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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS


Escola de Engenharia Elétrica, Mecânica e
De Computação

ARTHUR AZEVEDO BUENO


TALES HENRIQUE DE SOUZA

RELATÓRIO TÉCNICO DA ELABORAÇÃO DOS PROJETOS ELÉTRICO,


CABEAMENTO ESTRUTURADO, ALARME E INCÊNDIO, CFTV,
SONORIZAÇÃO, ANTENA COLETIVA E SPDA DE UM SUPERMERCADO.

Goiânia, 2019
MEMORIAL TÉCNICO-DESCRITIVO INFRAESTRUTURAL ELÉTRICO,
ALARME E INCÊNDIO, SONORIZAÇÃO, ANTENA COLETIVA, CFTV
CABEAMENTO ESTRUTURADO E SPDA DE UM SUPERMERCADO.

Projeto Orientado a ser apresentado à Escola de


Engenharia Elétrica, Mecânica e de Computação da
Universidade Federal de Goiás, como exigência
parcial para obtenção do título de Bacharel em
Engenharia Elétrica.

Orientador: Profa. Dra. Ana Cláudia Marques do


Valle.

Goiânia, 2019
ARTHUR AZEVEDO BUENO
TALES HENRIQUE DE SOUZA

MEMORIAL TÉCNICO-DESCRITIVO INFRAESTRUTURAL ELÉTRICO,


ALARME E INCÊNDIO, SONORIZAÇÃO, ANTENA COLETIVA, CFTV
CABEAMENTO ESTRUTURADO E SPDA DE UM SUPERMERCADO.

Projeto Orientado a ser apresentado à Escola de


Engenharia Elétrica, Mecânica e de
Computação da Universidade Federal de Goiás,
a ser avaliado pela Banca Examinadora
constituída por:

___________________________________
Profa. Dra. Ana Claudia Marques do Valle
(Orientadora)

___________________________________
Profa. Dra. Paula Andréa do Valle Hamberger
(FACE-UFG)

___________________________________
Prof. Dr. Gelson Antônio Andrêa Brigatto
(EMC-UFG)

___________________________________
Engenheiro Eletricista Bruno Godoi Campos
(Mol! Engenharia)
Apresentação

O trabalho compreende os memoriais técnico-descritivos referentes aos projetos


elétrico, alarme e incêndio, sonorização, antena coletiva, circuito fechado de TV (CFTV),
cabeamento estruturado e sistema de proteção a descargas atmosféricas (SPDA) de um
supermercado situado na cidade de Aparecida de Goiânia – GO.
Lista de tabelas
Tabela 1: Lista de Materiais Projeto Elétrico......................................................................... 15
Tabela 2: Lista de Materiais Alarme e Incêndio ..................................................................... 22
Tabela 3: Lista de Materiais Sonorização, Antena Coletiva e CFTV ............................................... 25
Tabela 4: Lista de Materiais Alarme e Incêndio ..................................................................... 34
Tabela 5: Lista de Materiais SPDA ................................................................................... 39

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Sumário

Apresentação .......................................................................................................................................................... 4

Lista de tabelas ...................................................................................................................................................... 5

Sumário .................................................................................................................................................................. 6

Justificativa ............................................................................................................................................................ 8

1. Memorial Elétrico .......................................................................................................................................... 9

1.1 Normas Técnicas Utilizadas ................................................................................................................ 9

1.2 Considerações Gerais......................................................................................................................... 10

1.3 Especificações Técnicas ..................................................................................................................... 11

1.3.1 Quadros de distribuição e caixas de medição .............................................................................. 11

1.3.2 Eletroduto ....................................................................................................................................... 11

1.3.3 Condutores ..................................................................................................................................... 12

1.3.4 Barramentos ................................................................................................................................... 13

1.3.5 Caixas, Interruptores e Tomadas ................................................................................................. 13

1.3.6 Aterramento de Proteção .............................................................................................................. 13

1.3.7 Iluminação ...................................................................................................................................... 13

1.3.8 Disjuntores ..................................................................................................................................... 14

1.4 Lista de Materiais .............................................................................................................................. 15

2. Memorial Alarme e Incêndio ...................................................................................................................... 20

2.1 Normas Técnicas ................................................................................................................................ 20

2.2 Acionadores Manuais Contra Incêndio ........................................................................................... 20

2.3 Eletrodutos ......................................................................................................................................... 21

2.4 Condutores ......................................................................................................................................... 21

2.5 Lista de Materiais .............................................................................................................................. 22

3. Memorial Sistema de Sonorização Ambiente, Antena Coletiva e CFTV ................................................ 23

3.1 Sistema de Sonorização Ambiente .................................................................................................... 23

3.1.1 Descrição ........................................................................................................................................ 23

3.2 Antena Coletiva .................................................................................................................................. 24

3.2.1 Descrição ........................................................................................................................................ 24

3.3 Circuito Fechado de TV .................................................................................................................... 24

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3.3.1 Descrição ........................................................................................................................................ 24

3.3.2 Câmeras do Circuito Fechado de TV ........................................................................................... 25

3.4 Lista de Materiais .............................................................................................................................. 25

4. Memorial Cabeamento Estruturado .......................................................................................................... 26

4.1 Normas Técnicas ................................................................................................................................ 26

4.2 Eletrodutos ......................................................................................................................................... 27

4.3 Caixas de Passagem ........................................................................................................................... 27

4.4 Especificidades do Projeto de Cabeamento Estruturado ............................................................... 27

4.4.1 Caixas de pontos de consolidação para acomodação dos conectores RJ 45 Fêmea ...................... 28

4.4.2 Conectores e Terminais ................................................................................................................. 29

4.4.3 Cabo UTP - Categoria 6 ................................................................................................................ 30

4.4.4 Line Cords - Categoria 6 ................................................................................................................ 31

4.4.5 Patch panels de 24 portas .............................................................................................................. 32

4.4.6 RACK ............................................................................................................................................. 33

4.5 Lista de Materiais .............................................................................................................................. 34

5. Memorial SPDA ........................................................................................................................................... 34

5.1 Normas Técnicas ................................................................................................................................ 34

5.2 Disposições Gerais .............................................................................................................................. 34

5.3 Descrição da Instalação ..................................................................................................................... 35

5.3.1 Subsistema de Captação ................................................................................................................ 35

5.3.2 Subsistema de Descida ................................................................................................................... 35

5.3.3 Subsistema de Aterramento .......................................................................................................... 35

5.3.4 Fixações e Conexões ....................................................................................................................... 36

5.3.5 Equalização de Potencial ............................................................................................................... 36

5.3.6 Inspeções ......................................................................................................................................... 36

5.4 Método de Seleção do Nível de Proteção .......................................................................................... 37

5.4.1 Avaliação do Risco de Exposição .................................................................................................. 37

5.4.2 Avaliação Geral de Risco .............................................................................................................. 38

5.5 Lista de Materiais .............................................................................................................................. 39

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Justificativa
Tendo em vista que o Engenheiro Eletricista pode atuar na elaboração de projetos, os
alunos Arthur e Tales decidiram aprimorar seus conhecimentos e buscaram suporte com o Engº
Eletricista Bruno Godoi Campos e com a Profª Ana Claudia Marques do Valle para atuarem
na elaboração de um projeto e orçamento real de um supermercado de grande porte, abrangendo
diversas áreas como projeto elétrico, alarme e incêndio, sonorização, antena coletiva, circuito
fechado de TV (CFTV), cabeamento estruturado e sistema de proteção a descargas atmosféricas
(SPDA).

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1. Memorial Elétrico
Este memorial contempla as especificações de Instalações Elétricas de um
supermercado, localizado em Aparecida de Goiânia, Goiás. Esse documento foi elaborado para
servir como referência na implantação do sistema.
Os eletricistas e seus auxiliares deverão ser tecnicamente capacitados para execução das
instalações e todos os materiais a serem empregados deverão ser novos e de acordo com as
especificações.
Qualquer alteração, em relação ao projeto e/ou emprego de material inexistente na praça,
só será permitida após consulta ao autor do projeto, sob pena de possíveis danos às instalações
e, portanto, nenhuma responsabilidade por parte do mesmo.
Todos os serviços a serem executados deverão obedecer à melhor técnica vigente,
enquadrando-se, rigorosamente, dentro dos preceitos normativos da ABNT NBR 14039:2005,
ABNT NBR 5410:2004/Err.1:2008, NR-10 do Ministério do Trabalho, para que preencham,
satisfatoriamente, todas as condições de utilização, eficiência e durabilidade.

1.1 Normas Técnicas Utilizadas


Sua elaboração foi efetuada obedecendo às recomendações das normas e cadernos
técnicos:
• ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas;
• Certificação LEED conferida pelo USGBC - United States Green Building Council;
• IEC - International Electrotechinical Comission;
• NR-10 do Ministério do Trabalho (Portaria GM n° 598 – 07/12/2004);
• ABNT NBR 14039:2005 - Instalações elétricas de média tensão de 1.0 kV a 36,2 kV;
• ABNT NBR 5419:2005 - Proteção Contra Descargas Atmosféricas;
• ABNT NBR NM 60898:2004 - Disjuntores para proteção de sobrecorrentes para
instalações domésticas e similares (IEC 60898:1995, MODIFICADA);
• ABNT NBR IEC 60947-2:1998 - Dispositivos de manobra e comando de baixa tensão
- Parte 2: Disjuntores;
• ABNT NBR 5410:2004/2008 / Errata 1:2008 - Instalações Elétricas de Baixa Tensão.
• ABNT NBR IEC 60439-2:2004 - Conjuntos de manobra e controle de baixa tensão
Parte 2: Requisitos particulares para linhas elétricas pré-fabricadas (sistemas de
barramentos blindados);

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• IEC 61000-4-12 Ed. 2.0 b - Electromagnetic compatibility (EMC) - Part 4-12: Testing
and measurement techniques - Ring wave immunity test;
• IESNA/ANSI/ASHRAE STANDARD 90.1-2007 - Energy Standard for Buildings
Except Low-Rise Residential Buildings.

1.2 Considerações Gerais

• Eletrodutos não cotados no projeto terão bitola mínima de ø3/4" e serão de aço
galvanizado;
• Eletrodutos embutidos em piso deverão ser de PVC;
• As cotas das tubulações indicadas no projeto referem-se ao diâmetro interno;
• Todas as emendas de fios e cabos serão isoladas com fita Scoth nº 33 ou equivalente
para instalações internas e Scoth nº 23BR com camada final de Scoth nº33 ou
equivalente para instalações externas;
• Atentar para os detalhes dos projetos de arquitetura, estrutura e instalações
complementares;
• Os modelos das luminárias da edificação são definidos pelos projetos luminotécnico;
• Após concluída a instalação, o instalador deverá providenciar a revisão de toda
documentação do projeto "como construído", em atendimento à ABNT NBR 5410:2004
/ Err. 1:2008;
• Nas portas de acesso aos cômodos onde se localizam as instalações elétricas serão
colocadas placas de advertência com os dizeres: "ELETRICIDADE - ACESSO
RESTRITO ÀS PESSOAS QUALIFICADAS";
• Todas as partes metálicas não ativas do sistema serão equipotencializadas e aterradas,
observando as recomendações da ABNT NBR 5410:2004 / Err. 1:2008 no tocante a
sistemas SELV/PELV;
• O neutro e as fases de um mesmo circuito, obrigatoriamente, terão que estar no mesmo
eletroduto ou bandeja;
• Todos os condutores deverão ser testados com megôhmetro. A resistência ao isolamento
não poderá ser inferior a 500 kΩ;
• A bitola mínima do condutor terra (PE) quando não indicada será de 2,5 mm²;

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1.3 Especificações Técnicas

1.3.1 Quadros de distribuição e caixas de medição

A partir dos quadros terminais de distribuição sairão os circuitos que alimentam os


aparelhos de iluminação, tomadas de uso geral e especifico. Esses circuitos percorrerão as
eletrocalhas, perfilado e eletrodutos previstos no projeto para suprir o sistema de iluminação
em toda a extensão da edificação.
Todos os quadros serão do tipo de embutir. Deverão ser utilizados na montagem dos
quadros todos os acessórios necessários para uma boa disposição dos mesmos, tais como:
abraçadeiras para cabos, anilhas de identificação dos condutores, terminais tipo olhal,
conectores para cabos, etc.
Os quadros deverão ter suas fases balanceadas no final da obra, quando já estiver em
funcionamento, devendo ser feitas as devidas adequações, caso necessário.
Todos os quadros deverão ter espelho para proteção contra contatos indiretos onde
deverá ser ficada a numeração dos circuitos. Todos os quadros deverão ser providos de legendas
claras ao final da instalação em papel datilografado e plastificado.
O quadro deverá ser TTA sendo seu projeto compatível com este projeto e de
responsabilidade do fornecedor do quadro.

1.3.2 Eletroduto

• A tubulação a ser utilizada deverá ser de aço galvanizado. Deverão ser resistentes ao
fogo sob condições simuladas de incêndio, livres de halogênios e com baixa ou nula a
emissão de fumaça e gases tóxicos.
• Nas emendas de eletrodutos, deverão ser utilizadas luvas apropriadas de mesma
característica e fabricação.
• Nas mudanças de direção, serão empregadas curvas de 90° e 135º, de acordo com a
necessidade, com as mesmas características e do mesmo fabricante.
• Após o corte, as arestas dos eletrodutos deverão ser eliminadas.
• Os eletrodutos deverão ser completamente limpos e secos quando da passagem de
condutores elétricos.

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• Eletrocalhas e perfilados devem ser metálicos galvanizados lisos, com tampa, com as
devidas derivações necessárias, com fixações a cada 2m no máximo. Nas derivações de
eletrodutos deverão ser utilizadas as saídas horizontais ou verticais adequadas às bitolas
das mesmas.

1.3.3 Condutores

• Todos os condutores que irão alimentar os quadros de baixa tensão deverão ser de cobre
eletrolítico, isolados para tensão de 0,6/1 Kv, 90°C, isolação EPR- linha AFUMEX. O
resto da edificação deverá ser com isolados para tensão de 0,6/1 Kv, 90°C, isolação
EPR- linha AFUMEX.
• Para instalações que fazem travessia de piso, esta deve ser obturada de modo a impedir
a propagação de incêndio, conforme NBR-5410/2005 – Item 6.2.9.6.8;
• Os condutores deverão ser instalados de forma a evitar que sofram esforços mecânicos
incompatíveis com sua resistência, isolamento ou revestimento;
• As emendas e derivações dos condutores deverão ser executadas somente quando
necessárias e de modo a assegurarem resistência mecânica adequada e contato elétrico
perfeito e permanente por meio de conectores apropriados, sendo sempre efetuadas em
caixas de passagens. Igualmente o desencapamento dos fios, para emendas, será
cuidadoso, só podendo ocorrer nas caixas de passagem.
• O isolamento das emendas e derivações deverá ter características no mínimo
equivalentes às dos condutores usados.
• As ligações dos condutores aos bornes dos barramentos, disjuntores e medidores
deverão ser feitas de modo a assegurar resistência mecânica adequada e contato elétrico
perfeito e permanente através de terminais de compressão, sendo que:
o Os condutores de seção igual ou menor que 10 mm² poderão ser ligados
diretamente aos bornes através de terminais de compressão;
o Os condutores de seção maior do que as acima especificadas serão ligados
através de terminais de compressão;
o Todos os condutores com seção superior a 10 mm² deverão ser cabos;
o Todos os condutores deverão ser instalados de maneira que, quando completada
a instalação, o sistema esteja livre de curto-circuito.
• Deverão ser devidamente protegidos por eletrodutos rígidos;

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1.3.4 Barramentos

• Todos os quadros serão providos de barramentos de fases, neutro e terra;


• Os barramentos serão constituídos por peças rígidas de cobre eletrolítico nu, cujas
diferentes fases serão caracterizadas por cores convencionais;
• As barras de neutro e terra também deverão ser isoladas da carcaça.

1.3.5 Caixas, Interruptores e Tomadas

• As tomadas comuns de utilização geral serão do tipo 2P+T, conforme NBR 14136,
10A/250V, dimensionada conforme a corrente de projeto, e serão instaladas nas
alturas indicadas em projeto;
• As diferentes caixas de uma mesma sala devem ser perfeitamente alinhadas e
dispostas de forma a não apresentarem discrepâncias sensíveis no seu conjunto.

1.3.6 Aterramento de Proteção

• O sistema de aterramento adotado será TN-S;


• O sistema de aterramento será compartilhado com o Sistema de Proteção do
supermercado. Deverá vir do Barramento de Equipotencialização Principal (BEP);
• Deverá ser medida a resistência de terra que deverá ficar em torno de 10 Ω em
qualquer época do ano, medida feita em solo seco.

1.3.7 Iluminação

• As luminárias utilizadas, foram especificadas pelo projeto luminotécnico, as


respectivas especificações de modelo e potência estão contempladas no projeto
instalações elétricas;
• Os aparelhos de iluminação não poderão servir como condutos de passagem ou caixas
para proteger emendas de condutores estranhos à própria instalação;
• A fixação das luminárias deverá ser sempre rígida e os aparelhos de iluminação
deverão ser instalados de maneira que seu peso seja suportado por elementos
construtivos;

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• Todas as luminárias deverão ser aterradas;

1.3.8 Disjuntores

• Para circuitos de energia os disjuntores, padrão DIN, deverão ser de fabricação


SCHEIDER, SIEMENS, ou equivalente de primeira linha. Deverão ser com curva “B”
para iluminação e tomadas, e curva “C” para circuitos de motores para as curas de
atuação de tempo corrente.
• Os disjuntores deverão ser instalados nas amperagens constantes dos projetos
específicos. Não deverão ser aceitos disjuntores sem a identificação da respectiva
amperagem em seu corpo;
• Deverão estar perfeitamente fixados nos Quadros Elétricos projetados;
• Para evitar fugas de corrente, deverão ser perfeitamente fixados os apertos dos
dispositivos de fixação de condutores/disjuntores;
• Deverão ser utilizados terminais apropriados de cobre nas conexões de disjuntores e
cabos, de acordo com as seções nominais dos condutores;
• Deverão possuir no mínimo, capacidade de ruptura de superior à 10kA;
• Em hipótese alguma serão aceitas montagens de disjuntores unipolares em
substituição a bipolares e tripolares.

• Os circuitos de tomadas utilizadas para geladeiras e freezers e de piso devem ser


objetos de proteção complementar contra contatos diretos por dispositivos a corrente
diferencial-residual (dispositivo DR) de alta sensibilidade, isto é, com corrente
diferencial-residual nominal igual ou inferior a 30mA. Estes equipamentos (freezers e
geladeiras) deverão ser blindados e apropriados para uso com dispositivo DR. Caso
não sejam, o DR não permanecerá ligado.

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1.4 Lista de Materiais
Lista de materiais conforme Tabela 1:
Tabela 1: Lista de Materiais Projeto Elétrico

LISTA DE MATERIAIS (Elétrica)


Item Descrição Dimensão Quantidade Tipo
1 Caixa de Passagem para Piso 4x2'' 43 Peça
2 Caixa de Passagem para Piso 4x2'' 19 Peça
3 Caixa esmaltada retangular 4x2'' 16 Peça
4 Conector Sindal para fiação 4,0mm² 10 Peça
8 Espelho para energia com Tampa 62 Peça
Basculante
10 Espelho de 3 Módulos 21 Peça
11 Interruptor Simples em Condulete Aço 9 Peça
Galvanizado
12 Interruptores Duplo em Condulete Aço 9 Peça
Galvanizado
13 Módulo Cego com furo para tomadas ou 10 Peça
interruptores
14 Módulo Cego para tomadas ou 38 Peça
interruptores
15 Módulo Interruptor para iluminação 3 Peça
16 Módulo Interruptor Paralelo (3way) 6 Peça
17 Módulo Tomada 2P+T, Linha Modular 87 Peça
21 Quadro Geral de embutir Aço 40x40x12cm 5 Peça
Galvanizado
22 Sensor de Teto Geral 2 Peça
23 Suporte para espelho, 3 módulos 4x2'' 83 Peça
24 Kit Tomada - 20A - Condulete Aço 8 Peça
Galvanizado
25 Tomada Baixa Dupla - Condulete Aço 12 Peça
Galvanizado

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26 Tomada Baixa Simples - Condulete Aço 57 Peça
Galvanizado
27 Tomada Média - Condulete Aço 25 Peça
Galvanizado
28 Tomadas Média Dupla - Condulete Aço 16 Peça
Galvanizado
29 Tomadas Média Simples - Condulete 6 Peça
Aço Galvanizado
30 Luminária de Soprebor Slim Espelho 2x28W 170 Peça
facetado
31 Luminária Pendente 150W 10 Peça
32 Luminária tipo sobrepor 32W 25 Peça
33 Spot Plank pequeno FLV 20W 21 Peça
34 Luminária Emérita em policarbonato 21W 30 Peça
56 Luminária de Emergência Teto Revit 12W 2 Peça
57 Luminária Emergência, tipo Bloco 12W 39 Peça
Autônomo
35 Caixas em Condulete em Condulete Aço 4x2'' 70 Peça
Galvanizado
36 Curva roscável macho em Condulete Aço 3/4" 8 Peça
Galvanizado
37 Eletroduto em Condulete Aço 3/4" 20 Barra
Galvanizado
38 Luva roscável em Condulete Aço 3/4" 16 Peça
Galvanizado
5 Eletroduto Flexível pvc 1" 100 m
6 Eletroduto Flexível pvc 1,1/4" 100 m
7 Eletroduto Flexível pvc 3/4" 2100 m
39 Curva roscável macho - Tampa normal - 100mmx50mm 1 Peça
Eletrocalha
40 Curva roscável macho - Tampa normal - 50mmx50mm 22 Peça
Eletrocalha

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41 Duto aéreo perfurado 'C' - Eletrocalha 100mmx100m 10 Barra
m
42 Duto aéreo perfurado 'C' - Eletrocalha 50mmx50mm 10 Barra
43 Luva roscável - Tampa normal - 100mmx50mm 2 Peça
Eletrocalha
44 Luva roscável - Tampa normal - 50mmx50mm 44 Peça
Eletrocalha
47 Caixas em Condulete Aço Galvanizado 4x4'' 3 Peça
48 Caixa de passagem de embutir 10x10x10cm 9 Peça
Aço Galvanizado
49 Curva roscável macho - Duto liso - 38mmx38mm 185 Peça
Perfilado
50 Duto liso - Perfilado 38mmx38mm 310 Barra
51 Junção 'L' - Perfilado 38mmx38mm 4 Peça
52 Junção 'T' - Perfilado 38mmx38mm 6 Peça
53 Luva roscável - Perfilado 38mmx38mm 370 Peça
58 Cabo unipolar com isolação de PVC - 2,5mm² 5200 Metros
Afumex, tensão de operação de 0,6 a
1KV. Cor Preta
59 Cabo unipolar com isolação de PVC - 2,5mm² 400 Metros
Afumex, tensão de operação de 0,6 a
1KV. Cor Cinza
60 Cabo unipolar com isolação de PVC - 2,5mm² 260 Metros
Afumex, tensão de operação de 0,6 a
1KV. Cor Vermelha
61 Cabo unipolar com isolação de PVC - 2,5mm² 6500 Metros
Afumex, tensão de operação de 0,6 a
1KV. Cor Azul Clara
62 Cabo unipolar com isolação de PVC - 2,5mm² 2300 Metros
Afumex, tensão de operação de 0,6 a
1KV. Cor Branca

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63 Cabo unipolar com isolação de PVC - 2,5mm² 2600 Metros
Afumex, tensão de operação de 0,6 a
1KV. Cor Verde
75 Cabo unipolar com isolação de PVC - 2,5mm² 250 Metros
Afumex, tensão de operação de 750V.
Cor Cinza
76 Cabo unipolar com isolação de PVC - 2,5mm² 250 Metros
Afumex, tensão de operação de 750V.
Cor Vermelha
77 Cabo unipolar com isolação de PVC - 2,5mm² 450 Metros
Afumex, tensão de operação de 750V.
Cor Azul Clara
79 Cabo unipolar com isolação de PVC - 2,5mm² 150 Metros
Afumex, tensão de operação de 750V.
Cor Branca
80 Cabo unipolar com isolação de PVC - 2,5mm² 200 Metros
Afumex, tensão de operação de 750V.
Cor Verde
74 Cabo unipolar com isolação de PVC - 6,0mm² 40 Metros
Afumex, tensão de operação de 750V.
Cor Preta
78 Cabo unipolar com isolação de PVC - 6,0mm² 40 Metros
Afumex, tensão de operação de
750V.Cor Azul Clara
81 Cabo unipolar com isolação de PVC - 6,0mm² 40 Metros
Afumex, tensão de operação de 750V.
Cor Verde
64 Disjuntor tipo DIN monopolar, curva B 1P16A 65 Peça
65 Disjuntor tipo DIN monopolar, curva B 1P20A 18 Peça
66 Disjuntor tipo DIN monopolar, curva B 1P40A 1 Peça
67 Disjuntor tipo DIN tripolar, curva B 3P125A 1 Peça
68 Disjuntor tipo DIN tripolar, curva B 3P50A 2 Peça

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69 Dispositivo DR bipolar, sensibilidade de 2P25A 1 Peça
30mA
70 Dispositivo DR bipolar, sensibilidade de 2P40A 1 Peça
30mA
71 Dispositivo DR bipolar, sensibilidade de 2P63A 1 Peça
30mA
72 Dispositivo DR tetrapolar, sensibilidade 3P25A 5 Peça
de 30mA
73 Dispositivo DR tetrapolar, sensibilidade 3P63A 1 Peça
de 30mA
Fonte: Próprios Autores

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2. Memorial Alarme e Incêndio
Este memorial contempla as especificações de alarme e incêndio de um supermercado,
localizado em Aparecida de Goiânia, GO. Esse documento foi elaborado para servir como
referência na implantação do sistema.

2.1 Normas Técnicas


ABNT NBR 17240:2010 em substituição à “NBR 9441/1998”
ABNT NBR 5410:2004 Instalações Elétricas em Baixa Tensão

2.2 Acionadores Manuais Contra Incêndio

O sistema de acionadores manuais contra incêndio, deve atender aos requisitos prescritos na
NBR- ABNT NBR 17240:2010 – item 5.5
• Devem ser alojados em carcaça rígida que impeça danos mecânicos ao dispositivo de
acionamento;
• Instalado a pelo menos 0,9m e até 1,35m
• Distância máxima percorrida do local de segurança até o acionador manual é de 30m
• Cada pavimento deve possuir pelo menos 1 (hum) acionador manual
• Deve ser da cor Vermelho segurança, embutido ou sobrepor.
• Devem conter instruções de operação impressas em português no próprio corpo, de
forma clara e em lugar facilmente visível após a instalação;
• Devem conter dispositivo que dificulte o acionamento acidental, porém facilmente
destrutível no caso de operação intencional.
NOTA: Devem-se usar adequadamente estes acionadores para não colocar em risco o usuário,
no caso de uma possível projeção de estilhaços de vidro.

• Devem ser de acionamento do tipo travante, permitindo a identificação do acionador


operado, e obriga o “reset” do alarme e o recondicionamento do acionador manual do
estado de alarme para o de vigia, no local da instalação e não somente por controle
remoto desde a central;
• Devem ser construídos sem cantos vivos, de tal maneira que não causem nenhuma lesão
às pessoas, e a sua fixação na parede deve ser bem segura;

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• Devem ser instalados nos subsolos na rota de fuga com distâncias não superiores a 30m,
conforme locação em projeto.

2.3 Eletrodutos

• Eletrodutos não cotados no projeto terão bitola mínima de ø3/4";


• Eletrodutos no entreforro devem ser em aço galvanizado;
• As dimensões dos eletrodutos estão ilustrados no projeto de alarme e incêndio.
• Todos os equipamentos e eletrodutos devem ser aterrados junto ao mesmo sistema de
aterramento;
• Os eletrodutos devem conter apenas circuitos de no máximo 24V;
• Todos os eletrodutos do sistema devem ser identificados com fita vermelha de pelo
menos 2cm a cada 3 m;

2.4 Condutores

• Quando estiverem em eletrodutos metálicos, bandejas e perfilados metálicos


devidamente aterrados não necessitam de blindagem;
• Em caso de não estarem em eletrodutos metálicos, devem ser blindados;
• Isolação antichama;
• Bitola mínima de 0,75mm²;
• Queda de tensão máxima nos circuitos de detecção 5%;
• Queda de tensão máxima nos circuitos de alarme e comando é de 10%;
• Não são permitidas emendas nos cabos;
• Os sistemas de alarme devem estar afastados por pelo menos 50cm dos sistemas
elétricos;

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2.5 Lista de Materiais
Lista de conforme descrita na Tabela 2:
Tabela 2: Lista de Materiais Alarme e Incêndio
LISTA DE MATERIAIS (Alarme e Incêndio)
Item Descrição Dimensão Quantidade Tipo
1 Caixas em Condulete Aço Galvanizado tipo X 4x2'' 53 Peça
2 Curva roscável macho Condulete Aço 1" 10 Peça
Galvanizado
3 Eletroduto Condulete Aço Galvanizado 1" 165 Barra
4 Luva roscável Condulete Aço Galvanizado 1" 20 Peça
9 Cabo polarizado - Condutor Negativo 1,5mm² 550 Metros
10 Cabo polarizado - Condutor Positivo 1,5mm² 550 Metros
Fonte: Próprios Autores

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3. Memorial Sistema de Sonorização Ambiente, Antena
Coletiva e CFTV
3.1 Sistema de Sonorização Ambiente

3.1.1 Descrição

O Sistema de Sonorização projetado para o Supermercado tem como objetivo a transmissão de


mensagens sonoras e música ambiente para os funcionários e visitantes da edificação.
O Sistema será do tipo profissional. Será composto por um pré-mixer amplificado que fará todo
o controle e enviará aos setores, os programas musicais e avisos para o prédio.
Os cabos de saída do pré-mixer serão encaminhados horizontalmente em eletrodutos pelos
corredores e salas, com os circuitos de sonorização de cada setor para atender os sonofletores.
O dimensionamento e distribuição dos sonofletores nas áreas da UMS seguem os seguintes
critérios e premissas:

• A relação sinal/ruído deverá ser igual ou maior que 25 dB;


• Operando em condições de máxima potência, a distorção harmônica eletroacústica
total deverá ser inferior a 5%, medida em qualquer um dos sonofletores do sistema,
nas frequências de 500 Hz a 2500Hz.
• Nível de ruído adotado, gerado nas áreas de público, é de 55 dBA;
• Tempo de reverberação dos ambientes sonorizados deverá ser igual ou menor que
1,6 segundo;
• A variação do nível de pressão sonora no plano de audição (a 1,5 metro do solo) não
deverá ser superior a 6 dB ao longo de toda área de abrangência;
• Nível de pressão sonora nos planos de audição das diversas áreas será de 85 dB SPL,
para nível médio de programa em regime constante; basicamente, o sistema será
constituído dos seguintes equipamentos:
• Pré-Mixer Amplificado;
• Sonofletores com transformador de linha;
• Microfones.

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3.2 Antena Coletiva

3.2.1 Descrição

O projeto prevê uma infraestrutura que possibilite a instalação de qualquer tipo de recepção
de sinal de TV, seja aberta, parabólica e / ou por assinatura via cabo para o Supermercado.
A distribuição dos pontos será feita por meio eletrodutos galvanizados aparentes, com
derivações através de caixas de passagem e conduletes. O TAP, para divisão do sinal, será
instalado logo na entrada da antena, dividindo o sinal até os 4 pontos de acesso.
A instalação dos equipamentos de recepção será feita no pavimento da administração,
levando em conta a recepção dos sinais e normas de segurança. O mastro da antena deverá ser
interligado ao sistema de proteção atmosférica, para garantir o escoamento de eventuais
descargas elétricas e proteger os aparelhos de TV.

3.3 Circuito Fechado de TV

3.3.1 Descrição

O Sistema de Circuito Fechado de TV, ou simplesmente CFTV, tem como objetivo servir
de apoio à segurança e operação do Supermercado, permitindo supervisionar áreas internas e
externas como corredores, halls, salas, etc.
Esta supervisão será efetuada por um sistema de Circuito Fechado de TV, tipo profissional,
com todas as funcionalidades usualmente requeridas pelo mercado de segurança patrimonial
com tecnologia IP.
Todo o sistema será composto por câmeras do tipo IP e com cabeamento cat6. A
infraestrutura do sistema será compartilhada com a rede estruturada. Serão utilizadas em
conjunto as eletrocalhas e tubulações proporcionando uma maior flexibilidade ao sistema.
O sistema contará com a utilização de racks e switchs independentes para o CFTV,
proporcionando uma maior segurança ao sistema. A gravação e gerenciamento do sistema será
feita por meio de NVR localizados no pavimento da administração na sala de TI.
Todos os computadores da rede poderão acessar as imagens das câmeras do sistema de
CFTV do prédio, desde que devidamente autorizados.

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3.3.2 Câmeras do Circuito Fechado de TV

Serão utilizadas câmeras coloridas fixas do tipo dome nos corredores e halls e câmeras bullet
em ambientes externos.

3.4 Lista de Materiais


Lista de materiais conforme Tabela 3:
Tabela 3: Lista de Materiais Sonorização, Antena Coletiva e CFTV
LISTA DE MATERIAIS (Sonorização, Antena Coletiva e Circuito Fechado de TV)
Item Descrição Dimensão Quantidade Tipo
Caixas em Condulete Aço Galvanizado com para Câmeras
1 (Parede) para CFTV Digital 28 Peça
Caixas em Condulete Aço Galvanizado com kit para
2 Câmeras (Teto) para CFTV Digital 89 Peça
Caixas em Condulete Aço Galvanizado com kit para cabo
3 coaxial (TV) 4x2'' 4 Unidade
4 Curva roscável macho - Condulete 1" 18 Peça
5 Eletroduto Condulete Aço Galvanizado 1" 333 Barra
6 Eletroduto flexível linha pesada 2'' 30 Metros
7 Luva roscável - Condulete 1" 36 Peça
8 Cotovelo 'C' 100mmx100mm 5 Peça
9 Tê Reto 'C' 100mmx100mm 7 Peça
10 Eletroduto aéreo perfurado 'C' 100mmx100mm 45 Barra
11 Caixa de passagem de embutir em Aço Galvanizado 20x20x10cm 1 Peça
12 Perfilado 38mmx38mm 5 Barra
13 Junção 'T' - Perfilado 38mmx38mm 3 Peça
14 Cabo UTP - Cabo para lógica 5E 8100 Metros
15 Antena Digital Externa 38 Elementos 1 Peça
16 Cabo para antena - Cabo coaxial CA 75 ohms 100 Metros
Fonte: Próprios Autores

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4. Memorial Cabeamento Estruturado

Este memorial contempla as especificações do Projeto de Instalações de cabeamento


estruturado de um supermercado situado na cidade de Aparecida de Goiânia, GO. Esse
documento foi elaborado para servir como referência na implantação do sistema.
Os eletricistas e seus auxiliares deverão ser tecnicamente capacitados para execução das
instalações e todos os materiais a serem empregados deverão ser novos e de acordo com as
especificações.
Qualquer alteração, em relação ao projeto e/ou emprego de material inexistente na praça,
só será permitida após consulta ao Autor do Projeto, sob pena de possíveis danos às instalações
e, portanto, nenhuma responsabilidade por parte do mesmo.
O presente documento foi concebido com base na premissa de Instalação de um único
sistema de cabeamento estruturado, o qual deve permitir o máximo aproveitamento da
infraestrutura a ser instalada, atendendo às normas que regem a área de cabeamento estruturado,
descritos no item “Normas Técnicas”.
O sistema proposto será Categoria 6 para cabeamento metálico e óptico e deve buscar
a padronização e flexibilidade das instalações para facilitar a implantação de novos pontos,
remanejamento de pessoas e operação da equipe de manutenção, e deve estar preparado para
atender a demanda crescente de acesso sem fio.

4.1 Normas Técnicas

Os sistemas e seus componentes projetados deverão obedecer, principalmente, às normas e


procedimentos enumerados a seguir:
• ANSI/TIA/EIA–568B Comercial Building Wiring Standard, e ABNT/NBR 5410/97,
14566, SO/ANSI 11801, IEC 61935-1, EN 50173, 50174, 50310, 50346.
Regulamentam o planejamento, instalação e testes de um sistema de cabeamento
estruturado;
• EIA/TIA 568B.1 – Especifica cabeamento estruturado genérico, independente da
aplicação e estabelece padrões de desempenho;
• EIA/TIA 568B.2 – Especifica os componentes do cabeamento, desempenho de
transmissão e procedimentos de teste para verificação;

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• EIA/TIA 568B.3 – Especifica os componentes e requisitos de transmissão de
cabeamento de fibra óptica;
• ANSI/TIA/EIA-569-B Commercial Building Standard for Telecomunications Pathways
and Spaces, e ISO 14763-2, EN 50174. Padronizam práticas de projeto e construção
dentro e entre edifícios;
• ANSI/EIA/TIA-606A Administration Standard for the Telecomunications Commercial
Building. Instrui como nomear, marcar e administrar os componentes de um sistema de
Cabeamento Estruturado.

4.2 Eletrodutos

Todos os eletrodutos aparentes ou sob o piso serão compostos por eletrodutos para
condulete em aço galvanizado a quente, com respectivas bitolas indicadas no projeto, deverão
ser apropriados para instalações aparentes, tendo capacidade de proteção mecânica para os
condutores.
Os perfilados e eletrocalhas deverão ser de chapas de aço SAE 1008/1010, conforme a NBR
11888-2 e NBR 7013, com tampa, com as devidas derivações necessárias, com fixações a cada
2m no máximo. Nas derivações de eletrodutos deverão ser utilizadas as saídas horizontais ou
verticais adequadas às bitolas delas. Referência Dispan ou similar.

4.3 Caixas de Passagem

A caixa de passagem deverá possuir corpo e tampa em liga de alumínio silício, de alta
resistência mecânica, junta de vedação em borracha e será utilizada para passagem dos cabos
para dados. As dimensões delas foram explicitadas no projeto.

4.4 Especificidades do Projeto de Cabeamento Estruturado

Todos os materiais a serem utilizados na implementação do cabeamento devem atender aos


requisitos técnicos para categoria 6. O cabeamento horizontal deverá ser implementado em
topologia estrela, utilizando-se cabos UTP partindo dos racks até pontos de consolidação
próximo às áreas de trabalho e destes aos pontos dos usuários.

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Nos racks o cabeamento horizontal deverá ser conectorizado em patch panels de 24 portas.
Os patch cords a serem utilizados na interconexão devem ser de 3,0 m e os line cords utilizados
na área de trabalho não devem exceder 3,0 m.
Todo o sistema deverá ser identificado e certificado de acordo com as respectivas normas:
• Cabeamento secundário a ser instalado em eletroduto rígido sob o piso, composto de
cabos de quatro (4) pares trançados tipo UTP (Unshielded Twisted Pair) categoria 6 -
segundo a norma EIA / TIA - 568B. A cada tomada corresponderá um cabo UTP
categoria 6 de 4 pares;
• Cabeamento secundário a ser instalado sobre o teto, em eletroduto galvanizado, para
atender ao projeto de infraestrutura de segurança, composto de cabos de quatro (4) pares
trançados tipo UTP (Unshielded Twisted Pair) categoria 6 - segundo a norma EIA / TIA
- 568B. A cada tomada corresponderá um cabo UTP categoria 6 de 4 pares.

O Sistema de Aterramento de Telecomunicações é necessário para o correto funcionamento


dos equipamentos, tanto fornecendo referência de sinal como drenando os ruídos e
interferências. Ele é interligado ao sistema de aterramento elétrico somente na sua origem
através de um cabo de cobre com isolamento para 750V e seção de 50,0 mm².

4.4.1 Caixas de pontos de consolidação para acomodação dos conectores


RJ 45 Fêmea

Requisitos mínimos obrigatórios:


• Devem possuir saídas RJ45, modulares, posição por posição que permitam aceitar
diferentes conectores (UTP categoria 6, UTP categoria 5E, ScTP categoria 5E e 6, fibra
óptica SC Duplex, ST, MT-RJ, FJ, LC, Coaxial, Tipo F, de audio RCA etc.);
• Dimensionado para ser instalado em tetos, sobre o forro ou piso;
• Deve ter capacidade de colocar até 24 conectores em uma mesma caixa de consolidação
e permitir a colocação em cada porta de um ícone para indicar sua função. Deverão ter
a capacidade de acomodar etiquetas de identificação.

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4.4.2 Conectores e Terminais

Para cada ponto de telefone e dados será instalada 1 (um) conector RJ-45 Fêmea – Categoria
6, conforme especificado na prancha do Projeto, com os seguintes requisitos mínimos
obrigatórios:
• Conectores RJ-45 de 8 pinos categoria 6 cumprindo ou superando as especificações da
norma ANSI/TIA/EIA 568B.2-1;
• Devem ser do tipo IDC – Insulation Displacement Contact (contato por deslocamento
do isolador dielétrico) – que aceitem condutor sólido unifilar medindo entre AWG 22 e
24. O “jack” deve ainda poder ser instalado em espelhos de parede, em módulos de baias
de escritório aberto e caixas de superfície;
• Devem garantir que os pares fiquem o mínimo destorcidos até o ponto de conexão com
as lâminas dentro do conector, devendo ainda suportar ao menos 10 reconexões sem
deterioração física, além de no mínimo 1000 conexões frontais com “patch cord”, não
afetando os parâmetros estipulados pelas normas de teste e performance, garantido pelo
fabricante mediante documento escrito;
• Devem cumprir com o especificado pela TIA/EIA o “jack” Categoria 6 em seu desenho
e forma de terminação deve garantir o destrançado mínimo de 1/4", e com os
requerimentos da norma IEC60603-7, de acordo com a TIA/EIA 568B;
• Devem ser conectores categoria 6 que não necessitem ferramentas de impacto – “punch
down” – tipo 110 para montagem;
• Devem ser compatíveis com categorias anteriores (5e, 5 e 3), e como acabamento, os
espelhos deverão aceitar tanto os “jacks” RJ45 categoria 6, como a incorporação de
módulos acopladores do tipo ST, SC, LC, FJ ou conectores tipo F e BNC;
• Deverão contar com fabricante certificado ISO9001 e deverão ser do mesmo fabricante
de conectividade. Este deve contar com ao menos 8 cores distintas (TIA/EIA 606A)
para o fornecimento a fim de facilitar a administração;
• Devem assegurar a não desconexão do cabo UTP unifilar sólido caso seja exercida uma
tração súbita com uso de uma tampa de proteção dando resistência as terminações;
• Devem garantir a interoperabilidade entre marcas e categorias anteriores, comprovada
por documento expedido por certificador internacional informando que os conectores
da solução de cabeamento lógico Categoria 6 do fabricante possuam “Component
Compliance”.

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4.4.3 Cabo UTP - Categoria 6

Aplicável em Sistemas de Cabeamento Estruturado para tráfego de voz, dados e imagens,


segundo requisitos da norma ANSI/TIA/EIA-568-B.2-1 Categoria 6, para cabeamento primário
e secundário entre os painéis de distribuição (Patch panels) ou conectores nas áreas de trabalho,
em sistemas que requeiram grande margem de segurança sobre as especificações normalizadas
para garantia de suporte às aplicações futuras. Requisitos mínimos obrigatórios:
• Cumprir ou superar as especificações da norma ANSI/EIA/TIA-568-B.2-1
Transmission Performance Specifications for 4 Par 100 Ω Category 6 Cabling e os
requisitos de cabo categoria 6 (class E) das normas ISO/IEC 11801 e EN-50713. O cabo
deve ser do tipo CM ou superior listado pelo UL segundo a norma UL-1666. Não se
aceitará nenhum cabo do tipo CMX, nem certificados de testes IEC332.1 ou IEC332.2;
• Existir compatibilidade mecânica e elétrica dos produtos de Categoria 6 com as
categorias anteriores;
• Dentro do cabo, cada par deve estar separado entre si por uma barreira física dielétrica.
Os condutores devem ser de cobre sólido calibre 24 AWG;
• Ter o código de cores de pares conforme abaixo:
• Par 1: Azul-Branco/com uma faixa azul no condutor branco.
• Par 2: Laranja-Branco/com uma faixa laranja no condutor branco.
• Par 3: Verde-Branco/ com uma faixa verde no condutor branco.
• Par 4: Marrom-Branco/ com uma faixa marrom no condutor branco
• A capa do cabo – “jacket” – deverá ter impresso a seguinte informação: nome do
fabricante, código de modelo – “part number”, tipo de cabo, número de pares, tipo de
listagem no UL (ex. CM) e as marcas de medição sequenciais de comprimento;
• A máxima força de ruptura do cabo deve ser maior ou igual a 400 N (90-lbf). O cabo
deverá permitir ao menos um raio mínimo de curvatura de 25 mm (1”) a uma
temperatura de –20ºC sem ocasionar deterioração na capa ou condutores;
• O fabricante deverá possuir Certificado ISO 9001. Os cabos deverão ser certificados UL
Listed ou similar e possuir certificação Anatel.

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4.4.4 Line Cords - Categoria 6

Aplicável em Sistemas de Cabeamento Estruturado para tráfego de voz, dados e imagens,


segundo requisitos da norma ANSI/TIA/EIA-568-B.2-1 Categoria 6. Requisitos mínimos
obrigatórios:
• Devem exceder e superar as recomendações da TIA/EIA-568-B.2-1 para Categoria 6 e
ser testados e aprovados pelo ETL para categoría 6;
• Devem ter uma impedância de entrada sem diferir dos 100 Ω + 32% e com resposta de
frequência superior a 250Mhz (verificado por teste no ETL);
• Os patch cords para a conexão dos equipamentos do usuário final devem ser construídos
com conectores macho (plugs) tipo RJ45 em ambas as extremidades. O cabo utilizado
para estes patch cords deverá ser cabo flexível (condutores multifilares) categoria 6, 23
ou 24 AWG de cobre em par trançado e ter as mesmas características de desempenho
nominais do cabeamento horizontal especificado.
• O comprimento máximo destes patch cords deverá ser de 3m.
• Os contatos dos conectores RJ45 devem ter um folheamento de 50 micropolegadas de
ouro, de acordo com a FCC parte 68 subparte F, com sistema antifisgamento.
• O conector deve ser desenhado com um mecanismo integral de bloqueio que proteja o
ajuste mecânico da conexão (linguetas) contra fisgamento acidental, ao qual depois de
haver sido inserido, sirva de proteção para não ser extraído de forma acidental.
• Os plugs devem contar com tecnologia de-embeded de acordo a TIA/EIA 568B.2.
• Os patch cords deverão ter um sistema que controle a tensão a que se submetem no
processo de instalação. Este sistema deve ser parte integral do processo de fabricação
do patch cord na planta do fabricante. Este sistema deve preservar o raio de curvatura
de 1” ao ser inserido o plug no conector.
• Não serão aceitos patch cord fabricados no local da instalação.
• Todos os patch cords deverão ser originais de fábrica, elaborados e construídos pelo
mesmo fabricante da conectividade e pré-certificados como estipulado na TIA/EIA.
• Deverão ser certificados UL Listed ou similar, ser fabricados pelo mesmo fabricante de
conectividade, e este deve ter certificado ISO9001.
• Os Patch cords devem ser compatíveis com categorias anteriores (5E, 5 e 3) para o qual
deverão contar com uma certificação “component compliance”.

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4.4.5 Patch panels de 24 portas

Requisitos mínimos obrigatórios:


• Devem possuir saídas RJ45, modulares, posição por posição que permitam aceitar
diferentes conectores (UTP categoria 6, UTP categoria 5E, ScTP categoria 5E e 6, fibra
óptica SC Duplex, ST, MT-RJ, FJ, LC, Coaxial, Tipo F, de audio RCA etc.) ou a
incorporação de módulos e conectores de forma individual, de acordo com a norma
ANSI TIA/EIA 568B para categoria 6. Devem permitir trabalhar com o mapa de
pinagem T568A ou T568B;
• Devem permitir substituição de conectores individuais, e em caso de falha. Deve poder
substituir apenas o suporte modular para 4 ou 6 posições sem ter que desmontar
totalmente o patch panel;
• Devem ser patch panels categoria 6 que não necessitem ferramentas de impacto –
“punch down” – tipo 110 para montagem, e não serão aceitos patch panels não-
modulares montados com blocos tipo 110;
• Deverão ser instaladas tampas cegas pretas para se completar todas as posições
modulares ainda não utilizadas nos patch panels;
• Devem ter 19” de largura para ser instalados nos gabinetes existentes, ou racks
fornecidos, devendo acomodar ao menos 24 posições por altura universal U (4,45cm),
e devem ser de 1U (altura padrão) no rack;
• Devem permitir a conexão total das saídas de informação de todas as aplicações (dados,
voz etc.), perfeitamente identificados no painel, e com todos os requerimentos para
facilitar a administração e manejo da rede, de acordo com a norma ANSI/TIA/EIA
606A;
• Devem contar com uma proteção plástica transparente ou um suporte mecânico
destinado a proteção das etiquetas a fim de que o adesivo não seja o único método de
suporte, além de impedir o contato direto das mãos do técnico ou outros objetos,
garantindo com isto maior longevidade das informações de acordo a norma
ANSI/TIA/EIA 606A;
• A instalação dos patch panels deve se dar de tal forma que se minimize o comprimento
dos patch cords;

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• Os patch panels deverão ser certificados UL Listed ou similar e devem ser fabricados
pelo mesmo fabricante do sistema de conectividade. O fabricante deverá contar com
certificação IS0 9001.

4.4.6 RACK

Requisitos mínimos obrigatórios:


• Construção em Chapa de aço com pés niveladores que permitem sua acomodação em
pisos irregulares. Laterais e fundo removíveis, com aletas para ventilação e travamento
com chave. Teto removível, com furação que permite a instalação de ventiladores. Porta
frontal em aço (embutida) com fechadura com possibilidade de abertura de 180° tanto
para a direita e esquerda com o objetivo de facilitar a adição, retirada e mudanças dos
patch cords;
• Os Racks devem seguir as recomendações da norma EIA 310D, especificamente,
deverão ser metálicos, suportar ao menos 800 libras de carga e devem ser armados com
seus respectivos organizadores verticais dianteiros e traseiros fabricados com aparos
próprios para proteger os raios de curvatura dos patch cords fixados um de cada lado
do gabinete, com capacidade de organizar ao menos 200 cabos em sua parte traseira e
200 patch cords em sua parte dianteira.
• Todas as superfícies por onde possam passar algum dos cabos ou patch cords devem
ser arredondadas de acordo com o estipulado pela TIA/EIA, com um raio de pelo menos
4 vezes o diâmetro do cabo (aproximadamente 1”).
• Também devem ser incluídos organizadores de cabo horizontal, dianteiros e traseiros,
fabricados para proteger os raios de curvatura dos patch cords, construídos sob as
mesmas especificações de proteção ao controle de curvatura estipulados pela TIA/EIA.
• A amarração de todos os cabos e grupos em feixes deve ser realizada apenas com fitas
tipo Velcro®. Não serão aceitas em nenhum lugar da instalação o uso de amarres
plásticos como abraçadeiras de Nylon™.
• Dois planos de fixação (régua) em chapa de aço móvel e regulável no sentido da
profundidade;
• Organizador de cabos vertical interno para facilitar a adição, retirada e mudanças de
patch cords.

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4.5 Lista de Materiais
Lista de materiais conforme Tabela 4:
Tabela 4: Lista de Materiais Alarme e Incêndio
LISTA DE MATERIAIS (Alarme e Incêndio)
Item Descrição Dimensão Quantidade Tipo
1 Caixas em Condulete Aço Galvanizado tipo X 4x2'' 53 Peça
2 Curva roscável macho Condulete Aço Galvanizado 1" 10 Peça
3 Eletroduto Condulete Aço Galvanizado 1" 165 Barra
4 Luva roscável Condulete Aço Galvanizado 1" 20 Peça
9 Cabo polarizado - Condutor Negativo 1,5mm² 550 Metros
10 Cabo polarizado - Condutor Positivo 1,5mm² 550 Metros
Fonte: Próprios Autores

5. Memorial SPDA
5.1 Normas Técnicas

• Normas Brasileiras Revisadas, em especial, a ABNT NBR 5410 (Instalações Elétricas


de Baixa Tensão), e a ABNT NBR 5419 (Proteção de Estruturas contra Descargas
Atmosféricas) – Associação Brasileira de Normas Técnicas;

• Norma Regulamentadora Número 10 – NR-10 (Instalações e Serviços em Eletricidade)


– Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), em sua última revisão (2004).

5.2 Disposições Gerais

Pelas características da edificação, de acordo com a norma ABNT NBR 5419– Proteção
de Estruturas contra Descargas Atmosféricas, a estrutura é classificada como comum e
tipificada como comercial, ou seja, o nível de proteção empregado é o nível III, que considera
os seguintes efeitos causados pelas descargas atmosféricas: Perfuração da isolação de
instalações elétricas, incêndio, e danos materiais (danos normalmente limitados a objetos no
ponto de impacto ou no caminho do raio).
Ainda, em conformidade com tal norma, é impraticável a proteção total contra danos
causados pelos raios dentro destas estruturas; contudo, devem ser tomadas medidas (conforme
NBR 5410) de modo a limitar os prejuízos em níveis aceitáveis como, por exemplo, a instalação

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de supressores de surto. Nesse sentido, um SPDA não impede a ocorrência de descargas
atmosféricas, mas reduz significativamente os riscos de danos causados à edificação.
O SPDA projetado do tipo externo não isolado do volume a proteger, onde os
subsistemas de captores e de descidas estão instalados de modo que o trajeto da corrente de
descarga atmosférica está em contato com o referido volume.

5.3 Descrição da Instalação

5.3.1 Subsistema de Captação

O subsistema de captação será instalado diretamente na cobertura (prancha


INSTALAÇÃO SPDA – FOLHA 01). Esse subsistema será constituído de 1 (um) para-raios
tipo Franklin, e uma malha de cordoalha de cobre nu #35,0mm² (cabos e hastes de captação),
que envolve todos os lados do volume a se proteger, reduzindo a probabilidade de penetração
do raio no tal volume. O para-raios tipo Franklin será de latão cromado, possuindo 250mm de
comprimento, sobre mastro de 3 metros. (Ver detalhe no projeto INSTALAÇÃO SPDA –
FOLHA 01).

5.3.2 Subsistema de Descida

O subsistema de condutores de descida consistirá em condutores não naturais (cabo de


cobre instalados em eletrodutos de PVC flexível, embutidos na alvenaria do edifício). De
acordo com a norma NBR 5419, tabela B.6, o empreendimento é classificado em nível de
proteção III, sendo assim, de acordo com a Tabela 2, o espaçamento médio entre as decidas é
de 20 metros. Sendo assim, serão necessárias 12 descidas em média.

5.3.3 Subsistema de Aterramento

Do ponto de vista da proteção contra o raio, um subsistema de aterramento único


integrado à estrutura é preferível e adequado para todas as finalidades, ou seja, proteção contra
o raio, sistemas de potência de baixa tensão e sistemas de sinal.
O subsistema de aterramento será composto por uma malha de cabo de cobre nu
#70,0mm², instalado em uma vala de 300mm de largura a uma profundidade de 500mm que se
interliga ao subsistema de descida através de conector Mini-Gar em bronze estanhado. Devido
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aos riscos de corrosão provocada pela ação do meio ambiente ou pela junção de metais
diferentes, materiais ferrosos expostos utilizados no SPDA devem ser galvanizados a fogo.

5.3.4 Fixações e Conexões

Os condutores de captação devem ser firmemente fixados, de modo a impedir que


esforços eletrodinâmicos, ou esforços mecânicos acidentais possam causar sua ruptura ou
desconexão. As conexões devem ser asseguradas por meio de soldagem exotérmica,
oxiacetilênica ou elétrica, conectores de pressão ou de compressão, rebites ou parafusos. Tais
conexões devem ser compatíveis com os esforços térmicos e mecânicos causados pela corrente
de descarga atmosférica.

5.3.5 Equalização de Potencial

A equalização de potencial constitui a medida mais eficaz para reduzir os riscos de


incêndio, explosão e choques elétricos dentro do volume a proteger. Ela é obtida mediante
condutores de ligação equipotencial, eventualmente incluindo DPS (dispositivo de proteção
contra surtos), interligando o SPDA, a armadura metálica da estrutura, as instalações metálicas,
as massas e os condutores dos sistemas elétricos de potência e sinal dentro do volume a proteger.
Uma ligação equipotencial principal deverá ser efetuada no térreo, dentro do quadro de proteção
geral de baixa tensão, através da instalação de uma barra de ligação equipotencial principal,
denominada B.E.P. Os condutores de ligação equipotencial devem ser conectados à essa barra.
Esta barra (B.E.P) será fabricada em chapa de cobre.

5.3.6 Inspeções

O SPDA deve ser inspecionado durante a construção da estrutura, para verificar a correta
instalação dos eletrodos de aterramento, após o término da instalação, periodicamente, após
qualquer modificação ou reparo no sistema e quanto for constatado que o SPDA foi atingido
por uma descarga atmosférica. Uma inspeção visual do SPDA deve ser efetuada anualmente.

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5.4 Método de Seleção do Nível de Proteção

5.4.1 Avaliação do Risco de Exposição

A probabilidade de uma estrutura ser atingida por um raio em um ano é o produto da


densidade de descargas atmosféricas para a terra pela área de exposição equivalente da
estrutura.
A densidade de descargas atmosféricas para a terra (Ng) é o número de raios para a terra
por quilômetros quadrados por ano. O valor de Ng para uma dada região pode ser estimado pela
equação:
Ng = 0,04*Td1,25 [por km²/ano],

Onde Td é o número de dias de trovoada por ano, obtidos de mapas isocerâunicos do


anexo B da norma ABNT 5419– Proteção de Estruturas Contra Descargas Atmosféricas.
Goiânia está situada em uma região com Td=120 dias de trovoada/ano. Assim, Ng = 15,89 raios
por km²/ano.
De acordo com a norma, área de exposição equivalente (Ae) é a área, em metros
quadrados, do plano da estrutura prolongada em todas as direções, de modo a levar em conta
sua altura. Os limites da área de exposição equivalente estão afastados do perímetro da estrutura
por uma distância correspondente à altura da estrutura no ponto considerado.
A área equivalente é 2500m

Ae = 2.500,00m²

A frequência média anual previsível Nd de descargas atmosféricas sobre uma estrutura


é dada por:

Nd = Ng * Ae * 10-6 [por ano]

Para a estrutura em questão, Nd = 0,039 descargas por ano.

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5.4.2 Avaliação Geral de Risco

Depois de determinado o valor de Nd, serão aplicados os fatores de ponderação, do anexo


B da norma, para determinar a avaliação geral de risco, que são: fator A (tipo de ocupação da
estrutura), fator B (tipo de construção da estrutura), fator C (conteúdo da estrutura e efeitos
indiretos das descargas atmosféricas), fator D (localização da estrutura) e fator E (topologia da
região).
Em relação ao tipo de ocupação da estrutura (fator A), admitiu-se o valor de 1,2, devido
ao fato de ser um edifício comercial.
Em relação ao tipo de construção da estrutura (fator B), admitiu-se o valor de 0,4
correspondente às estruturas de concreto armado, com cobertura não metálica.
Em relação ao conteúdo da estrutura e aos efeitos indiretos das descargas atmosféricas
(fator C), admitiu-se o valor de 0,3, devido ao fato de ser uma edificação comum.
Em relação à localização da estrutura (fator D), admitiu-se o valor de 0,4 devido ao fato
de ser uma estrutura localizada em uma grande área contendo estruturas da mesma altura ou
mais altas.
Em relação à topografia da região (fator E), admitiu-se o valor de 0,3, devido a
característica de planície da região.
Desta forma obtém-se:

Ndc = Nd * fator A * fator B * fator C * fator D * fator E


Ndc = 0,00123

Como Ndc > 1 x 10-3, a estrutura requer um SPDA.


Portanto, diante da comprovação dessa necessidade, o nível de proteção a ser adotado
para esse tipo de edificação, de acordo com a tabela B.6, anexo B da norma ABNT NBR 5419
– Proteção de Estruturas Contra Descargas Atmosféricas será o III.

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5.5 Lista de Materiais
Lista de materiais conforme Tabela 5:

Tabela 5: Lista de Materiais SPDA


LISTA DE MATERIAIS (SPDA)
Item Descrição Dimensão Quantidade Tipo
1 Bucha de nylon S10 50 Peça
Parafuso cabeça redonda, com fenda em latão, Rosca
2 Métrica 8X50mm 50 Peça
Terminal aéreo em aço galvanizado a fogo com fixação
3 horizontal. 60cmx5/16'' 30 Peça
Presilha de latão para fixação direta de cabos, com furos de
4 10 mm² 35,0mm² 450 Peça
5 Cabo de cobre NU. 35,0mm² 710 Metros
Conector minigar em latão estanhado para conexão entre 1
6 cabo de 35mm² e vergalhão até 3/8" - 30 Peça
Conector de pressão tipo parafuso fendido para cabo de
7 cobre NU. 35,0mm² 50 Peça
Para-raios tipo Franklin 250mm com duas descidas em
8 latão cromado com parafuso INOX - 1 Peça
Abraçadeira guia reforçada para mastros. 1 1/2" e duas
9 descidas. - 5 Peça
10 Sinalizador duplo com relé foto elétrico. - 1 Peça
11 Suporte para fixar sinalizador em mastro 1 1/2". - 2 Peça
12 Mastro simples 3 metros x 1 1/2 com redução para 3/4. - 1 Peça
Abraçadeira guia simples para mastros 1 1/2" e duas
13 descidas - 5 Peça
14 Conjunto de estais rígidos - 1 Peça
15 Conector de pressão tipo split bolt bara cabo de 35mm². - 2 Peça
16 Cabo de cobre NU. 50,0mm² 300 Metros
18 Molde + cartucho para solda exotérmica tipo X - 25 Peça
19 Molde + cartucho para solda exotérmica tipo cabo-haste - 18 Peça
Fonte: Próprios autores

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