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Caderno de Encargos das Composições BALIZAMENTO

BALI.092/1 – FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO DE POSTE TUBULAR DE


CONCRETO – 25 METROS. AF_ITA_09/2014
UNIDADE: unid (unidade)

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

1. GENERALIDADES

Esta Especificação Técnica fixa as condições de execução e controle do serviço


de instalação de postes tubulares de concreto de 25 m.
Detalhes sobre o poste a ser instalado são apresentados no Anexo a estas
especificações.

2. MATERIAIS

2.1. POSTE TUBULAR DE CONCRETO DE 25 M

Deverão ser utilizados postes de concreto armado de tamanho adequado


conforme previsto em projeto para que haja o comprimento de engaste adequado.
Para o poste de 25 metros, a profundidade para engaste deverá ser de 3,10
metros.
Para efeito destas especificações e quantificação dos materiais da composição
de custos unitários para este serviço, foi considerado o engastamento do poste do tipo
base concretada em tubulão com diâmetro igual ao dobro do diâmetro médio da parte
engastada do poste e profundidade igual a um décimo comprimento do poste em
metros, somado a 0,6 metros.

2.2. CONCRETO

Deve ser empregado concreto com resistência á compressão mínima aos 28


dias (fck) de 25 MPa.

2.3. PLACAS DE CONCRETO

Devem ser empregadas placas de concreto para o engaste do poste caso seja
previsto em projeto específico.

2.4. TORAS

Para terrenos pantanosos devem sem empregadas toras de madeira para que o
poste seja engastado.

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2.5. TAMBOR

Para terrenos pantanosos o poste poderá ser engastado por meio de tambor.

3. EQUIPAMENTOS

Os equipamentos devem ser do tipo, tamanho e quantidade que venham a ser


necessários para a execução satisfatória dos serviços. Os equipamentos mínimos
requeridos são os descritos a seguir:

a) Escavadeira Hidráulica;
b) Haste vibratória para adensamento do concreto;
c) Escavadeira manual;
d) Compactador tipo placa vibratória; e
e) Ferramentas manuais diversas.

4. EXECUÇÃO

Os postes devem ser engastados conforme metodologia e procedimentos


previstos em projeto.

4.1. ENGASTAMENTO SIMPLES

O terreno deve ser escavado em diâmetro 600 mm superior ao diâmetro do


poste e em profundidade conforme projeto. Após a introdução do poste na vala
escavada, deve-se recompor a vala em camadas compactadas de 200 mm, para
garantir o adequado engaste do poste.

4.2. ENGASTAMENTO COM PLACAS DE CONCRETO

Quando previsto em projeto, deverão ser utilizadas placas de concreto pré-


moldadas para o engastamento do poste. Neste procedimento, a vala será escavada
suficientemente para que as placas e o poste sejam introduzidos e então o terreno
deve ser recomposto e compactado.

4.3. ENGASTAMENTO POR BASE CONCRETADA

Quando previsto em projeto, o terreno a ser recomposto deverá ser feito por
meio de camadas intercaladas de concreto socado e solo compactado. As camadas de
concreto deverão ser de 500 mm. As camadas intermediárias de solo deverão ser tais
que a ultima camada a ser realizada, seja de 300 mm de solo compactado. É
importante que a primeira camada a ser realizada seja de concreto e que o poste esteja
envolto de plástico ou bandagem para evitar a aderência do concreto ao poste. O
diâmetro da vala e dos anéis de concreto deverão ser previstos em projeto.

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4.4. ENGASTAMENTO EM ROCHA

A rocha deve ser escavada até o comprimento mínimo necessário ao engaste do


poste (1,00 m) com diâmetro de 700 mm. O poste deverá sem introduzido e a vala
concretada.

4.5. SAPATA PARA PÂNTANO COM TORAS

O terreno deve ser escavado de forma que permita a introdução de toras de


madeiras em formato tipo # com o poste no centro. A profundidade e o comprimento
das toras deve ser previsto em projeto. A vala deve, então, ser aterrada com solo
compactado.

4.6. SAPATA PARA PÂNTANO COM TAMBOR

O tambor sem tampa e sem fundo deve ser introduzido no terreno. A seguir o
poste deve ser introduzido no centro do tambor, dentro do terreno. O material do
interior do tambor deve ser dragado e por fim o tambor deve ser preenchido com
concreto.

5. CONTROLE

O controle será executado através de conferência da adequada execução do


engaste do poste conforme o projeto.

6. MEDIÇÃO

Os serviços aceitos, tendo sido aprovados pela FISCALIZAÇÃO, serão medidos


pela determinação da unidade de postes devidamente engastados no terreno.

7. SEGURANÇA DO TRABALHO

As instruções constantes no Manual de Procedimentos de Segurança e


Medicina do Trabalho para as empresas contratadas pela Infraero devem ser seguidas.
O tipo e quantidade desses equipamentos deverão ser previstos de acordo com a
natureza dos serviços que serão realizados e de acordo com a legislação em vigor. O
manual poderá ser encontrado no endereço eletrônico:
http://licitacao.infraero.gov.br/portal_licitacao/details/normas/MANUAL_SEGURANÇA.p
df

8. REFERÊNCIAS

CPFL ENERGIA – Padrão Técnico – Engastamento de Postes. 11p.

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ANEXO

Detalhe do Poste de 25 metros conforme modelo proposto pela INFRAERO.

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BALI.093/1 – FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO DE POSTE CÔNICO CURVO EM


AÇO GALVANIZADO – H = 10 M. AF_ITA_09/2014
UNIDADE: unid (unidade)

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

1. GENERALIDADES

Esta Especificação Técnica fixa as condições de execução e controle do serviço


de instalação de postes cônicos curvos em aço galvanizado de 10 metros de altura.
A Figura 1, ilustra os detalhes do modelo de poste cônico de referência.

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Figura 1 – Poste cônico curvo – altura 10 metros (Fonte: INFRAERO)

2. MATERIAIS

2.1. POSTE CÔNICO CURVO DE AÇO GALVANIZADO – ALTURA 10 M

Deverão ser utilizados postes de cônicos curvos de tamanho adequado que haja
o comprimento de engaste adequado.
Para efeito destas especificações e quantificação dos materiais da composição
de custos unitários para este serviço, foi considerado o engastamento do poste e bloco
de concreto simples com dimensões 0,60x0,60x0,60 (CxLxP).

2.2. CONCRETO

Deve ser empregado concreto com resistência mínima à compressão simples


(fck) aos 28 dias de 25 MPa ou conforme especificado no projeto do bloco para
engastamento do poste.

2.3. PARAFUSOS

Devem ser empregados parafusos conforme projeto para a correta fixação da


base do poste.

3. EQUIPAMENTOS

Os equipamentos devem ser do tipo, tamanho e quantidade que venham a ser


necessários para a execução satisfatória dos serviços. Os equipamentos mínimos
requeridos são os descritos a seguir:

f) Escavadeira Hidráulica;
g) Haste vibratória para adensamento do concreto;
h) Escavadeira manual;
i) Compactador tipo placa vibratória; e
j) Ferramentas manuais diversas.

4. EXECUÇÃO

Os postes devem ser engastados conforme metodologia e procedimentos


previstos em projeto.

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4.1. ENGASTAMENTO SIMPLES

O terreno deve ser escavado em diâmetro conforme projeto. O poste deve ser
introduzido na vala e a mesma deve ser preenchida com concreto.

4.2. ENGASTAMENTO COM PARAFUSOS

Os parafusos devem ser concretados em um bloco de concreto conforme


projeto, para que a base do poste seja fixada aos parafusos por meio de arruelas e
porcas.

5. CONTROLE

O controle será executado através de conferência da adequada execução do


engaste do poste conforme o projeto.

6. MEDIÇÃO

Os serviços aceitos, tendo sido aprovados pela FISCALIZAÇÃO, serão medidos


pela determinação da unidade de postes devidamente engastados no terreno.

7. SEGURANÇA DO TRABALHO

As instruções constantes no Manual de Procedimentos de Segurança e


Medicina do Trabalho para as empresas contratadas pela Infraero devem ser seguidas.
O tipo e quantidade desses equipamentos deverão ser previstos de acordo com a
natureza dos serviços que serão realizados e de acordo com a legislação em vigor. O
manual poderá ser encontrado no endereço eletrônico:
http://licitacao.infraero.gov.br/portal_licitacao/details/normas/MANUAL_SEGURANÇA.p
df

8. REFERÊNCIAS

CPFL ENERGIA – Padrão Técnico – Engastamento de Postes. 11p.


GRAVIA – Postes Cônicos Contínuos Curvos Simples. 1p.

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BALI.094/1 – FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO DE LUMINÁRIA ELEVADA DE


LATERAL DE PISTA DE POUSO E DECOLAGEM, BIDIRECIONAL, ALTA
INTENSIDADE, COR AMARELA/BRANCA COM 01 (UMA) LÂMPADA HALÓGENA
DE 150 W A SER INSTALADA EM MACIÇO DE CONCRETO. AF_ITA_09/2014
UNIDADE: unid (unidade)

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

1. GENERALIDADES

Esta Especificação Técnica fixa as condições de execução e controle do serviço


fornecimento e instalação de Luzes de Borda de Pista de Pouso e Decolagem (Runway
Edge Light) em conformidade com o Regulamento Brasileiro da Aviação Civil (RBAC)
nº 154 da ANAC, com o Anexo 14 - Volume I da ICAO, com a última edição da AC
150/5345-46 da FAA e com a IEC 61827.
As luzes devem ser de alta intensidade, bidirecionais, do tipo elevada e de cor
amarela/branca. Essas luzes devem ser instaladas ao longo de pistas de pouso e
decolagem, a uma distância de 3m da borda, conforme indicado em projeto específico
(Ref. ELB-TEDL da Youyang, ETES da ADB ou equivalente).
A Figura 1 apresenta uma ilustração da luminária elevada para sinalização de
borda de pista de pouso e decolagem.

Figura 1 – Luminária elevada para sinalização de borda de pista de pouso e


decolagem.

2. MATERIAIS

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2.1. corpo de luminária

A luminária deve ser fornecida completa: corpo, sistema óptico, anéis e juntas de
vedação/fixação, haste frangível com acoplamento em rosca NPT Ø2”, cabo bipolar
com plugue para ligação ao transformador e demais componentes e materiais para
instalação em maciço de concreto.
O corpo da luminária deve ser em liga de alumínio de alta resistência mecânica
e durabilidade. O sistema óptico deve ser composto por lâmpada halógena de 150W,
filtro colorido e cúpula (dome) em vidro ou policarbonato resistente a raios UV e demais
componentes de montagem e vedação.
O conjunto deve ser hermeticamente fechado, devendo a estanqueidade ser
garantida por meio de anéis/juntas de vedação. Deve, ainda, ser resistente ao jato de
vento (“blast”) das hélices e turbinas das aeronaves.
Todos os componentes devem ser a prova de corrosão, sem a utilização de
revestimentos protetores agressivos ao meio-ambiente. Devem ser utilizados materiais
ecologicamente corretos.

2.2. LÂMPADAS

As lâmpadas deverão ser do tipo halógena, para corrente de 6,6 A, com


expectativa de vida não inferior a 1.000 horas em plena intensidade, ou seja, em brilho
máximo.

3. EQUIPAMENTO

Os equipamentos usuais a serem utilizados são ferramentas manuais, que


devem ser do tipo, tamanho e quantidade necessária para a execução satisfatória dos
serviços.

4. EXECUÇÃO

A instalação das luminárias elevadas deve ser executada por técnico eletricista e
auxiliar técnico dotado de experiência na instalação de dispositivos elétricos para
sinalização aeroportuária, acompanhados do engenheiro eletricista ou responsável
técnico pelos serviços de instalação de sistemas de auxílios visuais em aeródromos.
As luminárias deverão ser fornecidas completas, ou seja, além do corpo da
luminária, cúpula e lâmpada, fazem parte do serviço, o fornecimento dos conectores
internos, cabos para conexão ao transformador de isolamento e fixadores na base ou
maciço de concreto.
As luminárias serão instaladas sobre bases ou maciços de concreto, niveladas
com a borda da pista, ou acostamento, quando houver, cujas dimensões e detalhes
deverão constar do projeto de sinalização vertical.
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O maciço de concreto, a caixa metálica para abrigo do transformador de


isolamento, bem como o transformador, não estão incluídas na composição analítica de
preço unitário deste serviço, fazendo parte, portanto, de serviços e composições
específicas.

5. CONTROLE

O controle deverá feito mediante avaliação do material de constituição das


luminárias, devendo ser apresentado, compulsoriamente, certificado de conformidade
emitido por instituição oficialmente reconhecida nacional ou internacionalmente,
estando de acordo com as normas aplicáveis e estas especificações técnicas.
As dimensões do maciço de concreto e posicionamento das luminárias deverão
ser verificadas com base em medidas obtidas com trena.

6. MEDIÇÃO

A medição para este serviço será feita por unidade de luminária elevada
fornecida e instalada.
No preço unitário estão incluídos o fornecimento de todos os materiais e
insumos, incluindo o corpo da luminária, a cúpula, a lâmpada halógena, os conectores
e fixadores da lâmpada, os cabos e os fixadores à base de concreto, bem como a mão
de obra e outros serviços necessários à completa execução da instalação de luminárias
elevadas para sinalização de bordo de pista de pouso e decolagem.

7. SEGURANÇA DO TRABALHO

As instruções constantes no Manual de Procedimentos de Segurança e


Medicina do Trabalho para as empresas contratadas pela Infraero devem ser seguidas.
O tipo e quantidade desses equipamentos deverão ser previstos de acordo com a
natureza dos serviços que serão realizados e de acordo com a legislação em vigor. O
manual poderá ser encontrado no endereço eletrônico:
http://licitacao.infraero.gov.br/portal_licitacao/details/normas/MANUAL_SEGURANÇA.p
df

8. REFERÊNCIAS

• ANAC. Regulamento Brasileiro da Aviação Civil (RBAC) nº 154;


• International Civil Aviation Organization (ICAO) – Anexo 14 - Volume I;
• Federal Aviation Administration (FAA) – Advisory Circular (AC) nº 150/5345-46;

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• International Electrotechnical Commission – IEC 61827 – Electrical installations


for lighting and beaconing of aerodromes – Characteristics of inset and elevated
luminaires used on aerodromes and heliports.

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BALI.095/1 – FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO DE LUMINÁRIA EMBUTIDA DE


CENTRO DE PISTA DE ROLAMENTO, BIDIRECIONAL ALTA INTENSIDADE,
DIÂMETRO 12", COR VERDE/VERDE COM 02 (DUAS) LÂMPADAS HALÓGENAS
DE 105 W, A SER INSTALADA EM BASE METÁLICA (SHALLOW BASE) 12",
CONFORME MODELO FAA - L 868B. AF_ITA_09/2014
UNIDADE: unid (unidade)

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

1. GENERALIDADES

Esta Especificação Técnica fixa as condições de execução e controle do serviço


fornecimento e instalação de Luzes Embutidas de Eixo Pista de Rolamento em
conformidade com o Regulamento Brasileiro da Aviação Civil (RBAC) nº 154 da ANAC,
com o Anexo 14 - Volume I da ICAO, com a última edição da AC 150/5345-46 da FAA
e com a IEC 61827.
As luzes devem ser de alta intensidade, bidirecionais, do tipo embutida e de cor
verde/verde. Essas luzes devem ser instaladas ao longo do eixo das pistas de
rolamento, conforme indicado em projeto específico.

2. MATERIAIS

2.1. Luminárias

A luminária deve ser fornecida completa: corpo, sistema óptico, anéis e juntas de
vedação/fixação, cabo bipolar com plugue para ligação ao transformador e demais
componentes e materiais para instalação. Deve possuir baixa projeção (saliência)
acima do solo (máximo de 12 mm) e ser fornecida com anel adaptador próprio para
montagem em base profunda, padrão FAA L-868, 12” (30cm) de diâmetro.
O corpo da luminária, parte superior (alojamento dos prismas, filtros, tampas de
fechamento etc) e parte inferior (alojamento do suporte com as lâmpadas, anéis de
vedação/fixação, fiação etc),deve ser em liga de alumínio de alta resistência mecânica
e durabilidade, sendo a superfície superior lisa e inclinada.
O sistema óptico deve ser composto por lâmpadas halógenas (2x105 W) e
prismas coloridos, além dos demais componentes de montagem e vedação.
O conjunto deve ser hermeticamente fechado, devendo a estanqueidade ser
garantida por meio de anéis/juntas de vedação. Deve, ainda, ser resistente ao jato de
vento (“blast”) das hélices e turbinas das aeronaves.
Todos os componentes devem ser a prova de corrosão, sem a utilização de
revestimentos protetores agressivos ao meio-ambiente. Devem ser utilizados materiais
ecologicamente corretos.

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O número de identificação da luminária, bem como do circuito, deverá ser


gravado (pintado) junto à luminária com tinta à base de epóxi, na cor preta, sobre
retângulo amarelo (SIKAGUARD 67 ou equivalente).

2.2. LÂMPADAS

As lâmpadas deverão ser do tipo halógena na potência de 105 W, para corrente


de 6,6 A, com expectativa de vida não inferior a 1.000 horas em plena intensidade, ou
seja, em brilho máximo.

3. EQUIPAMENTO

Os equipamentos usuais a serem utilizados são ferramentas manuais, que


devem ser do tipo, tamanho e quantidade necessária para a execução satisfatória dos
serviços.

4. EXECUÇÃO

A instalação das luminárias embutidas deve ser executada por técnico eletricista
e auxiliar técnico dotado de experiência na instalação de dispositivos elétricos para
sinalização aeroportuária, acompanhados do engenheiro eletricista ou responsável
técnico pelos serviços de instalação de sistemas de auxílios visuais em aeródromos.
As luminárias deverão ser fornecidas completas, ou seja, além do corpo da
luminária, cúpula e lâmpada, fazem parte do serviço, o fornecimento dos conectores
internos, cabos para conexão ao transformador de isolamento e fixadores na base ou
maciço de concreto.
As luminárias serão instalados sobre bases de concreto, niveladas com o eixo
da pista de rolamento, cujas dimensões e detalhes deverão constar do projeto de
sinalização vertical.
A base de concreto, a caixa metálica para abrigo do transformador de
isolamento, bem como o transformador, não estão incluídas na composição analítica de
preço unitário deste serviço, fazendo parte, portanto, de serviços e composições
específicas.

5. CONTROLE

O controle deverá feito mediante avaliação do material de constituição das


luminárias, devendo ser apresentado, compulsoriamente, certificado de conformidade
emitido por instituição oficialmente reconhecida nacional ou internacionalmente,
estando de acordo com as normas aplicáveis e estas especificações técnicas.

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Caderno de Encargos das Composições BALIZAMENTO

6. MEDIÇÃO

A medição para este serviço será feita por unidade de luminária embutida para
sinalização de eixo de pista de rolamento fornecida e instalada.
No preço unitário estão incluídos o fornecimento de todos os materiais e
insumos, incluindo o corpo da luminária, o sistema óptico, as lâmpadas halógenas, os
conectores e fixadores das lâmpadas, os cabos e os fixadores à base de concreto, bem
como a mão de obra e outros serviços necessários à completa execução da instalação
de luminárias embutidas para sinalização de eixo de pista de rolamento.

7. SEGURANÇA DO TRABALHO

As instruções constantes no Manual de Procedimentos de Segurança e


Medicina do Trabalho para as empresas contratadas pela Infraero devem ser seguidas.
O tipo e quantidade desses equipamentos deverão ser previstos de acordo com a
natureza dos serviços que serão realizados e de acordo com a legislação em vigor. O
manual poderá ser encontrado no endereço eletrônico:
http://licitacao.infraero.gov.br/portal_licitacao/details/normas/MANUAL_SEGURANÇA.p
df

8. REFERÊNCIAS

• ANAC. Regulamento Brasileiro da Aviação Civil (RBAC) nº 154;


• International Civil Aviation Organization (ICAO) – Anexo 14 - Volume I;
• Federal Aviation Administration (FAA) – Advisory Circular (AC) nº 150/5345-46;
• International Electrotechnical Commission – IEC 61827 – Electrical installations
for lighting and beaconing of aerodromes – Characteristics of inset and elevated
luminaires used on aerodromes and heliports.

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Caderno de Encargos das Composições BALIZAMENTO

BALI.096/1 – FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO DE BASE METÁLICA PARA


LUMINÁRIA EMBUTIDA DE CENTRO DE PISTA, INCLUSIVE ANEL ADAPTADOR.
AF_ITA_09/2014
UNIDADE: unid (unidade)

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

1. GENERALIDADES

Esta Especificação Técnica fixa as condições de execução e controle do serviço


fornecimento e instalação de base metálica própria para instalação de luminária
embutida de balizamento de aeródromo, em conformidade com a AC 150/5345-42, da
FAA. Deve ser fabricada em aço inoxidável A36 e protegida por galvanização com
imersão a quente. Após o corte, dobra e usinagem, as peças devem ser montadas
através de solda à arco (Ref.: Youyang, ADB ou equivalente).
As luminárias embutidas nos trechos entre pista e pista de taxi, a serem
instaladas em pavimento existente deverão ser montadas em "shallow base", instalada
em uma abertura no pavimento e devidamente alinhada nos três planos (Ref.: modedo
HPI-12 da ADB ou equivalente).
O espaço entre a base e o pavimento deverá ser preenchido com corda "sisal" e
resina.
A Figura 1 apresenta uma ilustração de uma base para luminária embutida de
sinalização aeroportuária.

Figura 1 – Base metálica para instalação de luminária embutida de sinalização


aeroportuária (Fonte: INFRAERO).

2. MATERIAIS

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Caderno de Encargos das Composições BALIZAMENTO

2.1. Base metálica

Deve ser fornecida com terminais de aterramento interno e externo e entrada de


dutos com quantidade, tamanho (diâmetro) e posição adequados com o projeto.
A base deve ser fornecida completa, isto é, corpo (peça inteira ou múltiplas
seções), flange, tampa, parafusos de aço inoxidável, juntas de borracha, anéis de
vedação, adaptadores/espaçadores e demais acessórios.

3. EQUIPAMENTO

Os equipamentos usuais a serem utilizados são ferramentas manuais, que


devem ser do tipo, tamanho e quantidade necessária para a execução satisfatória dos
serviços.

4. EXECUÇÃO

A instalação das bases metálicas para luminárias de embutir deve ser executada
por técnico eletricista e auxiliar técnico dotado de experiência na instalação de
dispositivos elétricos para sinalização aeroportuária, acompanhados do engenheiro
eletricista ou responsável técnico pelos serviços de instalação de sistemas de auxílios
visuais em aeródromos.
Nos locais do pavimento existente onde estiver prevista a instalação de
luminárias embutidas deverá ser executada uma abertura no pavimento para colocação
das “shallow-bases” e deverá ser executado um corte longitudinal com seção de 10 x
25 mm para passagem dos cabos secundários das luminárias até o transformador
abrigado em base metálica em bloco de concreto, posicionado no bordo da pista.

5. CONTROLE

O controle deverá feito mediante avaliação do material de constituição das


bases, devendo ser apresentado, compulsoriamente, certificado de conformidade
emitido por instituição oficialmente reconhecida nacional ou internacionalmente,
estando de acordo com as normas aplicáveis e estas especificações técnicas.

6. MEDIÇÃO

A medição para este serviço será feita por unidade de base metálica fornecida e
instalada.
No preço unitário estão incluídos o fornecimento de todos os materiais e
insumos, incluindo a base metálica, os cabos e conectores, bem como a mão de obra e

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Caderno de Encargos das Composições BALIZAMENTO

outros serviços necessários à completa execução da instalação de transformadores de


isolamento para circuito em série de sinalização aeroportuária.

7. SEGURANÇA DO TRABALHO

As instruções constantes no Manual de Procedimentos de Segurança e


Medicina do Trabalho para as empresas contratadas pela Infraero devem ser seguidas.
O tipo e quantidade desses equipamentos deverão ser previstos de acordo com a
natureza dos serviços que serão realizados e de acordo com a legislação em vigor. O
manual poderá ser encontrado no endereço eletrônico:
http://licitacao.infraero.gov.br/portal_licitacao/details/normas/MANUAL_SEGURANÇA.p
df

8. REFERÊNCIAS

• ANAC. Regulamento Brasileiro da Aviação Civil (RBAC) nº 154;


• International Civil Aviation Organization (ICAO) – Anexo 14 - Volume I;
• Federal Aviation Administration (FAA) – Advisory Circular (AC) nº 150/5345-46;
• International Electrotechnical Commission – IEC 61827 – Electrical installations
for lighting and beaconing of aerodromes – Characteristics of inset and elevated
luminaires used on aerodromes and heliports.

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Caderno de Encargos das Composições BALIZAMENTO

BALI.097/1 – FORNECIMENTO, INSTALAÇÃO DE TRANSFORMADOR DE


ISOLAMENTO DE 45W, 5KV, 60HZ, 6,6A/6,6A, INCLUINDO TERMINAL DE
COMPRESSÃO E ACESSÓRIOS DE FIXAÇÃO, CONFORME NBR 9718, E MODELO
L-830 DA FAA E AC 150/5345-47A. AF_ITA_09/2014
UNIDADE: unid (unidade)

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

1. GENERALIDADES

Esta Especificação Técnica fixa as condições de execução e controle do serviço


fornecimento e instalação de transformador isolador próprio para utilização em circuito
em série de iluminação de aeródromo. Deve estar em conformidade com o Manual de
Projeto de Aeródromos - Parte 5, da ICAO, com a AC 150/5345-47 da FAA e com a
IEC 61823 (Ref.: IT da Youyang, RST da ADB ou equivalente).
A Figura 1 apresenta uma ilustração para um típico transformador de isolamento
para circuito em série de sinalização aeroportuária.

Figura 1 – Transformador de isolamento para circuito em série de sinalização


aeroportuária (Fonte: Youyang).
Obs:
1 - As dimensões A, B e C variam em função da potência do transformador
2 - Cotas em milímetros

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Caderno de Encargos das Composições BALIZAMENTO

2. MATERIAIS

2.1. TRANSFORMADOR

O transformador deve possuir dois enrolamentos de cobre, um primário e um


secundário, enrolados separadamente sobre um núcleo magnético toroidal e
completamente isolados um do outro, na classe 5kV para o primário e na classe 600V
para o secundário.
Deve ser completamente à prova d’água e resistente a choques mecânicos, à
radiação ultravioleta, a óleo, à querosene, à combustível de aviação, a ácidos e a
outros produtos químicos presentes em aeroportos.
A faixa de temperatura de funcionamento deve variar de -55ºC a +55ºC.
O transformador deve possuir dois cabos singelos ligado ao primário, 600 mm de
comprimento com plugues e receptáculos FAA L-823 tipo 2, seção mínima de 6 mm²,
5kV, para ser conectado ao circuito série (primário), e um cabo bipolar ligado ao
secundário, 1200 mm de comprimento, com receptáculos FAA L-823 tipo 7, seção
mínima de 2,5mm², 600V, para ligar às luminárias e painéis verticais. Caso necessário,
conjuntos de cabos com conectores apropriados poderão ser utilizados para realizar
extensões.

3. EQUIPAMENTO

Os equipamentos usuais a serem utilizados são ferramentas manuais, que


devem ser do tipo, tamanho e quantidade necessária para a execução satisfatória dos
serviços.

4. EXECUÇÃO

A instalação dos transformadores de isolamento deve ser executada por técnico


eletricista e auxiliar técnico dotado de experiência na instalação de dispositivos
elétricos para sinalização aeroportuária, acompanhados do engenheiro eletricista ou
responsável técnico pelos serviços de instalação de sistemas de auxílios visuais em
aeródromos.

5. CONTROLE

O controle deverá feito mediante avaliação do material de constituição das


transformadores, devendo ser apresentado, compulsoriamente, certificado de
conformidade emitido por instituição oficialmente reconhecida nacional ou
internacionalmente, estando de acordo com as normas aplicáveis e estas
especificações técnicas.

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Caderno de Encargos das Composições BALIZAMENTO

6. MEDIÇÃO

A medição para este serviço será feita por unidade de transformador de


isolamento de 45W para circuito em série de sinalização aeroportuária, fornecido e
instalado.
No preço unitário estão incluídos o fornecimento de todos os materiais e
insumos, incluindo o transformador, os cabos e conectores, bem como a mão de obra e
outros serviços necessários à completa execução da instalação de transformadores de
isolamento para circuito em série de sinalização aeroportuária.

7. SEGURANÇA DO TRABALHO

As instruções constantes no Manual de Procedimentos de Segurança e


Medicina do Trabalho para as empresas contratadas pela Infraero devem ser seguidas.
O tipo e quantidade desses equipamentos deverão ser previstos de acordo com a
natureza dos serviços que serão realizados e de acordo com a legislação em vigor. O
manual poderá ser encontrado no endereço eletrônico:
http://licitacao.infraero.gov.br/portal_licitacao/details/normas/MANUAL_SEGURANÇA.p
df

8. REFERÊNCIAS

• ANAC. Regulamento Brasileiro da Aviação Civil (RBAC) nº 154;


• International Civil Aviation Organization (ICAO) – Anexo 14 - Volume I;
• Federal Aviation Administration (FAA) – Advisory Circular (AC) nº 150/5345-46;
• International Electrotechnical Commission – IEC 61827 – Electrical installations
for lighting and beaconing of aerodromes – Characteristics of inset and elevated
luminaires used on aerodromes and heliports.

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Caderno de Encargos das Composições BALIZAMENTO

BALI.098/1 – FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO DE PAINEL LUMINOSO DE


SINALIZAÇÃO VERTICAL DE INDICAÇÃO DE PISTA/TAXI – DIMENSÕES 600 mm
X 2000 mm, CONSTITUÍDO POR LÂMPADAS FLUORESCENTES. AF_ITA_09/2014
UNIDADE: unid (unidade)

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

1. GENERALIDADES

Esta Especificação Técnica fixa as condições de execução e controle do serviço


fornecimento e instalação de painel luminoso para sinalização vertical de instrução
obrigatória e de informação, em conformidade com o Regulamento Brasileiro da
Aviação Civil (RBAC) nº 154, com o Anexo 14 - Volume I da International Civil Aviation
Organization (ICAO), com a Circular AC 150/5345-46 da Federal Aviation
Adiministration (FAA) e com a IEC 61827 (Ref. TGS da Youyang, PVH da ADB ou
equivalente).
As sinalizações verticais devem ser formadas por painéis frangíveis e
retangulares, com o lado mais longo na horizontal. Aquelas situadas próximas à pista
de pouso e decolagem ou de táxi devem ser baixas o suficiente para manter a
desobstrução das hélices e naceles dos motores de aeronaves a jato.
As sinalizações verticais devem ser retrorrefletivas e iluminadas, com bom
contraste de cores e legibilidade durante ao dia e à noite sob todas as condições
meteorológicas.
A figura 1 apresenta uma ilustração de um painel de sinalização vertical nas
dimensões de 600 mm x 2000 mm. As cores e informações existentes no painel farão
parte de projeto específico de sinalização vertical luminosa.

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Caderno de Encargos das Composições BALIZAMENTO

Figura 1 – Painel de Sinalização Vertical – Dimensões: 600 mm x 2000 mm.

2. MATERIAIS

2.1. Painéis de sinalização vertical

Os painéis deverão ser construídos em liga leve de alumínio extrudado, rígido e


auto-portante, com todas as partes imunes a maresias e intempéries. Os terminais e
conexões serão em aço inoxidável e o conjunto receberá uma camada protetora
constituída de poliéster em pó aplicada à quente, na cor branca.
Seus componentes mecânicos e elétricos serão padronizados e intercambiáveis,
visando máxima facilidade de manutenção e a minimização dos estoques de peças
sobressalentes.
As partes frontais dos painéis, com as inscrições, serão em chapa de
policarbonato retrorrefletivas, auto-extinguível, imune aos efeitos da radiação
ultravioleta, tanto do espectro Alfa como do Beta e resistente à abrasão e a altas
temperaturas (até 55°C).
A inscrição, composta de letras e/ou números e/ou símbolos, será em filme auto-
adesivo de alta durabilidade aplicado na face interna do painel. Não será admitida a
pintura dos caracteres das inscrições sobre o painel.
Todos os painéis devem ter a montagem frangível, permitindo que, na ocorrência
de impacto, as colunas de sustentação do painel destaquem-se de seus flanges,
assegurando-se a sua reutilização mediante nova montagem. A frangibilidade deverá
ser suficientemente rígida (pressão de 0,9 psi) para suportar eventual rajada de vento
dos motores das aeronaves ("blast"), e suficientemente frágil (pressão de 1,3 psi) para
desarmar o painel em caso de colisão.
A iluminância média da sinalização vertical deverá atender os casos em que as
operações sejam conduzidas em condições de alcance visual de pista inferior a um
valor de 800 m.
Os painéis deverão ter características funcionais que permitam a substituição
das lâmpadas sem necessidade da utilização de qualquer ferramenta especial e sem
que para isso seja necessário abrir ou remover a parte frontal.
Os painéis deverão ser fornecidos completos e perfeitamente operacionais,
inclusive com todos os componentes elétricos, tais como: lâmpadas, cabo duplo com
plugs para conexão ao transformador de isolamento etc. O conjunto deve apresentar
construção modular e grau de proteção IP 34.
As lâmpadas deverão ser fluorescentes tubulares para alimentação através de
circuito série de 2,8 a 6,6 A, ter vida útil mínima de 10.000 (dez mil) horas de
funcionamento e serem de fácil aquisição no mercado nacional. A quantidade de
lâmpadas por painel deverá estar em compatibilidade com suas respectivas dimensões
e poderá variar de acordo com as características de cada fabricante.
Todos os painéis deverão estar adequados aos dispositivos normativos
estabelecidos no Regulamento Brasileiro da Aviação Civil (RBAC) nº 154, no Anexo 14
- Volume I da ICAO e com a AC 150/5345-44 da FAA.
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Caderno de Encargos das Composições BALIZAMENTO

As sinalizações verticais de informação estão dispostas onde há necessidade


operacional de identificar uma informação sobre uma localidade específica ou trajetória
(direção ou destino). Incluem sinalizações verticais de direção, sinalizações verticais de
localização e sinalizações verticais de destino.
A sinalização vertical de informação deve consistir de uma inscrição em preto
sobre um fundo amarelo, enquanto que uma sinalização vertical de localização deve
consistir de uma inscrição em amarelo sobre um fundo preto. Quanto se tratar de uma
sinalização vertical isolada, esta deve ter as bordas amarelas.

3. EQUIPAMENTO

Os equipamentos usuais a serem utilizados são ferramentas manuais, que


devem ser do tipo, tamanho e quantidade necessária para a execução satisfatória dos
serviços.

4. EXECUÇÃO

A instalação dos painéis de sinalização vertical deverá ser executada por técnico
eletricista e auxiliar técnico dotado de experiência na instalação de dispositivos
elétricos para sinalização aeroportuária, acompanhados do engenheiro eletricista ou
responsável técnico pelos serviços de instalação de sistemas de auxílios visuais em
aeródromos.
Os painéis deverão ser fornecidos completos, ou seja, além do painel, fazem
parte do serviço, o fornecimento das lâmpadas fluorescentes, conectores internos,
cabos para conexão ao transformador de isolamento e fixadores na base ou fundação.
Os painéis serão instalados sobre bases ou fundações de concreto, niveladas
com o terreno, cujas dimensões e detalhes deverão constar do projeto de sinalização
vertical.
A base de concreto, a caixa metálica para abrigo do transformador de
isolamento, bem como o transformador, não estão incluídas na composição analítica de
preço unitário deste serviço, fazendo parte, portanto, de serviços e composições
específicas.

5. CONTROLE

O controle deverá feito mediante avaliação do material de constituição dos


painéis, estando de acordo com as normas aplicáveis e estas especificações técnicas.
As dimensões deverão ser verificadas com base em medidas obtidas com trena.

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Caderno de Encargos das Composições BALIZAMENTO

6. MEDIÇÃO

A medição para este serviço será feita por unidade de painel de sinalização
vertical fornecido e instalado, nas dimensões de 600 mm x 2000 mm.
No preço unitário estão incluídos o fornecimento de todos os materiais e
insumos, incluindo o painel, as lâmpadas fluorescentes, os conectores e fixadores das
lâmpadas, os cabos e os fixadores à base de concreto, bem como a mão de obra e
outros serviços necessários à completa execução da instalação dos painéis de
sinalização vertical de informação.

7. SEGURANÇA DO TRABALHO

As instruções constantes no Manual de Procedimentos de Segurança e


Medicina do Trabalho para as empresas contratadas pela Infraero devem ser seguidas.
O tipo e quantidade desses equipamentos deverão ser previstos de acordo com a
natureza dos serviços que serão realizados e de acordo com a legislação em vigor. O
manual poderá ser encontrado no endereço eletrônico:
http://licitacao.infraero.gov.br/portal_licitacao/details/normas/MANUAL_SEGURANÇA.p
df

8. REFERÊNCIAS

• ANAC. Regulamento Brasileiro da Aviação Civil (RBAC) nº 154;


• International Civil Aviation Organization (ICAO) – Anexo 14 - Volume I;
• Federal Aviation Administration (FAA) – Advisory Circular (AC) nº 150/5345-46;
• International Electrotechnical Commission – IEC 61827 – Electrical installations
for lighting and beaconing of aerodromes – Characteristics of inset and elevated
luminaires used on aerodromes and heliports.

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Caderno de Encargos das Composições BALIZAMENTO

BALI.099/1 – FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO DE PAINEL LUMINOSO DE


SINALIZAÇÃO VERTICAL DE INDICAÇÃO DE PISTA/TAXI – DIMENSÕES 800 mm
X 2600 mm, CONSTITUÍDO POR LÂMPADAS FLUORESCENTES. AF_ITA_09/2014
UNIDADE: unid (unidade)

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

1. GENERALIDADES

Esta Especificação Técnica fixa as condições de execução e controle do serviço


fornecimento e instalação de painel luminoso para sinalização vertical de instrução
obrigatória e de informação, em conformidade com o Regulamento Brasileiro da
Aviação Civil (RBAC) nº 154, com o Anexo 14 - Volume I da International Civil Aviation
Organization (ICAO), com a Circular AC 150/5345-46 da Federal Aviation
Adiministration (FAA) e com a IEC 61827 (Ref. TGS da Youyang, PVH da ADB ou
equivalente).
As sinalizações verticais devem ser formadas por painéis frangíveis e
retangulares, com o lado mais longo na horizontal. Aquelas situadas próximas à pista
de pouso e decolagem ou de táxi devem ser baixas o suficiente para manter a
desobstrução das hélices e naceles dos motores de aeronaves a jato.
As sinalizações verticais devem ser retrorrefletivas e iluminadas, com bom
contraste de cores e legibilidade durante ao dia e à noite sob todas as condições
meteorológicas.
A figura 1 apresenta uma ilustração de um painel de sinalização vertical nas
dimensões de 800 mm x 2600 mm. As cores e informações existentes no painel farão
parte de projeto específico de sinalização vertical luminosa.

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Caderno de Encargos das Composições BALIZAMENTO

Figura 1 – Painel de Sinalização Vertical – Dimensões: 800 mm x 2600 mm.

2. MATERIAIS

2.1. Painéis de sinalização vertical

Os painéis deverão ser construídos em liga leve de alumínio extrudado, rígido e


auto-portante, com todas as partes imunes a maresias e intempéries. Os terminais e
conexões serão em aço inoxidável e o conjunto receberá uma camada protetora
constituída de poliéster em pó aplicada à quente, na cor branca.
Seus componentes mecânicos e elétricos serão padronizados e intercambiáveis,
visando máxima facilidade de manutenção e a minimização dos estoques de peças
sobressalentes.
As partes frontais dos painéis, com as inscrições, serão em chapa de
policarbonato retrorrefletivas, auto-extinguível, imune aos efeitos da radiação
ultravioleta, tanto do espectro Alfa como do Beta e resistente à abrasão e a altas
temperaturas (até 55°C).
A inscrição, composta de letras e/ou números e/ou símbolos, será em filme auto-
adesivo de alta durabilidade aplicado na face interna do painel. Não será admitida a
pintura dos caracteres das inscrições sobre o painel.
Todos os painéis devem ter a montagem frangível, permitindo que, na ocorrência
de impacto, as colunas de sustentação do painel destaquem-se de seus flanges,
assegurando-se a sua reutilização mediante nova montagem. A frangibilidade deverá
ser suficientemente rígida (pressão de 0,9 psi) para suportar eventual rajada de vento
dos motores das aeronaves ("blast"), e suficientemente frágil (pressão de 1,3 psi) para
desarmar o painel em caso de colisão.
A iluminância média da sinalização vertical deverá atender os casos em que as
operações sejam conduzidas em condições de alcance visual de pista inferior a um
valor de 800 m.
Os painéis deverão ter características funcionais que permitam a substituição
das lâmpadas sem necessidade da utilização de qualquer ferramenta especial e sem
que para isso seja necessário abrir ou remover a parte frontal.
Os painéis deverão ser fornecidos completos e perfeitamente operacionais,
inclusive com todos os componentes elétricos, tais como: lâmpadas, cabo duplo com
plugs para conexão ao transformador de isolamento etc. O conjunto deve apresentar
construção modular e grau de proteção IP 34.
As lâmpadas deverão ser fluorescentes tubulares para alimentação através de
circuito série de 2,8 a 6,6 A, ter vida útil mínima de 10.000 (dez mil) horas de
funcionamento e serem de fácil aquisição no mercado nacional. A quantidade de
lâmpadas por painel deverá estar em compatibilidade com suas respectivas dimensões
e poderá variar de acordo com as características de cada fabricante.
Todos os painéis deverão estar adequados aos dispositivos normativos
estabelecidos no Regulamento Brasileiro da Aviação Civil (RBAC) nº 154, no Anexo 14
- Volume I da ICAO e com a AC 150/5345-44 da FAA.
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Caderno de Encargos das Composições BALIZAMENTO

As sinalizações verticais de informação estão dispostas onde há necessidade


operacional de identificar uma informação sobre uma localidade específica ou trajetória
(direção ou destino). Incluem sinalizações verticais de direção, sinalizações verticais de
localização e sinalizações verticais de destino.
A sinalização vertical de informação deve consistir de uma inscrição em preto
sobre um fundo amarelo, enquanto que uma sinalização vertical de localização deve
consistir de uma inscrição em amarelo sobre um fundo preto. Quanto se tratar de uma
sinalização vertical isolada, esta deve ter as bordas amarelas.

3. EQUIPAMENTO

Os equipamentos usuais a serem utilizados são ferramentas manuais, que


devem ser do tipo, tamanho e quantidade necessária para a execução satisfatória dos
serviços.

4. EXECUÇÃO

A instalação dos painéis de sinalização vertical deverá ser executada por técnico
eletricista e auxiliar técnico dotado de experiência na instalação de dispositivos
elétricos para sinalização aeroportuária, acompanhados do engenheiro eletricista ou
responsável técnico pelos serviços de instalação de sistemas de auxílios visuais em
aeródromos.
Os painéis deverão ser fornecidos completos, ou seja, além do painel, fazem
parte do serviço, o fornecimento das lâmpadas fluorescentes, conectores internos,
cabos para conexão ao transformador de isolamento e fixadores na base ou fundação.
Os painéis serão instalados sobre bases ou fundações de concreto, niveladas
com o terreno, cujas dimensões e detalhes deverão constar do projeto de sinalização
vertical.
A base de concreto, a caixa metálica para abrigo do transformador de
isolamento, bem como o transformador, não estão incluídas na composição analítica de
preço unitário deste serviço, fazendo parte, portanto, de serviços e composições
específicas.

5. CONTROLE

O controle deverá feito mediante avaliação do material de constituição dos


painéis, estando de acordo com as normas aplicáveis e estas especificações técnicas.
As dimensões deverão ser verificadas com base em medidas obtidas com trena.

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Caderno de Encargos das Composições BALIZAMENTO

6. MEDIÇÃO

A medição para este serviço será feita por unidade de painel de sinalização
vertical fornecido e instalado, nas dimensões de 800 mm x 2800 mm.
No preço unitário estão incluídos o fornecimento de todos os materiais e
insumos, incluindo o painel, as lâmpadas fluorescentes, os conectores e fixadores das
lâmpadas, os cabos e os fixadores à base de concreto, bem como a mão de obra e
outros serviços necessários à completa execução da instalação dos painéis de
sinalização vertical de informação.

7. SEGURANÇA DO TRABALHO

As instruções constantes no Manual de Procedimentos de Segurança e


Medicina do Trabalho para as empresas contratadas pela Infraero devem ser seguidas.
O tipo e quantidade desses equipamentos deverão ser previstos de acordo com a
natureza dos serviços que serão realizados e de acordo com a legislação em vigor. O
manual poderá ser encontrado no endereço eletrônico:
http://licitacao.infraero.gov.br/portal_licitacao/details/normas/MANUAL_SEGURANÇA.p
df

8. REFERÊNCIAS

• ANAC. Regulamento Brasileiro da Aviação Civil (RBAC) nº 154;


• International Civil Aviation Organization (ICAO) – Anexo 14 - Volume I;
• Federal Aviation Administration (FAA) – Advisory Circular (AC) nº 150/5345-46;
• International Electrotechnical Commission – IEC 61827 – Electrical installations
for lighting and beaconing of aerodromes – Characteristics of inset and elevated
luminaires used on aerodromes and heliports.

Página 29
Caderno de Encargos das Composições BALIZAMENTO

BALI.100/1 – FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO DE PAINEL LUMINOSO DE


SINALIZAÇÃO VERTICAL DE INDICAÇÃO DE PISTA DE POUSO – DIMENSÕES
800 mm X 1100 mm, CONSTITUÍDO POR LÂMPADAS FLUORESCENTES.
AF_ITA_09/2014
UNIDADE: unid (unidade)

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

1. GENERALIDADES

Esta Especificação Técnica fixa as condições de execução e controle do serviço


fornecimento e instalação de painel luminoso para sinalização vertical de instrução
obrigatória e de informação, em conformidade com o Regulamento Brasileiro da
Aviação Civil (RBAC) nº 154, com o Anexo 14 - Volume I da International Civil Aviation
Organization (ICAO), com a Circular AC 150/5345-46 da Federal Aviation
Adiministration (FAA) e com a IEC 61827 (Ref. TGS da Youyang, PVH da ADB ou
equivalente).
As sinalizações verticais devem ser formadas por painéis frangíveis e
retangulares, com o lado mais longo na horizontal. Aquelas situadas próximas à pista
de pouso e decolagem ou de táxi devem ser baixas o suficiente para manter a
desobstrução das hélices e naceles dos motores de aeronaves a jato.
As sinalizações verticais devem ser retrorrefletivas e iluminadas, com bom
contraste de cores e legibilidade durante ao dia e à noite sob todas as condições
meteorológicas.
A figura 1 apresenta uma ilustração de um painel de sinalização vertical nas
dimensões de 800 mm x 1100 mm. As cores e informações existentes no painel farão
parte de projeto específico de sinalização vertical luminosa.

Página 30
Caderno de Encargos das Composições BALIZAMENTO

Figura 1 – Painel de Sinalização Vertical – Dimensões: 800 mm x 1100 mm.

2. MATERIAIS

2.1. Painéis de sinalização vertical

Os painéis deverão ser construídos em liga leve de alumínio extrudado, rígido e


auto-portante, com todas as partes imunes a maresias e intempéries. Os terminais e
conexões serão em aço inoxidável e o conjunto receberá uma camada protetora
constituída de poliéster em pó aplicada à quente, na cor branca.
Seus componentes mecânicos e elétricos serão padronizados e intercambiáveis,
visando máxima facilidade de manutenção e a minimização dos estoques de peças
sobressalentes.
As partes frontais dos painéis, com as inscrições, serão em chapa de
policarbonato retrorrefletivas, auto-extinguível, imune aos efeitos da radiação
ultravioleta, tanto do espectro Alfa como do Beta e resistente à abrasão e a altas
temperaturas (até 55°C).
A inscrição, composta de letras e/ou números e/ou símbolos, será em filme auto-
adesivo de alta durabilidade aplicado na face interna do painel. Não será admitida a
pintura dos caracteres das inscrições sobre o painel.
Todos os painéis devem ter a montagem frangível, permitindo que, na ocorrência
de impacto, as colunas de sustentação do painel destaquem-se de seus flanges,
assegurando-se a sua reutilização mediante nova montagem. A frangibilidade deverá
ser suficientemente rígida (pressão de 0,9 psi) para suportar eventual rajada de vento
dos motores das aeronaves ("blast"), e suficientemente frágil (pressão de 1,3 psi) para
desarmar o painel em caso de colisão.
A iluminância média da sinalização vertical deverá atender os casos em que as
operações sejam conduzidas em condições de alcance visual de pista inferior a um
valor de 800 m.
Os painéis deverão ter características funcionais que permitam a substituição
das lâmpadas sem necessidade da utilização de qualquer ferramenta especial e sem
que para isso seja necessário abrir ou remover a parte frontal.
Os painéis deverão ser fornecidos completos e perfeitamente operacionais,
inclusive com todos os componentes elétricos, tais como: lâmpadas, cabo duplo com
plugs para conexão ao transformador de isolamento etc. O conjunto deve apresentar
construção modular e grau de proteção IP 34.
As lâmpadas deverão ser fluorescentes tubulares para alimentação através de
circuito série de 2,8 a 6,6 A, ter vida útil mínima de 10.000 (dez mil) horas de
funcionamento e serem de fácil aquisição no mercado nacional. A quantidade de
lâmpadas por painel deverá estar em compatibilidade com suas respectivas dimensões
e poderá variar de acordo com as características de cada fabricante.
Todos os painéis deverão estar adequados aos dispositivos normativos
estabelecidos no Regulamento Brasileiro da Aviação Civil (RBAC) nº 154, no Anexo 14
- Volume I da ICAO e com a AC 150/5345-44 da FAA.
Página 31
Caderno de Encargos das Composições BALIZAMENTO

As sinalizações verticais de informação estão dispostas onde há necessidade


operacional de identificar uma informação sobre uma localidade específica ou trajetória
(direção ou destino). Incluem sinalizações verticais de direção, sinalizações verticais de
localização e sinalizações verticais de destino.
A sinalização vertical de informação deve consistir de uma inscrição em preto
sobre um fundo amarelo, enquanto que uma sinalização vertical de localização deve
consistir de uma inscrição em amarelo sobre um fundo preto. Quanto se tratar de uma
sinalização vertical isolada, esta deve ter as bordas amarelas.

3. EQUIPAMENTO

Os equipamentos usuais a serem utilizados são ferramentas manuais, que


devem ser do tipo, tamanho e quantidade necessária para a execução satisfatória dos
serviços.

4. EXECUÇÃO

A instalação dos painéis de sinalização vertical deverá ser executada por técnico
eletricista e auxiliar técnico dotado de experiência na instalação de dispositivos
elétricos para sinalização aeroportuária, acompanhados do engenheiro eletricista ou
responsável técnico pelos serviços de instalação de sistemas de auxílios visuais em
aeródromos.
Os painéis deverão ser fornecidos completos, ou seja, além do painel, fazem
parte do serviço, o fornecimento das lâmpadas fluorescentes, conectores internos,
cabos para conexão ao transformador de isolamento e fixadores na base ou fundação.
Os painéis serão instalados sobre bases ou fundações de concreto, niveladas
com o terreno, cujas dimensões e detalhes deverão constar do projeto de sinalização
vertical.
A base de concreto, a caixa metálica para abrigo do transformador de
isolamento, bem como o transformador, não estão incluídas na composição analítica de
preço unitário deste serviço, fazendo parte, portanto, de serviços e composições
específicas.

5. CONTROLE

O controle deverá feito mediante avaliação do material de constituição dos


painéis, estando de acordo com as normas aplicáveis e estas especificações técnicas.
As dimensões deverão ser verificadas com base em medidas obtidas com trena.

Página 32
Caderno de Encargos das Composições BALIZAMENTO

6. MEDIÇÃO

A medição para este serviço será feita por unidade de painel de sinalização
vertical fornecido e instalado, nas dimensões de 800 mm x 1100 mm.
No preço unitário estão incluídos o fornecimento de todos os materiais e
insumos, incluindo o painel, as lâmpadas fluorescentes, os conectores e fixadores das
lâmpadas, os cabos e os fixadores à base de concreto, bem como a mão de obra e
outros serviços necessários à completa execução da instalação dos painéis de
sinalização vertical de informação.

7. SEGURANÇA DO TRABALHO

As instruções constantes no Manual de Procedimentos de Segurança e


Medicina do Trabalho para as empresas contratadas pela Infraero devem ser seguidas.
O tipo e quantidade desses equipamentos deverão ser previstos de acordo com a
natureza dos serviços que serão realizados e de acordo com a legislação em vigor. O
manual poderá ser encontrado no endereço eletrônico:
http://licitacao.infraero.gov.br/portal_licitacao/details/normas/MANUAL_SEGURANÇA.p
df

8. REFERÊNCIAS

• ANAC. Regulamento Brasileiro da Aviação Civil (RBAC) nº 154;


• International Civil Aviation Organization (ICAO) – Anexo 14 - Volume I;
• Federal Aviation Administration (FAA) – Advisory Circular (AC) nº 150/5345-46;
• International Electrotechnical Commission – IEC 61827 – Electrical installations
for lighting and beaconing of aerodromes – Characteristics of inset and elevated
luminaires used on aerodromes and heliports.

Página 33
Caderno de Encargos das Composições BALIZAMENTO

BALI.101/1 – FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO DE PAINEL LUMINOSO DE


SINALIZAÇÃO VERTICAL DE INDICAÇÃO DE PISTA/TÁXI – DIMENSÕES 600 mm
X 700 mm, CONSTITUÍDO POR LÂMPADAS FLUORESCENTES. AF_ITA_09/2014
UNIDADE: unid (unidade)

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

1. GENERALIDADES

Esta Especificação Técnica fixa as condições de execução e controle do serviço


fornecimento e instalação de painel luminoso para sinalização vertical de instrução
obrigatória e de informação, em conformidade com o Regulamento Brasileiro da
Aviação Civil (RBAC) nº 154, com o Anexo 14 - Volume I da International Civil Aviation
Organization (ICAO), com a Circular AC 150/5345-46 da Federal Aviation
Adiministration (FAA) e com a IEC 61827 (Ref. TGS da Youyang, PVH da ADB ou
equivalente).
As sinalizações verticais devem ser formadas por painéis frangíveis e
retangulares, com o lado mais longo na horizontal. Aquelas situadas próximas à pista
de pouso e decolagem ou de táxi devem ser baixas o suficiente para manter a
desobstrução das hélices e naceles dos motores de aeronaves a jato.
As sinalizações verticais devem ser retrorrefletivas e iluminadas, com bom
contraste de cores e legibilidade durante ao dia e à noite sob todas as condições
meteorológicas.
A figura 1 apresenta uma ilustração de um painel de sinalização vertical nas
dimensões de 600 mm x 700 mm. As cores e informações existentes no painel farão
parte de projeto específico de sinalização vertical luminosa.

Figura 1 – Painel de Sinalização Vertical – Dimensões: 600 mm x 700 mm.

Página 34
Caderno de Encargos das Composições BALIZAMENTO

2. MATERIAIS

2.1. Painéis de sinalização vertical

Os painéis deverão ser construídos em liga leve de alumínio extrudado, rígido e


auto-portante, com todas as partes imunes a maresias e intempéries. Os terminais e
conexões serão em aço inoxidável e o conjunto receberá uma camada protetora
constituída de poliéster em pó aplicada à quente, na cor branca.
Seus componentes mecânicos e elétricos serão padronizados e intercambiáveis,
visando máxima facilidade de manutenção e a minimização dos estoques de peças
sobressalentes.
As partes frontais dos painéis, com as inscrições, serão em chapa de
policarbonato retrorrefletivas, auto-extinguível, imune aos efeitos da radiação
ultravioleta, tanto do espectro Alfa como do Beta e resistente à abrasão e a altas
temperaturas (até 55°C).
A inscrição, composta de letras e/ou números e/ou símbolos, será em filme auto-
adesivo de alta durabilidade aplicado na face interna do painel. Não será admitida a
pintura dos caracteres das inscrições sobre o painel.
Todos os painéis devem ter a montagem frangível, permitindo que, na ocorrência
de impacto, as colunas de sustentação do painel destaquem-se de seus flanges,
assegurando-se a sua reutilização mediante nova montagem. A frangibilidade deverá
ser suficientemente rígida (pressão de 0,9 psi) para suportar eventual rajada de vento
dos motores das aeronaves ("blast"), e suficientemente frágil (pressão de 1,3 psi) para
desarmar o painel em caso de colisão.
A iluminância média da sinalização vertical deverá atender os casos em que as
operações sejam conduzidas em condições de alcance visual de pista inferior a um
valor de 800 m.
Os painéis deverão ter características funcionais que permitam a substituição
das lâmpadas sem necessidade da utilização de qualquer ferramenta especial e sem
que para isso seja necessário abrir ou remover a parte frontal.
Os painéis deverão ser fornecidos completos e perfeitamente operacionais,
inclusive com todos os componentes elétricos, tais como: lâmpadas, cabo duplo com
plugs para conexão ao transformador de isolamento etc. O conjunto deve apresentar
construção modular e grau de proteção IP 34.
As lâmpadas deverão ser fluorescentes tubulares para alimentação através de
circuito série de 2,8 a 6,6 A, ter vida útil mínima de 10.000 (dez mil) horas de
funcionamento e serem de fácil aquisição no mercado nacional. A quantidade de
lâmpadas por painel deverá estar em compatibilidade com suas respectivas dimensões
e poderá variar de acordo com as características de cada fabricante.
Todos os painéis deverão estar adequados aos dispositivos normativos
estabelecidos no Regulamento Brasileiro da Aviação Civil (RBAC) nº 154, no Anexo 14
- Volume I da ICAO e com a AC 150/5345-44 da FAA.

Página 35
Caderno de Encargos das Composições BALIZAMENTO

As sinalizações verticais de informação estão dispostas onde há necessidade


operacional de identificar uma informação sobre uma localidade específica ou trajetória
(direção ou destino). Incluem sinalizações verticais de direção, sinalizações verticais de
localização e sinalizações verticais de destino.
A sinalização vertical de informação deve consistir de uma inscrição em preto
sobre um fundo amarelo, enquanto que uma sinalização vertical de localização deve
consistir de uma inscrição em amarelo sobre um fundo preto. Quanto se tratar de uma
sinalização vertical isolada, esta deve ter as bordas amarelas.

3. EQUIPAMENTO

Os equipamentos usuais a serem utilizados são ferramentas manuais, que


devem ser do tipo, tamanho e quantidade necessária para a execução satisfatória dos
serviços.

4. EXECUÇÃO

A instalação dos painéis de sinalização vertical deverá ser executada por técnico
eletricista e auxiliar técnico dotado de experiência na instalação de dispositivos
elétricos para sinalização aeroportuária, acompanhados do engenheiro eletricista ou
responsável técnico pelos serviços de instalação de sistemas de auxílios visuais em
aeródromos.
Os painéis deverão ser fornecidos completos, ou seja, além do painel, fazem
parte do serviço, o fornecimento das lâmpadas fluorescentes, conectores internos,
cabos para conexão ao transformador de isolamento e fixadores na base ou fundação.
Os painéis serão instalados sobre bases ou fundações de concreto, niveladas
com o terreno, cujas dimensões e detalhes deverão constar do projeto de sinalização
vertical.
A base de concreto, a caixa metálica para abrigo do transformador de
isolamento, bem como o transformador, não estão incluídas na composição analítica de
preço unitário deste serviço, fazendo parte, portanto, de serviços e composições
específicas.

5. CONTROLE

O controle deverá feito mediante avaliação do material de constituição dos


painéis, estando de acordo com as normas aplicáveis e estas especificações técnicas.
As dimensões deverão ser verificadas com base em medidas obtidas com trena.

Página 36
Caderno de Encargos das Composições BALIZAMENTO

6. MEDIÇÃO

A medição para este serviço será feita por unidade de painel de sinalização
vertical fornecido e instalado, nas dimensões de 600 mm x 700 mm.
No preço unitário estão incluídos o fornecimento de todos os materiais e
insumos, incluindo o painel, as lâmpadas fluorescentes, os conectores e fixadores das
lâmpadas, os cabos e os fixadores à base de concreto, bem como a mão de obra e
outros serviços necessários à completa execução da instalação dos painéis de
sinalização vertical de informação.

7. SEGURANÇA DO TRABALHO

As instruções constantes no Manual de Procedimentos de Segurança e


Medicina do Trabalho para as empresas contratadas pela Infraero devem ser seguidas.
O tipo e quantidade desses equipamentos deverão ser previstos de acordo com a
natureza dos serviços que serão realizados e de acordo com a legislação em vigor. O
manual poderá ser encontrado no endereço eletrônico:
http://licitacao.infraero.gov.br/portal_licitacao/details/normas/MANUAL_SEGURANÇA.p
df

8. REFERÊNCIAS

• ANAC. Regulamento Brasileiro da Aviação Civil (RBAC) nº 154;


• International Civil Aviation Organization (ICAO) – Anexo 14 - Volume I;
• Federal Aviation Administration (FAA) – Advisory Circular (AC) nº 150/5345-46;
• International Electrotechnical Commission – IEC 61827 – Electrical installations
for lighting and beaconing of aerodromes – Characteristics of inset and elevated
luminaires used on aerodromes and heliports.

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Caderno de Encargos das Composições BALIZAMENTO

BALI.102/1 – FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO DE PAINEL LUMINOSO DE


SINALIZAÇÃO VERTICAL DE INDICAÇÃO DE PISTA/TÁXI – DIMENSÕES 800 mm
X 2200 mm, CONSTITUÍDO POR LÂMPADAS FLUORESCENTES. AF_ITA_09/2014
UNIDADE: unid (unidade)

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

1. GENERALIDADES

Esta Especificação Técnica fixa as condições de execução e controle do serviço


fornecimento e instalação de painel luminoso para sinalização vertical de instrução
obrigatória e de informação, em conformidade com o Regulamento Brasileiro da
Aviação Civil (RBAC) nº 154, com o Anexo 14 - Volume I da International Civil Aviation
Organization (ICAO), com a Circular AC 150/5345-46 da Federal Aviation
Adiministration (FAA) e com a IEC 61827 (Ref. TGS da Youyang, PVH da ADB ou
equivalente).
As sinalizações verticais devem ser formadas por painéis frangíveis e
retangulares, com o lado mais longo na horizontal. Aquelas situadas próximas à pista
de pouso e decolagem ou de táxi devem ser baixas o suficiente para manter a
desobstrução das hélices e naceles dos motores de aeronaves a jato.
As sinalizações verticais devem ser retrorrefletivas e iluminadas, com bom
contraste de cores e legibilidade durante ao dia e à noite sob todas as condições
meteorológicas.
A figura 1 apresenta uma ilustração de um painel de sinalização vertical nas
dimensões de 800 mm x 2200 mm. As cores e informações existentes no painel farão
parte de projeto específico de sinalização vertical luminosa.

Figura 1 – Painel de Sinalização Vertical – Dimensões: 800 mm x 2200 mm.

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Caderno de Encargos das Composições BALIZAMENTO

2. MATERIAIS

2.1. Painéis de sinalização vertical

Os painéis deverão ser construídos em liga leve de alumínio extrudado, rígido e


auto-portante, com todas as partes imunes a maresias e intempéries. Os terminais e
conexões serão em aço inoxidável e o conjunto receberá uma camada protetora
constituída de poliéster em pó aplicada à quente, na cor branca.
Seus componentes mecânicos e elétricos serão padronizados e intercambiáveis,
visando máxima facilidade de manutenção e a minimização dos estoques de peças
sobressalentes.
As partes frontais dos painéis, com as inscrições, serão em chapa de
policarbonato retrorrefletivas, auto-extinguível, imune aos efeitos da radiação
ultravioleta, tanto do espectro Alfa como do Beta e resistente à abrasão e a altas
temperaturas (até 55°C).
A inscrição, composta de letras e/ou números e/ou símbolos, será em filme auto-
adesivo de alta durabilidade aplicado na face interna do painel. Não será admitida a
pintura dos caracteres das inscrições sobre o painel.
Todos os painéis devem ter a montagem frangível, permitindo que, na ocorrência
de impacto, as colunas de sustentação do painel destaquem-se de seus flanges,
assegurando-se a sua reutilização mediante nova montagem. A frangibilidade deverá
ser suficientemente rígida (pressão de 0,9 psi) para suportar eventual rajada de vento
dos motores das aeronaves ("blast"), e suficientemente frágil (pressão de 1,3 psi) para
desarmar o painel em caso de colisão.
A iluminância média da sinalização vertical deverá atender os casos em que as
operações sejam conduzidas em condições de alcance visual de pista inferior a um
valor de 800 m.
Os painéis deverão ter características funcionais que permitam a substituição
das lâmpadas sem necessidade da utilização de qualquer ferramenta especial e sem
que para isso seja necessário abrir ou remover a parte frontal.
Os painéis deverão ser fornecidos completos e perfeitamente operacionais,
inclusive com todos os componentes elétricos, tais como: lâmpadas, cabo duplo com
plugs para conexão ao transformador de isolamento etc. O conjunto deve apresentar
construção modular e grau de proteção IP 34.
As lâmpadas deverão ser fluorescentes tubulares para alimentação através de
circuito série de 2,8 a 6,6 A, ter vida útil mínima de 10.000 (dez mil) horas de
funcionamento e serem de fácil aquisição no mercado nacional. A quantidade de
lâmpadas por painel deverá estar em compatibilidade com suas respectivas dimensões
e poderá variar de acordo com as características de cada fabricante.
Todos os painéis deverão estar adequados aos dispositivos normativos
estabelecidos no Regulamento Brasileiro da Aviação Civil (RBAC) nº 154, no Anexo 14
- Volume I da ICAO e com a AC 150/5345-44 da FAA.

Página 39
Caderno de Encargos das Composições BALIZAMENTO

As sinalizações verticais de informação estão dispostas onde há necessidade


operacional de identificar uma informação sobre uma localidade específica ou trajetória
(direção ou destino). Incluem sinalizações verticais de direção, sinalizações verticais de
localização e sinalizações verticais de destino.
A sinalização vertical de informação deve consistir de uma inscrição em preto
sobre um fundo amarelo, enquanto que uma sinalização vertical de localização deve
consistir de uma inscrição em amarelo sobre um fundo preto. Quanto se tratar de uma
sinalização vertical isolada, esta deve ter as bordas amarelas.

3. EQUIPAMENTO

Os equipamentos usuais a serem utilizados são ferramentas manuais, que


devem ser do tipo, tamanho e quantidade necessária para a execução satisfatória dos
serviços.

4. EXECUÇÃO

A instalação dos painéis de sinalização vertical deverá ser executada por técnico
eletricista e auxiliar técnico dotado de experiência na instalação de dispositivos
elétricos para sinalização aeroportuária, acompanhados do engenheiro eletricista ou
responsável técnico pelos serviços de instalação de sistemas de auxílios visuais em
aeródromos.
Os painéis deverão ser fornecidos completos, ou seja, além do painel, fazem
parte do serviço, o fornecimento das lâmpadas fluorescentes, conectores internos,
cabos para conexão ao transformador de isolamento e fixadores na base ou fundação.
Os painéis serão instalados sobre bases ou fundações de concreto, niveladas
com o terreno, cujas dimensões e detalhes deverão constar do projeto de sinalização
vertical.
A base de concreto, a caixa metálica para abrigo do transformador de
isolamento, bem como o transformador, não estão incluídas na composição analítica de
preço unitário deste serviço, fazendo parte, portanto, de serviços e composições
específicas.

5. CONTROLE

O controle deverá feito mediante avaliação do material de constituição dos


painéis, estando de acordo com as normas aplicáveis e estas especificações técnicas.
As dimensões deverão ser verificadas com base em medidas obtidas com trena.

Página 40
Caderno de Encargos das Composições BALIZAMENTO

6. MEDIÇÃO

A medição para este serviço será feita por unidade de painel de sinalização
vertical fornecido e instalado, nas dimensões de 800 mm x 2200 mm.
No preço unitário estão incluídos o fornecimento de todos os materiais e
insumos, incluindo o painel, as lâmpadas fluorescentes, os conectores e fixadores das
lâmpadas, os cabos e os fixadores à base de concreto, bem como a mão de obra e
outros serviços necessários à completa execução da instalação dos painéis de
sinalização vertical de informação.

7. SEGURANÇA DO TRABALHO

As instruções constantes no Manual de Procedimentos de Segurança e


Medicina do Trabalho para as empresas contratadas pela Infraero devem ser seguidas.
O tipo e quantidade desses equipamentos deverão ser previstos de acordo com a
natureza dos serviços que serão realizados e de acordo com a legislação em vigor. O
manual poderá ser encontrado no endereço eletrônico:
http://licitacao.infraero.gov.br/portal_licitacao/details/normas/MANUAL_SEGURANÇA.p
df

8. REFERÊNCIAS

• ANAC. Regulamento Brasileiro da Aviação Civil (RBAC) nº 154;


• International Civil Aviation Organization (ICAO) – Anexo 14 - Volume I;
• Federal Aviation Administration (FAA) – Advisory Circular (AC) nº 150/5345-46;
• International Electrotechnical Commission – IEC 61827 – Electrical installations
for lighting and beaconing of aerodromes – Characteristics of inset and elevated
luminaires used on aerodromes and heliports.

Página 41
Caderno de Encargos das Composições BALIZAMENTO

BALI.103/1 – FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO DE PAINEL LUMINOSO DE


SINALIZAÇÃO VERTICAL DE INDICAÇÃO DE PISTA/TÁXI – DIMENSÕES 800 mm
X 1600 mm, CONSTITUÍDO POR LÂMPADAS FLUORESCENTES. AF_ITA_09/2014
UNIDADE: unid (unidade)

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

1. GENERALIDADES

Esta Especificação Técnica fixa as condições de execução e controle do serviço


fornecimento e instalação de painel luminoso para sinalização vertical de instrução
obrigatória e de informação, em conformidade com o Regulamento Brasileiro da
Aviação Civil (RBAC) nº 154, com o Anexo 14 - Volume I da International Civil Aviation
Organization (ICAO), com a Circular AC 150/5345-46 da Federal Aviation
Adiministration (FAA) e com a IEC 61827 (Ref. TGS da Youyang, PVH da ADB ou
equivalente).
As sinalizações verticais devem ser formadas por painéis frangíveis e
retangulares, com o lado mais longo na horizontal. Aquelas situadas próximas à pista
de pouso e decolagem ou de táxi devem ser baixas o suficiente para manter a
desobstrução das hélices e naceles dos motores de aeronaves a jato.
As sinalizações verticais devem ser retrorrefletivas e iluminadas, com bom
contraste de cores e legibilidade durante ao dia e à noite sob todas as condições
meteorológicas.
A figura 1 apresenta uma ilustração de um painel de sinalização vertical nas
dimensões de 800 mm x 1600 mm. As cores e informações existentes no painel farão
parte de projeto específico de sinalização vertical luminosa.

NM

Figura 1 – Painel de Sinalização Vertical – Dimensões: 800 mm x 1600 mm.

Página 42
Caderno de Encargos das Composições BALIZAMENTO

2. MATERIAIS

2.1. Painéis de sinalização vertical

Os painéis deverão ser construídos em liga leve de alumínio extrudado, rígido e


auto-portante, com todas as partes imunes a maresias e intempéries. Os terminais e
conexões serão em aço inoxidável e o conjunto receberá uma camada protetora
constituída de poliéster em pó aplicada à quente, na cor branca.
Seus componentes mecânicos e elétricos serão padronizados e intercambiáveis,
visando máxima facilidade de manutenção e a minimização dos estoques de peças
sobressalentes.
As partes frontais dos painéis, com as inscrições, serão em chapa de
policarbonato retrorrefletivas, auto-extinguível, imune aos efeitos da radiação
ultravioleta, tanto do espectro Alfa como do Beta e resistente à abrasão e a altas
temperaturas (até 55°C).
A inscrição, composta de letras e/ou números e/ou símbolos, será em filme auto-
adesivo de alta durabilidade aplicado na face interna do painel. Não será admitida a
pintura dos caracteres das inscrições sobre o painel.
Todos os painéis devem ter a montagem frangível, permitindo que, na ocorrência
de impacto, as colunas de sustentação do painel destaquem-se de seus flanges,
assegurando-se a sua reutilização mediante nova montagem. A frangibilidade deverá
ser suficientemente rígida (pressão de 0,9 psi) para suportar eventual rajada de vento
dos motores das aeronaves ("blast"), e suficientemente frágil (pressão de 1,3 psi) para
desarmar o painel em caso de colisão.
A iluminância média da sinalização vertical deverá atender os casos em que as
operações sejam conduzidas em condições de alcance visual de pista inferior a um
valor de 800 m.
Os painéis deverão ter características funcionais que permitam a substituição
das lâmpadas sem necessidade da utilização de qualquer ferramenta especial e sem
que para isso seja necessário abrir ou remover a parte frontal.
Os painéis deverão ser fornecidos completos e perfeitamente operacionais,
inclusive com todos os componentes elétricos, tais como: lâmpadas, cabo duplo com
plugs para conexão ao transformador de isolamento etc. O conjunto deve apresentar
construção modular e grau de proteção IP 34.
As lâmpadas deverão ser fluorescentes tubulares para alimentação através de
circuito série de 2,8 a 6,6 A, ter vida útil mínima de 10.000 (dez mil) horas de
funcionamento e serem de fácil aquisição no mercado nacional. A quantidade de
lâmpadas por painel deverá estar em compatibilidade com suas respectivas dimensões
e poderá variar de acordo com as características de cada fabricante.
Todos os painéis deverão estar adequados aos dispositivos normativos
estabelecidos no Regulamento Brasileiro da Aviação Civil (RBAC) nº 154, no Anexo 14
- Volume I da ICAO e com a AC 150/5345-44 da FAA.
Página 43
Caderno de Encargos das Composições BALIZAMENTO

As sinalizações verticais de informação estão dispostas onde há necessidade


operacional de identificar uma informação sobre uma localidade específica ou trajetória
(direção ou destino). Incluem sinalizações verticais de direção, sinalizações verticais de
localização e sinalizações verticais de destino.
A sinalização vertical de informação deve consistir de uma inscrição em preto
sobre um fundo amarelo, enquanto que uma sinalização vertical de localização deve
consistir de uma inscrição em amarelo sobre um fundo preto. Quanto se tratar de uma
sinalização vertical isolada, esta deve ter as bordas amarelas.

3. EQUIPAMENTO

Os equipamentos usuais a serem utilizados são ferramentas manuais, que


devem ser do tipo, tamanho e quantidade necessária para a execução satisfatória dos
serviços.

4. EXECUÇÃO

A instalação dos painéis de sinalização vertical deverá ser executada por técnico
eletricista e auxiliar técnico dotado de experiência na instalação de dispositivos
elétricos para sinalização aeroportuária, acompanhados do engenheiro eletricista ou
responsável técnico pelos serviços de instalação de sistemas de auxílios visuais em
aeródromos.
Os painéis deverão ser fornecidos completos, ou seja, além do painel, fazem
parte do serviço, o fornecimento das lâmpadas fluorescentes, conectores internos,
cabos para conexão ao transformador de isolamento e fixadores na base ou fundação.
Os painéis serão instalados sobre bases ou fundações de concreto, niveladas
com o terreno, cujas dimensões e detalhes deverão constar do projeto de sinalização
vertical.
A base de concreto, a caixa metálica para abrigo do transformador de
isolamento, bem como o transformador, não estão incluídas na composição analítica de
preço unitário deste serviço, fazendo parte, portanto, de serviços e composições
específicas.

5. CONTROLE

O controle deverá feito mediante avaliação do material de constituição dos


painéis, estando de acordo com as normas aplicáveis e estas especificações técnicas.
As dimensões deverão ser verificadas com base em medidas obtidas com trena.

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Caderno de Encargos das Composições BALIZAMENTO

6. MEDIÇÃO

A medição para este serviço será feita por unidade de painel de sinalização
vertical fornecido e instalado, nas dimensões de 800 mm x 1600 mm.
No preço unitário estão incluídos o fornecimento de todos os materiais e
insumos, incluindo o painel, as lâmpadas fluorescentes, os conectores e fixadores das
lâmpadas, os cabos e os fixadores à base de concreto, bem como a mão de obra e
outros serviços necessários à completa execução da instalação dos painéis de
sinalização vertical de informação.

7. SEGURANÇA DO TRABALHO

As instruções constantes no Manual de Procedimentos de Segurança e


Medicina do Trabalho para as empresas contratadas pela Infraero devem ser seguidas.
O tipo e quantidade desses equipamentos deverão ser previstos de acordo com a
natureza dos serviços que serão realizados e de acordo com a legislação em vigor. O
manual poderá ser encontrado no endereço eletrônico:
http://licitacao.infraero.gov.br/portal_licitacao/details/normas/MANUAL_SEGURANÇA.p
df

8. REFERÊNCIAS

• ANAC. Regulamento Brasileiro da Aviação Civil (RBAC) nº 154;


• International Civil Aviation Organization (ICAO) – Anexo 14 - Volume I;
• Federal Aviation Administration (FAA) – Advisory Circular (AC) nº 150/5345-46;
• International Electrotechnical Commission – IEC 61827 – Electrical installations
for lighting and beaconing of aerodromes – Characteristics of inset and elevated
luminaires used on aerodromes and heliports.

Página 45
Caderno de Encargos das Composições BALIZAMENTO

BALI.104/1 – SINALIZAÇÃO HORIZONTAL AEROPORTUÁRIA CONTÍNUA – COR


BRANCA/AMARELA/VERMELHA (FAIXAS DE EIXO, BORDO, CABECEIRAS, ZONA
DE TOQUE E PONTO DE VISADA). AF_ITA_09/2014
UNIDADE: m2 (metro quadrado)

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

1. GENERALIDADES

Esta Especificação Técnica fixa as condições de execução e controle do serviço


de execução de sinalização horizontal de pistas e pátios em aeródromos e helipontos,
por processo de aplicação mecânica contínua ou descontínua.

2. MATERIAIS

2.1. TINTAS

As tintas utilizadas devem ser conforme a NBR 8169 – Tinta à base de resina
acrílica estirenada e a NBR 13731 – Tinta à base de resina acrílica emulsionada em
água. A tinta, logo após a abertura do recipiente, não deve apresentar sedimentos,
natas e grumos que não possam ser facilmente dispersos por agitação manual, após o
que deve adquirir aspecto liso e homegêneo.
A tinta deverá ser:
a) na cor branca para sinalização horizontal da pista de pouso, código Munsell
N9,5;
b) na cor amarela para pista de táxi, área de giro e pátio de estacionamento, código
Munsell 10YR 7,5/14; e
c) a sinalização de segurança nos pátios de estacionamento devem ser em cor
visível e contrastante com a utilizada para sinalização de posições de
estacionamento de aeronaves, com códigos Munsell azul de 5PB 2/8, vermelha
2,5 R4/14 e preta N 0,5.

2.2. MICROESFERAS DE VIDRO

As microesferas de vidro devem ser conforme a NBR 6831 e são dos seguintes
tipos:
a) tipo I-B, para incorporação à tinta antes da aplicação à razão de 200 g de
microesferas de vidro por litro de tinta. Se necessário, deve ser corrigida a
viscosidade da tinta, mediante acréscimo de no máximo 5% de água; e

Página 46
Caderno de Encargos das Composições BALIZAMENTO

b) tipo II-A, para aspersão sobre a tinta fresca à razão mínima de 350 g de
microesferas de vidro por metro quadrado de demarcação e sua aplicação deve
ser feita mecânica e simultaneamente com a tinta na proporção indicada.
As microesferas devem ser entregues separadamente, em embalagens próprias.

3. EQUIPAMENTOS

O equipamento para aplicação da tinta deve conter no mínimo:


a) motor para autopropulsão;
b) compressor de ar com tanque e pulmão vaso expansor;
c) tanque pressurizado para tinta com aterramento elétrico;
d) agitador hidráulico, mecânico ou pneumático que não provoque centelhamento;
e) tanque pressurizado para solvente, contendo um conjunto de mangueira e
torneiras para limpeza automática das pistolas de pintura com aterramento
elétrico;
f) conjunto para microesfera de vidro, contendo reservatório e semeador, sendo
este atomizado ou por gravidade;
g) quadro de instrumentos operacionais;
h) sequenciador automático para espaçamento previamente ajustado;
i) conjunto de pintura contendo uma ou mais pistolas, devendo ser regulável para
manter constantes as distâncias entre as pistolas e o pavimento;
j) pistolas com atuação pneumática que permitam a regulagem da largura das
faixas até 15 cm, simplesmente levantando-as ou abaixando-as. Caso seja
comprovada a eficiência da pistola para faixas acima de 15 cm pode ser
dispensado o uso dos discos delimitadores; e
k) pistolas manuais operadas pneumaticamente.

4. EXECUÇÃO

4.1. PREPARO DA SUPERFÍCIE

Antes da aplicação da tinta, a superfície a ser pintada deve estar seca e limpa,
sem sujeiras, óleos, graxas ou qualquer material estranho que possa prejudicar a
aderência da tinta ao pavimento. Quando a simples varrição ou jato de ar forem
insuficientes, as superfícies devem ser escovadas com uma solução adequada para
esta finalidade.
As marcações existentes a serem substituídas devem ser removidas, não
deixando qualquer marca ou falha que possa prejudicar a visualização da nova pintura.

Página 47
Caderno de Encargos das Composições BALIZAMENTO

4.2. PRÉ-MARCAÇÃO E ALINHAMENTO

Devem ser feitas marcações antes da aplicação da pintura, à mão ou à máquina


que serão usadas como orientação. As marcações devem ser feitas por uma equipe
especializada, auxiliada por uma equipe de topografia.

4.3. APLICAÇÃO

Deve ser aplicado material suficiente de forma a produzir uma película de 0,6
mm, com bordas claras e nítidas, com cor e largura uniformes. O material deve ser
aplicado de forma a não ser necessária uma nova aplicação para atingir a espessura
especificada. A execução do serviço deverá atender a todas as orientações e
exigências contidas nas normas NBR 8348 e NBR 8349, ambas da ABNT.

5. CONTROLE

Os materiais devem ser previamente analisados e acompanhados do relatório de


ensaio do respectivo lote de fabricação, emitido pelo fabricante, se o mesmo possuir
certificação ISO. Caso o fabricante não tenha a certificação, o relatório de ensaio deve
ser emitido por laboratório credenciado.
O controle tecnológico das tintas e microesferas de vidro, bem como a inspeção
visual das respectivas embalagens e recipientes, devem ser realizados de acordo com
as normas citadas na seção 2.

6. ASPECTOS AMBIENTAIS

Objetivando a preservação ambiental, devem ser devidamente observadas e


adotadas as soluções e os respectivos procedimentos específicos atinentes ao tema
ambiental, definidos e/ou instituídos no instrumental técnico-normativo pertinente
vigente da ANAC, da INFRAERO, e do COMAER e do órgão ambiental competente.

7. MEDIÇÃO

Os serviços de sinalização horizontal aeroportuária contínua, por processo de


aplicação mecânica devem ser medidos pela área efetivamente aplicada e atestada
pela Fiscalização, expressa em metro quadrado.

8. SEGURANÇA DO TRABALHO

As instruções constantes no Manual de Procedimentos de Segurança e


Medicina do Trabalho para as empresas contratadas pela Infraero devem ser seguidas.
O tipo e quantidade desses equipamentos deverão ser previstos de acordo com a
natureza dos serviços que serão realizados e de acordo com a legislação em vigor. O
manual poderá ser encontrado no endereço eletrônico:
http://licitacao.infraero.gov.br/portal_licitacao/details/normas/MANUAL_SEGURANÇA.p
df

Página 48
Caderno de Encargos das Composições BALIZAMENTO

9. REFERÊNCIAS

Comando da Aeronáutica. Diretoria de Engenharia da Aeronáutica.


Especificações Técnicas Gerais para Obras de Infraestrutura Aeroportuária. ETG Nº
009 – Sinalização Horizontal de Pistas e Pátios de Aeródromos e Helipontos. Rio de
Janeiro. 3 p.
Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes. DNIT 100/2009 – ES.
Obras Complementares – Segurança no Tráfego Rodoviário – Sinalização Horizontal –
Especificação de Serviço. Rio de Janeiro. 2006. 10 p.

Página 49
Caderno de Encargos das Composições BALIZAMENTO

BALI.105/1 – SINALIZAÇÃO HORIZONTAL AEROPORTUÁRIA DESCONTÍNUA –


COR BRANCA/AMARELA (NÚMEROS, LETRAS, SETAS E SÍMBOLOS).
AF_ITA_09/2014
UNIDADE: m2 (metro quadrado)

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

1. GENERALIDADES

Esta Especificação Técnica fixa as condições de execução e controle do serviço


de execução de sinalização horizontal de pistas e pátios em aeródromos e helipontos,
por processo de aplicação mecânica contínua ou descontínua.

2. MATERIAIS

2.1. TINTAS

As tintas utilizadas devem ser conforme a NBR 8169 – Tinta à base de resina
acrílica estirenada e a NBR 13731 – Tinta à base de resina acrílica emulsionada em
água. A tinta, logo após a abertura do recipiente, não deve apresentar sedimentos,
natas e grumos que não possam ser facilmente dispersos por agitação manual, após o
que deve adquirir aspecto liso e homegêneo.
A tinta deverá ser:
d) na cor branca para sinalização horizontal da pista de pouso, código Munsell
N9,5;
e) na cor amarela para pista de táxi, área de giro e pátio de estacionamento, código
Munsell 10YR 7,5/14; e
f) a sinalização de segurança nos pátios de estacionamento devem ser em cor
visível e contrastante com a utilizada para sinalização de posições de
estacionamento de aeronaves, com códigos Munsell azul de 5PB 2/8, vermelha
2,5 R4/14 e preta N 0,5.

2.2. MICROESFERAS DE VIDRO

As microesferas de vidro devem ser conforme a NBR 6831 e são dos seguintes
tipos:
c) tipo I-B, para incorporação à tinta antes da aplicação à razão de 200 g de
microesferas de vidro por litro de tinta. Se necessário, deve ser corrigida a
viscosidade da tinta, mediante acréscimo de no máximo 5% de água; e
d) tipo II-A, para aspersão sobre a tinta fresca à razão mínima de 350 g de
microesferas de vidro por metro quadrado de demarcação e sua aplicação deve
ser feita mecânica e simultaneamente com a tinta na proporção indicada.
As microesferas devem ser entregues separadamente, em embalagens próprias.

Página 50
Caderno de Encargos das Composições BALIZAMENTO

3. EQUIPAMENTOS

O equipamento para aplicação da tinta deve conter no mínimo:


l) motor para autopropulsão;
m) compressor de ar com tanque e pulmão vaso expansor;
n) tanque pressurizado para tinta com aterramento elétrico;
o) agitador hidráulico, mecânico ou pneumático que não provoque centelhamento;
p) tanque pressurizado para solvente, contendo um conjunto de mangueira e
torneiras para limpeza automática das pistolas de pintura com aterramento
elétrico;
q) conjunto para microesfera de vidro, contendo reservatório e semeador, sendo
este atomizado ou por gravidade;
r) quadro de instrumentos operacionais;
s) sequenciador automático para espaçamento previamente ajustado;
t) conjunto de pintura contendo uma ou mais pistolas, devendo ser regulável para
manter constantes as distâncias entre as pistolas e o pavimento;
u) pistolas com atuação pneumática que permitam a regulagem da largura das
faixas até 15 cm, simplesmente levantando-as ou abaixando-as. Caso seja
comprovada a eficiência da pistola para faixas acima de 15 cm pode ser
dispensado o uso dos discos delimitadores; e
v) pistolas manuais operadas pneumaticamente.

4. EXECUÇÃO

4.1. PREPARO DA SUPERFÍCIE

Antes da aplicação da tinta, a superfície a ser pintada deve estar seca e limpa,
sem sujeiras, óleos, graxas ou qualquer material estranho que possa prejudicar a
aderência da tinta ao pavimento. Quando a simples varrição ou jato de ar forem
insuficientes, as superfícies devem ser escovadas com uma solução adequada para
esta finalidade.
As marcações existentes a serem substituídas devem ser removidas, não
deixando qualquer marca ou falha que possa prejudicar a visualização da nova pintura.

4.2. PRÉ-MARCAÇÃO E ALINHAMENTO

Devem ser feitas marcações antes da aplicação da pintura, à mão ou à máquina


que serão usadas como orientação. As marcações devem ser feitas por uma equipe
especializada, auxiliada por uma equipe de topografia.

Página 51
Caderno de Encargos das Composições BALIZAMENTO

4.3. APLICAÇÃO

Deve ser aplicado material suficiente de forma a produzir uma película de 0,6
mm, com bordas claras e nítidas, com cor e largura uniformes. O material deve ser
aplicado de forma a não ser necessária uma nova aplicação para atingir a espessura
especificada. A execução do serviço deverá atender a todas as orientações e
exigências contidas nas normas NBR 8348 e NBR 8349, ambas da ABNT.

5. CONTROLE

Os materiais devem ser previamente analisados e acompanhados do relatório de


ensaio do respectivo lote de fabricação, emitido pelo fabricante, se o mesmo possuir
certificação ISO. Caso o fabricante não tenha a certificação, o relatório de ensaio deve
ser emitido por laboratório credenciado.
O controle tecnológico das tintas e microesferas de vidro, bem como a inspeção
visual das respectivas embalagens e recipientes, devem ser realizados de acordo com
as normas citadas na seção 2.

6. ASPECTOS AMBIENTAIS

Objetivando a preservação ambiental, devem ser devidamente observadas e


adotadas as soluções e os respectivos procedimentos específicos atinentes ao tema
ambiental, definidos e/ou instituídos no instrumental técnico-normativo pertinente
vigente da ANAC, da INFRAERO, e do COMAERe do órgão ambiental competente.

7. MEDIÇÃO

Os serviços de sinalização horizontal aeroportuária contínua, por processo de


aplicação mecânica devem ser medidos pela área efetivamente aplicada e atestada
pela Fiscalização, expressa em metro quadrado.

8. SEGURANÇA DO TRABALHO

As instruções constantes no Manual de Procedimentos de Segurança e


Medicina do Trabalho para as empresas contratadas pela Infraero devem ser seguidas.
O tipo e quantidade desses equipamentos deverão ser previstos de acordo com a
natureza dos serviços que serão realizados e de acordo com a legislação em vigor. O
manual poderá ser encontrado no endereço eletrônico:
http://licitacao.infraero.gov.br/portal_licitacao/details/normas/MANUAL_SEGURANÇA.p
df

Página 52
Caderno de Encargos das Composições BALIZAMENTO

9. REFERÊNCIAS

Comando da Aeronáutica. Diretoria de Engenharia da Aeronáutica.


Especificações Técnicas Gerais para Obras de Infraestrutura Aeroportuária. ETG Nº
009 – Sinalização Horizontal de Pistas e Pátios de Aeródromos e Helipontos. Rio de
Janeiro. 3 p.
Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes. DNIT 100/2009 – ES.
Obras Complementares – Segurança no Tráfego Rodoviário – Sinalização Horizontal –
Especificação de Serviço. Rio de Janeiro. 2006. 10 p.

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BALI.106/1 – SINALIZAÇÃO HORIZONTAL AEROPORTUÁRIA – COR PRETA.


AF_ITA_09/2014
UNIDADE: m2 (metro quadrado)

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

1. GENERALIDADES

Esta Especificação Técnica fixa as condições de execução e controle do serviço


de execução de sinalização horizontal de pistas e pátios em aeródromos e helipontos,
por processo de aplicação mecânica contínua ou descontínua.

2. MATERIAIS

2.1. TINTAS

As tintas utilizadas devem ser conforme a NBR 8169 – Tinta à base de resina
acrílica estirenada e a NBR 13731 – Tinta à base de resina acrílica emulsionada em
água. A tinta, logo após a abertura do recipiente, não deve apresentar sedimentos,
natas e grumos que não possam ser facilmente dispersos por agitação manual, após o
que deve adquirir aspecto liso e homegêneo.
A tinta deverá ser:
g) na cor branca para sinalização horizontal da pista de pouso, código Munsell
N9,5;
h) na cor amarela para pista de táxi, área de giro e pátio de estacionamento, código
Munsell 10YR 7,5/14; e
i) a sinalização de segurança nos pátios de estacionamento devem ser em cor
visível e contrastante com a utilizada para sinalização de posições de
estacionamento de aeronaves, com códigos Munsell azul de 5PB 2/8, vermelha
2,5 R4/14 e preta N 0,5.

2.2. MICROESFERAS DE VIDRO

As microesferas de vidro devem ser conforme a NBR 6831 e são dos seguintes
tipos:
e) tipo I-B, para incorporação à tinta antes da aplicação à razão de 200 g de
microesferas de vidro por litro de tinta. Se necessário, deve ser corrigida a
viscosidade da tinta, mediante acréscimo de no máximo 5% de água; e
f) tipo II-A, para aspersão sobre a tinta fresca à razão mínima de 350 g de
microesferas de vidro por metro quadrado de demarcação e sua aplicação deve
ser feita mecânica e simultaneamente com a tinta na proporção indicada.
As microesferas devem ser entregues separadamente, em embalagens próprias.

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3. EQUIPAMENTOS

O equipamento para aplicação da tinta deve conter no mínimo:


w) motor para autopropulsão;
x) compressor de ar com tanque e pulmão vaso expansor;
y) tanque pressurizado para tinta com aterramento elétrico;
z) agitador hidráulico, mecânico ou pneumático que não provoque centelhamento;
aa) tanque pressurizado para solvente, contendo um conjunto de mangueira e
torneiras para limpeza automática das pistolas de pintura com aterramento
elétrico;
bb) conjunto para microesfera de vidro, contendo reservatório e semeador, sendo
este atomizado ou por gravidade;
cc) quadro de instrumentos operacionais;
dd) sequenciador automático para espaçamento previamente ajustado;
ee) conjunto de pintura contendo uma ou mais pistolas, devendo ser regulável para
manter constantes as distâncias entre as pistolas e o pavimento;
ff) pistolas com atuação pneumática que permitam a regulagem da largura das
faixas até 15 cm, simplesmente levantando-as ou abaixando-as. Caso seja
comprovada a eficiência da pistola para faixas acima de 15 cm pode ser
dispensado o uso dos discos delimitadores; e
gg) pistolas manuais operadas pneumaticamente.

4. EXECUÇÃO

4.1. PREPARO DA SUPERFÍCIE

Antes da aplicação da tinta, a superfície a ser pintada deve estar seca e limpa,
sem sujeiras, óleos, graxas ou qualquer material estranho que possa prejudicar a
aderência da tinta ao pavimento. Quando a simples varrição ou jato de ar forem
insuficientes, as superfícies devem ser escovadas com uma solução adequada para
esta finalidade.
As marcações existentes a serem substituídas devem ser removidas, não
deixando qualquer marca ou falha que possa prejudicar a visualização da nova pintura.

4.2. PRÉ-MARCAÇÃO E ALINHAMENTO

Devem ser feitas marcações antes da aplicação da pintura, à mão ou à máquina


que serão usadas como orientação. As marcações devem ser feitas por uma equipe
especializada, auxiliada por uma equipe de topografia.

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4.3. APLICAÇÃO

Deve ser aplicado material suficiente de forma a produzir uma película de 0,6
mm, com bordas claras e nítidas, com cor e largura uniformes. O material deve ser
aplicado de forma a não ser necessária uma nova aplicação para atingir a espessura
especificada. A execução do serviço deverá atender a todas as orientações e
exigências contidas nas normas NBR 8348 e NBR 8349, ambas da ABNT.

5. CONTROLE

Os materiais devem ser previamente analisados e acompanhados do relatório de


ensaio do respectivo lote de fabricação, emitido pelo fabricante, se o mesmo possuir
certificação ISO. Caso o fabricante não tenha a certificação, o relatório de ensaio deve
ser emitido por laboratório credenciado.
O controle tecnológico das tintas e microesferas de vidro, bem como a inspeção
visual das respectivas embalagens e recipientes, devem ser realizados de acordo com
as normas citadas na seção 2.

6. ASPECTOS AMBIENTAIS

Objetivando a preservação ambiental, devem ser devidamente observadas e


adotadas as soluções e os respectivos procedimentos específicos atinentes ao tema
ambiental, definidos e/ou instituídos no instrumental técnico-normativo pertinente
vigente da ANAC, da INFRAERO, e do COMAER e do órgão ambiental competente.

7. MEDIÇÃO

Os serviços de sinalização horizontal aeroportuária contínua, por processo de


aplicação mecânica devem ser medidos pela área efetivamente aplicada e atestada
pela Fiscalização, expressa em metro quadrado.

8. SEGURANÇA DO TRABALHO

As instruções constantes no Manual de Procedimentos de Segurança e


Medicina do Trabalho para as empresas contratadas pela Infraero devem ser seguidas.
O tipo e quantidade desses equipamentos deverão ser previstos de acordo com a
natureza dos serviços que serão realizados e de acordo com a legislação em vigor. O
manual poderá ser encontrado no endereço eletrônico:
http://licitacao.infraero.gov.br/portal_licitacao/details/normas/MANUAL_SEGURANÇA.p
df

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009 – Sinalização Horizontal de Pistas e Pátios de Aeródromos e Helipontos. Rio de
Janeiro. 3 p.
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Especificação de Serviço. Rio de Janeiro. 2006. 10 p.

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