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SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL

Curso Técnico em Eletrotécnica – Turma 79903 – Unidade Dendezeiros

ALEF MESSIAS, EDIMAR CERQUEIRA,


SABRINA SILVA, ISMAEL MACHADO.

RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS


Acionamentos Elétricos

Salvador
2023
ALEF MESSIAS, EDIMAR CERQUEIRA,
SABRINA SILVA, ISMAEL MACHADO.

RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS


Acionamentos Elétricos

Relatório Técnico de atividade prática, da


disciplina de Comandos Elétricos. Instituição
Serviço Nacional de Aprendizagem industrial-
SENAI como requisito parcial para avaliação.

Docente: Karine Cruz de Oliveira

Salvador
2023
Sumário
1. INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 5
2. OBJETIVO GERAL .............................................................................................. 6
2.1. Objetivo específico ......................................................................................... 6
2.2. Materiais utilizados durante os dias de pratica em laboratório: ...................... 6
3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ............................................................................ 7
3.1. Dispositivo de proteção .................................................................................. 7
3.2. Disjuntor Termomagnético ....................................................................... 7
3.3. Relés Térmicos ........................................................................................ 8
3.4. Fusíveis ................................................................................................... 9
3.5. DISPOSITIVOS DE MANOBRA ................................................................... 10
3.6. Contator ................................................................................................. 10
3.7. Botoeiras................................................................................................ 12
3.8. Sinalizadores ......................................................................................... 14
3.9. Temporizador......................................................................................... 15
3.10. Relé falta de fase ................................................................................... 17
3.11. Soft Starter............................................................................................. 18
3.12. Inversor de frequência ........................................................................... 21
4. CHAVES DE PARTIDAS .................................................................................... 23
4.1. Partida Direta (sem reversão) ...................................................................... 24
4.2. Vantagens:............................................................................................. 25
4.3. Desvantagens: ....................................................................................... 25
4.4. Partida Direta com reversão ......................................................................... 25
4.5. Vantagens:............................................................................................. 25
4.6. Desvantagens: ....................................................................................... 25
4.7. Partida Dahlander ........................................................................................ 26
4.8. Vantagens:............................................................................................. 28
4.9. Desvantagens: ....................................................................................... 28
4.10. Partida Consecutiva/Cascata .................................................................... 29
4.11. Vantagens:............................................................................................. 29
4.12. Partida Compensadora ............................................................................. 31
4.13. Vantagens.............................................................................................. 33
4.14. Desvantagens ........................................................................................ 33
4.15. Partida Estrela Triângulo........................................................................... 34
4.16. Vantagem .............................................................................................. 34
4.17. Desvantagens ........................................................................................ 34
5. METODOLOGIA................................................................................................. 36
5.1. Primeiro dia de aula prática - 13/03/2023 ..................................................... 36
5.2. Segundo dia de aula prática – 14/03/2023 ................................................... 42
5.3. Terceiro dia de aula prática - 20/03/2023 ..................................................... 48
5.4. Quarto dia de aula prática 21/03/2023 ......................................................... 53
5.5. Quinto dia de aula prática dia - 10/04/2023 .................................................. 57
5.6. Sexto dia de aula prática – 17/04/2023 ........................................................ 64
5.7. Sétimo dia de aula prática – 03/05/2023 ...................................................... 68
5.8. Oitavo dia de aula prática – 10/05/2023 ....................................................... 74
6. CONCLUSÃO .................................................................................................... 96
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................... 97
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1. INTRODUÇÃO

Este relatório tem como objetivo documentar, de forma explícita, todo o


conhecimento adquirido durante as aulas teóricas da disciplina de Acionamentos
elétricos. Ao ler esse relatório é possível identificar e absorver toda a explicação de
maneira eficaz mesmo não tendo o conhecimento adequado sobre a área.

O conteúdo aprendido em sala por meio da docente (Karine Cruz de Oliveira)


foi de suma importância para a preparação da aula no laboratório. Adiante será
explicada a base teórica utilizada na aula prática, que possibilitou experiências mais
próximas do possível da realidade, tivemos contato com materiais e dispositivos que
usaremos ao longo da nossa carreira e além do conhecimento técnico,
desenvolveram técnicas para comunicação, eficientes e aprendemos a gerenciar
conflitos o que é algo importante para a parte profissional de nossas vidas.

Em laboratório foram apresentados os dispositivos tanto de proteção quanto


de comando (Disjuntores bipolar e tripolar, relés, temporizadores, botoeiras etc.), os
diagramas foram feitos passo a passo como explicado pela docente, a realização
dos diagramas foi feita com a utilização de todos os EPI'S (Luvas e óculos de
proteção) para a segurança da equipe. Possibilitando aos alunos desenvolverem
experiências práticas e aprofundarem os conhecimentos teóricos.
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2. OBJETIVO GERAL

Verificação do princípio de funcionamento e montagem de circuitos


elétricos para acionamento de chaves de partida para máquinas (motor) de grande
potência. Realização do que foi ensinado em sala de aula.

2.1. Objetivo específico

● Executar tudo que foi ensinado em sala de aula


● Desenhar o diagrama de força e o de comando de maneira correta.
● Fazer a interpretação do diagrama de força e o de comando.
● Montar todas as chaves de partida de maneira coerente.
● Compreender o funcionamento e montagem das chaves de partida.
● Aprender como utilizar os dispositivos de maneira eficiente e correta.
● A importância da utilização dos EPI’S
● Desenvolvimento e interação de todos os componentes da equipe.

2.2. Materiais utilizados durante as aulas em laboratório:

Luva de vaqueta, Óculos de proteção, Condutores, cabos banana, chave


Philips, chave de fenda, alicate de corte, alicate universal, disjuntor bipolar e
trifásico, botoeiras, relé térmico, relé falta de fase, contator, bloco de contatos
auxiliares do contator, temporizador, temporizador eletrônico, soft starter compacto,
banca didática industrial com soft starter, inverso de frequência, placa de comandos
e multímetro.
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3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

3.1. Dispositivo de proteção


Para a montagem do circuito exposto no diagrama, foi necessário
entendermos o funcionamento de alguns dispositivos de proteção para curto-circuito
e sobrecarga.

3.2. Disjuntor Termomagnético


O disjuntor é um dispositivo de proteção que tem a função de proteger a
instalação elétrica quando acontece uma sobrecarga ou um curto-circuito, podendo
ser: monopolar, bipolar, tripolar ou tetra polar (três fases mais um neutro).

Figura 01: Disjuntor Bipolar:

Figura 02: Disjuntos Tripolar:


8

A vantagem do disjuntor termomagnético é que diferentemente do fusível, ele


é reutilizável.

 No curto-circuito ele atua com uma bobina (fio enrolado sobre núcleo)
que funciona como um eletroímã e na ocorrência de uma corrente elétrica com um
valor acima do estipulado cria-se um campo eletromagnético acionando o
mecanismo de desligamento.

 Sobrecargas o desligamento é feito por duas lâminas bimetálicas de


materiais diferentes que ficam sobrepostas e na ocorrência de uma sobrecarga
aquecem e dilatam, sofrendo uma alteração na curvatura interrompendo o
funcionamento do disjuntor.

3.3. Relés Térmicos

O relé térmico é um dispositivo de proteção contra uma corrente elétrica maior


que a suportada pelo motor.

Figura 03: Relé Térmico:


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3.4. Fusíveis

É um tipo de proteção para curto-circuito e sobrecarga que interiormente


possui um fio de chumbo ou de estanho que quando sobreaquecido por causa de
valores de corrente elétrica acima do máximo suportado esse fio é derretido fazendo
a interrupção do circuito. A escolha desses materiais se dá justamente pelo fato de
possuírem baixo ponto de fusão.

1.1.1. Os fusíveis têm três tipos de ação:

➔ Retardada - Suporta corrente de pico na partida e rompe em caso de


curto-circuito, não é de uso adequado para sobrecarga já que demora um pouco
antes de interromper o funcionamento podendo gerar danos aos dispositivos.
Utilizados para a proteção de motores.

➔ Rápida - Não suporta corrente de pico na partida, só protege contra


sobrecarga. Utilizados mais em circuitos indutivos ou capacitivos.

➔ Ultrarrápida - Não suporta pico de corrente de partida, ideal para a


proteção de circuitos retificadores e conversores de frequência.

Os dois tipos mais comuns de fusíveis são:

Tipo D (diazed):

Diazed é o modelo de fusível utilizado em instalações industriais nos circuitos


com motores. É do tipo retardado e sua faixa de corrente que é indicada por cores
vai de 2 a 63 A.

Tipo NH:

O fusível NH (N- baixa tensão e H- alta capacidade) é usado nos mesmos


casos do Diazed, porém sua faixa de correntes é de 4 a 630 A.
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3.5. Dispositivos de manobra

Os dispositivos de manobra são utilizados para acionar ou interromper a


passagem de corrente entre a fonte de alimentação e a carga. Antes da montagem
também foi necessária a fundamentação sobre eles.

3.6. Contator

Os contatores são componentes eletromecânicos que têm como função


seccionar (“abrir” ou “fechar”) um circuito em altas correntes, por isso, é essencial
em algumas aplicações.

O seccionamento em contatores ocorre quando seu eletroímã interno (bobina)


é alimentado pelo circuito de comando do sistema, permitindo então que essa
manobra seja realizada de maneira remota.

Figura 04: contator


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Os contatores são formados por 3 partes principais:

NÚCLEO – Refere-se ao conjunto de lâminas metálicas no interior do


contator, sendo um o núcleo fixo e outro móvel. Estes são separados pela ação
mecânica de molas e se tocam apenas quando o contator for acionado.

BOBINA – Refere-se ao enrolamento de cobre alimentado pelo circuito de


comando e é o componente responsável pela movimentação do núcleo para que
haja a comutação. A bobina é acionada através dos contatos A1 e A2 no contator.

CONTATOS – Refere-se ao grupo de contatos responsáveis pela conexão da


rede com o restante do circuito.

Figura 05: Contator aberto e contator fechado

CONTATOS AUXILIARES: São contatos extras, que compõem a parte de


comando de uma chave de partida. Podendo ser NA (normalmente aberto) ou NF
(normalmente fechado).
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Figura 06: Contatos auxiliares

3.7. Botoeiras

Figura 07: Botoeiras

Quanto aos blocos de contato da botoeira, é possível encontrar


comercialmente, basicamente, dois tipos:

NA (Normalmente Aberto) que pode ser identificado também como NO que


em inglês significa normally open. Além dessa identificação por letras, é comum os
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fabricantes utilizarem e rotularem os polos dos blocos de contatos das botoeiras com
números onde 3 e 4 são destinados ao contato normalmente aberto.

NF (Normalmente Fechado) que pode ser identificado também como NC


que em inglês significa normally closed. Além dessa identificação por letras, é
comum os fabricantes utilizarem e rotularem os polos dos blocos de contatos das
botoeiras com números onde 1 e 2 são destinados ao contato normalmente fechado.

Significado das cores das botoeiras


Assim como segundo a NBR 5410 que estipula as cores de cabos elétricos
temos também cores para as botoeiras.

Podemos citar as funções relacionadas às cores como:

 Verde: Arranque liga e partida.


 Preto: Arranque liga e partida.
 Vermelho: Parar, desligar, botão de emergência.
 Amarelo: Inverter o sentido, cancelar operação, cancelar
condição perigosa.
 Azul: Qualquer função diferente das anteriores.
 Branco: Qualquer função diferente das anteriores.

Figura 08: Cores das Botoeiras

Fonte: Imagem retirada do site mundo da elétrica.


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A constituição das botoeiras normalmente é modular. Desta maneira temos a


parte frontal que é o acionador, podemos encontrar a base de fixação e os blocos de
contatos, que podem ser normalmente abertos, normalmente fechados ou até
mesmo contatos reversíveis.
Os acionadores podem ter tamanhos e diâmetros diferentes de acordo com
sua função e aplicação. É possível encontrar modelos com 10, 15, 16, 22 e 30 mm

3.8. Sinalizadores

Serve para a identificação do funcionamento ou alerta, podendo ser feito por


sinalização luminosa ou sonora. Se feito a sinalização luminosa deve estar de
acordo com a função das cores pré-estabelecidas:

Figura 09: sinaleiro e suas funções

 Cores para sinalização em lâmpadas.


 Verde: Máquina pronta a operar, circuitos e dispositivos em condição
de funcionamento.
 Vermelho: Estado de alerta e perigo, máquina anormal, parada por
dispositivo de proteção ou emergência.
 Amarelo: Valor próximo do máximo para grandezas como temperatura
ou corrente, alarme visual de falha.
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 Incolor: Máquina em funcionamento normal, circuito sobre tensão e


pronto para funcionar.
 Azul: Qualquer função que não seja as anteriores.

Figura 10: exemplos de cores dos sinaleiros:

3.9. Temporizador

Temporizador é um dispositivo que liga ou desliga um circuito em um ou mais


momentos predefinidos. Também pode ser classificado como um tipo de relógio
especializado, com a função de controlar a sequência de um processo. É aplicado
em sistemas elétricos, determinando o período em que um equipamento
permanecerá ligado.

Figura 11: temporizador


16

 Retardo na energização - comutam seu contato de saída para a posição de


trabalho após o intervalo de tempo estipulado no aparelho, que começa a ser
contado a partir do instante de sua energização.
 Retardo na desenergização - comutam seu contato de saída para a posição
de trabalho quando o aparelho é energizado e um comando auxiliar
energizado for fechado, e retornam à posição de repouso após o intervalo de
tempo estipulado no aparelho, que começa a ser contado a partir da abertura
do contato do comando auxiliar.

Ele pode ser usado de diversas formas. Para poupar energia: atuando no
desligamento programado de sanduicheiras, grills, cafeteiras etc.

O temporizador utilizado na indústria é conhecido como relé de tempo, timer


ou relé temporizador e tem a capacidade de executar operações de chaveamento
com manipulação do tempo.

Entre as suas funções, ele consegue retardar a energização e a


desenergização de sistemas de produção. Ao manipular o tempo antes, durante ou
após o seu acionamento, o dispositivo realiza processos de comutação de seus
contatos, auxiliando em diversas tarefas, como:

 Reversão de motor;
 Automação e sincronização de processos;
 Padronização de sinais para CLP;
 Prolongamento de impulso;
 Prevenção de sobrecarga durante partidas de motores;
 Pulso na energização; etc.
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Figura 12: contatos do temporizador

3.10. Relé falta de fase

É um dispositivo de proteção para o motor elétrico trifásico e para o circuito de


comando, pois com a falta de alguma das fases da rede de distribuição, o motor
pode queimar durante o funcionamento.

Além da função de falta de fase, alguns relés também são capazes de


identificar:

 A inconsistência de uma das fases


 A sequência incorreta das fases
 A assimetria nos ângulos de desfasamento das fases
 A tensão incompatível com os níveis mínimo e máximo
 A falta do neutro

Para executar o seu funcionamento, o relé falta de fase dispõem dos


seguintes elementos em sua constituição:

 Circuito eletrônico de monitoramento das fases


 Microprocessador
 Relé interno
 Contato comutador
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Figura 13, relé falta de fase:

3.11. Soft Starter

São dispositivos que proporcionam uma partida suave, limitam a corrente e o


torque de partida ao aplicar uma tensão em rampa (aumentada gradualmente)
durante o tempo de partida selecionado.

Um diferencial do soft starter é que ele pode ser aplicado em vários motores,
ativando-os em sequência, devido ao by-pass. Por outro lado, o inversor de
frequência consegue agir em motores, vez por vez, no entanto, todos eles terão a
mesma velocidade.
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Figura 14, Soft Starter

O funcionamento de um soft starter, se dá através de uma ponte tiristorizada


(componentes semicondutores), que fazem o chaveamento da tensão para que ela
possa ser disponibilizada para o motor de forma crescente, ou seja, irá aumentar
gradativamente, garantindo uma partida suave e sem a presença da corrente de
pico. Este chaveamento feito pela ponte é controlado através do sistema de controle
e disparo, que é um modulo onde é possível realizar as programações desejadas
por meio de parâmetros, que são identificados um a um pelo fabricante e
disponibilizadas em um manual.
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Figura 15, Esquema simplificado da ponte e do sistema de controle de um soft


starter:

Fonte: Imagem do site: https://www.mundodaeletrica.com.br

Além da diminuição da corrente de pico, este equipamento garante vários


outros benefícios quanto ao trabalho do motor trifásico, Sendo eles:

 O processo de desligamento também pode ser feito de forma


decrescente.
 Detecção de falta de fase do motor, e funcionamento com
apenas duas fases.
 Conjugado de partida;
 Parada por corrente contínua;
 Proteção contra sobrecarga;
 Contenção do nível de corrente.
 Economia de energia.
 Proteção contra sobreaquecimento;
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Estas características da soft starter são de grande ajuda quando é


necessário impor certas definições diferenciadas para um processo.

Além da soft starter compacto usando a soft starter HMI que é uma soft
starter que tem um display digital e que não precisa trabalhar junto com
contadoras para se acionar.

Figura 16, Soft starter SSW900

3.12. Inversor de frequência

O inversor de frequência é um aparelho eletrônico com a função de controlar


a velocidade de motor elétrico trifásico. Esse tipo de controlador aciona um motor
elétrico e promove a variação da frequência e da tensão que é fornecida a esse
motor, dominando a sua velocidade e a potência consumida.

Assim, ele garante que o motor trabalhe em diferentes velocidades, sem a


necessidade do uso de meios mecânicos, como polias, válvulas e redutores.

Resumidamente, o dispositivo converte o sinal de corrente alternada (Ca) da


rede elétrica que entra no motor, em corrente contínua (CC) e, em seguida, em CA
novamente.
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Depois desse processo, o sinal CA torna-se pulsado e com largura modulada,


permitindo ajuste de sua frequência e tensão e, consequentemente, o controle da
velocidade e do torque do motor.

Sua estrutura nos ajuda a entender melhor o seu funcionamento. Ele se divide
em:

 Retificador: formado de ponte retificadora trifásica (retificador


de onda completa). Aqui, seis ou mais diodos retificam a tensão de entrada
trifásica da rede 60 Hz, e depois fornecem uma saída contínua com
ondulação que será corrigida pelo filtro.
 Filtro: barramento CC que suaviza as ondulações geradas pelo
circuito retificador.
 Capacitores: elementos que compõem o filtro. Corrigem as
ondulações da tensão, enquanto indutores minimizam as ondulações da
corrente.
 Inversores: semicondutores que operam em corte (chave
aberta) e saturação (chave fechada) obedecendo a uma lógica previamente
estabelecida.

Vantagens do inversor de frequência

 Instalação simples;
 Parametrização fácil;
 Economia de energia;
 Reduz o pico de corrente nas partidas;
 Precisão nos processos;
 Partida e parada suave do motor;
 Excelente regulador de pressão e vazão;
 Comunicação avançada e aquisição de dados;
 Identificação de falhas;
 Substituição de variadores mecânicos e eletromagnéticos;
 Eliminação de elementos de partida pesados e complicados;
 Menor frequência de manutenção;
 Automatização, segurança e flexibilização dos processos fabris.
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Desvantagens do inversor de frequência

 Custo inicial relativamente alto


 Grande quantidade de componentes sofisticados que requerem técnicos
especializados para a manutenção;
 Limitação do uso em sistemas de bombeamento de líquido com partículas em
suspensão

Figura 17, Inversor de Frequência:

4. CHAVES DE PARTIDAS

As chaves de partida basicamente são comandos elétricos utilizados para


partidas e proteção de motores elétricos. Elas podem ser utilizadas em motores
trifásicos ou monofásicos. As chaves de partidas são montadas por um profissional
que possui conhecimento em comandos elétricos.
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4.1. Partida Direta (sem reversão)

Partida onde o motor recebe a alimentação diretamente da fonte de energia


trifásica, e depende apenas de dispositivos de seccionamento para interferir
diretamente no seu funcionamento, como por exemplo, os disjuntores, relés térmicos
ou contatores. Este tipo de partida é indicado para motores com potência de no
máximo 7,5 CV.

Figura 18: Diagrama de uma partida direta


25

4.2. Vantagens:

 Aceleração rápida.
 Montagem simples.
 Torque elevado.

4.3. Desvantagens:

 Estresse mecânico.
 Corrente de pico elevado.
 Sobredimensionamento dos componentes.

4.4. Partida Direta com reversão


A partida direta com reversão tem como objetivo aumentar o desempenho do
motor, e a partir das trocas de fases é possível que esse tipo de partida possibilite
ao operador a opção de realizar a inversão de rotação do motor quando desejado.
Entretanto, esse procedimento é indicado apenas para motores com capacidade
máxima de 7,5 ou 10CV.

4.5. Vantagens:
 Facilidade de comando e execução do motor.
 Possibilidade de realizar a inversão de rotação do motor de forma
rápida e segura quando necessário.
 Alto torque na ponta do eixo.

4.6. Desvantagens:
 Alta corrente elétrica de partida quando acionamos, podendo ser 5 a 9
vezes o valor da corrente nominal.
 Dispositivos de acionamentos mais robustos.
 Limitação quanto a potência dos motores que serão utilizados para
realizar a partida direta.
26

Figura 19, Diagrama partida direta com reversão:

4.7. Partida Dahlander

A partida Dahlander permite o acionamento de duas velocidades distintas, em


um motor elétrico convencional as bobinas de uma mesma fase são ligadas de
forma que se a primeira formar o polo sul, a seguinte formará o polo norte já na
ligação Dahlander é feita de maneira que forme duas polaridades gerando duas
velocidades diferentes.
27

Figura 20: Diagrama de força da partida DAHLANDER


28

Figura 21: Diagrama de Comando da partida DAHLANDER

4.8. Vantagens:

 Não utiliza inversor de frequência, o que gera um custo menor.


 De fácil instalação.

4.9. Desvantagens:

 Tem o pior fator de potência.


 Possui um consumo relativamente elevado na partida.
29

4.10. Partida Consecutiva/Cascata

A partida consecutiva permite ligar motores um após o outro, em intervalos de


tempo distintos (podendo ser programado no temporizador) através do seu
acionamento. Essa chave de partida possibilita a diminuição do pico de corrente
durante os acionamentos.

4.11. Vantagens:

 Custo-benefício.
 Facilidade no acionamento
Figura 22, partida consecutiva diagrama de força:
30

Figura 23, partida consecutiva diagrama de comandos:


31

4.12. Partida Compensadora

Na partida com chave compensadora é utilizado um autotransformador para


fornecer uma tensão reduzida nas bobinas do motor. Conhecendo a primeira Lei de
Ohm, sabemos que ao diminuir o valor de tensão em um circuito, o valor de corrente
também será diminuído.

Depois que o motor alcança a sua velocidade nominal, as bobinas começam


a receber a tensão nominal da rede e o motor trabalha com toda a sua capacidade.

Na partida com chave compensadora são utilizados dois contatores a mais do


que seria utilizado em uma partida direta.

O segundo contator liga as fases da rede nos terminais do autotransformador.


Os terminais do autotransformador são chamados de TAPs, e cada conjunto de três
TAPs indica uma porcentagem de tensão que será entregue ao motor.

 TAP de 65% – Redução para 42% do seu valor de partida direta


 TAP de 80% – Redução para 64% do seu valor de partida direta.

O terceiro contator liga as fases que saem do autotransformador ao motor.


Quando o operador do circuito aperta o botão para colocar o circuito em
funcionamento, a bobina do segundo e do terceiro contator são energizadas.

Nessas condições o motor parte com a tensão reduzida, que sai do


autotransformador. Neste momento um relé temporizador começa a contar e quando
chega no tempo pré-determinado, este temporizador desativa o segundo e o terceiro
contator, ativando o primeiro que faz com que o motor receba a tensão da rede,
como em uma partida direta.
32

Figura 24, diagrama de força da partida compensadora:


33

Figura 25, diagrama de comando da partida compensadora:

4.13. Vantagens
O motor parte com tensão reduzida no insta-te da comutação, ou seja,
segundo pico de corrente, é bem reduzido, visto que o autotransformador por um
curto intervalo de tempo torna-se uma reatância, fazendo com que o motor não seja
desligado.

 Compatível com qualquer motor


 Redução na corrente de partida
 A partida do motor pode ser com carga

4.14. Desvantagens

 Custo mais caro devido ao autotransformador


 Ocupa um espaço maior devido ao transformador
 Número limitado de manobras devido ao transformador.
34

4.15. Partida Estrela Triângulo

A chave estrela triângulo é “uma chave manual com três posições: desligado,
estrela e triângulo. No caso do motor que utiliza esse tipo de partida, ele é
alimentado com a redução de tensão nas bobinas durante esse processo de partida
quando o motor recebe 58% da tensão que deveria receber. Através da chave
estrela triângulo as três fases do motor são ligadas durante a partida, até uma
rotação próxima da nominal (90%). Quando atinge 90% da velocidade nominal
forma-se a ligação para triângulo, as bobinas recebem 100% da tensão nominal e o
motor também atinge essa velocidade. Cita-se a necessidade de que o motor utilize
dupla tensão. Seja 220/380V, 380/660V, 440/760V, tendo também o motor com no
mínimo 6 terminais.

Utilizamos a partida estrela triângulo quando a curva do conjugado do motor é


suficientemente elevada. É aconselhável que a corrente de partida em estrela esteja
entre 25% e 33% da corrente de partida em triangulo.

4.16. Vantagem

 Baixo custo
 Componentes da chave ocupam pouco espaço (quando elétrico
pequeno)
 Sem limitação no número de partidas
 Redução da corrente de partida para 1/3 da corrente nominal.

4.17. Desvantagens

 Torque de Partida Baixo.


 No mínimo seis terminais necessários.
 Requer 2 conjuntos de cabos do motor de partida para o motor.
 Ele fornece apenas 33% de torque de partida

O contator K1 (força), contator K2 (triângulo) e contator K3 (estrela).


No início do processo aciona-se o K3 (estrela) e posteriormente o K1 (força).
35

Após o tempo configurado (temporizador) K3 (estrela) desliga e K2 (triângulo) é


acionado.

Observe representação do diagrama de força da estrela triângulo na figura abaixo:

Figura 26, Partida estrela triângulo diagrama de força:


36

5. METODOLOGIA

5.1. Primeiro dia de aula prática - 13/03/2023

Primeiro dia de prática foi disposto os materiais (Disjuntor tripolar e bipolar,


chaves, contator, relé térmico, amperímetro e placa de comando) que iriamos utilizar
na prática. A primeira etapa foi analisar o material e fazer o teste de continuidade.
Esta avaliação permite a identificação de possíveis defeitos, poupando-se tempo.

Primeiros testes de continuidade foram feitos nos disjuntores de força e


comando (disjuntor tripolar e disjuntor bipolar). Assim como apresentado na figura
27. Depois, os testes de continuidade foram realizados nas portas da contadora
(portas L1 – T1 e L2 – T2, assim como mostrado na figura 28). Figura 29, portas L3
– T3 e No – Na (neutro). Terceiro teste de continuidade foi feito no relé térmico,
saídas T1, T2, T3 e seus contatos auxiliares 97 e 98 abertos. (Assim mostra na
figura 30 e 31)

Figura 27, Teste de continuidade no disjuntor tripolar e bipolar.


37

Figura 28, Teste de continuidade na contadora. Portas L1 – T1 e L2 – T2

Figura 29: Teste de continuidade na contadora. Portas L3 – T3 e No – Na (neutro) e


A1 – A2
38

Figura 30: Teste de continuidade do Relé térmico T1 – T2 – T3:

Figura 31: Teste de continuidade dos contatos auxiliares do relé:


39

Depois da análise e testes de todos os materiais (disjuntores, relé e


contadora) iniciou-se o trabalho. Primeiramente foi trabalhada a parte superior da
primeira partida, a partida direta (sem reversão) com sinalização. (Assim mostra na
figura 32, diagrama de força e comando).

Diagrama da Partida Direta (sem reversão) com Sinalização:

Figura 32, Partida direta sem reversão (diagrama força e comando)


40

Após tal etapa, foi iniciada a montagem do digrama conforme apresentado na


figura 33.

Figura 33, Partida direta sem reversão na prática.

Na partida direta não houve nenhum empecilho para executá-la na prática,


pois é umas das partidas mais usadas e fáceis de montar, tanto na parte de força
como também na parte de comandos. Depois da montagem do circuito de força e
comando, a partida foi conectada a um motor de indução trifásico de 1CV. 4 polos
220/380 e 60Hz. (delta).
41

Figura 34, informações da conexão do MIT:

Na etapa seguinte a corrente de pico e a corrente nominal foi medida com o


auxílio de um alicate amperímetro (Demonstrada na figura 35).

Figura 35, Corrente de pico e corrente nominal.


42

Após a medição das correntes do MIT (motor de indução trifásico) foi


elaborada a sinalização para o motor desligado, ligado, e para a ocorrência de
sobrecarga.

Figura 36, partida direta sem reversão com sinalização na prática

5.2. Segundo dia de aula prática – 14/03/2023

No segundo dia da prática foi elaborada a partida direta com reversão e sua
sinalização. Nessa partida foram utilizados duas contatoras e dois blocos de
contatos auxiliares para fazer a ligação dos sinaleiros. (Diagrama de força com
reversão na figura 37).
43

Diagrama da Partida direta (com reversão) com sinalização:

Figura 37, Diagrama de força da partida direta com reversão.


44

Diagrama da Partida direta (com reversão) com sinalização:

Figura 38, Diagrama de comandos e sinalização da partida direta com


reversão.

Essa partida foi um pouco mais complexa devido ao bloco de contatos


auxiliares. Houve algumas dificuldades quanto à sinalização, porém, após uma boa
análise do diagrama, o trabalho foi executado de forma adequada. (Assim mostrado
na Figura 39 a seguir).
45

Figura 39, partida direta com reversão na prática:

Devido à ausência da botoeira de cor verde, a botoeira de cor preta foi


utilizada para a reversão, tal mudança tendo o aval da docente. O trabalho foi
realizado com duas contadoras, dois blocos de contados auxiliares da contadora, um
relé térmico e três botoeiras, duas para acionamento e uma para efetuar o
desligamento da máquina.

Após a montagem da parte de força e comando, a montagem da sinalização


foi iniciada. (Assim mostrado na figura 40 a seguir).
46

Figura 40, partida direta com reversão e sinalização na prática:

Na figura 40, é mostrado do lado esquerdo, o acionamento da botoeira preta


(que seria verde – S1) e automaticamente acende o sinaleiro verde indicando que o
motor está em operação em sua rotação no sentindo normal. E ao acionarmos a
botoeira vermelha (desligamento) desligamos o motor, e logo em seguida, foi
acionada a outra botoeira verde (partida - S2) realizando a troca do sentido horário
para o anti-horário do motor.
47

Figura 41, partida direta com reversão e sinalização na prática.

Na figura 41, foi demostrado uma situação de sobrecarga. Foi feito a


demonstração acionando o botão de teste no relé térmico do sistema, ligando o
sinaleiro vermelho, que indica que o sistema está inoperante e o sinaleiro amarelo,
que indica uma ocorrência de sobrecarga.
48

5.3. Terceiro dia de aula prática - 20/03/2023

Terceiro dia de prática foi executado a partida consecutiva/cascata. Nessa


partida foram utilizadas três contadoras, dois temporizadores, três relés
termomagnético e as botoeiras (uma para acionamento e a outra para
desligamento). (Diagrama de comandos na figura 42 e diagrama de força na figura
43).

Diagrama de comandos – partida consecutiva/ cascata (temporizador)

Figura 42, diagrama de comando da partida consecutiva/ cascata:


49

Diagrama de força – partida consecultiva/cascata

Figura 43, diagrama de força da partida consecutiva/cascata (temporizador)


50

Figura 44, partida consecutiva/cascata na prática com temporizador:

Neste terceiro dia foram acionados 3 motores trifásicos com ajuda das três
contatoras e os dois temporizadores.

Motor (k3) de indução trifásico com 1CV e 4 polos de 220/380/440/760 V e


60hz de frequência.
51

Motor (K2) de indução trifásico de 1CV e 4 polos de 220/380 V e 60hz.

Motor (K1) de indução trifásica DAHLANDER com 1.15/0.7CV, 4/8 polos, 220
V e 60hz.
52

Em prol de um maior aprendizado, a docente solicitou a remoção


temporizadores para acionar o motor 1 e 2. Sendo assim, os motores deveriam ser
ligados de forma independente por botoeiras. (Assim como é mostrado na figura 45).

Figura 45, diagrama de comandos com botoeiras (partida consecutiva):


53

Figura 46, partida consecutiva / cascata com botoeiras.

Novamente, por ausência de materiais, foi utilizado uma botoeira de cor preta,
que substituiu a botoeira vermelha, onde ela tinha a função de desligamento do
motor.

5.4. Quarto dia de aula prática 21/03/2023

No quarto dia de prática foi elaborada a partida Dahlander onde foi utilizada
três contadoras, três blocos de contatos auxiliares para fazer a ligação das botoeiras
de comando, sinaleiros e mais dois relés térmicos. (diagrama de força na figura 47
abaixo)
54

Figura 47, diagrama de força da partida DAHLANDER:


55

Figura 48, diagrama de comandos da partida DAHLANDER:

A ligação dessa partida é feita por três fases que saem do F1 (relé térmico) e
vai para as conexões U1, V1, W1 do MIT (motor de indução trifásico) e do F2 para
as conexões U2, V2, W2 para o MIT. (Figura 49 demostra na prática).

Figura 49, Conexão do MIT (motor de indução trifásico):


56

Figura 50, partida DAHLANDER na prática:

Após a montagem da partida conforme apresentado no diagrama, foi


adicionado o motor trifásico. Posteriormente, foram medidas as correntes de pico e
nominal da alta e baixa rotação.

Figura 51, corrente de pico em alta e baixa rotação:


57

Figura 52, Corrente nominal em alta e baixa rotação:

Foi inserido bloco auxiliar nas contadoras k1, k2 e k3, mas a ordem de
acionamento não mudou. Apesar da modificação o acionamento e desligamento dos
motores permaneceram sendo feito um por vez.

5.5. Quinto dia de aula prática dia - 10/04/2023

Quinto dia de prática foi realizado a partida Estrela triângulo, que tinha como
materiais: três contadoras, um relé térmico, dois blocos auxiliares de contatos aberto
e fechado da contadora, um bloco de temporizador, duas botoeiras, uma para
acionamento e outra para desligar o motor. Nessa partida o motor é acionado
primariamente na ligação estrela com as contadoras k1 – k3, com alguns segundos
ele comuta para a partida triângulo quando chega a 90% da sua força. Desta
maneira a contadora k2 é acionada e as outras contadoras (k1 – k3) são desligadas.
(Diagrama de força, figura 53 e diagrama de comandos, figura 54).
58

Figura 53, diagrama de força da partida Estrela Triângulo:


59

Figura 54, diagrama de comando da partida Estrela Triângulo:

Devido à compreensão do diagrama, não houve dificuldades quanto a


montagem da partida. (partida estrela triângulo na prática, figura 55).
60

Figura 55, partida estrela triângulo na prática:

Nesse primeiro acionamento foi acoplado um bloco de temporizador na


contadora (k3) como se mostra no círculo (vermelho) na figura acima. Após o
acionamento do MIT (motor de indução trifásico) foi analisado a sua corrente de pico
e feita uma comparação com a corrente de pico da partida direta, sendo que a
corrente da partida direta foi maior em relação a da partida estrela triângulo.
(Comparativo na figura 56)
61

Figura 56, comparativo das correntes de pico das partidas (direta e estrela
triângulo):

Após as medições e comparações foi acrescentado mais um


componente: o relé com falta de fase. Tal dispositivo e de cunho protetor
tendo a capacidade de identificar inconsistência em uma das fases, sequência
inadequada das fases, assimetria nos ângulos de defasagem das fases,
tensão incompatível como os níveis máximo e mínimo e a ausência do neutro.

Figura 57, diagrama estrela triângulo com relé falta de fase:


62

Diagrama da partida Estrela Triângulo com relé falta de fase:

Figura 58, diagrama de força estrela triângulo (com relé falta de fase):
63

Como visto na figura anterior o diagrama de força da partida estrela triângulo


com o relé falta de fase também foi recriado o diagrama de comandos para melhorar
o entendimento sobre essa partida.

Figura 59, Diagrama de comando da partida estrela triângulo (com relé falta
de fase):
64

5.6. Sexto dia de aula prática – 17/04/2023

No sexto dia de prática foi trabalhado com a partida compensadora. Utilizando


três contadoras (dois blocos auxiliares) um relé térmico, um bloco de temporizador e
duas botoeiras para acionamentos e desligamento do motor. No primeiro
acionamento foi dado falta do contato de selo do S1 e após revisão do diagrama,
notou-se também a falta da ligação da saída do contato fechado de K1 para a
bobina k2. Nessa partida compensadora foi usado um transformador. (Diagrama de
força na figura 60, e diagrama de comandos na figura 61).

Figura 60, diagrama de forma da partida compensadora:


65

Figura 61, diagrama de comandos da partida compensadora:

No acionamento dessa partida, perceptivelmente houve problemas na ordem das


fases, mas após a resolução do problema a partida foi acionada perfeitamente.
(Acionamento na figura 63)
66

Figura 63, partida compensadora na prática:

Figura 59, corrente de pico e nominal da partida compensadora:


67

Figura 64, tensão de fase da partida compensadora:

Terminado as análises das correntes de pico e as tensões de fase


acrescentamos mais um componente ao nosso sistema, sendo ele o temporizador
eletrônico.

Figura 65, partida compensadora com temporizador eletrônico na prática:


68

5.7. Sétimo dia de aula prática – 03/05/2023

No sétimo dia de prática foi trabalhado com o aparelho soft starter e sendo
feito com ele a partida direta com reversão. Usamos duas contadoras e dois blocos
auxiliares de contatos, uma soft starter e três botoeiras (acionar, desligar e reversão)
verde, vermelha e preta.

Com o uso da soft starter a partida teve uma tensão disponibilizada de forma
crescente, ou seja, a tensão aumenta gradativamente, garantindo uma partida suave
e sem a presença da corrente de pico.

Figura 66, Diagrama de partida direta (com reversão) usando soft starter:
69

Figura 67, Diagrama de partida direta (com reversão) usando soft starter:
70

A experiência de usar uma soft starter na prática foi excelente. É um aparelho


com uma facilidade de instalação e sem dificuldade para realizar a construção do
diagrama. (como mostrado na figura 68).

Figura 68, Diagrama de partida direta (com reversão) usando a soft starter na
prática:

Como explicado a soft starter serve para suavizar a partida. As ligações do


motor de indução trifásico foram feitas em delta. (como mostrado na figura 69).
71

Figura 69, ligação em delta 220 V:

Ao acionarmos o nosso MIT (motor de indução trifásico) realizada as análises de


tensão e corrente de pico ao acionar o motor para ser feita a comparação entre os
acionamentos com a soft starter e sem a soft.

Figura 70, análise de tensão e corrente no acionamento do motor com a soft starter:
72

Após análise de como o soft starter compacta trabalha a docente nos


apresentou a outra soft starter que seria o Soft Starter SSW900. A diferença entre as
duas é que a compacta utilizada as duas contadoras para ser acionada, já a
SSW900 é desnecessária o uso da contatora, a própria faz o acionamento do MIT
(motor de indução trifásico).

Executamos a instalação de acordo que a docente explicou e após a


explicação nos foi exposto alguns tipos de parametrizações (situação problema)
para programar a soft starter com as informações disponíveis

Problema 01:

 Retornar o Soft Starter para configuração padrão de fábrica (utilizando a


senha 0005 para ter acesso aos parâmetros)
 Alterar ou verificar idioma
 Inserir dados da placa do motor
 Tensão nominal do motor (V) - 220 V
 Corrente nominal do motor (A) - 2.09 A
 Velocidade Nominal do motor (RPM) - 1725 RPM
 Potência nominal do motor (COS0) – 0,82
 Fator de serviço do motor (FS) – 1,25
 Partida do motor em rampa
 Tensão inicial da rampa 30 % U
 Tempo de rampa de aceleração 15s
 Sem rampa de desaceleração (Parada por inércia):
 Comando local pela IHM:
73

Figura 71, Soft Starter IHM:

Esse modelo de soft starter possui um display digital e uma interface


inteligente para facilitar os comandos utilizados na indústria. Também possui a
função de mostrar a corrente de pico no display e outras funções utilizáveis.
74

Figura 72, Análise da tensão com o Soft Starter SSW900

5.8. Oitavo dia de aula prática – 10/05/2023

No oitavo dia de prática foi trabalhado com o inversor de frequência. Um aparelho


utilizado em motores elétricos trifásicos para acionamento, variação de frequência e
tensão, controle de velocidade e de giro mais a potência consumida. Para realizar a
parametrização do equipamento utilizamos o manual que foi disponibilizado pela
docente (Manual de Inversor de Controle Vetorial C200, figura 73 abaixo).

Figura 73, Manual de Inversor de Controle Vetorial C200:


75

Figura 74, Interface do KITS didáticos SENAI-BA (Inversor de Frequência)

Na figura acima é exposto os componentes do Kit Didático utilizado para


realizar o acionamento do motor. Para um maior entendimento dos componentes e
suas ligações elétricas a figura 75 a seguir expõe os compostos que formam o kit.
76

Figura 75, capítulo 3, ligação elétrica do manual e capítulo 6, Operações do


teclado Digital:

Na página 6-1 (capítulo 6) Entendemos melhor o Teclado Digital KPE-LE02

Figura76, Descrição do Teclado Digital: (partes de comando)


77

Figura 77, comando do teclado digital:

Figura 78, Display mostrado (descritivos) da página 6-1


78

Na página (07-1) o capítulo fornece um sumário dos ajustes de parâmetros


(sendo mais de 400 parâmetros) para que o usuário conheça os valores e os
parâmetros de fábrica já ajustados no inversor.

Os parâmetros podem ser ajustados alterados ou redefinidos através do


teclado digital.

Figura 79, Parâmetros do Drive:


79

O primeiro parâmetro executado foi o (00-02) que é o Reset dos parâmetros.


Nessa função usamos (10) referente ao reset deixando o aparelho no modo de
fábrica e com a frequência base em 60HZ.

Infelizmente não obtivemos resultados parametrizando o reset, logo


realizamos o reset com outro parâmetro (00-07) e ajuste (9999). Assim mostrado na
figura abaixo:

Após a correção do erro, realizamos as outras parametrizações começando


pela frequência máxima e mínima do motor, utilizando o parâmetro (01-00) para a
frequência máxima e para a frequência mínima utilizando o parâmetro (01-07).

Figura 80, parâmetros de frequência máxima e mínima (página 07-6):


80

Figura 81, executando os parâmetros na prática (máxima e mínima):

Dando continuação na parametrização básica, inserimos os parâmetros de


tempo. Referente ao tempo de aceleração e desaceleração do motor. Os parâmetros
utilizados foram os (01-12 / 01-13). Assim mostrado na figura abaixo.

Figura 82, Parâmetros de aceleração e desaceleração (página 07-6)

:
81

Figura 83, Parâmetros de tempo de aceleração e desaceleração de 5s.

Inserimos o padrão de tempo de AC e de DC (aceleração e desaceleração)


em 5s, assim o motor sai de 300rpm até 1800 rpm em 5 segundos e desliga no
mesmo tempo de 5s. Após as configurações feitas, realizamos os testes para
verificar se o motor estava a 60HZ. (assim mostrado na figura abaixo).

Figura 84, frequência máxima (60hz) e mínima (10hz).

Após acionar o motor por meio do inversor, foi observado a frequência chegar
até 60hz a frequência máxima programada e foi feita mais um teste com o motor já
82

ligado em 60hz. Reduzindo aos poucos a frequência dele para 10Hz, e testando o
que ocorreria caso a frequência fosse reduzida para um valor abaixo de 10Hz e foi
notado o desligamento do motor, já que a frequência mínima adotada foi de 10Hz, o
motor desliga assim que tem sua frequência mínima ultrapassada.

O próximo passo foi programar o inversor para que o motor girasse sentido
anti-horário.

Figura 85, Comando no Display de sentido de giro Horário e anti-horário:

Após programar a reversão do motor, o passo seguinte foi o ajuste do


potenciômetro.

Figura 86, parâmetro de origem principal de frequência (potenciômetro)


página 07-3:
83

Figura 87, Potenciômetro em 10Hz.

O potenciômetro foi colocado em 10Hz. O potenciômetro nos possibilita a


variação da velocidade para qualquer HZ, e depois a rotação foi alterada para o
sentido horário. Começamos a trabalhar melhor com a interface do kit didático do
inverso de frequência. Fizemos a ligação de duas chaves de partida. Seguimos o
diagrama.

Figura 88, diagrama de comando do inversor de frequência:


84

Após a configuração do inversor de frequência, foi conectado duas chaves de


partida. Utilizando os parâmetros 00-20 (7) ajustando para o teclado digital (0), em
sequência o parâmetro 00-21 e o ajuste para trabalhar com o terminal externo.
Assim que foi configurado, acionamos o MIT (Motor de indução trifásico), mas ele
não respondeu devido à configuração de parametrização que foi feita. O
acionamento do motor só poderia ser feito pela chave de partida manual depois da
configuração executada.

Figura 89, parâmetros de configuração para chave manual:

Figura 90, Chaves de partidas.


85

A chave 01 acionar o motor normalmente e ele tem a sua cota de giro normal
(sentido horário) e a chave 02, o motor gira a sentido anti-horário.

Próximo passo página 07-18: Parâmetro do motor. Não utilizamos antes os


parâmetros do motor porque o motor já vem configurado, mas vamos utilizar para
fazer uma pequena verificação se está tudo correto com as informações que o nosso
inversor de frequência vai passa.

Figura 91SSW, Parâmetros do motor:

Confirmações sobre algumas informações do Motor:

 05-01 (7.19 A) corrente


 05-02 (1.50 KW) potência
 05-03 (1710 RPM) velocidade nominal
 05-04 (4 polos)
 05-05 (3.19 A) corrente sem carga do motor.
86

SITUAÇÃO PROBLEMA 01:

1. Retornar inversor para configuração padrão de fábrica:


2. Inserir dados de placa do motor e efetuar autorregulagem:
3. Configurar velocidade mínima igual a 5Hz e máxima igual a 52Hz:
4. Rampa de partida/paragem em 5 segundos
5. Referência de velocidade feita somente por potenciômetro do inversor
6. Somente a entrada 1 (IHM) ficar ativa ligando e desligando o inversor, as
demais todas sem função.

Parâmetros:

1. 00-02 / (10)
2. Dados da placa do motor
Parâmetros: (O inversor no qual foi trabalhado já possuía configuração)
05-01 / corrente nominal
05-02 / potência nominal Kw
05-03 / velocidade nominal
05-04 / número de polos
05-05 corrente sem carga do motor de indução
3. Velocidade 00-12 / (1)
4. 01-12/ tempo de aceleração 1
5. 01-13/ tempo de desaceleração 1
6. 5: potenciómetro:
00-20 / (7)

SITUAÇÃO PROBLEMA 02:

1. Retomar inversor para configurações padrão de fábrica.


2. Inserir dados de placa do motor e efetuar autorregulagem.
3. Configurar o display do inversor para exibir a informação de velocidade
em “rpm e não em frequência (HZ).
4. Configurar velocidade mínima igual a 250rpm e máxima igual a
2000rpm.
5. Referência de velocidade feita somente por potenciômetro do inversor
87

6. Rampa de partida 1-s e paragem em 15s.


7. Configurar uma entrada digital para ativar sentido reverso do motor
Entrada 1 – liga motor sentido horário
Entrada 2 – liga motor sentido anti-horário.

Parâmetros:

1. 00-02 / (10)
2. Dados da placa do motor
Parâmetros: (O inversor no qual foi trabalhado já possuía configuração)
05-01 / corrente nominal
05-02 / potência nominal Kw
05-03 / velocidade nominal
05-04 / número de polos
05-05 / corrente sem carga do motor de indução
3. Velocidade
01-12/ tempo de aceleração 1
01-13/ tempo de desaceleração 1
4. Frequência máxima é de 67HZ, e mínima é de 8,3HZ.
5. Frequência ajustada pelo potenciómetro 00-20 / (7)
6. Rampa de aceleração, 00-12 / (1)
7. Configuração de chave de entrada 00-21 / (1)

SITUAÇÃO PROBLEMA 03:

1. Retornar inversor para configuração padrão de fábrica


2. Inserir dados de placa do motor e efetuar autorregulagem.
3. Configurar o display do inversor para exibir a informação de
velocidade em “RPM” e não em frequência (Hz).
4. Configurar velocidade mínima igual a 450rpm e máxima igual a
3000rpm
5. Rampa de partida 15s e paragem em 15s.
6. Configurar uma entrada digital para ativar sentido reverso do
motor.
Entrada 1 – liga motor sentido horário.
88

Entrada 2 – liga motor sentido anti-horário.

Parâmetros:

1. 00-02 (10)
2. Dados da placa do motor
Parâmetros: (Sendo que o inversor que trabalhamos já vem todo configurado)
05-01 / corrente nominal
05-02 / potência nominal Kw
05-03 / velocidade nominal
05-04 / número de polos
3. 00-04 / (7)
4. Frequência mínima 15Hz e máxima 100Hz. Parâmetro 00-20 / (7).
5. Rampa de partida 00-12 / rampa de paragem 00-13
6. Configuração de chave de entrada 00-21 / (1)

SITUAÇÃO PROBLEMA 04:

1. Retornar inversor para configuração padrão de fábrica.


2. Inserir dados de placas do motor e efetuar autorregulagem.
3. Configurar velocidade mínima igual a 10hz e máxima igual a 60hz.
4. Rampa de partida/paragem em 5 segundos.
5. Somente a entrada 1 ficar ativa ligando e desligando o inversor, as
demais todas sem função.

Parâmetros:

1. 00-02 (10)
2. Dados da placa do motor
Parâmetros: (Sendo que o inversor que trabalhamos já vem todo configurado)
05-01 / corrente nominal
05-02 / potência nominal Kw
05-03 / velocidade nominal
05-04 / número de polos
3. Mínima, 01-07, máxima: 01-00
4. Rampa de partida/ paragem em 5 segundos: 01-12/ 01-13.
89

5. Padrão de fábrica. Não tem função.


Próximo passo:

A conexão do terminal 3 foi feita na entrada de +10V, o terminal 2 na entrada


AVI e o terminal 1 na entrada ACI. Após as conexões serem feitas utilizamos o
parâmetro 00-20 e 2 para entrada analógica.

Figura 92, verificando a frequência:


90

Depois de realizar a verificação foi adicionada algumas chaves de partida,


uma em sentido horário e a outra em sentido anti-horário.

Parâmetro: 00-21/ (1) chave 00-20 / (2) potenciômetro externo.

Figura 93, Diagrama de ligação para as chaves:

Logo após configurarmos as chaves de partida, seguimos para página 0 -79. Nessa
página citada encontramos os parâmetros de saída do relé. Configuramos para que
ele faça o Base Block (29).

Figura 94, página 0 – 79 parâmetros de saída do relé:


91

A base block é configuração referente a saída de frequência, depois inserimos


o parâmetro 02-34, um parâmetro referente a automatização da configuração de
frequência. Assim quando a frequência chegava 45hz a lâmpada acendia
automaticamente. (Entrada do relé está invertida)

Depois configuramos o potenciômetro para o teclado usando o parâmetro 00 – 20 /


(7). Assim acendendo a lâmpada.

Figura 95, Acionamento de um sinalizador (lâmpada) pelo potenciômetro:


92

SITUAÇÃO DE PROBLEMA 05:

1. Retornar inversor para configuração padrão de fábrica


2. Inserir dados de placa do motor e efetuar autorregulagem,
3. Configurar velocidade mínima igual a 300rpm e máxima igual a 1600
rpm
4. Referência de velocidade feita por potenciômetro externo e
potenciômetro do inversor, selecionáveis por uma entrada digital.
5. Rampa de partida/paragem em 5 segundos.
6. Configurar uma entrada digital para ativar sentido reverso do motor
7. Configurar modo de parada por inércia
Entrada 1 – liga
Entrada 2 – reversão.

Parâmetros:

1. 00-02 (10)
2. Dados da placa do motor
Parâmetros: (Sendo que o inversor que trabalhamos já vem todo
configurado) 05-01 / corrente nominal
05-02 / potência nominal Kw
05-03 / velocidade nominal
05-04 / número de polos.
3. Mínima: 10HZ / Máxima: 53,33 Hz (Parâmetro para visualizar o
RPM 00-04 / (7)).
4. 00-04 / (2)
5. 01-12 (partida)/01-13 (reverso)
6. 00-21 / (1) entrada digital para reversão.
7. 00-21 / (1)

Configuramos três chaves de entrada e cada chave seria responsável por


uma velocidade diferente.
93

Figura 96, Diagrama de chaves conectadas:

Figura 97, chaves de partidas. (Off no DCM conectado)

SITUAÇÃO PROBLEMA 06:

1. Retornar inversor para configuração padrão de fábrica.


94

2. Inserir dados de placa do motor e efetuar autorregulagem.


3. Configurar o display do inversor para exibir a informação de
velocidade em “rpm” e não em frequência (Hz).
4. As velocidades desejadas (em rpm) estão abaixo.

100, 200, 350, 500, 750, 800, 900

5. Entrada 1 – habilita (run)


6. Entrada 2 /3 /4 – Chaves para combinações de velocidade
(chaves digitais).
7. Memorizar esta programação.

Parâmetros:

1. 00-02 (10)
2. Dados da placa do motor
Parâmetros: (Sendo que o inversor que trabalhamos já vem todo
configurado) 05-01 / corrente nominal
05-02 / potência nominal Kw
05-03 / velocidade nominal
05-04 / número de polos.
3. 00-04 Para conferir a velocidade em “rpm” não em frequência.
4. 100/30= 3,33Hz, 200/30= 6,66Hz, 350/30= 11,66Hz, 500/30=
16,66, 750/30= 25Hz, 800/30= 26,66Hz, 900/30= 30Hz.
5. Habilitar (rum)
95

6:ok
7: O inversor já memorizou os comandos estabelecidos.

Figura 98, Comandos programados nas chaves para acionamentos de frequência.


(função MULT SPEED) 1 ligado / 0 desligado.
96

6. CONCLUSÃO

Neste relatório é possível constatar o desenvolvimento feito durante as aulas,


onde colocamos em prática todo o conhecimento teórico esclarecido pela docente
em sala, possibilitando o manuseio correto dos equipamentos que nos foi
apresentado no laboratório e o nosso primeiro contato com alguns deles. Mostrando
também que as aulas práticas são de suma importância para que possamos
construir uma base de conhecimentos sobre a área podendo aprimorá-los
futuramente e assim nos tornar excelentes profissionais.

Cumprindo todos os objetivos propostos pela docente, adquirimos


conhecimentos sobre motores e seu funcionamento, sobre variedades de ligações
de motores, equipamentos de proteção, equipamentos que contribuem para um
acionamento mais fácil e equipamentos que auxiliam e facilitam o manuseio do
usuário.

Diante de todos os conceitos apresentados e postos em prática, é possível


concluir a excelência dos conhecimentos adquiridos e a importância deles ao
decorrer do curso e a aplicação deles na nossa vida profissional.
97

7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CHAVE de partida estrela triangulo. [S. l.], 2023. Disponível em:


HTTPS://www.unirv.edu.br/conteudos/fckfiles/files/COMANDO%20ELETR%C3%94N
ICO%20PARA%20PARTIDAS%20ESTRELA%20-%20TRI%C3%82NGULO.pdf.
Acesso em: 11 maio 2023.
BOTOEIRAS e sinalizadores. [S. l.], 2023. Disponível em:
HTTPS://www.mundodaeletrica.com.br/botoeiras-e-sinalizadores/. Acesso em: 11
maio 2023.
DISJUNTOR. [S. l.], 2022. Disponível em:
HTTPS://www.mundodaeletrica.com.br/disjuntor-bipolar-quais-suas-aplicacoes-
como-dimensionar/. Acesso em: 15 maio 2023.
RELÉ térmico. [S. l.], 2022. Disponível em: HTTPS://www.saladaeletrica.com.br/rele-
termico/. Acesso em: 1 maio 2023.
RELÉ falta de fase. [S. l.], 2022. Disponível em:
HTTPS://www.mundodaeletrica.com.br/rele-falta-de-fase-o-que-e-como-funciona/.
Acesso em: 1 maio 2023.
RELÉ temporizador. [S. l.], 2022. Disponível em:
HTTPS://www.mundodaeletrica.com.br/rele-temporizador-caracteristicas-
funcionamento/. Acesso em: 1 maio 2023.
TEMPORIZADOR. [S. l.], 2022. Disponível em:
HTTPS://blog.kalatec.com.br/temporizador/. Acesso em: 1 maio 2023
PARTIDA direta. [S. l.], 2022. Disponível em:
HTTPS://www.mundodaeletrica.com.br/partida-direta-para-motores-o-que-e-e-qual-
sua-aplicacao/. Acesso em: 1 maio 2023.
PARTIDA direta com reversão. [S. l.], 2022. Disponível em:
HTTPS://aprendendoeletrica.com/como-montar-uma-partida-direta-com-reversao/.
Acesso em: 1 maio 2023.
DAHLANDER. [S. l.], 2022. Disponível em: https://www.studocu.com/pt-
br/document/instituto-federal-de-educacao-ciencia-e-tecnologia-de-santa-
catarina/acionamentos-industriais/chave-de-partida-para-motor-dahlander-e-
dahlander-com-reversao/15155175. Acesso em: 1 maio 2023.
ESTRELA triangulo. [S. l.], 2022. Disponível em:
https://www.saladaeletrica.com.br/partida-estrela-triangulo/. Acesso em: 14 maio
2023
COMPENSADORA. [S. l.], 2022. Disponível em:
https://www.mundodaeletrica.com.br/chave-de-partida-compensadora-o-que-e-como-
funciona/. Acesso em: 14 maio 2023.
98

SOFT starter. [S. l.], 2022. Disponível em: https://www.mundodaeletrica.com.br/o-


que-e-um-soft-starter/. Acesso em: 14 maio 2023.
INVERSOR de frequência. [S. l.], 2022. Disponível em:
https://blog.kalatec.com.br/inversor-de-frequencia/

BOTOEIRA. [S. l.], 2020. Disponível em: https://trickdrawing.com/botoeiras-tipos-e-


aplicacoes/. Acesso em: 9 maio 2023.
CONTATOR. [S. l.], 2020. Disponível em:
https://blog.se.com/br/eletrica/2022/06/14/o-que-e-um-contator-e-qual-sua-funcao/.
Acesso em: 9 maio 2023.

RELÉ falta de fase. [S. l.], 2020. Disponível em:


https://www.clipautomacao.com.br/rele-falta-fase. Acesso em: 9 maio 2023.
DAHLANDER. [S. l.], 2020. Disponível em:
https://pt.scribd.com/document/368987368/07-Partida-Motor-Dahlander-1#. Acesso
em: 12 maio 2023.
ESTRELA triângulo. [S. l.], 2020. Disponível em:
https://www.electroautomacao.com.br/artigos/partida-estrela-triangulo-facil/. Acesso
em: 12 maio 2023.
COMPENSADORA. [S. l.], 2020. Disponível em:
https://aprendendoeletrica.com/chave-de-partida-compensadora-passo-a-passo/.
Acesso em: 12 maio 2023.

SOFT starter e inversor de frequência. [S. l.], 2020. Disponível em:


https://blog.dimensional.com.br/qual-a-diferenca-principal-entre-soft-starter-e-
inversor/?gclid=CjwKCAjw6vyiBhB_EiwAQJRopmLwoVDIXtWQA5Y2a9Sv0HRRhnH
iIr2BXQZlX3hLIkAF4l9i_5HnUBoChAQQAvD_BwE. Acesso em: 12 maio 2023.

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