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Tutorial do Elipse

Power HMI
Copyright © 1999-2021 Elipse Software Ltda. Todos os direitos
reservados.
Versão 6.0.61 (08/04/2021)
Sumário
1
Apresentação ..........................................................................................................
.................................... 1 1.1 O
Treinamento .............................................................................................................
......................... 1 2 Canais de
Suporte .....................................................................................................................
.................. 2 2.1 Elipse
Knowledgebase .......................................................................................................
................... 2 2.2 Elipse
Fórum .......................................................................................................................
................... 3 2.3 Canal de
Vídeos ......................................................................................................................
............... 5 3 Iniciando a
Aplicação .................................................................................................................
................ 8 3.1
Arquivos ...................................................................................................................
............................. 8 3.2 Elipse Power
Studio .......................................................................................................................
....... 9 3.3 Execução de um
Domínio ..................................................................................................................
10 3.4 Logs no Elipse
Power .......................................................................................................................
.. 10 3.5
Exercícios ................................................................................................................
............................. 11 4 Modelador
Elétrico .....................................................................................................................
.............. 15 4.1 Cores de
Tensão ......................................................................................................................
........... 15 4.2
Exercícios ................................................................................................................
............................. 15 5 Estrutura de
Telas .........................................................................................................................
........... 29 5.1 Diagrama de
Operação ..................................................................................................................
.... 29 5.2
Exercícios ................................................................................................................
............................. 31 6 Estrutura de
Dados .......................................................................................................................
........... 39 6.1
Exercícios ................................................................................................................
............................. 39 7 Criação de
Medidas ....................................................................................................................
.............. 42 7.1 Padronização de Medidas
Analógicas .............................................................................................. 42 7.2
Padronização de Medidas
Discretas ................................................................................................. 42 7.3
Exercícios ................................................................................................................
............................. 44 8 Configuração de
Alarmes ....................................................................................................................
.... 48 8.1 Servidor de
Alarmes ....................................................................................................................
....... 48 8.2 Configuração de
Alarmes ..................................................................................................................
48 8.3
E3Alarm ....................................................................................................................
........................... 51 8.4
Exercícios ................................................................................................................
............................. 51 9 Criação de
Comandos ................................................................................................................
.............. 57 9.1
Exercícios ................................................................................................................
............................. 58 10
Intertravamentos .....................................................................................................
.............................. 62 10.1
Exercícios ................................................................................................................
........................... 62 11
Comunicação ...........................................................................................................
............................... 64 11.1
Exercícios ................................................................................................................
........................... 64 12
Associações ............................................................................................................
................................ 75 12.1 Tipos de
Associação ..............................................................................................................
........... 75 12.2 Edição de
Associações ............................................................................................................
......... 78 12.3
Exercícios ................................................................................................................
........................... 79 13 Introdução aos
Scripts ......................................................................................................................
.... 81
I
13.1 Definindo
Scripts ...................................................................................................................
........... 81 13.2
Eventos .................................................................................................................
............................. 85 13.3
Métodos .................................................................................................................
........................... 87 13.4
Propriedades ........................................................................................................
............................. 87 13.5
Exercícios .............................................................................................................
.............................. 87
14 Elipse
Gateway ...................................................................................................................
.................... 90 14.1
Exercícios ................................................................................................................
........................... 90 15 Segurança e
Usuários ...................................................................................................................
......... 96 15.1
Usuários ...................................................................................................................
......................... 96 15.2
Grupos .....................................................................................................................
.......................... 96 15.3
Permissões ..............................................................................................................
.......................... 97 15.4
Proteção ...................................................................................................................
......................... 98 15.5
Exercícios ................................................................................................................
........................... 99 16
Proteções .................................................................................................................
............................. 102 16.1
Exercícios ................................................................................................................
........................ 103 17 Bibliotecas
ElipseX .....................................................................................................................
.......... 106 17.1 Criação de Bibliotecas do
Usuário ............................................................................................... 106 17.2
Quando Criar um
ElipseX .............................................................................................................. 109
17.3
Exercícios ................................................................................................................
........................ 110 18 Simulação de
Valores .....................................................................................................................
..... 119 18.1 Valores
Booleanos ................................................................................................................
......... 119 18.2
Exercícios ................................................................................................................
........................ 120 19 Armazenamento de
Dados .................................................................................................................
123 19.1
Histórico ...................................................................................................................
....................... 123 19.2
Storage .....................................................................................................................
....................... 123 19.3
Exercícios ................................................................................................................
........................ 124 20
Consultas .................................................................................................................
............................. 132 20.1 Criando uma
Consulta ...................................................................................................................
132 20.2 Consultas
Internas ....................................................................................................................
..... 133 20.3
E3Browser ...............................................................................................................
........................ 134 20.4
Exercícios ................................................................................................................
........................ 135 21
Relatórios .................................................................................................................
............................ 138 21.1 Objetos do
Relatório ...................................................................................................................
.. 139 21.2
Exercícios ................................................................................................................
........................ 140 22 Solução dos
Desafios ...................................................................................................................
....... 145 22.1 Desafio
I .................................................................................................................................
......... 145 22.2 Desafio
II ................................................................................................................................
......... 145 22.3 Desafio
III ...............................................................................................................................
........ 149 22.4 Desafio
IV ...............................................................................................................................
........ 150 22.5 Desafio
V ................................................................................................................................
......... 151 22.6 Desafio
VI ...............................................................................................................................
........ 152

II
22.7 Desafio
VII ...........................................................................................................................
........... 155 22.8 Desafio
VIII ..........................................................................................................................
........... 157 22.9 Desafio
IX ............................................................................................................................
........... 158 22.10 Desafio
X .............................................................................................................................
......... 159 22.11 Desafio
XI ............................................................................................................................
......... 160 22.12 Desafio
XII ...........................................................................................................................
......... 161 22.13 Desafio
XIII ..........................................................................................................................
......... 164 22.14 Desafio
XIV ..........................................................................................................................
......... 164 22.15 Desafio
XV ...........................................................................................................................
......... 165
III
CAPÍTULO

1 Apresentação

Desde sua fundação em 1986, a Elipse Software vem desenvolvendo poderosas ferramentas
computacionais voltadas à criação de sistemas industriais e de gerenciamento de energia.
Sediada em Porto Alegre e com filiais em São Paulo, Curitiba, Belo Horizonte, Rio de Janeiro
e Taiwan, a Elipse Software é uma empresa brasileira com participação expressiva no
mercado externo, atuando em países como Alemanha, Índia, Rússia, Suécia, Argentina e
Chile, entre outros.
Durante estes anos de experiência, desenvolvemos um grande número de soluções para as
áreas de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica, fornecendo produtos para
criação de sistemas como centros de controle, telemedição, automação de subestações,
supervisão de proteção, automação de transformadores, conversores de protocolos e descarte
de cargas.
O Elipse Power é uma plataforma completa de criação e desenvolvimento de aplicações com
funções de supervisão, controle, análise e gerenciamento de sistemas elétricos, podendo ser
utilizado tanto para aplicações de pequeno porte, como automação de uma única subestação,
quanto para aplicações de grande porte, como sistemas EMS (Energy Management System)
ou DMS (Distribution Management System).
Toda a experiência adquirida junto ao setor elétrico, somada aos novos conceitos de redes
inteligentes (Smart Grids), foi utilizada no desenvolvimento de um produto específico para o
mercado de energia elétrica.

1.1 O Treinamento
A base do roteiro deste Tutorial é uma aplicação hipotética, que apresenta os recursos mais
importantes do Elipse Power HMI. Esta aplicação não cobre todas as possibilidades de
desenvolvimento oferecidas pela ferramenta. No entanto, a quantidade e qualidade das
informações apresentadas neste primeiro contato com a ferramenta são suficientes para que
se aprenda a utilizá-lo com autonomia para criar as próprias aplicações. A sequência do
Treinamento é a seguinte:
∙ Iniciando a aplicação
∙ Modelagem elétrica
∙ Estrutura de Telas
∙ Estrutura de dados
∙ Medidas Analógicas e Discretas
∙ Alarmes
∙ Comandos
∙ Intertravamentos
∙ Comunicação
∙ Associações
∙ Scripts
∙ Gateway
∙ Segurança e usuários
∙ Proteções
∙ Bibliotecas ElipseX
∙ Simulação de valores
∙ Consultas
∙ Armazenamento de dados
∙ Relatórios

Sua participação é muito importante para nós. Ao final do Treinamento, solicitaremos que você
avalie diversos aspectos do curso, como a qualidade e a quantidade das informações
transmitidas em aula e pelo Tutorial, além do trabalho do instrutor e a qualidade das
instalações. Qualquer sugestão ou crítica é bem-vinda pela equipe de desenvolvimento deste
Tutorial.
A Elipse Software deseja a você um ótimo Treinamento, e uma boa experiência de trabalho
com o Elipse Power HMI!

1 Apresentação
CAPÍTULO

2 Canais de Suporte

A Elipse Software possui alguns recursos online para ajudá-lo a tirar dúvidas e buscar
informações sobre produtos. Os recursos disponíveis estão descritos nos tópicos a seguir.

2.1 Elipse Knowledgebase


O Elipse Knowledgebase tem como finalidade ajudar o usuário dos produtos da Elipse
Software a encontrar respostas rápidas para dúvidas ou problemas que esteja enfrentando
durante a utilização, seja durante o desenvolvimento de aplicações ou depois de prontas. Este
espaço nada mais é do que um portal onde muitas informações técnicas e dicas estão
concentradas. A sua base de informações é constantemente atualizada e tem uma linguagem
simples que visa o rápido entendimento de quem está utilizando. O KB está disponível em
kb.elipse.com.br, conforme a figura a seguir.
Página inicial do Elipse Knowledgebase

2.1.1 Busca no KB
Esta opção busca em toda a base de dados por uma palavra ou palavras que o usuário
digitar, retornando todos os artigos que possuem a palavra alvo da busca. Para isto, digite
uma palavra ou expressão e clique em Pesquisar.

Canais de Suporte 2

Pesquisa no KB

2.1.2 Categorias
Existe a possibilidade de acessar todos os artigos pertencentes a uma categoria específica.
Para isto, no campo Categorias, selecione a categoria que deseja buscar os respectivos
artigos.
Categorias no KB
Todos os artigos da categoria selecionada são retornados como resultado da busca. Dentro
destas categorias existem várias subcategorias, cada uma delas tratando de um tema
específico.

2.2 Elipse Fórum


O Fórum da Elipse Software é uma ferramenta online para discussões e troca de
conhecimento sobre produtos e novidades. O Fórum está disponível em forum.elipse.com.br,
conforme a figura a seguir.

3 Canais de Suporte
Página inicial do Fórum da Elipse Software

2.2.1 Categorias
O Fórum apresenta categorias tais como Elipse E3, Elipse Power e Elipse Mobile,
conforme a figura a seguir.

Categorias do Fórum
Assim, caso o usuário deseje comentar sobre o Elipse Mobile, por exemplo, há uma página
específica para isto. Assim, o Fórum disponibiliza as informações de forma mais organizada,
não deixando que um comentário sobre o E3 seja publicado em meio aos posts referentes aos
Drivers, por exemplo, centralizando as discussões.

2.2.2 Acompanhamento
Para manter o usuário informado sobre o andamento de sua conversa sem necessidade de se
manter logado, o Fórum também notifica, via e-mail, caso alguma resposta seja publicada em
relação ao comentário. A mesma lógica

Canais de Suporte 4
também é válida para os casos em que o nome do usuário seja apenas mencionado. As
opções de acompanhamento são as seguintes:
∙ Observar: O usuário é notificado a cada novo post e resposta
∙ Monitorar: O usuário é notificado quando alguém mencionar o nome ou responder
um post ∙ Normal: O usuário é notificado caso alguém mencione o nome ou responda
um post. Esta é a opção padrão ∙ Silenciar: O usuário não é notificado sobre nenhum
post ou tópico

Opções de acompanhamento no Fórum

2.3 Canal de Vídeos


A Elipse Software possui um canal de vídeos de seus produtos. Este canal contém desde
vídeos rápidos que ensinam um determinado assunto até videoaulas completas.
O Canal de Vídeos está disponível em youtube.com/elipsesoftware, conforme a figura a
seguir.
5 Canais de Suporte

Página inicial do Canal de Vídeos

2.3.1 Playlists
A seção Playlists contém diversos vídeos, separados por produtos de forma
organizada e de fácil acesso.

Playlists do Canal de Vídeos


Canais de Suporte 6
2.3.2 Inscrição
Clique em Inscrever-se e inscreva-se no Canal de Vídeos para ser notificado a
cada novo vídeo postado.

Inscrição no Canal de Vídeos


7 Canais de Suporte
CAPÍTULO

3 Iniciando a Aplicação

Após instalar o software, tem-se um grupo de programas chamado Elipse Power, com um
ícone para abrir o Elipse Power Studio. Quando o Elipse Power Studio inicia, abre-se
uma caixa de diálogo com algumas opções de projeto.

Caixa de diálogo inicial do Elipse Power Studio


As opções disponíveis nesta caixa de diálogo estão descritas na tabela a seguir.
Opções disponíveis na caixa de diálogo inicial do Elipse Power
OPÇÃO DESCRIÇÃO

Iniciar o Elipse Power Studio Inicia o Elipse Power Studio, mas não abre
nenhum Domínio

Criar um Domínio novo Cria um novo Domínio através do Assistente de


Aplicações do Elipse Power Studio, que pede o
nome e o caminho do novo Domínio

Abrir um Domínio existente Abre um Domínio existente dentre os últimos


editados. Clicando em Outros arquivos, pode-se
localizar um Domínio em um diretório específico

3.1 Arquivos
O Elipse Power trabalha com três tipos de arquivos de projeto, descritos a seguir.

3.1.1 Projetos
Contêm definições de objetos, Tags, Telas e outros componentes da aplicação. Os
arquivos .prj são criados através das opções Aplicação Padrão e Aplicação em Branco. A
primeira opção cria um projeto pré-configurado com alguns objetos básicos através de um
assistente de criação de projeto, enquanto a segunda opção cria um projeto vazio a ser
implementado pelo usuário.

3.1.2 Bibliotecas
Contêm definições de objetos criados pelo usuário (ElipseX) para serem utilizados em
projetos. Estas bibliotecas podem ser reutilizadas em diferentes projetos, mas mantêm
vínculos com a aplicação. Ou seja, se a biblioteca for alterada, todos os objetos desta
biblioteca são atualizados nos projetos automaticamente.

Iniciando a Aplicação 8
3.1.3 Configuração do Domínio
Armazena quatro tipos de informações: Opções de configuração do Domínio, lista de
arquivos .prj e .lib, configurações dos servidores que executam o Domínio e configurações de
segurança (usuários e permissões). Sem este arquivo, um projeto não pode ser executado no
Elipse Power. Este item é visto mais adiante.

3.2 Elipse Power Studio


3.2.1 Organizer
O Organizer permite uma visão simples e organizada de toda a aplicação, ajudando na
edição e configuração de todos os objetos envolvidos no sistema através de uma árvore
hierárquica de opções. Possui os modos de visualização Domínio e Explorer.

Organizer
O modo Domínio mostra apenas as informações dos objetos abertos pertencentes ao
Domínio, organizadas nos grupos Configuração, Bibliotecas de Objetos, Visualização e
Objetos de Servidor.
O modo Explorer mostra projetos e bibliotecas abertos no Elipse Power Studio,
pertencentes ou não ao Domínio. Os objetos são mostrados no projeto ou biblioteca ao qual
pertencem, ordenados alfabeticamente dentro de cada projeto ou biblioteca.

3.2.2 Lista de Propriedades


A Lista de Propriedades é uma janela que mostra todas as propriedades do objeto em uso,
permitindo a sua configuração de forma simples e rápida. A Lista de Propriedades pode ser
acessada pelo menu Visualizar - Lista de Propriedades ou clicando em na barra de
ferramentas Padrão.
9 Iniciando a Aplicação

Lista de Propriedades

3.3 Execução de um Domínio


Para executar ou visualizar um projeto no Elipse Power, é necessário que o Domínio seja
colocado em execução. Para isto, existem as seguintes opções no Elipse Power Studio:
∙ Executar Aplicativo : Salva todas as configurações dos projetos e bibliotecas, inicia a
execução do Domínio e executa o Elipse Power Viewer
∙ Rodar/Parar Domínio : Inicia ou para a execução do Domínio
∙ Executar/Parar Elipse Power Viewer : Executa o Elipse Power Viewer ou para a
execução

3.4 Logs no Elipse Power


O Elipse Power registra todos os eventos significativos da operação em logs no formato ETL
(Event Trace Log). Estes logs guardam informações sobre o funcionamento dos sistemas da
Elipse Software, tais como o consumo de memória do computador e operações de bancos de
dados, entre outras. Os arquivos de log são salvos na pasta c: \eelogs\e3, criada durante o
processo de instalação, conforme a figura a seguir.
Iniciando a Aplicação 10
Pasta de logs do Elipse Power
O nome de um arquivo de log informa o tipo e o ano, mês e dia de sua criação. Os tipos
principais são E3, PowerEngine e IOData, este último registrando dados da comunicação
com equipamentos. Estes arquivos de log são gerenciados por uma ferramenta da Elipse
Software chamada Elipse Event Log Viewer, disponível com a instalação do Elipse Power.
Com esta ferramenta é possível visualizar os arquivos e gerenciar o espaço que estes ocupam
em disco, entre outras configurações. Para mais informações sobre o Elipse Event Log
Viewer, consulte o Manual do Usuário do Elipse Event Log, disponível no menu Iniciar do
Windows. O Elipse Event Log Viewer pode ser aberto das seguintes formas:
∙ Pelo menu Iniciar do Windows
∙ Pelo menu Ferramentas - Log Viewer do Elipse Power Studio
∙ Pelo item Atalhos - Log Viewer do menu contextual do E3 Admin na Área de

Notificação do Windows 3.5 Exercícios

3.5.1 Criando uma Aplicação


Para criar uma nova aplicação no Elipse Power, é necessário primeiro criar um Domínio, que
é responsável por reunir todos os projetos da aplicação.
1. Execute o Elipse Power Studio, selecione a opção Criar um Domínio novo e clique
em OK para abrir o Assistente de Aplicações, que ajuda o usuário a criar um novo
Domínio.

11 Iniciando a Aplicação
Assistente de Aplicações
2. Clique em Avançar para mostrar a janela da figura a seguir.
Tipo de Aplicação
3. Selecione a opção Aplicação padrão. Após indicar o diretório onde a aplicação deve
ser salva e o nome, conforme a figura anterior, clique em Avançar para mostrar a
janela da figura a seguir.
Iniciando a Aplicação 12
Domínio
4. Clique novamente em Avançar para mostrar a janela da figura a seguir.
Resolução do Elipse Power Viewer
5. Configure a resolução de tela desejada e clique em Avançar.
6. Responda Não à pergunta Você deseja comunicar com um
dispositivo/equipamento? e clique em Avançar. 7. Responda Sim à pergunta Você quer
guardar dados em disco?. Mantenha o nome do arquivo sugerido, pois o banco de dados
é alterado para SQL Server posteriormente. Clique em Avançar.
8. Responda Sim à pergunta Você deseja monitorar alarmes em sua aplicação? e
selecione a opção Desejo guardar os dados dos alarmes em disco. Clique em
Avançar.
9. Por fim, aparece a janela da figura a seguir.

13 Iniciando a Aplicação
Conclusão do Assistente
10. Clique em Concluir para abrir o Elipse Power Studio.
Elipse Power Studio
11. Após estes procedimentos, o novo Domínio está pronto para ser configurado.

Iniciando a Aplicação 14
CAPÍTULO

4 Modelador Elétrico

O Elipse Power disponibiliza uma completa ferramenta de desenho e modelagem de redes


de energia elétrica. Esta ferramenta foi desenvolvida com a finalidade de oferecer ao usuário
um ambiente único, que permita tanto visualizar quanto cadastrar os dispositivos que
constituem o sistema elétrico, interligações e parâmetros.

Níveis Hierárquicos
Para facilitar a navegação e a criação dos diagramas e configuração dos modelos, a
ferramenta disponibiliza os seguintes níveis hierárquicos:
∙ Tela de visualização e edição de sistema: Este é o nível mais abrangente disponível na
ferramenta de modelagem
∙ Tela de visualização e edição de Subestações: Neste nível é possível inserir todos os
equipamentos que compõem uma Subestação, tais como Disjuntores, Chaves,
Transformadores, Geradores, Capacitores, Reatores e Barramentos
∙ Tela de visualização e edição de Alimentadores: Neste nível é possível inserir todos os
equipamentos que podem fazer parte de um Alimentador, tais como Disjuntores, Chaves,
Chaves Fusíveis, Transformadores, Geradores, Capacitores e Reatores

4.1 Cores de Tensão


É necessário cadastrar as tensões a serem utilizadas na aplicação, bem como a cor
associada a cada uma destas tensões. Para isto, selecione a aba Tensões do objeto
Configuração do Power.
Cores das Tensões
Estas cores podem ser alteradas a qualquer momento em modo de edição, e com isto todos
os equipamentos associados a esta tensão recebem automaticamente a nova cor.

4.2 Exercícios
4.2.1 Modelo Elétrico
A próxima etapa do desenvolvimento da aplicação consiste na criação do modelo elétrico do
sistema que se deseja supervisionar. O exemplo apresentado no Tutorial é constituído por
uma única Subestação de rebaixamento de tensão, cujo diagrama unifilar é apresentado na
figura a seguir.

15 Modelador Elétrico
Modelo elétrico do sistema
1. Após a criação da aplicação no Elipse Power, o arquivo EDB correspondente ao modelo
elétrico é criado na mesma pasta de destino e com o mesmo nome de Domínio e do
projeto relativo à aplicação. Como padrão, a aba Modelador Elétrico do objeto
Configuração do Power é mostrada primeiro. O Elipse Power Studio deve apresentar um
ambiente de desenvolvimento similar ao da figura a seguir.

Modelador Elétrico 16
Ambiente de desenvolvimento

4.2.2 Subestação SE1


Primeiramente, vamos criar e configurar uma Subestação.
1. Selecione a ferramenta Subestação e clique na área de desenho para inserir uma
Subestação no sistema, conforme a figura a seguir.
Inserir Subestação
2. Selecione a Subestação e altere a propriedade Name para "SE1".
3. Clique duas vezes na Subestação para abrir o ambiente de modelagem.
4. Para voltar ao nível Sistema, clique em .

17 Modelador Elétrico
4.2.3 Modelagem da Subestação
1. Primeiramente, selecione a Chave e insira uma nova Chave na área de desenho.
Inserindo a Chave 29-02
2. Na Lista de Propriedades, altere o nome da Chave para "29-02".
3. Ao lado da Chave 29-02, insira uma nova Chave e altere o nome para "29-04".
Inserindo a Chave 29-04
4. Para facilitar o desenho, ative a grade e o alinhamento dos elementos em relação à grade . As
Chaves devem estar alinhadas à grade, como mostrado na figura a seguir.

Modelador Elétrico 18
Ativando o alinhamento à grade
5. A opção Trancar/Destrancar ferramenta ajuda na criação de vários objetos iguais. Selecione
esta opção e em seguida selecione o Disjuntor .

DICA
Para a criação de vários objetos iguais, também é possível utilizar a tecla CTRL.
6. Insira cinco Disjuntores no modelo e configure o nome de cada objeto como "52-01", "52-02",
"52-03", "52-04" e "52-05". O modelo deve estar como na figura a seguir.
Inserindo os Disjuntores
7. Abaixo dos Disjuntores 52-03, 52-04 e 52-05, insira três novas Chaves Seccionadoras.
Configure os nomes das Chaves como "29-08", "29-10" e "29-12". O modelo deve estar
como na figura a seguir.

19 Modelador Elétrico
Inserindo as Chaves
8. Selecione o Barramento e insira uma Barra entre as Chaves Seccionadoras 29-02 e 29-04 e
o Disjuntor 52-01. Renomeie a Barra para "BARRA_138KV".
Inserindo o Barramento BARRA_138KV
9. Insira uma nova Barra entre o Disjuntor 52-02 e os Disjuntores 52-03, 52-04 e 52-
05. Renomeie-a para "BARRA_13_8KV", como mostrado na imagem a seguir.

Modelador Elétrico 20
Inserindo o Barramento BARRA_13_8KV
10. Selecione o Transformador de 2 Enrolamentos e insira um Transformador entre os
Disjuntores 52-01 e 52-02. Inserindo o Transformador TR-01
11. Rotacione o objeto Transformador, de forma que o Terminal 1 fique para cima. A rotação
pode ser realizada clicando-se no botão de rotação no canto superior esquerdo do
objeto, ou selecionando o objeto e pressionando a tecla R. O modelo deve estar de
acordo com a figura a seguir.
21 Modelador Elétrico
Rotacionando o Transformador
12. Na Lista de Propriedades do Transformador, altere as
seguintes propriedades: ∙ BaseVoltage1: 138
∙ BaseVoltage2: 13,8
∙ ConnectionType1: 0 - ctDelta
∙ ConnectionType2: 1 - ctWyeGrounded
∙ Name: TR-01

13. Selecione o Conector e conecte os Terminais de todos os equipamentos.


Inserindo um Conector
14. Após a conexão de todos os objetos, a Subestação deve estar semelhante à figura a
seguir.

Modelador Elétrico 22
Subestação após conectar todos os equipamentos
15. Para energizar a Subestação, vamos utilizar um objeto Gerador. Selecione o Gerador
e clique na área de desenho próxima da Chave Seccionadora 29-02.
16. Altere a propriedade BaseVoltage do Gerador para "138" e conecte-o à
Chave Seccionadora 29-02. Inserindo o Gerador G1
17. Para quebrar a linha e realizar uma curva de 90°, precisamos inserir um Vértice. Selecione o
Vértice Gráfico e clique no Conector criado. O Vértice também pode ser criado
pressionando-se a tecla CTRL e clicando com o botão esquerdo do mouse no Conector
criado. Arraste o Vértice para a posição que desejar.

23 Modelador Elétrico
Inserindo um Vértice Gráfico no Gerador G1
18. Selecione o Gerador novamente e insira um novo Gerador próximo à Chave 29-04.
Altere a propriedade BaseVoltage do Gerador para "138kV" e conecte-o à Chave
Seccionadora 29-04.
Inserindo o Gerador G2
19. Renomeie os Geradores para "G1" e "G2".
20. Selecione a Carga e insira uma nova Carga próxima da Chave 29-08. Renomeie-a para "L1" e
conecte-a à Chave 29-08.

Modelador Elétrico 24
Inserindo a Carga L1
21. Insira mais duas Cargas, renomeando-as para "L2" e "L3" e conectando-as às Chaves
29-10 e 29-12. 22. Vamos organizar os conjuntos de Cargas, Chaves e Disjuntores em
Bays. Com a tecla SHIFT pressionada, clique nos objetos 52-03, 29-08 e L1 em
sequência. Outra forma de selecionar múltiplos objetos é clicar na área de desenho e
arrastar o ponteiro do mouse, formando uma caixa de seleção.
Selecionando Cargas, Chaves e Disjuntores
23. Utilize a opção Cria Bay com o(s) objeto(s) selecionado(s) para criar o "Bay1".

25 Modelador Elétrico
Criando um Bay com todos os equipamentos selecionados
24. Repita o passo anterior para criar o "Bay2", agrupando os objetos 52-04, 29-10 e L2, e o
"Bay3", agrupando os objetos 52-05, 29-12 e L3.
25. Ao final deste processo, o modelo elétrico deve estar semelhante à figura a seguir.
Resultado final da Subestação
26. Deixe um espaço na parte inferior do unifilar, abaixo das Cargas. Neste local vão ser
colocados alguns Displays em Tela, mais adiante. Clique no canto inferior direito e arraste
o ponteiro do mouse para baixo, aumentando a área de desenho. Outra opção é
reconfigurar a propriedade CanvasBottom com um valor maior.

Modelador Elétrico 26
Adicionando um espaço sob o diagrama
Propriedade CanvasBottom da Subestação

4.2.4 Cores de Tensão


1. Selecione a aba Tensões do objeto Configuração do Power e selecione as cores de
preferência para as tensões 13.8 e 138.

27 Modelador Elétrico
Cores de tensão
Modelador Elétrico 28
CAPÍTULO

5 Estrutura de Telas

O Quadro é o objeto que organiza e estrutura a interface, criando visualizações compostas


para o usuário dentro da janela principal do Elipse Power Viewer ou de um navegador.
No Quadro, pode-se criar Divisores para visualizar diferentes Telas ao mesmo tempo. Cada
Divisor também pode mostrar uma URL, uma planilha do Excel, um documento do Word ou
um arquivo PDF.
A disposição dos Divisores dentro do Quadro pode ser horizontal ou vertical. Dentro de cada
Divisor podem ser inseridos outros Divisores. A cada par de novos Divisores criados pelas
opções Dividir Horizontalmente e Dividir Verticalmente, há sempre um Divisor Principal e
um Divisor Secundário. Apenas o Divisor Principal tem valores que definem explicitamente o
posicionamento, deixando o Divisor Secundário com o valor restante.
Os Objetos de Tela são elementos gráficos que podem ser inseridos nas Telas para criar a
interface visual com o processo. Podem ser criados a partir da barra de ferramentas da Tela
ou através do menu Objetos. Uma vez selecionado o objeto que se deseja criar, mantenha o
botão esquerdo do mouse pressionado na área da Tela enquanto movimenta o mouse (um
retângulo pontilhado mostra o tamanho e a forma do objeto). Ao soltar o botão do mouse, o
objeto é posicionado dentro da área especificada.

5.1 Diagrama de Operação


Após configurar a estrutura de dados, é possível dar início ao desenvolvimento do diagrama
de operação das Subestações. De forma a facilitar a criação das Telas de operação, o Elipse
Power permite que o diagrama de modelo elétrico, criado no objeto Configuração do Power,
seja utilizado como base para importar todos os equipamentos para uma Tela de um arquivo
de projeto. Esta ferramenta utiliza um conjunto de bibliotecas gráficas, distribuídas juntamente
com o Elipse Power, capaz de interagir com o objeto de dados.

5.1.1 Bibliotecas Elipse Power


Após a criação da aplicação no Elipse Power, os arquivos .lib correspondentes às bibliotecas
PowerControls e PowerDisplay são criados na mesma pasta de destino do Domínio e do
projeto relativo à aplicação criada. Como padrão, as bibliotecas PowerControls e
PowerDisplay são adicionadas ao Domínio automaticamente no momento da criação de uma
nova aplicação.
A biblioteca PowerControls contém a definição gráfica dos objetos utilizados no Modelador
Elétrico. É neste arquivo que é definida a aparência dos símbolos elétricos no diagrama de
operação, conforme os valores das respectivas Medidas elétricas. Todos os objetos da
biblioteca podem ser personalizados ou utilizados como base para a criação dos próprios
objetos.
Bibliotecas Elipse Power

29 Estrutura de Telas
5.1.2 Telas
A Tela é o objeto básico de interface com o usuário. Nela podem-se inserir
os seguintes objetos: ∙ Primitivas do editor gráfico (retas, círculos,
retângulos, polígonos, etc.)
∙ Controles ActiveX fornecidos pela Elipse Software (E3Alarm,
E3Browser, E3Chart e E3Playback) ∙ Controles ActiveX fornecidos por
terceiros
∙ Imagens não vetoriais (Arquivos BMP, JPG, GIF, etc.)
∙ Imagens vetoriais (Arquivos WMF, EMF, etc.)
∙ Controles padrão do Windows (Lista, Editor de Texto, Lista de Seleção, etc.)
∙ Bibliotecas gráficas do Elipse Power (XControl) compostas de quaisquer dos objetos
descritos anteriormente ∙ Pastas do Viewer, Consultas, Tags Contador, Demo, Interno e
Timer

As Telas utilizam como padrão para o tamanho e coordenadas as unidades Himetric, dadas
em 1/100 mm, não em pixels. Neste sistema, ao se adicionar um valor positivo em x, a
coordenada x move-se para a direita. Quando se adiciona um valor positivo em y, a
coordenada y move-se para baixo, e a origem é dada pelo canto superior esquerdo da Tela.
As Telas podem ser abertas em modo Full-Screen, ocupando toda a área do Elipse Power
Viewer, ou ainda como Telas modais, ocupando somente o tamanho das coordenadas de
altura e largura.
Aba Design da Tela

5.1.3 Proporção
O Importador de Telas do Elipse Power cria os objetos na Tela de forma proporcional,
considerando o tamanho do objeto no modelo elétrico, a área de desenho do modelo e o
tamanho da Tela. Após realizar uma importação, se necessário, apague todos os objetos
criados na Tela, execute os ajustes necessários e repita o processo de importação, até obter
um resultado satisfatório.
Para que os objetos de Tela tenham a melhor aparência possível, ou seja, que sejam criados
com os tamanhos originais, o usuário pode se basear nas seguintes fórmulas:
∙ CanvasTop: (Width / 2000) * Size
∙ CanvasBottom: (Height / 2000) * Size

Onde:
∙ CanvasTop: Largura da área de desenho do modelador elétrico
∙ CanvasBottom: Altura da área de desenho do modelador elétrico

Estrutura de Telas 30
∙ Width: Largura da Tela de operação
∙ Height: Altura da Tela de operação
∙ Size: Tamanho do objeto no modelador elétrico

5.2 Exercícios
5.2.1 Quadro
O primeiro passo é montar a estrutura onde as Telas são apresentadas ao operador. Para isto,
vai ser criado um Quadro contendo as áreas a seguir:
∙ Área superior contendo uma Tela de menu, com todas as funcionalidades de navegação do
sistema. Esta Tela é fixa
∙ Área inferior contendo um Sumário de Alarmes ativos no momento. Esta Tela é fixa
∙ Área central contendo as Telas de operação

Para criar esta estrutura, siga estes passos:


1. Clique com o botão direito do mouse no item Visualização - Viewer e Quadros no Organizer e
selecione a opção Inserir Quadro em - Tutorial_Elipse_Power.prj para criar o "Quadro1".
2. Clique com o botão direito do mouse na área do Quadro e selecione a opção Dividir
Horizontalmente para criar um Divisor horizontal.
3. Selecione o Divisor superior e configure as seguintes propriedades:
∙ Name: Area_Menu
∙ SplitDockPosition: 1 - dockTop
∙ SplitValue: 10%

4. Sobre a área inferior, crie mais um Divisor horizontal.


5. Selecione o Divisor central e configure as seguintes propriedades:
∙ Name: Area_Central
∙ SplitDockPosition: 1 - dockTop
∙ SplitValue: 92%

6. Selecione o Divisor inferior e renomeie-o como "Area_Alarme".


7. Configure o Quadro1 como Tela inicial do objeto Viewer. Para isto, clique com o botão direito
do mouse no objeto Viewer e selecione a opção Propriedades. Na aba Visualizador, opção
Tela ou Quadro inicial, clique em para abrir o AppBrowser e selecione o item Quadro1.

31 Estrutura de Telas
Propriedades do Viewer
8. Neste ponto, a estrutura de apresentação das Telas acabou de ser criada. Vamos
criar as Telas que são visualizadas em cada parte.

5.2.2 Criação de Telas


Vamos criar inicialmente a Tela de menu e a Tela de alarmes.
1. Selecione o item Visualização - Telas no Organizer e adicione uma
nova Tela no projeto Tutorial_Elipse_Power.prj.
2. Utilizando o Assistente de Criação de Telas, defina o nome da Tela como "Tela_Menu",
configure-a para ser aberta no Divisor Area_Menu e selecione a opção Configurar como
Tela inicial do Divisor.
Configurando o tamanho da Tela
3. Crie uma Tela com o nome "Tela_Alarmes", configurando-a para ser aberta
no Divisor Area_Alarme. 4. Crie uma Tela com o nome "Tela_Eventos",
configurando-a para ser aberta no Divisor Area_Central. 5. Configure a cor de
fundo destas Telas como preferir.

Estrutura de Telas 32
5.2.3 Tela SE1
A Tela que contém o diagrama da Subestação deve ser modificada para ser mostrada
no Divisor Area_Central. 1. Abra a TelaInicial e apague todos os objetos.
2. Altere o nome da Tela de "TelaInicial" para "Tela_SE1".
3. Clique com o botão direito do mouse na Tela e selecione a opção Ajustar ao Divisor.
4. Na janela que se abre, selecione o Divisor Area_Central e selecione a opção
Configurar como Tela inicial do Divisor.
5. Repita o processo de importação do diagrama unifilar, conforme o exercício anterior.
Note que o tamanho total do novo diagrama unifilar é adaptado à área disponível na Tela,
agora um pouco menor. 6. Retorne ao objeto Quadro1 e verifique a configuração dos
Divisores.
Quadro1
7. Caso algum dos Divisores esteja em branco, clique com o botão direito do mouse neste
Divisor e selecione a opção Selecionar Tela ou Quadro.
8. Na janela do AppBrowser, selecione a Tela correspondente ao Divisor.
9. Execute a aplicação.

33 Estrutura de Telas
5.2.4 Importar Modelo Elétrico
1. Clique com o botão direito do mouse na Tela_SE1 e selecione a opção
Importar do Modelo Elétrico.
Menu Importar do Modelo
Elétrico
2. Na janela que se abre, selecione a Subestação SE1.
Selecionar Subestação
3. Deixe a configuração padrão na janela seguinte e clique em OK.
Estrutura de Telas 34
Janela Criação de Objeto
4. Após a importação, a Tela é criada com os objetos da biblioteca PowerControls.

35 Estrutura de Telas
Tela Inicial
5. Se necessário, apague todos os objetos criados na Tela, execute os ajustes necessários
no modelo elétrico e repita o processo de importação até que obtenha um resultado
satisfatório.
6. A cor de fundo da Tela pode ser configurada na propriedade BackgroundColor, na
Lista de Propriedades. 7. Execute a aplicação, clicando em , e teste a nova
funcionalidade.

5.2.5 Recursos de Imagens


Todas as figuras utilizadas nesta aplicação são salvas dentro do projeto principal, para que
não seja necessário preocupar-se com os caminhos das figuras ao executar a aplicação em
outro computador. 1. Clique com o botão direito do mouse em Recursos no Organizer e
selecione a opção Inserir Recurso em. 2. Selecione todas as figuras que desejar.

5.2.6 Tela Menu


Vamos colocar o logotipo da Elipse Software na Tela_Menu.
1. Abra a Galeria e selecione o item Recursos de projetos na caixa de seleção.
2. Selecione e arraste a figura logoElipse para a Tela_Menu. Se a cor de fundo desta Tela
é mais escura que a imagem, utilize a figura logoElipse2.
3. Ajuste o tamanho e a posição da figura como desejar.

Estrutura de Telas 36
Recursos de projetos
Agora, vamos deixar criados os botões para navegação entre as Telas. A funcionalidade
destes botões vai ser implementada mais adiante neste Tutorial.
4. Insira um objeto Botão de Comando na Tela_Menu, ao lado do logotipo da
Elipse Software. 5. Abra a janela de propriedades deste Botão e configure a
propriedade Caption com o valor "SE1".

DICA
Quando um objeto possui a propriedade Caption, esta propriedade pode ser modificada
utilizando a tecla F2.

6. Configure as cores de texto e de fundo (propriedades ForeColor e BackColor,


respectivamente) como desejar. 7. Copie o Botão e altere a propriedade Caption deste
novo Botão para "Eventos".

37 Estrutura de Telas
Tela Menu
DESAFIO I
Esconda os nomes das Barras BARRA_13_8KV e BARRA_138KV no diagrama unifilar.

Estrutura de Telas 38
CAPÍTULO

6 Estrutura de Dados

O Elipse Power trata de forma separada o Modelo Elétrico e os objetos de dados de uma
aplicação. Enquanto o Modelo Elétrico é armazenado em um arquivo EDB e possui
informações sobre os componentes do sistema e a conectividade, os objetos de dados são
armazenados em arquivos de projeto e permitem que uma série de programações sejam
adicionadas, tais como scripts, Associações para Tags de Comunicação, Associações para
objetos de Tela, Alarmes e Históricos, entre outros.

6.1 Exercícios
Para fins de exercício, inicialmente vamos utilizar em toda a aplicação apenas Fontes de
Medida do tipo Operator, onde os dados são inseridos pelo próprio usuário, não sendo
necessário configurar nenhum Driver de Comunicação. Como sugestão, todas as Medidas
configuradas já devem ter as Fontes de Medida do tipo Operator configuradas com algum
valor, permitindo que, assim que a aplicação seja executada, já existam valores carregados.
1. Confirme no Organizer a estrutura de objetos da Subestação. Deve existir um objeto
para cada desenho do Modelador Elétrico.
Organizer
2. Selecione a Chave Seccionadora 29-02 e, dentro desta Chave, a Medida padrão
PosicaoChave. 3. A posição da Chave é simulada pelo operador, por isto remova o item
Scada desta Medida. Note que ao apagar o item Scada, automaticamente a propriedade
ActiveSource da Medida PosicaoChave torna-se Operator. 4. Execute a aplicação
novamente.
5. Clique com o botão esquerdo do mouse na Chave 29-02 e selecione o item Medidas.

39 Estrutura de Dados
Chave Seccionadora 29-02 aberta
6. Na aba Discretas, selecione a Medida Estado da Chave. Mude o estado da Chave de Aberto
para Fechado. Para isto, clique duas vezes (ou pressione a tecla F2) no campo Valor da
Medida Estado da Chave e digite o valor 1 (um).
Estado da Chave
7. Verifique na Tela se a Chave Seccionadora fechou e se a Barra foi energizada.
Chave Seccionadora 29-02
fechada
8. Retorne à Subestação e remova o item Scada de todas as Medidas PosicaoChave e
PosicaoDisjuntor, deixando todas as fontes configuradas como Operator.
9. Configure o valor da fonte Operator das Medidas PosicaoDisjuntor de todos os Disjuntores
da aplicação para o valor 1 (um), assim todos os Disjuntores iniciam fechados.
10. Por último, configure o valor da fonte Operator das Medidas PosicaoChave das Chaves 29-
02, 29-08, 29-10 e 29- 12 para o valor 1 (um), ou seja, estas Chaves iniciam a aplicação
fechadas. Deixe o valor da fonte Operator da Chave 29-04 configurada com o valor 0 (zero),
assim esta Chave inicia aberta.

Estrutura de Dados 40
DICA
A ferramenta de verificação de erros na Subestação aponta todos os itens Scada que não
estão associados a Tags de Comunicação. Este recurso facilita na hora de localizar e
remover estes objetos.

11. Execute a aplicação e teste as funcionalidades.


41 Estrutura de Dados
CAPÍTULO

7 Criação de Medidas

O objeto Configuração do Power é essencial para o correto funcionamento das aplicações


criadas no Elipse Power. Além da Modelagem Elétrica e os recursos de importação de dados,
este objeto concentra também um conjunto de configurações referentes à padronização de
tipos de Medidas, tipos de Comandos, níveis de tensão, cores de Displays e cores de Chaves
ou Disjuntores.
A criação dos padrões permite uma significativa redução do tempo de engenharia, facilitando o
desenvolvimento de novas aplicações e a expansão e manutenção de aplicações já
existentes.
Na próxima etapa do desenvolvimento da aplicação, é necessário definir as Medidas que são
utilizadas. Os tipos de Medidas disponíveis são Analógicas e Discretas.

7.1 Padronização de Medidas Analógicas


O primeiro conceito de padronização do Elipse Power diz respeito aos tipos de Medidas
Analógicas. Entende-se por tipo de Medida as diferentes medições existentes na aplicação,
como por exemplo Potência Ativa, Tensão de Linha entre Fase A-B, Corrente na Fase A,
Temperatura do Óleo, etc. O tipo de Medida pode concatenar a grandeza física amostrada
(por exemplo, "Potência Ativa [W]" ou "Temperatura [°C]") com a localização do medidor,
como por exemplo "Fase A" ou "Óleo".
Com a utilização do conceito de padrão de Medida, o usuário reaproveita a configuração de
unidade da grandeza amostrada (por exemplo, "V", "°C", "W", "Wh", "A", etc.) da fase elétrica
onde a Medida está sendo amostrada e da descrição da Medida, como por exemplo "Potência
Ativa Trifásica". Com isto, quando o usuário instanciar uma Medida na aplicação, como por
exemplo "Tensão no Terminal do Gerador", esta Medida deve apenas apontar para este
padrão para receber as configurações adotadas pelo padrão relacionado. Desta forma, se o
usuário quiser, por exemplo, alterar a descrição da Medida, basta alterar no padrão que
automaticamente todas as Medidas que referenciem este padrão são atualizadas.
Alguns padrões estão disponíveis no próprio instalador do Elipse Power e não permitem que
seus nomes, Fases Elétricas e Unidades de Engenharia sejam alterados. Estes padrões
nativos do Elipse Power possuem o prefixo reservado "*" e não podem ser removidos da lista
de padrões. Algumas destas Medidas com prefixo "*" podem ser utilizadas por algoritmos
específicos disponíveis no Elipse Power, como por exemplo o Fluxo de Potência, o
Processador Topológico e o Estimador de Estado, ou pela biblioteca de objetos de Tela do
Elipse Power, e por isso foram definidas como nativas. A figura a seguir apresenta a tela de
criação e edição dos padrões de Medidas Analógicas.
Aba Analógicas

7.2 Padronização de Medidas Discretas


A padronização de Medidas Discretas segue o mesmo conceito introduzido para a
padronização das Medidas Analógicas, porém com uma diferença: as Medidas Discretas
permitem transformar valores em algo que tenha significado para o operador do sistema. Um
exemplo típico são valores que informam o estado de um Disjuntor, aberto ou fechado, onde o
valor coletado pelo sistema de automação pode ser, por exemplo, 0 (zero) ou 1 (um).
Criação de Medidas 42
Do ponto de vista do operador do sistema, 0 (zero) pode não ter significado algum e, portanto,
o operador pode não ter certeza sobre o estado atual do equipamento. Além disto, em um
mesmo sistema de automação podem existir diferentes equipamentos, de diferentes
fabricantes, onde em um deles 0 (zero) significa aberto e em outro este valor significa
fechado.
Para resolver este problema, o Elipse Power provê um ambiente que permite tanto definir os
tipos de pontos discretos existentes na aplicação, como por exemplo Estado de Chaves,
Estado de Disjuntores, Funções de proteção e Indicações de atuações de Proteções, entre
outros, quanto relacionar um significado para cada possível valor que tal Medida Discreta
possa apresentar. Este ambiente está disponível no objeto Configuração do Power, na aba
Discretas. A aba de configuração de padrões de Medidas Discretas é dividida em três áreas,
cada uma com uma função específica. A primeira, apresentada na figura a seguir, serve para
criar ou editar novos tipos de Medidas Discretas, como por exemplo Estado do Disjuntor ou
Função Religamento.
Tipos de Medidas Discretas
A área de edição de Conversões deve ser utilizada pelo usuário para cadastrar ou selecionar
os diferentes tipos de Conversões que possam existir no sistema. As Conversões estão
relacionadas às características construtivas do sistema de automação e permitem que o
Elipse Power suporte diferentes formas de interpretar valores provenientes de campo.
Conversões
A terceira e última área é utilizada para criar ou editar os possíveis Estados ou Significados da
Medida Discreta, como por exemplo uma chave na posição Aberta, Fechada, Intermediária ou
Inválida, bem como relacioná-los ao valor da Fonte (CLP, UTR, IED, etc.) para realizar a
Conversão em tempo de execução. Os valores das Fontes podem variar em função da
Conversão selecionada na segunda área, enquanto os Significados e descrições são fixos
para todas as Conversões e dependem apenas do tipo da Medida Discreta. A figura a seguir
apresenta a área de criação ou edição de Estados ou Significados.
Estados ou Significados

43 Criação de Medidas
7.3 Exercícios
7.3.1 Medidas Analógicas
Neste exercício, vamos adicionar as Medidas de corrente e potência ativa para os Disjuntores
de saída da Subestação. 1. Na aba Design da Subestação SE1, selecione o Bay1, Disjuntor
52-03, Terminal2.
2. Clique com o botão direito do mouse no Terminal2 e selecione a opção
Inserir - Medida Analógica. 3. Selecione a Medida criada, cujo nome é
"MedidaAnalogica1", e altere as seguintes propriedades: ∙ Name: CorrenteA
∙ MeasurementType: *CurrentA, na coluna Tipo

4. Selecione a Fonte de Medida, do tipo Operator, configure o tipo de dados da propriedade


Value como Double, e configure um valor para esta propriedade.
5. Repita os passos anteriores para criar uma nova Medida Analógica chamada
"PotenciaAtiva" do tipo *ActivePower. A potência normalmente é exibida em MW,
portanto altere a propriedade UnitPrefix para 6 - upMega.
6. Selecione a Fonte de Medida, do tipo Operator, configure o tipo de dados da propriedade
Value como Double, e configure um valor para esta propriedade.
7. Execute a aplicação para testar as novas funcionalidades. Abra a janela PowerExplorer
do Disjuntor 52-03 e verifique o valor das Medidas.
Janela PowerExplorer
8. Crie as Medidas "CorrenteA" e "PotenciaAtiva" para os Disjuntores 52-04 e 52-05, presentes
nos Bays Bay2 e Bay3, respectivamente.
9. Para o Transformador TR-01, vamos criar a Medida de temperatura do óleo. A pasta
Measurements não é criada automaticamente, portanto deve ser criada utilizando o item
Adicionar - Measurements do menu contextual do Transformador.
10. Na pasta Measurements, adicione uma Medida Analógica chamada
"TemperaturaOleo". 11. A lista de padrões de Medidas Analógicas não contém a medida de
temperatura do óleo, portanto é necessário criá-la. Para isto, selecione a aba Analógicas
do objeto Configuração do Power.
12. Para cadastrar um novo padrão, clique em Adicionar e configure as colunas com
os valores a seguir: ∙ Nome: TOL
∙ Fase Elétrica: -1 - epNone
∙ Descrição: Temperatura do Óleo
∙ Unidade: °C
∙ Mín. UE: 0 (zero)
∙ Máx. UE: 100
∙ Ordenação: 1000

Criação de Medidas 44
13. Retorne à configuração das Medidas do Transformador TR-01 e, na Medida
TemperaturaOleo, configure a propriedade MeasurementType para TOL.
14. No item Operator da Medida TemperaturaOleo, digite um valor de simulação e configure o
valor da propriedade como Double.
15. Execute a aplicação e verifique a Medida do Transformador TR-01.
Transformador TR-01

7.3.2 XPowerDisplay
Com o auxílio da biblioteca XPowerDisplay, vamos adicionar Displays contendo as Medidas
desejadas na Tela de operação. Este objeto tem a função de mostrar o valor, formatação e
unidade de medida, permitindo selecionar qual Fonte de Medida é utilizada.
1. Na Tela_SE1, adicione embaixo da Carga L1 um objeto XPowerDisplay. Para isto, clique
com o botão direito do mouse em qualquer lugar da área da Tela e selecione a opção
Inserir - XPowerDisplay.
Inserir XPowerDisplay
2. Configure a propriedade Measurement na Lista de Propriedades com o caminho da Medida
CorrenteA, presente no Terminal2 do Disjuntor 52-03. Utilize o AppBrowser para auxiliar
nesta tarefa.

45 Criação de Medidas
AppBrowser
3. Adicione objetos XPowerDisplay para todas as Medidas desejadas, posicionando-os ao lado do
equipamento que contém a informação.
4. Execute a aplicação e verifique o funcionamento.
Aplicação em tempo de execução

Criação de Medidas 46
DESAFIO II
No Transformador TR-01, crie as Medidas TensaoA, CorrenteA, PotenciaAtiva e
TemperaturaEnrolamento e exiba-as em Displays ao lado do Transformador. A Medida
CorrenteA deve ser a soma das correntes dos Disjuntores 52-03, 52-04 e 52-05.
7.3.3 Medidas Discretas
Agora vamos configurar as Medidas Discretas presentes no Disjuntor 52-01. A primeira
Medida a ser configurada é a que representa o estado Local ou Remoto de uma Chave.
1. Selecione a aba Discretas do objeto Configuração do Power e clique em Adicionar .
Preencha as colunas Nome, Fase Elétrica, Descrição e Ordenação com os valores a
seguir:
∙ Nome: LR
∙ Fase Elétrica: -1 - epNone
∙ Descrição: Chave Local/Remoto
∙ Ordenação: 1000

2. Crie um novo Significado clicando em . Configure as colunas Significado e Descrição como


"Remoto", Valor no aplicativo como 0 (zero) e Valor na Fonte também com o valor 0
(zero).
3. Crie mais um Significado, configurando as colunas Significado e Descrição com o
valor "Local", Valor no aplicativo com o valor 1 (um) e Valor na Fonte também com
o valor 1 (um).
4. Na Subestação, clique com o botão direito do mouse na pasta Measurements do Disjuntor
52-01 e selecione a opção Inserir - Medida Discreta.
5. Configure a Medida Discreta com os seguintes valores:
∙ Name: LocalRemoto
∙ MeasurementType: LR, na coluna Tipo

NOTA
Da mesma forma que na Medida Analógica, tem-se a opção de inserir uma Fonte de Medida
do tipo SCADA e associá-la a um Tag de Comunicação.

6. Execute a aplicação e teste a nova funcionalidade.


Aba Discretas
7. Repita a criação da Medida Discreta LocalRemoto para todos os Disjuntores.
8. Execute a aplicação e teste a nova funcionalidade.

DESAFIO III
Crie a Medida TAPAutomaticoManual para o Transformador TR-01 com as condições 0:
Manual e 1: Automático.

47 Criação de Medidas
CAPÍTULO

8 Configuração de Alarmes

O módulo de Alarmes do Elipse Power consiste basicamente nas unidades descritas a seguir,
cujo funcionamento é interligado logicamente:
∙ Servidor de Alarmes: Organiza o modo como os eventos e alarmes são tratados
∙ Configuração de Alarmes: Neste objeto os alarmes a serem tratados são criados e suas
fontes configuradas
8.1 Servidor de Alarmes
O objeto Servidor de Alarmes centraliza todos os alarmes do projeto. Neste objeto podem
ser encontrados os totais de alarmes ativos da aplicação, reconhecidos ou não. Também é
responsável por reportar os eventos de alarmes para todos os Elipse Power Viewers
conectados, bem como, se desejado, enviar estes eventos para um Banco de Dados.

IMPORTANTE
Um Domínio pode ter somente um objeto deste tipo, e a presença é obrigatória para que
haja verificação de alarmes.

Através da aba Configuração da Janela de Propriedades deste objeto é possível especificar


se os alarmes são armazenados em um banco de dados. Os alarmes podem ser visualizados
em um E3Alarm ou em um E3Browser.

8.2 Configuração de Alarmes


O objeto Configuração de Alarmes é onde as Fontes de Alarme são criadas. Para inserir
este objeto no projeto, clique com o botão direito do mouse no Organizer no item Objetos de
Servidor - Alarmes, selecione a opção Inserir Configuração de Alarmes em, e em seguida
o nome do projeto desejado.

8.2.1 Área
O objeto Área permite agrupar um conjunto de Fontes de Alarmes, bem como outras Áreas de
Alarme. Isto facilita o gerenciamento, a operação e o monitoramento de um conjunto de
Fontes de Alarmes relacionadas, permitindo, por exemplo:
∙ Filtrar o conjunto de alarmes visíveis no sumário
∙ Habilitar ou desabilitar um conjunto de Fontes de Alarmes
∙ Reconhecer um conjunto de Fontes de Alarmes
∙ Verificar o total de alarmes ativos ou não reconhecidos de um conjunto de Fontes de
Alarmes

Caso haja necessidade, novas Áreas podem ser inseridas dentro de outras Áreas.

8.2.2 Fontes de Alarme


As Fontes de Alarme definem todas as informações relativas às condições de alarme. Em
cada Fonte de Alarme são configurados os limites, a mensagem relativa ao evento e a
severidade, bem como a necessidade ou não de reconhecimento deste evento. Todas as
Fontes de Alarme possuem as propriedades descritas na tabela a seguir. Propriedades
gerais das Fontes de Alarme
PROPRIEDADE DESCRIÇÃO

Texto da Mensagem É o texto associado àquela condição de alarme,


que aparece no objeto de visualização (E3Alarm)
ou no Banco de Dados. Pode conter até 255
caracteres de texto

Severidade Indica a gravidade do alarme ocorrido,


podendo ser Baixa, Média ou Alta. A
severidade é utilizada para filtragem e
ordenação de mensagens

Configuração de Alarmes 48
PROPRIEDADE DESCRIÇÃO

Pede Ack Indica que o alarme deve ser reconhecido pelo


operador para ser retirado da lista de alarmes no
E3Alarm, ou ainda se é reconhecido
automaticamente quando a variável deixa uma
condição de alarme

Mensagem de Retorno Sempre que uma Fonte de Alarme sai da


condição de alarme, esta mensagem é exibida
nos objetos de visualização

Há vários tipos de Fontes de Alarme que podem ser inseridas na Área de Alarme,

descritas nos tópicos a seguir. 8.2.2.1 Alarme Analógico

Permite monitorar uma variável analógica pela especificação dos níveis de alarme LOLO
(muito baixo), LO (baixo), HI (alto) ou HIHI (muito alto).
Fonte de Alarme Analógico

8.2.2.2 Alarme de Banda Morta


Permite monitorar uma variável analógica pela especificação de um limite máximo de
diferença (valor de banda morta) em relação a um valor de referência (Setpoint).

49 Configuração de Alarmes
Fonte de Alarme de Banda Morta

8.2.2.3 Alarme Digital


Permite monitorar uma variável ou expressão digital pela especificação de alarme na borda de
subida (em menos um ou Verdadeiro) ou na borda de descida (em zero ou Falso).
Fonte de Alarme Digital
Configuração de Alarmes 50
8.2.2.4 Alarme Discreto
Permite monitorar uma variável pela especificação de múltiplas subcondições.
Fonte de Alarme Discreto

8.3 E3Alarm
O E3Alarm serve para o monitoramento dos alarmes ativos ou não reconhecidos em uma
aplicação. Através deste objeto é possível verificar o estado dos alarmes, bem como
reconhecê-los manualmente. Para utilizar este objeto, clique com o botão direito do mouse na
área de trabalho e selecione a opção Inserir - E3Alarm.
E3Alarm
A aba Conexões da Janela de Propriedades do E3Alarm especifica as informações referentes
ao Servidor ou Servidores de Alarmes e a aba Filtros especifica os filtros por área ou
personalizados.
Janela de Propriedades do E3Alarm

8.4 Exercícios
Vamos adicionar um Sumário de Alarmes na aplicação. Neste exemplo, vamos adicionar uma
Fonte de Alarme Discreta, associada à Posição do Disjuntor, e uma Fonte de Alarme
Analógica, vinculada à Corrente na Fase A.

51 Configuração de Alarmes
8.4.1 Servidor de Alarmes
1. Verifique se o objeto Servidor de Alarmes está presente na aplicação. Este objeto foi
adicionado no primeiro capítulo, em um dos passos do Assistente de Aplicações. Caso não
tenha sido criado, adicione o objeto clicando com o botão direito do mouse no item Objetos
de Servidor - Alarmes e selecionando a opção Inserir Servidor de Alarmes em -
Tutorial_Elipse_Power.prj.
Servidor de Alarmes

8.4.2 Sumário de Alarmes


1. Adicione um objeto E3Alarm que preencha todo o espaço da Tela. Clique com o botão direito
na Tela e selecione a opção Inserir - E3Alarm.
Inserir E3Alarm
2. Abra a janela de propriedades deste objeto e, na aba Conexões, configure o nome do
Servidor de Alarmes na coluna Servidor de Alarmes da Conexão padrão com o Servidor
adicionado na aplicação, utilizando o AppBrowser. Na aba Filtros, selecione o item
Alarmes e Eventos da opção Filtrar por tipo do Filtro padrão, clicando em Configurar.

Configuração de Alarmes 52
Propriedades do filtro
3. Na aba Colunas, selecione os seguintes campos:
∙ Reconhecido
∙ Operador
∙ Área
∙ Mensagem
∙ Severidade
∙ DataHora (Entrada)
∙ DataHora (Saída)
∙ DataHora (Reconhecido)
∙ Valor formatado
Aba Colunas

8.4.3 Alarme Discreto


1. Na Subestação SE1, Disjuntor 52-01, selecione a Medida PosicaoDisjuntor na pasta
Measurements e, através do menu contextual, selecione a opção Inserir - Alarme Discreto.

53 Configuração de Alarmes
Inserir Alarme Discreto
2. Clique com o botão direito do mouse no Alarme Discreto e, na janela de propriedades,
selecione a aba Discreto e configure-a com os valores da tabela a seguir.
Configurações da aba Discreto
NOME TEXTO DA MENSAGEM TIPO

Open Aberto 0 - Alarme

Closed Fechado 2 - Retorno

Intermediate Intermediário 1 - Evento

Invalid Inválido 1 - Evento

Propriedades do Alarme Discreto


3. Execute a aplicação. Altere o estado do Disjuntor 52-01 e verifique se o alarme aparece
no Sumário de Alarmes.
Aplicação em execução
4. Copie o Alarme Discreto do Disjuntor 52-01 e cole-o nos outros
Disjuntores da Subestação. 5. Repita os passos anteriores para criar
Alarmes para todas as Chaves.

Configuração de Alarmes 54
DESAFIO IV
Crie um Alarme para a Medida LocalRemoto de todos os Disjuntores.

8.4.4 Alarme Analógico


Insira também um Alarme do tipo Analógico para monitorar o comportamento da Corrente na
Fase A. Para isto, siga estes passos:
1. Selecione a Medida CorrenteA no Terminal2 do Disjuntor 52-03, pertencente ao Bay1, e
selecione a opção Inserir - Alarme Analógico no menu contextual.
Inserir Alarme Analógico
2. Clique com o botão direito do mouse no Alarme e selecione a opção Propriedades. Na
janela que se abre, selecione a aba Analógico e configure-a como na figura a seguir.
Propriedades do Alarme Analógico
3. Execute a aplicação.
4. Clique no Display associado à Medida de corrente e selecione a opção Entrada Manual de
Valores.

55 Configuração de Alarmes
Entrada manual de valores
5. Digite um valor superior a 160 e verifique se o Alarme aparece no Sumário
de Alarmes. Sumário de Alarmes

DESAFIO V
Crie Alarmes Analógicos para as Medidas TemperaturaOleo, TensaoA, PotenciaAtiva e
CorrenteA do Transformador TR-01.
Configuração de Alarmes 56
CAPÍTULO

9 Criação de Comandos

A padronização dos tipos de Comandos segue o mesmo conceito introduzido nas Medidas
Analógicas e Discretas. O cadastro dos tipos de Comandos deve ser realizado na aba
Comandos do objeto Configuração do Power. Alguns exemplos de tipos de Comandos são a
posição de disjuntor, a posição de tap de transformador e comando local ou remoto.
Assim como na padronização dos Estados ou Significados das Medidas Discretas, cada tipo
de Comando pode ter uma ou várias Ações de Comando. Exemplos de requisições de ações
são Subir posição de tap, Abrir chave e Habilitar função de religamento. A figura a seguir
mostra a tela de configuração de padrões de Comandos.
Aba Comandos
A interface contém uma área de edição de scripts, apresentada na figura a seguir, que permite
que o usuário defina quais scripts são realizados quando os métodos Operate, Select e
Cancel são executados nos objetos de Comando. O padrão já vem com o evento OnOperate
pré-configurado, com o script mínimo necessário para o envio de um comando, que escreve o
valor configurado no Tag associado.
Evento OnOperate
Neste capítulo, vamos configurar o comando de abertura e fechamento das Chaves não
supervisionadas. Para isto, é necessário reunir as informações de nome, descrição e valor a
ser enviado para os pontos de comunicação.

57 Criação de Comandos
9.1 Exercícios
9.1.1 Posição da Chave
1. Clique com o botão direito do mouse na Chave 29-08, pertencente ao Bay1, e selecione
a opção Adicionar - Commands.
2. Clique com o botão direito do mouse na pasta Commands e selecione a opção
Inserir - Comando Discreto. 3. Este Comando deve ter as seguintes propriedades
alteradas:
∙ Name: cmdPosicaoChave
∙ CommandType: *SwitchPosition, na coluna Tipo
Comando Discreto
4. No caso do Comando da Chave, vamos utilizar duas Unidades, uma destinada a enviar
um comando para abrir e outra para fechar. Selecione a UnidadeComando1 e altere a
propriedade Name para "Abrir". 5. A Unidade de Comando Abrir deve enviar o comando
Open. Selecione-a e, na lista de propriedades, configure a propriedade CommandName
para "Open".
6. Clique com o botão direito do mouse no Comando cmdPosicaoChave e selecione a opção
Inserir - Unidade de Comando ou, se preferir, crie uma cópia da Unidade Abrir.
7. Altere a propriedade Name da segunda Unidade para "Fechar".
8. Na Unidade Fechar, configure a propriedade CommandName para "Close".
9. Como a Chave não é supervisionada, o valor dos comandos Abrir (Open) e Fechar
(Close) devem ser enviados para a fonte Operator da Medida PosicaoChave. Na coluna
Tag da Unidade Abrir, clique em para abrir o AppBrowser.
10. No AppBrowser, selecione o item SE1.Bay1.[29-
08].Measurements.PosicaoChave.Operator e clique em Colar. 11. Repita o passo
anterior para a Unidade Fechar.

Criação de Comandos 58
Unidades de Comando Abrir e Fechar

DICA
Em uma Subestação, é comum existir Disjuntores e Chaves não supervisionadas. No
capítulo sobre comunicação construiremos exemplos de comandos em equipamentos.

12. Execute a aplicação e teste a nova funcionalidade. Clique na Chave 29-08 e teste
os Comandos cadastrados.
Comandos de Chave
13. Crie o Comando Discreto "cmdPosicaoChave" para as Chaves 29-10 e 29-12.

DICA
A configuração do Comando é praticamente a mesma, portanto é possível copiar o objeto
Commands e colá-lo nas outras Chaves. Só não esqueça de alterar os Tags associados às
Unidades Abrir e Fechar.

9.1.2 Local ou Remoto


O padrão de Comando Local/Remoto não existe no Elipse Power,
portanto é preciso cadastrá-lo. 1. Selecione a aba Comandos do objeto
Configuração do Power.
2. Clique em e selecione a opção Comando Discreto. Configure as seguintes propriedades:

59 Criação de Comandos
∙ Nome: LR
∙ Fase Elétrica: 1 - epNone
∙ Descrição: Comando Local/Remoto
∙ Ordenação: 1000

3. Clique em para criar os Significados, conforme a figura a seguir.


Criação de Significados
4. Na Subestação SE1, clique com o botão direito do mouse no Disjuntor 52-01 e selecione a
opção Adicionar - Commands.
5. Adicione um Comando Discreto na pasta Commands. Configure as seguintes
propriedades deste objeto: ∙ Name: cmdLocalRemoto
∙ CommandType: LR, na coluna Tipo

6. Adicione duas Unidades de Comando ao Comando cmdLocalRemoto, "Remoto" e


"Local". Não esqueça de configurar a propriedade CommandName destas Unidades.
7. Na coluna Tag selecione, utilizando o AppBrowser, o item SE1.[52-
01].Measurements.LocalRemoto.Operator para as Unidades Local e Remoto.
8. Execute a aplicação e teste o novo Comando.

Criação de Comandos 60
Comando Local/Remoto

DESAFIO VI
Crie um Comando de Passo para controle de posição do Tap do Transformador TR-01.

DICA
Utilize o Comando *TapPosition, que é padronizado pelo Elipse Power.
61 Criação de Comandos
CAPÍTULO

10 Intertravamentos

Os Intertravamentos têm a função de informar quando há uma restrição para a execução de


algum Comando. Esta restrição é aplicada a todos os Comandos que estão no mesmo nível e
nos níveis inferiores. Por exemplo, um Intertravamento criado em um Bay permite que todos os
Comandos presentes neste Bay sejam intertravados nos equipamentos. Da mesma forma, um
Intertravamento criado em uma Unidade de Comando tem influência apenas nesta Unidade.
Pode-se adicionar diversos Intertravamentos dentro de cada pasta, e basta que se infrinja
apenas um destes Intertravamentos para que o Intertravamento seja disparado.
Por definição, o Intertravamento não bloqueia o Comando, apenas informa do bloqueio. De
posse desta informação, a aplicação pode simplesmente avisar ao operador, como também
efetivamente bloquear o Comando.

10.1 Exercícios
Neste exemplo, vamos configurar a Unidade de Comando de abertura do comando de
posição da Chave 29-08, para que informe que o Comando não pode ser enviado caso a
Chave já esteja aberta. Para isto, siga estes passos: 1. Clique com o botão direito do mouse
na Unidade de Comando Abrir do Comando cmdPosicaoChave, na pasta
Commands da Chave 29-08, pertencente ao Bay1, e selecione a opção
Adicionar - Interlocks. 2. Clique com o botão direito do mouse na pasta Interlocks
e selecione a opção Inserir - Intertravamento. 3. Configure a propriedade
Measurement do Intertravamento com a expressão "SE1.Bay1.[29-
08].Measurements.PosicaoChave", utilizando o AppBrowser.
4. Configure a propriedade ComparisonValue do Intertravamento com o valor 0 -
Aberta. 5. Repita os passos anteriores para o Intertravamento do Comando Fechar,
alterando o valor da propriedade ComparisonValue para 1 - Fechada.
Intertravamentos
6. Execute a aplicação e verifique as novas funcionalidades.
Intertravamentos 62
Comando de Chave

DESAFIO VII
Crie um Comando para operar o Disjuntor 52-01. Este Comando não pode ser enviado se o
dispositivo estiver em modo Local.
63 Intertravamentos
CAPÍTULO

11 Comunicação

O Elipse Power HMI permite a comunicação com equipamentos de aquisição de dados,


controladores, CLPs (Controladores Lógicos Programáveis), UTRs (Unidades Terminais
Remotas), ou qualquer outro tipo de equipamento através de Drivers de Comunicação ou
Servidores OPC, de acordo com o tipo do equipamento ou tipo de comunicação necessário.
Os Drivers de Comunicação e Servidores OPC funcionam neste caso como servidores de
variáveis, ou seja, fornecem as informações do mundo externo para o Elipse Power para que
a supervisão do processo se realize. As variáveis envolvidas no processo são conhecidas
como Tags e podem ser de vários tipos, de acordo com a utilização desejada.

11.1 Exercícios
Neste exercício, configuraremos um Driver IEC61850 para comunicar com o Simulador
IEC61850 Server da Infotech, além de realizar a associação dos objetos de dados com as
variáveis disponibilizadas. Para a simulação de comandos, o Simulador contém duas chaves,
uma do tipo DO (Direct Operate) e outra do tipo SBO (Select Before Operate) que são
supervisionadas e controlados através da aplicação desenvolvida.

NOTA
Para realizar este exercício, o Simulador IEC61850 Server da Infotech deve estar em
execução. Este Simulador está disponível no site da INFOTECH.

11.1.1 Driver IEC 61850


Primeiramente, realizaremos a configuração do Driver.
1. Clique com o botão direito do mouse no item Drivers e OPC do Organizer e selecione a
opção Inserir Driver de Comunicação em - Tutorial_Elipse_Power.prj para abrir a janela
de seleção de Drivers. Busque a DLL referente ao protocolo IEC 61850 (IEC61850.dll).
2. Altere o nome do objeto Driver1 para "IEC61850".
3. Abra a janela de configuração do Driver utilizando a opção Configurar o driver na barra de
ferramentas do Driver.
4. Na aba IEC61850 Device Config, declare os IEDs que vão ser utilizados na comunicação. No
campo Server, digite "INFOTECH" e, no campo IP, digite o endereço IP do servidor local
("127.0.0.1"). Em seguida, clique em Add para adicionar um novo IED à lista de servidores.
Comunicação 64
Aba IEC61850 Device Config
5. Na aba Commands, selecione a opção Use Single Tag Command Alias. Esta opção
instrui o Driver a criar, durante o processo de importação de variáveis de comunicação
via tag browsing, um Tag único para envio de comandos. Se esta opção não estiver
selecionada, o Driver utiliza uma Tag Bloco com cinco Elementos.
Aba Commands
6. Na aba IEC61850 General, selecione a opção Apply Local Time Offset to Timestamps. As
estampas de tempo adotadas pelo protocolo IEC 61850 sempre se referem ao padrão UTC
(Universal Time Coordinate). Esta opção indica que o Driver deve aplicar o offset local (fuso
horário e horário de verão) à estampa de tempo enviada pelo equipamento.

65 Comunicação
Aba IEC61850 General
7. Na aba Reports, habilite as opções Prefer Buffered Report Control Blocks e Poll Tags not
found in any Report. Desta maneira, o Driver trabalha de forma a buscar os Tags
primeiramente em datasets associados a relatórios bufferizados. Caso negativo, repete a
busca mas agora em relatórios não bufferizados. Caso o Driver não encontre o Tag em
nenhum relatório, a leitura é realizada por polling. Lembre-se que a leitura por polling não é
indicada, uma vez que não é eficiente e não trabalha de forma a tratar o sequenciamento de
eventos, ou seja, em uma eventual desconexão, os dados deste período são perdidos.
Aba Reports
8. Para finalizar a configuração do Driver, clique em OK.
9. O protocolo IEC 61850 tem uma característica diferente em relação a outros protocolos de
comunicação, uma vez que informa quais as variáveis existentes, permitindo assim serem
importados de forma dinâmica. A importação

Comunicação 66
pode ser realizada tanto de forma online, na qual o Driver trabalha de forma a buscar a
base de dados do IED, quanto de forma offline, na qual a base de dados é importada
através de um arquivo no formato ICD ou SCD. A importação dos Tags é realizada
através da ferramenta Tag Browser do Driver. Neste exercício, realizaremos uma
importação online e, com o Simulador IEC61850 Server da Infotech executando, os Tags
estão disponíveis na pasta Online do Tag Browser.
Janela Tag Browser
10. Para adicionar os Tags de Comunicação ao projeto, arraste os Tags desejados da lista
da direita para a lista da esquerda. Utilizaremos os Tags referentes às Chaves Obj1CSWI1
e Obj3CSWI2. Portanto, arraste primeiro o Logical Node (pasta) Obj1CSWI1 para o
projeto. NOTA: As Chaves estão no Logical Device DemoProtCtrl.
Seleção do Logical Device Obj1CSWI1
11. Após adicionar os Tags referentes à Chave Obj1CSWI1, adicione o Logical Node (pasta)
Obj3CSWI2 ao projeto.

67 Comunicação
Seleção do Logical Device Obj3CSWI2
12. Além destes dois Logical Devices, importe também as pastas I3pMMXU1$MX$A$phsA,
I3pMMXU1$MX$A$phsB e I3pMMXU1$MX$A$phsC, que estão na pasta
DataSets/LLN0$DS1_Measurement do Logical Device DemoMeasurement. A janela Tag
Browser deve estar conforme a figura a seguir.
Seleção dos Logical Devices de DemoMeasurement

11.1.2 Configuração de Medidas e Comandos


Após configurar o Driver e importar os Tags, o próximo passo é associar as Medidas e
Comandos criados até o momento na estrutura de dados do Elipse Power com os Tags
referentes à posição e Comandos destes Disjuntores. A primeira Chave a ser configurada na
aplicação é do tipo DO (Direct Operate), ou seja, pode ser operada diretamente, sem a
necessidade de um comando Select. A Chave deste tipo no Simulador é a Obj1CSWI1, que
vai ser associada à Chave 29-02 da aplicação desenvolvida neste Tutorial.
1. O protocolo IEC 61850 disponibiliza a informação a respeito da posição de uma Chave
através dos valores 1 (um, fechado) e 2 (dois, aberto) e, nesta condição, é necessário criar
uma nova Conversão nos padrões de Medidas Discretas, a fim de converter o valor enviado
pelo equipamento para os valores utilizados pelo Elipse Power. Na

Comunicação 68
aba Discretas do objeto Configuração do Power, clique no padrão *SwitchPosition e
crie uma nova Conversão com o nome "IEC61850" com os valores mostrados na figura
a seguir.
Criação de uma Conversão
2. Realizada a configuração dos padrões, agora devemos realizar a configuração do objeto
29-02. Para isto, selecione a Medida PosicaoChave na pasta Measurements da Chave
29-02. Configure a seguinte propriedade desta Medida:
∙ MeasurementType: *SwitchPosition

3. Como vamos trabalhar com um Tag do Driver IEC 61850, é necessário criar uma fonte do
tipo SCADA. Para isto, clique com o botão direito do mouse na Medida PosicaoChave e
selecione a opção Adicionar - Scada. Em seguida, mude a propriedade ActiveSource da
Medida Discreta para Scada.
4. Configure a propriedade Conversion da fonte SCADA como IEC61850, criada
anteriormente. 5. Associe a fonte SCADA da Medida PosicaoChave com o Tag
IEC61850.Obj1CSWI1.ST.Pos.stVal. Esta Associação é realizada no campo Tag da fonte, e
o caminho referente ao Tag de Comunicação pode ser buscado tanto pelo AppBrowser
quanto pela propriedade PathName do próprio Tag.

69 Comunicação
Tag stVal
6. Após configurar a Medida de posição da Chave 29-02, deve-se criar o Comando de posição. O
primeiro passo é criar uma nova Conversão referente ao tipo de Chave (DO) nos padrões de
Comando. Para isto, na aba Comandos do objeto Configuração do Power, selecione o
padrão *SwitchPosition e crie uma nova Conversão com o nome "IEC61850_DO", alterando
apenas os valores da coluna Operate Feedback. O feedback retornado pelo protocolo IEC
61850 para um comando Operate efetuado com sucesso é 5 (cinco), portanto deve-se alterar
o valor da coluna Operate Feedback para o valor 5 (cinco), tanto na Conversão Open quanto
na Conversão Close.
Nova Conversão
7. Clique com o botão direito do mouse na Chave 29-02 e selecione a opção Adicionar -
Commands. Adicione um Comando Discreto na pasta Commands e configure as seguintes
propriedades deste objeto: ∙ Name: cmdSwitch

Comunicação 70
∙ CommandType: *SwitchPosition, na coluna Tipo
∙ Conversion: IEC61850_DO

8. Nesta Chave vão ser inseridas duas Unidades de Comando, uma destinada a enviar um
comando para abrir e outra para fechar. Por padrão, o objeto Comando já vem com uma
Unidade de Comando criada, portanto deve se criar apenas uma nova Unidade. Para isto,
clique com o botão direito do mouse no Comando cmdSwitch e selecione a opção Inserir -
Unidade de Comando.
9. Selecione a UnidadeComando1 e configure as seguintes propriedades:
∙ Name: Abrir
∙ CommandName: Open

10. Selecione a UnidadeComando2 e configure as seguintes propriedades:


∙ Name: Fechar
∙ CommandName: Close

11. O Simulador utilizado neste exercício contém duas Chaves, uma do tipo DirectOperate e
outra do tipo SelectBeforeOperate. Neste primeiro exercício, devemos configurar o Comando
do tipo DirectOperate. Para Chaves deste tipo, o Simulador disponibiliza apenas um Tag
Operate responsável por realizar os Comandos de abrir ou fechar. Além disto, é possível
utilizar o recurso de feedback para verificar o retorno do equipamento em relação ao
Comando enviado. Os seguintes Tags devem ser associados com as propriedades
OperateWriteTag e OperateFeedbackTag das Unidades de Comando Abrir e Fechar.
∙ OperateFeedbackTag: IEC61850.Obj1CSWI1.CO.Pos.Pos_Stat.Status
∙ OperateWriteTag: IEC61850.Obj1CSWI1.CO.Pos.Operate

NOTA
Os Tags, tanto para a Unidade de Comando Abrir quanto para a Unidade de Comando
Fechar, são os mesmos. Cada Unidade de Comando possui as respectivas propriedades
OperateWriteTag e OperateFeedbackTag, e são associadas exatamente com os mesmos
Tags do Driver.

Execute a aplicação paralelamente com o Simulador Infotech e teste o novo Comando.


Aplicação em tempo de execução
13. Após configurar o Comando e a Medida da posição da Chave 29-02, devemos criar as
Medidas Analógicas referentes às correntes de fase A, B e C da Chave Obj1CSWI1 do
Simulador. Para isto, crie três Medidas Analógicas dentro da pasta Measurements do
objeto 29-02 da estrutura de dados do Elipse Power, através da opção Inserir - Medida
Analógica.
14. Renomeie as Medidas para "CurrentA", "CurrentB" e "CurrentC", configurando o tipo
destas Medidas com seu respectivo padrão, conforme mostrado na figura a seguir.
71 Comunicação
Medidas Analógicas
15. Crie uma fonte do tipo SCADA em cada uma das Medidas, clicando com o botão
direito na Medida e selecionando a opção Adicionar - SCADA.
16. Altere as seguintes propriedades da Medida CurrentA:
∙ ActiveSource: 1 - stScada
∙ Tag: IEC61850.[I3pMMXU1$MX$A$phsA].cVal.mag.f.Value

17. Altere as seguintes propriedades da Medida CurrentB:


∙ ActiveSource: 1 - stScada
∙ Tag: IEC61850.[I3pMMXU1$MX$A$phsB].cVal.mag.f.Value

18. Altere as seguintes propriedades da Medida CurrentC:


∙ ActiveSource: 1 - stScada
∙ Tag: IEC61850.[I3pMMXU1$MX$A$phsC].cVal.mag.f.Value

Fontes do tipo SCADA

Comunicação 72
19. Crie três objetos XPowerDisplay ao lado da Chave 29-02 na Tela de operação e
associe-os com as Medidas Analógicas CurrentA, CurrentB e CurrentC.
20. Execute a aplicação e verifique as novas funcionalidades.

O Simulador também contém uma Chave SBO (Select Before Operate), que necessita um
Comando de seleção antes de ser operada. Para trabalhar com este tipo de Comando, deve-
se criar uma nova Conversão nos padrões de Comando, além de realizar as Associações
necessárias, tanto no Comando quanto nas Medidas.
21. Na aba Comandos do objeto Configuração do Power, selecione o Comando
*SwitchPosition e crie uma nova Conversão com o nome "IEC61850_SBO". Neste
exercício, vamos utilizar a opção Select automático antes de Operate. Desta maneira, a
seleção é realizada de forma automática, antes do envio do Comando Operate. Como
descrito anteriormente, o feedback retornado pelo protocolo IEC 61850 para o comando
Operate efetuado com sucesso é 5 (cinco). Para o comando Select, o protocolo prevê o
retorno do valor 2 (dois) para informar o sucesso da operação. Configure o valor das colunas
Operate Feedback e Select Feedback com seus respectivos valores 5 (cinco) e 2 (dois) em
ambas as ações de comando, Open e Close.
Conversão do tipo Select Before Operate
22. Ainda na Conversão IEC61850_SBO, deve-se criar um script para realizar o Comando de
seleção. Através da caixa de seleção, selecione o evento OnSelect e clique em para gerar o
script. Este script é criado automaticamente e não é necessária nenhuma alteração para o
correto funcionamento.
23. Localize a Medida PosicaoChave na pasta Measurements da Chave 29-04. Configure a
seguinte propriedade desta Medida:
∙ MeasurementType: *SwitchPosition

24. Adicione uma fonte do tipo SCADA clicando com o botão direito do mouse na
Medida PosicaoChave e selecionando a opção Adicionar - Scada. Em seguida,
altere as seguintes propriedades desta fonte: ∙ ActiveSource: 1 - stScada
∙ Conversion: IEC61850
73 Comunicação
25. Na Medida SCADA, associe o Tag para leitura de posição da Chave. Clique em para
localizar o Tag utilizando o AppBrowser, ou copie a propriedade PathName do Tag de
Comunicação. Busque pelo seguinte Tag do Driver IEC61850:
∙ Tag: IEC61850.Obj3CSWI2.ST.Pos.stVal

26. Em seguida, deve-se adicionar um Comando de posição para a Chave 29-04. Clique
com o botão direito do mouse neste objeto e selecione a opção Adicionar - Commands.
Insira um novo Comando Discreto na pasta Commands, através da opção Inserir -
Comando Discreto, e altere as seguintes propriedades: ∙ Name: cmdSwitch_SBO
∙ CommandType: *SwitchPosition
∙ Conversion: IEC61850_SBO

Neste Comando vão ser criadas duas Unidades de Comando, referentes aos Comandos
de abrir e fechar. 27. Clique com o botão direito do mouse no Comando cmdSwitch_SBO
e selecione a opção Inserir - Unidade de Comando.
28. Selecione a UnidadeComando1 e altere as seguintes propriedades:
∙ Name: Abrir
∙ CommandName: Open

29. Selecione a UnidadeComando2 e altere as seguintes propriedades:


∙ Name: Fechar
∙ CommandName: Close

Diferentemente da Chave anterior, esta Chave é do tipo Select Before Operate (SBO), ou
seja, requer um Comando de seleção antes de ser operada. Para isto, além do Tag referente
ao Comando Operate, também deve-se associar o Tag referente ao Comando Select às
Unidades de Comando. Lembre-se que utilizaremos o recurso de feedback, tanto do Comando
Select quanto do Comando Operate.
30. Os seguintes Tags de Comunicação devem ser associados com as propriedades
OperateFeedbackTag, OperateWriteTag, SelectFeedbackTag e SelectWriteTag
das Unidades de Comando Abrir e Fechar: ∙ OperateFeedbackTag:
IEC61850.Obj3CSWI2.CO.Pos.Pos_Stat.Status
∙ OperateWriteTag: IEC61850.Obj3CSWI2.CO.Pos.Operate
∙ SelectFeedbackTag: IEC61850.Obj3CSWI2.CO.Pos.Pos_Stat.Status
∙ SelectWriteTag: IEC61850.Obj3CSWI2.CO.Pos.SelectWithValue

31. Execute a aplicação paralelamente com o Simulador Infotech e teste o novo Comando.
Comunicação 74
CAPÍTULO

12 Associações

Associações (ou Conexões) são ligações realizadas entre propriedades e objetos ou entre
outras propriedades. As Associações trazem grande facilidade ao criar animações e outros
tipos de lógicas comuns, minimizando a utilização de scripts.
Através da aba Associações da Janela de Propriedades, tem-se acesso a todas as
propriedades disponíveis do objeto a ser tratado e todos os tipos possíveis de Associações
para estas propriedades.
Aba Associações
Pode-se associar um objeto ou criar uma expressão. Ao criar uma expressão ou associar um
objeto ou propriedade ao campo Fonte, o texto aparece na cor azul, caso este corresponda a
um item existente ou carregado no Elipse Power Studio. Se o item não existir, ou pertencer a
um módulo não existente no Domínio, o texto aparece em vermelho, e este item é mostrado
como um erro até ser corrigido ou excluído com a opção Verificar Domínio.

12.1 Tipos de Associação


Esta seção contém informações sobre os tipos de Associações.

12.1.1 Associação Simples


Na Associação Simples, o valor do campo Fonte é copiado para a propriedade toda vez
que a fonte é modificada.
Associação Simples

75 Associações
12.1.2 Associação Bidirecional
Na Associação Bidirecional acontece o mesmo que na Associação Simples, porém caso
também haja uma variação na propriedade, o valor é copiado para o campo Fonte, gerando
assim um caminho de duas direções.
Associação Bidirecional

12.1.3 Associação Digital


Já na Associação Digital é possível estabelecer que, caso a variável ou expressão do campo
Fonte seja uma propriedade digital, os estados Verdadeiro e Falso são mapeados para certos
valores no destino, incluindo a opção de Pisca ou alternância de valores.
Associação Digital

12.1.4 Associação Analógica


A Associação Analógica permite estabelecer uma escala de conversões entre a variável
fonte e a variável destino. Através de quatro valores especificados, é realizada uma escala
linear entre os valores da propriedade e os valores da fonte.

Associações 76

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