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RELATÓRIO
Lorena
2022
Lista de ilustrações
1 Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
2 Objetivos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
4 Procedimento Experimental . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
6 Resultados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22
8 Conclusão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29
5
1 Introdução
2 Objetivos
Desenvolvida em 1833 por Samuel Hunter Christie e descrita 10 anos mais tarde
por Charles Wheatstone, a ponte de Wheatstone tem como principio base a utilização de
2 resistores conhecidos, e mais um terceiro resistor variável (ou também conhecido, no
caso de uma ponte estabilizada), para a determinação de outra resistência desconhecida,
usando para isso os quocientes entre as resistências para quando a corrente no aparato
de detecção( galvanômetro, amperímetro), for igual ou muito próxima a zero. Abaixo estão
as relações que nos possibilitam o cálculo da resistência desconhecida, apresentado na
Equação 3.1, para visualização a Figura 1 mostra a Ponte de Wheatstone.
R2 R3
= (3.1)
R1 Rx
A principal vantagem do uso dessa ponte é a possibilidade que ela traz de medir
com extrema precisão, por trabalhar com correntes muito baixas sobre os sensores. Outra
vantagem é a possibilidade de automação das medições, como no nosso caso.
A ponte de Wheatstone mostrou-se essencial para a medição das deformações,
pois, é um circuito ideal para automatizar medições de baixas tensões. Quando definimos
o extensômetro como a resistência indeterminada da ponte e imprimimos uma tensão de
V=VCB, o potenciômetro R2 ajusta sua para equilibrar o sistema, estabelecendo assim uma
tensão de saída VAD=0. Entretanto, a medida em que o campo magnético aumenta, a amos-
tra e o extensômetro sofrem uma deformação de comprimento e consequentemente uma
alteração em sua resistência, fato evidenciado pela equação da resistividade apresentada
na Equação 3.2.
Capítulo 3. Conceitos Teóricos Envolvidos no Experimento 8
ȷ∆L
∆R A ∆L
= ȷL
= (3.2)
R A
L
Assim, o modelo de Strain Gauges apresenta uma sensibilidade, calculada pela razão
∆R ∆L
entre a variação da sua resistência R
e sua deformação L
, razão qual é denominada por
Gauge Factor (GF), apresentada na Equação 3.3.
Capítulo 3. Conceitos Teóricos Envolvidos no Experimento 9
!
∆R
R
GF = ∆L
(3.3)
L
ARORA, 2018
Embora não haja correlação direta, pode-se fazer uma analogia entre as diferentes
regiões de domínio magnético e os grãos cristalinos de um material. Assim como um grão
um domínio magnético tem uma orientação própria que difere das orientações dos domínios
adjacentes, isto faz com que haja uma região de interface entre os domínios criando uma
Capítulo 3. Conceitos Teóricos Envolvidos no Experimento 10
região de contorno similar ao funcionamento das paredes de um grão cristalino. Uma força
externa aplicada é capaz de forçar os domínios magnéticos a um único alinhamento, essa
tem que fornecer energia suficiente para romper essas regiões de parede e ordenar os
alinhamentos. Este processo é análogo ao tratamento térmico de um material, porém,
neste caso também é necessário o resfriamento do material de maneira homogênea para a
formação de um único grão. Embora tenha-se feito uma analogia entre ambos os domínios
magnéticos e grão cristalinos, os domínios magnéticos não estão limitados somente a um
contorno de grão. Assim um mesmo grão pode ter múltiplos domínios e vice, e versa.
3.4 Magnetorestritção
∆L
e= =– (3.4)
L
3 2 1
– = –s cos „ + (3.5)
4 3
Onde e e –, respectivamente, a deformação medida e a magnetostricção ambas
indicando o mesmo fenômeno. é o ângulo em relação ao campo M aplicado. O –s é uma
constante de magnetostricção, que é definida para cada material. Sendo assim, o – é obtido
dado os valores de (–⊥ ) e (–∥ ) determinados experimentalmente, segundo a Equação 3.6.
Além da relação entre o (–⊥ ) e (–∥ ) apresentada na Equação 3.7 para materiais isotrópicos.
–total = –∥ − –⊥ = 23 –s
Capítulo 3. Conceitos Teóricos Envolvidos no Experimento 11
–⊥ = − 12 –∥
EKREEM, 2007
12
4 Procedimento Experimental
Autoria própria
Autoria própria
Tektronix
A fonte também possui uma porta USB para programação externa para automatizar
os experimentos. Utilizando uma porta compatível com USBTMC, é possível utilizar a edição
da Tektronix do software LabView SignalExpress, desenvolvido pela National Instruments,
para controlar o experimento por computador. As especificações da Fonte de bancada
programável Tektronix PWS4602 estão apresentadas no Quadro 1.
Capítulo 5. Equipamentos e Sensores Utilizados 15
Tektronix
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uma fileira de segmentos de trilha que formam capacitores, quando a placa de medição
eletrônica passa por cima deles. O microcontrolador é capaz de dizer que a ponta de
medição do paquímetro se moveu através da mudança da capacitância do circuito. Essa
mudança, de caráter senoidal, é convertida para sinais de pulso de forma a permitir que o
microcontrolador conte com mais exatidão os intervalos para calcular a distância percorrida.
Essa técnica é ilustrada na Figura 9 e na Figura 10.
• Resolução: 0,01 mm
• Precisão: 0,02 mm
• Repetibilidade: 0,01 mm
Capítulo 5. Equipamentos e Sensores Utilizados 17
Autoria própria
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Capítulo 5. Equipamentos e Sensores Utilizados 18
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5.5 Extensômetro
Foi utilizado dois extensômetros de filme de poliamida, de 350 Ohms e dois terminais.
Os sensores foram posicionados a 90 graus entre eles, de forma que possibilitasse mapear
a deformação bidimensional da amostra de Ferro-Silício, abaixo é apresentado a Figura 14,
com os extensômetros utilizados no experiemento.
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Capítulo 5. Equipamentos e Sensores Utilizados 19
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O módulo conversor NI-9237 utilizado (Figura 17) possui quatro canais, com cada
Capítulo 5. Equipamentos e Sensores Utilizados 20
• Resolução: 24 bits
• Deriva de desvio:
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6 Resultados
Figura 19 – Gráfico da deformação da amostra de FeSi no sentido positivo da tensão com passo 0,1
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Capítulo 6. Resultados 23
Figura 20 – Gráfico da deformação da amostra de FeSi no sentido negativo da tensão com passo 0,1
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Figura 21 – Gráfico da deformação da amostra de FeSi no sentido positivo da tensão com passo 0,05
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Capítulo 6. Resultados 24
Figura 22 – Gráfico da deformação da amostra de FeSi no sentido negativo da tensão com passo 0,05
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Sentido da tensão;
Tamanho do passo –∥ –⊥ –⊥ antes da pertubação
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Partindo desses valores médios encontrados, foi aplicado a Equação 3.6 para deter-
minar o valor de –total , como houve a pertubação referente ao –⊥ , utilizamos o valor de –⊥
antes da pertubação, assim representado na Tabela 2.
Capítulo 6. Resultados 26
Autoria própria
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28
8 Conclusão
Referência
ARORA, AshimaOptical and electric field control of magnetism. 2018. Tese de Doutorado.
Universität Potsdam.
EKREEM, NB. et al. An overview of magnetostriction, its use and methods to measure these
properties. Journal of Materials Processing Technology, v. 191, n. 1-3, p. 96-101, 2007.