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PREDIAL DE BAIXA-TENSÃO
SENAI – PB 1
FIEP - FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DA PARAÍBA
Presidente: Francisco de Assis Benevides Gadelha
2 SENAI - PB
FIEP
SESI
SENAI
IEL
ELETRICISTA INSTALADOR
PREDIAL DE BAIXA-TENSÃO
Campina Grande - PB
2012
SENAI – PB 3
É autorizada a reprodução total ou parcial deste material, por qualquer meio ou
sistema, desde que a fonte seja citada.
Informamos que não será permitida qualquer alteração neste material, sem que haja
autorização da UNIEP/PB.
Ficha Catalográfica
S491e SENAI/PB
Eletricista instalador predial de baixa-tensão./ Serviço Nacional de
Aprendizagem Industrial/ Departamento Regional da Paraíba. Campina Grande: SENAI/PB,
2012.
232 p.: Il.
UA0313
4 SENAI - PB
SUMÁRIO
1 Eletricidade............................................................................................... 11
2 Teoria eletrônica....................................................................................... 11
2.1 Eletrostática....................................................................................... 11
2.2 Carga elétrica...................................................................................... 12
2.3 Eletrização por atrito........................................................................... 13
2.4 Eletrização por contato....................................................................... 14
2.5 Eletrização por indução....................................................................... 14
2.6 Eletrização por pressão..................................................................... 14
2.7 Eletrização por calor........................................................................... 15
2.8 Eletrização por luz.............................................................................. 15
2.9 Descargas de cargas elétricas............................................................ 16
3 Grandezas elétricas.................................................................................. 18
3.1 Corrente elétrica.................................................................. ............... 18
3.2 Tensão elétrica.................................................................................... 20
3.3 Resistência elétrica............................................................................. 21
3.4 Potência elétrica.................................................................................. 23
4 Materiais condutores, isolantes e semicondutores................................... 24
5 Conversão de energia............................................................................... 28
6 Geração de energia elétrica...................................................................... 29
7 Transmissão de energia elétrica............................................................... 32
8 Distribuição de energia elétrica................................................................. 33
8.1 Geração, transmissão e distribuição de E. Elétrica............................ 34
9 Padrão de fornecimento de energia Monofásica e trifásica na
PB............................................................................................................. 34
10 Circuito elétrico......................................................................................... 38
11 Lei de OHM............................................................................................... 41
12 Associação de resistores.......................................................................... 42
12.1 Associação em série de resistores................................................... 42
12.2 Associação em paralelo de resistores.............................................. 43
12.3 Associação mista de resistores......................................................... 45
13 Leis de Kirchhoff....................................................................................... 47
13.1 1ª lei................................................................................................. 47
13.2 2ª lei.................................................................................................. 49
13.3 Aplicação das leis............................................................................. 52
14 Magnetismo............................................................................................... 56
14.1 Teoria de Weber.............................................................................. 57
14.2 Indução magnética – imantação....................................................... 57
14.3 Permeabilidade magnética............................................................... 58
15 Eletromagnetismo..................................................................................... 60
15.1 Fenômenos do Eletromagnetismo................................................... 60
15.2 Campo magnético em uma espira, solenóide e bobina.................... 61
15.3 Eletroímã........................................................................................... 63
15.4 Indução eletromagnética................................................................... 64
16 Normas técnicas...................................................................................... 66
17 Diagramas elétricos.................................................................................. 68
17.1 Digrama funcional............................................................................. 68
17.2 Diagrama multifilar............................................................................ 69
17.3 Diagrama unifilar............................................................................... 70
SENAI – PB 5
18 Aterramento............................................................................................. 72
18.1 Tipos de eletrodos............................................................................. 72
18.2 Fatores que influenciam na aterramento.......................................... 73
18.3 sist. de aterramento p/redes de distribuição de B.T......................... 76
19 Dimensionamento de condutores............................................................. 81
19.1 Dimensionamento dos condutores elétricos..................................... 81
19.2 Dispositivos de proteção................................................................... 83
20 Disp. de prot. contra sobrecarga de curto-circuito................ ................... 84
20.1 Fusíveis............................................................................................ 84
20.2 Disjuntores termomagnéticos............................................................ 86
20.3 Dispositivo diferencial residual (DR)................................................. 88
21 Emendas ou conexões em instalações elétricas...................................... 91
21.1 Isolação das emendas...................................................................... 94
22 Eletrodutos............................................................................................... 97
22.1 Dimensionamento dos eletrodutos.................................................. 101
23 Planejamento de uma instalação elétrica................................................ 102
23.1 Previsão de cargas da instalação elétrica........................................ 102
24 Divisão da instalação em circuitos........................................................... 104
24.1 Locação dos pontos elétricos........................................................... 105
24.2 Setores de uma instalação elétrica.................................................. 106
24.3 Localização dos quadros elétricos.................................................... 106
24.4 Divisão da instalação em circuitos terminais.................................... 107
24.5 Recomendações p/representação da tubulação e da fiação........... 107
25 Dimensionamento de condutores e dispositivos de proteção.................. 108
26 Instalações elétricas................................................................................. 112
26.1 Cabos telefônicos............................................................................. 112
26.2 Tomada telefônica............................................................................ 114
26.3 Quadro de distribuição interno.......................................................... 116
26.4 Instalação de linha telefônica residencial......................................... 116
26.5 Defeitos na rede telefônica............................................................... 117
27 Introdução a luminotécnica...................................................................... 118
27.1 Definições de grandezas e unidades em luminotécnica................... 119
27.2 Radiações ultravioletas..................................................................... 121
27.3 Radiações infravermelhas................................................................. 122
27.4 Conceitos e grandezas fundamentais............................................... 122
27.5 Eficiência luminosa.......................................................................... 124
27.6 Intensidade luminosa........................................................................ 124
27.7 Iluminância e iluminamento............................................................... 125
27.8 Luminância....................................................................................... 126
27.9 Fluxo radiante.................................................................................. 127
27.10 Temperatura da cor......................................................................... 127
27.11 Fontes de luz artificial..................................................................... 129
28 Lâmpadas ............................................................................................... 130
28.1 Lâmpadas incandescentes............................................................... 130
28.2 Lâmpadas halógenas........................................................................ 134
28.3 Lâmpada infravermelho................................................................... 137
28.4 Lâmpadas de descarga................................................................... 138
29 Acessórios para lâmpadas........................................................................ 149
29.1 Receptáculos ou soquetes................................................................ 149
29.2 Plafoniers......................................................................................... 150
6 SENAI - PB
29.3 Luminárias......................................................................................... 150
29.4 Reatores............................................................................................ 151
29.5 Ignitores............................................................................................ 152
29.6 Starter............................................................................................... 153
30 Métodos de cálculo de iluminação............................................................ 154
31 Uso racional de energia elétrica................................................................ 162
31.1 Dicas para o uso correto da energia................................................. 162
31.2 Horário de ponta............................................................................... 165
31.3 Horário de verão............................................................................... 165
31.4 KWH- Quilo Watt Hora...................................................................... 166
31.5 PROCEL........................................................................................... 166
31.6 Dicas de segurança.......................................................................... 167
31.7 Acidente envolvendo eletricidade..................................................... 169
32 Noções de segurança em instalações e serviço em eletricidade............. 170
33 Tarefas...................................................................................................... 175
34 Anexos I Tarefas...................................................................................... 222
35 Anexos II Tabelas..................................................................................... 226
Referências............................................................................................... 234
SENAI – PB 7
8 SENAI - PB
APRESENTAÇÃO
Caro aluno,
SENAI – PB 9
10 SENAI - PB
1 ELETRICIDADE
No século XVI, William Gilbert, médico da rainha Izabel da Inglaterra, descobriu que
muitos outros corpos, quando atritados, adquirem a propriedade de atrair corpos
leves, isto é, se comportam como o âmbar. Para indicar que esses corpos estavam
se comportando como o âmbar, Gilbert dizia que estavam eletrizados. E com a
palavra eletrizada ele queria dizer "do mesmo modo que o electron". E chamou de
eletricidade a propriedade que aparece quando os corpos são atritados. Até hoje,
mantemos essas expressões: chamamos corpo eletrizado àquele que está com a
propriedade de atrair outros corpos, isto é, que manifesta eletricidade. E chamamos
corpo neutro àquele que não está eletrizado.
a) Eletrostática;
b) Eletrodinâmica;
c) Eletromagnetismo.
2 TEORIA ELETRÔNICA
2.1 Eletrostática
SENAI – PB 11
movimento de elétrons de um lugar para outro, ou resultantes do excesso ou da falta
deles em um determinado lugar.
Vamos começar definindo matéria, como sendo tudo aquilo que tem massa e ocupa
lugar no espaço, sendo formada por pequenas partículas chamadas de moléculas.
As moléculas são constituídas por partículas ainda menores chamadas de átomo,
que, por sua vez, era tida como a menor partícula do universo e que não poderia
mais se subdividir. Por isso, o nome átomo, que em grego significa “não divisível”.
Eletrosfera
(elétrons)
Núcleo
(prótons e nêutrons)
12 SENAI - PB
Dizemos que um corpo está eletricamente neutro quando tem o número de prótons
igual ao de elétrons, ou seja, possuem o mesmo número de cargas positivas (+) e
negativas (-). Considere um corpo com maior número de prótons em relação ao
numero de elétrons; ele é denominado corpo carregado positivamente. Caso o
numero de elétrons seja maior, relacionado ao número de prótons, dizemos que o
corpo está carregado negativamente. (Figura 3.2 a, b e c)
Na natureza, todos os átomos são eletricamente neutros. Para se originar uma carga
positiva ou negativa, o elétron terá que se movimentar, enquanto que as cargas
positivas do núcleo permanecem imóveis. Vejamos adiante, métodos utilizados para
causar o movimento dos elétrons nos materiais. Esses métodos são chamados de
eletrização.
Após o
atrito.
SENAI – PB 13
2.4 Eletrização por contato
Se um objeto possuir uma carga elétrica estática, ele influenciará todos os outros
objetos próximos. Essa influência poderá ser exercida por contato ou por indução. A
carga positiva significa falta de elétrons e sempre atraí elétrons de outros materiais,
enquanto que a carga negativa significa excesso de elétrons e sempre repele
elétrons de outros materiais. Aproximando-se um corpo neutro (B) em um corpo
carregado negativamente (A), as cargas de sinais iguais, na área de contato entre os
corpos, se afastarão e as cargas de sinais diferentes serão atraídas. Algumas das
cargas negativas passaram de um corpo para o outro, que continuará carregado
negativamente, porém, com menos excesso de elétrons. (Figura 5.2)
(1) (2)
(3) (4)
14 SENAI - PB
Se um cristal de quartzo for colocado entre duas placas metálicas de natureza
diferentes e, sobre as mesmas, for aplicada uma pressão, será detectada a
presença de movimento das cargas elétricas dos materiais envolvidos. Esse
movimento será proporcional à pressão aplicada sobre as placas metálicas.
Apesar do uso da pressão não ser viável para a produção em grande escala de
energia elétrica, ela é o princípio de funcionamento de pequenos aparelhos, como:
microfones, fonocaptores, sonares, etc. (Figura 7.2)
Terminais
Superfície
O calor também é conhecido por ser capaz de gerar movimento das cargas elétricas
entre metais de natureza diferentes. Ao emendarmos dois fios, um de cobre e outro
de alumínio, e aquecermos a emenda com uma fonte qualquer de calor, será
detectado, nas extremidades da emenda, um pequeno movimento entre as cargas
elétricas dos materiais. Na prática, esse procedimento não é utilizado para a
produção de energia elétrica, mas sim em dispositivos indicadores de calor,
utilizados para controlar a temperatura de fornos, estufas, painéis, aquecedores, etc.
(Figura 8.2)
Chapas metálicas
+
_ Terminais
soldadas
Fonte de calor
SENAI – PB 15
A fotocélula é um sanduíche metálico composto por três camadas de materiais em
forma circular. As camadas externas são formadas por ferro e por uma película
translúcida (capaz de permitir a passagem da luz). A camada central é feita de uma
liga de selênio. As camadas externas atuam como eletrodos. Quando a luz inside
sobre a liga de selênio, através do material translúcido, gera-se um movimento de
carga elétrica entre as camada externas.
Material translúcido
Entrada de luz
Liga de selênio
Ferro
+
Terminais _
Por arco: Quando dois corpos com cargas elétricas elevadas e diferentes são
aproximados, os elétrons do corpo carregado negativamente tendem a migrar para
o corpo carregado positivamente, podendo saltar de um corpo para o outro, mesmo
antes de haver o contato entre eles. Neste caso, haverá uma descarga em forma de
centelha ou arco elétrico. O raio é um exemplo desse tipo de descarga. (Figura 11.2)
Elétrons
migram p/ o
outro corpo sem
haver contato
entre eles.
16 SENAI - PB
EXERCÍCIO
a) Eletrostática;
b) Eletrodinâmica;
c) Eletromagnetismo;
d) Eletropneumática.
a) Fotocélula;
b) Cristais de quartzo;
c) Pirômetro;
d) Pilha voltaica.
6º Diga quais as formas que podemos utilizar para eletrizar um corpo. Em seguida,
comente sobre uma delas.
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
SENAI – PB 17
3 GRANDEZAS ELÉTRICAS
A
Figura 2.3 – Amperímetros
18 SENAI - PB
Corrente contínua
É o fluxo ordenado de elétrons sempre numa mesma direção. Esse tipo de corrente
é gerado por baterias, pilhas, dínamos, células solares e fontes de alimentação, pois
retificam a corrente alternada transformando-a em contínua. Normalmente são
utilizadas para alimentar aparelhos eletrônicos, rede telefônica e circuitos digitais.
Corrente alternada
Na corrente alternada, o fluxo de elétrons inverte o seu sentido várias vezes por
segundo. A essa inversão de polaridade, damos o nome de frequência da CA, que
é medida em Hertz (Hz). Na corrente que dispomos em nossas residências, essa
troca de polaridade ocorre à uma frequência de 60 vezes/segundo, ou seja, 60 Hz.
A rede elétrica residencial é normalmente formada por uma fase e por um neutro,
conhecida como rede elétrica monofásica; já a rede elétrica de uso industrial é
SENAI – PB 19
composta por três fases e um neutro, uma vez que muitos dos motores industriais
são trifásicos. Esta rede é conhecida como rede elétrica trifásica.
A B
Como registro fechado existe Ao abrir o registro, existirá
uma diferença de potencial uma força em busca do
hidráulico entre A e B equilíbrio hidráulico.
20 SENAI - PB
Esquema de medição: O voltímetro é conectado em paralelo com o circuito. (Figura
7.3)
Voltímetro
Voltímetro
Figura 7.3 – Conexão do voltímetro ao circuito
MΩ
Ω
Ohmímetro Megohmetro
SENAI – PB 21
Fatores que influenciam na resistência elétrica dos materiais
R - Resistência elétrica em Ω
L ρ - Resistividade em Ω. m
R=ρ
S L - Comprimento em m
S - Secção transversal em mm2
22 SENAI - PB
Exemplo:
Dados:
R =? L
ρ = 0,017 Ω R=ρ = 0,017 x 100 = 1,13 Ω
S 1,5
L= 100 m
S = 1,5 mm2
Potência elétrica (P) é o trabalho realizado pela corrente elétrica em uma unidade
de tempo, sendo também conhecido como trabalho elétrico. Em outras palavras,
potência elétrica é uma grandeza que mede a rapidez com que a energia elétrica é
transformada em outra forma de energia.
1 CV 736 W 1 HP 746 W
P=ExI
SENAI – PB 23
TABELA 2 - Múltiplos e submúltiplos das unidades de medidas elétricas:
Microvolt V 0,000001 V
Submúltiplos
Milivolt mV 0,001 V
Tensão Volt V 1V
Quilovolt KV 1000 V
Múltiplos
Megavolt MV 1000000 V
Microwatt W 0,000001 W
Submúltiplos
Miliwatt mW 0,001 W
Potência Watt W 1W
Quilowatt KW 1000 W
Múltiplos
Megawatt MW 1000000 W
24 SENAI - PB
Os materiais isolantes fazem o papel contrário dos condutores, pois são materiais
nos quais não há facilidade de movimentação de cargas elétricas, ou seja, é preciso
uma força muito grande para retirar algum elétron de sua órbita. Alguns exemplos de
materiais não condutores ou isolantes são: couro, vidro, borracha, plástico, papel,
baquelita, mica, madeira, algodão, porcelana, etc.
EXERCÍCIO:
1º Corrente elétrica é:
a) ( ) miliampère b) ( ) quiloampère
c) ( ) volt d) ( ) Ampère
a) ( )A b) ( )E c) ( ) I d) ( )R
a) ( ) amperímetro b) ( ) voltímetro
c) ( ) ohmímetro d) ( ) correntímetro
SENAI – PB 25
5º Faça as conversões dos valores para a unidade mais adequada:
a) 5000 A _________________
b) 0,0010 A _________________
c) 5780 mA _________________
d) 0,000000008 KA _________________
e) 50000000 A _________________
6º A tensão elétrica é:
a) ( ) Coulomb b) ( ) watt
c) ( ) volt d) ( ) Ohm
a) ( ) wattímetro b) ( ) amperímetro
c) ( ) régua de medir tensão d) ( ) voltímetro
a) ( )A b) ( )W c) ( )V d) ( )E
a) 0,250 KV _____________
b) 851000 KV _____________
c) 69000 KV _____________
d) 0,100 V _____________
e) 0,000048 V _____________
a) ( ) MHO b) ( ) HOM
c) ( ) SIEMENS d) ( ) OHM
26 SENAI - PB
13º O instrumento utilizado para medir a resistência elétrica é o:
a) ( ) voltímetro b) ( ) amperímetro
c) ( ) resistômetro d) ( ) ohmímetro
a) ( )S b) ( )Ω c) ( )V d) ( )R
a) ( ) desenergizado
b) ( ) energizado
c) ( ) conectado a outro elemento
d) ( ) desconectado do circuito e desenergizado
18º Defina:
a) Material condutor
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________.
b) Material isolante
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________.
c) Semicondutor
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________.
SENAI – PB 27
d) ( ) é proibido fazer instalação com o circuito energizado.
a) ( )I=E/R b) ( )I=ExR
c) ( )P=ExI d) ( )R=ExI
5 CONVERSÃO DE ENERGIA
ENERGIA ENERGIA
TÉRMICA Pilha / QUÍMICA
Bateria
Termostato Resistência
Elétrica
ENERGIA Eletrólise
ELÉTRICA
Lâmpada
Motor
Elétrico Dínamo
Sensor
ENERGIA Fotoelétrico ENERGIA
LUMINOSA MECÂNICA
Formas de energia
a) Energia mecânica
28 SENAI - PB
Energia potencial: É associada à posição em que se encontra o corpo. Ex: energia
da água represada, dos elásticos, molas, etc.
b) Energia elétrica: É a forma mais prática de energia, pois pode ser transportada
a grandes distâncias pelos condutores (fios e cabos). Essa energia pode ser
transformada em outras modalidades de energia, sem muitas dificuldades e com
custos relativamente baixos.
Usinas hidroelétricas
SENAI – PB 29
A turbina para geração de energia elétrica é constituída de um eixo, dotado de pás.
Estas podem ser acionadas por água corrente e, então, o seu eixo entra em rotação
e move a parte interna do gerador, fazendo aparecer, por um fenômeno denominado
indução eletromagnética. Como exemplos de grandes usinas hidroelétricas
brasileiras, podemos citar as usinas de Paulo Afonso, Ilha Solteira, Jupiá, Furnas e
Itaipú. (Figura 1.6)
Gerador
Turbina
Nas usinas termoelétricas, o gerador é acionado pelo vapor d’água que sai de uma
caldeira aquecida, para aquecer essa caldeira, através do calor desenvolvido na
queima de combustíveis fósseis. Assim, temos a transformação da energia térmica
em energia elétrica. As usinas nucleares funcionam como as usinas termoelétricas.
A única diferença é que, nas usinas nucleares, o calor utilizado para produzir o vapor
que aciona o gerador é obtido por meio de reações químicas nucleares, que se
desenvolvem em um reator atômico. Portanto, nestas usinas, temos a transformação
de energia nuclear (química) em energia elétrica. (Figura 2.6)
30 SENAI - PB
Usina eólica
Usina solar
A usina solar é uma forma de obtenção de energia ecológica, pois capta a luz do sol
e a transforma em energia, sem causar danos ao meio ambiente. Exigi-se que o
local de sua instalação seja aplainado e liberado de obstáculos. Geralmente suas
instalações se situam em regiões ensolaradas, de pouca nebulosidade. Por vezes,
se situam em clima seco, onde não existe volume de água suficiente para manter
em funcionamento uma hidrelétrica convencional.
SENAI – PB 31
Porém, esta usina não funciona a noite e, ao nascer do sol e no poente, sua
eficiência cai drasticamente. Sua utilização ainda é apenas relegada a um segundo
plano, apenas fornecendo energia elétrica suplementar às redes de distribuição.
(Figura 5.6)
Controlador de cargas
Placa
Conversor fotovoltaica
Banco de baterias
Dessa forma, junto à fonte geradora, existe uma subestação elevadora que elevará
a tensão de 13,8 KV em corrente alternada para valores específicos de transmissão.
As tensões mais utilizadas nas linhas de transmissão são: 69 KV, 78 KV, 230 KV,
400 KV, 500 KV. A partir de 500 KV, normalmente, é feito um estudo de viabilidade
econômica para determinar se vai ser utilizada a tensão alternada ou contínua.
Temos como exemplo, a usina de Itaipu que possui uma subestação retificadora
numa tensão de 600 KV. (Figuras 1.7 e 2.7)
32 SENAI - PB
8 DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
SENAI – PB 33
8.1 Geração, transmissão e distribuição de energia elétrica
Veja na figura 3.8, o percurso que a energia elétrica faz, desde a geração, até a
chegada em sua casa.
Subestação
elevadora Subestação
abaixadora
Linhas de
transmissão
Transformador
secundário
Tensões de fornecimento
34 SENAI - PB
Obs.: Os consumidores serão atendidos com o padrão monofásico 2 fios (fase +
neutro) de 220 V, com carga instalada até 15 KW, caso não conste. (Figuras 1.9 e
2.9)
Figura 1.9 - Padrão de altura da rede (em mm), Imagem extraída da (NDU 001 –
Concessionária ENERGISA)
SENAI – PB 35
Figura 2.9 - Padrão monofásico de distribuição de energia elétrica (Imagem extraída
da NDU 001 – Concessionária ENERGISA)
36 SENAI - PB
EXERCÍCIO
5º Descreva, na seqüência correta, o percurso que a energia elétrica faz até chegar
às residências.
1-_____________________________
2-_____________________________
3-_____________________________
4-_____________________________
5-_____________________________
6-_____________________________
SENAI – PB 37
10 CIRCUITO ELÉTRICO
a) Fonte geradora
b) Consumidor elétrico
c) Condutor elétrico
d) Dispositivo de manobra
(a) (b)
(c)
Figura 1.10 – Componentes de um circuito elétrico
a) Fonte Geradora: É aquela que gera ou produz energia elétrica a partir de outro
tipo de energia. Ex: pilhas, baterias, gerador.
Circuito aberto - É o circuito que não tem continuidade, que está interrompido.
(Figura 3.11)
Figura 2.10 - Circuito fechado, corrente circula. Figura 3.10 - Circuito aberto, corrente não circula.
38 SENAI - PB
Tipos de circuito
Circuito Série;
Circuito Paralelo;
Circuito Misto.
Circuito série
I
I
I
Figura 4.10 – Lâmpadas ligadas em série
Assim, é possível deduzir que o circuito série apresenta apenas um caminho para a
passagem da corrente elétrica; logo, se esse caminho for interrompido, ou seja, se
um dos consumidores queimar ou for desconectado, a corrente deixará de circular e,
consequentemente, todos os outros consumidores deixarão de funcionar. (Figura
5.10)
I=0
SENAI – PB 39
Circuito paralelo
I
I
Circuito misto
I
I
(a)
(b)
Figura 7.10 – Circuito misto
40 SENAI - PB
11 LEI DE OHM
A Lei de Ohm estabelece uma relação entre as grandezas Tensão (E), Corrente (I)
e Resistência (R) em um circuito. Ela é a lei básica da eletricidade e da eletrônica.
Enunciado:
Sempre que se conhecem dois valores em um circuito, o terceiro valor pode ser
determinado pela Lei de Ohm.
E
R=
I
Tensão E E=RxI
Corrente = Resistência
R I
E
I=
R
Exemplo:
Transformando-se: R = 36 K = 3600
SENAI – PB 41
EXERCÍCIO
12 ASSOCIAÇÃO DE RESISTORES
Muitas vezes, nos circuitos elétricos, aparecem resistências ligadas uma, seguida de
outra. Desse modo dizemos que as resistências estão associadas em série. As
lâmpadas usadas na decoração das árvores de Natal, por exemplo, geralmente são
associadas desta maneira.
42 SENAI - PB
A resistência total de uma associação em série é igual ao somatório das resistências
dos resistores na associação.
RTOTAL = R1 + R2 + R3 + ... + Rn
RT = R1 + R2 + R3
R3 = 5 Ω
SENAI – PB 43
Exemplo 1:
Exemplo 2:
Exemplo 3:
1
RT =
1 + 1 + 1 + 1 =
R1 R2 R3 R4
1
= =
1 + 1 + 1 + 1
15 25 30 10
1
= =
0,06 + 0,04 + 0,03 + 0,1
1 = 4,34 Ω
=
0,23
44 SENAI - PB
12.3 Associação mista de resistores
Devemos perceber, logo à primeira vista, o(s) trecho(s) em série e/ou em paralelo da
associação. Esse será o ponto de partida para o cálculo da resistência total da
associação. (Figura 2.12)
Resistores
Trecho A em série
Trecho B
R1= 12 Ω R2= 3 Ω
R4= 10 Ω
R3= 3 Ω R5= 3 Ω
RA = R1 + R2 = 12 + 3 = 15 Ω RB = R3 + R5 = 3 + 3 = 6 Ω
Relacionando RA, RB e R4 em
RA= 15 Ω paralelo temos a RT do circuito.
R4= 10 Ω
RB= 6 Ω
SENAI – PB 45
Como você já deve ter percebido, após substituirmos os dos resistores equivalentes
nos trechos A e B, temos uma associação totalmente em paralelo, formada por três
resistores. Para chegar à resistência total dessa associação, usaremos a fórmula:
1 1 1
RT = = = =
1 1 1 1 + 1 + 1 0,06 + 0,1 + 0,16
+ +
RA R4 RB 15 10 6
1
= = RT = 3,12 Ω
0,32
EXERCÍCIO
10 Ω
30 Ω 25 Ω
a) b)
30 Ω
15 Ω 25 Ω 90 Ω 75 Ω
72 Ω 10 mΩ 5Ω
c) d)
90 µΩ 25 Ω
150 kΩ 20 MΩ 120 MΩ
e) f)
4000 Ω 20kΩ
150 kΩ
21 kΩ
300 mΩ 0,86 KΩ 20 Ω
46 SENAI - PB
13 LEIS DE KIRCHHOFF
Ao ligar um aparelho, a corrente flui por muitos caminhos e a tensão, fornecida pela
fonte de energia, se distribui pelos diversos componentes. Esta distribuição de
corrente e tensão obedece fundamentalmente as duas Leis de Kirchhoff.
nó
L1 L2
ETOTAL = E1 = E2 = E3 = En
SENAI – PB 47
A função da fonte de alimentação nos circuitos é fornecer a tensão e a corrente
elétrica necessárias para o funcionamento dos consumidores.
IT
IT
E
IT =
RT
A partir do nó, a corrente total (IT) fornecida pela fonte divide-se para percorrer todos
os caminhos do circuito. Neste caso específico, ela se dividirá em duas, pois só há
dois caminhos. Essas correntes são chamadas de correntes parciais e podem ser
denominadas de I1 (para a lâmpada L1) e I2 (para a lâmpada L2). (Figura 3.13)
I1 I2
IT
L1 L2
IT
IT =?
I1 =? I2 =?
Exemplo:
E = 100 V
R1 = 100 Ω R2 = 200 Ω
48 SENAI - PB
O valor da corrente que circula em cada ramal pode ser calculada através da Lei de
Ohm, uma vez que, se conhece a tensão aplicada e a resistência de cada lâmpada.
E 100
I1 = I1 = I1 = 1 A
R1 100
E 100
I2 = I2 = I2 = 0,5 A
R2 200
Nota: Perceba que, como a resistência de L2 é maior que a de L1, a intensidade da corrente
que passa pela L2 será menor que a de L1.
I2 < I 1
IT =?
I1 = 1 A I2 = 0,5 A
E = 100 V
R1 = 100 Ω R2 = 200 Ω
ITOTAL = I1 + I2 + I3 +...+ In
IT = I1 + I2 = 1 + 0,5 = 1,5 A
1,5 A 0,5 A
1A
100 Ω 200 Ω
E = 100 V
IT = 1,5 A
SENAI – PB 49
A segunda Lei de Kirchhoff se refere à forma como a tensão se distribui nos circuitos
série. (Figura 4.13)
ET E1
E2
Figura 4.13– Tensão elétrica no circuito série
ITOTAL = I1 = I2 = I3 =...= In
50 SENAI - PB
A corrente que circula em um circuito série pode ser determinada com o auxílio da
Lei de Ohm. Para determinar a corrente no circuito série através da Lei de Ohm,
deve-se usar a tensão nos terminais da associação e a sua resistência total.
R 1 = 25 Ω
L1
Exemplo: ET = 100 V
L2
R 2 = 75 Ω
ET 100
Seguindo a Lei de Ohm, temos: I= I= I=1A
RT 100
Pelo fato de não estarem com os dois terminais ligados diretamente à fonte, a
tensão nos componentes de um circuito série é diferente da tensão da fonte de
alimentação. O valor da tensão em cada um dos componentes é sempre menor do
que a tensão de alimentação. Esta parcela da tensão, que fica sobre cada
componente do circuito, é denominada de queda de tensão no componente. A
queda de tensão é representada pela notação E1, E2...
Temos: E1 = I x R1 = 1 x 25 = 25 V E2 = I x R2 = 1 x 75 = 75 V
L1
R 1 = 25 Ω
ET = 100 V E1 = 25 V
L2
R 2 = 75 Ω
E2 = 75 V
Figura 6.13 – Associação em série
SENAI – PB 51
13.3 Aplicação das leis DE KIRCHHOFF e OHM em circuitos mistos
R1 = 10 Ω R3 = 10 Ω
Exemplo: ET = 20 V
R2 = 20 Ω R4 = 40 Ω
RA = R1 + R2 = 10 + 20 = 30 Ω ET = 20 V RA = 30 Ω RB = 50 Ω
RB = R3 + R4 = 10 + 40 = 50 Ω
52 SENAI - PB
Substituindo os consumidores R1 e R2 por RA, e R3 e R4 por RB, temos um circuito
paralelo. Usando a fórmula da resistência equivalente de consumidores em paralelo,
temos:
RA x RB 30 x 50 1500
RT = RT = RT = RT = 18,75 Ω
RA + RB 30 + 50 80
ET 20
IT = IT = IT = 1,066 A
RT 18,75
ET = 20 V RT = 18,75 Ω
EA 20
IA = IA = IA = 0,666 A
RA 30
EB 20
IB= IB = IB = 0,4 A
RB 50
IT
IA IB
ET RA RB
IT
IA = I1 = I2 = 0,666 A
IB = I3 = I4 = 0,4 A
SENAI – PB 53
Sabendo-se a corrente e a resistência de cada uma, pode-se encontrar as tensões
através da Lei de Ohm.
IT
I1 E1 I3 E3
ET R1 R3
I2 I4
E2 E4
R2 R4
IT
Obs.:
E1 + E2 20 V
ET = 20 V
E3 + E4 = 20 V
EXERCÍCIO
2º Complete:
54 SENAI - PB
3º Determine o valor das correntes e tensões que circulam em cada resistor e a
corrente total dos circuitos abaixo.
a)
12 V 15 Ω 15 Ω 15 Ω 10 Ω
150 Ω
b)
36 V
25 Ω 100 Ω
80 Ω
c)
100 V 80 Ω 80 Ω
80 Ω
10 Ω 30 Ω
d)
10 Ω
20 Ω 30 Ω
200 V
SENAI – PB 55
14 MAGNETISMO
56 SENAI - PB
Observe que as limalhas se distribuem, segundo um padrão definido, e formam um
conjunto de linhas em torno dos pólos do imã, indicando assim a distribuição das
linhas de força que constituem o campo magnético.
O campo magnético de um imã pode ser explicado através de linhas de força, que
apresentam as seguintes propriedades:
SENAI – PB 57
Quando uma barra de ferro encontra-se próximo de um imã, o campo magnético faz
com que a barra se transforme temporariamente em um imã. Isto acontece porque,
na presença de um campo magnético (ou campo indutor), os domínios magnéticos
do ferro, que normalmente estão orientados em todas as direções ao longo da barra,
ficam orientados em uma direção predominante, como em um imã. Esta situação
está demonstrada na figura 6.14 a e b.
Se um material não magnético, como vidro ou cobre, for colocado na região das
linhas de campo de um ímã, haverá uma imperceptível alteração na distribuição das
linhas de campo. Entretanto, se um material magnético, como o ferro, for colocado
na região das linhas de campo de um ímã, estas passarão através do ferro, ao invés
de se distribuírem no ar, ao seu redor. Isso ocorre porque elas se concentram com
maior facilidade nos materiais magnéticos. (Figura 8.14 a)
58 SENAI - PB
Assim, um material na proximidade de um ímã pode alterar a distribuição das linhas
de campo magnético. Esta alteração se deve a uma grandeza associada aos
materiais chamada de Permeabilidade Magnética,μ. (Figura 8.14 a e b)
Linhas de campo
.
Ferro doce
Instrumento
Sensível
Vidro
Não existem isolantes para as linhas de força magnética. Elas passam através de
qualquer substância, até mesmo no vácuo. Todavia, elas se estabelecem com mais
facilidade em substâncias, como o ferro. Este fato possibilita a concentração de
linhas de força onde se desejar utilizá-las. O seu desvio de uma área ou instrumento
é bastante utilizada em caixas de som e autofalantes de TV.
Ferromagnéticas
Paramagnéticas
Diamagnéticas
Substâncias Ferromagnéticas
Substâncias Paramagnéticas
SENAI – PB 59
Substâncias Diamagnéticas
15 ELETROMAGNETISMO
Até o início do século XIX, acreditava-se que não existia relação entre os fenômenos
elétricos e magnéticos. Em 1820, um professor e físico dinamarquês, chamado Hans
Christian Oersted (1777 – 1851), observou que uma corrente elétrica era capaz de
alterar a direção de uma agulha magnética de uma bússola.
Quando havia corrente elétrica no fio, Oersted verificou que a agulha magnética
movia-se, orientando-se numa direção perpendicular ao fio, e evidenciando a
presença de um campo magnético produzido pela corrente. Esse campo originava
uma força magnética capaz de mudar a orientação da bússola. A este campo
magnético de origem elétrica, chamamos de Campo Eletromagnético.
Interrompendo-se a corrente, a agulha retornava a sua posição inicial, ao longo da
direção norte-sul. Observou-se, então, a existência de uma relação entre a
eletricidade e o magnetismo. (Figura 1.15)
60 SENAI - PB
São três os principais fenômenos eletromagnéticos que regem todas as aplicações
do eletromagnetismo:
Quando o condutor retilíneo é percorrido por uma corrente elétrica, pode-se observar
pela orientação das agulhas das bússolas, a existência de um campo que o envolve
longitudinalmente (ao longo de seu comprimento). As linhas de campo magnético
que o representam são círculos concêntricos.
Linhas de campo
Figura 2.15 - Lei de Ampère e regra da mão direita (Fonte: Chiquetto e Parada; Física
Eletricidade vol.3 ed. Scipione, 1992).
SENAI – PB 61
única camada, tem-se um solenóide, como mostra a figura 3.15. E fazendo-se várias
camadas de espiras uma sobre as outras, tem-se uma bobina, como mostra a figura
4.15.
S I
I I
62 SENAI - PB
15.3 Eletroímã
Quando dois condutores próximos e paralelos são percorridos por corrente elétrica,
surge uma força, devido à interação entre os campos eletromagnéticos por eles
gerados, (Figura 8.15 a e b)
I I
I I
SENAI – PB 63
15.4 Indução eletromagnética
Em 1820, Oersted descobriu que uma corrente elétrica produz campo magnético. A
partir dessa descoberta, o inglês Michael Faraday e o americano Joseph Henry
dedicaram-se a obter o efeito inverso, ou seja, obter corrente elétrica a partir do
campo magnético.
É o fenômeno que origina a produção de uma tensão num meio ou corpo exposto, a
um campo magnético variável (ou em movimento), ou o corpo em movimento
submetido a um campo magnético estático. Este fenômeno foi descoberto por
Michael Faraday que o expressou, indicando que a intensidade da tensão induzida é
proporcional à variação do fluxo magnético (Lei de Faraday).
Escovas
Anéis coletores
Saída CA
64 SENAI - PB
2. Aumentar o comprimento do condutor que corta o campo magnético, criando
uma bobina de fio;
EXERCÍCIO
a) O que é eletromagnetismo?
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
b) O que acontece com o sentido das linhas de força, quando se inverte a corrente
aplicada a um condutor?
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
d) Defina Bobina:
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
e) O que é solenóide?
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
3° O que acontece com o campo magnético gerado por uma bobina quando se
coloca um núcleo de ferro no seu interior?
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
SENAI – PB 65
16 NORMAS TÉCNICAS
O que é normalização?
66 SENAI - PB
Os comitês Brasileiros de Eletricidade, Eletrônica, Iluminação e Telecomunicações
(COBEI), que tem como objetivos:
SENAI – PB 67
Art. 12 – “Responsabilidade pelo fornecimento do PRODUTO. O fornecedor não
poderá colocar no mercado de consumo produto ou serviço que sabe ou deveria
saber apresentar alto grau de nocividade ou periculosidade à saúde ou
segurança.”
17 DIAGRAMAS ELÉTRICOS
Tipos de diagramas
Diagrama funcional;
Diagrama multifilar;
Diagrama unifilar.
68 SENAI - PB
diagrama é de fácil compreensão e interpretação. Nele, conseguimos identificar a
sequência funcional do circuito. (Figura 1.17)
SENAI – PB 69
17.3 Diagrama unifilar
(b)
(a)
PLANTA BAIXA
sem escala
Os símbolos gráficos utilizados neste diagrama são estabelecidos pela norma NBR
5444, uniformizando e facilitando a interpretação do projeto elétrico. Veja nas
tabelas: 1, 2, 3, 4, 5 e 6 a simbologia utilizada no diagrama unifilar da instalação
elétrica predial de acordo com a norma NBR 5444.
EXERCÍCIO
70 SENAI - PB
3º Qual a norma da ABNT que define os símbolos gráficos a serem usados em
plantas baixas, nas instalações elétricas prediais? Comente sobre a importância da
normalização dos símbolos.
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
( ) Condutor fase
b) ( ) Quadro geral de luz e força
( ) Condutor terra
( ) Condutor neutro
( ) Condutor retorno
d)
e)
f)
SENAI – PB 71
18 ATERRAMENTO
Corrente de Fuga
Chama-se de corrente de fuga, a corrente elétrica que flui de um condutor para outro
e/ou para a terra, quando o condutor energizado encosta na carcaça do
equipamento ou em outro condutor sem isolação.
Sistema de Aterramento
Se um único eletrodo não for o suficiente para garantir um bom aterramento, devem-
se colocar quantos mais forem necessários, até que a resistência do sistema de
terra esteja adequada. O posicionamento dos eletrodos deve garantir uma distância
mínima que deverá ser igual ao comprimento da haste.
72 SENAI - PB
Disposição das Hastes
Tampa da caixa
Saída do fio
c – Caixa de inspeção
São vários os fatores que devem ser analisados para execução do aterramento:
SENAI – PB 73
Tipo de solo e respectiva resistividade
A resistividade do solo varia com o tipo de solo, a mistura de diversos tipos de solo,
o teor de umidade, a temperatura, a compactação, a pressão, a composição química
dos sais dissolvidos na água retida e a concentração dos sais dissolvidos na água
retida.
Existem vários produtos que podem ser colocados no solo para diminuirmos a
resistividade do solo. Dentre eles, os mais encontrados no mercado são: o gel para
aterramento, o sal grosso e a bentônita.
Procedimentos de Execução:
74 SENAI - PB
Conforme recomendação dos fabricantes, devemos efetuar uma escavação de
aproximadamente 0,50 m de diâmetro por 0,50 m de profundidade, cravar a haste no
centro e misturar metade do solo retirado da escavação com o gel. (Figura 3.18)
Terrômetro com garras ou tipo alicate, cujas medições são feitas diretamente na
haste.
SENAI – PB 75
A norma NBR-7117 especifica a medições da resistividade pelo método de Wenner
cravando no solo 4 hastes alinhadas e separadas pela mesma distância. Depois,
ligando-se essas hastes a um terrômetro de quatro terminais, dois externos para
corrente e dois internos para potencial. (Figura 5.18)
Esquema TN
76 SENAI - PB
b) Sistema TN-C-S: as funções de neutro e de proteção são combinadas em um
único condutor. (Figura 7.18)
Esquema TT
SENAI – PB 77
Massas Massas
Aterramento da
alimentação
Figura 10.18 – Aterramento tipo TT
Esquema IT
Impedância
Massas
Aterramento da alimentação
78 SENAI - PB
Impedância Impedância
Massas
Massas
Aterramento da Aterramento da
alimentação alimentação
Impedância
Aterramento da Massas
alimentação
SENAI – PB 79
EXERCÍCIO
80 SENAI - PB
19 DIMENSIONAMENTO DE CONDUTORES
Neste trabalho, só citaremos os condutores para baixa tensão, pois são os que
usamos normalmente nas instalações prediais.
Condutor fase;
Condutor neutro: se existir deve possuir a mesma seção do condutor fase;
Condutor terra: a mesma do condutor fase.
SENAI – PB 81
Dessa forma, o valor do disjuntor ou fusível (que é expresso sempre em Ampères –
A) deve ser compatível com a bitola do fio, sendo que ambos dependem da corrente
elétrica que circula na instalação.
82 SENAI - PB
19.2 Dispositivos de proteção
Qualquer instalação elétrica está sujeita a defeitos, que podem provocar acidente,
sendo, portanto, necessária a existência de um sistema de proteção e segurança
adequados, a fim de evitá-los. Como vimos anteriormente, a NBR 5410 tem a
finalidade de garantir a segurança de pessoas e animais, o funcionamento adequado
da instalação e a conservação dos bens, ou seja, visa à proteção contra os perigos e
o funcionamento anormal da instalação, tais como:
SENAI – PB 83
deverão ser detectadas e interrompidas pelos dispositivos de proteção, muito
rapidamente.
Conforme a NBR 5410, todos os condutores vivos devem ser protegidos por um ou
mais dispositivos de seccionamento automático contra sobrecargas e curtos-
circuitos. Os dispositivos de proteção, neste caso, protegem os condutores e não
garante a proteção dos equipamentos ligados a esses condutores. Os equipamentos
a eles ligados devem ter sua proteção específica e, se necessário, incorporada no
equipamento.
A norma NBR 5410 - Instalações elétricas de baixa tensão - no item 5.3, proteção
contra sobrecorrentes, determina os critérios para utilização de fusíveis e disjuntores
na proteção contra sobrecorrentes de cabos elétricos. A norma determina ainda que
estas proteções possam ser feitas por um único dispositivo, que garante
simultaneamente a proteção contra correntes de sobrecarga e contra correntes de
curto-circuito, ou por dispositivos distintos.
20.1 Fusíveis
Efeito retardado - São fusíveis que suportam por alguns segundos a elevação
do valor da corrente. Caso típico que ocorre na partida de motores em que a
corrente de partida pode atingir de 5 a 7 vezes a corrente nominal.
84 SENAI - PB
Fusível tipo cartucho
Características:
SENAI – PB 85
Fusíveis “NH”
Foram desenvolvidos na Europa e denominados NH, com contato tipo lâmina para
encaixar. Os NH’s podem ser montados como lâminas (facas) de seccionador,
constituindo uma chave fusível; eliminando a necessidade de uma chave
seccionadora em serie com uma base de fusíveis; e diminuindo assim o espaço
ocupado.
86 SENAI - PB
Características elétricas
a) Monopolar;
b) Bipolar;
c) Tripolar.
SENAI – PB 87
Seletividade
A proteção de uma instalação deverá ser coordenada de tal forma que atuem, em
primeiro lugar, as proteções mais próximas às cargas e, as demais, seguindo a
sequência. Caso contrário, um problema em um ponto da instalação poderá
ocasionar uma interrupção do fornecimento geral de energia. Assim, não poderemos
ter no Quadro de Distribuição de um Circuito - QDC de uma residência, disjuntores
de 50 A, se o disjuntor geral instalado no “Padrão de Entrada” for de 40 A.
A Norma NBR 5410 da ABNT determina que devam ser utilizados os Dispositivos
Diferenciais Residuais – DR de alta sensibilidade (inferior a 30 mA), com o objetivo
de proteger as pessoas e animais domésticos contra os choques elétricos, nos
circuitos elétricos:
A proteção dos circuitos por DR pode ser realizada individualmente ou por grupos de
circuitos. As condições gerais de instalação devem obedecer às prescrições
descritas a seguir:
88 SENAI - PB
O circuito magnético dos dispositivos DR deve envolver todos os condutores
vivos do circuito, inclusive o neutro. Por outro lado, o Condutor de Proteção (PE
ou terra) correspondente deve passar exteriormente ao circuito magnético. Os
condutores de proteção não podem ser seccionados;
Relé de sobrecarga;
Relé de falta de fase;
Disjuntor motor.
Dimensionamento de um disjuntor
SENAI – PB 89
Onde: P – Potência E – Tensão IN – Corrente Nominal
P
IN = ID = IN + (IN x 0,30)
E
Exemplo: Calcular o valor do disjuntor para um circuito, cuja potência é 4,4 KW,
alimentado por uma tensão de 220 V.
Dados: P 4400 = 20 A
IN = =
E 220
P = 4,4 KW = 4400 W
E = 220 V ID = IN + (IN x 0,30) = 20 + (20 x 0,30) = 20 + 6 = 26 A
IN = ?
Comercialmente, o disjuntor mais próximo do valor
ID = ?
calculado é o de 25 A
EXERCÍCIO
b) Três refletores de potencias 400 W, uma freezer de 0,75 CV, ambos conectados a
uma rede elétrica de 220 V.
90 SENAI - PB
c) 20 lâmpadas incandescentes de 100 W e 03 ventiladores de 1 HP, ambos
conectados a uma rede de 110 V.
Remover a isolação do fio, de tal forma que seja o suficiente para no ato de
emendá-los, não ocorrer falta e nem sobra. Aproximadamente 50 vezes o
diâmetro do condutor; (Figura 1.21)
50 x d
d (diam. em mm)
Após remover a isolação, o fio deve estar completamente limpo, isto é, isento de
pó, partículas de massa de reboco, tintas, substâncias oleosas, etc.
Esta operação consiste em unir fios para prolongar linhas, sendo eles rígidos
flexíveis ou uma mistura de ambos. (Figuras 2.21 e 3.21)
SENAI – PB 91
Emenda de condutores em derivação
Este tipo de emenda tem como objetivo unir o extremo de um fio (ramal) numa
região intermediária (rede), para tomar uma alimentação elétrica. (Figura 4.21)
Figura 6.21 – Conector tipo barra Figura 7.21 – Conector tipo SAK
92 SENAI - PB
Olhal
Quando se deseja conectar fios diretamente aos bornes de elementos, tais como
interruptores, tomadas, receptáculos, dispositivos de proteção e controle,
barramentos de quadro, etc., executa-se essa operação por meio do olhal. (Figuras
8.21, 9.21 e 10.21)
(a) (a) (b) (b) (b) (c) (c) (c) (c) (c)
a) Tipo pino
b) Tipo forquilha
c) Tipo olhal
SENAI – PB 93
Solda
É utilizada, por exemplo, para unir condutores (fios) elétricos dando à emenda as
seguintes propriedades:
A fita isolante plástica (Figura 12.21 a) é uma tira de material plástico, possuindo
em um dos lados uma substância adesiva a base de borracha, sensível à pressão. É
fabricada em diversas cores: branca, amarela, azul, verde, vermelha e preta. Há
também na textura líquida (Figura 12.21 b). Sendo aplicada para a recomposição da
camada isolante ou para a cobertura de cabos elétricos em emendas e
acabamentos, nas instalações em geral. Recomendada em situações abrigadas.
94 SENAI - PB
A fita isolante de borracha (Figura 21.21 c) é uma tira elástica fabricada com
diversos compostos de borracha e não possui adesivos. Possui como característica
a “autofusão”, isto é, ela se funde quando sobreposta, formando uma massa lisa e
uniforme. É aplicada para reposição da camada isolante de cabos elétricos em
emendas e terminações expostas aos efeitos do tempo.
Figura 12.21 a – Fita isolante Figura 12.21 b – Fita Figura 12.21 c – Fita de
isolante líquida borracha
(alta fusão)
SENAI – PB 95
EXERCÍCIO
2º Qual a diferença entre fio rígido e flexível? Em quais situações podemos utilizar
cada um deles?
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
3º Complete:
4º Qual a diferença entre a fita isolante e a fita de alta fusão, no sentido de aplicação
na instalação elétrica?
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
96 SENAI - PB
22 ELETRODUTOS
1. Ao material:
Não metálicos – PVC, plástico com fibra de vidro, polipropileno, polietileno de alta
densidade;
SENAI – PB 97
Curva 90° Curva 90° Curva 180° Luva Bucha e arruela
curta longa metálica
98 SENAI - PB
existem os eletrodutos de PVC flexíveis série leve,
de coloração amarela, para instalações que
exigem leve esforço mecânico de compressão,
podendo ser utilizados em paredes de tijolos e
outros. Além dos de série reforçada, de coloração
laranja, para instalações que exigem esforço
mecânico médio, podendo ser utilizados em lajes e
pisos. (Figura 5.22)
Figura 5.22 – Tubulação em PVC
flexível
Os eletrodutos metálicos rígidos são tubos de aço, com ou sem costura longitudinal,
galvanizados interna e externamente, que, de acordo com a espessura da parede,
podem ser classificados em leve, médio ou pesados. Comercialmente, são
adquiridos em barras de 3 metros com diferentes diâmetros. (Figura 7.22)
SENAI – PB 99
Conexões e acessórios para instalações aparentes. (Figura 8.22)
Os eletrodutos metálicos flexíveis são formados por uma cinta de aço galvanizado,
enrolada em espiras meio sobrepostas e encaixadas, de tal forma que, o conjunto
proporcione boa resistência mecânica e grande flexibilidade. Esses eletrodutos são
fabricados com um revestimento de PVC a fim de proporcionar maior resistência e
durabilidade. Podem ser adquiridos comercialmente em metros ou em rolos de até
100 m. São aplicados nas instalações expostas em máquinas, motores e
equipamentos industriais, principalmente, os que possuam algum tipo de vibração.
(Figura 9.22)
100 SENAI - PB
Produzidas em PVC rígido e poliestireno de alto impacto, proporciona ao sistema,
segurança contra fuga de correntes ou choques. A linha é composta por canaletas
de diferentes larguras (com ou sem divisão central), caixas de sobrepor, matajuntas,
interruptores, tomadas, tomadas para telefone, tomadas para rede de informática e
cigarras, entre outros. (Figura 10.22)
De acordo com a norma NBR 5410, a taxa máxima de ocupação em relação à área
da secção transversal dos eletrodutos não deve ser superior a: (Figura 11.22)
Diâmetro externo do
tubo
SENAI – PB 101
23 PLANEJAMENTO DE UMA INSTALAÇÃO ELÉTRICA
102 SENAI - PB
Iluminação
Prever pelo menos um ponto de luz no teto para cada recinto, comandado por
interruptores;
Recintos com área menor ou igual a 6 m²: atribuir um mínimo de 100 VA;
Carga para a iluminação: Para os primeiros 6 m2, atribuir 100 VA. Para os outros 8
m2, 60 VA + 60 VA. A carga total será: 100 VA + 60 VA + 60 VA = 220 VA
Tomadas
SENAI – PB 103
Banheiros: no mínimo uma tomada junto ao lavatório, com uma distância mínima
de 60 cm do box, independente da área;
DIMENSÕES TUE
CÔMODO ÁREA PERÍMETRO ILUMINAÇÃO TUG Aparelho Potência
(m2) (m)
Deverá ser previsto um circuito elétrico, também separado, para cada equipamento
elétrico de corrente nominal superior a 10 A (1.270 VA em 127 V e 2200 VA em 220
V), como os chuveiros elétricos, os fornos elétricos, os fornos de microondas, etc.
É importante que uma instalação elétrica seja dividida em circuitos elétricos parciais,
para facilitar: a inspeção, a manutenção e a proteção, que será melhor
dimensionada, reduzindo as quedas de tensão e aumentando a segurança.
104 SENAI - PB
Se na residência tiver um só circuito para toda a instalação elétrica, o disjuntor
deverá ser de grande capacidade de interrupção de corrente, sendo que um
pequeno curto-circuito poderá não ser percebido por ele.
Nota: A norma NBR 5410/97 determina que o condutor neutro terá que ser único
para cada circuito elétrico, isto é, cada circuito elétrico deverá ter o seu próprio
condutor neutro. Este condutor só poderá ser seccionado, quando for
recomendado por esta norma.
Cora Coralina
SENAI – PB 105
EXERCÍCIO
Sala de estar - um interruptor conjugado com tomada para comandar uma lâmpada;
Sala de TV e som - três tomadas monofásicas;
Quarto 1, 2 e 3 - um interruptor paralelo para comandar uma lâmpada e
incandescente, duas tomadas monofásicas 2P+T;
Banheiros – um interruptor conjugado com tomada para comandar uma lâmpada e
uma tomada 2P+T para chuveiro, comandada por interruptor bipolar;
Cozinha – um interruptor de duas secções com tomada para comandar duas
lâmpadas e 3 tomadas 2P+T;
Área externa – uma fotocélula para comandar 3 lâmpadas fluorescentes.
106 SENAI - PB
24.4 Divisão da instalação em circuitos terminais
Fazer com que cada circuito possa ser seccionado, sem risco de realimentação,
independente de outros circuitos;
A potência dos circuitos, com exceção de circuitos exclusivos para TUE’s, deve
estar limitada a 1200 VA em 127 V, ou 2200 VA em 220 V;
SENAI – PB 107
25 DIMENSIONAMENTOS DE CONDUTORES E DISPOSITIVOS DE
PROTEÇÃO
IB = P ÷ E
A corrente de projeto indica qual é a corrente elétrica que será transportada pelo
condutor. Essa corrente elétrica que passa pelo condutor, localizado dentro do
eletroduto, provoca um aquecimento, que é dissipado dentro do eletroduto. Quanto
maior for à quantidade de circuitos dentro do eletroduto, menor será a capacidade
de dissipar o calor, causando o super aquecimento do circuito e prejudicando a
capacidade de condução de corrente do condutor. Para solucionar este problema, a
NBR 5410/04 estabelece que seja feita a correção da corrente elétrica em função do
número de circuitos agrupados no interior do eletroduto. Deve-se seguir todo o
trajeto desse circuito e identificar em qual trecho do percurso há um maior
agrupamento de outros circuitos.
IC = IB ÷ f
108 SENAI - PB
Quadro Nº 3 – Dimensionamento de Condutores (Preencha o quadro 3 com as
informações do projeto)
Cozinha
SENAI – PB 109
Usando as fórmulas, temos:
A NBR 5410/04 estabelece que “os condutores devem ser protegidos por um ou
mais dispositivos de seccionamento automático contra sobrecargas e curto-circuito”.
Dimensões Tue
Cômodo Iluminação Tug Aparelho Potência
Área (m2) Perímetro (m)
110 SENAI - PB
EXERCÍCIO
Diagrama 1:
Diagrama 2.
SENAI – PB 111
26 INSTALAÇÕES DE TELEFONE
Os cabos telefônicos da rede externa e da rede interna utilizam fios metálicos. Estes
fios transportam os sinais elétricos, ou seja, transportam as informações na forma de
variações de tensão. São constituídos por alguns pares, algumas dezenas ou até
3600 pares de fios. Estes pares de fios, ou pares metálicos, são, na realidade, dois
fios paralelos, geralmente de cobre e isolados um do outro.
Os cabos telefônicos internos possuem a capa externa na cor cinza. Isto serve para
diferenciá-lo do cabo da rede externa, que tem a cor preta. Sua capacidade, ou seja,
a quantidade de pares metálicos por cabo é menor que a capacidade dos cabos
telefônicos usados na rede externa, chegando até 1200 pares metálicos. Os cabos
telefônicos para uso na rede interna recebem a designação de cabos CCI ou CI.
112 SENAI - PB
Código de Cores
Constituído por dois condutores paralelos de liga de cobre, isolados com material
resistente, já que é usado na rede externa, sujeito à condições ambientais adversas
como: chuva, sol, trepidação e esforços mecânicos entre outros. O fio FE é indicado
para ligações aéreas entre a caixa terminal de poste e o Ponto de Terminação de
Rede (PTR), localizado na entrada da casa do assinante. (Figuras 3.26 (a, b e c) e
4.26)
Figura 3.26 - a) Rolo de Fio FE; b) Fio FE desencapado; c) Fio FE preso ao esticador
SENAI – PB 113
26.2 Tomada telefônica
Na tomada telefônica é realizada a ligação dos dois fios do fio FI com o fio do
telefone. (Figura 5.26 a e b)
(a) (b)
Os conectores usados nos fios dos telefones atuais seguem padrões americanos,
diferentes dos adotados anteriormente no Brasil. O conector utilizado é o RJ-11
(conector de encaixe com 4 terminais). Em função desta mudança, as tomadas
telefônicas foram modificadas ou adaptadas.
Possuem quatro terminais para ligação de fios, mas só são usados dois terminais
para ligar o fio FI (fio “a” e fio “b”). (Figura 6.26 a e b)
114 SENAI - PB
Tomada Padrão Macho com adaptador para conector RJ11
São tomadas que fazem a adaptação (transformação) das ligações feitas nos pinos
para os terminais do conector RJ11 fêmea, de forma a possibilitar a conexão com o
fio do telefone. (Figura 7.26)
Frente Costa
Tomada Telefônica com adaptador para conector RJ11. São tomadas que já
possuem o conector RJ11 fêmea incorporado nela. O fio do telefone é encaixado
diretamente no conector RJ11. Não necessitam, portanto, de tomada telefônica
macho. (Figura 8.26 a e b)
(a) (b)
SENAI – PB 115
26.3 Quadro de distribuição interno
Blocos Terminais
Existem vários tipos de blocos terminais, tais como: CJ-10, “Miguelão”, BLI-10, M10
P, M10B e Tyco. Falaremos dos Blocos Terminais BLI-10 e M10 P e M10B Blocos
Terminais BLI-10. Permitem a conexão de 10 pares de fios. Os fios são enrolados
nos terminais metálicos com a ferramenta chamada de “conectador”, que também
pode ser usada para desconectar as ligações.
Esta subdivisão é chamada de “cabo lateral” ou “lateral”. Para que vocês entendam
melhor, imaginem a rede de distribuição de água da sua cidade. Nela temos um
grande cano que abastece um bairro inteiro e canos menores que são ramificações
(derivações), que chegam às residências.
116 SENAI - PB
Os cabos laterais da rede telefônica equivalem às ramificações dos canos que
abastecem as residências. Então, são estes cabos laterais de 10 ou 20 pares
telefônicos que chegam aos TPF e são ligados a 10 ou 20 residências.
Para diferenciar estes TPF instaladas ao longo da rede, cada um deles recebe uma
identificação própria que informa: qual o armário de distribuição (no caso da rede
flexível) ou o cabo (no caso de rede rígida), o lateral, o número de TPF e quais os
pares do cabo principal que estão interligados nessa caixa de distribuição. A partir
do TPF deverá ser instalado um par de fios FE até o PTR. Este par deverá ser preso
por esticadores ou passar através de tubulações subterrâneas (como vimos
anteriormente).
O fio FI (da rede interna) é ligado junto com o fio FE nos terminais do PTR e na
tomada telefônica. Agora, é só ligar o fio do telefone e usar.
A rede telefônica, subdividida em Rede Externa e Rede Interna, está sujeita a uma
série de defeitos, que produzem uma degradação (diminuição) da qualidade da
comunicação, geram interferências (linha cruzada), ou até mesmo a interrupção total
da comunicação. Saber identificar os defeitos nas linhas telefônicas e seus efeitos
vai ajudá-lo a realizar de maneira mais rápida e eficiente, a manutenção e o reparo
da linha telefônica. Apresentaremos, a seguir, alguns tipos de defeitos mais comuns
nos cabos e nos pares de fios metálicos.
» Aberto;
» Curto;
» Terra.
SENAI – PB 117
Curto – É caracterizado quando os dois fios estão em contato entre si, causando um
retorno da corrente elétrica pelo curto-circuito. Nessa situação uma diminuição do
sinal. Conforme o tipo de curto-circuito poderá ocorrer uma grande degradação da
comunicação ou até mesmo a total impossibilidade de comunicação. (Figura 12.26)
27 INTRODUÇÃO A LUMINOTÉCNICA
118 SENAI - PB
A escolha do tipo de iluminação, dos tipos de lâmpadas e luminárias, sua potência e
quantidade, localização, distribuição, comando e controle acham-se
indiscutivelmente unidos ao projeto de instalações elétricas.
Ao se acender uma lâmpada elétrica emite uma série de radiações. Elas são
resultantes da transformação da energia elétrica em outras formas de energia:
radiações infravermelhas, ultravioletas e luz visível.
Luz
Move-se em ondas;
Propaga-se em linha reta;
É formada por partículas de energia chamadas fótons;
Caminha em uma velocidade de 300.000 Km por segundo.
Espectro Visível
SENAI – PB 119
A cada comprimento de onda entre os limites inferior e superior pode ser associada
uma cor. A esta divisão damos o nome de espectro visível. Para se ter uma ideia do
que é o espectro visível, podem-se observar as faixas de onda no quadro abaixo:
Recomendações práticas:
Sistemas de iluminação
SENAI – PB 121
Quadro 06 – Aplicações Típicas Do Ultravioleta
Medicina Atuação sobre tecidos vivos e pigmentação da pele (B); efeito germicida (C).
Fotografia Grande efeito sobre o material fotográfico normal (A).
Identificação de substâncias pela fluorescência (A); combate ao mofo e fungos
Indústria (C); tratamento de águas (C); lâmpadas fluorescentes (C); vapor de mercúrio e
iodeto metálico (A); produção de ozona (C).
Bancos Identificação de papel moeda (A).
Teatro Efeitos especiais pela excitação de fluorescência (A).
No lar Desodorização de ambiente pelo ozona (C).
São radiações invisíveis ao olho humano e seu comprimento de onda se situa entre
760 nm a 10.000 nm.
122 SENAI - PB
Para calcular o ângulo sólido que um objecto, a partir do seu centro, subentende,
basta calcular o tamanho da área direcionada a partir do centro do objecto, sobre a
esfera que tem como centro o próprio objecto e dividir esse valor pelo quadrado do
raio dessa esfera.
Onde:
ω = Ângulo Sólido S
ω=
S = Área direcionada r2
r = Raio da esfera
IMPORTANTE:
SENAI – PB 123
27.5 Eficiência luminosa (η)
É a relação entre o fluxo luminoso emitido por uma lâmpada e a potência elétrica
desta lâmpada.
η = Eficiência luminosa
P = Potência absorvida pela fonte luminosa
Ф = fluxo luminoso emitido pela fonte luminosa
124 SENAI - PB
Costuma-se na representação polar, referir os valores de intensidade luminosa
constantes a um fluxo de 1000 lumens. (Figura 5.27)
Suponhamos que o fluxo luminoso incida sobre uma superfície. A relação entre este
fluxo e a superfície sobre a qual incide denomina-se iluminância. Esta iluminância
média vem a ser, portanto, a densidade de fluxo luminoso na superfície sobre a qual
este incide. O Inmetro denomina essa grandeza se iluminamento.
SENAI – PB 125
Onde:
E = Iluminância E = Ф/S
S = Área iluminada
Ф = Fluxo Luminoso Lux = Lúmen / metro quadrado
Onde:
ФT . η .d
E = Iluminância E=
ФT = Fluxo total de lâmpadas S
η = Fator de utilização OBS: η e d são fatores que iremos
d = Fator de depreciação
definir mais adiante.
S = Área do plano de trabalho
Na prática, é a quantidade de luz dentro de um ambiente, que pode ser medida com
o auxílio de um luxímetro. Para obter conforto visual, considerando a atividade que
se realiza, são necessários certos níveis de iluminância médios. Os mesmos são
recomendados por normas técnicas (ABNT - NBR 5413).
Onde: L = I /S . cos α
L = luminância [cd/m2] S = área da superfície [m2 ]
α = direção da observação [ ° ] I = intensidade luminosa [cd]
126 SENAI - PB
27.9 Fluxo radiante (P)
SENAI – PB 127
FIQUE POR DENTRO
Vida média - É a medida aritmética do tempo de duração de cada lâmpada
ensaiada.
EXERCÍCIO
1º Como era a primeira lâmpada incandescente inventada por Thomas Alva Edison?
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
128 SENAI - PB
5º Uma lâmpada tem 100 W e emite um fluxo luminoso de 4000 lm. Qual sua
eficiência luminosa?
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
Comparando a época que a luz artificial começou a ser utilizada com os dias atuais,
constata-se que foi grande o passo dado pela indústria da iluminação no século XX.
Desde a lâmpada criada por Thomas Edison até os produtos disponíveis hoje, houve
um avanço espantoso. De início, o invento enfrentou grandes barreiras à sua
utilização, principalmente por ser uma tecnologia que necessitava de novas
instalações.
Recentemente foi decretada uma nova lei nos EUA para regulamentar a iluminação
sob seu aspecto energético. Foi simplesmente proibido o uso de sistemas de
iluminação com baixa eficiência, incluindo lâmpadas bastante utilizadas no Brasil,
como as incandescentes, as fluorescentes tradicionais, as de vapor de mercúrio e as
mistas. A mesma lei dá prazo para que as instalações antigas sejam reformadas e,
para motivar a população, prevê financiamento destinado à troca de sistemas, além
da aplicação de pesadas multas.
O motivo pelo qual essa resolução foi tomada é lógico: minimizar o consumo de
energia elétrica.
SENAI – PB 129
Eficiência energética
28 LÂMPADAS
Das fontes de luz artificial, as lâmpadas elétricas são as que apresentam maior
eficiência e possibilidades ilimitadas de se obter acolhedores e confortáveis. As
lâmpadas elétricas atuais são agrupadas em dois tipos principais
130 SENAI - PB
lâmpadas incandescente é obtido com filamentos de dupla espiralagem feitos de
tungstênio puríssimo, pois as exigências da nova norma NBR IEC 64, ao definir que
as novas lâmpadas incandescentes apresentem fluxo luminoso mais alto, obriga os
produtores a usarem essa tecnologia. (Figura 1.28)
2
1 – Filamento
2 – Meio Interno
3 – Bulbo
4 – Base 3
O bulbo pode ser incolor ou leitoso, este último usado para reduzir a luminância ou
ofuscamento. A cor da luz é branco-avermelhada. Na reprodução de cores
sobressaem às cores amarela e vermelha. (Figura 2.28)
SENAI – PB 131
As bases tipo baioneta são indicadas quando se deseja uma fixação que resista a
vibrações intensas (lâmpadas para trens e automóveis, etc.) ou nos tipos
“focalizados”, onde a fonte de luz tenha uma posição precisa num circuito óptico
(projetores de cinema, slides, etc.). Em casos particulares, são utilizadas bases de
desenho especial. As bases tipo baioneta são designadas pela letra B seguida de
seu diâmetro em milímetros. (Figura 4.28)
Existem ainda as bases tipo pino as quais são designadas pela letra T, e são as
bases utilizadas pelas lâmpadas fluorescentes tubulares, e os números escritos
após a letra significam o diâmetro em mm. (Figura 5.28)
132 SENAI - PB
Tipos de lâmpadas incandescentes
Lâmpadas decorativas
SENAI – PB 133
Lâmpadas refletoras/defletoras ou espalhadas
Tales de Mileto
134 SENAI - PB
Modelos de lâmpadas halógenas. (Figura 10.28)
SENAI – PB 135
Temperatura de cor
Consumo de energia
Vantagens
Desvantagens
São lâmpadas halógenas lineares com bulbo tubular de quartzo. Utilizam tecnologia
de baixa pressão (de acordo com a norma IEC 357) e possuem bloqueador de raios
ultravioleta. Operam em tensão de rede (127 V ou 220 V) e podem ser dimerizadas.
Proporcionam uma luz branca morna, uniforme e brilhante. (Figura 13.28)
136 SENAI - PB
Aplicações: Ideais para iluminação decorativa de residências, hotéis,
estabelecimentos comerciais e similares, podendo ser utilizadas em área externas.
Estas lâmpadas devem ser utilizadas em luminárias fechadas (com vidro protetor).
EXERCÍCIO
3º O que é usado como meio interno de uma lâmpada incandescente comum? Qual
sua função?
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
SENAI – PB 137
28.4 Lâmpadas de descarga
138 SENAI - PB
Lâmpada de descarga de baixa pressão
Lâmpadas fluorescentes
Leonardo da Vinci
SENAI – PB 139
Princípio de funcionamento
Lineares
Circulares
Compactas
1x20 W = 15x100 W
140 SENAI - PB
Lâmpadas vapor de sódio de baixa pressão
Estas lâmpadas emitem uma luz amarela, e são as lâmpadas mais eficientes
atualmente existentes. É constituída por uma ampola, dentro da qual existe um
tubo de descarga em forma de U, com gás (neônio ou argônio) e sódio depositado
nas paredes. (Figura 19.28)
7
A ionização do gás desta lâmpada tem de ser feita com uma tensão relativamente
elevada (superior à da rede), pelo que se utiliza um transformador de dispersão,
para o seu arranque. Quando a lâmpada é ligada, a descarga através do gás
inerte emite uma luz vermelha. Com efeito, o gás inerte tem a função de provocar
o escorvamento, isto é, a descarga inicial através do tubo. O aquecimento vai
provocando a vaporização do sódio e a coloração da luz atinge finalmente o
amarelo. É uma lâmpada de arranque lento, que leva entre 7 a 15 minutos a atingir
o funcionamento normal. Para manter a temperatura no interior do tubo em U, este
é isolado termicamente do exterior, fazendo o vácuo entre o tubo e a ampola.
SENAI – PB 141
a pressões da ordem de 1 a 10 atmosferas e operam com uma densidade de
potência de arco da ordem de 20 a 200 W/cm. A radiação emitida pela descarga
apresenta uma distribuição espectral contínua, sobre a qual se encontram
superpostas as raias predominantes dos átomos que constituem o vapor metálico.
Os eletrodos são bastões irradiadores e o tubo de descarga tem dimensões
reduzidas (diâmetro de mm e comprimento de cm).
Descrição
São lâmpadas de descarga de alta intensidade com formato ovóide, compostas por
um tubo de descarga de quartzo preenchido por vapor de mercúrio em alta pressão
conectado em série com um filamento de tungstênio. Não necessita de equipamento
auxiliar e não permitem dimerização.
Aplicações:
Além disso, a ampola é revestida interiormente por fósforo que permite transformar
as radiações ultravioletas em radiações vermelhas. O filamento de tungstênio vem
também substituir o balastro na limitação da corrente, quando em funcionamento
normal. Estas lâmpadas podem, portanto, ser ligadas diretamente à rede,
142 SENAI - PB
contrariamente à anterior que precisa de um balastro e contrariamente às de vapor
de sódio que precisam de um transformador de dispersão ou de um ignitor
eletrônico. (Figura 21.28)
4
3
1 - Resistor De Ignição 2
2 - Tubo de descarga
3 - Filamento
4 - Bulbo 1
Custo elevado.
Tem um rendimento luminoso um pouco mais elevado (50 a 60 % mais).
Tem um espectro mais equilibrado.
Tem maior índice de restituição cromática.
Tem uma vida útil bastante mais elevada (cerca de 6000 h).
É utilizada frequentemente em iluminação de: Vias Públicas, Jardins, Praças,
Estacionamentos, etc.
SENAI – PB 143
O bulbo é revestido internamente por uma camada de fluorescente de fosfato de ítrio
vanadato, o que transforma a radiação ultravioleta em luz avermelhada, que melhora
a reprodução das cores e distribui uniformemente a luz do tubo por toda a superfície
do bulbo, evitando ofuscamento à visão. Detalhes internos da lâmpada vapor de
mercúrio: (Figura 23.28)
4
1- Reatância
2 - Resistor de Ignição
3 - Eletrodo principal 3
4 - Eletrodo auxiliar
2
1
~
Figura 23.28 – Detalhes da
Lâmpada vapor de mercúrio
Tem bom rendimento (cerca de 110 fm/W), embora inferior ao da baixa pressão;
Razoável fator de reprodução das cores, pelo que são utilizadas em iluminação
externa, como: aeroportos, jardins, parques, etc.;
Tem uma vida útil de cerca de 9 000 horas;
A temperatura de funcionamento desta lâmpada oscila pelos 700 ºC.
144 SENAI - PB
Lâmpadas de vapor metálico
Aplicações:
Comparativo
Se, por um lado, é importante que uma lâmpada consuma pouca energia, por outro
é agradável que a lâmpada proporcione um bom ambiente. No fim de contas, cabe
sempre a cada um de nós decidirmos o que, no momento e no local, é mais
importante.
SENAI – PB 145
Quadro 08 – Comparação entre lâmpadas de diversos funcionamentos
Tipo de Lâmpada
Índice de Número de
(A) Ampola transparente Rendimento Luminância
restituição horas de vida
(B) Ampola com revestimento difusor ou (lm/W) (cd/m2)
cromática (%) útil
fluorescente
Theodore Roosevelt
146 SENAI - PB
EXERCÍCIOS
SENAI – PB 147
6º Quais as diferenças de uma lâmpada a vapor de sódio de baixa pressão para
uma de alta pressão?
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
_________________________________________________________________
9º Por que não devemos ficar expostos diretamente à radiação emitida por uma
lâmpada germicida?
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
_________________________________________________________________
148 SENAI - PB
29 ACESSORIOS PARA LÂMPADAS
São dispositivos que servem para fixação das lâmpadas por suas bases, permitindo
a sua alimentação facilitando a sua substituição.
SENAI – PB 149
29.2 Plafoniers
29.3 Luminárias
São aparelhos destinados a distribuir, filtrar e controlar a luz gerada por uma ou mais
lâmpadas, que contenham todos os equipamentos e acessórios necessários para
fixar e alimentar essas lâmpadas.
150 SENAI - PB
29.4 Reatores
Tipos de reatores
Reatores Eletromagnéticos
Reator é um aparelho indutor com núcleo de cobre que transforma a tensão da rede
na potência correta. Sua aplicação mais comum é com lâmpadas de flúor tubulares.
Mas também são utilizados largamente em diversos tipos de lâmpadas de descarga,
como HQI, HPS e HPI. Produzem o efeito de reatância em um fluxo elétrico,
transformando-o por um momento em ondas eletromagnéticas em suas bobinas
internas, e em seguida retornando por efeito de indução a condição de eletricidade.
Consistem em várias voltas de fio de cobre esmaltado em torno de um núcleo, que
pode ser de material metálico (por exemplo, ferrite) ou de ar (ausência de material
sólido no núcleo). Como característica, um reator dificulta a passagem de corrente
alternada e não atua significativamente sobre a passagem de corrente contínua,
sendo assim utilizado como filtro onde não se deseja os efeitos da corrente
alternada.
SENAI – PB 151
c) Reatores Eletrônicos
29.5 Ignitores
Nota:
152 SENAI - PB
O circuito eletrônico do ignitor possui componentes sensíveis à temperatura, sendo a
temperatura máxima permitida na carcaça de 85 °C.
Ignitor SON 50: para lâmpada Vapor de Sódio de alta pressão de 50 a 400 W;
Ignitor SON 53: para lâmpada Vapor de Sódio de alta pressão de 1000 W;
Ignitor M 51: para lâmpada Vapor Metálico de 250/400 W tipo HPI e HPI/T (para
lâmpadas Philips);
Ignitor M 52: para lâmpada Vapor Metálico de 1000 a 2000 W tipo HPI/T
(Para lâmpadas Philips);
Ignitor M54: para lâmpadas HPI (T) de 2.000 W, 380/440 V - 126689 (código
Philips);
Ignitor 50 N: para toda linha de lâmpadas Vapor de Sódio até 1000 W, Metálicas
de 150 W e Metálicas compatíveis com Osram ou BLV até 1000 W;
Ignitor 70 N: para lâmpada Vapor Metálico de 35 a 70 W.
29.6 Starter
SENAI – PB 153
O starter é usado somente em circuitos convencionais, ou seja, em conjunto com
reatores convencionais. Devendo-se utilizar o modelo ou tipo adequado para cada
potência de lâmpada.
Para iluminar grandes recintos como oficinas e salas de aula, é necessário distribuir
as lâmpadas corretamente. Deve-se considerar, no entanto, a utilização de
lâmpadas com o número de watts existentes no comércio e a economia da
instalação. Examine a tabela do anexo, que apresenta o iluminamento mínimo por
metro quadrado (m2). Suponhamos, agora, que uma sala de aula de 12 x 6 (igual a
72 m²) deve ser iluminada e, de acordo com a tabela, são necessários 30 W/m².
Necessitamos, portanto, de 2.160W.
154 SENAI - PB
Assim, a distância entre as luminárias, no exemplo apresentado acima, deverá ser
de 4,50 m, ou seja, duas vezes 2,25 m.
12 6
4,5
≅ 3 (aproximadamente três) e 4,5 ≅ 2 (aproximadamente dois).
Teremos, desta forma, 6 pontos de luz, teremos 360 W por ponto. Como não se
encontra, comercialmente, lâmpadas de 360 W, deveremos optar por lâmpadas de
300 W. Isso nos leva a aumentar o número de pontos de luz, para compensar a
menor potência por ponto. Se utilizarmos 8 pontos, teremos um total de 8 vezes 300,
que é igual a 2.400 W. O aumento da potência total de 2.160 W para 2.400 W será
compensado, com o tempo, pela redução da eficiência das luminárias.
Observações:
SENAI – PB 155
Seleção da Iluminância*
c. quando o valor final for -2 ou -3, usa-se a iluminância mais baixa do grupo; usa se
a iluminância superior do grupo quando a soma for +2 ou +3; nos outros casos usa-
se o valor médio.
Exemplo 1:
Idade = -1
Velocidade e precisão = 0
Refletância do fundo da tarefa = -1
Total = -2
Então usaremos a iluminância mais baixa do grupo, ou seja, 1000 luxes (Faixa B - Tarefas
com requisitos especiais).
Escolha da Luminária
156 SENAI - PB
Determinação do índice do Local (Tabela em Anexo)
- Teto branco - 75 %
- Teto claro - 50 %
- Paredes brancas - 50 %
- Paredes claras - 30 %
- Paredes médias - 10 %
Este fator, também chamado fator de manutenção, relaciona o fluxo emitido no fim
do período de manutenção da luminária e o fluxo luminoso inicial da mesma. É
evidente que, quanto melhor for à manutenção das luminárias (limpeza e
substituições mais frequentes), mais alto será este fator, porém mais dispendioso.
𝑆𝑥𝐸 𝛷
𝛷= e 𝑛=
𝑢𝑥𝑑 𝜑
SENAI – PB 157
Onde:
a) Manutenção deficiente
b) Manutenção boa
Como dado prático toma-se a distância entre luminárias, o dobro da distância entre a
luminária e a parede. Para pé direito normal (3 m) e sistema indireto, a distância
entre as luminárias deve ser aproximadamente a da altura de montagem acima do
piso.
158 SENAI - PB
B) Etapas para determinação da refletância
1ª ETAPA - leitura feita com o papel branco fosco. Exemplo: 100 lux.
2ª ETAPA - leitura feita retirando-se o papel branco fosco. Exemplo: 40 lux.
40
3ª ETAPA - determinação da refletância da superfície. 𝑥 0,75 = 0,30 𝑜𝑢 30%
100
Exemplo 2:
Obs.: Admitindo a montagem das luminárias a 2,60 m acima das mesas, teremos
que pendurá-las a 1 m do teto.
10,50 𝑥 42 𝑥 1000
𝛷= = 829.000 𝑙𝑢𝑚𝑒𝑛𝑠.
0,70 𝑥 0,76
829.000
𝑛= ≈ 70 𝑙𝑢𝑚𝑖𝑛á𝑟𝑖𝑎𝑠
12.000
SENAI – PB 159
EXERCICIO
160 SENAI - PB
3º Calcular pelo método dos lumens o nível de iluminamento e determinar a quantidade de luminárias, lâmpadas e potências nos
recintos da planta-baixa abaixo. Observação: luminária modelo 15 da Tabela em anexo, lâmpada fluorescente do tipo luz do dia.
SENAI – PB 161
31 USO RACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA
Lâmpadas
Evite acender lâmpadas durante o dia. Abra a janela e aproveite ao máximo a luz
do dia;
Pinte paredes e tetos com cores claras, que refletem melhor a luz, diminuindo a
necessidade de iluminação artificial;
Apague as lâmpadas que não estiver utilizando, salvo aquelas que contribuem
para sua segurança.
Ferro Elétrico
O ferro elétrico deve ser ligado, preferencialmente, quando houver uma grande
quantidade de roupa para passar;
Evite ligar o ferro elétrico nos horários em que muitos outros aparelhos estejam
ligados, pois ele sobrecarrega a rede de energia elétrica;
162 SENAI - PB
Regule a temperatura, no caso dos ferros automáticos. As roupas mais delicadas
devem ser passadas primeiro. No final, depois de desligar, o calor do ferro pode
ser aproveitado para passar algumas roupas leves.
Geladeira/Freezer
O seu aparelho deve ser protegido dos raios solares e mantido o mais afastado
possível do calor do fogão;
As prateleiras não devem ser forradas com plásticos ou vidros, pois isso dificulta
a circulação interna do ar;
Não desligue sua geladeira ou freezer à noite, para ligar na manhã seguinte;
SENAI – PB 163
Quando se ausentar de casa por tempo prolongado, esvazie a geladeira e/ou
freezer e desligue-os da tomada.
Televisão
Chuveiro elétrico
Este é um dos aparelhos que mais consome energia. O ideal é evitar o seu uso
no horário de ponta, entre 17 e 22 horas;
Deixe a chave na posição menos quente (verão), pois assim você economiza
cerca de 30 % de energia. Um banho na posição inverno gasta 1 kWh em 11
minutos;
Não tente aproveitar uma resistência queimada, pois isso acarretará aumento de
consumo e é perigoso;
Ar condicionado/ventilador
Quando instalar o aparelho, exposto aos raios solares instale uma proteção, sem
bloquear as grades de ventilação;
164 SENAI - PB
Desligue-o
Sempre que se ausentar por muito tempo do local onde está instalado.
Use a dose certa de sabão especificada no manual, para evitar repetir operações
de enxágue.
Aparelho de som
Computador/Vídeo cassete
SENAI – PB 165
No horário de verão, os relógios são adiantados em uma hora. Com isso, passamos
a ter os dias mais longos, e há um natural deslocamento de carga, diminuindo o pico
da demanda. Com o horário de verão, as cargas de iluminação pública e das
residências passam a entrar após as 19 horas, quando o consumo industrial começa
a cair. Com isso, há redução de carga nesse horário.
O horário de verão tem efeito significativo apenas para os estados mais ao Sul do
país. Quanto mais próximo da linha do Equador, menor o efeito da medida. Por isso,
ele é restrito aos estados do Sul, Sudeste e Centro-Oeste.
Um quilowatt equivale a 1000 (KW) e tem como símbolo kW. É uma unidade de
potência elétrica, ou seja, é a capacidade de consumo de energia. Uma lâmpada de
potência igual a 40 W tem 0,040 kW.
31.5 PROCEL
166 SENAI - PB
31.6 Dicas de segurança
O uso seguro, sem desperdício da energia elétrica, pode melhorar a sua qualidade
de vida, preservar o meio ambiente e reduzir o consumo de energia.
Em casa:
Quando for fazer algum reparo na instalação de sua casa, desligue os disjuntores
ou a chave geral;
Não ligue muitos aparelhos na mesma tomada, através de "benjamins", isto pode
provocar aquecimento nos fios, desperdiçando energia e podendo causar curtos-
circuitos;
Se você tiver crianças em casa, todo cuidado é pouco. Não deixe que elas
mexam em aparelhos elétricos ligados, toquem em fios e, muito menos, ponham
os dedinhos em tomadas ou coloquem fios elétricos na boca;
SENAI – PB 167
As antenas de rádio e TV devem ser instaladas, de maneira que, não toquem ou
caiam sobre os fios da rede elétrica;
Pipas:
Soltar papagaio é uma brincadeira divertida, mas é preciso brincar longe dos fios
elétricos. Como os fios dos postes não são encapados, a linha do papagaio pode
ser um grande perigo se estiver suja, molhada ou com cerol. A linha poderá
conduzir eletricidade e a brincadeira pode terminar em tragédia.
Árvores
Subir em árvores é divertido, mas certifique-se de que não existam fios por perto.
Se os galhos da árvore encostar nos fios, estes poderão conduzir eletricidade e
acabar com a brincadeira. O mesmo cuidado deve ser tomado na hora de se
podar ou cortar uma árvore.
Acidentes automobilísticos
Caminhões altos podem tocar a rede elétrica e, neste caso, ficam energizados.
Não toque no caminhão.
Descarga atmosférica
168 SENAI - PB
Desconecte das tomadas os aparelhos eletrônicos, tais como televisão, som,
computadores, etc.;
Permaneça dentro da sua casa até a tempestade terminar;
Desligue os fios de antenas dos aparelhos.
Evite contato com cercas de arame, grades, tubos metálicos, linhas telefônicas,
linhas de energia elétrica e qualquer objeto ou estrutura metálica;
Resfrie os locais afetados somente com água fria em abundância ou com panos
molhados por vários minutos. Não aplique manteiga, gelo, pomada ou pasta de
dente nos ferimentos;
SENAI – PB 169
Para saber se a pessoa está respirando, aproxime o ouvido à boca dela e
observe o movimento do tórax (a parada respiratória leva à morte no período de
3 a 5minutos). Verifique também se ela teve parada cardíaca, sentindo a
pulsação nos punhos, pescoço ou virilha.
A seguir, estudaremos um pouco mais sobre a NR-10 que estabelece regras para a
segurança dos trabalhadores que exercem atividades relacionadas à energia
elétrica. Os itens 10.1.1 e 10.1.2 foram extraídos da norma original.
1
BRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego. Portaria nº 598, de 07 de dezembro de 2004. Altera a Norma
Regulamentadora nº 10 que trata de Instalações e Serviços em Eletricidade, aprovada pela Portaria nº 3.214,
de 1978, que passa a vigorar na forma do disposto no Anexo a esta Portaria. Diário Oficial da União, Poder
Executivo, Brasília, 08 dez. 2004. Seção 1.
________.Ementas: Portaria nº 126, de 03 junho 2005. Inclui no Anexo II da NR-28 os códigos de ementa e as
respectivas infrações para os subitens da NR-10. Diário Oficial da União. Poder Executivo, Brasília, 06 jun. 2005.
Seção 1.
170 SENAI - PB
2. Técnicas de análise de riscos elétricos
Tabela 2 – Resumo dos riscos elétricos e adicionais com suas principais medidas de
controle
Instalação elétrica em
Projeto e materiais certificados
ambiente explosivo
Umidade Desumidificação
SENAI – PB 171
3. Equipamentos de proteção coletiva – EPC
http://www.3atapetes.com.br
Características: fita plástica colorida em poliestileno, com listras
laranja e preta intercaladas.
Fita de sinalização
Utilizada interna e externamente na sinalização, interdição,
balizamento ou demarcação em geral por indústrias, construtoras,
transportes, órgãos públicos ou empresas que realizam trabalhos
externos.
Leve, resistente, dobrável e de fácil instalação, é fornecida em rolo
de 200 m de comprimento e 70 mm de largura, podendo ser afixada
http://www.portseg.net
em cones e tripés.
Cores: laranja/preto
Cone em PVC para Características: utilizado para sinalizar, isolar, balizar ou interditar
sinalização
áreas de tráfego ou serviços com extrema rapidez e eficiência.
Fornecido em poliestileno/PVC ou borracha, é altamente durável e
resistente a intempéries e maus-tratos.
Cores: laranja/branco
http://www.ggkitborrachas.co
172 SENAI - PB
m.br
Correntes de sinalização e isolamento em plástico ABS de alta
Correntes para sinalização durabilidade, resistência mecânica e contra altas temperaturas.
em ABS Excelente para uso externo, não perdendo a cor ou descascando
com a ação de intempéries. Fabricadas nos tamanhos pequenos e
grandes, nas cores laranja, branco, ou as duas cores mescladas.
Garantia contra defeitos de fabricação de 15 anos. Indicados para
uso na construção, decoração, isolamento e sinalização de áreas,
http://brpplasticos.mercados nas mais diversas aplicações, como em docas, ancoradouros,
hops.com.br/ estacionamentos, rodovias, pedágios, bancos, parques, shopping
centers, supermercados, etc.
São utilizadas para sinalizar perigo (perigo de vida, etc.) e situação
dos equipamentos (equipamentos energizados, não manobre este
Placas de sinalização
equipamento sobrecarga, etc.), visando assim à proteção de
pessoas que estiverem trabalhando no circuito e de pessoas que
venham a manobrar os sistemas elétricos.
Protetores de borracha ou PVC para redes elétricas
Anteparos destinados à proteção contra contatos acidentais em redes aéreas são utilizados na
execução de trabalhos próximos a ou em redes energizadas.
Todo EPI deve possuir um Certificado de Aprovação (CA) emitido pelo Ministério do
Trabalho e Emprego. O EPI deve ser usado quando:
SENAI – PB 173
Tabela 4 – Equipamentos de proteção individual – EPI
Exemplos de EPI´s
Equipamento destinado à proteção contra elementos que venham a
Óculos de segurança
prejudicar a visão, como, por exemplo, descargas elétricas.
Equipamento destinado à proteção contra quedas de objetos e
contatos acidentais com as partes energizadas na instalação. O
Capacetes de segurança
capacete para uso em serviços com eletricidade deve ser classe B
(submetido a testes de rigidez dielétrica a 20 kV).
Elas podem ser testadas com inflador de luvas para verificação da
existência de furos e por injeção de tensão de testes.
As luvas isolantes apresentam identificação no punho, próximo da
Luvas isolantes
borda, marcada de forma indelével, que contém informações
importantes, como a tensão de uso, por exemplo, nas cores
correspondentes a cada uma das seis classes existentes.
Elas podem ser testadas com inflador de luvas para verificação da
existência de furos, e por injeção de tensão de testes.
Calçados (botinhas, sem As luvas isolantes apresentam identificação no punho, próximo da
biqueira de aço) borda, marcada de forma indelével, que contém informações
importantes, como a tensão de uso, por exemplo, nas cores
correspondentes a cada uma das seis classes existentes.
Equipamento destinado à proteção contra queda de pessoas, sendo
obrigatória sua utilização em trabalhos acima de 2 m de altura. Pode
ser basicamente de dois tipos: abdominal e de três pontos (pára-
Cinturão de segurança quedista).
Para o tipo paraquedista, podem ser utilizados trava-quedas
instalados em cabos de aço ou flexíveis fixados em estruturas a
serem escaladas.
Equipamento destinado a minimizar as consequências de ruídos
prejudiciais à audição.
Protetores auriculares
Para trabalhos com eletricidade, devem ser utilizados protetores
apropriados, sem elementos metálicos.
Equipamento destinado à utilização em áreas confinadas e sujeitas a
Máscaras/respiradores
emissão de gases e poeiras.
174 SENAI - PB
Procedimentos de desenergização
33 TAREFAS
Interruptores
176 SENAI - PB
Normalmente são instalados a uma altura média de 1,20 m, para serem operados
confortavelmente. O receptáculo tem a vantagem de suportar altas temperaturas,
devido a sua constituição de porcelana, porém é frágil contra impactos mecânicos. O
soquete tem a vantagem de ser mais resistente contra impactos mecânicos (a
exemplo de quedas), porém não suporta altas temperaturas, devido a sua
constituição de plástico. (Figuras de 3.33 a 5.33)
Layout
Diagrama
multifilar QD N F
Diagrama 1 1 a 1 a a
unifilar
-1- 100 w
1
QD
a
1
FiguraSENAI – PB unifilar
5.33 – Diagrama 177
2ª Tarefa - instalação de tomada 2P + T
Tomada 2P + T
As alturas, comumente citadas pela norma 5410, são as de 0,30 m (tomada baixa),
1,2 à 1,5 m (tomada média) e 2 m acima (tomada alta). (Figura 6.33 e 7.33)
Tomada 2P +
T (padrão Tomada 2P + T (novo Plugues (novo padrão ABNT
antigo) padrão ABNT - NBR1436) NBR1436)
Diagrama multifilar
F
N
T
178 SENAI - PB
3ª Tarefa - lâmpada comandada por interruptor simples conjugado com
tomada. (Figuras 8.33, 9.33 e 10.33)
Layout
Diagrama
multifilar
QD N F N T F
1 2
1 2 1 a 1 a a
Diagrama
unifilar
1 -1- 100 w
QD a
1
a
1
SENAI – PB 179
4ª Tarefa - instalação de lâmpada comandada por interruptor de duas e três
secções. (Figura 11.33 a 15 33)
N
F
N
F
180 SENAI - PB
Diagrama 1 a 1 a b a 1 a a
unifilar
-1- 100 w -1- 100 w -1- 100 w
1
b
QD a
1
a b
Diagrama 1 a 1 b c b 1 c c
unifilar
-1- 100 w -1- 100 w -1- 100 w
1
QD c
b
a
1
a b
Diagrama
multifilar QD N F
SENAI – PB 181
5ª Tarefa - instalação de lâmpada comandada por interruptores paralelos
Interruptores paralelos
São interruptores que servem para comandar circuitos de iluminação por dois pontos
distintos. Apresentam os mesmos princípios de construção dos interruptores
simples, mas possuem três terminais de ligação, sendo um terminal comum e dois
para comutação. Eles são conhecidos também como interruptores “Three way”.
(Figura 16.33)
Aplicação
Instalação
Layout
182 SENAI - PB
6ª Tarefa - Instalação de luminária fluorescente
Esquemas de ligação
Partida convencional
Partida rápida
SENAI – PB 183
Ligação para duas lâmpadas. (Figura 22.33)
Figura 22.33 - Ligação com reator de partida rápida para duas lâmpadas
184 SENAI - PB
7ª Tarefa - Campainha comandada por botão pulsador
Layout
SENAI – PB 185
1 1 a 1 a
a
-1-
Diagrama
a unifilar
QD
1
QD N F
Diagrama
multifilar
186 SENAI - PB
8ª Tarefa - Instalação de quadro medidor monofásico
Esquema de ligação
Entrada de energia da
concessionária
Diagrama unifilar
CARGAS DIVERSAS
SENAI – PB 187
9ª Tarefa - Instalação de quadro de distribuição monofásico para 3 disjuntores
Esquema de ligação
Barramento de
terra
PE
Disjuntor Disjuntores parciais
geral
Circuitos
R
parciais
N
Barramento de
neutro
Diagrama unifilar
188 SENAI - PB
10ª Tarefa - Instalação de lâmpada comandada por interruptores paralelos e
intermediários
Aplicação
SENAI – PB 189
Layout
Diagrama
multifilar QD N F
1 1 1 1
1 12 12 34
a a
QD 1 a
1
1 2
2
3 3
4 4
a a a
190 SENAI - PB
11ª Tarefa - instalação de tomadas 3P + N + T. (Figura 40.33)
R
S
T
N
PE
R S
N T
PE
SENAI – PB 191
12ª Tarefa - Instalação de lâmpada incandescente comandada por Dimmer
Variador de luminosidade
Aplicação
192 SENAI - PB
Layout
Diagrama
multifilar QD N F
1 1 a 1 a a
Diagrama
unifilar -1- 100 w
1
QD
a
1
sa
Figura 44.33 – Diagrama unifilar
SENAI – PB 193
13ª Tarefa - Instalação de lâmpada comandada por interruptor de minuteria
Minuteria Eletrônica
Aplicação
Tipos
Esquema de ligação
Minuteria
sensitiva
Neutro
1 2 3 4
BOTÃO
OPCIONAL
Fase
194 SENAI - PB
Figura 47.33 – Esquema
Layout
SENAI – PB 195
Diagrama
multifilar QD N F
1 1 a 1 a a
Diagrama
unifilar -1- 100 w
1
QD
a
1
M
a
196 SENAI - PB
14ª Tarefa - Instalação de lâmpada comandada por relé fotoelétrico
Relé fotoelétrico
Diagrama
multifilar
Diagrama 1 1 a 1 a a
unifilar
-1- 100 w
1
QD
a
1
SENAI – PB 197
15ª Tarefa - Instalação de lâmpada comandada por sensor de presença
Sensor de presença
Aplicação
Temporização
Especificações técnicas
198 SENAI - PB
Esquema de ligação
Neutro Neutro
Preto Preto
Azul
Fase Preto Verm.
Fase
Layout
Diagrama
unifilar 1 1 a 1 a a
-1- 100 w
1
QD
a
1
SENAI – PB 199
16ª Tarefa - instalação de interfone
Instalação
2 – Faça as ligações das duas partes, observando a posição de cada fio. Utilize três
fios de cores diferentes ou cabo CCI de 2 pares. Use as cores azul e laranja para
terminais 1 e 2 e una os fios brancos do CCI para o terminal 3; (Figura 58.33)
Interfone
Porteiro Externo
CH3
110 V – 220 V
110 V
220 V
Alimentação R 12
1 2 3 Ajuste
3
5 2
Tecla de
4 1 acionamento
Cabo CCI de 2 pares da fechadura.
Fecho Magnético
200 SENAI - PB
7 – Se, durante o teste de comunicação, o porteiro interno apresentar um apito de
microfonia, abra o interfone e ajuste o componente R12 da placa de circuito até
sumir a microfonia; (Figura 58.33)
Esquema de ligação
Diagrama unifilar
SENAI – PB 201
18ª Tarefa - Quadro de distribuição trifásico
Esquema de ligação
Barramento de
terra
PE
Disjuntor Geral
R
S Circuitos parciais
N
Barramento de
neutro
Diagrama unifilar
202 SENAI - PB
19ª Tarefa - Instalação de motores monofásicos e trifásicos com chave de
partida direta e chave reversora
Para que possa funcionar em duas tensões diferentes (110 ou 220 V), a bobina de
trabalho desses motores é dividida em duas, tendo a possibilidade de as partes
serem conectadas em série ou em paralelo, de acordo com a tensão da rede
elétrica. Cada parte deve receber no máximo 110 V, que corresponde à menor
tensão de funcionamento do motor. A inversão da rotação é feita invertendo-se o
sentido da corrente na bobina auxiliar, ou seja, trocando-se o terminal 5 pelo 6.
(Figura 64.33)
SENAI – PB 203
Esquema de ligação. (Figura 65.33)
5 6 5 6
1 2 3 4 1 2 3 4
L1 L2 L1 L2
1 2 3 4 5 6
U V W X Y Z
M
1~
Figura 65.33 – Bornearia e ligação 110/220 V
204 SENAI - PB
Prós...
Contras...
L1
F 110 V 220 V
5 6 5 6
1 2 3 4 1 2 3 4
L1 L2 L1 L2
L2
N
Liga/Desliga
Figura 67.33 – Fechamento de chave reversora (adaptação
para liga-desliga manual)
Partida direta com e sem reversão de motor monofásico de 6 terminais. (Figura 68.33)
SENAI – PB 205
Instalação de motor monofásico de 6 terminais com e sem reversão. (Figura 69.33 e
70.33)
4 F 4 F 1 2 3 4 5 6
U V W X Y Z
6 2/3 6 2/3
M
5 1/N 5 1/N 1~
Com reversão 220 V Sem reversão 220 V
Sugestão de layout
Diagrama unifilar
Tensão de funcionamento
206 SENAI - PB
Correntes no motor trifásico
Este tipo de ligação exige seis terminais do motor, e serve para quaisquer tensões
nominais duplas, desde que, a segunda seja igual à primeira, multiplicada por √3.
(Exemplos: 220/380 V - 380/660 V - 440/760 V)
R 2 S
R 1
1 2 3
5
1 6 4 6
4 3
4 5 6 2 5 S 3
T
Bobinas e bornes T
do motor trifásico Ligação triângulo (Δ) Ligação estrela (Y)
1 2 3 4 5 6
U V W X Y Z
M
3~
Figura 71.33 – Ligação estrela e triângulo
SENAI – PB 207
Invertendo a rotação
L1
R
Ligação Y Ligação Δ
L1 L2 L3 L1 L2 L3
S L2
1 2 3 1 2 3
4 5 6 6 4 5
T L3
Contactor
Contato móvel
Contato fixo (terminal de
ligação)
Núcleo do magnético
(móvel)
Terminais da Bobina eletromagnética
bobina
A1 e A2 Núcleo do magneto
(fixo)
208 SENAI - PB
Funcionamento
Sua velocidade de fechamento tem seu valor dado pela resultante da força
magnética, proveniente da bobina e da força mecânica das molas de separação, que
atuam em um sentido contrário. As molas são assim as únicas responsáveis pela
velocidade de abertura do contactor, função que ocorre quando a bobina magnética
não estiver sendo alimentada, ou quando o valor da força magnética for inferior á
força das molas.
A identificação é feita por dois (2) dígitos, compostos pelo algarismo de origem de
localização e pelo algarismo seqüencial de função.
SENAI – PB 209
Nos contactores auxiliares, assim como, nos contactores para motores, o
posicionamento físico dos contatos auxiliares é livre. (Figura 76.33)
Relés térmicos
Esse movimento pode ser usado para diversos fins, como disparar um gatilho para
abrir um circuito.
O gatilho tem a função de fazer com que a abertura ou fechamento dos contatos seja
o mais rápido possível, a fim de que o arco elétrico não provoque a soldagem ou o
desgaste dos contatos.
210 SENAI - PB
Aplicação dos relés térmicos
As características dos bimetais aplicados aos relés permitem aos mesmos o controle
de:
Os relés térmicos são encontrados a partir de 0,1 até 1000 A. São relés que
possuem dispositivos que travam as lâminas bimetálicas na posição desligada, após
a sua atuação. Para recolocá-los em funcionamento, é necessário soltar
manualmente a trava, que se consegue ao apertar e soltar um botão. O relé então
estará novamente pronto para funcionar.
Botões - São chaves de comando manuais que tem por finalidade interromper ou
estabelecer momentaneamente, por pulso, um circuito de comando, para iniciar,
interromper um processo de automação. Podem ser montadas em caixas para
sobreposição ou para montagem em painéis.
Contatos NF
Símbolo
Bornes Bornes
Contatos NA Mola
Figura
BOTÃO – Botão pulsador
77.33PULSADOR
SENAI – PB 211
Identificação de botões segundo a IEC 73 e VDE 0199
O botão “desliga” deve ficar sob o botão “liga”, na posição vertical. Essa disposição
também é recomendada em diversos outros países. As botoeiras pendentes,
instaladas em pontes rolantes, trazem as indicações dos movimentos que o guincho
executa.
212 SENAI - PB
Chave magnética para partida direta de motor monofásico. (Figura 78.33)
CHAVE MAGNÉTICA PARA PARTIDA DIRETA
DE MOTOR MONOFÁSICO
Diagrama de força
3 - 380 V - 60 H Z
R
S
T
F1 F2
C1
T1(2) T2(4) T3(6)
FT 1
T1(2) T2(4) T3(6)
M
M1 1
SENAI – PB 213
Chave magnética para partida direta de motor monofásico. (Figura 79.33)
CHAVE MAGNÉTICA PARA PARTIDA DIRETA
DE MOTOR MONOFÁSICO
Diagrama de comando
1 N - 220 V - 60 HZ
R
F21
95
FT 1
96
1
B0
2
3 13
B1 C1
4 14
a1
C1
a2
214 SENAI - PB
CHAVE
Chave magnética para MAGNÉTICA
partida diretaPARA PARTIDA
de motor DIRETA
trifásico. (Figura 80.33)
DE MOTOR TRIFÁSICO
Diagrama de força
3 - 380 V - 60 H Z
R
S
T
F1 F2 F3
C1
T1(2) T2(4) T3(6)
FT 1
T1(2) T2(4) T3(6)
M
M1 3
SENAI – PB 215
Chave magnética para partida direta de motor trifásico. (Figura 81.33)
CHAVE MAGNÉTICA PARA PARTIDA DIRETA
DE MOTOR TRIFÁSICO
Diagrama de comando
1 N - 220 V - 60 HZ
R
F21
95
FT 1
96
1
B0
2
3 13
B1 C1
4 14
a1
C1
a2
216 SENAI - PB
21ª Tarefa - Instalação de motor bomba monofásico e trifásico com chave
magnética e chave bóia
Chave boia
Há dois tipos de boias: a boia para o nível superior (boia superior) e a boia de nível
inferior (boia Inferior), sendo a primeira com os contatos fechados na posição de
repouso, e a segunda com os contatos abertos na posição de repouso. (Figura
83.33)
Boia Inf.
Ampola com
mercúrio
Nível da água
Nível da água
SENAI – PB 217
Chave magnética e chave boia para partida direta de motor monofásico.
(Figura 84.33) CHAVE MAGNÉTICA E CHAVE BÓIA
PARA PARTIDA DIRETA
DE MOTOR MONOFÁSICO
Diagrama de força
3 - 380 V - 60 H Z
R
S
T
F1 F2
C1
T1(2) T2(4) T3(6)
FT 1
T1(2) T2(4) T3(6)
M
M1 1
218 SENAI - PB
Chave magnética e chave boia para partida direta de motor monofásico.
(Figura 85.33) CHAVE MAGNÉTICA E CHAVE BÓIA
PARA PARTIDA DIRETA
DE MOTOR MONOFÁSICO
Diagrama de comando
1 N - 220 V - 60 HZ
R
F21
95
FT 1
96
1
B0
2
3 13
B1 C1
4 14
a1
C1
a2
SENAI – PB 219
Chave magnética e chave boias para partida direta de motor trifásico. (Figura
86.33) CHAVE MAGNÉTICAE CHAVE BÓIAS
PARA PARTIDA DIRETA
DE MOTOR TRIFÁSICO
Diagrama de força
3 - 380 V - 60 H Z
R
S
T
F1 F2 F3
C1
T1(2) T2(4) T3(6)
FT 1
T1(2) T2(4) T3(6)
M
M1 3
220 SENAI - PB
Chave magnética e chave boias para partida direta de motor trifásico. (Figura
87.33) CHAVE MAGNÉTICA E CHAVE BÓIA
PARA PARTIDA DIRETA
DE MOTOR TRIFÁSICO
Diagrama de comando
1 N - 220 V - 60 HZ
R
F21
95
FT 1
96
Chave seletora
1
B0
2
3 13
B1 C1
4 14
a1
C1
a2
SENAI – PB 221
ANEXOS I
LAYOUT E DIAGRAMAS
222 SENAI - PB
ETAPAS DE EXECUÇÃO
PONTOS
ORDEM E DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES TEMPO
CRÍTICOS
SENAI – PB 223
QUANTITATIVO DE MATERIAIS DE CONSUMO
ITEM DISCRIMINAÇÃO QUANT. UNID.
1.
2.
3.
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8.
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12.
13.
14.
15.
16.
17.
18.
19.
20.
21.
22.
23.
RELAÇÃO DE FERRAMENTAS E EQUIPAMENTOS
ITE
DISCRIMINAÇÃO QUANT. UNID.
M
1.
2.
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4.
5.
6.
7.
8.
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10.
11.
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14.
15.
16.
17.
18.
19.
20.
224 SENAI - PB
RELAÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
ITE
DISCRIMINAÇÃO QUANT. UNID.
M
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
10.
11.
12.
13.
14.
15.
PRECAUÇÕES REFERENTES A SEGURANÇA
ATIVIDADES E PRECAUÇÕES
SENAI – PB 225
ANEXOS II
226 SENAI - PB
SENAI – PB 227
228 SENAI - PB
SENAI – PB 229
230 SENAI - PB
SENAI – PB 231
232 SENAI - PB
SENAI – PB 233
REFERÊNCIAS
CREDER, Hélio. Instalações elétricas. 15. ed. Cidade-Estado: Editora LTC, 2007.
HALLIDAY, David; RESNICK, Robert. Transmissão de energia. Física: parte II. Rio
de janeiro: Ao Livro Técnico, 1968, p.872-874.
Normas
Manuais
234 SENAI - PB
Sites
SENAI – PB 235
SENAI – DR
UNIEP – Unidade de Educação Profissional
Gerente da UNIEP:
Adjair Maia Lourenço
Conteudistas:
Antonio Carlos Monteiro de Lucena
Francisco Fernandes Junior
Helder Eduardo dos Santos
Ivan Sidney de Oliveira
Josinaldo Silva da Paz
Osaneide Ferreira Crispim
Rafhael Braz da Silva
Walber Bruno Braz da Silva
Digitador:
Walber Bruno Braz da Silva
Revisão Gramatical:
Thiago Matias Farias de Lima
Normalização Bibliográfica:
Heliane Maria Idalino Silva
Capa:
Hélio Soares
236 SENAI - PB