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Tutorial do Elipse Plant Manager

Copyright © 2015 Elipse Software Ltda. Todos os direitos reservados


Versão 2.0 (02/06/2015)
Sumário
1 Introdução
..................................................................................................................................................................... 1
1.1 A Elipse
............................................................................................................................................................... 1
1.2 Módulos
...............................................................................................................................................................
do EPM 1
2 O Treinamento
..................................................................................................................................................................... 4
2.1 Aplicação
............................................................................................................................................................... 4
3 EPM .....................................................................................................................................................................
Server 5
3.1 Configuração
............................................................................................................................................................... 5
4 EPM
.....................................................................................................................................................................
Studio 14
4.1 Execução
............................................................................................................................................................... 14
5 EPM
.....................................................................................................................................................................
Interface Server 16
5.1 Configuração
............................................................................................................................................................... 16
6 Interface
.....................................................................................................................................................................
de Comunicação 20
6.1 E3............................................................................................................................................................... 20
6.2 OPC...............................................................................................................................................................
DA 22
6.3 Simulação
............................................................................................................................................................... 24
6.4 Conexão
...............................................................................................................................................................
com Bancos de Dados 25
7 Data
.....................................................................................................................................................................
Objects 30
7.1 Basic
...............................................................................................................................................................
Variables 30
7.2 Expression
...............................................................................................................................................................
Variables 39
8 Compressão
.....................................................................................................................................................................
de Dados 43
8.1 Algoritmo
...............................................................................................................................................................
Box Car Back Slope 43
8.2 Parâmetros
...............................................................................................................................................................
de Configuração 44
9 EPM
.....................................................................................................................................................................
Chart Analysis 48
9.1 Criando
...............................................................................................................................................................
e Configurando um Chart Analysis 48
9.2 Criação
...............................................................................................................................................................
de Charts do Treinamento 48
10 Contextualização
.....................................................................................................................................................................
do Processo 54
11 Dataset
..................................................................................................................................................................... 57
11.1 Ambiente
...............................................................................................................................................................
Integrado de Análise - Console Python 60
12 EPM
.....................................................................................................................................................................
Add-In for Microsoft Excel 64
12.1 Utilização
............................................................................................................................................................... 64
12.2 Estabelecendo
...............................................................................................................................................................
uma Conexão 64
12.3 Opções
...............................................................................................................................................................
de Formatação 65
12.4 Consultas
............................................................................................................................................................... 66
13 Segurança
.....................................................................................................................................................................
e Permissões 74
13.1 Criando
...............................................................................................................................................................
Usuários 74
13.2 Grupos
............................................................................................................................................................... 75
13.3 Permissões
............................................................................................................................................................... 78
14 Manutenção
.....................................................................................................................................................................
do Sistema 81
14.1 Configurando
...............................................................................................................................................................
o Backup do EPM Server 81
14.2 Recuperando
...............................................................................................................................................................
o Backup 82
15 Archives
..................................................................................................................................................................... 87
15.1 Configuração
............................................................................................................................................................... 87
15.2 Comandos
...............................................................................................................................................................
e Informações 88

I
CAPÍTULO

1 Introdução

Este Tutorial serve como apoio ao módulo de treinamento para instalação e configuração do sistema do Elipse Plant Manager.
Com ele, você acompanha o conteúdo do curso. Durante as aulas, fique à vontade para praticar o que aprendeu e para
resolver suas dúvidas com o instrutor.

1.1 A Elipse
A Elipse Software atua há mais de 25 anos no mercado de automação, desenvolvendo soluções para o gerenciamento de
processos. Os softwares da Elipse não estão vinculados a nenhum hardware específico. A empresa trabalha para colocar à
disposição sempre o maior número de opções, garantindo alta performance em comunicação e conectividade.
Sediada em Porto Alegre e com filiais em São Paulo, Curitiba, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Estados Unidos e Taiwan, a Elipse
vem ampliando significativamente a sua participação no mercado externo, em países como Alemanha, Índia, Rússia, Suécia,
Argentina e Chile, entre outros. Atualmente, a empresa possui mais de 20 mil cópias de seus softwares instaladas em todo o
mundo.
No mercado internacional, a Elipse Software conta com representantes em diversos países, distribuindo e divulgando seus
softwares brasileiros de alta qualidade disponíveis em quatro idiomas: inglês, espanhol, alemão e português.

1.2 Módulos do EPM


O EPM é um sistema composto de diversos módulos, garantindo uma maior flexibilidade em termos de aplicação, alta
escalabilidade, maior segurança, alta disponibilidade das informações e de fácil utilização e manutenção. A figura a seguir
apresenta de forma esquemática a arquitetura do EPM.

Esquema da arquitetura do EPM


Esta é uma disposição típica, sendo possível combinar os módulos de outras maneiras a fim de atender às necessidades
específicas de cada sistema. Para mais detalhes sobre formas de arquitetura ou das possíveis relações entre os módulos,
consulte o Guia de Instalação do EPM.

1.2.1 EPM Server


O EPM Server é um servidor OPC UA que centraliza todo o gerenciamento do fluxo de dados através do sistema, além de um
módulo de sincronização de eventos e outro de gerenciamento de cálculos de expressões. Todos os dados provenientes das
mais diversas fontes chegam ao EPM Server, que pode armazená-los e disponibilizá-los para outros sistemas conectados a
ele.
Os dados enviados para o EPM Server trafegam por duas vias distintas, uma para armazenamento e outra para
disponibilização em tempo real (ver esquema do fluxo de dados no tópico Interface de Comunicação). Todas as aplicações
clientes que estiverem conectadas ao EPM Server podem solicitar dados históricos e em tempo real.
1 Introdução
Para o armazenamento dos dados em disco, o EPM Server utiliza o Microsoft SQL Server como plataforma de armazenamento e
gerenciamento em arquivos. Apesar de o SQL Server ser conhecido como um banco de dados relacional, o EPM não trabalha
desta forma. Os dados armazenados nestes arquivos estão em um formato otimizado, o que aumenta consideravelmente o
desempenho de consultas, por exemplo.
Todos os objetos do EPM Server com capacidade de armazenar dados históricos, ou seja, que têm as propriedades valor,
estampa de tempo e qualidade, são designados por Data Objects (Objetos de Dados). Este tipo de objeto pode ser entendido
como uma variável identificada por um nome único (Tag), que o usuário utiliza para realizar consultas, cálculos, análises, etc.
Os Data Objects são subdivididos em dois tipos: Basic Variables (Variáveis Básicas) e Expression Variables (Variáveis de
Expressões), conforme a procedência dos dados relacionados a eles. As Basic Variables são o tipo mais elementar de variáveis
que podem armazenar dados obtidos através de interfaces de comunicação. Uma Expression Variable, por sua vez, é um tipo de
variável cujo valor associado é proveniente da avaliação de uma expressão gerenciada pelo módulo de cálculo integrado ao
EPM Server.
O EPM Server pode ser instalado na mesma máquina que o SQL Server ou em máquina separada. Além disto, uma instância do
SQL Server pode conter vários bancos de dados do EPM, porém apenas um é executado pelo EPM Server.

1.2.2 EPM Studio


O EPM Studio é uma ferramenta com múltiplas funcionalidades, que estão disponíveis de acordo com as permissões do
usuário, propiciando um ambiente colaborativo e reduzindo os custos de manutenção. Através dele é possível realizar
análises, visualizar dados, configurar e monitorar todo o Sistema EPM, inclusive remotamente. O EPM Studio consome uma
licença para cada conexão estabelecida com um EPM Server.
Uma das ferramentas de análise presentes no EPM Studio é um ambiente que integra inúmeras formas de consultas à dados
do EPM Server com visualização gráfica, além de um console para execução de scripts escritos em linguagem Python. Esta é
uma linguagem já consolidada e muito difundida no meio científico, com inúmeras bibliotecas para os mais diversos tipos de
análises, como séries temporais, estatísticas, otimizações, lógica fuzzy, redes neurais, etc.

1.2.3 EPM Interface Server


O EPM Interface Server é um programa que executa como serviço e é responsável pelo gerenciamento de todas as interfaces de
comunicação (Interfaces) com as fontes de dados, bem como pelo envio e recebimento dos dados para o EPM Server. Só é
possível executar uma única instância do EPM Interface Server em uma dada máquina, porém não há restrições quanto ao
número e tipos de Interfaces gerenciadas por este módulo.

NOTA: Pode ha ver res tri ções em termos de l i cenci a mento, porém a s res tri ções técni ca s s ã o dependentes a pena s da
ca pa ci da de da má qui na na qua l o EPM Interfa ce Server es tá i ns ta l a do.

As Interfaces (gerenciadas pelo Interface Server) são responsáveis pela aquisição dos dados em uma fonte específica
(Servidores OPC, Banco de Dados, SDCDs, PLCs, etc.). Quando estes dados chegam ao EPM Interface Server são processados, e
opcionalmente compactados, de acordo com a configuração de cada Basic Variable. Em seguida são enviados simultaneamente
ao EPM Server e para um buffer temporário em disco. Após o EPM Server receber os dados e armazená-los definitivamente, é
enviado um aviso ao EPM Interface Server de que os dados foram recebidos e armazenados (acknowledged), para que possam
ser descartados do buffer.
Este mecanismo de manutenção de um histórico temporário no ponto de coleta de dados, até que a armazenagem definitiva
seja confirmada pelo servidor central, chama-se Store and Forward Technology, e garante que, mesmo havendo perda de
conexão entre o Interface Server e o EPM Server, os dados deste período não sejam perdidos, uma vez que são prontamente
armazenados no restabelecimento da conexão.

NOTA: Es te buffer l oca l de a rma zena mento pos s ui um l i mi te de a té 4 GB.

A figura do tópico Interface de Comunicação, mais adiante, ilustra este fluxo de dados coletado pelas Interfaces de
Comunicação que segue para armazenamento no EPM Server.

1.2.4 EPM Add-In for Microsoft Excel


O EPM Add-In for Microsoft Excel é um módulo do EPM desenvolvido para facilitar a integração entre o EPM e o Microsoft
Excel®, beneficiando-se de todas as funcionalidades no que diz respeito à análise de dados e geração de relatórios
disponíveis no Microsoft Excel®.
O EPM Add-In for Microsoft Excel possui duas versões, Automation e VSTO, que dependem da versão instalada do Microsoft
Excel® (XP, 2003, 2007 ou superior). Cabe ressaltar que todas as versões do Add-In possuem as mesmas funcionalidades
básicas, porém o que as diferencia é a forma de acesso, uma vez que é dependente da versão do Microsoft Excel® utilizada.
Tecnicamente, a diferença das versões está relacionada com a tecnologia utilizada para sua implementação. A versão
Automation, mais antiga, utiliza fundamentalmente a API do Excel, enquanto que a versão VSTO utiliza o conjunto de
ferramentas de desenvolvimento para o pacote do MS Office, o Visual Studio Tools for Office (VSTO). Para mais detalhes sobre
estas tecnologias, consulte a documentação em msdn.microsoft.com.

Introdução 2
NOTA: O i ns ta l a dor do EPM Add-In for Mi cros oft Excel i denti fi ca a utoma ti ca mente a vers ã o di s ponível do Excel e i ns ta l a os
componentes compa tívei s com es ta vers ã o.

3 Introdução
CAPÍTULO

2 O Treinamento

Este Tutorial tem como objetivo servir de referência para a instalação e configuração do Elipse Plant Manager, um sistema
que coleta dados de processo, centraliza e os disponibiliza nos mais diversos formatos em todos os níveis corporativos.
O Tutorial foi organizado de forma didática, seguindo os passos de uma configuração típica e usabilidades básicas do
sistema. Ele está distribuído da seguinte forma:
Apresentação da Ferramenta
Servidor do Sistema: EPM Server
Interfaces de Comunicação: Interface Servers
Interface de Análise e Gerenciamento do Sistema EPM: EPM Studio
Objetos de Dados (Tags do EPM): Basic Variables e Expression Variables
Compactação dos Dados: Storage Sets
Análise Gráfica de Tendências: Chart Analysis
Contextualização do Processo: Contextual Model
Consultas e Análises: Dataset integrado ao Python
Análises e Relatórios em Planilhas: EPM Add-In for Microsoft Excel
Recursos Avançados: Configurações de segurança, gerenciamento e manutenção, etc.

Para uma maior clareza, todos os itens da estrutura acima são vistos em um caso prático, onde há uma aplicação executando
no Elipse E3 e seus dados são lidos e armazenados pelo Sistema EPM, de onde podem ser acessados através de ferramentas
que permitem executar análises, gerar relatórios, etc.

2.1 Aplicação
A aplicação que simula um processo para o treinamento foi desenvolvida no Elipse E3 e representa uma automação predial.
Os dados simulados nesta aplicação são armazenados no Sistema EPM, de onde são utilizadas outras ferramentas para
acessá-los das mais diversas formas para realização de análises, geração de relatórios e acompanhamento de indicadores de
desempenho. As máquinas de treinamento já têm instalados os seguintes aplicativos:
Elipse E3 e aplicação
SQL Server 2008 R2 Express
Microsoft Excel

Os aplicativos do Sistema EPM também já estão instalados nas máquinas e são configurados durante o treinamento. Para
mais detalhes de instalação, exemplos de arquiteturas e requisitos, consulte o Guia de Instalação do EPM.

O Treinamento 4
CAPÍTULO

3 EPM Server

Após a instalação do EPM Server, alguns aplicativos são adicionados na máquina:


Driver do dispositivo de proteção: Necessário no caso de possuir o dispositivo de proteção com a licença do EPM. Para
o trienamento, ele não é necessário, pois os exercícios foram desenvolvidos para executar em modo de demonstração.
Elipse Event Log: Serviço de registro de logs e eventos dos componentes do Sistema EPM. Este pacote também contém o
Event Log Viewer, para visualização e análise de logs e eventos.
EPM Server Configuration Wizard: O assistente do EPM Server é necessário para configurá-lo com uma base de dados
(nova ou já existente), executar o upgrade ou então restaurar um banco de dados de backup. Sempre que for necessário
realizar uma destas operações, o serviço do EPM Server deve ser parado e então utilizar o Wizard de Configuração para
executar a tarefa desejada.
EPM Server Manager: Programa de acesso rápido para monitoramento e gerenciamento do EPM Server. Basicamente é
uma interface gráfica de controle entre o usuário e o serviço do EPM Server. Este aplicativo está disponível na Área de
Notificações do Windows, através do ícone .

3.1 Configuração
A configuração inicial do EPM Server consiste basicamente em definir qual é a instância do Servidor de Banco de Dados,
assim como o banco de dados a ser utilizado. Pode-se criar um banco de dados novo, utilizar um banco de dados já existente
ou restaurar uma cópia de segurança (backup).

1. Esta configuração é feita através do aplicativo EPM Server Configuration Wizard, que pode ser encontrado no grupo de
programas Elipse Software - Elipse Plant Manager - Administrative Tools, como apresentado na figura a seguir.

EPM Server Configuration Wizard


2. Quando o EPM Server Configuration Wizard é iniciado, caso o EPM Server já esteja executando, aparece uma janela
informando que ele vai ser parado para proceder com a configuração. Clique em Next para prosseguir.

5 EPM Server
Tela inicial do EPM Server Configuration Wizard
3. A janela seguinte solicita que seja selecionado um Servidor de Banco de Dados e informado o modo de autenticação junto
a este servidor, que pode ser a própria autenticação do Windows ou a autenticação do Servidor de Banco de Dados.

Tela de seleção do servidor de banco de dados


4. No campo Server deve ser informado qual Servidor de Banco de Dados vai ser utilizado. No caso de não saber o nome
para digitação direta no campo, pode-se clicar em Browse para abrir uma janela para seleção dos Servidores de Banco de
Dados disponíveis para conexão.
5. Uma vez definido o servidor, deve-se optar por um dos modos de autenticação que o EPM Server utiliza para se conectar
ao servidor. Existem duas formas possíveis:
Autenticação do Windows: Nesta forma de autenticação, o EPM Server se conecta ao Servidor de Banco de Dados

EPM Server 6
utilizando o mesmo usuário que está logado no computador. Este usuário deve estar cadastrado na base de dados de
usuários da instância do SQL Server, com as devidas permissões de acesso.
Autenticação do Servidor de Banco de Dados: Nesta forma de autenticação, o EPM Server se conecta ao Servidor de
Banco de Dados utilizando um usuário e senha do próprio SQL Server.

NOTAS:
É pos s ível uti l i za r o Microsoft SQL Server Express® como Servi dor de Ba nco de Da dos , porém deve-s e obs erva r s e s ua s
res tri ções i nerentes nã o comprometem a a pl i ca çã o
O us uá ri o do Servi dor de Ba nco de Da dos deve ter permi s s ões de a dmi ni s tra dor ou de propri etá ri o do ba nco de da dos do
EPM
Ca s o o us uá ri o uti l i za do nã o s eja um System Administrator, a l guma s opera ções de confi gura çã o es tã o i ndi s ponívei s , em
funçã o da s própri a s res tri ções que o SQL Server i mpõe pa ra es ta condi çã o

6. A próxima janela é mostrada caso o serviço SQL Agent não esteja executando no servidor. Nesta janela é possível
habilitar o serviço ou mantê-lo desabilitado.

Configuração do serviço SQL Agent

NOTA: O SQL Agent é um s ervi ço do SQL Server que executa ta refa s a dmi ni s tra ti va s do s ervi dor de ba nco de da dos . El e é
uti l i za do pel o El i ps e Pl a nt Ma na ger pa ra a utoma ti za r os backups. Es te s ervi ço NÃO es tá di s ponível na vers ã o Express do SQL
Server.

7. Após confirmada a conexão, clique em Next para avançar até a janela de criação de uma base de dados nova para o EPM,
ou para utilizar uma já existente.

7 EPM Server
Janela para seleção do tipo de configuração
8. Nesta janela o usuário tem as opções descritas na tabela a seguir.
Opções da janela Configuration Type
OPÇÃO DESCRIÇÃO
Create and use a new database Cri a um ba nco de da dos novo pa ra o EPM.
Connect to an empty database Conecta -s e em um ba nco de da dos já exi s tente, a pa ga todo o
s eu conteúdo e cri a uma nova es trutura pa ra uti l i za çã o pel o
EPM.
Connect to and upgrade an existing database Conecta -s e a um ba nco de da dos do EPM já exi s tente e executa
a s a tua l i za ções de es trutura neces s á ri a s pa ra a vers ã o
i ns ta l a da do EPM.
Restore and upgrade an existing database Cri a um ba nco de da dos do EPM a pa rti r de um backup e o
a tua l i za , ca s o s eja neces s á ri o.

9. Selecione a primeira opção para criar um novo banco de dados e clique em Next. No caso de criação de um novo banco de
dados para o EPM, uma janela é aberta solicitando um nome para o banco de dados.

EPM Server 8
Janela para criação de um novo banco de dados
10. No campo Database name o usuário deve informar um nome para o banco de dados do EPM. Logo abaixo há uma lista com
os bancos de dados que já existem no servidor. No caso de selecionar um nome já existente, é solicitado ao usuário a
confirmação de criação do novo banco de dados, removendo o antigo.

NOTA: Pa ra fa ci l i ta r a i denti fi ca çã o dos ba ncos de da dos que s ã o do EPM, s ugere-s e uti l i za r o prefi xo "EPM_" no nome do
ba nco de da dos .

11. A janela seguinte permite que o usuário altere os locais em disco onde são armazenados os arquivos do banco de dados
do EPM e os arquivos de log do SQL Server, além de definir o modelo de recuperação de dados através da opção Recovery
Model.

9 EPM Server
Janela para configuração do banco de dados EPM

NOTAS:
Por ques tões de des empenho, recomenda -s e di s por os a rqui vos de l og do SQL Server em um di s co di ferente do di s co onde
es tã o di s pos tos os a rqui vos do ba nco de da dos .
Pa ra a umenta r a s egura nça na s tra ns a ções do ba nco de da dos , deve-s e s el eci ona r o i tem Full na opçã o Recovery Model.
Porém, nes te ca s o, é neces s á ri o ga ra nti r ba s ta nte es pa ço em di s co a l ém da confi gura çã o de backups peri ódi cos , pa ra que
es te es pa ço nã o a umente de forma s i gni fi ca ti va . Pa ra ma i s deta l hes s obre es ta opçã o, veri fi que o ma nua l do SQL Server.

12. Na janela seguinte, deve-se definir a senha do usuário administrador do EPM (SA ou System Administrator). Este usuário
não tem relação com o SQL Server, e sim com o Sistema EPM.

Janela para configuração da senha do administrador

EPM Server 10
13. Nos campos Password e Repeat Password, deve-se digitar uma senha que é utilizada pelo administrador do Sistema EPM
para configurá-lo posteriormente. Para garantir a segurança, o campo Password mostra um fundo vermelho se a senha
informada é fraca, um fundo amarelo para uma senha razoável e um fundo verde para uma senha forte.

NOTA: NÃO perca a s enha de a dmi ni s tra dor do EPM! NÃO é pos s ível executa r o As s i s tente nova mente e s el eci ona r a opçã o de
conecta r a um ba nco de da dos do EPM, ou mes mo res ta ura r um ba nco de da dos , s em i nforma r a s enha de a dmi ni s tra dor do
EPM.

14. Uma vez informada a senha para o usuário administrador do EPM e clicando em Next, o Wizard inicia a configuração do
EPM segundo as informações fornecidas.

Janela de progresso da instalação


15. A próxima janela permite configurar os Arquivos de Dados (Archives).

11 EPM Server
Janela para configuração dos Archives
16. As opções disponíveis nesta janela estão descritas na tabela a seguir.
Opções da janela Archive Configuration
OPÇÃO DESCRIÇÃO
Base name Nome uti l i za do como ba s e pa ra o a rqui vo de da dos . Es te
nome é conca tena do com a da ta de cri a çã o do Archive, junto
com um número i ntei ro i ncrementa do a utoma ti ca mente, s e
neces s á ri o.
Path Loca l onde os a rqui vos s ã o cri a dos . Por pa drã o é uti l i za do o
di retóri o defi ni do pel o SQL Server. O i dea l , pa ra a umenta r
a i nda ma i s o des empenho, é que s eja confi gura do em um
di s co s epa ra do dos a rqui vos de l og e do ba nco de da dos do
EPM.
Growth A ta xa de cres ci mento do a rqui vo. Sempre que for neces s á ri o
a l oca r es pa ço pa ra novos da dos , es te va l or s erve de ba s e,
uti l i za ndo o ta ma nho a tua l do a rqui vo como referênci a .
Initial size Es pa ço a l oca do no momento da cri a çã o do a rqui vo de da dos .
Maximum size Ta ma nho má xi mo que o a rqui vo de da dos pode a ti ngi r.
Sempre que o ta ma nho do a rqui vo a tua l s e a proxi ma r des te
l i mi te, um novo a rqui vo de da dos é cri a do. Arqui vos de da dos
a i nda com es pa ço di s ponível podem receber eventua i s da dos
com es ta mpa de tempo corres pondente a o i nterva l o de tempo
confi gura do pa ra o a rqui vo.
Enable Change by Period Se ha bi l i ta da , fa z com que um a rqui vo de da dos novo s eja
cri a do qua ndo o período defi ni do for a ti ngi do. Is to ocorre
mes mo que o a rqui vo a i nda nã o tenha a ti ngi do s eu ta ma nho
má xi mo. Ca s o a ti nja o ta ma nho má xi mo a ntes de fecha r o
período, um novo a rqui vo de da dos é cri a do pa ra o mes mo
período defi ni do.
Period Peri odi ci da de defi ni da pa ra a cri a çã o de novos a rqui vos de
da dos . As opções di s ponívei s s ã o Day (Di a ), Month (Mês ) e Year
(Ano). Ca da a rqui vo recebe da dos dentro de um i nterva l o de
tempo, s em s obrepos i çã o de i nterva l os de tempo entre os
a rqui vos de da dos .

NOTA: O El i ps e Pl a nt Ma na ger a i nda nã o pos s ui uma ferra menta de des fra gmenta çã o de a rqui vos de da dos , porém es ta ta refa
pode s er rea l i za da di reta mente no progra ma Microsoft SQL Server Management Studio, cl i ca ndo com o botã o di rei to do mous e no
ba nco de da dos e s el eci ona ndo a opçã o Tasks - Shrink - Database.

17. Após o Assistente concluir a aplicação das configurações, aparece uma janela informando que o EPM Server foi

EPM Server 12
configurado corretamente.

Configuração completada com sucesso


18. Para iniciar o EPM Server, deve-se clicar em Yes, ou no caso de desejar iniciá-lo manualmente em outro momento, deve-se
clicar em No.
19. No caso de optar por iniciar o serviço do EPM Server, o EPM Server Manager, que é o aplicativo utilizado para monitorar a
operação do EPM Server. Uma vez iniciado o EPM Server Manager, aparece como um ícone na Área de Notificações do
Windows, e pode ser utilizado para parar o EPM Server, reiniciá-lo ou visualizar informações sobre sua execução.
20. A última janela do Wizard apenas informa que todas as operações foram realizadas com sucesso. Clique em Finish para
fechá-la. Caso ocorra algum erro no processo de configuração, estes erros são apresentados nesta última janela.

Tela final do EPM Server Wizard


Uma vez que o EPM Server esteja executando, toda e qualquer configuração necessária deve ser realizada através do EPM
Studio, visto a seguir.

NOTA: O As s i s tente de Confi gura çã o já regi s tra o s ervi ço do EPM Server, de forma que el e i ni ci e a utoma ti ca mente ca s o o
Wi ndows s eja rei ni ci a do.

13 EPM Server
CAPÍTULO

4 EPM Studio

O EPM Studio é uma ferramenta com múltiplas funcionalidades que estão disponíveis de acordo com as permissões do
usuário, propiciando um ambiente colaborativo e reduzindo os custos de manutenção. Através dele é possível realizar
análises, visualizar dados, configurar e monitorar todo o Sistema EPM, inclusive remotamente. O EPM Studio consome uma
licença para cada conexão estabelecida com um EPM Server.
Antes de configurar o Interface Server, é criado um usuário com perfil de acesso especificamente de Interface Server, assim
este usuário tem permissões suficientes para que o Interface Server possa realizar suas funções. Além disto, é criado também
outro usuário com perfil de System Administrator, para usar nas demais tarefas do Treinamento. Geralmente o usuário SA é
usado apenas para situações especiais, já que cada usuário do Sistema EPM possui seu login particular. A adoção destas
metodologias também facilita o gerenciamento de acessos.

4.1 Execução
1. Para iniciar o EPM Studio, clique em EPM Studio no Grupo de Programas Elipse Software - Elipse Plant Manager.

EPM Studio
2. Ao ser executado, o EPM Studio abre sua janela principal e, sobre ela, uma janela para estabelecer uma conexão com um
EPM Server.

Janela de conexão a um EPM Server


3. No campo Server, informe o nome do EPM Server. No campo Authentication, selecione a forma de autenticação, que pode
ser feita através do EPM Server (EpmServer authentication) ou autenticação integrada do Windows (Windows
authentication).
4. Na opção Windows authentication, os campos de usuário e senha são desabilitados. Optando por EpmServer
authentication, ainda é preciso informar o usuário no campo User e a senha no campo Password. No caso de ser a
primeira conexão, o único usuário do EPM que existe é o administrador SA (System Administrator), criado durante a
execução do Assistente.
5. Após preencher os campos solicitados, clique em Connect para se conectar ao EPM Server, ou clique em Cancel para abrir
o EPM Studio sem conectar-se a nenhum EPM Server.

O EPM Studio tem uma arquitetura de múltiplos documentos, ou seja, é possível trabalhar conectado a vários EPM Servers a
partir de um único EPM Studio. O contexto das operações é definido pelo item que estiver selecionado na área do Explorer.

EPM Studio 14
Janela principal do EPM Studio
6. Expanda o item UserAdministration, clique com o botão direito do mouse no item Users e selecione a opção Insert new
user. No campo Login digite "admin", deixe a opção Authentication no padrão e preencha as demais opções conforme
desejado. Clique em OK para concluir.
7. Clique com o botão direito do mouse no novo usuário criado e selecione a opção Permissions. Na lista Profile, selecione a
opção Administrator e clique em OK.
8. Repita os passos anteriores para criar um usuário chamado "isuser" e, nas suas permissões, conceda o perfil Interface
Server. Mais adiante no Treinamento, a parte sobre usuários e permissões é vista com mais detalhes.
9. Feche o EPM Studio após criar os dois usuários.

O EPM Studio, assim como os novos programas da Microsoft, utiliza o conceito de Faixa de Opções (Ribbon), que torna as
operações mais rápidas e intuitivas, onde todas as principais funcionalidades ficam visíveis ao usuário e dispostas segundo
uma lógica operacional.
Na janela principal encontra-se a área do Explorer, onde estão todos os objetos organizados de forma hierárquica, tendo
como raiz um EPM Server. Nesta janela também pode ser localizada a janela de mensagens (Output), onde são registrados os
principais eventos das operações realizadas. Caso a janela Output não esteja visível, o usuário pode abrí-la através da aba
View.
Todas estas áreas podem ser movidas e reorganizadas dentro da janela principal, de acordo com a preferência do usuário.
Para isto, clique em qualquer um dos controles e arraste-o até o novo local desejado.
Todas as funcionalidades e acessos (visualização) estão condicionados à permissão do usuário conectado. Assim, por
exemplo, se um usuário não tem permissão de administrador, ele tem acesso apenas à funcionalidade de troca de senha, nas
propriedades do item UserAdministration.
Cada EPM Server tem um conjunto de itens relacionados que podem ser acessados, monitorados e configurados diretamente
através de sua seleção no Explorer do EPM Studio.

15 EPM Studio
CAPÍTULO

5 EPM Interface Server

A arquitetura do Sistema EPM foi concebida para compor um sistema flexível, comunicando-se com uma vasta gama de
servidores de dados, garantindo simultaneamente a integridade e a segurança das transações, otimizando o tráfego de rede e
o processamento, de forma a permitir a disponibilidade de um grande volume de informações no momento da sua solicitação,
premissas estas contempladas com a adesão ao padrão OPC UA.
A figura a seguir apresenta de forma esquemática o fluxo de dados no Sistema EPM, para o caso de leitura.

Fluxo de dados em um sistema EPM


Em um computador com acesso aos dados do processo, é instalado o EPM Interface Server, onde podem ser criadas Interfaces
de Comunicação (Interfaces). Cada Interface de Comunicação é responsável por coletar dados em um servidor de dados
específico, conforme a sua configuração.
Os dados chegam ao EPM Interface Server e são processados de acordo com a configuração de cada Basic Variable associada
a um endereço específico do servidor de dados. Em seguida são enviados simultaneamente ao EPM Server e a um buffer
temporário em disco. Após o EPM Server receber os dados e armazená-los no EPM, o servidor envia um aviso ao EPM Interface
Server de que os dados foram recebidos e armazenados (acknowledged) para que possam ser descartados do buffer.
Este mecanismo de manutenção de um histórico temporário no ponto de coleta de dados, até que a armazenagem definitiva
seja confirmada pelo servidor central, chama-se Store and Forward Technology, e garante que, mesmo que haja uma perda de
conexão entre o Interface Server e o EPM Server, os dados deste período não sejam perdidos, uma vez que são prontamente
armazenados no restabelecimento da conexão. Nesta arquitetura, tem-se como vantagens:
Garantia da manutenção dos dados, mesmo que haja perda temporária de conexão entre o EPM Interface Server e o
EPM Server.
Minimização do volume de tráfego de rede entre o EPM Interface Server e o EPM Server, pois como o processamento dos
dados é feito no EPM Interface Server, apenas as informações consideradas úteis pelo usuário são enviadas.
Pelo mesmo motivo anterior, a capacidade de armazenamento local do buffer é aumentada, o que implica em um
aumento no período de dados mantidos no caso de perda de conexão entre o EPM Interface Server e o EPM Server (limite
de até 4 GB).
Maior controle do tráfego de dados, uma vez que o EPM Interface Server gerencia a operação de todas as Interfaces de
Comunicação, que operam de forma independente entre si.

Após concluir a instalação do EPM Interface Server, é necessário configurá-lo. Esta configuração em geral é feita na sequência
da instalação, porém o EPM Interface Server Configuration Wizard pode ser executado a qualquer momento que se deseje
registrar o EPM Interface Server em um EPM Server. Para mais informações sobre a instalação, consulte o Guia de Instalação do
EPM.

5.1 Configuração
A configuração do EPM Interface Server tem como objetivo registrá-lo em um EPM Server e estabelecer uma conexão que, por
sua vez, envia os dados coletados. Esta configuração é feita através do aplicativo EPM Interface Server Configuration
Wizard, que pode ser encontrado no grupo de programas Elipse Software - Elipse Plant Manager - Administrative Tools, como

EPM Interface Server 16


apresentado na figura a seguir.

EPM Interface Server Configuration Wizard


1. Quando o EPM Interface Server Configuration Wizard é iniciado, caso o EPM Interface Server já esteja rodando, aparece
uma janela informando que ele vai ser parado para proceder com a configuração. Clique em Next para prosseguir.

Aviso de fechamento do EPM Interface Server


2. Ao clicar em Next, abre-se uma janela para informar em qual EPM Server é feita a conexão, assim como o usuário e a
senha para estabelecer a conexão entre eles.

17 EPM Interface Server


Conexão com o EPM Server
3. No campo EPM Server deve-se informar o nome do computador ou o endereço IP do EPM Server. Nos campos
subsequentes, Username e Password, deve-se informar o nome de um usuário válido do EPM e sua senha, respectivamente.
4. A próxima janela define o nome do Interface Server. Como padrão, sugere-se o próprio nome da máquina onde ele foi
instalado.

Nome do EPM Interface Server


5. Ao clicar em Next, abre-se uma janela solicitando se deseja iniciar o serviço.

EPM Interface Server 18


Inicialização do serviço
6. Clique em Yes para iniciar o serviço e abrir uma janela confirmando a configuração.

Instalação completada com sucesso


7. A conclusão desta operação é feita clicando-se em Finish.

Uma vez registrado o Interface Server, ele é apresentado no EPM Studio, um nível abaixo do item Interface Servers. Caso ele
não apareça, clique com o botão direito do mouse no item Interface Servers e selecione a opção Refresh.

NOTAS:
O us uá ri o i nforma do deve ter permi s s ões de gerenci a mento s obre a s Interfa ces de Comuni ca çã o (ver o tópi co Segurança e
Permissões).
Pode-s e uti l i za r o própri o us uá ri o SA (System Administrator) do EPM Server. Porém, por ques tões de s egura nça , recomenda -s e
cri a r um us uá ri o es pecífi co pa ra es ta bel ecer es ta conexã o entre o EPM Interfa ce Server e o EPM Server.
Um EPM Interfa ce Server pode conecta r-s e a a pena s um EPM Server por vez. Porém, uma vez es ta bel eci da es ta conexã o, toda s
a s confi gura ções fei ta s (cri a çã o de Interfa ces , etc.) s ã o gua rda da s pel o EPM Interfa ce Server e podem s er ca rrega da s
nova mente qua ndo for res ta bel eci da a conexã o entre el es .

19 EPM Interface Server


CAPÍTULO

6 Interface de Comunicação

As Interfaces de Comunicação são objetos criados em um EPM Interface Server, e sua operação é gerenciada por ele. Cada
objeto Interface de Comunicação contém todas as informações referentes à conexão com um servidor de dados, e é
responsável por estabelecer esta conexão quando estão ativos.
Os endereços dos pontos de comunicação das fontes de dados são expostos através deste objeto, para então serem utilizados
pelas Basic Variables (os Tags do EPM). A figura a seguir apresenta esquematicamente esta configuração.

Configuração das Interfaces de Comunicação


No sistema EPM, o objeto Interface de Comunicação é responsável por expor os endereços da fonte de dados, para que estes
possam ser utilizados como parâmetro de configuração da origem dos dados que serão armazenados nas Basic Variables.
Uma das grandes vantagens desta arquitetura reside no fato de não ser necessária a utilização de programas de terceiros
para copiar os endereços dos servidores de dados, para que sejam utilizados como parâmetro de configuração de um ponto
de armazenamento do historiador. O próprio sistema oferece uma interface simples e intuitiva que facilita esta operação,
minimizando eventuais erros de informação de endereços inválidos, além de oferecer suporte à importação, o que acelera
muito o processo de implantação do sistema.

6.1 E3
A Interface de Comunicação E3 permite a conexão com um servidor E3 ou Elipse Power, mesmo que não estejam instalados na
mesma máquina onde o EPM Interface Server está rodando.
Dentre as vantagens de se optar por esta conexão com servidores E3 ou Elipse Power, em relação às conexões via OPC DA,
pode-se citar:
Não há necessidade de um EPM Interface Server executando na mesma máquina onde está o E3 Server ou Elipse Power
Server
Não utiliza COM/DCOM, minimizando problemas relacionados ao uso destas tecnologias (típicos do padrão OPC DA)
Maior desempenho e segurança
Possibilidade de operar com Servidores E3 ou Elipse Power em modo Hot-Standby, de forma totalmente automatizada
Facilidades na importação de Tags dos servidores E3 ou Elipse Power
Ferramenta integrada de monitoramento dos servidores E3 ou Elipse Power no EPM Studio

1. Para a instalação, selecione o Interface Server no Explorer do EPM Studio, clique com o botão direito do mouse e
selecione a opção Install Interface. A mesma operação pode ser executada na Faixa de Opções do EPM Studio, na aba
Insert, clicando em Interface.

Interface de Comunicação 20
Opção Install Interface
2. Na janela para inclusão de Interfaces, selecione o Interface Server que vai receber a nova Interface. Na opção Type,
selecione o item E3. Nos campos Name e Description, digite um nome (obrigatório) e uma descrição (opcional) para a
Interface, respectivamente. Clique em Next para prosseguir.

Seleção do tipo de Interface


3. Mantenha selecionada a opção Start Interface after creating it e clique em Finish para finalizar a inclusão da Interface.

21 Interface de Comunicação
Instalação da Interface
4. Após criada a Interface, é necessário selecionar o servidor ou servidores E3 ou Elipse Power e pressionar ENTER.
5. Caso haja mais de um servidor, a Interface de Comunicação E3 automaticamente detecta qual servidor está em modo Hot
e qual servidor está em modo Standby, gerenciando automaticamente a troca entre eles quando o servidor Hot não estiver
disponível.
6. Selecione a opção Enable Storage para que os dados desta Interface sejam armazenados no EPM. Esta opção habilita a
gravação no nível da Interface. Mais adiante será visto como habilitar a gravação no nível do Tag, para então gravar
efetivamente.
7. Clique em Test Configuration para testar a conexão com a Interface.
8. Na aba Home, clique em Save para aplicar as configurações. A combinação de teclas CTRL + S também pode ser utilizada.

Configuração da Interface E3

6.2 OPC DA
A Interface de Comunicação OPC DA permite a conexão com qualquer Servidor OPC DA instalado no mesmo computador que o
EPM Interface Server.
1. Clique com o botão direito do mouse no Interface Server e selecione a opção Install Interface.

Interface de Comunicação 22
Opção Install Interface
2. A janela a seguir é aberta para auxiliar na criação de uma nova Interface de Comunicação.

Seleção do tipo de Interface


3. Na opção Type, deve-se selecionar o item OPCDA. No campo Name e Description, deve-se definir um nome para identificar
esta Interface de Comunicação e uma breve descrição, respectivamente.
4. No caso do tipo OPCDA, o campo Publishing Interval corresponde ao intervalo de tempo antes do qual não são recebidos
dados do Servidor OPC DA, mesmo que tenha havido alguma variação no seu valor. Apenas a última variação que ocorreu
neste período é recebida pela Interface de Comunicação.
5. Ao concluir o preenchimento dos campos, deve-se clicar em Next para ir ao passo seguinte, onde é selecionado o Servidor
OPC DA.

23 Interface de Comunicação
Selecionar o servidor OPC DA
6. Na caixa de listagem desta janela aparecem todos os Servidores OPC DA disponíveis no computador onde o Interface
Server foi instalado. No exemplo anterior, foi selecionado o Servidor OPC DA do software E3 da Elipse.
7. Após selecionar o servidor, clique em Next e mantenha a opção Start Interface after creating it selecionada. Ao finalizar a
inclusão, uma mensagem de sucesso deve ser mostrada.
8. Após criada a Interface de Comunicação com um Servidor OPC DA, suas propriedades estão disponíveis ao selecionar a
opção Properties do menu contextual da Interface. Uma aba com as informações sobre a Interface se abre.
9. Selecione a opção Enable Storage para que a gravação em nível de Interface seja habilitada e salve as configurações.

Opção Enable Storage


10. As propriedades da Interface de Comunicação com um Servidor OPC DA são análogas às das demais Interfaces de
Comunicação, com exceção do significado da propriedade Publishing Interval e do identificador do Servidor OPC DA com o
qual se estabelece a conexão.

6.3 Simulação
O EPM Interface Server fornece uma Interface de Comunicação para simulação, gerando dados que podem ser utilizados para
validar todo o processo de troca de informações entre o EPM Interface Server e o EPM Server.
1. Selecione o Interface Server no Explorer do EPM Studio, clique com o botão direito do mouse e selecione a opção Install
Interface.

Interface de Comunicação 24
Seleção do tipo de Interface
2. Na opção Type, deve-se selecionar o item Simulator. Nos campos Name e Description, deve-se definir um nome para
identificar esta Interface de Comunicação e uma breve descrição, respectivamente.
3. No caso do tipo Simulator, o campo Publishing Interval corresponde ao intervalo de tempo em que o simulador gera dados
e os envia ao EPM Server. O menor valor permitido é de 100 ms.
4. Uma vez preenchidos os campos, clique em Next, mantenha a opção Start Interface after creating it selecionada e conclua
a inclusão.

Instalação da Interface
5. Selecione a opção Enable Storage e salve as configurações.

6.4 Conexão com Bancos de Dados


A Interface de Comunicação com Bancos de Dados permite a conexão com qualquer banco de dados que seja um OLE DB
Provider (por exemplo, MS SQL Server®, Oracle®, etc.).
1. Selecione o Interface Server no Explorer do EPM Studio, clique com o botão direito do mouse e selecione a opção Install
Interface.

25 Interface de Comunicação
Selecionar o tipo de Interface
2. Na opção Type, deve-se selecionar o item Simulator. Nos campos Name e Description, deve-se definir um nome para
identificar esta Interface de Comunicação e uma breve descrição, respectivamente.
3. No caso do tipo DATABASE, o campo Publishing Interval corresponde ao intervalo de tempo em que é executada uma
consulta que retorna os dados para o EPM Server.
4. Clique em Next e mantenha a opção Start Interface after creating it selecionada.
5. Para concluir a instalação, deve-se clicar em Finish. Uma mensagem é mostrada informando o sucesso da inclusão.
6. Após criada a Interface de Comunicação com um Banco de Dados, é preciso configurá-la para operação. Para isto, clique
com o botão direito do mouse na Interface e selecione a opção Properties. Os campos para configuração da Interface são
abertos em uma página de propriedades.

Configuração da Interface
7. Caso a Interface não esteja iniciada, clique com o botão direito do mouse na Interface e selecione a opção Start, ou use a
Faixa de Opções.

O campo Connection String é uma String com as informações necessárias para se conectar a um banco de dados. Seu formato
é dependente do Servidor de Banco de Dados utilizado. Para saber qual é o formato correto, deve-se consultar a documentação
referente ao Servidor de Banco de Dados que se deseja conectar. No caso do Microsoft SQL Server®, por exemplo, a String de
conexão tem o seguinte formato:
Provider=SQLOLEDB; Server=<IP ou Nome_do_Computador>; Database=<Nome do Banco de Dados do EPM>;
Uid=<usuário>; Pwd=<senha>

Interface de Comunicação 26
NOTAS:
No ca s o de conexã o com o Mi cros oft SQL Server®, deve-s e ga ra nti r que no ca mpo Connection String nã o ha ja es pa ço em bra nco
entre o nome do ca mpo e o s i na l de i gua l , bem como entre o s i na l de i gua l e o va l or a s er a tri buído
No ca s o de s e des eja r us a r a a utenti ca çã o i ntegra da , s ubs ti tua no ca mpo Connecting String os va l ores Uid=<usuário>;
Pwd=<senha> por Integrated Security=true

8. Para configurar o campo Connection String, clique em Edit para abrir a janela da figura a seguir. Nesta janela é possível
selecionar o tipo de servidor na opção Server Type, que já conta com um modelo pré-definido para o SQL Server e o
Oracle. Caso o banco de dados desejado seja outro, selecione o item Other e edite a String de conexão manualmente.

Editar a String de conexão


9. A Interface de Comunicação DATABASE sempre utiliza a definição do campo Connection String. Ao selecionar o item MS
SQL Server, por exemplo, os campos mostrados servem apenas para facilitar a configuração. Caso o usuário edite a String
de conexão manualmente, estes campos são ignorados, exceto quando utilizadas as macros apresentadas na janela.
10. Preencha os campos Database, User e Password para a conexão com o MS SQL Server e teste a conexão clicando em Test
Connection. Uma mensagem de sucesso deve ser mostrada. Após, clique em OK.

Conexão completada com sucesso

6.4.1 Mapeamento de Endereços


Uma vez estabelecida a conexão com o banco de dados, é necessário criar consultas SQL para informar quais dados são
importados para o EPM. Este processo é feito através de um mapeamento das colunas retornadas pela consulta com os
campos de um endereço criado na Interface, como um Tag de um servidor OPC, por exemplo. Desta forma, um Tag do EPM pode
ler a partir deste endereço.
Para ilustrar de uma forma mais didática, suponha uma leitura de um servidor OPC. O próprio servidor OPC já entrega um
objeto Tag, ou seja, internamente é feito um mapeamento de posições de memória para os campos Timestamp, Value e Quality
de um Tag. Assim, quando o cliente OPC executa a importação, já visualiza este Tag (com estampa de tempo, valor e qualidade)
e pode importá-lo normalmente.

27 Interface de Comunicação
Mapeamento de endereços
Quando se deseja coletar dados através de uma Interface do tipo Database é necessário criar consultas SQL, e as colunas que
retornam como resultado precisam ser mapeadas para campos Timestamp, Value e Quality de um endereço, ou seja, o próprio
usuário precisa informar quais colunas são utilizadas e quais fornecem os dados dos campos citados. Desta forma, o EPM
pode importar os endereços e receber os dados como se fossem Tags OPC.

Mapeamento utilizando a Interface Database

1. O primeiro passo é criar uma Consulta. Para isto, na página de propriedades da Interface, clique em Add na barra de
ferramentas da aba Queries.
2. Na janela que se abre, preencha o campo Name com "qryTemperaturaMG". No campo destinado à cláusula SQL, digite o
texto a seguir:
SELECT [E3TimeStamp], [MG_Temperatura], [MG_Temperatura_Quality]
FROM [MG_Temperatura]
Interface de Comunicação 28
WHERE [E3TimeStamp] > @E3TimeStamp.LastValue
ORDER BY [E3TimeStamp] ASC

3. Clique em Execute. Como a Consulta possui uma variável (nomes iniciados por "@"), uma janela é aberta solicitando um
valor inicial para esta variável. Neste caso, como é preciso buscar dados desde que foi iniciada a gravação dos
Históricos da aplicação E3 deste treinamento, digite uma data que seja anterior ao início destas gravações. Clique em OK
para que a Consulta busque os dados e apresente-os no campo Result.
4. Sempre que a Interface executar esta Consulta, a última data recebida é atualizada nesta variável. Assim, quando a
Consulta é executada, ela só busca os dados mais recentes em relação a esta data, evitando buscar dados já recebidos.
Clique em OK para fechar a janela.
5. A Consulta criada é adicionada na lista de Consultas. Porém, para que seja efetivamente executada, é necessário habilitá-
la. Para isto, selecione a opção Enabled e clique em Test na barra de ferramentas para certificar-se de que a Consulta
está funcionando corretamente. Após, salve as configurações.
6. O próximo passo é criar os Endereços e realizar o mapeamento das colunas da Consulta com os campos Timestamp,
Value e Quality do Endereço. Ainda na página de propriedades da Interface, selecione a aba Address e clique em Add .
Renomeie o Endereço e preencha os campos conforme os dados a seguir. Caso não apareçam as colunas desejadas para
seleção, clique em Retrieve Fields na barra de ferramentas.
Name: MG_Temperatura
Query: qryTemperaturaMG
Timestamp Field: E3TimeStamp
Quality Field: MG_Temperatura_Quality
Value Field: MG_Temperatura

7. A opção Retrieve Fields executa as Consultas a fim de recuperar os nomes das colunas que devem ser mostradas para
seleção. O usuário pode adicionar diversos Endereços, preenchendo seus campos de acordo com o título de cada coluna,
de forma a completar o mapeamento do Endereço com o resultado da Consulta. Para remover um Endereço do
mapeamento, selecione a linha desejada e clique em Remove .
8. Crie uma segunda Consulta, chamada "qryTemperaturaRJ". Pode-se copiar e colar a Consulta atual utilizando as
combinações de teclas CTRL + C e CTRL + V. Neste caso, não esqueça de renomear os campos respectivos.
9. Edite a cláusula SQL da nova consulta para o seguinte texto:
SELECT [E3TimeStamp], [RJ_Temperatura], [RJ_Temperatura_Quality]
FROM [RJ_Temperatura]
WHERE [E3TimeStamp] > @E3TimeStamp.LastValue
ORDER BY [E3TimeStamp] ASC

10. Crie um Endereço chamado "RJ_Temperatura" e mapeie os campos. Se os campos necessários para o mapeamento não
aparecerem ou se não foi executada a opção Test na aba Queries, clique em Retrieve Fields .

29 Interface de Comunicação
CAPÍTULO

7 Data Objects

Os Data Objects (Objetos de Dados) são objetos do EPM Server que têm a capacidade de armazenar dados, sejam estes
provenientes de processos, cálculos ou qualquer outra fonte de dados. Este tipo de objeto pode ser entendido como uma
variável que é identificada por um nome único (Tag) que o usuário utiliza para realizar consultas, cálculos, análises,
relatórios, etc.
Os Data Objects são tipos genéricos que se subdividem em dois outros tipos: as Basic Variables (variáveis básicas, simples) e
as Expression Variables (variáveis de expressões matemáticas). Ao longo deste Tutorial, quando for utilizada a designação
Data Objects, significa que esta denominação se refere a todos os tipos de variáveis do EPM Server, Basic Variables e Expression
Variables.

7.1 Basic Variables


As Basic Variables são o tipo mais elementar de variáveis, e têm capacidade de armazenar dados obtidos através de Interfaces
de Comunicação. No EPM Studio, as Basic Variables, assim como as Expression Variables, podem ser acessadas através do
Explorer. Estas variáveis são apresentadas como nodos filhos do nodo DataObjects.

Nodo DataObjects
NOTAS:
A propri eda de Name deve s er úni ca pa ra os Data Objects, ou s eja , nã o pode ha ver doi s Data Objects em um EPM Server com o
mes mo nome, mes mo que um del es s eja do ti po Basic Variable e o outro do ti po Expression Variable.
A na tureza dos da dos contínuos (continuous) e di s cretos (discrete) da propri eda de Domain s ã o mui ta s vezes des i gna dos por
a na l ógi cos e di gi ta i s , res pecti va mente.

7.1.1 Criação de Tags no EPM


A criação de Tags no EPM pode ser feita de várias formas. Além disto, os Tags podem ou não possuir comunicação, ou seja, ter
um Data Source associado, ou simplesmente serem pontos do EPM sem nenhuma ligação com Interface de Comunicação.
Independente de possuírem um endereço associado, os dados armazenados só são apagados quando o próprio Tag for
apagado. Desta forma, se um Data Source deixar de ser válido, por exemplo, é possível reconfigurá-lo para outra fonte que seja
válida. Os dados que haviam sido armazenados permanecem iguais e os dados que forem lidos da nova fonte também são
armazenados normalmente. Apenas a origem é alterada, enquanto o Tag no EPM continua sendo o mesmo.

7.1.1.1 Criação sem Data Source Vinculado


Neste item vamos criar Tags que têm como objetivo final a leitura e o armazenamento das temperaturas das filiais: SP, MG, PR
e RJ.
1. Clique duas vezes no nodo Basic Variables do Explorer para abrir a janela de Tags do EPM. Na aba Basic Variables da Faixa
de Opções, clique em Add. No campo Name, digite "SP_Temperatura" e clique em OK.
2. Da mesma forma, crie mais três Tags chamados "MG_Temperatura", "PR_Temperatura" e "RJ_Temperatura". Após a

Data Objects 30
confirmação, clique em Save.
3. Os Tags são criados no EPM com a configuração padrão e sem nenhum Data Source vinculado, ou seja, por enquanto não
recebem dados de Interfaces. Este caso é utilizado, por exemplo, quando a escrita é feita por um algoritmo (EPM Python
SDK) ou quando a fonte dos dados ou Interface Server ainda não estão disponíveis.

Para este Treinamento, a configuração dos Data Sources e as demais propriedades são vistas mais adiante.

7.1.1.2 Importação pelo EPM Tag Browser


A importação de Tags de uma fonte de dados é uma funcionalidade que facilita a criação de Basic Variables no EPM Server. Esta
operação consiste basicamente em selecionar os Tags de processo cujos dados se deseja armazenar, e que são expostos ao
EPM Server através de um objeto de Interface de Comunicação. Ao final, são criadas tantas Basic Variables quantos forem os
Tags selecionados, já com um nome sugerido (o próprio nome do Tag na fonte de dados) e com a propriedade Data Address
também preenchida.

1. Para iniciar a importação de Tags de uma fonte de dados, deve-se clicar em Import na Faixa de Opções Basic Variables.

Opção Import

NOTA: A Fa i xa de Opções Basic Variables é contextua l . Porta nto, pa ra que es teja vi s ível , é neces s á ri o a bri r a pá gi na da s Basic
Variables.

2. Ao clicar em Import, abre-se a janela para seleção dos Tags de uma fonte de dados. Nesta janela são apresentados
todos os objetos de comunicação com fontes de dados que estão disponíveis. Selecionando um destes objetos, são
apresentados os endereços dos Tags nas fontes de dados, bastando selecionar os itens que se deseja importar.

Janela para seleção de Tags


3. Os itens selecionados são imediatamente apresentados no espaço designado a eles, no item Selected Source Addresses.
Para remover um item da seleção de importação, clique no respectivo ícone para removê-lo desta área, bem como para
remover sua seleção.
4. Assim que forem salvas as novas Basic Variables, elas são apresentadas na tabela na cor azul, já mostrando os valores de

31 Data Objects
tempo real lidos diretamente das suas respectivas fontes de dados.

NOTAS:
No ca s o de s er s el eci ona do um gra nde número de Ta gs de proces s o, pa ra um computa dor com pouca ca pa ci da de de
proces s a mento, pode s er que es ta opera çã o demore a l guns s egundos . Dura nte a i mporta çã o é a pres enta da uma ba rra de
s ta tus pa ra a compa nha r o proces s a mento, que pode s er ca ncel a do a qua l quer momento cl i ca ndo-s e em Cancel.
Toda s a s a l tera ções efetua da s na s a ba s de propri eda des , s eja pa ra qua l i tem for, s ó s ã o efeti va mente uti l i za da s pel o
Si s tema EPM qua ndo forem s a l va s . A opera çã o de s a l va mento do conteúdo edi ta do cons i s te em envi a r a o EPM Server a s
nova s i nforma ções , torna ndo-a s di s ponívei s pa ra todo o s i s tema .
No ca s o de nã o es ta rem recebendo da dos da fonte de da dos , os Ta gs s ã o a pres enta dos na ta bel a com a cor do texto em
vermel ho.
Qua ndo es tã o conecta dos (Interfa ce de Comuni ca çã o em opera çã o), o texto pa s s a a ter a cor a zul e os s eus ca mpos s ã o
a tua l i za dos a utoma ti ca mente, de a cordo com a s confi gura ções de ca da Ta g e da fonte de da dos . Se a opçã o Enable Realtime
es ti ver des a bi l i ta da , os Ta gs com es ta confi gura çã o a pa recem com o texto na cor ci nza e os s eus ca mpos nã o s ã o ma i s
a tua l i za dos em tempo rea l .

5. Na janela do EPM Browser localize, à esquerda na Interface de Comunicação ElipseInterface, a pasta onde estão os
Tags desejados. Neste caso vamos importar informações do escritório do Rio Grande do Sul (ElipseRS).

Pasta com Tags ElipseRS


NOTA: Ca s o a es trutura da comuni ca çã o E3 nã o s eja a a pres enta da na i ma gem, a l tere a propri eda de Browse Properties na s
confi gura ções da Interfa ce.

6. Na pasta ElipseInterface\Data\Measurements\ElipseRS estão os Tags de temperatura. Na área à direita selecione todos os


itens. No campo Suggested Name, digite um nome simples para cada Tag: "RS_Tsala01", "RS_Tsala02", "RS_Tsala03",
"RS_Tsala04", "RS_Tambiente" e "RS_Economia". Tecle ENTER após digitar o nome de cada Tag.

Tags Selecionados
7. Ao final, clique em OK para que todos os itens selecionados sejam apresentados na tabela de Basic Variables.

8. Para concluir a operação de importação, é necessário clicar em Save.


9. O mesmo processo deve ser feito para a importação dos Tags da Interface OPC. Na janela do EPM Browser localize, à
esquerda na Interface de Comunicação OPC, a pasta onde estão os Tags desejados. Para cada sala do escritório do Rio
Grande do Sul, importe o SetPoint da temperatura e a propriedade que indica se o compressor está ligado.
Data Objects 32
Pasta com Tags OPC
10. As informações das salas estão nas pastas dtCompSala. Selecione a pasta ElipseRS\dtCompSala01.
11. A propriedade Ligado informa se o compressor está ligado. Selecione a propriedade e digite "RS_CompSala01.ligado" na
coluna Suggested Name. Tecle ENTER após digitar.
12. A propriedade TempDesejada representa o SetPoint da temperatura. Selecione a propriedade e digite "RS_CompSala01.sp"
na coluna Suggested Name. Tecle ENTER após digitar.

Propriedades Ligado e TempDesejada


13. Importe as propriedades Ligado e TempDesejada de todas as salas, ajustando seus nomes conforme o passo anterior.
14. Ao final, clique em OK para que todos os itens selecionados sejam apresentados na tabela de Basic Variables.

15. Para concluir a operação de importação, é necessário clicar em Save.

Os Tags que foram importados e que, portanto, já possuem um Data Source vinculado, devem ser mostrados no grid em azul,
indicando que a comunicação está estabelecida.

NOTA: A col una RT_Timestamp, que mos tra o timestamp do úl ti mo va l or recebi do pel a vi a de tempo rea l , pos s ui o forma to Ano-
Mês-DiaTHora:Minuto:Segundo. Es te foma to é uti l i za do poi s s uporta ordena çã o, ou s eja , é uma col una do ti po Sortable.

7.1.2 Configuração dos Tags


Esta seção contém informações sobre os procedimentos para configuração de Tags.

33 Data Objects
7.1.2.1 Aba General
A primeira aba de configuração das propriedades de um Tag é a General.

Aba General
Esta aba apresenta as opções descritas na tabela a seguir.
Opções disponíveis na aba General

OPÇÃO DESCRIÇÃO
Name Nome pel o qua l é i denti fi ca do o Ta g. Por pa drã o é o mes mo que
o s eu i denti fi ca dor na fonte de da dos .
Description Adi ci ona uma breve des cri çã o s obre o Ta g.
Domain Indi ca s e a fonte de ori gem dos da dos é do ti po Contínua
(a na l ógi ca ), como a ma i ori a dos i ns trumentos de medi da , ou
Discreta (di gi ta l ) como va ri á vei s do ti po SetPoi nt, ou s eja , que
podem a s s umi r a pena s um dentre di vers os es ta dos di s cretos .
Enable Realtime Ha bi l i ta a vi a de tempo rea l , ou s eja , o recebi mento de da dos
em tempo rea l .
Cast Type Defi ne qua l o ti po de da do (Double, Integer, String, etc.) que é
us a do no a rma zena mento.
Engineering Unit Defi ne a uni da de de engenha ri a do va l or do Ta g.
Low Limit Va l or míni mo de engenha ri a do Ta g.
High Limit Va l or má xi mo de engenha ri a do Ta g.
Clamping None: Nã o uti l i za clamping
Discard: Des ca rta os da dos que excederem os va l ores l i mi te
Clamp to limit: Uti l i za o va l or do l i mi te ca s o o va l or do Ta g o
ul tra pa s s e

1. Configure as propriedades do Tag RS_Tsala01, conforme a figura a seguir.

Configuração do Tag RS_Tsala01


2. Para configurar todos os Tags de temperatura ao mesmo tempo, pode-se trabalhar com filtros. Digite na primeira linha da
coluna Name o texto "RS_Tsala". Somente os Tags com esta String no nome são exibidos.

Data Objects 34
Filtro para nomes de Tags
3. Selecione todos os Tags (CTRL + A) e configure a aba General da mesma forma que para o Tag RS_Tsala01.
4. Configure todos os Tags referentes ao SetPoint de temperatura das salas conforme a figura a seguir. Também pode-se
utilizar filtros para a operação (filtre por ".sp").

Configuração dos Tags de temperatura da sala


5. Configure o Tag RS_Economia conforme a figura a seguir. Para a unidade de engenharia, clique em Add e digite no campo
Name o símbolo "%", caso esta unidade não exista.

Configuração do Tag RS_Economia


6. Configure todos os Tags RS_CompSalaX.ligado conforme a figura a seguir. Aqui também pode-se usar filtros para
facilitar a configuração.

Configuração dos Tags de estado do compressor


7. Configure todos os Tags referentes à temperatura das filiais (SP, PR, MG e RJ) com a unidade "°C" e a descrição "Elipse XX –
Temperatura", onde "XX" é o local do escritório.

35 Data Objects
Configuração dos Tags de temperatura
8. Para os Tags de São Paulo e Paraná (SP_Temperatura e PR_Temperatura), informe os limites mínimo e máximo
conforme a imagem a seguir, bem como a propriedade Clamping.

Configuração de limites mínimos e máximos


A utilização de um filtro simples para busca de Tags geralmente atende boa parte das situações, como é o caso dos Tags deste
Tutorial. No entanto, o usuário pode necessitar de filtros mais elaborados e, para os grids aplicáveis, pode-se ter diversas
formas de composição. Estes filtros podem ser executados apenas buscando por um simples valor, como Tags que possuam
em seu nome o texto "temperatura", por exemplo, ou então utilizando operadores lógicos.
A tabela a seguir apresenta alguns exemplos para uso nos grids que possuam a primeira linha habilitada para filtro (podem
existir colunas em que o filtro está desabilitado).
Exemplos de uso de filtros
EXEMPLO RESULTADO
temp* Todos os Ta gs que comecem com "temp".
*temp Todos os Ta gs que termi nem com "temp".
temp Todos os Ta gs que contenha m "temp" no nome.
>5 Todos os va l ores ma i ores que 5.
<=10 Todos os va l ores menores ou i gua i s a 10.
>15 AND NOT 17 Todos os va l ores ma i ores que 15, exceto o va l or 17.
NOT temp* Todos os Ta gs , exceto a quel es que comecem com "temp".
temp OR *.setpoint Todos os Ta gs que contenha m "temp" no nome ou que o nome
termi ne com "s etpoi nt".
<>7 Todos os va l ores di ferentes de 7.
=KM Todos os Ta gs que s eja m i gua i s a "KM" (uni da de de
engenha ri a , por exempl o).

7.1.2.2 Aba IO Data


A aba IO Data exibe o endereço de origem dos dados.

Aba IO Data
O campo Data Source corresponde à composição do nome do Interface Server, com o objeto Interface de Comunicação e o
endereço do ponto de leitura da fonte de dados com a qual aquele Tag se comunica.
1. Agora vamos configurar o Data Source dos Tags das filiais que foram criados sem vincular uma fonte. Esta operação deve
ser feita de forma separada para cada Tag, pois cada um possui um endereço de origem diferente. Para isto, selecione o
Tag MG_Temperatura e selecione a aba IO Data. Clique em para abrir o EPM Browser.
2. Na janela do EPM Browser, selecione o endereço MG_Temperatura da Interface DatabaseInterface, conforme imagem a
seguir.

Data Objects 36
Tag MG_Temperatura
3. Após selecionar o endereço e clicar em OK, o Data Source do Tag é atualizado.

Tag MG_Temperatura atualizado


4. Repita o mesmo procedimento para o Tag RJ_Temperatura, selecionando o respectivo endereço na Interface
DatabaseInterface.
5. Os Tags de São Paulo e Paraná também vão ser configurados, mas com endereços da Interface SimulatorInterface. Para
isto, selecione o Tag SP_Temperatura e, na aba IO Data, clique em para abrir o EPM Browser.
6. Na janela do EPM Browser, selecione o Tag Random1 da Interface SimulatorInterface, conforme imagem a seguir.

Tag Random1
7. Após selecionar o endereço e clicar em OK, o Data Source do Tag é atualizado.

Tag Random1 atualizado


8. Repita o mesmo procedimento para o Tag PR_Temperatura, selecionando o endereço Random2 na Interface
SimulatorInterface.

37 Data Objects
9. Após concluir a operação, clique em Save.

7.1.2.3 Aba Processing


Na aba Processing é possível configurar a escala e a banda morta de um Tag.
Opções da aba Processing

OPÇÃO DESCRIÇÃO
Enable Ha bi l i ta a convers ã o de es ca l a do Ta g.
Input Low Limit Va l or míni mo da fonte de da dos .
Input High Limit Va l or má xi mo da fonte de da dos .
Dead Band Es te ca mpo deve conter um va l or a s er uti l i za do no fi l tro de
ba nda morta . Se o va l or for i gua l a 0 (zero), os da dos nã o s ã o
fi l tra dos .
Dead Band Unit Defi ne a forma como o va l or de ba nda morta é uti l i za do no
cá l cul o. As opções di s ponívei s s ã o:
Absolute: Defi ni do em va l ores a bs ol utos
Percent of EU Range: Defi ni do em termos de um percentua l em
rel a çã o a os l i mi tes dos va l ores de engenha ri a defi ni dos na
a ba General
Percent of Value: Defi ni do em rel a çã o a o percentua l do va l or
corrente do Ta g

O valor definido em Dead Band corresponde à quantidade a ser avaliada em relação ao último valor que rompeu a banda
morta anterior. No caso a seguir, o primeiro ponto (vermelho) foi usado para calcular a banda morta. O ponto verde (que
rompeu a banda) é enviado ao EPM e utilizado para definir a nova banda morta. Os pontos entre o vermelho e o verde são
descartados.

Exemplo de banda morta


1. Os Tags de simulação geram valores aleatórios entre 0 e 100. Configure para os Tags SP_Temperatura e
PR_Temperatura a escala da figura a seguir. Deixe a banda morta conforme o padrão.

Configuração dos Tags de simulação


2. Configure, para o Tag de economia de energia, uma escala entre 0 e 100, também deixando a banda morta desabilitada.

7.1.2.4 Aba Storage


A aba Storage contém informações relacionadas ao armazenamento dos dados do Tag. As opções disponíveis nesta aba estão
descritas na tabela a seguir.
Opções da aba Storage
OPÇÃO DESCRIÇÃO
Record Indi ca s e os da dos do Ta g s el eci ona do s ã o a rma zena dos no
ba nco de da dos ou nã o (es ta opçã o ha bi l i ta a gra va çã o em
nível de Ta g).

Data Objects 38
OPÇÃO DESCRIÇÃO
Store with milliseconds precision Indi ca s e os da dos do Ta g s el eci ona do s ã o a rma zena dos com
preci s ã o de mi l i s s egundos ou nã o. Pa ra da dos que nã o exi ja m
es ta preci s ã o, é recomenda do dei xa r des ma rca da es ta opçã o,
pa ra ocupa r menos es pa ço de a rma zena mento.
Compress Indi ca s e os da dos do Ta g s el eci ona do pa s s a m pel o a l gori tmo
de compa cta çã o a ntes de s erem envi a dos a o EPM Server ou
nã o.

Ao selecionar a opção de compressão de dados, o campo de seleção do Storage Set é habilitado.

Aba Storage
Um Storage Set corresponde a um conjunto de informações que são utilizadas pelo algoritmo de compressão de dados,
quando a compressão estiver habilitada para o Tag. Todo Tag com a opção de compressão de dados habilitada tem um
Storage Set associado a ele, e é possível compartilhar o mesmo Storage Set entre vários Tags.

NOTAS:
Em gera l , todos os Ta gs que pertencem a um mes mo ti po de va ri á vel de proces s o (tempera tura , pres s ã o, va zã o, etc.)
compa rti l ha m um mes mo Stora ge Set.
Se um Stora ge Set em us o por a l gum Ta g for removi do, os da dos do Ta g conti nua m a s er a rma zena dos , porém s em pa s s a r
pel o a l gori tmo de compres s ã o, a té que um novo Stora ge Set s eja a tri buído a el e.
A opçã o de a rma zena r os da dos com preci s ã o de mi l i s s egundos na es ta mpa de tempo cons ome um pouco ma i s de es pa ço
em di s co. Porta nto, s e nã o é neces s á ri a es ta preci s ã o, recomenda -s e des ma rcá -l a .

A criação de um Storage Set e a configuração de suas propriedades é abordada no capítulo Storage Set.
1. Selecione a opção Record para todos os Tags.

7.2 Expression Variables


As Expression Variables correspondem a um tipo especial de Objetos de Dados do EPM Server, onde os valores são
provenientes da avaliação de expressões gerenciadas pelo módulo de cálculo integrado ao EPM Server. As expressões são
escritas na linguagem Python e, portanto, a sintaxe deve seguir as especificações de expressões desta linguagem.
No caso deste Tutorial, é preciso determinar a temperatura média de cada andar que é utilizada posteriormente em um
relatório sobre o consumo médio de energia. A expressão para calcular a temperatura média de um andar, levando em
consideração a área de cada uma das salas, é a seguinte:

Cálculo da temperatura média de cada andar


Cada Expression Variable precisa de um evento que determine o momento da avaliação da expressão, que pode ser a mudança
de valor de alguma das variáveis envolvidas no cálculo ou um evento gerado periodicamente. No caso deste exemplo, a
temperatura média é calculada a cada 10 segundos. Para isto, é preciso criar um objeto Scheduler do tipo Period.
39 Data Objects
1. Para criar um objeto que gere eventos periodicamente, clique em Scheduler na aba Insert da Faixa de Opções.
2. A janela da figura a seguir é aberta para informar um nome e uma descrição. Informe "Sch_10s" e "Gera eventos a cada 10
s", respectivamente.

Criação de um objeto Scheduler


3. Automaticamente abre-se a aba para configuração deste objeto. Informe um período de geração de eventos de 10
segundos, selecione a opção Enabled e salve as alterações.

Configuração do objeto Scheduler


A cada 10 segundos é gerado um evento que pode ser utilizado por todas as Expression Variables que precisam ser executadas
de acordo este período. O passo a seguir é criar uma Expression Variable e associar este evento a ela.
4. Abra a aba Expression Variables (duplo-clique no nodo Expression Variables) e clique em Add na Faixa de Opções
Expression Variables.

Adicionar uma Expression Variable


5. Na tabela das variáveis de entrada, adicione as Basic Variables das temperaturas das salas 1, 2, 3 e 4. Para isto, clique em
Add na tabela de variáveis de entrada e selecione as variáveis desejadas na janela do EPM Browser. Digite "RS_Tsala*" e
tecle ENTER para realizar a busca. Após selecionar as quatro salas, clique em OK.

Data Objects 40
Selecionar Basic Variables
6. Crie um apelido (Alias) para usar no código da expressão. Definir outro nome para ser utilizado na expressão possibilita
ao usuário criar diversas Expression Variables com a opção de copiar e colar, bastando apenas atualizar as variáveis de
entrada, uma vez que as expressões são as mesmas.

Alias da Expression Variable


7. Adicione a expressão que calcula a média ponderada da temperatura do 10° andar. Este valor pode ser utilizado no
relatório de consumo médio de energia por andar. A expressão em Python é a seguinte:
(48.3 * sala01.Value + 26.1 * sala02.Value + 28.5 * sala03.Value + 106.2 * sala04.Value) / 209.1

8. Salve as alterações e clique em Test na Faixa de Opções Expression Variables. Verifique se a sintaxe no campo Test Result
abaixo da expressão está correta e se a opção Run está habilitada para execução.

Opção Check Syntax


9. Vá para a aba Execution Event, selecione a opção Scheduler Event e selecione o objeto Scheduler que gera eventos a cada
10 segundos, previamente criado. A edição de uma Expression Variable só está habilitada com o Tag em modo Stopped.

Seleção do objeto Scheduler


10. Na aba Storage, selecione a opção Record e desmarque a opção Store with milliseconds precision.
11. Salve as alterações e clique em Run, verificando que a cada 10 segundos é calculada a temperatura média do 10° andar.

41 Data Objects
Expression Variable em execução

Data Objects 42
CAPÍTULO

8 Compressão de Dados

O Storage Set é um objeto que pode ser criado no EPM Server e que guarda todas as configurações necessárias para a
aplicação do algoritmo de compressão. Desta forma, quando se deseja aplicar a compressão a um Tag, ou mesmo um
conjunto de Tags, basta informar nas propriedades dos Tags qual o objeto Storage Set que deve ser utilizado.
Esta forma de relacionamento possibilita que sejam criados objetos do tipo Storage Set com configurações específicas à
natureza das variáveis de processo, sendo possível que todas compartilhem da mesma configuração, assim como percebam
instantaneamente as eventuais alterações realizadas nos parâmetros do Storage Set aos quais estão relacionadas.
O algoritmo de compressão disponível no EPM é o Box Car Back Slope que, quando aplicado aos dados, faz com que apenas
aqueles que trazem informações relevantes sejam armazenados, de forma a poder reconstituir o sinal original da melhor
maneira possível, a partir dos dados que foram armazenados.
A correta configuração dos seus parâmetros é fundamental para que os benefícios da compressão não comprometam a
reconstituição do sinal original, com qualidade suficiente para os interesses das análises.
Os tópicos seguintes apresentam uma breve descrição sobre o algoritmo de compressão e outros parâmetros relativos ao
processamento dos dados, para que se possa configurar estes parâmetros de forma apropriada e garantir a qualidade dos
dados para utilização em análises e cálculos.

8.1 Algoritmo Box Car Back Slope


A ideia básica do algoritmo Box Car Back Slope (BCBS) é a de selecionar os dados que trazem consigo informações para
reconstituir o sinal original de forma apropriada, descartando o resto. Com isto, diminui-se o volume de dados a serem
realmente armazenados e a consequente otimização dos recursos (espaço em disco e tráfego de rede).
O funcionamento deste algoritmo consiste na criação de duas janelas, uma em torno do último valor armazenado, a porção
Box Car do algoritmo, e outra determinada a partir de uma reta que une este valor com o seguinte, a porção Back Slope.

Estrutura do algoritmo BCBS


Toda vez que chegar um valor que exceda o limite de alguma destas janelas, isto faz com que o próximo valor a chegar seja
avaliado apenas na outra janela. Quando ambas as janelas tiverem seus limites excedidos, simultaneamente ou não, o valor
anterior ao último que excedeu o limite é armazenado, recomeçando um novo ciclo de avaliações para este ponto recém
armazenado. A figura a seguir apresenta esquematicamente este comportamento.

43 Compressão de Dados
Exemplo de valores para o algoritmo BCBS
Em (a), t0 corresponde ao tempo que o valor v0 foi armazenado. Em t1 chegou um valor que violou a janela Box Car. Esta
informação é guardada para quando a janela Back Slope for violada (em t3) e o valor anterior seja armazenado (valor em t2 é
armazenado), iniciando nele um novo conjunto de janelas Box Car Back Slope (b). Os demais valores entre t0 e t2 são
descartados.

8.2 Parâmetros de Configuração


Os parâmetros utilizados por este algoritmo e seus significados são apresentados na tabela a seguir.
Parâmetros de configuração do algoritmo BCBS
PARÂMETRO DESCRIÇÃO
Name Nome úni co que i denti fi ca o objeto Stora ge Set.
Description Texto com uma breve des cri çã o do objeto Stora ge Set.
Deviation Corres ponde a o des vi o a dmi ti do no va l or da va ri á vel em rel a çã o
a um referenci a l que defi ne a s fa i xa s Box Car e Back Slope. O va l or
i nforma do corres ponde à meta de do va l or tota l da s fa i xa s .
Deviation Unit Defi ne a forma com que o va l or da propri eda de Deviation é
uti l i za do na a va l i a çã o da s medi da s na s fa i xa s Box Car e Back
Slope. As opções di s ponívei s s ã o:
Absolute: Defi ni do em va l ores a bs ol utos
Percent of EU Range: Defi ni do em termos de um percentua l em
rel a çã o a os l i mi tes dos va l ores de engenha ri a
Percent of Value: Defi ni do em rel a çã o a um percentua l do va l or
medi do da va ri á vel
Min. Time Defi ne a di ferença míni ma entre os tempos de doi s regi s tros
cons ecuti vos e de mes ma qua l i da de que s ã o a rma zena dos .
Antes des te período nã o é a rma zena do nenhum va l or, a nã o s er
que ha ja muda nça de qua l i da de.
Max. Time Defi ne a di ferença má xi ma entre os tempos de doi s regi s tros
cons ecuti vos e de mes ma qua l i da de que s ã o a rma zena dos . Após
tra ns corri do es te período é a rma zena do um regi s tro, mes mo que
nã o ha ja va ri a çã o no s eu va l or. Em gera l é da ordem de tempo
corres pondente a um turno, s endo a dmi ti do um va l or míni mo de
uma hora .
Slope Resolution Defi ne a res ol uçã o entre doi s pontos qua ndo o tempo entre el es
for mui to el eva do. Es te pa râ metro i ns ere um va l or i ntermedi á ri o,
defi ni do pel o us uá ri o. Es te va l or é a s s i na l a do com um flag
a rti fi ci a l , pa ra pos teri or i denti fi ca çã o em cons ul ta s .

A figura a seguir mostra um exemplo de um objeto Storage Set e seus parâmetros de configuração para variáveis que
armazenam valores relacionados às medidas de temperatura.

Compressão de Dados 44
NOTAS:
Em gera l , todos os Data Objects que pertencem a um mes mo ti po de va ri á vel de proces s o (tempera tura , pres s ã o, va zã o,
torque, etc.) compa rti l ha m um mes mo Stora ge Set.
Se for removi do um Stora ge Set que es teja s endo uti l i za do por a l gum Data Object, os da dos des tes Data Objects conti nua m
s endo a rma zena dos , porém s em pa s s a rem pel o a l gori tmo de compres s ã o, a té que um novo Stora ge Set s eja nova mente
a tri buído a el es .
Toda a l tera çã o efetua da em um Stora ge Set s ó é efeti va mente a pl i ca da no momento em que for s a l va . Uma vez s a l va , todos
os Data Objects que compa rti l ha m o mes mo Stora ge Set pa s s a m a uti l i za r a s nova s confi gura ções .
Toda vez que o va l or de um Data Object muda r s ua qua l i da de el e é a rma zena do, mes mo que a i nda nã o tenha tra ns corri do o
tempo defi ni do em Min. Time.

1. Uma forma de ter acesso à edição e criação de Storage Sets é através do Explorer, selecionando o item StorageSets. Os
Storage Sets já criados aparecem um nível abaixo e o acesso à edição das suas propriedades pode ser feito
selecionando-se a opção Properties do menu contextual de um Storage Set.
2. Para inserir um Storage Set, clique com o botão direito do mouse no item StorageSets no e selecione a opção Insert new
storageset.

Inserir um novo Storage Set


3. Na janela que se abre, digite o nome do novo Storage Set e clique em OK.

Nome do Storage Set


4. A janela de propriedades do objeto é aberta automaticamente. Configure o Storage Set Temperaturas conforme a figura a

45 Compressão de Dados
seguir.

Propriedades do Storage Set Temperaturas


5. Configure todos os Tags referentes à temperatura da sala e à temperatura das filiais para compactar os dados, utilizando
o Storage Temperaturas (em DataObjects - Basic Variables). Como uma dica, no grid das Basic Variables use o filtro "RS_Ts*
OR *Temperatura" para os Tags.

Aba Storage dos Tags de temperatura


Para fins didáticos, vamos criar um segundo Tag de temperatura ambiente com compactação para comparar com o Tag
RS_Tambiente.
6. Adicione um novo Storage Set chamado "Tambiente", com a propriedade Min. Time igual a cinco segundos.

Propriedades do Storage Set Tambiente


7. Importe o Tag ElipseInterface/Data/Measurements/ElipseRS/RS_Tambiente com o nome de
"RS_Tambiente_Compress".

Compressão de Dados 46
Tag RS_Tambiente_Compress
8. Configure o Tag RS_Tambiente_Compress para ser gravado com a compressão habilitada e Storage Set Tambiente.

Configuração do Tag RS_Tambiente_Compress

47 Compressão de Dados
CAPÍTULO

9 EPM Chart Analysis

O EPM Chart Analysis é uma ferramenta do EPM Studio que pode ser utilizada para análise exploratória dos dados,
acompanhamento de tendências históricas e em tempo real e identificação de comportamentos e dinâmicas do processo. Com
um visual moderno e intuitivo, é possível rapidamente localizar as variáveis de interesse e construir gráficos, dispondo-os de
maneira a facilitar visualizações e análises.

9.1 Criando e Configurando um Chart Analysis


A criação de um Chart Analysis pode ser feita de diversas maneiras, seja através do comando Chart do grupo EPM Objects da
Faixa de Opções Insert, selecionando a opção Insert new chart no menu contextual do nodo ChartAnalysis ou ainda através
das operações de copiar e colar destes objetos gráficos.
Ao selecionar a opção de criação de um novo gráfico, abre-se uma janela para definição de um nome, que deve ser único, uma
descrição (opcional) e um local para armazenamento, que pode ser na própria máquina ou no servidor. No primeiro caso, os
arquivos são armazenados localmente no diretório \Documents\Elipse Software\EPM Studio\Charts do usuário do Windows,
enquanto no segundo caso são armazenados no EPM Server, ficando disponíveis para qualquer usuário conectado, desde que
tenha as devidas permissões.
Uma vez criado o gráfico, este é apresentado em uma aba contendo apenas uma área de visualização gráfica. Clique com o
botão direito do mouse nesta área para mostrar um menu contextual com diversas opções, dentre elas a opção Add display,
que adiciona uma nova área para gráficos. Esta opção contém os itens On the Left, On the Right, At the Top e At the Bottom,
todas tendo a área selecionada como referência.
Selecionando a opção At the Top, por exemplo, cria-se uma nova área acima da área atual, com o nome "Display2". A adição
de penas nestes gráficos pode ser feita simplesmente arrastando e soltando as variáveis selecionadas sobre a área do gráfico
ou sobre um dos eixos ordenados, caso exista. Uma outra alternativa é clicar em Add Pen e selecionar as variáveis de
interesse na janela de pesquisa de variáveis do EPM Browser.

9.2 Criação de Charts do Treinamento


Os tópicos a seguir mostram os passos para a criação dos Charts deste Treinamento.

9.2.1 Temperatura Ambiente RS


1. No Explorer, selecione o item ChartAnalysis.
2. Clique com o botão direito do mouse neste item e selecione a opção Insert new chart.

Opção Insert new chart


3. Na janela que se abre, digite um nome e uma descrição para o novo objeto.

EPM Chart Analysis 48


Informações sobre o objeto Chart
4. Na Faixa de Opções Chart Analysis, clique em Add Pen para inserir novas Penas.

Opção Add Pen


5. No EPM Browser, procure pelos Tags de temperatura ambiente. Selecione-os e clique em OK.

Tags de temperatura ambiente


6. Na Faixa de Opções contextual do Chart, clique em Last 10 min e selecione uma opção de zoom, conforme a figura a seguir.
Esta opção pode ser encontrada tanto na Faixa de Opções quanto no menu contextual da área do Chart.

Opção Last 10 min


7. Aplique um zoom próximo ao horário atual.

49 EPM Chart Analysis


Zoom próximo ao horário atual

9.2.2 Temperatura Brasil


Vamos inserir um gráfico com as temperaturas dos escritórios de Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro e São Paulo.

1. No Explorer, selecione o item ChartAnalysis.


2. Clique com o botão direito do mouse neste item e selecione a opção Insert new chart.
3. Na janela que se abre, digite um nome e uma descrição para o novo objeto.

Informações sobre o objeto Chart


4. Na Faixa de Opções Chart Analysis, clique em Add Pen para inserir novas Penas.

Opção Add Pen


5. No EPM Browser, procure pelos Tags de temperatura de todos os escritórios. Selecione-os e clique em OK.

EPM Chart Analysis 50


Tags de temperatura
6. Clique com o botão direito do mouse na área do gráfico e explore suas funcionalidades.

Menu de funcionalidades do Chart

9.2.3 Temperatura Salas RS


1. Crie um novo Chart Analysis, agora na pasta Local.
2. Digite o nome "TemperaturaSalasRS" e uma descrição para o objeto.
3. Para inserir novas Penas, use a funcionalidade de arrastar e soltar a partir do grid das Basic Variables.
4. No grid das Basic Variables, crie um filtro por "sala01" e selecione os Tags RS_Tsala01 e RS_CompSala01.sp. Arraste
ambos para a aba do Chart e solte-os na área de plotagem do gráfico, conforme as figuras a seguir.

51 EPM Chart Analysis


Arrastando as variáveis da aba Basic Variables

Soltando as variáveis na aba Chart Analysis


5. Altere o título do gráfico para "Sala 01".
6. Clique com o botão direito do mouse na área ao fundo do gráfico e selecione a opção Add display - At the Bottom para
criar uma nova área no gráfico.

Opção Add Display - At the Bottom


7. Edite o título deste novo Display e arraste os Tags relacionados às temperaturas da sala 02 nesta área para criar as
Penas.

EPM Chart Analysis 52


Criação de Penas
8. Adicione Displays para visualizar os dados das salas 03 e 04.

Adicionando outros Displays


9. Altere o cursor para o modo Pan para poder mover o gráfico com o ponteiro do mouse.
10. Para que os quatro Displays mostrem o mesmo período, selecione a sala 01 e clique em Last 1 hour na Faixa de Opções
Chart. Repita esta operação para as outras salas.

11. Selecione a opção de agrupamento de cada um dos Displays para que se movam em sincronia.

53 EPM Chart Analysis


CAPÍTULO

10 Contextualização do Processo

Uma vez criados os Tags no EPM, estes passam a estar disponíveis para serem organizados em um contexto conceitual, de
acordo com as necessidades do usuário.
A contextualização do processo consiste em modelar conceitualmente o sistema, organizando os Tags segundo uma
disposição que represente o seu significado no processo. Por exemplo, pode-se criar pastas que representem áreas do
processo e dentro destas, novas pastas que representem unidades. Dentro destas últimas, dispor os Tags correspondentes a
elas.
Assim, é possível referenciar univocamente um determinado Tag em consultas através destas duas formas: Contextualização
Lógica (relacionada às fontes de dados físicas que proveem os dados para o Tag) e a Contextualização Modelada (relacionada
a uma estrutura conceitual do processo).

A organização dos Tags no contexto do modelo do processo pode ser feita na seção ContextualModel. Nesta seção o
usuário pode criar um modelo hierarquizado do processo através da criação de pastas, organizando os Tags dentro delas.

1. No Explorer, selecione o item ContextualModel.


2. Clique com o botão direito do mouse neste item e selecione a opção Create new folder.

Opção Create new folder


3. Na janela que se abre, digite um nome e uma descrição para a pasta.

Informações sobre a pasta


4. Crie as pastas Elipse-MG, Elipse-PR, Elipse-RJ, Elipse-RS e Elipse-SP.

Contextualização do Processo 54
Criação de novas pastas
5. Na pasta Elipse-RS, crie as sub-pastas Compressores e Salas.

Criação de sub-pastas
6. A criação das referências para os Tags pode ser feita através da opção Insert Items do menu contextual de cada pasta, ou
então pela Faixa de Opções Insert – Reference. Em ambos os casos, é necessário que o usuário salve a operação. Para
este Treinamento, a contextualização é feita através da operação de arrastar e soltar.
7. Abra o grid das Basic Variables e localize os Tags referentes ao escritório de Minas Gerais. Selecione-os e arraste para
dentro da respectiva pasta. Note que uma referência para os Tags é criada. Caso seja apagada, o Tag relacionado
continua existindo. O modelo contextual possui apenas referências para os Data Objects.

55 Contextualização do Processo
Tags de temperatura disponíveis
8. Selecione todos os Tags em suas respectivas pastas. Este processo facilita a consulta dos dados.
Adicionar um Tag a uma pasta significa apenas que foi criada uma nova forma de identificar este Tag em uma consulta, que
neste caso é através do modelo contextualizado do processo, porém o Tag permanece sendo único, seja acessado através do
seu contexto lógico ou através do seu contexto conceitual.

Contextualização do Processo 56
CAPÍTULO

11 Dataset

Através do EPM Studio, o usuário pode criar conjuntos de dados identificados (Datasets) para serem utilizados em relatórios,
consultas no EPM Add-in for Microsoft Excel, consultas através de comandos SQL de outras aplicações clientes, etc.
Um Dataset é um objeto do EPM Server que contém diversas informações relacionadas a um conjunto de dados, que pode ser,
por exemplo, de testes no processo, bateladas de referência, períodos de operação de interesse para análises, etc. No EPM
Studio estes objetos são apresentados no Explorer a partir do nodo Datasets, onde podem ser organizados pelo usuário de
forma a trabalhar localmente (pasta Local) ou de maneira compartilhada, deixando o Dataset no servidor para que outros
usuários também possam acessá-lo. As opções disponíveis de agregação de dados estão descritas nas tabelas a seguir.
Opções de agregação de dados (Raw aggregate)
OPÇÃO DESCRIÇÃO
Raw Bus ca os da dos a rma zena dos s em a pl i ca r nenhuma
a grega çã o, ou s eja , os da dos brutos .

Opções de agregação de dados (Interpolation aggregate)


OPÇÃO DESCRIÇÃO
Trend Interpol a os da dos de um i nterva l o de tempo es peci fi ca do em
um forma to pa ra s er vi s ua l i za do em um grá fi co.
Interpolative Interpol a os da dos do i nterva l o defi ni do, s egundo a
a mos tra gem es peci fi ca da nos ca mpos Sample Interval e Unit.

Opções de agregação de dados (Data average aggregate)


OPÇÃO DESCRIÇÃO
Average Ca l cul a a médi a a ri tméti ca dos va l ores dos da dos
a rma zena dos que pos s uem qua l i da de boa .
TimeAverage Ca l cul a a médi a dos da dos , uti l i za ndo os da dos i nterpol a dos
s egundo a a mos tra gem defi ni da nos ca mpos Sample Interval e
Unit.
Total Retorna a tota l i za çã o dos da dos com qua l i da de boa dentro do
i nterva l o de a mos tra gem es peci fi ca do nos ca mpos Sample
Interval e Unit.

Opções de agregação de dados (Data variation aggregate)

OPÇÃO DESCRIÇÃO
Minimum Equi va l e a o ca mpo MinimumActualTime, porém uti l i za a
es ta mpa de tempo do i níci o do i nterva l o, a o i nvés do va l or
ori gi na l .
Maximum Equi va l e a o ca mpo MaximumActualTime, porém uti l i za a
es ta mpa de tempo do i níci o do i nterva l o, a o i nvés do va l or
ori gi na l .
MinimumActualTime Retorna o menor va l or pres ente no i nterva l o es peci fi ca do nos
ca mpos Sample Interval e Unit, uti l i za ndo a própri a es ta mpa de
tempo.
MaximumActualTime Retorna o ma i or va l or pres ente no i nterva l o es peci fi ca do nos
ca mpos Sample Interval e Unit, uti l i za ndo a própri a es ta mpa de
tempo.
Range Retorna a di ferença entre o va l or míni mo e má xi mo do
i nterva l o es peci fi ca do nos ca mpos Sample Interval e Unit.

Opções de agregação de dados (Counting aggregate)


OPÇÃO DESCRIÇÃO
Count Retorna o número tota l de da dos pres entes no i nterva l o
es peci fi ca do nos ca mpos Sample Interval e Unit.
DurationInState0 Retorna o tempo tra ns corri do, dentro do i nterva l o es peci fi ca do
nos ca mpos Sample Interval e Unit, em que o es ta do do Ta g era
0 (zero).

57 Dataset
OPÇÃO DESCRIÇÃO
DurationInState1 Retorna o tempo tra ns corri do, dentro do i nterva l o es peci fi ca do
nos ca mpos Sample Interval e Unit, em que o es ta do do Ta g era
1 (um).
NumberOfTransitions Retorna o número tota l de tra ns i ções entre os es ta dos 0 (zero)
e 1 (um), dentro do i nterva l o es peci fi ca do nos ca mpos Sample
Interval e Unit.

Opções de agregação de dados (Time aggregate)


OPÇÃO DESCRIÇÃO
Start Equi va l e a o Interpolative, porém uti l i za a es ta mpa de tempo
ori gi na l do pri mei ro va l or do i nterva l o es peci fi ca do nos
ca mpos Sample Interval e Unit.
End Equi va l e a o Interpolative, porém uti l i za a es ta mpa de tempo
ori gi na l do úl ti mo va l or do i nterva l o es peci fi ca do nos ca mpos
Sample Interval e Unit.
Delta Retorna a di ferença entre o pri mei ro e o úl ti mo va l or dentro
do i nterva l o es peci fi ca do nos ca mpos Sample Interval e Unit, e
que tenha m qua l i da de boa .

Opções de agregação de dados (Data quality aggregate)


OPÇÃO DESCRIÇÃO
DurationGood Retorna o tempo, em mi l i s s egundos , em que os da dos
es ta va m com qua l i da de boa no i nterva l o es peci fi ca do nos
ca mpos Sample Interval e Unit. A qua l i da de é defi ni da a pa rti r
da qua l i da de dos da dos do l i mi te do i nterva l o.
DurationBad Retorna o tempo, em mi l i s s egundos , em que os da dos
es ta va m com qua l i da de rui m no i nterva l o es peci fi ca do nos
ca mpos Sample Interval e Unit. A qua l i da de é defi ni da a pa rti r
da qua l i da de dos da dos do l i mi te do i nterva l o.
PercentGood Retorna o res ul ta do do cá l cul o PercentGood = DurationGood /
interval_length * 100.
PercentBad Retorna o res ul ta do do cá l cul o PercentBad = DurationBad /
interval_length * 100.
WorstQuality Retorna a pi or qua l i da de dos da dos pres entes no i nterva l o
es peci fi ca do nos ca mpos Sample Interval e Unit.

NOTA: A forma de a grega r os da dos em uma Cons ul ta , a pa rti r dos da dos de proces s o a rma zena dos , s egue o pa drã o OPC UA
defi ni do pel a OPC Founda ti on (http://www.opcfoundation.org).

1. Para criar um Dataset, deve-se selecionar a opção Insert new dataset do menu contextual do nodo Datasets do
Explorer, ou da pasta Local, se desejar trabalhar com os arquivos localmente.

Dataset 58
Opção Insert new dataset
2. Na caixa de diálogo que se abre, digite um nome identificador para o objeto Dataset e uma breve descrição.

Informações sobre o novo Dataset


3. Clique em OK, para criar o objeto e adicioná-lo ao Explorer, desta forma abrindo automaticamente a aba de análises para
este Dataset.

Aba de análises do Dataset


4. Na seção Time Options da Faixa de Opções é possível configurar se a Consulta é definida para um intervalo de tempo fixo
no passado ou para um período recente. Selecione um intervalo para a consulta.

Seção Time Options


5. Na seção Pen o usuário pode selecionar diversos tipos de consulta (cálculos de agregação), que podem ser efetuados
sobre os dados ou sobre o intervalo de tempo, quando aplicável. Clique em Add Pen para adicionar Penas utilizando o
EPM Tag Browser. Para este treinamento, vamos adicionar as Penas somente arrastando e soltando a partir do nodo
ContextualModel.

59 Dataset
Seção Pen
6. No nodo ContextualModel, selecione a referência do Tag RS_Tsala01 na pasta Elipse-RS/Salas e arraste-a para a área do
gráfico. Repita esta operação para adicionar as temperaturas das outras três salas.

Arrastando e soltando referências a Tags

7. Com as penas criadas, selecione-as na legenda e configure seus tipos para Trend. Em seguida, clique em Execute para
executar a consulta, apresentado o resultado no gráfico.

11.1 Ambiente Integrado de Análise - Console Python


O EPM Studio contém uma ferramenta integrada de análise para ser utilizada com os Datasets. Logo abaixo da área do gráfico,
o usuário tem a opção de expandir a área Scripting, que apresenta um Console para execução de comandos em Python. Esta
ferramenta integrada permite a realização de inúmeras análises sobre os dados do Dataset ou outras variáveis criadas no
próprio Console, assim como mostrar na mesma área do gráfico os resultados destas análises.
A primeira vez que a área Scripting é aberta em um Dataset, são carregadas para o Console as instruções contidas no arquivo
ConsoleInitialization.py. Caso este arquivo não exista, ele é automaticamente criado na pasta My Documents\Elipse Software
\EPM Studio\Libraries do usuário do Windows.
O exercício a seguir consiste na criação de uma função para aplicar um filtro de média móvel para remoção do ruído de
medida do sinal da temperatura ambiente.
1. Abra no Notepad o arquivo ConsoleInitialization.py para adicionar a função para o cálculo da média móvel.

Arquivo ConsoleInitialization.py
2. Apague o conteúdo deste arquivo e digite o código a seguir. Esta linha de código faz com que o interpretador aceite
caracteres especiais no arquivo, como letras acentuadas.

Dataset 60
# coding=utf-8

3. Para cálculos envolvendo matrizes, o Python tem um módulo chamado numpy com inúmeras facilidades para
manipulação matricial. Vamos importar este módulo para ser utilizado nos cálculos através da adição da linha a seguir.
import numpy

4. O passo seguinte é criar a função para o cálculo da média móvel, conforme o código a seguir. Esta função recebe um
objeto de dados do EPM (valor, estampa de tempo e qualidade) e a ordem do filtro. Não é necessário copiar os
comentários (as linhas que iniciam pelo caractere #).
# Filtro de média móvel de ordem "ord"
def filtMean(epmTag, ord):
epmData = epmTag.copy()
# Atribui à variável apenas a coluna dos valores
epm_values = epmData['Value']
# Variável auxiliar que terá a soma dos valores.
# De 3 em 3 , se Ord=3, etc.
epm_values_aux = epm_values.copy()

# Esse laço faz a soma dos valores


for i in range( 1, ord ):
# Pega desde o indice 'i' até o fim do array
# e concatena com zeros no final
epm_values_aux += numpy.hstack( (epm_values[i:], numpy.zeros(i)) )

# Calcula a média dos valores


epm_values_aux /= ord

# Esse laço apenas copia os últimos 'Ord-1' valores originais


for i in range( 1, ord ):
epm_values_aux[-i] = epmData['Value'][-i]

# Joga os valores de volta ao objeto Numpy Array


epmData['Value'] = epm_values_aux.copy()
return epmData

5. Ao final das alterações, o arquivo deve estar conforme apresentado na figura a seguir.

Função para o cálculo de média móvel


Note que em Python a indentação deve ser observada, uma vez que é ela que define o que pertence à definição da função ou o
conteúdo de um laço For, por exemplo.
6. Crie um Dataset com os dados brutos (consulta Raw) dos últimos 30 minutos da variável RS_Tambiente. Antes de
61 Dataset
executar a consulta, clique em Scripting, logo abaixo da área do gráfico, para abrir o Console Integrado do Python.

Console Integrado do Python


Sempre que um Console é aberto pela primeira vez, ele carrega o arquivo ConsoleInitialization.py e informa o sucesso ou não
da operação.
7. O passo seguinte é executar a consulta clicando em Execute, na Faixa de Opções Dataset.

Execução da consulta
Toda vez que a consulta é executada, os dados da variável são carregados no Console com o mesmo nome da variável. Esta
variável no Console é um objeto definido em Python que guarda todos os valores, estampas de tempo e qualidade.
8. Crie uma variável no Console que recebe os dados filtrados da temperatura ambiente. Para isto, digite o comando a seguir
no espaço reservado para digitação e pressione a tecla ENTER.
yf = filtMean(RS_Tambiente, 3)

9. Para mostrar os dados filtrados no gráfico, pode-se utilizar o comando plot, que recebe como argumento um nome para a
Pena (tipo String) e um objeto de dados do EPM definido em Python. O comando é o seguinte:
plot('yf', yf)

10. Ao aplicar zoom em uma parte do gráfico, é possível ver os dados originais e os dados filtrados.

Dataset 62
Dados originais e filtrados

63 Dataset
CAPÍTULO

12 EPM Add-In for Microsoft Excel

O EPM Add-In for Microsoft Excel é um módulo do EPM desenvolvido para facilitar a integração entre o EPM e o Microsoft
Excel®, beneficiando-se de todas as funcionalidades deste no que diz respeito à análise de dados e geração de relatórios.
O EPM Add-In for Microsoft Excel possui duas versões, Automation e VSTO, que dependem da versão instalada do Microsoft
Excel® (XP, 2003, 2007 ou superior). Cabe ressaltar que todas as versões do Add-In possuem as mesmas funcionalidades
básicas, porém o que as diferencia é a forma de acesso, uma vez que é dependente da versão do Microsoft Excel® utilizada.
Nas versões do Microsoft Excel® 2007 e superiores, as funcionalidades de consulta podem ser acessadas na Faixa de Opções.

12.1 Utilização
Para acessar a Faixa de Opções (Excel 2007 ou superior), deve-se clicar na aba EPM para mostrar as funcionalidades de
consulta relacionadas ao EPM. As consultas realizadas através desta Faixa de Opção são feitas através de janelas que
facilitam a entrada dos parâmetros da consulta.

Aba EPM da Faixa de Opções do Excel


Uma conexão é uma forma de referenciar o servidor de dados do EPM que fornece as informações solicitadas. Através dela, é
possível apenas definir outros servidores para a conexão, sem que seja necessário mudar todas as referências nas consultas,
uma vez que estas utilizam a conexão como argumento e não diretamente o servidor de dados.
As informações que definem a forma como a conexão é estabelecida com um EPM Server estão descritas na tabela a seguir.
Opções de conexão com o EPM Server
CAMPO DESCRIÇÃO
EPM Server Machine Nome da má qui na do EPM Server (s em a s ba rra s i nverti da s ) pa ra
conexã o e rea l i za çã o da s cons ul ta s .
Connection Name Nome da conexã o que é uti l i za da na s cha ma da s da s cons ul ta s .
Es te nome corres ponde a um a pel i do, defi ni do pel o us uá ri o,
pa ra uma da da conexã o.
Authentication Forma de a utenti ca çã o da conexã o, que pode s er fei ta de dua s
forma s :
Windows authentication: Autenti ca çã o i ntegra da com o Wi ndows
EpmServer authentication: Autenti ca çã o fei ta a tra vés do EPM
User Name Us uá ri o a s er uti l i za do na conexã o.
Password Senha do us uá ri o.
Remember Password Sel eci one es ta opçã o pa ra que a s enha do us uá ri o s eja ma nti da
entre s eções do Excel , ou s eja , o us uá ri o pode a bri r e fecha r um
a rqui vo s em ter que i nforma r nova mente a s enha .
Test Connection Tes ta s e a conexã o é vá l i da .

12.2 Estabelecendo uma Conexão


1. Vá para a aba EPM na Faixa de Opções do Excel e clique em Connection. Abre-se uma janela para configurar as
conexões com servidores EPM disponíveis para as consultas. Preencha todos os campos.

EPM Add-In for Microsoft Excel 64


Configuração da conexão
2. Clique em Test Connection. A caixa de mensagem da figura a seguir é apresentada.

Conexão configurada com sucesso

12.3 Opções de Formatação


Antes de definir as consultas, é preciso configurar alguns parâmetros de formatação. Na aba Add-Ins, clique em EPM e
selecione a opção Global Settings. Na janela que se abre, é possível definir a formatação dos dados e da estampa de tempo
(timestamp), além do fuso horário (time zone).

Janela Global Settings


Para a formatação da estampa de tempo, por exemplo, deve-se sempre levar em consideração as configurações regionais.

65 EPM Add-In for Microsoft Excel


12.4 Consultas
Uma vez definida ao menos uma conexão com um EPM Server disponível, já é possível efetuar consultas a este servidor.
Existem basicamente três modalidades de consultas apresentadas na Faixa de Opções, descritas na tabela a seguir.
Opções de consulta na Faixa de Opções
ÍCONE TIPO DESCRIÇÃO
Dataset Ca rrega pa ra o Excel os da dos do Da ta s et
s ol i ci ta do. Os Da ta s ets di s ponívei s s ã o
a quel es s a l vos no s ervi dor do EPM.
Aggregate Pos s i bi l i ta rea l i za r uma cons ul ta
i nforma ndo a s va ri á vei s , o i nterva l o de
tempo e o ti po de a grega çã o a s er
a pl i ca do nos da dos (Interpol a çã o,
Médi a , Má xi ma , Míni ma , etc.).
Raw Pos s i bi l i ta rea l i za r uma cons ul ta de
va ri á vei s , tra zendo todos os da dos
a rma zena dos em um determi na do
período.

NOTAS:
No Si s tema EPM, o Da ta s et é um objeto cri a do no EPM Studi o que gua rda i nforma ções s obre a s va ri á vei s , i nterva l o de tempo,
a mos tra gem e ti po de a grega çã o em uma cons ul ta . Qua ndo s ol i ci ta do a tra vés do EPM Add-i n for Mi cros oft Excel , el e bus ca
os da dos corres pondentes à confi gura çã o e os a pres enta em um forma to ta bul a r.
Pa ra vers ões do Excel a nteri ores à vers ã o 2007, es ta s cons ul ta s do EPM es tã o di s ponívei s no menu Add-Ins - EPM - Historical
Data.

Estas consultas apresentam o resultado no formato de tabela do Excel. Sempre que o foco estiver sobre esta tabela de dados
consultados, as opções Refresh e da consulta previamente executada são habilitadas. Ao clicar em Refresh, os dados da
consulta são atualizados e a tabela é redimensionada automaticamente, caso necessário. Ao clicar na consulta, a sua janela
de configuração é novamente aberta, mostrando as opções previamente selecionadas pelo usuário.

Resultado da consulta

EPM Add-In for Microsoft Excel 66


12.4.1 Aggregate
1. Na Planilha1 do Excel, selecione uma célula inicial para apresentar os dados da consulta. Por exemplo, B4.

2. Clique em Aggregate na Faixa de Opções EPM para abrir a janela de configuração.

3. Na área Tags, clique em ao lado do campo Context.

Selecionar contexto
4. Selecione os Tags referentes aos compressores.

Selecionar Tags
5. Na área Aggregate, selecione Percent IN State Zero para o campo Type e Sampling Interval igual a cinco minutos.

Tipo de agregação
6. Na área Time Interval, selecione a última hora para ser cheia, semelhante à figura a seguir.

Intervalo de tempo
7. Configure o Layout desejado e clique em OK.

67 EPM Add-In for Microsoft Excel


Layout
8. Os dados são apresentados no formato de Tabela do Excel, iniciando (canto superior esquerdo) conforme o valor do
campo Output Cell.

Resultado do DataSet
9. Observe que as opções Aggregate e Refresh na Faixa de Opções EPM estão habilitadas quando o foco está sobre a tabela
resultante da consulta.

Opções Aggregate e Refresh

EPM Add-In for Microsoft Excel 68


NOTAS:
Uma prá ti ca comum na el a bora çã o de rel a tóri os é uti l i za r a s referênci a s da s cél ul a s da pl a ni l ha como a rgumentos da s
cons ul ta s , torna ndo ma i s rá pi da e prá ti ca a a l tera çã o de pa râ metros , a l ém da vi s ua l i za çã o da s i nforma ções rel a ci ona da s à
cons ul ta a pres enta da .
Pa ra referenci a r um Sampling Interval em uma cél ul a , é neces s á ri o uti l i za r a funçã o TIME(hour;minute;seconds) do Excel , ou s eja ,
pa ra um Sampling Interval de tri nta mi nutos a cél ul a deve ter a fórmul a "=TIME(0;30;0)".

12.4.2 Raw
1. Na Planilha2 do Excel, digite nas células B1 e B2 uma data inicial e final, respectivamente.

Datas inicial e final


2. Para definir os Tags na própria planilha, selecione a célula B3 e clique em Tag Browser no grupo Tools da aba EPM.
Adicione a Expression Variable que calcula a média de temperatura do décimo andar (TmediaA10) e o Tag RS_Economia.

Expression Variable e Tag


3. Selecione uma célula inicial para apresentar os dados da consulta. Por exemplo, C5.

4. Clique em Raw na Faixa de Opções EPM. Abre-se uma janela com os campos relacionados a esta consulta.
5. No campo Selected Tags, referencie os dois Tags adicionados anteriormente.
6. Na área Time Interval, configure os campos Start Time e End Time para apontar para as células B1 e B2, respectivamente.
7. Configure o Layout conforme desejado e clique em OK.

69 EPM Add-In for Microsoft Excel


Configuração da consulta Raw Data
8. Os dados são apresentados no formato de tabela do Excel, iniciando (canto superior esquerdo) conforme o valor do
campo Output Cell.

Selecionar Tag
9. Observe que as opções Raw e Refresh na Faixa de Opções EPM estão habilitadas quando o foco está sobre a tabela
resultante da consulta.

12.4.3 Configurações de Layout


As consultas utilizadas através das fórmulas do Excel apresentam os dados em um layout que pode ser definido pelo usuário.
Na verdade, o usuário tem a possibilidade de criar uma lista de layouts, assim como funcionam as Connections. Antes de
utilizar estas consultas nas fórmulas, vamos criar um novo layout.
1. Na aba Add-Ins do Excel, selecione o menu EPM e clique em Layout Settings. Crie um novo layout conforme a figura.

EPM Add-In for Microsoft Excel 70


Janela Layout Settings

12.4.4 Consultas do EPM como Formula Arrays


No EPM Add-In for Microsoft Excel também é possível executar consultas utilizando Formula Arrays do Excel, ou seja, ao invés
das células receberem os dados propriamente ditos, elas recebem uma fórmula que retorna os dados. Estas fórmulas sempre
ficam entre chaves, o que a caracteriza como uma Formula Array no Excel.
1. Na Planilha3 do Excel, adicione os parâmetros da figura a seguir, utilizando as seguintes fórmulas:
Data Inicial (B1): =NOW() - TIME(1;0;0)
Data Final (B2): =NOW()
Sampling (B3): =TIME(0;5;0)

71 EPM Add-In for Microsoft Excel


Fórmulas
2. Selecione a célula D6 e selecione o menu Add-Ins - EPM - Historical Data - Aggregate.
3. Na janela que se abre, crie uma referência para a planilha dos campos Selected Tags, Sampling Interval e Time Interval.
Além disto, selecione o tipo da consulta Aggregate como Time Average e clique em OK.
4. Note que agora as células recebem uma fórmula entre chaves, que define um array do Excel. Esta fómula pode ser editada
livremente e, para confirmar a edição, use a combinação de teclas CTRL + SHIFT + ENTER.
5. Para a consulta Raw, informe qual layout deve ser usado. Para isto, selecione o intervalo de células entre D4 e N5, ou seja,
defina o espaço a ser utilizado inicialmente. Clique em para inserir uma função.
6. Na janela seguinte, selecione a opção EpmHDA.Raw, a função RecentHour e clique em OK.

Função RecentHour
7. Na janela com os parâmetros da consulta, preencha o campo TagNames com o intervalo que foi definido na planilha e
digite o nome do layout criado anteriormente. Pressione a combinação de teclas CTRL + SHIFT + ENTER para inserir a
fórmula no formato de array do Excel.
EPM Add-In for Microsoft Excel 72
Janela de argumentos da função
8. Note que agora o resultado foi apresentado na disposição de linha, sem cabeçalho e sem a coluna Timestamp. Ao
contrário da criação da consulta usando a janela do EPM no exercício anterior que, ao clicar em OK já insere no formato
de Formula Array, quando se adiciona usando a janela padrão do Excel é imprescindível que se utilize a combinação de
teclas CTRL + SHIFT + ENTER, ou então a combinação CTRL + SHIFT + OK.

73 EPM Add-In for Microsoft Excel


CAPÍTULO

13 Segurança e Permissões

Todas as funcionalidades disponíveis no EPM estão sujeitas à validação das permissões que o usuário conectado possui para
ter acesso pleno a elas.

O gerenciamento da política de segurança no EPM é acessado a partir do nodo UserAdministration do Explorer. Um nível
abaixo estão os itens relacionados aos usuários, Users, e grupos, Groups. O EPM tem suporte a dois tipos de validação
de usuários, descritos na tabela a seguir.
Opções de validação de usuários
TIPO DESCRIÇÃO
Integrada com o Windows Uti l i za a mes ma va l i da çã o do us uá ri o conecta do no Wi ndows .
EPM Server Uti l i za a va l i da çã o fei ta pel o EPM.

Além dos dois usários que foram criados no inicio do Tutorial, admin e isuser, vamos criar mais alguns usuários para
explorar e entender um pouco mais suas funcionalidades.

13.1 Criando Usuários


1. Na Faixa de Opções Insert, clique em User ou utilize o menu contextual da pasta UserAdministration do Explorer.

Faixa de Opções Insert


2. A caixa de diálogo da figura a seguir é mostrada, solicitando um nome, uma breve descrição do usuário a ser criado e a
forma de autenticação.

Segurança e Permissões 74
Janela de criação de um novo usuário
3. Nos campos Login e Description, digite o nome do usuário e uma breve descrição, respectivamente.
4. No campo Authentication, selecione a opção EpmServer authentication.
5. Informe nos campos Password e Confirm Password uma senha para o usuário.
6. Clique em OK para criar o usuário, aparecendo o item correspondente a ele no Explorer. Ao clicar em Cancel a operação é
cancelada.
7. Crie mais dois usuários de sua escolha.

13.2 Grupos
Os Grupos são uma forma fácil para gerenciar permissões de acesso de diversos usuários simultaneamente, os quais podem
ser agrupados, assumindo as permissões do grupo ao qual pertencem.

1. Crie um grupo clicando em Group na Faixa de Opções Insert, ou através do menu contextual da pasta Groups do
Explorer.

75 Segurança e Permissões
Faixa de Opções Insert
2. Na janela que se abre, digite "Engenharia" no campo Name e informe uma descrição para o grupo.

Janela de criação de um novo grupo


3. Clique em OK para criar o grupo, aparecendo o item correspondente a ele no Explorer. Ao clicar em Cancel a operação é
cancelada.

Segurança e Permissões 76
Grupos em UserAdministration
4. Nas propriedades do Grupo é possível vincular usuários e outros grupos ao objeto. Adicione um usuário ao grupo
Engenharia.

Adicionar novo usuário ao grupo

77 Segurança e Permissões
13.3 Permissões
Uma vez criados os usuários e grupos, bem como definidos os usuários que pertencem a determinados grupos, deve-se
proceder com a definição das regras de permissões de acesso às funcionalidades disponíveis no EPM. A tabela a seguir
apresenta os perfis disponíveis no EPM.
Opções de perfis do EPM
PERFIL DESCRIÇÃO NODOS VISÍVEIS
View Only Us uá ri o ou grupo tem permi s s ões de ChartAnalysis, ContextualModel e Datasets
l ei tura de va l ores dos Data Objects e
cri a çã o de grá fi cos a pena s l oca l mente.
Ti pi ca mente uti l i za do pa ra us uá ri os que
preci s a m s omente ter a ces s o a os da dos
pa ra rea l i za r a ná l i s e de tendênci a s ,
gera r rel a tóri os , etc.
Basic Us uá ri o ou grupo tem permi s s ões de ChartAnalysis, ContextualModel e Datasets
l ei tura ou es cri ta de va l ores dos Data
Objects. Ti pi ca mente uti l i za do pa ra
us uá ri os que preci s a m a pena s ter a ces s o
a os da dos pa ra rea l i za r a ná l i s e de
tendênci a s , gera r rel a tóri os , etc.
Advanced Us uá ri o ou grupo tem permi s s ões tota i s ChartAnalysis, ContextualModel, DataObjects,
s obre os Data Objects, objetos do Datasets, Schedulers e StorageSets
Schedul er e do Storage Set. Ti pi ca mente
uti l i za do pa ra us uá ri os que preci s a m de
permi s s ões pa ra cri a r, edi ta r e remover
Data Objects, a l ém de l er e es crever s eus
va l ores .
Interface Servers Us uá ri o ou grupo tem permi s s ões tota i s ChartAnalysis, ContextualModel, DataObjects,
s obre os Data Objects, objetos do Scheduler Datasets, InterfaceServers e Schedulers
e Interface Servers. Es te perfi l é i ndi ca do
pa ra uti l i za r no es ta bel eci mento da s
conexões entre um Interfa ce Server e o
EPM Server.
Administrator Us uá ri o ou grupo tem permi s s ões tota i s Archives, ChartAnalysis, ContextualModel,
s obre todo o Si s tema EPM. DataObjects, Datasets, InterfaceServers,
Schedulers, Sessions, StorageSets e
UserAdministration
Custom O us uá ri o ou grupo tem a s permi s s ões Data Objects (Just read/write data values ou
defi ni da s ma nua l mente. Sel eci ona r uma Full control), Chart and Dataset Server
da s permi s s ões di s ponívei s s i gni fi ca da r Analysis, Contextual Model Full Control,
a ces s o à el a . Storage Sets, Groups and Users, Interface
Servers e Archives and System Management

NOTAS:
Ca da us uá ri o ou grupo pode ter s ua s permi s s ões defi ni da s ma nua l mente a tra vés da opçã o Custom. Es ta opçã o nã o é um
perfi l , a pena s i ndi ca a s permi s s ões de a ces s o à s funci ona l i da des que es tã o di s ponívei s pa ra s erem uti l i za da s .
Por defi ni çã o, qua ndo for da do a ces s o a os Interface Servers, a utoma ti ca mente ta mbém é da do control e tota l s obre os Data
Objects.
Ao s el eci ona r um perfi l de us uá ri o, a s s ua s permi s s ões s ã o a utoma ti ca mente redefi ni da s pa ra a dequa rem-s e a es te perfi l ,
ou s eja , equi va l e a Data Objects s el eci ona dos a pena s com permi s s ões de l ei tura e es cri ta s obre os va l ores dos da dos da s
va ri á vei s .

1. Clique com o botão direito do mouse em um usuário e selecione a opção Permissions.

Segurança e Permissões 78
Opção Permissions
2. Na janela com os perfis de usuário e suas respectivas permissões, selecione o perfil Basic e clique em OK.

Seleção de perfil
3. Defina para cada um dos outros dois usuários um perfil diferente.
4. Usando o EPM Studio, conecte-se novamente ao servidor utilizando outro usuário para testar as configurações.

79 Segurança e Permissões
Opção Disconnect
Caso as permissões do usuário e do grupo ao qual ele pertence estejam em conflito, prevalece a configuração que lhe der mais
acesso ou controle.

Segurança e Permissões 80
CAPÍTULO

14 Manutenção do Sistema

O Sistema EPM, depois de configurado adequadamente, gerencia automaticamente toda sua operação, cabendo ao
responsável pela manutenção do sistema monitorar periodicamente algumas questões operacionais, nas quais o EPM não
tem ingerência, como o espaço físico disponível em disco.
Os pontos que o responsável pela manutenção do sistema atua são os backups, o sistema de arquivamento dos dados, as
Interfaces de Comunicação e as seções conectadas ao servidor. Cada um destes aspectos é abordado nos tópicos seguintes.

14.1 Configurando o Backup do EPM Server


Para garantir a disponibilidade do Sistema EPM, ele fornece uma estrutura de cópias de segurança, que podem ser utilizadas
nos casos de problemas onde ocorreu perda de informações. Assim, é possível realizar operações de backup de forma manual
ou automática, criando cópias de segurança de toda a estrutura operacional (Interfaces de Comunicação, configurações de
Tags, política de segurança, etc.), ou da estrutura operacional acrescida dos dados de processo.

NOTA: O procedi mento de Auto backup neces s i ta que o s ervi ço SQL Server Agent es teja roda ndo pa ra pos s i bi l i ta r o a genda mento
da s cópi a s de s egura nça . Es te s ervi ço nã o es tá di s ponível na vers ã o Express do SQL Server, s endo neces s á ri o executa r o backup
ma nua l mente.

1. Na aba Management da Faixa de Opções, clique em Configuration para abrir a aba de configuração do backup.

Aba Management
2. Informe, no campo Path, o local onde está instalado o Servidor de Banco de Dados do EPM, para salvar o arquivo de
backup.
3. No campo Backup type, selecione a opção Structure and Data para salvar a estrutura de informações mais os dados de
processo.

81 Manutenção do Sistema
Seleção do tipo de backup

4. Salve as alterações e clique em Execute na Faixa de Opções para gerar o arquivo de backup no local informado.
Sempre que esta opção é selecionada o backup é executado, mesmo que a opção Auto backup esteja selecionada.

NOTA: O a rqui vo de backup é gera do a utoma ti ca mente, e s eu nome é ba s ea do na conca tena çã o do nome do ba nco de da dos e
da s i nforma ções de da ta e hora de i níci o do procedi mento. O forma to do nome do a rqui vo é
nomebancodedados_yyyymmdd_hhnnss.bak.

14.2 Recuperando o Backup


1. A recuperação de um arquivo de backup é feita através do aplicativo EPM Server Configuration Wizard. Na etapa de
seleção do modo de instalação da base de dados do EPM, deve-se selecionar a opção Restore and upgrade an existing
database. No passo seguinte, deve-se selecionar a base de dados que vai ser populada com os dados do arquivo de
backup.

Manutenção do Sistema 82
Janela Restore Database
2. Ao clicar em Next, abre-se uma caixa de diálogo solicitando a confirmação para sobrescrever os dados que estão na base
de dados selecionada, caso seja utilizado o mesmo nome de uma base de dados já existente. Para retornar à janela de
seleção da base de dados, clique em No e para seguir adiante clique em Yes.

Confirmação para apagar a base de dados existente


3. O passo seguinte é a seleção do arquivo de backup que vai ser utilizado para popular a base de dados selecionada.

83 Manutenção do Sistema
Selecionar arquivo de backup
As opções disponíveis na caixa de seleção Action, que se aplicam aos diretórios onde são armazenados os arquivos de dados
no quadro Archives Restore Path, estão descritas na tabela a seguir.
Opções disponíveis para Action
OPÇÃO DESCRIÇÃO
Keep original paths Uti l i za os ca mi nhos ori gi na i s dos Archi ves . Es ta opçã o
des a bi l i ta a opçã o Browse.
Use specified paths for all archives Uti l i za o ca mi nho es peci fi ca do no ca mpo Path, que pode s er
modi fi ca do uti l i za ndo-s e a opçã o Browse. Todos os Archi ves
do backup e os que venha m a s er cri a dos uti l i za m es te
ca mi nho.
Use SQL Server default path for all archives Uti l i za o ca mi nho pa drã o do SQL Server pa ra res ta ura r os
Archi ves do backup e os que venha m a s er cri a dos .
Use specified path only for new archives Ma ntém o ca mi nho ori gi na l dos Archi ves do backup e o
ca mi nho es peci fi ca do em Path é uti l i za do pa ra novos Archi ves .

A listagem de arquivos está dividida em três grupos: Primary (arquivos com informações operacionais do Sistema EPM),
Archive (arquivos com os dados de processo) e Log (arquivos de log de transações do banco de dados). Caso algum dos
arquivos esteja em vermelho, isto significa que já existe um arquivo com o mesmo nome no diretório ou o diretório de destino
não existe, devendo ser corrigido para que se possa prosseguir.

NOTA: Qua ndo a opçã o Recovery Model da ba s e de da dos do EPM é i gua l a Full, recomenda -s e di reci ona r os a rqui vos de l og em
um HD (fís i co ou pa rti çã o) di ferente do l oca l onde s ã o a rma zena dos os a rqui vos de da dos (Archive) e a s i nforma ções do EPM
(Primary).

4. Ao clicar em Next, abre-se a janela de progresso da restauração.

Manutenção do Sistema 84
Janela de progresso da restauração
5. Clicando em Next, segue-se para a etapa seguinte, que consiste na informação da senha de administrador do EPM
correspondente ao arquivo de backup selecionado.

Confirmação da senha de administrador


6. Clicando em Next, a operação de restauração do backup é executada na base de dados selecionada. Após a conclusão,
uma janela se abre solicitando a confirmação para a inicialização do serviço do EPM Server.

85 Manutenção do Sistema
Configuração do EPM Server concluída com sucesso
7. A qualquer momento durante a utilização do EPM Server Configuration Wizard, ao clicar em Back nas caixas de diálogo,
retorna-se para a etapa anterior de configuração, enquanto clicar em Cancel cancela a operação toda.

NOTAS:
Se a s enha de a dmi ni s tra dor do EPM (SA) for es queci da , NÃO HÁ COMO RECUPERAR UM BACKUP!
Pa ra popul a r uma ba s e de da dos com um a rqui vo de backup, é i mpres ci ndível a uti l i za çã o da s enha de a dmi ni s tra dor do EPM
(SA) corres pondente a o a rqui vo de backup s el eci ona do.

Manutenção do Sistema 86
CAPÍTULO

15 Archives

Archives são arquivos de dados utilizados pelo Servidor de Banco de Dados para armazenamento dos dados do EPM. Os
Archives contêm apenas os dados do processo, coletados pelo EPM e configurados para armazenamento.
O acesso às informações e configurações dos Archives pode ser feito através do menu contextual do nodo Archives no Explorer
do EPM Studio.

Aba Archive da Faixa de Opções

15.1 Configuração
Para acessar as propriedades dos Archives, selecione a opção Properties do menu contextual do nodo Archives do Explorer
no EPM Studio.

Configuração dos Archives


Durante a configuração de um novo banco de dados do EPM, o usuário já define estas opções, que são as propriedades
iniciais dos Archives. No entanto o usuário pode alterá-las a qualquer momento, de forma a atender as necessidades de cada
sistema. Caso sejam alteradas posteriormente, estas propriedades são aplicadas no próximo Archive a ser criado. Os
parâmetros disponíveis estão descritos na tabela a seguir.
Opções disponíveis para os parâmetros dos Archives
OPÇÃO DESCRIÇÃO
Base name Nome uti l i za do como ba s e pa ra os a rqui vos de da dos . Es te
nome é conca tena do com a da ta de cri a çã o do Archive, junto
com um número i ntei ro i ncrementa do a utoma ti ca mente
qua ndo neces s á ri o.

87 Archives
OPÇÃO DESCRIÇÃO
Path Loca l onde os a rqui vos s ã o cri a dos . Por pa drã o é uti l i za do o
di retóri o defi ni do pel o SQL Server. O i dea l , pa ra a umenta r
a i nda ma i s o des empenho, é que s eja confi gura do em um
di s co s epa ra do dos a rqui vos de l og e do ba nco de da dos do
EPM.
Growth A ta xa de cres ci mento do a rqui vo. Sempre que for neces s á ri o
a l oca r es pa ço pa ra novos da dos , es te va l or s erve de ba s e,
uti l i za ndo o ta ma nho a tua l do a rqui vo como referênci a .
Initial size Es pa ço a l oca do no momento da cri a çã o do a rqui vo de da dos .
Maximum size Ta ma nho má xi mo que o a rqui vo de da dos pode a ti ngi r.
Sempre que o ta ma nho do a rqui vo a tua l s e a proxi ma r des te
l i mi te, um novo a rqui vo de da dos é cri a do. Arqui vos de da dos
a i nda com es pa ço di s ponível podem receber eventua i s da dos
com es ta mpa de tempo corres pondente a o i nterva l o de tempo
confi gura do pa ra o a rqui vo.
Enable Change by Period Se es ta opçã o es ti ver ha bi l i ta da , um a rqui vo de da dos novo é
cri a do qua ndo o período defi ni do for a ti ngi do. Is to ocorre
mes mo que o a rqui vo a i nda nã o tenha a ti ngi do s eu ta ma nho
má xi mo. Ca s o a ti nja o ta ma nho má xi mo a ntes de fecha r o
período, um novo a rqui vo de da dos é cri a do pa ra o mes mo
período defi ni do.
Period Peri odi ci da de defi ni da pa ra a cri a çã o de novos a rqui vos de
da dos . As opções di s ponívei s s ã o Day (Di a ), Month (Mês ) e Year
(Ano). Ca da a rqui vo recebe da dos dentro de um i nterva l o de
tempo, s em s obrepos i çã o de i nterva l os de tempo entre os
a rqui vos de da dos .

15.2 Comandos e Informações


Ao clicar em Edit Archives no menu contextual dos Archives, abre-se uma aba com a lista de Archives existentes até o momento,
e um gráfico com a ocupação em disco. Adicionalmente, no grid dos Archives são apresentadas diversas infomações
relacionadas a cada um dos arquivos de dados.

Lista de Archives existentes


As informações apresentadas sobre os Archives estão descritas na tabela a seguir.

Archives 88
Informações sobre os Archives
INFORMAÇÃO DESCRIÇÃO
Name Nome do Archive.
State Indi ca o es ta do em que o Archive s e encontra :
Current: Archive a tua l do s i s tema . É o a rqui vo pri nci pa l , que
es tá em us o no momento e a rma zena ndo os da dos correntes
Active: Es tá di s ponível pa ra uti l i za çã o pel o EPM, poi s a i nda
tem es pa ço pa ra a rma zena r da dos
Closed: Nã o es tá ma i s di s ponível pa ra a rma zena mento de
da dos , porém a i nda fa z pa rte do Si s tema EPM, porta nto s eus
da dos a i nda es tã o di s ponívei s pa ra us o
Detached: Nã o es tá ma i s di s ponível no Si s tema EPM, ou s eja ,
s eus da dos nã o a pa recem ma i s em cons ul ta s
Partition Pa rti çã o l ógi ca onde s e encontra o Archive.
Start Date Da ta i ni ci a l do Archive.
Current Size (MB) Ta ma nho a tua l do Archive.
Allocated Space (MB) Es pa ço em di s co a l oca do a té o momento pa ra gra va çã o dos
da dos .
Growth by Ta xa de cres ci mento defi ni da pa ra a a l oca çã o de es pa ço em
di s co pa ra os Archives. Pode s er um va l or a bs ol uto ou um
percentua l em rel a çã o a o es pa ço a tua l do Archive.
Max Size (MB) Ta ma nho má xi mo que um Archive pode ter.
Path Loca l da má qui na onde roda o Servi dor de Ba nco de Da dos , e
onde s ã o di s pos tos os Archives.

As opções da Faixa de Opções estão descritas na tabela a seguir. Alguns comandos são habilitados somente ao selecionar um
Archive, dependendo também do estado deste Archive (Current, Closed, etc).

Opções da Faixa de Opções Archive


Opções disponíveis na Faixa de Opções Archive
OPÇÃO DESCRIÇÃO
Configuration Abre a a ba de confi gura çã o de cópi a de s egura nça dos
Archives.
Execute Executa a cópi a de s egura nça do Archive s el eci ona do.
Execute All Executa a cópi a de s egura nça de todos os Archives.

89 Archives
OPÇÃO DESCRIÇÃO
Resize Al tera o va l or da propri eda de Max Size de um Archive. O novo
va l or deve s er ma i or que o es pa ço já a l oca do e menor que o
es pa ço l i vre em di s co. Es ta opera çã o nã o é pos s ível em
Archi ves que já es teja m no es ta do Closed.
Close Fecha um Archive, ou s eja , nenhuma i nforma çã o pode ma i s
entra r nes te a rqui vo. No enta nto, os da dos já gra va dos nel e
a i nda es tã o di s poni vei s no Si s tema EPM, como cons ul ta s , por
exempl o. Ca s o o Archive es teja no es ta do Current, fechá -l o
s i gni fi ca cri a r um novo Archi ve.
Detach Remove o res pecti vo Archive do Si s tema EPM. Des ta forma , os
da dos que el e contém nã o a pa recem ma i s na s cons ul ta s , por
exempl o. Pa ra executa r a opçã o Detach é neces s á ri o que o
Archive es teja no es ta do Closed.
Attach Rei ns ere o res pecti vo Archive no Si s tema EPM, ou s eja , s eus
da dos vol ta m a es ta r di s ponívei s pa ra us o no EPM.

NOTA: No ca s o de s el eci ona r a opçã o pa ra a l terna r os Archives em períodos determi na dos , mes mo que o Archive nã o es teja
preenchi do, a o a ti ngi r o período defi ni do um novo Archive é cri a do. Na eventua l i da de de chega r um da do de proces s o com da ta
corres pondente a o Archive do período a nteri or, o da do é a rma zena do nes te Archive do período a nteri or, uma vez que el e s ó
pa s s a pa ra o es ta do Closed qua ndo es ti ver compl eta mente preenchi do.

Archives 90
A Anotações

Anotações
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Matriz Filial SP
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