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PROFESSOR:
DR. ANDRÉ LUIZ AGUIAR DA COSTA
ALUNOS:
DOUGLAS ARANTES SANTOS DA SILVA - 12011ECP031
LEONARDO VECCHI MEIRELLES - 12011ECP002
UBERLÂNDIA - MG
14/06/2022
DOUGLAS ARANTES SANTOS DA SILVA - 12011ECP031
LEONARDO VECCHI MEIRELLES - 12011ECP002
UBERLÂNDIA - MG
2022
2
SUMÁRIO
2 INTRODUÇÃO .................................................................................................. 10
3 OBJETIVOS ...................................................................................................... 14
5 CONCLUSÃO.................................................................................................... 73
3
1 LISTA DE FIGURAS
Figura 4.1.1: (a) Material do tipo n; (b) material do tipo p[1] ................................ 10
Figura 4.1.2: Distribuição interna de carga para a junção p-n[1] ........................ 11
Figura 4.1.3: Junção p-n diretamente polarizada: (a) distribuição interna de
cargas sob condição de polarização direta; (b) polaridade de polarização direta
e sentido da corrente resultante. .......................................................................... 11
Figura 4.1.4: Junção p-n reversamente polarizada: (a) distribuição interna de
cargas sob condição de polarização reversa; (b) polaridade de polarização
reversa e sentido da corrente de saturação reversa........................................... 12
Figura 4.1.5: Curva característica de um diodo[1] ................................................ 12
Figura 4.1.6: Comparação de diodos comerciais de Ge, Si e GaAs .................. 13
Figura 4.2.1: Verificação do diodo para polarização direta ................................ 16
Figura 4.2.2: Verificação do diodo para polarização reversa ............................. 16
Figura 4.3.1: Curva característica do diodo semicondutor[1] ............................. 17
Figura 4.3.2: Esquemático para o experimento ................................................... 18
Figura 4.3.3: Montagem do esquemático da Figura 4.3.2 ................................... 18
Figura 4.3.4: Visão geral da montagem ................................................................ 18
Figura 4.3.5: Fonte de tensão próximo de 0 V ..................................................... 19
Figura 4.3.6: Amperímetro medindo aproximadamente 1 mA ............................ 19
Figura 4.3.7: Multímetro medindo aproximadamente 0 V ................................... 20
Figura 4.3.8: Fonte de tensão em 0,5 V ................................................................ 20
Figura 4.3.9: Amperímetro medindo aproximadamente 1,8 mA ......................... 20
Figura 4.3.10: Multímetro medindo aproximadamente 0,08 V ............................ 21
Figura 4.3.11: Fonte de tensão em 1 V ................................................................. 21
Figura 4.3.12: Amperímetro medindo aproximadamente 2 mA .......................... 21
Figura 4.3.13: Multímetro medindo aproximadamente 0,5 V .............................. 22
Figura 4.3.14: Fonte de tensão em 3 V ................................................................. 22
Figura 4.3.15: Amperímetro medindo aproximadamente 3,8 mA ....................... 23
Figura 4.3.16: Multímetro medindo aproximadamente 2,386 V .......................... 23
Figura 4.3.17: Fonte de tensão em 5 V ................................................................. 23
Figura 4.3.18: Amperímetro medindo aproximadamente 5,5 mA ....................... 24
Figura 4.3.19: Multímetro medindo aproximadamente 4,338 V .......................... 24
Figura 4.3.20: Fonte de tensão em 7 V ................................................................. 24
4
Figura 4.3.21: Amperímetro medindo aproximadamente 7,5 mA ....................... 25
Figura 4.3.22: Multímetro medindo aproximadamente 6,26 V ............................ 25
Figura 4.3.23: Fonte de tensão em 9 V ................................................................. 25
Figura 4.3.24: Amperímetro medindo aproximadamente 10 mA ........................ 26
Figura 4.3.25: Multímetro medindo aproximadamente 8,21 V ............................ 26
Figura 4.3.26: Gráfico da curva do diodo obtido para o experimento ............... 27
Figura 4.3.27: Montagem do circuito anterior utilizando um diodo Zener ........ 28
Figura 4.3.28: Curva característica da região Zener[1]; ID = Corrente do diodo;
VD = tensão do diodo ............................................................................................ 28
Figura 4.3.29: Fonte de tensão próximo de 0 V ................................................... 29
Figura 4.3.30: Amperímetro medindo aproximadamente -2 mA......................... 29
Figura 4.3.31: Multímetro medindo aproximadamente 0 V ................................. 29
Figura 4.3.32: Fonte de tensão de -0,5 V .............................................................. 30
Figura 4.3.33: Amperímetro medindo aproximadamente -2 mA......................... 30
Figura 4.3.34: Multímetro medindo aproximadamente -0,001 V ......................... 30
Figura 4.3.35: Fonte de tensão de -1 V ................................................................. 31
Figura 4.3.36: Amperímetro medindo aproximadamente -2,2 mA...................... 31
Figura 4.3.37: Multímetro medindo aproximadamente -0,318 V ......................... 31
Figura 4.3.38: Fonte de tensão de -3,0 V .............................................................. 32
Figura 4.3.39: Amperímetro medindo aproximadamente -4 mA......................... 32
Figura 4.3.40: Multímetro medindo aproximadamente -2,281 V ......................... 32
Figura 4.3.41: Fonte de tensão de -5 V ................................................................. 33
Figura 4.3.42: Amperímetro medindo aproximadamente -5,5 mA...................... 33
Figura 4.3.43: Multímetro medindo aproximadamente -4,136 V ......................... 33
Figura 4.3.44: Fonte de tensão de -7 V ................................................................. 34
Figura 4.3.45: Amperímetro medindo aproximadamente -7,5 mA...................... 34
Figura 4.3.46: Multímetro medindo aproximadamente -6,17 V ........................... 34
Figura 4.3.47: Fonte de tensão de -9 V ................................................................. 35
Figura 4.3.48: Amperímetro medindo aproximadamente -10 mA....................... 35
Figura 4.3.49: Multímetro medindo aproximadamente -8,09 V ........................... 35
Figura 4.3.50: Curva característica para o diodo Zener polarizado reversamente
para o experimento ................................................................................................ 36
Figura 4.3.51: Fonte de tensão o mais próximo de 0 V ....................................... 37
Figura 4.3.52: Amperímetro medindo aproximadamente 1 mA .......................... 37
5
Figura 4.3.53: Multímetro medindo aproximadamente 0 V ................................. 38
Figura 4.3.54: Fonte de tensão de 0,5 V ............................................................... 38
Figura 4.3.55: Amperímetro medindo aproximadamente 1 mA .......................... 38
Figura 4.3.56: Multímetro medindo aproximadamente 0,004 V .......................... 39
Figura 4.3.57: Fonte de tensão de 1 V .................................................................. 39
Figura 4.3.58: Amperímetro medindo aproximadamente 2 mA .......................... 40
Figura 4.3.59: Multímetro medindo aproximadamente 0,3 V .............................. 40
Figura 4.3.60: Fonte de tensão o mais próximo de 3 V ....................................... 40
Figura 4.3.61: Amperímetro medindo aproximadamente 3,75 mA ..................... 41
Figura 4.3.62: Multímetro medindo aproximadamente 2,256 V .......................... 41
Figura 4.3.63: Fonte de tensão de 5 V .................................................................. 41
Figura 4.3.64: Amperímetro medindo aproximadamente 5,5 mA ....................... 42
Figura 4.3.65: Multímetro medindo aproximadamente 4,184 V .......................... 42
Figura 4.3.66: Fonte de tensão de 7 V .................................................................. 42
Figura 4.3.67: Amperímetro medindo aproximadamente 7,5 mA ....................... 43
Figura 4.3.68: Multímetro medindo aproximadamente 6,161 V .......................... 43
Figura 4.3.69: Fonte de tensão de 9 V .................................................................. 43
Figura 4.3.70: Amperímetro medindo aproximadamente 10 mA ........................ 44
Figura 4.3.71: Multímetro medindo aproximadamente 8,10 V ............................ 44
Figura 4.3.72: Curva característica para o diodo Zener polarizado diretamente
para o experimento ................................................................................................ 45
Figura 4.4.1: Esquemático para o experimento[2] ................................................ 46
Figura 4.4.2: Formato de onda de um circuito limitador de tensão ................... 46
Figura 4.4.3: Montagem do circuito para o experimento .................................... 47
Figura 4.4.4: Valores de pico a pico e frequência ............................................... 47
Figura 4.4.5: Sinal de entrada e saída .................................................................. 48
Figura 4.4.6: Valores de pico a pico e frequência ............................................... 48
Figura 4.4.7: Sinal de entrada e saída .................................................................. 49
Figura 4.4.8: Valores de pico a pico e frequência ............................................... 49
Figura 4.4.9: Sinal de entrada e saída .................................................................. 50
Figura 4.5.1: Retificador de onda completa em ponte para o experimento ...... 50
Figura 4.5.2: Caminho de condução para a região positiva de Vi ...................... 51
Figura 4.5.3: Caminho de condução para a polaridade negativa de Vi ............. 51
Figura 4.5.4: Montagem prática do retificador de onda completa em ponte .... 52
6
Figura 4.5.5: Regulação da fonte para o experimento ........................................ 52
Figura 4.5.6: Sinal de onda retificado a partir do circuito apresentado ............ 53
Figura 4.5.7: Representação da medição do valor eficaz utilizando um
multímetro............................................................................................................... 53
Figura 4.5.8: Valor eficaz em cima da carga medido pelo multímetro ............... 53
Figura 4.5.9: Valor médio de tensão medido utilizando um multímetro ............ 54
Figura 4.6.1: Esquemático para o experimento de fontes AC~DC. .................... 55
Figura 4.6.2: Montagem do circuito retificador sem capacitor .......................... 55
Figura 4.6.3: Conexões com transformador ........................................................ 56
Figura 4.6.4: Visão geral da montagem ................................................................ 56
Figura 4.6.5: Medição da tensão elétrica em cima da carga de 10 kΩ ............... 56
Figura 4.6.6: Montagem do circuito retificador com capacitor de 10µF ............ 57
Figura 4.6.7: Sinal de tensão obtido na carga de 10kΩ com um capacitor de 10µF
................................................................................................................................. 57
Figura 4.6.8: Montagem do circuito retificador com capacitor de 22µF ............ 58
Figura 4.6.9: Sinal de tensão obtido na carga de 10kΩ com um capacitor de 22µF
................................................................................................................................. 58
Figura 4.6.10: Montagem do circuito retificador com capacitor de 47µF .......... 58
Figura 4.6.11: Sinal de tensão obtido na carga de 10kΩ com um capacitor de
47µF ......................................................................................................................... 59
Figura 4.6.12: Montagem do circuito retificador com capacitor de 100µF ........ 59
Figura 4.6.13: Sinal de tensão obtido na carga de 10kΩ com um capacitor de
100µF ....................................................................................................................... 59
Figura 4.6.14: Valor de tensão RMS na carga de 10kΩ obtido pelo multímetro.
................................................................................................................................. 60
Figura 4.6.15: Montagem do circuito retificador com capacitor de 100µF e
regulador de tensão LM7805 ................................................................................. 60
Figura 4.6.16: Sinal de tensão obtido na carga de 10kΩ com a montagem acima
................................................................................................................................. 61
Figura 4.6.17: Montagem do circuito retificador com capacitor de 10µF e
regulador de tensão LM7805 ................................................................................. 61
Figura 4.6.18: Sinal de tensão obtido na carga de 10kΩ com a montagem acima
................................................................................................................................. 61
7
Figura 4.6.19: Montagem do circuito retificador com capacitor de 22µF e
regulador de tensão LM7805 ................................................................................. 61
Figura 4.6.20: Sinal de tensão obtido na carga de 10kΩ com a montagem acima
................................................................................................................................. 62
Figura 4.6.21: Montagem do circuito retificador com capacitor de 47µF e
regulador de tensão LM7805 ................................................................................. 62
Figura 4.6.22: Sinal de tensão obtido na carga de 10kΩ com a montagem acima
................................................................................................................................. 62
Figura 4.6.23: Montagem do circuito retificador com capacitor de 10µF e
regulador de tensão LM7809 ................................................................................. 63
Figura 4.6.24: Sinal de tensão obtido na carga de 10kΩ com a montagem acima
................................................................................................................................. 63
Figura 4.6.25: Montagem do circuito retificador com capacitor de 100µF e
regulador de tensão LM7809 ................................................................................. 63
Figura 4.6.26: Sinal de tensão obtido na carga de 10kΩ com a montagem acima
................................................................................................................................. 64
Figura 4.6.27: Medição da tensão na carga de 1kΩ com um capacitor de 100µF.
................................................................................................................................. 64
Figura 4.6.28: Sinal obtido de tensão na carga de 1kΩ com um capacitor de
100µF. ...................................................................................................................... 64
Figura 4.6.29: Medição da tensão na carga de 1kΩ com um capacitor de 10µF.
................................................................................................................................. 65
Figura 4.6.30: Sinal obtido de tensão na carga de 1kΩ com um capacitor de 10µF.
................................................................................................................................. 65
Figura 4.6.31: Medição da tensão na carga de 1kΩ com um capacitor de 22µF.
................................................................................................................................. 66
Figura 4.6.32: Sinal obtido de tensão na carga de 1kΩ com um capacitor de 22µF.
................................................................................................................................. 66
Figura 4.6.33: Medição da tensão na carga de 1kΩ com um capacitor de 47µF.
................................................................................................................................. 66
Figura 4.6.34: Sinal obtido de tensão na carga de 1kΩ com um capacitor de 47µF.
................................................................................................................................. 67
Figura 4.6.35: Capacitores disponíveis que possuem capacitâncias: 10µF, 22µF,
47µF e 100µF, da esquerda para a direita. ........................................................... 67
8
Figura 4.7.1: Comparação de curvas características de um diodo Zener e um
diodo comum .......................................................................................................... 68
Figura 4.7.2: Esquemático para o experimento de Diodo Zener[2] ..................... 68
Figura 4.7.3: Montagem do circuito para o experimento .................................... 69
Figura 4.7.4: Visão geral da montagem ................................................................ 69
Figura 4.7.5: Medição da tensão de 6,82 V sobre R2 .......................................... 70
Figura 4.7.6: Medição da corrente de 12 mA sobre D2 ....................................... 70
Figura 4.7.7: Medição da tensão de 6,77 V sobre R2 .......................................... 70
Figura 4.7.8: Medição da corrente 3,75 mA sobre D2 ......................................... 71
Figura 4.7.9: Medição da tensão de 1,352 V sobre R2 ........................................ 71
Figura 4.7.10: Medição da corrente 1,25 mA sobre D2 ....................................... 71
9
2 INTRODUÇÃO
10
Figura 4.1.2: Distribuição interna de carga para a junção p-n[1]
Figura 4.1.3: Junção p-n diretamente polarizada: (a) distribuição interna de cargas sob condição de
polarização direta; (b) polaridade de polarização direta e sentido da corrente resultante.
11
Figura 4.1.4: Junção p-n reversamente polarizada: (a) distribuição interna de cargas sob condição de
polarização reversa; (b) polaridade de polarização reversa e sentido da corrente de saturação
reversa
12
Figura 4.1.6: Comparação de diodos comerciais de Ge, Si e GaAs
13
3 OBJETIVOS
14
4 PARTE EXPERIMENTAL
● 1 osciloscópio;
● 1 gerador de função;
● 1 multímetro digital;
● 1 amperímetro analógico;
● 1 fonte de alimentação;
● 1 protoboard;
● 4 diodos 1N4007 (ou equivalente);
● 1 diodo Zener 1N754A (ou equivalente desde que VZ = 6,8V e IZ
máx > 15 mA);
● 2 resistências 1kΩ;
● 1 resistência 10 kΩ;
● 1 resistência 100Ω;
● 1 capacitor de 10μF;
● 1 capacitor de 22μF;
● 1 capacitor de 47μF;
● 1 capacitor de 100μF;
● 1 LM7805;
● 1 Potenciômetro (preferencialmente linear) de 10kΩ.
15
Na polarização direta (Figura 4.2.1), a ponteira positiva do multímetro
deve ser ligada ao terminal correspondente ao material do tipo p, enquanto a ponteira
negativa, ao material do tipo n. Assim, o aparelho induz uma corrente de teste no
diodo e indica se existe uma diferença de potencial entre os terminais. O valor teórico
esperado de tensão para um diodo de silício é de 0,7 V. Porém, a indução da corrente
de teste é muito pequena e, por isso, o valor obtido foi um pouco menor.
16
Na condição de polarização igual a 0 V, o resultado dessa união implica
na criação da região de depleção, onde não existem portadores livres. Porém, quando
ocorre polarização direta, os elétrons do material do tipo n e as lacunas do material
do tipo p se recombinam com os íons próximos à fronteira e reduzem a largura dessa
região. À medida que a tensão aplicada aumenta em magnitude, a região de depleção
continuará a diminuir em largura até que uma corrente de elétrons possa passar
através da junção, resultando em um aumento exponencial de corrente conforme a
Figura 4.3.1.
17
Figura 4.3.2: Esquemático para o experimento
18
As medições foram divididas em 7 etapas ao passo que o valor da fonte
de tensão DC mudava. Em cada uma delas foram medidas a tensão do voltímetro, a
corrente do diodo e calculada a tensão aplicada ao diodo a partir da diferença da
tensão da fonte DC e da tensão do voltímetro.
Além disso, todas as aferições a seguir foram realizadas para
polarização direta, já que a polarização reversa não seria possível verificar com o
diodo 1N4007 devido às suas características e à limitação da fonte de tensão
presente no laboratório. Contudo, a polarização reversa será discutida posteriormente
neste experimento utilizando o diodo Zener para tal objetivo.
19
Figura 4.3.7: Multímetro medindo aproximadamente 0 V
20
Figura 4.3.10: Multímetro medindo aproximadamente 0,08 V
21
Figura 4.3.13: Multímetro medindo aproximadamente 0,5 V
22
Figura 4.3.15: Amperímetro medindo aproximadamente 3,8 mA
23
Figura 4.3.18: Amperímetro medindo aproximadamente 5,5 mA
24
Figura 4.3.21: Amperímetro medindo aproximadamente 7,5 mA
25
Figura 4.3.24: Amperímetro medindo aproximadamente 10 mA
1 0,5 0,5 2
26
Tensão da Tensão do Tensão de Polarização Corrente do
Fonte DC (V) Voltímetro (V) Aplicada ao Diodo VD (V) Diodo (mA)
0 0 0 1
9 8,21 0,79 10
27
que à medida que a tensão aplicada ao diodo aumenta, a corrente elétrica aumenta
também, graças à redução da região de depleção conforme exposto anteriormente.
Após o experimento para a polarização direta do diodo, as medições
foram refeitas, entretanto, utilizando o diodo Zener para verificação da polarização
reversa. Assim, as conexões da fonte de tensão com a protoboard devem ser
invertidas para polarizar reversamente o sistema.
Figura 4.3.28: Curva característica da região Zener[1]; ID = Corrente do diodo; VD = tensão do diodo
28
Novamente, as medições foram divididas em 7 etapas em função da
tensão da fonte DC e os resultados foram registrados na Tabela 4.3.2.
29
● Fonte de Tensão igual a 0,5 V
30
● Fonte de Tensão igual a 1 V
31
● Fonte de Tensão igual a 3 V
32
Figura 4.3.41: Fonte de tensão de -5 V
33
● Fonte de Tensão igual a 7 V
34
● Fonte de Tensão igual a 9 V
35
Tabela 4.3.2: Valores medidos e calculados para polarização reversa do diodo Zener
-3 -2,281 -5,281 -4
Figura 4.3.50: Curva característica para o diodo Zener polarizado reversamente para o experimento
36
Mais uma vez, a curva apresentada não poderia ser bem definida igual
a teoria afirma.
É notável que a corrente permanece constante em -2 mA e à medida
que o módulo da tensão aplicada ao diodo Zener aumenta, o módulo da corrente
elétrica também aumenta. Logo, assim que a tensão de Zener é atingida, a corrente
começa a fluir com maior intensidade.
Um ponto interessante de comparação foi realizado também para a
polarização direta do diodo Zener. Embora ele seja favorável para trabalhar na região
Zener, esse diodo ainda possui as mesmas características de um diodo comum
quando está polarizado diretamente.
Então, analogamente aos passos anteriores, as medições foram
refeitas, porém, com o Zener polarizado diretamente. Assim, as conexões da fonte de
tensão DC com a protoboard foram invertidas.
37
Figura 4.3.53: Multímetro medindo aproximadamente 0 V
38
Figura 4.3.56: Multímetro medindo aproximadamente 0,004 V
39
Figura 4.3.58: Amperímetro medindo aproximadamente 2 mA
40
Figura 4.3.61: Amperímetro medindo aproximadamente 3,75 mA
41
Figura 4.3.64: Amperímetro medindo aproximadamente 5,5 mA
42
Figura 4.3.67: Amperímetro medindo aproximadamente 7,5 mA
43
Figura 4.3.70: Amperímetro medindo aproximadamente 10 mA
Tabela 4.3.3: Valores medidos e calculados para polarização direta do diodo Zener
1 0,3 0,7 2
44
Tensão da Tensão do Tensão de Polarização Corrente do
Fonte DC (V) Voltímetro (V) Aplicada ao Diodo VD (V) Diodo (mA)
0 0 0 1
9 8,1 0,9 10
Figura 4.3.72: Curva característica para o diodo Zener polarizado diretamente para o experimento
O diodo pode ser usado para limitar a tensão de circuito, se for disposto
e combinado de forma adequada. Assim, considerando a Figura 4.4.1, os dois diodos
foram colocados em paralelo, mas as suas polaridades definidas estão invertidas em
relação um ao outro.
45
Figura 4.4.1: Esquemático para o experimento[2]
46
Figura 4.4.3: Montagem do circuito para o experimento
47
Figura 4.4.5: Sinal de entrada e saída
Neste caso, a tensão é menor que 0,7 V. Por isso, o sinal de entrada
não é limitado para sinal de saída, já que os diodos não conduzem nesta situação,
como foi discutido anteriormente.
48
Figura 4.4.7: Sinal de entrada e saída
Como o valor de pico supera a tensão Vk dos diodos, significa que eles
conduzem cada um a seu momento. Entretanto, o sinal de saída é diferente de 1,0
V, porque os diodos não admitem que a tensão de saída se eleve além das suas
tensões de joelho.
49
Figura 4.4.9: Sinal de entrada e saída
50
Então, quando o sinal de entrada é positivo, os diodos D3 e D1 estão
conduzindo, enquanto os diodos D2 e D4 não estão. Dessa forma, o caminho
resultante para a corrente elétrica passar está representado pela Figura 4.5.2. Em
contrapartida, para o sinal de entrada negativo, apenas os diodos D2 e D4 estão
conduzindo como mostra a Figura 4.5.3.
51
Figura 4.5.4: Montagem prática do retificador de onda completa em ponte
52
Figura 4.5.6: Sinal de onda retificado a partir do circuito apresentado
53
Figura 4.5.9: Valor médio de tensão medido utilizando um multímetro
sendo tratado, por se tratar de um sinal de onda senoidal, pode-se calcular o valor
𝑉𝑃
eficaz a partir de: . Assim, concluiu-se que, para o valor de pico a pico obtido com
√2
54
Figura 4.6.1: Esquemático para o experimento de fontes AC~DC.
55
Figura 4.6.3: Conexões com transformador
56
A partir de tal medição, pode-se calcular o valor RMS da tensão obtida
fazendo uso do valor máximo adquirido pelo osciloscópio de 18,4 V para fins de
verificação. Aplicando a mesma fórmula usada anteriormente para o cálculo do valor
eficaz, obtém-se como resultado 13,01 V, muito próximo do valor medido pelo
osciloscópio (12,707 V) e esperado como saída do transformador.
Além disso, é possível calcular o valor médio a partir da fórmula: 0,636 ⋅
(𝑉𝑃 − 2𝑉𝐷 ). Contudo, é necessário perceber que a parcela 𝑉𝐷 presente na equação
não entra nesse cálculo, pois a medição feita foi realizada após o retificador, já
levando em conta a tensão dos diodos. Assim, o resultado obtido é de 11,7 V, sendo
próxima do valor apresentado no osciloscópio (11,3 V).
Após a retificação, a onda passa por um filtro capacitivo, a fim de
transformar a tensão de saída em uma tensão contínua pura. Contudo, uma
ondulação fornecida pela fonte pode surgir devido ao valor do capacitor e da corrente
drenada pela carga. Essa ondulação, chamada de ripple, pode ser reduzida se o valor
de capacitância aumentar, já que a amplitude da onda está ligada com o tempo de
carga e descarga do capacitor, conforme as medições das Figuras de 4.6.6 - 4.6.13
demonstram.
Figura 4.6.7: Sinal de tensão obtido na carga de 10kΩ com um capacitor de 10µF
57
Figura 4.6.8: Montagem do circuito retificador com capacitor de 22µF
Figura 4.6.9: Sinal de tensão obtido na carga de 10kΩ com um capacitor de 22µF
58
Figura 4.6.11: Sinal de tensão obtido na carga de 10kΩ com um capacitor de 47µF
Figura 4.6.13: Sinal de tensão obtido na carga de 10kΩ com um capacitor de 100µF
59
Figura 4.6.14: Valor de tensão RMS na carga de 10kΩ obtido pelo multímetro.
Figura 4.6.15: Montagem do circuito retificador com capacitor de 100µF e regulador de tensão
LM7805
60
Figura 4.6.16: Sinal de tensão obtido na carga de 10kΩ com a montagem acima
Figura 4.6.17: Montagem do circuito retificador com capacitor de 10µF e regulador de tensão LM7805
Figura 4.6.18: Sinal de tensão obtido na carga de 10kΩ com a montagem acima
Figura 4.6.19: Montagem do circuito retificador com capacitor de 22µF e regulador de tensão LM7805
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Figura 4.6.20: Sinal de tensão obtido na carga de 10kΩ com a montagem acima
Figura 4.6.21: Montagem do circuito retificador com capacitor de 47µF e regulador de tensão LM7805
Figura 4.6.22: Sinal de tensão obtido na carga de 10kΩ com a montagem acima
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Figura 4.6.23: Montagem do circuito retificador com capacitor de 10µF e regulador de tensão LM7809
Figura 4.6.24: Sinal de tensão obtido na carga de 10kΩ com a montagem acima
Figura 4.6.25: Montagem do circuito retificador com capacitor de 100µF e regulador de tensão
LM7809
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Figura 4.6.26: Sinal de tensão obtido na carga de 10kΩ com a montagem acima
Figura 4.6.28: Sinal obtido de tensão na carga de 1kΩ com um capacitor de 100µF.
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A partir da medição realizada acima, pode-se perceber que, mesmo com o
maior capacitor disponível, a tensão de ripple ainda é bem visível, comprovando que,
ao diminuir a resistência do circuito, a corrente média que passa pela carga aumenta
𝐼
para uma mesma tensão (Lei de Ohm) e, pela fórmula da tensão de ripple: 𝑉𝑅 = 𝐹𝐶 ,
aumentando a corrente (I), para uma mesma frequência (F) e capacitância (C), a
tensão de ripple (𝑉𝑅 ) também aumentará.
Da mesma forma, ao diminuir a capacitância, mantendo a carga, a tensão de
ripple aumentará ainda mais, conforme apresentado nas figuras abaixo que possuem
capacitores de menor capacitância.
Figura 4.6.30: Sinal obtido de tensão na carga de 1kΩ com um capacitor de 10µF.
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Figura 4.6.31: Medição da tensão na carga de 1kΩ com um capacitor de 22µF.
Figura 4.6.32: Sinal obtido de tensão na carga de 1kΩ com um capacitor de 22µF.
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Figura 4.6.34: Sinal obtido de tensão na carga de 1kΩ com um capacitor de 47µF.
Figura 4.6.35: Capacitores disponíveis que possuem capacitâncias: 10µF, 22µF, 47µF e 100µF, da
esquerda para a direita.
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Figura 4.7.1: Comparação de curvas características de um diodo Zener e um diodo comum
A partir da Figura 4.7.2, nota-se que o Zener está em paralelo com uma
resistência variável. Portanto, existe uma divisão de corrente elétrica entre D 2 e R2
que está sujeita a variações à medida que R2 mude seu valor. Porém, como foi
introduzido anteriormente, o valor da tensão em cima deles não pode mudar mesmo
que a demanda de corrente elétrica em R2 aumente ou diminua. Posto isso, a
montagem do circuito foi realizada conforme a Figura 4.7.2.
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Figura 4.7.3: Montagem do circuito para o experimento
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● R2 = 10 kΩ
● R2 = 1 kΩ
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Figura 4.7.8: Medição da corrente 3,75 mA sobre D2
● R2 = 100 Ω
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Todavia, algo parece errado quando a resistência vale 100 Ω. O diodo
Zener deveria manter a tensão constante por volta dos 6,80 V independente da
variação de corrente elétrica, mas a tensão caiu para 1,352 V. A explicação para isso
está no baixo valor de resistência assumido por R2, que força o fluxo de elétrons a
passar quase exclusivamente pela carga. Dessa forma, o diodo para de funcionar
como um limitador de tensão.
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5 CONCLUSÃO
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6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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