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Responsável Técnico

MARCEL MIGUEL AYOUB

a n o s !
22
NR 10 – SEGURANÇA EM
INSTALAÇÕES E SERVIÇOS EM
ELETRICIDADE

CURSO BÁSICO NR10


Portaria 598 – 08/12/2004

Responsável Técnico
MARCEL MIGUEL AYOUB
22 a n o s ! HISTORICO
• Texto base apresentado pelo MTE como proposta de atualização da
Regulamentação Normativa atual em segurança e saúde no trabalho
com atividades envolvendo energia elétrica.
• Enviado para consulta pública através da Portaria nº 6 de
28/03/2002 -Publicada no Diário Oficial da União em 01/04/02
• Fase final de avaliação - 13 e 14 out 2003
• APROVADA PELA PORTARIA 598 de 07/`12/04
• CPNSEE –Comissão Permanente Nacional sobre Segurança em
Energia Eletrica – Posse em 19/04/2005
Acompanhar a implementacao e propor as adequacoes necessarias ao
aperfeicoamento da NR10
a n o s !
22
10.1 – OBJETIVO E CAMPO DE APLICAÇÃO

10.1.1 Esta Norma Regulamentadora – NR estabelece os requisitos e


condições mínimas que objetivam a implementação de medidas de
controle e sistemas preventivos, de forma a garantir a segurança e a
saúde dos trabalhadores que direta ou indiretamente interajam em
instalações elétricas e serviços com eletricidade.

10.1.2 Esta NR se aplica a todas as fases de geração, transmissão,


distribuição e consumo, incluindo as etapas de projeto, construção,
montagem, operação, manutenção das instalações elétricas e quaisquer
trabalhos realizados nas suas proximidades, observando-se as normas
técnicas oficiais estabelecidas pelos órgãos competentes e, na ausência
ou omissão destas, as normas internacionais cabíveis.
SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊCIA

a n o s !
22

SISTEMA ELETRICO DE CONSUMO

Aplicam-se a todas as fases de geraçao, transmissão, distribuição e consumo, incluindo as


etapas de projeto, construção, montagem, operação e manutenção das instalações elétricas, e
quaisquer serviços realizados nas suas proximidades.
22 a n o s ! PRINCIPIO GERAL
Autorizaçã
o
Proteção do trabalhador
Situação de
(EPI, EPC,
Ferramentas) emergência

Procedimentos
Instalações
de Trabalho elétricas

Responsabilidades
DEFINE A
n o s ! OBRIGATORIEDADE DA
22 a
ANALISE DE RISCOS

10.2.1 Em todas as
intervenções em instalações
elétricas devem ser adotadas
medidas preventivas de
controle do risco elétrico e de
outros riscos adicionais,
mediante técnicas de analise
de risco, de forma a garantir a INTRODUZ O
segurança e saúde no trabalho. CONCEITO DE
RISCOS
ADICIONAIS
DEFINIÇÃO – RISCOS
a n o s ! ADICIONAIS
22

SÃO TODOS OS DEMAIS


GRUPOS OU FATORES DE
RISCO, ALÉM DOS
ELÉTRICOS, ESPECÍFICOS
DE CADA AMBIENTE
OU PROCESSOS DE
TRABALHO QUE,
DIRETA OU INDIRETAMENTE,
POSSAM AFETAR A
SEGURANÇA E
A SAÚDE NO TRABALHO.
a n o s !
22 DEFINIR
CRITÉRIOS PARA
AUTORIZAÇÃO
DE
PROFISSIONAIS E
PESSOAS QUE
PODERÃO
TRABALHAR
COM
ELETRICIDADE
a n o s !
22

Art. 179 - O MTbE disporá sobre as condições


de segurança e as medidas especiais a serem
observadas relativamente a instalações elétricas
em qualquer das fases de produção,
transmissão, distribuição ou consumo de
energia.

Art. 180 - Somente profissional qualificado


poderá instalar, operar, inspecionar ou reparar
instalações elétricas.
n o s !
22 a Competência das pessoas
ABNT
código classificação características Aplicações e exemplos

BA1 Comuns Pessoas inadvertidas

BA2 crianças Crianças que encontram nos Crianças em creche


locais que lhe são destinados

BA3 Incapacitados Pessoas que não dispõem de Asilos, hospicios, hospitais


completa capacidade física ou
intelectual
BA4 Advertidas Pessoas suficientemente Locais de serviços
informadas ou elétricos
supervisionadas por pessoas Operadores
qualificadas de modo a lhes Mecânicos
permitir evitar os perigos da
eletricidade
BA5 qualificadas Pessoas que tem
conhecimentos técnicos ou Locais de serviços
experiência suficiente para elétricos fechados
evitar os perigos da Engenheiros
eletricidade Tecnicos
a n o s !
22
1977 - GRIDIS - Qualificados:

a)Capacitacão através do sistema oficial de ensino


b) Capacitação através curso especializado em centros de
treinamentos e reconhecimento pelo sistema oficial de
ensino
c) Capacitação na empresa, conduzido por profissional
autorizado
d) Capacitaçao – profissional com exepriência anterior
Decada 80- Retirado capacitação pela experiência
10.8 HABILITAÇÃO, QUALIFICAÇÃO,
a n o s ! CAPACITAÇÃO E AUTORIZAÇÃO DOS
22
TRABALHADORES.
10.8.1 É considerado 10.8.2 É considerado
profissional qualificado profissional
todo o trabalhador que legalmente habilitado
comprovar conclusão todo trabalhador
de curso específico na previamente
área elétrica qualificado e com
reconhecido pelo registro no
Sistema Oficial de competente conselho
Ensino. de classe
a n o s ! CAPACITAÇÃO
22
10.8.3 É considerado trabalhador capacitado
aquele que atenda às seguintes condições,
simultaneamente:
a) Receba capacitação sob orientação e
responsabilidade de profissional habilitado e
autorizado;
b) Trabalhe sob a responsabilidade de um
profissional habilitado e autorizado.

10.8.3.1 A capacitação só terá validade para a


empresa que o capacitou e nas condições
estabelecidas pelo profissional habilitado e
autorizado responsável pela capacitação.
NR 10 - CONDIÇÃO PARA AUTORIZAÇÃO DE TRABALHADORES
a n o s ! PRÓPRIOS E TERCEIROS
22
QUALIFICADOS
PROFISSIONAIS TREINAMENTOS
BA5 HABILITADOS
SEGURANÇA
ANEXO 2
INTERAGIR COM
ELETRICIDADE
+
SAUDE
COMPATIVEL

PESSOAS
BA4 CAPACITADAS
AUTORIZADOS

PESSOAS TRABALHOS INFORMAÇÃO


COMUNS BA1 PROXIMIDADE FORMALIZADA
a n o s ! TREINAMENTOS NR 10
22
PRÉ REQUISITO PARA AUTORIZAÇÃO
Estabelece a obrigatoriedade de
treinamento básico em técnicas
de segurança com energia
elétrica para profissionais e
pessoas autorizadas a interação
com eletricidade
Habilitados
Qualificados
Capacitados
CURSO BÁSICO – 40 HORAS
CURSO COMPLEMENTAR – SEP – 40 HORAS
TRABALHOS EM PROXIMIDADE
a n o s ! PESSOAS COMUNS
22
10.8.9 Os trabalhadores com
atividades não relacionadas as
instalações elétricas, desenvolvidas
em zona livre e na vizinhança da
zona controlada, conforme define
esta NR, devem ser instruídos
formalmente com conhecimentos
que permitam identificar e avaliar
seus possíveis riscos e adotar as
precauções cabíveis

Pessoal limpeza – BA1 trabalhando


próximo aos painéis elétricos da Sala
de Comandos.
a n o s !
22

TREINAMENTO
ESPECÍFICO
CONFORME
CARACTERÍSTICAS
DA EMPRESA
a n o s !
22
TREINAMENTO DE TREINAMENTO DE
PRIMEIROS SOCORROS COMBATE A INCÊNDIO
ESPECÍFICO ESPECÍFICO
10.8.5 – A empresa deve
a n o s !
22 estabelecer sistema de
identificacao que permita a
qualquer tempo conhecer-se a
abrangencia da autorizacao de
cada trabalhador, conforme item
10.8.4

10.8.6 – Os trabalhadores
autorizados a trabalhar em
instalacoes eletricas devem ter
essa condicao consignada no
sistema de registro da empresa
NR 10: INTERFACE COM
a n o s !
22 NR 7 PCMSO
10.8.7 OS TRABALHADORES
AUTORIZADOS A INTERVIR
EM INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
DEVEM SER SUBMETIDOS À
ANÁLISE DE SAÚDE COMPATÍVEL
COM AS ATIVIDADES A SEREM
DESENVOLVIDAS, REALIZADA
EM CONFORMIDADE COM A
NR 7 E REGISTRADA EM SEU
PRONTUÁRIO MÉDICO.
a n o s !
22
10.8.8 Os trabalhadores
autorizados a intervir em
instalações elétricas devem
possuir treinamento
específico sobre os riscos
decorrentes do emprego da
energia elétrica e as
principais medidas de
prevenção de acidentes em
instalações elétricas, de
acordo com o estabelecido
no Anexo II desta NR.

24 MESES
a n o s !
22
10.8.8.1 A empresa concederá
autorização na forma desta NR,
aos trabalhadores capacitados,
profissionais qualificados e
profissionais habilitados que
tenham participado com
avaliação e aproveitamento
satisfatório dos cursos
constantes do ANEXO II desta
NR.  
o s ! 10.8.8.2 Deve ser realizado um
22 a n
treinamento de reciclagem
bienal e sempre que ocorrer
alguma das situações a seguir:
a) Troca de função ou mudança
de empresa;
b) Retorno de afastamento ao
trabalho ou inatividade, por
10.8.8.3 A carga horária e período superior a 3 meses;
conteúdo programático dos c) Modificações significativas
treinamentos de reciclagem nas instalações elétricas ou
destinados ao atendimento troca de métodos, processos e
das alíneas a, b e c do item organização do trabalho.
10.8.8.2 devem atender as
necessidades da situação que
o motivou.
EQUIPARAÇÃO COM MODERNAS
a n o s !
22 NORMAS INTERNACIONAIS

Estabelece o distanciamento
seguro através da criação das
zonas controladas e de risco no
entorno de pontos ou
conjuntos energizadas, onde o
ingresso é restrito a
profissionais ou pessoas
autorizadas mediante
determinadas condições.
DISTANCIAMENTO DE SEGURANÇA
a n o s !
22 ZL
Faixa Rr – Rc – Raio
Tensão Raio dedelimitaç Quaisquer
Nominal delimitaç ão ZC eZL pessoas
em kv ão entre
ZR e ZC
Em
Profissional Habilitado / qualificado,
metros ou, capacitado, sob supervisão de
ZC alguém qualificado
Menor 1 0,20 O,70
ZR
10 e 15 0,38 1,38
PE
30 e 36 0,58 1,58
Profissional que interage com o
ponto energizado
132 e 150 1,20 3,20 SI Procedimentos técnicos
(operacionais) e Instruções
480 e 700 5,20 7,20 Técnicas definidas: OS, IS,
Materiais, etc

380 e 480 3,20 5,20 ZL


Superficie construída com material resistente e dotada de dispositivos e
380 e 480 3,20 5,20
requisitos de segurança Barreira devidamente configurada
n o s !
22 a ZONA DE RISCO x ZONA CONTROLADA

É aquela que se deve manter ao se aproximar de


condutores ou aparelhos energizados.

As ferramentas, são consideradas um


prolongamento do corpo, e portanto, não devem
entrar na Zona Contaminada.
MARGEM DE
SEGURANÇA
para o caso de
movimento
involuntário

ÁREA DE Ponto
PERIGO
Energizado
Zona contaminada

DISTÂNCIA
MÍNIMA
alto risco
abertura de arco
elétrico
Proteção por meio de barreiras
n o s !
22 a ou invólucros
A supressão das
barreiras, a abertura dos
invólucros não deve ser
possivel, a não ser:
a)Coma utilização de
uma ferramenta:e
b)Após a
desenergização das
partes vivas protegidas
por essas barreiras.
EQUIPAMENTO
n o s !
22 a SEGREGADO
TORNADO INACESSIVEL POR MEIO DE BARREIRA
OU INVÓLUCRO
Proteção por meio de
n o s !
22 a barreiras ou invólucros
Destinados a impedir todo contato com partes vivas da instalação
elétrica conforme NBR 6146

As partes vivas devem


estar no interior de
invólucos ou atrás de
barreiras que confiram
pelo menos grau de
proteção IP3X
Proteção por meio de barreiras
22 a n o s ! ou invólucros
A supressão das barreiras, a
abertura dos invólucros não deve
ser possível, a não ser:
a) Coma utilização de uma
ferramenta:e
b) Após a desenergização das
partes vivas protegidas por essas
barreiras
Estabelece condições e limitações
n o s ! para trabalhos em instalações
22 a elétricas ENERGIZADAS/
DESENERGIZADAS
10.5 - SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES
ELÉTRICAS DESENERGIZADAS
n o s !
22 a
10.5.1 - Introduz os conceitos universais quanto à segurança para o
trabalho em instalações elétricas “ desenergizadas”

A) Seccionamento;
B) Impedimento de reenergização;
C) Constatação da ausência de tensão;
D)Instalação de aterramento temporário
com equipotencialização dos condutores
dos circuitos;
E)Proteção dos elementos energizados
existentes na zona controlada (anexo I);
F)Instalação da sinalização de impedimento
de energização
IMPEDIMENTO
n o s ! REENERGIZAÇÃO
22 a
Introduz a obrigatoriedade de
aplicação de sistemas de
travamento dos dispositivos de
seccionamento da energia elétrica
e da sinalização
ENERGIAS
o s !
22 a n PERIGOSAS ica
u í m a
Q t ic
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ca e c ç ã
tri M d ia
l é e R a
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r a i c
G érm
T
n o s ! OBJETIVO
22 a
PCEP- Programa para Controle de
Energias Perigosas em Serviços e
Manutenção
SALVAGUARDAR PESSOAS DA
LIBERAÇÃO INESPERADA DE ENERGIA
ENQUANTO EXECUTAM SERVIÇOS OU
MANUTENÇÃO EM MÁQUINAS,
EQUIPAMENTOS OU COMPONENTES DO
PROCESSO
PRONTUÁRIO DAS INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

n o s ! 10.2.3 – 9 MESES 10.2.4 – 18 MESES


22 a
CAPACITAÇÃO /
AQUISIÇÃO DE QUALIFICAÇÃO/ ANÁLISE DE
EQUIPAMENTOS AUTORIZAÇÃO RISCOS DAS
/MATEIRIAS ATIVIDADES

ELABORAÇÃO DE
LAUDOS
POPS E ORDENS DE
TÉCNICOS
SERVIÇO

ADEQUAÇÃO
DAS EMERGÊNCIAS
INSTALAÇÕES
PROCEDIMENTOS
ADMINISTRATIVOS
MANUTENÇÃO
PREDITIVA
/PREVENTIVA ESPECIFICAÇAO
DE EPI/ EPC
ENSAIOS E TESTES
EM EQUIPAMENTOS AUDITORIA
Risco a Arco Elétrico – NR10
n o s !
22 a
• Mais de 80% de todos os
acidentes elétricos são
resultado de arco elétrico e
combustão de roupas
inflamáveis.

• A temperatura do Arco pode


alcançar 19.000°C
isto representa quatro vezes a
temperatura do solo

• Queimaduras fatais poderão


ocorrer a distância de 3m .
Probabilidades de acidentes com arco elétrico

n o s !
22 a
Sem operador,
25%

Com operador manuseando


chaves de manobra, 65%

Com operador
em frente a
uma porta
fechada, 10%
10.2.9 - Medidas de Proteção
n o s ! Individual – NR 6
22 a
10.2.9.2 - As vestimentas de trabalho
devem ser adequadas às atividades
considerando-se a condutibilidade,
inflamabilidade e influências
eletromagnéticas (210.023-1\/I=4)
Prazo :12 meses – 08/12/05

PRORROGADO EM DEZEMBRO 2005


REUNIÃO 5 CPNSEE

OFICIALIZADO: PORTARIA 62 MTBE - 9 meses


Prazo:08/09/2006
Prorrogação prazo
a n o s !
2 2
PRORROGAÇÃO DE PRAZO PARA ROUPA CONTRA ARCO ELETRICO

Portaria MINISTRO DE ESTADO DO TRABALHO E EMPREGO nº 62 de 05.05.2006

D.O.U.: 08.05.2006

Altera o prazo para cumprimento da obrigação de que trata o item 10.2.9.2 da Norma
Regulamentadora nº 10, previsto no Anexo IV da portaria MTE nº 598, de

7 de dezembro de 2004,publicada no Diário Oficial da União de 8 de dezembro de 2004.

O MINISTRO DE ESTADO DO TRABALHO E EMPREGO, no uso de suas atribuições


legais e tendo em vista o disposto no art. 200 da Consolidação das Leis do Trabalho,
aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452,de 1º de maio de 1943, resolve:

Art. 1º Restabelecer e prorrogar, até 8 de setembro de 2006, o prazo para cumprimento


dobrigação de que trata o item 10.2.9.2 da Norma Regulamentadora nº 10, previsto no
Anexo IV da Portaria TE nº 598, de 7 de dezembro de 2004, publicada no Diário Oficial
da União nº 235, de 8 de dezembro de 2004, Seção I, páginas 74 a 77.Art. 2º Esta portaria
entra em vigor
22 a n o s ! Normas Complementares
• 10.1.2 Esta NR se aplica às fases de
geração, transmissão, distribuição e
consumo, incluindo as etapas de
projeto, construção, montagem,
operação, manutenção das
instalações elétricas e quaisquer
trabalhos realizados nas suas
proximidades, observando-se as
normas técnicas oficiais NEC 2002;
estabelecidas pelos órgãos NFPA 70E 2004;
competentes e, na ausência ou OSHA / CFR 1910;
omissão destas, as normas IEEE 1584 2002
internacionais cabíveis.
Normas Técnicas de referencia
a n o s !
22
• OSHA 1910.132(d) Aonde houver trabalhos
na zona controlada, a análise de risco a arco
deverá ser feita e determinada a exposição a
energia incidente (em cal/cm2) e deverá ser
documentada .

• OSHA 1910.269(I)(6) Roupas resistentes a


chama e Equipamentos de Proteção Pessoal
deverá ser usado por trabalhadores conforme
a exposição da energia incidente em
determinada tarefa.

• Como alternativa aos requisitos dos EPI para


risco a arco, poderá ser utilizado a tabela
NFPA 70E Part II 3-3.9.
2 2 a n o s ! NFPA 70E simplificado
Hazard Risk Category
Classification CATEGORI Energia
A Incidente
• NFPA 70E – Hazard Risk 0
RISCO
– Risco Mínimo.
0 Ate 1,2 cal /cm2
• NFPA 70E – Hazard Risk 1
– Algum risco. 1 1,3 – 4 cal / cm2
• NFPA 70E – Hazard Risk 2
– Risco moderado. 2 4,1 -8 cal /cm2
• NFPA 70E – Hazard Risk 3
3 8,1-25 cal / cm2
– Risco Elevado.
• NFPA 70E – Hazard Risk 4 25,1 – 40 cal/cm2
4
– Risco Elevadíssimo.
QUANDO USAR ??
n o s !
22 a
OPERAÇÃO X
MANUTENÇÃO

ZONA RISCO

NÍVEL TENSÃO ?

EQUIPAMENTO
SEGREGADO
COMO DEFINIR A EXPOSIÇÃO AO
RISCO DE ARCO ELÉTRICO
n o s !
22 a
Fazer análise Fatores de
da exposição análise:
ocupacional Individuo
do
trabalhador Material
Método
Meio
Ambiente
Definir metodologia de
calculo Energia Incidente
RECOMENDAÇÕES
a n o s !
22
I - A “vestimenta “ a ser utilizada deve ser
especificada como um EPI e não como um
simples uniforme.
II - Deve ser realizada uma Análise de Riscos
considerando-se as características de trabalho e
as características das instalações.
III - Deve ser realizado um Relatório Técnico de
Exposição Ocupacional ao Risco de Arco Elétrico,
inserindo-o no Prontuário das Instalações
Elétricas.
IV - A análise quantitativa da Energia Incidente,
deve considerar o melhor método, e, deve ter
como responsável técnico um Profissional
Habilitado.
Conceitos Básicos de Exposição a
o s ! Arco Elétrico
22 a n
Energia de exposição é expressa em cal/cm2.
•1 cal/cm2 é igual a exposição de um dedo na
brasa do cigarro por 1 segundo

•A exposição a uma
energia acima de
1,2 cal/cm2 causará
queimaduras de
segundo grau na
pele humana.
Metodologia para Cálculo de
n o s ! Energia Incidente
22 a

Para a avaliação do cálculo de energia incidente , os seguintes


organismos apresentam normas, metodologia ou orientação sobre
cálculos:
NEC 2002 – National Electric Code
NFPA 70E 2004 – National fire protection
association
OSHA / CFR 1910 – Ocupacional Safety
Health
IEEE 1584 2002 – Interbational Electrical Electronics
Enginneer
Metodologia para Cálculo da
n o s ! Energia Incidente
22 a

1. Ralph Lee  Metódo da Máxima Energia Incidente


(Teórico)
2. NFPA 70E  Aproximação para Baixa Tensão do
método Teórico
3. IEEE 1584  Modelo baseado em ensaios
normalizados
4. DUKE Energy  Transferência de Calor
5. Arc PRO  Transferência de Calor mais condições de
contorno específicas
!
Método de Ralph Lee
n o s
22 a
O modelo de Ralph Lee baseia-se na máxima energia de arco incidente , conforme
equação abaixo.

793.I bf .V .t
Ei 
D2

Ei Energia máxima Incidente [cal/cm2]


D  Distância de trabalho do ponto do arco elétrico[in]
t  Tempo de duração [s]
Ibf  Corrente de Curto – Circuito [kA] sólida (Bolted)
n o s !
22 a Aplicações do Modelo de Ralph Lee
Por ser um modelo teórico ele sempre pode ser utilizado, na verdade quando nos
outros métodos as condições de contorno não são respeitadas , a equação de
Ralph Lee é utilizada.
Por se um método teórico as energias calculadas são muito elevadas.

Não são considerados parâmetros técnicos das instalações, como:

 O sistema de aterramento

 O nível de tensão

 As condições da tarefa

 A tecnologia usada nas instalações


n o s ! Método NFPA 70 E simplificado:
22 a
Na nova Norma NFPA 70E – 2004 é proposto algumas atividades relacionadas
com uma tabela de grau de risco a arco elétrico. Tal tabela traz valores padrões
para determinadas funções.
2 2 a n o s ! NFPA 70E simplificado
Correlação entre o grau de risco da
tarefa( Obtido nas diversa tabelas da
Norma NFPA 70E) e o índice de energia •Simplificado baseado nas
incidente :
tabelas conforme certas
condições de contorno
•A uma distância de 4 ft (1,20
m) para uma falta com uma
duração e intensidade de até
5.000 A.s poderá ser usado à
classificação de análise de
risco conforme tabela:
NFPA 70E - 2004
n o s !
22 a •Para tensões inferiores a
O cálculo baseado na NFPA
0,60 kV com correntes entre
70E estima a energia
máxima incidente baseado 16 – 50 kA aberto :
no valor teórico máxima da Ei  527.D 1,9593 .t.[0,0016.I 2bf  0,0076.I bf  0,8938]
potência dissipada por uma
falta a arco, baseada nas •Para tensões inferiores a
equações de Ralph Lee. 0,60 kV com correntes entre
16 – 50 kA fechado
•Ei Energia máxima Ei  1038,7.D 1, 4738.t.[0,0093.I 2bf  0,3453.I bf  5,9675]
Incidente [cal/cm2]
•D  Distância do arco •Para valores acima dos
elétrico[in] limites estabelecidos (>0,60
•t  Tempo de duração
[s] kV e >50kA)
•Ibf  Corrente de Curto –
Circuito [kA] dentro dos 793.I bf .V .t
limites de 16 – 50 kA Ei 
D2
n o s !
22 a
Limitações do Método NFPA 70E

As equações descritas anteriormente atende a faixa de baixa tensão (até 600V)


com correntes de curto circuito pequenas ( 16 kA – 50 kA )
É bem utilizado em instalações comerciais ou industriais de pequeno porte, caso
a tensão seja superior , ou o nível de curto circuito , a equação teórica de Ralph
Lee é substituída.
Existem aproximações para o uso de fusíveis e/ou disjuntores.
Para instalação de pequenos consumidores aonde a corrente de curto-circuito na
secundária é da ordem de 5 kA , este método não é válido.
IEEE 1584
n o s !
2 •2 a
O cálculo da energia incidente na IEEE é baseado em
equações empíricas através de análise estatística das medições
obtidas em diversos testes de laboratório.

•O método do IEEE tende a ser mais realista do que o método


conservativo (Ralph Lee) não levando a uma proteção
excessiva do trabalhador.
•Condições
de contorno
que devem
ser
respeitadas :
•Condições
de contorno
que devem
ser
respeitadas :
n o s ! Metodologia IEEE 1584 - 2002
22 a
No caso da metodologia do IEEE, o processo de obtenção dos níveis de energia
incidente são obtidos através de ensaios com diversos tipos de equipamento.
Como a variedade e os tipos de equipamentos são muitos , foram escolhidos dois
valores padrão para o ensaio:

 Tempo de atuação – 0,2 segundos

Distância do operador em relação ao arco elétrico – 610 mm

Com esses dois valores se calcula a energia normalizada, baseado em ensaios e


efetuando a obtenção da curva de tendência, e após se refere as condições
particulares do caso estudado .
A metodologia IEEE é válida dentro de alguns limites estabelecidos.
Cálculo da Energia Incidente
o s ! conforme IEEE 1584
22 a n
•Para tensões até 1 kV :
( K  0 , 662. log( I bf )  0 , 0966.V  0.000526..G  0 , 5588.V . log( I bf )  0 , 00304. log( I bf )
I a  10
x
 t   610 
Ibf  Corrente de curto – circuito franca E  4,184.1,0 .E N  . 
[kA]  0,2   D 
V  Tensão [kV]
G  Distância entre condutores[mm]
Ia  Corrente de arco [kA]
Cálculo da Energia
Normalizada :
[ K1  K 2 1, 081. log( I a )  0 , 0011.G ]
E N  10
EN Energia normalizada [J/cm2]
G  Distância entre
condutores[mm]
Ia  Corrente de arco [kA]
Cálculo da Energia Incidente
n o s !
22 a conforme IEEE 1584
•Para tensões acima de 1 kV até 15 kV :
( 0 , 0042  0 , 983. log( I bf ))
I a  10
Cálculo da Energia
Normalizada :

E N  10[ K1  K 2 1, 081. log( I a )  0, 0011.G ]


Cálculo da Energia Incidente
x
 t   610 
E  4,184.1,5 .E N  . 
 0,2   D 
Limitações do Método IEEE
n o s !
22 a 1584 2002
As limitações do método IEEE – 1584 está quando os valores para cálculo excedem
os valores limites da tabela abaixo :

Neste caso a equação teórica de Ralph Lee deverá ser adotada. A aplicação
deste método , em particular , é bem específico para industrias aonde a tensão
não exceda os 15 kV e as características constritivas dos equipamentos não
ultrapassem as distâncias máximas entre os eletrodos.

Não é um método para uso em Concessionária de


Energia e SE de Alta Tensão
s ! Duke Energy – Método de Cálculo
a n o
2 2 O Heat Flux usa o modelo de energia de arco elétrico incidente
transmitida. No modelamento para cálculo a tensão de arco tem
valores orientativos da ordem de 500-550V / 0,30 m a uma
corrente de 1000 A.
O fato importante é que no modelamento a tensão de arco
independe da tensão de alimentação, porém deverá haver uma
tensão suficientemente elevada para permitir re-ignição e
manutenção do arco.

A energia transferida para o trabalhador se dará de três maneiras:


-Condução

-Convecção

-Irradiação

Sendo a maior parte , no caso do arco elétrico , é devido a


irradiação.
Duke Energy – Método de Cálculo
n o s !
22 a
O programa usa as mesmas considerações das equações de transferência de calor
através da irradiação.
Abaixo segue o modelo usado :
n o s !
2 2 a
•O programa Heat Flux apresenta bom comportamento com valores
calculados aonde o tipo de instalação é ao ar livre, barramentos , linhas
aéreas , cabos e SE

.Este tipo de características reflete as instalações


de concessionárias de Energia Elétrica
22 a n o s ! ARC PRO
O Arcpro usa o modelo de
energia de arco elétrico incidente
transmitida via as equações de
transferência de calor.

Na nova norma OHSA proposta,


o programa Arcpro já é citado
para atendimento nos perfis de
Média Tensão , Alta Tensão e
Extra Alta Tensão.
E o método que mais se
aproxima da realidade
do Sistema Elétrico de
Potência
s ! 10.3 - PROJETOS
22 ano
Introduz os conceitos de segurança já na fase de
projeto, o que diminui os ajustes e correções na
fase de execução.
Acessibilidade de componentes
Proteção face as Influências externas
Restrição de acesso
Compatibilidade dispositivos de
proteção
Pontos de bloqueio e aterramento
Proteção contra choque elétrico
Sinalização e identificação
s ! Acessibilidade
22 a n o
aos componentes
da instalação
NR 17
TRABALHOS INDIVIDUAIS
n o s !
22 a
10.7.3 Os serviços em
instalações elétricas
energizadas em AT, bem
como aqueles que
interajam com o Sistema
Elétrico de Potência –
SEP, não podem ser
realizados
individualmente.
FERRAMENTAS ELÉTRICAS
n o s !
22 a
Nos locais de trabalho só
podem ser utilizados
equipamentos, dispositivos
e ferramentas elétricas
compatíveis com a
instalação elétrica
existente, preservando-se 10.7.8 – Testes elétricos ou
as características de ensaios de laboratório -
proteção, respeitadas as especificação fabricante,
procedimentos da empresa
recomendações do ou na ausência desses,
fabricante e as influências anualmente.
externas.
IEC-International
Electrotechnical Commission
n o s !
22 a

• IEC 61010 é o novo padrão para


baixa tensão “equipamentos de
controle, e de teste e medição”.

• IEC 61010 define uma proteção


bastante melhorada e atual contra
“transientes de sobre tensão”-
spikes de tensão.

• IEC 61010 é a base das normas:


ANSI/ISA-S82.01-94 (US)
CAN C22.2 No. 1010.1-92 (CAN)
EN61010-1:1993 (EUR)
n o s ! Localização das Categorias
22 a
DMM Perigos Comuns
a n o s !
22
Três erros comuns que podem ser evitados.
• Medir tensão com as pontas de
prova no borne de corrente:
curto-circuito!
Protecão: Os multímetros devem
utilizar fusíveis de alta energia.

• Conectar fontes de energia ac ou dc


com o multímetro na função Ohms.

Protecão: Multímetros devem ter “Overload Protection”. Funções


são auto-protegidas pela relação de tensão do DMM

• Usando o DMM acima da relação de tensão, ex: em circuitos de


média tensão.
Proteção: Pedir a DEUS!
a n o s ! Perigos Comuns
22
Perigos ocultos sempre presentes

• Choque elétrico com contato


acidental em circuitos “vivos”.
Proteção:Dupla isolação, pontas
encapsuladas dentro do meter,
anel protetor nas pontas.

• Transientas de alta energia na


iluminação, chaveamento de cargas
(Desligamento de motores,
capacitores, etc).
Proteção:IEC 61010-1, CATEGORIA III- 600
or 1000V
IEC-International
a n o s ! Electrotechnical Commission
22
• IEC 61010 é o novo padrão para
baixa tensão “equipamentos de
controle, e de teste e medição”.

• IEC 61010 define uma proteção


bastante melhorada e atual
contra “transientes de sobre
tensão”- spikes de tensão.

• IEC 61010 é a base das normas:


ANSI/ISA-S82.01-94 (US)
CAN C22.2 No. 1010.1-92 (CAN)
EN61010-1:1993 (EUR)
a n o s !
22 Categoria de Sobre Tensão

• O nível e energia de impusos de tensão são


dependentes da localização. Quanto
mais próximo a fonte de energia, maior o risco de ocorrências
perigosas e maior deve ser a categoria

• IEC 61010 define 4 localizações ou Categorias:


CAT IV “Origem da instalação”
Cabines de entrada e outros cabeamentos externos
CAT III Distribuição da instalação, incluindo barramentos
principais, alimentadores e demais circuitos; cargas
permanentemente instaladas.
CAT II Tomadas ou plugues; cargas removíveis.
CAT I Circuitos eletrônicos protegidos.
Segurança de Pontas Checklist
a n o s !
22
Não deixe que as pontas se tornem o problema
•Especificação CAT III 1000V
•Isolação dupla
•Conectores protegidos
•Aneis para proteção
•Isolação não danificada: derretida,
esticada quebrada, etc
•Conectores: com a isolação
adequada nos terminais
•Agulhas: intactas e de dimensão
adequada.
a n o s !
22
CAT IV

A categoria IV especifica equipamentos


para utilização na origem das
intalações.
• CKT’s externos e entrada de serviço
• Do poste para a entrada de serviço
• Linhas de alta energia subterraneas
a n o s !
22
CAT III

• Cabeamentos locais: circuitos principais,


alimentadores, barramentos e painéis de
distribuição.
• Cargas permanentemente instaladas:
motores, sistemas de iluminação
• Tipicamente aquelas separadas da alta
tensão pelo menos por um trafo de isolação
ou redução.
a n o s !
22

CAT II

Cargas plugadas nas tomadas.


Exemplos: aparelhos domésticos,
máquinas portáteis e cargas
similares.
• Todas as tomadas instaladas com
distância superior a 10 m da CAT III
• Todas as tomadas instaladas a distância
superior a CAT IV.
a n o s !
22

CAT I

• Equipamentos no qual as medidas são


protegidas de eventuais transientes
sempre de baixo nível..
Exemplo: circuitos eletrônicos
protegidos. Uma copiadora com trafo
interno de set-up de 1000VDC é uma
máquina CAT I devido as baixas
correntes envolvidas.
10.10 - SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA
a n o s !
22
A)Identificação de circuitos elétricos;
B)Travamento e bloqueios de dispositivos
e sistemas de manobras e comandos;
C)Restrições e impedimentos de acesso;

D)Delimitações de áreas;
E)Sinalização de áreas de
circulação, de vias públicas, de
veículos e de movimentação de
cargas;
F)Sinalização de impedimento
de energização.
10.11 - PROCEDIMENTOS
a n o s !
22
ORDEM DE SERVIÇO
PROCEDIMENTOS
tipo, a data, o local e as referencias
10.11.1 - Passo a Passo de todas
aos procedimentos de trabalho a
as atividades – 24 meses
serem adotados.
Os procedimentos de
trabalho devem conter,
no mínimo, objetivo,
campo de aplicação,
base técnica,
competências e SESMT
responsabilidades,
disposições gerais,
medidas de controle e Participação nos
orientações finais. Procedimentos,
Treinamentos e
Processo
* Procedimentos
Autorização
administrativos
a n o s !
22 10.12 SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA

10.12.1 - Plano de emergência da empresa

10.12.2 -Todo trabalhador autorizado deve estar apto a


executar o resgate e prestar primeiros socorros a
acidentados, especialmente através de reanimação
cardio-respiratória.

10.12.3 -Toda empresa deve possuir métodos de resgate


padronizados e adequados às suas atividades,
disponibilizando os meios para a sua aplicação.

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