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RELATÓRIO
Lorena
2022
Lista de ilustrações
1 Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
2 Objetivos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
4 Procedimento Experimental . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
4.1 Preparo das amostras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
4.2 Coleta de dados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
6 Resultados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
6.1 Cálculo do número de voltas no solenoide . . . . . . . . . . . . . . . 21
6.2 Cálculos do erro experimental . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24
8 Conclusão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26
4
1 Introdução
2 Objetivos
Halliday
Para encontrar uma forma de calcular a expressão que descreve o campo magnético
gerado por um solenóide é preciso fazer o somatório das contribuições espaciais dos
campos magnéticos gerados pelas N espiras. Para calcular o campo das espiras podemos
utilizar a lei de Biot Savart, assim que este campo é encontrado, por exemplo, para uma
espira no formato de um circunferência Equação 3.1, é realizado um somatório das N
contribuições considerando os intervalos entre a localização das espiras infinitesimalmente
por todo o comprimento E da bobina surgindo desta forma a Equação 3.2, que em específico
para o centro da bobina nos entrega a Equação 3.3 e para extremidade da bobina nos
entrega a Equação 3.4 (HALLIDAY, 1983).
—0 i R
Bz = :2ıR (3.1)
4ı (z 2 + R2 ) 23
E E
I:N 2
−z 2
+z
H(z) = q +q (3.2)
2E E
2
2 E
2
2
−z +R 2
+ z + R2
I:N
H(0) = q (3.3)
2
2 E4 + R2
Capítulo 3. Conceitos Teóricos Envolvidos no Experimento 8
E I:N
H y =± = √ (3.4)
2 2 E 2 + R2
Entretanto, para este experimento é necessário fazer mais uma consideração, a
bobina que foi construída é retangular, assim poderíamos remodelar a lei de Biot Savart
para o retângulo, mas uma maneira de contornar este problema é realizar o cálculo do raio
médio do retângulo, indicado na Figura 2, onde A é a área do retângulo da bobina, tentando
assim aproximar um R equivalente.
MARIUSZ.GROMADA
Ramsden (2006)
Ramsden (2006)
Tomando “B” como o campo magnético incidente, “v” como a velocidade da carga e
“q” como a magnitude da carga, temos a Equação 3.5.
q0 EH + q0 v × B = 0 (3.5)
Onde “EH ” é o campo elétrico Hall através do transdutor e resolvendo para tal,
obtemos a equação 3.6.
Capítulo 3. Conceitos Teóricos Envolvidos no Experimento 10
EH = −v × B (3.6)
VH = −w v B (3.7)
Ramsden (2006)
Parte do circuito compõe-se de uma fonte de excitação, responsável por gerar uma
corrente apenas o suficiente para resultar em uma sensibilidade satisfatória de tensão, sem
comprometer termicamente o sensor dissipando energia desnecessariamente. A outra parte
é composta por um amplificador de sinal, responsável por dar ganho na tensão de saída
para facilitar a leitura e o processamento.
realizar a propagação das incertezas dos equipamentos utilizados como na Equação 3.8 a
seguir, multímetro, fonte, micrômetro e régua (OIML, 2010).
O método utilizado para propagação de incerteza foi o método GUM, definido pela
Organização Mundial de Metrologia Legal (OIML, 2010). O método consiste na somatória
quadrática das incertezas, ajustadas por seus coeficientes de sensibilidade, definidos
como derivadas da equação de modelagem do experimento pelas respectivas variáveis,
resultando na Equação 3.9.
N 2
X @f
uc2 (y ) = u 2 (xi ) (3.9)
i=1
@xi
É orientado pela OIML que seja considerado, também, a incerteza tipo A, proveniente
do desvio padrão das amostras experimentais, Equação 3.10.
s
PN
− x)2
i=1 (xi
ff = (3.10)
n−1
q
Uc = UA2 + UB2 (3.11)
Então, após ser definido o intervalo de confiança, 95% no caso, e medido os graus
de liberdade efetivos que estiveram presentes no experimento, pode-se localizar o fator de
abrangência definido pela Tabela 1, t-Student.
O fator de abrangência “K” garante que as medições encontradas estão presentes
em um certo intervalo de medição, com confiança de 95%, no caso dos experimentos
descritos neste relatório segundo a Equação 3.12.
STUDENT-T-TABLE, 2022
13
4 Procedimento Experimental
Autoria própria
Autoria própria
Capítulo 4. Procedimento Experimental 14
O procedimento foi documentado à medida que a bobina foi enrolada pelos integran-
tes, sendo contabilizados os números de voltas por camada e a quantidade de camadas. O
resultado está indicado na Tabela 2 e na Tabela 3.
18 28,6 - 23,62 -
Autoria própria
148 9 0,948
Autoria própria
Após ter sido produzida, os terminais da bobina foram carbonizados e então raspados,
para ter-se o melhor contato possível com filamento condutor de cobre.
Autoria própria
16
Autoria própria
Abaixo estão listados os aspectos técnicos relevantes que foram utilizados nos
cálculos de erro do experimento referente à Fonte de bancada MPC-3003 (MINIPA MPC-
3003, 2022).
A precisão é dada como ±(% da leitura + número de dígitos) para temperatura 25°C
±5°C e umidade relativa <80%. Especificação válida para 10% a 100% da faixa de medida
ou especificado de outra maneira. Ciclo de calibração recomendado de 1 ano.
Monitor de visualização:
• Digital de 3 dígitos;
• Precisão:
Corrente constante
• Saída: 0 ∼ 3 A;
LakeShore, 2019
O Model 475 faz interface com sondas de efeito Hall calibradas em laboratório,
compensadas em função da linearidade do campo magnético e da influência da tempera-
tura. As sondas possuem memórias não-voláteis localizadas nos conectores que fazem
interface com o gaussímetro. Esses ajustes são necessários para compensar imperfeições
características do material que compõem o elemento sensitivo, aumentando a repetibilidade
das medições, bem como defeitos de produção.
Compensação de campo da sonda: Os dispositivos baseados em efeito-Hall utiliza-
dos nas sondas de gaussímetros produzem uma resposta linear na presença de campos
magnéticos. A pequena contribuição produzida em cada dispositivo pode ser mensurada e
subtraída do campo de leitura. Às sondas do Model 475 são calibradas desta maneira para
garantir a precisão nas medições de corrente DC.
Capítulo 5. Equipamentos e Sensores Utilizados 18
LakeShore, 2019
LakeShore, 2019
Lakeshore, 2019
Autoria própria
Capítulo 5. Equipamentos e Sensores Utilizados 20
• Resolução: 0,01 mm
• Precisão: ± 0,02 mm
• Repetibilidade: 0,01 mm
A chave inversora, também conhecida como ponte H, foi utilizada para alterar a pola-
ridade da tensão e, consequentemente, a direção da corrente do experimento, representada
na Figura 15.
Autoria própria
21
6 Resultados
Autoria própria
Autoria própria
Autoria própria
r
E2
N = 2C + R2 (6.1)
4
√
N = 2C E 2 + R2 (6.2)
Capítulo 6. Resultados 23
Autoria própria
Para calcular o valor estimado de voltas foi suposto uma disposição dos fios em um
perfil quadrado como indicado na figura 18.
Autoria própria
E:(D2 − D1 )
Nv oltas = (6.3)
2:d 2
Capítulo 6. Resultados 24
% de
N de voltas ΔN
diferença
Autoria própria
O erro experimental foi calculado segundo a OIM, desta forma calculamos as de-
rivadas parciais da função N(H,I) e multiplicamos pelo respectivo valor da incerteza do
equipamento responsável, para o campo H a incerteza do gaussímetro, para a corrente, a
incerteza da fonte de bancada. Assim, obtivemos a seguinte Equação 6.5 para a incerteza
tipo B, que nos resultou em um valor de ± 15,69 para o centro da bobina e Equação 6.6
para a extremidade da bobina ± 13,24, isto é, z = 0 voltas, com |ffH | = ±0; 05%% do campo
H medido e |ffI | = ±0; 08A.
E2 H2 E 2
2 4 2 2
u = 2: + R :ffH + 4: 4 : 2
+ R :ffI2 (6.5)
I 4 I 4
4 H2
u2 = 2 2
2
: E 2 + R2 :ffI2
2
: E + R :ff H + 4: 4
(6.6)
I I
Além disso, calculamos o valor da incerteza tipo A, que nos resultou em um valor de
± 3,04 para o centro e ± 3,17 para a borda, pelo desvio padrão ponto a ponto e realizando a
soma quadrática da incerteza tipo A e tipo B obtivemos o seguinte resultado da Equação
6.7 para o centro e Equação 6.8 para a extremidade.
p
ucentr o = (3; 04)2 + (15; 69)2 = ±15; 98 (6.7)
p
uextr emidade = (3; 17)2 + (13; 24)2 = ±13; 61 (6.8)
25
Ao comparar o valor real de voltas ao valor estimado pela área da seção lateral
do carretel é possível ver que para as mesmas dimensões do carretel era possível se
colocar um número maior de voltas, sendo a diferença de 38,59%. Esta discrepância se
deve principalmente por questões relacionadas à confecção da bobina. Pode-se citar entre
possíveis defeitos de fabricação o espaçamento irregular entre os fios, número irregular
de voltas por camada, camadas começando em posições de rotação diferentes e encaixe
do fio entre as camadas de forma a não seguir o padrão quadrado. Esses fatores se
devem principalmente ao fato de a bobina ter sido enrolada de maneira manual sem uso de
equipamentos automatizados e pela falta de experiência na confecção de aparelhos do tipo.
Outra fonte variação pode ser devida a fatores como as soldas a precisão oriundas
dos equipamentos, má calibração, ou até mesmo ruídos mínimos de fontes desconhecidas,
podendo ser até de possível caráter experimental que não puderam ser eliminadas por
serem ruídos com intensidade e períodos aleatórios não muito bem definidos. A precisão
dos equipamentos usados no experimento são fundamentais para a incerteza da medida,
nós utilizamos Gaussímetro LakeShore Model 475, Chave inversora, Paquimetro Mitutoyo
Absolute Digimatic e Fonte de bancada MPC-3003, sendo que a partir dos dados de
incerteza desses equipamentos foi feita a propagação de incertezas para esse experimento
no campo magnético apresentado na secção 6.2.
26
8 Conclusão
Referência
RAMSDEN, EdwardHall-Effect Sensors: theory and application. 2. ed. Oxford, Uk: Newnes,
2006. 250 p.
HALLIDAY, David; RESNICK, R.; WALKER, JFundamentos de Física 3, 2ª edição. Ed. Livros
Técnicos e Científicos, São Paulo, 1983.
LAKE SHORE, USER’S MANUAL MODEL 475 DSP GAUSSMETER[S. l.: s. n.], 2019.
Disponível em:<https://www.lakeshore.com/docs/default-source/product-downloads/manu
als/475_manual.pdf?sfvrsn=fce4a240_6>. Acessado em 5 maio 2022.