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Departamento de Ciências Naturais e Matemática

Curso de Licenciatura em Ensino de Matemática com habilidades em Física

Sebenta de Introdução à Informática

Manica
2015
Indice

Introdução ........................................................................................................................................ 1

Objectivos ......................................................................................................................................... 2

Capitulo I - Constituição e funcionamento do computador ................................................................ 3

1.1. Conceito de computador .................................................................................................... 3

1.2. Visão geral da organização de um computador .................................................................. 4

1.2.1. Unidade Central do Sistema ....................................................................................... 4

1.2.2. Memória Central (MC)................................................................................................ 5

1.2.3. Dispositivos de Entrada .............................................................................................. 6

1.3. Vantagens do uso do computador ...................................................................................... 8

1.4. Desvantagens do uso do computador................................................................................. 8

Exercicios .......................................................................................................................................... 9

Capitulo II- Funcionamento geral dos Computadores....................................................................... 10

2.1. Base de um Sistema de Numeração.................................................................................. 10

2.1.1. Sistema decimal ....................................................................................................... 10

2.1.1.1. Conversão Decimal para: binário, octal e hexadecimal.......................................... 11

2.1.2. Sistema Binário......................................................................................................... 12

2.1.3. Sistema Octal ........................................................................................................... 12

2.1.4. Sistema Hexadecimal................................................................................................ 12

2.2. Conversão binário, octal, hexadecimal entre si ................................................................. 13

2.3. O Computador e o Sistema Binário................................................................................... 15

Exercicios ........................................................................................................................................ 16

Capitulo 3 - Sistemas Operativo ....................................................................................................... 18

3.1. Sistemas operativos ......................................................................................................... 18

3.2. Funções do sistema operativo .......................................................................................... 19

3.3. Sistema Operativo Windows ............................................................................................ 19


3.3.1. Área de trabalho (Desktop)....................................................................................... 19

3.3.2. Botão Iniciar ............................................................................................................. 21

EXERCÍCIOS ..................................................................................................................................... 28

Capitulo 4 – Aplicativos ................................................................................................................... 29

4.1. O Microsoft Word Janela Global ....................................................................................... 29

4.1.1. Técnicas do Rato (mouse) ......................................................................................... 31

4.1.2. Técnicas do teclado .................................................................................................. 31

4.1.3. Digitação do texto .................................................................................................... 32

4.1.4. Formatação do texto ................................................................................................ 32

Exercicio .......................................................................................................................................... 33

4.1.5. Salvar um documento............................................................................................... 35

Exercicios : ...................................................................................................................................... 37

4.2. Folhas de Cálculo ............................................................................................................. 38

Exercícios: ....................................................................................................................................... 46

Exercícios ........................................................................................................................................ 53

4.3. Microsoft PowerPoint ...................................................................................................... 54

4.3.1. CRIAR APRESENTACÕES ............................................................................................ 57

4.3.2. SELECIONAR SLIDE .................................................................................................... 58

4.3.3. LAYOUT .................................................................................................................... 59

4.3.4. INSERIR TEXTO.......................................................................................................... 60

4.3.5. INSERIR NOVO SLIDE................................................................................................. 61

4.3.6. ALTERAR PLANO DE FUNDO...................................................................................... 62

4.3.7. ANIMAR TEXTOS E OBJETOS ..................................................................................... 63

4.3.8. EXIBIR APRESENTAÇÃO............................................................................................. 64

4.3.9. IMPRESSÃO .............................................................................................................. 64

Exercicios ........................................................................................................................................ 64

Capitulo 5 - Estruturas de Dados e Algoritmos ................................................................................. 65


5.1. Conceito de Algoritmo ......................................................................................................... 65

5.1.1. Representação de algoritmo.......................................................................................... 65

Exercício .......................................................................................................................................... 66

Exercício .......................................................................................................................................... 68

5.2. Conceito de Estrutura de dados; .......................................................................................... 69

5.2.1. Estruturas de dados primitivas ....................................................................................... 70

5.2.2. Estruturas de dados não primitivas ................................................................................ 70

Capitulo 6- Redes de Computadores e Internet................................................................................ 73

6.1. Redes de Computadores .................................................................................................. 73

6.1.1. Objectivos das Redes ................................................................................................ 74

6.2. Tipos de Redes ................................................................................................................. 74

6.2.1. Quanto à distribuição geográfica .............................................................................. 75

6.2.2. Quanto à existência, ou não, de um ou mais computadores dedicados para as redes:


76

6.3. Tipologias de Redes.......................................................................................................... 76

6.4. Conceito de Internet ........................................................................................................ 84

Bibliografia ...................................................................................................................................... 88

Sobre o Autor .......................................................................................................................... 89


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Introdução

A informática está intimamente ligada ao ser humano, seja em casa, no trabalho, na escola ou
no lazer. A evolução tecnológica vivida pela nossa sociedade tem evidenciado o valor da
informação.
Desde o despertar até a mais simples transacção bancária que realiza durante o dia (por
exemplo, qualquer operação numa ATM), um telefonema, está a servir-se da informática.
Muitas vezes lida com a tecnologia do computador sem se dar conta: quando usa o micro-
ondas em casa, (por exemplo, quando programa o tempo de aquecimento de um alimento), ao
ligar o vídeo-cassete, tudo isto sem sair de casa.
Ao circular no trânsito das nossas grandes cidades depara-se com semáforos, sistemas de
segurança de empresas que visita, a verificação da sua bagagem no aeroporto, quando viaja,
lá está a informática de novo, assim como nos controlos de aviões, na produção de energia
eléctrica, na industrialização de roupas e alimentos, etc.
Quer dizer, no mundo moderno é inevitável o contacto com o computador! Por isso, todas as
pessoas, precisam hoje de aprender a lidar com a informática mais cedo ou mais tarde.
E então, você como estudante precisa de conhecer o computador , saber como ele funciona e
que benefícios podemos obter dele . É isto tudo o que esta sebenta se propõe oferecer-lhe.

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Objectivos

Ao completar esta sebenta, o estudante devera ser capaz de:


 Justificar a utilidade dos computadores no dia-a-dia, por exemplo, em bibliotecas,
hospitais, em ATM’s, aeroportos, etc.
 Definir o conceito de computador;
 Identificar e caracterizar os componentes básicos do computador;
 Analisar as vantagens e desvantagens de uso do computador;
 Apresentar as funções principais de Sistemas Operativos;
 Interpretar a estrutura de directórios e pastas no computador;
 Personalizar o ambiente de trabalho.
 Discriminar os aplicativos que compõem o Microsoft Office;
 Iniciar qualquer aplicativo em windows;
 Digitar e formatar o texto;
 Inserir número de página, imagens, cabeçalho e roda pé no texto;
 Gravar e imprimir documentos;
 Elaborar uma folha de cálculo usando a aplicação MS – Excel;
 Criar tabelas e gráficos dinâmicos para a análise dos seus dados;
 Usar funções de data e hora, matemáticas, estatísticas, de texto e lógicas;
 Iniciar uma sessão em PowerPoint;
 Produzir slides;
 Transformar e animar os slides
 Caracterizar uma rede de computadores;
 Distinguir os vários tipos de redes e classificá-los segundo a sua localização
geográfica;
 Explicar as vantagens existentes em conectar os computadores em rede;
 Discutir a terminologia utilizada em redes de computadores;
 Descrever a rede global que é a Internet;
 Caracterizar os serviços base da Internet e sua utilização

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Capitulo I - Constituição e funcionamento do computador

Informática pode ser definida “ como o conjunto dos métodos e das técnicas de
processamento automático de informações.
O neologismo Informática foi criado no início dos anos 60 por fusão de duas palavras:
Informação e Automática.
Esta área do conhecimento surgiu com o advento do computador, isto é, o computador é o
método usado pela informática para a materialização do seu objectivo - processamento
automático da informação. Neste Capitulo abordaremos sobre o seu conceito e
funcionamento.

1.1. Conceito de computador


Computador é a unidade funcional programável, composta por uma ou mais unidades de
processamento associados e por equipamentos periféricos, que é controlada através de
programas armazenados na sua memória interna e que é capaz de efectuar cálculos sem
intervenção humana.
Um computador pode possuir inúmeros atributos, dentre eles armazenamento de dados,
processamento de dados, cálculo em grande escala, desenho industrial, tratamento de imagens
gráficas, realidade virtual, entretenimento e cultura.
No passado, o termo já foi aplicado a pessoas responsáveis por algum cálculo. Em geral,
entende-se por computador um sistema físico que realiza algum tipo de computação. Existe
ainda o conceito matemático rigoroso, utilizado na teoria da computação.
Assumiu-se que os computadores pessoais e laptops são ícones da Era da Informação ; e isto
é o que muitas pessoas consideram como "computador". Entretanto, atualmente as formas
mais comuns de computador em uso são os sistemas embarcados, pequenos dispositivos
usados para controlar outros dispositivos, como robôs, câmeras digitais ou brinquedos.

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1
2 Legenda

1. Monitor

2. Gabinete

3 3. Mouse

4. Teclado

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Figure 1: Computador Pessoal

O computador é composto basicamente em duas partes: o Hardware e o Software.

 O Hardware - É a parte física que compõe o computador; engloba todo o


equipamento electrónico e mecânico do sistema, desde os circuitos eléctricos internos
até aos dispositivos periféricos, como os monitores, as impressoras, os diversos cabos
de conexão.

 O Software - Software são programas que fornecem as instruções ao computador.

1.2. Visão geral da organização de um computador

1.2.1. Unidade Central do Sistema


A unidade central do sistema é a parte do computador pessoal (PC) onde se encontram os
elementos fundamentais do sistema computacional, tais como o processador, a memória
central e a fonte de alimentação de energia. É comum designá-la por PC, case, mala,
processador.

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Figure 2: Gabinete

No interior da unidade de sistema encontra-se a chamada placamãe (motherboard) que É uma


placa de circuitos impressosdentro do computador, onde todos os componentes principais
estão
ligados. E Na parte externa da unidade do sistema encontram-se uma série de botões, drivers
e conectores que funcionam como parte de contacto entre o exterior e o interior do
computador.

1.2.2. Memória Central (MC)

A Memória Central (principal) é o elemento onde se armazenam dados e programas que são
necessários para a execução das tarefas pelo computador. Para que um programa possa ser
manipulado pela máquina, ele primeiro precisa de estar armazenado na MC (memória RAM).
A MC não é o único local de armazenamento da informação no computador, existem ainda as
memórias auxiliares (memórias secundárias); são exemplos as disquetes, o disco duro, flash, discos
compactos, entre outros.

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1.2.2.1. Processador
Processador ou Unidade Central de Processamento (CPU - em inglês, Central Processing Unit), é a
responsável pelo processamento e execução dos programas armazenados na MC. Constitui a parte
operacional mais importante do computador. É comum usar-se o termo ship para se referir ao
processador.
A CPU encontra-se organizada em duas partes, a UAL e a UC. A UAL (Unidade Aritmética e Lógica)
tem por função a efectiva execução das instruções. A UC (Unidade de Controle) tem por funções a
busca, interpretação e controlo de execução das instruções, e o controlo dos demais Componentes
do computador. Para garantir o sincronismo das operações e melhor performance, ela tem o apoio
de diversos registadores e unidades de endereçamento, tais como, o clock, o registador de dados e
de endereços.

1.2.3. Dispositivos de Entrada

Estes dispositivos recebem dados do exterior do sistema computador, onde serão


processados. Como exemplos de dispositivos de entrada (input, em inglês), podemos referir o
teclado, o rato, o leitor de código de barras, o digitalizador de imagens (scanner), o manípulo
de jogos (joystick) e a unidade de leitura de CD-ROM.

Figure 3: Leitor de código de barras.

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Figure 4: Digitalizador de imagens, ou scanner.

1.2.4. Dispositivos de saída


Estes dispositivos enviam informação para o exterior do sistema computador. Como
exemplos de dispositivos de saída (output, em inglês), podemos referir o monitor, a
impressora, as colunas de som e o projector.

Figure 5: impressora

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Figure 6: Monitor

1.3. Vantagens do uso do computador


 Processa grande volume de dados com rapidez;

 Trata grandes quantidades de informação com segurança;

 Não se cansa - uma vez programado é capaz de processar 24 horas por dia;

 Realiza cálculos com exactidão;

 Oferece grande disponibilidade de acesso às informações nele armazenadas;

 Pode ser programado.

1.4. Desvantagens do uso do computador


 Não é criativo;

 Não trabalha bem com a ambiguidade;

 As linguagens de programação dos computadores não corrigem os erros lógicos dos


programas;

 Alto custo (embora decrescente);

 Obsolescência.

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Exercicios
1. Marque com X o que se pode considerar um computador, segundo a definao acima.

Telefone celular ( ) Maquina calculadora ( ) Televisor ( ) aparelho


DVD ( )

Robôs ( ) PDA ( ) ATM ( ) Maquina fotografica ( )

2. Marque (V) para verdadeiro e (F) para falso:


( ) Os Dispositivos de Saída recebem informações processadas

( ) O Scanner é um dispositivo de Saída

( ) O teclado é um dispositivo de entrada .

( ) Informações são os dados processados .

( ) A caixa de som é um dispositivo de entrada

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Capitulo II- Funcionamento geral dos Computadores.

O computador é composto por duas partes Hardware e Software. O software comanda o


hardware. Os computadores modernos utilizam apenas o sistema binário, isto é, todas as
informações armazenadas ou processadas no computador usam apenas DUAS grandezas,
representadas pelos algarismos 0 e 1. Como veremos no desenrolar deste capitulo.

2.1. Base de um Sistema de Numeração

A base de um sistema é a quantidade de algarismos disponível na representação. A base 10 é hoje


a mais usualmente empregada, embora não seja a única utilizada. Na Mercearia pede uma dúzia
de ovos, na Ferragem uma grosa de parafusos (base 12) e também marca o tempo em minutos e
segundos (base 60).
Os computadores utilizam a base 2 (sistema binário) e os programadores, por facilidade, usam em
geral uma base que seja uma potência de 2, tal como 24 (base 16 ou sistema hexadecimal) ou
eventualmente ainda 23 (base 8 ou sistema octal). Todo e qualquer número pode ser convertido de
uma base numérica em outra.

2.1.1. Sistema decimal


A ordem das unidades contém 10 símbolos ( 0,1,2,3,4,5,6,7,8,9,), representando as dez grandezas
deste sistema. O número dez (10), formado por dois dos símbolos da ordem unitária, representa
uma segunda ordem, a das dezenas; o 100 representa a 3°ordem, a das centenas e assim por
diante.

Notação Posicional

A posição que um algarismo ocupa em relação aos demais e a base do sistema em questão, nos
fornece subsídios necessários para o entendimento e representação de uma grandeza ou
quantidade.
Todos os sistemas de numeração conhecidos têm uma notação definida, igual para várias bases,
que torna possível a identificação de qualquer número baseado somente nos algarismos adotados
pela base e nas posições que ocupam entre si.
Por exemplo: no número 2008 temos o algarismo dois (2) na posição que indica milhares, o 0 na
posição indicativa de centenas, o 0 na de dezenas e o 8 na posição de unidades. Assim sabemos
que o n° 2008 é igual a (2x1000) + (0x100) + (0x10) + (8x1)= 2000+0+0+8=2008.
Podemos escrever ainda usando uma outra forma de representar a mesma coisa, que 2008 é igual
a:
2x103 + 0x102 + 0x101 +8x100

pois 1000 = 10 3; 100 = 102; 10 =101 e 1=100.

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2.1.1.1. Conversão Decimal para: binário, octal e hexadecimal


Técnica usual de transformação:
Para converter um número decimal inteiro em um número de base “b”, basta executar sua divisão
aproximada por “b”, sucessivamente até que o enésimo dividendo não possa mais ser dividido por
b, é ler os restos de trás para diante.

No exemplo, o divisor é sempre a base para a qual se quer converter o número decimal; o último
quociente inteiro passa a ser dividendo da próxima divisão. O processo continua até que o
dividendo seja menor que o divisor (a base), quando então passa a ser o último “resto”.

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2.1.2. Sistema Binário


Os atuais computadores processam suas operações em um sistema diferente do decimal, o sistema
binário. Esse sistema, como o nome já diz, tem dois algarismos aos quais geralmente são
denominados pelos símbolos 0 e 1, que correspondem a qualquer conjunto dual, como por
exemplo: não e sim; falso e verdadeiro; desligado e ligado; negativo e positivo, etc. Nos
circuitos lógicos, 0 e 1 representam respectivamente níveis de tensão baixa e alto ou estados de
saturação e corte de transistores. Daí, outra designação comum: L e H ( Low e High levels do
inglês: baixo e alto níveis de tensão).
O sistema binário é usado em computadores devido à maior facilidade de manipular somente
duas grandezas. No caso dos computadores, precisamos ter somente “tensão presente” ou “tensão
nula”.
O sistema de numeração binária diferencia-se do decimal porque utiliza o 2 como base, no lugar
de 10 e porque emprega somente dois dígitos no lugar de dez.

2.1.2.1. Conversão binário, octal e hexadecimal para decimal


Essas conversões são um pouco mais trabalhosas, porém simples de calcular, pois o método
utilizado é o mesmo aplicado para calcular o valor numérico.

Exemplo:

2.1.3. Sistema Octal


Como já diz o nome, é o sistema de base 8 e, consequentemente, contém 8 algarismos
(0,1,2,3,4,5,6 e 7). É utilizado por ser um sistema que tem relação direta com o sistema binário.
Veremos esta relação quando tratarmos de transformação entre bases. Neste sistema, a grandeza 8
é representada por 108 pois 1x81+0x80= 8+0

2.1.4. Sistema Hexadecimal


Do hexa=6 e deci=10, sistema numérico de base 16. Tem 16 algarismos que são:
0,1,2,3,4,5,6,7,8,9,A,B,C,D,E,F. As letras A,B,C,D,E e F fazem o papel das grandezas
10,11,12,13,14,15.

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Usamos as letras maiúsculas pela necessidade de termos que representar cada uma destas
grandezas comum único algarismo.
O sistema Hexadecimal é um sistema muito utilizado em computadores. Neste sistema a grandeza
16 é representada por 10H ou 1016 pois 1x161 + 0x160= 16.

Ex: que grandeza representa o número 1AC16 ?


Solução:
(1x162 ) + (Ax161) + (Cx160 )= 1x162 + 10x161 + 12x160, uma vez que A e C representam 10 e 12
respectivamente,
=256+160+12=428=42810

2.2. Conversão binário, octal, hexadecimal entre si


Sendo 2, 8 e 16 potências de 2, as conversões entre os sistemas binário, octal e hexadecimal são
imediatas.

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2.3. O Computador e o Sistema Binário


Os computadores modernos utilizam apenas o sistema binário, isto é, todas as informações
armazenadas ou processadas no computador usam apenas DUAS grandezas, representadas pelos
algarismos 0 e 1.
Essa decisão de projecto deve-se à maior facilidade de representação interna no computador, que
é obtida através de dois diferentes níveis de tensão (ver discussão em Bits & Bytes).
Havendo apenas dois algarismos, portanto dígitos binários, o elemento mínimo de informação
nos computadores foi apelidado de bit (uma contracção do inglês binary digit).
Na base 2, o número "10" vale dois. Mas se 102 = 210, então dez é igual a dois?
Não, dez não é e nunca será igual a dois!

Na realidade, "10" não significa necessariamente "dez". Nós estamos acostumados a associar
"10" a "dez" porque estamos acostumados a usar o sistema de numeração decimal. O número 102
seria lido "um-zero" na base 2 e vale 210 (convertido para "dois" na
base dez), 105 seria lido "um-zero" na base 5 e vale 510 (convertido para "cinco" na base dez), 1010
pode ser lido como "um-zero" na base 10 ou então como "dez" na base dez, 1016 seria lido "um-
zero" na base 16 e vale 1610 (convertido para "dezesseis" na base dez), etc. Portanto, 10 só será
igual a dez se - e somente se - o número estiver
representado na base dez!

Uma curiosidade: o número "10b" vale sempre igual à base, porque numa dada base b os
algarismos possíveis vão sempre de 0 a (b - 1) Como o maior algarismo possível numa dada base
b é igual a (b-1), o próximo número será (b - 1 + 1 = b) e portanto será sempre 10 e assim, numa
dada base qualquer, o valor da base será sempre representado por "10"!
A representação binária é perfeitamente adequada para utilização pelos computadores. No
entanto, um número representado em binário apresenta muitos bits, ficando longo e passível de
erros quando manipulado por seres humanos normais como por exemplo os programadores,
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analistas e engenheiros de sistemas (bem, não tão normais assim ...). Para facilitar a visualização
e manipulação por programadores de grandezas processadas em computadores, são usualmente
adoptadas as representações octal (base 8) e principalmente hexadecimal (base 16).
Ressaltamos mais uma vez que o computador opera apenas na base 2 e as representações octal e
hexadecimal não são usadas no computador, elas se destinam apenas à manipulação de grandezas
pelos programadores.

Exercicios

Qual o valor de 34 em binário.

A 100010

B 100110

C 100011

A que valor decimal corresponde 1100.

A 11

B 12

C 13

Qual é o valor binário de 5.

A 110
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B 111

C 101

Preencha os valores cada um dos sistemas de número indicado

Decimal 1000 100 10 1

Hexadecimal 64

binario

octal 1750 12

Preencha os valores ausentes nesse gráfico de valores posicionais para as quatro posições mais à
direita em cada um dos sistemas de número indicados:

Decimal 1000 100 10 1

Hexadecimal 64

binario

octal 1750 12

1) Converta o binário 110101011000 em octal e hexadecimal.

2) Converta o hexadecimal FACE em binário.


3) Converta o octal 4FEC em hexadecimal. (Dica: Primeiro converta 4FEC em binário então
converta esse número binário em octal.)
4) Converta o binário 1101110 em decimal.
5) Converta o octal 317 em decimal.
6) Converta o hexadecimal EFD4 em decimal.

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Capitulo 3 - Sistemas Operativo

O desenvolvimento da sociedade de informação tem sido uma realidade inquestionável nos


últimos anos. Este desenvolvimento tem por base os sistemas de informação que têm
proliferado em todos os sectores de actividade. Os “motores” desta revolução, servidores e
computadores pessoais, são orientados pelos respectivos Sistemas Operativos que permitem
configurar os sistemas de informação à medida das necessidades de cada organização.

3.1. Sistemas operativos


Os computadores pessoais, são orientados por programas de software designados de Sistemas
Operativos que permitem configurar os sistemas de informação à medida das necessidades de
cada organização.
Como falamos anteriormente, software são programas que fornecem as instruções ao
computador e ele pode ser classificado de duas maneiras:
 Software de aplicações que são programas que tem por objetivo ajudar o seu usuário
a desempenhar uma tarefa específica, em geral ligada a processamento de dados. Ex
microsoft office e jogos.
 Software de sistemas Programa de computador com que o utilizador pode realizar
determinadas tarefas específicas ou genéricas. E o Sistema operativo pertence a esta
familia.

Sistemas operativos é um conjunto de instruções que transformam o computador num


sistema funcional, permitindo a comunicação entre os diversos componentes físicos do
computador Fornecendo uma plataforma virtual de alto nível ao programador que esconde os
detalhes do hardware facilitando o desenvolvimento de programas que usam os recursos do
sistema.

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3.2. Funções do sistema operativo


 Coordenar e comandar de forma adequada todo ohardware solicitado a desempenhar
uma determinada acção a partir dos programas de aplicação;
 Oferecer as funções indispensáveis para a gestão do acesso aos diferentes periféricos,
tais como teclado,rato, monitor, etc.
 Tornar possível o acesso de vários utilizadores em simultâneo aos recursos do
computador;
 Protecção de dados.
 Fornecer informação aos utilizadores que seja relevante para o correcto
funcionamento da máquina, nomeadamente mensagens de erro, apoio sobre o
comando solicitado.

3.3. Sistema Operativo Windows

Microsoft Windows é uma família de sistemas operacionais criados pela Microsoft, empresa
fundada por Bill Gates e Paul Allen. O sistema operativo windows marcou a viragem, no
mundo dos computadores pessoais, para o uso dos Ambientes Gráficos. (CLI vs GUI).
Antes da versão NT, era uma interface gráfica para o sistema operacional MS-DOS. O
Windows é um produto comercial, com preços diferenciados para cada uma de suas versões.
É o sistema operacional mais utilizado em computadores pessoais no mundo. O impacto deste
sistema no mundo atual é muito grande devido ao enorme número de cópias instaladas.
Conhecimentos mínimos desse sistema, do seu funcionamento, da sua história e do seu
contexto são, na visão de muitos, indispensáveis, mesmo para os leigos em informática. A
atual versão estável do Windows para desktops é o Windows 8.1, lançado em 17 de outubro
de 2013. Para servidores o Windows Server 2012 é a versão mais recente e estável.

3.3.1. Área de trabalho (Desktop)


A Área de trabalho (também chamada de desktop) é a principal área exibida na tela quando
você liga o computador e faz logon no Windows. É o lugar que exibe tudo o que é aberto
(programas, pastas, arquivos) e que também organiza suas atividades.
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A imagem que fica em exibição na maior parte da tela chama-se “Plano de fundo da Área de
trabalho” ou “Papel de parede” (wallpaper, em inglês). Desde as mais antigas versões do
Windows, sempre foi possível trocar essa imagem com bastante facilidade. Uma novidade do
7 é a fácil aplicação de temas que trocam o papel de parede automaticamente.
Assim como no Vista, o 7 também conta com gadgets, ou seja, pequenas ferramentas que
agilizam o cotidiano do usuário. Eles ficam no lado direito da Área de trabalho. A parte de
baixo da tela é composta pela Barra de tarefas. À esquerda, está o Menu Iniciar; à direita, fica
a Área de notificação com relógio e ícones.
A área de trabalho ou Desktop é a cara do Windows, o Windows XP tem um ambiente
gráfico muito bonito, começando pelo papel de parede, ícones e barra de tarefas.

Figure 7: area de trabalho do Windows 7

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3.3.2. Botão Iniciar

No canto inferior esquerdo, encontra-se o botão “Iniciar”, principal meio de locomoção e


navegação do Windows. Através do botão “Iniciar” é possível abrir novas opções de
navegação do Windows.
O Menu Iniciar começou sendo um programa chamado Gerenciador de Aplicativos
(português europeu) ou Gerenciador de Programas (português brasileiro) que vinha em
conjunto com o Windows 3.11. No Windows 95 o Menu Iniciar virou uma tela de atalhos
básicos para as aplicações mais comuns, ele se manteve em todas as edições do Windows
exceto no Windows 8, e passou a ser aprimorado no Windows XP onde exibia uma lista dos
programas abertos mais recentemente. No Windows Vista passou a conter uma busca rápida
que permitia a localização de aplicativos instantaneamente. Hoje em dia, o Menu Iniciar está
presente em quase todos os Sistemas Operacionais, o Linux e o MAC, por exemplo.
Tradicionalmente, o Menu Iniciar fornece uma lista personalizada de programas para o
usuário para começar, e uma lista de documentos abertos recentemente, uma forma de
encontrar arquivos e obter ajuda e acesso à configuração do sistema.
Este recurso foi removido no Windows 8, e foi substituído por "Tela Inicial", baseado fora da
interface "Metro UI".

Figure 8: botao iniciar do windows 7

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Figure 9: botao iniciar do windows 8

3.3.2.1. Painel de controlo


O Painel de controlo do Windows XP agrupa itens de configuração de dispositivos e opções
em utilização como vídeo,resolução, som, data e hora, entre outros. Estas opções podem ser
alteradas pelo usuário, daí o nome Painel de controle. Através do Painel de Controle o
usuário do Pc pode modificar completamente a configuração do Computador de acordo com
o seu interesse.
Para acessar o Painel de controlo:
 Clique em Iniciar, Painel de controlo.
 Inicialmente o Painel de controlo exibe oito categorias distintas.
 Inicialmente o Painel de controlo exibe nove categorias
 Clique na opção desejada.

22
23

Figure 10: Painel de Contolo

3.3.2.2. Janela
As telas que aparecem no ecrã do Windows recebem o nome de janela. Essas janelas são
aplicativos ou programas que o usuário abre num computador, por exemplo: aplicativo,
programa de edição de texto ou outro programa qualquer. Nesta ordem de ideias tudo o que é
feito num computador é através de uma janela. Nas janelas existem algumas barras de
ferramentas e botões de acção. Essas barras e os botões são utilizadas para manipular as
janelas.

Abrindo uma janela

 Coloque a setinha do Mouse sobre do Ícone (Meu Computador);

 E clique duplamente. (duas vezes bem rápido com o botão esquerdo do Mouse).

 Se não conseguir à primeira, vai tentando até conseguir

23
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Figure 11: janela computer

As janelas podem ser: seleccionadas, redimensionadas, reposicionadas, minimizadas ou


maximizadas. Os botões de controlo são utilizados para o usuário manipular (controlar) a
janela, pela área de trabalho, aumentar, diminuir e fechar.

Botão Minimizar ⇒ Este botão diminui o tamanho da janela, o nome minimizar


significa mínimo. A janela é reduzida a um pequeno botão na barra de tarefas. Para retornar a
janela só precisa de clicar uma vez sobre o botão “Meu Computador”, ela retorna para a área
de trabalho.
Botão Maximizar ⇒ Este botão aumenta a janela para o seu tamanho máximo, a janela
toma todo a área de trabalho. Automaticamente o mesmo botão muda de forma, agora ele tem
outro nome e outro comando.
Botão Restaurar ⇒ Ele serve para retornar a janela no tamanho anterior. E o botão
retorna a ficar com o comando de maximizar.

24
25

Botão Fechar ⇒ este botão fecha a janela imediatamente.

3.3.2.3. Paint
O Paint é um programa bem básico para a criação de imagens,mas com poucos recursos.
Para iniciar o Paint, clique no Botão Iniciar ⇒ Programas ⇒Acessórios ⇒ Paint.

Figure 12: ferramentas do Paint

Para usar qualquer uma dessas ferramentas, você só precisa de pressionar o mouse sobre a
ferramenta desejada. Depois de fazer o desenho que deseja pode guardá-lo num arquivo. Pois
poderá mais tarde precisar do desenho para copiá-lo para outras aplicações.

3.3.2.4. Pasta ou Directório


Uma pasta é uma partição que você cria para armazenar algum tipo de arquivo. Arquivo é o
nome dado a um trabalho que você desenvolve no computador. Por exemplo: um texto,
desenho, uma música, vídeo, etc. normalmente criamos as pastas para organizar, os arquivos
que se pode ter no computador.
Para criar pastas na área de trabalho siga os seguintes passos:
25
26

1. Pressione o botão direito do mouse, sobre um espaço vazio na area de trabalho do


computador.
2. No menu deslize até a opção Novo.(New)

Figure 13:criação de pastas na area


de trabalho

No segundo menu deslize o mouse para opção Pasta (Folder).

4. Aparecerá um ícone na área de trabalho, com nome de nova pasta. (New Folder)

Digite o nome da sua pasta; por exemplo “Aulas da Informática” e prima a tecla
Enter.

26
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3.3.2.5. Microsoft WordPad


O Acessório WordPad é utilizado no Windows principalmente para o usuário se familiarizar
com os menus dos programas Microsoft Office, entre eles o Word.

O WordPad não permite criar tabelas, rodapé nas páginas, cabeçalho e mala direta. Portanto é
um programa criado para um primeiro contato com os produtos para escritório da Microsoft.
Entre suas funcionalidades o WordPad permitir-lhe-á inserir texto e imagens, trabalhar com
texto formatado com opções de negrito, itálico, sublinhado, com suporte a várias fontes e
seus tamanhos, formatação do parágrafo à direita, à esquerda e centralizado, etc.

Para iniciar o WordPad.


1. Clique em Iniciar, aponte para Todos os Programas.
2. Posicione o cursor do mouse em Acessórios.
3. Clique em WordPad.

Figure 14: word Pad – janela global

27
28

EXERCÍCIOS

3.1.1 Crie uma pasta na area de trabalho do seu computador e grave com o seu
nome. Dentro destar crie mais duas pastas com os seguintes nomes simbolos e
mensagem.
3.1.2 Clique no botão INICIAR/ PROGRAMAS/ ACESSÓRIOS/PAINT ;Fazer as figuras
abaixo e pintar:

Após a conclusão do Exercício, gravar na pasta com o nome SÍMBOLOS.


3.1.3 Clique em INICIAR /PROGRAMAS/ ACESSÓRIOS/ WORD PAD para abrir o
wordpad. Com o Word Pad aberto, digitar o texto abaixo:
Muitas vezes, preferimos morrer um pouco a cada dia em nossa vida cômoda e limitada, A
arriscar abrir a porta do desconhecido. Que nos poderá levar a novos horizontes
.Após a conclusão do Exercício, gravar o arquivo como nome MENSAGEM. Na pasta mensagens

28
29

Capitulo 4 – Aplicativos

Aplicativos são um conjunto de programas de software que, no windows, estão agrupados


num pacote único, o Office da Microsoft. Os principais aplicativos do pacote Office da
Microsoft (Microsoft Office) são : Microsoft Word, Microsoft Excel, Microsoft PowerPoint,
Microsoft Access, Microsoft Outlook. Pode ainda congregar os aplicativos: Microsoft
Publisher, Microsoft Project, FrontPage, Microsoft Vision.
Como foi referenciado anteriormente, o sistema operativo não permite resolver
preocupações dos usuários finais (end user) no tocante à digitação de textos, livros,
tratamento de imagens, elaboração de folhas de cálculo com fórmulas matemáticas e
funções estatísticas avançadas, elaboração de gráficos e apresentações, entre outras; para
este efeito, os usuários socorrem –se nos aplicativos.
Assim, este Capitulo irá abordar os aplicativos Microsoft Word,Microsoft Excel e Microsoft
PowerPoint. No fim de cada aplicativo, serão apresentados os exercícios que devera
resolver.

4.1. O Microsoft Word Janela Global


O Microsoft Word é o mais usado e conhecido editor de textos da actualidade. Faz parte do
pacote Office da Microsoft. Existem várias versões do office (office
97/2000/2003/XP/2007/2010/2013). Mas nós abordaremos sobre o microsoft word 2007.

É o logotipo usado para identificar o aplicativo Microsoft Word em qualquer versão.


Para iniciar o word, aponta-se para:
1. Botão Iniciar;
2. Programas;
3. Microsoft Office;
4. Microsoft Word.
Pode- se ainda iniciar o word, clicando sobre o ícone no ambiente de trabalho (Desktop).

29
30
Barra de Tìtulo
Barra de Menús

Barra de
rolament
o

Área de Trabalho

Figure 15: Microsoft Word – Janela Global


Barra de Estado

Nas principais aplicações do Office, caso do Word e do Excel, a Microsoft® criou um novo
paradigma de interface gráfica, reunindo numa só ferramenta, denominada friso, o que
anteriormente estava dividido entre a barra de menus (com os comandos Ficheiro, Editar,
etc.) e a barra de Ferramentas (com ícones de acesso rápido a funções).
Além de reunir estas duas funcionalidades, o friso possui comandos e ícones de diferentes
tamanhos, de acordo com a sua importância. Por outro lado, o programa detecta
automaticamente o que pretendemos fazer num dado momento e passa para primeiro
plano o friso respectivo.Há sete frisos no Word, e um oitavo, chamado Programador, que
pode ser activado a partir das opções de personalização e que se destina a pessoas que criem
macros com Word (conjuntos de instruções complexas).
Os frisos podem ser alterados manualmente, com um clique do rato sobre o respectivo
separador. Falaremos um pouco mais dos frisos e separadores mais a diante.

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31

4.1.1. Técnicas do Rato (mouse)

Com o rato, você pode fazer:


1. Clique (click) – Apontar e premir (uma vez) e largar o botão do rato.
2. Duplo clique (Double Click) – Apontar e premir duas vezes o botão do rato sem largar,
numa sucessão rápida.
3. Apontar e arrastar (Drag) – Premir e arrastar um determinado objecto de um lugar para o
outro.

4.1.2. Técnicas do teclado


No teclado distinguem-se o teclado alfabético (principal), numérico e de funções especiais. O
teclado mais usado na digitação de texto é o teclado principal, pois apresenta todas as letras
do alfabeto e algumas teclas de controlo de funções especiais.
 A tecla Shift – A configuração padrão do teclado permite digitar letras minúsculas; as
maiúsculas aparecem quando se pressiona a mesma tecla combinada com o shift.
Existem teclas com dois sinais sobrepostos, para utilizar o segundo sinal (o que está
em cima) basta premir a tecla shift e sem largá-la premir a tecla com o sinal
pretendido.
 A tecla Caps Lock – Esta tecla, quando activada, permite digitar o texto com letras
maiúsculas e quando desactivada surgem letras minúsculas.
 A tecla Enter – O word muda de linha e de página automaticamente. Se pretender
interromper (forçar um ou mais parágrafos) a linha pressiona-se a tecla enter.
 A tecla Delete – Apaga o que estiver à direita do cursor.
 A tecla Backspace – Apaga o que estiver à esquerda do cursor.
 A tecla Home – Move o cursor para o início da linha.
 A tecla End – Move o cursor para o fim da linha.

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4.1.3. Digitação do texto

Agora você irá aprender a digitar e formatar um texto emword. Para começar, digite o texto
Abaixo:

Coisas da Vida 1

A sabedoria não se encontra no topo de nenhuma montanha nem no último ano de um curso
superior. É num pequeno monte de areia do recreio do jardim de infância que se pode
aprender tudo o que é necessário na vida:
 partilhar
 respeitar as regras do jogo
 não bater em ninguém
 guardar as coisas nos sítios onde estavam
 manter tudo sempre limpo
 não mexer nas coisas dos outros
 pedir desculpa quando se magoa alguém
 viver uma vida equilibrada: estudar, pensar, desenhar, pintar, cantar, dançar, brincar,
trabalhar, fazer de tudo um pouco, todos os dias.

Robert Fulghum

4.1.4. Formatação do texto


Para formatar um texto primeiro deve seleccioná-lo, em seguida clicar fazer as modificações
necessarias no separador base.Este é o separador que surge no friso quando criamos um
documento novo e estamos a introduzir texto. Inclui comandos e ferramentas relacionados
com a formatação básica: tipo de letra, alinhamento, estilos, cores, etc.

Opções para selecção do texto:


• Clicar no menu editar e opção seleccionar tudo;
• Clicar no início da palavra e correr o rato sobre a área
(palavra ou frase) desejada;
• Duplo clique sobre a palavra que pretende seleccionar.
1
Excerto retirado do Livro “Tudo o que eu devia saber na vida aprendi no Jardim de Infância”.
32
33

Figure 16: Menu Base

Exercicio
Formate o texto “Coisas da Vida” da seguinte maneira:

 Título:
 Negrito;
 Tamanho 12;
 Cor Azul;
 alinhado ao centro

 Texto:
 Tamanho 11;
 Cor preta;
 ajustado.

 Tipo de letra calibri

4.1.4.1. Inserir número de página

1. Clicar menu/ separador inserir;


2. Clicar no separador header and footer ou cabeçalho e rodape;
3. Seleccionar as opções posição e alinhamento;
4. Clicar o botão OK.

Figure 17: Menu Inserir


33
34

O Separador inserir é referente aos comandos de inserção de tabelas, imagens, hiperligações,


cabeçalho e rodape, numero de paginas, etc.

4.1.4.2. Criar tabelas automáticas

1. Clicar menu tabela;


2. Clicar inserir tabela;
3. Seleccionar o número de linhas (rows) e o número de colunas (columns);
4. Clicar em OK.

Figure 18: criacao de Tabela Automaticas

Inserir linhas ou colunas


1. Entre duas linhas, seleccionar a linha acima da que pretende inserir;
2. Clique no botão direito do mouse e aparecerá um menu pendente, clicar em inserir;
3. Clicar em inserir linhas ou colunas
4. E clicar OK.

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Figure 19: Inserir linhas ou colunas

4.1.5. Salvar um documento


Salvar um documento significa guarda-lo em forma de arquivo, para todas as vezes que
precisar dele, ele esteja disponível para qualquer alteração.

Para Salvar um documento,Clique no botão do Office que se encontra no canto superior


esquerdo da folha.Assim que clicar neste botão um menu aparecera e nesse menu pressione
save/save as e logo seleccione como guardar o seu documento. A forma mais apropriada é a
versão word 97-2003 por ser compativel em todas as versões do office.

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36
36

Figure 20: salvar um documento

Assim que clicar neste botão uma caixa de diálogo aparece na janela. É nela que se indica o
local e o nome com que o texto será gravado.

Figure 21: salvar um documento1

I – Na caixa Salvar em: escolher a opção Meus Documentos (ou outro local).
II - Na Caixa Nome do Arquivo: apague o texto existente e digite: Aula_01.
III – Após digitar clicar no Botão Salvar.
Assim, o documento está guardado. Para actualizar, clique no botão Salvar que se encontra
sobre o menu Ficheiro; ou clicando sobre o ícone salvar ( ).

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37
37

Exercicios :
1. Crie um documento noWord com a formatação seguinte:

Tabulações sem preenchimento:

NOME MORADA LOCALIDADE CÓDIGO POSTAL

Zebedeu Sócrates R. de Cima, 907-1o PORTO 4000

João Moço Bonito R. da Trás, porta 33 LISBOA 1100


Ondino do Nascimento R. do Almarejão BRAGA 4700

Tabulações com preenchimento:


Zebedeu Sócrates .................. Porto 4000
João Moço Bonito ................. Lisboa 1100
Ondino do Nascimento.......... Braga 4700

2. Crie um documento no Word com a seguinte tabela:


Alunos
Número Nome Português Matemática Informática
1 Ana Castro 12 16 14
2 Sandra Neves 10 9 15
3 António Maia 9 10 12
4 Rui Victor 4 11 13
5 Carlos Silva 14 13 17
6 Nuno Rodrigo 11 15 12
7 Daniela Lopes 14 18 11
8 José Pinto 10 12 10
9 Helena Cunha 12 11 18
10 Joana Nunes 11 10 11

Insira uma nova coluna para incluir notas de outra disciplina e mais duas linhas para incluir
dois novos alunos.

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38
38

4.2. Folhas de Cálculo

A necessidade de efectuar cálculos complexos de uma forma mais rápida e fiável, levou o
homem a inventar máquinas e sistemas de cálculo desde os tempos mais remotos. Do Ábaco
até aos computadores dos nossos dias foi percorrido um longo caminho, também a
Matemática e todas as ciências envolventes evoluíram bastante e a complexidade dos seus
cálculos é hoje em dia um problema para todos os que com eles trabalham. Pode concluir-se
que em quase todas as profissões actuais é necessário efectuar cálculos rápidos e complexos,
para tal a máquina necessária é, sem dúvida, o computador e a ferramenta de trabalho a Folha
de Cálculo.
As folhas de cálculo são ferramentas poderosas informáticas, que nos permitem efectuar
todos os cálculos desejados, de uma forma simples e interactiva, e relacioná-los ou ligá-los
facilmente entre si. Podem ser consideradas potentes calculadoras gráficas, que podem conter
ou manipular conjuntos bastante grandes de números e com eles fazer cálculos bastante
complexos.

O Microsoft Excel 2007 teve uma grande alteração de seu layout com relação à versão
anterior, (2003), tornando-se mais amigável e fácil de visualizar suas funções. Porém,
algumas delas se encontram organizadas de forma diferente da versão menos recente,
tornando um pouco “difícil” encontrá-las para os usuários acostumados com a versão 2003.
Em vista disso, nas figuras abaixo, demonstraremos o novo layout da versão 2007, e os novos
menus para tornar mais fácil a localização de alguns desses comandos mais usados, e
explicaremos resumidamente sua função.

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39

Figure 22: Excel- janela global

1.Botão do Office
2. Barra de acesso rápido
3. Título do documento
4. Menus
5.Barra de fórmulas
6. Nome da célula
7. Célula (B22)
8. Planilhas
9. Botão visualização normal
10. Botão visualização da página
11. Pré-visualização de quebra de página
12. Zoom
13 .Nova planilha

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40

4.2.1. Estrutura de uma folha de cálculo


As folhas de calculo estão Estruturada em linhas e colunas. As linhas são dispostas na
horizontal e numeradas de 1 até 65.536, As colunas são dispostas na vertical num total de
255, e sãorepresentadas por letras: A; B...Z; AB...AZ; BA... até IV. A intersecção dessas
linhas e colunas origina as chamadas células, Cada célula é identificada com uma letra e um
número, correspondendo respectivamente à coluna e à linha em que se situa; por exemplo:
A1, B2,C3, etc.

Figure 23: Estrutura de uma folha de calculo

Um ficheiro do Excel é um livro.Em cada livro temos um conjunto de folhas e em cada folha
um conjunto de células. De cada vez que se inicia o Excel ele abre por defeito um
novo livro com várias folhas.Cada livro pode conter de 1 até 255 folhas.As folhas são
identificadas por Folha1, Folha2, Folha3...Podendo-se alterar posteriormente o seu nome.

Figure 24: estrutura da folha de calculo1.


40
41

No botão do Office encontramos as seguintes opções com suas respectivas funções:

Figure 25: Botao do office do excel

 Novo

Criar novo documento.


 Abrir
Abrir um documento do Excel.
 Salvar
Salva alterações de um documento já salvo. Se for a primeira vez que o documento é salvo
você terá q nomeá-lo como um novo documento.
 Salvar como
Salva o arquivo, nomeando-o. Pode-se salvar com um novo nome um arquivo já salvo
anteriormente, sem fazer alterações no arquivo anterior.
 Imprimir
Pode-se imprimir uma planilha ao clicar nesse botão.
41
42

Tal como Microsoft word ,no excel Existem 7 menus básicos que organizam as funções mais
usadas do programa. Cada um desses menus agrupam funções semelhantes.

4.2.2. Tipos de Dados


Os tipos de dados que podem ser introduzidos, manipulados e processados são os seguintes:
 Cadeias de texto ou strings
Pode-se escrever em cada célula as cadeias de texto que se queira desde que não
ultrapasse um determinado número de caracteres.
 Dados númericos
Os dados numéricos podem ser de vários tipos e/ou formatos: números inteiros,
positivos ou negativos, com ou sem casas decimais, em notação científica, etc.
As datas e as horas são um tipo particular de dados que são também interpretados
como valores numéricos.

4.2.3. Fórmulas
As fórmulas são os elementos de informação cruciais no aproveitamento das potencialidades
de uma folha de cálculo; são equivalentes a expressões matemáticas, em que se recorre a
operadores aritméticos ou lógicos e funções, para efectuar cálculos entre valores.

As fórmulas são compostas por:


 Sinal = obrigatório para indicar ao Excel que deve efectuar um cálculo.
 Os operadores aritméticos: adição, subtracção, multiplicação, divisão, potenciação,
percentagem.
 Os operandos são: endereços de células (referências a células), valores constantes
(que podem ser números ou texto) e valores lógicos.
 Funções.

Exemplo de algumas fórmulas:

42
43

Figure 26: Exemplo de Formulas

4.2.3.1. Como inserir uma formula

1. Seleccione a célula que vai conter a fórmula.


2. Escreva o símbolo igual =.
3. Construa a fórmula, usando valores, endereços de células, funções ou nomes de
campos e operadores.
4. Pressione Enter para validar ou Esc para cancelar a introdução da fórmula.

4.2.3.2. Operadores
Os operadores especificam a operação, como por exemplo a adição, subtracção ou
multiplicação, que deseja efectuar sobre os elementos de uma fórmula.

4.2.3.2.1. Operadores aritméticos


Os operadores aritméticos efectuam operações matemáticas básicas, combinam valores
numéricos e produzem resultados numéricos.

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4.2.3.2.2. Operadores de comparação


Os operadores de comparação comparam dois valores e produzem o valor lógico
VERDADEIRO ou FALSO.

4.2.3.2.3. Operador de texto


Um operador de texto junta um ou mais valores do texto num único valor de texto
combinado.

4.2.3.2.4. Operador de referência


São operadores utilizados entre as referências às células.

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45

4.2.4. Funções
Uma função é composta por duas partes:
O seu próprio nome e os seus argumentos colocados entre parênteses
As funções da folha de cálculo do Excel são divididas em nove classes a seguir:
• Matemáticas e Trigonométricas
• Base de dados
• Data e hora
• Financeiros
• Informações
• Lógicas
• Consulta e Referência
• Estatísticas
• Texto
As funções estão predefinidas internamente pelo Excel, podem ser usadas nas fórmulas e
destinam-se a tornar possível ou a facilitar a realização de operações.
As funções da folha de cálculo funcionam com um ou mais argumentos, executam cálculos
específicos, e retornam a um resultado.
Para inserir uma função numa célula do Excel pode utilizar o menu Formulas , ou Botão fx na
barra de formulas. Pode então escolher a função desejada e é accionado um processo de
construção da função pedindo-lhe o Excel os seus argumentos (se a função tiver argumentos).
Quando todos os argumentos estiverem definidos pode escolher Terminar e a função será
inserida na célula ou fórmula que construiu.

Figure 27: inserir funcoes

45
46

4.2.5. Operações básicas de ADIÇÃO, SUBTRAÇÃO, MULTIPLICAÇÃO e DIVISÃO


Podemos realizar todo tipo de cálculo através dos operadores aritméticos, tais como Adição
(+), Subtração (-), Multiplicação (*), Divisão (/), Potenciação(^), e outros. Para tais operações
entre células, depois de introduzirmos os valores, basta que façamos referência ao nome da
célula que o valor acompanhará sempre que está for referida. Vejamos um exemplo:

Figure 28: Operacoes Basicas

ATENÇÃO!
Para que o Excel reconheça uma
função é necessário por o sinal de igual
Figure 29: operacoes basicas1 (=) antes de qualquer comando.

Exercícios:

1)criar uma tabela de notas com média da turma e de cada aluno.

a) Ordene a tabela pela coluna Nome por ordem ascendente .


b) Insira uma nova coluna para incluir notas de outra disciplina e mais duas linhas para
incluir dois novos alunos.

46
47

4.2.6. Gráficos
O Excel oferece uma ferramenta de criação de gráficos de vários modelos diferentes.
Veremos a seguir alguns tipos mais comuns deles.
Para fazer um gráfico, deve-se primeiro criar uma tabela bem organizada com os dados que
se deseja trabalhar.
Existem várias maneiras de criar gráficos. Este manual se restringirá a tratar apenas de uma
maneira prática e rápida de fazê-lo. Veja o exemplo abaixo. Inicia-se o processo criando uma
tabela com os dados necessários:

Em seguida, devem ser selecionados os dados que se deseja inserir no gráfico. Para marcar
vários dados ao mesmo tempo, basta clicar na primeira célula superior à esquerda e deslocar
arrastando o mouse até a última célula, inferior direita, mantendo o botão esquerdo
pressionado, como mostrado na figura.

Figure 30: criacao de graficos

47
48

Figure 31: criacao de


graficos1

Para criar um gráfico que relacione, a cada sujeito, sua idade e peso, selecionamos os dados
referidos e escolhe-se um tipo de gráfico adequado para os dados, através do menu Inserir.
Existem várias opções de gráficos que podem ser escolhidas, tais como Coluna 2D, Coluna
3D, Cilindro, Cone e Pirâmide. Pode-se ainda verificar outros tipos de na opção Todos os
Tipos de Gráficos. No exemplo a seguir, é feito um gráfico de coluna 2D com os dados
selecionados demonstrados na mesma figura.

48
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Figure 32: criacao de graficos2

Figure 33: criacao de graficos 3

Quando se cria um gráfico, um novo menu, Ferramentas de Gráfico, é exibido, para se


trabalhar com o gráfico. Pode-se alterar o Design do gráfico, alterar os dados selecionados e
mesmo o tipo de gráfico no sub menu Design, representado na figura abaixo.

Figure 34: ferramentas de criacao de graficos

5.3.7. Comandos úteis


Existem vários comandos que o Excel reconhece que facilitam bastante na hora de criar
planilhas, simplificando bastante o trabalho do usuário na hora de montar fórmulas e
trabalhar com elas. Lembre-se de que sempre antes de uma função, deve-se por o sinal de “=”
para que esta seja reconhecida.

49
50

Abaixo segue uma lista de alguns desses comandos, com a descrição de sua função, assim
como seu modo de usar e um exemplo:

=SE(teste lógico;valor/texto se verdadeiro;valor/texto se falso)

Este comando analisa um resultado/texto como uma condicional. Você introduz uma
condição, um “valor lógico”, e se essa condição for verdadeira, ele executa o comando que
for escrito em “valor/texto se verdadeiro”. Caso contrário ele exibe o “valor/texto se falso” ,
para inserir o texto, deve-se usar aspas (“texto”).

Exemplo:

Figure 35

No exemplo acima, se o valor da célula A2 for maior que 6, a célula B2 exibirá o texto
APROVADO. Se a condição for falsa, (A2<6), será exibido o texto REPROVADO.

=CONT.SE(intervalo;critérios)

Este comando conta o número de células não vazias em um intervalo que corresponde a
determinado condição. Exibe quantas vezes aparece o valor anunciado em “critério” no
intervalo definido. Para definir um intervalo basta escrever (primeira célula:última célula),
exemplo (H2:H6) delimita o intervalo da coluna H da linha 2 até a 6.

Exemplo:

50
51

Figure 36

=MÁXIMO(intervalo)
Retorna o valor máximo de um conjunto de argumentos. Ignora textos e valores lógicos.
Exemplo:

Figure 37

No exemplo acima, as células delimitadas são analisadas e mostra o maior valor delas, no
caso, exibirá o valor 5.

=MÁXIMOA(intervalo)
Tem a função parecida com o comando MÁXIMO porém não ignora textos ou valores
lógicos. É usado da mesma forma que o comando acima citado.

=MÍNIMO(intervalo) e =MÍNIMOA(intervalo)
Têm as funções análogas as já citadas acima, exibindo o menor valor do intervalo.

=MAIOR(intervalo;posição) e MENOR(intervalo;posição)
Parecidos com os comandos MÁXIMO e MÍNIMO, porém exibem qualquer valor que o
usuário quiser, da ordem desejada. Se a posição escolhida for 1, este comando equivale ao
MÁXIMO e MÍNIMO. Ele classifica de ordem crescente/decrescente os números do
interlado definido e exibe o valor da posição desejada.

51
52

Exemplo: Deseja-se obter o segundo menor número do intervalo A1:D1.

Figure 38

No exemplo acima, o comando exibirá o segundo menor valor do conjunto selecionado, no


caso, 3.

=MMC(intervalo)

Retorna o Mínimo Múltiplo Comum dos valores selecionados.

Exemplo:

Figure 39

=MDC(intervalo)
Retorna o Máximo Divisor Comum dos valores selecionados.
Exemplo:

Figure 40

=MÉDIA(intervalo)
Retorna a média dos valores das células não vazias.

Exemplo: Na tabela abaixo, a célula B1 está vazia e não entra na média.

52
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Figure 41

=SOMA(intervalo)
Retorna o valor do somatório dos números no intervalo.
Exemplo:

Figure 42

Exercícios

1. Abra uma folha de Excel e insira a seguinte tabela:

a) Formate os números para duas casas decimais


b) Use o separador de milhares.
c) Formate os valores em moeda

53
54

4.3. Microsoft PowerPoint

PowerPoint é uma aplicação da Microsoft que permite o desenvolvimento de apresentações


(disertações, tópicos, conferências, folhetos) em esquemas de apresentação (Diapositivos ou
Slides) com cores, imagens e objectos de outras aplicações permitindo uma apresentação
sofisticada e profissional.
O PowerPoint possibilita ao utilizador um conjunto bastante complexo de potencialidades,
das quais se destacam as seguintes: Manipulação de texto, Formatação, Organização em
tópicos,
Desenhos, Elementos gráficos, Importação de objectos de outras aplicações, Produzir
apresentações, Imprimir apresentações, Preparar transparências, Exibir apresentações
(audiência maior),Publicidade de qualidade (estilo e classe).

Para iniciá-lo basta clicar no botão Iniciar da barra de tarefas do Windows, apontar para
Todos os Programas, selecionar Microsoft Office e clicar em Microsoft Office PowerPoint
2007.

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55

Figure 43: Powerpoint janela global

1 – Botão do Microsoft Office


Ele substitui o menu Arquivo (versões anteriores) e está localizado no canto
superior esquerdo do programa.Ao clicar no Botão do Microsoft Office , serão exibidos
comandos básicos:Novo, Abrir, Salvar, Salvar Como, Imprimir, Preparar, Enviar, Publicar e
Fechar.

2 - Barra de Ferramentas de Acesso Rapido


Localiza-se no canto superior esquerdo ao lado do Botão do Microsoft Office
(local padrão), é personalizável e contém um conjunto de comandos independentes da guia
exibida no momento.É possível adicionar botões que representam comandos à barra e mover
a barra de um dos dois locais possíveis.

3 – Barra de Titulo
Exibe o nome do programa ( Microsoft PowerPoint) e, também exibe o nome
do documento ativo.
55
56

4 – Botões de Comando da Janela


Acionando esses botões, é possível minimizar, maximizar e restaurar a janela do programa
PowerPoint.

5 - Faixa de Opções
A Faixa de Opções é usada para localizar rapidamente os comandos necessários para executar
uma tarefa. Os comandos são organizados em grupos lógicos, reunidosem guias. Cada guia
está relacionada a um tipo de atividade como gravação ou disposição de uma página. Para
diminuir a desorganização, algumas guias são exibidas somente quando necessário. Por
exemplo, a guia Ferramentas de Imagem somente é exibida quando uma imagem é
selecionada.

Figure 44

1)Guias.
2) Os grupos em cada guia dividem a tarefa em subtarefas.
3) Os botões de comando em cada grupo executam um comando ou exibem um menu de
comandos.

6 – Painel de Anotações
Nele é possível digitar as anotações que se deseja incluir em um slide.

7 – Barra de Status
Exibe várias informações úteis na confecção dos slides, entre elas: o número de slides; tema e
idioma.

56
57

8 – Nivel de Zoom
Clicar para ajustar o nível de zoom.

4.3.1. CRIAR APRESENTACÕES

Criar uma apresentação no Microsoft PowerPoint 2007 engloba: iniciar com um design
básico; adicionar novos slides e conteúdo; escolher layouts; modificar o design do slide, se
desejar, alterando o esquema de cores ou aplicando diferentes modelos de estrutura e criar
efeitos, como transições de slides animados.
Para iniciar uma nova apresentação basta clicar no Botão do Microsoft Office, e em seguida
clicar em Novo .Então escolher um modelo para a apresentação (Em Branco, Modelos
Instalados, Meus modelos, Novo com base em documento existente ou Modelos do Microsoft
Office Online).Depois de escolhido o modelo clicar em Criar.

Figure 45

57
58

4.3.2. SELECIONAR SLIDE


Para selecionar um slide, basta clicar na guia Slide no painel à esquerda.

Figure 46

58
59

4.3.3. LAYOUT

Figure 47

Para alterar o Layout do slide selecionado, basta clicar na Guia Início e depois no botão
Layout, escolha o layout desejado clicando sobre ele.

59
60

4.3.4. INSERIR TEXTO


Antes de inserir o primeiro texto é necessário conhecer a aplicação de algumas teclas:

Para inserir um texto no slide clicar com o botão esquerdo do mouse no retângulo (Clique
para adicionar um título), após clicar o ponto de inserção (cursor será exibido). Então basta
começar a digitar.

Figure 48

60
61

Figure 49

Para alterar um texto, é necessário primeiro selecioná-lo. Para selecionar um texto ou palavra,
basta clicar com o botão esquerdo sobre o ponto em que se deseja iniciar a seleção e manter o
botão pressionado, arrastar o mouse até o ponto desejado e soltar o botão esquerdo. Com o
texto selecionado basta clicar nos botões para fazer as alterações desejadas como vimos
anteriormente no Word.

4.3.5. INSERIR NOVO SLIDE

Para inserir um novo slide acionar a guia Início e clicar no botão .Depois c licar no
layout desejado.

Para excluir um slide basta selecioná-lo e depois clicar no botão


localizado na guia Início.

Após criar uma apresentação, é necessário efetuar a gravação do arquivo, essa operação é
chamada de “Salvar”. Se o arquivo não for salvo, corre-se o risco de perdêlo por uma
eventual falta de energia, ou por outro motivo que cause a saída brusca do programa. Para

61
62

salvar o arquivo, acionar o Botão do Microsoft Office e clicar em Salvar, ou clicar no botão

e sair.
Um arquivo em PowerPoint chama – se Apresentação. E numa apresentação podemos fazer
tudo o que se faz no word, como por exemplo, inserir imagem, cabeçalho e rodape, etc .

4.3.6. ALTERAR PLANO DE FUNDO


Para alterar o plano de fundo de um slide, basta clicar com o botão direito do mouse sobre
ele, e em seguida clicar em Formatar Plano de Fundo.

Figure 50

Depois escolher entre as opções clicar Aplicar a tudo para aplicar a mudança a todos os
slides, se for alterar apenas o slide atual clicar em fechar.

62
63

Figure 51

4.3.7. ANIMAR TEXTOS E OBJETOS


Para animar um texto ou objeto, selecionar o texto ou objeto, clicar na guia Animações, e
depois em Animações Personalizadas, abrirá um painel à direita, clicar em Adicionar efeito.
Nele se encontram várias opções de animação de entrada,ênfase, saída e trajetórias de
animação

Figure 52

63
64

4.3.8. EXIBIR APRESENTAÇÃO


Para exibir uma apresentação clicar na guia Apresentação de Slides, e seguir um destes
procedimentos:

 Clicar no botão , ou pressionar a tecla F5, para iniciar a apresentação a p artir do


primeiro slide.

 Clicar no botão , ou pressionar simultaneamente as teclas SHIFT e F5, para


iniciar a apresentação a partir do slide atual.

4.3.9. IMPRESSÃO
No Microsoft Office PowerPoint 2007, é possível criar e imprimir slides, folhetos e
anotações. É possível imprimir sua apresentação no modo de exibição de Estrutura de
Tópicos, de maneira colorida, em preto e branco ou em escala de cinza.

Exercicios

1. Desenvolva uma apresentação de 5 slides com o tema “Acção de formação no âmbito


do ensino experimental das ciências”.
2. Implemente as formatações abaixo.
Título: Negrito, Tamanho 32, Cor Azul, alinhado ao centro.
Texto: Tamanho 28, Cor preta, ajustado
3. Inserir uma imagem do arquivo, categoria business.
4. Grave o ficheiro com o nome Aula_ppt.

64
65

Capitulo 5 - Estruturas de Dados e Algoritmos

5.1. Conceito de Algoritmo

Um algoritmo é uma sequência finita de instruções bem definidas e não ambíguas, cada uma das
quais pode ser executada mecanicamente num período de tempo finito e com uma quantidade de
esforço finita.

O conceito de algoritmo é frequentemente ilustrado pelo exemplo de uma receita culinária, embora
muitos algoritmos sejam mais complexos. Eles podem repetir passos (fazer iterações) ou necessitar
de decisões (tais como comparações ou lógica) até que a tarefa seja completada. Um algoritmo
corretamente executado não irá resolver um problema se estiver implementado incorretamente ou
se não for apropriado ao problema.

Um algoritmo não é um programa de computador mas sim os passos necessários para realizar uma
tarefa. Sua implementação pode ser feita por um computador, por outro tipo de autômato ou
mesmo por um ser humano. Diferentes algoritmos podem realizar a mesma tarefa usando um
conjunto diferenciado de instruções em mais ou menos tempo, espaço ou esforço do que outros. Tal
diferença pode ser reflexo da complexidade computacional aplicada, que depende de estruturas de
dados adequadas ao algoritmo. Por exemplo, um algoritmo para se vestir pode especificar que você
vista primeiro as meias e os sapatos antes de vestir a calça enquanto outro algoritmo especifica que
você deve primeiro vestir a calça e depois as meias e os sapatos. Fica claro que o primeiro algoritmo
é mais difícil de executar que o segundo apesar de ambos levarem ao mesmo resultado.

O conceito de um algoritmo foi formalizado em 1936 pela Máquina de Turing de Alan Turing e pelo
cálculo lambda de Alonzo Church, que formaram as primeiras fundações da Ciência da computação.

5.1.1. Representação de algoritmo


Um a algoritmo pode ser representado de 3 formas:

Descrição narrativa – esta linguagem faz o uso do português normal com o objectivo de
descrever os passos principais da solução de um problema.

Ex: usar a descrição narrativa para demonstrar o acto de tomar banho.

Passo 1 – entrar no banheiro e tirar roupa;


Passo 2 – abrir a torneira do chuveiro;
Passo 3 – entrar na água;
Passo 4 – ensaboar – se;
Passo 5 – entrar na água;
Passo 6 – fechar torneira;
Passo 7 – enxaguar-se;
Passo 8 – vestir.

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Exercício
Calcular a media escolar de um aluno usando a descrição narrativa.

Vantagem
 Qualquer pessoa pode fazer descrição ou uma lista de actividades.

Desvantagem

 Não há padrão – cada pessoa pode escrever o que quiser;


 Imprecisão – cada pessoa pode perceber da sua maneira;
 Há perigo de escrever muita coisa para dizer pouca coisa quando a pessoa não sabe se
expressar;

Fluxograma – esta forma de linguagem é intermediário a descrição narrativa e ao pseudo-


código, pois é mais precisa do que a primeira.
Os principais símbolos do fluxograma são:

Inicio

Operação de cálculos de
atribuição e chamada/retorno
de Subalgoritmo

Operação de entrada de
dados.

Operação de saída de dados

Decisão

66
67

Nota: para além desses símbolos, as setas que os unem indicarão a direcção do fluxo de execução e
dentro de cada símbolo deve ser escrito o que ocorrera naquela fase.

Ex: Ilustração de um algoritmo para calcular a media de um aluno.

inicio

N1,N2

Media (N1+N2)/2

Media

Fim

67
68

Exercício
Elaborar um fluxograma para calcular a media de um aluno onde precisa checar se o aluno
foi aprovado ou não.

Vantagem
 É uma ferramenta conhecida em outras áreas.

Desvantagem
 Da pouca atenção aos dados não oferecendo recursos para descreve-los;
 Pode ser um pouco difícil de ler e entender a medida que começa a crescer.

Pseudo-codigo / linguagem algorítmica – esta linguagem surgiu para tentar suprir as


deficiências das outras representações. Consiste na definição de uma pseudo-linguagem de
programação, cujos comandos são em português mas lembram um pouco a estrutura de
uma linguagem de programação estruturada.

Ex. Demonstrar o cálculo das médias em pseudo-codigos;

Algoritmo “calcularmedia”
Var N1,N2, media: real
Inicio
Leia (N1,N2)
Media (N1+N2)/2
Se media >=9.5 entao
Escreva (“aprovado”)
Se não
Escreva (“reprovado”)
Fimse Fimalgoritmo

Nota: as palavras em azul são reservadas das linguagens de programação.

Vantagem
 Usa o português como base;
 Nela é possível definir as riquezas da informação ( quais os dados usados e os tipos);

Desvantagem
 Tem que usar uma linguagem que não é real para o trabalho;
 A linguagem não é padronizada ( podem existir varias versões)

68
69

5.2. Conceito de Estrutura de dados;

Em informatica, uma estrutura de dados é um modo particular de armazenamento e organização


de dados em um computador de modo que possam ser usados eficientemente.
Diferentes tipos de estrutura de dados são adequadas a diferentes tipos de aplicação e algumas são
altamente especializadas, destinando-se a algumas tarefas específicas. Por exemplo, as B-trees2 são
particularmente indicadas para a implementação de bases de dados , enquanto que a
implementação de compiladores geralmente requer o uso de tabela de dispersão para a busca de
identificadores.

As estruturas de dados são chamadas tipos de dados compostos que dividem-se em homogêneos
(vetores e matrizes) e heterogêneos (registros). As estruturas homogêneas são conjuntos de dados
formados pelo mesmo tipo de dado primitivo. As estruturas heterogêneas são conjuntos de dados
formados por tipos de dados primitivos diferentes (campos do registro) em uma mesma estrutura. A
escolha de uma estrutura de dados apropriada pode tornar um problema complicado em um de
solução relativamente simples. O estudo das estruturas de dados está em constante
desenvolvimento (assim como o de algoritmos), mas, apesar disso, existem certas estruturas
clássicas que se comportam como padrões.

Figure 53: exemplo de estrutura de dados.

Sabe-se que algoritmos manipulam dados. Quando estes dados estão organizados (dispostos) de
forma coerente, caracterizam uma forma, uma estrutura de dados. A organização e os métodos para
manipular essa estrutura é que lhe conferem singularidade e diminuição do espaço ocupado pela
memória RAM, além de tornar o código-fonte do programa mais enxuto e simplificado.

2
estrutura de dados projetada para funcionar especialmente em memória secundária como um disco magnético
ou outros dispositivos de armazenamento secundário
69
70

Existe um conjunto de estruturas de dados classificadas como primitivas e não primitivas.

5.2.1. Estruturas de dados primitivas


Estruturas de dados primitivas são directamente manipuladas em linguagem máquina
(binária).
Os seguintes exemplos simples são representativos de tipos de estruturas de dados
primitivas: tipo booleano (ou binário), tipo numérico(inteiros e reais) e tipo alfanumérico
para o tratamento de cadeias de caracteres e Consequente tratamento de texto.

 Tipo de dados booleano

Este tipo de estrutura de dados permite representar dois (e só dois) estados: ‘verdadeiro’ e ‘falso’.

Este tipo pode ser representado através dos dois estados existentes na codificação binário:

1 – ‘verdadeiro’; 0 – ‘falso’. Este tipo de dados é usualmente aplicado em situações reais que
unicamente denotam dois estados possíveis.

 Tipo de dados numérico

Tipo de dados representativo de valores numéricos no domínio dos números inteiros e reais. Por
exemplo, 37 é um dado do tipo numérico inteiro. raiz2 (raiz quadrada de 2) é um dado do tipo real.

 Tipo de dados alfanumérico

Um sistema de codificação designado por ASCII (American Standard Code for Information
Interchange) foi criado para representar informação do tipo ‘caracter’.

O conjunto de caracteres ASCII permite representar:

1) Alfabeto (letras minúsculas e maiúsculas) {a,c,d,e,f,g,h, ...,z, A,B,...,Z}

2) Caracteres numéricos decimais {0,1,2,3,4,5,6,7,8,9}

3) Operadores e caracteres especiais {+,-,*,/,>,=,<,#,$,%,..., @,&,(,),...}

4) Caracteres de controlo. Por exemplo, DEL – Delete, CR –Carriage Return, HT- Horizontal Tab, etc.

5.2.2. Estruturas de dados não primitivas


As estruturas de dados não primitivas são definidas através de conjuntos de estruturas de dados
primitivas.

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71

Existem estruturas de comprimento fixo e de comprimento variável a nível da memória principal (ou
primária) do computador, e existem estruturas de dados na forma de ficheiros de dados que são
manipuladas na memória secundária (ou permanente) do computador.

 Vectores
Elementos de um vector (array) são representados através de conjuntos de variáveis de um
determinado tipo de dados. Um vector contem um nome ao qual está associado um tipo de
dados em função dos dados a manipular pelo vector, um índice do tipo inteiro, e uma
dimensão do tipo inteiro.
Um vector é apresentado através de um nome e de um índice entre parêntesis rectos. A
figura seguinte ilustra a representação e a manipulação dos elementos de um vector

O vector VNUM [I] representado na figura anterior é um vector do tipo numérico (inteiro)
com uma dimensão de 8 (variável N) elementos. O acesso a elementos (valores) do vector
são efectuados através da utilização de um índice (no exemplo anterior representado na
variável I). Por exemplo, o valor associado à posição 6 do vector VNUM é
igual a 90.

 Matrizes
Uma matriz pode ser interpretada como um vector (array) bidimensional (com dimensão 2).
A próxima figura ilustra como representar e manipular elementos de uma matriz. Uma
matriz é representada através de um nome e dois índices que permitem indexar e aceder os
elementos que constam na matriz.

71
72

A matriz MAT[I,J] ilustrada na figura anterior contem 7 linhas e 6 colunas. O índice I representa
as linhas e o índice J as colunas da referida matriz. A inserção, acesso e a actualização dos
elementos da matriz efectua-se através da referência da linha e da coluna. Por exemplo,
MAT[3,6] = 212.

72
73

Capitulo 6- Redes de Computadores e Internet

A comunicação é algo natural para a humanidade, pois nenhum ser consegue viver
isoladamente, e desde seu o surgimento pode-se observar o desenvolvimento de técnicas para
suprir esta necessidade de contacto com os outros.
Isto pode ser exemplificado com a evolução dos toques de tambor e uso de sinais de fumaça
por pombos-correio; o surgimento do telégrafo em 1838 e seu desenvolvimento até a presente
data com o uso de rádios, televisores, celulares; até as comunicações via satélite.
Centrando a atenção ao desenvolvimento da informática para o surgimento de
minicomputadores e posteriormente microcomputadores, onde a utilização de redes de
informação proporcionou melhorias na estruturação organizacional.
Dessa forma, a descentralização do processamento também permitiu o compartilhamento de
recursos (como meios de armazenamento de dados, impressoras, softwares, por exemplo),
maior confiabilidade, modularidade do sistema, novos serviços dentre outras vantagens que
facilitaram a comunicação entre pessoas.

6.1. Redes de Computadores


Uma rede de comunicação é o resultado da interligação de dois ou mais computadores e
dispositivos periféricos, tendo em vista a partilha de recursos, a gestão e a comunicação
dentro de uma dada organização.

Qualquer organização com alguns computadores e dispositivos periféricos, tem pelo menos
três razões fortes para os interligar em rede:
 Comunicação:
As redes de computadores facilitam a comunicação entre os funcionários da organização
através da troca fácil e rápida de mensagens electrónicas e correio electrónico. Através do seu
computador, um funcionário pode enviar e receber mensagens de outros funcionários, mesmo
que eles se encontrem em departamentos diferentes.
 Organização:
As redes de computadores contribuem para a organização da instituição através de dois
pontos essenciais. Primeiro, permitem a criação de grupos de trabalho entre funcionários,
mesmo que eles se encontrem em departamentos diferentes.
 Economia:
A grande vantagem das redes em termos económicos consiste na possibilidade de partilhar
recursos, sejam eles periféricos, programas de software ou bases de dados.

73
74

6.1.1. Objectivos das Redes


 Compartilhamento de recursos
Tornar todos os programas, equipamentos e, especialmente, dados disponíveis para todos os
usuários da rede, independentemente da localização física dos usuários ou dos recursos.

 Alta Confiabilidade
Possuir redundância de recursos, que permita a continuidade de operação em face da
indisponibilidade de Hardware.

 Economia
Pequenos computadores possuem uma melhor relação custo/benefícios que grandes sistemas;
Mainframes são 10 vezes mais velozes que computadores pessoais, mas custam 1000 vezes
mais.
 Escalabilidade
Permitir o aumento gradual do desempenho de um sistema, na medida em que aumenta a
carga de trabalho, apenas adicionando mais processadores.

 Cooperação
Permitir que um mesmo trabalho seja dividido em partes, e realizado simultaneamente ou
não, por várias pessoas de um mesmo grupo que estão fisicamente longe umas das outras.

6.2. Tipos de Redes


Existem muitos tipos de redes especializadas: redes de televisão (por cabo e sem fios), redes
de transmissão de vídeo, redes telefónicas, redes de vigilância e redes de computadores.
Tal como dissemos antes, as redes de computadores ou redes de dados são redes de transporte
de pacotes de dados, muito flexíveis e gerais no tipo de aplicações que suportam (transmissão
de ficheiros, correio electrónico, páginas web, voz, vídeo e outros).
Os outros tipos de redes são geralmente especializados num único tipo de aplicação e são
optimizados para esse fim (por exemplo: transporte de sinal de vídeo e de voz).
74
75

Hoje, existe a tendência para que todas as redes passem a ser gerais e se baseiem na
transmissão de dados.

6.2.1. Quanto à distribuição geográfica


 LAN (Local Area Network) – Redes de área local. A distância máxima deste tipo de
redes não ultrapassa algumas centenas de metros (edifício).

 CAMPUS (CAMPUS Network)– É uma rede que interliga vários edifícios de uma
organização, concentrados numa determinada área.

 Rede Local sem fios (WLAN -Wireless Local Area Network)

 Rede local virtual (VLAN-Virtual Local Area Network ) - São definidas


sobre redes locais que estão equipadas com dispositivos apropriados.
 Rede privada virtual (VPN-Virtual Private Network )– utilizam uma rede
pública, por exemplo a "internet" para estabelecer uma ligação de dados entre
dois pontos.

 MAN (Metropolitan Area Network) – Redes de área metropolitana.Rede que interliga


uma grande cidade, como é o caso da conexão de organizações que têm edifícios em
diferentes pontos duma cidade.Um exemplo de MAN actual e bastante conhecido
entre o público geral é a "net-cabo".
 WAN (Wide Area Network) – Rede de área alargada. Este tipo de rede interliga
regiões, países ou mesmo todo o planeta (Internet).

75
76

6.2.2. Quanto à existência, ou não, de um ou mais computadores dedicados


para as redes:

 Rede Ponto a Ponto (Peer-to-Peer)


 Todos os computadores têm competências iguais;
 Não existe um computador dedicado exclusivamente para partilhar recursos;
 Cada computador pode aceder aos recursos disponibilizados pelos outros.
 Rede Cliente/Servidor (Client-Server)
 Existe um ou mais computadores dedicados para partilhar recursos;
 Este tipo de computadores é geralmente de grande capacidade, tanto ao nível
do armazenamento como de processamento.

6.3. Tipologias de Redes


O modo como os computadores se interligam fisicamente na rede e como os dados circulam
nessa mesma rede é definido respectivamente por:
 Tipologia Física;
 Tipologia Lógica.

6.3.1. Tipologias Físicas


As tipologias físicas indicam como podemos, fisicamente, dispôr os computadores e os cabos
na rede informática. Existem várias tipologias físicas para redes informáticas:

76
77

6.3.1.1. Tipologia - Barramento (BUS)


Esta tipologia já foi a mais usada em redes locais (LAN).

Figure 54

Os diversos computadores partilham uma linha comum e quando pretendem comunicar entre
si mandam uma mensagem para a linha que, além dos dados que pretende transmitir, contém
também o endereço do destinatário.

Esta tipologia tem como vantagens:


 Necessita de pouco equipamento;
 A ligação é aparentemente fácil;
 Torna fácil a inserção de um novo computador na rede.

Esta tipologia já não é muito utilizada em LAN’s devido aos seguintes problemas:
 Quando existe um problema num cabo, toda a rede perde a comunicação;
 Utilizando um cabo coaxial fino, a velocidade máxima de transmissão é apenas de 10
Mbps.

77
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6.3.1.2. Tipologia em ANEL (RING)

Figure 55

A tipologia em anel é utilizada em LAN’s. É constituída por um cabo coaxial fechado em si


próprio, formando um anel.
A comunicação tem de se realizar sempre num determinadosentido (horário ou anti-horário);
É possível que mais do que um computador esteja a comunicar com outro simultaneamente;
Conseguem suportar uma maior carga de tráfego;
Os sinais circulam dentro do anel e passam sequencialmente de computador em computador.
Tem como Vantagens:
 A passagem do sinal é realizada sequencialmente entre cada computador;
 A velocidade de transmissão de sinal é de 16 Mbps e de 100 Mbps.

Desvantagens:
 Preço do equipamento de rede elevado;
 Se o cabo tiver problemas todos os computadores deixam de comunicar.

78
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6.3.1.3. Tipologia em ESTRELA (STAR)

Figure 56

Trata-se da tipologia mais utilizada em LAN’s. De cada computador sai um cabo de pares
entrelançados para um dispositivo que interliga todos os cabos. Esse dispositivo tanto pode
ser um hub como um switch.
As desvantagens desta tipologia devem-se aos seguintes factores:
 O cabo utilizado é o somatório dos cabos que vão de cada computador para o
concentrador;
 Necessidade de se adquirir um dispositivo de interligação;
 O número de portas de um concentrador é limitado;
 A distância máxima sem amplificação é de apenas 100 m.

79
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6.3.1.4. Tipologia em Malha (MESH)

Figure 57

Esta tipologia é muito utilizada em WAN’s.


Os computadores interligam-se entre si, ponto a ponto, ou seja, existem diversos caminhos
para se chegar ao mesmo destino; Sem servidor central; Podem ser acrescentadas novas
linhas (ligações) à medida das necessidades ou desactivadas outras; Permitem desenvolver a
tecnologia dos encaminhadores (routers) .
Vantagens:
– Existem vários caminhos possíveis para a comunicação.
Desvantagens:
– Maior complexidade da rede;
– Elevado preço do equipamento de interligação de nós.

6.3.1.5. Tipologia em árvore (ou estrela hierárquica)


É uma tipologia física baseada numa estrutura hierárquica de várias redes e sub-redes.
Existe um ou mais concentradores que ligam cada rede local e existe um outro concentrador
que interliga todos os outros concentradores;
Esta tipologia facilita a manutenção do sistema e permite detectar avarias com mais
facilidade, relativamente às tipologias em barramento, anel e duplo anel;
Esta é uma solução muito utilizada tanto em LAN’s como em redes CAMPUS.

80
81

Figure 58

6.3.1.6. Tipologia em Espinha Dorsal - Backbone


É composta por um barramento utilizando um cabo coaxial grosso;
É possível ligar a este barramento redes com outras tipologias físicas, com o auxílio de um
transceiver;
São usadas em LAN’s, CAMPUS e MAN’s.

Figure 59

81
82

6.3.2. Tipologias Lógicas


Estas tipologias indicam como é que os sinais circulam numa rede informática entre os
diversos dispositivos. Dois tipos diferentes de circulação de dados são:
– Tipologia Lógica em barramento;
– Tipologia Lógica em anel;

6.3.2.1. Tipologia Lógica em Barramento


• Os dados dentro da rede circulam em difusão (broadcast).;
• Se um computador enviar dados, toda a rede fica ocupada por esses sinais;
• Todos os outros computadores detectam que existem dados, mas só o computador a quem
se destinam esses dados é que os recolhe, os restantes ficam à “escuta”;.
• Se, no momento em que o computador está a enviar dados para a rede, outro computador
começar a emitir dados, ocorre uma colisão na rede e esta termina e todo o processo de
comunicação tem de se iniciar novamente.

Figure 60

82
83

6.3.2.2. Tipologia Lógica em Anel


Os dados circulam pela rede de nó em nó (ponto a ponto);
Um computador recebe os dados e, se estes não forem para ele, transmite-os novamente para
outro computador;
Este processo é repetido as vezes que forem necessárias até se encontrar o computador para o
qual se destinam os dados;
Após a recepção dos dados, este envia uma mensagem de confirmação para o computador
emissor.
Nesta tipologia não ocorrem colisões, pois, devido a um sinal que circula na rede e que é
conhecido por token, um computador só inicia uma nova transmissão após receber um
sinal deste.

Figure 61

83
84

6.4. Conceito de Internet


A Internet é uma rede global, que consiste em milhares de redes independentes de
computadores, de empresas privadas, entidades governamentais e instituições científicas e
educativas.

6.4.1. Acesso à Internet


Para aceder a toda a informação disponível na Internet precisará de:
 Um computador, com o hardware necessário para comunicações (modem, modem por
cabo, placa RDIS,...);
 Um sistema operativo que forneça a infa-estrutura de software para as comunicações
(por exemplo, o Microsoft Windows XP ou 2000);
 Um acesso telefónico (analógico, digital,...);
 Subscrição de um acesso perante uma empresa/entidade registada como ISP (Internet
Service provider), seja num contexto de maior relevância empresarial.

O ISP permite, em última instância, o acesso do utilizador à Internet. Para isso, paga-se uma
mensalidade, de acordo com o tipo de ligação, velocidade e número de horas mensais de
acesso, o
usuário irá recebr, entre outros:
 Um nome do utilizador (user name) com o qual se identificará no acesso à Internet;
 Uma palavra-passe (password) com a mesma finalidade;
 Um ou vários endereços de correio electrónico ao qual corresponderá uma área de
armazenamento das suas mensagens e documentos com elas enviados, no servidor do
ISP;
 Software de comunicações para estabelecer o acesso;
Em alguns casos o ISP garante também a possibilidade de alocação de páginas de
manutenção e segurança, aluguer de equipamentos, etc.
De referir que, perante um acesso atrvés da rede telefónica, os custos de ligação para aceder à
informção são cobrados de forma independente.

6.4.2. Principais Serviços na Internet


Na Internet são disponibilizados vários serviços, entre os quais se pode destacar o E-mail
(Electronic Mail).
O e-mail serve para o envio e organização de mensagens entre utilizadores, é frequente
enviar-se mensagens com ficheiros/ documentos a ele associados, assim como imagens e
vídeos.
Os endereços de e-mail serão semelhantes a: jervasiamanuel@gmail.com

6.4.2.1. Como criar e-mail


Existem, na Net, variadíssimos sites a partir dos quais se pode criar um endereço electrónico
(e-mail) gratuito. Neste curso, optou-se por utilizar o site do Hotmail para efectuar esse
registo por ser um dos sites mais conhecidos.
84
85

Para criar o endereço é necessário efectuar os seguintes passos:

 Aceder ao site (www.gmail.com)

Figure 62

 Clique na opção criar uma conta para aceder à janela seguinte, onde encontrará um
formulário para preenchimento.

Figure 63

85
86

 Se já existir algum registo com o nome igual ao escolhido aparecerá um quadro com
sugestões do próprio gmail para modificar o nome proposto;
 O quadro seguinte mostra o nome do utilizador que ficou registado, ou seja, o
endereço electrónico que está registado no site do Gmail. Esse será o endereço que o
utilizador deverá fornecer a terceiras pessoas com as quais deseje corresponder-se
electronicamente. Chama-se, a esse endereço, o endereço Informações sobre a conta
Informações pessoais.



Figure 64

 Depois de aceitar as condições de utilização e de efectuar várias escolhas, obtém-se o


quadro que permite ler e redigir novas mensagens.

Figure 65
86
87

6.4.2.2. WWW (World Wide Web)


É actualmente o serviço mais popular da Internet, devido à sua facilidade de utilização,
resultante dos seguintes factores:
 Acesso à informação, através de programas denominados browsers (navegadores) é
feito em ambiente gráfico, cuja lógica de funcionamento segue os sitemas operativos
e aplicações actuais (utilização de rato, barras de botões, menus,..);
A informação está organizada sob a forma de páginas em hipertexto (HTML-
Hypertext Markup Language), que facilita a interactividade com o utilizador. Este
desloca-se rapidamente entre páginas diferentes, de diferentes servidores, através de
conjuntos de textos ou imagens que representam ligações para outros conjuntos de
informação (Hypertext links);

Na WWW, a localização física dos documentos num determinado servidor é designada por
URL (Uniform Resource Locator), um conjunto de caracteres alfanuméricos que o utilizador
indica,
através do browser, para aceder a essa informação.

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Bibliografia
 SOUSA, S.: Tecnologias de Informação O que são e para que servem? 4a Edição
Actualizada
 NEVES, J.: Utilizar o Computador. Depressa e Bem. FCA.
 VAZ, I.: Utilizar a Internet. Depressa e Bem. FCA
 MATOS, J. A.: Dicionário de Informática e Novas Tecnologias. 2a Edição
Aumentada;
 CARRIER, Brian. File system forensic analysis. Upper Saddle River: Addison-
Wesley, 2005.
 MICROSOFT. How NTFS works. Microsoft Corporation. 2003. Disponível em
http://technet.microsoft.com/en-us/library/cc781134.aspx. Acesso em 25 mar. 2009.
 RUSSINOVICH, Mark E.; SOLOMON. David A. Microsoft Windows internals:
Microsoft Windows Server 2003, Windows XP, and Windows 2000. 4. ed. Redmond:
Microsoft Press, 2005. ntfsmoc

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Sobre o Autor

Jervasia Juliana Francisco Manuel, unica filha dos seus Pais Alberto Francisco Manuel e
Isabel Maria Siar Bofana,nasceu aos 29 de Julho de 1988. Em 2011 concluiu o grau de
Licenciatura em Tecnologias de Informação pela Universidade Católica de Moçambique –
Beira.
Actualmente Trabalha Na Universidade Pedagógica – Manica. Desde 2012 Esta afecto no
Departamento de Matemática e é responsável pela gestão da pagina web da mesma
Instituição .
Lecciona a cadeira de Informatica Basica nos cursos de:

 Curso de Licenciatura em Agro-Pecuária com Habilitação em Extensão Rural ou


Ensino de Agro-Pecuária – 1º Ano;
 Curso de Licenciatura em Ensino de Matemática com Habilitaçao em Ensino de
Física ou em Ensino de Informática – 2º Ano e 3º Ano (á Distâcia);
 Licenciatura em ensino de Biologia - 3º ano Diurno;
 Licenciatura em Administração e Gestão Escolar - 3º ano Noturno;

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