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ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
1 GENERALIDADES
2 MATERIAIS
2.1 SOLOS
2.2 AGREGADOS
São os materiais provenientes de pedreira tais como: pedra britada com ou sem
classificação por peneiras, rejeitos de pedreiras, pedrisco, pó de pedra e areias.
2.3 MISTURA
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Caderno de Encargos das Composições PAVIMENTAÇÃO
3 EQUIPAMENTOS
4 EXECUÇÃO
Inicialmente, deve ser distribuído na pista o material que compõe a maior parte
da mistura. Em seguida, o segundo material da mistura é distribuído, em quantidade
que assegure o atendimento à dosagem e a espessura pretendida. A mistura deverá
ser feita com o uso de motoniveladora, de forma que se assegure a correta
homogenização da mesma.
Os materiais da sub-base devem ser explorados, preparados e espalhados de
acordo com o constante nas especificações de projeto ou notas de serviço.
4.2 ESPALHAMENTO
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Caderno de Encargos das Composições PAVIMENTAÇÃO
4.3 CORREÇÃO E HOMOGENEIZAÇÃO DA UMIDADE
4.4 COMPACTAÇÃO
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Caderno de Encargos das Composições PAVIMENTAÇÃO
exigida sempre que o teor de umidade estiver abaixo do limite inferior do intervalo de
umidade admitido para a compactação.
A espessura da camada compactada não deve ser inferior a 10 cm nem superior
a 20 cm. Quando houver necessidade de se executar camadas de sub-base com
espessura final superior a 20 cm, estas serão subdivididas em camadas parciais.
O grau de compactação deve ser, mínimo, 100% do Proctor Modificado, se a
camada compactada é destinada a circulação de aeronaves; para regiões de vias de
serviço, o grau de compactação exigido é de 100% do Proctor Intermediário. A
umidade ótima do ensaio citado de 2 %, para mais ou para menos.
4.5 ACABAMENTO
5 CONTROLE
Insumos
Para se garantir o controle tecnológico dos insumos utilizados, os seguintes
ensaios devem ser realizados:
• ensaios de caracterização do material espalhado (limite de liquidez, limite de
plasticidade e glanulometria, segundo os métodos DNER-ME 080/94,
DNER082/94 e DNER-ME 122/94), com uma amostra para cada 300 m de
pista;
• ensaios de compactação pelo método DNER-ME129/94, com energia
indicada no projeto, com material coletado na pista, em locais determinados
aleatoriamente. Deverá ser coletada uma amostra por camada, para cada
300m de pista, ou por jornada diária de trabalho. A freqüência destes ensaios
poderá ser reduzida para uma amostra por segmento de 1000 m de extensão,
no caso do emprego de materiais homogêneos, a critério da Fiscalização;
• no caso da utilização de material britado ou mistura de solo e material britado,
a energia de compactação de projeto poderá ser modificada quanto ao
número de golpes, de modo a se atingir o máximo da densificação,
determinada em trechos experimentais, em condições reais de trabalho no
campo;
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Caderno de Encargos das Composições PAVIMENTAÇÃO
Insumos
Para se garantir o controle tecnológico dos insumos utilizados, os seguintes
ensaios devem ser realizados:
• Ensaios de caracterização do material espalhado (limite de liquidez, limite de
plasticidade e glanulometria, segundo os métodos NBR 6459/84, NBR
7180/84 e DNER-ME 80-94), com uma amostra para cada 500 m2 de pista;
• pelo menos um ensaio de compactação segundo o ensaio AASHTO T-180
(55 golpes por camada) para determinação da massa específica aparente
seca, a cada 500 m2 de área, em toda a superfície.
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Caderno de Encargos das Composições PAVIMENTAÇÃO
Sendo:
Onde:
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Caderno de Encargos das Composições PAVIMENTAÇÃO
a) ± 10 cm, quanto à largura da plataforma;
b) cotas da superfície acabada iguais às cotas de projeto ± 1.5 cm;
c) A espessura mínima dentro da margem de segurança de 80% é
determinada pelo termo do item 5.3. Este valor não deve ser
inferior à espessura de projeto menos 1 cm.
As medições das espessuras devem ser obtidas por nivelamento do eixo e de
alinhamentos paralelos, antes e depois das operações de espalhamento e
compactação.
Não será tolerado nenhum valor individual de espessura fora do intervalo de
±2cm, em relação à espessura do projeto.
No caso de aceitação, dentro das tolerâncias fixadas, de uma camada de sub-
base com espessura média inferior à de projeto, a diferença será acrescida à camada
de base, operação esta às expensas da construtora.
No caso de aceitação da camada de sub-base, dentro das tolerâncias, mas com
espessura média superior à de projeto, a diferença não deve ser deduzida da
espessura da camada de base.
6 MEDIÇÃO
A base deverá ser medida por metro cúbico de material compactado no local,
calculado através do produto da espessura da camada executada, medida
topograficamente, pela área de base executada.
Não será descontado volume algum se os pontos executados estiverem dentro
da tolerância prevista nesta especificação em relação às cotas de projeto.
Deverão ser descontados os volumes executados a menos, no caso de haver
ocorrência de pontos executados abaixo da tolerância das espessuras de projeto.
Os serviços serão pagos pelos preços unitários contratuais, em conformidade
com a medição referida neste tópico, que remuneram, além da usinagem do solo-brita,
do umedecimento ou aeração, da homogeneização e da compactação, os custos
diretos e indiretos de todas as operações e equipamentos, encargos gerais, mão de
obra e leis sociais, necessários à completa execução dos serviços.
7 ASPECTOS AMBIENTAIS
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Caderno de Encargos das Composições PAVIMENTAÇÃO
Em todos os locais onde ocorrerem escavações ou aterros necessários à
implantação da obra deverá ser feito revestimento vegetal adequado dos bota-foras, a
fim de proporcionar a manutenção das condições locais e incorporá-los à paisagem
local.
Caso os materiais sejam fornecidos por terceiros deve-se exigir a documentação
atestando a regularidade das instalações, assim como, atestando a regularidade da
exploração da jazida junto ao órgão ambiental competente.
O material transportado por caminhões devem ser protegidos por lonas para
evitar como perda de material e impacto ambiental no seu percurso.
8 SEGURANÇA DO TRABALHO
9 REFERÊNCIAS
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Caderno de Encargos das Composições PAVIMENTAÇÃO
PAVI.026/1 – BASE OU SUB-BASE DE BRITA GRADUADA TRATADA COM
CIMENTO – 3% EM PESO – INCLUSIVE FORNECIMENTO DOS MATERIAIS.
AF_ITA_09/2014
UNIDADE: m3 (metro cúbico)
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
1 GENERALIDADES
2 MATERIAIS
2.1 CIMENTO
2.2 ÁGUA
2.3 AGREGADO
A Camada de base e sub-base de brita graduada tratada com cimento deve ser
executada com materiais que atendam aos seguintes requisitos:
a) os agregados utilizados obtidos a partir da britagem e classificação de rocha
sã devem constituir-se por fragmentos duros, limpos e duráveis, livres do excesso de
partículas lamelares ou alongadas, macias ou de fácil desintegração, assim como de
outras substâncias ou contaminações prejudiciais;
b) desgaste no ensaio de abrasão Los Angeles, conforme NBR NM 51, inferior a
50%;
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Caderno de Encargos das Composições PAVIMENTAÇÃO
c) equivalente de areia do agregado miúdo, conforme NBR 12052, superior a
55%;
d) índice de forma superior a 0,5 e porcentagem de partículas lamelares inferior
a 10%, conforme NBR 6954;
e) perda no ensaio de durabilidade conforme DNER ME 089, em cinco ciclos,
com solução de sulfato de sódio, deve ser inferior a 20% e, com sulfato de magnésio,
inferior a 30%.
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Caderno de Encargos das Composições PAVIMENTAÇÃO
Quando necessário, a incorporação de aditivos deve ser cuidadosamente
estudada, e sua dosagem deve ser feita de maneira racional em laboratório.
3 EQUIPAMENTOS
4 EXECUÇÃO
4.2 PRODUÇÃO
A brita graduada tratada com cimento deve ser preparada em usina do tipo
contínua ou descontínua. Os agregados, o cimento e a água devem ser dosados em
massa.
Os agregados resultantes da operação de britagem normalmente formam três
frações de dimensões máximas distintas, devendo ser estocados convenientemente,
além de drenados e cobertos de modo que cada fração ocupe um silo da usina. Não é
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Caderno de Encargos das Composições PAVIMENTAÇÃO
permitida a mistura prévia dos materiais no abastecimento da usina. Cada uma das
frações deve apresentar homogeneidade granulométrica.
Nas usinas utilizadas para produção brita graduada tratada com cimento, os
silos devem ter capacidade total de, no mínimo, três vezes a capacidade do misturador,
e devem possuir, no mínimo, três silos agregados. Os silos devem conter dispositivos
que os abriguem da chuva.
A usina deve ser calibrada racionalmente, de forma a assegurar a obtenção das
características desejadas para a mistura.
As frações obtidas, acumuladas nos silos da usina, são combinadas no
misturador, acrescentando-se ainda a água necessária à condução da mistura de
agregados à respectiva umidade ótima, mais o acréscimo destinado a fazer frente às
perdas verificadas nas operações construtivas subsequentes. O abastecimento dos
insumos deve ser convenientemente programado de modo a evitar a interrupção da
produção.
As frações devem ser combinadas de forma tal a enquadrar a mistura final
dentro da faixa granulométrica especificada. A introdução da água no misturador deve
ser controlada por meio de dispositivo que permita a verificação da quantidade
acrescentada por ciclo.
Eventuais zonas mortas no misturador, nas quais o material não seja revolvido
suficientemente, devem ser desfeitas.
4.3 TRANSPORTE
4.4 ESPALHAMENTO
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Caderno de Encargos das Composições PAVIMENTAÇÃO
camada, podendo ser utilizados: rompedores, ferramentas manuais ou lâmina da
motoniveladora.
As juntas transversais de construção não devem coincidir entre dois panos de
serviços adjacentes.
A face da junta deve ser umedecida antes da colocação da camada
subsequente.
As juntas transversais não devem coincidir com os locais de juntas da camada
subjacente anteriormente executada.
Nas juntas geradas nos pontos de início e fim de execução da camada a
compactação deve ser executada transversalmente ao eixo da pista.
4.7 CURA
A sub-base ou base de brita graduada tratada com cimento não deve ser
liberada à ação do tráfego. A fiscalização poderá, em caráter excepcional, autorizar a
abertura ao tráfego desde que a camada apresente, na ocasião, resistência compatível
com a solicitação de carga e que a imprimação esteja completamente rompida e
curada.
5 CONTROLE
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Caderno de Encargos das Composições PAVIMENTAÇÃO
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Caderno de Encargos das Composições PAVIMENTAÇÃO
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Caderno de Encargos das Composições PAVIMENTAÇÃO
6 MEDIÇÃO
A base em BGTC deverá ser medida por metro cúbico de material compactado
no local, e segundo a seção transversal de projeto.
No cálculo dos volumes serão consideradas as larguras e espessuras médias
obtidas no controle geométrico.
7 ASPECTOS AMBIENTAIS
O material transportado por caminhões devem ser protegidos por lonas para
evitar como perda de material e impacto ambiental no seu percurso.
8 SEGURANÇA DO TRABALHO
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Caderno de Encargos das Composições PAVIMENTAÇÃO
INFRAERO – EMPRESA BRASILEIRA DE INFRAESTRUTURA
AEROPORTÁRIA. Especificações Técnicas Nº 04.01.201.00.05 – Execução de base
ou sub-base c/ brita graduada tratada com cimento – 3% em peso – inclusive
fornecimento dos materiais, parte integrante do documento GE.01/000.73/01162/04.
Abr/2012.
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Caderno de Encargos das Composições PAVIMENTAÇÃO
PAVI.027/1 – SUB-BASE ESTABILIZADA GRANULOMETRICAMENTE CBR 40%.
AF_ITA_09/2014
UNIDADE: m3 (metro cúbico)
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
1 GENERALIDADES
2 MATERIAIS
2.1 SOLOS
2.2 AGREGADOS
São os materiais provenientes de pedreira tais como: pedra britada com ou sem
classificação por peneiras, rejeitos de pedreiras, pedrisco, pó de pedra e areias.
2.3 MISTURA
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Caderno de Encargos das Composições PAVIMENTAÇÃO
3 EQUIPAMENTOS
4 EXECUÇÃO
Inicialmente, deve ser distribuído na pista o material que compõe a maior parte
da mistura. Em seguida, o segundo material da mistura é distribuído, em quantidade
que assegure o atendimento à dosagem e a espessura pretendida. A mistura deverá
ser feita com o uso de motoniveladora, de forma que se assegure a correta
homogenização da mesma.
Os materiais da sub-base devem ser explorados, preparados e espalhados de
acordo com o constante nas especificações de projeto ou notas de serviço.
4.2 ESPALHAMENTO
Página 20
Caderno de Encargos das Composições PAVIMENTAÇÃO
4.3 CORREÇÃO E HOMOGENEIZAÇÃO DA UMIDADE
4.4 COMPACTAÇÃO
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Caderno de Encargos das Composições PAVIMENTAÇÃO
exigida sempre que o teor de umidade estiver abaixo do limite inferior do intervalo de
umidade admitido para a compactação.
A espessura da camada compactada não deve ser inferior a 10 cm nem superior
a 20 cm. Quando houver necessidade de se executar camadas de sub-base com
espessura final superior a 20 cm, estas serão subdivididas em camadas parciais.
O grau de compactação deve ser, mínimo, 100% do Proctor Modificado, se a
camada compactada é destinada a circulação de aeronaves; para regiões de vias de
serviço, o grau de compactação exigido é de 100% do Proctor Intermediário. A
umidade ótima do ensaio citado de 2 %, para mais ou para menos.
4.5 ACABAMENTO
5 CONTROLE
Insumos
Para se garantir o controle tecnológico dos insumos utilizados, os seguintes
ensaios devem ser realizados:
• ensaios de caracterização do material espalhado (limite de liquidez, limite de
plasticidade e glanulometria, segundo os métodos DNER-ME 080/94,
DNER082/94 e DNER-ME 122/94), com uma amostra para cada 300 m de
pista;
• ensaios de compactação pelo método DNER-ME129/94, com energia
indicada no projeto, com material coletado na pista, em locais determinados
aleatoriamente. Deverá ser coletada uma amostra por camada, para cada
300m de pista, ou por jornada diária de trabalho. A freqüência destes ensaios
poderá ser reduzida para uma amostra por segmento de 1000 m de extensão,
no caso do emprego de materiais homogêneos, a critério da Fiscalização;
• no caso da utilização de material britado ou mistura de solo e material britado,
a energia de compactação de projeto poderá ser modificada quanto ao
número de golpes, de modo a se atingir o máximo da densificação,
determinada em trechos experimentais, em condições reais de trabalho no
campo;
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Caderno de Encargos das Composições PAVIMENTAÇÃO
Insumos
Para se garantir o controle tecnológico dos insumos utilizados, os seguintes
ensaios devem ser realizados:
• Ensaios de caracterização do material espalhado (limite de liquidez, limite de
plasticidade e glanulometria, segundo os métodos NBR 6459/84, NBR
7180/84 e DNER-ME 80-94), com uma amostra para cada 500 m2 de pista;
• pelo menos um ensaio de compactação segundo o ensaio AASHTO T-180
(55 golpes por camada) para determinação da massa específica aparente
seca, a cada 500 m2 de área, em toda a superfície.
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Caderno de Encargos das Composições PAVIMENTAÇÃO
Sendo:
Onde:
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Caderno de Encargos das Composições PAVIMENTAÇÃO
d) ± 10 cm, quanto à largura da plataforma;
e) cotas da superfície acabada iguais às cotas de projeto ± 1.5 cm;
f) A espessura mínima dentro da margem de segurança de 80% é
determinada pelo termo do item 5.3. Este valor não deve ser
inferior à espessura de projeto menos 1 cm.
As medições das espessuras devem ser obtidas por nivelamento do eixo e de
alinhamentos paralelos, antes e depois das operações de espalhamento e
compactação.
Não será tolerado nenhum valor individual de espessura fora do intervalo de
±2cm, em relação à espessura do projeto.
No caso de aceitação, dentro das tolerâncias fixadas, de uma camada de sub-
base com espessura média inferior à de projeto, a diferença será acrescida à camada
de base, operação esta às expensas da construtora.
No caso de aceitação da camada de sub-base, dentro das tolerâncias, mas com
espessura média superior à de projeto, a diferença não deve ser deduzida da
espessura da camada de base.
6 MEDIÇÃO
A base deverá ser medida por metro cúbico de material compactado no local,
calculado através do produto da espessura da camada executada, medida
topograficamente, pela área de base executada.
Não será descontado volume algum se os pontos executados estiverem dentro
da tolerância prevista nesta especificação em relação às cotas de projeto.
Deverão ser descontados os volumes executados a menos, no caso de haver
ocorrência de pontos executados abaixo da tolerância das espessuras de projeto.
Os serviços serão pagos pelos preços unitários contratuais, em conformidade
com a medição referida neste tópico, que remuneram, além da usinagem do solo-brita,
do umedecimento ou aeração, da homogeneização e da compactação, os custos
diretos e indiretos de todas as operações e equipamentos, encargos gerais, mão de
obra e leis sociais, necessários à completa execução dos serviços.
7 ASPECTOS AMBIENTAIS
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Caderno de Encargos das Composições PAVIMENTAÇÃO
Em todos os locais onde ocorrerem escavações ou aterros necessários à
implantação da obra deverá ser feito revestimento vegetal adequado dos bota-foras, a
fim de proporcionar a manutenção das condições locais e incorporá-los à paisagem
local.
Caso os materiais sejam fornecidos por terceiros deve-se exigir a documentação
atestando a regularidade das instalações, assim como, atestando a regularidade da
exploração da jazida junto ao órgão ambiental competente.
O material transportado por caminhões devem ser protegidos por lonas para
evitar como perda de material e impacto ambiental no seu percurso.
8 SEGURANÇA DO TRABALHO
9 REFERÊNCIAS
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Caderno de Encargos das Composições PAVIMENTAÇÃO
PAVI.028/1,2,3 – FORNECIMENTO E EXECUÇÃO DE CONCRETO BETUMINOSO
USINADO A QUENTE (CBUQ) – CAPA. AF_ITA_09/2014
UNIDADE: m3 (metro cúbico)
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
1 GENERALIDADES
2 MATERIAIS
Nota: Para fins de orçamento, foi considerada nesta Especificação a utilização de CAP-
50/70 para a elaboração da Composição Analítica de Preço Unitário - CAPU de referência,
considerando a execução de um CBUQ para camada de binder em pavimentos
aeroportuários.
2.2 AGREGADOS
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Caderno de Encargos das Composições PAVIMENTAÇÃO
2.2.1. Agregado graúdo
O agregado graúdo pode ser pedra britada ou outro material indicado nas
Especificações Técnicas Complementares e previamente aprovado pela Fiscalização. Deverá
apresentar boa adesividade, fragmentos sãos, duráveis, e estar isento de torrões de argila e de
substâncias nocivas.
O agregado graúdo deverá ser submetido a ensaios de laboratório e ter suas
características enquadradas dentro dos limites estabelecidos abaixo:
b) o índice de forma, determinado pelo método DNER ME 086, deverá ser superior
a 0,6; e
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Caderno de Encargos das Composições PAVIMENTAÇÃO
0,42 40 100%
0,18 80 95%
0,074 200 65%
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Caderno de Encargos das Composições PAVIMENTAÇÃO
4 4,8 34 - 54 40 - 60 48 - 68 58 - 78
10 2 19 - 40 23- 43 29 - 49 35 - 55
40 0,42 7 - 20 9 - 22 11 - 24 15 - 29
80 0,18 4 - 13 6 - 17 6 - 17 9 - 19
200 0,074 3-6 3-6 3-6 3-6
TEOR DE ASFALTO (%) 4,5 - 7,0 4,5 - 7,0 5,0 - 7,5 5,5 - 8,0
ESPESSURA MÍNIMA DA CAMADA (cm) 6,0 4,0 3,0 2,0
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Caderno de Encargos das Composições PAVIMENTAÇÃO
TAMANHO MÁXIMO DO
AGREGADO MÍNIMO VAZIO
(VAM) %
in mm
1/2" 12,5 16
3/4" 19,0 15
1" 25,0 14
1½" 38,1 13
2.1
O trecho experimental deverá ser executado após a aprovação do traço da mistura, nas
dimensões mínimas de 90m de comprimento e de 6m a 9m de largura, a ser realizado em duas
faixas com junta longitudinal fria.
O trecho deverá ser executado com a mesma espessura da camada prevista e os
equipamentos deverão ser os mesmos destinados à construção da referida camada.
Deverão ser moldados pelo menos três corpos de prova com o material coletado na
usina para a determinação, em laboratório, de todas as características da massa usinada
(volume de vazios, estabilidade, fluência, R.B.V. etc.) e pelo menos dois para análise de teor de
betume e granulometria.
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Caderno de Encargos das Composições PAVIMENTAÇÃO
Após a compactação do trecho experimental, três corpos de prova deverão ser extraídos
no centro de cada uma das faixas e outros três corpos de prova ao longo da junta longitudinal
para a determinação da densidade de campo.
O trecho experimental será considerado aceito quando:
a) os resultados da estabilidade, fluência, densidade da camada, densidade da
junta e volume de vazios estiverem 90% dentro dos limites de aceitação exigidos
no item 5.5 desta especificação para o tipo de mistura definido em projeto;
b) os resultados da granulometria e teor de asfalto estiverem de acordo com os
valores exigidos no item 5.6 desta especificação para o tipo de mistura definido
em projeto; e
c) o resultado do volume de vazios no agregado mineral estiver de acordo com o
exigido no quadro 2.4.
3 EQUIPAMENTOS
Todo equipamento, antes do início da execução da obra, deverá ser examinado pela
Fiscalização e estar de acordo com esta Especificação, sem o que não poderá ser iniciado o
serviço.
3.2 USINAS
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Caderno de Encargos das Composições PAVIMENTAÇÃO
Além dos dispositivos de segurança e de controle de emissão de partículas, as usinas
deverão possuir os seguintes dispositivos:
a) silos de estocagem dispostos de modo a separar e armazenar, adequadamente,
as frações apropriadas dos agregados. Cada silo deverá possuir dispositivos
adequados de descarga para o alimentador do tambor secador;
b) silo adequado para estocagem do material de enchimento (filler) e dispositivos
alimentadores para dosagem da mistura de projeto, na quantidade requerida;
c) tambor secador destinado a secagem e aquecimento dos agregados nas
temperaturas exigidas nesta especificação;
d) filtros de forma a reduzir os índices de emissão de partículas no ar provenientes
do processo de mistura e secagem dos agregados.
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Caderno de Encargos das Composições PAVIMENTAÇÃO
3.4 ACABADORAS
Deverão ser constituídos por: rolo pneumático e rolo metálico vibratório liso, tipo
tandem, ou outro equipamento aprovado pela Fiscalização. Os rolos compressores, tipo
tandem, deverão ter uma massa de 8 t a 12 t. Os rolos pneumáticos autopropulsores deverão
ser dotados de pneus que permitam a calibragem de 0,25 MPa a 0,84 MPa.
O equipamento em operação deverá ser suficiente para comprimir a mistura à
densidade requerida, enquanto esta se encontrar em condições de trabalhabilidade.
4 EXECUÇÃO
O material betuminoso deverá ser aquecido até atingir uma temperatura adequada e
homogênea que permita um suprimento contínuo e uniforme de ligante no misturador da
usina, evitando-se superaquecimentos localizados, de forma a permitir o recobrimento
adequado dos agregados.
A temperatura de aplicação do material betuminoso deverá ser determinada para cada
tipo de cimento asfáltico, em função da relação temperatura/viscosidade. A temperatura
conveniente é aquela na qual o asfalto apresenta uma viscosidade situada dentro da faixa de 75
a 150 segundos Saybolt-Furol (ABNT MB 517) (150 cS a 300 cS) indicando-se,
preferencialmente, a viscosidade de 85 ± 10 segundos Saybolt-Furol (170 cS ± 20 cS).
O material betuminoso não poderá ser aquecido a temperaturas superiores a 160 ºC.
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Caderno de Encargos das Composições PAVIMENTAÇÃO
4.3 PRODUÇÃO DO CONCRETO ASFÁLTICO
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Caderno de Encargos das Composições PAVIMENTAÇÃO
4.7 COMPRESSÃO DA MISTURA
Quando uma faixa for executada seis horas após a faixa adjacente ter sido compactada,
as juntas, tanto longitudinais quanto transversais, deverão ser serradas com auxílio de uma
serra de disco diamantado, lavadas com água e secas com jatos de ar comprimido.
As faces serradas das juntas deverão receber uma camada de pintura de ligação antes
da aplicação da faixa adjacente.
As juntas deverão ser realizadas de forma a garantir uma perfeita aderência entre as
camadas adjacentes e se obter a densidade requerida no quadro 5.2 desta especificação.
Esforços deverão ser feitos para que sejam minimizadas as construções de juntas frias
longitudinais e, também, para que sejam maximizadas as distâncias entre juntas frias
transversais.
Página 36
Caderno de Encargos das Composições PAVIMENTAÇÃO
As rampas de concordância deverão possuir as seguintes dimensões mínimas:
• no sentido do rolamento das aeronaves: 2,50 m de comprimento para cada 5 cm
de espessura de camada; e
• paralelamente ao sentido de rolamento das aeronaves: 1,0 m para cada 5 cm de
espessura de camada.
Depois de compactada a rampa deverá ser limpa e não possuir agregados soltos,
principalmente na concordância com o pavimento existente, onde a espessura se anula.
Não deverá ser aplicada a pintura de ligação sob a rampa de transição para facilitar sua
futura remoção.
A mistura betuminosa não poderá ser aplicada quando estiver chovendo, quando a
superfície que irá recebê-la estiver úmida ou quando a temperatura da superfície for inferior a
10 ºC.
Quando da incidência de chuva sobre uma camada que estiver sendo executada, a
Fiscalização irá avaliar as condições da mistura aplicada para exigir ou não a sua substituição.
5 CONTROLE
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Caderno de Encargos das Composições PAVIMENTAÇÃO
f) um ensaio de espuma, para todo carregamento que chegar à obra;
g) um ensaio de viscosidade Saybolt-Furol (MB 517), para todo carregamento que
chegar à obra; e
h) um ensaio de viscosidade Saybolt-Furol (MB 517), a diferentes temperaturas,
para a determinação da curva viscosidade x temperatura, para cada 100 t.
O material asfáltico será considerado aceito se os resultados dos ensaios relacionados
acima atenderem também, aos limites estipulados no Regulamento Técnico no 03/2005,
Resolução ANP nº 19, de 11 de julho de 2005, da Agência Nacional de Petróleo - ANP,
especificado no projeto.
5.1.2 Agregados
Deverá constar dos seguintes ensaios:
a) dois ensaios de granulometria do agregado, de cada silo quente, por dia (ABNT
NM 248). A curva granulométrica deverá manter-se contínua e obedecer às
tolerâncias apresentadas no quadro 5.1;
b) um ensaio de desgaste “Los Angeles”, por mês, ou quando houver variação da
natureza do material (NBR NM 51);
c) um ensaio de índice de forma, para cada 900 m³ (DNER-ME 086/94);
d) um ensaio de equivalente de areia do agregado miúdo, por dia (NBR 12052); e
e) um ensaio de granulometria do material de enchimento (filler), por dia (ABNT NM
248).
Os agregados serão aceitos se os resultados dos ensaios relacionados acima se
enquadrarem nos limites estabelecidos no item 2 desta Especificação.
Página 38
Caderno de Encargos das Composições PAVIMENTAÇÃO
A mistura deverá ser ensaiada para a verificação de suas características através de
amostras que representarão um lote de material.
Um lote de material será considerado como:
a) um dia de produção inferior a 2.000 t; ou
b) meio dia de produção, quando se espera uma produção diária entre 2.000 t e
4.000 t.
Quando existir mais de uma usina produzindo misturas asfálticas simultaneamente para
o serviço, deverão ser considerados lotes de material separados para cada usina.
Deverá constar dos seguintes ensaios:
• três extrações de betume (DNER-ME 053/94) de amostras coletadas na saída
da usina, no caminhão ou na pista, para a realização dos ensaios de
granulometria dos agregados (NM 248) e de determinação da quantidade de
ligante (DNER ME 053/94) presente na mistura, para cada lote de material;
• dois ensaios Marshall (NBR 12891) com três corpos de prova retirados após a
passagem da acabadora e antes da compressão para a verificação dos valores
especificados no quadro 2.3 para estabilidade mínima, fluência máxima, volume
de vazios da mistura de projeto e relação betume-vazios, para cada lote de
material.
A qualidade da mistura produzida será considerada aceita quando os resultados dos
ensaios acima atenderem aos requisitos descritos nos itens 5.5.1 e 5.5.2 desta especificação.
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Caderno de Encargos das Composições PAVIMENTAÇÃO
Quadro 5.1 – Limites de aceitação
PENEIRA
LIMITES
Nº ABERTURA (mm)
3/4" 19,1 -
1/2" 12,7 ± 6,0%
3/8" 9,5 ± 6,0%
4 4,8 ± 6,0%
10 2 ± 5,0%
40 0,42 ± 4,0%
80 0,18 ± 3,0%
200 0,074 ± 2,0%
TEOR DE ASFALTO (%) ± 0,45%
Página 40
Caderno de Encargos das Composições PAVIMENTAÇÃO
01), tendo como limites de tolerância os valores apresentados no quadro 5.3. A Contratada
deverá atingir um valor de PDL superior a 85%.
Os ensaios para a determinação das características acima serão realizados em corpos-
de-prova extraídos no campo, com auxílio de sondas rotativas.
DENSIDADE DA MISTURA
96,3 - 96,3 -
NAS JUNTAS (%)
5.5.5 Irregularidades
A superfície final do revestimento deverá satisfazer os alinhamentos, perfis e seções do
projeto. As irregularidades serão medidas com auxílio de uma régua de 3,60 m de
comprimento, paralela e perpendicularmente ao eixo da pista, a cada metro. Os locais a serem
medidos serão definidos pela Fiscalização.
Os desníveis medidos com a régua de 3,60 m não poderão variar mais que 10,0 mm nas
camadas intermediárias ou 7,0 mm na camada superficial. Quando mais de 15% das medições
estiverem fora desta tolerância, a área deficiente deverá ser removida e reconstruída. A
remoção deverá ser feita de forma que seja possível se reconstruir uma camada betuminosa
com pelo menos 3 cm de espessura.
Página 41
Caderno de Encargos das Composições PAVIMENTAÇÃO
Escolhem-se dois alinhamentos paralelos ao eixo longitudinal, um de cada lado, e
distantes dele 4 m, no máximo. Sobre cada alinhamento faz-se um nivelamento topográfico, de
metro em metro.
Os desvios absolutos entre as cotas obtidas no nivelamento topográfico e as cotas de
projeto deverão atender às seguintes condições:
a) haver, no mínimo, 80 (oitenta) desvios absolutos menores que 6 mm para cada
120 m de pista analisados, considerando-se cada alinhamento isoladamente;
b) o máximo desvio absoluto permitido deverá ser de 8 mm;
c) os desvios absolutos entre 6 mm e 8 mm deverão ser aleatórios, não se
permitindo mais do que duas repetições consecutivas destes valores.
6 MEDIÇÃO
O concreto asfáltico usinado a quente será medido por volume de mistura aplicada,
após a compressão do material.
Não será descontado volume algum se os pontos executados estiverem dentro da
tolerância prevista nesta especificação em relação às cotas de projeto.
Deverão ser descontados os volumes executados a menos, no caso de haver ocorrência
de pontos executados abaixo da tolerância das espessuras de projeto.
7 ASPECTOS AMBIENTAIS
O material transportado por caminhões devem ser protegidos por lonas para
evitar como perda de material e impacto ambiental no seu percurso.
8 SEGURANÇA DO TRABALHO
9 REFERÊNCIAS
Página 43
Caderno de Encargos das Composições PAVIMENTAÇÃO
PAVI.029/1,2,3 – FORNECIMENTO E EXECUÇÃO DE CONCRETO BETUMINOSO
USINADO A QUENTE (CBUQ) – BINDER. AF_ITA_09/2014
UNIDADE: m3 (metro cúbico)
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
1 GENERALIDADES
2 MATERIAIS
Nota: Para fins de orçamento, foi considerada nesta Especificação a utilização de CAP-
50/70 para a elaboração da Composição Analítica de Preço Unitário - CAPU de referência,
considerando a execução de um CBUQ para capa de rolamento de pavimentos
aeroportuários.
2.2 AGREGADOS
Página 44
Caderno de Encargos das Composições PAVIMENTAÇÃO
2.2.1. Agregado graúdo
O agregado graúdo pode ser pedra britada ou outro material indicado nas
Especificações Técnicas Complementares e previamente aprovado pela Fiscalização. Deverá
apresentar boa adesividade, fragmentos sãos, duráveis, e estar isento de torrões de argila e de
substâncias nocivas.
O agregado graúdo deverá ser submetido a ensaios de laboratório e ter suas
características enquadradas dentro dos limites estabelecidos abaixo:
e) o índice de forma, determinado pelo método DNER ME 086, deverá ser superior
a 0,6; e
Página 45
Caderno de Encargos das Composições PAVIMENTAÇÃO
0,42 40 100%
0,18 80 95%
0,074 200 65%
Página 46
Caderno de Encargos das Composições PAVIMENTAÇÃO
4 4,8 34 - 54 40 - 60 48 - 68 58 - 78
10 2 19 - 40 23- 43 29 - 49 35 - 55
40 0,42 7 - 20 9 - 22 11 - 24 15 - 29
80 0,18 4 - 13 6 - 17 6 - 17 9 - 19
200 0,074 3-6 3-6 3-6 3-6
TEOR DE ASFALTO (%) 4,5 - 7,0 4,5 - 7,0 5,0 - 7,5 5,5 - 8,0
ESPESSURA MÍNIMA DA CAMADA (cm) 6,0 4,0 3,0 2,0
Página 47
Caderno de Encargos das Composições PAVIMENTAÇÃO
TAMANHO MÁXIMO DO
AGREGADO MÍNIMO VAZIO
(VAM) %
in mm
1/2" 12,5 16
3/4" 19,0 15
1" 25,0 14
1½" 38,1 13
2.1
O trecho experimental deverá ser executado após a aprovação do traço da mistura, nas
dimensões mínimas de 90m de comprimento e de 6m a 9m de largura, a ser realizado em duas
faixas com junta longitudinal fria.
O trecho deverá ser executado com a mesma espessura da camada prevista e os
equipamentos deverão ser os mesmos destinados à construção da referida camada.
Deverão ser moldados pelo menos três corpos de prova com o material coletado na
usina para a determinação, em laboratório, de todas as características da massa usinada
(volume de vazios, estabilidade, fluência, R.B.V. etc.) e pelo menos dois para análise de teor de
betume e granulometria.
Página 48
Caderno de Encargos das Composições PAVIMENTAÇÃO
Após a compactação do trecho experimental, três corpos de prova deverão ser extraídos
no centro de cada uma das faixas e outros três corpos de prova ao longo da junta longitudinal
para a determinação da densidade de campo.
O trecho experimental será considerado aceito quando:
d) os resultados da estabilidade, fluência, densidade da camada, densidade da
junta e volume de vazios estiverem 90% dentro dos limites de aceitação exigidos
no item 5.5 desta especificação para o tipo de mistura definido em projeto;
e) os resultados da granulometria e teor de asfalto estiverem de acordo com os
valores exigidos no item 5.6 desta especificação para o tipo de mistura definido
em projeto; e
f) o resultado do volume de vazios no agregado mineral estiver de acordo com o
exigido no quadro 2.4.
3 EQUIPAMENTOS
Todo equipamento, antes do início da execução da obra, deverá ser examinado pela
Fiscalização e estar de acordo com esta Especificação, sem o que não poderá ser iniciado o
serviço.
3.2 USINAS
Página 49
Caderno de Encargos das Composições PAVIMENTAÇÃO
Além dos dispositivos de segurança e de controle de emissão de partículas, as usinas
deverão possuir os seguintes dispositivos:
e) silos de estocagem dispostos de modo a separar e armazenar, adequadamente,
as frações apropriadas dos agregados. Cada silo deverá possuir dispositivos
adequados de descarga para o alimentador do tambor secador;
f) silo adequado para estocagem do material de enchimento (filler) e dispositivos
alimentadores para dosagem da mistura de projeto, na quantidade requerida;
g) tambor secador destinado a secagem e aquecimento dos agregados nas
temperaturas exigidas nesta especificação;
h) filtros de forma a reduzir os índices de emissão de partículas no ar provenientes
do processo de mistura e secagem dos agregados.
Página 50
Caderno de Encargos das Composições PAVIMENTAÇÃO
3.4 ACABADORAS
Deverão ser constituídos por: rolo pneumático e rolo metálico vibratório liso, tipo
tandem, ou outro equipamento aprovado pela Fiscalização. Os rolos compressores, tipo
tandem, deverão ter uma massa de 8 t a 12 t. Os rolos pneumáticos autopropulsores deverão
ser dotados de pneus que permitam a calibragem de 0,25 MPa a 0,84 MPa.
O equipamento em operação deverá ser suficiente para comprimir a mistura à
densidade requerida, enquanto esta se encontrar em condições de trabalhabilidade.
4 EXECUÇÃO
O material betuminoso deverá ser aquecido até atingir uma temperatura adequada e
homogênea que permita um suprimento contínuo e uniforme de ligante no misturador da
usina, evitando-se superaquecimentos localizados, de forma a permitir o recobrimento
adequado dos agregados.
A temperatura de aplicação do material betuminoso deverá ser determinada para cada
tipo de cimento asfáltico, em função da relação temperatura/viscosidade. A temperatura
conveniente é aquela na qual o asfalto apresenta uma viscosidade situada dentro da faixa de 75
a 150 segundos Saybolt-Furol (ABNT MB 517) (150 cS a 300 cS) indicando-se,
preferencialmente, a viscosidade de 85 ± 10 segundos Saybolt-Furol (170 cS ± 20 cS).
O material betuminoso não poderá ser aquecido a temperaturas superiores a 160 ºC.
Página 51
Caderno de Encargos das Composições PAVIMENTAÇÃO
4.3 PRODUÇÃO DO CONCRETO ASFÁLTICO
Página 52
Caderno de Encargos das Composições PAVIMENTAÇÃO
4.7 COMPRESSÃO DA MISTURA
Quando uma faixa for executada seis horas após a faixa adjacente ter sido compactada,
as juntas, tanto longitudinais quanto transversais, deverão ser serradas com auxílio de uma
serra de disco diamantado, lavadas com água e secas com jatos de ar comprimido.
As faces serradas das juntas deverão receber uma camada de pintura de ligação antes
da aplicação da faixa adjacente.
As juntas deverão ser realizadas de forma a garantir uma perfeita aderência entre as
camadas adjacentes e se obter a densidade requerida no quadro 5.2 desta especificação.
Esforços deverão ser feitos para que sejam minimizadas as construções de juntas frias
longitudinais e, também, para que sejam maximizadas as distâncias entre juntas frias
transversais.
Página 53
Caderno de Encargos das Composições PAVIMENTAÇÃO
As rampas de concordância deverão possuir as seguintes dimensões mínimas:
• no sentido do rolamento das aeronaves: 2,50 m de comprimento para cada 5 cm
de espessura de camada; e
• paralelamente ao sentido de rolamento das aeronaves: 1,0 m para cada 5 cm de
espessura de camada.
Depois de compactada a rampa deverá ser limpa e não possuir agregados soltos,
principalmente na concordância com o pavimento existente, onde a espessura se anula.
Não deverá ser aplicada a pintura de ligação sob a rampa de transição para facilitar sua
futura remoção.
A mistura betuminosa não poderá ser aplicada quando estiver chovendo, quando a
superfície que irá recebê-la estiver úmida ou quando a temperatura da superfície for inferior a
10 ºC.
Quando da incidência de chuva sobre uma camada que estiver sendo executada, a
Fiscalização irá avaliar as condições da mistura aplicada para exigir ou não a sua substituição.
5 CONTROLE
Página 54
Caderno de Encargos das Composições PAVIMENTAÇÃO
n) um ensaio de espuma, para todo carregamento que chegar à obra;
o) um ensaio de viscosidade Saybolt-Furol (MB 517), para todo carregamento que
chegar à obra; e
p) um ensaio de viscosidade Saybolt-Furol (MB 517), a diferentes temperaturas,
para a determinação da curva viscosidade x temperatura, para cada 100 t.
O material asfáltico será considerado aceito se os resultados dos ensaios relacionados
acima atenderem também, aos limites estipulados no Regulamento Técnico no 03/2005,
Resolução ANP nº 19, de 11 de julho de 2005, da Agência Nacional de Petróleo - ANP,
especificado no projeto.
5.1.2 Agregados
Deverá constar dos seguintes ensaios:
f) dois ensaios de granulometria do agregado, de cada silo quente, por dia (ABNT
NM 248). A curva granulométrica deverá manter-se contínua e obedecer às
tolerâncias apresentadas no quadro 5.1;
g) um ensaio de desgaste “Los Angeles”, por mês, ou quando houver variação da
natureza do material (NBR NM 51);
h) um ensaio de índice de forma, para cada 900 m³ (DNER-ME 086/94);
i) um ensaio de equivalente de areia do agregado miúdo, por dia (NBR 12052); e
j) um ensaio de granulometria do material de enchimento (filler), por dia (ABNT NM
248).
Os agregados serão aceitos se os resultados dos ensaios relacionados acima se
enquadrarem nos limites estabelecidos no item 2 desta Especificação.
Página 55
Caderno de Encargos das Composições PAVIMENTAÇÃO
A mistura deverá ser ensaiada para a verificação de suas características através de
amostras que representarão um lote de material.
Um lote de material será considerado como:
c) um dia de produção inferior a 2.000 t; ou
d) meio dia de produção, quando se espera uma produção diária entre 2.000 t e
4.000 t.
Quando existir mais de uma usina produzindo misturas asfálticas simultaneamente para
o serviço, deverão ser considerados lotes de material separados para cada usina.
Deverá constar dos seguintes ensaios:
• três extrações de betume (DNER-ME 053/94) de amostras coletadas na saída
da usina, no caminhão ou na pista, para a realização dos ensaios de
granulometria dos agregados (NM 248) e de determinação da quantidade de
ligante (DNER ME 053/94) presente na mistura, para cada lote de material;
• dois ensaios Marshall (NBR 12891) com três corpos de prova retirados após a
passagem da acabadora e antes da compressão para a verificação dos valores
especificados no quadro 2.3 para estabilidade mínima, fluência máxima, volume
de vazios da mistura de projeto e relação betume-vazios, para cada lote de
material.
A qualidade da mistura produzida será considerada aceita quando os resultados dos
ensaios acima atenderem aos requisitos descritos nos itens 5.5.1 e 5.5.2 desta especificação.
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Caderno de Encargos das Composições PAVIMENTAÇÃO
Quadro 5.1 – Limites de aceitação
PENEIRA
LIMITES
Nº ABERTURA (mm)
3/4" 19,1 -
1/2" 12,7 ± 6,0%
3/8" 9,5 ± 6,0%
4 4,8 ± 6,0%
10 2 ± 5,0%
40 0,42 ± 4,0%
80 0,18 ± 3,0%
200 0,074 ± 2,0%
TEOR DE ASFALTO (%) ± 0,45%
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Caderno de Encargos das Composições PAVIMENTAÇÃO
01), tendo como limites de tolerância os valores apresentados no quadro 5.3. A Contratada
deverá atingir um valor de PDL superior a 85%.
Os ensaios para a determinação das características acima serão realizados em corpos-
de-prova extraídos no campo, com auxílio de sondas rotativas.
DENSIDADE DA MISTURA
96,3 - 96,3 -
NAS JUNTAS (%)
5.5.5 Irregularidades
A superfície final do revestimento deverá satisfazer os alinhamentos, perfis e seções do
projeto. As irregularidades serão medidas com auxílio de uma régua de 3,60 m de
comprimento, paralela e perpendicularmente ao eixo da pista, a cada metro. Os locais a serem
medidos serão definidos pela Fiscalização.
Os desníveis medidos com a régua de 3,60 m não poderão variar mais que 10,0 mm nas
camadas intermediárias ou 7,0 mm na camada superficial. Quando mais de 15% das medições
estiverem fora desta tolerância, a área deficiente deverá ser removida e reconstruída. A
remoção deverá ser feita de forma que seja possível se reconstruir uma camada betuminosa
com pelo menos 3 cm de espessura.
Página 58
Caderno de Encargos das Composições PAVIMENTAÇÃO
Escolhem-se dois alinhamentos paralelos ao eixo longitudinal, um de cada lado, e
distantes dele 4 m, no máximo. Sobre cada alinhamento faz-se um nivelamento topográfico, de
metro em metro.
Os desvios absolutos entre as cotas obtidas no nivelamento topográfico e as cotas de
projeto deverão atender às seguintes condições:
d) haver, no mínimo, 80 (oitenta) desvios absolutos menores que 6 mm para cada
120 m de pista analisados, considerando-se cada alinhamento isoladamente;
e) o máximo desvio absoluto permitido deverá ser de 8 mm;
f) os desvios absolutos entre 6 mm e 8 mm deverão ser aleatórios, não se
permitindo mais do que duas repetições consecutivas destes valores.
6 MEDIÇÃO
O concreto asfáltico usinado a quente será medido por volume de mistura aplicada,
após a compressão do material.
Não será descontado volume algum se os pontos executados estiverem dentro da
tolerância prevista nesta especificação em relação às cotas de projeto.
Deverão ser descontados os volumes executados a menos, no caso de haver ocorrência
de pontos executados abaixo da tolerância das espessuras de projeto.
7 ASPECTOS AMBIENTAIS
O material transportado por caminhões devem ser protegidos por lonas para
evitar como perda de material e impacto ambiental no seu percurso.
8 SEGURANÇA DO TRABALHO
9 REFERÊNCIAS
Página 60
Caderno de Encargos das Composições PAVIMENTAÇÃO
PAVI.030/1,2,3 – FORNECIMENTO E EXECUÇÃO DE BASE EM PRÉ-MISTURADO
A QUENTE (PMQ). AF_ITA_09/2014
UNIDADE: m3 (metro cúbico)
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
1 GENERALIDADES
2 MATERIAIS
Devem ser empregados cimentos asfálticos de petróleo dos tipos CAP 30-45 CAP 50-70 e
CAP 85-100, classificação por penetração, atendendo ao especificado no regulamento técnico
ANP nº 3/2005 de 11/07/2005 da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis
– ANP, ou à especificação que estiver em vigor na época de sua utilização.
2.2 AGREGADOS
Página 61
Caderno de Encargos das Composições PAVIMENTAÇÃO
2.2.3. Melhorador de adesividade
A adesividade dos agregados ao ligante betuminoso é determinada conforme os
métodos NBR 12583 e NBR 12584. Quando não houver boa adesividade deve-se empregar
aditivo melhorador de adesividade na quantidade fixada no projeto e repetir os ensaios.
Página 62
Caderno de Encargos das Composições PAVIMENTAÇÃO
g) o projeto de dosagem deve ser refeito periodicamente, no mínimo a cada 6
meses, e todas as vezes que ocorrer alteração de algum dos materiais
constituintes da mistura.
3 EQUIPAMENTOS
Todo equipamento, antes do início da execução da obra, deverá ser examinado pela
Fiscalização e estar de acordo com esta Especificação, sem o que não poderá ser iniciado o
serviço.
Os equipamentos básicos para execução dos serviços de pré-misturado a quente são
compostos das seguintes unidades:
Página 63
Caderno de Encargos das Composições PAVIMENTAÇÃO
3.3 SILOS PARA AGREGADOS
Os silos devem ter capacidade total de, no mínimo, três vezes a capacidade do
misturador e ser divididos em compartimentos, dispostos de modo a separar e estocar,
adequadamente, as frações apropriadas do agregado. Cada compartimento deve possuir
dispositivos adequados de descarga.
A usina utilizada deve estar equipada com uma unidade classificadora de agregados,
após o secador, dispor de misturador capaz de produzir uma mistura uniforme. Um
termômetro, com proteção metálica e escala de 90ºC a 210ºC, com precisão de ± 1ºC, deve ser
fixado no dosador de ligante ou na linha de alimentação do asfalto, em local adequado,
próximo à descarga do misturador. A usina deve ser equipada, além disso, com pirômetro
elétrico, ou outros instrumentos termométricos aprovados, colocados na descarga do secador,
com dispositivos para registrar a temperatura dos agregados, com precisão de ± 5ºC. A usina
deve possuir termômetros nos silos quentes.
Pode, também, ser utilizada uma usina do tipo tambor-secador-misturador, de duas
zonas, convecção e radiação, providas de: coletor de pó, alimentador de fíler, sistema de
descarga da mistura asfáltica, por intermédio de transportador de correia com comporta do
tipo Clamshell ou alternativamente, em silos de estocagem.
A usina deve possuir silos de agregados múltiplos, com pesagens dinâmicas individuais e
deve ser assegurada a homogeneidade das granulometrias dos diferentes agregados.
A usina deve possuir ainda uma cabine de comando e quadros de força. Tais partes
devem estar instaladas em recinto fechado, com cabos de força e comandos ligados em
tomadas externas especiais para esta aplicação. A operação de pesagem de agregados e do
ligante asfáltico deve ser semi-automática com leitura instantânea e acumulada, por meio de
registros digitais em display de cristal liquido. Devem existir potenciômetros para compensação
das massas específicas dos diferentes tipos de ligantes asfálticos e para seleção de velocidade
dos alimentadores dos agregados frios.
Página 64
Caderno de Encargos das Composições PAVIMENTAÇÃO
3.6 EQUIPAMENTO PARA DISTRIBUIÇÃO
4 EXECUÇÃO
Página 65
Caderno de Encargos das Composições PAVIMENTAÇÃO
4.2 PREPARAÇÃO DA SUPERFÍCIE
Página 66
Caderno de Encargos das Composições PAVIMENTAÇÃO
durante o transporte. As lonas devem estar bem fixadas na dianteira para não permitir a
entrada de ar entre a cobertura e a mistura.
O tempo máximo de permanência da mistura no caminhão é dado pelo limite de
temperatura estabelecido para aplicação da massa na pista.
Página 67
Caderno de Encargos das Composições PAVIMENTAÇÃO
b) à medida que a mistura for sendo compactada e houver consequente
crescimento de sua resistência, seguem-se coberturas com o rolo pneumático,
com incremento gradual da pressão;
c) o acabamento da superfície e correção das marcas dos pneus deve ser feito
com o rolo tandem, sem vibrar;
d) a compactação deve ser iniciada pelas bordas, longitudinalmente, continuando
em direção ao eixo da pista;
e) cada passada do rolo deve ser recoberta na seguinte, em 1/3 da largura do rolo;
f) durante a rolagem não são permitidas mudanças de direção ou inversões
bruscas de marcha, nem estacionamento do equipamento sobre o revestimento
recém rolado, ainda quente;
g) as rodas dos rolos devem ser ligeiramente umedecidas para evitar a aderência
da mistura; nos rolos pneumáticos, devem ser utilizados os mesmos produtos
indicados para a caçamba dos caminhões transportadores; nos rolos metálicos
lisos, se for utilizada água, esta deve ser pulverizada, não se permitindo que
escorra pelo tambor e acumule- se na superfície da camada.
A compactação através do emprego de rolo vibratório de rodas lisas, quando necessário,
deve ser testada experimentalmente na obra de forma a permitir a definição dos parâmetros
mais apropriados à sua aplicação, como o número de coberturas, frequência e amplitude das
vibrações. As condições de compactação da mistura exigidas anteriormente permanecem
inalteradas.
4.7 JUNTAS
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Caderno de Encargos das Composições PAVIMENTAÇÃO
5 CONTROLE
Para todo carregamento de cimento asfáltico que chegar à obra deve-se retirar uma
amostra que será identificada e armazenada para possíveis ensaios posteriores.
5.1.2. Agregados
Diariamente deve-se inspecionar a britagem e os depósitos, com o intuito de garantir
que os agregados estejam limpos, isentos de pó e de outras contaminações prejudiciais.
Devem ser executadas as seguintes determinações:
a) abrasão Los Angeles, conforme NBR NM51: um ensaio no início da utilização do
agregado na obra e sempre que houver variação da natureza do material;
b) índice de forma e porcentagem de partículas lamelares, conforme NBR 6954: um
ensaio no início da utilização do agregado na obra e sempre que houver
variação da natureza do material;
c) ensaio de durabilidade, com sulfato de sódio, em cinco ciclos, conforme DNER-
ME 089: um ensaio no início da utilização do agregado na obra e sempre que
houver variação da natureza do material;
d) equivalente de areia do agregado miúdo, conforme NBR 12052: um ensaio por
jornada de 8 h de trabalho e sempre que houver variação da natureza do
material;
e) a adesividade dos agregados ao ligante asfáltico, conforme NBR 12583 e NBR
12584: para todo carregamento que cimento asfáltico que chegar na obra e
sempre que houver variação da natureza dos materiais.
Página 69
Caderno de Encargos das Composições PAVIMENTAÇÃO
Quando a adesividade não for satisfatória e o melhorador de adesividade for
incorporado na mistura, deve-se verificar novamente a adesividade, conforme NBR 12583 e
NBR 12584.
5.2.1. Temperaturas
O controle da temperatura da produção da mistura asfáltica deve ser realizado de
acordo com os seguintes procedimentos:
a) temperatura dos agregados nos silos quentes: duas determinações de cada silo,
por jornada de 8 horas de trabalho;
b) temperatura do cimento asfáltico, antes da entrada do misturador: duas
determinações por jornada de 8 horas de trabalho;
c) temperatura da massa asfáltica, na saída dos caminhões carregados na usina:
em todo caminhão.
O controle da aplicação da mistura asfáltica deve ser efetuado através dos controles de
pista descritos em seguida.
5.3.1. Temperaturas
Página 70
Caderno de Encargos das Composições PAVIMENTAÇÃO
Devem ser executadas as seguintes leituras de temperaturas na massa asfáltica na pista:
a) temperatura da massa asfáltica em cada caminhão que chegar à pista, com
leituras efetuadas na frente, no meio e na traseira da caçamba;
b) temperatura da massa asfáltica distribuída no momento do espalhamento e no
início da compactação, a cada descarga efetuada.
5.3.4. Destinação
Os locais de aplicação da mistura devem estar sempre associados às datas de produção
e com os respectivos ensaios de controle tecnológico.
Página 71
Caderno de Encargos das Composições PAVIMENTAÇÃO
Durante a execução deve ser feito, em cada estaca da locação, o controle de
acabamento da superfície com o auxílio de duas réguas, uma de 3,00 m e outra de 1,20 m,
colocadas respectivamente em ângulo reto e paralelamente ao eixo da pista.
6 ACEITAÇÃO
6.1 MATERIAIS
6.1.2. Agregados
Os agregados são aceitos desde que:
a) os resultados individuais de abrasão Los Angeles, índice de forma, lamelaridade
e durabilidade do agregado graúdo atendam o estabelecidos no item 3.2.1;
b) os resultados individuais e equivalente areia sejam superiores a 55%.
6.2 PRODUÇÃO
6.2.1. Temperaturas
As temperaturas medidas durante a produção da mistura asfáltica são aceitas se:
a) as temperaturas individuais, medidas na linha de alimentação do cimento
asfáltico, efetuadas ao longo do dia de produção, encontrarem-se situadas na
faixa desejável, definida em função da curva viscosidade x temperatura do
ligante empregado;
b) as temperaturas individuais dos agregados nos silos quentes e do cimento
asfáltico estejam dentro da faixa de temperatura definidas na dosagem, estas
obrigatoriamente devem ser:
• inferiores a 177°C, pois temperaturas superiores implicam rejeição da massa
produzida;
Página 72
Caderno de Encargos das Composições PAVIMENTAÇÃO
A massa asfáltica chegada à pista é aceita, sob o ponto de vista de temperatura, se:
a) as temperaturas medidas no mínimo em três pontos do caminhão,
imediatamente antes da aplicação variem somente entre ± 5°C da indicada para
início da rolagem;
b) a temperatura da massa, no decorrer da rolagem, propicie condições adequadas
de compactação, tendo em vista o equipamento utilizado e o grau de
compactação buscado, isto é, dentro da faixa de tolerância para compactação
da massa asfáltica.
6.3 EXECUÇÃO
6.3.1. Compactação
O grau de compactação de cada segmento avaliado é obtido através da média dos graus
de compactação de no mínimo 4 e no máximo 10 amostras. O grau de compactação individual é
determinado através da seguinte expressão:
Em que:
dpista = densidade aparente do corpo-de-prova extraído da pista;
dprojeto = densidade aparente de projeto da mistura.
O grau de compactação é aceito se a média de GC 97%.
Página 73
Caderno de Encargos das Composições PAVIMENTAÇÃO
6.3.2. Geometria
Os serviços executados são aceitos quanto à geometria desde que:
a) a largura da plataforma não apresente valores inferiores aos previstos para a
camada; e os desvios verificados no alinhamento não excedam a + 5 cm;
b) a espessura determinada estatisticamente conforme equações 3 e 4 do anexo B,
situe-se no intervalo de ± 5% em relação à espessura prevista em projeto;
c) os valores individuais de espessura, não apresente variações fora do intervalo
de ± 10% em relação à espessura prevista em projeto;
d) não apresente valores individuais de cota fora do intervalo de +2 a -1cm em
relação à cota prevista em projeto;
e) as regiões em que, eventualmente apresentem deficiência de espessura devem
ser objeto de amostragem complementares através de novas extrações de
corpos-de-prova com sonda rotativa; as áreas deficientes, devidamente
delimitadas, devem ser reforçadas às expensas da executante e de acordo com
orientação da fiscalização.
6.3.3. Acabamento
O serviço é aceito quanto ao acabamento, desde que sejam atendidas as seguintes
condições:
a) o controle de acabamento da superfície de revestimento, com o auxílio de duas
réguas, colocadas respectivamente em ângulo reto e paralelamente ao eixo da
estrada, não apresentar variações da superfície entre dois pontos quaisquer de
contatos superiores a 0,5 cm, quando verificadas com quaisquer uma das
réguas;
b) as juntas executadas devem apresentar-se homogêneas em relação ao conjunto
da mistura, isentas de desníveis e de saliências;
c) a superfície deve apresentar-se desempenada, não apresentando marcas
indesejáveis do equipamento de compactação e ondulações decorrentes de
variações na carga da vibroacabadora.
7 MEDIÇÃO
Página 74
Caderno de Encargos das Composições PAVIMENTAÇÃO
8 ASPECTOS AMBIENTAIS
O material transportado por caminhões devem ser protegidos por lonas para
evitar como perda de material e impacto ambiental no seu percurso.
9 SEGURANÇA DO TRABALHO
10 REFERÊNCIAS
Página 75
Caderno de Encargos das Composições PAVIMENTAÇÃO
Página 76
Caderno de Encargos das Composições PAVIMENTAÇÃO
PAVI.031/1 – FORNECIMENTO E EXECUÇÃO DE CONCRETO BETUMINOSO
USINADO A QUENTE (CBUQ) UTILIZANDO LIGANTE ASFÁLTICO MODIFICADO
POR POLÍMERO SBS – CAPA. AF_ITA_09/2014
UNIDADE: m3 (metro cúbico)
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
1 GENERALIDADES
2 MATERIAIS
Nota: Para fins de orçamento, foi considerada nesta Especificação a utilização de SBS
60/85 para a elaboração da Composição Analítica de Preço Unitário - CAPU de referência,
considerando a execução de um CBUQ modificado por polímero SBS para camada de
rolamento (capa) em pavimentos aeroportuários.
2.2 AGREGADOS
Página 77
Caderno de Encargos das Composições PAVIMENTAÇÃO
denomina-se agregado miúdo e a porção que passa na peneira 200 chama-se material de
enchimento (filler).
h) o índice de forma, determinado pelo método DNER ME 086, deverá ser superior
a 0,6; e
Página 78
Caderno de Encargos das Composições PAVIMENTAÇÃO
PENEIRAS PORCENTAGEM
ABERTURA (mm) Nº MÍNIMA PASSANDO
0,42 40 100%
0,18 80 95%
0,074 200 65%
Página 79
Caderno de Encargos das Composições PAVIMENTAÇÃO
½" 12,7 57 - 81 66 - 86 79 - 99 100
3/8" 9,5 49 - 69 57 - 77 68 - 88 79 - 99
4 4,8 34 - 54 40 - 60 48 - 68 58 - 78
10 2 19 - 40 23- 43 29 - 49 35 - 55
40 0,42 7 - 20 9 - 22 11 - 24 15 - 29
80 0,18 4 - 13 6 - 17 6 - 17 9 - 19
200 0,074 3-6 3-6 3-6 3-6
TEOR DE ASFALTO (%) 4,5 - 7,0 4,5 - 7,0 5,0 - 7,5 5,5 - 8,0
ESPESSURA MÍNIMA DA CAMADA (cm) 6,0 4,0 3,0 2,0
1/2" 12,5 16
3/4" 19,0 15
1" 25,0 14
1½" 38,1 13
2.1
O trecho experimental deverá ser executado após a aprovação do traço da mistura, nas
dimensões mínimas de 90m de comprimento e de 6m a 9m de largura, a ser realizado em duas
faixas com junta longitudinal fria.
O trecho deverá ser executado com a mesma espessura da camada prevista e os
equipamentos deverão ser os mesmos destinados à construção da referida camada.
Deverão ser moldados pelo menos três corpos de prova com o material coletado na
usina para a determinação, em laboratório, de todas as características da massa usinada
(volume de vazios, estabilidade, fluência, R.B.V. etc.) e pelo menos dois para análise de teor de
betume e granulometria.
Página 81
Caderno de Encargos das Composições PAVIMENTAÇÃO
Após a compactação do trecho experimental, três corpos de prova deverão ser extraídos
no centro de cada uma das faixas e outros três corpos de prova ao longo da junta longitudinal
para a determinação da densidade de campo.
O trecho experimental será considerado aceito quando:
g) os resultados da estabilidade, fluência, densidade da camada, densidade da
junta e volume de vazios estiverem 90% dentro dos limites de aceitação exigidos
no item 5.5 desta especificação para o tipo de mistura definido em projeto;
h) os resultados da granulometria e teor de asfalto estiverem de acordo com os
valores exigidos no item 5.6 desta especificação para o tipo de mistura definido
em projeto; e
i) o resultado do volume de vazios no agregado mineral estiver de acordo com o
exigido no quadro 2.4.
3 EQUIPAMENTOS
Todo equipamento, antes do início da execução da obra, deverá ser examinado pela
Fiscalização e estar de acordo com esta Especificação, sem o que não poderá ser iniciado o
serviço.
3.2 USINAS
Página 82
Caderno de Encargos das Composições PAVIMENTAÇÃO
Além dos dispositivos de segurança e de controle de emissão de partículas, as usinas
deverão possuir os seguintes dispositivos:
i) silos de estocagem dispostos de modo a separar e armazenar, adequadamente,
as frações apropriadas dos agregados. Cada silo deverá possuir dispositivos
adequados de descarga para o alimentador do tambor secador;
j) silo adequado para estocagem do material de enchimento (filler) e dispositivos
alimentadores para dosagem da mistura de projeto, na quantidade requerida;
k) tambor secador destinado a secagem e aquecimento dos agregados nas
temperaturas exigidas nesta especificação;
l) filtros de forma a reduzir os índices de emissão de partículas no ar provenientes
do processo de mistura e secagem dos agregados.
Página 83
Caderno de Encargos das Composições PAVIMENTAÇÃO
3.4 ACABADORAS
Deverão ser constituídos por: rolo pneumático e rolo metálico vibratório liso, tipo
tandem, ou outro equipamento aprovado pela Fiscalização. Os rolos compressores, tipo
tandem, deverão ter uma massa de 8 t a 12 t. Os rolos pneumáticos autopropulsores deverão
ser dotados de pneus que permitam a calibragem de 0,25 MPa a 0,84 MPa.
O equipamento em operação deverá ser suficiente para comprimir a mistura à
densidade requerida, enquanto esta se encontrar em condições de trabalhabilidade.
4 EXECUÇÃO
O material betuminoso deverá ser aquecido até atingir uma temperatura adequada e
homogênea que permita um suprimento contínuo e uniforme de ligante no misturador da
usina, evitando-se superaquecimentos localizados, de forma a permitir o recobrimento
adequado dos agregados.
A temperatura de aplicação do material betuminoso deverá ser determinada para cada
tipo de cimento asfáltico, em função da relação temperatura/viscosidade. A temperatura
conveniente é aquela na qual o asfalto apresenta uma viscosidade situada dentro da faixa de 75
a 150 segundos Saybolt-Furol (ABNT MB 517) (150 cS a 300 cS) indicando-se,
preferencialmente, a viscosidade de 85 ± 10 segundos Saybolt-Furol (170 cS ± 20 cS).
O material betuminoso não poderá ser aquecido a temperaturas superiores a 160 ºC.
Página 84
Caderno de Encargos das Composições PAVIMENTAÇÃO
4.3 PRODUÇÃO DO CONCRETO ASFÁLTICO
Página 85
Caderno de Encargos das Composições PAVIMENTAÇÃO
4.7 COMPRESSÃO DA MISTURA
Quando uma faixa for executada seis horas após a faixa adjacente ter sido compactada,
as juntas, tanto longitudinais quanto transversais, deverão ser serradas com auxílio de uma
serra de disco diamantado, lavadas com água e secas com jatos de ar comprimido.
As faces serradas das juntas deverão receber uma camada de pintura de ligação antes
da aplicação da faixa adjacente.
As juntas deverão ser realizadas de forma a garantir uma perfeita aderência entre as
camadas adjacentes e se obter a densidade requerida no quadro 5.2 desta especificação.
Esforços deverão ser feitos para que sejam minimizadas as construções de juntas frias
longitudinais e, também, para que sejam maximizadas as distâncias entre juntas frias
transversais.
Página 86
Caderno de Encargos das Composições PAVIMENTAÇÃO
As rampas de concordância deverão possuir as seguintes dimensões mínimas:
• no sentido do rolamento das aeronaves: 2,50 m de comprimento para cada 5 cm
de espessura de camada; e
• paralelamente ao sentido de rolamento das aeronaves: 1,0 m para cada 5 cm de
espessura de camada.
Depois de compactada a rampa deverá ser limpa e não possuir agregados soltos,
principalmente na concordância com o pavimento existente, onde a espessura se anula.
Não deverá ser aplicada a pintura de ligação sob a rampa de transição para facilitar sua
futura remoção.
A mistura betuminosa não poderá ser aplicada quando estiver chovendo, quando a
superfície que irá recebê-la estiver úmida ou quando a temperatura da superfície for inferior a
10 ºC.
Quando da incidência de chuva sobre uma camada que estiver sendo executada, a
Fiscalização irá avaliar as condições da mistura aplicada para exigir ou não a sua substituição.
5 CONTROLE
Página 87
Caderno de Encargos das Composições PAVIMENTAÇÃO
v) um ensaio de espuma, para todo carregamento que chegar à obra;
w) um ensaio de viscosidade Saybolt-Furol (MB 517), para todo carregamento que
chegar à obra; e
x) um ensaio de viscosidade Saybolt-Furol (MB 517), a diferentes temperaturas,
para a determinação da curva viscosidade x temperatura, para cada 100 t.
O material asfáltico será considerado aceito se os resultados dos ensaios relacionados
acima atenderem também, aos limites estipulados no Regulamento Técnico no 03/2005,
Resolução ANP nº 19, de 11 de julho de 2005, da Agência Nacional de Petróleo - ANP,
especificado no projeto.
5.1.2 Agregados
Deverá constar dos seguintes ensaios:
k) dois ensaios de granulometria do agregado, de cada silo quente, por dia (ABNT
NM 248). A curva granulométrica deverá manter-se contínua e obedecer às
tolerâncias apresentadas no quadro 5.1;
l) um ensaio de desgaste “Los Angeles”, por mês, ou quando houver variação da
natureza do material (NBR NM 51);
m) um ensaio de índice de forma, para cada 900 m³ (DNER-ME 086/94);
n) um ensaio de equivalente de areia do agregado miúdo, por dia (NBR 12052); e
o) um ensaio de granulometria do material de enchimento (filler), por dia (ABNT NM
248).
Os agregados serão aceitos se os resultados dos ensaios relacionados acima se
enquadrarem nos limites estabelecidos no item 2 desta Especificação.
Página 88
Caderno de Encargos das Composições PAVIMENTAÇÃO
A mistura deverá ser ensaiada para a verificação de suas características através de
amostras que representarão um lote de material.
Um lote de material será considerado como:
e) um dia de produção inferior a 2.000 t; ou
f) meio dia de produção, quando se espera uma produção diária entre 2.000 t e
4.000 t.
Quando existir mais de uma usina produzindo misturas asfálticas simultaneamente para
o serviço, deverão ser considerados lotes de material separados para cada usina.
Deverá constar dos seguintes ensaios:
• três extrações de betume (DNER-ME 053/94) de amostras coletadas na saída
da usina, no caminhão ou na pista, para a realização dos ensaios de
granulometria dos agregados (NM 248) e de determinação da quantidade de
ligante (DNER ME 053/94) presente na mistura, para cada lote de material;
• dois ensaios Marshall (NBR 12891) com três corpos de prova retirados após a
passagem da acabadora e antes da compressão para a verificação dos valores
especificados no quadro 2.3 para estabilidade mínima, fluência máxima, volume
de vazios da mistura de projeto e relação betume-vazios, para cada lote de
material.
A qualidade da mistura produzida será considerada aceita quando os resultados dos
ensaios acima atenderem aos requisitos descritos nos itens 5.5.1 e 5.5.2 desta especificação.
Página 89
Caderno de Encargos das Composições PAVIMENTAÇÃO
Quadro 5.1 – Limites de aceitação
PENEIRA
LIMITES
Nº ABERTURA (mm)
3/4" 19,1 -
1/2" 12,7 ± 6,0%
3/8" 9,5 ± 6,0%
4 4,8 ± 6,0%
10 2 ± 5,0%
40 0,42 ± 4,0%
80 0,18 ± 3,0%
200 0,074 ± 2,0%
TEOR DE ASFALTO (%) ± 0,45%
Página 90
Caderno de Encargos das Composições PAVIMENTAÇÃO
01), tendo como limites de tolerância os valores apresentados no quadro 5.3. A Contratada
deverá atingir um valor de PDL superior a 85%.
Os ensaios para a determinação das características acima serão realizados em corpos-
de-prova extraídos no campo, com auxílio de sondas rotativas.
DENSIDADE DA MISTURA
96,3 - 96,3 -
NAS JUNTAS (%)
5.5.5 Irregularidades
A superfície final do revestimento deverá satisfazer os alinhamentos, perfis e seções do
projeto. As irregularidades serão medidas com auxílio de uma régua de 3,60 m de
comprimento, paralela e perpendicularmente ao eixo da pista, a cada metro. Os locais a serem
medidos serão definidos pela Fiscalização.
Os desníveis medidos com a régua de 3,60 m não poderão variar mais que 10,0 mm nas
camadas intermediárias ou 7,0 mm na camada superficial. Quando mais de 15% das medições
estiverem fora desta tolerância, a área deficiente deverá ser removida e reconstruída. A
remoção deverá ser feita de forma que seja possível se reconstruir uma camada betuminosa
com pelo menos 3 cm de espessura.
Página 91
Caderno de Encargos das Composições PAVIMENTAÇÃO
Escolhem-se dois alinhamentos paralelos ao eixo longitudinal, um de cada lado, e
distantes dele 4 m, no máximo. Sobre cada alinhamento faz-se um nivelamento topográfico, de
metro em metro.
Os desvios absolutos entre as cotas obtidas no nivelamento topográfico e as cotas de
projeto deverão atender às seguintes condições:
g) haver, no mínimo, 80 (oitenta) desvios absolutos menores que 6 mm para cada
120 m de pista analisados, considerando-se cada alinhamento isoladamente;
h) o máximo desvio absoluto permitido deverá ser de 8 mm;
i) os desvios absolutos entre 6 mm e 8 mm deverão ser aleatórios, não se
permitindo mais do que duas repetições consecutivas destes valores.
6 MEDIÇÃO
O concreto asfáltico usinado a quente será medido por volume de mistura aplicada,
após a compressão do material.
Não será descontado volume algum se os pontos executados estiverem dentro da
tolerância prevista nesta especificação em relação às cotas de projeto.
Deverão ser descontados os volumes executados a menos, no caso de haver ocorrência
de pontos executados abaixo da tolerância das espessuras de projeto.
7 ASPECTOS AMBIENTAIS
O material transportado por caminhões devem ser protegidos por lonas para
evitar como perda de material e impacto ambiental no seu percurso.
8 SEGURANÇA DO TRABALHO
9 REFERÊNCIAS
Página 93
Caderno de Encargos das Composições PAVIMENTAÇÃO
PAVI.032/1 – FORNECIMENTO E EXECUÇÃO DE REVESTIMENTO ASFÁLTICO EM
PRÉ-MISTURADO A QUENTE (PMQ). AF_ITA_09/2014
UNIDADE: m3 (metro cúbico)
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
1 GENERALIDADES
2 MATERIAIS
Devem ser empregados cimentos asfálticos de petróleo dos tipos CAP 30-45 CAP 50-70 e
CAP 85-100, classificação por penetração, atendendo ao especificado no regulamento técnico
ANP nº 3/2005 de 11/07/2005 da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis
– ANP, ou à especificação que estiver em vigor na época de sua utilização.
2.2 AGREGADOS
Página 94
Caderno de Encargos das Composições PAVIMENTAÇÃO
2.2.3. Melhorador de adesividade
A adesividade dos agregados ao ligante betuminoso é determinada conforme os
métodos NBR 12583 e NBR 12584. Quando não houver boa adesividade deve-se empregar
aditivo melhorador de adesividade na quantidade fixada no projeto e repetir os ensaios.
Página 95
Caderno de Encargos das Composições PAVIMENTAÇÃO
n) o projeto de dosagem deve ser refeito periodicamente, no mínimo a cada 6
meses, e todas as vezes que ocorrer alteração de algum dos materiais
constituintes da mistura.
3 EQUIPAMENTOS
Todo equipamento, antes do início da execução da obra, deverá ser examinado pela
Fiscalização e estar de acordo com esta Especificação, sem o que não poderá ser iniciado o
serviço.
Os equipamentos básicos para execução dos serviços de pré-misturado a quente são
compostos das seguintes unidades:
Página 96
Caderno de Encargos das Composições PAVIMENTAÇÃO
3.3 SILOS PARA AGREGADOS
Os silos devem ter capacidade total de, no mínimo, três vezes a capacidade do
misturador e ser divididos em compartimentos, dispostos de modo a separar e estocar,
adequadamente, as frações apropriadas do agregado. Cada compartimento deve possuir
dispositivos adequados de descarga.
A usina utilizada deve estar equipada com uma unidade classificadora de agregados,
após o secador, dispor de misturador capaz de produzir uma mistura uniforme. Um
termômetro, com proteção metálica e escala de 90ºC a 210ºC, com precisão de ± 1ºC, deve ser
fixado no dosador de ligante ou na linha de alimentação do asfalto, em local adequado,
próximo à descarga do misturador. A usina deve ser equipada, além disso, com pirômetro
elétrico, ou outros instrumentos termométricos aprovados, colocados na descarga do secador,
com dispositivos para registrar a temperatura dos agregados, com precisão de ± 5ºC. A usina
deve possuir termômetros nos silos quentes.
Pode, também, ser utilizada uma usina do tipo tambor-secador-misturador, de duas
zonas, convecção e radiação, providas de: coletor de pó, alimentador de fíler, sistema de
descarga da mistura asfáltica, por intermédio de transportador de correia com comporta do
tipo Clamshell ou alternativamente, em silos de estocagem.
A usina deve possuir silos de agregados múltiplos, com pesagens dinâmicas individuais e
deve ser assegurada a homogeneidade das granulometrias dos diferentes agregados.
A usina deve possuir ainda uma cabine de comando e quadros de força. Tais partes
devem estar instaladas em recinto fechado, com cabos de força e comandos ligados em
tomadas externas especiais para esta aplicação. A operação de pesagem de agregados e do
ligante asfáltico deve ser semi-automática com leitura instantânea e acumulada, por meio de
registros digitais em display de cristal liquido. Devem existir potenciômetros para compensação
das massas específicas dos diferentes tipos de ligantes asfálticos e para seleção de velocidade
dos alimentadores dos agregados frios.
Página 97
Caderno de Encargos das Composições PAVIMENTAÇÃO
3.6 EQUIPAMENTO PARA DISTRIBUIÇÃO
4 EXECUÇÃO
Página 98
Caderno de Encargos das Composições PAVIMENTAÇÃO
4.2 PREPARAÇÃO DA SUPERFÍCIE
Página 99
Caderno de Encargos das Composições PAVIMENTAÇÃO
durante o transporte. As lonas devem estar bem fixadas na dianteira para não permitir a
entrada de ar entre a cobertura e a mistura.
O tempo máximo de permanência da mistura no caminhão é dado pelo limite de
temperatura estabelecido para aplicação da massa na pista.
Página 100
Caderno de Encargos das Composições PAVIMENTAÇÃO
i) à medida que a mistura for sendo compactada e houver consequente
crescimento de sua resistência, seguem-se coberturas com o rolo pneumático,
com incremento gradual da pressão;
j) o acabamento da superfície e correção das marcas dos pneus deve ser feito
com o rolo tandem, sem vibrar;
k) a compactação deve ser iniciada pelas bordas, longitudinalmente, continuando
em direção ao eixo da pista;
l) cada passada do rolo deve ser recoberta na seguinte, em 1/3 da largura do rolo;
m) durante a rolagem não são permitidas mudanças de direção ou inversões
bruscas de marcha, nem estacionamento do equipamento sobre o revestimento
recém rolado, ainda quente;
n) as rodas dos rolos devem ser ligeiramente umedecidas para evitar a aderência
da mistura; nos rolos pneumáticos, devem ser utilizados os mesmos produtos
indicados para a caçamba dos caminhões transportadores; nos rolos metálicos
lisos, se for utilizada água, esta deve ser pulverizada, não se permitindo que
escorra pelo tambor e acumule- se na superfície da camada.
A compactação através do emprego de rolo vibratório de rodas lisas, quando necessário,
deve ser testada experimentalmente na obra de forma a permitir a definição dos parâmetros
mais apropriados à sua aplicação, como o número de coberturas, frequência e amplitude das
vibrações. As condições de compactação da mistura exigidas anteriormente permanecem
inalteradas.
4.7 JUNTAS
Página 101
Caderno de Encargos das Composições PAVIMENTAÇÃO
5 CONTROLE
Para todo carregamento de cimento asfáltico que chegar à obra deve-se retirar uma
amostra que será identificada e armazenada para possíveis ensaios posteriores.
5.1.2. Agregados
Diariamente deve-se inspecionar a britagem e os depósitos, com o intuito de garantir
que os agregados estejam limpos, isentos de pó e de outras contaminações prejudiciais.
Devem ser executadas as seguintes determinações:
f) abrasão Los Angeles, conforme NBR NM51: um ensaio no início da utilização do
agregado na obra e sempre que houver variação da natureza do material;
g) índice de forma e porcentagem de partículas lamelares, conforme NBR 6954: um
ensaio no início da utilização do agregado na obra e sempre que houver
variação da natureza do material;
h) ensaio de durabilidade, com sulfato de sódio, em cinco ciclos, conforme DNER-
ME 089: um ensaio no início da utilização do agregado na obra e sempre que
houver variação da natureza do material;
i) equivalente de areia do agregado miúdo, conforme NBR 12052: um ensaio por
jornada de 8 h de trabalho e sempre que houver variação da natureza do
material;
j) a adesividade dos agregados ao ligante asfáltico, conforme NBR 12583 e NBR
12584: para todo carregamento que cimento asfáltico que chegar na obra e
sempre que houver variação da natureza dos materiais.
Página 102
Caderno de Encargos das Composições PAVIMENTAÇÃO
Quando a adesividade não for satisfatória e o melhorador de adesividade for
incorporado na mistura, deve-se verificar novamente a adesividade, conforme NBR 12583 e
NBR 12584.
5.2.1. Temperaturas
O controle da temperatura da produção da mistura asfáltica deve ser realizado de
acordo com os seguintes procedimentos:
d) temperatura dos agregados nos silos quentes: duas determinações de cada silo,
por jornada de 8 horas de trabalho;
e) temperatura do cimento asfáltico, antes da entrada do misturador: duas
determinações por jornada de 8 horas de trabalho;
f) temperatura da massa asfáltica, na saída dos caminhões carregados na usina:
em todo caminhão.
O controle da aplicação da mistura asfáltica deve ser efetuado através dos controles de
pista descritos em seguida.
5.3.1. Temperaturas
Página 103
Caderno de Encargos das Composições PAVIMENTAÇÃO
Devem ser executadas as seguintes leituras de temperaturas na massa asfáltica na pista:
c) temperatura da massa asfáltica em cada caminhão que chegar à pista, com
leituras efetuadas na frente, no meio e na traseira da caçamba;
d) temperatura da massa asfáltica distribuída no momento do espalhamento e no
início da compactação, a cada descarga efetuada.
5.3.4. Destinação
Os locais de aplicação da mistura devem estar sempre associados às datas de produção
e com os respectivos ensaios de controle tecnológico.
Página 104
Caderno de Encargos das Composições PAVIMENTAÇÃO
Durante a execução deve ser feito, em cada estaca da locação, o controle de
acabamento da superfície com o auxílio de duas réguas, uma de 3,00 m e outra de 1,20 m,
colocadas respectivamente em ângulo reto e paralelamente ao eixo da pista.
6 ACEITAÇÃO
6.1 MATERIAIS
6.1.2. Agregados
Os agregados são aceitos desde que:
c) os resultados individuais de abrasão Los Angeles, índice de forma, lamelaridade
e durabilidade do agregado graúdo atendam o estabelecidos no item 3.2.1;
d) os resultados individuais e equivalente areia sejam superiores a 55%.
6.2 PRODUÇÃO
6.2.1. Temperaturas
As temperaturas medidas durante a produção da mistura asfáltica são aceitas se:
d) as temperaturas individuais, medidas na linha de alimentação do cimento
asfáltico, efetuadas ao longo do dia de produção, encontrarem-se situadas na
faixa desejável, definida em função da curva viscosidade x temperatura do
ligante empregado;
e) as temperaturas individuais dos agregados nos silos quentes e do cimento
asfáltico estejam dentro da faixa de temperatura definidas na dosagem, estas
obrigatoriamente devem ser:
• inferiores a 177°C, pois temperaturas superiores implicam rejeição da massa
produzida;
Página 105
Caderno de Encargos das Composições PAVIMENTAÇÃO
A massa asfáltica chegada à pista é aceita, sob o ponto de vista de temperatura, se:
c) as temperaturas medidas no mínimo em três pontos do caminhão,
imediatamente antes da aplicação variem somente entre ± 5°C da indicada para
início da rolagem;
d) a temperatura da massa, no decorrer da rolagem, propicie condições adequadas
de compactação, tendo em vista o equipamento utilizado e o grau de
compactação buscado, isto é, dentro da faixa de tolerância para compactação
da massa asfáltica.
6.3 EXECUÇÃO
6.3.1. Compactação
O grau de compactação de cada segmento avaliado é obtido através da média dos graus
de compactação de no mínimo 4 e no máximo 10 amostras. O grau de compactação individual é
determinado através da seguinte expressão:
Em que:
dpista = densidade aparente do corpo-de-prova extraído da pista;
dprojeto = densidade aparente de projeto da mistura.
O grau de compactação é aceito se a média de GC 97%.
Página 106
Caderno de Encargos das Composições PAVIMENTAÇÃO
6.3.2. Geometria
Os serviços executados são aceitos quanto à geometria desde que:
f) a largura da plataforma não apresente valores inferiores aos previstos para a
camada; e os desvios verificados no alinhamento não excedam a + 5 cm;
g) a espessura determinada estatisticamente conforme equações 3 e 4 do anexo B,
situe-se no intervalo de ± 5% em relação à espessura prevista em projeto;
h) os valores individuais de espessura, não apresente variações fora do intervalo
de ± 10% em relação à espessura prevista em projeto;
i) não apresente valores individuais de cota fora do intervalo de +2 a -1cm em
relação à cota prevista em projeto;
j) as regiões em que, eventualmente apresentem deficiência de espessura devem
ser objeto de amostragem complementares através de novas extrações de
corpos-de-prova com sonda rotativa; as áreas deficientes, devidamente
delimitadas, devem ser reforçadas às expensas da executante e de acordo com
orientação da fiscalização.
6.3.3. Acabamento
O serviço é aceito quanto ao acabamento, desde que sejam atendidas as seguintes
condições:
d) o controle de acabamento da superfície de revestimento, com o auxílio de duas
réguas, colocadas respectivamente em ângulo reto e paralelamente ao eixo da
estrada, não apresentar variações da superfície entre dois pontos quaisquer de
contatos superiores a 0,5 cm, quando verificadas com quaisquer uma das
réguas;
e) as juntas executadas devem apresentar-se homogêneas em relação ao conjunto
da mistura, isentas de desníveis e de saliências;
f) a superfície deve apresentar-se desempenada, não apresentando marcas
indesejáveis do equipamento de compactação e ondulações decorrentes de
variações na carga da vibroacabadora.
7 MEDIÇÃO
Página 107
Caderno de Encargos das Composições PAVIMENTAÇÃO
8 ASPECTOS AMBIENTAIS
O material transportado por caminhões devem ser protegidos por lonas para
evitar como perda de material e impacto ambiental no seu percurso.
9 SEGURANÇA DO TRABALHO
10 REFERÊNCIAS
Página 108
Caderno de Encargos das Composições PAVIMENTAÇÃO
PAVI.033/1 – FRESAGEM DE PAVIMENTO ASFÁLTICO - ESPESSURA 4 CM.
AF_ITA_09/2014
UNIDADE: m3 (metro cúbico)
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
1 GENERALIDADES
2 MATERIAIS
3 EQUIPAMENTOS
Página 109
Caderno de Encargos das Composições PAVIMENTAÇÃO
4 EXECUÇÃO
5 CONTROLE
6 ASPECTOS AMBIENTAIS
Página 110
Caderno de Encargos das Composições PAVIMENTAÇÃO
permitir a drenagem conveniente da área e a retirada do material fresado, quando
necessário.
7 SEGURANÇA DO TRABALHO
8 MEDIÇÃO
9 REFERÊNCIAS
Página 111
Caderno de Encargos das Composições PAVIMENTAÇÃO
PAVI.034/1 – FRESAGEM DE PAVIMENTO ASFÁLTICO - ESPESSURA 3 CM.
AF_ITA_09/2014
UNIDADE: m3 (metro cúbico)
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
1 GENERALIDADES
2 MATERIAIS
3 EQUIPAMENTOS
Página 112
Caderno de Encargos das Composições PAVIMENTAÇÃO
4 EXECUÇÃO
5 CONTROLE
6 ASPECTOS AMBIENTAIS
Página 113
Caderno de Encargos das Composições PAVIMENTAÇÃO
7 MEDIÇÃO
8 REFERÊNCIAS
Página 114
Caderno de Encargos das Composições PAVIMENTAÇÃO
PAVI.035/1 – FRESAGEM DE PAVIMENTO ASFÁLTICO - ESPESSURA 1,5 CM.
AF_ITA_09/2014
UNIDADE: m3 (metro cúbico)
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
1 GENERALIDADES
2 MATERIAIS
3 EQUIPAMENTOS
Página 115
Caderno de Encargos das Composições PAVIMENTAÇÃO
4 EXECUÇÃO
5 CONTROLE
6 ASPECTOS AMBIENTAIS
Página 116
Caderno de Encargos das Composições PAVIMENTAÇÃO
7 MEDIÇÃO
8 REFERÊNCIAS
Página 117
Caderno de Encargos das Composições PAVIMENTAÇÃO
PAVI.036/1 – FRESAGEM DE PAVIMENTO ASFÁLTICO - ESPESSURA 6 CM.
AF_ITA_09/2014
UNIDADE: m3 (metro cúbico)
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
1 GENERALIDADES
2 MATERIAIS
3 EQUIPAMENTOS
Página 118
Caderno de Encargos das Composições PAVIMENTAÇÃO
4 EXECUÇÃO
5 CONTROLE
6 ASPECTOS AMBIENTAIS
Página 119
Caderno de Encargos das Composições PAVIMENTAÇÃO
7 MEDIÇÃO
8 REFERÊNCIAS
Página 120
Caderno de Encargos das Composições PAVIMENTAÇÃO
PAVI.037/1,2,3 – FRESAGEM DE PAVIMENTO ASFÁLTICO – ESPESSURA
VARIÁVEL. AF_ITA_09/2014
UNIDADE: m3 (metro cúbico)
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
1 GENERALIDADES
2 MATERIAIS
3 EQUIPAMENTOS
Página 121
Caderno de Encargos das Composições PAVIMENTAÇÃO
4 EXECUÇÃO
5 CONTROLE
6 ASPECTOS AMBIENTAIS
Página 122
Caderno de Encargos das Composições PAVIMENTAÇÃO
7 MEDIÇÃO
8 REFERÊNCIAS
Página 123
Caderno de Encargos das Composições PAVIMENTAÇÃO
PAVI.038/1 –ESTRIAMENTO DE PAVIMENTO - GROOVING – C/ RANHURAS DE 6 x
31 MM. AF_ITA_09/2014
UNIDADE: m2 (metro quadrado)
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
1. GENERALIDADES
2. MATERIAIS
3. EQUIPAMENTOS
Para uma adequada execução deste serviço são indicados os seguintes tipos de
equipamentos:
Máquina Estriadora
A máquina estriadora deverá ser equipada com um eixo de discos diamantados,
com largura de corte compreendida entre 0,5 m e 2,00 m, provida de dispositivos que
permitam a regulagem do espaçamento dos discos e a utilização de discos de
diferentes diâmetros e espessuras, de modo a possibilitar a reprodução do padrão de
estriamento de projeto.
Deverá ser autopropulsada e estar equipada com sistema de espargimento de
água para refrigeração dos discos.
4. EXECUÇÃO
As estrias deverão ser contínuas, formar um ângulo de 90º com o eixo da pista e
serem executadas ao longo do trecho da pista especificado no projeto.
Página 124
Caderno de Encargos das Composições PAVIMENTAÇÃO
Para facilitar a operação do equipamento, as ranhuras deverão terminar a, no
mínimo, 03 (três) metros da borda do pavimento da pista.
Quando duas pistas cruzadas forem estriadas, as ranhuras na interseção entre
as mesmas deverão ser executadas segundo a direção perpendicular ao eixo da pista
principal, interrompendo-se o estriamento da pista secundária.
A velocidade de avanço da máquina estriadora deverá ser fixada para cada tipo
de pavimento, com o intuito de obter uma maior vida útil dos discos diamantados e
proporcionar a execução de ranhuras com bordas vivas e sem esborcinamento.
Página 125
Caderno de Encargos das Composições PAVIMENTAÇÃO
4.6. Limpeza
5. CONTROLE
6. MEDIÇÃO
A medição para este serviço será realizada por metro quadrado de área
executada.
Os serviços serão pagos pelos preços unitários contratuais, em conformidade
com a medição referida no parágrafo anterior, que remuneram, além da execução das
estrias nos pavimentos, os custos diretos e indiretos de todas as operações e
equipamentos, encargos gerais, mão de obra e leis sociais, necessários à completa
execução dos serviços.
7. ASPECTOS AMBIENTAIS
Caso o material fresado não venha a ser utilizado na execução de novos serviços e
venha a ser estocado, o terreno de estoque deve ser nivelado a fim de permitir a
drenagem conveniente da área e a retirada do material fresado, quando necessário.
8. SEGURANÇA DO TRABALHO
Página 126
Caderno de Encargos das Composições PAVIMENTAÇÃO
As instruções constantes do Manual de Procedimentos de Segurança e
Medicina do Tabalho para empresas Contratadas pela Infraero devem ser seguidas. O
tipo e quantidade desses equipamentos deverão ser previstos de acordo com a
natureza dos serviços que serão realizados e de acordo com a legislação em vigor. O
manual poderá ser encontrado no endereço eletrônico:
http://licitacao.infraero.gov.br/portal_licitacao/details/normas/MANUAL_SEGURANÇA.p
df
9. REFERÊNCIAS
Página 127
Caderno de Encargos das Composições PAVIMENTAÇÃO
PAVI.039/1 – FRESAGEM DE PAVIMENTO ASFÁLTICO – ESPESSURA VARIÁVEL.
AF_ITA_09/2014
UNIDADE: m3 (metro cúbico)
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
1 GENERALIDADES
2 MATERIAIS
3 EQUIPAMENTOS
Página 128
Caderno de Encargos das Composições PAVIMENTAÇÃO
4 EXECUÇÃO
5 CONTROLE
6 ASPECTOS AMBIENTAIS
Página 129
Caderno de Encargos das Composições PAVIMENTAÇÃO
permitir a drenagem conveniente da área e a retirada do material fresado, quando
necessário.
7 MEDIÇÃO
8 REFERÊNCIAS
Página 130
Caderno de Encargos das Composições PAVIMENTAÇÃO
PAVI.040/1 – FORNECIMENTO E COLOCAÇÃO DE MANTA PLÁSTICA PARA
PAVIMENTOS DE CONCRETO CIMENTO. AF_ITA_09/2014
UNIDADE: m² (metro quadrado)
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
1 GENERALIDADES
2 MATERIAIS
3 EQUIPAMENTOS
4 EXECUÇÃO
5 CONTROLE
6 ASPECTOS AMBIENTAIS
7 MEDIÇÃO
8 REFERÊNCIAS
Página 132
Caderno de Encargos das Composições PAVIMENTAÇÃO
PAVI.041/1 – FORNECIMENTO E COLOCAÇÃO DE FORMAS PARA PAVIMENTOS
DE CONCRETO-CIMENTO. AF_ITA_09/2014
UNIDADE: m² (metro quadrado)
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
1 GENERALIDADES
2 MATERIAIS
3 EQUIPAMENTOS
Página 133
Caderno de Encargos das Composições PAVIMENTAÇÃO
4 EXECUÇÃO
5 CONTROLE
6 MEDIÇÃO
Página 134
Caderno de Encargos das Composições PAVIMENTAÇÃO
7 ASPECTOS AMBIENTAIS
8 SEGURANÇA DO TRABALHO
9 REFERÊNCIAS
Página 135
Caderno de Encargos das Composições PAVIMENTAÇÃO
PAVI.042/1 – FORNECIMENTO E EXECUÇÃO DE BARRAS DE AÇO PARA
TRANSFERÊNCIA DE CARGA (PASSADORES) EM PAVIMENTOS DE CONCRETO-
CIMENTO. AF_ITA_09/2014
UNIDADE: quilograma (kg)
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
1 GENERALIDADES
2 MATERIAIS
3 EQUIPAMENTOS
4 EXECUÇÃO
Página 136
Caderno de Encargos das Composições PAVIMENTAÇÃO
a ponta livre do passador, deverá ser garantida, durante a concretagem, por processo
aprovado pela FISCALIZAÇÃO.
5 CONTROLE
6 MEDIÇÃO
7 REFERÊNCIAS
Página 137
Caderno de Encargos das Composições PAVIMENTAÇÃO
PAVI.043/1 – FORNECIMENTO E EXECUÇÃO DE BARRAS DE AÇO PARA
LIGAÇÃO DE PLACAS (LIGADORES) EM PAVIMENTOS DE CONCRETO-
CIMENTO. AF_ITA_09/2014
UNIDADE: quilograma (kg)
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
1 GENERALIDADES
2 MATERIAIS
3 EQUIPAMENTOS
4 EXECUÇÃO
5 CONTROLE
Página 138
Caderno de Encargos das Composições PAVIMENTAÇÃO
diâmetro, além da adequada preparação para concretagem, ou seja, barras fixadas de
forma a não se deslocarem durante a concretagem.
6 MEDIÇÃO
7 REFERÊNCIAS
Página 139
Caderno de Encargos das Composições PAVIMENTAÇÃO
PAVI.044/1 – FORNECIMENTO E EXECUÇÃO DE SUPORTE METÁLICO PARA
FIXAÇÃO DE PASSADORES E/OU LIGADORES. AF_ITA_09/2014
UNIDADE: quilograma (kg)
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
1 GENERALIDADES
2 MATERIAIS
2.3 ARAME
Pode ser utilizado arame para a amarração das barras nas posições adequadas
do suporte metálico.
2.4 Pregos
3 EQUIPAMENTOS
Página 140
Caderno de Encargos das Composições PAVIMENTAÇÃO
4 EXECUÇÃO
5 CONTROLE
6 MEDIÇÃO
7 REFERÊNCIAS
Página 141
Caderno de Encargos das Composições PAVIMENTAÇÃO
PAVI.045/1 – FORCIMENTO, LANÇAMENTO, ADENSAMENTO, ACABAMENTO E
CURA DE CONCRETO FCK ≥ 35 MPA E FCTK ≥ 5,0 MPA. AF_ITA_09/2014
UNIDADE: m³ (metro cúbico)
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
1 GENERALIDADES
2 MATERIAIS
2.1 CIMENT0
2.2 AGREGADOS
O agregado miúdo deve ser areia natural quartzosa de diâmetro máximo igual a
4,8 mm. Deve ser limpo e não apresentar substâncias nocivas, como torrões de argila,
matéria orgânica e outras, obedecendo ao prescrito nas Especificações da ABNT.
Somente mediante autorização da FISCALIZAÇÃO, poderão ser empregadas
areias artificiais provenientes de rocha sadia.
Página 142
Caderno de Encargos das Composições PAVIMENTAÇÃO
2.3 ÁGUA
2.4 ADITIVOS
2.6 CONCRETO
σ = 3,5 σ − 14
tf c
σc28 340
1 - 0,84 x C.V.
100
Em que:
σc 28 - tensão média de ruptura, por compressão, para a dosagem aos 28 dias;
CV. - coeficiente de variação (em %).
Recomenda-se que a granulometria da mistura dos agregados seja contínua e
esteja compreendida entre os seguintes limites:
Página 144
Caderno de Encargos das Composições PAVIMENTAÇÃO
3 EQUIPAMENTOS
Página 145
Caderno de Encargos das Composições PAVIMENTAÇÃO
3.2.2 Betoneiras
3.2.3 Pavimentadoras
Exige-se que tenham largura suficiente para a concretagem desde uma junta
longitudinal à borda.
Deverão realizar o espalhamento do concreto sem segregação dos materiais,
com perfeito adensamento em toda a espessura da camada e deixar a superfície do
pavimento no greide e perfil transversal do projeto, pronta para as operações de
acabamento final.
Deverá ser dada preferência à alisadora mecânica para o acabamento final da
superfície, podendo-se trabalhar com cinta de lona, com deslocamento transversal.
Vibradores de imersão deverão ser usados paralelamente à vibro-acabadora
para melhor adensamento nas bordas. O equipamento para vibração do concreto
deverá operar em freqüência nunca inferior a 5.000 ciclos por minuto.
4 EXECUÇÃO
O cimento deve ser medido em peso, o que pode ser feito pela contagem de
sacos inteiros, não se tolerando, neste caso, o aproveitamento de sacos avariados.
Os agregados de tipos diferentes, miúdo e graúdo, devem ser medidos
separadamente, em peso, considerando-se sempre nestas operações a influência da
umidade.
O agregado graúdo deverá ser molhado antes de ser utilizado.
A mistura e o amassamento do concreto serão feitos sempre mecanicamente
com o equipamento especificado. O amassamento deve ser contínuo e durar pelo
menos um minuto, a contar do momento em que todos os componentes do concreto
estiverem na betoneira.
O tempo exato de amassamento será determinado em cada caso, tendo em
vista a homogeneidade requerida para a mistura.
O concreto deve ser transportado para o local de lançamento, de modo a que
não acarrete segregação ou perda de qualquer de seus componentes. No caso de
serem utilizadas instalações centrais fixas de dosagem, ou para transporte superior a
30 minutos (no máximo 90 minutos), o concreto deverá ser transportado ao local de
lançamento em caminhão betoneira com velocidade de agitação de 2 rpm a 6 rpm.
O intervalo máximo de tempo permitido entre o fabrico e o lançamento do
concreto transportado em caminhões basculantes será de 30 (trinta) minutos.
A produção de concreto deverá ser regulada de acordo com a marcha das
operações de concretagem, num ritmo que garanta a necessária continuidade do
serviço.
O lançamento do concreto deverá ser feito de modo a reduzir o trabalho de
espalhamento, evitando-se a segregação de seus componentes.
Página 147
Caderno de Encargos das Composições PAVIMENTAÇÃO
4.2 ESPALHAMENTO E ASSENTAMENTO DO CONCRETO - ACABAMENTO DA
SUPERFÍCIE
Página 148
Caderno de Encargos das Composições PAVIMENTAÇÃO
Antes de terminada a pega, será procedida a verificação da superfície em toda a
largura da faixa com uma régua de 3,00 m, disposta paralelamente ao eixo longitudinal
do pavimento, e avançando, de cada vez, no máximo, metade do seu comprimento.
Qualquer depressão encontrada será imediatamente cheia com concreto fresco
devidamente adensado, devendo ficar a superfície devidamente acabada. Qualquer
saliência será cortada e igualmente acabada.
Após essas correções e logo que a água superficial tiver desaparecido, procede-
se ao acabamento final, de preferência com desempenadeira autopropulsora.
Em casos especiais, poderá ser usada tira de lona, que será colocada na
direção transversal e operada num movimento rápido de vai e vem, deslocando-se ao
mesmo tempo na direção longitudinal do pavimento.
Executado o acabamento e antes do início da pega, as peças usadas na
moldagem superior das juntas de dilatação serão retiradas e, com ferramentas
adequadas, adoçadas todas as arestas, de acordo com o projeto.
Junto às bordas, o acabamento obtido deve ser igual ao do restante da
superfície.
Qualquer porção de concreto que caia no interior das juntas deverá ser
prontamente removida.
4.5 CURA
Página 149
Caderno de Encargos das Composições PAVIMENTAÇÃO
4.6 DESMOLDAGEM
5 CONTROLE
0,84CV
σ r min
= σ .(1 −
m 28
)
100
Em que:
Página 150
Caderno de Encargos das Composições PAVIMENTAÇÃO
RELAÇÃO ENTRE:
FATOR DE
ALTURA E DIÂMETRO DOS
CORREÇÃO
CORPOS DE PROVA
1,75 0,98
1,50 0,96
1,25 0,94
1,10 0,90
1,00 0,85
0,75 0,70
0,50 0,50
Página 151
Caderno de Encargos das Composições PAVIMENTAÇÃO
Página 152
Caderno de Encargos das Composições PAVIMENTAÇÃO
Satisfeitas as condições anteriores, a Fiscalização deverá levar em conta, antes
da abertura ao tráfego, a necessidade de o subtrecho estar dotado dos dispositivos
indispensáveis à sua operação.
6 MEDIÇÃO
7 ASPECTOS AMBIENTAIS
O material transportado por caminhões devem ser protegidos por lonas para
evitar como perda de material e impacto ambiental no seu percurso.
8 SEGURANÇA DO TRABALHO
Página 153
Caderno de Encargos das Composições PAVIMENTAÇÃO
As instruções constantes do Manual de Procedimentos de Segurança e
Medicina do Tabalho para empresas Contratadas pela Infraero devem ser seguidas. O
tipo e quantidade desses equipamentos deverão ser previstos de acordo com a
natureza dos serviços que serão realizados e de acordo com a legislação em vigor. O
manual poderá ser encontrado no endereço eletrônico:
http://licitacao.infraero.gov.br/portal_licitacao/details/normas/MANUAL_SEGURANÇA.p
df
9 REFERÊNCIAS
Página 154
Caderno de Encargos das Composições PAVIMENTAÇÃO
PAVI.046/1 – EXECUÇÃO DE SERRAGEM PARA INDUÇÃO DE TRINCA DE
CONTRAÇÃO EM PAVIMENTOS DE CONCRETO-CIMENTO. AF_ITA_09/2014
UNIDADE: m (metro)
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
1 GENERALIDADES
2 EQUIPAMENTOS
3 EXECUÇÃO
Página 155
Caderno de Encargos das Composições PAVIMENTAÇÃO
Ao fim de cada jornada de trabalho, ou sempre que a concretagem tiver de ser
interrompida por mais de 30 minutos, deve ser executada uma junta de construção,
cuja posição deve coincidir com a de uma junta transversal indicada no projeto. Nos
casos em que não for possível o prosseguimento da concretagem até uma junta
transversal projetada, deve ser executada, obrigatoriamente, uma junta transversal de
construção de emergência, de tipo previsto em projeto.
4 CONTROLE
5 MEDIÇÃO
6 REFERÊNCIAS
Página 156
Caderno de Encargos das Composições PAVIMENTAÇÃO
PAVI.047/1 – EXECUÇÃO DE JUNTAS DE CONTRAÇÃO OU CONSTRUÇÃO COM
FORNECIMENTO DE MATERIAL – ESPESSURA 6 MM. AF_ITA_09/2014
UNIDADE: m (metro)
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
1 GENERALIDADES
2 MATERIAIS
2.2 PRIMER
Página 157
Caderno de Encargos das Composições PAVIMENTAÇÃO
Sempre que possível, a mistura deverá ser dosada em laboratório, podendo-se,
entretanto, na impossibilidade de dosagem, recomendar a utilização de 50% de
material inerte quando o ligante empregado for um alcatrão RT-12.
3 EQUIPAMENTOS
4 EXECUÇÃO
Página 158
Caderno de Encargos das Composições PAVIMENTAÇÃO
As juntas, espaçadas cada 4 placas, deverão ser serradas até 8 horas após o
lançamento do concreto; as espaçadas cada 2 placas, serradas até 24 horas após o
lançamento do concreto; e as intermediárias, serradas até 7 dias após aquele
lançamento. A FISCALIZAÇÃO poderá alterar para menos tais intervalos de tempo, em
casos especiais.
Página 159
Caderno de Encargos das Composições PAVIMENTAÇÃO
5 CONTROLE
6 MEDIÇÃO
7 REFERÊNCIAS
Página 160
Caderno de Encargos das Composições PAVIMENTAÇÃO
PAVI.048/1 – EXECUÇÃO DE JUNTAS DE EXPANSÃO COM FORNECIMENTO DE
MATERIAL – ESP 20 MM. AF_ITA_09/2014
UNIDADE: m (metro)
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
1 GENERALIDADES
2 MATERIAIS
2.2 PRIMER
Página 161
Caderno de Encargos das Composições PAVIMENTAÇÃO
Sempre que possível, a mistura deverá ser dosada em laboratório, podendo-se,
entretanto, na impossibilidade de dosagem, recomendar a utilização de 50% de
material inerte quando o ligante empregado for um alcatrão RT-12.
3 EQUIPAMENTOS
4 EXECUÇÃO
Página 162
Caderno de Encargos das Composições PAVIMENTAÇÃO
4.1 CALAFETAÇÃO DAS JUNTAS
5 CONTROLE
Página 163
Caderno de Encargos das Composições PAVIMENTAÇÃO
6 MEDIÇÃO
7 REFERÊNCIAS
Página 164
Caderno de Encargos das Composições PAVIMENTAÇÃO
PAVI.049/1 – RESSELAGEM DE JUNTAS – ESPESSURA 6 MM. AF_ITA_09/2014
UNIDADE: m (metro)
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
1 GENERALIDADES
2 MATERIAIS
2.2 PRIMER
Página 165
Caderno de Encargos das Composições PAVIMENTAÇÃO
Sempre que possível, a mistura deverá ser dosada em laboratório, podendo-se,
entretanto, na impossibilidade de dosagem, recomendar a utilização de 50% de
material inerte quando o ligante empregado for um alcatrão RT-12.
3 EQUIPAMENTOS
4 EXECUÇÃO
5 CONTROLE
Página 167
Caderno de Encargos das Composições PAVIMENTAÇÃO
adequadamente aplicado quando o fio de selante romper antes de soltar-se da
superfície de contato dentro do sulco).
É preciso verificar o posicionamento da junta, podendo ocorrer desvios de no
máximo 2 mm da posição prevista em projeto.
6 MEDIÇÃO
7 REFERÊNCIAS
Página 168
Caderno de Encargos das Composições PAVIMENTAÇÃO
PAVI.050/1 – RESSELAGEM DE JUNTAS – ESPESSURA 20 MM. AF_ITA_09/2014
UNIDADE: m (metro)
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
1 GENERALIDADES
2 MATERIAIS
2.2 PRIMER
Página 169
Caderno de Encargos das Composições PAVIMENTAÇÃO
É vedada a utilização de cimento asfáltico, bem como quaisquer materiais
solúveis em derivados de petróleo.
O material inerte deverá apresentar uma finura tal que o resíduo deixado na
peneira de 0,075 mm não exceda de 35% em peso.
Sempre que possível, a mistura deverá ser dosada em laboratório, podendo-se,
entretanto, na impossibilidade de dosagem, recomendar a utilização de 50% de
material inerte quando o ligante empregado for um alcatrão RT-12.
3 EQUIPAMENTOS
4 EXECUÇÃO
5 CONTROLE
Página 171
Caderno de Encargos das Composições PAVIMENTAÇÃO
em que deve-se tentar arrancar o selante do sulco, sendo que este é considerado
adequadamente aplicado quando o fio de selante arrebenta antes de soltar-se da
superfície de contato dentro do sulco).
É preciso verificar o posicionamento da junta, podendo ocorrer desvios de no
máximo 2 mm da posição prevista em projeto.
6 MEDIÇÃO
7 REFERÊNCIAS
Página 172
Caderno de Encargos das Composições PAVIMENTAÇÃO
PAVI.051/1 – FORNECIMENTO E EXECUÇÃO DE PAVIMENTO INTERTRAVADO
DE CONCRETO – TRÁFEGO LEVE. AF_ITA_09/2014
UNIDADE: m2 (metro quadrado)
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
1 GENERALIDADES
2 MATERIAIS
Página 173
Caderno de Encargos das Composições PAVIMENTAÇÃO
3 EQUIPAMENTOS
4 EXECUÇÃO
Página 174
Caderno de Encargos das Composições PAVIMENTAÇÃO
A superfície deve estar perfeitamente limpa, desempenada e sem excessos de
umidade antes da execução do pavimento com peças pré-moldadas de concreto.
Durante todo o tempo que durar a execução do pavimento com peças pré-
moldadas de concretos os serviços devem ser protegidos contra a ação destrutiva das
águas pluviais, do trânsito e de outros agentes que possam danificá-los. É obrigação
da executante a responsabilidade desta conservação.
A base da camada dos blocos intertravados deve ser drenada, interligando o
coxim de areia grossa ou pó de pedra à rede de drenagem, ou aos drenos laterais da
via, a fim de permitir o escoamento d'água.
Quando este tipo de pavimento for executado sobre a sub-base, esta deve ser
constituída por material coesivo ou brita graduada de granulometria fechada, ou seja,
com mínimo de vazios, para evitar a perda de areia da camada de assentamento das
peças, contribuindo para melhoria no padrão de acabamento da superfície do
pavimento.
Página 175
Caderno de Encargos das Composições PAVIMENTAÇÃO
Em seguida distender fortemente um cordel pelas marcas de giz, de ponteiro a
ponteiro, segundo a direção do eixo da pista, de modo que restem linhas paralelas e
niveladas.
4.6 REJUNTAMENTO
Página 176
Caderno de Encargos das Composições PAVIMENTAÇÃO
rejuntamento. Para bordas livres (sem contenção) não se deve realizar a vibração a
menos de 1 metro da borda.
Não devem ser tolerados desníveis superiores a 5 mm, entre as bordas das
juntas.
5 CONTROLE
6 MEDIÇÃO
7 ASPECTOS AMBIENTAIS
Devem ser observadas medidas visando à preservação do meio ambiente, em especial no que
tange ao adequado armazenamento e destinação adequada de material defeituoso ou
eventualmente não utilizado.
8 SEGURANÇA DO TRABALHO
9 REFERÊNCIAS
Página 178
Caderno de Encargos das Composições PAVIMENTAÇÃO
PAVI.052/1 – FORNECIMENTO E EXECUÇÃO DE PAVIMENTO INTERTRAVADO
DE CONCRETO – TRÁFEGO PESADO. AF_ITA_09/2014
UNIDADE: m2 (metro quadrado)
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
1 GENERALIDADES
2 MATERIAIS
Página 179
Caderno de Encargos das Composições PAVIMENTAÇÃO
3 EQUIPAMENTOS
4 EXECUÇÃO
Página 180
Caderno de Encargos das Composições PAVIMENTAÇÃO
A superfície deve estar perfeitamente limpa, desempenada e sem excessos de
umidade antes da execução do pavimento com peças pré-moldadas de concreto.
Durante todo o tempo que durar a execução do pavimento com peças pré-
moldadas de concretos os serviços devem ser protegidos contra a ação destrutiva das
águas pluviais, do trânsito e de outros agentes que possam danificá-los. É obrigação
da executante a responsabilidade desta conservação.
A base da camada dos blocos intertravados deve ser drenada, interligando o
coxim de areia grossa ou pó de pedra à rede de drenagem, ou aos drenos laterais da
via, a fim de permitir o escoamento d'água.
Quando este tipo de pavimento for executado sobre a sub-base, esta deve ser
constituída por material coesivo ou brita graduada de granulometria fechada, ou seja,
com mínimo de vazios, para evitar a perda de areia da camada de assentamento das
peças, contribuindo para melhoria no padrão de acabamento da superfície do
pavimento.
Página 181
Caderno de Encargos das Composições PAVIMENTAÇÃO
4.5 ASSENTAMENTO DAS PEÇAS
4.6 REJUNTAMENTO
Página 182
Caderno de Encargos das Composições PAVIMENTAÇÃO
5 CONTROLE
6 MEDIÇÃO
7 ASPECTOS AMBIENTAIS
Devem ser observadas medidas visando à preservação do meio ambiente, em especial no que
tange ao adequado armazenamento e destinação adequada de material defeituoso ou
eventualmente não utilizado.
8 SEGURANÇA DO TRABALHO
9 REFERÊNCIAS
Página 183
Caderno de Encargos das Composições PAVIMENTAÇÃO
Comando da Aeronáutica. Diretoria de Engenharia da Aeronáutica.
Especificações Técnicas Gerais para Obras de Infraestrutura Aeroportuária. ETG Nº
s/n. Pavimento de Blocos Pré-Moldados de Concreto. 2p.
Associação Brasileira de Cimento Portland – Execução e Manutenção de
Pavimento Intertravado.
Departamento de Estradas de Rodagem – Diretoria de Engenharia – ET-DE-
P00/048: Pavimento com peças pré-moldadas de concreto. Fev/2006. 13p.
Associação Brasileira de Normas Técnicas - NBR 9781. Peças de concreto para
pavimentação – Especificação e métodos de ensaio, Rio de Janeiro, 2013.
Página 184
Caderno de Encargos das Composições PAVIMENTAÇÃO
PAVI.053/1 – EXECUÇÃO DE CAMADA DRENANTE DE AREIA EM FUNDAÇÕES
DE PAVIMENTOS, INCLUSIVE COM FORNECIMENTO DA AREIA. AF_ITA_09/2014
UNIDADE: m3 (metro cúbico)
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
1 GENERALIDADES
2 MATERIAIS
2.1. AREIA
Página 185
Caderno de Encargos das Composições PAVIMENTAÇÃO
2.1 FAIXA GRANULOMÉTRICA DA AREIA
Página 186
Caderno de Encargos das Composições PAVIMENTAÇÃO
3 EQUIPAMENTOS
4 EXECUÇÃO
Página 187
Caderno de Encargos das Composições PAVIMENTAÇÃO
Após o término da execução da camada drenante prevista pelo projeto, deverá
ser imediatamente lançada à primeira camada de solo do reaterro. Esta primeira
camada deverá ser espalhada e nivelada com espessura não maior que 0,20 m no
estado fofo e deverá, a seguir, ser compactada. Esta camada deverá ser executada
conforme as especificações técnicas relativas a camadas de aterro, não fazendo parte,
portanto, desta especificação e da respectiva composição de custo unitário para este
serviço.
Tendo em vista que a superfície de fundação do aterro compactado deverá ser
liberada por faixas progressivas para a construção da camada drenante, é
indispensável à CONTRATADA tomar todas as precauções para evitar a contaminação
e/ou o carreamento da areia ao longo das suas extremidades provisórias. Para tanto, é
aconselhável afastar de pelo menos 5,0 m (cinco metros) estas extremidades
provisórias das frentes de escavação dos materiais moles e orgânicos da fundação da
pista.
5 CONTROLE
Página 188
Caderno de Encargos das Composições PAVIMENTAÇÃO
5.1 CONTROLE TECNOLÓGICO
6 ACEITAÇÃO
7 MEDIÇÃO
8 SEGURANÇA DO TRABALHO
Página 189
Caderno de Encargos das Composições PAVIMENTAÇÃO
As instruções constantes do Manual de Procedimentos de Segurança e
Medicina do Tabalho para empresas Contratadas pela Infraero devem ser seguidas. O
tipo e quantidade desses equipamentos deverão ser previstos de acordo com a
natureza dos serviços que serão realizados e de acordo com a legislação em vigor. O
manual poderá ser encontrado no endereço eletrônico:
http://licitacao.infraero.gov.br/portal_licitacao/details/normas/MANUAL_SEGURANÇA.p
df
9 REFERÊNCIAS
Página 190
Caderno de Encargos das Composições PAVIMENTAÇÃO
PAVI.113/1 – BASE ESTABILIZADA GRANULOMETRICAMENTE COM MISTURA
DE SOLO-BRITA 60/40 EM PESO, PREPARADA EM USINA (NÃO INCLUI
TRANSPORTE). AF_ITA_09/2014
UNIDADE: m3 (metro cúbico)
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
1. GENERALIDADES
2. MATERIAIS
2.1. Solos
a) Os materiais finos dos solos, isto é, com diâmetro inferior a 0,42 mm devem
satisfazer as seguintes condições:
Condição A
(1)
(2)
Página 191
Caderno de Encargos das Composições PAVIMENTAÇÃO
Em que, X é a porcentagem em peso de material que passa na peneira de abertura
0,42 mm (N.º 40), LL é o limite de liquidez, LP é o limite de plasticidade, IP é o índice
de plasticidade, é a massa específica aparente seca máxima após a compactação
na energia intermediária e é a massa específica real das partículas sólidas.
Condição B
2.2. Agregados
A brita deve ser obtida de agregado pétreo britado, classificada de acordo com a
NBR 7225, podendo ser constituída de pedra 1, pedra 2, pedrisco ou pó de pedra ou
composição destas. Deve possuir as seguintes características:
Peneira de Malha
% em Massa, Passando
Quadrada
ASTM mm I II III IV V Tolerância
1” 25,4 100
3/4" 19,0 – 100 100 100 100
3/8” 9,5 30 – 65 50 – 85 60 – 100 – – ±7
nº 4 4,8 25 – 55 35 – 65 50 – 85 55 – 100 70 – 100 ±5
nº 10 2,0 15 – 40 25 – 50 40 – 70 40 – 100 55 – 100 ±5
nº 40 0,42 8 – 20 15 – 30 20 – 50 20 – 55 30 – 70 ±5
nº 200 0,075 2–8 5 – 20 7 – 20 8 – 25 10 – 25 ±2
3. EQUIPAMENTOS
Página 193
Caderno de Encargos das Composições PAVIMENTAÇÃO
i) usina de mistura de solos.
4. EXECUÇÃO
Página 194
Caderno de Encargos das Composições PAVIMENTAÇÃO
O nível de carregamento dos silos dos materiais a serem misturados deve ser
mantido constante, de modo a evitar a descontinuidade na produção da mistura.
A mistura deve sair da usina perfeitamente homogeneizada, com teor de
umidade ligeiramente acima da umidade ótima, para fazer frente às perdas no decorrer
das operações construtivas subsequentes.
Não é permitida a estocagem do material usinado para utilização posterior.
4.4. Compactação
Página 195
Caderno de Encargos das Composições PAVIMENTAÇÃO
As operações de compactação devem prosseguir em toda a espessura da sub-
base ou base, até que se atinja o grau de compactação mínimo de 100% em relação à
massa especifica máxima, obtida no ensaio DIRENG ME 01 - ISC, na energia
modificada, para as bases ou na energia intermediária, para as sub-bases.
4.5. Acabamento
A sub-base ou base de solo-brita não deve ser submetida à ação direta das
cargas e da abrasão do tráfego. Não deve ser executado pano muito extenso, para que
a camada não fique exposta à ação de intempéries que possam prejudicar sua
qualidade.
5. CONTROLE
5.1.1. Solo
5.1.2. Agregado
Devem ser executados os seguintes ensaios:
a) Granulometria – 1 (um) ensaio a cada 1.500 m² de pista;
b) Abrasão Los Angeles – 1 (um) ensaio no início da utilização do agregado na
obra e sempre que houver variação da natureza do material;
c) Durabilidade frente ao sulfato de sódio e sulfato de magnésio, em cinco ciclos,
conforme DNER ME 089 – 1 (um) ensaio no início do agregado na obra e
sempre que houver variação da natureza do material;
Página 196
Caderno de Encargos das Composições PAVIMENTAÇÃO
d) Índice de forma e percentagem de partículas lamelares, conforme NBR 6954 – 1
(um) ensaio no início da utilização do agregado na obra e sempre que houver
variação da natureza do material.
Página 197
Caderno de Encargos das Composições PAVIMENTAÇÃO
A verificação do eixo e das bordas deve ser feita durante os trabalhos de
locação e nivelamento, nas diversas seções correspondentes às estacas da locação. A
largura da plataforma acabada deve ser determinada por medidas à trena, executadas
pelo menos a cada 20 m.
6. MEDIÇÃO
A base deverá ser medida por metro cúbico de material compactado no local,
calculado através do produto da espessura da camada executada, medida
topograficamente, pela área de base executada.
Não será descontado volume algum se os pontos executados estiverem dentro
da tolerância prevista nesta especificação em relação às cotas de projeto.
Deverão ser descontados os volumes executados a menos, no caso de haver
ocorrência de pontos executados abaixo da tolerância das espessuras de projeto.
Os serviços serão pagos pelos preços unitários contratuais, em conformidade
com a medição referida neste tópico, que remuneram, além da usinagem do solo-brita,
do umedecimento ou aeração, da homogeneização e da compactação, os custos
diretos e indiretos de todas as operações e equipamentos, encargos gerais, mão de
obra e leis sociais, necessários à completa execução dos serviços.
7. ASPECTOS AMBIENTAIS
Página 198
Caderno de Encargos das Composições PAVIMENTAÇÃO
Caso os materiais sejam fornecidos por terceiros deve-se exigir a documentação
atestando a regularidade das instalações, assim como, atestando a regularidade da
exploração da jazida junto ao órgão ambiental competente.
8. SEGURANÇA DO TRABALHO
Página 199
Caderno de Encargos das Composições PAVIMENTAÇÃO
PAVI.114/1 – BASE ESTABILIZADA GRANULOMETRICAMENTE COM MISTURA
DE SOLO-BRITA 50/50 EM PESO, PREPARADA EM USINA (NÃO INCLUI
TRANSPORTE). AF_ITA_09/2014
UNIDADE: m3 (metro cúbico)
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
1. GENERALIDADES
2. MATERIAIS
2.1. Solos
c) Os materiais finos dos solos, isto é, com diâmetro inferior a 0,42 mm devem
satisfazer as seguintes condições:
Condição A
(1)
(2)
Página 200
Caderno de Encargos das Composições PAVIMENTAÇÃO
Em que, X é a porcentagem em peso de material que passa na peneira de abertura
0,42 mm (N.º 40), LL é o limite de liquidez, LP é o limite de plasticidade, IP é o índice
de plasticidade, é a massa específica aparente seca máxima após a compactação
na energia intermediária e é a massa específica real das partículas sólidas.
Condição B
2.2. Agregados
A brita deve ser obtida de agregado pétreo britado, classificada de acordo com a
NBR 7225, podendo ser constituída de pedra 1, pedra 2, pedrisco ou pó de pedra ou
composição destas. Deve possuir as seguintes características:
Peneira de Malha
% em Massa, Passando
Quadrada
ASTM mm I II III IV V Tolerância
1” 25,4 100
3/4" 19,0 – 100 100 100 100
3/8” 9,5 30 – 65 50 – 85 60 – 100 – – ±7
nº 4 4,8 25 – 55 35 – 65 50 – 85 55 – 100 70 – 100 ±5
nº 10 2,0 15 – 40 25 – 50 40 – 70 40 – 100 55 – 100 ±5
nº 40 0,42 8 – 20 15 – 30 20 – 50 20 – 55 30 – 70 ±5
nº 200 0,075 2–8 5 – 20 7 – 20 8 – 25 10 – 25 ±2
3. EQUIPAMENTOS
Página 202
Caderno de Encargos das Composições PAVIMENTAÇÃO
r) usina de mistura de solos.
4. EXECUÇÃO
Página 203
Caderno de Encargos das Composições PAVIMENTAÇÃO
O nível de carregamento dos silos dos materiais a serem misturados deve ser
mantido constante, de modo a evitar a descontinuidade na produção da mistura.
A mistura deve sair da usina perfeitamente homogeneizada, com teor de
umidade ligeiramente acima da umidade ótima, para fazer frente às perdas no decorrer
das operações construtivas subsequentes.
Não é permitida a estocagem do material usinado para utilização posterior.
4.4. Compactação
Página 204
Caderno de Encargos das Composições PAVIMENTAÇÃO
As operações de compactação devem prosseguir em toda a espessura da sub-
base ou base, até que se atinja o grau de compactação mínimo de 100% em relação à
massa especifica máxima, obtida no ensaio DIRENG ME 01 - ISC, na energia
modificada, para as bases ou na energia intermediária, para as sub-bases.
4.5. Acabamento
A sub-base ou base de solo-brita não deve ser submetida à ação direta das
cargas e da abrasão do tráfego. Não deve ser executado pano muito extenso, para que
a camada não fique exposta à ação de intempéries que possam prejudicar sua
qualidade.
5. CONTROLE
5.1.1. Solo
5.1.2. Agregado
Devem ser executados os seguintes ensaios:
e) Granulometria – 1 (um) ensaio a cada 1.500 m² de pista;
f) Abrasão Los Angeles – 1 (um) ensaio no início da utilização do agregado na
obra e sempre que houver variação da natureza do material;
g) Durabilidade frente ao sulfato de sódio e sulfato de magnésio, em cinco ciclos,
conforme DNER ME 089 – 1 (um) ensaio no início do agregado na obra e
sempre que houver variação da natureza do material;
Página 205
Caderno de Encargos das Composições PAVIMENTAÇÃO
h) Índice de forma e percentagem de partículas lamelares, conforme NBR 6954 – 1
(um) ensaio no início da utilização do agregado na obra e sempre que houver
variação da natureza do material.
Página 206
Caderno de Encargos das Composições PAVIMENTAÇÃO
A verificação do eixo e das bordas deve ser feita durante os trabalhos de
locação e nivelamento, nas diversas seções correspondentes às estacas da locação. A
largura da plataforma acabada deve ser determinada por medidas à trena, executadas
pelo menos a cada 20 m.
6. MEDIÇÃO
A base deverá ser medida por metro cúbico de material compactado no local,
calculado através do produto da espessura da camada executada, medida
topograficamente, pela área de base executada.
Não será descontado volume algum se os pontos executados estiverem dentro
da tolerância prevista nesta especificação em relação às cotas de projeto.
Deverão ser descontados os volumes executados a menos, no caso de haver
ocorrência de pontos executados abaixo da tolerância das espessuras de projeto.
Os serviços serão pagos pelos preços unitários contratuais, em conformidade
com a medição referida neste tópico, que remuneram, além da usinagem do solo-brita,
do umedecimento ou aeração, da homogeneização e da compactação, os custos
diretos e indiretos de todas as operações e equipamentos, encargos gerais, mão de
obra e leis sociais, necessários à completa execução dos serviços.
7. ASPECTOS AMBIENTAIS
Página 207
Caderno de Encargos das Composições PAVIMENTAÇÃO
Caso os materiais sejam fornecidos por terceiros deve-se exigir a documentação
atestando a regularidade das instalações, assim como, atestando a regularidade da
exploração da jazida junto ao órgão ambiental competente.
8. SEGURANÇA DO TRABALHO
9. REFERÊNCIAS
Página 208
Caderno de Encargos das Composições PAVIMENTAÇÃO
PAVI.115/1,2,3 – BASE DE BRITA GRADUADA SIMPLES (NÃO INCLUI
TRANSPORTE). AF_ITA_09/2014
UNIDADE: m3 (metro cúbico)
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
1. GENERALIDADES
2. MATERIAIS
2.1. Agregados
2.1.1. Granulometria
ABERTURA DA
PERCENTAGEM QUE PASSA
PENEIRA
POL mm FAIXA 1 FAIXA 2 FAIXA 3 FAIXA 4
2 50,8 100 100 - -
1½" 38 95 - 100 80 - 95 100 -
1” 25,4 70 - 95 55 - 85 70 - 95 100
¾ 19 55 - 85 50 - 80 55 - 85 70 - 100
3/8. 9,5 40 - 70 40 - 70 40 - 70 48 - 82
nº 4 4,8 30 - 60 30 - 60 35 - 65 35 - 65
nº 40 0,42 12 - 30. 10 - 30. 10 - 30. 15 - 30
nº 200 0,074 0-8 5 - 15. 5 - 15. 5 - 15.
A fração que passa na peneira 200 não poderá ser superior à metade da fração
que passa na peneira 40.
Página 209
Caderno de Encargos das Composições PAVIMENTAÇÃO
2.1.2. Qualidade
3. EQUIPAMENTOS
4. EXECUÇÃO
Os materiais misturados deverão ser protegidos por lonas, a fim de evitar perda
de umidade durante o transporte para o local de espalhamento, bem como a perda de
material e espalhamento na via pública
O espalhamento deverá ser feito sobre a camada inferior umedecida com auxílio
de motoniveladoras ou distribuidores de agregados, de modo que a camada possa ser
compactada sem conformação suplementar.
No caso do uso de motoniveladoras, cuidados deverão ser tomados de forma a
evitar a segregação da mistura.
A superfície final obtida após o espalhamento deverá estar de acordo com as
condições geométricas fixadas no projeto e dentro das tolerâncias estabelecidas.
A espessura solta deverá ser determinada previamente, em trechos
experimentais, de modo a obter a espessura compactada fixada em projeto, às
expensas da empreiteira. Nesses trechos, deverão ser utilizados os equipamentos, as
misturas e os processos construtivos e de controle que serão adotados no serviço.
Quando a espessura prevista da camada for superior a 15 cm, ela deverá ser
espalhada e compactada em duas ou mais camadas, não sendo permitidas camadas
com espessuras inferiores a 8 cm.
5. CONTROLE
Página 211
Caderno de Encargos das Composições PAVIMENTAÇÃO
c) Um ensaio de compactação (NBR 7182) para determinação de massa específica
aparente seca máxima, a cada 2.500 m² ou, no mínimo, 01 (um) ensaio por dia
de trabalho para cada lote;
d) Um ensaio de Índice de Suporte Califórnia e de expansão, pelo método DIRENG
ME01, a cada 5.000 m² ou, no mínimo, 01 (um) ensaio por dia de trabalho;
e) Quatro ensaios de granulometria (NBR NM 248) por dia de trabalho. Coletar
para ensaio, pelo menos, duas amostras de saída do misturador da usina ou do
britador e duas da pista, após espalhamento.
A quantidade de ensaios poderá ser alterada pela Fiscalização, para mais ou
para menos, em função da homogeneidade ou não da mistura.
5.2. Aceitação
5.2.1. Granulometria
Página 212
Caderno de Encargos das Composições PAVIMENTAÇÃO
massa bruta superior a 27.300 kgf ou dotadas de pneus de pressões superiores
a 0,70 MPa, ou aqueles que se destinam ao tráfego de viaturas com carga de
eixo superior a 10.000 kgf ou com tráfego superior a 10.000 repetições anuais;
ou
• 100% da densidade máxima obtida em laboratório para a energia do Próctor
Intermediário, para os pavimentos que se destinam a operações de aeronaves
de massa bruta inferior a 27.300 kgf, ou dotadas de pneus de pressões iguais ou
inferiores a 0,70 MPa, ou aqueles que se destinam ao tráfego de viaturas com
carga de eixo inferior a 10.000 kgf ou com tráfego inferior a 10.000 repetições
anuais.
5.2.5. Irregularidades
Página 213
Caderno de Encargos das Composições PAVIMENTAÇÃO
A superfície da camada acabada deverá satisfazer os alinhamentos, perfis e
seções do projeto. As irregularidades serão medidas com auxílio de uma régua de 3,60
m de comprimento paralelamente e perpendicularmente ao eixo da pista a cada metro.
Os locais a serem medidos serão definidos pela Fiscalização.
Os desníveis medidos com a régua de 3,60 m não poderão variar mais que 10,0
mm. Quando mais de 15% das medições estiverem fora desta tolerância, a área
deficiente deverá ser removida e reconstruída.
6. MEDIÇÃO
A base deverá ser medida por metro cúbico de material compactado no local, e
segundo a seção transversal de projeto.
Não será descontado volume algum se os pontos executados estiverem dentro
da tolerância prevista nesta especificação em relação às cotas de projeto.
Deverão ser descontados os volumes executados a menos, no caso de haver
ocorrência de pontos executados abaixo da tolerância das espessuras de projeto.
Os serviços serão pagos pelos preços unitários contratuais, em conformidade
com a medição referida neste tópico, que remuneram, além da usinagem da brita
graduada, do umedecimento ou aeração, da homogeneização e da compactação, os
custos diretos e indiretos de todas as operações e equipamentos, encargos gerais,
mão de obra e leis sociais, necessários à completa execução dos serviços.
7. ASPECTOS AMBIENTAIS
Página 214
Caderno de Encargos das Composições PAVIMENTAÇÃO
Caso os materiais sejam fornecidos por terceiros deve-se exigir a documentação
atestando a regularidade das instalações, assim como, atestando a regularidade da
exploração da jazida junto ao órgão ambiental competente.
8. SEGURANÇA DO TRABALHO
9. REFERÊNCIAS
Página 215
Caderno de Encargos das Composições PAVIMENTAÇÃO
PAVI.116/1 – EXECUÇÃO DE SUB-BASE DE CONCRETO COMPACTADO COM
ROLO – CCR. AF_ITA_09/2014
UNIDADE: m3 (metro cúbico)
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
1 GENERALIDADES
2 MATERIAIS
2.1 CONCRETO
3 EQUIPAMENTOS
Página 216
Caderno de Encargos das Composições PAVIMENTAÇÃO
4 EXECUÇÃO
Página 217
Caderno de Encargos das Composições PAVIMENTAÇÃO
5 CONTROLE
6 MEDIÇÃO
7 REFERÊNCIAS
Página 218
Caderno de Encargos das Composições PAVIMENTAÇÃO
PAVI.117/1 – EXECUÇÃO DE BASE DE SOLO MELHORADO COM CIMENTO (3%
EM PESO), MISTURADO NA PISTA, COMPATAÇÃO 100% PROCTOR
MODIFICADO. AF_ITA_09/2014
UNIDADE: m3 (metro cúbico)
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
1 GENERALIDADES
2 MATERIAIS
2.2 ÁGUA
Deve ser isenta de teores nocivos de sais, ácidos, álcalis ou matéria orgânica e
outras substâncias prejudiciais.
2.3 SOLO
Página 219
Caderno de Encargos das Composições PAVIMENTAÇÃO
Tabela 1 – Granulometria do solo.
Peneiras Faixas
pol mm A B C D
2” 50,8 100 100 - -
1” 25,4 - 75 - 90 100 100
3/8” 9,5 30 - 65 40 - 75 50 - 85 60 - 100
N°4 4,8 25 - 55 50 - 60 35 - 65 50 - 85
N°10 2,0 15 - 40 20 - 45 25 - 50 0 -70
N°40 0,42 8 - 20 15 - 30 15 - 30 25 - 45
N°200 0,074 2-8 5 -15 5 - 15 5 - 20
Deve ser deixada solta para curar, por um período mínimo de 72 horas, após o
qual deve satisfazer às seguintes características quando submetidas aos ensaios
indicados a seguir:
a) Limite de liquidez 25% (DNER-ME122/94);
b) Índice de plasticidade 6% (DNER-ME 082/94);
c) Índice de Suporte Califórnia ISC 80% e expansão máxima de 0,5%, obtidos de
acordo com a energia de compactação do ensaio DNER-ME 129/94 - Método C.
3 EQUIPAMENTOS
Para a execução de base de solo melhorado com cimento espalhado na pista, são
indicados os equipamentos seguintes:
• Motoniveladora com escarificador;
• Trator de pneus;
• Grade de discos;
• Carro-tanque distribuidor de água;
• Rolos compactadores tipo pé-de-carneiro, liso, liso-vibratório;
• Sapo mecânico para compactação em pequenas áreas;
• Caminhões basculante.
4 EXECUÇÃO
Página 220
Caderno de Encargos das Composições PAVIMENTAÇÃO
4.1 MISTURA NA PISTA
4.2 ESPALHAMENTO
Página 221
Caderno de Encargos das Composições PAVIMENTAÇÃO
4.5 COMPACTAÇÃO
4.6 ACABAMENTO
A base de solo melhorado com cimento não deve ser submetida à ação do
tráfego. A extensão máxima a ser executada deve ser aquela para a qual pode ser
efetuado de imediato o espalhamento do material da camada seguinte, de forma que a
base já liberada não fique exposta à ação de intempéries que possam prejudicar sua
qualidade.
5 CONTROLE
Página 222
Caderno de Encargos das Composições PAVIMENTAÇÃO
5.1 CONTROLE DOS INSUMOS
5.1.1. Cimento
5.1.2. Solos
Página 223
Caderno de Encargos das Composições PAVIMENTAÇÃO
b) depois da adição do cimento:
• verificação da quantidade do cimento incorporada (por peso ou volume);
• ensaio de compactação, após 72 horas de cura da mistura para
determinação da massa específica aparente seca máxima, (DNER-ME
129/94 – Método C);
• determinação do teor de umidade, depois da adição da água e
homogeneização da mistura curada (DNER-ME 052/94 e DNERME
088/94).
6 MEDIÇÃO
A base de solo melhorado com cimento será medida em metros cúbicos de base
executada, conforme seção transversal do projeto.
No cálculo dos volumes serão consideradas as larguras e espessuras médias
obtidas no controle geométrico.
7 ASPECTOS AMBIENTAIS
Página 224
Caderno de Encargos das Composições PAVIMENTAÇÃO
licença ambiental de operação da jazida cuja cópia da licença deverá ser arquivada
junto ao Livro de Ocorrências da obra.
8 SEGURANÇA DO TRABALHO
9 REFERÊNCIAS
Página 225
Caderno de Encargos das Composições PAVIMENTAÇÃO
PAVI.118/1 – IMPRIMAÇÃO DE BASE OU SUB-BASE COM ASFALTO DILUÍDO CM-
30, INCLUINDO ENSAIOS DE CONTROLE TECNOLÓGICO. AF_ITA_09/2014
UNIDADE: m2 (metro quadrado)
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
1. GENERALIDADES
2. MATERIAIS
A taxa de aplicação é definida como aquela que pode ser absorvida pela base
em 24 horas e depende do tipo de material betuminoso e da textura da base a ser
imprimada. Deverá ser determinada experimentalmente no local da obra, devendo ficar
compreendida entre 0,8 l/m² e 1,6 l/m² para os asfaltos diluídos de cura média e em
torno de 0,5 l/m² para o de cura rápida. No caso da utilização de emulsões especiais, a
taxa de aplicação deverá atender às recomendações do fabricante.
3. EQUIPAMENTOS
Página 226
Caderno de Encargos das Composições PAVIMENTAÇÃO
Vassouras mecânicas rotativas poderão ser utilizadas para a limpeza da
superfície da base, antes da execução da imprimação. Equipamentos com jato de ar
comprimido e de varredura manual poderão, também, ser utilizados.
Para a distribuição do material betuminoso deverão ser utilizados carros
equipados com bomba reguladora de pressão, barras de distribuição e sistema de
aquecimento. O equipamento deverá permitir a aplicação uniforme do material
betuminoso na temperatura e quantidade especificadas, sobre a superfície da base
preparada.
Os carros distribuidores deverão dispor de tacômetro, calibradores e
termômetros, em locais de fácil observação e, ainda, de um espargidor manual
(“caneta”), para aplicação em pequenas superfícies e correções localizadas.
As barras de distribuição deverão ser do tipo de circulação plena, com
dispositivo que possibilite ajustamentos verticais e larguras variáveis de espalhamento
do ligante.
4. EXECUÇÃO
5. CONTROLE
Página 227
Caderno de Encargos das Composições PAVIMENTAÇÃO
5.1. Controle de Qualidade do Material Betuminoso
Deverá ser realizada uma medição da taxa de aplicação para cada 2.500 m² de
área imprimada.
Poderão ser utilizados os seguintes métodos:
• Pesagem do carro distribuidor, antes e depois da aplicação do material asfáltico;
• Pesagem, antes e após a passagem do carro distribuidor, de uma bandeja de
peso e área conhecidos colocada na pista; ou
Página 228
Caderno de Encargos das Composições PAVIMENTAÇÃO
6. MEDIÇÃO
7. SEGURANÇA DO TRABALHO
8. REFERÊNCIAS
Página 229
Caderno de Encargos das Composições PAVIMENTAÇÃO
PAVI.119/1 – PINTURA DE LIGAÇÃO COM EMULSÃO RR-1C, INCLUINDO
ENSAIOS DE CONTROLE TECNOLÓGICO. AF_ITA_09/2014
UNIDADE: m2 (metro quadrado)
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
1. GENERALIDADES
2. MATERIAIS
3. EQUIPAMENTOS
Página 230
Caderno de Encargos das Composições PAVIMENTAÇÃO
betuminoso na temperatura e quantidade especificadas, sobre a superfície da base
preparada.
Os carros distribuidores deverão dispor de tacômetro, calibradores e
termômetros, em locais de fácil observação e, ainda, de um espargidor manual
(“caneta”), para aplicação em pequenas superfícies e correções localizadas.
As barras de distribuição deverão ser do tipo de circulação plena, com
dispositivo que possibilite ajustamentos verticais e larguras variáveis de espalhamento
do ligante.
4. EXECUÇÃO
5. CONTROLE
Página 231
Caderno de Encargos das Composições PAVIMENTAÇÃO
Deverá ser realizada uma medição da taxa de aplicação para cada 2.500 m² de
área pintada.
Poderão ser utilizados os seguintes métodos:
• Pesagem do carro distribuidor, antes e depois da aplicação do material asfáltico;
• Pesagem, antes e após a passagem do carro distribuidor, de uma bandeja de
peso e área conhecidos colocada na pista; ou
• Utilização de uma régua metálica ou de madeira, pintada e graduada de forma a
indicar, diretamente, o volume do material betuminoso no tanque do carro
distribuidor, antes e depois da aplicação do material asfáltico.
6. MEDIÇÃO
A pintura de ligação será medida por metro quadrado de área através da área da
superfície pintada.
8. REFERÊNCIAS
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