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AUTOR: SUPERVISOR:
CO – SUPERVISOR:
AUTOR: SUPERVISOR:
CO – SUPERVISOR:
O SUPERVISOR
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O CO – SUPERVISOR
________________________________________________
O EXAMINADOR
_______________________________________________
Songo,_____de________2021
O chefe da secretaria
____________________________________
ÍNDICE
DEDICATÓRIA ................................................................................................................ i
AGRADECIMENTOS ...................................................................................................... ii
RESUMO........................................................................................................................ iv
ABSTRACT..................................................................................................................... v
CAPÍTULO I - INTRODUÇÃO......................................................................................... 1
1. INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 1
2. INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 19
3. INTRUDUÇÃO ....................................................................................................... 42
ANEXOS ....................................................................................................................... 62
DEDICATÓRIA
‘’À minha querida mãe Caritas Niyonzima (in memory), cujo empenho em me
educar sempre veio em primeiro lugar. Aqui estão os resultados dos seus esforços.
Com muita gratidão.’’
i
AGRADECIMENTOS
Ao meu pai Hermes Guirukwishaka pelo apoio e incentivo que serviram de alicerce
para as minhas realizações e também por me tornar quem eu sou.
Aos meus irmãos Nimpaye Derricky, Ancila Niyubunto, Irakoze Lydia, Uwimana
Graça G. Hermes, Girukwishaka Alain G. Hermes e Ineza Blessing G. Hermes pela
amizade e atenção dedicadas quando sempre precisei e por acreditarem em mim.
À minha namorada Felícia Lizeti da Graça Augusto pelo seu amor incondicional e
por compreender minha dedicação ao trabalho de final do curso.
Aos colegas do curso que compartilharam dos inúmeros desafios que enfrentamos,
sempre com o espírito colaborativo, de igual modo aos colegas de estágio Jeremias
M. Simbo, Jefté R. Vasco e Leonilde J. Langa.
Ao dr. André Raúl Seth Langa pela motivação e incentivo para encarar os desafios
do curso.
ii
EPÍGRAFE
iii
RESUMO
iv
ABSTRACT
In order for the generation installation to be able to transport and distribute electrical
energy, its technical impacts must be studied, especially in robust electrical energy
transmission systems. Among these impacts, the influence of electric energy
generation and transport on voltage regulation is a very important aspect, as it is
directly related to the quality of the energy supply to its receivers. In this context, it is
extremely important to know the means to control the interaction between a source,
the load and the voltage regulation equipment (transformers with on-load tap
changer, capacitor bank and voltage regulators) so that the permanent voltage of the
admissible parameters. Thus, this work aims to analyze the voltage circuit of the
HVDC system at Songo substation. For this, diagrams referring to the different
constituent parts of this system and comparative tables will be implemented to
identify the points of normal and abnormal functioning of the system.
v
LISTA DE TABELAS
vi
LISTA DE FIGURAS
vii
Figura 2.15 - Configuração a 6 pulsos ...................................................................... 38
viii
LISTA DE ANEXOS
ix
LISTA DE ABREVIATURAS E SÍMBOLOS
ABREIATURAS
CC - Corrente Continua
CA - Corrente Alternada
EE - Energia Eléctrica
GG - Grupo Gerador
Controlo e Protecção
x
VDCR – Voltage Dependent Current Regulation (Regulação de Corrente
Dependente da Tensão)
SIMBOLOS
xi
CAPÍTULO I - INTRODUÇÃO
1. INTRODUÇÃO
Este trabalho tem como foco o sistema HVDC, na análise do controlo e regulação de
tensão na saída do parque CC da subestação de Songo. Face a necessidade de
funcionamento contínuo do transporte de energia eléctrica, é preciso monitorar os
parâmetros da rede de forma rigorosa. Este procedimento aumenta a fiabilidade do
sistema como exigido pelo cliente.
1.2.2 Específicos
1.3 Metodologia
Este estudo caracteriza-se como uma pesquisa indutiva com abordagem qualitativa,
como bases teóricas a pesquisa contou com dados quantitativos.
Barragem;
Central Eléctrica;
Subestação Conversora e
Linhas de transporte.
1.4.1.1. Barragem
A sua albufeira é a quarta maior de África depois de Assuão, Volta e Kariba, com
uma extensão máxima de 250 km em comprimento e 38 km de afastamento entre
margens, ocupando cerca de 2700 km² e tendo uma profundidade média de 26
metros.
Potência da turbina……………………………….415 MW
Potência do alternador……………………………480 MVA
Velocidade nominal (rotação dos grupos) ……107,11 rpm
Nível de descarga………………………………….452 m³/s
Frequência…………………………………………..50 Hz
Factor de potência (cosφ) ……………………….0,85 Indutivo
Tensão nominal do alternador principal…………16 kV
A subestação de Songo é uma estação do tipo conversora que possui dois parques
sendo CC e CA, recebe toda a energia gerada pelos cinco (5) GG da Central
Hidroeléctrica de Cahora Bassa no total de 2075 MW em demanda máxima, através
de cinco (5) linhas trifásicas que ligam ao barramento de 220KV.
Chama-se Painel do Grupo Gerador a cada um dos cinco pontos terminais das
linhas de Alta Tensão, nos Barramentos de 220kV da subestação conversora do
Songo, provenientes da Central Hidroeléctrica de Cahora Bassa.
Chama-se Travée Tete 1 e Travée Tete 2 a cada um dos dois terminais das linhas
de Alta Tensão (B01 e B02), respectivamente, nos Barramentos de 220kV da
Subestação Conversora do Songo, que interligam a Subestação do Songo e a
Subestação de Matambo. A partir desta Subestação são alimentadas as zonas
Centro e Norte de Moçambique, através de linhas de alta tensão para Caia a 220kV,
Chibata a 110kV, Tete e Mutarara a 33kV.
As linhas B01 e B02, são constituídas por condutores “ACSR” do tipo ZEBRA, para a
linha B01, e CONDOR de 455 mm2, para a linha B02. Os condutores de fase são
constituídos por feixes duplos, para Tete 2, e feixe simples para Tete 1. As linhas
têm um comprimento aproximado de 120km.
Painel do Filtro AC
Os filtros CA, constituídos por equipamentos passivos, têm como funções principais,
a filtragem [eliminação] de harmónicos no barramento CA, produzidos no sistema de
rectificação CA/CC e o fornecimento energia reactiva para compensação da energia
reactiva consumida pelas pontes conversoras CA/CC. Cada ponte conversora
consome 140 MVAR que são fornecidos pelos GG e o banco de filtros. Estes valores
justificam a necessidade de se ter grandes bancos de condensadores associados
aos painéis dos Filtros CA.
Pontes Conversoras;
Sala de Controlo de Válvulas;
Filtros CC
Pontes Conversoras
Transformadores Conversores
Tanque de Válvula
Transmissor Óptico
A transmissão dos sinais é feita com recurso a díodos do tipo Gás, enquanto a
recepção é por meio de díodos fotoeléctricos. A parte interior do isolador está a uma
pressão de 5 bar, com objectivo de aumentar o nível de isolamento.
Amplificador de Impulsos
Sistema de Refrigeração
Filtros CC
2. INTRODUÇÃO
A energia eléctrica é uma forma de energia universal. Ela pode ser transformada de
uma maneira simples e económica, em outras formas de energia como a térmica,
luminosa, mecânica, etc. A energia eléctrica é a base para um considerável número
de sistemas como os de electrónica, automação, controle, comunicações que,
mesmo nos casos em que consomem pouca energia, são essenciais numa série de
equipamentos e técnicas modernas. A electricidade é usada na maioria dos
processos tecnológicos industriais e agrícolas, e na vida corrente de toda a
população. Hoje pode-se dizer sem dúvidas que o grau de electrificação de um país
é uma medida do seu desenvolvimento técnico, económico e social.
Geração;
Transporte e
Distribuição de energia eléctrica.
Geração
Transporte
Distribuição
Pelo facto de o consumidor não utilizar a energia a tensões tão elevadas, por razões
de segurança e económicas, torna-se necessário junto dos centros ou locais de
consumo, reduzir a tensão para níveis adequados, isto é, em média tensão (MT)
para consumidores industriais, e em baixa tensão (BT) para a generalidade dos
consumidores domésticos.
Linhas de transmissão;
Transformadores de potência;
Compensadores estáticos de energia reactiva e
Dispositivos de medição e protecção.
A ligação entre barramentos das centrais ou subestações e os consumidores é feita
pelas linhas transporte. Esta inclui os transformadores elevadores, as linhas de alta
tensão e os transformadores abaixadores mudando os seus parâmetros
nomeadamente tensão e corrente. É também nas subestações que se localizam os
compensadores estáticos de energia que servem para corrigir as quedas de tensão
ao longo da linha de transporte e diversa aparelhagem de manobra e protecção
como disjuntores, seccionadores, relés, entre outros. A figura apresenta
esquematicamente um sistema simples de transmissão de energia eléctrica em alta
tensão em corrente alternada desde a central até a subestação e posteriormente até
ao consumidor.
Unidade de Conversão
Transformadores Conversores
Filtros
Filtros AC
Filtros CC
Filtros de alta frequência
Capacitores de derivação ou compensação reactiva
Reactor de suavização
Linhas de Transporte
Unidade Conversora
Transformadores Conversores
Filtros
• Filtros AC
• Filtros DC
Semelhante aos filtros CA, eles também são usados para filtrar as harmónicas.
Filtros usados no lado CC, geralmente menores e mais baratos do que os filtros
usados no lado CA. Os filtros CC modernos são do tipo activo em que a parte
passiva é reduzida ao mínimo.
Eles são fornecidos para suprimir as correntes de alta frequência e são conectados
entre o transformador do conversor e o barramento CA da estação. Às vezes, eles
são conectados entre o filtro DC e a linha DC e também no lado neutro.
Linhas de Transporte
Link Monopolar
Link Bipolar
Normalmente, os dois pólos são operados com a mesma corrente e, portanto, não
há corrente de terra fluindo nessas condições. Em caso de falha num condutor, o
outro condutor com retorno à terra pode fornecer metade da carga nominal e, assim,
aumentar a fiabilidade do sistema. O link bipolar possui dois circuitos independentes
e pode ser operado como um link monopolar numa situação de emergência.
(KIMBARK, 1971)
Link Homopolar
Este link possui dois ou mais condutores com a mesma polaridade, geralmente
negativa e estão operando com retorno à terra. Se ocorrer uma falha num condutor,
o equipamento conversor pode ser conectado a um polo saudável e pode fornecer
mais de 50% da potência nominal por sobrecarga às custas de aumento da perda de
linha. (KIMBARK, 1971)
Isso não é possível no caso de link bipolar, onde isolamento graduado é usado para
pólos negativos e positivos. Este sistema é preferido quando as correntes contínuas
de terra são inevitáveis.
O rectificador de onda completa não controlado, é composto por seis (6) válvulas de
díodos ligados em ponte (chamada ponte de Greatz). Estes apenas conduzirão a
corrente se polarizados directamente, mas bloquearão sob condições de tensão
reversa. Nesta configuração a rectificação é feita por um (1) par de díodos ou seja
conduzem dois a dois usando a tensão de linha, a cada intervalo de 60 graus, por
apenas 2 das 3 fases. Poderão conduzir aquelas fases que tiverem, em módulo, as
duas (2) maiores tensões. Ou seja, a fase que for mais positiva, poderá levar o díodo
nela conectada à condução, grupo de válvulas superior. No grupo de válvulas
inferior poderá conduzir o díodo conectado às fases com tensão mais negativa. Na
fase com tensão intermediária não haverá corrente.
Na figura abaixo, é notório que a válvula 5 na metade superior da ponte está no seu
estado de condução, o que significa que tanto o ânodo quanto o cátodo dessa
válvula têm potencial UT. Neste momento UT é a mais positiva das tensões trifásicas
e, portanto, as duas outras válvulas na parte superior da ponte estão sob condição
de tensão reversa. Na parte inferior da ponte, a válvula 6 está conduzindo, portanto,
a tensão de fase mais negativa, US, aplica-se tanto ao ânodo quanto ao cátodo
dessa válvula.
As três válvulas superiores da ponte actuam como uma porta que passa a maior das
três tensões de fase para o ponto comum que conecta os cátodos. Para a parte
inferior da ponte, a mais negativa das tensões das três fases para o ponto comum
que conecta os cátodos é a que passa servindo como retorno para a fonte. Isso
significa que a cada momento a ponte não controlada passa a maior tensão de linha
possível através de sua saída, essa diferença de tensão é denominada na figura
2.11.
Onde
é o ângulo de disparo.
A figura 2.16 mostra a corrente de saída num conversor a 6 pulsos e a sua forma de
tensão de saída sem/com harmónicas.
Nesta configuração são produzidas as harmónicas da 11ª, 13ª ordem e passa alto, a
figura abaixo mostra a distorção da tensão em função as harmónicas produzidas na
configuração a 12 pulsos.
3. INTRUDUÇÃO
A corrente contínua que flui do lado rectificador para o lado inversor é calculada pela
equação (3.1).
Onde:
O circuito de controlo do Tap changer tem mais outras funções para além de emitir
ordem de subida ou descida através dos dois reguladores acima descritos. No
entanto, também faz a supervisão da presença da 11ª e 13ª harmónica, dos filtros
AC, quando o alfa é maior que 10º é possível enviar a corrente de referencia ( )
para Apollo com margem de corrente definido pelo sistema, tal como bloquear a
Onde:
é o ângulo de disparo;
Quando chega ao mínimo ou máximo da sua variação emite uma ordem de subida
ou descida do tap por ele não conseguir ajustar a tensão de saída, portanto é desta
forma que funciona o control.
4.1. Conclusão
[1] BARBI, I. Electrônica de Potência. 6ª. ed. Florianópolis: Edição do Autor, 2006.
ISBN 1.
[5] DUNCAN, G. J.; MULUKUTLA, S. S.; THOMAS, O. J. Power System Analysis &
Design. 5ª. ed. USA: Cengage Learning, 2008.
[7] GLOBE, C. Circuit Globe. HVDC Transmission System, 2017. Disponivel em:
<https://circuitglobe.com/hvdc-transmission-system.html>. Acesso em: 17 Dezembro
2020.
[11] KINDERMANN, G. Curto-Circuito. 2ª. ed. Porto Alegre: Sagra Luzzatto, 1997.
[12] KUNDUR, P. Electric Power System Stability and Control. 2ª. ed. Palo Alto,
Califoria: McGrew-Hill, Inc, 1993.
[14] MALVINO, A. P. Electrônica. 4ª. ed. São Paulo: MAKRON Books, v. I, 2004.
[16] OGATA, K. Engenharia de Controle Moderno. 4ª. ed. São Paulo: Prentice-
Hall, Inc, 2003.
[20] SHEPHERD, W.; ZHANG, L. Power Converter Circuits. 1ª. ed. New York:
Marcel Dekker, Inc, 2004.
114000/√3 1470