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CAE TREINAMENTOS

UPGRADE TO BLACK BELT

1
CAE Treinamentos
O que é Lean Seis Sigma?

2
CAE Treinamentos
Algumas definições
Lean Manufacturing e Seis Sigma

01 02 03 04

Seis Sigma Lean Zero Aceitável Qualidade


É muito mais do Manufacturing É a forma estatística Definição subjetiva
que um processo Baseia-se em 4 encontrada para de qualidade inclui:
estatístico. pilares demonstrar o nível produto ou serviço
fundamentais para sigma de um que atende os
Pode ser definido aumentar o nível de processo. requisitos e
como um método produção de uma expectativa do
para reduzir empresa. Representa 3,4 cliente.
variabilidade dos perdas por milhão.
processos.
+ + + +

3
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Tabela de Nível Sigma

% Qualidade Nível Sigma DPMO

Nível não competitivo 69,146 % 2 308.537

93,319 % 3 66.807
Atual padrão de qualidade
99,379 % 4 6.210

99,976 % 5 233
Novo padrão mundial
99,999 % 6 3,4

4
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Evolução de melhoria

90

80

70

60

50
ANOS

40

30

20

10

0
10 20 30 40 50 60 70 80 90

% TAXA DE MELHORIA
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G&E e o Lean Seis Sigma

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Lean Seis Sigma na GE

Números:

• GE Medical Systems: scanner de diagnóstico por imagem desenvolvido


através da metodologia 6 Sigma teve o tempo de diagnóstico reduzido
de 3 minutos para 17 segundos;

• GE Plastics: aperfeiçoamento de um processo de produção de plástico


que alcançou volume de 1,1 bilhão de libras, o que aumentou o
faturamento e possibilitou o fechamento de um contrato com a Apple;

• Giros de estoque foram de 5,8 para 9,2;

• Em 4 anos, economizou R$ 1,5 Bilhão com o programa 6 Sigma.

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Outras empresas e o Seis Sigma

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Dados reais
Mikel Harry, et al.:

Allied Signal
01 Estava a beira da falência e conseguiu
reduzir seus custos em US$ 2 bilhões.

RESULTADOS DAS EMPRESAS ABB


02 Somente em uma única planta,
QUE ADOTARAM O 6 SIGMA economizou US$ 770 mil em custos.

Valores reais que fizeram com que diversas


empresas incorporassem o 6 Sigma primeiramente
Polaroid
03 Utilizou a metodologia para focar na
em seus departamentos e, posteriormente, em qualidade e aumentou 6% os lucros.
todos os processos.

Motorola
04 Criadora do método, conseguiu economizar
mais de US$ 11 bilhões em 10 anos.

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Sua empresa precisa do 6 Sigma?

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CAE Treinamentos
Responda…

• Sua organização acredita que metas de zero defeitos não são nem realísticas, nem atingíveis?

• Tem 10 vezes o número de fornecedores necessários para o negócio?

• Tem de 5 a 10% de clientes insatisfeitos com o produto ou o serviço fornecido?

• Gasta uma porcentagem significativa do faturamento em reparo e retrabalho antes da


entrega do produto ou do serviço?

• Tem um número crescente de concorrentes?

• Tem clientes que não recomendariam à outros clientes seus produtos ou serviços?

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Objetivos

Orientação
Utilizar o Lean Seis Sigma para
orientar, desenvolver e aplicar a
metodologia além das expectativas
dos clientes.
Parâmetro
Para comparar o nível de
qualidade entre empresas,
unidades de negócio,
departamento, etc

Mensurável
Chegar a 3,4 ppm ou 3,4
defeitos por milhão.

Dirigida
Por dados para atacar defeitos
e melhorar o nível sigma de
seus produtos e serviços.

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Diferenças na prática

Organização Modelo Tradicional Modelo 6 Sigma


Solução de problemas Correção Prevenção (causas)
Comportamento Reativo Pró ativo
Tomada de decisão Baseado na experiência Base em dados
Processo Ajuste Controle
Seleção de fornecedores Custo (parte do preço) Capabilidade
Planejamento Curto prazo Longo prazo
Projeto Desempenho Produção econômica
Treinamento de funcionários Se o tempo permitir Mandatório
Cadeia de comando Hierarquia Equipes energizadas
Direção Experiência e pessoal Benchmarking e métricas
Força de trabalho Custo Ativo

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Comparação de serviços
Importância na qualidade

Aviação Correios Aguá Potável Hospital

Pousos Produtos Procedimentos


Índice de Comparação Contaminação
anormais perdidos/hora incorretos

3,8 Sigma – 99,0 % Qualidade 2/dia 20.000 15 min/dia 5.000/semana

6 Sigma – 99,999% Qualidade 1 a cada 5 anos 7 2 min/dia 2/semana

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CAE Treinamentos
Qual o custo da má qualidade?

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CAE Treinamentos
Custo da má qualidade

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CAE Treinamentos
Custo da má qualidade

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CAE Treinamentos
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CAE Treinamentos
O que é Fábrica Oculta?
Tudo aquilo que não faz parte do processo normal, não contribui para o produto final, não agrega valor, mas
gera custo para a empresa.

Retrabalho TRABALHO EXTRA


Reinspeção
GASTOS DESNECESSÁRIOS
Recuperação
Refazer
Reprograma
Rejeição

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CAE Treinamentos
Qual a diferença desse método?
O que torna o Lean Seis Sigma tão atrativo para empresas?

Eficiente Baseado em CCRs Documentação


Método eficiente para Dados Procura atender os A documentação
a solução de Todo processo de seis requisitos críticos dos ajuda a criar um
problemas e geração sigma é baseado em clientes visando padrão para melhoria
de ideias estatistica retorno lucrativo contínua

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“Sem um standard não há base lógica para
se tomar uma decisão.”

Joseph M. Juran

Custos existem para serem eliminados,


não contabilizados.”

Taiichi Ohno

“Não é preciso mudar. Sobreviver não é obrigatório. Se


você não pode descrever aquilo que está fazendo como
um processo, você não sabe o que está fazendo.”
Deming
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Metodologia

85 % das falhas Gera Lucros


Encontradas pelos clientes são relatadas como
deficiências em sistemas e processos, não em 04
funcionários. 03
Aumenta a produtividade

Reduz a variablidade

01
02
R$ 40 – 60 mil reais
É o valor da economia que pode ser adquirida
6 Sigma com a implantação de um projeto Green Belt.

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Benefícios diretos

FINANCEIRO CULTURA RESULTADOS ESTATÍSTICA MELHORIA

Retorno Mudança 4 à 6 meses Ferramenta Contínua


garantido positiva após implementação para decisões e aumento da
produtividade

Os projetos Seis Sigma estão diretamente relacionados aos “problemas reais” das empresas. Isso permite focar e direcionar
os esforços para promover retornos financeiros de grande impacto, gerando uma melhoria continua e duradoura.

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Benefícios indiretos

01 02 03 04

CLIENTE EMPRESA FUNCIONÁRIO COMUNIDADE

Maior qualidade Aumento de Segurança e estabilidade Menos poluição


entregue nos produtos marketshare no emprego

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Algumas empresas
que adotam o 6 sigma

• 3M • Braskem • Heineken
• ABB • Bunge Alimentos • IBM
• Abbott • Chase • Itaú
• AGCO do Brasil • Eurofarma • John Deere
• Alicerce Empreendimentos • Furnas • Kraft Foods Brasil S.A.
• ArcelorMittal do Brasil • Gerdau • Laboratórios Pfizer
• Atlas Copco Brasil • Flextronics International • Fiat
• Avery Dennison do Brasil • Global Tech Informatica • Ford
• Caterpillar Brasil • Goodyear • Microsoft
• Chevron • Gráfica Laramara • Renault
• Bombardier • General Eletric • Polaroid
• Bosch • Guardian Glasses • Whirpool S.A.

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CAE Treinamentos
Estrutura do programa

White Belt
Yellow Belt
Green Belt
Black Belt
COMPETÊNCIAS M. Black Belt
COMPETÊNCIAS
Compreensão das COMPETÊNCIAS
Auxilia na busca por COMPETÊNCIAS
ferramentas Lean Ferramentas
projetos Dedicação integral COMPETÊNCIAS
Compreensão das estatísticas
Atua na aquisição de Capacitação em DFLSS Liderar mudanças
ferramentas 6 Sigma Coordenação de
dados Gerenciar conflitos
projetos Liderança projetos
Mudança cultural
Pré requisito para Facilitar o trabalho
25% de dedicação Gerenciamento
participar de um proj. Gerenciar projetos
Entendimento
Massa pensante Fazer apresentações
1 a cada 25
1 a cada 100
Consultores

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CAE Treinamentos
Como trabalha a equipe
do Seis SIGMA

01 02
Conhecimentos Pessoas
S Técnicos
Devem estar claros e
As pessoas que
operam os trabalhos
dispostos para todos devem trabalhar de
os membros da forma sincronizada,
equipe. As ferramentas caso contrário, os
e o passo-a-passo deve projetos de Seis
Sigma não terão
ser de conhecimento
de todos. sucesso.

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CAE Treinamentos
Conceitos básicos de membros

Núcleo: composição fixa, que


planeja e dirige o projeto.

Especialistas: membros que se Equipe ampliada: membros que


juntam ao projeto para decisões fazem parte da equipe somente
importantes e são consultados em determinadas fases de
em momentos de decisões. projeto.

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CAE Treinamentos
Qual o custo da má qualidade?

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CAE Treinamentos
Custos (categorias)
Custos das falhas
São todos os custos incorridos
na correção da qualidade de
produtos e serviços

Custos de avaliação
São todos os custos associados Custos de falhas internas
com a medição do nível de
qualidade obtido pelo sistema São os custos associados com
a correção ou troca de
produtos com defeitos, antes
que eles sejam entregues

Custos de prevenção Custos de falhas externas


São todos os custos associados São identificados depois que os
com as ações tomadas para produtos ou serviços com
garantir que o processo defeitos foram entregues ao
forneça produtos e serviços cliente
com qualidade

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CAE Treinamentos
Elementos de custos da qualidade

Categoria Prevenção:

• Administração da qualidade;

• Engenharia da qualidade;

• Planejamento da qualidade por outros;

• Treinamento;

• Controle do processo;

• Avaliação da qualidade de fornecedores.

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CAE Treinamentos
Elementos de custos da qualidade

Categoria Avaliação:

• Teste de aceitação do laboratório;

• Inspeção do processo;

• Auditorias da qualidade do produto;

• Revisão de testes e dados de inspeção;

• Teste interno e atualização;

• Avaliação de materiais;

• Processamento de dados, inspeção e reportes de testes.

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CAE Treinamentos
Elementos de custos da qualidade

Categoria Falhas Internas:

• Refugo;

• Retrabalho e reparação;

• Análise de defeitos;

• Reinspeção, retestes;

• Refugo e retrabalho: falhas do fornecedor;

• Modificações permitidas e concedidas.

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CAE Treinamentos
Elementos de custos da qualidade

Categoria Falhas Externas:

• Comprometimentos;

• Serviços do produto: confiabilidade;

• Retorno dos produtos;

• Reparação de material retornado;

• Garantia;

• Perdas de clientes;

• Perda de vendas.

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CAE Treinamentos
Qual o impacto da qualidade nos lucros?

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CAE Treinamentos
Afeta de duas formas...

• Reduz custos, tais como refugo, retrabalho e garantia do


cliente, melhora o moral do trabalhador e aumenta a
eficiência e produtividade. Estudos indicam que clientes
fiéis são menos custosos para o serviço;

• Aumenta os rendimentos: melhorias da qualidade são


fatores necessários para manter os clientes antigos e
atrair novos clientes.

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CAE Treinamentos
Influência do número de defeitos

DEFEITOS

Custos de prevenção Custos de avaliação Custos de má qualidade

Aumenta Aumenta Diminui

Falhas externas Falhas internas

Diminui Diminui

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CAE Treinamentos
Como medir o retorno financeiro de um
projeto?

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CAE Treinamentos
Processo de análise

• Um projeto precisa apresentar viabilidade técnica: significa que pode ser realizado com os
procedimentos de engenharia e equipamentos disponíveis. Todavia, essa viabilidade é
necessária mas não é suficiente; é preciso viabilidade econômica;

• Viabilidade econômica: significa que o investimento somente é viável se remunerar


adequadamente o capital investido, ou seja, os benefícios devem ser maiores que os
custos.

– Critérios científicos;

– Critérios empíricos.

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CAE Treinamentos
Taxa de investimento

• Um projeto precisa apresentar viabilidade técnica: significa que pode ser realizado com os
procedimentos de engenharia e equipamentos disponíveis. Todavia, essa viabilidade é
necessária mas não é suficiente; é preciso viabilidade econômica;

• Viabilidade econômica: significa que o investimento somente é viável se remunerar


adequadamente o capital investido, ou seja, os benefícios devem ser maiores que os
custos.

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CAE Treinamentos
Resumindo a metodologia…

… buscar ferramentas e métodos


CONTROLAR
05
estatísticos para DEFINIR os problemas e
situações para melhorar, MEDIR para obter ANALISAR
03
a informação e os dados, ANALISAR a
04
informação coletada, IMPLEMENTAR e IMPLEMENTAR
empreender melhorias nos processos e, DEFINIR
01
finalmente, CONTROLAR os processos ou 02
produtos existentes, com a finalidade de MEDIR
alcançar etapas ótimas, o que, por sua vez,
gerará um ciclo de melhoria contínua.

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CAE Treinamentos
DMAIC
Metodologia

01 DEFINIR
Definição dos objetivos e prioridades de projeto D
MEDIR
02 Aferição e coleta de dados para entender o comportamento M
ANALISAR
03 Métodos estatísticos para demonstrar o atual nível do processo A
04 Creative
IMPLEMENTAR
Lorem
45% 75%
I
Aplicaripsum dolor sitpara
as mudanças ametmelhoria de processos e serviços

05 CONTROLAR
Documentação e padronização para melhoria contínua C
O que é importante
Desenvolver cada etapa com cuidado e clareza. Uma boa fase de medição
depende de um primeiro módulo bem definido.

42
CAE Treinamentos
FASES DEFINIR E MEDIR

MÓDULO
01

43
CAE Treinamentos
01

Design for Six Sigma

Identificação de projetos

Métricas Lean

VSM – Mapeamento do Fluxo de Valor

44
CAE Treinamentos
01

Design for Six Sigma

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CAE Treinamentos
DFLSS 01 DMAIC

Design for Lean Six Sigma


É uma extensão do Seis Sigma para projetos de
novos produtos (bens ou serviços) e processos. O
DFLSS pode ser definido como uma abordagem
metodológica sistemática, caracterizada pela
utilização conjunta de métodos estatísticos e de
engenharia.

PDCA
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CAE Treinamentos
DFLSS 01 DMAIC

Quando adequadamente utilizado, permite que a empresa lance no Mercado o produto


certo, no prazo mais curto e com custos mínimos.

• DFLSS: desenvolvimento de novos produtos e processos para atender às necessidades


dos clientes.

• DMAIC: Melhoria de processos já existentes para atender ainda mais os requisistos


críticos.

• Process Management: controle e gerenciamento dos processos para atingir metas


corporativas.

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CAE Treinamentos
DFLSS 01 DMAIC

Identificação das especificações dos clientes: é a definição das caraterísticas críticas

para a qualidade (CCR) e de outras necessidades do cliente para o produto novo ou

processo. Necessidade de pesquisa de marketing ou QFD.

Desdobramento ou flow down das especificações: as necessidades do cliente são

gradualmente desdobradas em especificações para o projeto funcional.

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CAE Treinamentos
DFLSS 01 DMAIC

Construção ou follow-up da capacidade: à medida que as necessidades dos clientes são

desdobradas, é feita uma verificação da capacidade de o produto ou o processo

atenderem às especificações estabelecidas, por meio do uso de dados já existentes ou

novos dados.

Modelagem: o flow-down das especificações e o follow up da capacidade são

desenvolvidos a partir do conhecimento das relações existentes entre as especificações

do cliente (Y) e os elementos do projeto (X). Essas relações são estabelecidas por meio de

modelos baseados em: princípios físicos, simulação, modelos empíricos ou combinação de

49 modelos. CAE Treinamentos


DMADV 01 DMAIC
DMADV

Define Resultados esperados

Definir claramente o novo produto Justificativa para o desenvolvimento do projeto potencial de Mercado para o novo
ou processo a ser projetado produto, análise preliminar de viabilidade e estimativa de recursos

Measure Resultados esperados

Identificar as necessidades dos Identificação e priorização das necessidades dos clientes, análise detalhada do Mercado,
clientes e consumidores e traduzi- características críticas do produto para o atendimento às necessidades dos clientes
las em caracteristicas criticas

Analyse Resultados esperados

Selecionar o melhor conceito dentre Definição das principais funções a serem projetadas para o atendimento às necessidades
as alternativas desenvolvidas e dos clientes, avaliações técnicas dos diferentes conceitos disponíveis e análise financeira
gerar um Design Charter do projeto detalhada.

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CAE Treinamentos
DMADV 01 DMAIC
DMADV

Design Resultados esperados

Desenvolver o projeto piloto e Desenvolvimento físico do produto e realização de testes, análise de Mercado e feedback
realizer testes de produção dos clientes, planejamento da produção e análise financeira.

Verify Resultados esperados

Testar e validar a viabilidade do Lançamento completo do produto no Mercado e avaliação da performance do projeto
projeto e lançar o novo produto no (comparação com os estudos realizados anteriormente).
mercado

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CAE Treinamentos
01

Design for Six Sigma

Identificação de projetos

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CAE Treinamentos
Identificação de projetos 01 DMAIC
DMADV

• Alinhamento das metas corporativas junto aos


acionistas;
• Definição de métricas de performance; 01 NÍVEL ESTRATÉGICO
• Desdobramento de metas para a organização.

02 NÍVEL TÁTICO
• Gerenciamento das atividades que cumprirão
os objetivos estratégicos propostos;
• Definição das métricas e metas de nível


gerencial.

Entendimento das métricas e


03 NÍVEL OPERACIONAL

metas operacionais;
• Definição de normas.

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CAE Treinamentos
01 DMAIC
Identificação de projetos

Projetos Black Belt


São projetos que visam uma
melhoria um pouco mais elevada se
comparada a projetos Green Belt,
mas ainda assim, são bem definidas
e possuem escopo específico.

Não
Cometa o erro de controlar diversos
projetos ou tentar implantar
melhorias Black Belt de extrema
complexidade. Desdobre o macro.

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CAE Treinamentos
05
Complexidade
A complexidade do uso da
metodologia aumenta dependendo 04 Design for Lean Seis Sigma

de como você deseja solucionar o


problema
03 Lean Seis Sigma

Kaizen
02
Ao trabalhar com o Lean Seis Sigma, é importante
lembrar que alguns problemas não estarão no nível
PDCA tático e não poderão ser solucionados dentro do prazo
01
previsto para as iniciativas do Lean Seis Sigma, e
principalmente, com pouco ou nenhum investimento.

Ver e agir Por este motivo, devemos ficar atentos às outras


metodologias.

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CAE Treinamentos
01

Design for Six Sigma

Identificação de projetos

Métricas Lean

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CAE Treinamentos
História 01 DMAIC
Lean Manufacturing

• No pós guerra existia uma demanda por produtos diversos para reconstrução dos países.
No entanto, as empresas apostavam na produção em massa, tendo ganho em escala e
baixa variedade de produtos.

• Surgiu a necessidade de se obter um Sistema mais eficiente, sem tantos desperdícios e


com a possibilidade de trabalhar com produtos variados.

• O Sistema Toyota de Produção ou Lean Manufacturing, foi impulsionado com a participação


de Taiichi Ohno. O objetivo em excluir o que não tem valor para o cliente e imprimir
velocidade e fluidez no processo, resultou em uma grande lucratividade com uma drástica
redução dos desperdícios.

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CAE Treinamentos
Conceito 01 DMAIC
Lean Manufacturing

• O conceito de Lean Manufacturing foi pela


primeira vez descrito em 1990, quando Womack,
Jones, e Roos publicaram o livro “The Machine
That Changed The World”, descrevendo os
conceitos e métodos de trabalho aplicados pelo
Sistema Toyota de Produção.

• Esse livro conta uma história simples da evolução


da indústria automobilísitca, comparando o
mercado japonês, europeu e americano dos anos
80.

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CAE Treinamentos
Comparação

Artesanal Produção em massa Lean Manufacturing

Produção Uma peça por vez “Em massa” e padronizada O cliente solicita

Foco no volume de Possibilita alta produção


Volume de produção Baixo Volume produção sob demanda

Máquinas caras e pouco


Ferramentas Simples e flexíveis flexíveis Máquinas mais flexíveis

Qualidade O que puder ser feito Bom o suficiente Melhoria contínua

Produto definido pelo


Cliente cliente Produto padrão Alta variedade

Mão-de-obra Altamente especializada Poucos qualificados Multiqualificados

Custo Alto Baixo Baixo

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CAE Treinamentos
Lean Manufacturing 01 DMAIC
Lean Manufacturing

• O Lean utiliza algumas medidas ou métricas para mensurar os resultados da organização e


classificá-los em termos de velocidade, produtividade e eficiência. Essas métricas podem
ser utilizadas como indicadores de iniciativas de melhoria e na verificação do alcance de
metas em projetos Lean Seis Sigma.

• As principais métricas do Lean que serão estudadas, são: Lead Time, Tempo de Ciclo, PCE
(Eficiência do Ciclo do Processo), taxa de saída, WIP – Trabalho em Processo, Tempo de
Setup, Takt Time, OEE (Overall Equipment Efficiency), FTT (First Through) e RTY (Rolled
Throughput Yield)

60
CAE Treinamentos
Lead Time 01 DMAIC
Lean Manufacturing

Lead time é o tempo necessário para um produto ou serviço percorrer todas as etapas do
processo ou fluxo de valor, do início até o fim.

Exemplo: o leadtime de um processo de financiamento de uma casa é o tempo transcorrido


desde que o cliente entra no banco e faz a solicitação de empréstimo, até o recebimento do
carnê para pagamento das parcelas financiadas da casa, além da liberação do imóvel
adquirido pelo cliente.

61
CAE Treinamentos
Tempo de Ciclo 01 DMAIC
Lean Manufacturing

Tempo com que um produto ou lote de produtos é finalizado em uma etapa do processo ou
em um processo do fluxo de valor. O tempo de ciclo deve ser determinado por meio de
observação e inclui, além do tempo de operação, tempo de espera, preparo, carregamento
ou descaregamento de mateiais, etc.

Exemplo: uma etapa do processo na área de expedição leva 45 minutos para carregar e
consolidar a carga no caminhão, 10 minutos para verificar se a carga está segura e 2 minutos
para liberar o motorista. Portanto, o tempo de ciclo total é de 57 minutos.

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CAE Treinamentos
PCE – Eficiência do Ciclo do Processo 01 DMAIC
Lean Manufacturing

Indicador que mede a proporção entre o tempo de agregação de valor (TAV) e o Lead Time.

Exemplo: em um fluxo de valor, o Lead Time é de 48 horas e o tempo de agregação de valor


soma 2,5 horas. Qual o PCE?

𝑇𝑒𝑚𝑝𝑜 𝑑𝑒 𝑎𝑔𝑟𝑒𝑔𝑎çã𝑜 𝑑𝑒 𝑣𝑎𝑙𝑜𝑟 (𝑇𝐴𝑉) 2,5 ℎ𝑜𝑟𝑎𝑠


𝑃𝐶𝐸 = = = 0,052 = 5,2%
𝐿𝑒𝑎𝑑 𝑇𝑖𝑚𝑒 48 ℎ𝑜𝑟𝑎𝑠

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CAE Treinamentos
Taxa de saída 01 DMAIC
Lean Manufacturing

Resultado de um processo em um período pré-definido, podendo ser entendido como o


índice médio de conclusão de um processo.

Exemplo: uma fábrica de ônibus produziu 4 unidades em um turno de 8 horas. Qual a taxa de
saída?

𝑄𝑡𝑑. 𝑝𝑟𝑜𝑑𝑢𝑡𝑜 4 𝑢𝑛𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒𝑠


𝑇𝑎𝑥𝑎 𝑑𝑒 𝑠𝑎í𝑑𝑎 = = = 0,5 𝑢𝑛𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒𝑠 𝑝𝑜𝑟 ℎ𝑜𝑟𝑎
𝑡𝑒𝑚𝑝𝑜 8 ℎ𝑜𝑟𝑎𝑠

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CAE Treinamentos
WIP – Trabalho em processo 01 DMAIC
Lean Manufacturing

Itens que estão dentro dos limites do processo ou fluxo de valor, mas que ainda não foram
liberados. Também pode ser entendido como estoque em processo que acaba resultando no
aumento do lead time e de desperdícios.

Exemplo: notas fiscais aguardando processamento na área de contas a pagar, tarugos de aço
aguardando laminação, peças aguardando pintura, produtos aguardando montagem, filas no
caixa.

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CAE Treinamentos
Tempo de setup 01 DMAIC
Lean Manufacturing

Tempo para o ajuste do equipamento, permitindo a produção de outro tipo de produto. O


tempo de setup, quando é necessário parar a produção, é o tempo entre a fabricação da
última peça do ciclo que acabou de ser finalizado e a fabricação da primeira peça (sem
defeitos) do novo ciclo que será iniciado.

Exemplo: troca de molde em uma máquina de estamparia, troca de funcionário em um


pronto atendimento, limpeza e troca de tinta de uma impressora.

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CAE Treinamentos
Takt Time 01 DMAIC
Lean Manufacturing

Takt se refere ao bastão que os maestros utilizam para marcar a velocidade, cadência e o
sincronismo dos músicos em uma orquestra.

O Lean utiliza o TaktTime para determinar o tempo no qual as peças devem ser produzidas
para atender a demanda do cliente.

𝑡𝑒𝑚𝑝𝑜 𝑑𝑖𝑠𝑝𝑜𝑛í𝑣𝑒𝑙
𝑇𝑎𝑘𝑡 𝑇𝑖𝑚𝑒 =
𝑑𝑒𝑚𝑎𝑛𝑑𝑎 𝑑𝑜 𝑐𝑙𝑖𝑒𝑛𝑡𝑒

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CAE Treinamentos
Exercício 01 DMAIC
Lean Manufacturing

A CAE Treinamentos trabalha com dois turnos de produção, sendo que cada um possui 8
horas e 12 minutos. Durante cada turno, os funcionários fazem dois intervalos de 10 minutos
e um dos equipamentos sempre faz um setup com parada na produção de 32 minutos. Os
dois turnos produzem, atualmente, 65 unidades de produto acabado. O departamento
comercial passou uma demanda de 790 unidades com prazo de 5 dias até a expedição.

• Qual é a taxa de saída da linha de produção?

• Qual será o Takt Time necessário para atender a demanda de 790 unidades dentro do
prazo?

• O ritmo de produção será maior ou menor que o atual?

68
CAE Treinamentos
OEE – Eficácia Global do Equipamento 01 DMAIC
Lean Manufacturing

O OEE mede o grau de eficácia no uso de um equipamento. Reflete as principais perdas


relacionadas com o equipamento e quantifica quão eficaz é a máquina na agregação de valor
ao produto. O cálculo do OEE é dividido em três partes:

• Disponibilidade = (tempo total – paradas planejadas) – paradas não planejadas / (tempo


total – paradas planejadas);

• Desempenho = quantidade produzida em um período / capacidade de produção do


equipamento no período;

• Qualidade = (quantidade total produzida – produto não conforme) / quantidade total de


produtos.

69
CAE Treinamentos
Exercício 01 DMAIC
Lean Manufacturing

A CAE está aberta toda semana, segunda à sexta, das 8 às 20h. Todos os dias a troca de turno
ocorre às 14h, sem que a produção seja interrompida. Os funcionários da manhã e da tarde
fazem uma pausa de 15 minutos para o lanche e, nesse momento, nenhuma atividade é
realizada. Todos os dias 55 minutos são dedicados a manutenção preventive das máquinas,
um tempo que deve ser retirado do cálculo de tempo disponível de produção.

As máquinas possuem capacidade de produção de 39.600 produtos por dia e,


históricamente, uma média de 3,5% dos produtos são descartados, todos os dias.

• Qual é o OEE em um dia que são feitas 28.500 peças, considerando a taxa de descarte e
uma manutenção de 25 minutos (corretiva) teve que ser realizada nos equipamentos?

70
CAE Treinamentos
FTT – First Time Through 01 DMAIC
Lean Manufacturing

Mede a porcentagem de unidades que passam pelo processo de produção sem que ocorra
sucateamento, reprocessamento, ou retorno às etapas anteriores. FTT também se aplica a
processos relacionados a serviços da organização (áreas administrativas)

𝑢𝑛𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒𝑠 𝑛𝑎 𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎𝑑𝑎 𝑑𝑜 𝑝𝑟𝑜𝑐𝑒𝑠𝑠𝑜 − (𝑠𝑢𝑐𝑎𝑡𝑎 + 𝑟𝑒𝑝𝑟𝑜𝑐𝑒𝑠𝑠𝑜 + 𝑟𝑒𝑝𝑎𝑟𝑜𝑠)


𝐹𝑇𝑇 =
𝑢𝑛𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒𝑠 𝑑𝑎 𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎𝑑𝑎 𝑑𝑜 𝑝𝑟𝑜𝑐𝑒𝑠𝑠𝑜

FTT = 78%

100 u 95 u 85 u 78 u
71
CAE Treinamentos
RTY – Rolled Throughput Yield 01 DMAIC
Lean Manufacturing

O RTY equivale a probabilidade de um produto ou serviço ser feito através de um processo


de múltiplas etapas, sem ocorrer sucateamento ou retrabalho. Utilizamos esta métrica para
determiner o rendimento verdadeiro de um processo, incluindo o que ocorre em etapas
intermediárias. Conceitos importantes:

• Defeito: algo que não está conforme o padrão e não é aceito pelo cliente;

• Unidade: produto, informação ou serviço usado ou comprado por um cliente;

• Oportunidade para um defeito: é uma característica mensurável que deve estar conforme o
padrão do cliente (exemplo: o diâmetro de um parafuso, o tempo de entrega de um pacote, etc.).

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CAE Treinamentos
RTY – Rolled Throughput Yield 01 DMAIC
Lean Manufacturing

Método de Cálculo 1
Defeito

DEFEITO VS. DEFEITUOSO

Defeituoso: um item ou uma unidade inteira inaceitável devido a qualquer ocorrência de


oportunidades de defeito. Considerando que um ou mais defeitos levam a unidade a ser
defeituosa. Na figura acima, temos um processo com 25% de rendimento.

73
CAE Treinamentos
RTY – Rolled Throughput Yield 01 DMAIC
Lean Manufacturing

Método de Cálculo 1

Assumindo que os defeitos são aleatoriamente distribuídos, a distribuição de Poisson pode


ser usada para estimar o número de unidades com zero defeitos, ou seja, o RTY

𝑅𝑇𝑌 = 𝑒 −𝐷𝑃𝑈
Na figura anterior, existem 4 defeitos em 4 unidades de produto, resultado em DPU = 4/6.

𝑅𝑇𝑌 = 𝑒 −4/6 = 0,51


Portanto, podemos esperar um processo com 51% de itens sem defeitos.

74
CAE Treinamentos
RTY – Rolled Throughput Yield 01 DMAIC
Lean Manufacturing

Método de Cálculo 2

Se em uma unidade de produto o rendimento de cada oportunidade de defeito é


conhecida, então esses rendimentos podem ser multiplicados para determinar o RTY. Para
o exemplo abaixo, esperamos em média 63,9% das unidades livres de defeitos.

89 % 94 %
83 % 92 %

𝑅𝑇𝑌 = 0,92 ∗ 0,83 ∗ 0,94 ∗ 0,89 = 63,9%

75
CAE Treinamentos
Diferenças FTT e RTY 01 DMAIC
Lean Manufacturing

• O RTT é sensível à complexidade do produto e ao número de oportunidades de defeitos


no processo;

• O RTY mede quão bem a organização cria qualidade;

• O FTT mede o quão bem a organização cria um produto ou serviço conforme, medindo a
quantidade de unidades defeituosas e não os defeitos em cada unidade.

76
CAE Treinamentos
Exercício 01 DMAIC
Lean Manufacturing

Entradas Saídas

• Calcule o FTT e o RTY utilizando o método 1 de cálculo.

Solução: FTT = 33% , DPU = 1,67, RTY = 18,82%

77
CAE Treinamentos
Dinâmica 1 01 DMAIC
Projeto Simulado

A empresa CAE Airplanes é a atual líder do Mercado de aviões artesanais. Atualmente, um


programa Lean Seis Sigma foi implementado nas diversas áreas da empresa e percebeu-se
que alguns desperdícios poderiam ser eliminados na linha de produção.

Para otimizar o processo de produção das aeronaves a equipe de Seis Sigma da empresa
deve mapear a cadeia de valor e estudar as principais métricas do Lean Manufacturing.

Para produzir uma aeronave, a empresa recebe matéria prima (folha A4) do fornecedor a
cada 30 segundos. Na linha de produção, a matéria-prima é transformada em produto
acabado em 4 células de produção. O produto é inspecionado e entregue, um por vez, ao
cliente.

78
CAE Treinamentos
Dinâmica 1 01 DMAIC
Projeto Simulado

A cadeia de valor envolve:

• 1 fornecedor;

• 1 cliente;

• 1 transportador de matéria-prima e produto acabado;

• 1 movimentador interno de produto em processo;

• 4 operadores;

• 1 inspetor.

79
CAE Treinamentos
Dinâmica 1 01 DMAIC
Planejamento Estratégico

F Transporte Etapa 1

Etapa 4 Etapa 3 Etapa 2

Movimentador

Transporte C

80
CAE Treinamentos
Procedimento Operacional 01 DMAIC
Projeto Simulado

1. O transportador busca a matéria-prima no fornecedor (folha A4), uma de cada vez, e a


cada 30 segundos, e leva até a etapa 1 de produção;

2. O operador da etapa 1 dobra a folha de papel em 2 partes iguais;

3. O movimentador interno recolhe a folha dobrada na etapa 1 e leva até a etapa 2;

4. O operador da etapa 2 faz as dobras no papel até obter o formato de um avião;

5. O movimentador interno recolhe o avião de papel na etapa 2 e leva até a etapa 3;

6. O operador da etapa 3 escreve CAE Airplanes na lateral do avião;

81
CAE Treinamentos
Procedimento Operacional 01 DMAIC
Projeto Simulado

7. O movimentador interno recolhe o avião pintado na etapa 3 e leva até a etapa 4;

8. O operador da etapa 4 escreve o número de série na lateral do avião;

9. O movimentador interno recolhe o produto acabado na etapa 4 e leva até o inspetor, o


inspetor avalia o produto e libera para o cliente;

10. O transportador recolhe o produto aprovado e leva até o cliente.

82
CAE Treinamentos
Dinâmica 1 01 DMAIC
Projeto Simulado

PRIMEIRA RODADA – PRODUZIR 10 AVIÕES

Medir o Lead Time de cada avião, o tempo de ciclo de cada etapa do processo, o tempo de
transporte, o tempo de movimentação interna, o FTT e o RTY. Definir o tempo de agregação
de valor e não agregação de valor, calcular O PCE.

SEGUNDA RODADA – PRODUZIR NOVOS 10 BARCOS (EM NOVO LAYOUT)

Identificar os desperdícios gerados no processo e estudar as métricas mensuradas. Propor


melhorias no processo para reduzir e/ou eliminar os desperdícios identificados. Produzir 10
novos itens após a implementação das melhorias e comparar o resultado do Lead Time,
PCE.

83
CAE Treinamentos
01

Design for Six Sigma

Identificação de projetos

Métricas Lean

VSM – Mapeamento do Fluxo de Valor

84
CAE Treinamentos
Mapa do Fluxo de Valor 04 DMAIC
VSM

O Mapa do Fluxo de Valor (VSM) descreve visualmente as principais etapas de um processo


de execução de produtos/serviços, permitindo identificar desperdícios no fluxo de valor e
definir ações de melhorias para construir um novo processo com produtividade, qualidade,
rapidez e menor custo. O fluxo de valor é toda ação necessária para produzir um produto,
desde a matéria prima até o consumidor final.

Existem três partes principais no Mapa de Fluxo de Valor:

Fluxo de materiais: desde o recebimento dos fornecedores até a entrega aos clientes;

Transformação: da matéria-prima em produto acabado;

Fluxo de informação: suporte e orienta o fluxo de materiais e de transformação.

85
CAE Treinamentos
86
CAE Treinamentos
Mapa do Fluxo de Valor 04 DMAIC
VSM

• Processo: na parte superior é apresentado o nome do processo ou

departamento sendo mapeado. Na parte inferior, podemos detalhar a

quantidade de recursos ou informações relevantes sobre o processo.

• Fontes Externas: identifica clientes e fornecedores.

• Operador: informa o número de pessoas necessárias para executar a

atividade do processo. Pode ser usado para representar um trabalho

que demanda um tempo parcial.

87
CAE Treinamentos
Mapa do Fluxo de Valor 04 DMAIC
VSM

• Caixa de dados: local onde serão registradas informações importantes


como as métricas Lean que foram mensuradas ao longo do fluxo de
valor.

• Produção com movimento empurrado: matéria prima ou componentes


que são empurrados pelo processo de produção e não por solicitação
de clientes.

• Produção com movimento puxado: matéria prima ou componentes


puxados no processo pela solicitação do cliente.

88
CAE Treinamentos
Mapa do Fluxo de Valor 04 DMAIC
VSM

• Produção com movimento automatizado: a automatização é utilizada

para movimentar matéria prima ou componentes de um processo

para outro.

• FIFO: os produtos devem ser “puxados” e entregues na ordem first in,

first out.

• Estoque não planejado/Inventário: indica a contagem de itens do

inventário ou o tempo gasto para processá-los.

89
CAE Treinamentos
Mapa do Fluxo de Valor 04 DMAIC
VSM

• Embarque por ferrovia: representa o movimento de retirada de


materiais por ferrovias. É importante registrar a frequência de
embarques de materiais junto ao ícone no Mapa de Fluxo de Valor.

• Embarque por rodovia: representa o movimento de retirada de


materiais por caminhões. É importante registrar a frequência de
embarques de materiais junto ao ícone no Mapa de Fluxo de Valor.

• Embarque aéreo: representa o movimento de retirada de materiais por


via aérea. É importante registrar a frequência de embarques de
materiais junto ao ícone no Mapa de Fluxo de Valor.

90
CAE Treinamentos
Mapa do Fluxo de Valor 04 DMAIC
VSM

• Supermercado: indica todos os produtos estocados em uma aérea,

com definição de nível mínimo e máximo. O lado aberto da figura fica

voltado para o processo fornecedor.

• Estoque pulmão / estoque de emergência: indica todos os produtos

estocados em uma área considerada estoque de segurança ou para

emergências.

91
CAE Treinamentos
Mapa do Fluxo de Valor 04 DMAIC
VSM

• Ícones Kanban: Kanban de retirada (obter um item de um supermercado), Kanban de


produção (indica a produção de um item), Posto de Kanban (local onde os Kanbans são
mantidos), Lote de Kanban (produção de itens em lotes).

92
CAE Treinamentos
Mapa do Fluxo de Valor 04 DMAIC
VSM

• Fluxo de informação manual: indica que a transferência da informação

é feita de forma manual (pedido diário, programação de produção).

• Fluxo de informação eletrônica: indica que a transferência de

informação é feita de forma eletrônica (e-mail, ERP, fax).

• Retirada: movimento de retirada de materiais, puxado pelo processo

seguinte, e muitas vezes feita de um estoque/supermercado.

93
CAE Treinamentos
Mapa do Fluxo de Valor 04 DMAIC
VSM

• Vá ver: indica ajustes na programação a partir da verificação presencial


dos níveis de estoque:.

• Kaizen: detecta as melhorias necessárias no processo ou ao longo do


fluxo de valor que serão solucionadas por iniciativas Kaizen.

94
CAE Treinamentos
Passo a passo 04 DMAIC
VSM

Para criar um VSM eficiente de manufatura ou processos administrativos em uma


organização, seguimos os passos abaixo:

1. Defina o fluxo de valor e a família de produtos que será mapeada;

2. Estabeleça uma equipe e inicie o desenho do Mapa do estado atual utilizando lápis,
borracha, post it, etc.;

3. Utilize um cronômetro para mensurar as principais métricas do Lean Manufacturing


enquanto a equipe elabora o Mapa do estado atual.

4. Inicie identificando o cliente, sua necessidade e em seguida, mapeie o fluxo de materiais


da direita para a esquerda.

95
CAE Treinamentos
Passo a passo 04 DMAIC
VSM

5. O quinto passo será mapear o fluxo de informações na parte superior do mapa;

6. Identificar o movimento do produto em transformação e registrar as métricas que foram


mensuradas no fluxo de valor;

7. Desenhar a linha do tempo e registrar o Lead Time;

8. Identificar as oportunidades de melhorias com o ícone do Kaizen e sempre definir os


tempos de agregação e não agregação de valor seguindo a voz do cliente.

96
CAE Treinamentos
Exercício 04 DMAIC
VSM

Desenhe o VSM do estado atual (primeira rodada) da empresa de aviões CAE Airplanes.

Identifique no mapa do estado atual, utilizando o símbolo do Kaizen, as melhorias propostas


pela equipe.

Desenhe o VSM do estado futuro (segunda rodada) da empresa de aviões CAE Airplanes.

97
CAE Treinamentos
FASE ANÁLISE

MÓDULO
02

98
CAE Treinamentos
02

Regressão Linear Múltipla

Teste de Hipóteses

Regressão Logística

Teste Qui-Quadrado

99
CAE Treinamentos
Mapa de análise estatística
Durante a fase de análise do método DMAIC, utilizaremos a análise estatística para comprovar com fatos e dados
a relação entre as causas raiz (X’s vitais) e as saídas de interesse do processo (variáveis Y’s). A figura abaixo indica
qual ferramenta quantitativa é a mais indicada para cada par de entrada-saída que será estudado.

X contínuo X discreto

Y contínuo

Y contínuo
Regressão Linear Teste de
Múltipla Hipótese
Y discreto

Y discreto
Regressão Teste
Logística Qui-Quadrado

100
CAE Treinamentos
02

Regressão Linear Múltipla

101
CAE Treinamentos
Regressão linear múltipla 09 DMAIC
Regressão

A regressão linear múltipla é uma coleção de técnicas estatísticas para construir modelos que
descrevem de maneira razoável relações entre variáveis explicativas de um determinado
processo. A diferença entre a regressão linear simples e a múltipla é que na múltipla, são
tratadas duas ou mais variáveis explicativas.

É um modelo matemático que pode explicar a dependência entre as variáveis de entrada (x) e
a variável de saída (Y), considerando que as variáveis de entrada estarão na forma linear (x1,
x2) ou em interações (x1x2).

Qual a diferença entre a regressão linear simples e a regressão linear múltipla?

102
CAE Treinamentos
Regressão linear múltipla 09 DMAIC
Regressão

A equação do modelo de regressão linear simples é escrita como:

𝑦ො = 𝑏0 + 𝑏1 𝑥1 + ⋯ + 𝑏𝑛 𝑥𝑛
Onde:

• Variável 𝑥1 , …, 𝑥𝑛 : variável independente ou preditora;

• Variável y: variável dependente ou variável resposta;

• Parâmetro 𝑏0 , 𝑏1 , … , 𝑏𝑛 : coeficientes de regressão.

103
CAE Treinamentos
Regressão linear múltipla 09 DMAIC
Regressão

Exemplo: Em uma cervejaria 24h, o tempo de espera depende da quantidade de pessoas na


fila e da quantidade média de itens por pessoa.

Y = tempo de espera na fila (minutos)

𝑥1 = Qtd de pessoas na fila (unidades)

𝑥2 = Quantidade média de itens por pessoa (unidades)

Se um dado momento, tivermos 5 pessoas na fila e a quantidade média de itens por pessoa
for de 3 unidades, qual será o tempo de espera?

Y = 16 minutos

104
CAE Treinamentos
Passo a passo 09 DMAIC
Regressão

Para a construção de uma equação de regressão, devemos responder 3 perguntas:

1. Quais variáveis preditoras, sob a forma linear (𝑥𝑛 ) deverão fazer parte da equação?

2. Quais termos da interação, resultados do produto de duas variáveis preditoras sob a forma
linear (𝑥𝑛 𝑥𝑗 ) deverão fazer parte da equação?

3. A equação do modelo de regressão é adequada?

105
CAE Treinamentos
Passo a passo (Minitab®) 09 DMAIC
Regressão

ETAPA 1:

Identificar as variáveis na forma linear e as interações de segunda ordem que são


significativas para o modelo através do Minitab®.

• Utilizar o maior valor de R² e R² (ajustado);

• Buscar a menor variabilidade possível.

106
CAE Treinamentos
Passo a passo (Minitab®) 09 DMAIC
Regressão

ETAPA 2:

Avaliar a qualidade do modelo de regressão segundo os três passos abaixo:

• P-value da regressão: define se existe correlação entre as variáveis;

• Análise de resíduos: define se a equação é realmente adequada;

• Coeficiente de determinação (R²): define a representatividade da variável x para explicar o


comportamento da variável y.

107
CAE Treinamentos
Passo a passo (Minitab®) 09 DMAIC
Regressão

ETAPA 3: Análise dos resíduos

Devemos avaliar as seguintes suposições associadas à Regressão Linear Simples:

• Os erros tem média zero e variância constante;

• Os erros não são correlacionados, ou seja, o valor de um erro não depende de qualquer outro
erro;

• Os erros tem Distribuição Normal.

OBS.: Resíduo é a diferença entre o valor real (medido) da variável y e o valor correspondente
estimado pelo modelo de regressão linear.

108
CAE Treinamentos
Exercício (Minitab®) 09 DMAIC
Regressão

CAE Airplanes: o RH da empresa deseja verificar se existe alguma correlação entre o índice de
produtividade dos operadores do chão de fábrica e algumas características (variáveis x),
como: tempo de empresa (meses), notas de avaliação de desempenho (avaliada pelo RH),
idade (anos) e absenteísmo (%). Sabe-se que os dados são confiáveis, pois o Sistema de
medição foi avaliado por um Green Belt.

O objetivo será determinar quais variáveis serão incluídas no modelo de regressão linear, e se a
equação de regressão é adequada para a avaliação.

Arquivo: “CAE Airplanes.MTW”

109
CAE Treinamentos
Exercício (Minitab®) 09 DMAIC
Regressão

110
CAE Treinamentos
Exercício (Minitab®) 09 DMAIC
Regressão

1º selecione “Índice de
2º selecione “Tempo de
produtividade” como
empresa”,”Nota RH”, “Idade”,
“resposta”
”Absenteísmo”, e as
interações de segunda ordem
como “preditores livres”

3º Clique em “OK”

111
CAE Treinamentos
Exercício (Minitab®) 09 DMAIC
Regressão

As variáveis 𝑥1 , 𝑥2 e 𝑥4 e as interações
𝑥1 𝑥2 , 𝑥1 𝑥4 , e 𝑥2 𝑥4 serão incluídas no
modelo de regressão linear múltipla.

Observar o maior valor de


R²(adj) e R²(pred)

112
CAE Treinamentos
Exercício (Minitab®) 09 DMAIC
Regressão

113
CAE Treinamentos
Exercício (Minitab®) 09 DMAIC
Regressão

1º selecione “Índice de
2º selecione “Tempo de
produtividade” como
empresa”,”Nota RH”,
“resposta”
”Absenteísmo”, e as
interações de segunda ordem
que devem fazer parte da
regressão “preditores livres”

3º Clique em “Graphs..”

114
CAE Treinamentos
Exercício (Minitab®) 09 DMAIC
Regressão

1º selecione a opção
“Four in one”

2º Clique em “OK”

115
CAE Treinamentos
Exercício (Minitab®) 09 DMAIC
Regressão

Clique em “OK”

116
CAE Treinamentos
Exercício (Minitab®) 09 DMAIC
Regressão

O valor p-value < 0,05 para a equação de


regressão e para cada variável preditora e
interação adicionada ao modelo nos
mostra que existe correlação. O valor de
R² e R²(adj) está acima de 50% e o mais
próximo de 100% possível. A equação é
adequada e representativa.

117
CAE Treinamentos
Exercício (Minitab®) 09 DMAIC
Regressão

Equação de regressão linear múltipla para


os dados fornecidos. Através das variáveis
preditoras (x) podemos avaliar o
comportamento da variável resposta (y)

118
CAE Treinamentos
Exercício (Minitab®) 09 DMAIC
Regressão

119
CAE Treinamentos
Exercício (Minitab®) 09 DMAIC
Regressão

Verifique se as três suposições associadas à Regressão Linear foram satisfeitas e responda se


o modelo é adequado.

✓ Com base nos resultados do Minitab, podemos afirmar que o modelo é adequado. O valor
do R²(adj) é 97,5%, isso indica boa representatividade das variáveis preditoras (x),
explicando a maior parte da variabilidade de y.

✓ O p-value da regressão é igual a zero. Existe correlação entre as variáveis preditoras (x)
inclusas no modelo.

✓ Os erros possuem média zero, variância constante e distribuição normal, o que indica que
o modelo de regressão é adequado.

120
CAE Treinamentos
02

Regressão Linear Múltipla

Teste de Hipóteses

121
CAE Treinamentos
Teste de hipótese 10 DMAIC
Teste de Hipótese

O teste de hipótese é utilizado como ferramenta estatística para comprovar a influência da


variável de entrada X (discreta) na variável de saída Y (contínua).

É baseado na utilizadação de uma amostra aleatória extraída de uma população de interesse,


com o objetivo de testar uma afirmação sobre um parâmetro ou característica desta
população.

Não se trata de uma simples comparação matemática entre dois ou mais valores, mas da
necessidade de compreender se o valor obtido a partir de uma determinada amostra representa
uma simples variação amostral da situação atual ou não.

122
CAE Treinamentos
Teste de hipótese 10 DMAIC
Teste de Hipótese

As duas hipóteses:

• Hipótese nula (Ho)

• Hipótese alternative (Ha)

A partir das hipóteses formuladas, temos a probabilidade de quatro ocorrências:

• Rejeitar a hipótese nula quando ela é verdadeira (Erro tipo I);

• Não rejeitar a hipótese nula quando ela é verdadeira (Decisão correta);

• Rejeitar a hipótese nula quando a hipótese alternativa for verdadeira (Decisão correta);

• Não rejeitar a hipótese nula quando a hipótese alternativa for verdadeira (Erro tipo II).
123
CAE Treinamentos
Teste de hipótese 10 DMAIC
Teste de Hipótese

Ho é verdadeira Ho é falsa

Rejeitar Ho

Rejeitar Ho
Erro tipo I Decisão
Aceitar Ho Correta

Aceitar Ho
Decisão
Erro tipo II
correta

124
CAE Treinamentos
Teste de hipótese 10 DMAIC
Teste de Hipótese

Determina a média de duas


amostras pareadas, ou seja,
dependentes, difere
Teste TT
significativamente. Dois conjuntos Teste T pareado (2 amostras)
de observações estão relacionados
Determina a proporção de
à mesma unidade amostral
Teste uma prop. uma amostra e difere de

Teste para 1 proporção maneira significativa de um


valor especificado (padrão)

Compara se a proporção de Teste duas prop.


Teste para 2 proporções
duas amostras diferem
significativamente

125
CAE Treinamentos
Exercício - T Pareado 10 DMAIC
Teste de Hipótese

O RH da empresa CAE Airplanes deseja verificar se duas faixas distintas de tempo de


empresa (abaixo de 18 meses, acima de 18 meses) possuem resultados significativamente
distintos para o índice de produtividade dos operadores da produção.

Através do teste T Pareado fará a comparação do índice de produtividade médio, resultado


de 45 dias de medição, para cada operador de um mesmo turno, com características
similares e apenas o tempo de empresa visivelmente distinto.

• 𝐻0 : abaixo de 18 meses = acima de 18 meses

• 𝐻𝐴 : abaixo de 18 meses ≠ acima de 18 meses

Abra o arquivo CAE Airplanes.MTW


126
CAE Treinamentos
Exercício (Minitab®) 10 DMAIC
Teste de Hipótese

1º Clique em
Estatísticas
Básicas
2º Clique em Teste T
pareado (“Paired t…”)

127
CAE Treinamentos
Exercício (Minitab®) 10 DMAIC
Teste de Hipótese

1º Preencha Sample 1
com a coluna “Abaixo de 2º Preencha Sample 2
18 meses” com a coluna “Acima de
18 meses”

3º Clique em
“Options…”

128
CAE Treinamentos
Exercício (Minitab®) 10 DMAIC
Teste de Hipótese

1º Ajuste o intervalo de
confiança para 95%

2º Clique em “OK” e em
seguida “OK”, novamente

129
CAE Treinamentos
Exercício - T Pareado 10 DMAIC
Teste de Hipótese

Regra de decisão do teste:


Devemos garantir que nossos
• Se p-value < α : rejeitar 𝐻0 dados seguem distribuição
normal
• Se p-value ≥ α : não rejeitar 𝐻0

Onde α é o nível de significância (5%).


Como p-value < 0,05,
devemos rejeitar 𝐻0

130
CAE Treinamentos
Exercício - T Pareado 10 DMAIC
Teste de Hipótese

Qual é o p-value do teste?

Com base na regra de decisão do teste, qual foi a conclusão do RH?

Qual é o intervalo de confiança para a diferença média dos índices de produtividade?


Explique.

✓ O p-value é igual à zero.

✓ A hipótese nula é rejeitada, portanto, os resultados dos colaboradores com mais de 18


meses da empresa são significativamente melhores.

✓ -9,9 à -7,3… o que significa que os colaboradores com menos de 18 meses de empresa
possuem uma performance no índice de produtividade que fica de 7,3 a 9,9 pontos
131
percentuais abaixo dos colaboradores com mais tempo de empresa. CAE Treinamentos
Exercício – Teste para uma proporção 10 DMAIC
Teste de Hipótese

Além de monitorar a produtividade dos operadores, a empresa CAE Airplanes também

acompanha de perto, o índice de refugo de peças produzidas. A empresa estabelece como

meta um índice de refugo igual ou menor que 2%. Um Black Belt deseja verificar se as

melhorias que ele realizou no processo e nos equipamentos resultaram em um índice dentro

da meta da empresa. Uma amostra aleatória de 480 peças foi coletada e avaliada. Na

amostra, 11 peças foram consideradas defeituosas e, consequentemente, refugadas.

132
CAE Treinamentos
Exercício – Teste para uma proporção 10 DMAIC
Teste de Hipótese

Através do teste para uma proporção podemos comparar o resultado da amostra com o
valor de referência do índice de refugo.

• 𝐻0 : proporção de peças refugadas na amostra = 2%

• 𝐻𝐴 : proporção de peças refugadas na amostra ≠ 2%

133
CAE Treinamentos
Exercício (Minitab®) 10 DMAIC
Teste de Hipótese

1º Clique em
Estatísticas
Básicas

2º Clique em Teste
para uma proporção
(“1 Proportion…”)

134
CAE Treinamentos
Exercício (Minitab®) 10 DMAIC
Teste de Hipótese

1º Digite 11 em “Número
de eventos” 2º Digite 480 em
“Número de ensaios”

3º Habilite a opção
“Realizar teste de
hipótese” e digite 0,02 em 4º Clique em

“Proporção hipotética” “Options…”

135
CAE Treinamentos
Exercício (Minitab®) 10 DMAIC
Teste de Hipótese

1º Ajuste o intervalo de
confiança para 95%

2º Clique em “OK” e em
seguida “OK”, novamente

136
CAE Treinamentos
Exercício – Teste para uma proporção 10 DMAIC
Teste de Hipótese

Regra de decisão do teste:

• Se p-value < α : rejeitar 𝐻0

• Se p-value ≥ α : não rejeitar 𝐻0

Onde α é o nível de significância (5%).


Como p-value > 0,05,
devemos NÃO rejeitar 𝐻0

137
CAE Treinamentos
Exercício – Teste para uma proporção 10 DMAIC
Teste de Hipótese

Qual é o p-value do teste?

Podemos afirmar que o Black Belt conseguiu reduzir o índice de peças refugadas para um
percentual igual ou menor que 2%?

✓ O p-value é igual a 0,744. Isso significa que a hipótese nula não é rejeitada.

✓ Podemos afirmar que existem evidências que o índice de refugo ainda não esta abaixo de
2% como o Black Belt imaginou. Com 95% de confiança, podemos dizer que o resultado fica
no intervalo de 1,15% à 4,06%.

138
CAE Treinamentos
Exercício – Teste para duas proporções 10 DMAIC
Teste de Hipótese

Surpreso com o resultado da primeira amostra de 480 peças, o Black Belt estabeleceu a

hipótese de que os dois turnos da empresa teriam resultados distintos. Portanto, um turno

poderia estar fora da meta desejada pela empresa, mas outro turno estaria dentro da meta.

O Black Belt realizou nova coleta de amostras, sendo avaliadas 580 peças do primeiro turno.

Desse turno, 18 peças haviam sido refugadas. Do segundo turno, 560 peças foram avaliadas

e 7 peças haviam sido refugadas.

139
CAE Treinamentos
Exercício – Teste para duas proporções 10 DMAIC
Teste de Hipótese

Através do teste para duas proporções podemos comparar o resultado das duas amostras e
verificar se o resultado é significativamente distinto, além de observar se algum turno está
dentro da meta definida para o índice de refugo.

• 𝐻0 : proporção de peças refugadas no 1º turno = proporção de peças refugadas no 2º turno

• 𝐻𝐴 : proporção de peças refugadas no 1º turno ≠ proporção de peças refugadas no 2º turno

Para a realização do teste, são coletadas amostras dos elementos das duas populações e
observada a proporção de elementos que possuem alguma característica de interesse.

140
CAE Treinamentos
Exercício – Teste para duas proporções 10 DMAIC
Teste de Hipótese

O teste é válido se: o tamanho da amostra de cada população coletada x (vezes) a proporção
de característica de interesse for maior ou igual a 5.

• 𝑛1 ∗ 𝑝1 = 580 ∗ 0,031 = 18 OKK.

• 𝑛1 ∗ (1 − 𝑝1 ) = 580 ∗ 0,962 = 562 OKK.

• 𝑛2 ∗ 𝑝2 = 560 ∗ 0,0125 = 7 OKK.

• 𝑛2 ∗ (1 − 𝑝2 ) = 560 ∗ 0,9875 = 553 OKK.

141
CAE Treinamentos
Exercício (Minitab®) 10 DMAIC
Teste de Hipótese

1º Clique em
Estatísticas 2º Clique em Teste

Básicas para duas proporções


(“2 Proportions…”)

142
CAE Treinamentos
Exercício (Minitab®) 10 DMAIC
Teste de Hipótese

1º Digite 18 em “Número 2º Digite 7 em “Número


de eventos” e digite 7 em de eventos e digite 560
“Número de ensaios” em “Número de ensaios”

4º Clique em “Options…”

143
CAE Treinamentos
Exercício (Minitab®) 10 DMAIC
Teste de Hipótese

1º Ajuste o intervalo de
confiança para 95%

2º Clique em “OK” e em
seguida “OK”, novamente

144
CAE Treinamentos
Exercício – Teste para duas proporções 10 DMAIC
Teste de Hipótese

Regra de decisão do teste:

• Se p-value < α : rejeitar 𝐻0

• Se p-value ≥ α : não rejeitar 𝐻0

Onde α é o nível de significância (5%).


Como p-value < 0,05,
devemos rejeitar 𝐻0

145
CAE Treinamentos
Exercício – Teste para uma proporção 10 DMAIC
Teste de Hipótese

Qual é o p-value do teste?

Podemos afirmar que o primeiro turno possui resultado significativamente distinto em


relação ao segundo turno? Qual turno está dentro da meta?

✓ O p-value é igual a 0,042. Isso significa que a hipótese nula foi rejeitada.

✓ Sim, podemos afirmar que o primeiro turno possui resultado pior que o segundo turno.
Com 95% de confiança podemos dizer que a diferença de performance entre os turnos fica
dentro do intervalo de 0,17 à 3,5 pontos percentuais.

Nenhum dos dois turnos estão dentro da meta, pois em um teste de hipótese para 1 proporção de cada turno,
isoladamente, demonstra que não temos evidências suficientes para dizer que algum turno esteja abaixo de 2%

146
CAE Treinamentos
02

Regressão Linear Múltipla

Teste de Hipóteses

Regressão Logística

147
CAE Treinamentos
Regressão Logística 11 DMAIC
Regressão Logística

A regressão logística é utilizada para testar a dependência entre a variável X (contínua) na


variável de saída Y (discreta).

A regressão logística modela a probabilidade de um evento ocorrer para um certo valor e


entrada (x) contínua, por exemplo:

• Existe 80% de probabilidade de aprovação de crédito se a renda média do requerente for acima
de R$ 2.800,00;

• Existe 92% de probabilidade do produto ser reprovado pelo sabor se o pH for abaixo de 4,5.

148
CAE Treinamentos
Regressão Logística 11 DMAIC
Regressão Logística

Vamos estudar um dos tipos de Regressão Logística conhecida como Binária, onde a variável
de saída (y) discreta possui apenas duas possibilidades de ocorrência (sim/não, perfeito/não
perfeito, 0/1).

As hipóteses testadas no modelo são:

• 𝐻0 : as variáveis são independentes (x não influencia o resultado de y);

• 𝐻𝐴 : as variáveis são dependentes (x influencia o resultado de y).

Desta forma será possível identificar quais variáveis de entrada (x) podem influenciar o
resultado de interesse (y), além de ser possível estimar a probabilidade de um evento ocorrer
para uma certa condição de x.
149
CAE Treinamentos
Exercício – Regressão Logística 11 DMAIC
Regressão Logística

A CAE Laboratories é uma empresa de análises clínicas e diagnósticos de imagem com mais
de 90 unidades espalhadas por São Paulo. Recentemente, a empresa treinou uma turma de
15 Green Belts, que estão realizando projetos de otimização de processos e redução de
custos em diversas áreas da empresa.

Um dos projetos mais relevantes em andamento é a “consolidação de tubos”. O objetivo do


projeto é avaliar o índice de consolidação, que representa a quantidade de exames
processados por tudo coletado, para propor uma melhoria no processo e,
consequentemente, gerar uma redução de custo para a empresa.

𝑒𝑥𝑎𝑚𝑒𝑠 𝑝𝑟𝑜𝑐𝑒𝑠𝑠𝑎𝑑𝑜𝑠
í𝑛𝑑𝑖𝑐𝑒 𝑑𝑒 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑜𝑙𝑖𝑑𝑎çã𝑜 =
𝑞𝑡𝑑. 𝑡𝑢𝑏𝑜𝑠 𝑐𝑜𝑙𝑒𝑡𝑎𝑑𝑜𝑠
150
CAE Treinamentos
Exercício – Regressão Logística 11 DMAIC
Regressão Logística

Ainda na fase de Análise do método DMAIC, o Green Belt do projeto de consolidação de


tubos planejou uma coleta de dados para avaliar a relação entre o tempo de empresa do
colaborador e seu desempenho na linha de produção. Foram monitorados 25 colaboradores
no período de uma semana.

Para cada colaborador, registrou-se o seu tempo de empresa em meses e, durante o período
de coleta, foi registrado se o colaborador desempenhou acima da média atual da empresa ou
se o seu desempenho foi abaixo da média.

Para os exames manuais, sabemos que o índice de consolidação médio da empresa é de


1,74, ou seja, em média, os colaboradores processam 1,74 exames para cada tubo coletado.

151
CAE Treinamentos
Exercício - Regressão Logística 11 DMAIC
Regressão Logística

Na análise de Regressão Logística Binária o Green Belt irá aplicar a seguinte regra:

• Y = 1, se o colaborador tiver um desempenho igual ou maior que 1,74;

• Y = 0, se o colaborador tiver um desempenho menor que 1,74.

As duas hipóteses testadas pelo Green Belt foram:

• 𝐻0 : o tempo de empresa (x) e o resultado do desempenho (y) são independentes;

• 𝐻𝐴 : o tempo de empresa (x) e o resultado do desempenho (y) são dependentes.

Abra o arquivo CAE Laboratory.MTW


152
CAE Treinamentos
Exercício (Minitab®) 11 DMAIC
Regressão Logística

1º Clique em
“Regressão”

2º Clique em “Gráfico
de Linha Ajustada
Binária”

153
CAE Treinamentos
Exercício (Minitab®) 11 DMAIC
Regressão Logística

1º Selecione Classificação 2º Selecione Tempo de


para o campo “Response” empresa para o campo
“Predictor”

3º Clique em
“Armazenamento”
(Storage)

154
CAE Treinamentos
Exercício (Minitab®) 11 DMAIC
Regressão Logística

1º Habilite a opção
“Valores ajustados” (Fits)

2º Clique em “OK” e em
seguida “OK”, novamente

155
CAE Treinamentos
Exercício - Regressão Logística 11 DMAIC
Regressão Logística

Quantidade de eventos da amostra, sendo 15


resultados acima da média e 10 resultados abaixo
da média.

O p-value determina se as variáveis


são correlacionadas. Se p-value <0,05
existe correlação.

156
CAE Treinamentos
Exercício - Regressão Logística 11 DMAIC
Regressão Logística

Desejamos um R² acima de 50%, o que indica que a


variável x consegue explicar boa parte da
variabilidade do modelo.

Observações atípicas: evidencia os


resultados com alto valor de resíduo.
157
CAE Treinamentos
Exercício - Regressão Logística 11 DMAIC
Regressão Logística

Na planilha do Minitab®, a coluna FITS1 (Ajustes 1) foi


criada e contém os valores de probabilidade de
ocorrência de cada evento. Desta forma, é possível
determinar a probabilidade de um colaborador
desempenhar acima da media, para cada tempo de
empresa, da base de dados.

158
CAE Treinamentos
Exercício - Regressão Logística 11 DMAIC
Regressão Logística

Existe dependência entre as variáveis?

Sim. Na regressão logística quando p-value é menor que 0,05 as variáveis são correlacionadas.

Podemos afirmar que sendo maior o tempo de empresa do colaborador, maior é a chance
deste desempenhar acima da média?

Sim. A correlação é positiva, então, um colaborador com 60 meses de empresa possui uma
probabilidade muito maior de desempanhar acima da média do que um com 10 meses.

159
CAE Treinamentos
Exercício - Regressão Logística 11 DMAIC
Regressão Logística

Qual a probabilidade de um colaborador performar acima da média se ele tiver 9, 22, 36 ou 61


meses de experiência na empresa?
9 meses – 4,12%
22 meses – 18,66%
36 meses – 58,18%
61 meses – 97,20%

O Green Belt pode afirmar que, atualmente, é satisfatório o tempo médio que um colaborador
leva para ter uma boa performance?

Para ter mais de 50% de chance de performar acima da média, um colaborador deve ter
próximo de 36 meses de empresa, ou seja, 3 anos. A princípio, esse valor não é satisfatório.
160
CAE Treinamentos
02

Regressão Linear Múltipla

Teste de Hipóteses

Regressão Logística

Teste Qui-Quadrado

161
CAE Treinamentos
Teste Qui-Quadrado 12 DMAIC
Teste Qui-Quadrado

O Teste Qui-Quadrado é utilizado para testar a dependência entre a variável de entrada (x)
discreta na variável de saída (y) também discreta.

Através do teste podemos avaliar a significância estatística da associação entre as variáveis


consideradas, conforme as hipóteses abaixo:

• 𝐻0 : Não há associação entre as variáveis;

• 𝐻𝐴 : Há associação entre as variáveis.

Para isso, é necessário, incialmente estabelecermos as variáveis do estudo e construir uma


tabulação cruzada ou tabela de contingência.

162
CAE Treinamentos
Regressão Logística 11 DMAIC
Regressão Logística

Na tabulação cruzada, a distribuição de frequência de uma variável é subdividida de acordo


com os valores ou categorias das outras variáveis, ou seja, a amostra é dividida para que se
verifique como a variável se comporta de um grupo para o outro.

Veja o exemplo da pesquisa abaixo:

TOTAL
MASCULINO FEMININO
ENTREVISTADOS

Você compra shampoo na farmácia? Masculino Feminino TOTAL

SIM 190 120 310

NÃO 60 130 190

TOTAL 250 250 500


163
CAE Treinamentos
Teste Qui-Quadrado 12 DMAIC
Teste Qui-Quadrado

A estatística qui-quadrado (χ²) é uma medida de diferença entre os números verdadeiros


observados (𝑂𝑖 ) e os números esperados (𝐸𝑖 ). Quanto mais próximos os valores observados
estiverem dos valores esperados, menor será o grau de associação entre as variáveis.

2
𝑂𝑖 − 𝐸𝑖
χ =෎
2
𝐸𝑖

𝑂𝑖 = número observado na célula i.

𝐸𝑖 = número esperado na célula i.

164
CAE Treinamentos
Teste Qui-Quadrado 12 DMAIC
Teste Qui-Quadrado

No exemplo da pesquisa, observamos os valores abaixo:


O resultado da estatística qui-
Valores observadores versus valores esperados para a resposta “SIM”:
quadrado para o exemplo é
𝑂1 = 190 𝐸1 = 155 χ² = 41,59 e p-value = 0.
Isso significa que devemos
𝑂2 = 120 𝐸2 = 155 rejeitar a hipótese nula e
concluirmos que existe
Valores observadores versus valores esperados para a resposta “NÃO”:
associação entre as duas
𝑂3 = 60 𝐸3 = 95 variáveis. O sexo influência a
escolha pela compra de
𝑂4 = 130 𝐸2 = 95 refrigerantes na farmácia.

165
CAE Treinamentos
Exercício - Teste Qui-Quadrado 12 DMAIC
Teste Qui-Quadrado

Um engenheiro químico da CAE Laboratory suspeita que o volume de exames que são
reprocessados está relacionado à linha de produção. Observando a área onde os exames são
processados, o engenheiro percebeu que a linha vermelha aparentemente possui uma
frequência maior de reprocessamentos. Objetivo nesse momento é confirmar a suspeita do
engenheiro e avaliar se existe uma relação com as linhas verde, azul e amarela.

No período de 15 dias, foram registrados se houve ou não reprocessamentos em cada uma


das quatro linhas de produção da empresa. A partir da coleta dos dados, criou-se uma tabela
de contingência contendo a classificação do reprocessamento (SIM/NÃO) e a linha de
produção onde ocorreu. O teste Qui-Quadrado comprovará a dependência ou não entre as
duas variáveis. Abrir o arquivo CAE Laboratory.MTW
166
CAE Treinamentos
Exercício (Minitab®) 12 DMAIC
Teste Qui-Quadrado

2º Clique em
1º Clique em
“Tabulação cruzada e
“Tabelas”
Qui-Quadrado…”

167
CAE Treinamentos
Exercício (Minitab®) 12 DMAIC
Teste Qui-Quadrado

1º Selecione “Linha de 2º Selecione


Produção” em Linhas “Reprocessamento” em
Colunas

3º Clique na opção
“Chi-Quadrado…”

168
CAE Treinamentos
Exercício (Minitab®) 12 DMAIC
Teste Qui-Quadrado

1º Habilite a primeira 2º Habilite a primeira


opção “Teste Qui- opção “Frequência
Quadrado” esperada em todas as
células”

3º Clique em “OK” e
depois novamente em
“OK”

169
CAE Treinamentos
Exercício - Regressão Logística 12 DMAIC
Teste Qui-Quadrado

170
CAE Treinamentos
Exercício - Teste Qui-Quadrado 12 DMAIC
Teste Qui-Quadrado

O Teste Qui-Quadrado comprovou a dependência entre as variáveis? Explique.

P-value = 0,001 ( <0,05 ), portanto existe dependência entre as variáveis e concluímos que o
comportamento da variável X influência a variável Y.

Quais as linhas de produção geram menor quantidade de reprocessamento?

Linha amarela e linha vermelha.

171
CAE Treinamentos
Exercícios Módulo 2

172
CAE Treinamentos
FASE MELHORIA

MÓDULO
03

173
CAE Treinamentos
03

DOE – Planejamento de Experimentos

Atividade – Dinâmica Catapulta

Kanban

TPM

174
CAE Treinamentos
03

DOE – Planejamento de Experimentos

175
CAE Treinamentos
Design of Experiments 13 DMAIC
DOE

O DOE – Design of Experiments ou Planejamento de experimentos, é utilizado para


determinar quais variáveis independentes (variáveis x) têm maior influência sobre uma
determinada variável de resposta (variável y).

Além disso, também é útil para combinar variáveis independentes com o objetivo de se
atingir um determinado valor para a variável resposta, e para ajustar as variáveis
independentes para minimizar os efeitos de variáveis não controladas em uma variável de
resposta.

Variáveis controladas (x) Variável


PROCESSO resposta
Ruídos (x) (Y)
176
CAE Treinamentos
Design of Experiments 13 DMAIC
DOE

No método DMAIC, o Planejamento de Experimentos é utilizado para conduzir testes de


forma estruturada (estatisticamente planejados), em que fatores (x) serão propositalmente
modificados de modo a avaliar sua influência em uma certa variável resposta (y).

FATORES VARIÁVEL RESPOSTA RUÍDOS NÍVEIS

São as variáveis de É o resultado de São as variáveis de Valor que cada fator


processo (x), interesse no processo (x),
irá assumir durante o
classificadas como experimento, que será classificadas não
controláveis, que observado para avaliar controláveis, não experimento.
serão utilizadas no a existência da podem ser testadas e
experimento. influência dos fatores. afetam o resultado.

177
CAE Treinamentos
Design of Experiments 13 DMAIC
DOE

RÉPLICA REPETIÇÃO

Combinação dos níveis dos fatores, chamado É a execução de um certo tratamento mais de
de tratamento em unidades experimentais
uma vez, sobre a mesma unidade
diferentes.
• Significa realizar mais de uma vez a experimental.
construção da mesma condição • Utilizada para avaliação essencialmente de
experimental.
aspectos da realização do experimento.
• Utilizada para a avaliação de aspectos de
construção ou configuração dos níveis, bem
como aspectos da realização do
experimento.

178
CAE Treinamentos
DOE 13 DMAIC
DOE

Imagine a seguinte situação:

Você está em casa e deseja fazer um bolo de chocolate, mas não possui um livro de receitas,
tão pouco tem como pesquisar. Supondo que o resultado desejado seja um bolo bem
sucedido, quais são as variáveis (fatores) que poderiam ser testadas para se chegar no bolo
desejado?

Quantidade de farinha, quantidade de manteiga, quantidade de fermento, quantidade de leite, marca da

farinha, marca do fermento, tipo de leite (integral ou desnatado), tipo de chocolate (amargo ou ao leite),

temperatura do forno e tempo de forno.

179
CAE Treinamentos
DOE 13 DMAIC
DOE

Exemplo: Entre as informações citadas no slide anterior, identifique os fatores quantitativos e


os fatores qualitativos. Defina 2 níveis para cada fator e identifique os potenciais ruídos deste
experimento.

Quantitativos: quantidade de farinha, manteiga, fermento, leite, temperatura e tempo de forno.


Qualitativos: marca da farinha e do fermento, tipo de leite e tipo de chocolate.
Níveis
Temperatura do forno: 200 graus (-1), 225 graus (+1).
Tipo de chocolate: ao leite (-1), meio amargo (+1).

180
CAE Treinamentos
DOE 13 DMAIC
DOE

Para o exemplo do bolo, é bastante aceitável supor que algumas pessoas (a maioria)
trabalhariam com tentativa e erro.

Se elas fossem Black Belts, iriam realizar um DOE.

O objetivo do DOE é estruturar um experimento estatisticamente planejado, que possibilite a


análise dos resultados para compreendermos de maneira adequada quais fatores, de fato,
interferem na variável resposta, significativamente, e quais os níveis ideais de cada fator.

181
CAE Treinamentos
Etapas 13 DMAIC
Planejamento

01 • DEFINIÇÃO DOS
PROBLEMAS
• ESCOLHA DOS
FATORES E NÍVEIS

• SELEÇÃO DA • ESCOLHA DO
VARIÁVEL RESPOSTA EXPERIMENTO

Execução

02 • EXECUÇÃO DO
PLANEJAMENTO

Análise

04 • ANÁLISE DOS DADOS

• CONCLUSÃO E AÇÃO

182
D O E CAE Treinamentos
Tipos 13 DMAIC
DOE

Iremos estudar dois tipos de


experimentos que são os mais utilizados
na indústria:

• Experimento de 1 fator e vários níveis;

• Experimento de vários fatores (k fatores),


com 2 níveis por fator.

183
CAE Treinamentos
Experimento com 1 fator 13 DMAIC
DOE

Há situações em que se deseja avaliar o efeito de um único fator em dois ou mais níveis, sobre
uma certa variável resposta.

O experimento irá testar a influência dos diversos níveis no resultado da variável respostas,
sendo possível determinar se um nível do fator analisado pode gerar resultados
significativamente mais impactantes.

Vamos resolver o seguinte exemplo:

184
CAE Treinamentos
Exercício - Experimento com 1 fator 13 DMAIC
DOE

A empresa CAE Chemistry deseja avaliar o efeito do tempo de reação (x) no teor de pureza (y)
de um produto fabricado pela empresa.

Neste caso, o interesse será testar os tempos de 5, 7, 9, 11 e 13 minutos para avaliar se o


teor de pureza aumenta ou diminui. O patamar médio do atual teor de pureza é de 75% e a
meta é atingir 90%.

Abrir o arquivo CAE Chemistry.MTW

185
CAE Treinamentos
Exercício (Minitab®) 13 DMAIC
DOE

2º Clique em “Teste de
igualdade de variância…”

1º Clique em
“ANOVA”

186
CAE Treinamentos
Exercício (Minitab®) 12 DMAIC
Teste Qui-Quadrado

1º Preencha com “Teor de 2º Preencha com “Tempo


Pureza” a lacuna Resposta de Reação” a lacuna
indicada

3º Clique em OK

187
CAE Treinamentos
Exercício (Minitab®) 13 DMAIC
DOE

Sendo o p-value ≥ 0,05, não


rejeitamos a hipótese de que
as variâncias são iguais.

188
CAE Treinamentos
Exercício (Minitab®) 13 DMAIC
DOE

1º Clique em
2º Clique em “One-
“ANOVA”
Way…” (Um fator)

189
CAE Treinamentos
Exercício (Minitab®) 12 DMAIC
Teste Qui-Quadrado

2º Preencha com “Tempo


1º Preencha com “Teor de
de Reação” a lacuna
Pureza” a lacuna Resposta
Fator

3º Clique em “Opções”

190
CAE Treinamentos
Exercício (Minitab®) 13 DMAIC
DOE

2º Preencha com “Tempo


1º Preencha com “Teor de
de Reação” a lacuna
Pureza” a lacuna Resposta
Fator

3º Clique em “Opções”

191
CAE Treinamentos
Exercício (Minitab®) 13 DMAIC
DOE

Sendo p-value ≤ 0,05, rejeitamos a hipótese de igualdade e assumimos que


os valores médios do Teor de Pureza para cada tempo de reação são
192
CAE Treinamentos
significativamente distintos
Exercício - Experimento com 1 fator 13 DMAIC
DOE

Podemos concluir que o tempo de reação influencia o teor de pureza? Explique.

O p-value da ANOVA é igual a zero, ou seja, rejeitamos a hipótese nula e assumimos que os
valores médios do teor de pureza para cada tempo de reação são significativamente distintos.

Qual é o tempo de reação ideal para alcançarmos a meta proposta de 90% de teor de
pureza?

O tempo de reação de 11 minutos é o que permite chegar mais próximo da meta de 80% de
teor de pureza.

193
CAE Treinamentos
Experimento Fatorial Completo – 2𝑘 13 DMAIC
2𝑘

Existem muitos casos em que desejamos verificar a influência de mais de um fator sobre uma
variável de resposta.

O experimento fatorial completo irá testar a influência de todas as combinações de fatores e


seus respectivos níveis que for possível. Estudaremos o caso particular em que todos os
fatores tenham 2 níveis, que é o experimento mais utilizado na indústria.

194
CAE Treinamentos
Experimento Fatorial Completo 13 DMAIC
2𝑘

52 80

72
83

60 54

TEMPERATURA CONCENTRAÇÃO CATALISADOR


+ - + - + -

195
CAE Treinamentos
Experimento Fatorial Completo – 2𝑘 13 DMAIC
2𝑘

Antes de iniciarmos o estudo propriamente dito deste experimento, temos que passar por
alguns conceitos:

Interação: a interação ocorre quando a combinação de dois ou mais fatores não é aditiva e
sim multiplicativa. Nos fenômenos observados na natureza, muitas vezes a regra é a
ocorrência de interações e não de combinações aditivas. Por isso, muitas vezes a solução de
um problema é encontrada analisando a interação entre variáveis.

196
CAE Treinamentos
Experimento Fatorial Completo – 2𝑘 13 DMAIC
2𝑘

EXPERIMENTO FATOR A (2𝟎 ) FATOR B (2𝟏 ) FATOR C (2𝟐 ) FATOS E INTERAÇÕES

1 -1 -1 -1 (1)
2 +1 -1 -1 A
3 -1 +1 -1 B
4 +1 +1 -1 AB
5 -1 -1 +1 C
6 +1 -1 +1 AC
7 -1 +1 +1 BC
8 +1 +1 +1 ABC
Nota: Se houvesse mais um fator, sua sequência na tabela seguiria a lógica de 23 e, assim, sucessivamente.

197
CAE Treinamentos
Experimento Fatorial Completo – 2𝑘 13 DMAIC
2𝑘

Efeito: é o impacto da mudança do nível de um fator ou interação na variável resposta.

EXPERIMENTO FATOR A (2𝟎 ) FATOR B (2𝟏 ) FATOR C (2𝟐 ) FATOS E INTERAÇÕES

1 -1 -1 -1 (1)
2 +1 -1 -1 A
3 -1 +1 -1 B
4 +1 +1 -1 AB
Média Nível (-) (21+35)/2 = 28 (21+29)/2 = 25 (29+35)/2 = 32 -
Média Nível (+) (29+11)/2 = 20 (35+11)/2 = 23 (21+11)/2 = 16 -
Efeito 28 - 20 = 8 25 - 23 = 2 32 - 16 = 16 -

Efeito > 0: Saindo do nível (-) para o nível (+), temos um aumento na média igual ao módulo do efeito.
Efeito < 0: Saindo do nível (-) para o nível (+), temos uma redução na média igual ao módulo do efeito.
OBS.: O efeito do fator AB é chamado de efeito de segunda ordem.
198
CAE Treinamentos
Exercício - 2𝑘 13 DMAIC
2𝑘

Após analisar a influência do tempo de reação no teor de pureza, a empresa CAE Chemistry
deseja avaliar o efeito de outros fatores na mesma variável resposta. Os fatores e os níveis
que serão estudados através do Experimento Fatorial Completo são:

• Temperatura: 200 ºC (-1), 250 ºC (+1);

• Pressão: 1 atm (-1), 1,2 atm (+1);

• Marca/Fabricante do catalisador: LabMais (-1), QuímicaPro (+1);

• Concentração do reagente: 5% (-1), 7% (+1).

Abrir o Minitab® com uma planilha em branco.

199
CAE Treinamentos
Exercício (Minitab®) - 2𝑘 13 DMAIC
2𝑘

1º Clique em 2º Selecione Fatorial


“DOE” e em seguida clique
em “Criação de um
experimento
Fatorial…”

200
CAE Treinamentos
Exercício (Minitab®) - 2𝑘 13 DMAIC
2𝑘

2º Clique em
1º Selecione 4 em
Experimentos…
“Número de fatores:” (“Designs…”)

201
CAE Treinamentos
Exercício (Minitab®) - 2𝑘 13 DMAIC
2𝑘

2º Clique em OK e
selecione na caixa de
1º Selecione “Fatorial
diálogo anterior
completo”
“Fatores…”

202
CAE Treinamentos
Exercício (Minitab®) - 2𝑘 13 DMAIC
2𝑘

Insira o título “Teor de


Pureza” na coluna C9 e
em seguida, insira os
valores
correspondentes, como
na figura ao lado.

203
CAE Treinamentos
Exercício (Minitab®) - 2𝑘 13 DMAIC
2𝑘

1º Clique em 2º Selecione a opção


“DOE” e “Fatorial” “Análise de
Experimento Fatorial…”

204
CAE Treinamentos
Exercício (Minitab®) - 2𝑘 13 DMAIC
2𝑘

1º Selecione ‘Teor de 2º Clique em OK para


Pureza’ como realizar a análise
Respostas:

205
CAE Treinamentos
Exercício (Minitab®) - 2𝑘 13 DMAIC
2𝑘

Os fatores A, B e D são significativos, além da interação BC.


No Pareto, todas as barras que cortam a linha de Lenth
representam fatores ou interações significativas.

206
CAE Treinamentos
Exercício (Minitab®) - 2𝑘 13 DMAIC
2𝑘

1º Clique em 2º Selecione a opção


“DOE” e “Fatorial” “Gráfico Fatoriais…”

207
CAE Treinamentos
Exercício (Minitab®) - 2𝑘 13 DMAIC
2𝑘

2º Deixe os fatores
1º Deixe os fatores não
significativos à direita
significativos à esquerda

2º Clique em “Gráficos…”

208
CAE Treinamentos
Exercício (Minitab®) - 2𝑘 13 DMAIC
2𝑘

1º Desmarque a opção
“Gráfico de interação”

2º Clique em OK duas
vezes

209
CAE Treinamentos
Exercício (Minitab®) - 2𝑘 13 DMAIC
2𝑘

O melhor nível de cada fator será aquele


que atinge um valor médio mais alto do
Teor de Pureza

210
CAE Treinamentos
Exercício (Minitab®) - 2𝑘 13 DMAIC
2𝑘

1º Clique em 2º Selecione a opção


“DOE” e “Fatorial” “Gráfico Fatoriais…”

211
CAE Treinamentos
Exercício (Minitab®) - 2𝑘 13 DMAIC
2𝑘

2º Deixe apenas os
1º Mude “Concentração
fatores da interação BC à
para o lado esquerdo”
direita

2º Clique em “Gráficos…”

212
CAE Treinamentos
Exercício (Minitab®) - 2𝑘 13 DMAIC
2𝑘

1º Marque a opção
“Gráfico de interação”

2º Clique em OK duas
vezes

213
CAE Treinamentos
Exercício (Minitab®) - 2𝑘 13 DMAIC
2𝑘

O melhor nível para a interação será


aquele que atinge um valor médio mais
alto do Teor de Pureza.

214
CAE Treinamentos
Experimento Fatorial Completo – 2𝑘 13 DMAIC
2𝑘

Quais são os fatores e as interações significativas? Explique.

No Pareto, observamos que os fatores significativos A, B e D. A única interação significativa é a


interação BC.

Qual é o nível ideal de cada fator e da interação significativa para otimizar o resultado do Teor
de Pureza?

O nível alto é o ideal para os três fatores, e o nível ideal para a interação é a combinação do
nível alto da marca do catalizador e nível alto de pressão.

215
CAE Treinamentos
Otimizando os resultados 13 DMAIC
𝑂. 𝑅.

Com o conhecimento sobre quais fatores


e interações geram maior impacto na
variável resposta, é possível encontrar
uma relação matemática entre os valores
dos fatores e o resultado da variável
O.R.
resposta.

Com isso, conseguimos ajustar o


processo para obter o valor de resposta
desejado.

216
CAE Treinamentos
Exercício (Minitab®) - 𝑂𝑡𝑖𝑚𝑖𝑧𝑎𝑛𝑑𝑜 𝑅𝑒𝑠𝑢𝑙𝑡𝑎𝑑𝑜𝑠 13 DMAIC
𝑂. 𝑅.

2º Clique em
“Otimizador de
1º Selecione DOE e
Resposta…”
Fatorial

217
CAE Treinamentos
Exercício (Minitab®) - 𝑂𝑡𝑖𝑚𝑖𝑧𝑎𝑛𝑑𝑜 𝑅𝑒𝑠𝑢𝑙𝑡𝑎𝑑𝑜𝑠 13 DMAIC
𝑂. 𝑅.

1º Selecione “Maximizar”
em Meta (Goal)
2º Clique em OK.

218
CAE Treinamentos
Exercício (Minitab®) - 𝑂𝑡𝑖𝑚𝑖𝑧𝑎𝑛𝑑𝑜 𝑅𝑒𝑠𝑢𝑙𝑡𝑎𝑑𝑜𝑠 13 DMAIC
𝑂. 𝑅.

A combinação dos valores dos fatores apresentada


acima possibilitará a maximização do resultado,
calculado como 95,8%.
219
CAE Treinamentos
Experimento Fatorial Completo – O.R. 13 DMAIC
𝑂. 𝑅.

Utilize o Otimizador de Resposta para atingir o valor de 92% de Teor de Pureza, restringindo o
uso da Marca do Catalisador no nível mais alto (+1). Analise o gráfico.

220
CAE Treinamentos
Exercício (Minitab®) - 𝑂𝑡𝑖𝑚𝑖𝑧𝑎𝑛𝑑𝑜 𝑅𝑒𝑠𝑢𝑙𝑡𝑎𝑑𝑜𝑠 13 DMAIC
𝑂. 𝑅.

2º Clique em
“Otimizador de
1º Selecione DOE e
Resposta…”
Fatorial

221
CAE Treinamentos
Exercício (Minitab®) - 𝑂𝑡𝑖𝑚𝑖𝑧𝑎𝑛𝑑𝑜 𝑅𝑒𝑠𝑢𝑙𝑡𝑎𝑑𝑜𝑠 13 DMAIC
𝑂. 𝑅.

2º Clique em
1º Selecione “Target”
“Opções…”
em Meta (Goal) e digite o
valor 92

222
CAE Treinamentos
Exercício (Minitab®) - 𝑂𝑡𝑖𝑚𝑖𝑧𝑎𝑛𝑑𝑜 𝑅𝑒𝑠𝑢𝑙𝑡𝑎𝑑𝑜𝑠 13 DMAIC
𝑂. 𝑅.

2º Clique duas vezes em


1º Fixe a ‘Marca do
OK e analise o resultado
Catalisador’ no valor +1
gráfico.

223
CAE Treinamentos
03

DOE – Planejamento de Experimentos

Atividade – Dinâmica Catapulta

224
CAE Treinamentos
14 DMAIC
Dinâmica

SIMULAR
Simular um plano de coleta de dados;

DEFINIR
OBJETIVOS DA DINÂMICA Definir os parâmetros do processo;

ANALISAR
A influência dos parâmetros envolvidos no
processo de disparo.

225
CAE Treinamentos
14 DMAIC
Dinâmica

FORMAR
Equipe de até 5 integrantes;

DISPAROS
INFORMAÇÕES PARA A 4 operadores irão realizar os disparos da
REALIZAÇÃO DA DINÂMICA catapulta;

AUDITORIA
1 Auditor irá registrar as distâncias dos
disparos da equipe concorrente.

226
CAE Treinamentos
14 DMAIC
Dinâmica

ITEM PRINCIPAL
1 CATAPULTA;

ITEM SECUNDÁRIO
MATERIAIS NECESSÁRIOS 2 Elásticos DIFERENTES;

LANÇAMENTO
2 Bolas DIFERENTES;

MEDIÇÃO
1 Fita métrica.

227
CAE Treinamentos
Orientações 14 DMAIC
Dinâmica

• Abra uma planilha em branco no Minitab® 17;

• Realize cinco tiros com os respectivos ângulos: 130º, 140º, 150º, 160º e 170º;

• Repetir esse procedimento 4 vezes, ou seja, 20 tiros;

• A cada turno troca-se o operador e os elásticos;

• As bolas são colocadas em ordem aleatória;

• Medir a distância do disparo com a fita métrica e registrar no Minitab®;

• Salve o arquivo com o nome Catapulta.MPJ, conforme a figura no próximo slide.

228
CAE Treinamentos
Planilha 14 DMAIC
Dinâmica

• Monte uma tabela com os


parâmetros ao lado;

• As distâncias devem ser registradas


em centímetros e, certamente,
devem ser diferentes em cada
dinâmica (para cada grupo).

229
CAE Treinamentos
03

DOE – Planejamento de Experimentos

Atividade – Dinâmica Catapulta

Kanban

230
CAE Treinamentos
Just in time 15 DMAIC
Kanban

O que é a produção Just in Time? Quais são suas características?


• Máquinas sequenciadas de acordo com o processo;
• Equipamentos pequenos e baratos;
• Fluxo de uma peça só;
• Célula em “U”, sentido anti-horário;
• Operadores multifuncionais;
• Operadores trabalhando em pé, movendo-se enquanto trabalham;
• Operações ergonomicamente corretas;
• Produção no ritmo de Tempo Takt;
• “Operações Standard” definidas e implementadas.

231
CAE Treinamentos
15 DMAIC
Kanban

Material 01

Processo 02

Processo 03

Produto Final 04

Processos Isolados – Fluxo interrompido


(Estoque entre os processos)

232
CAE Treinamentos
15 DMAIC
Kanban

Material 01

Processo 02

Processo 03

Produto Final 04

Processos Agrupados – Fluxo Contínuo: produz uma peça de cada vez,


que é passada imediatamente para o próximo estágio sem nenhuma
parada entre eles e sem estagnações no processo. O objetivo é a
233 redução do lead time pela redução dos desperdícios. CAE Treinamentos
Produções 15 DMAIC
Kanban

Produção empurrada: é uma produção planejada baseada em uma previsão da demanda


(MRP, ordens de produção), onde cada processo produz uma determinada quantidade
independente do consumo do processo seguinte.
Estoque Estoque Estoque

Produção puxada: é uma produção controlada pelo consumo realizado no processo seguinte.
Por exemplo, o cliente compra um produto acabado, o Processo 3 solicita o produto para o
Processo 2, que solicita para o Processo 1, que solicita ao inventário de matéria prima ou
diretamente do fornecedor.
Estoque

234
CAE Treinamentos
Kanban – Sinal de puxar 15 DMAIC
Kanban

Método de programação da produção baseado no envio de cartões, do cliente para o


fornecedor de peças.

O kanban (cartão) é um meio de comunicação visual, simples e rápido de gestão diária da


produção:

• Controla o estoque em processo;

• Dispara a reposição de materiais;

• É um sistema descentralizado;

• Promove a melhoria contínua.

235
CAE Treinamentos
Exemplos 15 DMAIC
Kanban

236
CAE Treinamentos
Exemplos 15 DMAIC
Kanban

Existe software para controle Kanban?


237
CAE Treinamentos
Exemplos 15 DMAIC
Kanban

238
CAE Treinamentos
Requisição de material x Kanban 15 DMAIC
Kanban

REQUISIÇÃO DE MATERIAL (RM) KANBAN DE PEDIDO FIXO (RM)

• Qualquer quantidade; • Quantidade fixa;

• Qualquer item; • Item fixo;

• Qualquer momento; • Quando for consumido;

• Cliente: qualquer processo; • Cliente: processo seguinte;

• Fornecedor: almoxarifado. • Fornecedor: processo anterior.

239
CAE Treinamentos
Sistemas de medição DMAIC
Kanban

Kanban de
Kanban de Produção (Genérico)
ordem de
produção Etiqueta de Kanban (Sinal)

Kanban

Kanban de Kanban entre Processos (interno)


Requisição ou
de Transporte Kanban de Fornecedor (externo)

240
CAE Treinamentos
Fluxo de Kanbans 15 DMAIC
Kanban

Fornecedor Processo Processo Processo


do material de fundição de usinagem de montagem

Fluxo de Kanban de Requisição

Fluxo de Kanban de Ordem de produção

Fluxo de Unidade física do produto

241
CAE Treinamentos
Regras 15 DMAIC
Kanban

• Qualquer retirada sem um Kanban é proibida;


• Qualquer retirada maior que a especificada pelo Kanban é proibida;
• Produto físico transportado deve estar acompanhado de um Kanban;
• Processo precedente deve produzir a quantidade exata para o subsequente;
• Produção superior à requisitada pelo Kanban é proibida;
• Obedecer a sequência de produção especificada pelo Kanban;
• Colocar Kanban no quadro fora de ordem é proibido;
• Produtos defeituosos não devem ser enviados ao processo subsequente.

242
CAE Treinamentos
03

DOE – Planejamento de Experimentos

Atividade – Dinâmica Catapulta

Kanban

TPM

243
CAE Treinamentos
TPM 16 DMAIC
TPM

244
CAE Treinamentos
Componentes estratégicos 16 DMAIC
TPM

1. Melhorias Dirigidas;

2. Manutenção Autônoma;

3. Manutenção da Qualidade;

4. Manutenção Planejada;

5. Gestão de Equipamentos Novos;

6. Treinamento e Educação;

7. Ambiente de Trabalho seguro e saudável;

8. TPM em Administração..
245
CAE Treinamentos
Total Productive Management 16 DMAIC
TPM

• O TPM representa uma forma de revolução, pois conclama a integração total do homem x
máquina x empresa, onde o trabalho de manutenção dos meios de produção passa a
constituir a preocupação e a ação de todos.

• TPM se aplica por toda empresa, envolvendo departamento de desenvolvimento de


produto, assim como os administrativos e de vendas. Para refletir esta tendência, o JIPM
introduziu em 1989 uma nova definição da TPM com os seguintes componentes
estratégicos:

246
CAE Treinamentos
Propósito 16 DMAIC
TPM

• Construir no próprio local de trabalho mecanismos para prevenir as diversas perdas


(genba-genbutsu), tendo como objetivo o ciclo de vida útil do sistema de produção.

Abrange-se todos os departamentos: manutenção, operação, transportes e outras


facilidades, engenharia de projetos, engenharia de planejamento, estoques e armazenagem,
compras e finanças, e contabilidade.

247
CAE Treinamentos
Como evitar a falha? 16 DMAIC
TPM

248
CAE Treinamentos
Exercícios Módulo 3

249
CAE Treinamentos
FASE CONTROLE

MÓDULO
04

250
CAE Treinamentos
04

Auditorias
Cartas de Controle

251
CAE Treinamentos
04

Auditorias

252
CAE Treinamentos
Auditorias DMAIC
Auditorias

Função independente dentro de uma organização que


busca priorizar a qualidade dos processos e otimizar os
resultados operacionais. É também uma análise, um
levantamento criterioso e uma forma de avaliação
sistemática dos procedimentos e rotinas internas de uma
entidade.

Em outras palavras, visa encontrar evidências objetivas de


conformidade em relação a determinado padrão, seja este
regulamentado por políticas internas ou externas.

253
CAE Treinamentos
Princípios DMAIC
Auditorias

Independência: a base para a imparcialidade da auditoria e objetividade das conclusões;


Integridade: o fundamento do profissionalismo;
Condução do trabalho: honestidade, responsabilidade, atenção aos requisitos legais aplicáveis,
atuação com competência e sensíveis a influências que possam afetar seu julgamento;
Abordagem baseada em evidência: método racional para alcançar conclusões de auditoria
confiáveis e reproduzíveis em um processo sistemático de auditoria;
Apresentação justa: obrigação de reportar com veracidade e exatidão (inclusive divergência de
opiniões entre a equipe de auditoria e o auditado);
Devido cuidado profissional: aplicação de diligência e julgamento de auditoria;
Confidencialidade: segurança de informação.

254
CAE Treinamentos
Execução DMAIC
Auditorias
Passo a passo para a correta execução de uma auditoria:
1. Escolher os auditores;
2. Revisar os procedimentos;
3. Avaliar os procedimentos e formulários;
4. Criar checklist para os procedimentos;
5. Dividir os auditores entre as áreas da empresa;
6. Agendar a auditoria com quem será auditado;
7. Realizar a auditoria;
8. Criar: solicitações de ações corretivas e relatório de auditoria;
9. Conduzir uma reunião de conclusão para apresentar o que foi encontrado;
10. Realizar acompanhamento das ações corretivas que foram solicitadas.
255
CAE Treinamentos
Exemplo DMAIC
Auditorias

256
CAE Treinamentos
04

Cartas de Controle

257
CAE Treinamentos
04

Xbarra-R

258
CAE Treinamentos
Xbarra-R DMAIC
Cartas de Controle

As cartas Xbarra-R são utilizadas quando o tamanho da amostra é igual a mais de uma
unidade por período de medição (1< n < 8).

• Carta Xbarra-R: monitora a média de uma certa característica no decorrer do tempo.


Utilizamos a carta Xbarra-R para controlar a variabilidade entre as médias dos subgrupos.

Validação: critério de aproximação da linha média.

• Carta R: apresenta os valores da amplitude dentro dos subgrupos, possibilitando controlar a


variabilidade que ocorre dentro de cada subgrupo.

Validação: critério de pontos fora dos limites de controle na Carta R.

259
CAE Treinamentos
Xbarra-R DMAIC
Cartas de Controle

O Software Minitab® mostra qual


a correta carta de controle em
função do tipo de dado e
tamanho de subgrupo.

260
CAE Treinamentos
Exercício DMAIC
Cartas de Controle

Um Black Belt da empresa CAE Airplanes, uma indústria de peças, após validar o Sistema de
medição da empresa, garantindo a confiabilidade dos dados, está medindo a espessura do
principal produto fabricado pela empresa, cuja faixa de especificação é 5mm ± 0,25mm.

O controle é feito pelas Cartas de Controle Xbarra-R, com subgrupos amostrais de tamanho 5,
coletados a cada 2 horas nos dois turnos de produção. O objetivo é verificar se há
estabilidade no processo, garantindo que não haja ocorrência de pontos fora de controle ou
algum outro critério de instabilidade.

Abra o arquivo CAE Airplanes.MTW

261
CAE Treinamentos
Exercício Minitab® DMAIC
Cartas de Controle

1º Selecione opções na
aba Ferramentas

262
CAE Treinamentos
Exercício Minitab® DMAIC
Cartas de Controle

1º Selecione a
opção “Testes” em
“Cartas de Controle”
2º Deixe as opções
habilitadas
conforme a figura e
clique em OK.

263
CAE Treinamentos
Exercício Minitab® DMAIC
Cartas de Controle

1º Selecione a
opção “Cartas de
Controle” no menu
2º Selecione a
“Stat”
opção Xbarra-R

264
CAE Treinamentos
Exercício Minitab® DMAIC
Cartas de Controle

1º Clique duas vezes em C1


Diâmetro para preencher a 2º Digite 5 em “Tamanho
lacuna indicada de sub-grupos”

3º Clique em “Opções
Xbarra-R”

265
CAE Treinamentos
Exercício Minitab® DMAIC
Cartas de Controle

1º Selecione a aba “Limites”

2º Digite 1 e 2 no campo
indicado

3º Clique duas vezes em


“OK”

266
CAE Treinamentos
Exercício Minitab® DMAIC
Cartas de Controle

267
CAE Treinamentos
Exercício DMAIC
Cartas de Controle

A variabilidade dentro dos grupos é estável? Explique.

A Carta Xbarra não está sob controle estatístico, portanto, a variabilidade entre os subgrupos
não é estável.

A variabilidade entre os subgrupos é estável? Explique.

A carta R está sob controle estatístico, portanto, a variabilidade dentro do subgrupo é estável.

268
CAE Treinamentos
Exercício DMAIC
Cartas de Controle

Com base na especificação do produto, 5mm ± 0,25mm, podemos afirmar que o processo
entrega um nível de qualidade Seis Sigma (3,4ppm)?

Não. Apesar dos limites de Controle na Carta Xbarra estarem dentro da faixa de especificação,
o processo não é estável. Isso significa que podemos gerar produtos defeituosos acima do
permitido para um nível seis sigma. Ao fazer a capabilidade do processo, observamos que Cp
e Cpk estão abaixo de 1, o que confirma a suspeita de que não estávamos em um nível de
qualidade seis sigma.

269
CAE Treinamentos
04

Cartas p, np, u e c

270
CAE Treinamentos
Cartas por atributo DMAIC
Cartas de Controle

C
C – Subgrupo é igual Monitora o número de defitos por subgrupo (calcula
a 1 unidade do item a quantidade de defeitos em 1 unidade do item).

U – Amostra de
tamanho variável U Monitora o número de defeitos por unidade
(calcula o % de defeitos em um subgrupo).

NP – Subgrupo
de tamanho fixo
NP Monitora a proporção de itens
defeituosos (calcula a %).

P – Amostra de
tamanho variável
P Monita a proporção de
itens defeituosos.

271
CAE Treinamentos
Exercício DMAIC
Cartas de Controle

Ainda no mesmo processo de produção, considerando a mesma peça fabricada pela CAE
Airplanes, o Black Belt monitorou os itens defeituosos através da Carta p, ou seja, fez o
monitoramento do percentual dos itens produzidos fora da especificação (5mm ± 0,25mm),
considerando um subgrupo de tamanho fixo igual a 80. Também foi realizado o
acompanhamento da quantidade de defeitos em cada unidade rejeitada através da Carta C,
sendo possível identificar até 7 defeitos possíveis como, por exemplo, amassamento e trinca.

O objetivo é verificar se há estabilidade no processo em relação à geração de peças rejeitadas


e quantidade de defeitos por peça.

Abra o arquivo CAE Airplanes.MTW

272
CAE Treinamentos
Exercício Minitab® DMAIC
Cartas de Controle

1º Selecione a opção
“Cartas de Controle” na
2º Selecione a opção
aba “Stat”
“P…” em “Cartas para
atributos”

273
CAE Treinamentos
Exercício Minitab® DMAIC
Cartas de Controle

1º Dois cliques em C2
Itens defeituosos para
2º Digite 80 em “Tamanho
preencher a lacuna
de sub-grupos”
indicada

3º Clique em “OK”

274
CAE Treinamentos
Exercício Minitab® DMAIC
Cartas de Controle

275
CAE Treinamentos
Exercício Minitab® DMAIC
Cartas de Controle

1º Selecione a opção
“Cartas de Controle” na
2º Selecione a opção
aba “Stat”
“C…” em “Cartas para
atributos”

276
CAE Treinamentos
Exercício Minitab® DMAIC
Cartas de Controle

1º Dois cliques em C3
“Defeitos” para
preencher a lacuna
indicada

3º Clique em “OK”

277
CAE Treinamentos
Exercício Minitab® DMAIC
Cartas de Controle

278
CAE Treinamentos
Exercício DMAIC
Cartas de Controle

Na Carta P, podemos afirmar que o processo é estável? Explique.

Não. Existem vários pontos fora dos limites de controle.

Qual seria o percentual máximo e mínimo de itens defeituosos esperados segundo a Carta P?

O esperado para o processo sob controle estatístico seria um percentual de itens defeituosos
de 4% a 29%. Os resultados mensurados ultrapassam esses limites que já são muito amplos.

279
CAE Treinamentos
Exercício DMAIC
Cartas de Controle

Na Carta C, podemos afirmar que o processo é estável? Explique.

Sim, os critérios de estabilidade foram todos respeitados.

Qual a quantidade média de defeitos observados na amostra analisada?

Em média temos 2.18 defeitos por item na amostra analisada.

280
CAE Treinamentos
Parabéns pela formação
UPGRADE TO BLACK BELT

281
CAE Treinamentos

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