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Resultados Esperados: Garantir a segurança e a integridade física das pessoas que realizam
trabalhos com eletricidade e em suas proximidades atendendo os requisitos legais.
Pré-Requisitos:
1) Treinamentos obrigatórios para os profissionais qualificados, habilitados e capacitados
conforme previsto no texto da NR-10:
Atenção: Para os profissionais que não interagem no Sistema Elétrico, mas que atuam em proximidades,
devem emitir Permissão de Trabalho Seguro (PTS) específica.
Aplicação:
Todas atividades em eletricidade em tensão superior a 50 volts em corrente alternada ou 120
volts em corrente contínua, nas etapas de projeto, construção, montagem, operação,
manutenção das instalações elétricas e quaisquer trabalhos realizados nas suas proximidades
nas localidades das Diretorias Corredor Sudeste, Sul, Ferrovia, Porto, Pelotização, Centro
Oeste.
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Atenção: Medidas administrativas ou disciplinares serão aplicadas caso ocorra descumprimento de qualquer
um dos requisitos desse procedimento.
Qualificad
Documentação Habilitado Capacitado
o
Original e cópia de certificado ou diploma de conclusão de curso
específico nas áreas elétricas, ou afins (eletrônica, instrumentação, X
automação, entre outros, reconhecidos pelo MEC);
Anexo 03 – AUTORIZAÇÃO PARA ATIVIDADES EM INSTALAÇÕES E
X X X
SERVIÇOS DE ELETRICIDADE– preenchida e assinada.
Cópia da carteira do CREA/CFT válida com Certidão de Registro e
Quitação de Pessoa Física, emitido pela Internet ou comprovante de
pagamento em dia, se for o caso, apresentação do visto do CREA/CFT X
da localidade da atividade profissional.
Atenção:
A lei 11.788/2008, que em seu artigo 14 estabelece que devem ser tomados os cuidados necessários
com os estagiários para a promoção da saúde e prevenção de doenças e acidentes, considerando,
principalmente, os riscos decorrentes de fatores relacionados aos ambientes, condições e formas de
organização do trabalho.
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Para os trabalhadores VALE e das empresas contratadas é necessário portar o cartão de RAC.
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Nota:
Para atividades de baixa tensão, menor que 1000Vca / 1500Vdc, o empregado deverá possuir
treinamento de Segurança em Instalações e Serviços com Eletricidade de 40 horas;
Para atividades em alta tensão, maior que 1000Vca / 1500Vdc, o empregado deverá possuir
também o treinamento de Segurança no Sistema Elétrico de Potência de 40 horas.
Os certificados de Qualificação Profissional deverão ser validados mediante pesquisa junto ao
sistema oficial de ensino, através do site: http://portal.mec.gov.br/secretaria-de-regulacao-e-
supervisao-da-educacao-superior-seres
Todos os trabalhadores Vale e Contratada que interagem com serviços em eletricidade deverão
preencher o Anexo 03 deste procedimento, para formalizar a autorização para executar
serviços nas instalações elétricas. Este Anexo também deverá ter a assinatura do responsável
técnico legalmente habilitado pelo trabalhador para os profissionais capacitados. Para os
profissionais qualificados e ou habilitados, o Anexo 03 pode ser assinado pelo gestor imediato
independente de sua formação técnica.
Os gestores também devem possuir autorização de trabalho para acesso as instalações, sendo
que se o superior imediato não possuir formação técnica, um profissional legalmente habilitado
e autorizado deverá assinar a autorização de trabalho.
Deverá ser emitida Permissão de Trabalho Seguro para as atividades realizadas nas seguintes
condições:
Todo trabalho em instalações elétricas energizadas em alta tensão, bem como aquelas que
interajam no sistema elétrico de potência, somente pode ser realizado mediante ordem de
serviço específica para data e local, assinada por superior responsável pela área ou, na sua
ausência, por profissional legalmente habilitado e autorizado (conforme Anexo 03) delegado
pelo superior responsável, preenchendo o Anexo 05 (Delegação de Responsável Técnico por
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Atenção:
O visitante não precisa de autorização (Anexo 03), basta estar acompanhado por trabalhador VALE
durante toda a sua permanência nas instalações elétricas. O empregado VALE que será responsável
por realizar as orientações de segurança em caso de emergência e regras de acesso / EPI´s
obrigatórios e procedimentos.
Atenção: Os trabalhadores que realizam atividades em proximidades nos ambientes elétricos, porém
sem interação com eletricidade, deverão Página
receber orientação, ambientação e advertência de
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segurança, sendo dispensados dos treinamentos de NR-10. Essa advertência deverá ser
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Para acesso e trabalho eventual em instalações elétricas, deverá ser emitida uma
autorização através do Credenciamento de Terceiros para Acesso e Atividades em
Instalações Elétricas e em suas Proximidades (preenchendo o Anexo 01 e Permissão de
Trabalho Seguro pertinente), informando o período do trabalho eventual, com validade
máxima de 3 dias úteis. Esta liberação deve contemplar acompanhamento em tempo
integral realizado por profissional Vale ou Fiscalizadora, devidamente habilitado e
autorizado.
Atenção:
2- O Trabalho Eventual não exime a contratada de cumprir as questões legais e mobilização via
célula de contrato, quando aplicável, tais como: SPS, Assistência Técnica, entre outros.
Se as atividades forem executadas pelos próprios trabalhadores Vale dentro de sua área
normal de trabalho, as medidas mitigadoras serão contempladas na ART. Caso contrário,
além da ART, é necessário preenchimento da Permissão de Trabalho Seguro (PTS)
assinada pelo dono da área.
Deve-se utilizar EPI’s, EPC’s compatíveis com as atividades para proteção onde haja riscos
de choque elétrico, arco elétrico, e/ou adicionais, mediante análise de risco da tarefa.
Atenção: Nas atividades envolvendo o risco de arco elétrico é obrigatório utilizar vestimenta
retardante a chamas, conforme estudo de energia incidente. Na ausência do estudo de energia
incidente, a engenharia de proteção local definirá o ATPV necessário das vestimentas retardantes à
chama.
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Aplicável para atividades como: supressão vegetal, limpeza da faixa de servidão, podas de
árvores, limpeza, serviços de alvenaria, manutenção predial, pintura de estruturas e/ou
outros serviços não relacionados com eletricidade.
Atenção:
Esta etiqueta deverá ser utilizada permanentemente por todos aqueles que intervém em
circuitos elétricos conforme item 10.8.4 e 10.8.5 da NR 10.
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Este procedimento estabelece que para os serviços com eletricidade, a vestimenta mínima
necessária é de 10 cal/cm2, e demais EPI´s e EPC´s devem estar contemplados nos procedimento
específicos das áreas e ou nas ART´s.
Atenção: EPI, EPC e ferramentas com indicação de reprovado, deverão ser descaracterizadas e descartadas
obrigatoriamente no teste.
6.1 – Condições
Os EPI’s deverão estar de acordo com o nível de tensão e energia incidente das
instalações elétricas onde estão sendo executadas as atividades;
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6.2 – Ferramentas
Fica permitida a utilização de ferramentas não isoladas, desde que não exista possibilidade
de contato com superfície energizada ou reenergização acidental, devendo ser mencionado
na análise de risco da tarefa e ou Permissão de Trabalho Seguro.
Atenção: Não utilizar material sintético por baixo das vestimentas retardante a chamas, pois pode
agravar a queimadura em caso de arco elétrico.
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Nota: Na Ferrovia onde o nível de energia incidente for abaixo de 1.2cal/cm², fica facultativo a
utilização da vestimenta retardante a chamas, porém devem ser adotadas as medidas de controle
necessárias para o risco de choque elétrico. Exemplo: Houses e Cases.
Não existe uma definição dos EPIs de forma padrão, desta forma deve-se:
7. Sinalização
Os ambientes elétricos devem ser dotados de informações que permitam identificar o valor da
energia incidente existente no local, conforme PRO-023808 - Diretrizes de Atuação para
Energia Incidente.
As salas elétricas devem possuir Mapa de Risco atualizado em local visível e de fácil acesso,
contemplando todos riscos existentes e tabela de gravidade.
As áreas das Zonas de Risco (ZR) na cor Vermelho, Zonas Controladas (ZC) na cor Amarelo
e Zona Livre (ZL) na cor Verde quando aplicável, deverão ser sinalizadas. As distâncias
deverão seguir conforme a tabela de raios de delimitação de zonas conforme NR-10. Estes
devem ser obrigatórios para os locais onde não possuírem interposição de superfície de
separação física adequada, que segregue e confine o perigo e assegure zona livre, a partir do
exterior da superfície, através de quadros, painéis, caixas, barreiras, portas, paredes, telas
apropriadas, com acesso restrito, conforme NR-10.
8. Execução
8.1 – Considerações gerais
De acordo com a NR 10, em seu subitem 10.2.8, a desenergização elétrica, dentre todas as
medidas de proteção coletiva, deve ser a primeira a ser considerada, visando à segurança
dos trabalhadores da área elétrica durante as intervenções.
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Cabe destacar para a desenergização e/ou energização, somente poderá ser realizada por
profissionais devidamente autorizados e identificados, conforme definido neste PRO.
É vedado o uso de adornos pessoais (pulseiras, anéis, correntes, relógio, molho de chaves,
e outros) nos trabalhos com instalações elétricas ou em suas proximidades.
Atenção: Observar os sinais de advertência dos instrumentos e acessórios de medição que utilizam pontas
de prova de forma a obedecer as categorias definidas neste procedimento, conforme Figura 04.
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Atenção: Utilize apenas instrumentos de medição com entradas amperimétricas protegidas por
fusíveis de alta energia, que são fusíveis especiais projetados para manter dentro do
encapsulamento a energia gerada por um curto-circuito. Nunca substitua um fusível de alta energia
queimado por um fusível comum. Utilize apenas fusíveis especificados pelo fabricante.
Uma vez desenergizada uma instalação, o seu bloqueio deverá ser mantido até a
autorização para reenergização. Após a conclusão dos serviços, a reenergização deverá
ocorrer somente após verificada a inexistência de pessoas na zona de risco e retirada de
ferramentas, equipamentos, utensílios, aterramento temporário, e, por fim, os dispositivos
individuais de bloqueio e etiqueta correspondente a verificação.
Antes de executar estas atividades, deve-se consultar toda a análise de risco prévia
(planejamento) e elaborar uma análise de risco local.
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Para ambos os casos, os trabalhadores serão advertidos com relação aos riscos de serviços
em instalações elétricas e formalizado através do Anexo 02 Registro de Orientação,
Ambientação e Advertência de Segurança com relação aos riscos nas instalações elétricas e
em suas proximidades.
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Atenção:
Somente é permitido aos empregados terceiros executar bloqueio e desbloqueio nas subestações ou
equipamentos que ainda não foram entregues para a unidade operacional.
9. Orientações Finais
Os documentos relativos ao prontuário das instalações elétricas deverão ser registrados em
ambiente físico e ou digital. Cabe às gerências locais a definição dos métodos de organização
referente às suas documentações.
A função de grupo de ajuste para redução de energia incidente só será implementada para
mitigar riscos após terem sido exauridas todas as demais soluções de Engenharia. Esta função
será utilizada em locais específicos e mediante aprovação da Engenharia de proteção da VALE.
As áreas controladas como salas elétricas, baias de transformadores, centros de cargas, houses
e cases, deverão permanecer trancadas sempre que o local não estiver com presença de um
profissional da área de elétrica, o qual é devidamente autorizado para trabalhar.
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10. Responsabilidades
10.1 – Gestores (Gerente, Coordenador, Supervisor)
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Garantir que a inspeção, manutenção e operação sejam executadas somente por pessoas
autorizadas a trabalhar no sistema elétrico ou nas suas proximidades;
Os trabalhadores devem interromper suas tarefas exercendo o direito de recusa, sempre que
constatarem evidências de riscos graves e iminentes para sua segurança e saúde ou a de
outras pessoas, comunicando imediatamente o fato a seu superior hierárquico, que
diligenciará as medidas cabíveis;
10.4 – SESMT:
11. Glossário
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Atividade em circuito energizado: Atividade realizada em circuitos com tensão maior ou igual a
50 VAC ou 120 VCC.
Atividades nas proximidades: São todas atividades a serem executadas nas proximidades de
circuitos elétricos energizados por profissional advertido.
Grupo de ajuste: Função disponível em relés de proteção, assim a ativação manual desta
função altera os parâmetros do(s) relé(s) de proteção da subestação, de forma a garantir que a
energia incidente liberada em caso de ocorrência de um arco elétrico não ultrapasse o valor
máximo de 8,0 Cal/cm² (cat. 2).
Anexo:
Anexo 01 – Credenciamento de terceiros para acesso e atividades em instalações elétricas e
em suas proximidades
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Anexo 05 – Delegação de responsável técnico por área para autorizar serviços em alta
tensão
Controle de Revisões:
Número e data
Item alterado Revisor Referência da mudança
da revisão
Revisão 02 – Waterson Adequação do documento para todo o
Todo o documento
17/12/2018 Soares Corredor Sudeste.
Elaboradores:
Nome Matrícula Gerência
André Peixoto 01604744 Ger. Manut. Elétrica Mariana
André Luiz Maciel 01514807 Ger. de Manutenção Eletroeletrônica Porto Tubarão
Agnaldo Lino 01473862 Ger. de Engenharia Usinas Sudeste
Alexandre Eustáquio Dias 01521258 Ger. de Segurança do Trabalho Paraopeba
Anderson Fernandes Silva 01892976 Ger. de Engenharia de Ativos Usinas Sul
Anselmo Alvarenga 01058412 Ger. de Engenharia Usinas Sudeste
Daniel Alves Batista 01497246 Ger. de Eng. Manut., Equip. Mina e Convencionais
Daniel Medanha 01495999 Ger. de Segurança do Trabalho Vargem Grande
Edivaldo Goncalves 01742593 Ger. Manut. Infra. Eletr. Paraopebas
Edmilson José 01510318 Ger. Capacitação e Inovação
Henrique Lopes 01511615 Ger. de Engenharia Usinas Sudeste
Juliano Leite 01210690 Ger. de Saúde Segurança e Meio Ambiente Brucutu
Luciano Guerra 01176560 Ger. de Engenharia Usinas Sudeste
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