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Disp.

Específicas p/ Motociclos
em 1/2 hora

© 2008 Esc. Cond. Driver's Club


I Disp. Específicas p/ Motociclos em 1/2 hora Conteúdo

Conteúdo
Parte I Introdução 2
1 Bem-vindos
................................................................................................................................... 2
2 Objectivos................................................................................................................................... 2
3 Estrutura ................................................................................................................................... 2

Parte II Equipamentos de Protecção 2


1 Equipamentos
...................................................................................................................................
obrigatórios 2
2 Equipamentos
...................................................................................................................................
facultativos 3

Parte III Visibilidade relativamente aos outros utentes


da via 3
1 Características
...................................................................................................................................
dos Motociclos 3
2 Adaptação...................................................................................................................................
da Condução às características dos veículos 4
Manobra de Ultrapassagem
.... ...... ....... ...... ...... ...... ...... ....... ...... ...... ...... ...... ....... ...... ...... ...... ...... ....... ...... ...... ...... ...... .................... 4
Condução em curvas .... ...... ....... ...... ...... ...... ...... ....... ...... ...... ...... ...... ....... ...... ...... ...... ...... ....... ...... ...... ...... ...... .................... 4
Transporte de Passageiros
.... ...... ....... ...... ...... ...... ...... ....... ...... ...... ...... ...... ....... ...... ...... ...... ...... ....... ...... ...... ...... ...... .................... 5
Condução em condições
.... ......ambientais
....... ...... ...... ......
adversas
...... ....... ...... ...... ...... ...... ....... ...... ...... ...... ...... ....... ...... ...... ...... ...... .................... 5
Posicionamento: ver....e......
ser.......
visto ...... ...... ...... ...... ....... ...... ...... ...... ...... ....... ...... ...... ...... ...... ....... ...... ...... ...... ...... .................... 6
Iluminação ... ...... ....... ...... ...... ...... ...... ....... ...... ...... ...... ...... ....... ...... ...... ...... ...... ....... ...... ...... ...... ...... .................... 6

Parte IV O perfil, o estado de conservação e as


características da via 7

Parte V Constituintes do veículo 8


1 Quadro, forquilha
...................................................................................................................................
e coluna de direcção 8
2 Painel de instrumentos
...................................................................................................................................
e orgãos de comando 8
3 Motor e Sistemas
................................................................................................................................... 10
Motor ...... ...... ....... ...... ...... ...... ...... ....... ...... ...... ...... ...... ....... ...... ...... ...... ...... ....... ...... ...... ...... ...... .................. 10
Sistema de Transmissão
...... ...... ....... ...... ...... ...... ...... ....... ...... ...... ...... ...... ....... ...... ...... ...... ...... ....... ...... ...... ...... ...... .................. 10
Sistema de Lubrificação
...... ...... ....... ...... ...... ...... ...... ....... ...... ...... ...... ...... ....... ...... ...... ...... ...... ....... ...... ...... ...... ...... .................. 11
Sistema de Refrigeração
...... ...... ....... ...... ...... ...... ...... ....... ...... ...... ...... ...... ....... ...... ...... ...... ...... ....... ...... ...... ...... ...... .................. 11
Sistema de Alimentação
...... ...... ....... ...... ...... ...... ...... ....... ...... ...... ...... ...... ....... ...... ...... ...... ...... ....... ...... ...... ...... ...... .................. 11
Sistema de Direcção...... ...... ....... ...... ...... ...... ...... ....... ...... ...... ...... ...... ....... ...... ...... ...... ...... ....... ...... ...... ...... ...... .................. 11
Sistema Eléctrico ...... ...... ....... ...... ...... ...... ...... ....... ...... ...... ...... ...... ....... ...... ...... ...... ...... ....... ...... ...... ...... ...... .................. 12
Sistema de Escape...... ...... ....... ...... ...... ...... ...... ....... ...... ...... ...... ...... ....... ...... ...... ...... ...... ....... ...... ...... ...... ...... .................. 12
Sistema de Travagem...... ...... ....... ...... ...... ...... ...... ....... ...... ...... ...... ...... ....... ...... ...... ...... ...... ....... ...... ...... ...... ...... .................. 12
Sistema de Suspensão
...... ...... ....... ...... ...... ...... ...... ....... ...... ...... ...... ...... ....... ...... ...... ...... ...... ....... ...... ...... ...... ...... .................. 12
Sistema de Arranque...... ...... ....... ...... ...... ...... ...... ....... ...... ...... ...... ...... ....... ...... ...... ...... ...... ....... ...... ...... ...... ...... .................. 13

Parte VI Legislação 13

Parte VII Referências 13

Parte VIII Créditos 13

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Introdução 2

1 Introdução

1.1 Bem-vindos
Este manual foi produzido pela equipa da Driver's Club para os formandos que frequentam o módulo
teórico das Disposições Específicas para motociclos, inscritos numa das seguintes Categorias ou
Subcategorias: Sub-Cat. A1, Cat. A - Acesso directo ou acesso gradual.

Esperamos que este documento lhe possa ser útil.

1.2 Objectivos
Este manual cumpre o objectivo de ser um documento de consulta e referência simples e
directo. Não tem pretensões de se revelar extenso e exaustivo. O nome que lhe foi atríbuido é
revelador.

Ao não pretender ser exaustivo, não se deve constituir como a única fonte de informação para o
formando utilizar na preparação das matérias constantes do exame que englobe as Disposições
Específicas para motociclos.

Este manual pode e deve ser complementado com a assistência às sessões teóricas que versam
sobre o tema, com a leitura do livro adoptado pela Driver's Club - "O Motociclo" (ed. Segurança
Rodoviária) -, com a auto-avaliação efectuada através da execução de testes e ainda na recolha
selectiva de informação credível sobre a temática. Algumas referências a outras fontes de
informação podem ser encontradas no final do presente manual.

1.3 Estrutura
Como manual de consulta e referência de estrutura simples, estará dividido nos 4 (quatro) temas que
compõem o progama do módulo teórico de Disposições Específicas para motociclos, a saber:

1. Equipamentos de Protecção;
2. Visibilidade relativamente aos outros utentes da via;
3. O perfil, o estado de conservação e as características do pavimento;
4. Constituintes do veículo.

2 Equipamentos de Protecção

2.1 Equipamentos obrigatórios


O único equipamento de protecção obrigatório para o condutor e eventual passageiro usar quando
circula com o motociclo é o capacete.

O capacete deve ter as seguintes características:


· Deve ser devidamente homologado;
· Deve ter tamanho e peso adequados ao seu utilizador;
· Ter um prazo de validade e não ter mais de 5 anos;

O capacete deve ser utilizado da seguinte forma:


· Deve utilizar-se devidamente ajustado e apertado;
· Se cair de uma altura superior a 1,5m ou sofrer queda ou acidente, recomenda-se a sua

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substituição mesmo que aparentemente não esteja danificado; A sua estrutura pode ter danos
internos e/ou externos que o tornem ineficaz.

Os capacetes são classificados segundo a seguinte tipologia:


· ABERTO : Utilizado a baixas velocidades, em percursos urbanos; protege o crânio, as orelhas e
as partes laterais do rosto, deixando o rosto exposto, não protegendo o queixo; Possibilita, no
entanto, uma melhor audição e um ângulo de visão mais amplo;
· JET: Utilizado em motocross, não possui viseira;
· INTEGRAL : Protege o rosto, o crânio e o maxilar; Tem boa insonorização e sistema de
ventilação;
· HÍBRIDO : Permite que seja utilizado aberto, quando se circula a baixa velocidade, ou fechado a
velocidades mais elevadas, tendo neste caso uma área de cobertura semelhante à do integral
mas menor qualidade de insonorização.

Nota_1: Os capacetes de plástico não são aconselháveis, recomendam-se os de fibra, de


preferência de tipo integral, pois oferecem um nível de protecção mais elevado em qualquer
percurso.

Nota_2: Quando um capacete não tem viseira devem utilizar-se óculos de protecção
adequados.

Equipamentos de Segurança:
· Activos: Evitam o acidente;
· Passivos: Minimizam os danos em caso de acidente.

2.2 Equipamentos facultativos


São vários os equipamentos de protecção que o motociclista deve utilizar, ainda que não sejam
obrigatórios. A saber:
· Luvas: Devem ser utilizadas sempre e em qualquer estação do ano (dois pares, umas para o
período de Verão e outras para o período de Inverno); devem permitir comodidade, mobilidade e
ter protecções e reforços, principalmente nas articulações e na palma das mãos;
· Calçado (botas): Em pele, com sola de borracha antiderrapante e sem atacadores, de cano alto
e com protecções nas zonas do tornozelo, calcanhar e biqueira;
· Vestuário: Em pele (couro) e/ou goretex, com protecções nas zonas da coluna vertebral,
ombros, cotovelos, ancas e joelhos; com cores claras e vivas; justo mas de modo a permitir
mobilidade de movimentos; sem golas nem colarinhos.

Nota_1: Deverá ser utilizada uma cinta (principalmente em viagens longas) para proteger a
região lombar do frio e das vibrações da condução, reduzindo assim o cansaço.

3 Visibilidade relativamente aos outros utentes da via

3.1 Características dos Motociclos


O motociclo é um veículo que apresenta as seguintes características:
· É instável: são veículos de 2 rodas que necessitam de equilíbrio constante para serem
conduzidos, podendo apresentar alguma imprevisibilidade de trajectória na circulação;
· É frágil: Porque não tendo carroçaria (à excepção dos providos de caixa rígida) para proteger os
condutores e passageiros, estes ficam mais expostos em situações de acidente.

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Visibilidade relativamente aos outros utentes da via 4

3.2 Adaptação da Condução às características dos veículos


Regra geral, os condutores de motociclos devem respeitar o normal cumprimento das regras
de circulação rodoviária.

No entanto, existem mais algumas regras que derivam das características deste tipo de veículos. A
saber algumas delas:
· Não podem conduzir com as mãos fora do guiador, excepto para assinalarem manobras;
· Não podem seguir com os pés fora dos pedais ou apoios;
· Não podem fazer-se rebocar;
· Não podem levantar a roda da frente ou de trás no arranque ou em circulação;
· Seguir a par, salvo os velocípedes se transitarem em pista especial e não causarem perigo ou
embaraço para o trânsito.

Existem ainda mais algumas condicionantes em determinadas manobras e/ou situações que serão
resumidas nos próximos pontos.

3.2.1 Manobra de Ultrapassagem


Não sendo a manobra mais díficil de efectuar é aquela que muitas vezes produz acidentes com
maior gravidade.

Devem ser assegurados os seguintes cuidados:

· Antes da execução da ultrapassagem certificar-se que:


1. A sinalização a permite;
2. O local é apropriado e de boa visibilidade;
3. As circunstâncias de trânsito a permitam em segurança;
4. Tem espaço para retomar a direita;
5. O condutor que o antecede (circula atrás) não assinalou intenção de ultrapassar, olhando
através dos espelhos e sobre o ombro esquerdo (anulando o ângulo morto);
6. Sinalizar com o indicador de mudança de direcção (pisca) à esquerda.
· Durante a manobra:
1. Cumprir com a regra geral;
2. Chegar-se o mais à esquerda possível, para garantir a distância de segurança lateral;
3. Realizar a manobra o mais rapidamente possível, mas sem exceder os limites.
· Conclusão da manobra:
1. Sinalizar a intenção de retomar a direita, através do pisca direito;
2. Certificar-se que a distância do veículo ultrapassado é suficiente para retomar a direita,
através dos espelhos e anulando o ângulo morto (olhar sob o ombro direito);
3. Retomar a direita progressivamente.

3.2.2 Condução em curvas


A condução de um motociclo em curva necessita que o condutor incline o corpo conjuntamente com
o motociclo na direcção da curva.

O grau de inclinação do motociclo-condutor depende dos seguintes factores:


· Da velocidade;
· Do raio (ângulo) da curva;
· Do piso e da largura dos pneus.

Nota_1: Em curva existe uma menor capacidade de aderência do veículo , pois existe uma

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menor superfície de contacto do pneu ao piso.

Nota_2: Em curva existe uma menor força de travagem e maior perigo de derrapagem. Deve-se
evitar travar em curva. Quando inevitável, deve-se travar utilizando os dois travões (dianteiro
e traseiro) em simultâneo.

Forças existentes em curva:


· Força centrífuga : Empurra o condutor e o veículo para o lado contrário à curva;
· Força centrípeta: É a exercida pelo condutor ao inclinar-se com o motociclo para o interior da
curva, contrariando a força centrífuga e favorecendo a trajectória do veículo.

3.2.3 Transporte de Passageiros


Conduzir um motociclo com um passageiro apresenta diferenças no comportamento do veículo que
devem ser consideradas pelo seu condutor. A saber:
· A distância de travagem aumenta, devendo utilizar com mais força o travão traseiro;
· Existe uma maior probabilidade de oscilações no veículo.

Ciente das diferenças de comportamento, o condutor deve:


· Adaptar a velocidade;
· Aumentar a distância de segurança;
· Evitar acelerações e travagens bruscas;
· Aumentar a pressão dos pneus e regular a suspensão (principalmente à retaguarda);
· Regular a orientação das luzes.

Por sua vez, o passageiro deve adoptar comportamentos que facilitem a circulação e o trabalho do
condutor. Para isso deve:
· Colocar os pés e mantê-los nos apoios;
· Agarrar-se adequadamente ao condutor;
· Adoptar uma postura semelhante ao condutor;
· Evitar movimentos bruscos;
· Em curvas, olhar por cima do ombro do condutor, para o lado em que descreve a curva.

Nota_1: É proibido o transporte de crianças com idade inferior a 7 anos em motociclos,


triciclos, quadriciclos e ciclomotores, desprovidos de caixa rígida.

3.2.4 Condução em condições ambientais adversas


Se desprovido de carroçaria, o motociclo sujeita o seu condutor aos elementos da natureza.

O condutor deve adoptar medidas especiais em condições atmosféricas adversas (chuva, neve, gelo,
nevoeiro, vento, condução nocturna e sob influência do sol):
· Utilizar roupas e capacete de cores vivas, claras e reflectoras;
· Aumentar a distância de segurança;
· Circular a velocidade moderada;
· Prever paragens com bastante antecedência;
· Evitar acelerações e travagens bruscas;
· Evitar movimentos bruscos;
· Não utilizar os máximos de modo a causar encandeamento a outros veículos, pessoas e
animais;
· Reforçar a sinalização através de sinais manuais.

Apresenta-se uma tabela de correspondência entre condições ambientais adversas e seus principais

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Visibilidade relativamente aos outros utentes da via 6

efeitos:

Condições ambientais Consequências na condução


Condução nocturna Diminuição da visibilidade
Nevoeiro, chuva, neve ou gelo Diminuição da visibilidade
Diminuição da aderência
Vento Alteração de trajectória
Sob influência do sol A aurora e o crepúsculo reduzem a visibilidade podendo
causar encadeamento.

Devemos procurar no manual adoptado pela Driver's Club - "O Motociclo" (Ed. Segurança
Rodoviária) - mais algumas correspondências entre condições ambientais adversas, consequências
na condução e comportamentos a adoptar pelo motociclista.

algumas sugestões na forma como devemos conduzir perante diversos tipos de pavimento e
pontos de instabilidade na via.

3.2.5 Posicionamento: ver e ser visto


A segurança na condução depende de uma boa visibilidade do condutor.

Depende, igualmente, de iluminar o seu campo visual e ser visto pelos outros utentes na via.

Pelas Características dos Motociclos existem cuidados adicionais para ver e ser visto:
· Para melhor ver:
Deve posicionar-se correctamente na via, olhando o mais longe possível;
Utilizar regularmente os espelhos retrovisores e anular os ângulos mortos ao olhar por cima dos
ombros.

· Para melhor ser visto:


Utilizar capacete e vestuário de cores claras;
Manter uma distância de segurança e velocidade adequadas às características da via e do
trânsito;
Assinalar as manobras com a necessária antecedência ;
Manter as luzes de cruzamento do motociclo acesas (é obrigatório a circulação médios em
qualquer circunstância, mesmo durante o dia!);
Evitar circular nos ângulos mortos de visão dos outros condutores . Devemos lembrar-nos
que sempre que conseguirmos ver os rostos dos outros condutores nos seus espelhos, existe
uma maior possibilidade de eles também nos poderem ver a nós e o nosso motociclo.

3.2.5.1 Iluminação

O veículo deve estar equipado com dispositivos de iluminação , de sinalização luminosa e


reflectores para permitir ao condutor ver e ser visto.

Dispositivos de iluminação :
· Luzes de estrada (máximos);
· Luzes de cruzamento (médios);
· Luzes de nevoeiro da frente;

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· Luzes de marcha-atrás.

Dispositivos de sinalização luminosa :


· Luzes de presença;
· Luzes de mudança de direcção;
· Luzes avisadoras de perigo;
· Luzes de travagem;
· Luzes de nevoeiro da retaguarda.

Reflectores : Os reflectores servem para indicar a presença de um veículo através da reflexão de luz
de uma outra fonte luminosa não proveniente do veículo que os contém. Os motociclos com ou
sem carro e os ciclomotores de duas ou três rodas devem possuir, à retaguarda, um reflector
não triangular de cor vermelha.

Nota_1: Para o aprofundamento desta temática aconselha-se a consulta do manual adoptado


pela Driver's Club - "O Motociclo" (Ed. Segurança Rodoviária).

4 O perfil, o estado de conservação e as características da


via

O condutor de motociclos deve atender às condições da via para que possa adaptar a sua condução
às características do traçado, estadp do pavimento, etc..

São identificados três grandes conjuntos de características das vias que condicionam a condução
de motociclos:
· Características físicas e geométricas das vias (ver, por exemplo, Condução em curvas ) -
traçado e estado da via;
As condições ambientais (ver, por exemplo, Condução em condições ambientais adversas ) -
estado do tempo, por exemplo;
· Pela intensidade, fluidez e composição do trânsito - estado do trânsito.

Caberá ao condutor, designadamente, aperceber-se do ambiente rodoviário que o rodeia e adaptar a


sua condução ao meio. São identificados e podem ser consultados no manual adoptado pela Driver's
Club - "O Motociclo" (Ed. Segurança Rodoviária) - diversas situações de tipo de via e ambiente
rodoviário que devem originar alterações nos comportamentos do condutor. Deixamos aqui
resumidamente algumas das situações:
· Condução em via urbana e com trânsito intenso:
· Condução em estrada;
· Condução em auto-estrada.

Deve-se revestir de especial cuidado a circulação em alguns troços de via, de acordo com o tipo e
estado do pavimento e a existência de pontos de instabilidade na via.

Listam-se alguns tipos de pavimento que devem oferecer especial cuidado:


· Pavimento em mau estado de conservação;
· Pavimento em calçada;
· Pavimento com folhas, terra, areia, cascalho, gravilha, óleo, etc..
· Pavimento molhado, com neve ou gelo.

Listam-se alguns pontos de instabilidade na via que devem oferecer especial cuidado:
· Carris dos eléctricos;
· Tampas de esgotos e juntas de dilatação metálicas;

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O perfil, o estado de conservação e as características da via 8

· Marcas rodoviárias.

Devemos procurar no manual adoptado pela Driver's Club - "O Motociclo" (Ed. Segurança
Rodoviária) - algumas sugestões na forma como devemos conduzir perante diversos tipos de
pavimento e pontos de instabilidade na via.

5 Constituintes do veículo

Este capítulo tem como finalidade a identificação dos principais sistemas/componentes dos
motociclos.

5.1 Quadro, forquilha e coluna de direcção


As partes fundamentais que constituem um motociclo são o quadro, a suspensão dianteira
(forquilha) e a coluna de direcção .

Quadro: O quadro ou "chassis" é constituído por uma estrutura rígida, normalmente tubular, que
pode ser simples, de berço, de duplo berço ou treliça. Ao quadro estão acoplados os restantes
constituintes do veículo, tais como motor, direcção, suspensão dianteira, traseira, assento, depósito
de combustível e descanso central e/ou lateral.

Forquilha: A suspensão dianteira ou forquilha é o órgão que tem por função absorver os choques
causados pelas irregularidades do pavimento. Esta suspensão pode ser de forquilha telescópica -
convencional ou invertida - ou monobraço .

Coluna de direcção: A coluna de direcção estabelece a ligação entre a suspensão dianteira e o


quadro, tendo por função articular a roda da frente (directriz) por acção do guiador. Alguns
motociclos já estão equipados com um sistema de amortecedor de direcção que permite suavizar a
condução, quer em velocidades elevadas, quer em velocidades baixas.

5.2 Painel de instrumentos e orgãos de comando


No painel de instrumentos situam-se os principais indicadores / instrumentos que informam o
condutor sobre o estado e condições de circulação do veículo.

Listamos os principais elementos do painel de instrumentos :


· Velocímetro : indica a velocidade instantânea a que o veículo circula;
· Conta-quilómetros total: indica o número de quilómetros percorridos pelo veículo ao longo de
toda a sua vida;
· Conta-quilómetros parcial: indica o número de quilómetros percorridos pelo veículo durante
um determinado período, podendo ser reiniciado pelo condutor sempre que este assim o
entenda;
· Conta horas : indica o número de horas de funcionamento do motor, sendo, normalmente
utilizado em veículos que percorrem trajectos de curta duração, mas com elevados regimes de
rotação;
· Conta rotações: indica o regime de rotações instantâneo do motor, servindo de orientação para
que não sejam excedidos os regimes aconselhados pelo fabricante;
· Indicador de temperatura/Termómetro : indica a temperatura do líquido de refrigeração do
motor. Este instrumento é constituído por uma luz vermelha ou manómetro de temperatura. Se a
temperatura for demasiado elevada, no primeiro caso, a luz acender-se-á, no segundo o ponteiro

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deslocar-se-á para a zona de temperatura máxima;


· Indicador de pressão de óleo/Manómetro : indica a pressão a que está a ser enviado o óleo
lubrificante para os diversos pontos do motor. Este instrumento é constituído por uma luz
vermelha que acender-se-á se a lubrificação for deficiente, esta situação implica a imediata
imobilização do motor/veículo;
· Amperímetro: indica a intensidade de corrente eléctrica que está a ser enviada pelo gerador
(alternador ou dínamo) para a bateria. Este instrumento, geralmente, é constituído por uma luz
vermelha que acenderá se o regime de carga da bateria for insuficiente. Bateria é um
acumulador de corrente eléctrica gerada pelo dínamo ou alternador;
· Indicador de nível de combustível : indica a quantidade de combustível existente no
reservatório. Alguns indicadores têm também uma luz laranja que alerta o condutor quando a
quantidade de combustível se aproxima do mínimo;
Nota_1: Existem vários veículos que só através do depósito se pode verificar a quantidade de
combustível existente, ou em circulação quando através da aceleração o veículo não
desenvolver. Nesse caso deverá alternar-se a posição na torneira de passagem do combustível,
de aberto para reserva.
· Avisador de anomalia no circuito de travagem: Em alguns motociclos existe uma luz
vermelha que acender-se-á sempre que houver uma anomalia no circuito de travagem, como
por exemplo desgaste excessivo nas pastilhas de travagem ou insuficiência do fluído (óleo) no
circuito;
· Indicador de mudança engrenada: existem alguns veículos que indicam a mudança que está
engrenada. Na maioria dos casos, a informação que é dada (através de uma luz verde) é
relativa à situação de ponto morto;
· Avisador de funcionamento das luzes indicadoras de mudança de direcção: indica que as
luzes de mudança de direcção se encontram activas. O avisador pode ser óptico (luz
intermitente de cor verde), acústico ou ambos. Há veículos que indicam a respectiva mudança
de direcção com seta direccional;
· Avisador de accionamento de luz de estrada: indica, através de luz azul não intermitente, que
o farol dianteiro está ligado na posição de estrada (máximos);
· Indicador de descanso : alguns veículos indicam, através de uma luz amarela, que o descanso
se encontra em posição de sustentação. Alguns veículos possuem também um dispositivo que
ao ser accionada mudança com o motor a funcionar e com o descanso em sustentação,
interrompe de imediato o funcionamento do motor.

Listamos os principais orgãos de comando dos motociclos:


· Guiador : elemento através do qual se controla a direcção do veículo, servindo também de
ancoragem aos principais órgãos de comando, tais como acelerador, embraiagem, travão
dianteiro, interruptor de accionamento dos dispositivos de iluminação, de sinalização luminosa e
sonora;
· Acelerador: mecanismo situado no punho direito do guiador que serve para regular o regime de
rotação do motor e, consequentemente, a velocidade do veículo. Este mecanismo é accionado
pelo movimento de rotação (de cima para baixo) do próprio punho;
· Alavanca ou manete de embraiagem: Tem como função ligar e desligar a transmissão de
rotação do motor à caixa de velocidades. Esta situa-se junto do punho esquerdo do guiador;
· Alavanca ou manete do travão dianteiro [travão de mão]: situa-se junto do punho direito do
guiador e tem como função accionar o travão dianteiro (pressiona-se apenas com um ou dois
dedos);
· Alavanca do ar de arranque: botão que serve para a abertura e fecho do ar na mistura gasosa
(admissão);
Nota_2: Ar aberto = entrada de ar na admissão (mistura gasosa); Ar fechado = corta a entrada
de ar, enriquecendo a mistura gasosa (aplicação que é feita quando o veículo se encontra frio).
· Interruptor de paragem de emergência: também conhecido por corta corrente, este interruptor
permite desligar o motor em caso de emergência sendo muito útil em caso de queda. Este
interruptor evita que o motor continue a rodar podendo provocar inclusivamente incêndio ou
outro dano maior.

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Constituintes do veículo 10

· Pedal do travão traseiro [travão de pé]: situa-se junto do apoio para o pé do lado direito do
veículo e tem como função accionar o travão traseiro;
· Pedal de mudanças/selector de velocidades : situa-se junto do apoio para o pé do lado
esquerdo do veículo e tem como função engrenar ou desengrenar as mudanças.

5.3 Motor e Sistemas


5.3.1 Motor
O motor é o órgão responsável pela transformação da energia química, contida no combustível, em
energia mecânica que fará o veículo deslocar-se.

Os motores normalmente utilizados nos motociclos são de explosão, podendo ser a dois ou a quatro
tempos.

Vejamos as características de cada um destes dois tipos de motores:


· Motores a dois tempos: caracterizam-se por ter um ciclo de funcionamento a dois tempos. A
uma rotação do motor correspondem dois tempos: 1º tempo - admissão e compressão; 2º
tempo - explosão e escape;
· Motores a quatro tempos: caracterizam-se por ter um ciclo de funcionamento a quatro tempos
distintos: 1º tempo - admissão; 2º tempo - compressão; 3º tempo - explosão ; 4º tempo -
escape.

5.3.2 Sistema de Transmissão


Este sistema é responsável pela transmissão do movimento gerado pelo motor à roda motriz
(traseira) e é constituído pela embraiagem, caixa de velocidades e transmissão .

Vejamos as definições de cada um dos componentes. A saber:


· Embraiagem: A embraiagem é o órgão responsável pela interrupção ou accionamento da
transmissão (primária) do movimento do motor à caixa de velocidades;
· Caixa de velocidades : A caixa de velocidades tem como função transformar o movimento que
vem do motor através de várias relações (mudanças), ou interromper a transmissão do mesmo
quando está em ponto morto;
· Transmissão: tem como função transmitir o movimento da caixa de velocidades à roda motriz
(roda traseira). Tal transmissão pode ser efectuada através de corrente, correia dentada ou
veio de transmissão.

Vejamos algumas das características do diversos tipos de transimissão:


· Corrente: sistema com mecânica simples, composta de elementos em metal, engrenando em
rodas dentadas, necessitando de limpeza e lubrificação frequente, por estar exposta aos
elementos;
· Correia dentada : Sistema simples e leve. Reúne o melhor da corrente e do veio;
· Veio: Sistema mais complexo, que não requer muita manutenção. A transmissão é "directa" o
que exige certos cuidados na condução (especialmente ao nível de reduções). Este sistema é
utilizado normalmente em veículos de maior cilindrada.

Nota_1: O condutor deve verificar periodicamente o estado de conservação (para todos os tipos de
transmissão), a folga (no caso de corrente ou correia dentada) e lubrificação (corrente) das
transmissões.

Qual o sistema de transmissão que permite uma maior segurança nas reduções em
curva?
O sistema de transmissão por corrente.

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5.3.3 Sistema de Lubrificação


Todas as peças que se movimentam e se friccionam estão sujeitas a desgaste. Por vezes há
sobreaquecimento do motor, quando a velocidade de fricção é elevada, devido ao atrito provocado
entre as partes. É necessário que haja lubrificação para que o atrito seja mais reduzido.

Para motores a quatro tempos é utilizado um óleo lubrificante que está depositado no cárter (parte
inferior do motor) e que por acção de uma bomba é enviado sob pressão para os diversos pontos do
motor. Este motor é designado como motor de cárter húmido .

Por sua vez, nos veículos com motores a dois tempos, o óleo lubrificante é misturado com a
gasolina no acto de abastecimento do veículo. Neste caso o motor é designado como motor de
cárter seco.

5.3.4 Sistema de Refrigeração


Para manter uma temperatura ideal no motor é necessário dissipar, através das alhetas, parte do
calor que se gera por o motor estar em funcionamento. Isso é feito através de um sistema de
refrigeração, que pode ser por ar directo, ar forçado ou líquido de refrigeração.

No caso de refrigeração por ar directo, a zona exterior do(s) cilindro(s) e das câmaras de explosão
possui alhetas ou nervuras para aumentar a superfície de irradiação de calor, sendo arrefecidas por
circulação de ar durante a deslocação do veículo.

Em alguns motociclos, o motor possui uma blindagem exterior que envolve as alhetas, fazendo-se o
seu arrefecimento por circulação de ar forçado, com o auxílio de uma turbina.

No arrefecimento por líquido de refrigeração (habitualmente água), o motor está equipado com um
circuito onde o mesmo, através de uma bomba, garante o arrefecimento. Quando o líquido de
refrigeração atinge determinada temperatura existe uma válvula (termóstato) que permite a sua
passagem, através de tubagens, para o radiador. Com o auxílio de uma ventoinha eléctrica, esse
líquido vai ser arrefecido para voltar, na temperatura ideal, ao circuito de arrefecimento.

5.3.5 Sistema de Alimentação


O sistema de alimentação tem como função fazer descer a gasolina, contida no depósito de
combustível, através de tubagem, até ao carburador. A alimentação é feita por efeito da gravidade,
uma vez que o depósito se encontra colocado a um nível superior ao carburador/motor.

Na ligação do depósito de combustível ao carburador existe uma torneira que pode ser de comando
manual ou automático. No primeiro caso, quando é atingido o nível de reserva, o condutor altera a
posição de entrada (aberto) para a posição de reserva.

O carburador é o órgão responsável pela mistura da gasolina com o ar na proporção adequada. Em


alguns sistemas de alimentação actuais, o carburador é substituído pela bomba de injecção.
Através da válvula de admissão, a mistura gasolina/ar passa para o cilindro, onde se dá a explosão,
produzindo-se a energia mecânica que fará o veículo deslocar-se.

5.3.6 Sistema de Direcção


O sistema de direcção tem como função orientar a roda da frente (directriz) por acção do guiador, de
modo a que o condutor consiga direccionar o mesmo no sentido pretendido, cuja direcção é directa
e, por isso, proporcional à brusquidão ou à suavidade com que o manejamos. Para tornar mais suave
a condução, já existem motociclos equipados com um sistema de amortecedor de direcção.

Quanto maior for o avanço da coluna de direcção, maior será a estabilidade do veículo, favorecendo

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Constituintes do veículo 12

a utilização em estrada. Em contrapartida, um menor avanço da coluna de direcção, favorecendo o


seu manuseamento, tornando-o mais adequado à utilização em meios urbanos.

5.3.7 Sistema Eléctrico


O sistema eléctrico tem por base uma bateria que funciona como acumulador de energia eléctrica,
produzida pelo gerador (alternador ou dínamo), que é fornecida a todos os órgãos eléctricos do
veículo.

Existem baterias com manutenção e baterias sem manutenção. Em baterias com manutenção
deve verificar-se regularmente o nível do electrólito (água destilada + ácido sulfúrico) já que a água
destilada tende a evaporar-se. Quando necessário, deve adicionar-se apenas água destilada pelos
orifícios existentes na parte superior da bateria. As baterias sem manutenção quando chegam ao
fim do seu ciclo de vida devem ser entregues em locais próprios para o efeito, a fim de proteger o
meio ambiente.

5.3.8 Sistema de Escape


A este sistema cabe a tarefa de evacuar os gases provenientes do combustível queimado no interior
do motor para a atmosfera. Os gases são recolhidos à saída do motor e canalizados para o exterior
pelo tubo de escape.

Todos os veículos com motor em circulação devem estar equipados com um dispositivo
silenciador - panela de escape . Alguns veículos estão equipados também com um catalisador
destinado a reduzir a toxicidade dos gases.

5.3.9 Sistema de Travagem


Este sistema é composto por dois travões de serviço. Um travão de mão que actua sobre a roda da
frente (normalmente de disco ) e outro travão de pé que actua sobre a roda da retaguarda (pode ser
de disco ou de tambor).

Geralmente, os travões que equipam os motociclos são hidráulicos (accionados atraves de fluído
designado por óleo de travões).

Os travões de disco, crescentemente utilizados, possuem uma maior eficácia na travagem em


relação aos travões de tambor, pois tendo um accionamento totalmente exterior permitem um maior
e mais rápido arrefecimento do sistema, bem como uma maior força de travagem.

5.3.10 Sistema de Suspensão


O sistema de suspensão filtra as irregularidades do pavimento, para proteger o veículo de possíveis
vibrações, solavancos ou ressaltos e proporciona um maior conforto ao condutor e eventual
passageiro, uma vez que mantém em simultâneo as rodas em contacto permanente com o solo.

O sistema de suspensão (dianteiro e traseiro) é composto por pneus, molas e amortecedores.

Vejamos cada um dos componentes com mais detalhe:


· Pneus: Aos pneus cabe a missão de receber as irregularidades do pavimento, bem como
manter o veículo em contacto com o mesmo. Estes devem estar em bom estado de
conservação e com a pressão de ar recomendada (consta do manual de instruções do
veículo), a qual varia em função da carga transportada. Os desenhos nos relevos principais
não devem apresentar uma altura inferior a 1 mm;
· Molas: As molas têm como função receber as vibrações enviadas pelas rodas, transformando-
as em suaves oscilações;
· Amortecedores: Os amortecedores são instrumentos que se movem com alguma lentidão e, ao

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13 Disp. Específicas p/ Motociclos em 1/2 hora

receberem as oscilações das molas, dificultam a acção destas, permitindo apenas oscilações de
menor amplitude, acabando por absorver as mesmas.

Nota_1: Regulação - No pivot da direcção existe um amortecedor de fixação que o condutor pode
regular no acto da condução, actuando sobre um rodízio colocado na parte superior do pivot. A
direcção deve estar, quanto possível, leve, mas em caminhos com piso irregular, convém que a
direcção esteja rija a fim de evitar que as pancadas na roda provoquem o desequilíbrio da mota. A
prisão da direcção deve portanto ser regulada pelo condutor de acordo com o estado do piso da via
em que circula, fazendo rodar o rodízio de regulação para um ou outro lado.

Nota_2: Tipos de suspensão actualmente existentes:


· Suspensão dianteira: pode ser de forquilha telescópica (convencional ou invertida) ou
monobraço;
· Suspensão traseira: pode ser convencional (duplo braço com dois amortecedores),
monobraço com mono-amortecedor ou duplo braço com mono-amortecedor.

5.3.11 Sistema de Arranque


Ao sistema de arranque cabe a responsabilidade de colocar em funcionamento o motor.

Existem dois tipos de sistemas de arranque: sistema de arranque por pedal (com ou sem
descompressor) e sistema de arranque eléctrico.

O sistema de arranque por pedal, ao ser impulsionado com o pé transmite movimento ao motor
para iniciar o seu funcionamento. Devido à taxa de compressão e/ou elevada cilindrada, alguns
motociclos possuem um descompressor, facilitando o arranque.

O sistema de arranque eléctrico tem por base um motor eléctrico. Este ao ser accionado através
de um interruptor situado junto do punho direito do guiador, acciona o funcionamento do motor.

6 Legislação

O programa do Módulo das Disposições Específicas para Motociclos está contido e é um anexo da
Portaria 536/2005 de 22 de Junho.

7 Referências

Algumas referências:
· Manual "O Motociclo", Edições Segurança Rodoviária;
· Website Motonline - www.motonline.pt (verifica o conteúdo do fórum, mas procura informação
credível!).

8 Créditos

Este manual foi construído e é actualizado com o auxílio de toda a equipa da Driver's Club,
referenciando-se especialmente os seguintes elementos:
· José Soares;
· Susana Nunes;
· Hélder Conceição

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