Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
MANUTENÇÃO DE COMPUTADORES
HARDWARE
Manoel Campos da Silva Filho
Palmas, 29 de agosto de 2002
ÍNDICE
Eletricidade
....................................................................................................................
5
Fórmulas de Eletricidade
...........................................................................................
6
Tipos de Corrente
......................................................................................................
7
Transformadores
........................................................................................................
9
Efeito Corona (Corrente Alternada)
.........................................................................
10
Eletricidade Estática
................................................................................................
10
Aterramento
.............................................................................................................
11
Forma ERRADA de ligar a cordoalha à barra de cobre
......................................
11
Páraraio
..................................................................................................................
12
Ligação Elétrica Monofásica
....................................................................................
13
Ligação Elétrica Trifásica
.........................................................................................
14
Unidades de Medida de Tempo
...............................................................................
15
Nobreak
....................................................................................................................
15
Estabilizador
............................................................................................................
15
Transformador
.........................................................................................................
16
Ligações Elétricas
....................................................................................................
16
Ligação em Série
.................................................................................................
16
Ligação em Paralelo
............................................................................................
17
Ligação Mista: Em Série e em Parelelo
...............................................................
18
Ligação Errada
.....................................................................................................
18
Hardware
.....................................................................................................................
24
Componentes da Placamãe
...................................................................................
24
Slot’s (por ordem de criação)
...................................................................................
25
Barramento
..............................................................................................................
27
Pentes de Memória RAM
.........................................................................................
27
Encapsulamento de Circuitos Integrados (CI’s)
......................................................
27
Sistemas de Numeração
.........................................................................................
27
Números Binários (Base 2)
..................................................................................
27
Especificação de Números Binários
....................................................................
28
Operações com Binários
......................................................................................
28
Soma de Números Binários = OR Lógico
........................................................
28
ASCII
................................................................................................................
29
Números Hexadecimais (Base 16)
......................................................................
29
Conversões
..........................................................................................................
29
Conversão de Binário pra Hexadecimal
...........................................................
29
Conversão de Decimal pra Hexadecimal
.........................................................
30
Conversão de Hexadecimal para Decimal
.......................................................
30
Mapeamento de Memória
........................................................................................
31
PC/AT 286
...............................................................................................................
34
PC/AT 3286
.............................................................................................................
35
2
Liberação da Memória Básica
.................................................................................
35
Clock
........................................................................................................................
36
Taxa de Transferência do Barramento ou Largura da Banda
.................................
37
Pentes de Memória
..................................................................................................
39
Tempo de Acesso da Memória RAM (Latência), Wait State (WS)
......................
40
Circuito SPD
.........................................................................................................
40
Tempo de Refresh da Memória RAM
..................................................................
42
Tipos de Memória
.................................................................................................
43
Regras de Instalação de Memória
.......................................................................
43
FSB – Front Side Bus: Barramento Principal
..........................................................
46
Tecnologias de Acesso (Modo convencional de acesso à RAM)
...........................
47
Tecnologias de Memória RAM
................................................................................
42
Memórias FPM (30 vias)
......................................................................................
42
Memórias EDO RAM (72 vias)
.............................................................................
43
Memórias BEDO RAM
.........................................................................................
43
Memórias SDRAM (168 vias)
...............................................................................
43
Memórias SDRAM DDR (184 vias)
......................................................................
43
Memórias RAMBUS
.............................................................................................
44
Memória Virtual
....................................................................................................
44
Configuração do Tempo de Acesso das Memórias no Setup
.................................
44
Disco Rígido (HD)
....................................................................................................
45
Geometria do HD
.................................................................................................
48
Tipos de HD
.........................................................................................................
48
Formatação Física
...............................................................................................
49
Setor de Boot, Tabela de Partição e MBR
...................................................
50
Tabela de Partição
...........................................................................................
51
Pré Compensação de Escrita
..............................................................................
51
Inicialização do Computador
................................................................................
52
Boot Strap
............................................................................................................
52
Sistema de Arquivos
............................................................................................
53
Cluster
..............................................................................................................
53
FAT16
...............................................................................................................
53
FAT32
...............................................................................................................
55
Tabela Diretório
................................................................................................
55
Referência Cruzada e Alocação Perdida
.........................................................
57
Fragmentação de Disco
...................................................................................
58
Memória ROM/Flash
................................................................................................
59
Interfaces
.................................................................................................................
59
Interface de Vídeo
................................................................................................
61
Interface de Modem
.............................................................................................
61
Interface de Som
..................................................................................................
62
Interface de Rede
.................................................................................................
63
Topologias de Rede
.........................................................................................
64
Topologia em Barra
......................................................................................
64
Topologia Estrela
..........................................................................................
65
3
Circuitos da Placamãe
............................................................................................
66
Fontes
......................................................................................................................
68
Fonte AT
...............................................................................................................
68
Fontes ATX
..........................................................................................................
70
Referências
.................................................................................................................
70
4
Eletricidade
Grandezas Unidades de Medida
Tensão (u) Volts(v)
Potência(P) Consumo de energia Watts(W)
Resistência (R) OHMs (Ω )
Corrente (i) Amperes(A)
Caixas D’Água
DDP
Tensão
Água
Cabo par
trançado
Corrente
Resistência
DDP = Diferença de Potencial.
Como uma caixa d’água ter mais água que a outra, esta diferença faz a corrente
fluir.
Resistência é a dificuldade com que um elétron tem pra se deslocar (sair do
átomo)
5
Lacunas
Condutor
Elétrons
+
+ + + + + + + +
+ + + + + + +
+ + + + + + + Bateria
+ + + + + + + + +
+ + + + + + +
Mais elétrons Menos elétrons
Devido a esses fenômenos definiuse dois padrões:
• O sentido real da corrente: +
• O sentido convencional da corrente: +
Cargas contrárias se atraem e diferentes se repelem.
Fórmulas de Eletricidade
P = u * i R = u / i
Exercício: Um computador em São Paulo, funcionando com uma tensão (u) de
110v. Se ele tem uma potência (P) de 300W, qual é a corrente (i) desse
computador?
6
Exercício: Um computador no Tocantins, funcionando com uma tensão (u) de 220v.
Se ele tem uma potência (P) de 300W, qual é a corrente (i) desse computador?
Conclusão sobre os dois exercícios: O computador em São Paulo precisa de um
fio mais grosso devido a corrente ser maior. Logo, uma rede elétrica de tensão de
110 volts, precisa de fios mais grossos do que uma de 220 volts.
Fio condutor
Exemplo de circuito com corrente alternada:
Dínamo
Quando o pólo Norte do ímã estiver em cima
Ímã
O pólo negativo é de onde
saem os elétrons e o
Elétrons
A positivo é onde chegam os
N elétrons.
S
Elétrons B
Com a rotação do ímã, é provocando uma movimentação de elétrons gerando
uma corrente que vai acender a lâmpada. O pólo N do ímã puxa elétrons e o Pólo S
empurra elétrons.
Quando o N estiver em cima ele vai puxar elétrons (220v) do fio de cima e o
S vai empurrar elétrons pro fio de baixo.
7
Quando o pólo Norte do ímã estiver embaixo
Ímã
Elétrons
A
S
Elétrons B
Quando o N estiver embaixo ele vai puxar elétrons (+220v) do fio de baixo e o
S vai empurrar elétrons pro fio de cima. Logo, a direção da corrente está sendo
alternada a cada rotação de 180º do ímã.
8
+220V
Fase
A
220V
+220V
B
Neutro
220V
Terra
Nas usinas hidrelétricas a corrente é alternada e, no Brasil, os pólos se alternam a
uma freqüência de 60Hz (60 Hertz = 60 vezes por segundo).
Transformadores
220V 110V
O fio verde da figura acima é um fio encapado. Nos transformadores ocorre
corrente por indução: um fio induz a corrente em outro.
O lado que tiver uma quantidade maior de voltas no fio, vai ter uma menor
tensão.
9
Observação sobre corrente por indução: se um cabo de rede ficar próximo à um
cabo de energia (meso estando os 2 encapados), isso vai causar interferência no
cabo da rede, podendo gerar uma corrente por indução e até queimar portas de Hub
e placas de rede. A vantagem das redes de fibra ótica é que não há risco de a rede
sofrer problemas de indução de corrente. Os cabos de rede de fibra ótica podem até
mesmo ficar na mesma tubulação dos cabos de energia.
Efeito Corona (Corrente Alternada)
Devido a corrente alternada, os elétrons percorrem somente a camada
exterior do fio. Na corrente contínua, os elétrons percorrem todo o fio. Assim, na
corrente alternada, o fio deve ser mais grosso.
Eletricidade Estática
Aterramento
Elétrons
Descarga de eletricidade
estática: direção da
corrente de elétrons.
Terra
Fio Terra
Para descarregar a eletricidade estática, você deve ter o PC ligado a uma tomada de
3 pinos que tenha o pino Terra ligado às barras de aterramento no solo (como
mostra a figura abaixo). Assim é só segurar na lata do gabinete, com o estabilizador
desligado (pois assim é cortada a corrente do fio fase, evitando que você leve
choque em alguma parte do PC) pra descarregar a eletricidade estática.
Aterramento
Neutro Fase
Terra
Terra
10
Aterramento
Aterramento
Neutro Fase
Terra
A distância entre as barras deve ser de 2,5 a 3 metros. O comprimento de
cada barra deve ser de 2,7 a 3 metros.
Forma ERRADA de ligar a cordoalha à barra de cobre
Parafuso de Ferro
O parafuso de ferro enferruja, com
Cordoalha isto ele afrouxa, deixando a
cordoalha livre. O CORRETO é
soldar com solda branca a
cordoalha na barra de cobre.
Roela de
Bronze
Barra de Cobre
A distância mínima que deve existir entre um aterramento e um páraraio é de 80
metros.
11
Páraraio
Páraraio
Aterramento
12
Ligação Elétrica Monofásica
Padrão Monofásico
Alta Tensão
N
F
F
F
Baixa Tensão
220 ou 110V
F
Sala
• • • • •
Cozinha
Barramento Neutro
Caixa de Disjuntores
Disjuntor Geral
Casa
Aterramento opcional
Se houver um curto circuito, os elétrons voltam pelo neutro e, se houver um
aterramento, os elétrons são descarregados nele.
13
Ligação Elétrica Trifásica
Padrão Trifásico
Alta Tensão
N
F
F
F
Baixa Tensão
220 ou 110V
F
Sala
• • • • •
Cozinha
N
Barramento Neutro
Caixa de Disjuntores
Disjuntor Geral
Casa
Aterramento opcional
14
Unidades de Medida de Tempo
1ms = 1 milisegundo = 1s/1.000 = 0,001s
1Ms = 1 microsegundo = 1s/1.000.000 = 0,000001s
1ns = 1 nanosegundo = 1s/1.000.000.000 = 0,000000001s
Nobreak
Saídas (OUT)
DC = Corrente Contínua
12V DC
+ Entrada (IN)
12V
DC
Bateria de Carro
Potência no Nobreak
1000W = 1KVA (Kilowats/Hora)
Estabilizador
IN 220V – OUT 220V
Saídas (OUT)
IN 230V – OUT 220V
IN 210V – OUT 220V
15
Exercício: Supondo que você tenha estabilizadores, um com taxa de correção de
15% e resposta ao pico em 16ms; outro com taxa de correção de 15% e resposta ao
pico em ½ onda. Qual dos dois é o melhor, o primeiro ou o segundo?
1ms = 1 milisegundo = 1s/1.000 = 0,001s
1Ms = 1 microsegundo = 1s/1.000.000 = 0,000001s
1ns = 1 nanosegundo = 1s/1.000.000.000 = 0,000000001s
Estabilizador 1 Estabilizador 2
Taxa de Correção: 15% Taxa de Correção: 15%
Resposta ao Pico: 16ms Resposta ao Pico: ½ onda
A corrente alternada (eletricidade gerada pelas hidrelétricas) tem velocidade
de 60Hz (60 ciclos/s). Como são 60 ciclos por segundo, 1 ciclo leva 0,016s (1s/60).
Para saber quantos milisegundos dá 0,016s é só dividir 0,016 por 0,001s (que
é um milisegundo) logo:
0,016s/0,001s = 16,666ms
Assim, uma onda leva 16,666ms. Sendo que o 2º estabilizador leva ½ onda
pra responder ao pico, isso equivale a 8,666ms (16,666ms/2), ou seja, a metade do
tempo que o 1º estabilizador leva pra responder ao pico. Sendo assim, o 2º
estabilizador é mais rápido pra responder ao pico.
Transformador
IN 220V – OUT 110V
IN 110V – OUT 220V
IN 230V – OUT 115V
OUT IN
Atualmente os estabilizadores também têm a função de transformador e, os
nobreak’s também têm a função de estabilizador e transformador.
Ligações Elétricas
Ligação em Série
24V
DC
+ +
16
12V 12V
DC DC
Neste tipo de ligação, a corrente não é alterada e as tensões são somadas (o tempo
de duração será o mesmo que com apenas uma bateria mas, a tensão vai ser a
soma das duas baterias).
Ligação em Paralelo
12V
DC
+ +
12V 12V
DC DC
Neste tipo de ligação, a tensão não é alterada e a corrente é somada (o tempo de
duração será a soma do tempo de todas as baterias ligadas).
Os Nobreak’s tem uma quantidade máxima de baterias que podem ser ligadas nele,
de acordo com a soma das correntes das baterias. Se o nobreak abaixo suportar
120A então, a ligação que foi feita é correta pois a soma das correntes das baterias
é 120A.
Saídas (OUT)
12V DC
Entrada (IN)
17
+ +
12V DC 12V DC
60A 60A
Os Nobreak’s tem uma quantidade máxima de baterias que podem ser ligadas nele,
de acordo com a soma das correntes das baterias. Se o nobreak abaixo suportar
120A então, a ligação que foi feita é correta pois a soma das correntes das baterias
é 120A.
Ligação Mista: Em Série e em Parelelo
Paralela 24V
+
+ +
Série
12V DC 12V DC
24V
+
+ +
Ligação Errada
BOMBA
+ +
18
19
Exercício 1: Encontre os dados que estiverem faltando pra calcular a potência
necessária para o nobreak e a amperagem (corrente) do disjuntor.
Disjuntor
Fase
220V AC
Neutro
N F
110V OUT
Terra
12V DC
220V IN
3
4
+ 1
110V 2 110V
12V DC 0,86A 0,81A
6 110V
60A 110V 3,18A
1,81A
5
P = u * i
110V
0,67A
Resolução:
Calculo do amperagem do Disjuntor
i = PNobreak/u i = 1000/220 = 4,54A 4,54 + 20% = 5,44A
20
Logo, pode se por um Disjuntor de 5 amperes
(220 é a tensão da rede elétrica a qual o disjuntor está ligado)
Cálculo da potência da bateria
P6 = 12V * 60ª = 720W = 0,72KVA = 0,72 KW
Exercício 2: Encontre os dados que estiverem faltando pra calcular a potência
necessária para o nobreak e a amperagem (corrente) do disjuntor
21
Disjuntor
D Fase
F 220V AC
Neutro
N
Terra
Terra
220V IN 220V IN 220V IN
1
0 1
1 7 1
110V 2 110V 8 220V
0,77A 0,86A 0,52A
220V
110V 110V 1,81A
2,45A 1,81A
1
Impressora 1
3 Lazer
2
3
110V 4
1,09A 9 220V
0,59A
300W 110V 220V
110V 7,72A 2,04A
5 220V
110V 6 0,2A
1
0,89A 4
110V
P = u * i
1,63A
22
Resolução:
Estabilizador Fórmula Resultado Potência
P1 = 110 * 0,77 = 84,7W 84,7W
Estabilizador A P2 = 110 * 2,45 = 269,5W 269,5W
P3 = 110 * 1,09 = 119,9W 119,9W
P4 = 300 i = 300/110 = 2,72A 300W
P5 = 110 * 0,89 = 97,9W 97,9W
P6 = 110 * 1,63 = 179,3W 179,3W
Potência do Estabilizador A 1051,3W + 20% = 1261,5W
Calcular a amperagem do Disjuntor:
Basta somar a potência dos estabilizadores e utilizar a fórmula:
P = u * i 1500 + 2000 + 1500 = 220i 5000 = 220i i = 5000/220
i = 22,7A
Logo, o disjuntor deve ser de 25 amperes (pois é o valor maior e mais
próximo do encontrado).
23
Hardware
Componentes da Placamãe
1 Conector DIM do Teclado
2 Slot’s
24
3 Memória ROM
A ROM já vem com programas gravados pelo fabricante: BIOS (Basic Input
Output System) – Sistema Básico de Entrada e Saída; POST Power On Self
Test; Setup – Confirguração.
4 Conector do Processador [Socket ZIF – ZIF (Zero Insertion Force) = Inserção
Força Zero]
5 Pente de memória cachê
6 Memória cache (memória de aceleração): também conhecida por SRAM ou RAM
Estática. Responsável por buscar informações na RAM e fornecer ao
microprocessador.
7 Chipset: circuito de apoio ao processador. Responsável pelo acesso às
memórias e aos barramentos.
8 Porta Serial 1 (10 pinos)
9 Porta Serial 2 (10 pinos)
10 Porta Paralela (26 pinos)
11 FDC (Floppy Disk Controller): Controlador de Disk Flexível (34 pinos)
12 IDE0 (IDE = Integrated Drive Eletronic): para HD e CDROM (40 pinos)
13 IDE1 (IDE = Integrated Drive Eletronic): para HD e CDROM (40 pinos)
14 Pente de memória RAM. Memória que o usuário utiliza pra rodar programas.
Também conhecida por DRAM (RAM Dinâmica). Sua estrutura é baseada em
células capacitivas (capacitores)
15 Alimentação da placamãe para fontes ATX
16 Alimentação da placamãe para fontes AT
17 Bateria da memória CMOS (onde são gravados os dados do Setup)
18 SLOT 1: conector do processador (No caso de placasmãe pra processador
Atlon, este Slot recebe o nome de SLOT A)
Slot’s (por ordem de criação)
• ISA 8: 8 bits, 8 Mhz
• ISA 16: 16 bits, 8 Mhz
• EISA: 32 bits, 8 Mhz
• VLS (Vesa Local Bus): 32 bits, 33 Mhz
• MCA: 32 bits, 33 Mhz
Uma placa ISA 8 FUNCIONA NUM Slot ISA 16 assim como uma placa ISA16 ou ISA
8 funciona num Slot VLB.
• PCI 32: 32 bits, 33 Mhz
• PCI 64: 64 bits, 66 Mhz
(Para computadores profissionais como Pentium PRO)
• AGP = FSB
25
Este Slot foi desenvolvido exclusivamente para placas de vídeo e
aceleradoras 3D. é de 64 bits e a freqüência é a mesma da placamãe.
26
Barramento
É o conjunto de fios que interligam os Slot’s à placamãe.
Pentes de Memória RAM
• 184 vias (dentes): 64 bits
• 168 vias (dentes): 64 bits
• 72 vias (dentes): 32 bits
• 30 vias (dentes): 8 bits
Encapsulamento de Circuitos Integrados (CI’s)
Sistemas de Numeração
Números Binários (Base 2)
Dígitos: 0 – 1
Nº Binário
Dígitos Binário 1 1 1 1 1 1 1 1
Potências 27 26 25 2 4
23 22 21 20
Correspondente 128 64 32 16 8 4 2 1
Decimal
27
Um byte é igual a oito bits. Com oito bits fazse 256 códigos (números) diferentes
(28 = 256 2 é a base (binário é base 2 porque são apenas 2 dígitos) e 8 é o nº de
bits de um byte)
Especificação de Números Binários
4 bits = Nibble
8 bits = Byte
16 bits = Word
32 bits = Long Word
64 bits = Super Long Word, Super Double Word ou Quad Word
8 bits = 1 byte
1KB = 210 = 1024 bytes
1MB = 220
1GB = 230
56Kbps (Kilobits por segundo) = 7KB/s
56*1024 bits = 57.344 bits
57.344 bits / 8 bits = 7168 bytes
7168 bytes / 1024 bytes (1KB) = 7KB/s
256Kbps (Kilobits por segundo) = 32KB/s
256*1024 bits = 262.144 bits
262.144 bits / 8 bits = 32.768 bytes
32.768 bytes / 1024 bytes (1KB) = 32KB/s
Operações com Binários
Soma de Números Binários = OR Lógico
00001001 = 09 00000011 = 03
+ 00000110 = 06 + 00000001 = 01
00001111 = 15 00000100 = 04
00000001 = 01 00000111 = 07
+ 00000001 = 02 + 00000111 = 07
00000010 = 03 00001110 = 14
28
ASCII
American Standard Code for Information Interchange = Código Padrão
Americano de Intercâmbio de Informações.
Números Hexadecimais (Base 16)
Dígitos: 0 – 9, A – F
Dígitos
0 – 9 A – F
Hexadecimais
Correspondente 0 – 9 10 – 15
Decimal
Depois do F Hexadecimal vem 10, 11, 12...
Correspondente Decimal 16, 17, 18...
Os dígitos hexadecimais são baseados num Nibble (4 bits). Para representar
um dígito hexadecimal precisase de 4 bits.
0000 = 0 = 0h 1000 = 8 = 8h
0001 = 1 = 1h 1001 = 6 = 9h
0010 = 2 = 2h 1010 = 10 = A
0011 = 3 = 3h 1011 = 11 = B
0100 = 4 = 4h 1100 = 12 = C
0101 = 5 = 5h 1101 = 13 = D
0110 = 6 = 6h 1110 = 14 = E
0111 = 7 = 7h 1111 = 15 = F
*Um número hexadecimal deve ser representado com uma letra h (minúscula) no
final, pra poder diferenciar de um nº decimal.
Conversões
Conversão de Binário pra Hexadecimal
Como um dígito hexadecimal é de 4 bits logo, pra converter de binário pra
hexadecimal é só dividir o número binário em grupos de 4 e, desses grupos,
converter cada um pra decimal. O número hexadecimal é a junção dos números
decimais do resultado.
29
65 = 01000001
Nibbles (metade do
0100 0001
número binário)
Equivalente Decimal 4 1
Número Hexadecimal 41h
Conversão de Decimal pra Hexadecimal
Devese dividir o número decimal consecutivamente por 16 (a base pra qual você
deseja transformar) até que o quociente resulte em zero. Depois é só pegar os
restos das divisões a partir da última e formar o número hexadecimal juntando estes
restos.
65 16
1 4 16
4 0
Restos das divisões (a partir do último) 4 1
Dígito Hexadecimal equivalente 4 1
Número Hexadecimal 41h
72 16
12 4 16
4 0
Restos das divisões (a partir do último) 4 12
Dígito Hexadecimal equivalente 4 C
Número Hexadecimal 4Ch
Conversão de Hexadecimal para Decimal
• Modo direto: conversão direta pra decimal
Converter 4Ch pra decimal
4Ch
4 C
1
16 160
4*16 C*1
64 + 12*1 76
4Ch = 76
30
Converter 10F3AC4h pra decimal
10F3AC4h
1 0 F 3 A C 4
6 5 4 3 2 1
16 16 16 16 16 16 160
1*166 0 F*164 3*163 A*162 C*16 4*1
166 + 15*164 + 3*163 + 10*162 + 12*16 + 4 17.775.300
10F3AC4h = 17.775.300
Resolução
• Modo parcial: Conversão pra binário e depois pra decimal
Convertese cada dígito hexadecimal pra decimal e depois pra binário,
juntando os nibbles encontrados para converter esse valor pra decimal.
Converter 4Ch pra decimal
4Ch
4 C = 12
0100 1100
0 1 0 0 1 1 0 0
27 26 25 24 23 22 21 20
64 8 4
64 + 8 + 4 = 76
4Ch = 76
Mapeamento de Memória
31
32MB
(capacidade deste pente)
XMS – Memória Extendida
64K HMA – Memória Alta
1024K (1MB)
UMB – Memória Superior
Outras Memórias
CPU
640K
Memória Básica ou
Convencional
Enxerga (acessa) toda a memória
32
32MB
(capacidade deste pente)
1 BIOS – 64K
XMS – Memória Extendida
4 UMB – 64K
64K HMA – Memória Alta
1024K (1MB) UMB – 64K
UMB – Memória Superior 4
Outras Memórias
4 UMB – 364K
2 ROM de Vídeo – 32K
640K
Memória Básica ou Memória de Vídeo – 64K
3
Convencional
3 Memória de Vídeo – 64K
1 Memória utilizada pelo BIOS
2 Memória utilizada pela ROM de Vídeo
3 Memória utilizada pelo Vídeo
4 UMB são espaços da memória que não estão sendo utilizados por nenhum
dispositivo ou programa.
As placas de vídeo que rodam no espaço “Outras Memórias” são placas antigas
do tipo CGA. As placas de vídeo VGA ou SVGA onboard, devido à sua tecnologia,
não cabem no espaço das “Outras Memórias” assim, elas rodam na XMS,
“roubando” espaço de memória pra execução dos programas. Já as placas de vídeo
offboard têm a sua própria memória (como todo dispositivo offboard) e assim, você
não vai perder um pedaço da sua RAM pra uma placa destas.
33
PC/AT 286
Processador 80286
Modo Protegido 16 bits XMS
Modo Real
1024K
O modo real só acessa a Outras Memórias
memória básica, ou seja, 640K
apenas 640K
MSDOS Memória Básica
Windows
3.11
34
PC/AT 3286
Processador 803286
Modo Protegido 16 bits
O modo Protegido 16 e o 32
bits acessam toda a XMS RAM
XMS
Modo Protegido 32 bits
1024K
Outras Memórias
Modo Real
640K
Windows 9x, ME, Memória Básica
NT, 2000, XP
O Windows 3.11 trabalhava em modo real (pois ele é apenas um Shell gráfico
do MSDOS) mas, acessando a memória extendida (XMS). Só que ele não
trabalhava perfeitamente com a XMS, por isso é que ocorria freqüentemente
problema de GPF (Geral Protection Fail – Falha Geral de Proteção).
Liberação da Memória Básica
A liberação da memória básica consiste em fazer com que programas ou drivers,
que rodam em modo real, passem a utilizar a Memória Superior (UMB) e a memória
Alta (HMA), para que a memória básica fique liberada pra rodar apenas os
programas do usuário feitos para MSDOS.
35
• Config.sys
Na primeira linha do arquivo coloque o mostrado nas 3 linhas abaixo:
DEVICE = C:\Windows\Himen.sys
DEVICE = C:\Windows\EMM386.exe /NoEMS
DOS = HIGH, UMB
O arquivo Himen.sys é o gerenciador da memória alta (HMA).
A linha DOS = HIGH, UMB, do arquivo Config.sys, indica que é pro MSDOS rodar
uma parte dele na Memória Alta (HMA) e outra parte na UMB.
Se no arquivo Config.sys já existir alguma linha que inicia com DEVICE (antes
de você inserir as 3 linhas mostradas mais acima) então, você deve mudar o
DEVICE destas linhas, que já estavam no Config.sys, para DEVICEHIGH.
O DEVICEHIGH tem a mesma função do comando DEVICE, só que ele
carrega o driver, especificado a frente dele, na Memória Alta (HMA).
O MSDOS só pode rodar um programa por vez (por ele ser um Sistema
Operacional Monotarefa). O programa EMM386.exe é um assistente do MSDOS
pra simular multitarefa. Quando um programa está rodando no MSDOS e é
necessária a execução de outro programa então, o EMM386.exe pega o programa
atual e colocao na memória extendida (XMS), liberando a memória básica (que é
apenas de 640K) pra executar outro programa. Enquanto os programas (feitos pra
MSDOS) estiverem na XMS, eles ficam paralisados. Logo o EMM386.exe vai ficar
intercalando os programas entre a XMS e a Memória Básica pra simular multitarefa.
Esta técnica do EMM386.exe é denominada EMS – Memória Expandida. Uma
das outras funções do EMM386.exe é gerenciar a UMB (a memória onde funcionam
dispositivos como o modem).
Se você tiver executando um programa feito pro MSDOS mas a partir do
Windows e, habilitar a EMS (Memória Expandida), isso causará problemas pois,
enquanto o Windows está sendo executado, ele é o proprietário da XMS (Memória
Extendida) e, estando a EMS habilitada, os programas do MSDOS vão entrar em
conflito com o Windows pois, este não considera que estes programas do MSDOS
estejam rodando na XMS podendo, o Windows, querer utilizar o espaço que já está
sendo utilizado pro um programa do MSDOS.
Clock
Existe um circuito na placamãe, denominado de cristal, que é o clock dela. É
o cristal quem define a freqüência da placamãe, o momento em que o processador
36
deve transmitir dados. Esse clock é a mudança contínua do estado 0 (sem
eletricidade) para o estado 1 (com eletricidade).
No estado 1, é circulada uma corrente de elétrons. Nesse momento é que os
dados são transmitidos pela CPU.
1
Rampa de Subida do Clock
Rampa de Descida do Clock
Taxa de Transferência do Barramento ou Largura da Banda
Se uma placamãe tem freqüência de 66Mhz e num barramento passam 8
bits por ciclo (pulso de clock) então, a placa transmite por esse barramento
528.000.000 bits por segundo (66Mhz = 66.000.000 ciclos por segundo
66.000.000*8 bits = 528.000.000 bits). Dividindo 66Mhz por 1MB temse a taxa de
transferência do barramento (em Megabits por segundo). Logo:
Taxa de Transferência do Barramento
66.000.000/220 = 62,9Mbps
ou Largura da Banda
PC 66 denominação dada à placasmãe com barramento de 66Mhz ou placas
que trabalham a esta frequência
PC 100 denominação dada à placasmãe com barramento de 100Mhz ou placas
que trabalham a esta frequência
PC 133 denominação dada à placasmãe com barramento de 133Mhz ou placas
que trabalham a esta frequência
O processador trabalha a uma freqüência muito superior a dos barramento da
placamãe. Ele processa as informações muito mais rápido mas, devolve o resultado
(dados) em uma velocidade menor pois, a velocidade de transmissão dos dados
depende da freqüência da placamãe (do barramento de dados desta).
Atualmente, as placasmãe têm barramento de dados de 64 bits (passam 64
bits, por pulso de clock, para memória RAM).
37
64 bits
66 Mhz
CPU
66Mhz = 66.000.000 pulsos/s RAM
66.000.000*64 = 4.224.000.000 bits/s
4.224.000.000/8 bits = 528.000.000 bytes/s
Pentium 133 Mhz
528.000.000/220 (1MB) = 530,54 MBps
A taxa de transferência do barramento de dados de 64 bits, de uma placamãe com
freqüência de 66 Mhz, pra processador Pentium 133 Mhz, é de 503,54 MBps.
64 bits
133 Mhz
CPU RAM
Pentium III 800 Mhz
133Mhz = 133.000.000 pulsos/s
133.000.000*64 = 8.512.000.000 bits/s
8.512.000.000/8 bits = 1.064.000.000 bytes/s
1.064.000.000/220 (1MB) = 1.014,7 MBps
A taxa de transferência do barramento de dados de 64 bits, de uma placamãe com
freqüência de 133 Mhz, pra processador Pentium III 800 Mhz, é de 1.014,7 MBps.
64 bits
100 Mhz DDR
CPU RAM
Athlon
As placasmãe pra processadores Athlon utilizam barramento de dados com
tecnologia DDR (Double Data Rate – Taxa de Dados Dobrada). Esta tecnologia faz
com que dados sejam transmitidos quando o estado do clock for 0 e quando o
38
estado for 1. Logo, dados são transmitidos tanta na rampa de subida do clock
quanto na rampa de descida.
Comparando um Athlon com um Pentium III, enquanto o Pentium III manda
dados na rampa de subida e fica aguardando a passagem da rampa de descida pra
poder enviar dados novamente, o Athlon envia dados pelo barramento tando na
rampa de subida quando na de descida, assim, ele não fica esperando a passagem
da rampa de descida pra poder enviar dados novamente, ele manda dados nos 2
estados do clock (0 e 1).
100Mhz = 100.000.000 ciclos por segundo
100.000.000*64 = 6.400.000.000 bits/s
6.400.000.000*2 (devido o barramento ser DDR) = 12.800.000.000 bits/s
12.800.000.000/8 bits = 1.600.000.000 bytes/s
1.600.000.000/230 (1GB) = 1,49 GBps
A taxa de transferência do barramento de dados de 64 bits, de uma placamãe com
freqüência de 100 Mhz DDR, pra processador Athlon, é de 1,42 GBps.
16 bits
100 Mhz QDR
CPU RAM
Pentium 4
100Mhz = 100.000.000 ciclos por segundo
100.000.000*16 = 1.600.000.000 bits/s
1.600.000.000*4 (devido o barramento ser QDR) = 6.400.000.000 bits/s
6.400.000.000/8 bits = 800.000.000 bytes/s
800.000.000/230 (1GB) = 0,74 GBps
A taxa de transferência do barramento de dados de 16 bits, de uma placamãe com
freqüência de 100 Mhz QDR, pra processador Pentium 4, é de 0,74 GBps.
Pentes de Memória
Atualmente, as placamãe tem barramento de 64bits
Tipo Nº de Vias Largura em Bits Tecnologia de Acesso
39
FPM
30 8
Assíncronas Algumas EDORAM
72 32 EDORAM
168 64 SDRAM
Síncronas
184 64 SDRAM DDR
– Não Especificado 16 (QDR) RAM BUS
Tempo de Acesso da Memória RAM (Latência), Wait State (WS)
O tempo de acesso da memória, ou latência, é o tempo que ela gasta para
encontrar um dado dentro dela. Quando o barramento necessita pegar um dado na
memória, como a memória leva um determinado tempo pra encontrar o dado, o
barramento de dados deve esperar esse tempo pela resposta da RAM. Esse tempo
que o barramento deve esperar pela memória deve ser configurado no Setup e é
denominado Wait State (WS).
Se você configurar no Setup um tempo menor do que a memória realmente
gasta pra achar o dado então, o barramento solicita o dado à RAM, espera pouco
tempo do que o necessário e volta sem o dado. Se o tempo que você configurar for
maior do que o tempo real que a memória gasta pra encontrar um dado então, você
vai perder performance pois, o barramento vai ficar aguardando um tempo a mais
mesmo depois de ter recebido o dado da RAM.
Pente de Memória RAM
60 Especificação do Tempo de Acesso da Memória. Neste
exemplo são 60ns (nanosegundos)
6 = 60ns
60 = 60ns
7 = 70ns
70 = 70ns
Circuito SPD
O circuito SPD, que surgiu com as memórias a partir de 168 vias, vem de
fábrica com as informações sobre configuração da memória como: velocidade com
que ela trabalha (Mhz); qual o tempo de Wait State (WS) (tempo que a memória leva
pra encontrar um dado dentro dela).
Através desse circuito, algumas placasmãe lêem essa configuração e então
não é necessário fazer essa configuração manual da memória no Setup.
Pente de Memória RAM
Circuito SPD
40
Se você tem um pente de memória RAM de 168 vias PC 133 e colocálo
numa placamãe com barramento de 133Mhz, você não precisa configurar nada no
Setup pois, como está tudo compatível, a placamãe vai ler as informações do SPD
e o pente vai funcionar corretamente
Se você colocar esse pente de 133Mhz numa placamãe de 100Mhz e deixar
a placamãe ler as informações do SPD, o pente não vai funcionar corretamente,
podendo até travar a máquina. Neste caso você deve configurar no Setup para que
a placamãe não leia as informações do SPD pois você vai configurar o pente
manualmente.
O problema de você colocar o pente de 133Mhz num barramento diferente de
133Mhz é que, se o pente tem circuito SPD e, neste esta gravado que o o Refresh
da RAM deve ser feito a cada 3 pulsos de clock, não importa em qual barramento
você coloque o pente, ele sempre vai dar o refresh a cada 3 pulsos (pois é o que
informa o circuito SPD). Só que se você colocar este pente num barramento de
100Mhz e não configurálo manualmente, ele vai continuar dando refresh a cada 3
pulsos mas, um pulso num barramento de 100Mhz demora mais do que 1 pulso num
barramento de 133Mhz, logo, no barramento de 100Mhz, a memória PC 133
descarrega antes de acontecer o refresh, ou seja, antes dos 3 pulsos.
Calculando o tempo gasto nos 3 pulsos num barramento de 133Mhz
133Mhz = 133.000.000 pulsos/s
1s/133.000.000 = 0,000000007s
1ns = 1s/1.000.000.000 = 0,000000001s
0,000000007s/0,000000001s = 7,51ns
Os 3 pulsos no barramento de 133Mhz leva 22,53ns
Assim, a memória em questão leva 22,53ns pra descarregar, independentemente da
freqüência do barramento em que ela esteja pois, se ela foi desenvolvida pra
trabalhar com barramento de 133Mhz e, neste barramento 3 pulsos levam 22,53ns,
então este tempo é o tempo que a memória leva pra descarregar (transformando
este resultado em pulsos é que vai variar de acordo com a freqüência do barramento
em que a memória foi colocada mas, o tempo pra ela descarregar, em
nanosegundos, será sempre 22,53).
Agora vamos calcular o intervalo que deve ser dado o refresh na memória de
133Mhz, em pulsos, colocandoa num barramento de 100Mhz
100Mhz = 100.000.000
1s/100.000.000 = 0,000000001s
41
1ns = 1s/1.000.000.000 = 0,000000001s
0,000000001s/0,000000001s = 10ns
No barramento de 100Mhz, cada pulso leva 10ns logo, 3 pulsos levam 30ns
Como já sabemos que a memória deve recarregada a cada 22,53ns (de acordo com
os cálculos anteriores) então, no barramento de 100Mhz a memória de 133Mhz deve
ser recarregada a cada 2 pulsos pois, 3 pulsos no barramento de 100Mhz levaria
30ns e a memória descarregaria antes do Refresh. Os 2 pulsos no barramento de
100Mhz levam 20ns e a memória só vai descarregar depois de 22,53ns.
Configurando assim o pente no barramento de 100Mhz ele vai funcionar
corretamente só que com muito menos performance do que no barramento de
133Mhz pois, o Refresh vai ter que ser feito antes dos 22,53ns e não exatamente a
cada 22,53ns.
Tempo de Refresh da Memória RAM
A memória RAM é composta de capacitores (armazenadores de eletricidade).
Só que a eletricidade armazenada nestes capacitores tem uma curta duração. Em
um tempo t os capacitores descarregam. Pra evitar essa descarga (pois isto
causaria perda de dados na RAM), existe um circuito que dá recarga nos
capacitores da RAM num intervalo de tempo definido. Este processo é denominado
Refresh e, você deve configurálo no Setup.
Esse Refresh leva um determinado tempo pra concluir, e você deve
configurar, também, este tempo de duração do Refresh além de informar o intervalo
de tempo que deve ser dado o Refresh (de quanto em quanto tempo deve ser dado
o Refresh na RAM).
Essas informações também já vêm gravados nas memórias que possuem o
circuito SPD (que foi citado anteriormente).
Exercício: Com um barramento de 60Mhz e uma RAM de 70ns, quantos pulsos de
clock o barramento deve aguardar a RAM?
Dado: Pente de Memória RAM de 72 vias sem o circuito SPD
Resolução:
66Mhz = 66.000.000 pulsos/s
1s/66.000.000 = 0,000000015s
1ns = 1s/1.000.000.000 = 0,000000001s
0,000000015s/0,000000001s = 15,15ns
Logo, 1 pulso no barramento de 66Mhz leva 15,15ns.
O barramento necessita de pelo menos 2 pulsos para acessar a memória logo,
2*15,15 = 30,30ns.
42
O barramento levará 30,30ns para acessar a memória. Sendo que a memória leva
70ns para fornecer uma informação, então: 7030,30 = 39,7ns.
39,7ns é o tempo de Wait State (WS) do barramento – o tempo que o barramento
deve aguardar pela memória RAM. Convertendo este tempo em pulsos temos:
1 pulso no barramento de 66Mhz leva 15,15ns e o tempo de WS é de 39,7ns
39,7/15,15 = 2,62 pulsos
Como não existe fração de pulso, o barramento terá que esperar 3 pulsos pela
resposta da RAM (3 pulsos de Wait State).
Tipos de Memória
DIMM (Double Integrated Memory Module) = Módulo de Memória Integrado Duplo
Os pentes de memória DIMM têm CI (Circuito Integrado) dos dois lados.
Regras de Instalação de Memória
1 Completar bancos: no caso das lacas atuais, que são de 64 bits, e você colocar
um pente de memória de 72 vias (que é de 32 bits), se você deixar só um pente,
o computador não vai funcionar porque a memória não vai conseguir atender o
barramento pois, ela tem a metade dos bits do barramento. Se você colocar 2
43
pentes de 72 vias nessa placamãe (que totalizam 64 bits) então os 2 pentes vão
conseguir atender o barramento de 64 bits.
Se você tem uma placamãe de 64 bits de barramento de dados e pentes de
memória de 64 bits, logo, cada banco seria um pente de memória. Se você
tivesse entes de 32 bits então, um banco seriam 2 pentes
ERRADO
1 64MB
Pentes de 72 vias
(32 bits) CPU
Slot vazio 64 bits
No exemplo acima, está errado porque o barramento é de 64 bits e o único pente de
memória que está conectado é de 32 bits. Precisaria de outro pente de 64MB e de
32 bits pra formar um banco (Na 4º regra, logo abaixo, você vai entender porque os
pentes têm que ter a mesma capacidade dentro de um banco).
2 Não saltar bancos: você deve colocar os pentes consecutivamente e não pode
pular bancos. Cada slot tem uma identificação numérica escrita próxima a ele na
placamãe justamente pra você saber a ordem deles.
3 Iniciar pelo 1º banco: A identificação numérica escrita próxima a cada slot, na
placamãe, também serve pra que você veja qual é o primeiro slot ou seja, onde
começar a por os pentes.
4 Não misturar pentes com capacidades diferentes no mesmo banco:
ERRADO
1 16MB
Pentes de 72 vias
(32 bits) CPU
64MB
2
64 bits
44
CERTO
1 16MB
16MB
2
Pentes de 72 vias
(32 bits) CPU
64MB
3
64MB
4
64 bits
Total de Memória RAM = 160MB
Neste exemplo acima, como todos os pentes são de 32 bits, e o barramento é de 64
bits logo, pra formar um banco precisase de 2 pentes de memória de 32 bits. Assim,
a montagem acima está correta, mesmo tendo pentes de capacidade diferente
dentro do computador, porque num mesmo banco não tem pentes de capacidade
diferente. Eles são de capacidade diferentes mas, em bancos diferentes.
5 Não misturar pentes DIMM e SIMM no mesmo banco
6 Não misturar pentes com paridade (ou ECC Error Correction Code =
Código de Correção de Erro) e pentes sem paridade (ou sem ECC) no
computador: este controle de paridade é pra tentar reconhecer quando algum
bit de um dado, que foi gravado na memória, foi perdido devido a defeito na
memória ou qualquer outro problema. O bit de paridade é como um dígito
verificador, de acordo com o seu valor é que terá condições de saber se o dado
foi gravado por completo ou não.
Os pentes com controle de paridade tem nº de CI’s ímpar e os sem controle de
paridade tem nº de CI’s par.
Com controle de paridade Sem controle de paridade
7 Não misturar pentes com tempo de acesso diferentes no computador
8 Não misturar pentes com quantidade de vias diferentes no computador
45
um pente de 133Mhz numa placa de 100Mhz, só que deverá configurar a placa
mãe e o pente no Setup para que o este funcione corretamente.
O que não pode é o inverso, uma placa de 133Mhz com um pente de 100Mhz.
Neste caso não adianta configurar a placamãe e o pente que não funciona.
10 Não misturar tecnologias diferentes no computador
11 Configurar corretamente o Setup
12 Usar somente pentes com tecnologias suportadas pelo chipset da placa
mãe
Observações:
A Descarregar a estática antes de pegar nos pentes
B Nunca conectar ou desconectar pentes com o computador ligado (em caso de
fontes ATX, desligue o estabilizador/nobreak)
C Guardar pentes em plásticos antiestáticos (um pente em cada plástico): plásticos
antiestáticos são aqueles que vêm as placas quando você compra (aqueles
sacos cinza com a etiqueta amarela). Tem também uns que vem com a inscriçã
“Static Sensitive Device” em todo o plástico (são sacos amarelos).
FSB – Front Side Bus: Barramento Principal
O FSB é o barramento principal da placamãe. Este barramento é dividido em:
Barramento de Dados, Endereço e Controle.
Todos os dispositivos estão ligados ao FSB. O barramento de endereço do
FSB é pra indicar pra qual dispositivo que os dados devem ir.
Quando se fala que um pente, placa ou barramento é de 64 bits, isto quer
dizer que o barramento de dados é de 64 bits mas ainda tem mais bits.
46
Tecnologias de Acesso (Modo convencional de acesso à RAM)
47
Barramento Principal (FSB)
Barramento da Mem
ria
ó
Barramento de Controle
Cache L1 = Cache Level 1
Cache L2 = Cache Level 2
Indicar qual o endereço da
RAM que vai ser acessado
Barramento de Endereço
CPU
Memória
Cache
Memória Chipset
Interna – L1
Cache
Externa – L2
48
Mesma freqüência
Controladores de
Cache
Barramento de Dados
Linha da RAM = RAS ou Página
Coluna da RAM = CAS RAS to CAS Delay: é o tempo que o chipset espera entre a
seleção da linha e a seleção da coluna na RAM.
CAS Latency: tempo que a memória leva pra achar a coluna onde está o dado solicitado
RAS Latency: tempo que a memória leva pra achar a linha onde está o dado solicitado
49
HD RAM Cache L2 CPU
Cache L1
Tempo de Mesma
Acesso 8ms 7ns 4ns velocidade do
processador
Tecnologias de Memória RAM
Memórias FPM (30 vias)
FPM (Fast Page Module) = Módulo de Página Rápida
No caso das FPM, elas são mais ágeis porque a seleção da linha e feita apenas
uma vez pois, quando o processador solicita um dado, este geralmente está em
endereços consecutivos, assim, quando vai ocorrer um acesso, é selecionada a
linha. A partir de então, selecionase apenas a coluna no endereço consecutivo (o
tempo gasto com a seleção da linha não ocorre mais, até chegar na próxima linha da
RAM).
42
Memórias EDO RAM (72 vias)
A EDO RAM é como a FPM, só que enquanto o chipset está selecionando as
colunas, ela já vai selecionando outra linha ao mesmo tempo pois, quando a leitura
das colunas chegar ao final do pente de memória, é necessário pular uma linha para
baixo. No caso da FPM, seria gasto novamente o tempo de seleção da linha. Como
as EDO RAM fazem a seleção da outra linha durante a seleção das colunas, não é
perdido tempo na seleção da 2º linha em diante.
Memórias BEDO RAM
Memórias SDRAM (168 vias)
O barramento principal (FSB parte do barramento de controle, endereço e
dados que liga o chipset ao processador) trabalha na mesma freqüência do
processador. Já o barramento da memória (parte do barramento de controle,
endereço e dados que liga o chipset à memória) trabalha numa freqüência menor
que a do processador.
Coma SDRAM, o barramento da memória passou a trabalhar na mesma
freqüência do barramento principal, ou seja, a freqüência do processador. Esta
memória é síncrona por este motivo.
Memórias SDRAM DDR (184 vias)
DDR (Double Data Rate) = Taxa de Dados Dobrada
Este tipo de memória faz o mesmo que a SDRAM, só que manda dados tanto
na rampa de subida do clock (1) quanto na rampa de descida (0). Todas os tipos de
memória SDRAM são de 64 bits logo, as placasmãe pra elas devem ter barramento
de dados de 64 bits.
Na SDRAM DDR existem 2 matrizes de células capacitivas (como se fossem
2 pentes de memória) assim, podese acessar 2 dados simultaneamente, diminuindo
43
a ociosidade do barramento pois, enquanto o dado está sendo localizado na
memória, o barramento de dados está esperando pelo dado.
Memórias RAMBUS
Estas memórias foram desenvolvidas especialmente para o Pentium 4, e só
funcionam com placasmãe pra este processador.
Quando você compra um processador Pentium 4, ele já vem com 2 pentes de
memória RAMBUS.
Esta memória funciona num barramento de 200Mhz QDR (Quadruple Data
Rate – Taxa de Dados Quadruplicada) de 16 bits (nas SDRAM o barramento de
dados é de 64 bits).
A tecnologia QDR é como a DDR, são mandados dados tanto na rampa de
subida do clock como na de descida só que, na QDR, são mandados 2 dados a
cada estado do clock (2 na rampa de subida e 2 na de descida).
A vantagem da RAM BUS pra SDRAM DDR é que, esta tem 2 matrizes de
células capacitivas e a RAM BUS tem 16 matrizes. Sendo que o barramento com o
qual a RAM BUS trabalha é só de 16 bits, esta vai mandar uma quantidade de bits
menor pelo barramento num instante só que 2 vezes mais que as memórias SDRAM
DDR. Assim, o tráfego de dados no barramento será maior, diminuindo mais ainda a
ociosidade do barramento.
As memórias atuais trabalham a 3,3V. Existiam slots que trabalhavam a 5V. por
isso, cuidado ao por uma placa num slot. Verifique a tensão da placa e a do slot
antes.
Memória Virtual
Imaginemos que você tenha vários programas abertos e deseja abrir um
outro. Supondo que você tem 32MB de RAM livre e este outro programa precisa de
64MB pra abrir. Assim, como não há memória RAM suficiente pra abrir o programa,
o sistema operacional vai usar o HD como uma extensão da XMS da Memória RAM,
utilizando um Swap File (Arquivo de Troca). Como o HD é muito mais lento que a
RAM, o computador vai trabalhar mais devagar devido isto.
Configuração do Tempo de Acesso das Memórias no Setup
Burst Write (Rajada de Gravação): é o tempo que a memória leva pra efetuar uma
gravação no 1º acesso, 2º, 3º e 4º (em nanosegundos).
44
Burst Read (Rajada de Leitura): é o mesmo que o Burst Write só que durante a
leitura.
Disco Rígido (HD)
HD = Hard Disk
HDD = Hard Disk Drive (Drive de Disco Rígido)
FDC = Floppy Disk Drive (Drive de Disco Flexível)
O HD é um dispositivo fechado a vácuo e não pode ser aberto.
Os HD’s comuns giram a 10.000 rpm (rotações por minuto) normalmente
45
Estrutura Interna do HD (Vista Lateral)
Cabeça de Leitura/Gravação
Disco Interno
Visão superior de um disco Interno do HD
Trilha 0
46
Trilha 2
Trilha 1
Trilha 0
Cilindro 0
Cilindro 1
Cilindro 2
47
Trilha 0
Trilha 0
Trilha 0
Trilha 0
Cilindro 0
Geometria do HD
Sabendose que cada setor armazena 512 bytes, é só multiplicar esse valor pelos
dados da geometria do HD, logo:
3306*16*63*512 = 1.706.213.376 bytes
1.706.213.376/130 (1GB) = 1,58GB
Logo, a capacidade do HD é de 1,58GB
Se o HD tem 3306 cilindros, cada face de cada disco interno do HD tem 3306 trilhas.
Sendo 16 cabeças, existem 16 faces, logo, são 8 discos internos. Os 63 setores é a
quantidade de setores por trilha
Tipos de HD
Existem dois tipos de HD: os IDE e o SCSI (pronunciase Scuzi). Os HD’s IDE
são o tipo comum que é encontrado na maioria dos computadores. A diferença entre
o IDE e o SCSI é que, o SCSI trabalha bem mais rápido que o IDE. A velocidade de
rotação (rpm) e a taxa de transferência dele são bem maiores que do IDE. O tempo
de acesso é menor e além de ele ser mais seguro.
Existem limitações de tamanho de HD na placamãe. Vamos supor que você
tenha um HD de 20GB e colocao numa placamãe antiga. Ela pode não reconhecer
48
os 20GB. Num Pentium 166, o máximo que é reconhecido são 8GB. Logo, você só
vai conseguir utilizar 8GB do seu HD de 20GB (só vai conseguir criar partição de
8GB ou outras de tamanho menor).
Quanto a isto, inicialmente, existiam três tipos de HD IDE:
IDE NORMAL – reconhece até 504MB (máximo: 1024 cyl, 16 head, 63 sec)
IDE LARGE – reconhece de 504MB até 1GB (acima de 1026 cyl)
IDE LBA – de 504MB até 8GB (acima de 1024 cyl)
Os PC’s 486 só reconhecem até 504MB no HD. Os Pentium MMX 166 só
reconhecem 8GB no HD.
A partir do Pentium II, as placasmãe passaram a reconhecer HD’s maiores,
pois, foram mudados os tipos de HD IDE. Veja a nova tabela abaixo:
IDE NORMAL – reconhece até 504MB (máximo: 1024 cyl, 16 head, 63 sec)
IDE LARGE – reconhece de 504MB até 1GB (acima de 1026 cyl)
IDE LBA – de 504MB até 80GB (acima de 1024 cyl)
Formatação Física
49
da trilha foi denominada de Servo e este é marcado durante a formatação física feita
na fábrica.
O problema de você formatar fisicamente um HD IDE é que você perderia os
servos e assim, as cabeças de leitura e gravação não saberiam quando estiverem
passando sobre uma trilha para poderem parar sobre ela. Os programas de
formatação física reconstroem as trilhas e os setores, mas, não reconstroem os
servos. Isto porque estes programas foram desenvolvidos pra serem utilizados em
HD’s com motor de passo e, nestes não existiam os servos ainda.
Alguns HD’s IDE vêm com utilitário de formatação física (que não deve ser
utilizado com outro modelo de HD), só que essa “formatação física” não é real, pois,
estes utilitários, que vem com o HD, apenas isolam os setores defeituosos pra não
sejam utilizados (pois qualquer dado gravado num setor defeituoso seria perdido).
Alguns HD vêm com setores reserva e, neste caso, o utilitário isola os setores
defeituosos e libera os reservas pra serem utilizados no lugar.
Os HD’s SCSI tem uma estrutura diferente dos IDE e possuem seu próprio
programa de formatação física que funciona corretamente e deve ser utilizado
sempre que o HD SCSI estiver com problemas e necessitar ser formatado.
A formatação física de um HD IDE só deve ser feita quando o HD não tiver
mais nenhuma alternativa de reparo. Esta seria a última opção, depois que todas as
alternativas falharam, antes de jogar o HD no lixo.
A formatação física diz que isola os setores defeituosos mas, as vezes, isso
não ocorre porque o programa de formatação lógica não consegue isolar o setor
defeituoso. Estes setores defeituosos do HD que são isolados pelo programa de
formatação (física ou lógica) são denominados Bad Blocks.
Setor de Boot, Tabela de Partição e MBR
O setor de boot é um setor especial que fica localizado na trilha 0 do primeiro
disco do HD. Este setor armazena informações importantes sobre o HD. Dentro
deste setor estão armazenados a Tabela de Partição, que é um arquivo de dados, e
o MBR (Master Boot Recording), que é um programa.
O MBR é responsável pela inicialização do Sistema Operacional
Visão superior de um disco Interno do HD
Trilha 0
Setor de Boot
50
Tabela de Partição
Visão superior de um disco Interno do HD
Trilha 0
C:
D:
As partições começam após a trilha 0, logo, não são gravados dados nesta
trilha. Somente o setor de boot é que contém dados (a Tabela de Partição e o MBR).
Os programas particionadores, como o FDISK, não fazem nada além de
alterações na Tabela de Partição. Não é feita nenhuma delimitação no HD pra definir
as partições. Estas só são conhecidas através da Tabela de Partição.
Alguns vírus apagam a Tabela de Partição fazendo com que você perca todos
os seus dados.
Quando você formata um HD, mesmo que faça isto em todas as partições, o
setor de boot (que fica na trilha 0) não é alterado. Os vírus de boot se alocam no
setor de boot, assim, a formatação não vai remover o vírus. Pra isso, você precisará
usar um antivírus ou o próprio FDISK. O FDISK pode reestruturar a Tabela de
Partição (ele não apaga a Tabela de Partição, somente a reestrutura pois, se houver
algum vírus ele é destruído – SE A TABELA DE PARTIÇÃO FOR APAGADA, VOCÊ
PERDE TODOS OS SEUS DADOS) e regravar o MBR no setor de boot. O comando
pra isto é FDISK /MBR.
Pré Compensação de Escrita
A partir das últimas trilhas, a voltagem com que a cabeça grava os dados
deve ser menor, pois, o diâmetro das trilhas vai diminuindo à medida que a trilha
está mais próxima do centro do HD. Assim, o tamanho do setor também vai
diminuindo. Devido a este fato, a cabeça de leitura e gravação deve diminuir a
51
voltagem (tensão) no momento de gravar nestes setores, pra não destruir os dados
dos setores ao redor.
Nos HD’s mais antigos você precisava definir, no Setup, a partir de qual trilha
pe que o HD deve diminuir a voltagem (tensão) no momento da gravação. Isto é
denominado Pré Compensação de Escrita. No Setup você vai encontrar como
PreComp, PComp ou WComp.
Nos HD’s atuais, você não precisa configurar isto, você deixa que o próprio
HD faça, mas, pra isto, você deve configurar no Setup o PreComp pra que o próprio
HD resolva o problema. Pra isto, basta você informar na opção PreComp do Setup o
valor 65535.
Inicialização do Computador
Passos pra Inicialização do computador
• O POST é inicializado, testa a configuração do computador e executa o MBR
• O MBR lê a Tabela de Partição e descobre qual é a partição ativa
• Depois de saber qual a partição ativa, o MBR vai até ela e, no setor de boot
da partição, executa o Boot Strap (programa que carrega o Sistema
Operacional)
Boot Strap
O Boot Strap é o programa que carrega o Sistema Operacional. O MBR só
sabe como carregar o Boot Strap logo, todo Sistema Operacional tem seu próprio
Boot Strap.
O Boot Strap do Windows 9x carrega os seguintes arquivos/programas na
ordem abaixo:
IO.SYS
MSDOS.SYS
CONFIG.SYS
COMMAND.COM
AUTOEXEC.BAT
WIN.COM
52
Sistema de Arquivos
Um sistema de arquivos é uma estrutura feita logicamente no HD pra tornar
possível a gravação, localização e leitura de dados do mesmo. Os sistemas de
arquivos possuem uma tabela contendo os endereços dos arquivos (que será visto
mais adiante).
Os mais conhecidos são: FAT16 (Windows 95), FAT32 (Windows 95 OSR/2,
Windows 98, Windows ME), NTFS (Windows NT, 2000, XP), EXT2 e EXT3 (Linux).
O sistema de arquivos é criado quando você faz formata uma partição. Num
mesmo HD você pode ter vários sistemas de arquivos diferentes em cada partição.
O sistema operacional é quem vai definir se você vai conseguir assessar essas
partições (com um determinado sistema de arquivos), ou não.
Neste trabalho será mostrada apenas a estrutura dos sistemas FAT16 e
FAT32, por serem os mais comuns.
Cluster
Um cluster é uma Unidades de Alocação de Arquivos, este é formados por um
ou mais setores. Em cada cluster só pode ser gravado apenas um arquivo. Mesmo
que exista espaço disponível no cluster para armazenar outro arquivo.
FAT16
FAT (File Allocation Table) significa Tabela de Alocação de Arquivos. Este
sistema utiliza 16 bits para formar os endereços dos arquivos. Com estes 16 bits,
podese ter 65536 endereços (216). O tamanho das unidades de alocação (Cluster)
varia de acordo com o tamanho da partição.
A FAT16 só trabalha com partições de até 2GB devido ela só poder possuir
65536 endereços, e com esta quantidade, só é possível endereçar 2GB.
Se você tiver um HD com mais de 2GB, terá que particionálo em mais de
uma partição (todas com no máximo 2GB) pra não perder espaço do seu HD. Se
você for fazer apenas uma partição, esta só poderá ser de até 2GB e assim, você
perderá todo o espaço restante no seu HD.
Exemplo 1: HD de 4BG com FAT16
53
Na partição extendida você
pode criar unidades lógicas
C: D até a letra Z (mas isto não é
(Partição Primária) (Partição Extendida) restrição da FAT16, é que Z é
2GB 2GB a última letra do alfabeto,
logo, não tem como atribuir
4GB outras unidades por falta de
letra)
Exemplo 2: HD de 10BG com FAT16
C: D Espaço Desperdiçado
(Partição Primária) (Partição Extendida) 6GB
2GB 2GB
10GB
Observação
As partições são somente 2: a primária e a extendida. Dentro da extendida
posese ter várias unidades lógicas (que não são partições).
Se você tiver uma partição de 1GB, vamos calcular o tamanho do cluster:
1GB = 230 = 1.073.741.824 bytes
1.073.741.824/65.536 = 16.384 bytes
16.384/1024(1KB) = 16 KB por cluster
Agora com uma partição de 1,58 GB
1,58GB = 1,58*230 = 1.696.512.082 bytes
1.696.512.082/65.536 = 25.886 bytes
54
25.886/1024(1KB) = 25KB por cluster
HD depois de formatado com FAT16
VFAT (Sistema de arquivos com nomes longos do Windows)
FAT2 (Cópia da FAT)
FAT (Tabela de Alocação de Arquivos)
Tabela Diretório
Área do Sistema Operacional
Setor de Boot da Partição:
Boot Strap
Setor de Boot da Trilha 0:
Trilha 0
Tabela de Partição, MBR
FAT32
Este sistema de arquivos não tem 32 bits de endereçamento, mas sim 28.
com 28 bits podese ter até 268435456 endereços (228).
Na FAT32 a Microsoft definiu tamanhos fixos de cluster, que pode ser de 4 a
8 setores, dependendo do tamanho da partição. Ela pode trabalhar com partições de
até 2TB.
As vantagens da FAT32 é que há um desperdício de memória (espaço em
disco) menor devido o tamanho do cluster ser menor do que na FAT16. O problema
é que, como a quantidade de clusters é maior na FAT32, a performance do HD
diminui.
Tabela Diretório
A Tabela Diretório é o ponto inicial para a localização de um arquivo. Nela
estão gravadas informações sobre o arquivo sendo os dados principais, o nome e o
cluster incial do arquivo.
A partir da Tabela Diretório vaise até a FAT para ler ou gravar o arquivo.
Vamos supor que você tenha dois arquivos, um com o nome de “Proposta.txt”
e outro com o nome de “Contrato.txt”, veja como ficaria a Tabela Diretório
(considerandose cluster de 1024 bytes):
55
Nome do Extensão Tamanho Data Hora Atributos Cluster
Arquivo (bytes) Inicial
Proposta Txt 34 14/08/2002 11:40 A 1
Contrato Txt 27 14/08/2002 11:50 A 2
Atributos de Arquivo:
A – Arquivo
H – Oculto
R – Somente Leitura
S – Sistema
Cluster 1 2 3 4 5 6 7
FAT
Pointer EOF EOF
EOF (End of File) = Fim de Arquivo
Agora vamos supor que você tenha alterado o arquivo “Proposta.txt” e ele
aumentou de tamanho:
Agora, o arquivo “Proposta.txt” ocupou o Cluster 1 e depois o 3 terminando
neste. O arquivo “Contrato.txt” continua no mesmo local.
Vejamos outro exemplo.
56
Cluster 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14
FAT
Pointer 2 EOF 4 5 EOF 7 EOF
Cluster 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14
FAT
Pointer 2 8 4 5 EOF 7 EOF 9 10 EOF
Referência Cruzada e Alocação Perdida
Agora vamos considerar que você alterou o mesmo arquivo “Contrato.doc”
(do exemplo anterior) e salvouo novamente e que seu tamanho continuou o mesmo.
Quando você salva o arquivo, mesmo que ela já exista e seu tamanho não tenha
sido alterado, as entradas na tabela FAT pra este arquivo vão ser refeitas (desde
cluster inicial informado na tabela diretório).
Este arquivo “Contrato.doc”, inicia no cluster 1 (de acordo com a Tabela
Diretório) e depois (de acordo com a FAT) está ocupando os clusters 2, 8, 9 e 10. No
momento da gravação as entradas da FAT são refeitas então, vamos supor que
neste momento ocorreu um erro qualquer e, o ponteiro do cluster 2 que deveria está
direcionado pro cluster 8, é direcionado pro cluster 5. Caso já haja uma referência
pro cluster 5 que pertence a outro arquivo, então vão ficar dois arquivos apontando
para um mesmo local.
Veja como ficaria a FAT problemática abaixo:
Cluster 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14
FAT
Pointer 2 5 4 5 EOF 7 EOF 9 10 EOF
57
Se você abrir o arquivo “Contrato.doc”, nele vai aparecer uma parte do
arquivo “Proposta.doc” e, se você excluir o arquivo “Contrato.doc”, vai apagar um
pedaço do arquivo “Proposta.doc” e viceversa (o pedaço em questão é o que está
no cluster 5).
O programa ScanDisk é usado pra resolver problemas de referência cruzada
e alocação perdida. Quando você executa o ScanDisk, ele vai verificar e existe
problemas de referência cruzada no HD. Caso ele encontre algum desses
problemas, ele vai fazer n1 cópias do cluster que está sendo utilizado por n
arquivos e fazer cada arquivo apontar pra um desses clusters. O arquivo vai
continuar com defeito (no exemplo anterior, se você abrir o arquivo “Contrato.doc”,
nele vai aparecer uma parte do arquivo “Proposta.doc”, mesmo depois de executar o
ScanDisk) mas o problema de referência cruzada vai ser resolvido, logo, se você
apagar um arquivo, não vai apagar um pedaço do outro que estava envolvido no
problema. Os clusters da alocação perdida serão salvos em arquivos com a
extensão FSK na raiz da partição ativa para que você possa abrilos posteriormente
e decidir se deseja apagálos ou não. No caso de um arquivo desses ser fragmento
de um arquivo de texto, se você reconhecer o texto, terá como colar esse fragmento
no arquivo original. Depois você pode excluir esses arquivos FSK se desejar.
Fragmentação de Disco
Dizse que o disco está fragmentado quando tem muitos arquivos gravados
em cluster’s não consecutivos, fazendo com que a leitura e gravação do arquivo
fique mais lenta pois é necessário localizar os clusters do arquivo que estão
espalhados pelo disco.
Pra resolver este problema de fragmentação você deve utilizar o programa
“Desfragmentador” do Windows. Ele reorganiza os arquivos colocando os seus
pedaços em clusters consecutivos.
58
Memória ROM/Flash
A memória ROM (Read Only Memory) é uma memória somente de leitura.
Nela estão gravados os programas básicos pra funcionamento do computador que
são: BIOS (Basic Input Output System), POST (Power On Self Test) e Setup
(Configuração).
Devido a ROM ser somente pra leitura, ao invés de ela ser composta por
capacitores, ela é composta por resistores onde, um resistor queimado indica 0 e um
resistor funcionando indica 1 e, não há como alterar isto e não perder essas
informações.
O problema é que se você precisa fazer uma alteração nos programas da
ROM, não terá como, pois ela é somente pra leitura. Um exemplo desta necessidade
de atualizar os programas da ROM é o caso de placasmãe que só reconhecem
8GB no HD. Atualmente as placasmãe reconhecem até 80GB. Assim a solução
seria atualizar os programas da ROM (neste caso o BIOS) pra que a placamãe
reconheça HD maiores que 8GB. Mas como os programas estão na ROM, eles não
podem ser atualizados.
A solução então, foi criar uma memória ROM que possa ser regravada. Esta
memória foi denominada de Memória Flash. Em placasmãe com este tipo de
memória “ROM” podese atualizar os programas dela. Este tipo de operação é
conhecido como Atualização de BIOS.
A atualização dos programas da Memória Flash é feita baixandose no site do
fabricante da placamãe, o patch de atualização para o modelo de placamãe que
você tem.
Mas depois da criação dessa Memória Flash, apareceu um vírus denominado
Chernobyl que apaga os programas da memória Flash tornando a placamãe
inutilizada, pois, se os programas básicos que fazem o computador funcionar forem
apagados, ele nem liga mais. A solução pra este problema do vírus foi deixar uma
memória ROM na placamãe pra, caso a Flash seja apagada, ser possível copiar os
dados da ROM (que serve como backup) para a Memória Flash e fazer a placamãe
funcionar novamente. Esta cópia dos dados da ROM para a Flash é feita através de
um jumper na placamãe. Você coloca o jumper na posição correta, liga o
computador que os dados da ROM serão copiados pra Flash que foi apagada.
Interfaces
As interfaces são placas que você conecta ao seu computador para dar uma
nova habilidade a este como poder acessar a Internet (modem), acessar outros
computadores numa rede (placa de rede), assistir televisão a partir do PC (placa de
TV), etc.
Essas interfaces possuem um controlador. Este é como um microprocessador
que, através dos programas da ROM da interface, processam as informações da
59
memória RAM da interface gerando um resultado. Não obrigatoriamente toda
interface tem uma Memória RAM nela.
60
Interface de Vídeo
Conector de Vídeo Composto
(Não é padrão SVHS)
DB 15 Fêmea
Memória de Vídeo (3 filas de pinos)
ROM de Vídeo
Controladora de Vídeo
Interface de Modem
Phone
Line
MIC
SPK
Conector RJ11
Adaptador RJ11
TELEBRAS
Caixas de Som
Microfone
Modem = Modulador/Demodulador
Velocidades
300bps 9600bps
600bps 14400 bps
1200bps 28800 bps
2400bps 33600 bps
4800bps 56Kbps (Versão V90 ou V92)
61
Antigamente, a versão do modem estava diretamente ligada à velocidade.
Hoje, não obrigatoriamente isto é assim. Nas versões V90, você pode usar o modem
e falar ao telefone ao mesmo tempo (mas isto depende da operadora de telefonia).
Este modem da figura anterior é bem mais avançado que os conhecidos Win
Modem (modem controlado pela CPU do PC – não tem uma controladora própria).
A controladora dos modem’s filtram e amplificam o sinal da linha telefônica,
caso este chegue com ruído. Só depois do sinal estar perfeito é que o modem
converte o sinal pra digital pra este poder ser utilizado pela CPU. Os Win Modem
não fazem essa correção do sinal, mandando ele, da forma que recebeu (depois de
converter pra digital), para a CPU do computador. Se o sinal estiver defeituoso e a
CPU não conseguir interpretálo, ela vai solicitar o reenvio dos dados perdendo
velocidade na conexão.
O conector Line do modem é utilizado pra você conectar a linha telefônica pra
acessar a Internet. O conector Phone é utilizado pra você conectar o computador ao
telefone pra utilizar programas de TCI (Telephone Computer Integration) que fazem
serviços como receber fax, atender chamadas, discar um nº a partir do computador,
atender chamadas, falar em vivavoz, fazer interface com PABX digital pra direcionar
chamadas (como o AutoAtendimento pro Telefone do Banco do Brasil), secretária
eletrônica, etc.
Para ter certeza que um modem é Win Modem ou não, você deve verificar o
manual dele.
Depois que você instalar um drive de modem no Windows e, na opção
“Modem” do “Painel de Controle”, aparecer um modem com o prefixo HSP, este é
um Win Modem.
Interface de Som
40 pinos
Line In
Line Out
MIC
SPK
Game Port: DB 15 Fêmea
Conector de Joystick – 2 filas de pinos
62
Interface de Rede
Yellow Cable (máximo 500 metros)
Cabo Coaxial 93Ω
Conector
Vampiro
DB 15 Fêmea
RJ45 – 8 contatos
RJ45 Cabo par trançado
AUI
Terminador BNC categoria 5E
BNC Tê BNC
HUB ou Switch
Cabo Coaxial 50Ω
63
Topologias de Rede
Topologia em Barra
Roteador
2 Placas de Rede
Rede 1
Hub ou Switch Rede 2
Comprimento máximo da rede = 180 metros
Nº máximo de hosts = 30
Redes com Cabo Coaxial 50Ω (cabo preto) são denominadas 10 Base 2 (10
indica a velocidade da rede = 10Mbps, 2 indica a extensão da rede = 200 metros –
mas na verdade só funciona com no máximo 180 metros)
64
Topologia Estrela
Hub ou Switch
Cabo par trançado Categoria 5E
Esta rede é denominada 10 Base T ou 100 Base TX
(10 = 10 Mpbs, T = Twister – trançado)
Existem cabos par trançado com blindagem (STP) e sem blindagem (UTP).
Os com blindagem são mais caros e geralmente utilizados em locais que tem
interferência magnética.
As redes de fibra ótica são melhores que as 10 Base T e 100 Base TX
porque, como o que é conduzido nos cabos é luz, esta sofre pouquíssima
interferência magnética, e pode até mesmo passar junto com os cabos de
eletricidade.
65
Circuitos da Placamãe
8 – Serial 1 (geralmente COM1) – 10 pinos
9 – Serial 2 (geralmente COM2) – 10 pinos
As portas seriais têm uma taxa de transferência de 115Kbps
Equipamentos que podem ser ligados nas portas seriais
Mouse
Impressora Fiscal
Balança Eletrônica
Algumas impressoras (seriais)
Caneta ótica
66
O conector da porta serial 1 é um DB9 macho e da serial 2 é um DB25 macho (mas
pode ser um DB9 macho)
Os circuitos que controlam as portas seriais são denominados UART. Eles ligam as
portas à CPU.
10 – Porta paralela (LPT) – 26 pinos: o conector que encaixa na porta paralela é um
DB25 Fêmea. A taxa de transferência da porta paralela é de 2Mbps.
Equipamentos que podem ser ligados na porta paralela:
Impressora
Scanner
Zip Drive
CD ROM/Gravador de CD externo
Câmera fotográfica digital
Web Cam
Conexão micro a micro
A porta paralela manda dados pra memória RAM através do circuito DMA (Direct
Memory Access – Acesso Direto à Memória) utilizando os protocolos EPP, SPP,
ECP.
11 – FDC (Floppy Disk Controller – Controlador de Disco Flexível) – 34 pinos
12 – IDE 1 – 40 pinos
13 – IDE 2 – 40 pinos
Cabos Flat de 40 vias são denominados ATA e de 80 vias são ULTRA ATA(40 pinos
são de dados e 40 são terra – entre cada fio de dados tem um terra)
Um cabo Flat ULTRA ATA pode ser utilizado com HD’s ULTRA DMA
HD UDMA 33 = 33Mbps
HD UDMA 66 = 66Mbps
HD UDMA 100 = 100Mbps
HD UDMA 133 = 133Mbps
Os cabos Flata ATA são utilizados com HD IDE PIO (PIO = Programmed Input and
Output – Entrada e Saída Programada)
HD IDE PIO modo 0
HD IDE PIO modo 1 – 8 Mbps
HD IDE PIO modo 2 – 11 Mbps
HD IDE PIO modo 3 – 16,6 Mbps
HD IDE PIO modo 4
67
O slot de vídeo onboard tem a inscrição VGA na placamãe. Ele possui 16 pinos e
utiliza o barramento AGP. O conector do Slot é um DB 15 Fêmea
O slot de som onboard é ligado no local da placamãe que tem a inscrição SND. As
vezes não tem essa inscrição e você pode confundir o conector de som onboard
com a porta paralela pois, os 2 tem 26 pinos mas, a porta paralela sempre tem
escrito LPT ou PRN.
O slot do moden onboard geralmente não tem nenhuma inscrição. Ele sempre fica
próximoa ao de rede onboard.
O nome do conector pra cooler existente na placamãe é FAN.
Fontes
Fonte AT
Branco
Azul Cabo do botão Liga/Desliga
Marram 5 e 12 V
Preto
Fios pretos
juntos
Conector da
placamãe
Amarelo
12V Preto
5V
Preto Vermelho
68
Para ligar os fios do botão Liga/Desliga no plug, coloque os fios claros de um lado do
plug e os fios escuros do outro lado (o conector tem um divisão justamente pra que
você não ligue errado pois você queimaria a fonte).
Os fios que saem da fonte e são ligados no conector da placamãe devem ser
colocados com os fios pretos do mesmo lado (do lado interno, um encostado no
outro). Se você por os fios pretos afastados (os pretos nas extremidades – do lado
de fora) você pode queimar a fonte.
O conector que tem a inscrição A, no desenho acima, é o plug que você conecta no
drive de diskete. A parte que tem o pino deve ficar pra baixo (da mesma forma que
mostra o desenho).
69
Fontes ATX
5, 12 e 3,3 V
Botão Liga/Desliga
Conector da placamãe
Sempre que for conectar ou desconectar algum componente da placamãe
com fonte ATX, desligue o estabilizar antes, pois as fontes ATX ficam
constantemente com eletricidade.
A diferença elétrica das fontes ATX pras AT é que, as ATX são ligadas por um
curto de terra que a placamãe dá nela e as AT só são ligadas quando você aciona o
botão de Liga/Desliga.
Referências
Notas de aula do curso de Manutenção de Computadores na Digitec Informática, Palmas, Tocantins, Brasil.
70