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Universidade Estadual do Oeste do Paraná

Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas


Curso de Engenharia Civil

PROJETO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DE UM


LABORATÓRIO DE BIODIESEL

Leandro Géller Abade

Cascavel
2013
Leandro Géller Abade

PROJETO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DE UM


LABORATÓRIO DE BIODIESEL

Trabalho apresentado ao Curso de Engenharia Civil da


Universidade Estadual do Oeste do Paraná, como parte dos
requisitos para obtenção do título de Engenheiro Civil.

Orientador: Prof. Guilherme Irineu Venson


Coorientador: Prof. Dr. Jair Antonio Cruz Siqueira

Cascavel
2013
RESUMO

ABADE. L. G. Projeto de instalações elétricas de um laboratório de biodiesel. 2013. 103


f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Engenharia Civil) - Universidade Estadual
do Oeste do Paraná, Cascavel, 2013.

A construção de novas obras requer que estas sejam dotadas das mais diversas instalações
para seu funcionamento. As instalações elétricas fazem parte deste conjunto de sistemas e
deve ser planejada, dimensionada e executada seguindo todas as normas técnicas aplicáveis,
pois, quando deficientes podem gerar grande desconforto e risco de choque elétrico aos
usuários, além de serem umas das principais causas de incêndios em edificações. No presente
trabalho, realizou-se a execução de um projeto elétrico, com os relatórios, memoriais e
orçamentos pertinentes, de um laboratório que virá a desenvolver diversas pesquisas
energéticas, principalmente sobre biodiesel e coprodutos. Como método de execução adotou-
se as prescrições normativas da ABNT NBR 5410:2004 para dimensionamento e escolha de
componentes e adoção das soluções técnicas, além de recomendações de diversos autores da
área. Para auxiliar os acadêmicos quanto aos passos para se confeccionar um projeto elétrico,
foi elaborado um roteiro simplificado de elaboração do projeto de instalações elétricas do
laboratório de biodiesel, que irá conduzi-los na execução de projetos de acordo com as
normas, regulamentações e técnicas corretas em etapas sistematizadas. Como sugestão de
trabalhos futuros pode-se realizar uma ampliação do roteiro elaborado e a execução dos
projetos de lógica, telefonia e de um SPDA da edificação em estudo.

Palavras-chave: Instalações elétricas. Normas Técnicas. Biodiesel.


LISTA DE FIGURAS

Figura 1: Composição da oferta mundial de energia elétrica por fonte (SILVA;


CAMARGO; CHRESTAN, 2012). ............................................................................... 16
Figura 2: Etapas de produção do biodiesel por transesterificação (PARENTE, 2003)......... 20
Figura 3: Entradas e saídas no processo de transesterificação (SEBRAE, [201-?]). ............ 21
Figura 4: Matriz energética brasileira (2011) (BRASIL, 2012). ......................................... 22
Figura 5: Matriz elétrica brasileira (2011) (BRASIL, 2012). .............................................. 22
Figura 6: Diagrama de um sistema elétrico (CREDER, 2011). ........................................... 24
Figura 7: Principais símbolos gráficos para projetos I (CREDER, 2011). ........................... 26
Figura 8: Principais símbolos gráficos para projetos II (CREDER, 2011). ......................... 27
Figura 9: Categorias de atendimento da Copel (NTC 901100). .......................................... 33
Figura 10: Seções mínimas dos condutores (NBR 5410:2004). ........................................ 34
Figura 11: Vista aérea da estação experimental do Iapar (Google Earth). ......................... 36
Figura 12: Parâmetros de iluminância segundo ABNT NBR 5413:1992. .......................... 41
Figura 13: Esquema de quadro de medição (AltoQi Lumine V4)...................................... 76
Figura 14: Esquema de entrada de energia (AltoQi Lumine V4). ...................................... 77
Figura 15: Modelo de entrada de energia. ........................................................................ 79
Figura 16: Modelo de descida para o QD4 (Área Experimental). ...................................... 80
Figura 17: Interseção da curva de suportabilidade térmica do condutor com a curva de
atuação do disjuntor (NBR 5410:2004)......................................................................... 81
Figura 18: Modelo de eletrocalha e tipo de suporte com fixação em parede. ..................... 82
Figura 19: Esquema de fixação de eletrocalha (AltoQi Lumine V4). ................................ 82
Figura 20: Esquema de fixação de eletroduto aparente em concreto ou alvenaria (AltoQi
Lumine V4). ................................................................................................................. 83
Figura 21: Esquema de condutos subterrâneos (AltoQi Lumine V4). ............................... 84
Figura 22: Modelo de tomada 3P+T tipo steck. ................................................................ 86
Figura 23: Modelo de luminária para o Auditório e Salas de Aula. ................................... 87
Figura 24: Modelo de luminária sem fundo refletivo. ....................................................... 87
Figura 25: Modelo de luminária para as lâmpadas de multivapor metálico. ...................... 88
LISTA DE TABELAS

Tabela 1: Cálculo luminotécnico da Recepção. ............................................................... 42


Tabela 2: Cálculo luminotécnico do Lavabo. .................................................................. 42
Tabela 3: Cálculo luminotécnico do Hall inferior. .......................................................... 43
Tabela 4: Cálculo luminotécnico do Sanitário PNE inferior. ........................................... 43
Tabela 5: Cálculo luminotécnico do Sanitário Masculino inferior. .................................. 44
Tabela 6: Cálculo luminotécnico do Sanitário Feminino inferior. ................................... 44
Tabela 7: Cálculo luminotécnico do Laboratório de Análises.......................................... 45
Tabela 8: Cálculo luminotécnico da Área Experimental.................................................. 45
Tabela 9: Cálculo luminotécnico do Estacionamento. ..................................................... 46
Tabela 10: Cálculo luminotécnico da Escada. ................................................................... 46
Tabela 11: Cálculo luminotécnico do Hall Superior. ......................................................... 47
Tabela 12: Cálculo luminotécnico do Sanitário PNE superior. .......................................... 47
Tabela 13: Cálculo luminotécnico do Sanitário Masculino superior. ................................. 48
Tabela 14: Cálculo luminotécnico do Sanitário Feminino superior. .................................. 48
Tabela 15: Cálculo luminotécnico do Auditório e Sala de Aula. ....................................... 49
Tabela 16: Tabela do cálculo da demanda da alimentação. ............................................... 49
Tabela 17: Dimensionamento da alimentação. .................................................................. 50
Tabela 18: Cálculo da demanda do QD 1.......................................................................... 50
Tabela 19: Dimensionamento do QD 1. ............................................................................ 51
Tabela 20: Dimensionamento do circuito QD 3. ............................................................... 51
Tabela 21: Dimensionamento do circuito QD 2. ............................................................... 52
Tabela 22: Dimensionamento do circuito QD 4. ............................................................... 52
Tabela 23: Dimensionamento do circuito de iluminação do QD 1. .................................... 53
Tabela 24: Dimensionamento de tomadas do QD 1. ......................................................... 53
Tabela 25: Cálculo da demanda do QD 2.......................................................................... 54
Tabela 26: Dimensionamento do QD 2. ............................................................................ 54
Tabela 27: Dimensionamento do circuito de iluminação do QD 2. .................................... 55
Tabela 28: Dimensionamento do circuito de tomadas do QD 2. ........................................ 55
Tabela 29: Dimensionamento do circuito do elevador do QD 2. ....................................... 56
Tabela 30: Dimensionamento do circuito do ar condicionado do QD 2. ............................ 56
Tabela 31: Dimensionamento do circuito do ar condicionado do QD 2. ............................ 57
Tabela 32: Dimensionamento do circuito do ar condicionado do QD 2. ............................ 57
Tabela 33: Cálculo da demanda do QD 3.......................................................................... 58
Tabela 34: Dimensionamento do QD 3. ............................................................................ 58
Tabela 35: Dimensionamento do circuito de iluminação do QD 3. .................................... 59
Tabela 36: Dimensionamento do circuito de tomadas 127 V do QD 3. ............................. 59
Tabela 37: Dimensionamento do circuito de tomadas 220 V do QD 3. ............................. 60
Tabela 38: Dimensionamento do circuito da mufla do QD 3. ............................................ 60
Tabela 39: Dimensionamento do circuito da estufa pequena do QD 3. .............................. 61
Tabela 40: Dimensionamento do circuito da estufa grande do QD 3. ................................ 61
Tabela 41: Dimensionamento do circuito do ar condicionado do QD 3. ............................ 62
Tabela 42: Dimensionamento do circuito do ar condicionado do QD 3. ............................ 62
Tabela 43: Cálculo da demanda do QD 4.......................................................................... 63
Tabela 44: Dimensionamento do QD 4. ............................................................................ 63
Tabela 45: Dimensionamento do circuito QD 5. ............................................................... 64
Tabela 46: Dimensionamento do circuito de iluminação do QD 4. .................................... 64
Tabela 47: Dimensionamento do circuito da usina de biodiesel do QD 4. ......................... 65
Tabela 48: Dimensionamento do circuito do tanque de biogás do QD 4. ........................... 65
Tabela 49: Dimensionamento do circuito da usina de biogás do QD 4. ............................. 66
Tabela 50: Dimensionamento do circuito da prensa extrusora do QD 4. ........................... 66
Tabela 51: Dimensionamento do circuito do filtro de óleo do QD 4. ................................. 67
Tabela 52: Dimensionamento do circuito de tomadas 220 V trifásicas do QD 4. ............... 67
Tabela 53: Dimensionamento do circuito de tomadas 220 V do QD 4. ............................. 68
Tabela 54: Dimensionamento do circuito de tomadas 127 V do QD 4. ............................. 68
Tabela 55: Dimensionamento do circuito de motor 5cv do QD 4. ..................................... 69
Tabela 56: Dimensionamento do circuito de motor 1cv do QD 4. ..................................... 69
Tabela 57: Dimensionamento do circuito de motor 7,5cv do QD 4. .................................. 70
Tabela 58: Dimensionamento do circuito de motor 2cv do QD 4. ..................................... 70
Tabela 59: Dimensionamento do circuito de motor 5cv do QD 4. ..................................... 71
Tabela 60: Dimensionamento do circuito de motor 1cv do QD 4. ..................................... 71
Tabela 61: Dimensionamento do circuito de motor 7,5cv do QD 4. .................................. 72
Tabela 62: Dimensionamento do circuito de motor 1cv do QD 4. ..................................... 72
Tabela 63: Dimensionamento do circuito de motor 5cv do QD 4. ..................................... 73
Tabela 64: Dimensionamento do circuito de motor 1cv do QD 4. ..................................... 73
Tabela 65: Cálculo da demanda do QD 5.......................................................................... 74
Tabela 66: Dimensionamento do QD 5. ............................................................................ 74
Tabela 67: Dimensionamento do circuito de iluminação do QD 5. .................................... 75
Tabela 68: Dimensionamento do circuito de tomadas do QD 5. ........................................ 75
Tabela 69: Orçamento de materiais. ................................................................................. 96
Tabela 70: Orçamento de mão de obra.............................................................................. 96
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

ABNT: Associação Brasileira de Normas Técnicas

CAD: Computer Aided Design

DIN: Deutsches Institut für Normung

EPR: Propileno

Iapar: Instituto Agronômico do Paraná

IEC: International Electrotechnical Commission's

NBR: Norma Brasileira Registrada

NF: Norme Française

NFPA: National Fire Protection Association

PEAD: Polietileno de alta densidade

PNE: Portador de necessidades especiais

PVC: Cloreto de polivinila

QD: Quadro de distribuição

QM: Quadro de medição

SPDA: Sistema de proteção contra descargas atmosféricas

Tecpar: Instituto de Tecnologia do Paraná

TCC: Trabalho de conclusão de curso

TUG.: Tomada de uso geral

TUE.: Tomada de uso específico

TV: Televisor

Unioeste: Universidade Estadual do Oeste do Paraná

XLPE: Polietileno reticulado


SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................... 10
2. OBJETIVOS ................................................................................................................ 13
2.1. Objetivo geral ........................................................................................................ 13
2.2. Objetivos específicos ............................................................................................. 13
3. JUSTIFICATIVA......................................................................................................... 14
4. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ..................................................................................... 15
4.1. Energia e seus usos ................................................................................................ 15
4.1.1. Fontes convencionais de energia ..................................................................... 15
4.1.2. Fontes renováveis de energia .......................................................................... 17
4.2. Biodiesel ................................................................................................................ 19
4.3. O setor elétrico no Brasil........................................................................................ 21
4.3.1. Características do sistema elétrico brasileiro ................................................... 21
4.3.2. Evolução das instalações elétricas ................................................................... 24
4.4. Especificações técnicas .......................................................................................... 25
4.4.1. Simbologia ..................................................................................................... 25
4.4.2. Previsão de cargas........................................................................................... 27
4.4.3. Iluminação ...................................................................................................... 28
4.4.4. Tomadas ......................................................................................................... 28
4.4.5. Cargas especiais .............................................................................................. 30
4.4.6. Dispositivos elétricos ...................................................................................... 30
4.4.7. Divisão das instalações elétricas ..................................................................... 31
4.4.8. Fornecimento de energia elétrica ..................................................................... 32
4.4.9. Condutores elétricos ....................................................................................... 33
4.4.10. Condutos ........................................................................................................ 34
4.4.11. Aterramento ................................................................................................... 35
5. METODOLOGIA ........................................................................................................ 36
5.1. Descrição da obra .................................................................................................. 36
5.2. Métodos utilizados ................................................................................................. 38
5.3. Ferramentas de auxílio ........................................................................................... 40
5.4. Delimitação do trabalho ......................................................................................... 40
6. RESULTADOS ............................................................................................................ 41
6.1. Memorial de cálculo .............................................................................................. 41
6.1.1. Dimensionamento luminotécnico .................................................................... 41
6.1.2. Dimensionamento da alimentação ................................................................... 49
6.1.3. Dimensionamento do Quadro de Distribuição 1 .............................................. 50
6.1.4. Dimensionamento do Quadro de Distribuição 2 .............................................. 54
6.1.5. Dimensionamento do Quadro de Distribuição 3 .............................................. 58
6.1.6. Dimensionamento do Quadro de Distribuição 4 .............................................. 63
6.1.7. Dimensionamento do Quadro de Distribuição 5 .............................................. 74
6.2. Memorial descritivo ............................................................................................... 76
6.2.1. Entrada de energia e medição .......................................................................... 76
6.2.2. Aterramento .................................................................................................... 78
6.2.3. Distribuição da energia ................................................................................... 78
6.2.4. Condutos ........................................................................................................ 82
6.2.5. Condutores ..................................................................................................... 84
6.2.6. Pontos de força ............................................................................................... 85
6.2.7. Pontos de luz .................................................................................................. 86
6.2.8. Interruptores ................................................................................................... 89
6.2.9. Condicionadores de ar..................................................................................... 89
6.2.10. Elevador ...................................................................................................... 90
6.2.11. Normas gerais de execução ......................................................................... 90
6.3. Lista de materiais ................................................................................................... 91
6.4. Orçamento ............................................................................................................. 96
7. CONSIDERAÇÕES FINAIS ....................................................................................... 97
REFERÊNCIAS .................................................................................................................. 98
APÊNDICE A ........................................................................................................................100
ANEXO A...............................................................................................................................101
ANEXO B...............................................................................................................................102
ANEXO C...............................................................................................................................103
10

1. INTRODUÇÃO

A instalação elétrica é uma etapa de suma importância durante a construção das


edificações, sendo que falhas de projeto e execução podem causar transtornos aos seus futuros
usuários, como o desarme indevido de disjuntores, limitação de uso das instalações,
sobrecarga no sistema, quedas de tensão acentuadas, queima de equipamentos, entre outros.
Em casos extremos, podem pôr em risco a vida de seus ocupantes, causando choques elétricos
e incêndios.
De acordo com uma pesquisa realizada pela Abracopel (2012), durante todo o ano de
2012 foram registradas no Brasil 278 mortes devido a acidentes de origem elétrica, sendo que
30% dos óbitos ocorreram em residências. Isto mostra o grande percentual de instalações
elétricas de baixa tensão deficientes existentes no país e o perigo inerente em sua má
concepção.
Segundo o Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do São Paulo (2007) apud Seito et
al. (2008), instalações elétricas inadequadas são a segunda maior causa geral de incêndios no
estado de São Paulo, ficando atrás somente de “atos incendiários”. Estas falhas abrangem o
curto-circuito e a sobrecarga nas instalações.
As causas de problemas nas instalações elétricas têm inúmeras origens, porém pode-
se citar alguns pontos principais, como o desconhecimento e desobediência das normas
técnicas, mão de obra desqualificada, materiais de baixa qualidade e falta de fiscalização,
acompanhamento e manutenção (CAVALIN; CERVELIN, 2011).
Segundo Fórum da Construção (201-?), estudos realizados no Brasil mostram o
seguinte panorama da situação das instalações elétricas em edifícios com mais de dez anos de
uso:
a) Falta de condutor de proteção – 98%;
b) Dispositivo de proteção incompatível com os condutores – 93%;
c) Falta de dispositivo de proteção residual DR – 98%;
d) Falta dispositivo contra sobretensões – 100%;
e) Quadro de distribuição com partes energizadas acessíveis – 79%;
f) Evidência de aquecimento excessivo dos condutores – 53%;
g) Quadro com materiais combustíveis – 82%;
h) Falha no sistema de proteção contra descargas atmosféricas – SPDA (descidas,
aterramento, continuidade) – 85%.
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O projeto de instalações elétricas tem por objetivo principal a apresentação de


soluções técnicas para a condução da energia elétrica presente na rede de distribuição das
concessionárias até os pontos de utilização definidos pela necessidade de cada cliente,
baseando-se nas normas e regulamentações pertinentes (LIMA FILHO, 2001).
Um bom projeto de instalações elétricas deve proporcionar conforto e segurança aos
usuários, assim como apresentar viabilidade técnica e econômica para sua perfeita execução.
Alguns critérios mínimos devem ser observados durante a elaboração de um projeto, como
acessibilidade a todos os pontos para fácil utilização, manobra ou manutenção, flexibilidade
para pequenas modificações, reserva de carga para futuros acréscimos e atendimento às
normas técnicas vigentes (LIMA FILHO, 2001).
Uma vistoria realizada no dia 17 de abril de 2013 pelo Instituto de Pesos e Medidas
do Estado de São Paulo (IPEM-SP) em lojas de materiais elétricos, denominada “Operação
Segurança Elétrica”, constatou que 11,8% das empresas estavam irregulares, ou seja, vendiam
produtos fora do padrão, sem certificação ou permitiam a descaracterização de produtos.
Produtos de má qualidade e falhas durante a execução mostram que para uma
instalação elétrica de qualidade todas as etapas devem ser observadas, desde a elaboração
precisa do projeto, passando por uma execução da instalação de acordo com as normas, até o
cuidado na seleção de materiais qualidade. Como a edificação em estudo possuí um alto
consumo energético, é essencial que todos os serviços executados do sistema elétrico sejam
fiscalizados para que se atendam as normas técnicas vigentes.
O laboratório a ser construído para o desenvolvimento de pesquisas sobre o biodiesel
e coprodutos requer no processo de produção, assim como nas instalações de apoio, diversos
equipamentos elétricos para o seu funcionamento. Alguns equipamentos e processos de
produção, como prensagem de sementes, correias transportadores, processamento de óleo,
estufas, muflas, entre outros, necessitam de um cuidadoso dimensionamento das instalações
por demandarem de uma quantidade de energia considerável.
Segundo Cavalin e Cervelin (2011), são parte integrante de um projeto de instalações
elétricas os seguintes itens: Anotação de Responsabilidade Técnica, Carta de Solicitação de
Aprovação à Concessionária, memorial descritivo da instalação, memorial de cálculo, plantas,
esquemas, quadros, detalhes, simbologia, especificações dos componentes e lista de materiais.
Existem atualmente no mercado diversos softwares que auxiliam os projetistas no
desenvolvimento de seus trabalhos, que se utilizados de maneira correta proporcionam maior
agilidade no trabalho e menor probabilidade de ocorrência de erros. Porém, o projetista deve
12

realizar uma análise completa para se garantir a segurança, viabilidade e compatibilidade do


projeto que está sendo entregue ao cliente.
Dentre os softwares existentes, o AltoQi Lumine V4® vem ganhando destaque na
preferência de utilização por escritórios e profissionais autônomos por apresentar diversos
recursos para execução de projetos elétricos, telefônicos e de cabeamento estruturado. Em
virtude de sua larga divulgação e também por haver uma licença do mesmo no Laboratório de
Energia da Unioeste-Cascavel, este programa será utilizado como ferramenta de auxílio para
elaboração do presente trabalho.
O resultado deste trabalho concluiu-se na produção de um projeto elétrico que
subsidiará os usuários do laboratório de biodiesel no sentido de usufruírem da forma mais
confortável e segura possível das instalações elétricas. É apresentado também, um roteiro
simplificado da elaboração do projeto de instalações elétricas do laboratório de biodiesel, que
auxiliará outros acadêmicos durante a elaboração de seus projetos, indicando em etapas
sistematizadas os passos a serem seguidos e os cuidados que devem ser tomados para se
resultar em uma instalação elétrica de qualidade.
13

2. OBJETIVOS

2.1. Objetivo geral

Dimensionar e desenvolver um projeto de instalações elétricas prediais para um


laboratório de biodiesel, abrangendo todas as possíveis necessidades inerentes às atividades
realizadas no laboratório.

2.2. Objetivos específicos

a) Elaborar um memorial descritivo contendo uma descrição geral e sucinta das


instalações a serem executadas e as justificativas das soluções técnicas
adotadas, além de normas e métodos de execução dos serviços necessários,
facilitando a compreensão do projeto e sua aplicação em obra;
b) Elaborar um memorial de cálculo contendo todos os parâmetros utilizados nos
dimensionamentos do sistema e os resultados produzidos, possibilitando que o
projeto possa ser analisado e revisado posteriormente, caso seja necessário;
c) Elaborar desenhos técnicos contendo as plantas das instalações elétricas
projetadas, com os diagramas, quadros, entrada de serviço, legenda, entre
outros detalhes necessários à compreensão do projeto;
d) Listar e orçar os materiais e serviços necessários à instalação para se obter
uma estimativa confiável do custo de implantação do projeto;
e) Elaborar um roteiro simplificado do projeto de instalações elétricas do
laboratório de biodiesel para auxiliar os acadêmicos durante a execução de
seus projetos, indicando os passos a serem seguidos com aplicação do
programa AltoQi Lumine V4®.
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3. JUSTIFICATIVA

A construção de novas obras requer que os diversos projetos de instalações sejam


funcionais, confortáveis, seguros e flexíveis aos seus usuários. Apesar, de nos últimos anos,
ter ocorrido um avanço no Brasil em relação à qualidade de confecção dos projetos e de
execução, as instalações elétricas ainda seguem com grandes defasagens, seja por falta de
dispositivos de segurança prescritos em normas ou por um dimensionamento não eficiente,
além da precariedade das manutenções.
Visto que as instalações elétricas prediais mal concebidas e executadas são um das
causas principais de incêndio em edificações, choques elétricos, queima de aparelhos e
desconforto cotidiano. Fez-se necessário a produção de um projeto que siga todas as
recomendações de normas técnicas e regulamentações vigentes e atenda plenamente os
requisitos dos usuários, apresentando um correto dimensionamento dos componentes elétricos
a um custo acessível e utilizando as soluções técnicas disponíveis.
Para auxiliar os alunos de graduação da engenharia civil, na execução de projetos de
instalações elétricas, foi desenvolvido um roteiro que os conduzem a seguir determinados
caminhos para se obter uma produção final de qualidade e que atenda todas as prescrições
normativas e as necessidades do cliente. O material elaborado trata-se de um roteiro
simplificado do projeto de instalações elétricas do laboratório de biodiesel em estudo, que
indica em etapas sistematizadas quais os passos a serem seguidos quanto à concepção do
sistema, dimensionamento dos circuitos e dispositivos e atendimento as normas técnicas e
regulamentações.
O laboratório de biodiesel em estudo que será construído na Estação Experimental do
Iapar na cidade de Santa Tereza do Oeste, servirá de base para o desenvolvimento de
pesquisas relacionadas à área energética, sobretudo o biodiesel e coprodutos. O estudo
proposto neste trabalho contribuirá à comunidade no sentido de que se terá ao final de sua
implantação, um laboratório que não limitará a expansão do conhecimento gerado e adquirido
nos experimentos, ensaios e análises produzidos em seus ambientes.
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4. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

4.1. Energia e seus usos

4.1.1. Fontes convencionais de energia

Com a evolução da humanidade e sua busca por recursos que permitam a melhoria
das condições de vida, o consumo de energia cresce sistematicamente ao longo do tempo,
sobretudo após a Revolução Industrial no século XIX, que impulsionou a utilização da
energia em suas diversas formas.
Segundo Silva, Camargo e Chrestan (2012), na atual matriz energética mundial o uso
de petróleo representa aproximadamente 34% do que é consumido e seus derivados são
utilizados principalmente nos setores de transporte e industrial, tendo uma contribuição muito
baixa na geração de energia elétrica. No caso do Brasil, há uma intensa utilização do petróleo
como combustível e há também esforços para inserção de etanol e biodiesel no mercado
brasileiro, por serem combustíveis renováveis obtidos através da cana de açúcar e óleos
vegetais, respectivamente. Na questão ambiental é um dos principais responsáveis pela
emissão de CO2 na atmosfera, o que gera grande preocupação internacional, que apesar de
esforços mundiais para substituí-lo, esta mudança se dá lentamente, pois, além de tudo o
petróleo representa um dos mais importantes ramos industriais (BRASIL, [201-?]).
A energia elétrica pode ser produzida através de diversas formas, como em
termelétricas, hidrelétricas, usinas nucleares, usinas eólicas, painéis fotovoltaicos, entre
outros. O carvão mineral é a principal fonte para produção da energia elétrica no mundo,
correspondendo a cerca de 40% do total consumido e também umas das mais baratas, porém
esta é uma das fontes mais poluentes, apresentando diversos fatores deletérios (BRASIL,
[201-?]).
Apesar do uso do carvão mineral ter crescido percentualmente nas últimas décadas,
seus impactos ambientais limitaram muito seu avanço, sendo que outras fontes tiveram um
crescimento bem mais expressivo no mesmo período, como o gás natural e a energia nuclear.
Na Figura 1 pode-se observar a distribuição da matriz energética mundial nos anos de 1973 e
2009 (SILVA; CAMARGO; CHRESTAN, 2012).
16

Figura 1: Composição da oferta mundial de energia elétrica por fonte (SILVA; CAMARGO;
CHRESTAN, 2012).

Segundo Silva, Camargo e Chrestan (2012), o gás natural se apresenta como uma
alternativa melhor quanto ao grau de impacto ambiental apesar dos avanços tecnológicos com
o carvão mineral, pois, sua queima emite metade do CO2 pelas termoelétricas modernas se
comparado ao carvão mineral. Outras vantagens do uso do gás natural são: a baixa presença
de contaminantes; combustão mais limpa, que melhora a qualidade do ar, pois substitui
formas de energias poluidoras, como nos centros urbanos e ainda contribui para a redução do
desmatamento; pequena exigência de tratamento dos gases de combustão; maior facilidade de
transporte e manuseio; não requer estocagem, eliminando os riscos do armazenamento e
maior segurança, pois se dissipa rapidamente pela atmosfera em caso de vazamento
(BRASIL, [201-?]).
A energia nuclear pode ser obtida através da fissão do átomo de urânio, que é a
principal técnica empregada para a geração de eletricidade em usinas nucleares, sendo usada
em mais de 400 centrais em todo o mundo (BRASIL, [201-?]). Segundo Brasil (201-?), as
usinas nucleares apresentam um custo de implantação bastante elevado, porém o custo de sua
operação é relativamente baixo, pois, consome menos combustível se comparada a fontes
convencionais. Os impactos da atividade são distribuídos pelas diversas fases das atividades
necessárias à sua exploração, como a mineração, o beneficiamento, enriquecimento, geração
de energia, transporte, disposição final de resíduos etc.
Apesar da energia nuclear não produzir diretamente gás de efeito estufa e ser
defendida como uma alternativa às fontes fósseis, esta tem inserido certa incerteza no setor
quanto ao futuro da atividade devido aos acidentes nucleares ocorridos em Chernobyl (1986)
e Fukushima (2011), além da preocupação com a disposição final dos resíduos por não
existirem depósitos definitivos (SILVA; CAMARGO; CHRESTAN, 2012).
17

4.1.2. Fontes renováveis de energia

Analisando o cenário das fontes de energia convencionais, pode-se observar uma


tendência de crescimento e importância no uso de fontes de energia renováveis, visto que têm
impacto ambiental consideravelmente menor que a geração com combustíveis fósseis e tem
havido uma redução em seu custo, além de promover mais segurança aos países. Esta
segurança se dá porque as reservas de petróleo, carvão e gás natural estão concentradas em
determinadas regiões do planeta, onde existem alguns países com forte turbulência política
interna e externa (SILVA; CAMARGO; CHRESTAN, 2012).
A energia eólica é uma das fontes renováveis com maior crescimento no mundo,
chegando a uma taxa média de 27% nos últimos cinco anos, dentre os principais pontos
favoráveis à sua utilização, pode-se citar perenidade, disponibilidade em abundância,
independência de importações e custo zero na obtenção de suprimentos. Porém, apesar de sua
crescente expansão, o maior entrave ainda é custo elevado em comparação com outras fontes
que, por exemplo, no Brasil em 2008, era de cerca de R$ 230,00 por MWh, enquanto o custo
da energia hidrelétrica estava em cerca de R$ 100,00 por MWh (já com impostos embutidos)
(BRASIL, 2008).
Apesar de a energia eólica não produzir gases poluentes e causar um dos menores
impactos ambientais, alguns pontos devem ser observados quanto à sua utilização, como: a
poluição visual causada em reação às estruturas eólica para algumas pessoas, apesar de outras
encararem os aerogeradores como símbolo de um empreendimento de energia limpa e ainda
atrair turistas; o impacto sobre algumas espécies de aves, onde o parque eólico fique situado
em uma rota de migração; o ruído gerado pelo próprio funcionamento do equipamento; a
ocupação do solo está restrita a uma pequena área referente à base de concreto que sustenta a
estrutura, sendo que a área de entorno fica totalmente disponível para o aproveitamento
agrícola e pecuário (BRASIL, [201-?]).
Segundo Brasil (2008), a utilização de hidrelétricas, que é proveniente da passagem
do fluxo de água através de turbinas devido a uma diferença de altura, na produção total de
energia decaiu nas últimas décadas, passando de 2,2% (1973) para 1,8% (2006) e também na
produção exclusiva de energia elétrica, passando de 21% (1973) para 16% (2006). Algumas
explicações para as reduções nos percentuais de participação são, as características de
distribuição da água que não favorecem as condições necessárias à implantação das usinas, o
esgotamento de reservas e pressões de caráter ambiental. Segundo Petrobrás, tem crescido a
implantação de Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH), que possibilitam um melhor
18

aproveitamento da força dos rios para atendimento das necessidades de carga de pequenos
centros urbanos, regiões rurais e unidades industriais a um dos custos mais baixos para
obtenção de energia elétrica.
Os impactos ambientais notados na utilização das hidrelétricas são bastante
conhecidos, discutidos e criticados por diversos órgãos. O barramento no curso do corpo
hídrico gera a inundação de uma grande área, causando a morte da vegetação e prejuízo à
fauna, principalmente o desequilíbrio ictiofaunístico, além de diversos problemas sociais pelo
deslocamento da população ribeirinha e comunidades tradicionais (BRASIL, [201-?]).
Outra fonte de energia renovável importante é a biomassa, que pode ser definida
como matéria orgânica de origem vegetal ou animal passível de ser transformada em energia
térmica ou elétrica. Apresenta-se como uma das fontes energéticas com maior potencial de
crescimento nos próximos anos, onde é considerada uma das principais alternativas para
diversificação da matriz energética. Dela podem-se obter também biocombustíveis, como o
biodiesel e etanol, que estão sendo cada vez mais usados em substituição aos derivados de
petróleo (BRASIL, 2008).
O Brasil oferece excelentes condições para a produção e o uso energético da
biomassa em larga escala, pois, apresenta uma imensa superfície do território nacional, quase
toda localizada em regiões tropicais e chuvosas, correspondendo a aproximadamente 31% da
matriz energética nacional (CRUZ, 2012). O bagaço e palha da cana são considerados as
fontes mais importantes de biomassa no país, porém a queima da madeira ainda é utilizada na
produção de energia, o que gera desmatamento e grande prejuízo ambiental (BRASIL, [201-
?]).
Existem outras fontes de energia renovável utilizadas, como a energia solar,
maremotriz, hidrogênio, geotérmica e biogás. Essas fontes somadas à energia eólica
apresentaram um crescimento de aproximadamente 500% na matriz energética mundial entre
os anos de 1973 e 2006. Mas apesar da expansão verificada, estas fontes tem uma participação
pouco expressiva na matriz elétrica mundial e menos ainda na matriz energética total,
chegando a 0,6% em 2006 (BRASIL, 2008).
Estas fontes permitem a diversificação e a “limpeza” de matrizes energéticas locais,
pois, reduzem a dependência dos combustíveis fósseis, como o carvão e o petróleo, grandes
responsáveis pela emissão de poluentes, além de operarem em complementaridade com outras
fontes primárias. A principal dificuldade na expansão da utilização destas fontes energéticas
está no alto custo de implantação em escala comercial, sendo que algumas ainda estão em fase
19

de pesquisa e projetos piloto, dependendo do incentivo governamental para que sejam


instaladas (BRASIL, 2008).

4.2. Biodiesel

Biodiesel é um combustível obtido a partir de fontes renováveis, podendo ser


produzido utilizando-se gorduras animais e óleos vegetais. Dentre as matérias primas vegetais
que podem ser utilizados estão a mamona, dendê, girassol, canola, gergelim, soja, amendoim,
entre outros e as de origem animal que são obtidas do sebo bovino, suíno e de aves, além de
óleos utilizados para cocção. Este biocombustível pode substituir total ou parcialmente o óleo
diesel nos motores à combustão (BRASIL, [201-?]).
A distribuição de participação das matérias primas na produção do biodiesel em abril
de 2012 no Brasil se deu da seguinte forma: o óleo de soja representou 77,35%, seguido por
16,11% de gordura bovina, 3,66% de óleo de algodão, 0,71% de óleo de fritura usado, 0,29%
de gordura de porco e 1,88% de outros materiais graxos (GARCILASSO, 2012).
A utilização e produção do biodiesel no Brasil tem relevância em aspectos
ambientais, econômicos e sociais, onde se pode citar, a redução das importações de óleo
diesel, incremento de economias locais e regionais, beneficiando principalmente famílias do
semiárido brasileiro, a diversificação da matriz energética, além do processamento dos grãos
ocorrerem dentro do país (GARCILASSO, 2012). No aspecto ambiental o biodiesel emite
98% menos CO2 do que o petróleo, não é tóxico, libera menos partículas de enxofre, não
produz fumaça nem odores, além de ser cem vezes mais biodegradável que o óleo diesel
comum (BRASIL, [201-?]).
Existem diversos métodos que podem ser aplicados para a produção do biodiesel,
porém duas tecnologias se destacam: a transesterificação, que o processo mais usual e a
esterificação. Na esterificação, a partir da reação entre um ácido graxo e um álcool de cadeia
curta (metanol ou etanol) obtém-se a produção do éster (biodiesel) e a formação de água como
subproduto, sendo que não acontece a formação de glicerina. Esta reação pode ser lenta se
processada em temperatura ambiente, mas como o emprego de aquecimento ou catalisador, o
processo pode ser acelerado (GARCILASSO, 2012).
O método da transesterificação tem o objetivo de, durante seu processo químico,
modificar a estrutura molecular do óleo vegetal ou gordura animal para se obter as mesmas
características fisicoquímicas do óleo mineral (GARCILASSO, 2012).
20

Segundo Garcilasso (2012), a reação de transesterificação converte o óleo vegetal ou


gordura animal, em ésteres metílicos ou etílicos de ácidos graxos, que constitui o biodiesel, na
presença de um catalisador enzimático, ácido ou básico, e de um álcool de cadeia curta, como
o metanol e o etanol, onde o processo apresenta como subproduto a glicerina (utilizada na
indústria de cosmésticos). Na Figura 2 é apresentado um fluxograma mostrando as etapas
operacionais de produção do biodiesel e na Figura 3 a composição dos produtos de entrada e
saída do processo.

Figura 2: Etapas de produção do biodiesel por transesterificação (PARENTE, 2003).


21

Figura 3: Entradas e saídas no processo de transesterificação (SEBRAE, [201-?]).

4.3. O setor elétrico no Brasil

4.3.1. Características do sistema elétrico brasileiro

A geração de energia elétrica no Brasil é realizada através de diferentes formas,


sendo principalmente por empreendimentos hidrelétricos. De acordo com Brasil (2008), o país
contém, em novembro de 2008, 1.768 usinas de em operação, correspondendo a uma
capacidade instalada de 104.816 MW (megawatts) – número que exclui a participação
paraguaia na usina de Itaipu. Sendo compostas por 159 hidrelétricas, 1.042 termelétricas
abastecidas por fontes diversas (gás natural, biomassa, óleo diesel e óleo combustível), 320
Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs), 2 usinas nucleares, 227 centrais geradoras
hidrelétricas (pequenas usinas hidrelétricas) e uma usina solar (BRASIL, 2008).
Segundo Brasil (2012), o Brasil apresenta na composição de sua matriz energética
total uma grande participação de energia de fontes renováveis, chegando aos 44,1% em 2011,
como pode ser analisado na Figura 4. Já na matriz elétrica nacional a participação das
energias renováveis chegou a 88,8% em 2011, conforme mostra a Figura 5, enquanto no
planeta foi de apenas 19,5% (2009).
22

Figura 4: Matriz energética brasileira (2011) (BRASIL, 2012).

Figura 5: Matriz elétrica brasileira (2011) (BRASIL, 2012).

A transmissão da energia elétrica gerada nas diversas usinas do país começa na


subestação elevadora de tensão, onde a tensão gerada nos geradores trifásicos de corrente
alternada, normalmente em 13,8 kV, é elevada para tensões de 69 kV, 138 kV, 230 kV, 400
kV, 500 kV, entre outros. Após esta etapa, a energia é levada por linhas de transmissão até os
centros consumidores em corrente alternada, onde as linhas se conectam as estações
abaixadoras de tensão para início do processo de distribuição (CREDER, 2011).
23

Segundo Brasil (2008), o Brasil é composto, com dados referentes ao ano de 2008,
por mais de 90 mil quilômetros de linhas de transmissão, onde operam 64 concessionárias,
que são responsáveis pela implantação e operação das redes. A grande extensão da rede de
transmissão no país se dá em razão das usinas geradoras serem instaladas em localidades
distantes dos centros consumidores. O sistema de abastecimento de energia elétrica é divido
em dois grandes blocos, sendo o Sistema Interligado Nacional (SIN), que abrange grande
parte do território brasileiro, e os Sistemas Isolados, que abrangem principalmente na região
Norte do país.
A distribuição da energia elétrica é divida em distribuição primária e secundária, de
acordo com a tensão operante na rede, para o atendimento dos consumidores. A distribuição
primária se inicia nas subestações abaixadoras de tensão, que reduzem a tensão que chega
através das linhas de transmissão para tensões de 13,8kV e 34,5kV, onde o sistema de
distribuição pode seguir três diagramas, sendo o sistema radial, em anel e radial seletivo.
Após a chegada das redes aos pontos de utilização ela se conecta a transformadores, que
reduzem a tensão para 380/220 V ou 220/110 V (ou 127 V em algumas regiões), iniciando a
distribuição secundária. Nesta etapa as redes secundárias conduzem a energia até o ponto de
entrega das residências, comércios e indústrias. Algumas indústrias e empreendimentos com
grande consumo de energia são alimentados diretamente pela rede primária (CREDER, 2011).
As distribuidoras de energia elétrica são responsáveis pela conexão e atendimento
dos consumidores, qualquer que seja o seu porte. O país é composto por 63 concessionárias,
que atendem mais de 61 milhões de unidades consumidoras, onde a energia distribuída é
tarifada em função da quantidade consumida por cada cliente, sendo esta tarifa regulamentada
e composta por custos de geração, transmissão, distribuição, encargos e tributos (BRASIL,
2008). Um diagrama simplificado do sistema de distribuição da energia elétrica no Brasil
pode ser visualizado na Figura 6.
24

Figura 6: Diagrama de um sistema elétrico (CREDER, 2011).

4.3.2. Evolução das instalações elétricas

Nos últimos anos houve uma grande evolução por parte dos projetistas e construtoras
no sentido de conceberem edificações com instalações elétricas mais seguras. Segundo
Loturco (2008) destaca o contínuo crescimento da demanda por energia elétrica, grandes
incêndios em edifícios, maior responsabilidade por parte das concessionárias e campanhas
educativas como alguns aspectos que estão impulsionando esta evolução.
Produtos para proteção contra choques, como fios terra, dispositivos diferenciais
residuais (DR) e eletrodos de aterramento; produtos contra incêndio, como cabos elétricos
retardantes de chama, gases tóxicos e corrosivos, eletrodutos e canaletas não propagantes de
chama e materiais para obturação de paredes e pisos; produtos para proteção contra
sobrecorrentes, como disjuntores e fusíveis; além de produtos para proteção contra
sobretensões, como dispositivos de proteção contra surtos (DPS) e sistemas contra descargas
atmosféricas estão entre os produtos e sistemas que mais sofrerem evolução no sentido do seu
emprego em novas edificações nos últimos anos (LOTURCO, 2008).
No sentido de instalações mais econômicas e eficientes a evolução é mais lenta
quanto a segurança, apensar da adoção de lâmpadas fluorescentes e das campanhas de
conscientização. A utilização de painéis fotovoltaicos e outras fontes de energia, utilização de
LED’s (diodos emissores de luz) etc ainda não são largamente empregados devido à falta de
interesse dos empreendedores e pela pouca exigência dos usuários (LOTURCO, 2008).
A normatização das instalações elétricas de baixa tensão também sofreu uma
evolução ao longo de sua história. A criação de uma norma nasceu da preocupação em
estabelecer condições para garantir a segurança de pessoas e animais, o funcionamento
25

adequado da instalação e a proteção de bens. Sendo aplicada principalmente às instalações


elétricas de edificações, qualquer que seja seu uso (residencial, comercial, público, industrial,
de serviços, agropecuário, hortigranjeiro, etc.), incluindo as pré-fabricadas (NBR 5410: 2004).
Desde a criação da primeira edição de uma normatização sob o nome de “Norma
Brasileira para Execução de Instalações Elétricas” (NB-3) com data de 1941 - baseada no
Código de Instalações Elétricas da antiga Inspetoria Geral de Iluminação (1914) e um
anteprojeto elaborado por uma comissão de especialistas - até a elaboração da NBR
5410:2004 (Instalações elétricas de baixa tensão), diversos novos aspectos foram sendo
abordados e detalhados, padronizando e exigindo projetos cada vez mais seguros (SOUZA;
MORENO, 2001).
Ao longo de sua história a normatização de instalações elétricas de baixa tensão
baseou-se em várias outras normas internacionais existentes, como a NFPA 70 - National
Electrical Code (NEC), a norma internacional IEC 60364 - Electrical Installations for
Buildings e a norma francesa NF C15-100 - Installations électriques à basse tension. Dentre
os dispositivos e assuntos acrescidos à norma pode-se citar as partes realtivas ao aterramento,
à proteção contra choques elétricos, dispositivo diferencial residual, dispositivo de proteção
contra surtos, além de um refinamento de seu texto (MENDONÇA, 2011).
Até a década de 1990 todos os desenhos e dimensionamento dos projetos eram
elaborados manualmente, onde se acabava tomando muito tempo dos projetistas, além de
serem muito mais propensos a erros. Durante a década de 1990, ferramentas otimizadoras de
tempo, como computadores, softwares e calculadoras sofisticadas foram sendo introduzidos
no cotidiano dos profissionais. O uso de métodos computacionais trouxe rapidez e
dinamicidade, porém tornou o processo de elaboração algo muito mecanizado, onde se acaba
produzindo projetos desalinhados e com falhas a serem corrigidas durante a execução da obra
(CUNHA, 2010).

4.4. Especificações técnicas

4.4.1. Simbologia

A padronização da simbologia utilizada na confecção dos diversos projetos tem papel


fundamental na organização das ideias e soluções adotadas. A normalização facilita tanto para
o profissional que irá projetar quanto para o profissional que fará a leitura e interpretação dos
desenhos inseridos nas plantas.
26

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) padroniza os símbolos


gráficos utilizados na confecção de projetos elétricos através da NBR 5444:1989 – Símbolos
gráficos para instalações elétricas prediais. Nas Figuras 7 e 8 estão descritos os principais
símbolos utilizados pelos projetistas.

Figura 7: Principais símbolos gráficos para projetos I (CREDER, 2011).


27

Figura 8: Principais símbolos gráficos para projetos II (CREDER, 2011).

4.4.2. Previsão de cargas

Cada aparelho conectado à instalação solicita uma determinada potência à rede


elétrica da concessionária para o seu funcionamento. A previsão de cargas tem o objetivo de
determinar os pontos de utilização da energia elétrica e a carga demandada por cada aparelho.
A NBR 5410:2004 estabelece a quantidade mínima de pontos de consumo para um bom
28

desempenho da edificação, bem como os parâmetros para a determinação das potências


(CAVALIN; CERVELIN, 2011).

4.4.3. Iluminação

Segundo Cavalin e Cervelin (2011), os requisitos para o cálculo da iluminação dos


diversos ambientes estão ligados à qualidade e quantidade de luz necessária para a realização
das atividades previstas. Existem diversos métodos para o cálculo da carga de iluminação
necessária em cada ambiente, como o método lumens, método das cavidades zonais, método
do ponto por ponto, métodos dos fabricantes de equipamentos elétricos e pela carga mínima
exigida pela NBR 5410:2004.
A NBR 5410:2004 traz como opção à utilização da NBR 5413:1992 a adoção de
alguns critérios para determinação da carga de iluminação:
a) cômodos ou dependências com área igual ou inferior a 6 m², deve ser prevista
uma carga mínima de 100 VA;
b) cômodos ou dependências com área superior a 6 m², deve ser prevista uma
carga mínima de 100 VA para os primeiros 6 m² e mais 60 VA para cada
aumento de 4 m² inteiros.
Sendo estes valores de potência utilizados para o dimensionamento dos circuitos e
não correspondem, necessariamente, ao valor de potência nominal das lâmpadas (NISKIER;
MACINTYRE, 2008).
O método dos lumens é um dos mais utilizados para a determinação da iluminação
dos ambientes, baseado no tipo de luminária, dimensões do ambiente, coeficiente de
utilização, refletância das superfícies, fator de depreciação, iluminância desejada no ambiente
e que gera como resultado a quantidade de luminárias necessárias. A NBR 5413:1992
estabelece os níveis de iluminância por tipo de atividade e segundo a idade do usuário, a
importância da velocidade e precisão na realização da atividade e a refletância do fundo da
tarefa (CREDER, 2011).

4.4.4. Tomadas

As tomadas de uso geral são projetadas para serem utilizadas por aparelhos portáteis,
sendo o número de pontos determinado em função do tipo de local e dos equipamentos. A
ABNT NBR 5410 (2004), estabelece alguns critérios mínimos:
a) em banheiros, deve ser previsto pelo menos um ponto de tomada, próximo ao
lavatório, atendidas as restrições do item 9.1;
29

b) em cozinhas, copas, copas-cozinhas, áreas de serviço, cozinha-área de serviço,


lavanderias e locais análogos, deve ser previsto no mínimo um ponto de
tomada para cada 3,5 m de perímetro ou fração e acima da bancada da pia
devem ser previstas no mínimo duas tomadas de corrente;
c) em varandas, deve ser previsto pelo menos um ponto de tomada, porém é
permitida a instalação próxima ao seu acesso seguindo algumas condições
específicas;
d) em salas, deve ser previsto pelo menos um ponto de tomada para cada 5 m de
perímetro ou fração, sendo os pontos espaçados adequadamente, devendo-se
atentar a possibilidade da alimentação de mais de um equipamento no mesmo
ponto;
e) em dormitórios, devem ser previstos pelo menos um ponto de tomada para
cada 5 m de perímetro ou fração, de perímetro, sendo os pontos espaçados
adequadamente;
f) cômodos ou dependências com área inferior a 6 m² e superior a 2,25 m², deve
ser previsto pelo menos um ponto de tomada;
g) cômodos ou dependências com área superior a 6 m², deve ser previsto pelo
menos um ponto de tomada para cada 5 m de perímetro ou fração, sendo os
pontos espaçados adequadamente;
h) cômodos ou dependências com área menor que 2,25 m², deve ser previsto pelo
menos um ponto de tomada, sendo admitido o posicionamento externamente a
até 0,80 m de sua porta de acesso.
i) halls de serviço, salas de manutenção e salas de equipamento, deve ser
previsto pelo menos um ponto de tomada com potência mínima de 1000 VA.
j) A potência mínima a ser estabelecida em banheiros, cozinhas, copas, copas-
cozinhas, áreas de serviço, lavanderias e locais semelhantes é de 600 VA por
tomada para as três primeiras tomadas e 100 VA para cada tomada excedente.
Em demais cômodos ou dependências deve-se atribuir 100 VA por tomada.
Em instalações comerciais de lojas, deve ser previsto pelo menos um ponto de
tomada para cada 30 m² ou fração (desconsiderando tomadas de vitrine e de demonstração de
aparelhos), em escritórios com área superior a 40 m², deve ser previsto 10 pontos de tomada
para os primeiros 40 m² e um ponto de tomada a mais para cada 10 m² ou fração e em
escritórios com área inferior a 40 m², deve ser previsto um ponto de tomada para cada 3 m de
perímetro ou um ponto de tomada para cada 4 m² (adotando-se o critério que resultar em um
30

número maior de pontos). A carga mínima para instalações comerciais deve ser de 200 VA
por ponto de tomada instalada (NISKIER; MACINTYRE, 2008).
As tomadas de uso específico são projetadas para serem utilizadas por equipamentos
fixos ou estacionários, onde deve ser previsto um ponto de tomada para cada aparelho
instalado. A atribuição de potência deve ser igual à potência nominal do equipamento a ser
alimentado, devendo este ponto de tomada estar no máximo a 1,50 m do aparelho (CREDER,
2011).

4.4.5. Cargas especiais

As edificações podem conter diversas cargas especiais para atender seus sistemas de
utilidades, onde as potências destas cargas são específicas, geralmente definidas pelos
fornecedores e repassadas aos projetistas. Como exemplo, temos o motor para elevador, motor
de portão eletrônico, motobomba, máquinas industriais, entre outros (LIMA FILHO, 2001).

4.4.6. Dispositivos elétricos

Os dispositivos elétricos desempenham algumas funções básicas nos circuitos


elétricos, tais como, a interrupção da passagem de corrente por seccionamento para manobras
e comando de pontos de consumo, proteção contra sobrecargas, sobretensões e curto-circuitos
(NISKIER; MACINTYRE, 2008).
Segundo Cotrim (2009), os principais dispositivos de comando, proteção e manobra
existentes no mercado atual são:
a) disjuntores, são dispositivos de manobra e proteção capazes de estabelecer,
conduzir e interromper correntes em situações normais, bem como capazes de
conduzir por tempo determinado e interromper correntes em condições de
anormalidade no circuito;
b) disjuntores fusíveis, são dispositivos de proteção, que ao exceder um
determinado valor de corrente no circuito ele rompe uma parte especialmente
projetada formada pela fusão;
c) chaves, são dispositivos de manobra que permitem a interrupção da passagem
da corrente na posição aberta e continuidade do circuito na posição fechada,
onde existem modelos com funcionamento mecânico e por eletroímã;
d) seccionadores, são dispositivos de manobra similares as chaves, porém devem
ser capazes de abrir ou fechar um circuito quando a corrente estabelecida ou
31

interrompida é desprezível e quando não verifica uma variação de tensão


significativa entre os terminais de cada um de seus polos;
e) interruptores; são dispositivos de manobra que permitem a interrupção da
passagem da corrente na posição aberta e continuidade do circuito na posição
fechada;
f) contadores, são dispositivos que possuem uma única posição de repouso e são
capazes de estabelecer, conduzir e interromper correntes em condições
normais e de sobrecarga;
g) relés térmicos, são dispositivos de proteção que ao se exceder uma
determinada corrente no circuito ele se desarma;
h) dispositivos diferenciais-residuais, são dispositivos de proteção que detectam a
existência de uma corrente diferencial em um circuito, promovendo a abertura
do circuito após a corrente ultrapassar um determinado valor específico;
i) dispositivos de proteção contra surtos, são dispositivos de proteção que
desarmam ao detectarem sobretensões no circuito provocadas por descargas
atmosféricas, manobras no circuito etc;
j) dispositivos auxiliadores de partida, tem a função básica de reduzirem a
corrente de partida em motores elétricos como, chave estrela triangulo, chave
estática de partida, chave compensadora etc.

4.4.7. Divisão das instalações elétricas

Circuito é o conjunto de pontos de consumo e equipamento ligados a um mesmo


dispositivo de proteção e alimentados pelos mesmos condutores, devendo a instalação elétrica
de qualquer edificação ser dividida em diversos circuitos (CREDER, 2011). A divisão da
instalação deve ser efetuada de acordo com as necessidades e normas pertinentes de modo a
atender alguns pontos: segurança, conservação da energia, funcionalidade e manutenção. O
que também proporciona o dimensionamento de dispositivos de proteção de menor
capacidade nominal e condutores de menor seção (CAVALIN; CERVELIN, 2011).
Segundo Creder (2011), algumas restrições quanto aos circuitos devem ser
observadas:
a) circuitos de iluminação e tomadas devem ser separados, observadas as
exceções descritas no item 9.5.3.3 da ABNT NBR 5410:2004;
b) para alimentação de aparelhos de potência igual ou superior a 1500 VA devem
ser previstos circuitos independentes, ou para ar condicionados, sendo
32

permitida a alimentação de mais de um aparelho do mesmo tipo através de um


mesmo circuito;
c) em residências, as proteções dos circuitos de aquecimento ou
condicionamento de ar podem ser agrupadas no quadro de distribuição da
instalação elétrica geral ou em um quadro separado;
d) deve haver uma proteção para o alimentador geral e uma proteção junto a cada
aparelho, quando um mesmo alimentador abastecer vários aparelhos
individuais de ar-condicionado, caso este não possua proteção interna própria;
e) cada circuito deve ter seu próprio condutor neutro;
f) em residências, deve haver, no mínimo, um circuito para cada 60 m2 ou
fração;
g) em lojas e escritórios, deve haver, no mínimo, um circuito para cada 50 m2 ou
fração.
A origem dos circuitos e os dispositivos de proteção, manobra e comando ficam
localizados nos quadros de distribuição, assim como os pontos do ramal de alimentação. Os
quadros de distribuição apresentam ainda outros componentes como: barramento de
interligação de fases, barramento de neutro e barramento de terra (CAVALIN; CERVELIN,
2011). Sua localização deve estar próximo ao centro da carga, em ambiente de serviço ou
circulação, em local de fácil acesso, visível e seguro (LIMA FILHO, 2001).

4.4.8. Fornecimento de energia elétrica

O fornecimento e as especificações de entrada de energia elétrica são determinados


através das regulamentações estabelecidas pelas concessionárias, onde o tipo e quantidade de
carga instalada são os parâmetros necessários para esta determinação (CAVALIN;
CERVELIN, 2011).
A carga instalada é a soma das potências nominais ou das potências atribuídas no
projeto de todos os aparelhos elétricos que compõem uma instalação (LIMA FILHO, 2001).
A demanda de utilização é a soma das potências nominais de todos os aparelhos
elétricos que funcionam simultaneamente, servindo para o dimensionamento e especificação
da entrada de energia, adequando uma categoria de atendimento à respectiva demanda do
consumidor (CAVALIN; CERVELIN, 2011). Pois, do ponto de vista técnico e econômico,
não seria razoável o dimensionamento da entrada através da carga instalada, uma vez que
haveria um superdimensionamento desnecessário (LIMA FILHO, 2001).
33

Cada concessionária possui sua própria norma para se calcular a demanda de


utilização, onde esta deve ser consultada para a confecção dos projetos elétricos (CREDER,
2011). Na Figura 9 pode-se visualizar a tabela de dimensionamento da entrada de energia na
edificação a partir da categoria de atendimento.

Figura 9: Categorias de atendimento da Copel (NTC 901100).

4.4.9. Condutores elétricos

Para o transporte da energia elétrica até os pontos onde ela será consumida utilizam-
se condutores, que podem ser fios ou cabos, constituídos de cobre ou alumínio e revestidos
com algum material de isolamento, como o PVC, o EPR e o XLPE (NISKIER;
MACINTYRE, 2008).
O dimensionamento da seção dos condutores deve atender aos critérios de
capacidade de condução de corrente, sobrecarga, curto-circuito, solicitações térmicas, queda
de tensão, proteção contra choque elétrico, método de instalação e seção mínima (CAVALIN;
CERVELIN, 2011). A NBR 5410:2004 apresenta uma tabela com as seções mínimas dos
condutores de acordo com a função do circuito conforme pode-se observar na Figura 10.
34

Seção Mínima do Condutor


Tipo de Instalação Utilização do Circuito
mm² - Material
1,5 Cu
Circuitos de iluminação
16 Al
Cabos 2,5 Cu
Circuitos de força
isolados 16 Al
Instalações
Circuitos de sinalização e
fixas em 0,5 Cu
circuitos de controle
geral
10 Cu
Circuitos de força
Condutores 16 Al
nus Circuitos de sinalização e
4 Cu
circuitos de controle
Para um equipamento Como especificado na norma
específico do equipamento
Ligações flexíveis feitas
Para qualquer outra aplicação 0,75 Cu
com cabos isolados
Circuitos a extrabaixa tensão
0,75 Cu
para aplicações especiais
Figura 10: Seções mínimas dos condutores (NBR 5410:2004).

4.4.10. Condutos

Os condutos agem envolvendo os condutores, proporcionando: proteção mecânica,


proteção contra ataques do meio ambiente, proteção contra incêndios, entre outros. Como
exemplo de condutos tem-se os eletrodutos, canaletas, calhas e bandejas metálicas, prateleiras
e blocos alveolados. Os eletrodutos são os condutos mais utilizados em instalações prediais
residências e comerciais e podem variar quanto ao material, flexibilidade, forma de conexão e
espessura da parede (LIMA FILHO, 2001).
O dimensionamento da seção nominal dos eletrodutos é realizado em função da
facilidade de instalação e remoção dos condutores. A área máxima a ser ocupada no caso de
um, dois e três ou mais condutores é 53%, 31% e 40%, respectivamente (CREDER, 2011).
Em conjunto com os condutos, tem-se a utilização de caixas de passagem, que devem
ser empregadas diversas situações para diferentes finalidades, entre elas: facilitar a enfiação
de condutores, pontos de emenda e derivação de condutores, pontos de entrada e saída de
condutores, pontos de luz e tomadas, dividir a tubulação em trechos menores, pontos de
telefone, comando, TV, computadores, alarme, sonorização e interfone, etc. A NBR
5410:2004 estabelece diversas recomendações de utilização para as caixas de passagem
(CAVALIN; CERVELIN, 2011).
35

4.4.11. Aterramento

O aterramento é a ligação, por motivo de proteção ou por exigência de


funcionamento, de equipamentos elétricos ou sistemas à terra (NISKIER; MACINTYRE,
2008). São considerados dois tipo básicos de aterramento nas instalações elétricas:
aterramemento funcional, ou seja, ligação à terra de um dos condutores do sistema e o
aterramento de proteção, ou seja, ligação das massas e dos elementos condutores estranhos à
instalação à terra (CREDER, 2011).
Segundo Cavalin e Cervelin (2011), a NBR 5410:2004 prescreve cinco esquemas de
aterramento de sistemas elétricos trifásicos comumente utilizados, sendo eles:
a) esquema TN, que tem como característica possuir um ponto de alimentação
diretamente aterrado, onde os condutores de proteção ligam as massas a este
ponto, podendo ser:
- esquema TN-S, onde os condutores de neutro e de proteção são
diferentes;
- esquema TN-C-S, onde em uma parte da instalação as funções de
neutro e de proteção são combinadas em um único condutor;
- Esquema TN-C, onde em toda a instalação as funções do neutro e de
proteção são combinadas em um único condutor;
b) esquema TT, que tem como característica possuir um ponto de alimentação
diretamente aterrado, onde as massas estão ligadas a eletrodos de aterramento
eletricamente distintos dos eletrodos da alimentação;
c) esquema IT, que tem como característica possuir todas as partes vivas isoladas
da terra ou um ponto de alimentação é aterrado através de impedância.
36

5. METODOLOGIA

5.1. Descrição da obra

A edificação do presente trabalho trate-se de um laboratório que será construído em


parceria entre Unioeste, Iapar e Tecpar, na estação experimental do Instituto Agronômico do
Paraná da cidade de Santa Tereza do Oeste, situada na rodovia PRT 163, km 188 – Cruzinhas.
Esta unidade experimental realiza atualmente pesquisas sobre agroecologia, aveia, feijão,
mandioca e plantas potenciais para produção de biodiesel, como o amendoim e o nabo
forrageiro. O objetivo do laboratório é reforço no desenvolvimento de pesquisas na área
energética, sobretudo o biodiesel e coprodutos. Uma vista área da estação experimental está
representada na Figura 11.

Figura 11: Vista aérea da estação experimental do Iapar (Google Earth).

A obra está dividida em áreas de experimentação (produção e análise do biodiesel e


coprodutos), auditório e sala de aula, ambientes de apoio (sanitários, recepção etc), além de
um estacionamento para maquinários e veículos. A área construída total da edificação é de
1289,29 m².
37

O laboratório de biodiesel que é base para o desenvolvimento deste trabalho possui


dois pavimentos, onde os ambientes componentes do pavimento térreo desta são:
a) recepção com área de 33,70 m² e pé direito de 3,50 m;
b) laboratório de análises com área de 148,70 m² e pé direito de 3,50 m;
c) lavabo com área de 1,95 m² e pé direito de 3,50 m;
d) escada com área de 12,75 m² e pé direito de 3,50 m;
e) área experimental de produção de biodiesel e coprodutos com área de 554,65
m² e pé direito de 6,60 m;
f) sanitário masculino com área de 11,35 m² e pé direito de 3,50 m;
g) sanitário feminino com área de 11,35 m² e pé direito de 3,50 m;
h) sanitário PNE com área de 3,15 m² e pé direito de 3,50 m;
i) hall com área de 5,80 m² e pé direito de 3,50 m;
j) estacionamento de maquinários e veículos com área de 300,10 m² e pé direito
de 6,60 m.
No pavimento superior têm-se os seguintes ambientes componentes:
a) laboratório e sala de aula com área de 183,15 m² e pé direito de 3,00 m;
b) sanitário masculino com área de 11,35 m² e pé direito de 3,00 m;
c) sanitário feminino com área de 11,35 m² e pé direito de 3,00 m;
d) sanitário PNE com área de 3,15 m² e pé direito de 3,00 m;
e) hall com área de 5,80 m² e pé direito de 3,00 m;
As plantas completas da obra estão disponíveis nos anexos A e B para um melhor
entendimento.
Alguns equipamentos e suas respectivas características, que serão instalados no
Laboratório de Análises, são:
a) estufa grande, com potência de 8.000 W e tensão de alimentação em 220 V;
b) estufa pequena, com potência de 1.500 W e tensão de alimentação em 220 V;
c) mufla, com potência de 5.000 W e tensão alimentação em 220 V;
d) esterilizador, com potência de 600 W e tensão de alimentação em 127/220 V;
e) agitador, com potência de 450 W e tensão de alimentação em 127 V;
f) balança de precisão, com potência adotada de 100 W e tensão de alimentação
em 127 V;
g) calorímetro, com potência de 200 W e tensão de alimentação em 127/220 V.
Alguns equipamentos e suas respectivas características, que serão instalados na Área
Experimental, são:
38

a) prensa extrusora, com potência de 14.520 W e tensão de alimentação em


220/380 V;
b) usina de biodiesel, com potência total de 12.608 W e tensão de alimentação
em 220 V;
c) filtro de óleo, com potência de 746 W e tensão de alimentação em 220 V;
d) tanque de biogás, com potência de 9.500 W e tensão de alimentação em
220/380 V;
e) usina de biogás, com potência total de 6.840 W e tensão de alimentação em
220 V;
f) motores de 7,5 CV e tensão de alimentação em 220/380 V;
g) motores de 5 CV e tensão de alimentação em 220/380 V;
h) motores de 2 CV e tensão de alimentação em 220/380 V;
i) motores de 1 CV e tensão de alimentação em 220 V.
Os materiais e sistemas construtivos utilizados na construção da obra serão:
a) vedações internas em alvenaria de tijolos cerâmicos revestida com reboco
argamassado, massa corrida e pintura lisa;
b) vedações externas em alvenaria de tijolos cerâmicos revestida com reboco
argamassado, textura e pintura;
c) lajes formadas vigotas pré-moldadas de concreto armado e preenchimento
com blocos cerâmicos para sustentação do segundo pavimento;
d) estrutura convencional de concreto armado;
e) esquadrias formadas por pano de vidro fixo na fachada e janelas basculantes
de ferro no restante da edificação;
f) piso em concreto polido na área experimental e estacionamento, granitina no
laboratório de análises e cerâmica nos demais ambientes;
g) cobertura com estrutura metálica e telhas de alumínio zincado;
h) forro de PVC no pavimento superior.

5.2. Métodos utilizados

Segundo Creder (2011), o roteiro utilizado no desenvolvimento do presente trabalho


pode ser resumido nos seguintes passos:
a) coleta de informações preliminares;
39

b) previsão de cargas de iluminação, TUG’s, TUE’s e cargas especiais;


c) locação dos pontos de força, pontos de luz, interruptores, quadros de
distribuição, entre outros dispositivos elétricos;
d) cálculo da demanda e definição do tipo de alimentação segundo critérios da
concessionária local;
e) desenho da rede de eletrodutos;
f) divisão da carga instalada em circuitos e organização dos quadros de carga;
g) inserção e dimensionamento da fiação;
h) dimensionamento dos eletrodutos;
i) dimensionamento dos dispositivos elétricos;
j) análise dos dimensionamentos executados;
k) dimensionamento do ramal de entrada e ramal de alimentação;
l) geração de detalhes da instalação;
m) elaboração do memorial de cálculo, onde conste os resultados e parâmetros
utilizados nos dimensionamentos e as normas e regulamentações seguidas;
n) elaboração do memorial descritivo, onde conste a descrição dos materiais a
serem empregados, normas e métodos necessários para execução dos serviços;
o) elaboração da lista de material e orçamento.
Os componentes do projeto, como condutos, condutores e dispositivos de proteção
foram dimensionados seguindo as indicações e os métodos apresentados na ABNT NBR
5410:2004.
Para um maior esclarecimento sobre os métodos específicos empregados na
confecção do projeto elétrico, pode-se verificar o Apêndice A, que descreve em forma de
roteiro, todas as etapas seguidas para execução deste trabalho.
Para se obter uma estimativa do custo de implantação da instalação elétrica projetada
foi elaborado um orçamento de materiais e mão de obra. Para o orçamento dos materiais
realizou-se uma pesquisa de preço em três lojas de venda de materiais elétricos da cidade de
Cascavel. Após a coleta dos preços foi realizada uma média aritmética simples para se chegar
a um custo final.
O orçamento da mão de obra para instalação do sistema foi obtido através de uma
solicitação realizada a duas empresas da cidade de Cascavel, onde se efetuou também, uma
média aritmética simples com os preços obtidos para se chegar a um custo final.
O custo final total foi obtido através da soma dos custos de materiais e mão de obra,
onde os resultados podem ser visualizados no item 6.4.
40

5.3. Ferramentas de auxílio

Como ferramenta de auxílio na elaboração do projeto será utilizado o software


Lumine V4® da AltoQi®. Este é um programa integrado para projeto de instalações elétricas
prediais, contendo uma base independente de CAD, que contempla o lançamento,
dimensionamento e detalhamento final da instalação. O programa dispõe de ferramentas para
inserção dos pontos elétricos, dispositivos de comando e proteção, quadros e condutos. Com
base no lançamento efetuado, o programa inclui os condutores necessários para ligar os
pontos do projeto. Possui ainda um cadastro de peças que agrupa informações de simbologia,
dimensionamento e lista de materiais.
Com este software foi possível a geração dos desenhos com as plantas do projeto e
desenhos adicionais, além da lista de materiais, quadros de cargas, legendas, diagramas
unifilares e multifilares a partir das plantas lançadas.
Como material de apoio instrucional para utilização do software Lumine V4®,
utilizou-se a apostila “Curso básico Lumine V4 - Projeto de instalações elétricas prediais”
(JUNIOR, 2007). Com o auxílio da apostila foi possível o aprendizado de ferramentas e
comandos básicos utilizados na operação do programa.
Conforme prescrição da NBR 5410:2004, para a concepção de uma instalação
elétrica deve-se determinar diversas características referentes às condições em que se
encontrarão a edificação e instalação em si. Estas características conduzem à elaboração do
projeto com um todo, determinando aspectos a serem considerados na escolha dos
dispositivos presentes no sistema.

5.4. Delimitação do trabalho

O presente trabalho realizou o dimensionamento do sistema elétrico do Laboratório


de Biodiesel em estudo, compreendendo os condutos, condutores, pontos de luz, pontos de
força, dispositivos de segurança, entrada de serviços, quadros de distribuição, entre outros
elementos pertinentes. Não são contemplados estudos sobre instalações telefônicas, de lógica,
de automação, de segurança (alarmes, controle de acesso etc) e sistema de proteção contra
descargas atmosféricas. O dimensionamento da climatização foi elaborando de forma simples
através de recomendação dos próprios fabricantes.
41

6. RESULTADOS

6.1. Memorial de cálculo

6.1.1. Dimensionamento luminotécnico

Para o dimensionamento luminotécnico foi utilizado o método dos lúmens através do


software Lumine V4® da AltoQi. Esta função que realiza o cálculo luminotécnico tem a
particularidade de somente se trabalhar com áreas retangulares e orientadas
perpendicularmente com o sistema cartesiano do programa, onde ambientes com formato
diferente deste devem ser calculados em frações ou por aproximação. No presente trabalho
utilizou-se a técnica das aproximações para o cálculo de alguns ambientes, onde foram
necessários alguns ajustes em planta para se obter um resultado final de acordo com as
prescrições normativas.
Na Figura 2 estão descritos os parâmetros considerados para aplicação do método
dos lúmens pelo software, de acordo com a ABNT NBR 5413:1992.
Ambiente Item Considerado Iluminância Adotada (lux)
Recepção, Halls e Escada Corredores e Escadas - Geral 100
Sanitários Residências – Banheiros - Geral 150
Auditório e Sala de Aula Escolas – Salas de Aula 300
Laboratório de Análises Escolas – Laboratórios - Geral 300
Área Experimental Escolas – Laboratórios - Geral 200
Estacionamento Garagens – Estacionamento Interno 150

Figura 12: Parâmetros de iluminância segundo ABNT NBR 5413:1992.


42

Tabela 1: Cálculo luminotécnico da Recepção.


Luminária
Grupo Subgrupo Peça
Tubular comum - diam. 26mm
Lâmpada fluorescente 2x32 W
- sobrepor
Fluxo luminoso
Tipo B4
(lumens)
4700.00 Luminária sobrepor para lâmpada fluorescente - teto

Dados do local (cm) Índice do Área do Tipo de


Largura Comprimento Altura útil local recinto (m²) iluminação
695.00 485.00 300.00 0.952 33.71 Direta

Manutenção Refletâncias
Ambiente Período (h) Fator Teto Parede Piso
Normal 5000 0.85 80% 50% 30%

Fluxo total Resultados


Nível de Coeficiente de Fluxo total Nº de
Linhas Colunas
iluminamento (lx) utilização (lumens) luminárias
100.00 0.39 10083.72 2 2 1

Tabela 2: Cálculo luminotécnico do Lavabo.


Luminária
Grupo Subgrupo Peça
Tubular comum - diam. 26mm
Lâmpada fluorescente 1x32 W
- sobrepor
Fluxo luminoso
Tipo B4
(lumens)
2350.00 Luminária sobrepor para lâmpada fluorescente - teto

Dados do local (cm) Índice do Área do Tipo de


Largura Comprimento Altura útil local recinto (m²) iluminação
120.00 162.50 300.00 0.230 1.95 Direta

Manutenção Refletâncias
Ambiente Período (h) Fator Teto Parede Piso
Normal 5000 0.85 80% 50% 30%

Fluxo total Resultados


Nível de Coeficiente de Fluxo total Nº de
Linhas Colunas
iluminamento (lx) utilização (lumens) luminárias
150.00 0.25 1376.47 1 1 1
43

Tabela 3: Cálculo luminotécnico do Hall inferior.


Luminária
Grupo Subgrupo Peça
Tubular comum - diam. 26mm
Lâmpada fluorescente 2x32 W
- sobrepor
Fluxo luminoso
Tipo B4
(lumens)
4700.00 Luminária sobrepor para lâmpada fluorescente - teto

Dados do local (cm) Índice do Área do Tipo de


Largura Comprimento Altura útil local recinto (m²) iluminação
300.00 200.00 300.00 0.400 6.00 Direta

Manutenção Refletâncias
Ambiente Período (h) Fator Teto Parede Piso
Normal 5000 0.85 80% 50% 30%

Fluxo total Resultados


Nível de Coeficiente de Fluxo total Nº de
Linhas Colunas
iluminamento (lx) utilização (lumens) luminárias
100.00 0.25 2823.53 1 1 1

Tabela 4: Cálculo luminotécnico do Sanitário PNE inferior.


Luminária
Grupo Subgrupo Peça
Tubular comum - diam. 26mm
Lâmpada fluorescente 1x32 W
- sobrepor
Fluxo luminoso
Tipo B4
(lumens)
2350.00 Luminária sobrepor para lâmpada fluorescente - teto

Dados do local (cm) Índice do Área do Tipo de


Largura Comprimento Altura útil local recinto (m²) iluminação
170.00 185.00 300.00 0.295 3.14 Direta

Manutenção Refletâncias
Ambiente Período (h) Fator Teto Parede Piso
Normal 5000 0.85 80% 50% 30%

Fluxo total Resultados


Nível de Coeficiente de Fluxo total Nº de
Linhas Colunas
iluminamento (lx) utilização (lumens) luminárias
150.00 0.25 2220.00 1 1 1
44

Tabela 5: Cálculo luminotécnico do Sanitário Masculino inferior.


Luminária
Grupo Subgrupo Peça
Tubular comum - diam. 26mm
Lâmpada fluorescente 2x32 W
- sobrepor
Fluxo luminoso
Tipo B4
(lumens)
4700.00 Luminária sobrepor para lâmpada fluorescente - teto

Dados do local (cm) Índice do Área do Tipo de


Largura Comprimento Altura útil local recinto (m²) iluminação
270.00 485.00 300.00 0.578 13.09 Direta

Manutenção Refletâncias
Ambiente Período (h) Fator Teto Parede Piso
Normal 5000 0.85 80% 50% 30%

Fluxo total Resultados


Nível de Coeficiente de Fluxo total Nº de
Linhas Colunas
iluminamento (lx) utilização (lumens) luminárias
150.00 0.25 9243.53 2 1 2

Tabela 6: Cálculo luminotécnico do Sanitário Feminino inferior.


Luminária
Grupo Subgrupo Peça
Tubular comum - diam. 26mm
Lâmpada fluorescente 2x32 W
- sobrepor
Fluxo luminoso
Tipo B4
(lumens)
4700.00 Luminária sobrepor para lâmpada fluorescente - teto

Dados do local (cm) Índice do Área do Tipo de


Largura Comprimento Altura útil local recinto (m²) iluminação
215.00 485.00 300.00 0.497 10.43 Direta

Manutenção Refletâncias
Ambiente Período (h) Fator Teto Parede Piso
Normal 5000 0.85 80% 50% 30%

Fluxo total Resultados


Nível de Coeficiente de Fluxo total Nº de
Linhas Colunas
iluminamento (lx) utilização (lumens) luminárias
150.00 0.25 7360.59 2 1 2
45

Tabela 7: Cálculo luminotécnico do Laboratório de Análises.


Luminária
Grupo Subgrupo Peça
Tubular comum - diam. 26mm
Lâmpada fluorescente 3x32 W
- sobrepor
Fluxo luminoso
Tipo B4
(lumens)
7050.00 Luminária sobrepor para lâmpada fluorescente - teto

Dados do local (cm) Índice do Área do Tipo de


Largura Comprimento Altura útil local recinto (m²) iluminação
992.50 1485.00 300.00 1.983 147.39 Direta

Manutenção Refletâncias
Ambiente Período (h) Fator Teto Parede Piso
Normal 5000 0.85 80% 50% 30%

Fluxo total Resultados


Nível de Coeficiente de Fluxo total Nº de
Linhas Colunas
iluminamento (lx) utilização (lumens) luminárias
300.00 0.64 81713.37 12 3 4

Tabela 8: Cálculo luminotécnico da Área Experimental.


Luminária
Grupo Subgrupo Peça
Lâmpada de alta pressão Multivapor metálico tubular 250 W
Fluxo luminoso
Tipo A2.1
(lumens)
20000.00 Refletor suspenso - teto

Dados do local (cm) Índice do Área do Tipo de


Largura Comprimento Altura útil local recinto (m²) iluminação
2985.00 1985.00 665.00 1.793 592.52 Direta

Manutenção Refletâncias
Ambiente Período (h) Fator Teto Parede Piso
Sujo 5000 0.66 80% 50% 30%

Fluxo total Resultados


Nível de Coeficiente de Fluxo total Nº de
Linhas Colunas
iluminamento (lx) utilização (lumens) luminárias
300.00 0.75 359797.31 18 6 3
46

Tabela 9: Cálculo luminotécnico do Estacionamento.


Luminária
Grupo Subgrupo Peça
Lâmpada de alta pressão Multivapor metálico tubular 150 W
Fluxo luminoso
Tipo A2.1
(lumens)
12000.00 Refletor suspenso - teto

Dados do local (cm) Índice do Área do Tipo de


Largura Comprimento Altura útil local recinto (m²) iluminação
1985.00 1507.50 665.00 1.288 299.24 Direta

Manutenção Refletâncias
Ambiente Período (h) Fator Teto Parede Piso
Sujo 5000 0.66 80% 50% 30%

Fluxo total Resultados


Nível de Coeficiente de Fluxo total Nº de
Linhas Colunas
iluminamento (lx) utilização (lumens) luminárias
150.00 0.64 106393.01 9 3 3

Tabela 10: Cálculo luminotécnico da Escada.


Luminária
Grupo Subgrupo Peça
Tubular comum - diam. 26mm
Lâmpada fluorescente 2x32 W
- sobrepor
Fluxo luminoso
Tipo B4
(lumens)
4700.00 Luminária sobrepor para lâmpada fluorescente - teto

Dados do local (cm) Índice do Área do Tipo de


Largura Comprimento Altura útil local recinto (m²) iluminação
162.50 485.00 665.00 0.240 7.88 Direta

Manutenção Refletâncias
Ambiente Período (h) Fator Teto Parede Piso
Normal 5000 0.85 80% 50% 30%

Fluxo total Resultados


Nível de Coeficiente de Fluxo total Nº de
Linhas Colunas
iluminamento (lx) utilização (lumens) luminárias
100.00 0.25 3708.82 1 1 1
47

Tabela 11: Cálculo luminotécnico do Hall Superior.


Luminária
Grupo Subgrupo Peça
Tubular comum - diam. 26mm
Lâmpada fluorescente 2x32 W
- sobrepor
Fluxo luminoso
Tipo B4
(lumens)
4700.00 Luminária sobrepor para lâmpada fluorescente - teto

Dados do local (cm) Índice do Área do Tipo de


Largura Comprimento Altura útil local recinto (m²) iluminação
315.00 185.00 350.00 0.333 5.83 Direta

Manutenção Refletâncias
Ambiente Período (h) Fator Teto Parede Piso
Normal 5000 0.85 80% 50% 30%

Fluxo total Resultados


Nível de Coeficiente de Fluxo total Nº de
Linhas Colunas
iluminamento (lx) utilização (lumens) luminárias
100.00 0.25 2742.36 1 1 1

Tabela 12: Cálculo luminotécnico do Sanitário PNE superior.


Luminária
Grupo Subgrupo Peça
Tubular comum - diam. 26mm
Lâmpada fluorescente 1x32 W
- sobrepor
Fluxo luminoso
Tipo B4
(lumens)
2350.00 Luminária sobrepor para lâmpada fluorescente - teto

Dados do local (cm) Índice do Área do Tipo de


Largura Comprimento Altura útil local recinto (m²) iluminação
170.00 185.00 350.00 0.253 3.15 Direta

Manutenção Refletâncias
Ambiente Período (h) Fator Teto Parede Piso
Normal 5000 0.85 80% 50% 30%

Fluxo total Resultados


Nível de Coeficiente de Fluxo total Nº de
Linhas Colunas
iluminamento (lx) utilização (lumens) luminárias
150.00 0.25 2220.00 1 1 1
48

Tabela 13: Cálculo luminotécnico do Sanitário Masculino superior.


Luminária
Grupo Subgrupo Peça
Tubular comum - diam. 26mm
Lâmpada fluorescente 2x32 W
- sobrepor
Fluxo luminoso
Tipo B4
(lumens)
4700.00 Luminária sobrepor para lâmpada fluorescente - teto

Dados do local (cm) Índice do Área do Tipo de


Largura Comprimento Altura útil local recinto (m²) iluminação
255.00 485.00 350.00 0.478 12.37 Direta

Manutenção Refletâncias
Ambiente Período (h) Fator Teto Parede Piso
Normal 5000 0.85 80% 50% 30%

Fluxo total Resultados


Nível de Coeficiente de Fluxo total Nº de
Linhas Colunas
iluminamento (lx) utilização (lumens) luminárias
150.00 0.25 8730.00 2 1 2

Tabela 14: Cálculo luminotécnico do Sanitário Feminino superior.


Luminária
Grupo Subgrupo Peça
Tubular comum - diam. 26mm
Lâmpada fluorescente 2x32 W
- sobrepor
Fluxo luminoso
Tipo B4
(lumens)
4700.00 Luminária sobrepor para lâmpada fluorescente - teto

Dados do local (cm) Índice do Área do Tipo de


Largura Comprimento Altura útil local recinto (m²) iluminação
215.00 485.00 350.00 0.426 10.43 Direta

Manutenção Refletâncias
Ambiente Período (h) Fator Teto Parede Piso
Normal 5000 0.85 80% 50% 30%

Fluxo total Resultados


Nível de Coeficiente de Fluxo total Nº de
Linhas Colunas
iluminamento (lx) utilização (lumens) luminárias
150.00 0.25 7360.60 2 1 2
49

Tabela 15: Cálculo luminotécnico do Auditório e Sala de Aula.


Luminária
Grupo Subgrupo Peça
Tubular comum - diam. 26mm
Lâmpada fluorescente 3x32 W
- sobrepor
Fluxo luminoso
Tipo C2
(lumens)
7050.00 Luminária sobrepor com plafonier para lâmpada fluorescente - teto

Dados do local (cm) Índice do Área do Tipo de


Largura Comprimento Altura útil local recinto (m²) iluminação
1007.50 1985.01 350.00 1.909 199.99 Direta

Manutenção Refletâncias
Ambiente Período (h) Fator Teto Parede Piso
Normal 5000 0.85 80% 50% 30%

Fluxo total Resultados


Nível de Coeficiente de Fluxo total Nº de
Linhas Colunas
iluminamento (lx) utilização (lumens) luminárias
300.00 0.64 109964.21 15 3 5

6.1.2. Dimensionamento da alimentação

Tabela 16: Tabela do cálculo da demanda da alimentação.


Potência instalada Fator de demanda Demanda
Tipo de carga
(kVA) (%) (kVA)

Iluminação e TUG´s (Casas e


2.89 66 1.91
Apartamentos)

Uso especifico 36.11 100 36.11

Motores 96.36 42 40.47

Iluminação e TUG´s (Escolas e 12.00 100 12.00


semelhantes) 28.59 50 14.30
total 104.78
50

Tabela 17: Dimensionamento da alimentação.


Quadro
Circuito: QM1 -
AL1 (Térreo)
Alimentação Tensão FP FCA FCT
3F+N(R+S+T) F-N: 127 V / F-F: 220 V 0.81 1.00 1.00
R S T Total
Potência instalada (VA) 175947.58
60507.17 53346.34 62094.07 104782.98
Potência demandada 37248.72 34245.67 33288.59
(VA)
Projeto (Ib) Corrigida (Id)
313.87 294.41 275.38 313.87 313.87
Corrente (A)
Critérios de cálculo (Dimensionamento da fiação)
Seção mínima Capacidade de condução de Concessionária Queda de tensão
admissível corrente
dV% parcial admissível: 4.00 %
Utilização: Alimentação Método de instalação: G Fornecimento: 120 mm²
Seção: 2.5 mm² Seção: 95 mm² Seção: 120 mm² dV% parcial 0.00 %
Cap. Condução (Iz): 341.00 Disjuntor: 0 A dV% total 0.00 %
A
Dimensionamento da proteção (In) Condutor
Ib < In < Iz (120 mm²) Cabo Unipolar (cobre)
313.9 < 350.0 < 396.0 Isol.PVC - ench.PVC - 0,6/1kV (ref. Pirelli Sintenax Econax)
Dispositivo de proteção Seção
Disjuntor tripolar termomagnético - DIN Fase Neutro Terra
Corrente de atuação: 350.00 A 120 mm² 120 mm² 70 mm²
Capacidade de condução (Fase): 396.00 A

6.1.3. Dimensionamento do Quadro de Distribuição 1

Tabela 18: Cálculo da demanda do QD 1.


Potência instalada Fator de demanda Demanda
Tipo de carga
(kVA) (%) (kVA)

Iluminação e TUG´s (Casas e


2.89 66 1.91
Apartamentos)

Uso especifico 36.11 100 36.11

Motores 96.36 42 40.47

Iluminação e TUG´s (Escolas e 12.00 100 12.00


semelhantes) 28.59 50 14.30
total 104.78
51

Tabela 19: Dimensionamento do QD 1.


Quadro
Circuito: QD1 - Quadro Recepção
QM1 (Térreo)
Alimentação Tensão FP FCA FCT
3F+N(R+S+T) F-N: 127 V / F-F: 220 V 0.81 1.00 1.00
R S T Total
Potência instalada (VA) 175947.58
60507.17 53346.34 62094.07 104782.98
Potência demandada 37248.72 34245.67 33288.59
(VA)
Projeto (Ib) Corrigida (Id)
313.87 294.41 275.38 313.87 313.87
Corrente (A)
Critérios de cálculo (Dimensionamento da fiação)
Seção mínima Capacidade de condução de Concessionária Queda de tensão
admissível corrente
dV% parcial admissível: 4.00 %
Utilização: Alimentação Método de instalação: D Fornecimento: 400 mm²
Seção: 2.5 mm² Seção: 300 mm² Seção: 400 mm² dV% parcial 0.00 %
Cap. Condução (Iz): 336.00 Disjuntor: 0 A dV% total 0.37 %
A
Dimensionamento da proteção (In) Condutor
Ib < In < Iz (400 mm²) Cabo Unipolar (cobre)
313.9 < 350.0 < 394.0 Isol.PVC - ench.PVC - 0,6/1kV (ref. Pirelli Sintenax Econax)
Dispositivo de proteção Seção
Disjuntor tripolar termomagnético - DIN Fase Neutro Terra
Corrente de atuação: 350.00 A 400 mm² 400 mm² 185 mm²
Capacidade de condução (Fase): 394.00 A

Tabela 20: Dimensionamento do circuito QD 3.


Quadro
Circuito: QD3 - Laboratório de Análises
QD1 (Térreo)
Alimentação Tensão FP FCA FCT
3F+N(R+S+T) F-N: 127 V / F-F: 220 V 0.89 0.80 1.00
R S T Total
Potência instalada (VA) 33182.46
10666.67 10793.57 11722.22 32200.23
Potência demandada 10175.56 10793.57 11231.11
(VA)
Projeto (Ib) Corrigida (Id)
92.51 96.28 96.42 96.42 96.42
Corrente (A)
Critérios de cálculo (Dimensionamento da fiação)
Seção mínima Capacidade de condução de Concessionária Queda de tensão
admissível corrente
dV% parcial admissível: 4.00 %
Utilização: Alimentação Método de instalação: D Fornecimento: 70 mm²
Seção: 2.5 mm² Seção: 35 mm² Seção: 70 mm² dV% parcial 0.00 %
Cap. Condução (Iz): 103.00 Disjuntor: 0 A dV% total 0.37 %
A
Dimensionamento da proteção (In) Condutor
Ib < In < Iz (70 mm²) Cabo Unipolar (cobre)
96.4 < 100.0 < 120.8 Isol.PVC - ench.PVC - 0,6/1kV (ref. Pirelli Sintenax Econax)
Dispositivo de proteção Seção
Disjuntor tripolar termomagnético - DIN Fase Neutro Terra
Corrente de atuação: 100.00 A 70 mm² 70 mm² 35 mm²
Capacidade de condução (Fase): 151.00 A
52

Tabela 21: Dimensionamento do circuito QD 2.


Quadro
Circuito: QD2 - Superior
QD1 (Superior)
Alimentação Tensão FP FCA FCT
3F+N(R+S+T) F-N: 127 V / F-F: 220 V 0.87 1.00 1.00
R S T Total
Potência instalada (VA) 22247.89
8289.55 6000.00 7958.33 22247.89
Potência demandada 8289.55 6000.00 7958.33
(VA)
Projeto (Ib) Corrigida (Id)
72.57 54.55 62.66 72.57 72.57
Corrente (A)
Critérios de cálculo (Dimensionamento da fiação)
Seção mínima admissível Capacidade de condução de Concessionária Queda de tensão
corrente
Utilização: Alimentação dV% parcial admissível: 4.00 %
Seção: 2.5 mm² Método de instalação: B1 Fornecimento: 25 mm²
Seção: 25 mm² Seção: 25 mm² dV% parcial 0.00 %
Cap. Condução (Iz): 89.00 Disjuntor: 0 A dV% total 0.37 %
A
Dimensionamento da proteção (In) Condutor
Ib < In < Iz (25 mm²) Cabo Unipolar (cobre)
72.6 < 80.0 < 89.0 Isol.PVC - ench.PVC - 0,6/1kV (ref. Pirelli Sintenax Econax)
Dispositivo de proteção Seção
Disjuntor tripolar termomagnético - DIN Fase Neutro Terra
Corrente de atuação: 80.00 A 25 mm² 25 mm² 16 mm²
Capacidade de condução (Fase): 89.00 A

Tabela 22: Dimensionamento do circuito QD 4.


Quadro
Circuito: QD4 - Área Experimental
QD1 (Térreo)
Alimentação Tensão FP FCA FCT
3F+N(R+S+T) F-N: 127 V / F-F: 220 V 0.77 1.00 1.00
R S T Total
Potência instalada (VA) 117203.37
41550.95 36552.78 39099.64 57263.10
Potência demandada 19783.61 18417.68 19061.81
(VA)
Projeto (Ib) Corrigida (Id)
156.67 152.36 156.54 156.67 156.67
Corrente (A)
Critérios de cálculo (Dimensionamento da fiação)
Seção mínima Capacidade de condução de Concessionária Queda de tensão
admissível corrente
dV% parcial admissível: 4.00 %
Utilização: Alimentação Método de instalação: D Fornecimento: 120 mm²
Seção: 2.5 mm² Seção: 95 mm² Seção: 120 mm² dV% parcial 0.00 %
Cap. Condução (Iz): 179.00 Disjuntor: 0 A dV% total 0.37 %
A
Dimensionamento da proteção (In) Condutor
Ib < In < Iz (120 mm²) Cabo Unipolar (cobre)
156.7 < 175.0 < 203.0 Isol.PVC - ench.PVC - 0,6/1kV (ref. Pirelli Sintenax Econax)
Dispositivo de proteção Seção (definida pelo usuário)
Disjuntor tripolar termomagnético - DIN Fase Neutro Terra
Corrente de atuação: 175.00 A 120 mm² 120 mm² 70 mm²
Capacidade de condução (Fase): 203.00 A
53

Tabela 23: Dimensionamento do circuito de iluminação do QD 1.


Circuito: 1 - Iluminação Térreo Quadro
Utilização: Iluminação e TUG´s (Escolas e semelhantes) QD1 (Térreo)
Alimentação Tensão FP FCA FCT Potência
F+N(T) F-N: 127 V / F-F: 220 V 0.79 0.80 1.00 647.20 VA
Corrente de projeto (Ib) Corrente corrigida
5.10 A 6.37 A
Pontos Inseridos
Grupo Subgrupo Potência (VA) Quantidade
Lâmpada fluorescente Tubular comum - diam. 26mm - sobrepor 47.06 9
Critérios de cálculo (Dimensionamento da fiação)
Seção mínima admissível Capacidade de condução de corrente Queda de tensão

Utilização: Iluminação Método de instalação: B1 dV% parcial admissível: 4.00 %


Seção: 1.5 mm² Seção: 0.5 mm²
Cap. Condução (Iz): 9.00 A
1.5 mm²
dV% parcial 1.54 %
dV% total 1.91 %
Dimensionamento da proteção (In) Condutor
Cabo Unipolar (cobre)
Ib < In < Iz (1.5 mm²)
Isol.PVC - 450/750V (ref. Pirelli Pirastic Ecoplus BWF
5.1 < 10.0 < 14.0
Flexível)
Dispositivo de proteção Seção
Disjuntor unipolar termomagnético - DIN Fase Neutro Terra
Corrente de atuação: 10.00 A 1.5 mm² 1.5 mm² -
Capacidade de condução (Fase): 17.50 A

Tabela 24: Dimensionamento de tomadas do QD 1.


Circuito: 2 - Tomadas Térreo Quadro
Utilização: Iluminação e TUG´s (Escolas e semelhantes) QD1 (Térreo)
Alimentação Tensão FP FCA FCT Potência
F+N(T) F-N: 127 V / F-F: 220 V 0.90 0.60 1.00 2666.67 VA
Corrente de projeto (Ib) Corrente corrigida
19.25 A 24.06 A
Pontos Inseridos
Grupo Subgrupo Potência (VA) Quantidade
Dispositivo Elétrico - embutido Tomada hexagonal (NBR14136) 222.22 5
Dispositivo Elétrico - sobrepor Tomada hexagonal (NBR14136) 222.22 1
Critérios de cálculo (Dimensionamento da fiação)
Seção mínima admissível Capacidade de condução de Queda de tensão
corrente
Utilização: Força dV% parcial admissível: 4.00 %
Seção: 2.5 mm² Método de instalação: B1
Seção: 4 mm²
Cap. Condução (Iz): 32.00 A
4 mm² 10 mm²
dV% parcial 0.95 % 0.95 %
dV% total 1.32 % 1.32 %
Dimensionamento da proteção (In) Condutor
Cabo Unipolar (cobre)
Ib < In < Iz (4 mm²) Ib < In < Iz (10 mm²)
Isol.PVC - 450/750V (ref. Pirelli Pirastic Ecoplus BWF
21.0 < 25.0 < 19.2 21.0 < 25.0 < 34.2
Flexível)
Dispositivo de proteção Seção
Disjuntor unipolar termomagnético - DIN Fase Neutro Terra
Corrente de atuação: 25.00 A 10 mm² 10 mm² 10 mm²
Capacidade de condução (Fase): 57.00 A
54

6.1.4. Dimensionamento do Quadro de Distribuição 2

Tabela 25: Cálculo da demanda do QD 2.


Potência instalada Fator de demanda Demanda
Tipo de carga
(kVA) (%) (kVA)

Uso especifico 12.00 100 12.00

Motores 4.62 100 4.62

Iluminação e TUG´s (Escolas e


5.62 100 5.62
semelhantes)
total 22.25

Tabela 26: Dimensionamento do QD 2.


Quadro
Circuito: QD2 - Superior
QD1 (Superior)
Alimentação Tensão FP FCA FCT
3F+N(R+S+T) F-N: 127 V / F-F: 220 V 0.87 1.00 1.00
R S T Total
Potência instalada (VA) 22247.89
8289.55 6000.00 7958.33 22247.89
Potência demandada 8289.55 6000.00 7958.33
(VA)
Projeto (Ib) Corrigida (Id)
72.57 54.55 62.66 72.57 72.57
Corrente (A)
Critérios de cálculo (Dimensionamento da fiação)
Seção mínima admissível Capacidade de condução de Concessionária Queda de tensão
corrente
Utilização: Alimentação dV% parcial admissível: 4.00 %
Seção: 2.5 mm² Método de instalação: B1 Fornecimento: 25 mm²
Seção: 25 mm² Seção: 25 mm² dV% parcial 0.00 %
Cap. Condução (Iz): 89.00 Disjuntor: 0 A dV% total 0.37 %
A
Dimensionamento da proteção (In) Condutor
Ib < In < Iz (25 mm²) Cabo Unipolar (cobre)
72.6 < 80.0 < 89.0 Isol.PVC - ench.PVC - 0,6/1kV (ref. Pirelli Sintenax Econax)
Dispositivo de proteção Seção
Disjuntor tripolar termomagnético - DIN Fase Neutro Terra
Corrente de atuação: 80.00 A 25 mm² 25 mm² 16 mm²
Capacidade de condução (Fase): 89.00 A
55

Tabela 27: Dimensionamento do circuito de iluminação do QD 2.


Circuito: 1 - Iluminação Superior Quadro
Utilização: Iluminação e TUG´s (Escolas e semelhantes) QD2 (Superior)
Alimentação Tensão FP FCA FCT Potência
F+N(R) F-N: 127 V / F-F: 220 V 0.77 0.60 1.00 2289.55 VA
Corrente de projeto (Ib) Corrente corrigida
18.03 A 30.05 A
Pontos Inseridos
Grupo Subgrupo Potência (VA) Quantidade
Lâmpada fluorescente Tubular comum - diam. 26mm - sobrepor 79.01 21
Critérios de cálculo (Dimensionamento da fiação)
Seção mínima admissível Capacidade de condução de corrente Queda de tensão

Utilização: Iluminação Método de instalação: B1 dV% parcial admissível: 4.00 %


Seção: 1.5 mm² Seção: 4 mm²
Cap. Condução (Iz): 32.00 A
4 mm² 6 mm²
dV% parcial 1.69 % 1.69 %
dV% total 2.06 % 2.06 %
Dimensionamento da proteção (In) Condutor
Cabo Unipolar (cobre)
Ib < In < Iz (4 mm²) Ib < In < Iz (6 mm²)
Isol.PVC - 450/750V (ref. Pirelli Pirastic Ecoplus BWF
18.0 < 20.0 < 19.2 18.0 < 20.0 < 24.6
Flexível)
Dispositivo de proteção Seção
Disjuntor unipolar termomagnético - DIN Fase Neutro Terra
Corrente de atuação: 20.00 A 6 mm² 6 mm² -
Capacidade de condução (Fase): 41.00 A

Tabela 28: Dimensionamento do circuito de tomadas do QD 2.


Circuito: 2 - Tomadas Superior Quadro
Utilização: Iluminação e TUG´s (Escolas e semelhantes) QD2 (Superior)
Alimentação Tensão FP FCA FCT Potência
F+N(T) F-N: 127 V / F-F: 220 V 0.90 0.60 1.00 3333.33 VA
Corrente de projeto (Ib) Corrente corrigida
26.25 A 43.74 A
Pontos Inseridos
Grupo Subgrupo Potência (VA) Quantidade
Dispositivo Elétrico - embutido Tomada hexagonal (NBR14136) 666.67 9
Critérios de cálculo (Dimensionamento da fiação)
Seção mínima admissível Capacidade de condução de Queda de tensão
corrente
Utilização: Força dV% parcial admissível: 4.00 %
Seção: 2.5 mm² Método de instalação: B1
Seção: 10 mm²
Cap. Condução (Iz): 57.00 A
10 mm²
dV% parcial 1.33 %
dV% total 1.70 %
Dimensionamento da proteção (In) Condutor
Cabo Unipolar (cobre)
Ib < In < Iz (10 mm²)
Isol.PVC - 450/750V (ref. Pirelli Pirastic Ecoplus BWF
26.2 < 32.0 < 34.2
Flexível)
Dispositivo de proteção Seção
Disjuntor unipolar termomagnético - DIN Fase Neutro Terra
Corrente de atuação: 32.00 A 10 mm² 10 mm² 10 mm²
Capacidade de condução (Fase): 57.00 A
56

Tabela 29: Dimensionamento do circuito do elevador do QD 2.


Circuito: 3 - Elevador Quadro
Utilização: Motores QD2 (Superior)
Alimentação Tensão FP FCA FCT Potência
F+N(T) F-N: 127 V / F-F: 220 V 0.80 1.00 1.00 4625.00 VA
Corrente de projeto (Ib) Corrente corrigida
36.42 A 36.42 A
Pontos Inseridos
Grupo Subgrupo Potência (VA) Quantidade
Dispositivo Elétrico - embutido Tomada - uso específico 4625.00 1
Critérios de cálculo (Dimensionamento da fiação)
Seção mínima admissível Capacidade de condução de Queda de tensão
corrente
Utilização: Força dV% parcial admissível: 4.00 %
Seção: 2.5 mm² Método de instalação: B1
Seção: 6 mm²
Cap. Condução (Iz): 41.00 A
6 mm²
dV% parcial 0.92 %
dV% total 1.30 %
Dimensionamento da proteção (In) Condutor
Cabo Unipolar (cobre)
Ib < In < Iz (6 mm²)
Isol.PVC - 450/750V (ref. Pirelli Pirastic Ecoplus BWF
36.4 < 40.0 < 41.0
Flexível)
Dispositivo de proteção Seção
Disjuntor unipolar termomagnético - DIN Fase Neutro Terra
Corrente de atuação: 40.00 A 6 mm² 6 mm² 6 mm²
Capacidade de condução (Fase): 41.00 A

Tabela 30: Dimensionamento do circuito do ar condicionado do QD 2.


Circuito: 4 - Ar condicionado 30000 BTU Quadro
Utilização: Uso especifico QD2 (Superior)
Alimentação Tensão FP FCA FCT Potência
F+F(R+S) F-N: 127 V / F-F: 220 V 0.90 0.60 1.00 4000.00 VA
Corrente de projeto (Ib) Corrente corrigida
18.18 A 30.30 A
Pontos Inseridos
Grupo Subgrupo Potência (VA) Quantidade
Dispositivo Elétrico - embutido Tomada - uso específico 4000.00 1
Critérios de cálculo (Dimensionamento da fiação)
Seção mínima admissível Capacidade de condução de Queda de tensão
corrente
Utilização: Força dV% parcial admissível: 4.00 %
Seção: 2.5 mm² Método de instalação: B1
Seção: 4 mm²
Cap. Condução (Iz): 32.00 A
4 mm² 6 mm²
dV% parcial 1.42 % 1.42 %
dV% total 1.80 % 1.80 %
Dimensionamento da proteção (In) Condutor
Cabo Unipolar (cobre)
Ib < In < Iz (4 mm²) Ib < In < Iz (6 mm²)
Isol.PVC - 450/750V (ref. Pirelli Pirastic Ecoplus BWF
18.2 < 20.0 < 19.2 18.2 < 20.0 < 24.6
Flexível)
Dispositivo de proteção Seção
Disjuntor bipolar termomagnético (220 V/127 V) - DIN Fase Neutro Terra
Corrente de atuação: 20.00 A 6 mm² - 6 mm²
Capacidade de condução (Fase): 41.00 A
57

Tabela 31: Dimensionamento do circuito do ar condicionado do QD 2.


Circuito: 5 - Ar condicionado 30000 BTU Quadro
Utilização: Uso especifico QD2 (Superior)
Alimentação Tensão FP FCA FCT Potência
F+F(R+S) F-N: 127 V / F-F: 220 V 0.90 0.60 1.00 4000.00 VA
Corrente de projeto (Ib) Corrente corrigida
18.18 A 30.30 A
Pontos Inseridos
Grupo Subgrupo Potência (VA) Quantidade
Dispositivo Elétrico - embutido Tomada - uso específico 4000.00 1
Critérios de cálculo (Dimensionamento da fiação)
Seção mínima admissível Capacidade de condução de Queda de tensão
corrente
Utilização: Força dV% parcial admissível: 4.00 %
Seção: 2.5 mm² Método de instalação: B1
Seção: 4 mm²
Cap. Condução (Iz): 32.00 A
4 mm² 6 mm²
dV% parcial 1.42 % 1.42 %
dV% total 1.79 % 1.79 %
Dimensionamento da proteção (In) Condutor
Cabo Unipolar (cobre)
Ib < In < Iz (4 mm²) Ib < In < Iz (6 mm²)
Isol.PVC - 450/750V (ref. Pirelli Pirastic Ecoplus BWF
18.2 < 20.0 < 19.2 18.2 < 20.0 < 24.6
Flexível)
Dispositivo de proteção Seção
Disjuntor bipolar termomagnético (220 V/127 V) - DIN Fase Neutro Terra
Corrente de atuação: 20.00 A 6 mm² - 6 mm²
Capacidade de condução (Fase): 41.00 A

Tabela 32: Dimensionamento do circuito do ar condicionado do QD 2.


Circuito: 6 - Ar condicionado 30000 BTU Quadro
Utilização: Uso especifico QD2 (Superior)
Alimentação Tensão FP FCA FCT Potência
F+F(R+S) F-N: 127 V / F-F: 220 V 0.90 0.60 1.00 4000.00 VA
Corrente de projeto (Ib) Corrente corrigida
18.18 A 30.30 A
Pontos Inseridos
Grupo Subgrupo Potência (VA) Quantidade
Dispositivo Elétrico - embutido Tomada - uso específico 4000.00 1
Critérios de cálculo (Dimensionamento da fiação)
Seção mínima admissível Capacidade de condução de Queda de tensão
corrente
Utilização: Força dV% parcial admissível: 4.00 %
Seção: 2.5 mm² Método de instalação: B1
Seção: 4 mm²
Cap. Condução (Iz): 32.00 A
4 mm² 6 mm²
dV% parcial 0.56 % 0.56 %
dV% total 0.94 % 0.94 %
Dimensionamento da proteção (In) Condutor
Cabo Unipolar (cobre)
Ib < In < Iz (4 mm²) Ib < In < Iz (6 mm²)
Isol.PVC - 450/750V (ref. Pirelli Pirastic Ecoplus BWF
18.2 < 20.0 < 19.2 18.2 < 20.0 < 24.6
Flexível)
Dispositivo de proteção Seção
Disjuntor bipolar termomagnético (220 V/127 V) - DIN Fase Neutro Terra
Corrente de atuação: 20.00 A 6 mm² - 6 mm²
Capacidade de condução (Fase): 41.00 A
58

6.1.5. Dimensionamento do Quadro de Distribuição 3

Tabela 33: Cálculo da demanda do QD 3.


Potência instalada Fator de demanda Demanda
Tipo de carga
(kVA) (%) (kVA)

Iluminação e TUG´s (Casas e


2.89 66 1.91
Apartamentos)

Uso especifico 24.11 100 24.11

Iluminação e TUG´s (Escolas e


6.18 100 6.18
semelhantes)
total 32.20

Tabela 34: Dimensionamento do QD 3.


Quadro
Circuito: QD3 - Laboratório de Análises
QD1 (Térreo)
Alimentação Tensão FP FCA FCT
3F+N(R+S+T) F-N: 127 V / F-F: 220 V 0.89 0.80 1.00
R S T Total
Potência instalada (VA) 33182.46
10666.67 10793.57 11722.22 32200.23
Potência demandada 10175.56 10793.57 11231.11
(VA)
Projeto (Ib) Corrigida (Id)
92.51 96.28 96.42 96.42 96.42
Corrente (A)
Critérios de cálculo (Dimensionamento da fiação)
Seção mínima Capacidade de condução de Concessionária Queda de tensão
admissível corrente
dV% parcial admissível: 4.00 %
Utilização: Alimentação Método de instalação: D Fornecimento: 70 mm²
Seção: 2.5 mm² Seção: 35 mm² Seção: 70 mm² dV% parcial 0.00 %
Cap. Condução (Iz): 103.00 Disjuntor: 0 A dV% total 0.37 %
A
Dimensionamento da proteção (In) Condutor
Ib < In < Iz (70 mm²) Cabo Unipolar (cobre)
96.4 < 100.0 < 120.8 Isol.PVC - ench.PVC - 0,6/1kV (ref. Pirelli Sintenax Econax)
Dispositivo de proteção Seção
Disjuntor tripolar termomagnético - DIN Fase Neutro Terra
Corrente de atuação: 100.00 A 70 mm² 70 mm² 35 mm²
Capacidade de condução (Fase): 151.00 A
59

Tabela 35: Dimensionamento do circuito de iluminação do QD 3.


Circuito: 1 - Iluminação Laboratório Quadro
Utilização: Iluminação e TUG´s (Escolas e semelhantes) QD3 (Térreo)
Alimentação Tensão FP FCA FCT Potência
F+N(S) F-N: 127 V / F-F: 220 V 0.76 0.70 1.00 1515.79 VA
Corrente de projeto (Ib) Corrente corrigida
11.94 A 17.05 A
Pontos Inseridos
Grupo Subgrupo Potência (VA) Quantidade
Lâmpada fluorescente Tubular comum - diam. 26mm - sobrepor 126.32 12
Critérios de cálculo (Dimensionamento da fiação)
Seção mínima admissível Capacidade de condução de corrente Queda de tensão

Utilização: Iluminação Método de instalação: B1 dV% parcial admissível: 4.00 %


Seção: 1.5 mm² Seção: 1.5 mm²
Cap. Condução (Iz): 17.50 A
1.5 mm² 4 mm²
dV% parcial 4.75 % 2.97 %
dV% total 5.12 % 3.34 %
Dimensionamento da proteção (In) Condutor
Cabo Unipolar (cobre)
Ib < In < Iz (1.5 mm²) Ib < In < Iz (4 mm²)
Isol.PVC - 450/750V (ref. Pirelli Pirastic Ecoplus BWF
11.9 < 13.0 < 12.2 11.9 < 13.0 < 22.4
Flexível)
Dispositivo de proteção Seção
Disjuntor unipolar termomagnético - DIN Fase Neutro Terra
Corrente de atuação: 13.00 A 4 mm² 4 mm² -
Capacidade de condução (Fase): 32.00 A

Tabela 36: Dimensionamento do circuito de tomadas 127 V do QD 3.


Circuito: 2 - Tomadas Laboratório 127V Quadro
Utilização: Iluminação e TUG´s (Escolas e semelhantes) QD3 (Térreo)
Alimentação Tensão FP FCA FCT Potência
F+N(T) F-N: 127 V / F-F: 220 V 0.90 0.60 1.00 4666.67 VA
Corrente de projeto (Ib) Corrente corrigida
29.75 A 49.58 A
Pontos Inseridos
Grupo Subgrupo Potência (VA) Quantidade
Dispositivo Elétrico - sobrepor Tomada hexagonal (NBR14136) 666.67 9
Critérios de cálculo (Dimensionamento da fiação)
Seção mínima admissível Capacidade de condução de Queda de tensão
corrente
Utilização: Força dV% parcial admissível: 4.00 %
Seção: 2.5 mm² Método de instalação: B1
Seção: 10 mm²
Cap. Condução (Iz): 57.00 A
10 mm² 16 mm²
dV% parcial 1.89 % 1.89 %
dV% total 2.26 % 2.26 %
Dimensionamento da proteção (In) Condutor
Cabo Unipolar (cobre)
Ib < In < Iz (10 mm²) Ib < In < Iz (16 mm²)
Isol.PVC - 450/750V (ref. Pirelli Pirastic Ecoplus BWF
36.7 < 40.0 < 34.2 36.7 < 40.0 < 45.6
Flexível)
Dispositivo de proteção Seção
Disjuntor unipolar termomagnético - DIN Fase Neutro Terra
Corrente de atuação: 40.00 A 16 mm² 16 mm² 16 mm²
Capacidade de condução (Fase): 76.00 A
60

Tabela 37: Dimensionamento do circuito de tomadas 220 V do QD 3.


Circuito: 3 - Tomadas Laboratório 220V Quadro
Utilização: Iluminação e TUG´s (Casas e Apartamentos) QD3 (Térreo)
Alimentação Tensão FP FCA FCT Potência
F+F(R+T) F-N: 127 V / F-F: 220 V 0.90 0.60 1.00 2888.89 VA
Corrente de projeto (Ib) Corrente corrigida
12.12 A 20.20 A
Pontos Inseridos
Grupo Subgrupo Potência (VA) Quantidade
Dispositivo Elétrico - sobrepor Tomada hexagonal (NBR14136) 666.67 5
Critérios de cálculo (Dimensionamento da fiação)
Seção mínima admissível Capacidade de condução de Queda de tensão
corrente
Utilização: Força dV% parcial admissível: 4.00 %
Seção: 2.5 mm² Método de instalação: B1
Seção: 2.5 mm²
Cap. Condução (Iz): 24.00 A
2.5 mm² 4 mm²
dV% parcial 1.47 % 1.47 %
dV% total 1.84 % 1.84 %
Dimensionamento da proteção (In) Condutor
Cabo Unipolar (cobre)
Ib < In < Iz (2.5 mm²) Ib < In < Iz (4 mm²)
Isol.PVC - 450/750V (ref. Pirelli Pirastic Ecoplus BWF
13.1 < 16.0 < 14.4 13.1 < 16.0 < 19.2
Flexível)
Dispositivo de proteção Seção
Disjuntor bipolar termomagnético (220 V/127 V) - DIN Fase Neutro Terra
Corrente de atuação: 16.00 A 4 mm² - 4 mm²
Capacidade de condução (Fase): 32.00 A

Tabela 38: Dimensionamento do circuito da mufla do QD 3.


Circuito: 4 - Mufla Laboratório Quadro
Utilização: Uso especifico QD3 (Térreo)
Alimentação Tensão FP FCA FCT Potência
F+F(R+T) F-N: 127 V / F-F: 220 V 0.90 0.60 1.00 5555.56 VA
Corrente de projeto (Ib) Corrente corrigida
25.25 A 42.09 A
Pontos Inseridos
Grupo Subgrupo Potência (VA) Quantidade
Dispositivo Elétrico - sobrepor Tomada - uso específico 5555.56 1
Critérios de cálculo (Dimensionamento da fiação)
Seção mínima admissível Capacidade de condução de Queda de tensão
corrente
Utilização: Força dV% parcial admissível: 4.00 %
Seção: 2.5 mm² Método de instalação: B1
Seção: 10 mm²
Cap. Condução (Iz): 57.00 A
10 mm²
dV% parcial 0.85 %
dV% total 1.23 %
Dimensionamento da proteção (In) Condutor
Cabo Unipolar (cobre)
Ib < In < Iz (10 mm²)
Isol.PVC - 450/750V (ref. Pirelli Pirastic Ecoplus BWF
25.3 < 32.0 < 34.2
Flexível)
Dispositivo de proteção Seção
Disjuntor bipolar termomagnético (220 V/127 V) - DIN Fase Neutro Terra
Corrente de atuação: 32.00 A 10 mm² - 10 mm²
Capacidade de condução (Fase): 57.00 A
61

Tabela 39: Dimensionamento do circuito da estufa pequena do QD 3.


Circuito: 5 - Estufa pequena Laboratório Quadro
Utilização: Uso especifico QD3 (Térreo)
Alimentação Tensão FP FCA FCT Potência
F+F(S+T) F-N: 127 V / F-F: 220 V 0.90 0.60 1.00 1666.67 VA
Corrente de projeto (Ib) Corrente corrigida
7.58 A 12.63 A
Pontos Inseridos
Grupo Subgrupo Potência (VA) Quantidade
Dispositivo Elétrico - sobrepor Tomada - uso específico 1666.67 1
Critérios de cálculo (Dimensionamento da fiação)
Seção mínima admissível Capacidade de condução de Queda de tensão
corrente
Utilização: Força dV% parcial admissível: 4.00 %
Seção: 2.5 mm² Método de instalação: B1
Seção: 1 mm²
Cap. Condução (Iz): 14.00 A
2.5 mm²
dV% parcial 0.99 %
dV% total 1.36 %
Dimensionamento da proteção (In) Condutor
Cabo Unipolar (cobre)
Ib < In < Iz (2.5 mm²)
Isol.PVC - 450/750V (ref. Pirelli Pirastic Ecoplus BWF
7.6 < 10.0 < 14.4
Flexível)
Dispositivo de proteção Seção
Disjuntor bipolar termomagnético (220 V/127 V) - DIN Fase Neutro Terra
Corrente de atuação: 10.00 A 2.5 mm² - 2.5 mm²
Capacidade de condução (Fase): 24.00 A

Tabela 40: Dimensionamento do circuito da estufa grande do QD 3.


Circuito: 6 - Estufa Grande Laboratório Quadro
Utilização: Uso especifico QD3 (Térreo)
Alimentação Tensão FP FCA FCT Potência
F+F(R+S) F-N: 127 V / F-F: 220 V 0.90 0.70 1.00 8888.89 VA
Corrente de projeto (Ib) Corrente corrigida
40.40 A 57.72 A
Pontos Inseridos
Grupo Subgrupo Potência (VA) Quantidade
Dispositivo Elétrico - sobrepor Tomada - uso específico 8888.89 1
Critérios de cálculo (Dimensionamento da fiação)
Seção mínima admissível Capacidade de condução de Queda de tensão
corrente
Utilização: Força dV% parcial admissível: 4.00 %
Seção: 2.5 mm² Método de instalação: B1
Seção: 16 mm²
Cap. Condução (Iz): 76.00 A
16 mm²
dV% parcial 0.22 %
dV% total 0.59 %
Dimensionamento da proteção (In) Condutor
Cabo Unipolar (cobre)
Ib < In < Iz (16 mm²)
Isol.PVC - 450/750V (ref. Pirelli Pirastic Ecoplus BWF
40.4 < 50.0 < 53.2
Flexível)
Dispositivo de proteção Seção
Disjuntor bipolar termomagnético (220 V/127 V) - DIN Fase Neutro Terra
Corrente de atuação: 50.00 A 16 mm² - 16 mm²
Capacidade de condução (Fase): 76.00 A
62

Tabela 41: Dimensionamento do circuito do ar condicionado do QD 3.


Circuito: 7 - Ar condicionado 30000 BTU Quadro
Utilização: Uso especifico QD3 (Térreo)
Alimentação Tensão FP FCA FCT Potência
F+F(S+T) F-N: 127 V / F-F: 220 V 0.90 0.70 1.00 4000.00 VA
Corrente de projeto (Ib) Corrente corrigida
18.18 A 25.97 A
Pontos Inseridos
Grupo Subgrupo Potência (VA) Quantidade
Dispositivo Elétrico - embutido Tomada - uso específico 4000.00 1
Critérios de cálculo (Dimensionamento da fiação)
Seção mínima admissível Capacidade de condução de Queda de tensão
corrente
Utilização: Força dV% parcial admissível: 4.00 %
Seção: 2.5 mm² Método de instalação: B1
Seção: 4 mm²
Cap. Condução (Iz): 32.00 A
4 mm²
dV% parcial 1.91 %
dV% total 2.29 %
Dimensionamento da proteção (In) Condutor
Cabo Unipolar (cobre)
Ib < In < Iz (4 mm²)
Isol.PVC - 450/750V (ref. Pirelli Pirastic Ecoplus BWF
18.2 < 20.0 < 22.4
Flexível)
Dispositivo de proteção Seção
Disjuntor bipolar termomagnético (220 V/127 V) - DIN Fase Neutro Terra
Corrente de atuação: 20.00 A 4 mm² - 4 mm²
Capacidade de condução (Fase): 32.00 A

Tabela 42: Dimensionamento do circuito do ar condicionado do QD 3.


Circuito: 8 - Ar condicionado 30000 BTU Quadro
Utilização: Uso especifico QD3 (Térreo)
Alimentação Tensão FP FCA FCT Potência
F+F(R+S) F-N: 127 V / F-F: 220 V 0.90 0.70 1.00 4000.00 VA
Corrente de projeto (Ib) Corrente corrigida
18.18 A 25.97 A
Pontos Inseridos
Grupo Subgrupo Potência (VA) Quantidade
Dispositivo Elétrico - embutido Tomada - uso específico 4000.00 1
Critérios de cálculo (Dimensionamento da fiação)
Seção mínima admissível Capacidade de condução de Queda de tensão
corrente
Utilização: Força dV% parcial admissível: 4.00 %
Seção: 2.5 mm² Método de instalação: B1
Seção: 4 mm²
Cap. Condução (Iz): 32.00 A
4 mm²
dV% parcial 1.91 %
dV% total 2.29 %
Dimensionamento da proteção (In) Condutor
Cabo Unipolar (cobre)
Ib < In < Iz (4 mm²)
Isol.PVC - 450/750V (ref. Pirelli Pirastic Ecoplus BWF
18.2 < 20.0 < 22.4
Flexível)
Dispositivo de proteção Seção
Disjuntor bipolar termomagnético (220 V/127 V) - DIN Fase Neutro Terra
Corrente de atuação: 20.00 A 4 mm² - 4 mm²
Capacidade de condução (Fase): 32.00 A
63

6.1.6. Dimensionamento do Quadro de Distribuição 4

Tabela 43: Cálculo da demanda do QD 4.


Potência instalada Fator de demanda Demanda
Tipo de carga
(kVA) (%) (kVA)

Motores 91.73 42 38.53

Iluminação e TUG´s (Escolas e 12.00 100 12.00


semelhantes) 13.47 50 6.74
total 57.26

Tabela 44: Dimensionamento do QD 4.


Quadro
Circuito: QD4 - Área Experimental
QD1 (Térreo)
Alimentação Tensão FP FCA FCT
3F+N(R+S+T) F-N: 127 V / F-F: 220 V 0.77 1.00 1.00
R S T Total
Potência instalada (VA) 117203.37
41550.95 36552.78 39099.64 57263.10
Potência demandada 19783.61 18417.68 19061.81
(VA)
Projeto (Ib) Corrigida (Id)
156.67 152.36 156.54 156.67 156.67
Corrente (A)
Critérios de cálculo (Dimensionamento da fiação)
Seção mínima Capacidade de condução de Concessionária Queda de tensão
admissível corrente
dV% parcial admissível: 4.00 %
Utilização: Alimentação Método de instalação: D Fornecimento: 120 mm²
Seção: 2.5 mm² Seção: 95 mm² Seção: 120 mm² dV% parcial 0.00 %
Cap. Condução (Iz): 179.00 Disjuntor: 0 A dV% total 0.37 %
A
Dimensionamento da proteção (In) Condutor
Ib < In < Iz (120 mm²) Cabo Unipolar (cobre)
156.7 < 175.0 < 203.0 Isol.PVC - ench.PVC - 0,6/1kV (ref. Pirelli Sintenax Econax)
Dispositivo de proteção Seção (definida pelo usuário)
Disjuntor tripolar termomagnético - DIN Fase Neutro Terra
Corrente de atuação: 175.00 A 120 mm² 120 mm² 70 mm²
Capacidade de condução (Fase): 203.00 A
64

Tabela 45: Dimensionamento do circuito QD 5.


Quadro
Circuito: QD5 - Estacionamento
QD4 (Térreo)
Alimentação Tensão FP FCA FCT
2F+N(R+S) F-N: 127 V / F-F: 220 V 0.91 1.00 1.00
R S T Total
Potência instalada (VA) 3467.39
2733.70 733.70 0.00 3467.39
Potência demandada 2733.70 733.70 0.00
(VA)
Projeto (Ib) Corrigida (Id)
22.42 6.67 0.00 22.42 22.42
Corrente (A)
Critérios de cálculo (Dimensionamento da fiação)
Seção mínima Capacidade de condução de Concessionária Queda de tensão
admissível corrente
dV% parcial admissível: 4.00 %
Utilização: Alimentação Método de instalação: B1 Fornecimento: 16 mm²
Seção: 2.5 mm² Seção: 4 mm² Seção: 16 mm² dV% parcial 0.00 %
Cap. Condução (Iz): 28.00 A Disjuntor: 0 A dV% total 0.37 %
Dimensionamento da proteção (In) Condutor
Ib < In < Iz (16 mm²) Cabo Unipolar (cobre)
22.4 < 25.0 < 68.0 Isol.PVC - ench.PVC - 0,6/1kV (ref. Pirelli Sintenax Econax)
Dispositivo de proteção Seção (definida pelo usuário)
Disjuntor bipolar termomagnético (220 V/127 V) - DIN Fase Neutro Terra
Corrente de atuação: 25.00 A 16 mm² 16 mm² 16 mm²
Capacidade de condução (Fase): 68.00 A

Tabela 46: Dimensionamento do circuito de iluminação do QD 4.


Circuito: 1 - Iluminação Área Experimental Quadro
Utilização: Iluminação e TUG´s (Escolas e semelhantes) QD4 (Térreo)
Alimentação Tensão FP FCA FCT Potência
F+F(S+T) F-N: 127 V / F-F: 220 V 0.91 1.00 1.00 4670.33 VA
Corrente de projeto (Ib) Corrente corrigida
21.23 A 21.23 A
Pontos Inseridos
Grupo Subgrupo Potência (VA) Quantidade
Lâmpada de alta pressão Multivapor metálico tubular 274.73 17
Critérios de cálculo (Dimensionamento da fiação)
Seção mínima admissível Capacidade de condução de corrente Queda de tensão

Utilização: Iluminação Método de instalação: B1 dV% parcial admissível: 4.00 %


Seção: 1.5 mm² Seção: 2.5 mm²
Cap. Condução (Iz): 24.00 A
2.5 mm² 10 mm²
dV% parcial 6.49 % 2.60 %
dV% total 6.87 % 2.97 %
Dimensionamento da proteção (In) Condutor
Cabo Unipolar (cobre)
Ib < In < Iz (2.5 mm²) Ib < In < Iz (10 mm²)
Isol.PVC - 450/750V (ref. Pirelli Pirastic Ecoplus BWF
21.2 < 25.0 < 24.0 21.2 < 25.0 < 57.0
Flexível)
Dispositivo de proteção Seção
Disjuntor bipolar termomagnético (220 V/127 V) - DIN Fase Neutro Terra
Corrente de atuação: 25.00 A 10 mm² - -
Capacidade de condução (Fase): 57.00 A
65

Tabela 47: Dimensionamento do circuito da usina de biodiesel do QD 4.


Circuito: 2 - Usina Biodiesel Quadro
Utilização: Motores QD4 (Térreo)
Alimentação Tensão FP FCA FCT Potência
3F+N(R+S+T) F-N: 127 V / F-F: 220 V 0.90 0.41 1.00 11111.11 VA
Corrente de projeto (Ib) Corrente corrigida
29.16 A 71.13 A
Pontos Inseridos
Grupo Subgrupo Potência (VA) Quantidade
Dispositivo Elétrico - sobrepor Tomada - uso específico 11111.11 1
Critérios de cálculo (Dimensionamento da fiação)
Seção mínima admissível Capacidade de condução de Queda de tensão
corrente
Utilização: Força dV% parcial admissível: 4.00 %
Seção: 2.5 mm² Método de instalação: F
Seção: 16 mm²
Cap. Condução (Iz): 81.00 A
16 mm²
dV% parcial 0.68 %
dV% total 1.05 %
Dimensionamento da proteção (In) Condutor
Ib < In < Iz (16 mm²) Cabo Unipolar (cobre)
29.2 < 32.0 < 33.2 Isol.PVC - ench.PVC - 0,6/1kV (ref. Pirelli Sintenax Econax)
Dispositivo de proteção Seção
Disjuntor tripolar termomagnético - DIN Fase Neutro Terra
Corrente de atuação: 32.00 A 16 mm² 16 mm² 16 mm²
Capacidade de condução (Fase): 81.00 A

Tabela 48: Dimensionamento do circuito do tanque de biogás do QD 4.


Circuito: 3 - Tanque Biogás Quadro
Utilização: Chuveiros, ferros elétricos, aquecedores de água (não residencial) QD4 (Térreo)
Alimentação Tensão FP FCA FCT Potência
3F+N(R+S+T) F-N: 127 V / F-F: 220 V 1.00 1.00 1.00 0.00 VA
Corrente de projeto (Ib) Corrente corrigida
0.00 A 0.00 A
Pontos Inseridos
Grupo Subgrupo Potência (VA) Quantidade

Critérios de cálculo (Dimensionamento da fiação)


Seção mínima admissível Capacidade de condução de corrente Queda de tensão

Utilização: Método de instalação: F dV% parcial admissível: 0.00 %


Seção: 0.5 mm² Seção: 0.5 mm²
Cap. Condução (Iz): 8.00 A
1.5 mm²
dV% parcial 0.00 %
dV% total 0.37 %
Dimensionamento da proteção (In) Condutor
Ib < In < Iz (1.5 mm²) Cabo Unipolar (cobre)
0.0 < 10.0 < 19.0 Isol.PVC - ench.PVC - 0,6/1kV (ref. Pirelli Sintenax Econax)
Dispositivo de proteção Seção
Disjuntor tripolar termomagnético - DIN Fase Neutro Terra
Corrente de atuação: 10.00 A 1.5 mm² 1.5 mm² -
Capacidade de condução (Fase): 19.00 A
66

Tabela 49: Dimensionamento do circuito da usina de biogás do QD 4.


Circuito: 4 - Usina Biogás Quadro
Utilização: Motores QD4 (Térreo)
Alimentação Tensão FP FCA FCT Potência
3F+N(R+S+T) F-N: 127 V / F-F: 220 V 0.90 0.41 1.00 11111.11 VA
Corrente de projeto (Ib) Corrente corrigida
29.16 A 71.13 A
Pontos Inseridos
Grupo Subgrupo Potência (VA) Quantidade
Dispositivo Elétrico - sobrepor Tomada - uso específico 11111.11 1
Critérios de cálculo (Dimensionamento da fiação)
Seção mínima admissível Capacidade de condução de Queda de tensão
corrente
Utilização: Força dV% parcial admissível: 4.00 %
Seção: 2.5 mm² Método de instalação: F
Seção: 16 mm²
Cap. Condução (Iz): 81.00 A
16 mm²
dV% parcial 1.19 %
dV% total 1.56 %
Dimensionamento da proteção (In) Condutor
Ib < In < Iz (16 mm²) Cabo Unipolar (cobre)
29.2 < 32.0 < 33.2 Isol.PVC - ench.PVC - 0,6/1kV (ref. Pirelli Sintenax Econax)
Dispositivo de proteção Seção
Disjuntor tripolar termomagnético - DIN Fase Neutro Terra
Corrente de atuação: 32.00 A 16 mm² 16 mm² 16 mm²
Capacidade de condução (Fase): 81.00 A

Tabela 50: Dimensionamento do circuito da prensa extrusora do QD 4.


Circuito: 5 - Prensa Extrusora Quadro
Utilização: Motores QD4 (Térreo)
Alimentação Tensão FP FCA FCT Potência
3F+N(R+S+T) F-N: 127 V / F-F: 220 V 0.74 0.41 1.00 20325.20 VA
Corrente de projeto (Ib) Corrente corrigida
53.35 A 130.11 A
Pontos Inseridos
Grupo Subgrupo Potência (VA) Quantidade
Dispositivo Elétrico - sobrepor Tomada - uso específico 20325.20 1
Critérios de cálculo (Dimensionamento da fiação)
Seção mínima admissível Capacidade de condução de Queda de tensão
corrente
Utilização: Força dV% parcial admissível: 4.00 %
Seção: 2.5 mm² Método de instalação: F
Seção: 35 mm²
Cap. Condução (Iz): 137.00 A
35 mm² 50 mm²
dV% parcial 0.48 % 0.48 %
dV% total 0.86 % 0.86 %
Dimensionamento da proteção (In) Condutor
Ib < In < Iz (35 mm²) Ib < In < Iz (50 mm²) Cabo Unipolar (cobre)
53.3 < 63.0 < 56.2 53.3 < 63.0 < 68.5 Isol.PVC - ench.PVC - 0,6/1kV (ref. Pirelli Sintenax Econax)
Dispositivo de proteção Seção
Disjuntor tripolar termomagnético - DIN Fase Neutro Terra
Corrente de atuação: 63.00 A 50 mm² 50 mm² 25 mm²
Capacidade de condução (Fase): 167.00 A
67

Tabela 51: Dimensionamento do circuito do filtro de óleo do QD 4.


Circuito: 6 - Filtro de Óleo Quadro
Utilização: Motores QD4 (Térreo)
Alimentação Tensão FP FCA FCT Potência
F+N(S) F-N: 127 V / F-F: 220 V 0.46 0.41 1.00 1640.28 VA
Corrente de projeto (Ib) Corrente corrigida
12.92 A 31.50 A
Pontos Inseridos
Grupo Subgrupo Potência (VA) Quantidade
Dispositivo Elétrico - sobrepor Tomada - uso específico 1640.28 1
Critérios de cálculo (Dimensionamento da fiação)
Seção mínima admissível Capacidade de condução de Queda de tensão
corrente
Utilização: Força dV% parcial admissível: 4.00 %
Seção: 2.5 mm² Método de instalação: F
Seção: 4 mm²
Cap. Condução (Iz): 42.00 A
4 mm²
dV% parcial 2.33 %
dV% total 2.70 %
Dimensionamento da proteção (In) Condutor
Cabo Unipolar (cobre)
Ib < In < Iz (4 mm²)
Isol.PVC - ench.PVC - 0,6/1kV (ref. Pirelli Sintenax
12.9 < 13.0 < 17.2
Econax)
Dispositivo de proteção Seção
Disjuntor unipolar termomagnético - DIN Fase Neutro Terra
Corrente de atuação: 13.00 A 4 mm² 4 mm² 4 mm²
Capacidade de condução (Fase): 42.00 A

Tabela 52: Dimensionamento do circuito de tomadas 220 V trifásicas do QD 4.


Circuito: 7 - Tomadas Área Experimental 220V Trifásicas Quadro
Utilização: Iluminação e TUG´s (Escolas e semelhantes) QD4 (Térreo)
Alimentação Tensão FP FCA FCT Potência
3F+N(R+S+T) F-N: 127 V / F-F: 220 V 1.00 0.41 1.00 0.00 VA
Corrente de projeto (Ib) Corrente corrigida
0.00 A 0.00 A
Pontos Inseridos
Grupo Subgrupo Potência (VA) Quantidade

Critérios de cálculo (Dimensionamento da fiação)


Seção mínima admissível Capacidade de condução de corrente Queda de tensão

Utilização: Método de instalação: F dV% parcial admissível: 0.00 %


Seção: 0.5 mm² Seção: 0.5 mm²
Cap. Condução (Iz): 8.00 A
1.5 mm² 2.5 mm²
dV% parcial 0.00 % 0.00 %
dV% total 0.37 % 0.37 %
Dimensionamento da proteção (In) Condutor
Ib < In < Iz (1.5 mm²) Ib < In < Iz (2.5 mm²) Cabo Unipolar (cobre)
0.0 < 10.0 < 7.8 0.0 < 10.0 < 10.7 Isol.PVC - ench.PVC - 0,6/1kV (ref. Pirelli Sintenax Econax)
Dispositivo de proteção Seção
Disjuntor tripolar termomagnético - DIN Fase Neutro Terra
Corrente de atuação: 10.00 A 2.5 mm² 2.5 mm² 2.5 mm²
Capacidade de condução (Fase): 26.00 A
68

Tabela 53: Dimensionamento do circuito de tomadas 220 V do QD 4.


Circuito: 8 - Tomadas Área Experimental 220V Quadro
Utilização: Iluminação e TUG´s (Escolas e semelhantes) QD4 (Térreo)
Alimentação Tensão FP FCA FCT Potência
F+F(S+T) F-N: 127 V / F-F: 220 V 0.90 0.41 1.00 8000.00 VA
Corrente de projeto (Ib) Corrente corrigida
36.36 A 88.69 A
Pontos Inseridos
Grupo Subgrupo Potência (VA) Quantidade
Dispositivo Elétrico - sobrepor Tomada hexagonal (NBR14136) 666.67 12
Critérios de cálculo (Dimensionamento da fiação)
Seção mínima admissível Capacidade de condução de Queda de tensão
corrente
Utilização: Força dV% parcial admissível: 4.00 %
Seção: 2.5 mm² Método de instalação: F
Seção: 16 mm²
Cap. Condução (Iz): 95.00 A
16 mm² 25 mm²
dV% parcial 0.44 % 0.44 %
dV% total 0.82 % 0.82 %
Dimensionamento da proteção (In) Condutor
Cabo Unipolar (cobre)
Ib < In < Iz (16 mm²) Ib < In < Iz (25 mm²)
Isol.PVC - ench.PVC - 0,6/1kV (ref. Pirelli Sintenax
36.4 < 40.0 < 39.0 36.4 < 40.0 < 53.7
Econax)
Dispositivo de proteção Seção
Disjuntor bipolar termomagnético (220 V/127 V) - DIN Fase Neutro Terra
Corrente de atuação: 40.00 A 25 mm² - 16 mm²
Capacidade de condução (Fase): 131.00 A

Tabela 54: Dimensionamento do circuito de tomadas 127 V do QD 4.


Circuito: 9 - Tomadas Área Experimental 127V Quadro
Utilização: Iluminação e TUG´s (Escolas e semelhantes) QD4 (Térreo)
Alimentação Tensão FP FCA FCT Potência
F+N(R) F-N: 127 V / F-F: 220 V 0.90 0.41 1.00 9333.33 VA
Corrente de projeto (Ib) Corrente corrigida
73.49 A 179.25 A
Pontos Inseridos
Grupo Subgrupo Potência (VA) Quantidade
Dispositivo Elétrico - sobrepor Tomada hexagonal (NBR14136) 666.67 14
Critérios de cálculo (Dimensionamento da fiação)
Seção mínima admissível Capacidade de condução de Queda de tensão
corrente
Utilização: Força dV% parcial admissível: 4.00 %
Seção: 2.5 mm² Método de instalação: F
Seção: 50 mm²
Cap. Condução (Iz): 196.00 A
50 mm²
dV% parcial 0.67 %
dV% total 1.05 %
Dimensionamento da proteção (In) Condutor
Cabo Unipolar (cobre)
Ib < In < Iz (50 mm²)
Isol.PVC - ench.PVC - 0,6/1kV (ref. Pirelli Sintenax
73.5 < 80.0 < 80.4
Econax)
Dispositivo de proteção Seção
Disjuntor unipolar termomagnético - DIN Fase Neutro Terra
Corrente de atuação: 80.00 A 50 mm² 50 mm² 25 mm²
Capacidade de condução (Fase): 196.00 A
69

Tabela 55: Dimensionamento do circuito de motor 5cv do QD 4.


Circuito: 10 - Motores - 5cv trifásicos Quadro
Utilização: Motores QD4 (Térreo)
Alimentação Tensão FP FCA FCT Potência
3F+N(R+S+T) F-N: 127 V / F-F: 220 V 0.69 0.41 1.00 5414.77 VA
Corrente de projeto (Ib) Corrente corrigida
14.21 A 34.66 A
Pontos Inseridos
Grupo Subgrupo Potência (VA) Quantidade
Dispositivo Elétrico - sobrepor Tomada - uso específico 5414.77 1
Critérios de cálculo (Dimensionamento da fiação)
Seção mínima admissível Capacidade de condução de Queda de tensão
corrente
Utilização: Força dV% parcial admissível: 4.00 %
Seção: 2.5 mm² Método de instalação: F
Seção: 4 mm²
Cap. Condução (Iz): 35.00 A
4 mm² 6 mm²
dV% parcial 0.50 % 0.50 %
dV% total 0.87 % 0.87 %
Dimensionamento da proteção (In) Condutor
Cabo Unipolar (cobre)
Ib < In < Iz (4 mm²) Ib < In < Iz (6 mm²)
Isol.PVC - ench.PVC - 0,6/1kV (ref. Pirelli Sintenax
14.2 < 16.0 < 14.3 14.2 < 16.0 < 18.5
Econax)
Dispositivo de proteção Seção
Disjuntor tripolar termomagnético - DIN Fase Neutro Terra
Corrente de atuação: 16.00 A 6 mm² 6 mm² 6 mm²
Capacidade de condução (Fase): 45.00 A

Tabela 56: Dimensionamento do circuito de motor 1cv do QD 4.


Circuito: 11 - Motor - 1cv monofásico Quadro
Utilização: Motores QD4 (Térreo)
Alimentação Tensão FP FCA FCT Potência
F+N(T) F-N: 127 V / F-F: 220 V 0.46 0.41 1.00 1640.28 VA
Corrente de projeto (Ib) Corrente corrigida
12.92 A 31.50 A
Pontos Inseridos
Grupo Subgrupo Potência (VA) Quantidade
Dispositivo Elétrico - sobrepor Tomada - uso específico 1640.28 1
Critérios de cálculo (Dimensionamento da fiação)
Seção mínima admissível Capacidade de condução de Queda de tensão
corrente
Utilização: Força dV% parcial admissível: 4.00 %
Seção: 2.5 mm² Método de instalação: F
Seção: 4 mm²
Cap. Condução (Iz): 42.00 A
4 mm²
dV% parcial 3.74 %
dV% total 4.11 %
Dimensionamento da proteção (In) Condutor
Cabo Unipolar (cobre)
Ib < In < Iz (4 mm²)
Isol.PVC - ench.PVC - 0,6/1kV (ref. Pirelli Sintenax
12.9 < 13.0 < 17.2
Econax)
Dispositivo de proteção Seção
Disjuntor unipolar termomagnético - DIN Fase Neutro Terra
Corrente de atuação: 13.00 A 4 mm² 4 mm² 4 mm²
Capacidade de condução (Fase): 42.00 A
70

Tabela 57: Dimensionamento do circuito de motor 7,5cv do QD 4.


Circuito: 12 - Motores - 7,5cv trifásicos Quadro
Utilização: Motores QD4 (Térreo)
Alimentação Tensão FP FCA FCT Potência
3F+N(R+S+T) F-N: 127 V / F-F: 220 V 0.73 0.41 1.00 7707.59 VA
Corrente de projeto (Ib) Corrente corrigida
20.23 A 49.34 A
Pontos Inseridos
Grupo Subgrupo Potência (VA) Quantidade
Dispositivo Elétrico - sobrepor Tomada - uso específico 7707.59 1
Critérios de cálculo (Dimensionamento da fiação)
Seção mínima admissível Capacidade de condução de Queda de tensão
corrente
Utilização: Força dV% parcial admissível: 4.00 %
Seção: 2.5 mm² Método de instalação: F
Seção: 10 mm²
Cap. Condução (Iz): 60.00 A
10 mm² 16 mm²
dV% parcial 0.73 % 0.73 %
dV% total 1.10 % 1.10 %
Dimensionamento da proteção (In) Condutor
Cabo Unipolar (cobre)
Ib < In < Iz (10 mm²) Ib < In < Iz (16 mm²)
Isol.PVC - ench.PVC - 0,6/1kV (ref. Pirelli Sintenax
20.2 < 25.0 < 24.6 20.2 < 25.0 < 33.2
Econax)
Dispositivo de proteção Seção
Disjuntor tripolar termomagnético - DIN Fase Neutro Terra
Corrente de atuação: 25.00 A 16 mm² 16 mm² 16 mm²
Capacidade de condução (Fase): 81.00 A

Tabela 58: Dimensionamento do circuito de motor 2cv do QD 4.


Circuito: 14 - Motores - 2cv trifásicos Quadro
Utilização: Motores QD4 (Térreo)
Alimentação Tensão FP FCA FCT Potência
3F+N(R+S+T) F-N: 127 V / F-F: 220 V 0.64 0.41 1.00 9324.01 VA
Corrente de projeto (Ib) Corrente corrigida
24.47 A 59.69 A
Pontos Inseridos
Grupo Subgrupo Potência (VA) Quantidade
Dispositivo Elétrico - sobrepor Tomada - uso específico 2331.00 4
Critérios de cálculo (Dimensionamento da fiação)
Seção mínima admissível Capacidade de condução de Queda de tensão
corrente
Utilização: Força dV% parcial admissível: 4.00 %
Seção: 2.5 mm² Método de instalação: F
Seção: 10 mm²
Cap. Condução (Iz): 60.00 A
10 mm² 16 mm²
dV% parcial 0.56 % 0.56 %
dV% total 0.93 % 0.93 %
Dimensionamento da proteção (In) Condutor
Cabo Unipolar (cobre)
Ib < In < Iz (10 mm²) Ib < In < Iz (16 mm²)
Isol.PVC - ench.PVC - 0,6/1kV (ref. Pirelli Sintenax
24.5 < 25.0 < 24.6 24.5 < 25.0 < 33.2
Econax)
Dispositivo de proteção Seção
Disjuntor tripolar termomagnético - DIN Fase Neutro Terra
Corrente de atuação: 25.00 A 16 mm² 16 mm² 16 mm²
Capacidade de condução (Fase): 81.00 A
71

Tabela 59: Dimensionamento do circuito de motor 5cv do QD 4.


Circuito: 15 - Motor - 5cv trifásico Quadro
Utilização: Motores QD4 (Térreo)
Alimentação Tensão FP FCA FCT Potência
3F+N(R+S+T) F-N: 127 V / F-F: 220 V 0.69 0.41 1.00 5414.77 VA
Corrente de projeto (Ib) Corrente corrigida
14.21 A 34.66 A
Pontos Inseridos
Grupo Subgrupo Potência (VA) Quantidade
Dispositivo Elétrico - sobrepor Tomada - uso específico 5414.77 1
Critérios de cálculo (Dimensionamento da fiação)
Seção mínima admissível Capacidade de condução de Queda de tensão
corrente
Utilização: Força dV% parcial admissível: 4.00 %
Seção: 2.5 mm² Método de instalação: F
Seção: 4 mm²
Cap. Condução (Iz): 35.00 A
4 mm² 6 mm²
dV% parcial 1.75 % 1.75 %
dV% total 2.12 % 2.12 %
Dimensionamento da proteção (In) Condutor
Cabo Unipolar (cobre)
Ib < In < Iz (4 mm²) Ib < In < Iz (6 mm²)
Isol.PVC - ench.PVC - 0,6/1kV (ref. Pirelli Sintenax
14.2 < 16.0 < 14.3 14.2 < 16.0 < 18.5
Econax)
Dispositivo de proteção Seção
Disjuntor tripolar termomagnético - DIN Fase Neutro Terra
Corrente de atuação: 16.00 A 6 mm² 6 mm² 6 mm²
Capacidade de condução (Fase): 45.00 A

Tabela 60: Dimensionamento do circuito de motor 1cv do QD 4.


Circuito: 16 - Motor - 1cv monofásico Quadro
Utilização: Motores QD4 (Térreo)
Alimentação Tensão FP FCA FCT Potência
F+N(R) F-N: 127 V / F-F: 220 V 0.46 0.41 1.00 1640.28 VA
Corrente de projeto (Ib) Corrente corrigida
12.92 A 31.50 A
Pontos Inseridos
Grupo Subgrupo Potência (VA) Quantidade
Dispositivo Elétrico - sobrepor Tomada - uso específico 1640.28 1
Critérios de cálculo (Dimensionamento da fiação)
Seção mínima admissível Capacidade de condução de Queda de tensão
corrente
Utilização: Força dV% parcial admissível: 4.00 %
Seção: 2.5 mm² Método de instalação: F
Seção: 4 mm²
Cap. Condução (Iz): 42.00 A
6 mm²
dV% parcial 2.53 %
dV% total 2.90 %
Dimensionamento da proteção (In) Condutor
Cabo Unipolar (cobre)
Ib < In < Iz (6 mm²)
Isol.PVC - ench.PVC - 0,6/1kV (ref. Pirelli Sintenax
12.9 < 13.0 < 21.7
Econax)
Dispositivo de proteção Seção (definida pelo usuário)
Disjuntor unipolar termomagnético - DIN Fase Neutro Terra
Corrente de atuação: 13.00 A 6 mm² 6 mm² 6 mm²
Capacidade de condução (Fase): 53.00 A
72

Tabela 61: Dimensionamento do circuito de motor 7,5cv do QD 4.


Circuito: 17 - Motor - 7,5cv trifásico Quadro
Utilização: Motores QD4 (Térreo)
Alimentação Tensão FP FCA FCT Potência
3F+N(R+S+T) F-N: 127 V / F-F: 220 V 0.73 0.41 1.00 7707.59 VA
Corrente de projeto (Ib) Corrente corrigida
20.23 A 49.34 A
Pontos Inseridos
Grupo Subgrupo Potência (VA) Quantidade
Dispositivo Elétrico - sobrepor Tomada - uso específico 7707.59 1
Critérios de cálculo (Dimensionamento da fiação)
Seção mínima admissível Capacidade de condução de Queda de tensão
corrente
Utilização: Força dV% parcial admissível: 4.00 %
Seção: 2.5 mm² Método de instalação: F
Seção: 10 mm²
Cap. Condução (Iz): 60.00 A
10 mm² 16 mm²
dV% parcial 0.39 % 0.39 %
dV% total 0.76 % 0.76 %
Dimensionamento da proteção (In) Condutor
Cabo Unipolar (cobre)
Ib < In < Iz (10 mm²) Ib < In < Iz (16 mm²)
Isol.PVC - ench.PVC - 0,6/1kV (ref. Pirelli Sintenax
20.2 < 25.0 < 24.6 20.2 < 25.0 < 33.2
Econax)
Dispositivo de proteção Seção
Disjuntor tripolar termomagnético - DIN Fase Neutro Terra
Corrente de atuação: 25.00 A 16 mm² 16 mm² 16 mm²
Capacidade de condução (Fase): 81.00 A

Tabela 62: Dimensionamento do circuito de motor 1cv do QD 4.


Circuito: 18 - Motor - 1cv monofásico Quadro
Utilização: Motores QD4 (Térreo)
Alimentação Tensão FP FCA FCT Potência
F+N(T) F-N: 127 V / F-F: 220 V 0.46 0.41 1.00 1640.28 VA
Corrente de projeto (Ib) Corrente corrigida
12.92 A 31.50 A
Pontos Inseridos
Grupo Subgrupo Potência (VA) Quantidade
Dispositivo Elétrico - sobrepor Tomada - uso específico 1640.28 1
Critérios de cálculo (Dimensionamento da fiação)
Seção mínima admissível Capacidade de condução de Queda de tensão
corrente
Utilização: Força dV% parcial admissível: 4.00 %
Seção: 2.5 mm² Método de instalação: F
Seção: 4 mm²
Cap. Condução (Iz): 42.00 A
4 mm²
dV% parcial 2.75 %
dV% total 3.12 %
Dimensionamento da proteção (In) Condutor
Cabo Unipolar (cobre)
Ib < In < Iz (4 mm²)
Isol.PVC - ench.PVC - 0,6/1kV (ref. Pirelli Sintenax
12.9 < 13.0 < 17.2
Econax)
Dispositivo de proteção Seção
Disjuntor unipolar termomagnético - DIN Fase Neutro Terra
Corrente de atuação: 13.00 A 4 mm² 4 mm² 4 mm²
Capacidade de condução (Fase): 42.00 A
73

Tabela 63: Dimensionamento do circuito de motor 5cv do QD 4.


Circuito: 19 - Motor - 5cv trifásico Quadro
Utilização: Motores QD4 (Térreo)
Alimentação Tensão FP FCA FCT Potência
3F+N(R+S+T) F-N: 127 V / F-F: 220 V 0.69 0.41 1.00 5414.77 VA
Corrente de projeto (Ib) Corrente corrigida
14.21 A 34.66 A
Pontos Inseridos
Grupo Subgrupo Potência (VA) Quantidade
Dispositivo Elétrico - sobrepor Tomada - uso específico 5414.77 1
Critérios de cálculo (Dimensionamento da fiação)
Seção mínima admissível Capacidade de condução de Queda de tensão
corrente
Utilização: Força dV% parcial admissível: 4.00 %
Seção: 2.5 mm² Método de instalação: F
Seção: 4 mm²
Cap. Condução (Iz): 35.00 A
4 mm² 6 mm²
dV% parcial 1.22 % 1.22 %
dV% total 1.60 % 1.60 %
Dimensionamento da proteção (In) Condutor
Cabo Unipolar (cobre)
Ib < In < Iz (4 mm²) Ib < In < Iz (6 mm²)
Isol.PVC - ench.PVC - 0,6/1kV (ref. Pirelli Sintenax
14.2 < 16.0 < 14.3 14.2 < 16.0 < 18.5
Econax)
Dispositivo de proteção Seção
Disjuntor tripolar termomagnético - DIN Fase Neutro Terra
Corrente de atuação: 16.00 A 6 mm² 6 mm² 6 mm²
Capacidade de condução (Fase): 45.00 A

Tabela 64: Dimensionamento do circuito de motor 1cv do QD 4.


Circuito: 20 - Motor - 1cv monofásico Quadro
Utilização: Motores QD4 (Térreo)
Alimentação Tensão FP FCA FCT Potência
F+N(T) F-N: 127 V / F-F: 220 V 0.46 0.41 1.00 1640.28 VA
Corrente de projeto (Ib) Corrente corrigida
12.92 A 31.50 A
Pontos Inseridos
Grupo Subgrupo Potência (VA) Quantidade
Dispositivo Elétrico - sobrepor Tomada - uso específico 1640.28 1
Critérios de cálculo (Dimensionamento da fiação)
Seção mínima admissível Capacidade de condução de Queda de tensão
corrente
Utilização: Força dV% parcial admissível: 4.00 %
Seção: 2.5 mm² Método de instalação: F
Seção: 4 mm²
Cap. Condução (Iz): 42.00 A
4 mm²
dV% parcial 0.88 %
dV% total 1.25 %
Dimensionamento da proteção (In) Condutor
Cabo Unipolar (cobre)
Ib < In < Iz (4 mm²)
Isol.PVC - ench.PVC - 0,6/1kV (ref. Pirelli Sintenax
12.9 < 13.0 < 17.2
Econax)
Dispositivo de proteção Seção
Disjuntor unipolar termomagnético - DIN Fase Neutro Terra
Corrente de atuação: 13.00 A 4 mm² 4 mm² 4 mm²
Capacidade de condução (Fase): 42.00 A
74

6.1.7. Dimensionamento do Quadro de Distribuição 5

Tabela 65: Cálculo da demanda do QD 5.


Potência instalada Fator de demanda Demanda
Tipo de carga
(kVA) (%) (kVA)

Iluminação e TUG´s (Escolas e


3.47 100 3.47
semelhantes)
total 3.47

Tabela 66: Dimensionamento do QD 5.


Quadro
Circuito: QD5 - Estacionamento
QD4 (Térreo)
Alimentação Tensão FP FCA FCT
2F+N(R+S) F-N: 127 V / F-F: 220 V 0.91 1.00 1.00
R S T Total
Potência instalada (VA) 3467.39
2733.70 733.70 0.00 3467.39
Potência demandada 2733.70 733.70 0.00
(VA)
Projeto (Ib) Corrigida (Id)
22.42 6.67 0.00 22.42 22.42
Corrente (A)
Critérios de cálculo (Dimensionamento da fiação)
Seção mínima Capacidade de condução de Concessionária Queda de tensão
admissível corrente
dV% parcial admissível: 4.00 %
Utilização: Alimentação Método de instalação: B1 Fornecimento: 16 mm²
Seção: 2.5 mm² Seção: 4 mm² Seção: 16 mm² dV% parcial 0.00 %
Cap. Condução (Iz): 28.00 A Disjuntor: 0 A dV% total 0.37 %
Dimensionamento da proteção (In) Condutor
Ib < In < Iz (16 mm²) Cabo Unipolar (cobre)
22.4 < 25.0 < 68.0 Isol.PVC - ench.PVC - 0,6/1kV (ref. Pirelli Sintenax Econax)
Dispositivo de proteção Seção (definida pelo usuário)
Disjuntor bipolar termomagnético (220 V/127 V) - DIN Fase Neutro Terra
Corrente de atuação: 25.00 A 16 mm² 16 mm² 16 mm²
Capacidade de condução (Fase): 68.00 A
75

Tabela 67: Dimensionamento do circuito de iluminação do QD 5.


Circuito: 1 - Iluminação Estacionamento Quadro
Utilização: Iluminação e TUG´s (Escolas e semelhantes) QD5 (Térreo)
Alimentação Tensão FP FCA FCT Potência
F+F(R+S) F-N: 127 V / F-F: 220 V 0.92 0.80 1.00 1467.39 VA
Corrente de projeto (Ib) Corrente corrigida
6.67 A 8.34 A
Pontos Inseridos
Grupo Subgrupo Potência (VA) Quantidade
Lâmpada de alta pressão Multivapor metálico tubular 163.04 9
Critérios de cálculo (Dimensionamento da fiação)
Seção mínima admissível Capacidade de condução de corrente Queda de tensão

Utilização: Iluminação Método de instalação: B1 dV% parcial admissível: 4.00 %


Seção: 1.5 mm² Seção: 0.5 mm²
Cap. Condução (Iz): 9.00 A
6 mm²
dV% parcial 1.50 %
dV% total 1.88 %
Dimensionamento da proteção (In) Condutor
Cabo Unipolar (cobre)
Ib < In < Iz (6 mm²)
Isol.PVC - 450/750V (ref. Pirelli Pirastic Ecoplus BWF
6.7 < 10.0 < 32.8
Flexível)
Dispositivo de proteção Seção (definida pelo usuário)
Disjuntor bipolar termomagnético (220 V/127 V) - DIN Fase Neutro Terra
Corrente de atuação: 10.00 A 6 mm² - -
Capacidade de condução (Fase): 41.00 A

Tabela 68: Dimensionamento do circuito de tomadas do QD 5.


Circuito: 2 - Tomadas Estacionamento Quadro
Utilização: Iluminação e TUG´s (Escolas e semelhantes) QD5 (Térreo)
Alimentação Tensão FP FCA FCT Potência
F+N(R) F-N: 127 V / F-F: 220 V 0.90 0.80 1.00 2000.00 VA
Corrente de projeto (Ib) Corrente corrigida
10.50 A 13.12 A
Pontos Inseridos
Grupo Subgrupo Potência (VA) Quantidade
Dispositivo Elétrico - embutido Tomada hexagonal (NBR14136) 666.67 3
Critérios de cálculo (Dimensionamento da fiação)
Seção mínima admissível Capacidade de condução de Queda de tensão
corrente
Utilização: Força dV% parcial admissível: 4.00 %
Seção: 2.5 mm² Método de instalação: B1
Seção: 1 mm²
Cap. Condução (Iz): 14.00 A
6 mm²
dV% parcial 1.62 %
dV% total 1.99 %
Dimensionamento da proteção (In) Condutor
Cabo Unipolar (cobre)
Ib < In < Iz (6 mm²)
Isol.PVC - 450/750V (ref. Pirelli Pirastic Ecoplus BWF
15.7 < 16.0 < 32.8
Flexível)
Dispositivo de proteção Seção (definida pelo usuário)
Disjuntor unipolar termomagnético - DIN Fase Neutro Terra
Corrente de atuação: 16.00 A 6 mm² 6 mm² 6 mm²
Capacidade de condução (Fase): 41.00 A
76

6.2. Memorial descritivo

O presente memorial contém uma descrição 1 sucinta das instalações a serem


executadas, além de normas e métodos de execução dos serviços necessários, facilitando a
compreensão do projeto e sua aplicação em obra.

6.2.1. Entrada de energia e medição

O abastecimento da edificação será trifásico em baixa tensão, seguindo a


configuração 3F+N (R+S+T), com tensão de 127 V entre fase/neutro e 220 V entre fase/fase.
A alimentação será aérea a partir da cabine de entrada de energia da Estação Experimental do
Iapar, derivada da rede primária da concessionária local (COPEL), com cabos unipolares de
cobre com isolação em PVC (0,6;1kV) e seção circular de 120 mm² para os condutores e de
70 mm² para o cabo Terra, até a base do poste de concreto instalado próximo a entrada da
edificação. A descida dos cabos deverá ser protegida por eletroduto em PEAD de 3” até o
quadro de medição. Na Figura 13 tem-se um esquema de quadro de medição.

Figura 13: Esquema de quadro de medição (AltoQi Lumine V4).

1
Algumas descrições foram baseadas em um Memorial Descritivo Elétrico produzido pela empresa Incop –
Consultoria & Acessoria Ltda., Porto Alegre – RS e no Trabalho de Conclusão de Curso de Duege Issamo dos
Santos, 2011.
77

O quadro de medição (QM1) deverá ser instalado a 1,20 m de altura em uma parede
externa, executada em tijolo maciço, adjacente ao edifício e junto ao poste de concreto que
recebe os cabos de alimentação via aérea (conforme modelo). A alimentação, a partir do
quadro de medição, deverá ser realizada através de cabos unipolares de cobre com isolação
em PVC (0,6;1kV) e seção circular de 400 mm² para os condutores e 185 mm² para o cabo
Terra. Como proteção geral, deve ser instalado um disjuntor tripolar termomagnético-DIN do
tipo industrial ou semi-industrial, com corrente nominal de 350 A, a 30°C, junto quadro de
medição. Os cabos de alimentação seguirão protegidos por um eletroduto em PEAD de 4”
através de rede subterrânea até o quadro de distribuição 1 (QD1), onde se inicia a distribuição
da energia dentro do prédio. Na Figura 14 é apresentado um esquema de padrão de entrada de
energia.

Figura 14: Esquema de entrada de energia (AltoQi Lumine V4).


78

Todos os materiais, peças e equipamento devem ser de marcas cadastradas pela


concessionária de energia local, COPEL.

6.2.2. Aterramento

Todas as partes metálicas não energizadas, como as eletrocalhas, perfilados, carcaças


de equipamentos e luminárias, entre outros deverão ser aterradas, onde a barra de neutro deve
ser fixada sobre isoladores e a barra de terra fixada diretamente no quadro. O condutor de
aterramento deve ser contínuo do neutro à haste de proteção com secção de 185 mm².
O aterramento geral deverá ser executado na área externa ao prédio, junto ao quadro
de medição, em caixas de alvenaria de 0,30x0,30x0,30 m, com tampa de inspeção, de modo
que seja possível fazer a manutenção do sistema sempre que necessário. A conexão do cabo
de terra com a haste deverá ficar exposta dentro da caixa, de modo a facilitar a manutenção.
As hastes utilizadas devem ser cobreadas do tipo copperweld de 30 mm de diâmetro
e 2400 mm de comprimento e conector, enterrados verticalmente no solo. A resistência de
aterramento não poderá ser superior a 10 Ohms em qualquer época do ano, onde caso não seja
possível atender ao nível de resistência de terra acima, deverão ser cravadas um maior número
de hastes, com distância mínima de 3,0 m elas. Em persistindo o problema, deverão ser
utilizados processos químicos de tratamento do solo.
O esquema utilizado será o TN, que tem como característica possuir um ponto de
alimentação diretamente aterrado, onde os condutores de proteção ligam as massas a este
ponto, com a característica ”S”, onde os condutores de neutro e de proteção são distintos.

6.2.3. Distribuição da energia

No presente projeto, foram dimensionados 5 quadros de distribuição dos circuitos,


sendo 04 no pavimento térreo e 01 no pavimento superior.
No pavimento térreo, os cabos de alimentação são conduzidos do quadro de medição
(QM1), localizado em abrigo adjacente a edificação, até o QD1, que está presente na recepção
do prédio, onde a partir deste se faz a distribuição da energia para os quadros QD2, que
alimenta todo o pavimento superior, QD3 que alimenta o Laboratório de Análises e o QD4
que alimenta a Área Experimental. O quadro QD4, por sua vez, alimenta o QD5, que está
situado Estacionamento de Maquinários e Veículos.
Para alimentação do quadro do pavimento superior (QD2) utilizou-se uma coluna em
PVC rígido a partir do quadro QD1, que está situado na mesma linha vertical do QD2. Os
79

quadros QD3, QD4 e QD5 são alimentados através de eletroduto enterrado de PEAD de 2”,
3” e 1.1/2”, respectivamente. Na Figura 15 pode-se ver um exemplo de entrada de energia.

Figura 15: Modelo de entrada de energia.

O QD1 apresenta como condutores, cabos unipolares de cobre com seção circular de
400 (185) mm² e isolação em PVC (0,6/1 kV) e terá barramento trifásico. Como dispositivos
de proteção geral, contará com um disjuntor tripolar termomagnético do tipo DIN de 350 A,
atuando contra sobrecorrentes e um dispositivo de proteção contra surtos de 175 V e 40 KA,
para atuando contra sobretensões no sistema. Comportará 5 circuitos, onde o circuito
Tomadas Térreo deve possuir um interruptor diferencial residual de 25 A (fase/neutro - In 30
mA).
O QD2 apresenta como condutores, cabos unipolares de cobre com seção circular de
25 (16) mm² e isolação em PVC (0,6/1 kV) e terá barramento trifásico. Como dispositivo de
proteção geral, contará com um disjuntor tripolar termomagnético do tipo DIN de 80 A.
Comportará 6 circuitos, onde o circuito Tomadas Superior deve possuir um interruptor
diferencial residual de 40 A (fase/neutro - In 30 mA).
O QD3 apresenta como condutores cabos unipolares de cobre, com seção circular de
70 (35) mm² e isolação em PVC (0,6/1 kV) e terá barramento trifásico. Como dispositivo de
proteção geral, contará com um disjuntor tripolar termomagnético do tipo DIN de 80 A.
80

Comportará 8 circuitos, onde os circuitos Tomadas Laboratório 127 V e 220 V devem possuir
um interruptor diferencial residual de 40 A (fase/neutro - In 30 mA), 25 A (fase/fase - In 30
mA), respectivamente.
O QD4 apresenta como condutores, cabos unipolares de cobre com seção circular de
120 (70) mm² e isolação em PVC (0,6/1 kV) e terá barramento trifásico. Como dispositivo de
proteção geral, contará com um disjuntor tripolar termomagnético do tipo DIN de 175 A.
Comportará 20 circuitos, onde os circuitos Tomadas Área Experimental 127 V, 220 V e 220
V Trifásicas, devem possuir um interruptor diferencial residual de 80 A (fase/neutro - In 30
mA), 40 A (fase/fase - In 30 mA) e 25 A (fase/fase - In 30 mA), respectivamente.
O QD5 apresenta como condutores cabos unipolares de cobre, com seção circular de
16 mm² e isolação em PVC (0,6/1 kV) e terá barramento bifásico. Como dispositivo de
proteção geral, contará com um disjuntor bipolar termomagnético do tipo DIN de 25 A.
Comportará 2 circuitos, onde o circuito Tomadas Estacionamento deve possuir um interruptor
diferencial residual de 25 A (fase/neutro - In 30 mA). Na Figura 16 tem-se um modelo de
descida de eletroduto para um quadro de distribuição de sobrepor.

Figura 16: Modelo de descida para o QD4 (Área Experimental).

Os quadros de distribuição deverão ser montados de acordo com o diagrama unifilar


e o quadro de cargas do projeto. Devem ser metálicos, com pintura eletrostática, de embutir
(exceto o QD4 - sobrepor), instalados com sua aresta inferior a 1,20 m do piso, dotados de
81

barramentos de cobre eletrolítico com 99% de pureza para as fases, o neutro e o terra. Os
barramentos poderão ser do tipo espinha de peixe ou tipo pente, respeitando sempre as
características de corrente nominal geral do quadro. Deverão possuir espelho para fixação da
identificação dos circuitos e proteção dos usuários (evitando o acesso aos barramentos).
Os condutores instalados no interior dos quadros devem ser agrupados por circuitos e
arrumados, de modo que se evite uma montagem mal acabada. Devem ser utilizadas anilhas
de marcação de circuitos, indicando dos mesmos pela respectiva função de acordo com o
diagrama do quadro correspondente. A identificação dos quadros e dos disjuntores será feita
com plaquetas de acrílico. Atrás da porta do quadro, deve-se apresentar um diagrama unifilar
do mesmo. Deve-se ainda, manter uniformidade do fornecimento, ou seja, todos os
equipamentos devem ser de um só fabricante ou mesmo padrão estético.
Os disjuntores projetados são do tipo termomagnético, com curva característica tipo
“B ou C” (3 a 5 ou 5 a 10 x In), tensão nominal máxima 440 V, corrente máxima de
interrupção de pelo menos 5 kA e padronização DIN. A corrente nominal deverá estar de
acordo com os valores constantes nos quadros de carga.
Para circuitos com condicionadores de ar e iluminação de lâmpadas de vapor
metálico, os disjuntores devem, obrigatoriamente, atender a curva “C” apresentada na Figura
17.

Figura 17: Interseção da curva de suportabilidade térmica do condutor com a curva de atuação do
disjuntor (NBR 5410:2004).
82

6.2.4. Condutos

Para a Área Experimental adotou-se como condutos, eletrocalhas furadas tipo U pré-
galvanizadas a quente com tampa, com dimensões especificadas em projeto, em razão de sua
melhor dissipação do calor, maior flexibilidade da instalação e pela grande quantidade de
cabos a serem conduzidos. Curvas, tês, terminais, entre outros elementos, devem possuir as
mesmas características das eletrocalhas. Para sustentação, devem-se utilizar suportes simples
tipo mão francesa fixados nas paredes. Os suportes devem ser instalados a 2,20 m de altura
com espaçamento máximo de 2,5 m e próximo a emendas e curvas. Na Figura 18 tem-se um
modelo de eletrocalha e na Figura 19 um esquema de fixação simples em parede.

Figura 18: Modelo de eletrocalha e tipo de suporte com fixação em parede.

Figura 19: Esquema de fixação de eletrocalha (AltoQi Lumine V4).


83

Para o Laboratório de Análises adotou-se como condutos, eletrodutos sobrepostos em


PVC rígido antichama de seção circular rosqueável definida de acordo com o projeto, em
razão de se garantir uma maior flexibilidade da instalação para inserção de novos pontos de
força. Curva, luvas, entre outros elementos, devem possuir as mesmas características do
eletroduto. Para sustentação das eletrodutos, devem-se utilizar braçadeiras galvanizadas com
fechamento em cunha fixadas nas paredes. As braçadeiras devem ser instaladas, no máximo, a
cada 2,0 m e próximo a curvas. Na Figura 20 é apresentado um esquema de fixação dos
eletrodutos aparentes.

Figura 20: Esquema de fixação de eletroduto aparente em concreto ou alvenaria (AltoQi Lumine V4).

Para as linhas subterrâneas, deve-se utilizar eletroduto em polietileno de alta


densidade (PEAD) de seção circular definida de acordo com o projeto, em razão de
apresentarem uma melhor resistência para proteção dos condutores. Peças acessórias devem
possuir as mesmas características do eletroduto. Na Figura 21 pode-se visualizar um esquema
com recomendações para instalação de eletrodutos enterrados.
84

Figura 21: Esquema de condutos subterrâneos (AltoQi Lumine V4).

Nos demais ambientes serão utilizados condutos embutidos em alvenaria, devendo-se


utilizar eletrodutos flexíveis em PVC antichama de seção circular definida de acordo com
projeto, pois, são a opção mais econômica e esteticamente agradável, além destes ambientes
serem pouco passíveis de manutenções ou modificações.

6.2.5. Condutores

Os condutores foram dimensionados utilizando os métodos da corrente admissível,


máxima queda de tensão, sobre corrente e curto-circuito, adotando aquele que levar à maior
seção do condutor.
Os condutores previstos são de cobre eletrolítico com pureza mínima de 99,9%,
tempera mole, com isolamento em PVC (composto termoplástico de Cloreto de Polivinil), 70
°C, 750 V ou 0,6/1,0 kV. Os condutores deverão ser flexíveis, com características especiais de
não propagação e extinção da chama e possuir gravados em toda sua extensão o fabricante,
bitola, classe de isolação, temperatura e certificado do INMETRO.
A bitola dos condutores está indicada no projeto gráfico e também no memorial de
cálculo, respeitada as seções mínimas indicadas por norma. A seção dos condutores fase,
neutro, proteção e retorno (quando houver) serão iguais aos das fases.
85

Não são aceitas emendas nos condutores alimentadores de circuitos, bem como
emendas no interior dos eletrodutos. O código de cores utilizadas nos circuitos terminais deve
ser: condutores de neutro, azul claro; condutores de proteção (terra), verde ou verde-amarelo;
condutores fase, pode-se utilizar qualquer cor, atentando-se para as observações anteriores.
Conforme a NBR 5410:2004, por razões de segurança, não se deve usar a cor de isolação
exclusivamente amarela onde existir o risco de confusão com a dupla coloração verde-
amarela, que são cores exclusivas do condutor de proteção.
No caso de cabos com bitola de 6 mm² ou superior, poderão ser utilizados cabos com
isolação na cor preta marcados com fita isolante colorida em todos os pontos visíveis (quadros
de distribuição, caixas de saída e de passagem).
Os cabos não deverão ser seccionados exceto onde absolutamente necessário. Em
cada circuito, os cabos deverão ser contínuos desde o disjuntor de proteção até a última carga,
sendo que, nas cargas intermediárias, serão permitidas derivações.
As emendas deverão assegurar um perfeito contatos, soldadas com estanho e isoladas
com fita tipo auto fusão. As emendas só poderão ocorrer dentro de caixas de passagem. Os
fabricantes dos materiais deverão possuir certificação de qualidade do INMETRO.
Os condutores só devem ser enfiados depois de completada a rede de eletrodutos e
concluídos todos os serviços de construção que os possam danificar. A enfiação só deve ser
iniciada após a tubulação estar perfeitamente limpa e seca.

6.2.6. Pontos de força

A distribuição e número de tomadas por ambiente foi efetuado tomando por base as
recomendações da NBR 5410:2004 e conforme solicitação do professor responsável pela
organização do edifício. As tomadas de uso geral (TUGs) são do tipo hexagonal 2P+T (10
A/250 V), de acordo com as diretrizes da ABNT NBR 14136:2012 Versão Corrigida 2:2013,
e tem valor de carga dimensionado de acordo com as prescrições normativas e necessidade.
As caixas para instalação das tomadas podem ser de alumínio ou PVC, quando embutidas e
alumínio quando aparentes.
Para alimentação do Laboratório de Análises foram inseridas tomadas de força de
uso geral de 200 e 600 VA em tensões de 127 V e 220 V, além de tomadas de uso específico
com potência adotada de acordo com o equipamento especificado. As caixas para instalação
das tomadas devem ser de alumínio e características em acordo com o projeto. A tomada de
uso específico da Estufa Grande de 8000 W deve ser do tipo steck 2P+T.
86

Na Área Experimental foram projetadas conexões para 15 motores, sendo 5


monofásicos de potência de 1 CV, 4 trifásicos de 2 CV, 3 trifásicos de 5 CV, 2 trifásicos de
7,5 CV e um motor trifásico de 20 CV. Além destes pontos, constam também as tomadas
blindadas (32 A) de 4 pontos (3P+T) tipo steck fixadas nas paredes a 0,30 m de altura e
espaçadas convenientemente e ainda, tomadas hexagonais 2P+T (20 A) em tensão de 220 V e
tomadas hexagonais 2P+T (20 A) em tensão de 127 V. Na Figura 22 tem-se um modelo de
tomada tio steck.

Figura 22: Modelo de tomada 3P+T tipo steck.

Como os equipamentos e seus respectivos motores já possuem de fábrica um quadro


próprio com os dispositivos auxiliares de partida e dispositivos de proteção e comando
específicos, o dimensionamento destes se faz desnecessário, sendo a alimentação realizada de
forma direta através dos condutores situados na eletrocalha.

6.2.7. Pontos de luz

As luminárias selecionadas para o Auditório e Sala de Aula deverão ser de sobrepor


para 4 lâmpadas fluorescentes tubulares de diâmetro 26 mm de potência nominal (3 x 32 W),
corpo em chapa de aço, fosfatizada por processo de imersão e acabamento com pintura
eletrostática na cor branca brilhante. O conjunto óptico deve ser formado por refletores
parabólicos contínuos (cobrindo todo o fundo) em alumínio anodizado, polido e brilhante, de
alta refletância, com aletas parabólicas em alumínio anodizado, polido e brilhante,
intercambiável, conforme modelo da Figura 23. As luminárias deverão ter compartimento
87

para reator com acesso externo de fácil acesso, porta lâmpadas tipo G13 e sistema de engate
rápido sem uso de ferramentas.

Figura 23: Modelo de luminária para o Auditório e Salas de Aula.

As luminárias selecionadas para as demais áreas da edificação deverão ser de


sobrepor para a quantidade, potência e diâmetro das lâmpadas de acordo com o projeto para
cada ambiente, com corpo em chapa de aço, fosfatizada por processo de imersão e
acabamento com pintura eletrostática na cor branca brilhante, conforme modelo da Figura 24.
O conjunto óptico deve ser formado por refletores parabólicos contínuos (cobrindo todo o
fundo) em alumínio anodizado, polido e brilhante, de alta refletância. As luminárias deverão
ter compartimento para reator com fácil acesso externo, porta lâmpadas tipo G13 e sistema de
engate rápido sem uso de ferramentas.

Figura 24: Modelo de luminária sem fundo refletivo.

Os reatores das lâmpadas fluorescentes tubulares devem ser eletrônicos de alta


frequência, partida rápida e fator de potência superior a 90%, com tensão de trabalho de 127
V, distorção harmônica total da corrente (DHT) menor que 20%, de acordo com a quantidade
e a potência das lâmpadas determinadas em projeto para cada ambiente. Devem ter proteção
contra flutuações da tensão da rede, circuito de potência constante, para manter o fluxo
luminoso da lâmpada dentro da faixa nominal de variação da tensão, circuito automático de
88

desligamento no caso de falhas de lâmpadas e com invólucro não combustível. Caso o


invólucro seja metálico, deverá o mesmo ser protegido interna e externamente contra
oxidação, por meio de pintura ou processo equivalente.
As luminárias selecionadas para o Estacionamento e Área Experimental deverão ser
do tipo industrial suspenso para uma lâmpada de multivapor metálico com potência de 150 ou
250 W, conforme ambiente, corpo em chapa de aço, fosfatizada por processo de imersão e
acabamento com pintura eletrostática na cor branca brilhante, refletor/difusor em acrílico
prismático transparente, conforme Figura 25. As luminárias deverão ter compartimento para
reator no próprio corpo com fácil acesso externo e equipadas com porta lâmpadas tipo E40
(E27 para as lâmpadas de 150 W) em cerâmica.

Figura 25: Modelo de luminária para as lâmpadas de multivapor metálico.

Os reatores hid das lâmpadas de multivapor metálico devem ser eletromagnéticos


para 150 W e 250 W, conforme o projeto, em chapa de aço pintada, de uso interno, com fator
de potência mínimo 0,92, com ignitor e capacitor incorporados internamente ao reator,
distorção harmônica da corrente (DHT) menor que 10%, resistência de isolamento maior que
10 Mohms, tempo máximo de reignição de 1 min, frequência de 60 hz e tensão de 220 V.
As lâmpadas fluorescentes tubulares de todo o projeto, deverão ter tensão de 127 V,
potência de 32 W, diâmetro de 26 mm, temperatura de cor entre 4.000 e 6.500 K, fluxo
luminoso mínimo de 2.350 lumens, vida útil mínima de 10.000 horas, base G13 e índice de
reprodução de cor (IRC) superior a 60%. As lâmpadas devem ter ainda, eficiência energética,
segundo o INMETRO e a PROCEL, classificada como “A”.
89

As lâmpadas de multivapor metálico para o Estacionamento deverão ser do tipo


tubular, com tensão de 220 V e potência de 150 W, temperatura de cor entre 4.000 e 5.500 K,
fluxo luminoso mínimo de 12.000 lumens, vida útil mínima de 10.000 horas, base E27 e
índice de reprodução de cor (IRC) superior a 60%. As lâmpadas devem ter ainda, eficiência
energética, segundo o INMETRO e a PROCEL, classificada como “A”.
As lâmpadas de multivapor metálico para a Área Experimental deverão ser do tipo
tubular, com tensão de 220 V e potência de 250 W, temperatura de cor entre 4.000 e 5.500 K,
fluxo luminoso mínimo de 20.000, vida útil mínima de 10.000 horas, base E40 e índice de
reprodução de cor (IRC) superior a 60%. As lâmpadas devem ter ainda, eficiência energética,
segundo o INMETRO e a PROCEL, classificada como “A”.
As lâmpadas selecionadas para as instalações devem estar em conformidades com as
normas a ABNT NBR IEC 901 - Lâmpadas Fluorescentes de Base Única - Prescrições de
Desempenho e a Portaria Inmetro n° 41, de 25 de março de 1996 - Verificação da presença de
materiais ferrosos nas partes da lâmpada destinadas à condução de eletricidade.
A distribuição das luminárias e o padrão de iluminamento adotado para cada
ambiente da obra pode ser vistos no projeto e no memorial de cálculo, respectivamente.

6.2.8. Interruptores

Os interruptores da Área Experimental e Laboratório de Análises devem ser


montados em conduletes de alumínio sobrepostos nas paredes, de acordo com o projeto, ter
capacidade de 20 A e 250 V. Como a iluminação da Área Experimental é em 220 V, os
interruptores serão bipolares.
Os interruptores dos demais ambientes da edificação devem ser montados em caixas
de alumínio ou PVC embutidos na alvenaria, de acordo com o projeto e ter capacidade de 10
A e 250 V.

6.2.9. Condicionadores de ar

Para a escolha dos condicionadores de ar segui-se a recomendação dos fabricantes.


Os aparelhos selecionados têm carga de 30.000 BTU’s, onde todos os aparelhos trabalham em
tensão de 220 V, sendo dimensionados em conjunto para suprir o grande volume e carga
térmica dos ambientes.
A não utilização de aparelhos de maior capacidade de refrigeração foi prescrição
devido à facilidade de se instalar e operar com aparelhos menores. Sua instalação deve ser
conforme recomenda o fabricante na altura recomendada de 2,80 m.
90

6.2.10. Elevador

Como o elevador foi especificado em projeto, adotou-se um aparelho de pequeno


porte, visto que a edificação tem pouca altura e seu uso será restrito às pessoas com algum
tipo de dificuldade de locomoção. As especificações técnicas necessárias para o
dimensionamento são as constantes no projeto.

6.2.11. Normas gerais de execução

Deverão ser obedecidos rigorosamente os métodos de instalação recomendados pelos


fabricantes dos materiais. O padrão geral de qualidade da obra deve ser irrepreensível,
devendo ser seguidas, além do aqui exposto, as recomendações das normas técnicas e de
segurança pertinentes, especialmente a NR 10 - Segurança em instalações e serviços em
eletricidade e ABNT NBR 5410:2004 - Instalações elétricas de baixa tensão.
Quanto à instalação de caixas e eletrodutos, as tubulações deverão ser fixadas
rigidamente, sempre de maneira a não interferir na estética ou funcionalidade do local. A
conexão dos eletrodutos com as caixas deverá ser feita com buchas e arruelas, com
acabamento absolutamente sem saliências ou rebarbas. A mudança de alinhamento dos dutos
deverá ser feita preferencialmente com caixas, entretanto será admitida a utilização de curvas,
desde que, no máximo, duas no mesmo plano e não reversas, em cada trecho entre caixas.
Deverá ser observada rigorosamente a continuidade do sistema de tubulação e caixas. A
fixação das caixas deverá ser feita pelo fundo, de modo que as tampas possam ser abertas pela
frente.
A montagem dos quadros deverá ser feita de maneira organizada, com os condutores
unidos através de braçadeiras plásticas. O quadro de distribuição será identificado com
etiqueta em acrílico preto com letras brancas gravadas por trás da placa, em baixo relevo. Os
circuitos deverão ser todos identificados através de etiquetas apropriadas, de modo a se ter
uma indicação inequívoca da localização das cargas vinculadas.
Quanto aos condutores elétricos, estes deverão apresentar, após a enfiação, perfeita
integridade da isolação. Para facilitar a enfiação, poderá ser utilizado parafina ou talco
industrial apropriado. Não serão admitidas emendas desnecessárias, bem como fora das caixas
de passagem. As emendas necessárias deverão ser soldadas e isoladas com fita autofusão de
boa qualidade sendo que as pontas deverão ser estanhadas. A conexão dos condutores com
barramentos e disjuntores deverá ser feita com terminais pré-isolados, tipo garfo, olhal ou
pino, soldados.
91

Quanto ao acabamento, o interior das caixas deve ser deixado perfeitamente limpo,
sem restos de barramentos, parafusos ou qualquer outro material. Assim como, todo o serviço
de execução das instalações deve ser realizado de forma organizada e limpa.

6.3. Lista de materiais

Elétrica - Acessórios p/ eletrodutos Quantidade


Arruela zamak
2.1/2" 2 pç
3/4" 1 pç
Bucha zamak
2.1/2" 2 pç
3/4" 1 pç
Caixa PVC
4x2" 43 pç
4x4" 1 pç
Caixa PVC octogonal
3x3" 68 pç
Caixa alumínio 4"x2"
1x2" 15 pç
Curva 45º PVC rosca
2.1/2" 1 pç
Curva 90º PVC longa rosca
2.1/2" 1 pç
Luva PVC rosca
1" 13 pç
1.1/2" 13 pç
1.1/4" 11 pç
2.1/2" 3 pç
3" 9 pç
3/4" 43 pç
4" 5 pç
Luva aço galvan. leve
2.1/2" 3 pç
Placa redonda cega
8 mm 15 pç
Elétrica - Acessórios uso geral Quantidade
Arruela de pressão galvan.
1/4" 4 pç
Arruela lisa galvan.
1/4" 434 pç
5/16" 54 pç
Bucha de nylon
S10 54 pç
S4 170 pç
S6 206 pç
92

S8 35 pç
Chumbador c/ rosca externa
3/8"x2.1/4" 1 pç
Distanciador baixo p/ tirante
38mm 54 pç
Fita isolante autofusão
20m 1 pç
Parafuso fenda galvan. cab. panela
2,9x25mm autoatarrachante 170 pç
4,2x32mm autoatarrachante 205 pç
4,8x45mm autoatarrachante 4 pç
6,3x50mm autoatarrachante 35 pç
Parafuso galvan. cab. sext.
5/16"x2" rosca soberba 54 pç
Parafuso galvan. cabeça lentilha
1/4"x5/8" máquina rosca total 232 pç
Porca sextavada galvan.
1/4" 361 pç
Suporte galvan
30 cm 54 pç
Elétrica - Cabo Unipolar (cobre) Quantidade
Isol.PVC - 450/750V (ref. Pirelli Pirastic Ecoplus BWF Flexível)
1.5 mm² 120,60 m
10 mm² 934,60 m
16 mm² 183,00 m
2.5 mm² 40,20 m
4 mm² 387,90 m
6 mm² 963,80 m
Isol.PVC - ench.PVC - 0,6/1kV (ref. Pirelli Sintenax Econax)
120 mm² 124,00 m
16 mm² 1005,20 m
185 mm² 4,30 m
2.5 mm² 495,10 m
25 mm² 423,20 m
35 mm² 9,60 m
4 mm² 221,20 m
400 mm² 16,90 m
50 mm² 419,10 m
6 mm² 511,50 m
70 mm² 69,30 m
Elétrica - Caixa de passagem - embutir Quantidade
Aço pintada (ref Brum)
400x400x150 mm 3 pç
Elétrica - Dispositivo Elétrico - embutido Quantidade
Placa 2x4"
Placa p/ 1 função 22 pç
Placa p/ 1 função retangular 18 pç
Placa p/ 2 funções retangulares 3 pç
93

S/ placa
Interruptor 1 tecla intermediária 2 pç
Interruptor 1 tecla paralela 8 pç
Interruptor 1 tecla simples 10 pç
Interruptor 2 teclas simples 1 pç
Tomada hexagonal (NBR 14136) 2P+T 10A 17 pç
Tomada hexagonal (NBR 14136) 2P+T 20A 5 pç
Elétrica - Dispositivo Elétrico - sobrepor Quantidade
Tomada de sobrepor
Tomada blindada 3P+T - 32A 10 pç
Tomada hexagonal (NBR 14136) 2P+T 10A 46 pç
Elétrica - Dispositivo de Proteção Quantidade
Disjuntor Tripolar Termomagnético - norma DIN
10 A 2 pç
100A 2 pç
16 A 3 pç
175A 2 pç
25 A 3 pç
32 A 2 pç
350A 2 pç
63 A 1 pç
80 A 1 pç
Disjuntor Unipolar Termomagnético - norma DIN
10 A 1 pç
13 A 6 pç
16 A 1 pç
20 A 1 pç
25 A 1 pç
32 A 1 pç
40 A 2 pç
80 A 1 pç
Disjuntor bipolar termomagnético (220 V/127 V) - DIN
10 A - 5 kA 2 pç
16 A - 5 kA 1 pç
20 A - 5 kA 5 pç
25 A - 5 kA 3 pç
32 A - 5 kA 1 pç
40 A - 5 kA 1 pç
50 A - 5 kA 1 pç
80 A - 5 kA 1 pç
Dispositivo de proteção contra surto
175 V - 40 KA 1 pç
Interruptor bipolar DR (fase/fase - In 30mA) - DIN
25 A 1 pç
40 A 1 pç
80 A 1 pç
Interruptor bipolar DR (fase/neutro - In 30mA) - DIN
25 A 3 pç
94

40 A 2 pç
Elétrica - Eletrocalha furada tipo C pré-galv. quen Quantidade
Curva horizontal 90º
100x50mm chapa 18 3 pç
200x50mm chapa 18 2 pç
Eletrocalha perfurada tipo U
100x50mm chapa 18 77,60 m
200x50mm chapa 18 47,70 m
Redução concêntrica
200x50x100mm chapa 18 1 pç
Suporte tipo mão franceza
300mm 27 pç
200mm 28 pç
Tampa p/ curva horizontal 90º
100mm chapa 18 3 pç
200mm chapa 18 2 pç
Tampa p/ redução concêntrica
100x50x50mm chapa 18 1 pç
Tampa pressão
100mm chapa 24 49,60 m
200mm chapa 24 47,70 m
Terminal
100x50mm chapa 18 1 pç
200x50mm chapa 18 1 pç
Elétrica - Eletroduto PVC flexível Quantidade
Eletroduto leve
1" 116,90 m
3/4" 169,90 m
Eletroduto pesado
1.1/2" 7,90 m
Elétrica - Eletroduto PVC rosca Quantidade
Braçadeira galvan. tipo cunha
1" 51 pç
1.1/2" 46 pç
1.1/4" 69 pç
2" 34 pç
2.1/2" 2 pç
3" 30 pç
3/4" 170 pç
4" 5 pç
Eletroduto, vara 3,0m
1" 59,40 m
1.1/2" 56,30 m
1.1/4" 94,00 m
2" 47,10 m
2.1/2" 3,84 m
3" 31,00 m
3/4" 191,13 m
95

4" 6,10 m
Elétrica - Luminária e acessórios Quantidade
Ignitor
5000 V 26 pç
Luminária sobrepor p/ fluoresc. tubular
2x40 W 13 pç
3x40 W 26 pç
40 W 3 pç
Plafonier
4" 26 pç
Projetor p/ alta pressão
150 W 9 pç
250 W 17 pç
Reator eletromagnético p/ vapor metálico
150 W 9 pç
250 W 17 pç
Reator eletrônico p/ fluorescente tubular
1x32 W 29 pç
2x32 W 39 pç
Soquete
base E 40 17 pç
base E 27 9 pç
base G 13 214 pç
Elétrica - Lâmpada de alta pressão Quantidade
Multivapor metálico tubular
150 W 9 pç
250 W 17 pç
Elétrica - Lâmpada fluorescente Quantidade
Tubular comum - diam. 26mm
32 W 107 pç
Elétrica - Material p/ entrada serviço Quantidade
Haste de aterramento aço/cobre
D=15mm, comprimento 2,4m 1 pç
Isolador roldana 600V
Porcelana vidrada 1 pç
Elétrica - Quadro de medição - COPEL Quantidade
Unidade consumidora individual - embutir
Caixa "CN" p/ medidor polifásico 1 pç
Elétrica - Quadro distrib. chapa pintada - embutir Quantidade
Barr. trif., disj geral, compacto - DIN (Ref. Moratori)
Cap. 15 disj. unip. - In barr. 100 A 4 pç
Elétrica - Quadro distrib. chapa pintada - sobrepor Quantidade
Barr. trif., disj. geral, compacto - DIN (Ref. Moratori)
Cap. 29 disj. unip. - In barr. 100 A 1 pç
96

6.4. Orçamento

Tabela 69: Orçamento de materiais.

Fornecedores Preço à vista Média de Preços


Fornecedor A R$ 52.650,00
Fornecedor B R$ 47.876,00 R$ 50.654,63
Fornecedor C R$ 51.437,90

Tabela 70: Orçamento de mão de obra.

Empresas Preço à vista Média de Preços


Empresa A R$ 22.250,00
R$ 21.575,00
Empresa B R$ 20.900,00

Os produtos orçados foram escolhidos como sendo os de menor preço que o


fornecedor dispunha desde que se atendessem as todas as normas e regulamentações
aplicáveis. O valor da mão de obra para execução dos serviços refere-se a instalação completa
do sistema, como a fixação das eletrocalhas e eletrodutos aparentes, enfiação dos condutores,
instalação de dispositivos e pontos elétricos, entrada de serviço, entre outros. A execução do
serviço foi orçada com fornecimento de ART específica e fornecimento de equipamentos
necessários à montagem da instalação.
Após a coleta e análise de preços, realizou-se uma média aritmética simples entre os
valores encontrados, tanto para os materiais quanto para mão de obra, obtendo-se preço final
para cada um dos itens. Para a composição do orçamento completo das instalações elétricas à
serem executadas realizou-se uma soma simples da média de preços da mão de obra e dos
materiais, chegando a um preço total de R$ 72.229,63 (Setenta e dois mil, duzentos e vinte e
nove reais e sessenta e três centavos).
97

7. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Como resultado final do presente trabalho, obtém-se um projeto de instalações


elétricas que atende as necessidades requeridas para o funcionamento dos laboratórios, sala de
aula, estacionamento e áreas comuns da edificação, com total atendimento as normas técnicas
e regulamentações vigentes.
As pesquisas desenvolvidas nos ambientes do Laboratório de Biodiesel poderão
ocorrer com conforto, segurança e flexibilidade de uso das instalações projetadas. Prevendo
um possível aumento da demanda, o sistema foi projetado para comportar um acréscimo da
ordem de aproximadamente 15% a 20% de sua capacidade.
O memorial de cálculo apresentado mostra todo o dimensionamento do sistema
elétrico do projeto para possível análise futura. O memorial descritivo elaborado traz uma
descrição sucinta das especificações dos materiais e da instalação em geral, além dos métodos
de execução dos serviços.
O orçamento elaborado a partir do preço de mão de obra e materiais pode ser
utilizado para se analisar os custos de implantação das instalações elétricas da obra. Os
materiais relacionados são os mais adequados, por serem facilmente encontrados no mercado
atual e por apresentarem qualidade e desempenho adequado de seus componentes.
O roteiro simplificado do projeto de instalações elétricas do laboratório de biodiesel,
indica em etapas sistematizadas quais os passos a serem seguidos quanto à concepção do
sistema, dimensionamento dos circuitos, dimensionamento dos dispositivos e atendimento as
normas técnicas com a aplicação do software AltoQI Lumine V4®.
Como sugestão de trabalhos futuros pode-se realizar uma ampliação do roteiro
elaborado mediante sugestão dos alunos. Outro ponto é a execução dos projetos de lógica,
telefonia e de um SPDA da edificação em estudo.
98

REFERÊNCIAS

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para instalações elétricas prediais. Rio de Janeiro, 1989.

______. NBR 5413: Iluminância de interiores. Rio de Janeiro, 1992.

______. NBR 5410: Instalações elétricas de baixa tensão. Rio de Janeiro, 2004.

______. NBR 14136 Versão Corrigida 2:2013: Plugues e tomadas para uso doméstico e
análogo até 20 A/250 V em corrente alternada - Padronização. Rio de Janeiro, 2012.

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edição. Brasília, 2008.

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Biodiesel. Brasília, 2006.

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99

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ambiente: uma visão geral. Revista O Setor Elétrico, São Paulo, n. 73, fev. 2012.
100

APÊNDICE A - Roteiro simplificado de elaboração do projeto de


instalações elétricas do Laboratório de Biodiesel.
101

ANEXO A - Planta baixa do pavimento térreo do Laboratório de


Biodiesel.
102

ANEXO B - Planta baixa do pavimento superior do Laboratório de


Biodiesel.
103

ANEXO C - Projeto de instalações elétricas do Laboratório de


Biodiesel.

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