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de Janeiro
Trabalho 1
Carolina Morais
Karina Mosqueira Valente
Leandro Rodrigues
Professor
Gleydson Neves
27 de novembro de 2020
2
Sumário
I Introdução 5
II Parte 2 9
1 Simulação 1 11
1.1 Questão 1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
1.2 Questão 2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
1.3 Questão 3 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
1.4 Questão 4 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
1.5 Questão 5 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
2 Simulação 2 23
2.1 Questão 1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23
2.2 Questão 2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23
2.3 Questão 3 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28
III Parte 3 31
3 Simulação 1 33
3.1 Questão 1 & 2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33
3.1.1 Para α = 0o . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34
3.1.2 Para α = 45o . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35
3.1.3 Para α = 60o . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 36
3.1.4 Para α = 90o . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37
3.1.5 Para α = 120o . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38
o
3.1.6 Para α = 150 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 39
3.2 Questão 3 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 39
3
4 Simulação 2 - Utilizando carga como fonte de corrente, Ls = 5 × 10−7 H 43
4.1 Questão 4 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 43
4.1.1 Para α = 0o . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 44
4.1.2 Para α = 45o . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 48
4.1.3 Para α = 60o . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 52
4.1.4 Para α = 90o . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 56
4.1.5 Para α = 120o . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 60
4.1.6 Para α = 150o . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 64
4.1.7 Para Reatância de 18, 85Ω → Ls = 0, 05H e α = 150o . . . . . . . 68
4.2 Questão 5 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 72
4.3 Questão 6 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 73
IV Conclusão 75
4
Parte I
Introdução
5
O objetivo desse trabalho é analisar o uso de transmissão em corrente contı́nua através
de sistemas HVDC-LCC aplicados no fornecimento de energia. Diversos fatores levaram
ao aumento na utilização de sistemas de corrente contı́nua de alta tensão(HVDC, high-
voltage direct current) ao longo dos anos, sobretudo nas situações em que este tipo de
transmissão apresenta vantagens significativas em relação à transmissão em corrente al-
ternada.
Sistemas HVDC utilizam a corrente contı́nua na transmissão de energia, diferente-
mente de sistemas tradicionais que fazem uso de corrente alternada. A implementação
de sistemas HVDC, na prática, possibilitam que a energia seja transmitida em grandes
distâncias e grandes volumes com perda inferior ao sistema tradicional, bem como permite
a interligação entre redes de energia com frequências diferentes.
O diferencial que destaca esse tipo de sistema é a maior margem de estabilidade.
Segundo Antônio Ricardo Carvalho, um dos especialistas do Centro de Pesquisas de
Energia Elétrica (CEPEL), no caso brasileiro, onde a predominância da geração de energia
é dada por usinas hidroelétricas e os grandes centros de comsuno se encontram em centros
urbanos, distantes dessas usinas, em sua maior parte, a utilização do sistema HVDC
torna-se fundamental.
No cenário atual, os sistemas HVDC têm sido integrados junto com sistemas de trans-
missão em corrente alternada de maneira promissora. O modelo mais tradicional que se
aplica é composto pelas estações retificadoras e conversoras nas extremidades, auxilia-
das por transformadores, para variação de tensão à nı́veis de transmissão ou da entrada
efetiva dos conversores.
São utilizados alguns tipos distintos de conversores para sistemas HVDC, onde sua
diferença se dá em função da aplicação que se deve atuar; pode-se listar como opções de
conversores para sistema HVDC os seguintes tipos:
•CSC – Current Source Converter (Conversor por Fonte de Corrente);
•VSC – Voltage Source Converters (Conversor por Fonte de Tensão);
•LCC – Line Commutated Converters (Conversor de comutação pela linha ou Con-
versor de comutação Natural);
•SCC – Self Commutaded Converters (Conversores Auto-Comutados);
•CCC – Capacitor Commutend Converters (Conversor de comutação por Capacitor).
A configuração mais convencional e de maior predominância hoje no mundo é o con-
versor comutado pela linha (LCC, Line Commutaded Converter ), e será a configuração
adotada no trabalho para as simulações e análises realizadas. Esta apresenta conversores
baseados em tiristores, dispositivos semicondutores, formados por 4 camadas de material
do tipo N e P, com três terminais denominados de anodo, catodo e porta, que atuam
como chaves [1]. Os sistemas LCC possuem alta capacidade de transmissão de potência
7
com reduzidas perdas de conversão. As principais topologias dos sistemas de transmissão
CC são:
•Ligação monopolar: sistema constituı́do por apenas um condutor e um caminho de
retorno para a corrente que pode ser, por exemplo, a terra ou um condutor metálico.
Opera, normalmente, com polaridade negativa.
•Ligação bipolar: sistema composto por dois condutores, um com polaridade positiva
e outro com polaridade negativa. Cada terminal apresenta dois conjuntos de conversores
conectados em série. Utilizada, geralmente, para transmissão de elevadas potências, a
topologia apresenta a caracterı́stica de poder operar em um estado reduzido com um
único polo e com uma corrente de retorno pela terra na ocorrência de interrupção de
operação de um dos polos [2].
•Ligação homopolar: configuração semelhante à ligação bipolar com a diferença que
nesse esquema as linhas apresentam a mesma polaridade, geralmente negativa, podendo
operar com retorno metálico ou pela terra. Apesar de apresentar custos menores com
isolamento, as desvantagens da corrente pelo retorno fazem com que a ligação bipolar
seja preferencialmente utilizada em relação à homopolar [1].
•Ligação back-to-back : neste esquema, o retificador e o inversor se encontram na
mesma estação conversora, isto é, não há linha de transmissão CC. A topologia é utilizada,
em geral, para a interconexão entre sistemas CA assı́ncronos.
•Configuração multiterminal: topologia mais complexa do sistema de transmissão CC.
Consiste em três ou mais estações conversoras interligadas.
Testaremos três topologias de conversores CA-CC e variaremos algumas de suas ca-
racterı́sticas para vermos o efeito dessas mudanças (modelagem da carga, reatância de
comutação, etc).
8
Parte II
Parte 2
9
Capı́tulo 1
Simulação 1
1.1 Questão 1
Utilizando uma fonte ideal com o valor da tensão de pico sendo igual a 1kV e uma
carga resistiva de 2Ω, foi simulado o seguinte circuito:
Figura 1.1: Circuito retificador monofásico meia ponte a diodo com carga puramente
resistiva.
11
1.2 Questão 2
12
Figura 1.4: Tensão no diodo.
Através dos gráficos acima, é possı́vel observar que quando a tensão na fonte é positiva,
o diodo está conduzindo, ou seja, está diretamente polarizado, e a tensão na carga é igual
a tensão da fonte. Agora, quando a tensão na fonte é negativa, o diodo entra em bloqueio,
ou seja, corrente vai a zero e está inversamente polarizado, e a tensão no diodo é igual
a tensão da fonte. A corrente está em fase com a tensão da fonte porque o circuito é
puramente resistivo.
Vale ressaltar que a tensão na carga é positiva durante todo seu perı́odo. Isso mostra
que a tensão da fonte foi retificada. Além disso, pelo fato da tensão na carga ser igual
a tensão da fonte apenas no semiciclo positivo, essa retificação é conhecida por ser meia
ponte, ou seja, apenas meio ciclo da onda de entrada é retificada.
1.3 Questão 3
13
Figura 1.5: Circuito retificador monofásico meia ponte a diodo com carga resistiva e
indutiva. (L = 0.01H)
14
Figura 1.7: Tensão e corrente na carga (RL).
15
Figura 1.9: Tensão no resistor e tensão no indutor.
O indutor atrasa a corrente em relação à tensão da fonte, como pode ser observado na
Figura 1.7, que mostra a tensão e corrente na carga. A tensão na carga é igual a tensão
da fonte durante o estado de condução do diodo. Quando o diodo entra em bloqueio, ou
seja, o diodo está inversamente polarizado (tensão da fonte negativa) e a corrente vai a
zero, a tensão na carga passa a ser zero e a tensão no diodo passa a ser igual a tensão da
fonte.
Vale ressaltar também que no gráfico que apresenta a tensão na carga (RL), Figura
1.7, a área em que a tensão é negativa acaba gerando uma tensão média na carga menor
se comparada com o caso anterior em que não existia indutor no circuito. Isso é devido
ao atraso que o indutor provoca na corrente do circuito.
16
1.4 Questão 4
Variando os valores de indutância, tem-se:
• Aumentando o valor da indutância. (L = 0.1H)
Figura 1.10: Circuito retificador monofásico meia ponte a diodo com carga resistiva e
indutiva. (L = 0.1H)
17
Figura 1.12: Tensão no Diodo.
18
Figura 1.14: Circuito retificador monofásico meia ponte a diodo com carga resistiva e
indutiva. (L = 0.001H)
19
Figura 1.16: Tensão no Diodo.
Como pode ser observado nos gráficos acima, quando o valor da indutância é maior,
a corrente fica ainda mais atrasada em relação a tensão da fonte. Isso faz com que o
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diodo fique por um perı́odo maior em condução. Consequentemente, a tensão na carga
fica negativa por mais tempo, abaixando, portanto, a tensão média entregue a carga. Por
outro lado, quanto menor é o valor da indutância, a corrente fica menos atrasada em
relação a tensão da fonte, entregando-se uma tensão média de saı́da maior na carga se
comparado com um valor de indutância maior.
1.5 Questão 5
O comportamento da tensão e corrente ao se inserir um indutor já foi citado acima.
O indutor faz com que a corrente fique atrasada com relação a tensão da fonte. Isso
causa uma descontinuidade da corrente, já que ela vale zero por um perı́odo agora com a
inserção do indutor. Ocasionando numa redução da tensão média entregue a carga.
21
22
Capı́tulo 2
Simulação 2
2.1 Questão 1
Utilizando fontes ideais com o valor da tensão de fase de pico sendo igual a 1kV ,
frequência de 60Hz e uma carga sendo do tipo fonte de corrente com a corrente CC de
1kA, foi simulado o seguinte circuito:
Figura 2.1: Circuito retificador trifásica ponte completa a diodo 6 pulsos com a carga
sendo uma fonte de corrente.
2.2 Questão 2
23
Figura 2.2: Tensão de linha da fonte (Vab, Vba, Vbc, Vcb, Vca, Vac), tensão CC e
tensão no diodo 5.
Figura 2.3: Tensão de fase da fonte (Van, Vbn, Vcn) e tensão no diodo 5.
24
Com o intuito de se analisar melhor o comportamento do diodo 5, o gráfico acima
apresenta as tensões de fase e a tensão no diodo 5. Pode-se notar que nos intervalos de
tempo em que a tensão de fase C é a maior tensão comparada as tensões de fase A e B,
o diodo 5 está conduzindo, ou seja, sua tensão é nula (curto-circuito). O diodo 5 passa a
conduzir durante esse intervalo de tempo porque está diretamente polarizado. Agora, nos
outros intervalos de tempo, o diodo 5 está em bloqueio, ou seja, inversamente polarizado.
O gráfico acima mostra as tensões de linha (Vca e Vcb) e a tensão no diodo 5. Esse
gráfico é para ajudar no entendimento do valor de tensão que o diodo obtém durante
seu bloqueio. Como pode se observar, durante um intervalo de tempo no seu bloqueio, a
tensão do diodo é igual a tensão de linha Vca e durante o outro intervalo de tempo no
seu bloqueio, a tensão do diodo é igual a tensão de linha Vcb. O intervalo de tempo no
bloqueio do diodo 5 em que sua tensão equivale a tensão Vca, é quando a maior tensão
de fase é tensão da fase A, fazendo com que o diodo 1 esteja em condução. Como o anodo
do diodo 5 está conectado diretamente na fase C, e o catodo, nesse intervalo, será igual
a fase A, a tensão no diodo 5 acaba sendo igual a Vca. Quando a maior tensão de fase
muda de A para B, e permanece assim até que ocorra outra mudança, a tensão no diodo
passa a ser Vcb, já que, agora, o catodo será igual a fase B.
No retificador trifásico de ponte completa a diodo, apenas dois diodos estão em
condução enquanto os outros quatro estão em bloqueio, e é sempre um diodo do braço
25
superior (diodos ı́mpares) com um diodo do braço inferior (diodos pares). A ordem de
condução dos diodos segue a numeração exposta na Figura 2.1, ou seja, a ordem é D1
com D2, depois D2 com D3, e assim por diante, até D6 com D1, fazendo com que todo
o processo se repita.
A corrente da fase A está em fase com a tensão da fase A, como pode ser observado
no gráfico acima. Isso era esperado, já que diodos não possuem ângulo de disparo e a
rede não está sendo modelada com um indutor de comutação.
26
Figura 2.6: Potência ativa e reativa trifásica.
O fator de potência foi calculado dividindo a potência ativa trifásica do circuito pela
potência aparente trifásica do circuito do lado CA. O fator de potência deu praticamente
igual a 1 porque os diodos do circuito foram modelados como ideais e não possui nenhuma
carga indutiva/capacitiva no circuito. Com isso, também é possı́vel observar no gráfico
acima que a potência reativa no lado CA é praticamente nula.
27
2.3 Questão 3
A tensão média entregue para a carga encontrada na Figura 2.8 foi encontrada através
do bloco FFT do PS Cad. A fórmula para se encontrar o valor teórico da tensão média
na carga é dada por:
2Π
1
Z
3 √
VLoad = Π
2VLL sin(ωt)dωt = 1, 35VLL (2.1)
Π
3 3
onde VLL é a tensão RMS entre linhas e VLoad é a tensão média na carga. Como a tensão
na carga é sempre igual a maior tensão, admitindo os diodos ideais, entre linhas, e, como
já mostrado acima, em um perı́odo existem 6 pulsos, a tensão média na carga é a integral
da tensão de uma das tensões de linha durante o seu perı́odo de tensão máxima
dividido
360o o Π
pelo perı́odo que se manteve como tensão máxima 6 pulsos = 60 = 3 rad .
Utilizando o bloco RMS do PS Cad, obteve-se o seguinte valor de tensão RMS entre
linhas:
28
Utilizando esse valor da Figura 2.9 na fórmula citada acima, tem-se o seguinte resul-
tado de tensão média na carga:
29
30
Parte III
Parte 3
31
Capı́tulo 3
Simulação 1
P = vα · iα + vβ · iβ (3.1)
Q = vβ iα − vαiβ (3.2)
O valor médio delas, potências ativa e reativa, foi achado através do uso do bloco
FFT, que possui uma saı́da DC, fazendo a média dessas curvas.
33
3.1.1 Para α = 0o
A tensão na carga segue a forma da mais alta tensão no sistema durante cada perı́odo
pré comutação. Nota-se que a tensão parece estar em fase com a corrente na fase A, a
potência ativa é muito maior que a reativa, o fator de potência (FP) é aproximadamente
1 e a tensão média na carga é de 444, 889V .
34
3.1.2 Para α = 45o
35
3.1.3 Para α = 60o
36
3.1.4 Para α = 90o
Como o ângulo de disparo é maior, também é o atraso. Dessa forma, tem-se maior
queda de tensão na carga e também do FP. Também percebe-se que ao aumentar esse
ângulo, a potência reativa também aumenta, e a potência ativa diminui (nesse caso, a
reativa já ultrapassou a ativa). A partir deste ponto, o conversor se comporta como in-
versor (nota-se que este é o limiar, visto que a tensão na carga chega a zero). Também, há
um maior atraso na corrente de fase com relação à tensão de fase, e também a diminuição
da sua magnitude.
37
3.1.5 Para α = 120o
Observa-se agora que a tensão na carga também assume valores negativos, já que o
conversor começou a se comportar como inversor. O comportamento da tensão da carga
não muda: do inı́cio ao fim do tempo associado ao ângulo de comutação ela se mantém à
tensão anterior, e no fim desse perı́odo ela sobe à primeira tensão acima dela no gráfico.
A potência reativa agora é maior que a ativa, porém suas magnitudes comparadas aos
testes anteriores diminuiu bastante. Isso se dá porque quando o conversor opera como
retificador, a potência flui do lado CA para o lado CC (logo, a potência medida no lado
CA é alta), e quando opera como inversor o contrário acontece (logo, a potência medida
é baixa). A tensão média na carga é muito baixa e o FP também.
38
3.1.6 Para α = 150o
Por último, a tensão média na carga fica próxima de zero, diferente de se fosse inserida
uma fonte de corrente como carga (visto mais a frente), porque o resistor é um elemento
passivo, e o indutor não tem carga suficiente para alimentar o circuito indefinidamente,
logo, a tensão neles cada vez mais vai a zero com o aumento do ângulo. A potência ativa
e reativa é muito próxima de zero. O FP, por efeito de cálculo, está correto. Porém,
nota-se que pela magnitude das potências ele é falso, e praticamente toda a potência está
fluindo do lado CC pro lado CA (porém, o lado CC não produz potência, já que é um
ramo RL).
3.2 Questão 3
Agora, utiliza-se uma reatância de comutação de 18, 85Ω → Ls = 0, 05H e α em 45o
39
Figura 3.8: Resultados para α = 45o .
40
Figura 3.9: Resultados para indutância de comutação Ls = 5 × 10−7 H.
41
Figura 3.11: Comutação para Ls = 0.05 H.
42
Capı́tulo 4
4.1 Questão 4
Agora, substitui-se a carga por uma fonte de corrente de 1kA e os testes anteriores
são refeitos.
43
4.1.1 Para α = 0o
Pode-se ver que a tensão na carga se aproxima bem dos valores mais altos da tensão
entre fases, mantendo sua forma. Observa-se que a corrente cresce com o tempo até chegar
num valor máximo de aproximadamente 1, 4A. Como a corrente cresce com o tempo,
todas as imagens com zoom na corrente da fase A são pegas em momentos distintos
porque sua forma não muda, somente sua amplitude.
44
Figura 4.3: Zoom na corrente da fase A.
45
Figura 4.5: Potências ativa e reativa totais e médias do lado CA.
Nota-se que a potência ativa atinge valores máximos a partir de um segundo apro-
ximadamente, e a potência reativa se comporta bem simétrica ao eixo horizontal, tendo
assim sua média praticamente nula.
46
Figura 4.6: Potências ativa e reativa média do lado CA.
Observa-se que para α = 0o , o fator de potência é próximo de 1, visto que não há um
atraso causado pelo ângulo de disparo, e ele é ativado assim que há uma troca de maior
tensão entre fases.
47
4.1.2 Para α = 45o
Nota-se agora que a tensão é ainda menor para α = 45o . Pelo atraso causado pelo
ângulo de disparo, a tensão na carga se mantém na maior tensão anterior, e somente
quando disparada ela sobe à tensão mais alta.
48
Figura 4.9: Zoom na corrente da fase A, α = 45o .
49
Figura 4.11: Potências ativa e reativa totais e médias do lado CA, α = 45o .
Nota-se que a potência ativa e a potência reativa atingem valores máximos a partir
de um segundo aproximadamente. Agora, há o decaimento da potência ativa e aumento
da potência reativa.
50
Figura 4.12: Potências ativa e reativa média do lado CA, α = 45o .
Observa-se que para α = 45o , o fator de potência e a tensão média na carga di-
minuı́ram, dado o que foi citado anteriormente. A tensão na carga se mantém na tensão
mais alta do ciclo anterior enquanto os tiristores ainda não foram disparados. Somente
após isso, a tensão sobe à tensão mais alta no momento.
51
4.1.3 Para α = 60o
Observa-se agora que a tensão é menor que para α = 60o . Pelo atraso causado pelo
ângulo de disparo, a tensão na carga se mantém na maior tensão anterior, e somente
quando disparada ela sobe à tensão mais alta. O efeito da comutação ocorre quanto essas
tensões entre fases “trocam de lugar”.
52
Figura 4.15: Zoom na corrente da fase A, α = 60o .
53
Figura 4.17: Potências ativa e reativa totais e médias do lado CA, α = 60o .
Observa-se que a potência ativa e a potência reativa atingem valores máximos a partir
de um segundo aproximadamente. Agora, há o decaimento da potência ativa e aumento
da potência reativa.
54
Figura 4.18: Potências ativa e reativa média do lado CA, α = 60o .
Nota-se que para α = 60, o fator de potência e a tensão média na carga diminuı́ram,
dado o que foi citado anteriormente. A tensão na carga se mantém na tensão mais alta
do ciclo anterior enquanto os tiristores ainda não foram disparados. Somente após isso,
a tensão sobe à tensão mais alta no momento.
55
4.1.4 Para α = 90o
Observa-se agora que a tensão é ainda menor. Com α = 90o o circuito está no limiar
entre retificador e inversor. Pelo atraso causado pelo ângulo de disparo, a tensão na carga
se mantém na maior tensão anterior, e somente quando disparada ela sobe à tensão mais
alta, que a partir de agora não será a mais alta de todas no tempo em questão, e sim a
primeira tensão acima, diminuindo ainda mais a tensão na carga.
56
Figura 4.21: Zoom na corrente da fase A, α = 90o .
57
Figura 4.23: Potências ativa e reativa totais e médias do lado CA, α = 90o .
Nota-se que a potência ativa e a potência reativa atingem valores máximos a partir de
um segundo aproximadamente. Agora, tem-se o decaimento da potência ativa e aumento
da potência reativa, e mais potência reativa que ativa.
58
Figura 4.24: Potências ativa e reativa média do lado CA, α = 90o .
Nota-se que para α = 90, o fator de potência e a tensão média na carga diminuı́ram,
dado o que foi citado anteriormente. A tensão somente se mantém à tensão de fase mais
alta atingida anteriormente, e somente após o tempo associado ao ângulo de disparo ela
sobe à tensão mais alta. Neste caso, não será mais a tensão mais alta do circuito no
tempo em questão, e sim a tensão logo acima dela no gráfico, diminuindo a tensão média
na carga.
59
4.1.5 Para α = 120o
Observa-se agora que a tensão é menor que para α = 120o . Da mesma forma que
para 90o , a tensão mais alta atingida após o ângulo de disparo não é mais a mais alta do
sistema no tempo em questão, e sim a tensão logo acima.
60
Figura 4.27: Zoom na corrente da fase A, α = 120o .
61
Figura 4.29: Potências ativa e reativa totais e médias do lado CA, α = 120o .
Observa-se que a potência ativa e a potência reativa atingem valores máximos a par-
tir de um segundo aproximadamente. Agora, tem-se o decaimento da potência ativa e
aumento da potência reativa.
62
Figura 4.30: Potências ativa e reativa média do lado CA, α = 120o .
Nota-se que para α = 120, o fator de potência e a tensão média na carga diminuı́ram,
dado o que foi citado anteriormente. A tensão na carga se mantém na tensão mais alta
do ciclo anterior enquanto os tiristores ainda não foram disparados. Somente após isso,
a tensão sobe à tensão mais alta no momento.
63
4.1.6 Para α = 150o
64
Figura 4.33: Zoom na corrente da fase A, α = 150o .
65
Figura 4.35: Potências ativa e reativa totais e médias do lado CA, α = 60o .
Nota-se que a potência ativa e a potência reativa atingem valores máximos a partir
de um segundo aproximadamente. Agora, há o decaimento da potência ativa e aumento
da potência reativa.
66
Figura 4.36: Potências ativa e reativa média do lado CA, α = 60o .
Observa-se que para α = 150o , o fator de potência e a tensão média na carga di-
minuı́ram, dado o que foi citado anteriormente. A tensão na carga se mantém na tensão
mais alta do ciclo anterior enquanto os tiristores ainda não foram disparados. Somente
após isso, a tensão sobe à tensão mais alta no momento.
67
4.1.7 Para Reatância de 18, 85Ω → Ls = 0, 05H e α = 150o
68
Figura 4.39: Zoom na corrente da fase A.
69
Figura 4.41: Potências ativa e reativa totais e médias do lado CA.
70
Figura 4.42: Potências ativa e reativa média do lado CA.
Há uma pequena alteração no fator de potência e na tensão média na carga com
relação ao caso anterior, que tinha indutância de comutação 5 × 10−7 .
As curvas de tensão e corrente variam pouco visualmente, isso se deve à carga ser uma
fonte de corrente.
71
Figura 4.44: Comutação para Ls = 0.05 H.
4.2 Questão 5
Pôde-se ver primeiramente que ao aumentar o ângulo de disparo a valores maiores
que 90o , o conversor começa a se comportar como inversor (a potência flui do lado CC
para o lado CA). No caso do ramo RL, esses componentes não geram potência, logo, a
72
potência medida por no lado CA é próxima de zero, e no caso da fonte de corrente há um
componente ativo, que gera potência e esta fluirá para o lado CA com valores esperados.
Com relação à variação entre as indutâncias de comutação, nota-se que há variação
do ângulo de comutação, e também atraso maior da corrente com relação à tensão.
4.3 Questão 6
Não é possı́vel porque seriam observados problemas de comutação. Para que não
hajam esses problemas, é necessário que:
γ + α + µ = 180 (4.1)
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Parte IV
Conclusão
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As simulações realizadas ao longo do relatório possuı́ram uma certa progressão de
eficiência e controlabilidade. A simulação 1 da parte 2 do relatório apresentou a retificação
monofásica a diodo em meia ponte com uma carga resistiva e depois com uma carga
resistiva e indutiva. Nessa parte do trabalho com a carga puramente resistiva, a tensão
entregue a carga não era controlável e o grau de eficiência foi relativamente baixo, já que
apenas metade da onda de entrada era transferida para a carga. Ao se acrescentar a
indutância na carga, diminuiu-se mais ainda a tensão entregue a carga, devido ao atraso
da corrente provocado pelo indutor, fazendo com que existisse uma área negativa de
tensão entregue para a carga.
A simulação 2 da parte 2 abordou o funcionamento do retificador trifásico a diodo
em ponte completa. Nessa parte, a eficiência aumentou se comparado a simulação 1
da parte 2. Nesse caso, toda entrada é aproveitada pela carga. Além de possuir um
ripple bem menor comparado a simulação 1 da parte 2. Vale salientar que a emulação
de cargas que possuem componentes indutivas elevadas (Ex.: HVDC, filtro indutivo de
saı́da, CSR(Current Source Rectifier), entre outros) é normalmente feita por uma fonte
de corrente.
A parte 3 apresentou a retificação/inversão trifásica a tiristor em ponte completa. O
tiristor por possuir o seu disparo controlado, diferentemente do diodo, acaba possuindo
um grau de controlabilidade maior. A tensão média de saı́da é controlada pelo ângulo de
disparo realizado no gate do tiristor. Essa tensão é dada por uma perda controlada na
tensão média da carga. O ângulo de disparo também controla o modo de operação do
conversor, podendo operar no modo retificador ou inversor.
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porém essa perda por comutação não é controlável e é indesejada. Isso poque a indutância
da rede não é controlável na prática.
Figura 4.48: Modos de operação do conversor a tiristor. Imagem retirada dos slides da
professora Laı́s Ferreira Crispino Proença
Com esse trabalho foi possı́vel observar e ratificar os conceitos de retificador mo-
nofásico a diodo em meia ponte, retificador trifásico a diodo em ponte completa e retifi-
cador/inversor trifásico a tiristor em ponte completa. Foi possı́vel notar gradativamente
o aumento da eficiência e controlabilidade dos circuitos como vantagens. No entanto,
esse aumento de eficiência/controlabilidade vem junto com o aumento de complexidade
no circuito, principalmente na ultima parte do trabalho.
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Referências Bibliográficas
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