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Potência
Este material aborda os princípios de segurança em eletricidade que devem
ser aplicados nas tarefas desenvolvidas pelos trabalhadores do Sistema Elétrico de
Potência - área de distribuição de energia elétrica e suas proximidades atendendo ao
conteúdo previsto no anexo III da Norma Regulamentadora NR 10.
Bons Estudos!
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Lista de Figuras
Figura 1 - Usina hidrelétrica de Tucuruí Fonte: ANEEL, 2006.....................................8
Figura 2 - Corte típico de uma usina hidrelétrica Fonte: ANEEL, 2006. ......................8
Figura 11– Cesta aérea. Fonte: Local Service Engenharia Ltda, 2006. .................... 18
Figura 20 - Jaqueta de segurança. Fonte: Balu Epi, 2018 e Superepi, 2018. ........... 25
2
Figura 25– Luvas de raspa de couro. Fonte: Policenter, 2018. ................................. 29
Figura 27– Espora duplo T. Fonte: Local Service Engenharia Ltda., 2006. .............. 31
Figura 28– Espora extensível. Fonte: Local Service Engenharia Ltda., 2006. .......... 31
Figura 33– Acidente por choque elétrico Fonte: SENAI RS, 2005. ........................... 46
Figura 35– Acidente de trabalho com queda do trabalhador Fonte: SENAI RS ........ 49
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Figura 50– Nó na ponta da escada I. ........................................................................ 84
Figura 59 – Vestindo o cinto II. Fonte: Local Service Engenharia Ltda., 2006. ......... 88
Figura 61– Vestindo o cinto III. Fonte: Local Service Engenharia Ltda., 2006. ......... 88
Figura 63Figura 64 – Ajustar correia das pernas. Fonte: Local Service Engenharia
Figura 73– Detector de tensão por aproximação. Fonte: SENAI RS. ........................ 95
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Sumário
5. Responsabilidades ................................................................................................ 35
5
5.4.4. Chefe Autocrático ..................................................................................... 43
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10.1. Obstáculos e Anteparos ................................................................................ 58
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1. Organização do Sistema Elétrico de Potência
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ANEEL - Agência Nacional de Energia Elétrica
AGERGS - Agência Gaúcha de Regulamentação do Rio Grande do Sul
ONS - Operador Nacional do Sistema (Fig. 3)
ABRADEE - Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica
ABRAGE - Associação Brasileira das Grandes Empresas Geradoras de
Energia Elétrica
ABRATE - Associação Brasileira das Grandes Empresas de Transmissão de
Energia Elétrica
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Tabela 1 – Situação atual do parque de geração nacional
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Tabela 2 – Matriz de energia elétrica
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Figura 4 – Localização das usinas hidrelétricas.
Fonte: ANEEL, 2005.
Transmissão:
Nossa rede básica é em tensão de 230 kV. Outros níveis de tensão também
são utilizados, como os de 345 kV, 440 kV, 500 kV e 750 kV. Nossa rede básica é
em tensão de 230 kV. Outros níveis de tensão também são utilizados, como os de
345 kV, 440 kV, 500 kV e 750 kV. O mapa a seguir destaca a localização das linhas
responsáveis pela transmissão de energia dentro do território nacional até o ano de
2005(Fig. 5).
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Figura 5– Localização das linhas de transmissão.
Fonte: ANEEL, 2005.
2.2.Dispositivos de Seccionamento
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a abertura mecânica, devendo ser operadas por dispositivo denominado vara de
manobra.
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Também devem ser inspecionados a cada uso. Exemplos: Calhas isolantes (Fig. 9)
(em geral são de polietileno rígido), isoladores tipo calha, mantas ou lençol de
isolamento, tapetes isolantes, coberturas isolantes para dispositivos específicos.
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tantas vezes quanto forem pré-programado e, consequentemente, podem colocar em
perigo os trabalhadores.
Quando se trabalha em linha viva, é obrigatória a desativação desse
equipamento, pois se eventualmente houver algum acidente ou um contato ou uma
descarga indesejada, o circuito se desliga através da abertura do disjuntor da
subestação, desenergizando todo o trecho. Essa ação é também denominada
“bloqueio” do sistema de religamento automático e possui um procedimento especial
para sua adoção.
Escadas
Escada extensível portátil de madeira. (em desuso).
Escada extensível de fibra de vidro (Fig. 10). (Mais adequada que a de
madeira, pois é mais leve e mais isolante que a de madeira).
Escada extensível de madeira ou de fibra de vidro para suporte giratório.
Escada singela de madeira ou fibra de vidro.
Escada para trabalhos em linha viva.
Escada da linha “viva”.
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Cestos Aéreos: Confeccionadas em PVC e revestidas com fibra de vidro,
normalmente são acopladas ao “munck’ ou grua (Fig. 11). Podendo ser individual ou
dupla, são utilizadas principalmente nas atividades em linha viva, pelas suas
características isolantes e devido a melhor condição de conforto em relação à escada.
Os movimentos do cesto são feitos através de sistema hidráulico com duplo comando
(no veículo e no cesto) e são normalmente comandados no próprio cesto. Tanto os
braços hidráulicos como os cestos devem sofrer ensaios de isolamento elétrico
periódico e possuir relatório das avaliações realizadas.
Figura 11– Cesta aérea. Fonte: Local Service Engenharia Ltda, 2006.
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Figura 12– Vara de manobra. Fonte: Helite, 2018.
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Figura 13 - Detector de tensão por contato
Fonte: SENAI – RS
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Aterramento fixo em redes e linhas: Quando o neutro está disponível, estará
ligado ao circuito de aterramento. Neste caso (frequente), o condutor neutro é aterrado
a cada 300m, de modo que nenhum ponto da rede ou linha fique a mais de 200m de
um ponto de aterramento.
Aterramento fixo em estais: Os estais de âncora e contra poste são sempre
aterrados e conectados ao neutro da rede se estiver disponível. O condutor de
aterramento é instalado internamente ao poste, sempre que possível.
Sistemas de aterramento temporário: Toda instalação elétrica somente
poderá ser considerada desenergizada depois de feito o procedimento de aterramento
elétrico temporário. O aterramento elétrico da linha desenergizada tem por função
propiciar rápida atuação do sistema de proteção por seccionamento automático da
alimentação, evitando acidentes gerados pela energização acidental da rede.
Também tem o objetivo de promover proteção aos trabalhadores contra descargas
atmosféricas que possam ocorrer no momento da execução do trabalho.
O aterramento temporário consiste no curto-circuitamento dos fios ou cabos e
a conexão deles com a terra, através do eletrodo de terra provisório. Deve ser
realizado em todos os alimentadores onde está previsto o trabalho. Também deve ser
feita a equipotencialização da estrutura onde será executado o trabalho, colocando
nela uma sela metálica que vai conectada ao mesmo eletrodo de terra provisório. O
aterramento temporário é feito antes e depois da estrutura onde vai ocorrer o trabalho,
salvo quando a intervenção ocorrer no final do trecho, devendo ser retirado ao final do
mesmo.
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Vara ou bastão de manobra em material isolante e acessório, isto é, cabeçotes
de manobra;
Grampos condutores para conexão do conjunto de aterramento com os pontos
a serem aterrados;
Sela, para ligação da estrutura à terra, eliminando, praticamente, a diferença
de potencial a que o Trabalhador fica exposto;
Grampos de terra para conexão dos demais itens do conjunto com o ponto de
terra, estrutura ou trado;
Cabos de aterramento de cobre, flexível e isolado.
Trado ou haste de aterramento para ligação do conjunto de aterramento com o
solo que deve ser dimensionado para propiciar baixa resistência de terra e boa
área de contato com o solo.
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Dispositivos de sinalização: A sinalização é um procedimento de segurança
simples e eficiente para prevenir acidentes de origem elétrica e deve seguir as
determinações da NR 16 - Sinalização de Segurança. Os materiais de sinalização
constituem-se de adesivos, placas, luminosos, fitas de identificação (Fig. 17), cartões,
faixas, cavaletes, cones (Fig. 18), etc. São destinados ao aviso e advertência de
pessoas sobre os riscos ou condições de perigo existentes, proibições de ingresso ou
acesso e cuidados ou ainda aplicados para identificação dos circuitos ou partes.
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Invólucros: envoltórios de partes energizadas destinado a impedir todo
e qualquer contato com partes internas.
Barreiras: dispositivos que impedem todo e qualquer contato com partes
energizadas das instalações elétricas.
Obstáculos e anteparos: elementos que impedem o contato acidental,
mas não impedem o contato direto por ação deliberada.
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3.1. Proteção do Corpo
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Vestimenta Condutiva Para Serviços ao Potencial: Destina-se a proteger o
trabalhador contra efeitos do campo elétrico, criado quando em serviços ao potencial.
Compõe-se de macacão feito com tecido aluminizado, luvas, gorro e galochas feitas
com o mesmo material. Além disso, possui uma malha flexível acoplada a um bastão
de grampo de pressão, o qual será conectado à instalação e manterá o eletricista
equipotencializado em relação à tensão da instalação em todos os pontos. Deverá ser
usado em serviços com tensões iguais ou superiores a 66 kV.
Capacete de segurança para proteção contra impactos e choques
elétricos: Destina-se a proteger o trabalhador contra lesões decorrentes de queda de
objetos sobre a cabeça, bem como, isolá-lo contra choques elétricos de até 600 Volts
(Fig. 21). Deve ser usado sempre com a carneira bem ajustada ao topo da cabeça e
com a jugular passada sob o queixo, para evitar a queda do capacete. Devem ser
substituídos quando apresentarem trincas, furos, deformações ou esfolamento
excessivo. A carneira deverá ser substituída quando apresentar deformações ou
estiver em mau estado. Para atividades com eletricidade o modelo empregado é do
tipo com aba total.
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Figura 22 - Óculos de Segurança. Fonte: Superepi, 2018.
Creme protetor solar: Para trabalhos externos, com exposição solar, poderá
ser usado creme protetor da face e outras partes expostas, com filtro solar contra a
radiação.
Luvas de pelica de proteção (Fig. 24): As luvas de pelica são utilizadas como
cobertura das luvas isolantes (sobrepostas a estas) e destinam-se a protegê-las
contra perfurações e cortes originados de pontos perfurantes, abrasivos ou
escoriantes. São confeccionadas em pelica, com costuras finas para manter a máxima
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mobilidade dos dedos e possuem um dispositivo de aperto com presilhas para ajuste
acima do punho.
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Mangas de segurança isolantes para proteção dos braços e antebraços
contra choques elétricos (Fig. 26): Destina-se a proteger o trabalhador contra a
ocorrência de contato, pelos braços e antebraços, com instalações ou partes
energizadas. As mangas são normalmente empregadas com nível de isolamento de
até 20 kV e em vários tamanhos. Possuem alças e botões que as unem nas costas.
Devem ser usadas em conjunto com luvas isolantes. Antes do uso, as mangas
isolantes devem sofrer vistoria, além de serem periodicamente ensaiadas quanto ao
seu isolamento.
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3.2. Proteção contra quedas
Esporas (Trepas)
Duplo T (Fig. 27): utilizada para escalar postes de concreto. Feita de aço
redondo, com diâmetro de 16 mm ou mais, e correias de couro.
Ferro Meia Lua (redonda): utilizada para postes de madeira. Feita de aço, com
estribo para apoio total do pé, correias de couro e três pontas de aço para
fixação ao poste.
Espora Extensível (Fig. 28): utilizada para escalar postes de madeira.
Composta por haste em forma de “J” com duas almofadas.
Figura 27– Espora duplo T. Fonte: Figura 28– Espora extensível. Fonte:
Local Service Engenharia Ltda., 2006. Local Service Engenharia Ltda., 2006.
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Figura 29 – Cinturão comum. Fontte: Poseka, 2018.
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Figura 31– Cinturão tipo paraquedista. Fonte: Superepi, 2018.
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3.3. Proteção Contra Outros Riscos
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4.2. Documentação da Metodologia Utilizada
5. Responsabilidades
5.1. Empresa
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documentação necessária para o empregador AUTORIZAR formalmente, por escrito,
a trabalhar em eletricidade.
O fato de terceirizar determinado serviço não exime o contratante das
obrigações, caso o contratado não as cumpra, como veremos.
Orientação ao tomador de serviços terceirizados: Terceirização é a
contratação de serviços por meio de Empresa intermediária entre o tomador de
serviços e a mão-de-obra mediante contrato de prestação de serviços. A relação de
emprego se faz entre o Trabalhador e a Empresa prestadora de serviços, e não
diretamente com a Contratante destes. É permitida a terceirização nos seguintes
casos:
Atividades de segurança e vigilância;
Atividades de conservação e limpeza;
Serviços especializados ligados a atividade-meio do tomador de serviços, com
exceção do trabalho temporário, com base na Lei nº. 6.019/74, segundo a qual,
também se permite a contratação de Trabalhadores para atuarem na atividade-
fim da Empresa.
Em princípio, pode-se definir como atividade-meio aquela não representativa
do objetivo da Empresa, desfragmentada de seu processo produtivo, configurando-se
como serviço necessário, porém não essencial. A atividade-fim é aquela que
compreende as atividades essenciais e normais para as quais a Empresa se
constituiu. A terceirização deve sempre ser vista como exceção, só sendo possível
nos casos específicos acima relacionados, e, mesmo assim, só sendo considerada
lícita se preenchidos todos os requisitos exigidos. Em todos esses casos, existe uma
relação triangular ou trilateral. Salientamos que a terceirização, fora dessas hipóteses,
é considerada ilícita pela legislação trabalhista, mesmo que idônea e regularmente
constituída a Empresa intermediadora, formando-se a relação de emprego
diretamente com a Empresa Contratante.
Se lícita à terceirização, o prestador de serviços será empregado da Empresa
terceirizada, mantendo com o tomador apenas uma relação de trabalho. Se ilícita, o
vínculo empregatício será formado diretamente com o tomador de serviços, que será
responsável direto por todos os direitos trabalhistas e previdenciários. Dessa forma, a
assinatura da Carteira de Trabalho e Previdência Social - CTPS, o pagamento dos
salários e das demais verbas a que tiver direito, bem como a aplicação de punições,
fica sempre a cargo da prestadora. Entretanto, se as obrigações trabalhistas não
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forem integralmente cumpridas por esta, a cliente responde de forma subsidiária pelo
seu pagamento durante o período em que tiver se beneficiado do trabalho. A cliente
também pode responder solidariamente no caso de falência da Empresa terceirizada.
Recomendamos os seguintes passos para a contratação de serviços pelos
tomadores:
1. Dimensionar os serviços a serem contratados em número de pessoal,
especificando a função e a jornada de cada Trabalhador no respectivo setor de
serviço.
2. Solicitar propostas de posse do número de pessoas necessárias e respectivas
jornadas.
3. Tomar as propostas apresentadas com discriminação de preços para cada
Trabalhador disponibilizado, observado o piso da categoria estabelecido para
cada função, e aplicar a tabela de encargos sociais e trabalhistas sobre os
mesmos.
4. Analisar as propostas, desconsiderando as que tenham apresentado valores
incompatíveis com os do mercado.
5. Verificar a idoneidade das Empresas escolhidas através de documentos como
certidões atualizadas e negativas de débito da Empresa prestadora junto ao
INSS, Receita Federal, Prefeitura Municipal e FGTS, contrato social e as
alterações com atenção para a composição societária, Sindicatos Patronal e
do Trabalhador, para verificar se há alguma pendência e Empresas para as
quais a Empresa prestadora executou ou executa serviços, inclusive com visita
para avaliação do desempenho do serviço.
O tomador deve buscar inserir no contrato com a Empresa prestadora de
serviços, cláusulas punitivas a serem aplicadas em caso de descumprimento do
mesmo. Outra alternativa é a exigência contratual de garantias, tais como caução em
dinheiro ou títulos de dívida pública, fiança bancária ou seguro-garantia, para futura
indenização trabalhista.
Porém, não bastam somente esses cuidados para evitar prejuízos. É necessário o
monitoramento mensal, conforme os procedimentos a seguir.
Reter e recolher para o INSS.
Exigir os recibos de pagamento dos salários, férias e demais proventos, GFIP,
guia de recolhimento do Imposto Sobre Serviços, nota fiscal e recibos de
entrega do vale-transporte.
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Orientar os funcionários que lhe prestam serviços para que verifiquem se os
depósitos do FGTS estão sendo corretamente efetuados na CAIXA
ECONÔMICA FEDERAL. Para tanto, basta uma visita a qualquer agência da
CAIXA a cada três meses a fim de retirar o extrato analítico da conta.
Verificar o registro do empregado, quando da sua admissão ou substituição e
se o salário contratado está sendo efetivamente pago.
Verificar o repasse aos funcionários dos benefícios convencionados que estão
sendo pagos, por exemplo, cesta básica, seguro de vida e uniformes.
Desvio na prestação de serviços em relação aos originariamente contratados.
Caso o Contratante não cumpra seu papel fiscalizador, pode arcar com a
responsabilidade solidária e subsidiária decorrente desse contrato. O grande trunfo
do tomador está em exigir toda a documentação ANTES de pagar a Nota Fiscal de
Serviços prestados.
5.2. Equipe
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Os serviços devem ser programados de acordo com a urgência e necessidade.
Um dos fatores que mede a qualidade dos serviços prestados pelas Empresas
distribuidoras de energia elétrica é o tempo que o consumidor (cliente) fica sem
energia durante o ano. O tempo é controlado pela Agência Nacional de Energia
Elétrica, devendo ser o menor possível. Os Centros de Operação da Distribuição
fazem o controle do tempo de desligamento dos alimentadores e a programação dos
serviços que ele recebe da área de operação.
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aceleraram os processos de mudança e desencadearam o progresso e o surgimento
das organizações.
Tudo isto nos leva a crer que a mudança é um fenômeno que vem
acompanhando o homem desde os seus primórdios. Por isso, as mudanças já não
nos surpreendem; o que nos causa espanto é a velocidade e a profundidade com que
elas acontecem. Na grande arrancada rumo ao 3º milênio, a humanidade, por ser o
palco das transformações cada vez mais rápidas e expressivas, encara as mudanças
como uma constante na vida do homem e das organizações. Por medida de
sobrevivência, passa a conviver com elas procurando conciliar, de maneira natural e
harmônica, as necessidades pessoais e profissionais do indivíduo, integrando-o no
ambiente de trabalho afinado com os objetivos e a missão da organização.
Nasce, assim, o binômio homem x organização e, na medida em que surge a
preocupação de conduzir e administrar adequadamente essa relação, as
organizações precisam de um amplo processo de reestruturação que permita uma
análise mais acurada, de reordenação de estruturas, de rotinas, de comunicações e
desenvolvimento de pessoal.
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Considerações retratadas aqui, aparentemente diversas, fluíram com a leitura de
alguns autores, cujas abordagens apresentadas servirão como ponto de partida para
nossas observações e conclusões. Embora existam muitos conceitos e definições,
observamos que a liderança:
a) É caracterizada pela atitude integrada e dirigida para um objetivo comum ao
líder e ao grupo;
b) Depende da aceitação integral do líder pelo grupo, de modo a se conseguir
uma integração do esforço e;
c) Processa-se dentro de um ambiente condicionado por forças sociais, formais e
informais.
Isso nos leva a crer que em princípio a liderança não é outra coisa senão a
função exercida pelo líder. O líder lidera por se destacar e influenciar um grupo.
Portanto, a proeminência e a influência são duas condições essenciais à
caracterização do líder. Podemos, assim, dizer que liderar é conduzir uma pessoa ou
grupo a agir de determinada maneira em uma determinada situação.
Consequentemente, diante dessas análises, deduzimos que se pode aprender
a liderar e que, para liderar, não bastam apenas as qualidades do líder, é necessário
haver uma situação onde o clima social e os objetivos passam a ser fatores
preponderantes.
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Por fim, podemos afirmar que o líder deve saber, a cada momento, escolher
determinada solução para certa situação e ter sempre em mente que: liderança
autocrática não significa ditadura; liderança democrática não é por tudo em votação e
liderança liberal não significa ausência de liderança. A liderança é específica em
relação à situação que no momento se investiga. Aparentemente difícil essa
adaptação, no entanto, o profissional, para exercer a função de líder, não precisa
mudar de personalidade, basta mudar o modo de agir.
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Fonte: Local Service Engenharia Ltda., 2006.
É aquele que determina as ideias e o que será executado pelo grupo, e isso
implica obediência por parte dos demais. É extremamente dominador e pessoal nos
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elogios e nas críticas ao trabalho de cada membro do grupo. Muitos condenam esta
postura e acham inválido esse tipo de comportamento. Sua origem remonta a
Antiguidade. Apesar de esse comportamento ser considerado inadequado, o seu uso
tem provado certa eficiência em algumas ocasiões e com certo tipo de subordinados.
Pensemos, por exemplo, em um grupo relutante no cumprimento de seus deveres e
que não quer colaborar nem assumir responsabilidades.
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6. Riscos Típicos no SEP e Sua Prevenção
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as formas em que se apresenta a eletricidade estática, a que apresenta o maior risco
no Sistema Elétrico de Potência é a descarga da energia acumulada em capacitores.
Especial atenção deve ser dada a ela, mesmo algum tempo após a interrupção da
energia elétrica. Como medida de prevenção esses dispositivos devem ser aterrados
para descarregar toda a eletricidade estática antes da execução do serviço.
Choque elétrico dinâmico: É o principal causador de acidentes no setor e
geralmente originado por contato do trabalhador com partes energizadas. Constitui-
se em estímulo rápido e acidental sobre o sistema nervoso devido à passagem de
corrente elétrica. Acima de determinados valores tem efeitos indesejados que vão
desde uma sensação incômoda até a morte. Seus efeitos diretos são contrações
musculares, tetanização, queimaduras internas ou externas, parada respiratória,
parada cardíaca, eletrólise de tecidos, fibrilação cardíaca e eletroplessão - morte por
acidente com eletricidade (Fig. 33) e seus efeitos indiretos como quedas e batidas. A
extensão do dano do choque elétrico depende da magnitude da corrente elétrica, do
caminho por ela percorrido no corpo humano e do seu tempo de duração.
O risco de choque elétrico está presente em praticamente todas as atividades
executadas no setor elétrico: construção, montagem, manutenção, reparo, inspeção,
medição no Sistema Elétrico de Potência e poda de árvores em suas proximidades.
(Fig.33). Como medidas de prevenção, citamos a desenergização do alimentador e a
utilização de obstáculos e anteparos.
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da pele e causar queimaduras de segundo ou terceiro grau (Fig. 34). O arco elétrico
possui energia suficiente para queimar as roupas e provocar incêndios, emitindo
vapores de material ionizado e raio ultravioleta.
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a radiação promove aquecimento intenso nos elementos metálicos, podendo provocar
as necroses ósseas, assim como aos Trabalhadores portadores de aparelhos e
dispositivos eletrônicos, como marca-passo, auditivos ou dosadores de insulina, pois
a radiação interfere nos circuitos elétricos e podem criar disfunções e mau
funcionamento dos mesmos.
Como medida de prevenção, citamos a roupa condutiva. Em tensão primária
de distribuição, ela não é usada, pois o efeito do campo eletromagnético sobre o corpo
humano é desprezível.
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muitas vezes realizados em carroçarias abertas ou em condições inadequadas,
potencializando esses riscos.
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setor elétrico. Nestes ambientes, pode ocorrer a presença de gases asfixiantes (ex:
monóxido e dióxido de carbono) e/ou explosivos (ex: metano, vapores de
combustíveis líquidos). Estes contaminantes originam-se por formação de gases
orgânicos oriundos de reações químicas nos esgotos e presença de agentes
biológicos de putrefação existentes nesses ambientes e, ainda, de vazamento de
combustíveis dos tanques subterrâneos de postos de abastecimento e da canalização
de gás combustível.
Além desses riscos, nos trabalhos executados em redes de distribuição de
energia elétrica subterrâneas, devido à proximidade com redes de esgoto e locais
encharcados, existe a possibilidade de contaminação por agentes biológicos.
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7.6. Fatores Ambientais
São os riscos representados por agentes que possam causar danos à saúde
do trabalhador. Agentes insalubres ou não, tais como calor, frio, ruído, vibrações,
umidade, gases, vapores, aerodispersóides e agentes biológicos.
A falta de luz natural é um risco adicional a qualquer trabalho que venha a ser
realizado no Sistema Elétrico de Potência. Para minimizá-lo, recorre-se à iluminação
artificial, tais como lanternas e holofotes, além de roupas com elementos reflexivos.
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quantificação e proposição de medidas de controle de riscos em qualquer atividade,
revelando aspectos que poderiam passar despercebidos durante a execução da
tarefa. Pode ser elaborada de diversas maneiras, porém, necessariamente, devem
constar como informações mínimas: a descrição das diversas etapas da atividade a
serem executados, os riscos identificados e as medidas preventivas a serem
adotadas.
Exemplo de APR: Rede de AT: Substituição de Transformador de 45 kVA por
empreiteira. Sequência de Procedimentos:
1. Levantar informações sobre a área da tarefa.
2. Comunicar previamente a concessionária, informando dia, hora e local para
execução da tarefa e solicitar a autorização da mesma.
3. Verificar as condições climáticas. Obs: Em dias de chuva, a tarefa deverá ser
cancelada.
4. Isolar e sinalizar a área.
5. Desenergizar a rede.
6. Executar a tarefa.
7. Retirada de materiais e sinalização.
8. Energizar a rede.
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Fonte: Local Service Engenharia Ltda., 2006.
Procedimentos de rotina: verificação
1. Condições de saúde do trabalhador
2. Condições físicas – não ter marca-passo, não ter epilepsia, não ter problemas
de audição e visão, etc.
3. Condições emocionais – nervosismo acentuado, depressão, irritação, etc.
4. Condições Cognitivas – ter domínio da tarefa.
Condições Locais
1. Acesso ao transformador.
2. Trânsito.
3. Condições de estacionamento do veículo.
4. Em área rural será investigado, também, o acesso ao local onde se encontra o
transformador a ser substituído.
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com os colegas e incluído no check-list de possíveis riscos que devem ser verificados
antes de cada serviço. E caso não conste do Procedimento Operacional da Empresa,
este fato deve ser relatado e levado ao conhecimento da chefia imediata, para
providências junto com a área de segurança na possível alteração do procedimento
em questão.
O trabalhador tem contato com a rede energizada, mas não fica ao mesmo
potencial da rede elétrica, pois está devidamente isolado desta, utilizando
equipamentos de proteção individuais adequados ao nível de tensão tais como botas,
luvas e mangas isolantes e equipamento de proteção coletiva como cobertura e
mantas isolantes. Esse tipo de trabalho é muito empregado em tensão primária de
distribuição, até 34,5 kV (Fig. 36).
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9.2. Trabalho ao Potencial
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As principais medidas de proteção coletiva no Sistema Elétrico de Potência são
a desenergização, utilização de obstáculos ou anteparos e bloqueio do religamento
automático. Na sequência, veremos maiores detalhes a respeito dessas medidas.
Desenergização
A principal medida de proteção coletiva que a NR 10 recomenda para o SEP é
a desenergização, que não é o simples desligamento do dispositivo de manobra, mas
implica sequência de procedimentos, conforme segue:
Seccionamento
Tem a finalidade de separar física e visualmente a parte da instalação onde vai
se realizar o trabalho, sem tensão da rede energizada. É feito pela abertura das
chaves seccionadoras com ou sem fusíveis. Inicialmente, acionam-se os dispositivos
preparados para abertura sob carga e, posteriormente, as seccionadoras para
aberturas sem carga.
Impedimento de reenergização
É a medida utilizada para impedir qualquer possibilidade de realimentação:
pode-se utilizar um bloqueio mecânico do mecanismo de manobra ou a retirada dos
fusíveis no caso de chave fusível monopolar.
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Sinalização de impedimento de energização
Esta medida deve ser adotada na estrutura em que foi seccionado o
alimentador e impedida a reenergização.
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é feito por chaves- facas instaladas na rede, que não possuem meios para serem
bloqueadas.
10.4. Definições
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Figura 40– Melhor acesso.
Fonte: Local Service Engenharia Ltda., 2006.
3º Passo Descrição: O socorrista deve fixar seu talabarte de forma que não
prenda o talabarte da vítima.
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Figura 42– Fixar o talabarte.
Fonte: Local Service Engenharia Ltda., 2006.
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Figura 44– Amarração da corda de segurança.
Fonte: Local Service Engenharia Ltda., 2006.
62
Figura 46- Corte do talabarte.
Fonte: Local Service Engenharia Ltda., 2006.
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Figura 48– Vítima chegando ao solo.
Fonte: Local Service Engenharia Ltda., 2006.
Condições iniciais
Para iniciar um procedimento de trabalho, são necessárias as seguintes
condições mínimas: (apresentação a título de sugestão)
Estar em boas condições físicas e mentais;
Inspecionar as condições dos equipamentos de proteção individual e coletiva.
Inspecionar as condições do veículo;
Estar equipado com uniforme, calçado apropriado, óculos de segurança,
capacete de segurança com jugular e luvas de raspa, para rede desenergizada;
Para trabalhar em redes energizadas, com tensão nominal de até 440 volts,
deverá usar luvas isolantes classe 00 (500V) ou classe 0 (1000V), protegidos
com luvas de cobertura, mangas isoladas de borracha, cobertura isolante e
óculos escuro de segurança;
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Para trabalhar com vara de manobra e bastões de manobra em média tensão
de 13,8 kV e 23,1 kV deverá usar luvas isolantes classe II (15kV) ou classe III
(25kV) e protegidas com luvas de cobertura e óculos escuro de segurança;
Para trabalhar em poste, deverá utilizar esporas (duplo “T”, redonda,
extensível) ou escada, cinturão de segurança ou cinto paraquedista com
talabarte, trava quedas, corda de serviço e conjunto de içamento (composto
por corda simples, carretilha com gancho longo, estropo, gancho para corda e
balde de lona).
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Fonte: Local Service Engenharia Ltda.
13.1. Aplicação
Do Encarregado
O encarregado da turma é o responsável por qualquer acidente que por ventura
venha a ocorrer, seja por falta de supervisão, por condições inseguras de trabalho ou
por falta dos equipamentos necessários à execução do serviço. Na constatação da
existência dessas condições, o encarregado não deve iniciar a tarefa ou, então,
interrompê-la, comunicando imediatamente, à chefia superior, a impossibilidade de
sua realização e, posteriormente, regularizar a situação.
Do eletricista
Ao eletricista, além da atenção às determinações do Regulamento Disciplinar
ou encarregado da turma, cabe verificar, antes da realização de qualquer serviço, as
condições do local de trabalho, seu ferramental e os equipamentos de proteção
individual e coletiva. Quando observar qualquer irregularidade, comunicar ao seu
superior.
Considerações Gerais
A área de trabalho deve ser isolada e sinalizada por meio de cones, placas,
grades de proteção, faixas de sinalização, cavaletes, cordões de isolamento e outros
dispositivos, cabendo, ao encarregado da turma ou a um elemento designado, advertir
e afastar aos que tentarem adentrar a área de risco demarcada. Sempre que
necessário, a via deve ser interditada ao trafego de veículos, de acordo com
autorização prévia do órgão oficial de trânsito responsável pela cidade ou região. A
viatura deve ser posicionada buscando a melhor situação para execução dos serviços
71
e, sempre que possível, protegendo a área de trabalho de maneira a não ocasionar
problemas de trânsito.
72
6. Se o posicionamento do veículo dificultou a movimentação do eletricista no
solo.
7. Veículos para elevação de carga e pessoal devem ser patolados e nivelados.
Do encarregado
O encarregado da turma é o responsável por qualquer acidente que por ventura
venha a ocorrer, seja por falta de supervisão, por condições inseguras de trabalho ou
por faltados equipamentos necessários à execução do serviço. Na constatação da
existência dessas condições, o encarregado não deve iniciar a tarefa ou, então,
interrompê-la, comunicando imediatamente, à chefia superior, a impossibilidade de
sua realização e, posteriormente, regularizar a situação.
Do membro da equipe
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Ao membro da equipe, além da atenção às determinações do encarregado da
turma, cabe verificar, antes da realização de qualquer trabalho, as condições de seu
ferramental de trabalho e equipamentos de proteção individual e coletiva, alertando
seu superior imediato, quando observar qualquer irregularidade.
Considerações gerais
o Quanto à conservação:
Os equipamentos e ferramentas devem ser guardados em local
isento de poeira e o mais seco possível.
Os bastões devem ser guardados em locais apropriados e secos,
sem poeira, fora da ação solar direta, livre da possibilidade de
choques com materiais duros e do atrito com outras superfícies.
As peças de borracha devem ser protegidas com talco e em
sacolas de lona apropriadas. No caso das mangas isoladas, estas
devem ser guardadas na posição plana, em pares, nas sacolas
de lona e nas caixas.
As peças de borracha devem ser lavadas com água e sabão
neutro, enxugadas completamente com água limpa e, após,
deixar secar à sombra.
Os bastões devem ser limpos com flanela seca e após
lubrificados com silicone.
As ferramentas manuais isoladas devem ter as partes móveis
limpas e lubrificadas para uma operação mais suave.
o Quanto ao transporte
O bastão e os demais conjuntos de manobra devem ser
acondicionados dentro da sacola de lona e transportados na
viatura em um tubo PVC com diâmetro e comprimento
apropriado, na cor branca, com tampão de PVC. Esse tubo
deve estar posicionado na viatura em um local de fácil acesso
e não apresentar nenhum orifício que permita a entrada de
umidade.
As luvas isolantes devem ser acondicionadas dentro das
sacolas, com a parte do punho colocada na parte mais baixa
75
e com a ponta dos dedos na parte superior, evitando assim a
inserção de materiais estranhos dentro das mesmas.
As mangas devem ser colocadas dentro de uma sacola de
lona com formato e tamanho apropriados.
As ferramentas manuais isoladas devem ser transportadas
dentro de uma caixa ou maleta de couro.
o Quanto à inspeção
Considerando que esta parte do trabalho visa a orientar a equipe
e o eletricista quanto aos aspectos que envolvem as condições
de uso das ferramentas e equipamentos de proteção individual e
coletiva, listamos, para cada um deles, os agentes que deverão
merecer um controle de risco, visando com isto à diminuição das
principais causas dos acidentes.
Calçados de segurança
Furos ou partes descosturadas ou deslocadas na sola;
Deformados ou mal conservados nas partes de couro;
76
Solado com objeto metálico.
Canivete
Lâmina de corte com “dentes” ou desgaste excessivo;
Partes quebradas ou trincadas (cabo e lâmina);
Mola relaxada ou frouxa;
Verificar se a lâmina está bem afiada.
Colete Refletivo
Tinta da fita fosforescente com condições de ser vista de longe e no escuro,
quando da incidência de luz;
Limpo e bem conservado;
Partes descosturadas ou rasgadas.
77
Conjunto impermeável
Completo, com calça e jaleco;
Rasgos ou partes descosturadas;
Sujo, desbotado ou apresentando mofo nas partes internas;
Tamanho ou modelo de acordo com usuário.
78
Trincas ou danos entre os dedos;
Não transportar junto com ferramentas cortantes ou perfurantes;
Limpa, conservada e polvilhada de talco;
Acondicionamento em embalagem individual (bolsa e/ou sacola para luvas);
Teste de isolamento atualizado.
Bandeirola de sinalização
Rasgada ou desgastada;
Bem amarradas nas escadas;
Padrão utilizado pela empresa.
79
Relação dos medicamentos junto à caixa;
Quantidade e qualidade satisfatórias;
Estados resultantes do uso e conservação adequados;
Medicamento com data vencida;
Acondicionada em local de fácil acesso e que não permita deterioração dos
medicamentos.
Chaves de boca
Trincas ou rachaduras no corpo da chave;
Desgaste da “boca”, de maneira a prejudicar o seu desempenho;
Jogo de acordo com o estabelecido pela empresa.
Cones de sinalização
Rachaduras ou partes quebradas;
Cores em condições de serem vistas à distância;
Condições de conservação e limpeza adequadas;
Bem acondicionados na viatura.
Detector de tensão
Partes de adaptação do bastão em perfeitas condições;
Funcionamento dos dispositivos de sinalização e ajuste;
Partes quebradas ou trincadas;
Pilhas em bom estado.
80
Escadas em fibra extensível
Escada empenada;
Degraus quebrados, rachados ou soltos;
Ganchos fixados e com as molas funcionando;
Parte extensível da escada atende o estabelecido pela empresa;
Farpas ou lascas nos montantes;
Cordas com partes corroídas ou apodrecidas;
Pintura da escada com desgastes;
Peças metálicas para fixação dos montantes bem apertadas;
Partes inferiores dos montantes pintados em listras;
Peça que faz o descanso da escada no poste em condições;
Sapata antiderrapante em condições;
Bem fixada nos suportes da viatura;
Corda permanente para amarração no poste.
Facão
Cabo quebrado;
Cabo bem fixado à lâmina;
Dentes na lâmina;
Condições de uso da bainha;
Verificar se a lâmina está bem afiada.
Farolete manual
Condutores e conectores da extensão em condições;
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Vidro quebrado ou trincado;
Farolete funcionando a contento;
Condição do suporte do farolete.
Fita refletiva
Corroída ou rasgada;
Pintura fosforescente pode ser vista à distância e no escuro;
Comprimento adequado;
Estado de conservação e limpeza dentro da faixa de segurança.
Tapete de borracha
Limpo e conservado;
Trincas ou rasgos que possam comprometer o isolamento elétrico;
Tamanho de acordo com o estabelecido pela empresa;
Testes de isolamento atualizados.
Lanterna Manual
Vidro quebrado ou trincado;
Lanterna funcionando;
Internamente apresenta sinais de oxidação;
Pilhas em bom estado;
Mola de compressão das pilhas com pressão.
Loadbuster
Encaixes de arma e desarma funcionando corretamente;
Controle do número de operações;
Data da última inspeção;
Transportado em estojo próprio.
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Teste de isolamento atualizado;
Partes trincadas, quebradas ou arranhadas;
Dispositivo de manobra funcionando perfeitamente;
Condições de guarda e transporte adequadas.
Volt-Amperímetro
Partes quebradas ou trincadas;
Parafuso de ajuste para zero funcionando;
Sistema de leitura funcionando;
Sendo transportado em estojo próprio;
Equipamento aferido.
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Encaixes das seções funcionando;
Acondicionadas em estojos protetores;
Teste de isolamento atualizado.
Utilização de escada
Esta orientação aplica-se nas atividades de amarração de escada com e sem
obstáculo.
Recomendações gerais
Verificar periodicamente as condições de utilização da corda e do gancho;
Em situações em que o eletricista necessite apoiar a escada em paredes ele
deverá solicitar ao seu colega (eletricista), que o mesmo segure a escada de
forma a impedir que ela escorregue durante a sua escalada;
O ângulo de apoio em relação ao piso inferior e a ultrapassagem do apoio
superior deve ser de 75º.
84
pontas na mesma direção, formando o nó de porco. Após, fazer o nó de mola ou
marinheiro (Fig. 51). Passar a ponta da corda no interior do nó. Puxar a ponta da corda
para apertar o nó (Fig. 52).
85
Figura 53– Escada apoiada no poste. Figura 54– Início do nó degrau inferior
Fonte: Local Service Engenharia Ltda., II.
2006. Fonte: Local Service Engenharia
Ltda., 2006
86
Em postes sem obstáculos, a amarração poderá ser feita, utilizando-se o
método sem utilização do gancho ou utilizando o gancho fixado no topo da escada
(Fig. 56).
Considerações Gerais
Sempre antes de utilizar o cinto, o executante deve verificar:
Se as costuras não estão desfiadas;
Se as fivelas estão fechando e abrindo perfeitamente.
Verificar o perfeito funcionamento dos mosquetões.
87
Utilização de cinto paraquedista com trava-quedas
Os trabalhos de construção, manutenção emergencial e manutenção
preventiva em redes aéreas de distribuição com altura superior a dois metros em
relação ao solo devem obedecer a critérios quanto à utilização do cinto paraquedista
com dispositivo trava-quedas.
Figura 59 – Vestindo o cinto II. Fonte: Figura 61– Vestindo o cinto III. Fonte:
Local Service Engenharia Ltda., 2006. Local Service Engenharia Ltda., 2006.
88
Ajustar as correias dos ombros, cintura, e pernas (Fig. 62, 63 e 64). Travar as
fivelas, conferindo se ficaram perfeitamente travadas. Passar o mosquetão nas quatro
alças de nylon do peito e depois na alça metálica lateral do cinto prendendo o
talabarte. (Fig. 65 e 66).
Utilização do trava-quedas
90
Figura 71– Fechamento do trava-quedas.
Fonte: Local Service EngenhariaLtda, 2006.
Considerações gerais
Os bastões de manobra são fabricados com fibra de vidro impregnados com
resina epoxy, guarnecidos internamente com espuma de poliuretano. Essas
condições garantem uma altíssima resistência mecânica e excelente rigidez dielétrica,
atendendo rigorosamente as normas utilizadas. O cabeçote deve ser de plástico
reforçado que proporciona maior segurança, principalmente em instalações com
distâncias reduzidas de fase-fase e fase- terra.
A diferença entre o modelo normal e modelo leve, relaciona-se ao diâmetro,
comprimento total e peso. A tensão máxima de utilização é a mesma para os dois
modelos. O seu movimento incorpora uma manopla na região de empunhadura, cujo
acionamento efetua a movimentação do gancho, localizado na extremidade do
cabeçote, permitindo três operações básicas.
91
Outras operações que podem ser realizadas com bastões de manobra são a
colocação e retirada de aterramento temporário e operações com linha viva.
Acondicionamento
Os bastões de manobra devem ser acondicionados em bolsa de lona
impermeável, na cor verde ou vermelha, com reforço e alça de napa na cor preta e de
acordo com o comprimento do bastão de manobra.
Transporte
O bastão de manobra deve ser acondicionado dentro da sacola de lona, e
transportada na viatura em um tubo PVC 100mm, na cor branca, com tampão de PVC.
Esse tubo de PVC deve estar posicionado na viatura em um local de fácil acesso para
a utilização do equipamento. Esse tubo não pode apresentar nenhum orifício que
permita a entrada de umidade para o conjunto. Esse tubo deve ser dimensionado para
os diversos comprimentos dos conjuntos.
Conservação
Antes de qualquer operação deve-se fazer um controle das condições do
bastão de manobra. O controle visual é feito verificando se as superfícies da vara de
manobra estão isentas de rebarbas, trincas, ondulações, fissuras. O controle funcional
é feito verificando todas as partes móveis do bastão de manobra, cabeçote, gancho,
punho de manobra, cremalheira, mola do gancho etc. Devido às condições de uso,
armazenamento e transporte, podem causar danos no bastão de manobra, diminuindo
as suas características isolantes. Por isso, deve ser realizado um ensaio elétrico
periodicamente a cada 12 meses ou em caso de suspeita do usuário.
92
limpeza à base de silicone nas partes de fibra. Nas partes metálicas aplicar
desengripante.
Utilização do detector de tensão
Os detectores de tensão são utilizados para a verificação de tensão em redes
primárias de distribuição de energia. São estabelecidos procedimentos para a
utilização correta dos aparelhos detectores de tensão ao contato e por aproximação.
93
A indicação luminosa por “leds” de alta luminosidade na parte inferior do
aparelho e indicação sonora por campainha de sonoridade maior que 75 dB a 3
metros. É especificado para uso interno e externo, sob chuva e calor intenso. Possui
botões frontais em seu corpo para teste das pilhas e/ou bateria e teste de
funcionamento.
Instrução para utilização
o Coloque as pilhas e/ou bateria no aparelho.
o Em seguida coloque o 1º botão na posição “Teste’’ e o 2º botão na
posição “MT’’.
o O aparelho emitirá um som intermitente e os led’s da placa deverão
piscar.
o Este teste verifica as condições das pilhas e/ou baterias e também de
todos os componentes do aparelho.
o Observar que os 4led’s da placa, deverão ter brilho semelhante entre si.
o Caso 2 led’s tenham menor brilho, troque as pilhas e/ou baterias.
o Colocar o 1º botão na posição “LIG’’ e o 2º botão na escala
correspondente a tensão a ser verificada.
o Sempre que for testar a rede de MT, conecte o contato de tensão “Y” no
aparelho.
o Lembre-se que este aparelho somente indica a presença de TENSÃO.
o Fixe o aparelho na vara de manobra com encaixe universal, em seguida
aproxime a face do aparelho (face oposta aos comandos) até encostar
no condutor energizado, para testar o detector. Este emitirá sinais
sonoros e luminosos, comprovando o seu funcionamento e a
energização da rede.
o Após a desenergização do trecho de trabalho repita o passo 4.2.4
constatando a desenergização da rede.
o Logo após efetuada a verificação, retire o aparelho do bastão de
manobra e coloque na posição de TESTE novamente para verificar se o
aparelho não foi danificado pelo uso.
o Desligue e guarde o aparelho no estojo protetor.
94
Este aparelho possui um sistema de encaixe com adaptador universal para
conexão à vara ou bastão de manobra (Fig. 73).
Em rede energizada
o Ligue o detector de tensão.
o Certifique-se de que a lâmpada piloto esteja acesa.
o Pressione o botão de teste e o detector emitirá sinais sonoros e
luminosos comprovando o seu funcionamento.
o Eleve o conjunto até aproximar-se do condutor energizado para testar o
detector. Ele emitirá sinais sonoros e luminosos comprovando o seu
funcionamento e a energização da rede.
o Desça lentamente o conjunto evitando o choque do mesmo com o solo
ou outros objetos.
o Pressione novamente o botão de teste. O detector emitirá sinais sonoros
e luminosos, comprovando o seu funcionamento.
o Após a desenergização do trecho de trabalho repita a aproximação do
condutor para constatar a ausência de tensão na rede.
95
Em rede energizada
Ligue o detector de tensão.
Certifique-se de que a lâmpada piloto esteja acesa.
Pressione o botão de teste e o detector emitirá sinais sonoros e luminosos
comprovando o seu funcionamento.
Eleve o conjunto até aproximar-se do condutor energizado para testar o
detector. Ele emitirá sinais sonoros e luminosos comprovando o seu
funcionamento e a energização da rede.
Desça lentamente o conjunto evitando o choque do mesmo com o solo ou
outros objetos.
Pressione novamente o botão de teste. O detector emitirá sinais sonoros e
luminosos, comprovando o seu funcionamento.
Após a desenergização do trecho de trabalho repita a aproximação do
condutor para constatar a ausência de tensão na rede.
Em rede desenergizada
Ligue o detector de tensão.
Certifique-se de que a lâmpada piloto esteja acesa.
Pressione o botão de teste e o detector emitirá sinais sonoros e luminosos,
comprovando o seu funcionamento.
Eleve o conjunto até aproximar-se do condutor desenergizado para testar a
ausência de tensão.
Desça lentamente o conjunto evitando o choque do mesmo com o solo ou
outros objetos.
Pressione novamente o botão de teste. O detector emitirá sinais sonoros e
luminosos, comprovando o seu funcionamento.
Informações úteis
Ter sempre no estojo do aparelho, um jogo de pilhas ou baterias de
reservas.
Nunca deixar o aparelho ligado, sem que o mesmo esteja em uso.
Evitar choques com o aparelho e a sua exposição prolongada ao sol ou a
chuva.
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Quando utilizar em escala de BT para inspecionar a rede secundária e se a
mesma estiver abaixo e em paralelo com uma rede primária de 13,8kV ou
23,1kV, nunca teste o secundário no poste perto das ferragens. Faça a
inspeção da condição da tensão a uma distância aproximada de 10 metros
do poste, afim de não detectar tensões induzidas. Se este secundário
estiver desligado e a 10 metros do poste e o detector acusar a presença de
tensão, NÃO ATERRE a rede. TENHA CUIDADO, pode ser tensão induzida
com um nível muito alto ou a indicação de que o secundário está energizado
através de algum circuito ou banco de capacitores.
Use sempre que possíveis pilhas alcalinas.
Use sempre óculos de proteção, capacete com jugular e luvas isolantes.
97
Figura 74– Esporas para poste duplo T.
Fonte: Local Service Engenharia Ltda., 2006.
98
17. Utilização do Trava-Quedas de Corda
Considerações gerais
Os materiais necessários para a construção do trava-quedas são - uma corda
dinâmica com alma indicadora de desgaste, com 1,75m de comprimento, duas argolas
metálicas e dois mosquetões com triplo travamento. Este modelo de trava-quedas não
poderá ser utilizado em atividades com utilização de escadas. Este sistema de trava-
quedas não possui certificado de aprovação, ainda.
Montagem do trava-quedas
Em uma corda dinâmica com 1,75m de comprimento instalar duas argolas
metálicas. Em cada ponta da corda dinâmica fazer um nó de marinheiro. Em cada
ponta da corda, pelo nó de marinheiro, prender um mosquetão tripla trava.
Utilização do trava-quedas
o Prender um dos mosquetões no cinto paraquedistas pelos quatro pontos
de ancoragem do cinto.
o Envolver o poste com a outra ponta da corda e prender o mosquetão na
própria corda enforcando o poste.
o Em cada uma das mãos pegar uma das argolas metálicas, escalar o
poste levando alternadamente a corda entre os dedos através das
argolas, deixando o laço que envolve o poste levemente frouxo,
proporcionando melhor deslize no poste durante a escalada.
o Chegando ao ponto de trabalho passar o talabarte no poste, e tencionar
a trava- quedas enforcando firmemente o poste.
o Em caso de deslize durante a escalada, o eletricista deverá soltar as
argolas metálicas, facilitando o enforcamento do poste.
Transposição de obstáculos
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Em caso de obstáculos que impeçam o livre deslize do trava-quedas no poste
durante a escalada, o eletricista deverá:
o Interromper a escalada, passando o talabarte acima do obstáculo.
o Soltar o trava-quedas do poste e prendê-lo novamente acima do
obstáculo enforcando o poste.
o Soltar o talabarte e prendê-lo no cinto paraquedista.
o Em cada uma das mãos pegar uma das argolas metálicas conforme
orientação de escalada e prosseguir a escalada.
Tabela 6 – Código Q
101
Tabela 7 – Código fonético
102
18. Referências
NBR 5410: instalações elétricas de baixa tensão. Rio de Janeiro, 2004. ABNT. NBR
10622: ensaios elétricos em luvas isolantes de borracha, 1989.
NBR IEC 60479-1: projeto efeitos da corrente sobre seres humanos e animais
domésticos. Rio de Janeiro, 2005.
SEARS E ZEMANSKY. Física III eletromagnetismo. 10. ed. São Paulo: Addison
Wesley, 2004.
103
OSHA. Oshafacts – december 2004. Disponível em: <http://www.osha.gov/as/opa/
oshafacts.html>. Acesso em: 22 mar. 2006.
104
Disponível em: https://www.mundodaeletrica.com.br/um-pouco-mais-sobre-o-
sistema-eletrico-de-potencia-sep/ Acesso em 03 de Março de 2018.
Disponível em:https://www.epibrasil.com.br/luva-isolante-de-borracha-classe-00-2-
5kv-spl0580-p4706/ Acesso em 03 de Março de 2018.
Disponível em:
http://www.prosek.com.br/shop/produtoInfo/476/Prote%C3%A7%C3%A3o-
Prote%C3%A7%C3%A3o-Contra-Quedas-Cinto-Eletricista Acesso em 03 de Março
de 2018.
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