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À minha famı́lia e
aos meus amigos.
v
Voltaire
Agradecimentos
a Deus;
vii
Sumário
Resumo xiii
Abstract xv
1 Introdução 1
1.1 Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
1.2 Métodos de Ensaio em Carga . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
1.2.1 Faixa de potência do transformador . . . . . . . . . . . 3
1.2.2 Alimentação do transformador . . . . . . . . . . . . . . 4
1.2.3 Controle de carregamento . . . . . . . . . . . . . . . . 5
1.3 Estado da Arte . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
1.4 Organização do Texto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
ix
x
2.1 Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
2.2 Classificação dos Transformadores . . . . . . . . . . . . . . . . 16
2.3 Carregamento de Transformadores . . . . . . . . . . . . . . . . 18
2.4 Condições Térmicas de Operação . . . . . . . . . . . . . . . . 20
2.5 Rigidez Dielétrica de Óleos Isolantes . . . . . . . . . . . . . . 22
2.6 Sobretensões em Transformadores . . . . . . . . . . . . . . . . 23
2.7 Ensaio em Carga de Transformadores . . . . . . . . . . . . . . 28
2.8 Comentários Finais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29
3 Regulação de Tensão 31
3.1 Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31
3.2 Fontes de Tensão Conectadas à Rede . . . . . . . . . . . . . . 32
3.3 Conversores Conectados à Rede . . . . . . . . . . . . . . . . . 35
3.4 Fluxo de Carga em Redes Elétricas . . . . . . . . . . . . . . . 36
3.5 Fluxo de Carga pelo Método de Newton . . . . . . . . . . . . 40
3.6 Regulação de Tensão na Bancada . . . . . . . . . . . . . . . . 42
3.6.1 Elevação de tensão nas barras de carga . . . . . . . . . 43
3.6.2 Redução da tensão nas barras de carga . . . . . . . . . 45
3.7 Comentários Finais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 47
xiii
Abstract
This work presents the design of a setup for load tests in power trans-
formers, mainly in adverse conditions. Such operation conditions can reduce
life expectancy of the power transformers, mainly if it operates overload for
long periods. The overload capabilities depend primarily on the winding
temperature.
The final goal of designed setup is to allow the test in laboratory, where
overload and over-voltage operations can be explored. With this condition,
the temperature variation of the transformer windings, insulation and core
will be monitored. Simulation results are presented to evaluate the system
behavior in order to show that the scheme feasible.
xv
Lista de Tabelas
xvii
Lista de Figuras
xix
xx
xxv
xxvi
P Potência ativa
Q Potência reativa
fn Frequência da rede
fs Frequência de chaveamento
Ki Ganho integral
Kp Ganho proporcional
Sobrescritos
∗ Valor de referência
∧ Valor estimado
Subscritos
d grandezas referidas ao eixo direto
q grandezas referidas ao eixo em quadratura
0 grandezas referidas a seqüência zero
b Valores base
Lista de Abreviações
FT Função de transferência
Trafo Transformador
PQ Barra de carga
PV Barra de geração
Vθ Barra de referência
FP Fator de potência
xxvii
Capı́tulo 1
Introdução
1.1 Introdução
• transformador defasador;
Figura 1.4: Esquema básico do ensaio em paralelismo com reator para o controle
de carregamento do transformador sob teste.
Figura 1.5: Esquema básico do ensaio em paralelismo com conversor estático para
controle de carregamento do transformador sob teste.
Twining and Holmes (2003) propõe uma estratégia robusta para regular
a corrente de um conversor conectado a uma rede elétrica através de um filtro
LCL. A Idéia principal do trabalho é usar um controlador PI para regular a
corrente da rede, junto com a corrente do capacitor, para estabilizar o sistema.
Wu and Lehn (2005) apresenta um novo método de controle de corrente para
conversores fonte de tensão onde é utilizado um amortecimento ativo para
redução da freqüência de ressonância do filtro LCL. Blaski and Kaura (1996)
propõe um método ativo para amortecer a freqüência de ressonância de filtro
LC conectado a entrada de conversores fonte de tensão.
Ensaio de Carregamento de
Transformadores de Potência
2.1 Introdução
a
Os materiais isolantes devem ser adequados para o limite de elevação de temperatura
em que o transformador é enquadrado.
b
Medida próxima à superfı́cie do óleo.
c
Medida próxima à parte superior do tanque, quando tiver conservador, e próxima à
superfı́cie do óleo, no caso de gás inerte.
d
Quando é utilizada isolação de papel, este deve ser o termo utilizado.
e
Estes limites de elevação de temperatura são aplicáveis desde que acordado entre
fabricante e comprador.
temperatura 0 C
tipos de carregamento classe 550 C classe 650 C
óleo pt. mais quente óleo pt. mais quente
normal 95 105 105 120
emerg. longa duração 105 120 110 130
emerg. curta duração 105 130 110 140
111
110
109
108
Vt [%]
107
106
105
104
0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9 1
k
3,7
PV 2 = PV 1 Vpu (2.2)
sendo:
equação para o cálculo das perdas a vazio do transformador só é válida para
uma excitação máxima de 110%. A partir deste valor não se tem mais a
garantia de que o núcleo do transformador não vai saturar e os riscos opera-
cionais crescem exageradamente.
µ ¶2
1
PC2 = PC1 (2.3)
Vpu
sendo:
¶n
k2R + 1
µ
∆θ0 = ∆θon (2.4)
R+1
onde:
" #n
2 3,7
k Pnom + Pf e (Vp )
∆θf = ∆θon (2.5)
Pnom + Pf e
onde:
sendo:
Na norma NBR 5356 consta que, um transformador pode além de sua po-
tência nominal em carga contı́nua, ser submetido a um ciclo de carregamento
temporário. O ensaio em carga aplica essencialmente a transformadores de
potência de grande potência os quais as possibilidades de carregamento em
condições de emergência merecem uma atenção especial. O ensaio busca
levantar as condições térmicas de operação dos transformadores quando em
operação.
Regulação de Tensão
3.1 Introdução
Devido ao fato da bancada estar ligada em uma barra forte, para que
a tensão seja regulada através do conversor estático, é necessário reduzir a
potência de curto-circuito do sistema, inserindo em série uma reatância. No
estudo de regime permanente do sistema utilizando o método Newton, o valor
da reatância a ser inserida será definido.
→ → →
E = V +jXg Ia (3.1)
EV senδ
P = (3.2)
ωL
E2 EV cos δ
Q= − (3.3)
ωL ωL
E = E 0 − kp Q (3.4)
sendo:
• kp - inclinação negativa.
onde:
• E = E0 - resistivo;
• E < E0 - indutivo;
• E > E0 - capacitivo;
• P Q - barra de carga ;
• P V - barra de geração;
• V θ - barra de referência.
Esses três tipos de barras são as mais comuns e também as mais im-
portantes. Entretanto, existem algumas situações particulares, como por
exemplo o controle da magnitude da tensão de uma barra remota, nas quais
aparecem outros tipos de barras (PQV, P e V ).
38 3 Regulação de Tensão
I =Y E (3.5)
− −
em que:
Onde bsh
km é a susceptância shunt e ykm a admitância série. Para linhas
de transmissão, akm = 1 e ϕkm = 0. A injeção de corrente Ik , que é a k-ésima
componente do vetor I , pode ser escrita na forma:
−
X
Ik = (Gkm + jBkm )(Vm ejθm ) (3.8)
m∈k
X
Sk∗ = Vk e−jθk (Gkm + jBkm )(Vm ejθm ) (3.9)
m∈k
X
Pk = V k Vm (Gkm cosθkm + Bkm senθkm ) (3.10)
m∈k
X
Qk = V k Vm (Gkm senθkm + Bkm cosθkm ) (3.11)
m∈k
sendo:
¯ ¯
¯ ∆PV ¯
g (xV ) = ¯¯ − V
¯ ¯
¯ (3.13)
− − ¯ ∆Q
¯
−
¯
¯ ¯
¯ ∆ θV ¯
V −
¯ ¯
∆ (x ) = ¯¯ V
¯ (3.14)
− − ∆
¯ V
¯
−
¯
¯ µ ¶ µ ¶ ¯(V )
∂ ∆P ∂ ∆P
¯ ¯
− −
¯ ¯
µ ¶ ¯ ∂θ ∂V
¯
J xV = ¯¯
¯ ¯
µ − ¶ µ − ¶ ¯ (3.15)
− ∂ ∆Q ∂ ∆Q
¯
− −
¯ ¯
¯ ∂θ ∂V
¯
¯ − −
¯
∆P = P esp − P (V , θ) (3.16)
¯ ¯ ¯ ¯
¯ ∆PV ¯ ¯ ∂P ∂P
¯ ¯ ∆ θV ¯
¯ − ¯ ¯ ¯¯ −
¯
¯ ¯=¯ ∂θ ∂V ¯¯ ¯ (3.18)
¯ ∆ QV ¯ ¯ ∂Q ∂Q ¯¯ ∆V V ¯
¯ ¯ ∂θ ∂V ¯ − ¯
−
1.15 1.15
10,53% Zb
1.1 10,53% Zb 1.1
7,53% Zb
7,53% Zb
1.05 1.05
0,15% Zb
Tensao barra 2 [PU]
1 0,15% Zb 1
0.95 0.95
0.9 0.9
0.85 0.85
0.8 0.8
0.75 0.75
0.7 0.7
0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7
Potencia reativa barra 3 [PU] Potencia reativa barra 3 [PU]
(a) (b)
1.15 1.15
V barra3
1.1
10,53% Zb 1.1 V barra 2 e 4
7,53% Zb
1.05 1.05
Tensao reativa barra 4 [PU]
1 0,15% Zb 1
Tensao [PU]
0.95 0.95
0.9 0.9
0.85 0.85
0.8 0.8
10,53% Zb
0.75 0.75
0.7 0.7
0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7
Potencia reativa barra 3 [PU] Potencia reativa barra 3 [PU]
(c) (d)
Figura 3.10: Comportamento da tensão nas barras em função da variação da po-
tencia reativa na barra 3 e da impedância da barra 1 para 2.
(a) - Potência reativa barra 3 × Tensões barra 2;
(b) - Potência reativa barra 3 × Tensões barra 3;
(c) - Potência reativa barra 3 × Tensões barra 4;
(d) - Potência reativa barra 3 × Tensão nas barras de carga.
3.6 Regulação de Tensão na Bancada 45
1.15 1.15
1.1 1.1
1.05 1.05
Tensao barra 2 [PU]
0,15% Zb
0.95 0.95
0.9 0.9
7,53% Zb
0.85 0.85
7,53% Zb
10,53% Zb
0.8 0.8
10,53% Zb
0.75 0.75
0.7 0.7
0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7
Potencia reativa barra 3 [PU] Potencia reativa barra 3 [PU]
(a) (b)
1.15 1.15
1.1 1.1
1.05 1.05
Tensao barra 4 [PU]
1 0,15% Zb 1
Tensao [PU]
0.95 0.95
0.9 0.9
7,53% Zb
0.85 0.85
10,53% Zb V barra 2 e 4
0.8 0.8
V barra 3
10,53% Zb
0.75 0.75
0.7 0.7
0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7
Potencia reativa barra 3 [PU] Potencia reativa barra 3 [PU]
(c) (d)
Figura 3.11: Comportamento da tensão nas barras em função da variação da po-
tencia reativa na barra 3 e da impedância da barra 1 para 2.
(a) - Potência reativa barra 3 × Tensões barra 2;
(b) - Potência reativa barra 3 × Tensões barra 3;
(c) - Potência reativa barra 3 × Tensões barra 4;
(d) - Potência reativa barra 3 × Tensão nas barras de carga.
3.7 Comentários Finais 47
4.1 Introdução
i(s) Lf C f s 2 + R d C f s + 1
G(s) = = (4.1)
v(s) LLf Cf s3 + (LRd Cf + Lf Rd Cf )s2 + (Lf + L)s
ig (s) Rd C f s + 1
G(s) = = (4.2)
v(s) Lf LCf s3 + Cf Rd Ls2 + Ls
54 4 Projeto da Bancada de Testes
ig (s) C f Rd s + 1
G1 (s) = = (4.3)
i(s) LCf s2 + Cf Rd s + 1
• a freqüência de ressonância deve estar dentro de uma faixa que não crie
problemas de ressonância nas mais baixas e mais altas freqüências, isto
é, entre dez vezes a freqüência da rede, fn , e a metade da freqüência de
chaveamento, fs , (10fn < fres. < 1/2fs );
e2
Zb = (4.4)
Pn
1
Cb = (4.5)
w n Zb
ig (hs ) ZLC 2
= (4.6)
i(hs ) |wres 2 − ws 2 |
onde:
e
L1 = √ (4.7)
2 6 fs iripple
Lf = rL1 (4.8)
Cf = xCb (4.9)
Pn
Cf = 0.05 (4.10)
2πfn e2
ig (hs ) 1
= (4.11)
i(hs ) |1 + r(1 − ax)|
sendo a = L1 Cb ws 2 .
s
L1 + L f
wres = (4.12)
L1 Lf C f
4.3 Projeto do Filtro LCL 57
O valor do resistor adotado no filtro é de 3, 6Ω, visto que, com este valor
o ganho na freqüência de ressonância foi amortecido, estando dentro da faixa
recomendada e a redução da atenuação de 60db/dec. para aproximadamente
40db/dec. após a freqüência de corte, não irá comprometer a resposta do filtro.
O resistor foi calculado segundo recomendações de Liserre et al. (2001).
1
Rd = 0 Ohms
0.5π/T
0.6π/T 0.4π/T
0.8 0.7π/T 0.1 0.3π/T
0.2
0.6 0.3
0.8π/T
Rd = 1,5 Ohms 0.4
0.5
0.2π/T
0.4 0.6
Rd = 3,6 Ohms
Eixo imaginário
0.7
0.9π/T 0.8 0.1π/T
0.2 0.9
π/T
0
π/T
−0.2
0.9π/T 0.1π/T
−0.4
0.8π/T 0.2π/T
−0.6
0.6π/T 0.4π/T
0.5π/T
−1
Eixo real
Figura 4.6: Lugar das raı́zes obtido da função de transferência do filtro LCL pro-
jetado (função transferência 4.1).
4.3 Projeto do Filtro LCL 59
40
Rd = 0 Ohms
20
20*log(mag)[db] − ig(s)/v(s) 0
Rd = 1,5 Ohms
−20 Rd = 3,6 Ohms
−40
−60
−80
−100
−120
1 2 3 4 5
10 10 10 10 10
Frêquencia [rad/s]
60
40 Rd = 0 Ohms
20*log(mag) [db] − ig(s)/i(s)
20
Rd = 1,5 Ohms
0
Rd = 3,6 Ohms
−20
−40
−60
1 2 3 4 5
10 10 10 10 10
Frêquencia [rad/s]
Figura 4.8: Diagrama de Bode para a função de transferência entre a corrente rede
e a corrente do conversor (função transferência 4.3).
60 4 Projeto da Bancada de Testes
TE ∆P
C≥ (4.13)
2E∆E
→ → d → → →
V = R i +L i +jωL i + v (4.15)
dt
onde L = L1 + Lf e R = R1 + Rf
d
ed = Rid + L id − ωLiq + vd (4.16)
dt
d
eq = Riq + L iq + ωLid + vq (4.17)
dt
Como pode ser observado nas equações 4.16 e 4.17, as correntes de eixos
dq estão acopladas pelos termos cruzados wLiq e wLid . A fim de se obter
um controle de corrente com elevado desempenho dinâmico, estes termos
de acoplamento devem ser compensados por ação direta, tornando assim a
variável de eixo direto independente a variável de eixo em quadratura.
d
C E = idc − iL (4.18)
dt
3
P = e d id (4.19)
2
3
Q = − e d iq (4.20)
2
eβ
θe = arctan (4.21)
eα
id (s) iq (s) 1
G(s) = = = (4.22)
vd (s) vq (s) Ls + R
id (s) Kpid
G(s) = ∗
= (4.23)
id (s) Ls + (Kpid + R)
sendo:
• L - indutância do filtro;
• R - resistência do filtro;
idc
Gconv = (4.25)
id
4.6 Malha de Controle do Conversor da Rede 67
3
P = ed id = Eidc (4.26)
2
¯→¯
3 ¯e¯
¯ ¯
idc 3 ed
Gconv = = = (4.27)
id 2E 2 E
E(s) 1
Gp (s) = = (4.28)
idc (s) Cs
sendo:
HKiQ + KpQ s
G(s) = (4.32)
HKiQ + s(1 + HKpQ )
sendo: H = − 32 ed
1 + T1 s
G(s) = (4.33)
1 + T2 s
KpQ 1+KpQ H
onde: T1 = KiQ
e T2 = KiQ H
1
ωc1 = 2.π.fc1 = (4.34)
T1
1
ωc2 = 2.π.fc2 = (4.35)
T2
2πfc2
KpQ = (4.37)
(2πfc1 − 2πfc2 )H
i0 (s) Kpi0
G(s) = ∗
= (4.38)
i0 (s) Ls + (Kpi0 + R)
600 200
100
Tensao [V]
500
Tensao no Barramento CC [V]
−100
400
−200
0 0.05 0.1 0.15 0.2 0.25 0.3 0.35
300 Tempo [s]
300
200 200
Corrente [A]
100
0
100
−100
−200
−300
0
0 0.05 0.1 0.15 0.2 0.25 0.3 0.35 0 0.05 0.1 0.15 0.2 0.25 0.3 0.35
Tempo [s] Tempo [s]
(a) (b)
200 100
50
150
0
100 −50
Corrente Id [A]
Corrente Iq [A]
−100
50
−150
0 −200
−250
−50
−300
−100 −350
0 0.05 0.1 0.15 0.2 0.25 0.3 0.35 0 0.05 0.1 0.15 0.2 0.25 0.3 0.35
Tempo [s] Tempo [s]
(c) (d)
Figura 4.19: Transitório de carga do capacitor no barramento CC.
(a) - Tensão no barramento CC;
(b) - Correntes e tensões trifásicas da rede;
(c) - Componente de eixo d da corrente da rede;
(d) - Componente de eixo q da corrente da rede
4.8 Análise do Comportamento Dinâmico do Controle da bancada 75
Pode-se observar na Figura 4.19b que nos instantes iniciais existe uma
sobrecorrente no sistema. Para evitar está sobrecorrente, pode-se aplicar ao
capacitor do barramento CC uma carga inicial antes de ligar o conversor
do lado da rede. Nas Figuras 4.20 e 4.21 é considerado que o capacitor
do barramento CC possui uma tensão inicial de 500V . Devido à tensão do
barramento ser maior que a tensão da rede nos instantes iniciais, o controle
consegue controlar as correntes de eixo dq evitando a sobrecorrente, como
pode ser verificado na Figura 4.21.
600
500
Tensao no Barramento CC [V]
400
300
200
100
0
0 0.05 0.1 0.15 0.2 0.25 0.3 0.35
Tempo [s]
200
100
Tensão [V]
−100
−200
0 0.05 0.1 0.15 0.2 0.25 0.3 0.35
Tempo [s]
80
60
Corrente [A]
40
20
0
−20
−40
−60
−80
0 0.05 0.1 0.15 0.2 0.25 0.3 0.35
Tempo [s]
600 200
100
Tensao [V]
500
Tensao no Barramento CC [V]
−100
400
−200
0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7
300 Tempo [s]
300
200 200
Corrente [A]
100
0
100
−100
−200
−300
0
0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7
Tempo [s] Tempo [s]
(a) (b)
200 100
50
150
0
100 −50
Corrente Id [A]
Corrente Iq [A]
−100
50
−150
0 −200
−250
−50
−300
−100 −350
0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7
Tempo [s] Tempo [s]
(c) (d)
Figura 4.22: Transitório no barramento CC.
(a) - Tensão no barramento CC;
(b) - Correntes e tensões trifásicas da rede;
(c) - Componente de eixo d da corrente da rede;
(d) - Componente de eixo q da corrente da rede
78 4 Projeto da Bancada de Testes
80
60
40
100
Corrente Id [A]
Corrente Iq [A]
20
−20
50
−40
−60
−80
0 −100
0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8
Tempo [s] Tempo [s]
(a) (b)
30 15
29
10
28
Potência reativa [kVAr]
27
Potência ativa [kW]
26
25 0
24
−5
23
22
−10
21
20 −15
0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8
Tempo [s] Tempo [s]
(c) (d)
Figura 4.23: Transitório das malhas de controle de corrente no CLR.
(a) - Corrente de eixo d da rede;
(b) - Corrente de eixo q da rede;
(c) - Fluxo de potência ativa P no conversor da rede;
(d) - Fluxo de potência reativa Q no conversor da rede
4.8 Análise do Comportamento Dinâmico do Controle da bancada 79
80
60
40
100
Corrente Id [A]
Corrente Iq [A]
20
−20
50
−40
−60
−80
0 −100
0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8
Tempo [s] Tempo [s]
(a) (b)
30 15
29
10
28
Potência reativa [kVAr]
27
Potência ativa [kW]
26
25 0
24
−5
23
22
−10
21
20 −15
0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8
Tempo [s] Tempo [s]
(c) (d)
Figura 4.24: Transitório na malha de corrente de eixo direto.
(a) - Corrente de eixo d do trafo;
(b) - Corrente de eixo q do trafo;
(c) - Fluxo de potência ativa P no conversor do trafo;
(d) - Fluxo de potência reativa Q no conversor do trafo.
4.8 Análise do Comportamento Dinâmico do Controle da bancada 81
80
60
40
100
Corrente Id [A]
Corrente Iq [A] 20
−20
50
−40
−60
−80
0 −100
0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8
Tempo [s] Tempo [s]
(a) (b)
30 15
29
10
28
Potência reativa [kVAr]
27
Potência ativa [kW]
26
25 0
24
−5
23
22
−10
21
20 −15
0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8
Tempo [s] Tempo [s]
(c) (d)
Figura 4.25: Transitório na malha de corrente de eixo em quadratura.
(a) - Corrente de eixo d do trafo;
(b) - Corrente de eixo q do trafo;
(c) - Fluxo de potência ativa P no conversor do trafo;
(d) - Fluxo de potência reativa Q no conversor do trafo
82 4 Projeto da Bancada de Testes
35
P [kW] − Q [kVAr]
30
25
20
Potência ativa
15
CLT
10
5
Potência reativa
0
−5
0.24 0.26 0.28 0.3 0.32 0.34 0.36 0.38
Tempo [s]
5
P [kW] − Q [kVAr]
0
−5
Potência reativa
−10 CLR
−15
−20 Potência ativa
−25
−30
−35
0.24 0.26 0.28 0.3 0.32 0.34 0.36 0.38
Tempo [s]
Figura 4.26: Potências ativa e reativa nos conversores para uma sobrecarga no
transformador sob teste.
35
P [kW] − Q [kVAr]
30
25
20
Potência ativa
15
CLT
10
5
Potência reativa
0
−5
0.24 0.26 0.28 0.3 0.32 0.34 0.36 0.38
Tempo [s]
5
P [kW] − Q [kVAr]
0
Potência reativa
−5
−10
−15
CLR
−20
−25 Potência ativa
−30
−35
0.24 0.26 0.28 0.3 0.32 0.34 0.36 0.38
Tempo [s]
Figura 4.27: Potências ativa e reativa nos conversores para uma sobretensão man-
tendo a mesma potência ativa no transformador sob teste.
Com base nas diversas simulações efetuadas, pode-se afirmar que a es-
tratégia de controle adotada mostrou-se eficiente, sendo capaz de controlar
o fluxo de potência no sistema, permitindo combinar efeito de baixo fator
de potência. O sistema em malha fechada apresentou um bom desempenho
dinâmico e em regime, como pode ser comprovado pela rapidez de resposta
exibida.
Capı́tulo 5
Simulação do Desempenho
Operacional Dinâmico da
Bancada
5.1 Introdução
Com base nos resultados apresentados, será feita uma análise qualitativa
do desempenho da arquitetura da bancada projetada. Dos conversores serão
avaliadas as dinâmicas das correntes de entrada e da tensão no barramento
CC, o fluxo de potência, a regulação de tensão e os harmônicos injetados na
rede. Da rede de alimentação, serão avaliados o fluxo de potência consumido
durante o ensaio do transformador.
86 5 Simulação do Desempenho Operacional Dinâmico da Bancada
600
Entrada do CLT
500
400
Tensão [V]
300
200
100
0
0 0.05 0.1 0.15 0.2 0.25 0.3 0.35 0.4
Tempo [s]
100
50
10
P [kW] − Q [kVAr]
Corrente [A]
0 0
Corrente iq Potência reativa
−10
−50
−20
−100
−30
0.2 0.22 0.24 0.26 0.28 0.3 0.32 0.34 0.36 0.38 0.4 0.2 0.22 0.24 0.26 0.28 0.3 0.32 0.34 0.36 0.38 0.4
Tempo [s] Tempo [s]
(a) (b)
200
100
Tensão [V]
−100
−200
0.2 0.22 0.24 0.26 0.28 0.3 0.32 0.34 0.36 0.38 0.4
Tempo [s]
150
100
Corrente [A]
50
−50
−100
−150
0.2 0.22 0.24 0.26 0.28 0.3 0.32 0.34 0.36 0.38 0.4
Tempo [s]
(c) (d)
Figura 5.2: Transformador em condição nominal de operação - CLT.
(a) - Corrente de eixo d e q no conversor do lado do transformador;
(b) - Fluxo de potência ativa e reativa no transformador sob teste;
(c) - Tensões e correntes trifásicas de alimentação do transformador;
(d) - FFT da tensão e da corrente de alimentação do transformador.
5.2 Resultados de Simulação 89
600
100
500
50
400
Corrente [A]
Tensão [V]
Corrente iq
300 0
200
−50
Corrente id
100
−100
0
0.2 0.22 0.24 0.26 0.28 0.3 0.32 0.34 0.36 0.38 0.4 0.2 0.22 0.24 0.26 0.28 0.3 0.32 0.34 0.36 0.38 0.4
Tempo [s] Tempo [s]
(a) (b)
30 200
100
Tensão [V]
20
0
−100
10
P [kW] − Q [kVAr]
−200
Potência reativa 0.2 0.22 0.24 0.26 0.28 0.3 0.32 0.34 0.36 0.38 0.4
0
Tempo [s]
150
100
−10
Corrente [A]
50
0
−20 Potência ativa
−50
−100
−30 −150
0.2 0.22 0.24 0.26 0.28 0.3 0.32 0.34 0.36 0.38 0.4 0.2 0.22 0.24 0.26 0.28 0.3 0.32 0.34 0.36 0.38 0.4
Tempo [s] Tempo [s]
(c) (d)
Figura 5.4: Transformador em condição nominal de operação - CLR.
(a) - Tensão no barramento CC;
(b) - Corrente de eixo d e q no conversor do lado da rede;
(c) - Fluxo de potência ativa e reativa no conversor do lado da rede;
(d) - Tensões e correntes trifásicas no conversor do lado da rede.
5.2 Resultados de Simulação 91
Nas Figuras 5.5 e 5.6, são mostrados as formas de onda da rede de alimen-
tação do fluxo de potência e das correntes e tensões trifásicas. Podemos veri-
ficar que a potência gasta para realizar o ensaio representa apenas as parcelas
de perdas do sistema, aproximadamente 10% da potência base. O sistema
esta operando em circulo fechado, sendo assim a potência necessária para
o ensaio esta circulando internamente, retirando da rede apenas a parcela
de potência necessária para repor as perdas nos filtros, nos conversores, nos
transformadores e no reator de entrada.
2 Potência ativa
P [kW] − Q [kVAr] − S [kVA]
Potência reativa
0
−1
−2
−3
0.2 0.22 0.24 0.26 0.28 0.3 0.32 0.34 0.36 0.38 0.4
Tempo [s]
200
100
Tensão [V]
−100
−200
0.2 0.22 0.24 0.26 0.28 0.3 0.32 0.34 0.36 0.38 0.4
Tempo [s]
30
20
Corrente [A]
10
−10
−20
−30
0.2 0.22 0.24 0.26 0.28 0.3 0.32 0.34 0.36 0.38 0.4
Tempo [s]
Nas Figuras 5.8 e 5.10 são mostrados as formas de onda das potências,
correntes e tensões na rede de alimentação e no transformador em teste res-
pectivamente. A Figuras 5.9 apresenta a FFT da tensão e da corrente de
alimentação do transformador sob teste. A potência ativa na rede sofre um
pequeno transitório, mas após 0, 025s volta ao valor inicial (10% da potência
base), indicando que o consumo de energia durante o ensaio de sobrecarga
do transformador não é alterado. O valor da potência reativa na rede é di-
ferente de zero para compensar o reativo presente nos elementos passivos da
bancada.
3 Potência aparente
P [kW] − Q [kVAr] − S [kVA]
2
Potência ativa
0
Potência reativa
−1
−2
−3
−4
0.24 0.26 0.28 0.3 0.32 0.34 0.36 0.38 0.4
Tempo [s]
200
100
Corrente id
150
100
50
50
Corrente [A]
Tensão [V]
0 0
Corrente iq
−50
−50
−100
−150
−100
−200
0.2 0.22 0.24 0.26 0.28 0.3 0.32 0.34 0.36 0.38 0.4 0.2 0.22 0.24 0.26 0.28 0.3 0.32 0.34 0.36 0.38 0.4
Tempo [s] Tempo [s]
(a) (b)
30 150
Potência ativa
20 100
10 50
P [kW] − Q [kVAr]
Corrente [A]
0 0
Potência reativa
−10 −50
−20 −100
−30 −150
0.2 0.22 0.24 0.26 0.28 0.3 0.32 0.34 0.36 0.38 0.4 0.2 0.22 0.24 0.26 0.28 0.3 0.32 0.34 0.36 0.38 0.4
Tempo [s] Tempo [s]
(c) (d)
Figura 5.10: Operação do transformador em condição sobrecorrente - CLT.
(a) - Corrente de eixo d e q no conversor do lado do transformador;
(b) - Tensões trifásicas de alimentação do transformador;
(c) - Fluxo de potência ativa e reativa no transformador;
(d) - Correntes trifásicas no transformador.
96 5 Simulação do Desempenho Operacional Dinâmico da Bancada
Potência aparente
3
P [kW] − Q [kVAr] − S [kVA]
Potência ativa
1
0
Potência reativa
−1
−2
−3
−4
0.24 0.26 0.28 0.3 0.32 0.34 0.36 0.38 0.4
Tempo [s]
200
100
150
Corrente id
100
50
50
Corrente [A]
Tensão [V]
0 0
Corrente iq
−50
−50
−100
−150
−100
−200
0.2 0.22 0.24 0.26 0.28 0.3 0.32 0.34 0.36 0.38 0.4 0.2 0.22 0.24 0.26 0.28 0.3 0.32 0.34 0.36 0.38 0.4
Tempo [s] Tempo [s]
(a) (b)
30 150
20 100
Potência ativa
10 50
P [kW] − Q [kVAr]
Corrente [A]
0 0
Potência reativa
−10 −50
−20 −100
−30 −150
0.2 0.22 0.24 0.26 0.28 0.3 0.32 0.34 0.36 0.38 0.4 0.2 0.22 0.24 0.26 0.28 0.3 0.32 0.34 0.36 0.38 0.4
Tempo [s] Tempo [s]
(c) (d)
Figura 5.12: Operação do transformador em condição subcorrente - CLT.
(a) - Corrente de eixo d e q no conversor do lado do transformador;
(b) - Tensões trifásicas de alimentação do transformador;
(c) - Fluxo de potência ativa e reativa no transformador;
(d) - Correntes trifásicas no transformador.
98 5 Simulação do Desempenho Operacional Dinâmico da Bancada
200
100
Corrente id 150
100
50
50
Corrente [A]
Tensão [V]
0 0
Corrente iq
−50
−50
−100
−150
−100
−200
0.2 0.22 0.24 0.26 0.28 0.3 0.32 0.34 0.36 0.38 0.4 0.2 0.22 0.24 0.26 0.28 0.3 0.32 0.34 0.36 0.38 0.4
Tempo [s] Tempo [s]
(a) (b)
30 150
Potência ativa
20 100
10 50
P [kW] − Q [kVAr]
Corrente [A]
0 0
Potência reativa
−10 −50
−20 −100
−30 −150
0.2 0.22 0.24 0.26 0.28 0.3 0.32 0.34 0.36 0.38 0.4 0.2 0.22 0.24 0.26 0.28 0.3 0.32 0.34 0.36 0.38 0.4
Tempo [s] Tempo [s]
(c) (d)
Figura 5.13: Operação do transformador em condição sobretensão - CLT.
(a) - Corrente de eixo d e q no conversor do lado do transformador;
(b) - Tensões trifásicas de alimentação do transformador;
(c) - Fluxo de potência ativa e reativa no transformador;
(d) - Correntes trifásicas no transformador.
100 5 Simulação do Desempenho Operacional Dinâmico da Bancada
200
100
150
Corrente iq 100
50
50
Corrente [A]
Tensão [V]
0 0
−50
−50
−100
Corrente id
−150
−100
−200
0.2 0.22 0.24 0.26 0.28 0.3 0.32 0.34 0.36 0.38 0.4 0.2 0.22 0.24 0.26 0.28 0.3 0.32 0.34 0.36 0.38 0.4
Tempo [s] Tempo [s]
(a) (b)
30 150
20 100
10 50
P [kW] − Q [kVAr]
Corrente [A]
Potência reativa
0 0
−10 −50
−30 −150
0.2 0.22 0.24 0.26 0.28 0.3 0.32 0.34 0.36 0.38 0.4 0.2 0.22 0.24 0.26 0.28 0.3 0.32 0.34 0.36 0.38 0.4
Tempo [s] Tempo [s]
(c) (d)
Figura 5.14: Operação do transformador em condição sobretensão - CLR.
(a) - Corrente de eixo d e q no conversor do lado da rede;
(b) - Tensões trifásicas no conversor do lado da rede;
(c) - Fluxo de potência ativa e reativa no conversor do lado da rede;
(d) - Correntes trifásicas no conversor do lado da rede.
5.2 Resultados de Simulação 101
150
Tensão [V] − Corrente [A]
100
50
−50
−100
−150
−200 Corrente
−250
0.24 0.26 0.28 0.3 0.32 0.34
Tempo [s]
Tensão
Tens. [V] − Cor. [A]
200
100
−100
−200
Corrente
0.24 0.26 0.28 0.3 0.32 0.34
Tempo [s]
Tensão
Tens. [V] − Cor. [A]
200
100
−100
−200
Corrente
0.24 0.26 0.28 0.3 0.32 0.34
Tempo [s]
30
20
Potência aparente
P [kW] − Q [kVAr] − S [kVA]
10
Potência ativa
0
−10
Potência reativa
−20
−30
0.2 0.22 0.24 0.26 0.28 0.3 0.32 0.34 0.36 0.38 0.4
Tempo [s]
200
Tensão [V]
100
−100
−200
0.2 0.22 0.24 0.26 0.28 0.3 0.32 0.34 0.36 0.38 0.4
Tempo [s]
100
Corrente [A]
50
−50
−100
0.2 0.22 0.24 0.26 0.28 0.3 0.32 0.34 0.36 0.38 0.4
Tempo [s]
200
100
Corrente id 150
100
50
50
Corrente [A]
Tensão [V]
0 0
Corrente iq
−50
−50
−100
−150
−100
−200
0.2 0.22 0.24 0.26 0.28 0.3 0.32 0.34 0.36 0.38 0.4 0.2 0.22 0.24 0.26 0.28 0.3 0.32 0.34 0.36 0.38 0.4
Tempo [s] Tempo [s]
(a) (b)
30 150
Potência ativa
20 100
10 50
P [kW] − Q [kVAr]
Corrente [A]
0 0
Potência reativa
−10 −50
−20 −100
−30 −150
0.2 0.22 0.24 0.26 0.28 0.3 0.32 0.34 0.36 0.38 0.4 0.2 0.22 0.24 0.26 0.28 0.3 0.32 0.34 0.36 0.38 0.4
Tempo [s] Tempo [s]
(c) (d)
Figura 5.21: Operação do transformador em condição subtensão - CLT.
(a) - Corrente de eixo d e q no conversor do lado do transformador;
(b) - Tensões trifásicas de alimentação do transformador;
(c) - Fluxo de potência ativa e reativa no transformador;
(d) - Correntes trifásicas no transformador.
106 5 Simulação do Desempenho Operacional Dinâmico da Bancada
200
100
150
100
50
50
Corrente [A]
Tensão [V]
Corrente iq
0 0
−50
−50
−100
Corrente id
−150
−100
−200
0.2 0.22 0.24 0.26 0.28 0.3 0.32 0.34 0.36 0.38 0.4 0.2 0.22 0.24 0.26 0.28 0.3 0.32 0.34 0.36 0.38 0.4
Tempo [s] Tempo [s]
(a) (b)
4
x 10 150
3
100
2
50
1
Corrente [A]
Potência
Potência reativa
0
0
−1 −50
−3 −150
0.2 0.22 0.24 0.26 0.28 0.3 0.32 0.34 0.36 0.38 0.4 0.2 0.22 0.24 0.26 0.28 0.3 0.32 0.34 0.36 0.38 0.4
Tempo [S] Tempo [s]
(c) (d)
Figura 5.22: Operação do transformador em condição subtensão - CLR.
(a) - Corrente de eixo d e q no conversor do lado da rede;
(b) - Tensões trifásicas no conversor do lado da rede;
(c) - Fluxo de potência ativa e reativa no conversor do lado da rede;
(d) - Correntes trifásicas no conversor do lado da rede.
5.2 Resultados de Simulação 107
Tensão
200
150
Tensão [V] − Corrente [A]
100
50
−50
−100
−150
−200
Corrente
−250
0.24 0.26 0.28 0.3 0.32 0.34
Tempo [s]
Tensão
Tens. [V] − Cor. [A]
200
100
−100
−200
Corrente
0.24 0.26 0.28 0.3 0.32 0.34
Tempo [s]
Tensão
Tens. [V] − Cor. [A]
200
100
−100
−200
Corrente
0.24 0.26 0.28 0.3 0.32 0.34
Tempo [s]
20
P [kW] − Q [kVAr] − S [kVA]
10
−10
−20
−30
0.2 0.22 0.24 0.26 0.28 0.3 0.32 0.34 0.36 0.38 0.4
Tempo [s]
200
Tensão [V]
100
−100
−200
0.2 0.22 0.24 0.26 0.28 0.3 0.32 0.34 0.36 0.38 0.4
Tempo [s]
100
Corrente [A]
50
−50
−100
0.2 0.22 0.24 0.26 0.28 0.3 0.32 0.34 0.36 0.38 0.4
Tempo [s]
200
100
Corrente id 150
100
50
50
Corrente [A]
Tensão [V]
0 0
Corrente iq
−50
−50
−100
−150
−100
−200
0.2 0.22 0.24 0.26 0.28 0.3 0.32 0.34 0.36 0.38 0.4 0.2 0.22 0.24 0.26 0.28 0.3 0.32 0.34 0.36 0.38 0.4
Tempo [s] Tempo [s]
(a) (b)
30 150
Potência aparente
20 100
Potência ativa
P [kW] − Q [kVAr] − S [VA]
10 50
Corrente [A]
Potência reativa
0 0
−10 −50
−20 −100
−30 −150
0.2 0.22 0.24 0.26 0.28 0.3 0.32 0.34 0.36 0.38 0.4 0.2 0.22 0.24 0.26 0.28 0.3 0.32 0.34 0.36 0.38 0.4
Tempo [s] Tempo [s]
(c) (d)
Figura 5.27: Operação do transformador com fator de potência diferente do
unitário - CLT.
(a) - Corrente de eixo d e q no conversor do lado do transformador;
(b) - Tensões trifásicas de alimentação do transformador;
(c) - Fluxo de potência ativa e reativa no transformador;
(d) - Correntes trifásicas no transformador.
5.2 Resultados de Simulação 111
150
100
50
50
Corrente [A]
Tensão [V]
Corrente iq
0 0
−50
−50
−100
Corrente id −150
−100
−200
0.2 0.22 0.24 0.26 0.28 0.3 0.32 0.34 0.36 0.38 0.4 0.2 0.22 0.24 0.26 0.28 0.3 0.32 0.34 0.36 0.38 0.4
Tempo [s] Tempo [s]
(a) (b)
30 150
20 100
10 50
P [kW] − Q [kVAr]
Corrente [A]
Potência reativa
0 0
−10 −50
−30 −150
0.2 0.22 0.24 0.26 0.28 0.3 0.32 0.34 0.36 0.38 0.4 0.2 0.22 0.24 0.26 0.28 0.3 0.32 0.34 0.36 0.38 0.4
Tempo [s] Tempo [s]
(c) (d)
Figura 5.28: Operação do transformador com fator de potência diferente do
unitário - CLR.
(a) - Corrente de eixo d e q no conversor do lado da rede;
(b) - Tensões trifásicas no conversor do lado da rede;
(c) - Fluxo de potência ativa e reativa no conversor do lado da rede;
(d) - Correntes trifásicas no conversor do lado da rede.
112 5 Simulação do Desempenho Operacional Dinâmico da Bancada
20
P [kW] − Q [kVAr] − S [kVA]
10
Potência aparente
0
Potência ativa
Potência reativa
−10
−20
−30
0.2 0.22 0.24 0.26 0.28 0.3 0.32 0.34 0.36 0.38 0.4
Tempo [s]
200
Tensão [V]
100
−100
−200
0.2 0.22 0.24 0.26 0.28 0.3 0.32 0.34 0.36 0.38 0.4
Tempo [s]
100
Corrente [A]
50
−50
−100
0.2 0.22 0.24 0.26 0.28 0.3 0.32 0.34 0.36 0.38 0.4
Tempo [s]
Conclusões e Propostas de
Continuidade
6.1 Conclusões
Blaabjerg, F., Chiarantoni, E., Aquila, A. D., and Vergura, S. (2003). Anal-
ysis of the grid side behavior of a LCL filter based three-phase active
rectivier. IEEE, pages 775 – 780.
Liserre, M., Blaabjerg, F., and Hansen, S. (2001). Design and control of an
LCL-filter based three-phase active rectifier. IEEE.
Malesani, L., Rossetto, L., Tenti, P., and Tomasin, P. (1995). Ac/dc/ac PWM
converter with reduced energy storage in the dc link. IEEE Transactions
on Industry Applications, 31:287 – 292.
Pena, R., Clare, J. C., and Asher, G. M. (1996). Doubly fed induc-
tion generator using back-to-back PWM converters and its application to
variable-speed wind-energy gereration. IEE Proc. Electr. Power Applica-
tion, 143(3).
Wang, T. C., Ye, S., Sinha, G., and Yuan, X. (2003). Output filter design for a
grid-interconnected three-phase inverter. IEEE Transactions on reliability,
pages 779 – 784.
g(x) = 0 (A.1)
g(xV + ∆xV ) ∼
= g(xV ) + J(xV )∆xV ) (A.4)
Transformação de Variáveis
Transformação ABC/αβ0
Transformação αβ0/ABC
±√
fA 1 0 1 2 fα
√ ± ±√
fB = −1/2 3 2 1 2 fβ (B.2)
√ ± ±√
fC −1/2 − 3 2 1 2 f0
Transformação αβ0/dq0
fd cos θ senθ 0 fα
fq = −senθ cos θ 0 fβ (B.3)
f0 0 0 1 f0
Transformação dq0/αβ0
fα cos θ −senθ 0 fd
fβ = senθ cos θ 0 fq (B.4)
f0 0 0 1 f0
Transformação ABC/dq0
Transformação dq0/ABC
fA cos θ −sen 1 fd
fB = 2 cos(θ − 2π/3) −sen(θ − 2π/3) 1 fq (B.6)
3
fC cos(θ + 2π/3) −sen(θ + 2π/3) 1 f0
Apêndice C
Parâmetros Valores
Potência 25kVA
Tensão primária 220V
Tensão secundária 220V