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RELATÓRIO
Lorena
2022
Lista de ilustrações
1 Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
2 Objetivos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
4 Procedimento Experimental . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
6 Resultados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20
8 Conclusão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27
3
1 Introdução
2 Objetivos
Desenvolvida em 1833 por Samuel Hunter Christie e descrita 10 anos mais tarde
por Charles Wheatstone, a ponte de Wheatstone tem como principio base a utilização de
2 resistores conhecidos, e mais um terceiro resistor variável (ou também conhecido, no
caso de uma ponte estabilizada), para a determinação de outra resistência desconhecida,
usando para isso os quocientes entre as resistências para quando a corrente no aparato
de detecção( galvanômetro, amperímetro), for igual ou muito próxima a zero. Abaixo estão
as relações que nos possibilitam o cálculo da resistência desconhecida, apresentado na
Equação 3.1, para visualização a Figura 1 mostra a Ponte de Wheatstone.
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R2 R3
= (3.1)
R1 Rx
A principal vantagem do uso dessa ponte é a possibilidade que ela traz de medir
com extrema precisão, por trabalhar com correntes muito baixas sobre os sensores.
Figura 2 – Livre caminho médio eletrônico (pontos representam imperfeições no material condutor).
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Modelada por Paul Drude, a resistividade “ρ” pode ser representada pela Equação 3.3.
Utilizando o modelo de Drude, podemos caminhar reversamente e relacionar o incremento
da resistência com o livre caminho médio elétrico , dado pela Equação 3.4.
ȷ:l
R= (3.2)
A
d:m:Vf
ȷ= (3.3)
n:e 2
d:m:Vf :l
R= (3.4)
n:e 2 :A
Onde R: resistência; l: comprimento; A: área da seção transversal; d: livre caminho
médio; Vf : velocidade de fermi; e: carga eletrônica; n: número de cargas.
Com a resistividade compreendida, podemos então, atribuir um fator de sensibilidade
ao extensômetro, conhecido como fator gage (Gf) apresentado na Equação 3.5, assim
pode-se comparar diferentes sensores e avaliá-los qualitativamente melhor.
∆R:l
Gf = (3.5)
∆l:R
Com a resistividade compreendida, podemos, então, atribuir um fator de sensibilidade
ao extensômetro ilustrado na Figura 3, conhecido como fator gage (Gf), assim pode-se
comparar diferentes sensores e avaliá-los qualitativamente melhor.
Capítulo 3. Conceitos Teóricos Envolvidos no Experimento 7
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Lembrando que essas são regras para corpos que apresentam comportamento
linear em qualquer direção, para materiais anisotrópicos por exemplo temos esse fenômeno
regido por tensores.
3.4 Termistor
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Capítulo 3. Conceitos Teóricos Envolvidos no Experimento 9
O principal desafio no uso dos termistores se encontra em suas leituras, pois, suas
curvas de resistência pela temperatura não são lineares, requerendo cálculos complexos
para a tradução da resistividade para a temperatura medida. NTCs baseados em cobre e
níquel são conhecidos por serem de baixo custo, porém, de menor precisão e menores
intervalos de leitura, geralmente de -55°C a 150°C, e são mais fáceis de ler, devido ao
seu coeficiente de temperatura maior que se traduz em uma maior variação de tensão.
Devido ao comportamento exponencial comumente encontrado em NTCs, suas leituras
acabam sendo limitadas para um intervalo de leitura significativamente restrito de algumas
dezenas de graus Celsius, sendo o offset dependente do ajuste feito pelo fabricante. Por
outro lado, se precisão for uma exigência, o ideal seria a utilização de termistores baseados
emplatina, conhecidos como PRTs (platinum resistance thermometer ). PRTs possuem
maior precisão que outros tipos de termistores, podendo chegar até 0.1°C para PRTs de
classe AA, maior intervalo de leitura, podendo ir de -200°C à 800°C, e possuem maior
linearidade também. Entretanto, PRTs têm duas desvantagens, o custo e leituras mais
dificultados devido aos seus coeficientes de temperatura serem pequenos, resultando em
uma pequena queda de tensão de difícil leitura. Na Figura 5 é apresentado essas diferentes
categorias de termistores.
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10
4 Procedimento Experimental
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5.1 Extensômetros
Foi utilizado dois extensômetros de filme de poliamida, de 350 Ohms e dois terminais.
Os sensores, apresentados na Figura 8, foram posicionados um em cada peça.
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O módulo conversor NI-9237 utilizado (figura 5.6.3) possui quatro canais, com
cada canal contendo um ADC (Analog to Digital Converter) de 24 bits e um amplificador
operacional de entrada, para dar ganho no sinal de leitura e aumentar a resolução do
aparelho. Tal circuito pode ser visualizado na figura 5.6.4. O maior benefício de ter um
circuito dedicado para cada canal é a capacidade de medir simultaneamente cada uma
das pontes, sem reduzir a taxa de amostragem. Segundo a National Instruments (2021), o
módulo NI-9237 possuí as seguintes características de resolução, incerteza e desvios:
• Resolução: 24 bits;
• Deriva de desvio:
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Capítulo 5. Equipamentos e sensores utilizados 15
Autoria própria
Capítulo 5. Equipamentos e sensores utilizados 16
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Capítulo 5. Equipamentos e sensores utilizados 17
Keithley, 1995.
5.4.1 Fonte
Keithley, 1997.
Capítulo 5. Equipamentos e sensores utilizados 18
Keithley, 1997.
Todos os sinais de entrada, com exceção de “FREQ”, são roteados para o circuito
“A/D MUX & Gain”, onde é realizada a medição e conversão dos sinais analógicos. O
multiplexador (U163) comuta os vários sinais para medição e também alterna entre os
sinais de referência e zero em várias fases do ciclo de medição. Quando o sinal de entrada
é selecionado pelo “MUX”, ele é amplificado por U132 e U166. Os sinais multiplexados
do ciclo de medição são encaminhados para o ADC (analog-to-digital converter) (U165)
onde converte os sinais analógicos para a forma digital. Os sinais digitais são então
encaminhados através de um opto-isolador para o MPU para calcular uma leitura, como
mostrado no diagrama presente na Figura 19.
Capítulo 5. Equipamentos e sensores utilizados 19
Keithley, 1997.
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6 Resultados
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∆L
= 3; 32E − 05 ∗ T + 9; 72E − 03 (6.1)
L
Assim, o coeficiente linear de expansão térmica é dado por ¸ = 3; 32E − 05.
Os dois trechos (1) e (2) foram determinados pelas equações da reta apresentados
na Equação 6.2 e a Equação 6.3 respectivamente.
∆L
= 1; 85E − 04 ∗ T + 3; 63E − 02 (6.2)
L
∆L
= 1; 52E − 04 ∗ T + 2; 99E − 02 (6.3)
L
Obtendo assim, os coeficientes lineares de expansão térmica de (1) e (2) respectiva-
mente igual a ¸ = 1; 85E − 04 e ¸ = 1; 52E − 04
Utilizando este mesmo processo para a determinar a curva de dilatação térmica do
Cobalto, obtivemos o gráfico apresentado na Figura 22.
Capítulo 6. Resultados 22
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∆L
= 3; 64E − 05 ∗ T + 9; 86E − 03 (6.4)
L
Assim, o coeficiente linear de expansão térmica é dado por ¸ = 3; 64E − 05.
O trecho (1) foi determinado pela equação da reta mostrada na Equação 6.5.
∆L
= 9; 92E − 05 ∗ T + 1; 94E − 02 (6.5)
L
Autoria própria
∆L
= 3; 69E − 05 ∗ T + 8; 71E − 03 (6.6)
L
Assim, o coeficiente linear de expansão térmica é dado por ¸ = 3; 69E − 05.
O trecho (1) foi determinado pela equação da reta mostrada na Equação 6.7.
∆L
= 6; 60E − 05 ∗ T + 1; 32E − 02 (6.7)
L
Obtendo assim, o coeficiente linear de expansão térmica igual a ¸ = 6; 60E − 05.
Repetindo o processo para o Alumínio e determinar a curva de dilatação térmica,
obtivemos o gráfico apresentado na Figura 24.
Capítulo 6. Resultados 24
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∆L
= 4; 13E − 05 ∗ T + 11; 9E − 03 (6.8)
L
Assim, o coeficiente linear de expansão térmica é dado por ¸ = 4; 13E − 05.
O trecho (1) foi determinado pela equação da reta mostrada na Equação 6.9.
∆L
= 2; 73E − 04 ∗ T + 5; 32E − 02 (6.9)
L
Obtendo assim, o coeficiente linear de expansão térmica igual a ¸ = 2; 73E − 04.
Para melhor visualização de comparação das curvas de dilatação térmica entre
os materiais analisados, gerou-se o gráfico de dilatação térmica de todos os materiais
apresentado na Figura 25.
Capítulo 6. Resultados 25
Autoria própria
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8 Conclusão
Referência
HALLIDAY, David; RESNICK, R.; WALKER, JFundamentos de Física 3, 4ª edição. Ed. Livros
Técnicos e Científicos, São Paulo, 1996.
CALLISTER JR, William D.; RETHWISCH, David GCallister’s materials science and engine-
ering. John Wiley & Sons, 2007.
VISHAY, TFPTL: Radial Leaded PTC - Nickel Thin Film Linear Thermistors: October 2011,
Disponível em: https://br.mouser.com/datasheet/2/427/tfptl-1762894.pdf. Acesso em: 22
Jun2022.
TE CONNECTIVITY, PTF FAMILY: Platinum Thin Film (PTF) Temperature Elements, 2020,
Disponível em: https://br.mouser.com/datasheet/2/418/6/ENG_DS_PTF_FAMILY_A3-77535
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VISHAY, NTCLE100E3: NTC Thermistors, Radial Leaded, Standard Precision: March 2021,
Disponível em: https://br.mouser.com/datasheet/2/427/ntcle100-1762452.pdf. Acesso em:
22 Jun2022.
KEITHLEY, Model 2000 6½-Digit Multimeter: Juno 1995, Disponível em: https://download.te
k.com/datasheet/2000-DMM-Data-Sheet-1KW612970.pdf, Acesso em: 22 Jun2022.
KEITHLEY, Model 2000 Multimeter Repair Manual: March 1997, Disponível em: https://dow
nload.tek.com/manual/2000-902-01(B-Mar1997)(Repair).pdf, Acesso em: 22 Jun2022.