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Trabalho em Eletricidade e em suas proximidades

PRO-023805, Rev.: 04- 29/06/2020


Diretoria Emitente: Engenharia e Gestão de Ativos
Responsável Técnico: Waterson Soares, Matrícula: 01506186, Área: Gerência de Engenharia Usinas Sudeste
Público Alvo: Profissionais Vale e de empresas contratadas Habilitados, Qualificados, Capacitados e
Advertidos que irão interagir diretamente ou indiretamente com as instalações elétricas e em suas proximidades
Necessidade de Treinamento: ( )SIM ( X )NÃO

Resultados Esperados: Garantir a segurança e a integridade física das pessoas que realizam
trabalhos com eletricidade e em suas proximidades atendendo os requisitos legais.

Pré-Requisitos:
1) Treinamentos obrigatórios para os profissionais qualificados, habilitados e capacitados
conforme previsto no texto da NR-10:

 Os treinamentos e reciclagens devem seguir o descrito no Procedimentos para


Requisitos de Atividades Críticas (“Requisitos para pessoas” – RAC10).

 Treinamento de Bloqueio, Identificação, Etiquetagem e Zero Energia (RAC 04), e


Procedimento de Bloqueio e Etiquetagem de Energias.

Atenção: Para os profissionais que não interagem no Sistema Elétrico, mas que atuam em proximidades,
devem emitir Permissão de Trabalho Seguro (PTS) específica.

Aplicação:
Todas atividades em eletricidade em tensão superior a 50 volts em corrente alternada ou 120
volts em corrente contínua, nas etapas de projeto, construção, montagem, operação,
manutenção das instalações elétricas e quaisquer trabalhos realizados nas suas proximidades
nas localidades das Diretorias Corredor Sudeste, Sul, Ferrovia, Porto, Pelotização, Centro
Oeste.

Definições (conforme NR-10):


 Advertido: os trabalhadores com atividades não relacionadas às intervenções elétricas
desenvolvidas em zona livre e na vizinhança da zona controlada, conforme definido na
NR-10 item 10.8.9, devem ser instruídos formalmente com conhecimentos que permitam
identificar e avaliar seus possíveis riscos e adotar as precauções cabíveis. Exemplos:
visitante, auditores, pedreiro, pintor, entre outros.

 Autorizado: trabalhador que receber anuência da respectiva empresa contratante


conforme vínculo empregatício para exercer serviços em instalações elétricas,
respeitadas as abrangências de suas atribuições.

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 Capacitado: trabalhador que, embora não tenha frequentado cursos reconhecidos pelo
Sistema Oficial de Ensino, torna-se apto ao exercício de atividades mediante a
comprovação de conhecimentos específicos teóricos e de habilidades com a prática da
função na unidade (CNPJ) de trabalho. O capacitador deverá emitir certificado,
atestando a condição do capacitado para o exercício das quais o trabalhador foi
treinado, conforme Anexo 04 – CERTIFICADO DE CAPACITAÇÃO.

 Habilitado: trabalhador previamente qualificado e com registro válido no conselho de


classe competente.

 Qualificado: trabalhador que comprovar conclusão de curso específico na área elétrica,


reconhecido pelo Sistema Oficial de Ensino.

Atenção: Medidas administrativas ou disciplinares serão aplicadas caso ocorra descumprimento de qualquer
um dos requisitos desse procedimento.

1. Relação de Documentação Comprobatória:


O trabalhador só poderá ser enquadrado em uma das categorias qualificado, habilitado ou
capacitado, mediante comprovação de sua condição a partir da apresentação da respectiva
documentação, conforme Tabela 01:

Qualificad
Documentação Habilitado Capacitado
o
Original e cópia de certificado ou diploma de conclusão de curso
específico nas áreas elétricas, ou afins (eletrônica, instrumentação, X
automação, entre outros, reconhecidos pelo MEC);
Anexo 03 – AUTORIZAÇÃO PARA ATIVIDADES EM INSTALAÇÕES E
X X X
SERVIÇOS DE ELETRICIDADE– preenchida e assinada.
Cópia da carteira do CREA/CFT válida com Certidão de Registro e
Quitação de Pessoa Física, emitido pela Internet ou comprovante de
pagamento em dia, se for o caso, apresentação do visto do CREA/CFT X
da localidade da atividade profissional.

Certificado de capacitação emitido pelo empregador, com assinatura e


número do registro do CREA do capacitador, conforme NR-10: 10.8.3, e
X
10.8.3.1 (Anexo 04). Este profissional pode trabalhar sob a
responsabilidade de profissional Técnico Habilitado e Autorizado.
Tabela 01 – Relação de Documentos Comprobatórios

Atenção:

Para os estagiários devem ser adotadas todas as seguintes medidas:


 Treinamento de NR-10;
 Emissão de ART (Análise de Risco da Tarefa);
 Emissão de Permissão de Trabalho Seguro (PTS) quando aplicável;
 Ser acompanhado em tempo integral por um profissional autorizado;

A lei 11.788/2008, que em seu artigo 14 estabelece que devem ser tomados os cuidados necessários
com os estagiários para a promoção da saúde e prevenção de doenças e acidentes, considerando,
principalmente, os riscos decorrentes de fatores relacionados aos ambientes, condições e formas de
organização do trabalho.
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As documentações deverão estar organizadas e disponíveis para consulta em meio físico ou


digital.

Os treinamentos de segurança de trabalhadores VALE (básico, complementar e reciclagens)


serão registrados por meio de lista de presença, colhendo assinaturas em formulário vigente
padrão.

Será emitido certificado contendo assinaturas dos instrutores e respectivos registros no


conselho de classe.

Para os trabalhadores VALE e das empresas contratadas é necessário portar o cartão de RAC.

1.1 Prontuário das Instalações Elétricas


Vale: Cada área deverá designar no mínimo um profissional habilitado e com capacitação
técnica específica para manter o prontuário das instalações elétricas, assegurando o devido
atendimento ao item 10.2.4 da NR-10;

Contratadas: Cabe à Contratada apresentar ao fiscal de contrato as documentações aplicáveis


em atendimento ao item 10.2.4 da NR-10.

2. Fluxo de Autorização de Trabalho no Sistema Elétrico:


A autorização ao trabalhador é uma formalização, por meio da qual a empresa declara a sua
anuência, autorizando o indivíduo a atuar em instalações elétricas dentro de limites definidos.

A Figura 01 representa de forma resumida o processo de autorização.

Figura 01 – Fluxo de Autorização

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Nota:
 Para atividades de baixa tensão, menor que 1000Vca / 1500Vdc, o empregado deverá possuir
treinamento de Segurança em Instalações e Serviços com Eletricidade de 40 horas;
 Para atividades em alta tensão, maior que 1000Vca / 1500Vdc, o empregado deverá possuir
também o treinamento de Segurança no Sistema Elétrico de Potência de 40 horas.
 Os certificados de Qualificação Profissional deverão ser validados mediante pesquisa junto ao
sistema oficial de ensino, através do site: http://portal.mec.gov.br/secretaria-de-regulacao-e-
supervisao-da-educacao-superior-seres

3. Autorização de Trabalho no Sistema Elétrico

Todos os trabalhadores Vale e Contratada que interagem com serviços em eletricidade deverão
preencher o Anexo 03 deste procedimento, para formalizar a autorização para executar
serviços nas instalações elétricas. Este Anexo também deverá ter a assinatura do responsável
técnico legalmente habilitado pelo trabalhador para os profissionais capacitados. Para os
profissionais qualificados e ou habilitados, o Anexo 03 pode ser assinado pelo gestor imediato
independente de sua formação técnica.

Os gestores também devem possuir autorização de trabalho para acesso as instalações, sendo
que se o superior imediato não possuir formação técnica, um profissional legalmente habilitado
e autorizado deverá assinar a autorização de trabalho.

Os serviços em instalações elétricas energizadas em alta tensão somente podem ser


realizados quando houver procedimentos específicos, detalhados e assinados por profissional
autorizado, conforme item 10.7.6 da NR-10.

Deverá ser emitida Permissão de Trabalho Seguro para as atividades realizadas nas seguintes
condições:

 Atividade elétricas em área classificada, conforme NR 10, item 10.9.5;


 Atividades elétricas não previstas em procedimentos internos;
 Nas instalações de sistemas elétricos de potência e/ou em alta tensão (acima de 1KV),
sob tensão onde o trabalhador realize as atividades dentro da Zona de Risco e fora da
área normal de trabalho;
 Trabalhos em proximidades, não relacionados com eletricidade, a serem realizados por
equipe não qualificada para trabalhos em eletricidade, dentro de Zona Controlada ou de
Risco, em subestações elétricas ou nos seus pátios. Ex.: capina, podas de arvores,
limpeza, serviços de alvenaria, manutenção predial, pintura de estruturas e/ou outros
serviços.

Todo trabalho em instalações elétricas energizadas em alta tensão, bem como aquelas que
interajam no sistema elétrico de potência, somente pode ser realizado mediante ordem de
serviço específica para data e local, assinada por superior responsável pela área ou, na sua
ausência, por profissional legalmente habilitado e autorizado (conforme Anexo 03) delegado
pelo superior responsável, preenchendo o Anexo 05 (Delegação de Responsável Técnico por

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área para autorizar serviços em alta tensão), em atendimento aos itens 10.7.4 e 10.7.5 da NR-
10.

Atenção:

Trabalhadores emprestados para prestação de serviços temporário em outras unidades deverão


possuir treinamento e Orientação, Ambientação e Advertência de Segurança com relação aos riscos
nas instalações elétricas e em suas proximidades (Anexo 02) pelo responsável pela área ou
solicitante da mão obra.

O visitante não precisa de autorização (Anexo 03), basta estar acompanhado por trabalhador VALE
durante toda a sua permanência nas instalações elétricas. O empregado VALE que será responsável
por realizar as orientações de segurança em caso de emergência e regras de acesso / EPI´s
obrigatórios e procedimentos.

4. Credenciamento para Acesso e Atividades em Instalações Elétricas e


em suas Proximidades
4.1 Liberação

Os trabalhadores de empresa Contratada serão autorizados a trabalhar nas instalações


elétricas ou em suas proximidades, seguindo as instruções do fluxo deste procedimento, em
conformidade com o que estabelece a NR-10, sendo necessária a formalização com o
preenchimento do Anexo 01 – CREDENCIAMENTO DE TERCEIROS PARA ACESSO E
ATIVIDADES EM INSTALAÇÕES ELÉTRICAS E EM SUAS PROXIMIDADES.

A empresa contratada deverá manter disponível o Anexo 01 e as devidas evidências que


comprove seu credenciamento para acesso e atividades em subestações durante todo o
período do contrato e estes deverão ser acompanhados por um trabalhador autorizado da
Vale ou Fiscalizadora caso a análise de risco elaborado pela área assim definir.

A liberação de acompanhamento não exime a necessidade de trabalho em dupla prevista


em legislação (NR-10) para serviços em Alta Tensão.

Os trabalhadores de empresa contratada deverão possuir:

 CURSO BÁSICO – SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS COM


ELETRICIDADE: (Para os trabalhadores autorizados: carga horária mínima - 40h):
Aplicável para trabalhadores que executarem atividades até 1000V e não irão acessar
a zona de risco e controlada de equipamentos com tensão acima de 1000V.

 CURSO COMPLEMENTAR – SEGURANÇA NO SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIA


(SEP) E EM SUAS PROXIMIDADES (Para os trabalhadores autorizados: carga
horária mínima - 40h): Aplicável para trabalhadores que executarem atividades acima
de 1000V.

Atenção: Os trabalhadores que realizam atividades em proximidades nos ambientes elétricos, porém
sem interação com eletricidade, deverão Página
receber orientação, ambientação e advertência de
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segurança, sendo dispensados dos treinamentos de NR-10. Essa advertência deverá ser
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4.2. Acesso para Trabalho Eventual

Para acesso e trabalho eventual em instalações elétricas, deverá ser emitida uma
autorização através do Credenciamento de Terceiros para Acesso e Atividades em
Instalações Elétricas e em suas Proximidades (preenchendo o Anexo 01 e Permissão de
Trabalho Seguro pertinente), informando o período do trabalho eventual, com validade
máxima de 3 dias úteis. Esta liberação deve contemplar acompanhamento em tempo
integral realizado por profissional Vale ou Fiscalizadora, devidamente habilitado e
autorizado.

Atenção:

1- É dever do trabalhador (VALE ou Fiscalizadora) habilitado e autorizado instruir o visitante ou


prestador de serviço, sobre o conteúdo deste procedimento, bem como proporcionar
treinamento, orientação, ambientação e advertência de segurança, evidenciado através de
lista de treinamento formal Anexo 2.

2- O Trabalho Eventual não exime a contratada de cumprir as questões legais e mobilização via
célula de contrato, quando aplicável, tais como: SPS, Assistência Técnica, entre outros.

4.3 – Intervenções em eletricidade

Se as atividades forem executadas pelos próprios trabalhadores Vale dentro de sua área
normal de trabalho, as medidas mitigadoras serão contempladas na ART. Caso contrário,
além da ART, é necessário preenchimento da Permissão de Trabalho Seguro (PTS)
assinada pelo dono da área.

Os profissionais credenciados que exercerem atividades com interação no sistema elétrico,


obrigatoriamente deverão ter a documentação que comprove os treinamentos na NR-10,
conforme a abrangência da autorização, e selecionados no Anexo 01.

Deve-se utilizar EPI’s, EPC’s compatíveis com as atividades para proteção onde haja riscos
de choque elétrico, arco elétrico, e/ou adicionais, mediante análise de risco da tarefa.

Atenção: Nas atividades envolvendo o risco de arco elétrico é obrigatório utilizar vestimenta
retardante a chamas, conforme estudo de energia incidente. Na ausência do estudo de energia
incidente, a engenharia de proteção local definirá o ATPV necessário das vestimentas retardantes à
chama.

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4.4 – Trabalhos por profissionais advertidos

Aos profissionais advertidos credenciados para trabalho nas proximidades do sistema


elétrico não serão exigidos os treinamentos na NR-10.

Aplicável para atividades como: supressão vegetal, limpeza da faixa de servidão, podas de
árvores, limpeza, serviços de alvenaria, manutenção predial, pintura de estruturas e/ou
outros serviços não relacionados com eletricidade.

O responsável técnico da área onde serão executadas as atividades, deve definir os


acessórios e EPI´s mínimos para acesso aos ambientes de eletricidade e trabalhos nas
proximidades através de análise de risco, constando na Permissão de Trabalho Seguro bem
como medidas mitigadoras e avaliação da necessidade de acompanhamento ou não de
profissional da área de eletricidade.

Trabalhos NÃO RELACIONADOS À ELETRICIDADE, mas que serão executados nas


proximidades das instalações elétricas serão definidos da seguinte forma:

 Priorizar sempre a desenergização do sistema elétrico;

 Na impossibilidade de desenergização do sistema elétrico, criar barreiras para


transformar a área em zona livre;

 Na impossibilidade de aplicar a desenergização ou criar barreiras, deverá constar na


Permissão de Trabalho Seguro, todas as medidas mitigadoras garantindo a
segurança dos trabalhadores.

Atenção: 

- É obrigatório o preenchimento do Anexo 02 – Registro de Orientação, Ambientação e Advertência


de Segurança com relação aos riscos nas instalações elétricas e em suas proximidades para todos
os profissionais em regime de trabalho temporário, visitante, profissionail advertido e outros que o
dono da área julgar necessário.
- Para visita técnica, no campo de assinaturas do (Anexo 01), somente é necessário assinatura do
responsável VALE pela vista.

5. Identificação da Abrangência da Autorização


O trabalhador Vale e Contratada autorizado a executar atividades em eletricidade deve ser
identificado por meio de etiqueta na altura do bolso da camisa. Quando não for possível utilizar
a etiqueta no uniforme, poderá ser utilizada a identificação no capacete.

Esta etiqueta deverá ser utilizada permanentemente por todos aqueles que intervém em
circuitos elétricos conforme item 10.8.4 e 10.8.5 da NR 10.

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A Figura 02 apresenta modelo de etiqueta com as cores a serem utilizadas e os itens mínimos
obrigatórios.

Figura 02 – Modelo da etiqueta

6. EPI´s, EPC´s e Acessórios


Este procedimento estabelece os EPI´s mínimos necessários para as atividades de intervenção
elétrica e em suas proximidades. Determinações gerenciais mais restritivas podem ser adotadas em
cada localidade.

Este procedimento estabelece que para os serviços com eletricidade, a vestimenta mínima
necessária é de 10 cal/cm2, e demais EPI´s e EPC´s devem estar contemplados nos procedimento
específicos das áreas e ou nas ART´s.

Atenção: EPI, EPC e ferramentas com indicação de reprovado, deverão ser descaracterizadas e descartadas
obrigatoriamente no teste.

6.1 – Condições

Os EPI’s e EPC’s, ferramentas, instrumentos e equipamentos devem:

 Possuir compatibilidade com as atividades onde exista perigo de choque elétrico


e/ou adicionais, mediante análise de risco da tarefa;

 Os EPI’s deverão estar de acordo com o nível de tensão e energia incidente das
instalações elétricas onde estão sendo executadas as atividades;

 Os EPC’s, luvas isolantes e ferramentas deverão ser submetidos a testes de


isolação elétrica periodicamente, obedecendo-se as especificações do fabricante, os
procedimentos da empresa e na ausência desses, no mínimo anualmente e
mantidos os resultados / laudos conforme estabelecidos na NR-10. Cabe ao

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responsável pela equipe usuária dos EPI’s e EPC’s a gestão e realização do
arquivamento da documentação emitida, cumprimento dos testes quando
necessário, conforme o Anexo B, item B3 e B5 da NBR-9699 e item 10.4.3.1 da NR-
10.

6.2 – Ferramentas

Conforme NR-10 item 10.4.3.1, os equipamentos, dispositivos e ferramentas que possuam


isolamento elétrico devem estar adequados às tensões envolvidas, e serem inspecionadas e
testadas de acordo com as regulamentações existentes ou recomendações dos fabricantes.

Fica permitida a utilização de ferramentas não isoladas, desde que não exista possibilidade
de contato com superfície energizada ou reenergização acidental, devendo ser mencionado
na análise de risco da tarefa e ou Permissão de Trabalho Seguro.

6.3 – EPI´s mínimos obrigatórios e acessórios para atividades de interação no


sistema elétrico

A vestimenta (calça e camisa) retardante a chamas destinada a proteção contra o arco


elétrico deverá ser utilizada seguindo as recomendações do fabricante. Em atividades com
possibilidade de ação do arco elétrico, deve-se sempre utilizar a camisa por dentro da calça.

Atenção: Não utilizar material sintético por baixo das vestimentas retardante a chamas, pois pode
agravar a queimadura em caso de arco elétrico.

Segue Tabela 02 com a orientação dos EPIs, conforme grupo de atividades:

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GRUPO DE ATIVIDADES EPI´S - MÍNIMOS
1 Acesso à Sala Elétrica para inspeção visual; OC BO CA PA BA 10 LV
2 Leitura de display de instrumentos externos aos painéis; OC BO CA PA BA 10 LV
3 Manobras em circuito de potência via supervisório ou com o uso de cabos conectados aos painéis, onde a manobra OC BO CA PA BA 10
será realizada à distância do painel;
4 Manobra sem inserção e extração em circuito de potência (Alta Tensão); OATPV BO CA PA PF BA 10 40 LR CC
5 Manobra sem inserção e extração em gaveta de Baixa Tensão; OATPV BO CA PA PF BA 10 40 LR CC
6 Medição em painéis de circuitos de 440V à 1000V; OATPV BO CA PA PF BA 10 LR LI
7 Medição em painéis de circuitos de comando e sinalização compartimentado e House/Cases; OATPV BO CA PA PF BA 10 LR LI
8 Medição em painéis de circuitos de comando e sinalização sem segregação com circuito de força; OATPV BO CA PA PF BA 10 LR LI
9 Detecção de tensão em painéis de Alta Tensão com energia incidente até 8 cal/cm2; OATPV BO CA PF BA 10 LI LC BT
10 Detecção de tensão em painéis de Alta Tensão com energia incidente acima de 8 cal/cm2; BO CA 10 40 LI LC BT CC
11 Acesso a baia de transformadores ou centro de cargas; OC BO CA PA BA 10 LV LR LI P
E
12 Acesso a Pátio de Subestações com partes energizadas não isoladas; OC BO CA PA BA 10 LV LR LI P
E
13 Intervenção em circuitos de Iluminação e Tomadas energizados (QDT,QDC,QDL igual ou inferior a 127V); OC BO CA PA BA 10 LV LR LI P
E
14 Intervenção em circuitos de Iluminação e Tomadas energizados (QDT,QDC,QDL acima de 127V); OATPV BO CA PA PF BA 10 40 LV LR LI CC P
E
15 Inspeção Preditiva em redes aéreas de distribuição e transmissão de energia. OC BO CA PA 10 LV P
E
16 Inspeção Preditiva em painéis energizados de (Baixa e Alta Tensão); OATPV BO CA PA PF BA 10 40 LR CC P
E
17 Manobras de chaves seccionadoras ao nível do solo em postes de Alta Tensão; OC BO CA PA 10 LI LC LO BT P
E
18 Manobras em circuito de potência energizados com inserção e extração com energia incidente acima de 8 cal/ cm²; BO CA 10 40 LR LI CC
19 Manutenção em gavetas fixas (não extraível) / CCMs com energia incidente abaixo de 8 cal/cm2; OATPV BO CA PA PF BA 10 LV LR LI
21 Manutenção em gavetas fixas (não extraível) / CCMs com energia incidente acima de 8 cal/cm2; BO CA PA 10 40 LV LR LI CC
22 Manutenção preventiva e corretiva em redes de distribuição de Alta Tensão desenergizada; OC BO CA PA 10 LV LR LI CC P
E
23 Manuseio e/ou lançamento de cabos em leito com circuito energizado; OATPV BO CA PA PF BA 10 40 LI LC CC P
E

OC ÓCULOS LR LUVA RETARDANTE À CHAMAS COMPATÍVEL COM A VESTIMENTA


OATPV ÓCULOS DE PROTEÇÃO ATPV LI LUVA ISOLANTE COMPATÍVEL COM O NÍVEL DE TENSÃO ENVOLVIDO
BO BOTINA LC LUVA DE COBERTURA COURO
CA CAPACETE LO LOODBASTER
PA PROTETOR AURICULAR BT BASTÃO
PF PROTETOR FACIAL CC CAPUZ CARRASCO
BA BALACLAVA PE PERNEIRA
10 VESTIMENTA RETARDANTE À CHAMAS ATPV MÍNIMO 10 OBRIGATÓRIO

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CAL/CM2
40 VESTIMENTA RETARDANTE À CHAMAS ATPV MÍNIMO 40 AVALIAR NECESSIDADE CONFORME ATIVIDADE / ORIENTAÇÃO TÉCNICA / ESTUDO DE ENERGIA INCIDENTE.
CAL/CM2
LV LUVA DE VAQUETA OBRIGATÓRIO O USO DE UM DOS EPIs.

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Nota: Na Ferrovia onde o nível de energia incidente for abaixo de 1.2cal/cm², fica facultativo a
utilização da vestimenta retardante a chamas, porém devem ser adotadas as medidas de controle
necessárias para o risco de choque elétrico. Exemplo: Houses e Cases.

6.4 - Trabalhos NÃO RELACIONADOS COM ELETRICIDADE, mas que serão


executados dentro das Salas Elétricas, Baias de Transformadores, Centros de
Carga e Pátios de Subestações

Não existe uma definição dos EPIs de forma padrão, desta forma deve-se:

 Priorizar sempre a desenergização do sistema elétrico;


 Na impossibilidade de desenergização do sistema elétrico, criar barreiras para
transformar a área em zona livre;
 Solicitar ao gestor imediato para definir as medidas que serão tomadas;
 Emitir uma Permissão de Trabalho Seguro, onde o responsável irá advertir os
trabalhadores quanto aos riscos em eletricidade daquele local e definição de quais
EPIs serão utilizados para aquela atividade.

7. Sinalização
Os ambientes elétricos devem ser dotados de informações que permitam identificar o valor da
energia incidente existente no local, conforme PRO-023808 - Diretrizes de Atuação para
Energia Incidente.

As salas elétricas devem possuir Mapa de Risco atualizado em local visível e de fácil acesso,
contemplando todos riscos existentes e tabela de gravidade.

As áreas das Zonas de Risco (ZR) na cor Vermelho, Zonas Controladas (ZC) na cor Amarelo
e Zona Livre (ZL) na cor Verde quando aplicável, deverão ser sinalizadas. As distâncias
deverão seguir conforme a tabela de raios de delimitação de zonas conforme NR-10. Estes
devem ser obrigatórios para os locais onde não possuírem interposição de superfície de
separação física adequada, que segregue e confine o perigo e assegure zona livre, a partir do
exterior da superfície, através de quadros, painéis, caixas, barreiras, portas, paredes, telas
apropriadas, com acesso restrito, conforme NR-10.

8. Execução
8.1 – Considerações gerais

De acordo com a NR 10, em seu subitem 10.2.8, a desenergização elétrica, dentre todas as
medidas de proteção coletiva, deve ser a primeira a ser considerada, visando à segurança
dos trabalhadores da área elétrica durante as intervenções.

Caso as medidas adotadas para desenergização necessitem ser alteradas ou eliminadas,


deverão ser justificadas na Permissão de Trabalho Seguro ou PRO específico da área.
Estas medidas deverão ser elaboradas por profissional legalmente habilitado e autorizado e

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desde que seja mantido o mesmo nível de segurança originalmente preconizado, conforme
item 10.5.3 da NR 10.

Cabe destacar para a desenergização e/ou energização, somente poderá ser realizada por
profissionais devidamente autorizados e identificados, conforme definido neste PRO.

É vedado o uso de adornos pessoais (pulseiras, anéis, correntes, relógio, molho de chaves,
e outros) nos trabalhos com instalações elétricas ou em suas proximidades.

8.2 – Instrumentos de medição:

Atenção: Os instrumentos de medição devem ser de categoria III ou IV.

A Figura 03 e Tabela 03 apresenta as categorias existentes e seus locais de aplicação.

Figura 03 – Categorias de Segurança

Tabela 03 – Níveis de Tensão de Trabalho e Impulso Transitório Conforme as Categorias de Segurança

Atenção: Observar os sinais de advertência dos instrumentos e acessórios de medição que utilizam pontas
de prova de forma a obedecer as categorias definidas neste procedimento, conforme Figura 04.

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Figura 04 – Pontas de Prova para Multímetros e Alicate Amperímetros

Atenção: Utilize apenas instrumentos de medição com entradas amperimétricas protegidas por
fusíveis de alta energia, que são fusíveis especiais projetados para manter dentro do
encapsulamento a energia gerada por um curto-circuito. Nunca substitua um fusível de alta energia
queimado por um fusível comum. Utilize apenas fusíveis especificados pelo fabricante.

8.3 – Atividades e serviços em sistemas elétricos desenergizados

Uma vez desenergizada uma instalação, o seu bloqueio deverá ser mantido até a
autorização para reenergização. Após a conclusão dos serviços, a reenergização deverá
ocorrer somente após verificada a inexistência de pessoas na zona de risco e retirada de
ferramentas, equipamentos, utensílios, aterramento temporário, e, por fim, os dispositivos
individuais de bloqueio e etiqueta correspondente a verificação.

A instalação elétrica desenergizada deve atender o item 10.5 da NR-10.

Atenção: Os serviços a serem executados em instalações elétricas desligadas, mas com


possibilidade de energização, por qualquer meio ou razão, deve ser considerado como trabalho
energizado.

8.4 – Atividades e serviços em sistemas elétricos energizados:

Antes de executar estas atividades, deve-se consultar toda a análise de risco prévia
(planejamento) e elaborar uma análise de risco local.

O empregado terá que utilizar ferramentas, instrumentos e equipamentos compatíveis com o


nível de tensão.

Na iminência de ocorrência de fatores adversos ou situação de risco não prevista cuja


eliminação ou neutralização imediata não seja possível, que possa expor em perigo os
trabalhadores durante a realização de serviços em instalações energizadas, os trabalhos
devem ser suspensos de imediato, cabendo ao responsável pela execução do serviço tal
suspensão.

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Como ocorrências de perigo, podem ser citadas o acesso de pessoas não autorizadas, as
alterações do nível de iluminação, intempéries, atmosferas nocivas ou sobreposição de
atividades que possam influenciar a segurança, entre outras.

Em situações de emergência, deverão ser adotados os procedimentos de emergência da


unidade.

Os serviços em instalações elétricas energizadas em AT, bem como aqueles executados no


Sistema Elétrico de Potência – SEP, não podem ser realizados individualmente.

Todo trabalhador em instalações elétricas energizadas em AT, bem como aqueles


envolvidos em atividades no SEP devem dispor de equipamentos que permitam a
comunicação permanente com os demais membros da equipe ou com o centro de operação
durante a realização do serviço.

As atividades em instalações elétricas em Alta Tensão em locais remotos sem infraestrutura


de acesso a sistemas ou por indisponibilidade do sistema para cadastro das ordens de
manutenção serão realizadas obedecendo os procedimentos pertinentes. A ordem de
manutenção deverá conter assinatura do responsável pela atividade, com local e data. Na
falta do responsável, pode-se utilizar o profissional delegado conforme Anexo 05.

No caso de execução de atividades em Alta Tensão, quando a equipe já estiver em campo


para execução de manutenção corretiva, utilizar o Anexo 06 – Ordem de Manutenção Local,
para preencher a OM (Ordem de Manutenção) e a descrição da atividade. Devendo, após
ser concluída, o documento ser digitalizado e arquivado em meio eletrônico.

8.5 – Atividades e serviços de terceiros:

As atividades em instalações elétricas como construção, montagem, operação, reforma,


ampliação e reparo, devem ser executadas sob supervisão de profissional habilitado e
autorizado a trabalhar no sistema elétrico, que poderá definir na Permissão de Trabalho
Seguro se elas serão com ou sem acompanhamento.

Para ambos os casos, os trabalhadores serão advertidos com relação aos riscos de serviços
em instalações elétricas e formalizado através do Anexo 02 Registro de Orientação,
Ambientação e Advertência de Segurança com relação aos riscos nas instalações elétricas e
em suas proximidades.

As atividades em eletricidade executadas por terceiros dentro da zona de risco/controlada


deverão ser realizadas por profissionais devidamente credenciados (Anexo 01) e estar em
concordância com todas as observações deste procedimento.

A abrangência da autorização para atividades em todas as instalações elétricas de baixa


tensão, dedicadas a iluminação, tomadas e climatização é restrita a:

 Quadros de Iluminação e Tomadas (QDL e QDT), até 480VCA, devidamente


identificados;

 Quadros de Alimentação de Climatização, devidamente identificados;

 Quadros, painéis e tomadas em 480VCA externos às salas elétricas.

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 Para execução de bloqueio e desbloqueio por terceiros, só poderá ocorrer caso o
mesmo possuir treinamento na RAC4 (Bloqueio e Etiquetagem) e no PRO de Bloqueio,
Identificação, Etiquetagem e Zero Energia.

Atenção:

Somente é permitido aos empregados terceiros executar bloqueio e desbloqueio nas subestações ou
equipamentos que ainda não foram entregues para a unidade operacional.

Os passos para a desenergização aplicáveis às atividades deverão ser seguidos conforme


NR-10 / RAC-4, garantido por meio de análise de risco a identificação de condições de risco
elétrico para choque e arco elétrico. Estes deverão mitigar o risco de religamento do circuito
por meio do uso de EPC’s ou barreiras, conforme risco identificado.

Os executantes de trabalho em eletricidade e em suas proximidades, quando forem


solicitantes de bloqueio, deverão possuir treinamento no procedimento de Bloqueio.

9. Orientações Finais
Os documentos relativos ao prontuário das instalações elétricas deverão ser registrados em
ambiente físico e ou digital. Cabe às gerências locais a definição dos métodos de organização
referente às suas documentações.

Em situações de emergência, deverão ser adotados os procedimentos de emergência da


unidade. Os envolvidos deverão conhecer os números do telefone de emergência de sua
localidade.

As operações elementares, como ligar, desligar e manobrar circuitos elétricos, realizadas em


baixa tensão, em perfeito estado de conservação, adequados para operação (que não exista o
risco de contato na parte energizada/choque elétrico), podem ser realizadas por uma pessoa não
advertida. Assim, atividades em circuitos elétricos que implicam em interferências elementares,
simples e corriqueiras, em equipamentos ou dispositivos projetados, construídos, instalados e
mantidos de forma a serem utilizados com segurança, podem ser realizados por pessoas sem
conhecimento ou informações especiais para evitar o risco característico da eletricidade. Dentre
essas operações incluem-se ligar e desligar interruptores, conectar plug’s a tomadas, acionar
botões, operação via sala de controle, entre outros.

A função de grupo de ajuste para redução de energia incidente só será implementada para
mitigar riscos após terem sido exauridas todas as demais soluções de Engenharia. Esta função
será utilizada em locais específicos e mediante aprovação da Engenharia de proteção da VALE.

As áreas controladas como salas elétricas, baias de transformadores, centros de cargas, houses
e cases, deverão permanecer trancadas sempre que o local não estiver com presença de um
profissional da área de elétrica, o qual é devidamente autorizado para trabalhar.

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10. Responsabilidades
10.1 – Gestores (Gerente, Coordenador, Supervisor)

 Garantir a implementação e assegurar o cumprimento deste procedimento em


consonância com as normas regulamentadoras e técnicas sobre instalações elétricas
vigentes;

 Disponibilizar recursos para o cumprimento deste procedimento;

 Gerenciar os perigos e riscos inerentes a proteção das instalações elétricas, e garantir


que somente pessoas envolvidas nas atividades de manutenção elétrica estejam
presentes;

 Manter os trabalhadores informados sobre os riscos a que estão expostos, instruindo-os


quanto aos procedimentos e medidas de controle contra os riscos elétricos a serem
adotados;

 Propor e adotar medidas preventivas e corretivas.

 Manter atualizado os Diagramas Unifilares das instalações elétricas e redes de


distribuição elétrica das unidades operacionais;

 Manter a confiabilidade e integridade dos dispositivos de proteção garantindo a


seletividade dos circuitos/instalação;

 Manter atualizado a identificação/sinalização de energia incidente dos painéis elétricos


das áreas operacionais;

 Garantir a integridade e confiabilidade da malha de aterramento e SPDA, conforme


determina a norma técnica NBR5419 Proteção contra descargas atmosféricas;

 Cumprir e fazer cumprir as diretrizes deste PRO;

 Garantir que a inspeção, manutenção e operação somente sejam executadas por


pessoas autorizadas a trabalhar no sistema elétrico ou nas suas proximidades;

 Encaminhar todos os trabalhadores para realização de treinamentos específicos para o


trabalho;

 Gerenciar os perigos e riscos inerentes a proteção das instalações elétricas e viabilizar a


redução de pessoas expostas.

 Comprovar que o certificado de Qualificação Profissional é reconhecido pelo sistema


oficial de ensino MEC ou juntamente com a instituição/escola que emitiu o certificado.
Caso não seja possível apresentar esta comprovação, a empresa deverá capacitar o
empregado.

 Interromper imediatamente a atividade quando identificar o descumprimento de qualquer


item descrito neste procedimento, por qualquer pessoa ou motivo.

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10.2 – Preposto da contratada:

 Cumprir e fazer cumprir as diretrizes deste PRO;

 Garantir que a inspeção, manutenção e operação sejam executadas somente por pessoas
autorizadas a trabalhar no sistema elétrico ou nas suas proximidades;

 Encaminhar todos os trabalhadores para realização de treinamentos específicos para o


trabalho;

 Gerenciar os perigos e riscos inerentes a proteção das instalações elétricas e viabilizar a


redução de pessoas expostas.

 Comprovar que o certificado de Qualificação Profissional é reconhecido pelo sistema oficial


de ensino MEC ou juntamente com a instituição/escola que emitiu o certificado. Caso não
seja possível apresentar esta comprovação, a empresa deverá capacitar o empregado.

 Interromper imediatamente a atividade quando identificar o descumprimento de qualquer item


descrito neste procedimento, por qualquer pessoa ou motivo.

10.3 – Executante de serviços, incluindo Técnicos, Analistas e Engenheiros:

 Cumprir as diretrizes deste PRO;

 Utilizar a ART e adotar as medidas de prevenção e de proteção para mitigar a ocorrência de


acidentes pessoais e materiais, em atividades envolvendo instalações elétricas;

 Os trabalhadores devem interromper suas tarefas exercendo o direito de recusa, sempre que
constatarem evidências de riscos graves e iminentes para sua segurança e saúde ou a de
outras pessoas, comunicando imediatamente o fato a seu superior hierárquico, que
diligenciará as medidas cabíveis;

 Interromper imediatamente a atividade quando identificar o descumprimento de qualquer item


descrito neste procedimento, por qualquer pessoa ou motivo.

10.4 – SESMT:

 Fornecer informações da legislação para elaboração dos procedimentos, inspecionar e


verificar o cumprimento deste PRO;

 Avaliar em conjunto com a equipe de execução os riscos/medidas mitigadoras das


atividades;

 Interromper imediatamente a atividade quando identificar o descumprimento de qualquer item


descrito neste procedimento, por qualquer pessoa ou motivo.

11. Glossário

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Adorno: É tudo aquilo que o trabalhador está portando como enfeite, ornamento e que não são
necessários para realização da atividade, como pulseiras, anéis, correntes, relógio, boné, molho
de chaves, pochetes e outros.

Area Normal de Trabalho: Local de execução de atividades que sejam frequentados


rotineiramente pelos executantes da tarefa, onde os mesmos possuem conhecimento dos riscos
do processo e tarefa e são capazes de implementar as medidas de controle efetivas para
eliminação, controle ou mitigação da exposição às condições perigosas.

Atividade em circuito energizado: Atividade realizada em circuitos com tensão maior ou igual a
50 VAC ou 120 VCC.

Atividades em proximidades: São todas atividades a serem executadas próximas de circuitos


elétricos energizados executados por profissionais de eletricidade.

Atividades nas proximidades: São todas atividades a serem executadas nas proximidades de
circuitos elétricos energizados por profissional advertido.

AT: Alta tensão.

CFT: Conselho Federal dos Técnicos Industriais.

Falta grave: Desvio de conduta na condução de alguma atividade profissional, proveniente de


descumprimento de padrões ou norma.

Grupo de ajuste: Função disponível em relés de proteção, assim a ativação manual desta
função altera os parâmetros do(s) relé(s) de proteção da subestação, de forma a garantir que a
energia incidente liberada em caso de ocorrência de um arco elétrico não ultrapasse o valor
máximo de 8,0 Cal/cm² (cat. 2).

Intervenção ou Interação: Execução de qualquer atividade, serviço ou manutenção em circuitos


energizados ou desenergizados. Ex.: Inspeção, manutenção, manobra (ligar/desligar, rearmar,
religar) , medição.

PTS: Permissão de Trabalho Seguro.

QDL: Quadro de distribuição de luz.

QDT: Quadro de distribuição de tomadas.

Trabalhador Autorizado: É considerado ”trabalhador autorizado” aquele que receber anuência


da Vale para trabalhar em instalações elétricas, respeitadas as abrangências de suas
atribuições.

Anexo:
Anexo 01 – Credenciamento de terceiros para acesso e atividades em instalações elétricas e
em suas proximidades

Anexo 02 - Registro de Orientação, Ambientação e Advertência de Segurança com relação


aos riscos nas instalações elétricas e em suas proximidades

Anexo 03 – Autorização para atividades em instalações e serviços de eletricidade

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Anexo 04 – Certificado de Capacitação

Anexo 05 – Delegação de responsável técnico por área para autorizar serviços em alta
tensão

Anexo 06 – Ordem de manutenção local

Anexo 07 - Check do Procedimento - PRO-023805.

Controle de Revisões:
Número e data
Item alterado Revisor Referência da mudança
da revisão
Revisão 02 – Waterson Adequação do documento para todo o
Todo o documento
17/12/2018 Soares Corredor Sudeste.

Revisão 03 – Waterson Adequação do documento para todo o


Todo o documento Corredor Sul, Sudeste, Ferrovia, Porto e
10/02/2020 Soares
Pelotização.
Foi retirada a carga horária do treinamento de
reciclagem;
Foi incluído a aplicação das operações Centro
Oeste;
Revisão 04 – Unificação Centro Waterson
O Item 6.3 Tabela 02 foi acrescentado “a
26/06/2020 Oeste Soares 1000V” na tarefa de Medição em painéis de
circuitos de 440V à 1000V;
Foi incluído as atualizações conforme
preconiza o RAC 4, PTP 813 e mudança de PT
para PTS.

Elaboradores:
Nome Matrícula Gerência
André Peixoto 01604744 Ger. Manut. Elétrica Mariana
André Luiz Maciel 01514807 Ger. de Manutenção Eletroeletrônica Porto Tubarão
Agnaldo Lino 01473862 Ger. de Engenharia Usinas Sudeste
Alexandre Eustáquio Dias 01521258 Ger. de Segurança do Trabalho Paraopeba
Anderson Fernandes Silva 01892976 Ger. de Engenharia de Ativos Usinas Sul
Anselmo Alvarenga 01058412 Ger. de Engenharia Usinas Sudeste
Daniel Alves Batista 01497246 Ger. de Eng. Manut., Equip. Mina e Convencionais
Daniel Medanha 01495999 Ger. de Segurança do Trabalho Vargem Grande
Edivaldo Goncalves 01742593 Ger. Manut. Infra. Eletr. Paraopebas
Edmilson José 01510318 Ger. Capacitação e Inovação
Henrique Lopes 01511615 Ger. de Engenharia Usinas Sudeste
Juliano Leite 01210690 Ger. de Saúde Segurança e Meio Ambiente Brucutu
Luciano Guerra 01176560 Ger. de Engenharia Usinas Sudeste

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Marcos Rodrigues 01307942 Ger. Manut. Infra. Eletr. Paraopebas
Marleide Miranda 01208330 Ger. Melhoria Contínua
Marlon Reis 01521029 Ger. Manutenção Elétrica PAR
Maycon Faria 01511079 Ger. Manutenção Elétrica e Instrumentação BR e AG
Moises Cabral 01523121 Ger. de Energia e Automação Portos
Ricardo Lima 01303719 Ger. de Manutenção Eletroeletrônica Ferrovia
Rodolfo Ramos 20475965 Ger. de Suporte e Gestão
Rodolpho Vito 01729087 Ger. de Manutenção e Infra Elétrica Vargem Grande
Rogério Teixeira 01188425 Ger. de Manutenção Elétrica Brucutu e Água Limpa
Rubens Guerra 01618884 Ger. de Engenharia Usinas Sudeste
Sinval Silva 01686283 Ger. Manut. Elétrica Mariana
Tiago Barbosa 01509041 Ger. de Saúde Segurança e Meio Ambiente Mariana
Tiago Diniz 01486636 Ger. de Eng. Manut. Equip. Mina e Convencionais
Usama Taher Asrieh 20507767 Ger. De Eng. Obras e Laboratório Centro Oeste
Wendel Baldon 01844456 Ger. de Engenharia de Gestão de Ativos
Weber Souza Menezes 01513667 Ger. de Saúde Segurança e Meio Ambiente Água Limpa
Willian Maia 01580860 Ger. de Engenharia de Ativos Usinas Sul

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