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TRABALHO 2
SÃO CARLOS
DEZEMBRO/2014
Sumário
1 Introdução 6
4 Conclusão 35
5 Referências 36
2
Lista de Figuras
3
30 Velocidade Angular dos Geradores sem Zona Morta e com Comportamento
Aleatório das Cargas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30
31 Velocidade Angular dos Geradores com Zona Morta e com Comportamento
Aleatório das Cargas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30
32 Velocidade Angular dos Geradores com Zona Morta, com Comportamento
Aleatório das Cargas e com Retorno aos 60Hz . . . . . . . . . . . . . . . . . 31
33 Velocidade Angular dos Geradores com kCAG = 0, 1 . . . . . . . . . . . . . . 32
34 Velocidade Angular dos Geradores com kCAG = 0, 8 . . . . . . . . . . . . . . 32
35 Velocidade Angular dos Geradores com kCAG = 1, 0 . . . . . . . . . . . . . . 33
36 Velocidade Angular dos Geradores com kCAG = 3, 0 . . . . . . . . . . . . . . 33
37 Velocidade Angular dos Geradores com kCAG = 5, 0 . . . . . . . . . . . . . . 34
4
Lista de Tabelas
5
1 Introdução
6
2 Controle Automático de Carga-Frequência
δ̇ = ωs ω − ωs (1)
1
ω̇ = [Pm − Pe ] (2)
2H
onde δ é o ângulo da máquina síncrona com relação a um referencial girante, ω a velocidade
angular da máquina síncrona, H é a constante de inércia, Pm a potência mecânica e Pe a
potência elétrica [2]-[3].
O modelo linearizado e no domínio da frequência pode ser representado por:
∆ω(s)
∆δ(s) = (3)
s
1
∆ω(s) = [∆Pm (s) − ∆Pe (s)] (4)
2Hs
O diagrama de blocos que descreve esta modelagem de grandezas eletromecânicas no
domínio da frequência está ilustrado na Figura ??.
onde ∆PL representa a parcela de potência das cargas não variantes com a frequência
(ω ) e ∆PLF representa a parcela de potência das cargas variantes com a frequência (ω ).
7
O cálculo de ∆PLF é feito através da equação:
∆PLF = D · ∆ω (6)
onde o parâmetro D deve ser determinado e é comum assumí-lo constante. Assim a nova re-
presentação do diagrama da Figura ??, agora assumindo cargas dependentes da frequência,
passa a ser:
1
∆Ṗm = [∆Pv − ∆Pm ] (7)
TCH
onde Pm é o estado referente à potência mecânica, TCH a constante de tempo de carrega-
mento da turbina, Pv a posição da válvula de admissão.
O modelo linearizado e no domínio da frequência pode ser dado por:
1
∆Pm (s) = ∆Pv (s) (8)
1 + sTCH
A Figura ?? apresenta o diagrama de blocos considerando a modelagem de turbina:
8
Figura 4: Diagrama de Blocos considerando a Modelagem da Turbina
• Trazer a frequência do sistema de volta para o valor síncrono (do ponto de vista
prático);
O intercâmbio de potência entre duas áreas (PT IE ), representado pela Figura ??, pode
ser denido como:
V1 V2
PT IE = sen(δ1 − δ2 ) (9)
XT IE
9
Figura 6: Diagrama de Intecâmbio de Potência entre Duas Áreas
1
PT IE = (∆δ1 − ∆δ2 ) (10)
XT IE
onde XT IE é a reatância entre as áreas de controle.
O Erro de Controle de Área (ACE, do inglês Area Control Error ) é uma ponderação
entre a variação de frequência da área (∆ω ) e o valor de potência de intercâmbio (PT IE )
entre as áreas vizinhas.
1
β1 = + D1 (12)
R1
A distribuição dos impactos de potência entre os geradores do sistema é determinada
pelo estatismo de cada um deles, de forma que, quanto menor o estatismo mais o gerador
contribui para equilibrar o desbalanço de potência.
É prática comum utilizar:
O diagrama completo para duas áreas com inclusão do CAG está representado na
Figura ??, onde uma das áreas opera de maneira isócrona e o parâmetro kCAG é um ganho
de amplicação do ACE .
10
Figura 7: Diagrama de Blocos das Duas Áreas
O diagrama interno da área 1 com CAG está representado na Figura ??, onde os
parâmatros αCAG1 e αCAG2 denem a parcela de participação do ACE para cada um dos
geradores. Neste diagrama, por se tratar de dois geradores então αCAG1 + αCAG2 = 1.
11
3 Projeto de Regulador de Velocidade e Controle Automá-
tico de Geração
2. Se possível, estas cargas das áreas 1 e 2 devem-se acrescentar uma parcela 200 MW
variante com a frequência, de forma que uma queda de 0,6 Hz produza uma redução
de 20% no valor destas cargas;
3. Também se possível, estas cargas devem conter também uma parcela que varia alea-
toriamente, com média de 0 MW e devio padrão de 80 MW;
12
construção da simulação (a qual pode ser feita utilizando o ANATEM ou o PSS/E), bem
como uma análise dos resultados da mesma.
As Figuras ??, ??, ?? e ?? fornecem os resultados dos ângulos dos geradores, velocidade
dos geradores, tensões transitórias e tensões de campo respectivamente.
Como pode ser observado pela Figura ??, a presença dos dois PSSs no geradores G2 e
G4 proporcionou uma resposta de velocidade bem amortecida. Assim, tanto o modo local
como o modo inter-área estão bem amortecidos.
13
Figura 11: Velocidade dos geradores com os dois PSSs
14
Figura 13: Tensões de campo com os dois PSSs
15
3.2 Adição de cargas variantes com a frequência
A potência das cargas (∆Pe ) pode ser representa por duas parcelas:
onde ∆PL representa a parcela de potência das cargas não variantes com a frequência
(ω ) e ∆PLF representa a parcela de potência das cargas variantes com a frequência (ω ).
O cálculo de ∆PLF é feito através da equação:
∆PLF = D · ∆ω (14)
D ∆PLF 40
= = (18)
2 ∆ω 2
D = 20 (19)
150 150
∆PL = = = 1, 5pu
Sb 100
Assim o código implementado seria:
16
• se gerador 1 ou 2 e tempo menor ou igual a 3:
1
ẇ = [Pm − Pe − D∆ω] (20)
2H
1
ẇ = [Pm − Pe − D∆ω − 1, 5] (21)
2H
• se gerador 3 ou 4:
1
ẇ = [Pm − Pe − D∆ω] (22)
2H
As Figuras ??, ??, ??, ?? e ?? fornecem os resultados de ângulo dos geradores, veloci-
dade dos geradores, tensões transitórias, tensões de campo e variação da potência mecânica
para estes requisitos de operação. Observa-se pela Figura ?? que a velocidade angular dos
geradores decresce indenidamente, não atinge um valor de regime.
17
Figura 15: Velocidade dos Geradores
18
Figura 17: Tensões de campo
19
3.2.1 Cargas variando aleatoriamente
Foi considerado uma parcela de potência das cargas variantes com a frequência de
forma aleatória, com média de 0 MW e desvio padrão de 80 MW. Como a implementação
do códigos foi feita no Matlab, usou-se o comando rand que permite trabalhar com geração
de números aleatórios.
O código seria:
1
ẇ = [Pm − Pe − D∆ω − 0, 4 × (2 × rand(1) − 1)] (23)
2H
1
ẇ = [Pm − Pe − D∆ω − 1, 5 − 0, 4 × (2 × rand(1) − 1)] (24)
2H
• se gerador 3 ou 4:
1
ẇ = [Pm − Pe − D∆ω − 0, 4 × (2 × rand(1) − 1)] (25)
2H
As Figuras ??, ??, ?? e ?? mostram os resultados dos estados com esta variação
aleatória de carga. Observa-se pela Figura ?? que a velocidade angular dos geradores
decresce indenidamente, não atinge um valor de regime e se afasta do valor síncrono (60
Hz).
20
Figura 20: Velocidade dos geradores
21
Figura 22: Tensões de campo
22
3.3 Controle Primário
• Para gerador 1 a 4:
1 1
Ṗv = − ∆Pv − ∆ω (26)
TGOV TGOV R
• Para gerador 1 a 4:
1 1
Ṗm = ∆Pm − ∆Pv (27)
TCH TCH
1
ẇ = [Pm − Pe − D∆ω − 0, 4 × (2 × rand(1) − 1)] (28)
2H
1
ẇ = [Pm − Pe − D∆ω − 1, 5 − 0, 4 × (2 × rand(1) − 1)] (29)
2H
• se gerador 3 ou 4:
1
ẇ = [Pm − Pe − D∆ω − 0, 4 × (2 × rand(1) − 1)] (30)
2H
23
Figura 23: Velocidade Angular dos Geradores com Controle Primário TCH = 0, 3, TGOV =
0, 2, β = 1020 e R = 0, 001
Figura 24: Velocidade Angular dos Geradores com Controle Primário TCH = 0, 12, TGOV =
0, 8, β = 1020 e R = 0, 001
24
Figura 25: Velocidade Angular dos Geradores com Controle Primário TCH = 0, 12, TGOV =
0, 8, β = 120 e R = 0, 01
Figura 26: Velocidade Angular dos Geradores com Controle Primário TCH = 6, TGOV = 4,
β = 1020 e R = 0, 001
25
Figura 27: Velocidade Angular dos Geradores com Controle Primário TCH = 6, TGOV = 4,
β = 120 e R = 0, 01
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3.4 Controle Secundário
1
∆PT IE = [(∆δ1 + ∆δ2 ) − (∆δ3 + ∆δ4 )] (31)
XT IE
O parâmetro XT IE refere-se a reatância entre as áreas de controle a qual foi considerada
igual a 0,05 p.u.[5].
Assim, o código seria:
• Para gerador 1 a 2:
1 1 1
Ṗv = − ∆Pv − ∆ω + αCAG ACE (32)
TGOV TGOV R TGOV
onde αCAG é o fator de participação dos geradores da área 1, a qual foram ajusta-
dos como sendo iguais a 0,5, ou seja, cada gerador contribuindo de forma igual ao
desbalanço de potencia da área 1.
• Para gerador 3 a 4:
1 1
Ṗv = − ∆Pv − ∆ω (33)
TGOV TGOV R
• Para gerador 1 a 4:
1 1
Ṗm = ∆Pm − ∆Pv (34)
TCH TCH
1
∆PT IE = [(∆δ1 + ∆δ2 ) − (∆δ3 + ∆δ4 )] (35)
XT IE
∆ω1 + ∆ω2
ACE1 = −kCAG1 ∆P tie − kCAG1 β1 (36)
2
1
ẇ = [Pm − ∆PT IE − Pe − D∆ω − 0, 4 × (2 × rand(1) − 1)] (37)
2H
1
ẇ = [Pm − ∆PT IE − Pe − D∆ω − 1, 5 − 0, 4 × (2 × rand(1) − 1)] (38)
2H
• se gerador 3 ou 4:
1
ẇ = [Pm + ∆PT IE − Pe − D∆ω − 0, 4 × (2 × rand(1) − 1)] (39)
2H
27
Com o objetivo de avaliar o comportamento do CAG no sistema em estudo, foram
feitas as seguintes simulações:
• Sistema com zona morta, com comportamento aleatório das cargas e retorno aos 60
Hz
onde a faixa de operação da zona morta foi denida baseada nos procedimentos de rede
da ONS, em que considera a faixa de variação aceitável da frequencia entre 60,5 e 59,5 HZ.
A próxima seção fornece os resultados de velocidade angular para as simulações pro-
postas acima. A seção seguinte fornece os resultados para diferentes valores de kCAG para
o sistema com zona morta, com comportamento aleatório das cargas e retorno aos 60 Hz.
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Figura 28: Velocidade Angular dos Geradores sem Zona Morta e sem Comportamento
Aleatório das Cargas
Figura 29: Velocidade Angular dos Geradores com Zona Morta e sem Comportamento
Aleatório das Cargas
29
Figura 30: Velocidade Angular dos Geradores sem Zona Morta e com Comportamento
Aleatório das Cargas
Figura 31: Velocidade Angular dos Geradores com Zona Morta e com Comportamento
Aleatório das Cargas
30
Figura 32: Velocidade Angular dos Geradores com Zona Morta, com Comportamento
Aleatório das Cargas e com Retorno aos 60Hz
31
3.4.2 Resultados para diferentes valores de kCAG
32
Figura 35: Velocidade Angular dos Geradores com kCAG = 1, 0
33
Figura 37: Velocidade Angular dos Geradores com kCAG = 5, 0
34
4 Conclusão
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5 Referências
[1] Kundur, P. (1994), Power System Stability and Control, New York, NY: McGraw-Hill,
1994.
36