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Cascavel
2013
Leandro Géller Abade
Cascavel
2013
RESUMO
A construção de novas obras requer que estas sejam dotadas das mais diversas instalações
para seu funcionamento. As instalações elétricas fazem parte deste conjunto de sistemas e
deve ser planejada, dimensionada e executada seguindo todas as normas técnicas aplicáveis,
pois, quando deficientes podem gerar grande desconforto e risco de choque elétrico aos
usuários, além de serem umas das principais causas de incêndios em edificações. No presente
trabalho, realizou-se a execução de um projeto elétrico, com os relatórios, memoriais e
orçamentos pertinentes, de um laboratório que virá a desenvolver diversas pesquisas
energéticas, principalmente sobre biodiesel e coprodutos. Como método de execução adotou-
se as prescrições normativas da ABNT NBR 5410:2004 para dimensionamento e escolha de
componentes e adoção das soluções técnicas, além de recomendações de diversos autores da
área. Para auxiliar os acadêmicos quanto aos passos para se confeccionar um projeto elétrico,
foi elaborado um roteiro simplificado de elaboração do projeto de instalações elétricas do
laboratório de biodiesel, que irá conduzi-los na execução de projetos de acordo com as
normas, regulamentações e técnicas corretas em etapas sistematizadas. Como sugestão de
trabalhos futuros pode-se realizar uma ampliação do roteiro elaborado e a execução dos
projetos de lógica, telefonia e de um SPDA da edificação em estudo.
EPR: Propileno
TV: Televisor
1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................... 10
2. OBJETIVOS ................................................................................................................ 13
2.1. Objetivo geral ........................................................................................................ 13
2.2. Objetivos específicos ............................................................................................. 13
3. JUSTIFICATIVA......................................................................................................... 14
4. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ..................................................................................... 15
4.1. Energia e seus usos ................................................................................................ 15
4.1.1. Fontes convencionais de energia ..................................................................... 15
4.1.2. Fontes renováveis de energia .......................................................................... 17
4.2. Biodiesel ................................................................................................................ 19
4.3. O setor elétrico no Brasil........................................................................................ 21
4.3.1. Características do sistema elétrico brasileiro ................................................... 21
4.3.2. Evolução das instalações elétricas ................................................................... 24
4.4. Especificações técnicas .......................................................................................... 25
4.4.1. Simbologia ..................................................................................................... 25
4.4.2. Previsão de cargas........................................................................................... 27
4.4.3. Iluminação ...................................................................................................... 28
4.4.4. Tomadas ......................................................................................................... 28
4.4.5. Cargas especiais .............................................................................................. 30
4.4.6. Dispositivos elétricos ...................................................................................... 30
4.4.7. Divisão das instalações elétricas ..................................................................... 31
4.4.8. Fornecimento de energia elétrica ..................................................................... 32
4.4.9. Condutores elétricos ....................................................................................... 33
4.4.10. Condutos ........................................................................................................ 34
4.4.11. Aterramento ................................................................................................... 35
5. METODOLOGIA ........................................................................................................ 36
5.1. Descrição da obra .................................................................................................. 36
5.2. Métodos utilizados ................................................................................................. 38
5.3. Ferramentas de auxílio ........................................................................................... 40
5.4. Delimitação do trabalho ......................................................................................... 40
6. RESULTADOS ............................................................................................................ 41
6.1. Memorial de cálculo .............................................................................................. 41
6.1.1. Dimensionamento luminotécnico .................................................................... 41
6.1.2. Dimensionamento da alimentação ................................................................... 49
6.1.3. Dimensionamento do Quadro de Distribuição 1 .............................................. 50
6.1.4. Dimensionamento do Quadro de Distribuição 2 .............................................. 54
6.1.5. Dimensionamento do Quadro de Distribuição 3 .............................................. 58
6.1.6. Dimensionamento do Quadro de Distribuição 4 .............................................. 63
6.1.7. Dimensionamento do Quadro de Distribuição 5 .............................................. 74
6.2. Memorial descritivo ............................................................................................... 76
6.2.1. Entrada de energia e medição .......................................................................... 76
6.2.2. Aterramento .................................................................................................... 78
6.2.3. Distribuição da energia ................................................................................... 78
6.2.4. Condutos ........................................................................................................ 82
6.2.5. Condutores ..................................................................................................... 84
6.2.6. Pontos de força ............................................................................................... 85
6.2.7. Pontos de luz .................................................................................................. 86
6.2.8. Interruptores ................................................................................................... 89
6.2.9. Condicionadores de ar..................................................................................... 89
6.2.10. Elevador ...................................................................................................... 90
6.2.11. Normas gerais de execução ......................................................................... 90
6.3. Lista de materiais ................................................................................................... 91
6.4. Orçamento ............................................................................................................. 96
7. CONSIDERAÇÕES FINAIS ....................................................................................... 97
REFERÊNCIAS .................................................................................................................. 98
APÊNDICE A ........................................................................................................................100
ANEXO A...............................................................................................................................101
ANEXO B...............................................................................................................................102
ANEXO C...............................................................................................................................103
10
1. INTRODUÇÃO
2. OBJETIVOS
3. JUSTIFICATIVA
4. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Com a evolução da humanidade e sua busca por recursos que permitam a melhoria
das condições de vida, o consumo de energia cresce sistematicamente ao longo do tempo,
sobretudo após a Revolução Industrial no século XIX, que impulsionou a utilização da
energia em suas diversas formas.
Segundo Silva, Camargo e Chrestan (2012), na atual matriz energética mundial o uso
de petróleo representa aproximadamente 34% do que é consumido e seus derivados são
utilizados principalmente nos setores de transporte e industrial, tendo uma contribuição muito
baixa na geração de energia elétrica. No caso do Brasil, há uma intensa utilização do petróleo
como combustível e há também esforços para inserção de etanol e biodiesel no mercado
brasileiro, por serem combustíveis renováveis obtidos através da cana de açúcar e óleos
vegetais, respectivamente. Na questão ambiental é um dos principais responsáveis pela
emissão de CO2 na atmosfera, o que gera grande preocupação internacional, que apesar de
esforços mundiais para substituí-lo, esta mudança se dá lentamente, pois, além de tudo o
petróleo representa um dos mais importantes ramos industriais (BRASIL, [201-?]).
A energia elétrica pode ser produzida através de diversas formas, como em
termelétricas, hidrelétricas, usinas nucleares, usinas eólicas, painéis fotovoltaicos, entre
outros. O carvão mineral é a principal fonte para produção da energia elétrica no mundo,
correspondendo a cerca de 40% do total consumido e também umas das mais baratas, porém
esta é uma das fontes mais poluentes, apresentando diversos fatores deletérios (BRASIL,
[201-?]).
Apesar do uso do carvão mineral ter crescido percentualmente nas últimas décadas,
seus impactos ambientais limitaram muito seu avanço, sendo que outras fontes tiveram um
crescimento bem mais expressivo no mesmo período, como o gás natural e a energia nuclear.
Na Figura 1 pode-se observar a distribuição da matriz energética mundial nos anos de 1973 e
2009 (SILVA; CAMARGO; CHRESTAN, 2012).
16
Figura 1: Composição da oferta mundial de energia elétrica por fonte (SILVA; CAMARGO;
CHRESTAN, 2012).
Segundo Silva, Camargo e Chrestan (2012), o gás natural se apresenta como uma
alternativa melhor quanto ao grau de impacto ambiental apesar dos avanços tecnológicos com
o carvão mineral, pois, sua queima emite metade do CO2 pelas termoelétricas modernas se
comparado ao carvão mineral. Outras vantagens do uso do gás natural são: a baixa presença
de contaminantes; combustão mais limpa, que melhora a qualidade do ar, pois substitui
formas de energias poluidoras, como nos centros urbanos e ainda contribui para a redução do
desmatamento; pequena exigência de tratamento dos gases de combustão; maior facilidade de
transporte e manuseio; não requer estocagem, eliminando os riscos do armazenamento e
maior segurança, pois se dissipa rapidamente pela atmosfera em caso de vazamento
(BRASIL, [201-?]).
A energia nuclear pode ser obtida através da fissão do átomo de urânio, que é a
principal técnica empregada para a geração de eletricidade em usinas nucleares, sendo usada
em mais de 400 centrais em todo o mundo (BRASIL, [201-?]). Segundo Brasil (201-?), as
usinas nucleares apresentam um custo de implantação bastante elevado, porém o custo de sua
operação é relativamente baixo, pois, consome menos combustível se comparada a fontes
convencionais. Os impactos da atividade são distribuídos pelas diversas fases das atividades
necessárias à sua exploração, como a mineração, o beneficiamento, enriquecimento, geração
de energia, transporte, disposição final de resíduos etc.
Apesar da energia nuclear não produzir diretamente gás de efeito estufa e ser
defendida como uma alternativa às fontes fósseis, esta tem inserido certa incerteza no setor
quanto ao futuro da atividade devido aos acidentes nucleares ocorridos em Chernobyl (1986)
e Fukushima (2011), além da preocupação com a disposição final dos resíduos por não
existirem depósitos definitivos (SILVA; CAMARGO; CHRESTAN, 2012).
17
aproveitamento da força dos rios para atendimento das necessidades de carga de pequenos
centros urbanos, regiões rurais e unidades industriais a um dos custos mais baixos para
obtenção de energia elétrica.
Os impactos ambientais notados na utilização das hidrelétricas são bastante
conhecidos, discutidos e criticados por diversos órgãos. O barramento no curso do corpo
hídrico gera a inundação de uma grande área, causando a morte da vegetação e prejuízo à
fauna, principalmente o desequilíbrio ictiofaunístico, além de diversos problemas sociais pelo
deslocamento da população ribeirinha e comunidades tradicionais (BRASIL, [201-?]).
Outra fonte de energia renovável importante é a biomassa, que pode ser definida
como matéria orgânica de origem vegetal ou animal passível de ser transformada em energia
térmica ou elétrica. Apresenta-se como uma das fontes energéticas com maior potencial de
crescimento nos próximos anos, onde é considerada uma das principais alternativas para
diversificação da matriz energética. Dela podem-se obter também biocombustíveis, como o
biodiesel e etanol, que estão sendo cada vez mais usados em substituição aos derivados de
petróleo (BRASIL, 2008).
O Brasil oferece excelentes condições para a produção e o uso energético da
biomassa em larga escala, pois, apresenta uma imensa superfície do território nacional, quase
toda localizada em regiões tropicais e chuvosas, correspondendo a aproximadamente 31% da
matriz energética nacional (CRUZ, 2012). O bagaço e palha da cana são considerados as
fontes mais importantes de biomassa no país, porém a queima da madeira ainda é utilizada na
produção de energia, o que gera desmatamento e grande prejuízo ambiental (BRASIL, [201-
?]).
Existem outras fontes de energia renovável utilizadas, como a energia solar,
maremotriz, hidrogênio, geotérmica e biogás. Essas fontes somadas à energia eólica
apresentaram um crescimento de aproximadamente 500% na matriz energética mundial entre
os anos de 1973 e 2006. Mas apesar da expansão verificada, estas fontes tem uma participação
pouco expressiva na matriz elétrica mundial e menos ainda na matriz energética total,
chegando a 0,6% em 2006 (BRASIL, 2008).
Estas fontes permitem a diversificação e a “limpeza” de matrizes energéticas locais,
pois, reduzem a dependência dos combustíveis fósseis, como o carvão e o petróleo, grandes
responsáveis pela emissão de poluentes, além de operarem em complementaridade com outras
fontes primárias. A principal dificuldade na expansão da utilização destas fontes energéticas
está no alto custo de implantação em escala comercial, sendo que algumas ainda estão em fase
19
4.2. Biodiesel
Segundo Brasil (2008), o Brasil é composto, com dados referentes ao ano de 2008,
por mais de 90 mil quilômetros de linhas de transmissão, onde operam 64 concessionárias,
que são responsáveis pela implantação e operação das redes. A grande extensão da rede de
transmissão no país se dá em razão das usinas geradoras serem instaladas em localidades
distantes dos centros consumidores. O sistema de abastecimento de energia elétrica é divido
em dois grandes blocos, sendo o Sistema Interligado Nacional (SIN), que abrange grande
parte do território brasileiro, e os Sistemas Isolados, que abrangem principalmente na região
Norte do país.
A distribuição da energia elétrica é divida em distribuição primária e secundária, de
acordo com a tensão operante na rede, para o atendimento dos consumidores. A distribuição
primária se inicia nas subestações abaixadoras de tensão, que reduzem a tensão que chega
através das linhas de transmissão para tensões de 13,8kV e 34,5kV, onde o sistema de
distribuição pode seguir três diagramas, sendo o sistema radial, em anel e radial seletivo.
Após a chegada das redes aos pontos de utilização ela se conecta a transformadores, que
reduzem a tensão para 380/220 V ou 220/110 V (ou 127 V em algumas regiões), iniciando a
distribuição secundária. Nesta etapa as redes secundárias conduzem a energia até o ponto de
entrega das residências, comércios e indústrias. Algumas indústrias e empreendimentos com
grande consumo de energia são alimentados diretamente pela rede primária (CREDER, 2011).
As distribuidoras de energia elétrica são responsáveis pela conexão e atendimento
dos consumidores, qualquer que seja o seu porte. O país é composto por 63 concessionárias,
que atendem mais de 61 milhões de unidades consumidoras, onde a energia distribuída é
tarifada em função da quantidade consumida por cada cliente, sendo esta tarifa regulamentada
e composta por custos de geração, transmissão, distribuição, encargos e tributos (BRASIL,
2008). Um diagrama simplificado do sistema de distribuição da energia elétrica no Brasil
pode ser visualizado na Figura 6.
24
Nos últimos anos houve uma grande evolução por parte dos projetistas e construtoras
no sentido de conceberem edificações com instalações elétricas mais seguras. Segundo
Loturco (2008) destaca o contínuo crescimento da demanda por energia elétrica, grandes
incêndios em edifícios, maior responsabilidade por parte das concessionárias e campanhas
educativas como alguns aspectos que estão impulsionando esta evolução.
Produtos para proteção contra choques, como fios terra, dispositivos diferenciais
residuais (DR) e eletrodos de aterramento; produtos contra incêndio, como cabos elétricos
retardantes de chama, gases tóxicos e corrosivos, eletrodutos e canaletas não propagantes de
chama e materiais para obturação de paredes e pisos; produtos para proteção contra
sobrecorrentes, como disjuntores e fusíveis; além de produtos para proteção contra
sobretensões, como dispositivos de proteção contra surtos (DPS) e sistemas contra descargas
atmosféricas estão entre os produtos e sistemas que mais sofrerem evolução no sentido do seu
emprego em novas edificações nos últimos anos (LOTURCO, 2008).
No sentido de instalações mais econômicas e eficientes a evolução é mais lenta
quanto a segurança, apensar da adoção de lâmpadas fluorescentes e das campanhas de
conscientização. A utilização de painéis fotovoltaicos e outras fontes de energia, utilização de
LED’s (diodos emissores de luz) etc ainda não são largamente empregados devido à falta de
interesse dos empreendedores e pela pouca exigência dos usuários (LOTURCO, 2008).
A normatização das instalações elétricas de baixa tensão também sofreu uma
evolução ao longo de sua história. A criação de uma norma nasceu da preocupação em
estabelecer condições para garantir a segurança de pessoas e animais, o funcionamento
25
4.4.1. Simbologia
4.4.3. Iluminação
4.4.4. Tomadas
As tomadas de uso geral são projetadas para serem utilizadas por aparelhos portáteis,
sendo o número de pontos determinado em função do tipo de local e dos equipamentos. A
ABNT NBR 5410 (2004), estabelece alguns critérios mínimos:
a) em banheiros, deve ser previsto pelo menos um ponto de tomada, próximo ao
lavatório, atendidas as restrições do item 9.1;
29
número maior de pontos). A carga mínima para instalações comerciais deve ser de 200 VA
por ponto de tomada instalada (NISKIER; MACINTYRE, 2008).
As tomadas de uso específico são projetadas para serem utilizadas por equipamentos
fixos ou estacionários, onde deve ser previsto um ponto de tomada para cada aparelho
instalado. A atribuição de potência deve ser igual à potência nominal do equipamento a ser
alimentado, devendo este ponto de tomada estar no máximo a 1,50 m do aparelho (CREDER,
2011).
As edificações podem conter diversas cargas especiais para atender seus sistemas de
utilidades, onde as potências destas cargas são específicas, geralmente definidas pelos
fornecedores e repassadas aos projetistas. Como exemplo, temos o motor para elevador, motor
de portão eletrônico, motobomba, máquinas industriais, entre outros (LIMA FILHO, 2001).
Para o transporte da energia elétrica até os pontos onde ela será consumida utilizam-
se condutores, que podem ser fios ou cabos, constituídos de cobre ou alumínio e revestidos
com algum material de isolamento, como o PVC, o EPR e o XLPE (NISKIER;
MACINTYRE, 2008).
O dimensionamento da seção dos condutores deve atender aos critérios de
capacidade de condução de corrente, sobrecarga, curto-circuito, solicitações térmicas, queda
de tensão, proteção contra choque elétrico, método de instalação e seção mínima (CAVALIN;
CERVELIN, 2011). A NBR 5410:2004 apresenta uma tabela com as seções mínimas dos
condutores de acordo com a função do circuito conforme pode-se observar na Figura 10.
34
4.4.10. Condutos
4.4.11. Aterramento
5. METODOLOGIA
6. RESULTADOS
Manutenção Refletâncias
Ambiente Período (h) Fator Teto Parede Piso
Normal 5000 0.85 80% 50% 30%
Manutenção Refletâncias
Ambiente Período (h) Fator Teto Parede Piso
Normal 5000 0.85 80% 50% 30%
Manutenção Refletâncias
Ambiente Período (h) Fator Teto Parede Piso
Normal 5000 0.85 80% 50% 30%
Manutenção Refletâncias
Ambiente Período (h) Fator Teto Parede Piso
Normal 5000 0.85 80% 50% 30%
Manutenção Refletâncias
Ambiente Período (h) Fator Teto Parede Piso
Normal 5000 0.85 80% 50% 30%
Manutenção Refletâncias
Ambiente Período (h) Fator Teto Parede Piso
Normal 5000 0.85 80% 50% 30%
Manutenção Refletâncias
Ambiente Período (h) Fator Teto Parede Piso
Normal 5000 0.85 80% 50% 30%
Manutenção Refletâncias
Ambiente Período (h) Fator Teto Parede Piso
Sujo 5000 0.66 80% 50% 30%
Manutenção Refletâncias
Ambiente Período (h) Fator Teto Parede Piso
Sujo 5000 0.66 80% 50% 30%
Manutenção Refletâncias
Ambiente Período (h) Fator Teto Parede Piso
Normal 5000 0.85 80% 50% 30%
Manutenção Refletâncias
Ambiente Período (h) Fator Teto Parede Piso
Normal 5000 0.85 80% 50% 30%
Manutenção Refletâncias
Ambiente Período (h) Fator Teto Parede Piso
Normal 5000 0.85 80% 50% 30%
Manutenção Refletâncias
Ambiente Período (h) Fator Teto Parede Piso
Normal 5000 0.85 80% 50% 30%
Manutenção Refletâncias
Ambiente Período (h) Fator Teto Parede Piso
Normal 5000 0.85 80% 50% 30%
Manutenção Refletâncias
Ambiente Período (h) Fator Teto Parede Piso
Normal 5000 0.85 80% 50% 30%
1
Algumas descrições foram baseadas em um Memorial Descritivo Elétrico produzido pela empresa Incop –
Consultoria & Acessoria Ltda., Porto Alegre – RS e no Trabalho de Conclusão de Curso de Duege Issamo dos
Santos, 2011.
77
O quadro de medição (QM1) deverá ser instalado a 1,20 m de altura em uma parede
externa, executada em tijolo maciço, adjacente ao edifício e junto ao poste de concreto que
recebe os cabos de alimentação via aérea (conforme modelo). A alimentação, a partir do
quadro de medição, deverá ser realizada através de cabos unipolares de cobre com isolação
em PVC (0,6;1kV) e seção circular de 400 mm² para os condutores e 185 mm² para o cabo
Terra. Como proteção geral, deve ser instalado um disjuntor tripolar termomagnético-DIN do
tipo industrial ou semi-industrial, com corrente nominal de 350 A, a 30°C, junto quadro de
medição. Os cabos de alimentação seguirão protegidos por um eletroduto em PEAD de 4”
através de rede subterrânea até o quadro de distribuição 1 (QD1), onde se inicia a distribuição
da energia dentro do prédio. Na Figura 14 é apresentado um esquema de padrão de entrada de
energia.
6.2.2. Aterramento
quadros QD3, QD4 e QD5 são alimentados através de eletroduto enterrado de PEAD de 2”,
3” e 1.1/2”, respectivamente. Na Figura 15 pode-se ver um exemplo de entrada de energia.
O QD1 apresenta como condutores, cabos unipolares de cobre com seção circular de
400 (185) mm² e isolação em PVC (0,6/1 kV) e terá barramento trifásico. Como dispositivos
de proteção geral, contará com um disjuntor tripolar termomagnético do tipo DIN de 350 A,
atuando contra sobrecorrentes e um dispositivo de proteção contra surtos de 175 V e 40 KA,
para atuando contra sobretensões no sistema. Comportará 5 circuitos, onde o circuito
Tomadas Térreo deve possuir um interruptor diferencial residual de 25 A (fase/neutro - In 30
mA).
O QD2 apresenta como condutores, cabos unipolares de cobre com seção circular de
25 (16) mm² e isolação em PVC (0,6/1 kV) e terá barramento trifásico. Como dispositivo de
proteção geral, contará com um disjuntor tripolar termomagnético do tipo DIN de 80 A.
Comportará 6 circuitos, onde o circuito Tomadas Superior deve possuir um interruptor
diferencial residual de 40 A (fase/neutro - In 30 mA).
O QD3 apresenta como condutores cabos unipolares de cobre, com seção circular de
70 (35) mm² e isolação em PVC (0,6/1 kV) e terá barramento trifásico. Como dispositivo de
proteção geral, contará com um disjuntor tripolar termomagnético do tipo DIN de 80 A.
80
Comportará 8 circuitos, onde os circuitos Tomadas Laboratório 127 V e 220 V devem possuir
um interruptor diferencial residual de 40 A (fase/neutro - In 30 mA), 25 A (fase/fase - In 30
mA), respectivamente.
O QD4 apresenta como condutores, cabos unipolares de cobre com seção circular de
120 (70) mm² e isolação em PVC (0,6/1 kV) e terá barramento trifásico. Como dispositivo de
proteção geral, contará com um disjuntor tripolar termomagnético do tipo DIN de 175 A.
Comportará 20 circuitos, onde os circuitos Tomadas Área Experimental 127 V, 220 V e 220
V Trifásicas, devem possuir um interruptor diferencial residual de 80 A (fase/neutro - In 30
mA), 40 A (fase/fase - In 30 mA) e 25 A (fase/fase - In 30 mA), respectivamente.
O QD5 apresenta como condutores cabos unipolares de cobre, com seção circular de
16 mm² e isolação em PVC (0,6/1 kV) e terá barramento bifásico. Como dispositivo de
proteção geral, contará com um disjuntor bipolar termomagnético do tipo DIN de 25 A.
Comportará 2 circuitos, onde o circuito Tomadas Estacionamento deve possuir um interruptor
diferencial residual de 25 A (fase/neutro - In 30 mA). Na Figura 16 tem-se um modelo de
descida de eletroduto para um quadro de distribuição de sobrepor.
barramentos de cobre eletrolítico com 99% de pureza para as fases, o neutro e o terra. Os
barramentos poderão ser do tipo espinha de peixe ou tipo pente, respeitando sempre as
características de corrente nominal geral do quadro. Deverão possuir espelho para fixação da
identificação dos circuitos e proteção dos usuários (evitando o acesso aos barramentos).
Os condutores instalados no interior dos quadros devem ser agrupados por circuitos e
arrumados, de modo que se evite uma montagem mal acabada. Devem ser utilizadas anilhas
de marcação de circuitos, indicando dos mesmos pela respectiva função de acordo com o
diagrama do quadro correspondente. A identificação dos quadros e dos disjuntores será feita
com plaquetas de acrílico. Atrás da porta do quadro, deve-se apresentar um diagrama unifilar
do mesmo. Deve-se ainda, manter uniformidade do fornecimento, ou seja, todos os
equipamentos devem ser de um só fabricante ou mesmo padrão estético.
Os disjuntores projetados são do tipo termomagnético, com curva característica tipo
“B ou C” (3 a 5 ou 5 a 10 x In), tensão nominal máxima 440 V, corrente máxima de
interrupção de pelo menos 5 kA e padronização DIN. A corrente nominal deverá estar de
acordo com os valores constantes nos quadros de carga.
Para circuitos com condicionadores de ar e iluminação de lâmpadas de vapor
metálico, os disjuntores devem, obrigatoriamente, atender a curva “C” apresentada na Figura
17.
Figura 17: Interseção da curva de suportabilidade térmica do condutor com a curva de atuação do
disjuntor (NBR 5410:2004).
82
6.2.4. Condutos
Para a Área Experimental adotou-se como condutos, eletrocalhas furadas tipo U pré-
galvanizadas a quente com tampa, com dimensões especificadas em projeto, em razão de sua
melhor dissipação do calor, maior flexibilidade da instalação e pela grande quantidade de
cabos a serem conduzidos. Curvas, tês, terminais, entre outros elementos, devem possuir as
mesmas características das eletrocalhas. Para sustentação, devem-se utilizar suportes simples
tipo mão francesa fixados nas paredes. Os suportes devem ser instalados a 2,20 m de altura
com espaçamento máximo de 2,5 m e próximo a emendas e curvas. Na Figura 18 tem-se um
modelo de eletrocalha e na Figura 19 um esquema de fixação simples em parede.
Figura 20: Esquema de fixação de eletroduto aparente em concreto ou alvenaria (AltoQi Lumine V4).
6.2.5. Condutores
Não são aceitas emendas nos condutores alimentadores de circuitos, bem como
emendas no interior dos eletrodutos. O código de cores utilizadas nos circuitos terminais deve
ser: condutores de neutro, azul claro; condutores de proteção (terra), verde ou verde-amarelo;
condutores fase, pode-se utilizar qualquer cor, atentando-se para as observações anteriores.
Conforme a NBR 5410:2004, por razões de segurança, não se deve usar a cor de isolação
exclusivamente amarela onde existir o risco de confusão com a dupla coloração verde-
amarela, que são cores exclusivas do condutor de proteção.
No caso de cabos com bitola de 6 mm² ou superior, poderão ser utilizados cabos com
isolação na cor preta marcados com fita isolante colorida em todos os pontos visíveis (quadros
de distribuição, caixas de saída e de passagem).
Os cabos não deverão ser seccionados exceto onde absolutamente necessário. Em
cada circuito, os cabos deverão ser contínuos desde o disjuntor de proteção até a última carga,
sendo que, nas cargas intermediárias, serão permitidas derivações.
As emendas deverão assegurar um perfeito contatos, soldadas com estanho e isoladas
com fita tipo auto fusão. As emendas só poderão ocorrer dentro de caixas de passagem. Os
fabricantes dos materiais deverão possuir certificação de qualidade do INMETRO.
Os condutores só devem ser enfiados depois de completada a rede de eletrodutos e
concluídos todos os serviços de construção que os possam danificar. A enfiação só deve ser
iniciada após a tubulação estar perfeitamente limpa e seca.
A distribuição e número de tomadas por ambiente foi efetuado tomando por base as
recomendações da NBR 5410:2004 e conforme solicitação do professor responsável pela
organização do edifício. As tomadas de uso geral (TUGs) são do tipo hexagonal 2P+T (10
A/250 V), de acordo com as diretrizes da ABNT NBR 14136:2012 Versão Corrigida 2:2013,
e tem valor de carga dimensionado de acordo com as prescrições normativas e necessidade.
As caixas para instalação das tomadas podem ser de alumínio ou PVC, quando embutidas e
alumínio quando aparentes.
Para alimentação do Laboratório de Análises foram inseridas tomadas de força de
uso geral de 200 e 600 VA em tensões de 127 V e 220 V, além de tomadas de uso específico
com potência adotada de acordo com o equipamento especificado. As caixas para instalação
das tomadas devem ser de alumínio e características em acordo com o projeto. A tomada de
uso específico da Estufa Grande de 8000 W deve ser do tipo steck 2P+T.
86
para reator com acesso externo de fácil acesso, porta lâmpadas tipo G13 e sistema de engate
rápido sem uso de ferramentas.
6.2.8. Interruptores
6.2.9. Condicionadores de ar
6.2.10. Elevador
Quanto ao acabamento, o interior das caixas deve ser deixado perfeitamente limpo,
sem restos de barramentos, parafusos ou qualquer outro material. Assim como, todo o serviço
de execução das instalações deve ser realizado de forma organizada e limpa.
S8 35 pç
Chumbador c/ rosca externa
3/8"x2.1/4" 1 pç
Distanciador baixo p/ tirante
38mm 54 pç
Fita isolante autofusão
20m 1 pç
Parafuso fenda galvan. cab. panela
2,9x25mm autoatarrachante 170 pç
4,2x32mm autoatarrachante 205 pç
4,8x45mm autoatarrachante 4 pç
6,3x50mm autoatarrachante 35 pç
Parafuso galvan. cab. sext.
5/16"x2" rosca soberba 54 pç
Parafuso galvan. cabeça lentilha
1/4"x5/8" máquina rosca total 232 pç
Porca sextavada galvan.
1/4" 361 pç
Suporte galvan
30 cm 54 pç
Elétrica - Cabo Unipolar (cobre) Quantidade
Isol.PVC - 450/750V (ref. Pirelli Pirastic Ecoplus BWF Flexível)
1.5 mm² 120,60 m
10 mm² 934,60 m
16 mm² 183,00 m
2.5 mm² 40,20 m
4 mm² 387,90 m
6 mm² 963,80 m
Isol.PVC - ench.PVC - 0,6/1kV (ref. Pirelli Sintenax Econax)
120 mm² 124,00 m
16 mm² 1005,20 m
185 mm² 4,30 m
2.5 mm² 495,10 m
25 mm² 423,20 m
35 mm² 9,60 m
4 mm² 221,20 m
400 mm² 16,90 m
50 mm² 419,10 m
6 mm² 511,50 m
70 mm² 69,30 m
Elétrica - Caixa de passagem - embutir Quantidade
Aço pintada (ref Brum)
400x400x150 mm 3 pç
Elétrica - Dispositivo Elétrico - embutido Quantidade
Placa 2x4"
Placa p/ 1 função 22 pç
Placa p/ 1 função retangular 18 pç
Placa p/ 2 funções retangulares 3 pç
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S/ placa
Interruptor 1 tecla intermediária 2 pç
Interruptor 1 tecla paralela 8 pç
Interruptor 1 tecla simples 10 pç
Interruptor 2 teclas simples 1 pç
Tomada hexagonal (NBR 14136) 2P+T 10A 17 pç
Tomada hexagonal (NBR 14136) 2P+T 20A 5 pç
Elétrica - Dispositivo Elétrico - sobrepor Quantidade
Tomada de sobrepor
Tomada blindada 3P+T - 32A 10 pç
Tomada hexagonal (NBR 14136) 2P+T 10A 46 pç
Elétrica - Dispositivo de Proteção Quantidade
Disjuntor Tripolar Termomagnético - norma DIN
10 A 2 pç
100A 2 pç
16 A 3 pç
175A 2 pç
25 A 3 pç
32 A 2 pç
350A 2 pç
63 A 1 pç
80 A 1 pç
Disjuntor Unipolar Termomagnético - norma DIN
10 A 1 pç
13 A 6 pç
16 A 1 pç
20 A 1 pç
25 A 1 pç
32 A 1 pç
40 A 2 pç
80 A 1 pç
Disjuntor bipolar termomagnético (220 V/127 V) - DIN
10 A - 5 kA 2 pç
16 A - 5 kA 1 pç
20 A - 5 kA 5 pç
25 A - 5 kA 3 pç
32 A - 5 kA 1 pç
40 A - 5 kA 1 pç
50 A - 5 kA 1 pç
80 A - 5 kA 1 pç
Dispositivo de proteção contra surto
175 V - 40 KA 1 pç
Interruptor bipolar DR (fase/fase - In 30mA) - DIN
25 A 1 pç
40 A 1 pç
80 A 1 pç
Interruptor bipolar DR (fase/neutro - In 30mA) - DIN
25 A 3 pç
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40 A 2 pç
Elétrica - Eletrocalha furada tipo C pré-galv. quen Quantidade
Curva horizontal 90º
100x50mm chapa 18 3 pç
200x50mm chapa 18 2 pç
Eletrocalha perfurada tipo U
100x50mm chapa 18 77,60 m
200x50mm chapa 18 47,70 m
Redução concêntrica
200x50x100mm chapa 18 1 pç
Suporte tipo mão franceza
300mm 27 pç
200mm 28 pç
Tampa p/ curva horizontal 90º
100mm chapa 18 3 pç
200mm chapa 18 2 pç
Tampa p/ redução concêntrica
100x50x50mm chapa 18 1 pç
Tampa pressão
100mm chapa 24 49,60 m
200mm chapa 24 47,70 m
Terminal
100x50mm chapa 18 1 pç
200x50mm chapa 18 1 pç
Elétrica - Eletroduto PVC flexível Quantidade
Eletroduto leve
1" 116,90 m
3/4" 169,90 m
Eletroduto pesado
1.1/2" 7,90 m
Elétrica - Eletroduto PVC rosca Quantidade
Braçadeira galvan. tipo cunha
1" 51 pç
1.1/2" 46 pç
1.1/4" 69 pç
2" 34 pç
2.1/2" 2 pç
3" 30 pç
3/4" 170 pç
4" 5 pç
Eletroduto, vara 3,0m
1" 59,40 m
1.1/2" 56,30 m
1.1/4" 94,00 m
2" 47,10 m
2.1/2" 3,84 m
3" 31,00 m
3/4" 191,13 m
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4" 6,10 m
Elétrica - Luminária e acessórios Quantidade
Ignitor
5000 V 26 pç
Luminária sobrepor p/ fluoresc. tubular
2x40 W 13 pç
3x40 W 26 pç
40 W 3 pç
Plafonier
4" 26 pç
Projetor p/ alta pressão
150 W 9 pç
250 W 17 pç
Reator eletromagnético p/ vapor metálico
150 W 9 pç
250 W 17 pç
Reator eletrônico p/ fluorescente tubular
1x32 W 29 pç
2x32 W 39 pç
Soquete
base E 40 17 pç
base E 27 9 pç
base G 13 214 pç
Elétrica - Lâmpada de alta pressão Quantidade
Multivapor metálico tubular
150 W 9 pç
250 W 17 pç
Elétrica - Lâmpada fluorescente Quantidade
Tubular comum - diam. 26mm
32 W 107 pç
Elétrica - Material p/ entrada serviço Quantidade
Haste de aterramento aço/cobre
D=15mm, comprimento 2,4m 1 pç
Isolador roldana 600V
Porcelana vidrada 1 pç
Elétrica - Quadro de medição - COPEL Quantidade
Unidade consumidora individual - embutir
Caixa "CN" p/ medidor polifásico 1 pç
Elétrica - Quadro distrib. chapa pintada - embutir Quantidade
Barr. trif., disj geral, compacto - DIN (Ref. Moratori)
Cap. 15 disj. unip. - In barr. 100 A 4 pç
Elétrica - Quadro distrib. chapa pintada - sobrepor Quantidade
Barr. trif., disj. geral, compacto - DIN (Ref. Moratori)
Cap. 29 disj. unip. - In barr. 100 A 1 pç
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6.4. Orçamento
7. CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
______. NBR 5410: Instalações elétricas de baixa tensão. Rio de Janeiro, 2004.
______. NBR 14136 Versão Corrigida 2:2013: Plugues e tomadas para uso doméstico e
análogo até 20 A/250 V em corrente alternada - Padronização. Rio de Janeiro, 2012.
BRASIL. Empresa de Pesquisa Energética. Balanço energético nacional 2012 – Ano base:
2011: Resultados preliminares. Rio de Janeiro, 2012.
CAVALIN, G.; CERVELIN, S. Instalações elétricas prediais. 21ª edição. São Paulo: Érica,
2011.
CREDER, H. Instalações elétricas. 15ª edição. Rio de Janeiro: LTC – Livros Técnicos e
Científicos, 2011.
CUNHA, L. A evolução das instalações. Revista O Setor Elétrico, São Paulo, n. 51, abr.
2010.
LIMA FILHO, D. L. Projeto de instalações elétricas prediais. 6ª edição. São Paulo: Érica,
2001.
LOTURCO, B. Segurança em evolução. Revista Téchne, São Paulo, n. 133, abr. 2008.
MORENO, H.; SOUZA, J. R. A. Guia Eletricidade Moderna da NBR 5410. São Paulo:
Revista Eletricidade Moderna, 2001.
PETROBRÁS. Outras fontes de energia. [Rio de Janeiro], [201-?]. Disponível em: <
http://www.petrobras.com.br/pt/energia-e-tecnologia/fontes-de-energia/outras-fontes-
energia/>. Acesso em: 31 maio 2013.