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Universidade de Uberaba
Reitor
Marcelo Palmério
Editoração
Produção de Materiais Didáticos
Capa
Toninho Cartoon
Edição
Universidade de Uberaba
Av.. Nenê Sabino, 1801 – Bairro Universitário
Av
CDD 621.3
Sobre os autores
Amauri Luengo Figueira
Instalações Elétricas
em universidades na ecidade
Industriais. Lecionou Sistemas de Potência
de Maringá.
Sumário
Capítulo 1 Introdução à proteção de sistemas elétricos de potência:
tipos, requisitos e princípio de funcionamento de relés de proteção .....11
1.1 Principais tipos de relés de proteção elétrica ...............................
..................................................
................... 12
1.2 Principais requisitos de relés de proteção elétrica .................................
..........................................
......... 14
CONCLUSÃO
CONCLUSÃO................................
...................................................................
......................................................................
....................................... 212
Apresentação
A área de Siste
Sistemas
mas de Potênci
Potência
a para a Engenh
Engenharia
aria Elétr
Elétrica
ica é de
extrema importância para cursos que desejam ênfase em Eletrotéc-
nica, sendo essa área uma das que mais demandam engenheiros
eletricistas atualmente, pois as empresas necessitam de sistemas
elétricos alimentados por redes de alta tensão para produzir com se-
gurança e sem interrupções, contudo, normalmente, as indústrias de
médio porte são alimentadas por sistemas elétricos de redes de mé-
dia tensão, as quais também possuem sistemas de proteção, porém
com conabilidade reduzida. Contratos de fornecimento de energia
são elaborados com cláusulas de multas para interrupções no for-
necimento, de modo que a construção, a operação e a manutenção
desses sistemas se tornam algo de extrema importância principal-
mente para as concessionárias de serviços de eletricidade.
de relés digitais
Potência, utilizados para
tema necessário paraProteção de Sistemas
a formação Elétricos
do engenheiro de
eletri-
cista formado pelas instituições de ensino superior (IES) e às ne-
cessidades prossionais dos engenheiros que atuam nessa impor-
tante área da Engenharia Elétrica. O tema é de tal importância que
hoje em dia temos cursos de pós-graduação especícos na área de
Proteção de Sistemas de Potência.
Capítulo
Introdução à proteção
1 de sistemas elétricos de
potência: tipos, requisitos e
princípio de funcionamento
de relés de proteção
Amauri Luengo
L uengo Figueir
F igueira
a
Introdução
A proteção de sistemas elétricos de potência se dá
principalmente através dos relés de proteção, os quais
são dispositivos que, por meio de ações elétricas, realizam
operações em sua estrutura, apresentando variações físicas
em seu estado quando ocorrem variações nas condições
do equipamento ou do sistema ao que está conectado para
proteção.
Pode-se ainda denir relé de proteção como um dispositivo
que é capaz de detectar falhas ou faltas elétricas nos circuitos
circ uitos
elétricos de alimentação ou de equipamentos, através de
condições indesejáveis ao funcionamento desses iniciando
Objetivos
• Aprese
Apresentar
ntar principa
principais
is tipos
tipos de relés de
de proteção
proteção digital.
digital.
• Apresentar
Apresentar princip
principais
ais requisi
requisitos
tos a serem atendi
atendidos
dos por
relés de proteção.
• Apresentar
Apresentar princípios de funcio
funcionament
namentos
os dos princi
principais
pais
relés de proteção.
Esquema
• Principais tipos de relés de proteção elétrica
• Principais requisitos de relés de proteção elétrica
• Princípios de funcionamento dos principais relés de
proteção
funções do reléconabilidade,
digital extrema estão operando de vez
uma forma correta,
que o que estar
eles devem dá aosem-
relé-
sem
pre em condições de operar.
falta
entrepossam
50 ms aatuar, eliminado-a em tempo muito pequeno, variando
100 ms.
sitivos
elétrica,apresentavam
que possuemsemelhança
um disco decom os medidores
indução de energia
rotativo, discos estes
acionados por forças mecânicas provocadas por circuitos magné-
ticos com bobinas alimentadas por corrente de carga e por uma
tensão de referência, ou seja, mede-se energia (energia no tempo
é potência com composição V x I).
que circula
o disco no circuito
somente deem
entrará alimentação a ser
movimento casoprotegido;
as forçassendo que
induzidas
UNIUBE 17
Assim, um
u m relé de proteção à sobrecorrente não abre a grandeza
de falta “corrente”, cabendo essa função para equipamento espe-
espe -
cíco, normalmente disjuntores de média e alta tensão que, pela
sua robustez e câmara de abertura, extinção e arco, são capazes
de interromper grandes potências de curto circuito, mas falta a eles
inteligência, necessitando assim de um relé auxiliar, que são clas-
sicados de relé secundários.
18 UNIUBE
Assim:
Também,
UNIUBE 19
Considerações nais
Amauri Luengo
L uengo Figueir
F igueira
a
Introdução
Neste capítulo, serão abordados aspectos referentes
aos relés de proteção de sistemas elétricos de potência,
equipamentos imprescindíveis para garantir integridade de
instalações elétricas e proteção de vidas humanas e de
animais.
Quando os relés eram de disco de indução, isto há muito tempo,
a escolha da característica do relé era realizada junto com o
pedido de compra, sendo essa estática e inalterável. Hoje em
dia, os relés digitais possuem características diversas, sendo
que a parametrização (inserção de grandezas aferidas, por
exemplo) é que denirá a propriedade deles. Alterando-se
Esquema
• Princípios de Funcionamento
• Relés de Sobrecorrente
• Relés Direcionais
• Especicações e Parametrização
- Normas IEC:
Para cada uma das curvas padronizadas, existe uma equação que
relaciona t x I, em que:
Para que se tenha uma família de curva, para cada tipo de curva
(inversa, muito inversa ou extremamente inversa), deve-se especi-
car um valor de DT = Dial de tempo.
Assim, para uma determinada característica de circuito elétrico a
ser protegido, podemos escolher apenas uma curva
c urva de atuação do
relé, adotando-se um tipo de curva e um dial de tempo, denindo
apenas uma curva da família disponível.
- Normas ANSI:
Da mesma forma, para cada uma das curvas, existe uma equação
que relaciona t x I, porém com características especícas, de modo
que, quando da parametrização, devem-se informar ao relé qual
dos padrões será adotado, IEC ou ANSI, além do tipo de curva e o
valor utilizado.
Moderadamente Inversa
Muito Inversa
Extremamente Inversa
1 A ou de 0 a 5 A.
A seguir, temos um exemplo de um TC e 200/5A, no qual está circu-
lando uma corrente de 100 A, a qual, passando pelo relé, demons-
trará o valor da corrente elétrica que passa pelo mesmo, indicado
com a função ANSI 50/51 – relé de função de ação instantânea tipo
50 e ação temporizada t x I tipo 51.
Em que:
Figura 13 - Conexão 0º
Fonte: Figueira (201
(2011)
1)
Considerações
Considerações nais
• Diferencial.
• A Distância.
O relé de Proteção Diferencial atua principalmente sobre
transformadores de potência, sendo que a atuação do disj
transformadores disjuntor
untor
de forma indesejada pode estar relacionada a correntes de
magnetização transitória do transformador, ângulos defasados,
diferenças de corrente em função dos erros oriundos dos
transformadores de corrente, diferenças de correntes no circuito de
conexão do relé em função dos tapes do transformador de potência.
Objetivos
• Dimensionar e especicar relés de proteção direcional
de sobrecorrente, direcional de potência, diferencial e a
distância.
• Determinar as parametrizações de funcionamento
desses relés.
• Avaliar a eciência e a ecácia da proposição de
parametrização desses relés.
• Avaliar principais grandezas elétricas envolvidas.
• Modular apresentação de estudos de proteção.
Esquema
• Princípios de Funcionamento de relés de proteção
- direcional sobrecorrente
- direcional de potência
- diferencial
- à distância
• Especicações e Parametrização
UNIUBE 37
Fonte: o autor
38 UNIUBE
que
paraalimente faltas
terem essa emfonte
nova sistemas elétricos
de energia, porque não estão
exemplo, em previstos
sistemas
de geração própria com possibilidade de transferência em rampa
durante alguns segundos, como é o grande número de gerações
em horário de ponta de consumo de energia elétrica.
Uma vez de
a função informadas as características
potência reversa nominais,
(função ANSI basta habilitar
67), normalmente em
10% da potência nominal, e os tempos de atuação, por exemplo,
0,5 seg, sendo que a correta ligação dos TCs e TPs (ver indicação
de polarização dos equipamentos – ponto de marcação que acom-
panha o equipamento) dará o sentido de uxo direto.
Figura 21 - Proteç
Proteção
ão diferenciada percentual O (operação) com restrições
restrições R
Fonte: Natal (2000)
44 UNIUBE
dância. Como
da ao seu a impedância
comprimento, ou de linhas
seja, de transmissão
a distância, resulta está associa-
a convenção
UNIUBE 49
• Impedâncias
• MHO ou admitância
• Reatância
Considerações Finais
temas de potência
dispositivos compreender
dos sistemas e entender
de proteção. Esteadequadamente todos
estudo, no âmbito da
graduação, pretende oferecer ao graduando informações relevan-
tes, as quais poderão ser aprimoradas com cursos especícos em
empresas ou através dos diversos cursos de pós-graduação em
sistemas de proteção existentes no Brasil e no mundo.
Capítulo
Princípios operacionais
4 de relés de impedância,
a distância tipo mho e à
reatância
Amauri Luengo
L uengo Figueir
F igueira
a
Introdução
Como estudamos anteriormente, os relés de proteção com
as características de atuação por impedância (OHM), de
reatância e de admitância (MHO) baseiam-se no princípio da
distância do ponto de defeito na Linha de Transmissão, e
esses serão alvo de nossa análise neste capítulo.
É de fundamental importância enfatizarmos as características
físicas de todos esses tipos de relés, tornando compreensíveis
o conhecimento delas no que diz respeito às faixas de ajustes e
ao conhecimento de curvas e grandezas nominais envolvidas.
O relé de impedância é um tipo de relé de sobrecorrente,
com restrição à tensão. Já o relé de admitância é um relé
direcional, com restrição de tensão. Finalizamos o estudo
e studo dos
relés com o relé de reatância, tipo de relé de sobrecorrente
com restrição direcional.
De acordo com a Associação Brasileira de Normas Técnicas
(ABNT), denimos relé como sendo um dispositivo por meio
do qual um equipamento elétrico é operado quando se
produzem variações nas condições deste ou do circuito ao
qual ele está ligado, ou em outro equipamento ou circuito a
ele associado.
A aplicabilidade de todos os relés acima mencionados é a
detecção, nas linhas de transmissão ou aparelhos faltosos,
de condições indesejáveis do sistema e consequente
conseq uente início de
manobras convenientes de chaveamento ou, quando dessa
Esquema
• Princípios de funcionamento de relés de proteção
- impedância (OHM)
- reatância
- admitância (MHO)
• Especicações e parametrização
UNIUBE 53
(FRONTEIRA): Região
de não operação.
(DENTRO DO CÍRCULO):
Região de operação.
(FORA DO CÍRCULO):
Região de não operação.
ção,
quer osentido
relé é de
tipicamente não direcional,
uxo de potência (ou de pois pode atuar
corrente), assim,em
umqual-
relé
instalado no início de uma linha pode enxergar impedâncias asso-
ciadas antes das linhas. Para operação seletiva, há a necessidade
de se incorporar elemento direcional ao elemento de atuação por
impedância.
56 UNIUBE
Tabela 05: T
Temporização
emporização aplicada a relés a distância
Zona Alcance
1ª 80% a 90% de AB
2ª AB + (20% a 75% de BC)
3ª AB + BC + CD
Considerações nais
aos relés
dância de proteção
(OHM), com
reatância as características
e admitância (MHO).de atuação por impe-
Esses
ragem relés
comosão disponibilizados
dispositivos nas linhas
de segurança.
segurança de transmissão
. Portanto, e inte-
o perfeito conhe-
cimento de seus parâmetros de funcionamento é essencial para
que o sistema elétrico de potência funcione adequadamente,
ad equadamente, tendo
características de segurança e parâmetros de controle ativados e
monitorados por tais relés.
Capítulo
Proteção de geradores,
5 transformadores e
barramentos
Amauri Luengo
L uengo Figueir
F igueira
a
Introdução
Nesta unidade, serão abordados aspectos referentes
referentes à proteção
especíca de equipamentos em instalações, denominados
geradores e transformadores de energia e de barramentos de
sistemas em sistemas elétricos de potência.
O sistema elétrico de potência (SEP) é um sistema extremamente
complexo e, devido a sua diversidade enorme, o conhecimento do
funcionamento de geradores, transformadores e barramentos se
faz extremamente necessário.
Esquema
• Principais grandezas de funcionamento de
equipamentos
• Geradores
• Transformadores
• Barramentos
• Princípios de Proteção Especíca
• Relés a sobrecorrente: de fase, neutro e à terra
• Relés direcionais
• Relés diferenciais
• Relés diversos
• Especicações e Parametrização
UNIUBE 71
Em pleno fornecimento
fornecimento de energia, o funcionamento pode ser
dado por:
74 UNIUBE
gerador ≤ 1,33
• FP = 0,4 para: corrente partida motor / corrente nominal do
gerador ≤ 2,00
As corre ntes de
correntes
consideração falta externa aos
o comportamento terminais
dinâmico dada máquinaque
máquina, levam em
nessas
condições apresentam variação da impedância interna pela varia-
ção do ângulo mecânico e variação das distâncias que forma as
indutâncias internas, fazendo com que a corrente de falta apresen-
aprese n-
te comportamento variável no tempo após a falta, com períodos
subtransitórios (máxima corrente dinâmica assimétrica), períodos
transitórios e período de regime de falta que, se não interrompi-
do pela proteção, provocará transferência de energia térmica dada
aproximação do ponto ou da
d a curva ANSI de suportabilidade térmica.
Altas correntes estatóricas provocam aquecimentos excessivo
além de poderem provocar estresse mecânico, agravando defei-
tos já existentes. Sobreaquecimentos devido a essas correntes,
por outro lado, devem ser limitados 50% após 10 seg., e correntes
de falta calculadas com base na impedância X’d da ordem de 3 x
Inomimal por 10 seg.
vam retorno
tratadas pela
neste terra ee incorporam
trabalho elementos da máquina serão
de forma resumida:
80 UNIUBE
a. Na armadura
• Abertura de espiras.
b. No rotor
• Abertura de espiras
• Problemas na escova.
5.2. Transformadores
Transformadores de energia elétrica
dores, sendo:
• Transformadores categoria I
- transformadores trifásicos de 15 kVA a 500 kV
kVA;
A;
- ou de 5 kVA a 500 kVA monofásicos.
• Transformadores categoria II
- transformadores trifásicos de 501 kVA a 5000 kV
kVA;
A;
- ou de 501 kVA a 1667 kVA monofásicos.
UNIUBE 87
• Transformadores categoria IV
- transformadores trifásicos > 30000 kVA
- ou > 10000 kVA
kVA monofásicos.
• Faltas trifásicas
fase-fase-terra e fase-terra,
e mínimos em função considerando
de considerar ou nãoesses valores
impedân cia Zfmáximos
impedância , visando
96 UNIUBE
Em que TAP
TAP refere-se ao valor da corrente de pick-up
pick- up (corrente de
início de temporização) adotada em critérios de coordenação.
de curvasdeescolhidas,
corrente que não
carga com algum devem
fator atuarusar
(podendo com
usa a máxima
r 1,2), porém
não deve ser superior à corrente de fase-fase determinada
divindindo pelo fator adotado.
Copel adota:
Copel adota:
• AJUSTE DO NEUTRO
curvas escolhidas,
ga máxima de 10% a 20%
em funcionamento DA MÁXIMA
normal e menorCORRENTE
que 50% da de car-
menor
corrente de falta à terra (considerando o valor de Zf para que se
tenha sensibilidade do relé às menores correntes de falta possível).
Copel adota:
Copel adota:
primário.
Além de ajustes de pick-up de fase e neutro, das curvas temporiza-
das função ANSI 51, e ação instantânea função ANSI 50, para que
se tenha coordenação e seletividade entre outros equipamentos de
proteção, recomenda-se:
protegido.
seguros.
Por serem nós dos sistemas elétricos de potência, sua avaliação
deve ser em conformidade com as Leis de Kirchhoff, quanto aos
balanços de corrente que entram e saem do barramento,
barra mento, indicando
assim defeito no próprio barramento.
No dimensionamento
térmica, com avaliaçãodedabarramento,
corrente dadeve-se
integral avaliar a condição
de joule i² x t, de
modo a se obter a limitação térmica do barramento através de cur-
va a ser plotada no coordenograma de proteção, para
par a avaliação de
proteções de sobrecorrente que deverão permitir o funcionamento
normal com sobrecargas permissíveis e correntes de magnetiza-
ção, porém deverão apresentar bloqueios ao se aproximarem da
curva de limite térmico, recomendando-se coordenação com tem-
pos de 300 a 600 mseg entre essa curva limite e a curva de atua-
Considerações
Considerações nais
se em fatores
elétrico essenciais para o perfeito funcionamento do sistema
de potência.
na
demtransmissão de energia
car parados, elétrica
sendo que e posterior
a intervenção distribuição,
para a solução não po-
de uma
anomalia deve ser extremamente rápida para que os consumidores
de energia elétrica não sejam prejudicados.
Amauri Luengo
L uengo Figueir
F igueira
a
Introdução
Nesta unidade, serão abordados aspectos referentes à
tecnologia digital de equipamentos de proteção e protocolos
de comunicação atualmente utilizados em proteções de
sistemas elétricos de potência.
Prossionais qualicados em proteções de sistemas elétricos
vêm sendo bastante requisitados no mercado de energia
elétrica, e o domínio do assunto se dá de forma setorial
dada a abrangência em sistemas elétricos desde simples
instalações residenciais a sistemas industriais complexos,
bem como sistemas de distribuição, transmissão e geração
de energia elétrica.
Objetivos
• Apresentar as principais características de sistemas
digitais de proteção.
• Avaliar as principais grandezas elétricas envolvidas.
• Demonstrar a visão das parametrizações de
funcionamento de redes digitais de proteção.
• Avaliar eciência e ecácia da proposição de
parametrização.
• Modular apresentação de estudos de proteção.
Esquema
• Principais Funções de Proteção Digital
• Princípios de Redes de Proteção
• IEDs – Intelligent Eletronic Devices
• Nós Lógicos
• Conguração de redes de proteção
• Protocolos de Proteção
• Especicações e Parametrização
UNIUBE 109
ponente, um equipamento
a função prevista, ou umem
mantendo-se sistema atuarem de acordo
pleno funcionamento com
sob con-
dições normais e fazendo a função de proteção adequadamente.
Figura 64 - T
Tela
ela de conguração SAGE da subestação de SCHARLAU
Fonte: Coury, Oleskovicz e Giovanini (2007)
lés a distância
através localizadospor
de comunicação nosodois lados
p iloto,
piloto, de portadora
onda linhas de transmissão)
trans missão)
(Carrier), mi-
mi-
cro-ondas e bras óticas, com aumento de conabilidade e veloci- veloci-
dade da proteção.
switchs
dição e interligando
de controle,e podendo-se
chaveando dispositivos de proteção,conven-
substituir cabeamento de me-
cional por cabos de comunicação de cabos trançados, coaxiais,
especiais de redes de comunicação ou óticos, ou ainda por comu-
nicação sem o (wireless).
Permitem acesso
tado grande e comunicação
versatilidade com usoonline e empúblicas.
de redes tempo real, apresen-
ções do protocolo
hoje mais deque
didática do comunicação,
prática. denido 07 camadas, sendo
que por sua vez se comunica com a camada 2 e assim por diante.
Camada 7 – Aplicação: contato apenas para envio e recepção de
dados, denindo o protocolo utilizado.
Camada
diferentes5 –
emSessão: permite comunicação
computadores decaso
diferentes, em dadosdedefalhas
programas
reini-
ciam comunicação a partir da última marcação recebida.
Camada
endereços3 lógicos
– Rede:em
de endereços
endereçamento dose pacotes,
físicos, determinaconvertendo
a rota que
126 UNIUBE
formações de origem,
em sinais elétricos endereço,
a serem dados
enviados de controle,
através de cabosconvertendo
de rede nos
transmissores e, nos receptores, estando os dados corretos envia
informação de conrmação de recebimento. Caso o envio não re- re -
ceba conrmação de recebimento, reenvia o pacote de dados.
dos em camadas,
sim um mas não seguem
modelo simplicadose
deguem o modelo
apenas OSI de 7 camadas, e
3 camadas.
- NÓS LÓGICOS
Protocolo MMS
Protocolo GOOSE
ser mais
de um rápidas
relé do que
para outro. a própria
Tudo atuação
isso por física de
empregarem emuma
suaproteção
concep-
ção o padrão UDP, ou seja, não se faz a vericação para saber se
houve erro na transmissão da mensagem.
Protocolo SVO
e TCs conseguem
leituras digitais pelaenviar suas
própria medições
rede ethernet.para
Os os reléspor
relés, através de
sua vez,
com um conversor AD incorporado, tratam esse dado e o utilizam
em suas proteções.
Esse aspecto
arquivos da norma estabeleceu
de conguração um padrão
de subestações. Dopara o formato
inglês dos
Substation
Conguration Language, foi baseado na estrutura XML (eXtensi-
(eXtensi -
ble Markup Language) e criou uma padronização que permitiu o
compartilhamento de informações entre equipamentos e ferramen-
tas de software de engenharia. Com isso, cada fabricante possui
um arquivo SCL que deve ser fornecido junto com o equipamen-
to, assim como acontece em outras redes industriais (Probus e
Devicenet).
guração da subestação.
134 UNIUBE
GATEWAY IEC-61850
• ICD
IED (IED Capability
descrito Description):
pelo fabricante descreve
em termos de as capacidades
funções do
de comu-
nicação e de modelo de dados.
• SSD (System Specication Description): descreve o esquema
unilar da subestação juntamente com as funções executa-
executa -
das no equipamento primário, em termos de nós lógicos.
• SCD (Substation Conguration Description): descreve a con
con--
guração da comunicação e das funções do sistema de au-au-
Secção de comunicação
acessíveis, no entanto,
uma SubNetwork como nódestaca-se o fato
de conexão emde
vezo de
Visual SCL utilizar
buses.
Endereços
<Communication>
<SubNetwork name=”S1”>
<Address>
</Address>
</ConnectedAP>
</SubNetwork>
</Communication>
UNIUBE 139
Considerações
Considerações nais
cos
vida,desendo
potência vem
o seu sendo
uso cada vez mais
extremamente aprimorada
necessário, e desenvol-
constituindo-se
numa implementação de segurança ao sistema.
Amauri Luengo
L uengo Figueir
F igueira
a
Introdução
Nesta unidade, serão abordados aspectos referentes à
proteção de sistemas elétricos com foco em ocorrência de
fenômenos em sistemas de potência.
Prossionais qualicados em Proteção de Sistemas Elétricos
vêm sendo bastante requisitados no mercado de energia
elétrica, e o domínio do assunto se dá de forma setorial dada
a abrangência em sistemas elétricos, que abarcam desde
simples instalações residenciais até sistemas industriais
complexos, bem como sistemas de distribuição, transmissão
e geração de energia elétrica.
Para a efetivação da proteção especíca, conhecendo-se as
grandezas elétricas de funcionamento a serem protegidas,
além da parametrização de relés de proteção para não
atuação ou atuação condicional de ação direta, direcional
ou diferencial, passa a ser de extrema importância a criação
de uma rede de comunicação entre os equipamentos,
criando uma lógica de proteção que permita também o
acompanhamento e a operação do sistema online.
Utilizam-se equipamentos normalizados que devem
apresentar funcionamento dentro de padrões estabelecidos
em normas brasileiras ABNT - Associação Brasileira
de Normas Técnicas - nas suas últimas revisões, que se
referenciam às normas IEC - International Eletrotechical
Comission - e ANSI - American National Standards Institute.
Os relés devem apresentar a maior gama de parametrização
possível e devem se adaptar às características especícas
das condições de implantação local do equipamento.
Essa gama de variações e avaliação especíca com
necessidade de eciência e ecácia de atuação de
equipamentos de proteção é que carece de prossionais
qualicados e capazes de propor soluções adequadas e que
atendam a demanda do mercado de energia elétrica.
Objetivos
• Apresentar os principais problemas de sistemas
elétricos de potência.
• Avaliar as principais grandezas elétricas envolvidas.
• Estabelecer a visão de proteção em SEP
SEP..
• Avaliar eciência e ecácia da proposição de
parametrização.
• Modular apresentação de estudos de proteção.
Esquema
• Principais fenômenos em SEP
• Avaliação matricial de faltas em SEP
• Contingência em SEP
• Avaliação de proteção em equilíbrio elétrico x
mecânico
• Especicações e parametrização
UNIUBE 143
• Estudos
carga em de
um Fluxo de Carga:
determinado visamdeterminando-se
momento, avaliar atendimento de
as ten-
sões complexas em todas as barras (em módulo e ângulo),
de modo a atender a necessidade de cargas P +jQ nas bar-
ras (subestações), avaliando-se a necessidade de injeção de
potência P +jQ no sistema que mantenha o sistema funcio-
nando em níveis adequados de tensão, avaliando-se ainda o
uxo de potência em todos os ramos dos sistemas elétricos
de potência.
tornando-se instável.
UNIUBE 149
• Instabilidade angular.
• Instabilidade de frequência.
• Instabilidade de tensão.
• Desligamentos em cascata.
7.2.1.1 Transitória
• Afundamento de tensão.
• Desvios de frequência.
• Rejeição/corte de geração.
A estabilidade
e stabilidade de frequência é caracterizada pela capacidade de
um sistema de potência de manter a frequência dentro de uma
152 UNIUBE
Em que:
ΔP = desequilíbrio de potência
K=1/D
T=M/D
A variação da frequência
frequência superior a 2,5 Hz poderá resultar na redu-
ção da vida útil ou, pior, em dano das lâminas/palhetas das turbinas
de usinas termoelétricas. Dessa forma, existem proteções que irão
retirar essa unidade de operação caso a subfrequência seja muito
• Desligamento de aunidades
quência superior hidrelétricas
1,5 Hz para para aumento de
evitar o desligamento de uni-
fre-
dades térmicas.
A instabilidade de tensão
tens ão está vinculada
v inculada à queda progressiva dos
níveis de tensão ao longo do sistema de transmissão e à inca-
pacidade
geradoras.de controle da tensão terminal por parte das unidades
• Bloqueio de LTCs.
Tem-se:
Tem-se:
Ou, associando:
UNIUBE 159
Em que:
160 UNIUBE
• Vetor I – de injeções de
d e corrente em cada um dos nós da rede.
Assim, temos:
fontes geradoras,
apresentarão que,em
tensões quando consideradas
cada uma das barrasdedadas
valor pela
1.00circu-
p.u.,
lação dessa corrente em impedâncias do sistema, denidas nessa
condição como impedâncias de transferência, sendo esse o signi-signi-
cado da matriz Zbarra para estudos de curto-circuito.
= Zkp x Ik
- Corrente Elétrica: Ia = 0 e Ib = - Ic
UNIUBE 167
• Corrente Elétrica: Ia = 0 e Ib = - Ic
UNIUBE 169
Para baixos valores de Z0/Z1 e para altas defasagens de φ1- φ0, te-
mos grandes variações na relação, condição dada por impedâncias
capacitivas de sequências zero e indutivas de sequência positiva,
condição normalmente dada por sistemas isolados.
UNIUBE 171
de sequência
rente zero, aumentado-a,
de falta inferior à corrente de efalta
temos
comuma condição
neutro isolado.de cor-
• Redes diversas:
visando à tensão
implantação de 80% na
de resistores de fase não defeituosa,
aterramento pode-se de
para obtenção avaliar
cor-
rente de faltas terra que não sejam muito superiores à corrente
nominal do sistema.
alterando o acoplamento
com alteração do campo
da velocidade produzido
síncrona pelos polos
e alterando do rotor
rotor,,
o sincronismo
entre os ângulos elétrico e mecânico do eixo da máquina, acele-
rando-a ou frenando-a, torna-se importante avaliar as condições
mecânicas e elétricas para que se possam efetivar estudos de
estabilidade.
O Momentun
terísticas “M”do
físicas apresenta
conjuntogrande
geradordependência
e, como emcom as carac-
carac
Sistemas de-
Potência, nos referimos à potência nominal da máquina, dene-se
assim uma grandeza quase invariável com a potência da máquina,
denominada CONSTANTE DE INÉRCIA - H, denida como:
180 UNIUBE
= 0, em regime de operação
Em que:
Ta = torque acelerante
Tm = torque mecânico
Te = torque elétrico
Em que:
De:
Temos:
Teremos:
Em que:
• Se Pe = Pmecânico
Pmecânico,, a máquina está em regime permanente
e gira na velocidade síncrona ωS .
• Se Pe > Pmecânico
Pmecânico,, a máquina freia.
UNIUBE 185
a qual evita
através a solução de
do denominado equações
“c ritério
“critério diferenciais,
de igualdade pode Aser
de áreas”. obtida
dedução
e análise apresentadas a seguir podem ser adaptadas para um
sistema com duas máquinas.
Sistema Estável – A1 = A2
• Pa(δmax) = 0 ou Pm = Pe
Gracamente, temos:
Ocorrendo a falta:
192 UNIUBE
Na condição de estabilidade:
ou seja,
Sabendo que:
Em que:
194 UNIUBE
Passamos a ter:
e,
Considerações nais
tado
comocritérios
o WECCde(Western
segurança nas normas
Electricity de acesso
Coordinating à transmissão,
Council), sugerin-
do atendimento com uma margem mínima de 5% para contingên-
cias simples (N-1), de 2,5% para contingências duplas e margem
maior do que zero para o caso de múltiplas contingências (perda
simultânea da combinação de 3 ou mais elementos do sistema).
que a proteção
de operação emdeve
queavaliar “o ilhamento”,
uma parcela que se
do sistema refereéaosuprida
elétrico modo
UNIUBE 197
De
nãoacordo com normas
intencionais, internacionais,
estes devem na ocorrência
ser detectados,
detectados , e a GDdedeve
ilhamentos
cessar
seu fornecimento à rede em no máximo dois segundos após a
formação da ilha. Essa medida é a adotada majoritariamente pelas
distribuidoras.
Introdução
Neste capítulo, estudaremos as questões referentes à
localização de faltas na linha de distribuição. Inicialmente,
será realizada uma análise de como é feita a localização das
faltas nos sistemas de distribuição de energia elétrica.
Esquema
• Localização de faltas em sistemas elétricos
• Faltas de baixa e alta impedância