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Documentos de aplicação técnica nº 8


Correção do fator de potência e filtragem de
harmônicas em usinas elétricas
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Documentos de aplicação técnica

Correção do fator de potência e filtragem de harmônicas


em usinas elétricas
Índice

Introdução................................................2 8 Harmônicos em instalações elétricas 8.1

1 Generalidades sobre o poder


correção de fator ..........................3 Harmônicos................................... ....20 8.2 As

prescrições das Normas ........21 8.3 Efeitos


2 Vantagens técnicas de
harmônicos........................... ..........21
correção do fator de potência........4 2.1 8.3.1 Sobrecargas ............................................. ..................21
8.3.2 Ressonância ........................... ...................................22
Melhor aproveitamento das máquinas elétricas ....5
8.4 Filtros harmônicos ..................................23
2.2 Melhor aproveitamento das linhas
elétricas ............5 2.3 Redução de 9 Comutação e proteção de bancos de capacitores
9.1 Comutação
perdas .... ..............................6 2.4 Redução da queda de tensão de
.............. ..........6
fenômenos elétricos.............25 9.2 Comutação e
3 Vantagens econômicas de proteção............. ...26
9.2.1 Escolha do dispositivo de proteção....................26 9.2.2
correção do fator de potência........7 Escolha do dispositivo de comutação (contator .............26 9.2.3

4 Meios de produção de reação Escolha do capacitor.......................... ...............27 9.2.4


Descarga de capacitores ............................ ..............28
potência ativa
10 Oferta ABB
4.1 Alternadores síncronos........................8 4.2
10.1 Disjuntores ..................................30
Compensadores síncronos.............. .......8 4.3 10.1.1 Disjuntores em caixa moldada Tmax T ................30
10.1.2 Disjuntores em caixa moldada SACE Tmax XT....32
Compensadores estáticos de var.........................8
10.1.3 Circuito de ar -disjuntores Emax ....................................34
4.4 Bancos de capacitores estáticos ..... ...................9 10.2 Contatores ................................................35
10.2.1 Contatores UA…RA ........................................... ...35
5 tipos de correção do fator de 10.2.2 Contatores UA......................................... ..............36
potência (PF) 10.2.3 Contatores A e AF........................... .................36

5.1 Correção de PF distribuída........................10 10.3 Compensadores automáticos........................37


10.4 Filtros PQF ................... ............................39
5.2 Correção de PF de grupo................. ...............11
5.3 Correção de FP centralizada ...............11 5.4
Anexo A:
Correção de FP combinada.. .......................11 5.5 Tabelas de seleção de disjuntores e
contatores ........................................ ............... 44
Correção automática de FP ...................... ...11 Anexo B:
Potência reativa em variações de tensão ....................
6 Cálculo da potência 47 Anexo
fator................................................. .....12 C: Filtragem e Correção do fator de potência em
estado estacionário distorcido .................................... ...............
7 Cálculo das necessidades 48 Anexo
D: Tensões e correntes na comutação e
potência reativa sária .................13 7.1 descarga de capacitores...................... ................ 53
Anexo E:
Correção de PF de motores trifásicos......14 7.2 Correção do fator de potência em plantas
Correção de PF de motores trifásicos
transformadores..................................................17 fotovoltaicas ..... 55 Anexo F: Harmônicos em sistemas
trifásicos com neutro ... 56 Glossário .. ................................................

1
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Documentos de aplicação técnica

Introdução

Nas instalações elétricas as cargas retiram da rede energia comutação dos bancos de capacitores e filtragem dos harmônicos.
elétrica (ativa) como fonte de alimentação (ex. computadores De facto, após uma primeira parte descritiva, a oferta da ABB é
pessoais, impressoras, equipamentos de diagnóstico, etc.) ou a ilustrada em termos de dispositivos de correcção do factor de
convertem em outra forma de energia (ex. lâmpadas elétricas ou potência, concebidos não apenas como condensadores adequados,
fogões). ou em saída mecânica (por exemplo, motores elétricos). mas também como aqueles dispositivos capazes de efectuar a
Para conseguir isso, muitas vezes é necessário que a carga troque comutação e protecção das baterias de condensadores. Além
com a rede (com consumo líquido nulo) a energia reativa, disso, algumas soluções são fornecidas para a filtragem passiva e
principalmente do tipo indutiva. Esta energia, mesmo que não seja ativa dos harmônicos de corrente gerados pela distorção de
imediatamente convertida em outras formas, contribui para cargas não lineares.
aumentar a potência total que flui na rede elétrica, desde os
geradores, ao longo dos condutores, até os usuários. Para Para integrar este documento técnico existem também seis anexos
amenizar esse efeito negativo, é realizada a correção do fator de fornecendo:
potência das usinas elétricas. •tabelas para rápida escolha e coordenação de disjuntores e
A correção do fator de potência obtida através da utilização de contatores para manobra e proteção de bancos de capacitores
bancos de condensadores para gerar localmente a energia reativa de determinada potência; •indicações sobre como
necessária à transferência de potência elétrica útil, permite uma a potência reativa gerada no
melhor e mais racional gestão técnico-económica das centrais. variações nas tensões de alimentação e considerações
necessárias para evitar a injeção de energia reativa na rede;
Além disso, a atual disseminação de usuários de corrente contínua,
como circuitos eletrônicos e acionamentos elétricos, envolve a •considerações sobre correção e filtragem do fator de potência
geração de harmônicos de corrente que são injetados na rede, sob condições distorcidas de estado estacionário para apontar
com a conseqüente poluição e distorção das formas de onda em como a correção canônica do fator de potência implica uma
outras cargas conectadas. Portanto, a utilização de filtros redução do valor dos harmônicos presentes na rede;
harmônicos, tanto do tipo passivo quanto do tipo ativo, contribui
para melhorar a qualidade geral de energia da rede, realizando •descrições das características de tensão e corrente
também a correção do fator de potência na frequência da rede, durante a ligação e descarga de bancos de capacitores;
quando tais filtros estão adequadamente dimensionados.
•considerações sobre correção do fator de potência em usinas
fotovoltaicas;
Este artigo técnico tem como objetivo analisar esses problemas •observações sobre a contribuição dos harmônicos para o
sem entrar em detalhes técnicos, mas, partindo da definição de avaliação da corrente no condutor neutro de sistemas trifásicos.
correção do fator de potência, da análise das vantagens técnico-
econômicas e descrevendo as formas e modalidades para
se conseguir a correção do fator de potência, deseja
orientar para a escolha conveniente dos
dispositivos para o

2 Correção do fator de potência e filtragem de harmônicas em usinas elétricas


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1 Generalidades sobre correção do fator de potência


Nos circuitos de corrente alternada, a corrente absorvida por uma A Tabela 1.1 mostra os fatores de potência típicos de alguns
carga pode ser representada por dois componentes: equipamentos elétricos.

1
•a componente ativa IR, em fase com a tensão de alimentação,
está diretamente relacionada com a saída (e portanto com a
parte da energia elétrica convertida em energia de diferentes
tipos: energia mecânica, energia luminosa, energia térmica…);

•a componente reativa IQ, em quadratura à tensão, é utilizada


para gerar o fluxo necessário à conversão de potências através
do campo elétrico ou magnético e é índice da transferência de
energia entre alimentação e carga. Sem isso, não poderia haver
transferência líquida de potência, por exemplo, graças ao
acoplamento magnético no núcleo de um transformador ou no
entreferro de um motor.

No caso mais comum, na presença de cargas do tipo ôhmico-


Tabela 1.1

Carregar

Transformadores (sem condição de carga)


Motor

Aparelhos para trabalhar metais:

- Soldagem a arco

- Soldagem a arco compensada

- Soldagem por resistência:

-Forno de fusão de arco

Lâmpadas fluorescentes

-compensado

-descompensado
Conversores CA-CC

Unidades CC
cosÿ
fator de potência
0,1÷0,15

0,7÷0,85

0,35÷0,6

0,7÷0,8

0,4÷0,6

0,75÷0,9

0,9

0,4÷0,6

0,6÷0,95

0,4÷0,75

Gen
indutiva, a corrente total I está atrasada em relação ao componente
ativo IR.

Portanto, numa instalação elétrica é necessário gerar e transmitir,


além da potência ativa P, uma determinada potência reativa Q,
que é essencial para a conversão da energia elétrica, mas não
está disponível para a carga porque é trocada com o rede. O
complexo da potência gerada e transmitida constitui a potência
aparente S.

O fator de potência cosÿ é definido como a razão entre o


componente ativo IR e o valor total da corrente I; ÿ é o ângulo de
fase entre a tensão e a corrente.
Para uma dada tensão de fase V, resulta:
Inversores CA

Carga resistiva
0,95÷0,97

Melhorar o factor de potência significa tomar as medidas


necessárias para aumentar o factor de potência numa secção
definida da instalação, fornecendo localmente a potência reactiva
necessária para que o valor da corrente e, consequentemente, da
potência que flui através da rede a montante possa ser reduzido,
pelo menos a mesma potência de saída necessária. Desta forma,
as linhas, os geradores e os transformadores podem ser
dimensionados para uma potência aparente menor, conforme
melhor explicado no capítulo seguinte.
Do ponto de vista estritamente técnico, uma instalação de
dimensões adequadas pode funcionar adequadamente também
no caso de um factor de potência baixo; por esta razão não
existem normas que prescrevam o valor preciso do fator de
P potência que uma instalação elétrica deve ter.
R
EU

cosÿ = =
Contudo, a melhoria do factor de potência é uma solução que
EU S
permite vantagens técnicas e económicas; de facto, gerir uma
instalação com baixo custo implica um aumento de custos para a
entidade fornecedora de energia, que consequentemente aplica
uma estrutura tarifária que penaliza a retirada de energia com
baixos factores de potência.
As medidas legislativas em vigor nos diferentes países permitem
às autoridades nacionais fornecedoras de energia criar um
sistema tarifário mais ou menos detalhado; sem entrar em
detalhes, tal sistema está estruturado de forma que a energia
reativa absorvida que exceder aquela correspondente a um cosÿ
igual a 0,9 deve ser paga de acordo com valores definidos
dependendo do nível de tensão da alimentação (baixa, média ou
alta) e no fator de potência.
De acordo com o regime tarifário aplicado, o consumidor pode
determinar o valor do seu próprio encargo adicional e, portanto,
avaliar a poupança nas penalidades a pagar em comparação com
o custo de uma instalação para correção do fator de potência.

Correção do fator de potência e filtragem de harmônicas em usinas elétricas 3


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Documentos de aplicação técnica

2 Vantagens técnicas da correção do fator de potência


Conforme referido anteriormente, ao corrigir o factor de potência Exemplo
de uma instalação que fornece localmente a potência reactiva Suponhamos que desejamos aumentar de 0,8 para 0,93 o fator
necessária, ao mesmo nível de potência de saída requerida, é de potência em uma planta trifásica (Un =400 V) absorvendo
possível reduzir o valor da corrente e consequentemente a uma potência média de 300 kW.
potência total absorvida do lado da carga; isto implica inúmeras A corrente absorvida deve ser:
vantagens, entre as quais um melhor aproveitamento das
máquinas eléctricas (geradores e transformadores) e das linhas P 300 · 103
= = = 540A
eléctricas (linhas de transmissão e distribuição).
EU

3 · A · cosÿ1 3 · 400 · 0,8


No caso de formas de onda senoidais, a potência reativa
necessária para passar de um fator de potência cosÿ1 para um
Aplicando a fórmula descrita anteriormente, pode-se obter a
fator de potência cosÿ2 é dada pela relação (válida tanto para
sistemas trifásicos como monofásicos): potência reativa a ser gerada localmente por Qc :
[2.1]
Qc = Q1 - Q2 = P · (tgÿ1 - tgÿ2 )

Qc = P · (tgÿ1 - tgÿ2 ) = 300 · (0,75 - 0,39) = 108 kvar

Devido ao efeito da correção do fator de potência, a corrente


absorvida diminui de 540 A para:

P 300 · 103
EU = = = 465A
2

3 · A · cosÿ2 3 · 400 · 0,93

(cerca de 15% de redução)

Pelo que foi dito acima, as principais vantagens da correção do


fator de potência podem ser resumidas da seguinte forma:

•melhor aproveitamento de máquinas elétricas;


•melhor aproveitamento das linhas elétricas;
•redução de perdas;

•redução de quedas de tensão.

onde:
•P é a potência ativa;

• Q1 , ÿ1 são a potência reativa e o ângulo de deslocamento de


fase antes da correção do fator de potência;
• Q2 , ÿ2 são a potência reativa e o ângulo de deslocamento de
fase após a correção do fator de potência;
• Qc é a potência reativa para correção do fator de potência
ção.

4 Correção do fator de potência e filtragem de harmônicas em usinas elétricas


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2.1 Melhor aproveitamento de máquinas elétricas 2.2 Melhor aproveitamento das linhas elétricas

2 Geradores e transformadores são dimensionados de acordo com


a potência aparente S. Para uma mesma potência ativa P, quanto
menor a potência reativa Q a ser entregue, menor será a potência
aparente. Assim, ao melhorar o fator de potência da instalação,
estas máquinas podem ser dimensionadas para uma potência
aparente menor, mas ainda assim entregarem a mesma potência
ativa.

A título de exemplo, a Tabela 2.1 mostra a variação da potência


transmissível para transformadores trifásicos MT/BT em função
do cosÿ da carga.

Tabela 2.1

Potência do
transformador
[kVA]
0,5 0,6
Potência do transformador

0,7
[kW]

cosÿ
0,8 0,9 1
A correção do fator de potência permite obter vantagens também
no dimensionamento de cabos. Na verdade, como dito
anteriormente, para uma mesma potência de saída, ao aumentar
o fator de potência a corrente diminui. Esta redução de corrente
pode permitir a escolha de condutores com menor área de seção
transversal.

Para deixar claro através de um exemplo prático, considere uma


carga que requer uma potência Pn igual a 170 kW com cosÿ =
0,7, numa tensão Un = 400 V; a corrente absorvida I0.7 é:

EU
0,7
= Pn

3 · A · cosÿ1
=

Ao escolher um cabo unipolar de cobre com isolamento EPR,


170

3 · 400 · 0,7
= 350,5A

instalado plano em bandeja perfurada, em condições padrão,

Van 200
250
315
400
630
800
1000
1250
63
100
125
160
32
50
63
80
100
125
158
200
315
400
500
625
38
60
75
96
120
150
189
240
378
480
600
750
44

70
88
112

140
175
221

280
441

560
700
50
80
100
128
160
200
252
320
504
640
800
875 1000 1125 1250

Da tabela acima resulta que para fornecer uma potência total


de 170 kW com cosÿ=0,7 a uma série de cargas, é necessário um
deve ser usado transformador. Se as cargas absorvessem a
mesma potência com cosÿ=0,9, em vez de 0,7, seria suficiente
57
90
113
144
180
225
284
360
567
720
900
63
100
125
160
200
250
315
400
630
800
1000
será necessária uma área de seção transversal de 120 mm2 (ver
Tabela 2.2).

Corrigindo localmente o fator de potência de modo a obter um


valor de cosÿ de 0,9, a corrente necessária será:

EU
0,9
= Pn

3 · A · cosÿ2
=

Com este valor de corrente, o cabo pode ter uma área de seção
transversal de 70 mm2 .
170

3 · 400 · 0,9

Tabela 2.2: Capacidade de corrente I0 de cabos unipolares de cobre em bandeja


perfurada

o
= 272,6A

utilizar um transformador de 200 kVA.

O mesmo é válido também para geradores.


Com

XLPE/EPR PVC

S [mm2 ] EU

0 [A]

25 141 114
35 176 143
50 216 174
70 279 225
95 342 275
120 400 321
150 464 372
185 533 427
240 634 507
300 736 587
400 868 689
500 998 789
630 1151 905

Correção do fator de potência e filtragem de harmônicas em usinas elétricas 5


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Documentos de aplicação técnica

2.3 Redução de perdas 2.4 Redução da queda de tensão

As perdas de potência de um condutor elétrico dependem da A queda da tensão linha a linha em uma linha trifásica pode ser
resistência do próprio condutor e do quadrado da corrente que expressa da seguinte forma:
flui através dele; visto que, com o mesmo valor de potência
ativa transmitida, quanto maior o cosÿ, menor a corrente, segue- P
se que quando o fator de potência aumenta, as perdas no DU = 3 · EU

· (R cosÿ + X senÿ) = · (R + Xtgÿ ) [2.5]


condutor do lado da alimentação do ponto onde a correção do E
fator de potência foi realizada sair diminuirá. onde:
•R e X são respectivamente a resistência e o
Num sistema trifásico as perdas são expressas da seguinte reatância da linha;
forma: •P é a potência ativa transmitida;
(P2 + Q2 )
p = 3 · R · I2 = R · •I é a corrente;
[2.2]
• Un é a tensão nominal.
desde:
No mesmo nível de potência ativa transmitida, a queda de
S (P2 + Q2 ) (P2 + Q2 ) tensão será tanto menor quanto maior for o fator de potência2 .
eu = = 3 · I2 = [2.3] Como pode ser observado nas figuras a seguir que mostram
3·E 3·E
os diagramas de queda de tensão de fase ÿV, quanto menor o
onde: ângulo de deslocamento de fase ÿ entre tensão e corrente
•I é a corrente que flui pelo condutor; (com a mesma componente ativa da corrente de carga e
•R é a resistência do condutor; portanto com a mesma potência ativa) menor a variação da
•S é a potência aparente requerida pela carga; tensão; além disso, esta variação é mínima se não houver
•P é a potência ativa requerida pela carga; absorção de potência reativa (corrente em fase)3 .
•Q é a potência reativa requerida pela carga;
Figura 2.1: Diagrama fasorial sem correção do fator de potência exibindo a queda de
• Un é a tensão nominal de alimentação.
tensão na linha
A redução nas perdas ÿp após a correção do fator de potência
é dada por1 :
2

[2.4]

onde:

p1 são as perdas antes da correção do fator de potência;
• cosÿ1 é o fator de potência antes da correção do fator
de potência;
• cosÿ2 é o fator de potência após a correção do fator de potência.

Desta fórmula [2.4] resulta que, por exemplo, aumentando o


factor de potência de 0,7 para 0,9, obtém-se cerca de 39,5% Figura 2.2: Diagrama fasorial com correção do fator de potência total exibindo a
queda de tensão na linha no caso de carga puramente ôhmica
de poupança em perdas. A Tabela 2.3 mostra a economia de
perdas obtida pelo aumento do fator de potência de um cosÿ1
inicial até o valor final de 0,9 e 0,95.

Tabela 2.3

cosÿ1
0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 0,95
- -
de cosÿ1 a 0,9 80,2 69,1 55,6 39,5 20,9 ÿp%
de cosÿ1 a 0,95 82,3 72,3 60,1 45,7 29,1 10,2 -

Ao melhorar o factor de potência, obtém-se uma redução das


perdas de potência em todas as partes da instalação a
montante do ponto onde o factor de potência foi melhorado. 2 Nas linhas de muito alta tensão, que são projetadas de forma que a potência por elas
transmitida seja igual à potência característica, a variação de tensão já é limitada em si
(nula se a linha for considerada sem perdas) e ainda o consumo de potência reativa
1
indutiva devido ao fluxo da corrente na indutância em série é perfeitamente igual à
potência reativa capacitiva gerada pelas capacitâncias derivadas.
3
Por definição e como pode ser observado nos diagramas, a queda de tensão é a
diferença entre o módulo da tensão de entrada e de saída. No cálculo de ÿV pela fórmula
[2.5] não é fornecido um termo adicional igual a cerca de 1/200 do valor da tensão,
portanto pode ser desprezado.

6 Correção do fator de potência e filtragem de harmônicas em usinas elétricas


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3 Vantagens econômicas da correção do fator de potência


As autoridades fornecedoras de energia aplicam um sistema anos de uso. Aliás, uma análise precisa de um investimento
tarifário que impõe penalidades ao consumo de energia com implica a utilização de alguns parâmetros econômicos que vão

3 fator de potência médio mensal inferior a 0,9. Os contratos


aplicados diferem de país para país e podem variar também de
acordo com a tipologia do cliente: como consequência, as
seguintes observações devem ser consideradas como uma mera
informação didática e indicativa destinada a mostrar a poupança
económica que pode ser obtida graças a a correção do fator de
potência.
De modo geral, as cláusulas contratuais de fornecimento de
energia exigem o pagamento da energia reativa absorvida
quando o fator de potência estiver compreendido entre 0,7 e 0,9,
enquanto nada é devido se for superior a 0,9.
Para cosÿ < 0,7, as autoridades de fornecimento de energia podem
obrigar os consumidores a proceder à correção do fator de potência.
De referir que ter um factor de potência médio mensal superior
ou igual a 0,9 significa solicitar à rede uma energia reactiva
inferior ou igual a 50% da energia activa:

tgÿ =
P

P
ÿ 0,5 cosÿ ÿ 0,89 [3.1]
além dos propósitos deste Documento de Aplicação Técnica.

Exemplo
Uma empresa absorve energia ativa e reativa conforme tabela
3.1:
Tabela 3.1

Mês

janeiro

fevereiro

março

abril
Poderia

Junho

Julho
Agosto

Setembro

Outubro
energia ativa
[kWh]
7221
8664
5306
8312
5.000
9896
10800
9170
5339
7560
energia reativa
[quarh]
6119
5802
3858
6375
3948
8966
10001
8910
4558
6119
média
mensal pf
0,76
0,83
0,81
0,79
0,78
0,74
0,73
0,72
0,76
0,78
novembro 9700 8870 0,74

Van Portanto, nenhuma penalidade será aplicada se as necessidades


de energia reativa não excederem 50% da energia ativa.
O custo que o consumidor suporta anualmente ao consumir uma
energia reactiva superior à correspondente a um factor de
potência igual a 0,9 pode ser expresso pela seguinte relação:

onde:

pago;
CEQ = (EQ - 0,5 · Ep) · c

• CEQ é o custo da energia reativa por ano em €; • EQ é a


energia reativa consumida por ano em kvarh;
• EP é a energia ativa consumida por ano em kWh;
• EQ - 0,5 · Ep é a quantidade de energia reativa a ser

•c é o custo unitário da energia reativa em €/ kvarh.


Se o fator de potência for corrigido em 0,9 para não compensar
o consumo de energia reativa, o custo do banco de capacitores
e da respectiva instalação será:
[3.2]
dezembro

Total

março de 5306

Abril 8312
Maio 5000
[kWh]
Janeiro de 7221
Fevereiro 8664
PF
6778
93746

0,76
0,83
0,81
0,79
0,78
funcionamento

160
160
160
160
160
5879
79405

Assumindo um custo unitário da energia reativa igual a 0,0421 €/


kvarh, o custo total por ano é:

CEQ = (EQ - 0,5 · Ep) · c = (79405 - 0,5 · 93746) · 0,0421 = 1370 €

A Tabela 3.2 mostra a potência reativa necessária para aumentar


o fator de potência até 0,9.
Tabela 3.2

Mês
ativo
energia
por mês
média de
horas de
potência
ativa P
[kW]
45,1
54,2
33.2
52,0
31.3
0,76
-

Qc=Pÿ(tanÿ-0,4841 )

16.4
10,0
8.1
14,7
9,5
CQc = CQ · cc [3.3] Junho de 9896 0,74 160 61,9 26.1
onde: Julho 10800 0,73 agosto 160 67,5 29,8

9170 0,72 setembro 5339 160 57,3 27,9


• CQc é o custo anual em € para obter um fator de potência igual outubro 7560 0,76 160 33,4 12.3
para 0,9; 0,78 160 47,3 15.4
9700 de novembro 0,74 160 60,6 26.1
• Qc é a potência do banco de capacitores necessária para
Dezembro de 6778 0,76 160 42,4 16.2
têm cosÿ de 0,9, em kvar;

cc é o custo anual de instalação da bateria de condensadores 1 0,484 é a tangente correspondente a um cosÿ igual a 0,9
em €/ kvar.
Se for utilizada uma bateria de condensadores controlada
A poupança para o consumidor será:
automaticamente para correcção do factor de potência com Qc
CEQ - CQc = (EQ - 0,5 · Ep) · c - Qc · cc [3.4] =30 kvar, contra um custo total de instalação por ano cc de 25 €/
kvar, obtém-se um custo total de 750 € . A poupança para o
É necessário observar que o banco de capacitores representa um consumidor, sem ter em conta o retorno e os encargos
“custo de instalação” a ser dividido adequadamente pelos anos de financeiros, será:
vida da própria instalação aplicando um ou mais eco -coeficientes
nômicos; na prática, a economia obtida com a correção do fator de CEQ - CQc = 1370 - 750 = 620 €
potência permite o retorno do custo de instalação do banco de
capacitores dentro do primeiro

Correção do fator de potência e filtragem de harmônicas em usinas elétricas 7


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Documentos de aplicação técnica

4 Meios de geração de energia reativa


Os principais meios para a geração de energia reativa 4.3 Compensadores var estáticos
são:

•alternadores síncronos;
O considerável desenvolvimento da eletrônica de potência
•compensadores síncronos (SC);
está incentivando a substituição de compensadores
•compensadores estáticos de var (SVC); síncronos por sistemas estáticos para o controle da potência
•bancos de capacitores estáticos. reativa, como por exemplo TSC (capacitores comutados por
tiristores) e TCR (reatores controlados por tiristores). Trata-
4.1 Alternadores síncronos se de uma versão electrónica dos sistemas de compensação
de potência reactiva baseados em componentes
Os alternadores síncronos são as principais máquinas electromecânicos nos quais, no entanto, a comutação dos
utilizadas para a geração de energia elétrica. Destinam-se a diversos condensadores não é efectuada através da abertura
fornecer energia elétrica às cargas finais através de sistemas e fecho de contactores adequados, mas sim através do
de transmissão e distribuição. Além disso, sem entrar em controlo efectuado por pares de tiristores antiparalelos.
detalhes técnicos, ao atuar na excitação dos alternadores, é Figura 4.3
possível variar o valor da tensão gerada e consequentemente
Diagrama básico de um TCR Diagrama básico de um TSC
regular as injeções de potência reativa na rede, de modo que
os perfis de tensão do sistema pode ser melhorado e as
perdas devido ao efeito joule ao longo das linhas podem ser
P P
reduzidas.

4.2 Compensadores síncronos

São motores síncronos que funcionam a vazio em sincronismo


com a rede e têm como única função absorver a potência
reativa em excesso (operação subexcitada) ou alimentar a
que falta (operação sobreexcitada).

Figura 4.1: Compensador síncrono subexcitado


E

X EU

EM
O TSC permite um controle passo a passo da potência reativa
fornecida por grupos de capacitores, enquanto com o TCR é
E EM possível um controle contínuo da potência reativa consumida
pelos indutores.
EU

Figura 4.2: compensador síncrono sobreexcitado


Ao acoplar um TSC com um TCR é possível obter uma
X EU
EM regulação modulada contínua da potência reativa entregue/
consumida.
E

E EM
Do ponto de vista das aplicações, estes dispositivos são
utilizados sobretudo em redes de alta e muito alta tensão.
EU

E: fem induzida nas fases do estator


V : tensão de fase imposta pela rede aos terminais do alternador
I: corrente do estator

Xs : reatância do estator

Esses dispositivos são utilizados principalmente em nós


definidos da rede de transmissão e subtransmissão de
energia para regulação de tensões e de fluxos de potência reativa.
A utilização de compensadores síncronos em redes de
distribuição de energia não é favorável do ponto de vista
econômico devido aos seus elevados custos de instalação e
manutenção.

8 Correção do fator de potência e filtragem de harmônicas em usinas elétricas


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Os principais parâmetros que caracterizam um capacitor são:


4.4 Bancos de capacitores estáticos
• capacitância nominal Cn : valor obtido a partir dos valores

4 Um capacitor é um dipolo passivo que consiste em duas


superfícies condutoras chamadas placas, isoladas uma da
outra por um material dielétrico.

Figura 4.4

placa
campo elétrico

placa
nominais de potência, tensão e frequência do capacitor;

•a potência nominal Qn : a potência reativa para a qual o


o capacitor foi projetado;
•a tensão nominal Un : o valor eficaz da tensão alternada para
a qual o capacitor foi projetado;
•a frequência nominal fn : a frequência para a qual o
capacitor foi projetado.
Quando uma tensão alternada é aplicada às placas, o capacitor
é submetido a ciclos de carga e descarga, durante os quais
armazena energia reativa (carga do capacitor) e injeta essa
energia no circuito ao qual está conectado (descarga do
capacitor).

Meio dielétrico

O sistema assim obtido está impregnado para evitar a


penetração de humidade ou de bolsas de gás que possam
provocar descargas eléctricas.

Os capacitores de última geração são do tipo seco e passam


por um tratamento específico que melhora suas características
elétricas. Utilizando capacitores do tipo seco não há risco de
poluição devido ao vazamento acidental da substância
impregnante.
Essa energia é dada pela seguinte relação:

onde:
•C é a capacitância;
Ec =
1

2
· C · U2

•U é a tensão aplicada aos terminais do capaci-


tor.
Devido à sua capacidade de armazenar e fornecer energia, os
capacitores são utilizados como elemento básico para a
realização de bancos de correção de fator de potência (para
todos os níveis de tensão) e de dispositivos estáticos para
regulação de potência reativa1 .
De acordo com a geometria das placas metálicas é possível Em particular, os capacitores de correção do fator de potência
ter: utilizados para aplicações de baixa tensão são constituídos
por componentes monofásicos de filme de polipropileno
•capacitores planos; metalizado e podem ser do tipo autocurativos. Nestes
•capacitores cilíndricos; capacitores, a parte dielétrica danificada por uma descarga é
•capacitores esféricos. capaz de se auto-restaurar; de fato, quando tais situações
ocorrem, a parte do filme de polipropileno afetada pela descarga
evapora devido ao efeito térmico causado pela própria
descarga, restaurando assim a parte danificada.

1 Na verdade, os capacitores consomem um valor mínimo de potência ativa devido à


condutividade não nula do material dielétrico interposto e às perdas de histerese
dielétrica
Figura 4.5

Capacitores planos Capacitores cilíndricos Capacitores esféricos

-
- -

+++++++++++++ - +
+ -
+
+ +
- -
- + + -
- + + - + +
------------- + + - + + -
+ +
- +
+ -
+ - -
-
- -

Correção do fator de potência e filtragem de harmônicos em usinas elétricas 9


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Documentos de aplicação técnica

5 tipos de correção do fator de potência


Nos capítulos anteriores foram discutidas as vantagens técnicas multaneamente.
e econômicas da correção do fator de potência. Agora é
importante entender onde serão instalados os capacitores para Este tipo de correção do fator de potência é aconselhável no caso
um melhor aproveitamento de tais vantagens. de equipamentos elétricos de grande porte com carga e potência
constantes e longos tempos de conexão e geralmente é utilizado
Não existem regras gerais aplicáveis a cada tipo de instalação e, para motores e lâmpadas fluorescentes.
em teoria, os condensadores podem ser instalados em qualquer
ponto, mas é necessário avaliar a viabilidade prática e económica A Figura 5.1 mostra os diagramas de conexão comuns para
relevante. correção do fator de potência de motores.
De acordo com as modalidades de localização dos capacitores,
os principais métodos de correção do fator de potência são: No caso de conexão direta (diagramas 1 e 2), pode-se correr o
seguinte risco: após a desconexão da alimentação, o motor
•correção do fator de potência distribuída; continuará a girar (energia cinética residual) e a se autoexcitar
• correção de fator de potência de grupo; com a energia reativa retirada do banco de capacitores, podendo
se transformar em um gerador assíncrono. Neste caso, a tensão
•correção centralizada do fator de potência;
no lado da carga do dispositivo de manobra e controle é mantida,
•correção combinada do fator de potência; com risco de sobretensões perigosas (até o dobro do valor da
•correção automática do fator de potência. tensão nominal).

5.1 Correção do fator de potência distribuída Ao utilizar o diagrama 3, o banco de compensação é conectado
somente após a partida do motor e desconectado antecipadamente
A correção do fator de potência distribuída é obtida conectando- em relação ao desligamento da alimentação do motor.
se um banco de capacitores adequadamente dimensionado
diretamente aos terminais da carga que demanda potência reativa.
Com este tipo de correção do fator de potência a rede do lado da
A instalação é simples e barata; capacitor e carga podem usar os alimentação da carga trabalha com alto fator de potência; por
mesmos dispositivos de proteção contra sobrecorrentes e são outro lado, esta solução resulta economicamente onerosa.
conectados e desconectados si-

Figura 5.1

Diagrama 1 Diagrama 2 Diagrama 3

Iniciante Iniciante

Iniciante

M C M C M C

10 Correção do fator de potência e filtragem de harmônicas em usinas elétricas


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5 .2 Correção do fator de potência do grupo Um banco permanentemente conectado só é possível se a absorção


de energia reativa for bastante constante durante todo o dia.

5
Consiste em melhorar localmente o fator de potência de grupos de
cargas com características de funcionamento semelhantes, através da
instalação de um banco de capacitores dedicado.

Este é o método que permite chegar a um compromisso entre a solução


económica e a gestão adequada da instalação, uma vez que os
benefícios decorrentes da correcção do factor de potência serão
sentidos apenas pela linha a montante do ponto onde se encontra a
bateria de condensadores.
Figura 5.2
A solução centralizada permite uma otimização dos custos do banco de
condensadores, mas apresenta a desvantagem de as linhas de
distribuição do lado da carga do dispositivo de correção do fator de
potência serem dimensionadas tendo em conta a potência reativa total
absorvida pelas cargas.

5.4 Correção combinada do fator de potência

Esta solução resulta de um compromisso entre as duas soluções de


correção do fator de potência distribuída e centralizada e explora as
vantagens que elas oferecem. Desta forma, utiliza-se a compensação

tipos Grupo de cargas a serem corrigidas pelo fator de potência

5.3 Correção centralizada do fator de potência

O perfil das cargas ligadas durante o dia tem importância primordial


distribuída para equipamentos elétricos de alta potência e a modalidade
centralizada para o restante.

A correção combinada do fator de potência é predominantemente usada


em instalações onde apenas equipamentos de grande porte são usados
com frequência; nessas circunstâncias seu fator de potência é corrigido
individualmente, enquanto o fator de potência de pequenos equipamentos
é corrigido pela modalidade centralizada.

5.5 Correção automática do fator de potência

Na maioria das instalações não há uma absorção constante de potência


para a escolha do tipo de correção do fator de potência mais conveniente. reativa, por exemplo devido aos ciclos de trabalho para os quais são
utilizadas máquinas com características elétricas diferentes.
Para instalações com muitas cargas, onde nem todas as cargas
funcionam simultaneamente e/ou algumas cargas ficam ligadas apenas Nestas instalações existem sistemas de correcção automática do factor
algumas horas por dia, é evidente que a solução de correção distribuída de potência que, graças a um dispositivo varmétrico de monitorização
do fator de potência torna-se demasiado onerosa, uma vez que muitos e a um regulador do factor de potência, permitem a comutação
dos condensadores instalados ficar ocioso por muito tempo. Portanto a automática de diferentes bancos de condensadores, acompanhando
utilização de um sistema de compensação localizado apenas na assim as variações da potência reactiva absorvida e mantendo constante
origem da instalação permite uma redução notável da potência total dos o factor de potência de a constante de instalação.
condensadores instalados.

Figura 5.3 Um sistema de compensação automática é formado por:


•alguns sensores detectando sinais de corrente e tensão;
•uma unidade inteligente que compara a potência medida
fator com o desejado e opera a conexão e desconexão dos bancos
de capacitores com a potência reativa necessária (regulador de fator
de potência); •uma placa de energia elétrica compreendendo
comutação e
dispositivos de proteção;
•alguns bancos de capacitores.
C

Alimentadores de baixa tensão

Para fornecer uma potência o mais próxima possível da exigida, a


Na correção centralizada do fator de potência normalmente são ligação dos condensadores é efectuada passo a passo com uma
utilizados conjuntos automáticos (ver abaixo correção automática do precisão de controlo que será tanto maior quanto mais passos forem
fator de potência) com bancos divididos em etapas, instalados previstos e menor for a diferença entre eles.
diretamente nos quadros de distribuição principais; o uso de um per-

Correção do fator de potência e filtragem de harmônicas em usinas elétricas 11


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Documentos de aplicação técnica

6 Cálculo do fator de potência


Para o dimensionamento do banco de capacitores a ser instalado Se estiverem disponíveis as leituras da energia ativa e reativa
visando melhorar o fator de potência de uma planta, é necessário absorvida pela carga ou pelo conjunto das cargas que constituem
calcular corretamente o fator de potência de acordo com o as áreas da fábrica durante um ciclo de trabalho, o fator de
consumo ou com o ciclo de carga da planta; isso para evitar a potência médio pode ser calculado da seguinte forma:
ingestão de excesso de energia reativa, condição normalmente
proibida pelas autoridades fornecedoras de energia.
EQf - EQi
cosÿ = cos tg-1
EPf - EPi
Para realizar a correção do fator de potência distribuída ou em
grupo é necessário calcular o cosÿ da carga individual ou do
grupo de cargas (áreas fabris); isso pode ser feito da seguinte
forma:
onde:
•diretamente, através de medição direta por meio de medidor
de fator de • EPi e EQi são os valores de energia ativa e reativa lidos no
início do ciclo de trabalho;
potência; •indiretamente, através da leitura do ativo e reativo
medidores de energia. • EPf e EQf são os valores de energia ativa e reativa lidos no
final do ciclo de trabalho.
O medidor de fator de potência é um instrumento de medição
capaz de exibir o fator de potência cosÿ de acordo com o qual a Para realizar uma correção centralizada do fator de potência, o
carga está absorvendo energia. A leitura do instrumento deverá fator de potência médio mensal pode ser obtido conforme
ser realizada em diferentes momentos do ciclo de carga, para ilustrado anteriormente ou diretamente nas faturas da autoridade
que se possa obter um valor médio do fator de potência. fornecedora de energia.

12 Correção do fator de potência e filtragem de harmônicas em usinas elétricas


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7 Cálculo da potência reativa necessária


Uma vez conhecido o factor de potência (cosÿ1 ) da instalação Conhecido o cosÿ inicial , a Tabela 7.1 permite calcular (em

melhorar o factor de potência.

Indicando por:
•P a potência ativa instalada
7
e o factor de potência a obter (cosÿ2 ), é possível calcular a
potência reactiva da bateria de condensadores necessária para

S1

P
S2
1º trimestre

• ÿ1 o ângulo de deslocamento de fase antes da correção do


fator de potência
• ÿ2 o ângulo de deslocamento de fase a ser obtido com a
Controle de qualidade

2º trimestre
kvar por kW instalado) a potência do banco de capacitores
necessária para obter um fator de potência definido.
Num sistema trifásico, o banco de condensadores constituído
por três condensadores de mesma capacitância pode ser
ligado em triângulo ou em estrela. Ao selecionar a modalidade
de conexão, é necessário levar em consideração que na
conexão delta, cada capacitância está sujeita à tensão linha-
fase de alimentação, mas, no mesmo nível de potência reativa
gerada, tem um valor igual a 1/3 do valor que terá em caso de
ligação em estrela:

QcY = Qcÿ CI = 3 · Cÿ

No campo de baixa tensão, onde os problemas de isolamento


são menos importantes, a ligação delta costuma ser preferida
para o banco de capacitores, pois permite um menor
dimensionamento das capacitâncias de cada fase.
[7.2]

Tabela 7.1

cosÿ inicial 0,80


0,60
0,61
0,62
0,63
0,64
0,65
0,66
0,67
0,451
Cál
correção do fator de potência

a potência do banco de capacitores Qc é:


Qc = (tgÿ1 - tgÿ2 ) · P = K · P

0,583 0,714
0,549 0,679
0,515 0,646
0,483 0,613
0,85

0,581
0,419 0,549
0,388 0,519
0,358 0,488
0,90
0,849
0,815
0,781
0,748
0,716
0,685
0,654
0,624
0,91
0,878
0,843
0,810
0,777
0,745
0,714
0,683
0,652
0,907
0,873
0,839
0,807
0,775
0,743
0,712
0,682
[7.1]

0,938
0,904
0,870
0,837
0,805
0,774
0,743
0,713
1

Fator K (kvar/kW)

0,92 0,93
cosÿ final
0,94
0,970
0,936
0,903
0,870
0,838
0,806
0,775
0,745
0,95
1.005
0,970
0,937
0,904
0,872
0,840
0,810
0,779
0,96
1.042
1.007
0,974
0,941
0,909
0,877
0,847
0,816
0,97
1.083
1.048
1,01 5 1,062
0,982
0,950
0,919
0,888
0,857
0,98
1.130
1.096

1.030
0,998
0,966
0,935
0,905
0,99
1.191
1.157
1.123
1.090
1.058
1.027
0,996
0,966
1
1.333
1.299
1.265
1.233
1.201
1.169
1.138
1.108
0,68 0,328 0,459 0,594 0,623 0,652 0,683 0,715 0,750 0,787 0,828 0,875 0,936 1.078
0,69 0,299 0,429 0,565 0,593 0,623 0,654 0,686 0,720 0,757 0,798 0,846 0,907 1.049
0,70 0,270 0,400 0,536 0,565 0,594 0,625 0,657 0,692 0,729 0,770 0,817 0,878 1.020
0,71 0,242 0,372 0,508 0,536 0,566 0,597 0,629 0,663 0,700 0,741 0,789 0,849 0,992
0,72 0,214 0,344 0,480 0,508 0,538 0,569 0,601 0,635 0,672 0,713 0,761 0,821 0,964
0,73 0,186 0,316 0,452 0,481 0,510 0,541 0,573 0,608 0,645 0,686 0,733 0,794 0,936
0,74 0,159 0,289 0,425 0,453 0,483 0,514 0,546 0,580 0,617 0,658 0,706 0,766 0,909
0,75 0,132 0,262 0,398 0,426 0,456 0,487 0,519 0,553 0,590 0,631 0,679 0,739 0,882
0,76 0,105 0,235 0,371 0,400 0,429 0,460 0,492 0,526 0,563 0,605 0,652 0,713 0,855
0,77 0,079 0,209 0,344 0,373 0,403 0,433 0,466 0,500 0,537 0,578 0,626 0,686 0,829
0,78 0,052 0,183 0,318 0,347 0,376 0,407 0,439 0,474 0,511 0,552 0,599 0,660 0,802
0,79 0,026 0,156 0,292 0,320 0,350 0,381 0,413 0,447 0,484 0,525 0,573 0,634 0,776
0,80 0,130 0,266 0,294 0,324 0,355 0,387 0,421 0,458 0,499 0,547 0,608 0,750
0,81 0,104 0,240 0,268 0,298 0,329 0,361 0,395 0,432 0,473 0,521 0,581 0,724
0,82 0,078 0,214 0,242 0,272 0,303 0,335 0,369 0,406 0,447 0,495 0,556 0,698
0,83 0,052 0,188 0,216 0,246 0,277 0,309 0,343 0,380 0,421 0,469 0,530 0,672
0,84 0,026 0,162 0,190 0,220 0,251 0,283 0,317 0,354 0,395 0,443 0,503 0,646
0,85 0,135 0,164 0,194 0,225 0,257 0,291 0,328 0,369 0,417 0,477 0,620
0,86 0,109 0,138 0,167 0,198 0,230 0,265 0,302 0,343 0,390 0,451 0,593
0,87 0,082 0,111 0,141 0,172 0,204 0,238 0,275 0,316 0,364 0,424 0,567
0,88 0,055 0,084 0,114 0,145 0,177 0,211 0,248 0,289 0,337 0,397 0,540
0,89 0,028 0,057 0,086 0,117 0,149 0,184 0,221 0,262 0,309 0,370 0,512
0,90 0,029 0,058 0,089 0,121 0,156 0,193 0,234 0,281 0,342 0,484

Correção do fator de potência e filtragem de harmônicas em usinas elétricas 13


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Documentos de aplicação técnica

Exemplo
Numa planta com potência ativa igual a 300 kW em 400 V e cosÿ
7.1 Correção do fator de potência trifásico
motores
= 0,75, queremos aumentar o fator de potência até 0,90. Na
tabela 7.1, na intersecção entre a linha “cosÿ inicial” 0,75 com a
coluna “cosÿ final” 0,9, obtém-se um valor de 0,398 para o A correção do fator de potência de motores assíncronos não
coeficiente K. pode ser avaliada com grande precisão porque o fator de
potência é altamente influenciado pelas condições de carga.
De facto, assumindo um motor de 11 kW com 6 pólos, da tabela
Portanto é necessário um banco de capacitores com potência Qc
igual a: e do diagrama abaixo, o factor de potência obtido em condições
normais resulta ser cosÿn = 0,77, enquanto o rendimento nominal
Qc = K P = 0,398 300 = 119,4 kvar é ÿn ÿ 0,86.
Tabela 7.2

Potência nominal Nº de pólos


O fator K também pode ser determinado usando o seguinte
kW HP 2 46 8
nomógrafo2 . 1.1 1,5 0,85 0,79 0,75 0,75
1,5 2 0,85 0,79 0,75 0,75

Figura 7.1: nomógrafo para cálculo do poder de correção 2.2 3 0,85 0,79 0,75 0,75
3 4 0,86 0,80 0,75 0,75
4 5.5 0,86 0,82 0,76 0,76
porque
1 5.5 7,5 0,87 0,85 0,76 0,76
0,40 7,5 10 0,88 0,85 0,76 0,76
11 15 0,88 0,85 0,77 0,80
1,5 20 0,88 0,85 0,80 0,80
K 18,5 25 0,88 0,85 0,82 0,81
2.3 22 30 0,88 0,85 0,83 0,82
2.2 30 40 0,88 0,86 0,84 0,83
0,45 2.1 45 60 0,89 0,87 0,86 0,84
2,0
porque 55 75 0,89 0,88 0,87 0,85
1,9 2
1,00 75 100 0,89 0,88 0,88 0,86
1,8
90 125 0,89 0,88 0,88 0,86
1.7
0,50 1.6 cosÿn
0,99
1,5
1.4
Eficiência em função do poder
1.3
0,55 1.2 0,95 0,90
1.1
1,0 0,85
0,9 0,90
0,60 0,8
0,80
0,7
0,6 0,85

0,5
0,75
0,65
0,4 0,80
0,3 0,70
0,70 0,2 Eficiência 1 2.5 5 10 25 50
0,1 0,75
Potência nominal do motor
0
2 pólos
0,75
0,70 4-6 pólos
Q = K P.S. 8 pólos
c
0,80

0,85 Se este motor funcionar a 40% da potência nominal, a partir do


seguinte diagrama de redução de coeficiente, pode-se obter que:

2 Como mostra a figura, traçando um segmento de reta desde o valor do cosÿ inicial até
o valor a ser obtido, a intersecção da reta com a escala graduada intermediária, dá-se o cosÿ= cosÿn · 0,67 = 0,52
valor de K que, multiplicado pela potência ativa P de a carga, define a potência reativa
necessária Qc . ÿ= ÿn · 0,9 = 0,77

14 Correção do fator de potência e filtragem de harmônicas em usinas elétricas


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0,95

0,90

0,85

0,80

0,75

0,70
7
Carga do motor (% da potência nominal) Pn%
20 30 40 50 60 70 80 90 100
enquanto a potência reativa Qc necessária para corrigir o fator
de potência e obter cosÿ= 0,9 com K=1,15 derivado do
nomógrafo acima é:

Qc = K P = 1,15 5,68 = 6,53 kvar

Uma regra geral para liberar a correção do fator de potência


das condições de utilização do motor é utilizar, para um motor
com potência Pn , uma potência reativa de compensação Qc
não superior a 90% da potência reativa Q0 absorvida pelo
motor sem carga no ponto tensão nominal Un , para que um
fator de potência antecipado possa ser evitado. Além disso,
graças a esta medida é possível reduzir a sobretensão de
desconexão do motor da rede; de fato, ainda em funcionamento,
o motor pode funcionar como um gerador autoexcitado e gerar

Coeficiente
0,65

0,60

0,55

0,50
do custo nominalÿ
da eficiência nominal
Cál
Portanto a potência ativa absorvida Pa pela rede é dada por:

Bem =
Pn

o
= 0,4 · Pn

Tabela 7.3: potência reativa para compensação de motores ABB


=
0,4 · 11

0,77
= 5,68 kW
tensões consideravelmente superiores às da rede [IEC
60831-1].
Considerando que sem carga a corrente absorvida I0 [A] é
puramente reativa (senÿ = 1), a potência reativa de
compensação deve ser:

Qc = 0,9 · Q0 = 0,9 ·
3 · Um · I0
1000

A corrente I0 normalmente é fornecida na documentação do


fabricante do motor.

A Tabela 7.3 apresenta os valores de potência reativa para


correção do fator de potência de alguns tipos de motores
ABB, em função da potência nominal e do número de pólos.
[esquerda]

Pn Controle de qualidade
Antes do PFC Depois do PFC

[kW] [esquerda] cosÿr EU

n [A] cosÿ2 EU

2 [A]

400 V / 50 Hz / 2 pólos / 3000 r/min


7,5 2,5 0,89 13,9 0,98 12,7
11 2,5 0,88 20 0,95 18,6
15 5 0,9 26,5 0,98 24.2
18,5 5 0,91 32 0,98 29,7
22 5 0,89 38,5 0,96 35,8
30 10 0,88 53 0,97 47,9
37 10 0,89 64 0,97 58,8
45 12,5 0,88 79 0,96 72,2
55 15 0,89 95 0,97 87,3
75 15 0,88 131 0,94 122,2
90 15 0,9 152 0,95 143,9
110 20 0,86 194 0,92 181,0
132 30 0,88 228 0,95 210,9
160 30 0,89 269 0,95 252,2
200 30 0,9 334 0,95 317,5
250 40 0,92 410 0,96 391,0
315 50 0,92 510 0,96 486,3

Correção do fator de potência e filtragem de harmônicas em usinas elétricas 15


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Documentos de aplicação técnica

Pn Controle de qualidade
Antes do PFC Depois do PFC

[kW] [esquerda] cosÿr EU

n [A] cosÿ2 EU

2 [A]

400 V / 50 Hz / 4 pólos / 1500 r/min


7,5 2,5 0,86 14.2 0,96 12,7
11 5 0,81 21,5 0,96 18.2
15 5 0,84 28,5 0,95 25.3
18,5 7,5 0,84 35 0,96 30,5
22 10 0,83 41 0,97 35.1
30 15 0,83 56 0,98 47,5
37 15 0,84 68 0,97 59,1
45 20 0,83 83 0,97 71,1
55 20 0,86 98 0,97 86,9
75 20 0,86 135 0,95 122,8
90 20 0,87 158 0,94 145,9
110 30 0,87 192 0,96 174,8
132 40 0,87 232 0,96 209,6
160 40 0,86 282 0,94 257,4
200 50 0,86 351 0,94 320,2
250 50 0,87 430 0,94 399,4
315 60 0,87 545 0,93 507,9

400 V / 50 Hz / 6 pólos / 1000 r/min


7,5 5 0,79 15.4 0,98 12.4
11 0,78 23 0,93 19.3
15 5 7,5 0,78 31 0,94 25,7
18,5 7,5 0,81 36 0,94 30,9
22 10 0,81 43 0,96 36,5
30 10 0,83 56 0,94 49,4
37 12,5 0,83 69 0,94 60,8
45 15 0,84 82 0,95 72,6
55 20 0,84 101 0,96 88,7
75 25 0,82 141 0,93 123,9
90 30 0,84 163 0,95 144,2
110 35 0,83 202 0,94 178,8
132 45 0,83 240 0,95 210,8
160 50 0,85 280 0,95 249,6
200 60 0,85 355 0,95 318,0
250 70 0,84 450 0,94 404.2
315 75 0,84 565 0,92 514,4

400 V / 50 Hz / 8 pólos / 750 r/min


7,5 0,7 18,1 0,91 13,9
11 5 7,5 0,76 23,5 0,97 18.4
15 7,5 0,82 29 0,97 24,5
18,5 7,5 0,79 37 0,93 31,5
22 10 0,77 45 0,92 37,5
30 12,5 0,79 59 0,93 50,0
37 15 0,78 74 0,92 62,8
45 20 0,78 90 0,93 75,4
55 20 0,81 104 0,93 90,2
75 30 0,82 140 0,95 120,6
90 30 0,82 167 0,93 146,6
110 35 0,83 202 0,94 178,8
132 50 0,8 250 0,93 214,6

Exemplo
Para motor assíncrono trifásico, 110 kW (400 V - 50 Hz -
4 pólos), o valor sugerido de correção do fator de potência
gelo 30 restantes.

16 Correção do fator de potência e filtragem de harmônicas em usinas elétricas


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7.2 Correção do fator de potência trifásico Exemplo


transformadores

7
Os transformadores são máquinas elétricas de importância
primária; devido a motivos de instalação, eles geralmente estão
em serviço constante.
Em particular, nas instalações eléctricas constituídas por diferentes
subestações de transformação e alimentação é aconselhável que
a correcção do factor de potência seja efectuada tendo em conta
a potência reactiva do transformador para que seja garantido um
factor de potência médio igual a 0,9 no lado MT.

De modo geral, a potência de compensação Qc em um


transformador com valor nominal Sr [kVA], não deve exceder a
potência reativa absorvida sob condições de carga de referência
mínima.
Suponha que o fator de potência de um transformador de
distribuição a óleo de 630 kVA que alimenta uma carga igual a
60% de sua potência nominal deva ser corrigido.
Das características da placa de identificação do transformador:

eu

0
% = 1,8%

Reino Unido % = 4%

Pcu = 8,9 kW
Pfe = 1,2 kW

a potência de compensação do banco de capacitores conectado


ao transformador deve ser:

Cál
Derivando das características da placa de identificação do
transformador, a porcentagem de corrente sem carga i0 %, a
porcentagem de tensão de curto-circuito uk %, as perdas de ferro
Pfe e as perdas de cobre Pcu [kW], a potência de compensação
necessária resulta ser sobre:

onde KL é o fator de carga, definido como a razão entre a carga


enquanto, usando a fórmula simplificada, resulta:

mínima de referência e a potência nominal do transformador.

Correção do fator de potência e filtragem de harmônicos em usinas elétricas 17


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Documentos de aplicação técnica

A Tabela 7.4 apresenta a potência reativa do banco de nível de carga. Em particular, a potência de compensação
capacitores Qc [kvar] a ser conectado ao enrolamento reativa deve variar seguindo uma lei quadrática em relação
ao coeficiente de carga do transformador.
secundário de um transformador ABB de acordo com os diferentes

Tabela 7.4: potência reativa para compensação de transformadores ABB

Transformador Qc [kvar]

Sr Reino i0 pc fator de carga KL

[kVA] Unido % [%] % [%] Pfe [kW] [kW] 0 0,25 0,5 0,75 1

Transformador de distribuição de óleo MV-LV

50 4 2.9 0,25 1,35 1.4 1,5 1,8 2.3 2.9

100 4 2,5 0,35 14h30 2,5 2.7 3.3 4.3 5.7

160 4 2.3 0,48 3.20 3.6 4 5 6.8 9.2

200 4 2.2 0,55 3,80 4.4 4.8 6.1 8.3 11

250 4 2.1 0,61 4,50 5.2 5.8 7.4 10 14

315 4 2 0,72 5h40 6.3 7 9.1 13 18

400 4 1,9 0,85 6h50 7.6 8,5 11 16 22

500 4 1,9 1,00 7h40 9.4 11 14 20 28

630 4 1,8 1,20 8,90 11 13 17 25 35

800 6 1.7 1,45 10,60 14 16 25 40 60

1000 6 1.6 1,75 13h00 16 20 31 49 74

1250 6 1.6 2.10 16h00 20 24 38 61 93

1600 6 1,5 2,80 18h00 24 30 47 77 118

2000 6 1.2 3.20 21h50 24 31 53 90 142

2500 6 1.1 3,70 24h00 27 37 64 111 175

3150 7 1.1 4h00 33h00 34 48 89 157 252

4000 7 1.4 4,80 38h00 56 73 125 212 333

Transformador de distribuição de resina fundida MV-LV

100 6 2.3 0,50 1,70 2.2 2.6 3.7 5.5 8

160 6 2 0,65 2h40 3.1 3.7 5.5 8.4 12

200 6 1,9 0,85 2,90 3.7 4.4 6.6 10 15

250 6 1,8 0,95 15h30 4.4 5.3 8.1 13 19

315 6 1.7 1.05 4h20 5.3 6.4 9,9 16 24

400 6 1,5 1,20 4,80 5.9 7.3 12 19 29

500 6 1.4 1,45 5,80 6.8 8.7 14 23 36

630 6 1.3 1,60 7h00 8 10 17 29 45

800 6 1.1 1,94 8h20 8.6 12 20 35 56

1000 6 1 2,25 9,80 9.7 13 25 43 69

1250 6 0,9 15h30 13h00 11 15 29 52 85

1600 6 0,9 4h00 14h50 14 20 38 67 109

2000 6 0,8 4,60 15h50 15 23 45 82 134

2500 6 0,7 5h20 17h50 17 26 54 101 166

3150 8 0,6 6h00 19h00 18 34 81 159 269

18 Correção do fator de potência e filtragem de harmônicas em usinas elétricas


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Exemplo Para corrigir o fator de potência e obter o valor de 0,9, resulta a


Para um transformador de distribuição de óleo ABB 630 kVA com potência reativa necessária:

7
fator de carga igual a 0,5, a potência de compensação necessária é
de 17 kvar. O controlador cosÿ em aplicações de baixa tensão deve
ser ajustado levando em consideração também esta potência além
da potência reativa requerida pela carga.

Como consequência, para obter um fator de potência igual a 0,9


também para média tensão, o controlador deve ser ajustado em um
valor superior a 0,9. Na verdade, supondo que o transformador opere
com fator de carga de 50%, a potência aparente fornecida é:

S = 0,5 · Sr = 0,5 · 630 = 315 kVA

Se, por hipótese, a carga trabalha com fator de potência igual a 0,8, a
potência ativa P absorvida pelo motor deve ser:
Levando em consideração também a potência reativa necessária ao
transformador, a potência total a ser entregue pela unidade de
correção do fator de potência passa a ser:

Qc = Qr + Qt = 68 + 17 = 85 kvar

Como consequência, o controlador do fator de potência deve ser


ajustado em:

Cál
P = S · cosÿ = 315 · 0,8 = 252 kW

Correção do fator de potência e filtragem de harmônicos em usinas elétricas 19


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Documentos de aplicação técnica

8 Harmônicos em usinas elétricas


O harmônico com frequência correspondente ao período da
8.1 Harmônicos forma de onda original é denominado harmônico fundamental
e o harmônico com frequência igual a “n” vezes a fundamental
O desenvolvimento tecnológico no domínio industrial e é denominado harmônico de ordem “n”.
doméstico tem levado à difusão de equipamentos electrónicos
que, devido ao seu princípio de funcionamento, absorvem uma
corrente não sinusoidal (carga não linear). Tal corrente provoca Com base no teorema de Fourier, uma forma de onda
no lado da alimentação da rede uma queda de tensão de tipo perfeitamente senoidal não apresenta harmônicos de ordem
não sinusoidal com a consequência de que também as cargas diferente da fundamental. Portanto, a presença de harmônicos
lineares são alimentadas por uma tensão distorcida. em um sistema elétrico é um indicador da distorção da tensão
Os harmônicos são os componentes de uma forma de onda ou da forma de onda da corrente e isso implica uma tal
distorcida e seu uso permite analisar qualquer forma de onda distribuição da energia elétrica que pode causar mau
periódica não senoidal, decompondo-a em vários componentes funcionamento do equipamento.
senoidais.

De acordo com o teorema de Fourier, qualquer função periódica


com período T geralmente contínuo e limitado pode ser
representada por uma série de termos senoidais infinitos com
frequência igual a múltiplos inteiros da frequência da função
original. 1 Uma função é definida como periódica, geralmente contínua e limitada se assumir o mesmo valor
após um período T (ƒ(x+T ) = ƒ (x)) e se tiver um número finito de descontinuidades não essenciais
(isto é, tem um limite superior e um limite inferior).

Figura 8.1

em

Fundamental (50 Hz) Quarta harmônica (250 Hz)

Terceiro harmônico (150 Hz) Forma de onda resultante

100%
Distorção dos harmônicos únicos

Distorção total (THD) = 25,5%

H 2 2 2
23% • E 23 11
THD% = 100 = 100 + = 25,5%
h=2 U1 100 100
11%

50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 550 600 650 700 750 800 850 900 950 1000

20 Correção do fator de potência e filtragem de harmônicas em usinas elétricas


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Os principais aparelhos geradores de harmônicos são:


- computadores pessoais;
- lâmpadas fluorescentes e de descarga gasosa;
- conversores estáticos;
- grupos de continuidade;
- acionamentos de velocidade
variável; - máquinas de soldar;
- fornos de arco e indução.
8
Em geral, a distorção da forma de onda é devida à presença, dentro
desses aparelhos, de sinais não lineares ou variáveis no tempo2.
impedâncias ou de retificadores de ponte, cujos dispositivos
8.3 Efeitos harmônicos

8.3.1 Sobrecargas
A presença de harmônicos na rede elétrica pode ser causa de mau
funcionamento do equipamento, como no caso de sobrecarga do
condutor neutro, de aumento de perdas nos transformadores, de
distúrbios no torque de motores, etc.

Em particular, os harmônicos são o fenômeno que mais afeta os


capacitores de correção do fator de potência.

Har
semicondutores transportam a corrente apenas durante uma fração de
todo o período, originando curvas descontínuas com a conseqüente
introdução de vários harmônicos.

Conforme ilustrado nos parágrafos seguintes, a presença de harmônicos


na rede elétrica pode causar danos a um banco de capacitores.

8.2 As prescrições das Normas


Na verdade, como se sabe, a reatância capacitiva é inversamente
proporcional à frequência, portanto a impedância oferecida aos
harmônicos de tensão diminui à medida que a ordem dos harmônicos
aumenta. Isto significa que, se alimentados por uma tensão distorcida,
os capacitores podem consumir uma corrente de tal intensidade que
poderia danificá-los seriamente.

Figura 8.2

reatância capacitiva reatância indutiva

Em um banco de capacitores, supostamente conectado em delta, é


As Normas técnicas fornecem prescrições precisas que visam reduzir possível calcular a corrente de linha correspondente ao enésimo
os efeitos dos harmônicos nos capacitores. harmônico de acordo com a seguinte relação:
A Norma IEC 61642 “Redes industriais CA afetadas por harmônicos –
Aplicação de filtros e capacitores shunt” identifica os problemas e dá EU

= 3 n w C Un [8.1]
n
conselhos para as aplicações gerais de capacitores e filtros harmônicos
onde:
em redes CA afetadas pela presença de tensões e correntes harmônicas .
• In é a corrente correspondente ao enésimo harmônico;
Em particular, esta Norma ilustra o problema da ressonância em série
•n é a ordem dos harmônicos;
e em paralelo e dá alguns exemplos explicativos.
• ÿ é a pulsação do harmônico fundamental;
•C é a capacitância;
• Un é a tensão linha a linha correspondente ao enésimo
harmônico.

A corrente total da linha consumida pelos bancos de capacitores será3 :

[8.2]

Desta relação fica evidente que a corrente absorvida na presença de


harmônicos de tensão é superior à corrente a ser considerada no caso
de sua ausência. Por esta razão, as Normas IEC 60831-1 e IEC 60931-1
prescrevem que os capacitores devem ser adequados para operação
permanente com valor de corrente superior à corrente nominal do banco
de capacitores (conforme é melhor explicado no capítulo seguinte). .

3
2 Cargas temporais variáveis, como por exemplo os dispositivos de controle através de trens de onda ou de fase, Soma algébrica válida também com os valores rms, pois as componentes harmônicas da
introduzem não apenas harmônicos que são múltiplos do harmônico fundamental, mas também inter-harmônicos. corrente estão todas em fase entre si e com a fundamental.

Correção do fator de potência e filtragem de harmônicas em usinas elétricas 21


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Documentos de aplicação técnica

8.3.2 Ressonância Figura 8.3: exemplo de circuito ressonante série

Um problema ainda mais importante ocorre quando a distorção linear


atinge valores elevados e fica claro o perigo de ressonâncias entre o
Rede U Xu
sistema de correção do fator de potência (capacitância equivalente
dos capacitores) e a indutância equivalente da rede.
ru

A ressonância ocorre quando as reatâncias indutiva e capacitiva são


Transformador Xt
iguais. Como consequência, falaremos de circuito ressonante em
série quando a indutância e a capacitância estiverem conectadas em Rota

série ou de circuito ressonante paralelo quando a indutância e a


capacitância estiverem conectadas em paralelo. Uma ressonância
Xc
em série e uma ressonância paralela podem estar presentes na Banco capacitor
mesma rede.
A ressonância ocorre em uma frequência precisa, que é chamada de
4
frequência de ressonância fr : O diagrama a seguir mostra as curvas relevantes para a reatância
capacitiva (decrescente com a ordem harmônica), reatância indutiva
[8.3] (crescente com a ordem harmônica) e reatância total de uma rede; a
reatância total em série assume seu valor mínimo em correspondência
com a frequência de ressonância (no exemplo do gráfico três vezes a
Se houver ressonância em série, a impedância total é teoricamente frequência fundamental).
neutralizada5 :

[8.4]
Figura 8.4

Analogamente, na presença de ressonância paralela, a impedância


total tende a zero:
XL
franco

[8.5]
Xtot

XC
Se um circuito ressonante série for alimentado por uma tensão
aicnâdepmi

alternada com valor de frequência próximo à frequência de


12345678 9 10 11 12
ressonância, poderá ocorrer uma amplificação da corrente consumida
ordem harmônica
causando distúrbios, sobrecorrentes e também danos aos componentes
da rede.
Pelo contrário, se um circuito ressonante paralelo for alimentado por
A frequência de ressonância fr pode ser obtida a partir da seguinte
harmônicos de corrente de carga não linear, poderá ocorrer uma
fórmula:
sobretensão em correspondência com o harmônico de ressonância.

[8.6]

onde:

4 • f1 é a frequência fundamental;
• XC1 é a reatância capacitiva do capacitor na frequência fundamental;

• XL1 é a reatância indutiva (na frequência fundamental) da rede no


lado da alimentação do ponto de instalação do capacitor.
5
Na verdade, a impedância diminui notavelmente e corresponde apenas à impedância resistiva
componente dos cabos de conexão.

22 Correção do fator de potência e filtragem de harmônicas em usinas elétricas


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linhas.
8
No caso de ausência de harmônicos e assumindo que a frequência
de ressonância seja suficientemente diferente da frequência
fundamental do sistema de alimentação, não há sobrecorrentes nas

Se harmônicos estivessem presentes, poderia ocorrer uma


amplificação da corrente em correspondência com o harmônico de
ordem próxima à frequência de ressonância. Para uma análise mais
aprofundada, consulte o Std. IEC 61642 que também fornece um
exemplo numérico de um circuito ressonante em série do qual
resulta que se a frequência estiver próxima da frequência de
8.4 Filtros harmônicos

Bancos de capacitores podem ser usados combinados com


indutores para limitar os efeitos dos harmônicos em uma rede.
Na verdade, a combinação capacitor-indutor constitui um filtro para
harmônicos.

Anteriormente foi ilustrado como, para evitar os efeitos negativos


da ressonância, é necessário inserir um indutor em série com um
capacitor. Aplicando um raciocínio análogo, é possível pensar em
colocar em um ponto da rede uma combinação de um indutor e um
ressonância em série, uma tensão relativamente baixa nos

Har
barramentos de alimentação pode causar uma corrente alta.

Para evitar o fenômeno de ressonância, e consequentemente evitar


um encurtamento da vida útil do capacitor, é necessário que a rede
tenha uma frequência de ressonância tão diferente quanto possível
daquela dos harmônicos presentes.

A solução mais comum, conforme ilustrado no Std.


IEC 61642, consiste em conectar em série uma reatância indutiva
com o capacitor (reatância de dessintonização); o indutor deve ser
dimensionado de modo que seja alcançada uma frequência de
ressonância inferior à frequência mais baixa da tensão harmônica
na rede.
capacitor devidamente dimensionados de forma a obter a mesma
frequência de ressonância da ordem do harmônico de corrente a
ser eliminado.

Desta forma, o conjunto indutor-capacitor apresenta uma reatância


muito baixa em correspondência com o harmônico a ser eliminado
que deverá circular no conjunto sem afetar toda a rede.

Figura 8.5
Rede U

Exemplo
Supondo que no circuito ressonante em série da Figura 8.3 o
harmônico mais baixo com amplitude notável seja o quinto, da
relação anterior resulta:

[8.7]
Seu

onde:
• XC1 é a reatância capacitiva do capacitor em
a frequência fundamental;
• XL1 é a reatância em série com o capacitor em
a frequência fundamental. Harmônico Filtro
gerador
Se o harmônico mais baixo com amplitude notável fosse o terceiro,
resultaria:
Portanto este filtro, denominado filtro passivo, consiste em um
[8.7] capacitor conectado em série com um indutor de modo que a
frequência de ressonância seja totalmente igual à frequência do
Dimensionando desta forma a indutância, a interação da indutância harmônico a ser eliminado.
da rede com a impedância (indutiva) da ligação indutor-capacitor Os filtros passivos, que são definidos caso a caso, de acordo com
não pode criar mais condições de ressonância, nas frequências uma determinada harmônica a ser filtrada, são econômicos e fáceis
dos harmônicos de tensão e corrente presentes na rede. de serem conectados e colocados em funcionamento.

Correção do fator de potência e filtragem de harmônicas em usinas elétricas 23


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Documentos de aplicação técnica

Em vez disso, os filtros ativos podem eliminar automaticamente O filtro ativo tem a vantagem de filtrar simultaneamente
os harmônicos de corrente presentes em uma rede em uma dezenas de harmônicos e não envolve custos de projeto para
ampla faixa de frequências. Explorando a tecnologia eletrônica dimensionamento.
de potência, podem injetar um sistema de harmônicos capaz
de neutralizar os presentes na rede.

Figura 8.6 Figura 8.7


Rede U

Corrente de carga Seu

+
Agir

Ativo
filtro

Corrente do filtro ativo Harmônico


gerador Filtro híbrido

Corrente de alimentação limpa

24 Correção do fator de potência e filtragem de harmônicas em usinas elétricas


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9 Comutação e proteção de bancos de capacitores

9.1 Comutação de fenômenos elétricos No caso de um banco individual, o pico da corrente de


conexão depende fortemente da corrente de curto-circuito

A conexão de um banco de capacitores provoca um


transitório elétrico devido aos fenômenos de carga elétrica
do banco. Na verdade, existe uma sobrecorrente em alta
frequência (nos seus primeiros instantes equivalente a um
curto-circuito de curta duração) cuja amplitude é função

Além disso, a comutação implica uma sobretensão cuja


onda de perturbação se propaga pela rede.
A natureza da sobretensão depende da potência reativa Qc
fornecida pelo banco de capacitores e do ponto de
instalação do próprio banco. Em particular, podem ocorrer
duas situações importantes:
•instalação imediatamente no lado da carga de um
transformador com potência aparente Sr (alimentado por
uma rede com potência infinita) e com tensão de curto-
9
Neste caso, resulta:
Icc da rede a montante, influenciada pela indutância típica
L0 da rede, conforme a relação:

As Normas IEC 62271-100 e IEC 60831-1 fornecem as


dos parâmetros da rede a montante e das características do banco.
fórmulas para o cálculo do pico da corrente de partida.

já que a indutância de conexão dos bancos de capacitores


[9.3]

[9.4]

é muito menor que a indutância da rede a montante L<<L0 .

Geralmente nas instalações o valor de pico da corrente


não ultrapassa o valor máximo estabelecido para bancos
circuito percentual Ucc%. Neste caso existe uma
sobretensão cujo valor pode ser calculado da seguinte forma1 :

•instalação em um ponto da rede com curto-circuito

de acordo com a relação2 :

da ligação dependem muito tanto da indutância da rede a


montante como do número de bancos de capacitores
conectados.
[9.1]

poder Scc. Neste caso, a sobretensão pode ser avaliada

[9.2]
Co
de capacitores (100 vezes a corrente nominal do banco);
caso o valor de pico ultrapasse esse valor máximo ou deva
ser reduzido para garantir o bom funcionamento dos
dispositivos de manobra, será necessária a utilização de
indutâncias limitadoras em série com o banco de capacitores3 .
No caso de conexão de um banco quando um ou mais
bancos já estão energizados, é necessário fornecer em
série com cada um deles algumas indutâncias de limitação,
pois agora o valor da corrente de pico é muito maior devido
à transferência repentina de potência do banco/ já está em
serviço para o banco que está sendo conectado. As
relações dadas pelas Normas acima mencionadas para o
As sobrecorrentes que podem ser encontradas no momento cálculo dos valores de pico são respectivamente:
•conexão quando um banco já está conectado

[9.5]

1 A variação de tensão é dada por:

Além disso, desde:

a variação de tensão pode ser expressa como:


e
Num transformador, a resistência do enrolamento é desprezível em comparação com a reatância de fuga, o que
significa:

a partir do qual, substituindo Q pela potência reativa do banco de capacitores Qc durante a ligação, a
•conexão quando n bancos já estão conectados:
[9.6]

[9.7]

[9.8]

sobretensão causada pelo próprio banco pode ser obtida por [9.1].

isso resulta: de
2 Válido desde que a rede a montante seja predominantemente indutiva. Na verdade, desde:
As indutâncias limitantes utilizadas são geralmente em ar
sem núcleo magnético e os valores mais utilizados são: 50,
100 ou 150 ÿH.

3 Pelo contrário, não há problemas quando um capacitor para correção do fator de potência é ligado
junto com a carga que deve compensar, como por exemplo um motor, uma vez que a corrente do
capacitor é compensada pela componente indutiva da corrente absorvida pelo o motor.

Correção do fator de potência e filtragem de harmônicas em usinas elétricas 25


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Documentos de aplicação técnica

Resumindo, dependendo da potência reativa nominal do banco de


9.2 Comutação e proteção capacitores, para garantir uma proteção correta contra sobrecarga: •a
corrente nominal do
Um sistema de correção do fator de potência é constituído essencialmente
disjuntor deve ser maior
por:
que os valores acima mencionados;
•um dispositivo de proteção;
• a configuração da proteção contra sobrecarga deve ser igual a
•um dispositivo de comutação (contator);
os valores dados.
•um ou mais capacitores adequadamente conectados;
A ligação de um banco de capacitores, comparável a uma operação de
•resistores para descarga de capacitores.
fechamento em curto-circuito, está associada a correntes transitórias, de
No caso de um sistema de compensação automática, também uma alta frequência (1 a 15 kHz), de curta duração (1 a 3 ms), com pico
unidade de estação de controle para comandar a ligação/desligamento elevado ( 25 a 200.I cn).
dos capacitores.

9.2.1 Escolha do dispositivo de proteção Para proteção do banco de capacitores:


Os dispositivos utilizados para proteção de bancos de capacitores deverão •o disjuntor deverá ter uma tomada adequada
atender aos seguintes requisitos e, portanto: capacidade;
1.sustentar as correntes transitórias que ocorrem ao conectar e •a configuração da proteção instantânea contra
desconectar os bancos de capacitores. Em particular, as proteções curto-circuito não deve causar disparos indesejados.
instantâneas dos disparadores termomagnéticos e eletrônicos não
devem disparar devido a correntes de partida; A segunda condição geralmente é respeitada:

•para unidades de disparo termomagnético, ajustando o valor magnético


2.sustentar as sobrecorrentes periódicas ou permanentes devido aos
proteção I3 em valores não inferiores a 10.I cmáx
harmônicos de tensão e à tolerância no valor da capacitância nominal;
3.ser coordenado com qualquer
dispositivo de comutação externo (contatores). [9.10]
EU

3
ÿ 10 · Icmax

Além disso, a capacidade de fechamento e interrupção do disjuntor deverá •para relés eletrônicos, colocando em OFF a proteção instantânea contra
ser adequada ao nível de curto-circuito da instalação.
curto-circuito (I3 = OFF).

As Normas IEC 60831-1 e IEC 60931-1 prescrevem que:


• os capacitores devem ser capazes de operar em estado estacionário
condições com valor de corrente eficaz até 30% superior à sua corrente
nominal Icn (isso se deve à possível presença de harmônicos de tensão
na rede);
•uma tolerância de +10% na capacitância para bancos acima
9.2.2 Escolha do dispositivo de comutação
até 100 kvar e de 5% para bancos superiores a 100 kvar (Alteração 1
(contator)
das normas acima mencionadas). Os capacitores ou bancos de capacitores são normalmente comutados
por um contator que deve ser escolhido para que possa funcionar
corretamente; mais precisamente, o contator deve ser dimensionado de
Portanto, um banco de capacitores pode absorver uma corrente máxima modo que:

Icmax de: •pode sustentar uma corrente igual ao I do capacitor


cmáx
banco;

•pode sustentar sem danos a corrente de partida de


os capacitores.
[9.9]
Além disso, o contator deve ser protegido contra curto-circuito pelo
dispositivo de proteção.

onde:
• Qc é a potência reativa; • Un
é a tensão nominal linha-fase;
• Icn é a corrente nominal.

26 Correção do fator de potência e filtragem de harmônicas em usinas elétricas


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9.2.3 Escolha do capacitor O A partir dos dados da placa de identificação é possível obter os
capacitor fornece a potência reativa necessária para parâmetros característicos do capacitor:

Un ; • frequência
9
aumentar o fator de potência até o valor desejado.
As características de um capacitor, informadas em sua placa de
identificação,

são: •tensão nominal

nominal f; •potência reativa Qc , expressa em kvar (potência


reativa do banco de capacitores).
É necessário observar que a potência reativa na tensão de serviço
é diferente da potência nominal indicada na placa de identificação
e referente à tensão nominal; a seguinte fórmula permite calcular a
potência efetiva de um capacitor ou de um banco de capacitores:

[9.11]
Circuito monofásico
Tabela 9.1

Corrente nominal

Reatância

Capacitância
C=
Icn =

Xc =

1
=
Controle de qualidade

Vn

w.C
1

Qc

w . Xc 2 . ÿ . f. Vn 2

onde: •

é a potência efetiva na tensão de serviço


Ué .
Co
Qc é a potência reativa na tensão nominal Un ; • Qfornecida

Por exemplo, um capacitor com potência reativa nominal de 100


kvar a 500 V deve fornecer potência de 64 kvar a 400 V.

Tabela 9.2

Corrente nominal
(linha)
Circuito trifásico Em um
circuito trifásico, os capacitores podem ser conectados em estrela
ou delta; a tabela a seguir apresenta os valores de potência e
corrente nominal de acordo com a modalidade de conexão.

Corrente nos
bancos de capacitores
Poder

E
E
3
C

C
e
Icn = w . C.

Icn = 3. c . C. a
E
3
Ic = Icn

Ic = w . C. Un
Qc = 3 . Icn . Un = w . C. U2

Qc = 3 . Icn . Un = 3 . c . C. U2
n

de Correção do fator de potência e filtragem de harmônicos em usinas elétricas 27


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Documentos de aplicação técnica

9.2.4 Descarga de capacitores Os resistores têm a finalidade de anular, em um curto espaço de

Ao instalar um capacitor é necessário verificar se no momento em tempo, a carga residual nas placas do capacitor, uma vez
desconectado da rede. É uma boa regra fornecer resistências de
que ele é desligado ele pode descarregar para evitar a presença,
em seus terminais, de uma tensão perigosa para pessoas e coisas. descarga para todos os capacitores com potência superior a 0,5
kvar, para qualquer tensão de alimentação.

Em conformidade com a Std. A IEC 60252-2 para correção do fator


de potência de motores, dispositivos de descarga nem sempre são Em conformidade com a Std. Cláusula 22 da IEC 60831-1 'Cada

necessários, principalmente quando os capacitores estão unidade capacitiva e/ ou banco deve ser fornecido com um meio

permanentemente conectados aos terminais dos enrolamentos do para descarregar cada unidade em 3 min para 75 V ou menos, a

motor funcionando como resistências de descarga. Quando um partir de uma tensão de pico 2
inicial igual à tensão nominal Un .'
Chama-se a atenção para o fato de que em alguns países são
dispositivo de descarga for fornecido, ele deverá reduzir a tensão
nos terminais do capacitor do valor de pico da tensão nominal para necessários tempos de descarga e tensões menores.
um valor de 50 V ou menos no tempo de 1 minuto a partir do
momento em que o capacitor for desligado. Às vezes, um dispositivo A resistência de descarga numa unidade monofásica ou numa fase
de descarga pode ser especificado, não por razões de segurança, de uma unidade polifásica é dada por:
mas para evitar sobrecarga elétrica no capacitor: isso pode ocorrer
quando um capacitor desconectado ainda carregado é reconectado [9.12]
através de outro capacitor de polaridade diferente.

O Std. IEC 60364-5-55, cláusula 559.8) prescreve o uso de resistores


de descarga para capacitores de compensação com capacitância
total superior a 0,5 ÿF (75/25 kvar com conexão estrela/triângulo a
400 V).

28 Correção do fator de potência e filtragem de harmônicas em usinas elétricas


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onde: Tabela 9.3

•R é a resistência de descarga em [ÿ];


Conexão k
•t é o tempo de descarga de 2 Un até Ur , em [s];
• Un é a tensão nominal em [V];
• Ur é a tensão residual admitida4 em [V]; •k

dos resistores às unidades capacitivas, ver


9
é um coeficiente dependente da modalidade de ligação

Tabela 9.3; •C é a capacitância do banco de capacitores [F].

Para cumprir as prescrições do Std. IEC 60831-1, t =


180 s e Ur = 75 V devem ser colocados na fórmula acima.
C

C
R

R
1

1
3

Co
4 No momento da energização, a tensão residual não deve exceder 10% da tensão nominal
C

C
R

R
1

R
1

e k=1

RC
C

de C
R

Correção do fator de potência e filtragem de harmônicas em usinas elétricas 29


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Documentos de aplicação técnica

10 Oferta ABB
10.1 Disjuntores (I1 =0,7..1xIn ) e limiar magnético (I3 =5..10xIn );
•Disjuntores Tmax T2, T4, T5, T6 equipados com
relés eletrônicos tipo PR221DS;
A ABB oferece os seguintes tipos de disjuntores em caixa
moldada e abertos para proteção contra sobrecargas e •Disjuntores Tmax T4, T5, T6 equipados com
desconexão dos bancos de capacitores. relés eletrônicos tipo PR222DS/P, PR222DS/PD e
PR223DS;
10.1.1 Disjuntores em caixa moldada Tmax T •Disjuntores Tmax T7 equipados com relés eletrônicos
Disjuntores trifásicos em caixa moldada Tmax Série T em tipo PR231/P, PR232/P, PR331/P e PR332/P.
conformidade com a Norma. IEC 60947-2, equipados com
disparadores termomagnéticos ou eletrônicos, com faixa de
aplicação de 1,6 A a 1600 A e capacidades de interrupção
de 10 kA a 200 kA @ 400 V.
Os disjuntores em caixa moldada disponíveis são:
•Disjuntores Tmax T1, T2, T3, T4 equipados com
disparadores termomagnéticos tipo TMD com limiar
térmico ajustável (I1=0,7..1xIn) e limiar magnético fixo (I3
=10xIn );
•Disjuntores Tmax T4, T5, T6 equipados com relés
termomagnéticos tipo TMA com ajuste térmico

Correntes nominais disponíveis para disjuntores em caixa moldada com as diferentes tipologias de disparadores eletrônicos
Em um] 10 25 63 100 160 250 320 400 630 800 1000 1250 1600
T2 n n n n n
T4 n n n n
PR221DS
T5 n n n
T6 n n n
PR222DS/P T4 n n n n
PR222DS/PD T5 n n n
PR223DS T6 n n n
PR231/P
PR232/P
T7 n n n n n n
PR331/P
PR332/P

Características dos disjuntores em caixa moldada Tmax T para proteção de bancos de capacitores
T1 T2 T3
Corrente nominal ininterrupta Iu [A] 160 160 250
Tensão nominal de serviço [V] 690 690 690
Ue Tensão nominal suportável de impulso [kV]
Uimp Tensão nominal de [EM] 8.800 8.800 8.800
isolamento Ui Tensão de teste em frequência industrial por 1min. [EM] 3.000 3.000 3.000
Capacidade nominal máxima de interrupção de curto- B C N B C N S H eu N S
circuito Icu 220-230V [kA] 25 40 50 25 40 65 85 100 120 50 85
50-60Hz 380-400-415V 50-60Hz [kA] 16 25 36 16 25 36 50 70 85 36 50
440 V 50-60 Hz [kA] 10 15 22 10 15 30 45 55 75 25 40
500 V 50-60 Hz [kA] 8 10 15 8 10 25 30 36 50 20 30
690 V 50-60 Hz [kA] 3 4 6 3 4 6 7 8 10 5 8
Categoria de utilização (IEC 60947-2) A A A
Comportamento de isolamento n n n
Lançamentos: termomagnético
T ajustável, M fixo T DTM n n n
ajustável, M ajustável (5..10 x In) TMA - - -
eletrônico
PR221DS - n -
PR222DS - - -
PR223DS - - -
PR231/P - - -
PR232/P - - -
PR331/P - - -
PR332/P - - -
- - -
Intercambiabilidade
Versões F FP FP

(1) Icw = 5kA - (2) Icw = 7,6kA (630A) - 10kA (800A) - (3) Somente para T7 800/1000/1250A - (4) Icw = 20kA (tipo S,H,L) - 15kA (tipo V)

30 Correção do fator de potência e filtragem de harmônicas em usinas elétricas


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Em
[A]
1,6 2
T1 160
DTM
T2 160
DTM
n
n
T3 250
DTM
10
Correntes nominais disponíveis para disjuntores Tmax T com duas tipologias de relés termomagnéticos

DTM
T4 250-320
TMA
T5 400-630
TMA
T6 630-800
TMA

2,5 n
3,2
4
5
6,3
8
10
n
n
n
n
n
n
Oferta
12,5 n
16 n n
20 n n n
25 n n
32 n n n
40 n n
50 n n n
63 n n n
80 n n n n
100 n n n n
125 n n n n
160 n n n n
200 n n
250 n n
320 n
400 n
500 n
630 n
800 n

Liberação termomagnética TMD com limite térmico ajustável e magnético fixo


Liberação termomagnética TMA com limiares térmicos e magnéticos ajustáveis

T4 T5 T6 T7
250/320 400/630 630/800/1000 800/1000/1250/1600
690 690 690 690
8
8 1000 8 1000 8 1000 1000
3500 3500 3500 3500
N S H eu EM N S H eu EM N S H eu S H eu V(3)

70 85 100 200 200 120 70 85 100 200 200 70 85 100 200 85 100 200 200
36 50 70 200 36 50 70 120 200 36 50 70 100 50 70 120 150
30 40 65 100 180 30 40 65 100 180 30 45 50 80 50 65 100 130
25 30 50 85 150 25 30 50 85 150 25 35 50 65 50 50 85 100
20 25 40 70 80 20 25 40 70 80 20 22 25 30 30 42 50 60
A B(4)
B (400A)(1) - A (630A) B (630A-800A)(2) - A (1000A)
n n n n

- - -
n (até 50A) n
-
(até 250A) n (até 500A) n (até 800A)

n n n -
n n n -
n n n -
- - - n
- - - n
- - - n
- - - n
n n n n
PQP PQP AA AA

Correção do fator de potência e filtragem de harmônicas em usinas elétricas 31


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Documentos de aplicação técnica

10.1.2Nova linha de disjuntores em caixa •Disjuntores XT2 160 e XT4 250 equipados com
moldada SACE Tmax XT disparadores termomagnéticos tipo TMA (para In ÿ 40A)
Além disso, a ABB oferece a nova linha de disjuntores em com limite térmico ajustável (I1 = 0,7..1 x In ) e limite
caixa moldada SACE Tmax XT até 250A. magnético I3 ajustável na faixa 8..10 x In para 40A, 6..10
Para a proteção da seção CA das instalações fotovoltaicas x In para 50A e 5..10 x In para In ÿ 63A, ou com
estão disponíveis os seguintes disjuntores: disparadores eletrônicos Ekip também com neutro
•Disjuntores XT1 160 e XT3 250 equipados com aumentado em 160%.
disparadores termomagnéticos tipo TMD com limite
térmico ajustável (I1 = 0,7..1 x In ) e limite magnético fixo
(I3 = 10 x In );

Características dos disjuntores em caixa moldada SACE Tmax XT para proteção de bancos de capacitores
XT1 XT2 XT3 XT4
Tamanho [A] 160 160 250 160/250

Poloneses [Não.] 3/4 3/4 3/4 3/4

[V] (SOU)

Tensão nominal de serviço, Ue 50-60Hz 690 690 690 690

Tensão nominal suportável de impulso, Uimp [kV] 8 8 8 8

Tensão nominal de isolamento, Ui [EM] 800 1000 800 1000

Capacidade nominal máxima de interrupção de

curto-circuito, Icu B C N S H N S H eu EM N S N S H eu EM

(CA) 240 V 50-60 Hz [ka] 25 40 65 85 100 65 85 100 150 200 50 85 65 85 100 150 200

(CA) 380 V 50-60 Hz [ka] 18 25 36 50 70 36 50 70 120 200 36 50 36 50 70 120 150

(CA) 415 V 50-60 Hz [kA] 18 25 36 50 70 36 50 70 120 150 36 50 36 50 70 120 150

(CA) 440 V 50-60 Hz [kA] 15 25 36 50 65 36 50 65 100 150 25 40 36 50 65 100 150

(CA) 500 V 50-60 Hz [kA] 8 18 30 36 50 30 36 50 60 70 20 30 30 36 50 60 70

(CA) 525 V 50-60 Hz [ka] 6 8 22 35 35 20 25 30 36 50 13 20 20 25 45 50 50

(CA) 690 V 50-60 Hz [ka] 3 4 6 8 10 10 12 15 18 20 5 8 10 12 15 20 25 (90)(1)

Categoria de utilização (IEC 60947-2) A A A A

Comportamento de isolamento n n n n
Unidades de disparo: termomagnéticas

T regulável, M fixo DTM n n (até 32A) n n (até 32A)

T ajustável, M ajustável TMA


- n - n
magnético MF/MA - n n n
apenas eletrônico Ekip
- n - n
Intercambiável
- n - n
Versões FP PQP FP PQP

(1) 90kA@690V apenas para XT4 160.


Disponível em breve, consulte a ABB SACE.

32 Correção do fator de potência e filtragem de harmônicas em usinas elétricas


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Correntes nominais disponíveis para disjuntores em caixa moldada SACE Tmax XT com unidade de disparo eletrônico Ekip

Em um] 10 25 40 63 100 160 250


XT2 n n n n n
Equipe
XT4 n n n n n

Correntes nominais disponíveis para disjuntores em caixa moldada SACE Tmax XT com tipologias de disparadores magnéticos

XT1 XT2 XT3 XT4


160 160 250 160-250

Em um] DTM DTM/TMA MF E DTM E DTM/TMA E

1 n
1,6 n
2 n n
2,5 n
3,2 n
4 n n
5 n
6,3 n
8 n
8,5 n
10 n n
12,5 n n n
16 n n n
20 n n n n n
25 n n n n
32 n n n n n
40 n n n
50 n n n
52 n n
63 n n n n
80 n n n n n n
100 n n n n n n n
125 n n n n n n
160 n n n n n n
200 n n n n
225

250 n n

MF = disparador somente magnético com limites magnéticos fixos


MA = disparador somente magnético com limites magnéticos ajustáveis
TMD = disparador termomagnético com limiares térmicos e magnéticos fixos ajustáveis
TMA = disparador termomagnético com limites térmicos e magnéticos ajustáveis

Correção do fator de potência e filtragem de harmônicas em usinas elétricas 33


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Documentos de aplicação técnica

10.1.3 Disjuntores abertos Emax


Disjuntores abertos série Emax E1...E6 em conformidade
com a Std. IEC 60947-2, com faixa de aplicação de 400 A
até 6300 A, capacidades de interrupção de 42 kA a 150
kA @ 400 V e equipados com relés eletrônicos tipo PR121/
P, PR122/P e PR123/P.

Disjuntores Emax X1, com faixa de aplicação de 400 A a


1600 A, capacidades de interrupção de 42 kA a 65 kA @
400 V e equipados com relés eletrônicos tipo PR331/P,
PR332/P e PR333/P.

Características dos disjuntores abertos Emax para proteção de bancos de capacitores


E1 E2 E3 E4 E6 X1
Tensão nominal de serviço Ue [V] 690 690 690 690 690 690
Tensão nominal suportável de impulso Uimp [kV] 12 12 12 12 12 12
Tensão nominal de isolamento Ui [EM] 1000 1000 1000 1000 1000 1000
Corrente nominal ininterrupta Iu BNBNSNSHVSHVHVBN
[A] 800 800 1600 1000 800 2500 1000 800 800 4000 3200 3200 4000 3200 630 630
[A] 1000 1000 2000 1250 1000 3200 1250 1000 1250 4000 4000 5000 4000 800 800
1600
[A] 1250 1250 1600 1250 1250
1600 6300 5000 1000 1000
[A] 1600 1600 2000 1600 2000 1600 2000 6300 1250 1250
[A] 2000 2500 2000 2500 1600 1600
[A] 3200 2500 3200
[A] 3200
Capacidade nominal de interrupção de curto-circuito Icu
220-230-380-400-415V 50-60Hz [kA] 42 50 42 65 85 65 75 100 130 75 100 150 100 150 42 65
440 V 50-60 Hz [kA] 42 50 42 65 85 65 75 100 130 75 100 150 100 150 42 65
500 V 50-60 Hz [kA] 42 50 42 65 65 65 75 100 100 75 100 130 100 130 42 55
690 V 50-60 Hz [kA] 42 50 42 65 65 65 75 85 100 75 85 100 100 100 42 55
Corrente suportável nominal de curta duração (1s) Icw [kA] 42 50 42 55 65 65 75 75 85 75 100 100 100 100 42 42
Categoria de utilização (IEC 60947-2) BBBBBBBBBBBBBBBBB
Comportamento de isolamento n n n n n n
Versões AA AA AA AA AA AA

Correntes nominais disponíveis para os disjuntores com as diversas tipologias de relés eletrônicos

Em um] 400 630 800 1000 1250 1600 2000 2500 3200 4000 5.000 6300
E1 n n n n n n
PR121/P E2 n n n n n n n
PR122/P E3 n n n n n n n n n n
PR123/P E4 n n n n n n n n
E6 n n n n n n n n n n
PR331/P n n n n n n
PR332/P X1 n n n n n n
PR333/P n n n n n n

34 Correção do fator de potência e filtragem de harmônicas em usinas elétricas


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10.2 Contatores

A ABB oferece três versões diferentes de contatores de


acordo com o valor da corrente de pico na ligação e com a
10 Conforme mostrado no esquema a seguir, quando a bobina
é energizada, os primeiros contatos auxiliares PA conectam o
capacitor à rede através do conjunto de resistores.

Figura 10.1
potência do banco de capacitores:
• Contatores UA..RA 3 polos com corrente de pico ilimitada;
• Contatores UA 3 polos com corrente de pico menor ou igual
a 100 vezes o valor eficaz da corrente nominal;
Oferta A1PP
R

Bem

• Contatores tripolar padrão A e AF para comutação de banco A2


R
de capacitores único com corrente de pico menor ou igual a
30 vezes o valor rms da corrente nominal.
C

10.2.1 Contatores UA..RA


Os contatores UA..RA são utilizados em instalações nas quais Quando os pólos principais PP estão fechados, a abertura
as correntes de pico excedem em muito 100 vezes o valor dos pólos auxiliares é realizada automaticamente desligando
eficaz da corrente nominal. Eles são entregues completos com os resistores conforme mostrado no diagrama a seguir.
seus resistores de amortecimento e, portanto, são usados
sem indutâncias adicionais. Os capacitores devem ser
descarregados (tensão residual máxima nos terminais ÿ 50 V)
antes de serem reenergizados durante a energização dos contatores.
Tensão da bobina
Uc

Sua vida elétrica é de 250.000 operações para Ue < 500V


e 100.000 operações para 500V ÿ Ue ÿ 690 V.
Para. postes
Os contatores UA..RA são equipados com um bloco frontal Bem

especial que garante a inserção serial de três resistores de


amortecimento no circuito para limitar o primeiro pico de Pólos principais
PP
corrente na energização do banco de capacitores e que, ao
garantir a pré-carga do capacitor, limita também a segunda
Fabricação total
corrente pico ao fazer os pólos principais. tempo

Contatores UA..RA para comutação de capacitores (UA16RA…UA110RA)


A conexão das resistências de absorção protege o contator e o capacitor contra as correntes de partida mais altas.

Correção do fator de potência e filtragem de harmônicas em usinas elétricas 35


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Documentos de aplicação técnica

10.2.2 Contatores UA 10.2.3 Contatores A e AF


Os contatores UA são utilizados para a comutação de bancos Os contatores A e AF são adequados para comutação de
de capacitores cujos picos de corrente de partida não excedam bancos de capacitores com correntes de pico inferiores a 30
100 vezes a corrente nominal. Os capacitores devem estar vezes a corrente nominal. Os capacitores devem ser
descarregados e neste caso sua vida elétrica corresponde a descarregados antes de serem reenergizados durante a
100.000 operações. energização dos contatores e, neste caso, sua vida elétrica
corresponde a 100.000 operações.

Contatores UA para comutação de capacitores (UA16…UA110)


Corrente de pico máxima permitida Î ÿ 100 vezes o valor eficaz da corrente nominal do capacitor.

Contatores padrão A e AF (A12 ... A300 e AF50 ... AF750)


Corrente de pico máxima permitida Î <30 vezes o valor rms da corrente nominal do capacitor.

36 Correção do fator de potência e filtragem de harmônicas em usinas elétricas


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10.3 Compensadores automáticos

A linha de produtos da ABB para correção automática do fator


de potência inclui:
10
a resposta aos requisitos de potência reativa da rede pode ser
demasiado lenta, em particular na presença de cargas cuja
absorção de potência reativa muda frequentemente. Pelo
contrário, o controle através de tiristores e o controle de suas
operações de fechamento limita muito no Dynacomp o tempo
• a série APC, compensadores estáticos equipados com de resposta à demanda de potência reativa, como pode ser

disponíveis com ou sem reatores de dessintonização são a


solução ideal para a correção do fator de potência de cargas
de variação lenta. Podem produzir potência reativa de 25 a
800 kvar, com fator de potência ajustado de 0,7 indutivo a
Oferta
contatores para comutação dos bancos de capacitores. Esses produtos,
observado nos dois gráficos a seguir.

demanda de carga

saída do banco comutado do contator


0,7 capacitivo e com tensão nominal de até 690 V.
• série Dynacomp, compensadores estáticos compostos por
capacitores e indutores conectados à rede por meio de
chaves estáticas de potência. Os Dynacomp são projetados toepr
ita
aicanvê

para atender a qualquer exigência possível de uma carga de Tempo

variação rápida. Podem produzir potência reativa de até 400 demanda de carga

saída do Dynacomp
kvar por unidade, com tensão nominal de até 690 V.

No Dynacomp os tiristores em antiparalelo são comutados em


instantes tais que não são gerados transientes de alta corrente.
toepr
ita
aicanvê

Além disso, o controle é tal que nenhum harmônico indesejado


Tempo
é gerado na rede. Os bancos de capacitores convencionais são
Conforme mostrado na figura, o Dynacomp é composto por
equipados com resistores de descarga para limitar a tensão
capacitores, reatores, interruptores dinâmicos e sistemas de
residual no desligamento.
controle eletrônico. Esses componentes são montados em um
Esta operação pode demorar vários segundos; portanto
cubículo juntamente com aparelhos auxiliares para formar um
sistema montado e testado em fábrica.

APC Dinacomp

Fãs

Contatores

Fusíveis

Barramentos de conexão Controlador RVT-D

Controlador RVC
Dynaswitches

Capacitores CLMD33S

Reatores

Capacitores
(tipo CLMD)

Correção do fator de potência e filtragem de harmônicas em usinas elétricas 37


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Documentos de aplicação técnica

Ampla faixa de tensão de rede, faixa de potência flexível, design Estes elementos, encapsulados em uma caixa plástica hermética,
modular, escolha de reatores de dessintonização, etc. são algumas são tratados a vácuo para melhorar suas características elétricas e
das características que tornam o Dynacomp a solução ideal para cada um deles é dotado de um sistema de proteção que garante a
todas as aplicações que necessitam de uma comutação rápida e desconexão segura e seletiva do circuito no final da vida útil.
suave de potência reativa.

Os capacitores CLMD consistem em vários elementos enrolados Finalmente, estes elementos são colocados numa caixa de chapa
e feitos de um dielétrico de filme de polipropileno metalizado. Eles de aço preenchida com material inerte e ignífugo e ligados de modo
são equipados com resistores de descarga (< 50 V em 1 minuto) e a que a potência necessária (monofásica ou trifásica) seja entregue
podem ser usados sem a necessidade de resistores de descarga nos valores de tensão/frequência estabelecidos.
adicionais.
Oferecem as seguintes vantagens: Design tipo seco, para que não
haja riscos de vazamentos e poluição ao meio ambiente. O filme
de polipropileno metalizado garante capacidade de resistência a
altas tensões e excelente capacidade de lidar com correntes de
pico, propriedades excepcionais de autocura, baixas perdas e alta
estabilidade de capacitância.

Conexão de fio
Gabinete para serviços pesados

Pulverizador final metálico


Equalizador térmico

Filme de polipropileno

Elemento capacitor: metalizado interno


- dielétrico seco (perfil único)
- autocura
Enrolamento secundário de folha
- perdas muito baixas

Orientado biaxialmente
Vermiculita
dielétrico de polipropileno

Encapsulamento termofixo

Estojo de plástico

Elo fusível

38 Correção do fator de potência e filtragem de harmônicas em usinas elétricas


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10.4 Filtros PQF

Os filtros ABB (Power Quality Filters) executam a tripla função de


filtragem de harmônicas, compensação de potência reativa e
balanceamento de carga.
10 A função de balanceamento de carga permite que a corrente de
carga seja distribuída uniformemente pelas três fases, reduzindo
assim a corrente de neutro.
O modo de compensação de potência reativa permite compensar
com precisão os valores alvo do fator de potência para cargas
indutivas e capacitivas.

Os filtros PQF, insensíveis a grandes alterações de impedância da


rede, monitoram a corrente da linha em tempo real e convertem os
harmônicos medidos em sinais digitais; estes são processados por
um controlador digital gerando sinais de controle PWM (Pulse
Oferta
O sistema de controle de malha fechada oferece a vantagem
adicional de operação precisa e confiável, sem qualquer
necessidade de dispositivos de medição especiais.

As principais vantagens técnicas dos filtros PQF são:


Width Modulation) que acionam módulos de potência IGBT que
•filtrar até 20 harmônicos simultaneamente;
através de capacitores CC injetam correntes harmônicas na rede
com fase exatamente oposta aos componentes que serão filtrados. •filtragem até o 50º harmônico;
•fator de atenuação harmônica superior a 97%;
• operação com controle em malha fechada para maior precisão;
O PQF também oferece recursos de comunicação: na verdade,
•adaptação automática às mudanças de impedância da rede;
dependendo da rede de comunicação existente do cliente,
diferentes soluções estão disponíveis, desde contatos de E/S •filtragem sem geração de potência reativa;
digitais até uma interface de comunicação Modbus RTU. •geração de potência reativa e controle de fatores de potência
tor;
•equilíbrio da carga entre as fases e fases
O princípio de funcionamento é mostrado nas duas figuras a seguir. e neutro.

Figura 10.2
Apenas fundamental

TC
Alimentador

Carregar

PQF

Harmônicos
apenas

Figura 10.3

Corrente de alimentação limpa Corrente de carga Corrente do filtro ativo

= +

Ordem harmônica

Correção do fator de potência e filtragem de harmônicas em usinas elétricas 39


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Documentos de aplicação técnica

Os filtros PQF podem ser divididos em: Resultado típico de uma aplicação com PQFI
•Filtros PQFI – Filtros ativos para cargas industriais pesadas. Corrente harmônica sem PQFI
35
Filtros ativos para redes trifásicas com ou sem neutro para filtragem
de harmônicos de seqüência diferente de zero e compensação de 30

potência reativa incluindo balanceamento de carga. A figura


25
apresenta o cubículo que constitui o PQFI, com os seus principais
20
componentes e as principais características técnicas relevantes.
15

odno%
udf
10
Esses filtros possuem as seguintes características técnicas principais:
5

- Corrente nominal: 0
THD H05 H10 H15 H20 H25
208 V ÿ U ÿ 480 V 480 V ÿ U ÿ 690 V Ordem harmônica

250A 180A*
Corrente harmônica com PQFI
450A 320A* 35

30

* Se a tensão do sistema for superior a 600 V, a corrente nominal das unidades PQFI poderá
25
ser reduzida automaticamente, dependendo das condições de carga do ambiente.
temperaturas superiores a 30°C.
20

15
- Harmônicos filtráveis: 20 harmônicos selecionáveis a partir do 2º
odno%
udf

10
até a 50ª ordem.
- Potência reativa: fator de potência de deslocamento alvo programável 5

de 0,6 indutivo a 0,6 capacitivo. 0


THD H05 H10 H15 H20 H25
Ordem harmônica

Eletrônica de potência
• Conversor PWM com seco
capacitores DC de filme

•Tecnologia IGBT

Gerente PQF
•Interface de usuário versátil

Controle digital (DSP)


• Filtragem programável
características

• Multiajuste perfeito para


harmônicos selecionados

•Não sobrecarregável

• Potência programável
correção de fator

• Recurso de balanceamento de carga

•Potência reativa zero


capacidade de filtragem

•Tarefa programável
prioridades

Resfriamento por ar forçado

Disjuntor e auxiliares

40 Correção do fator de potência e filtragem de harmônicas em usinas elétricas


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•Filtros PQFM – Filtros ativos para cargas industriais de menor


capacidade. Filtros ativos para redes trifásicas com ou sem neutro
para filtragem de harmônicos de sequência diferente de zero e para
compensação de potência reativa incluindo balanceamento de
carga.
10
Resultado típico de uma aplicação com PQFM

100

80
Corrente harmônica sem PQFM

Esses filtros possuem as seguintes características técnicas principais: Oferta 60

40

odno%
udf
- Corrente nominal:
20
208 V ÿ U ÿ 480 V 480 V ÿ U ÿ 690 V

70A 100A* 0
1 35 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31
100A - Ordem harmônica

130A - Corrente harmônica com PQFM


100
150A -

* Se a tensão do sistema for superior a 600 V, a corrente nominal das unidades PQFM poderá 80
ser reduzida automaticamente dependendo das condições de carga para temperaturas
ambientes superiores a 30°C.
60

40
- Harmônicos filtráveis: 20 harmônicos selecionáveis a partir do 2º
odno%
udf

até a 50ª ordem.


20
- Potência reativa: fator de potência de deslocamento alvo programável
de 0,6 indutivo a 0,6 capacitivo. 0
1 35 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31
Ordem harmônica

Contator e fusíveis

Gerente PQF
•Interface de usuário versátil

Controle digital (DSP)


• Filtragem programável
características

• Multiajuste perfeito para


harmônicos selecionados

•Não sobrecarregável

• Potência programável
correção de fator

• Recurso de balanceamento de carga

•Potência reativa zero


capacidade de filtragem

•Prioridades de tarefas programáveis

Eletrônica de potência
• Conversor PWM com capacitores DC de
filme seco

•Tecnologia IGBT

Resfriamento por ar forçado

Entrada de cabo superior ou inferior

Correção do fator de potência e filtragem de harmônicas em usinas elétricas 41


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Documentos de aplicação técnica

•Filtros PQFK – Filtros ativos para cargas comerciais Resultado típico de uma aplicação com PQFK
incluindo harmônicos de seqüência zero no neutro. Filtros Corrente harmônica sem PQFK
ativos para redes trifásicas com fio neutro para filtragem 100

de harmônicos, incluindo harmônicos de seqüência zero,


80
para compensação de potência reativa e balanceamento
de carga tanto entre fases quanto entre fases e neutro. 60

Esses filtros possuem as seguintes características técnicas principais: 40

- Corrente nominal: 20

odno%
udf
0
1 35 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31
208 V ÿ U ÿ 415 V Ordem harmônica

70A Corrente harmônica com PQFK


100
100A
80

60

- Harmônicos filtráveis: 15 harmônicos selecionáveis de 2ª a 50ª ordem. 40

20
odno%
udf

- Potência reativa: fator de potência de deslocamento alvo programável


de 0,6 indutivo a 0,6 capacitivo. 0
1 35 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31
Ordem harmônica

Contator e fusíveis

Gerenciador PQF
•Interface de usuário versátil

Controle digital (DSP)


•Características de filtragem
programáveis

• Multiajuste perfeito para harmônicos


selecionados (incluindo sequência
zero) •
Não sobrecarregável

• Correção de fator de potência programável

•Capacidade de filtragem de energia


reativa zero

•Prioridades de tarefas programáveis

• Recurso de balanceamento de carga


- Fase a fase
- Fase para neutro

Eletrônica de potência
•Conversor PWM com
capacitores
DC •Tecnologia IGBT

Resfriamento por ar forçado

Entrada de cabo superior ou inferior

42 Correção do fator de potência e filtragem de harmônicas em usinas elétricas


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e cargas industriais leves para instalações com ou sem neutro.


Filtros ativos para redes trifásicas com ou sem fio neutro para
filtragem de harmônicos, incluindo harmônicos de seqüência zero,
para compensação de potência reativa e balanceamento de carga
10
•Filtros PQFS – Filtros ativos para uso comercial e residencial Resultado típico de uma aplicação com PQFS

100

80
Corrente harmônica sem PQFS

IL1 = 34A
IL2 = 17 A
IL3 = 19A
entre fases, bem como entre fases e neutro.

Esses filtros possuem as seguintes características técnicas principais:


Oferta 60

40
EM = 44 A

odno%
udf
20
- Corrente nominal:

208 V ÿ U ÿ 240 V 380 V ÿ U ÿ 415 V 0


1 35 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31
Ordem harmônica
30 A 30 A
Corrente harmônica com PQFS
45A 45A 100
60A 60A IL1 = 20 A

80 IL2 = 20 A
70A 70A
IL3 = 20 A
80A 80A
60 EM = 4 A
90A 90A
100A 100A 40
odno%
udf

- Harmônicos filtráveis: 20
- Conexão de 3 fios: 20 harmônicos selecionáveis
2ª a 50ª ordem; 0
1 35 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31
- Conexão de 4 fios: 15 harmônicos selecionáveis Ordem harmônica
2ª a 50ª ordem.

- Potência reativa: fator de potência de deslocamento alvo programável


de 0,6 indutivo a 0,6 capacitivo.

Design compacto montado na parede


Funcionalidade de 3 e 4 fios

Gerente PQF
•Interface de usuário versátil

Controle digital (DSP)

•Características de filtragem programáveis


• Multiajuste perfeito para seleção
harmônicos (incluindo sequência zero)
•Não sobrecarregável

• Correção de fator de potência programável


• Recurso de balanceamento de carga
- Fase a fase
- Fase para neutro
•Capacidade de filtragem de energia reativa zero
•Prioridades de tarefas programáveis

Eletrônica de potência
•Conversor PWM com capacitores DC
•Tecnologia IGBT

Entrada de cabo inferior

Correção do fator de potência e filtragem de harmônicas em usinas elétricas 43


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Documentos de aplicação técnica

Anexo A
Tabelas de seleção de disjuntores e contatores contator são selecionados de acordo com a corrente máxima que
pode ser absorvida pelo banco de capacitores
As tabelas a seguir mostram a coordenação entre os disjuntores em (Icmax), em atendimento às prescrições da Std. CEI 60831-1 A1.
caixa moldada Tmax T, SACE Tmax XT e os contatores ABB para
comutação e proteção de bancos de capacitores. Considera-se uma É necessário instalar indutâncias limitantes para reduzir a corrente de
corrente de curto-circuito presumida de 50 kA para tensões até 500 V partida.
e de 10 kA para tensão de 690 V e uma coordenação tipo 2.
1 Lembramos que na coordenação tipo 2 a soldagem dos contatos do contator é permitida
desde que possam ser facilmente separados (por exemplo, com uma chave de fenda) sem
As correntes nominais do disjuntor e do qualquer deformação significativa.

Tabela A.1
Disjuntor-contator de coordenação tipo 2 para comutação de bancos de capacitores em 400 V, 50 kA

Qc [kvar] EU
[A] EU
[A] Tmáx do MCCB Em [A] Contator
cn cmáx

10 14 21 XTS160 DM 25 25 A30
15 22 31 XT2S160 TMA 40 40 A/AF50
20 29 41 XT2S160 TMA 50 50 A/AF50
30 43 62 XT2S160 TMA 80 80 A/AF63
40 58 83 XT2S160 TMA 100 100 A/AF63
50 72 103 XT2S160 TMA 125 125 A/AF95
60 87 124 XT2S160 TMA 160 160 A/AF95
70 101 144 XT2S160 TMA 160 160 A/AF110
80 115 165 XT3S250TMD 200 200 A/AF145
90 130 186 XT3S250TMD 200 200 A/AF145
110 159 217 XT3S250TMD 250 250 A/AF185
130 188 256 T4S320 PR221LS/I Entrada=320 320 A/AF210
150 217 296 T4S320 PR221LS/I Entrada=320 320 A/AF260
180 260 355 T5S400 PR221LS/I Entrada=400 400 AF400
200 289 394 T5S400 PR221LS/I Entrada=400 400 AF400
250 361 493 T6S630 PR221LS/I Entrada=630 630 AF580
280 404 552 T6S630 PR221LS/I Entrada=630 630 AF580
300 433 591 T6S630 PR221LS/I Entrada=630 630 AF750
350 505 690 T6S800 PR221LS/I Entrada=800 800 AF750
400 577 788 T6S800 PR221LS/I Entrada=800 800 AF750
500 722 985 T7S1000 PR232LSI Entrada=1000 1000 AF1650

Tabela A.2
Disjuntor-contator de coordenação tipo 2 para comutação de bancos de capacitores em 440 V, 50 kA

Qc [kvar] EU
[A] EU
[A] Tmáx do MCCB Em [A] Contator
cn cmáx

10 13 19 XT2S160 TMD 25 25 A/AF50


15 20 28 XT2S160 TMD 32 32 A/AF50
20 26 38 XT2S160 TMA 40 40 A/AF50
30 39 56 XT2S160 TMA 63 63 A/AF50
40 52 75 XT2S160 TMA 100 100 A/AF95
50 66 94 XT2S160 TMA 125 125 A/AF95
60 79 113 XT2S160 TMA 125 125 A/AF95
70 92 131 XT2S160 TMA 160 160 A/AF110
80 105 150 XT2S160 TMA 160 160 A/AF145
90 118 169 XT4S250 EkipLS/I Entrada=250 250 A/AF145
110 144 197 XT4S250 EkipLS/I Entrada=250 250 A/AF185
130 171 233 XT4S250 EkipLS/I Entrada=250 250 A/AF210
150 197 269 T4H320 PR221LS/I Entrada=320 320 A/AF260
180 236 322 T5H400 PR221LS/I Entrada=400 400 A/AF300
200 262 358 T5H400 PR221LS/I Entrada=400 400 AF400
250 328 448 T6H630 PR221LS/I Entrada=630 630 AF460
280 367 502 T6H630 PR221LS/I Entrada=630 630 AF580
300 394 537 T6H630 PR221LS/I Entrada=630 630 AF580
350 459 627 T6H800 PR221LS/I Entrada=800 800 AF750
400 525 716 T6H800 PR221LS/I Entrada=800 800 AF750
500 656 896 T7S1000 PR232LSI Entrada=1000 1000 AF1650

44 Correção do fator de potência e filtragem de harmônicas em usinas elétricas


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Tabela A.3
Disjuntor-contator de coordenação tipo 2 para comutação de bancos de capacitores em 500 V, 50 kA

Qc [kvar]
10
EU

cn
[A]
12
EU

cmáx

17
[A] Tmáx do MCCB
XT2H160TMD20
Anexo Em [A]
20
Contator
A/AF50
15
20
30
40
50
17
23
35
46
58
25
33
50
66
83
XT2H160TMD 32
XT2H160 TMA 40
XT2H160 TMA 63
XT2H160 TMA 80
XT2H160 TMA 100
A 32
40
63
80
100
A/AF50
A/AF50
A/AF63
A/AF75
A/AF95
60 69 99 XT2H160 TMA 125 125 A/AF95
70 81 116 XT2H160 TMA 125 125 A/AF95
80 92 132 XT2H160 TMA 160 160 A/AF110
90 104 149 XT2H160 TMA 160 160 A/AF145
110 127 173 XT4H250 EkipLS/I Entrada=250 250 A/AF145
130 150 205 XT4H250 EkipLS/I Entrada=250 250 A/AF185
150 173 236 XT4H250 EkipLS/I Entrada=250 250 A/AF210
180 208 284 T4H320 PR221LS/I Entrada=320 320 A/AF260
200 231 315 T5H400 PR221LS/I Entrada=400 400 A/AF300
250 289 394 T5H400 PR221LS/I Entrada=400 400 AF400
280 323 441 T6H630 PR221LS/I Entrada=630 630 AF460
300 346 473 T6H630 PR221LS/I Entrada=630 630 AF460
350 404 552 T6H630 PR221LS/I Entrada=630 630 AF580
400 462 630 T6H800 PR221LS/I Entrada=800 800 AF750
500 577 788 T6H800 PR221LS/I Entrada=800 800 AF1350
600 693 946 T7H1000 PR232LSI Entrada=1000 1000 AF1650

Tabela A.4
Disjuntor-contator de coordenação tipo 2 para comutação de bancos de capacitores em 690 V, 10 kA

Qc [kvar] EU
[A] EU
[A] Tmáx do MCCB Em [A] Contator
cn cmáx

10 12 XT2N160 TMD 16 16 A/AF50


15 8 13 18 XT2N160 TMD 20 20 A/AF50
20 17 24 XT2N160 TMD 25 25 A/AF50
30 25 36 XT2N160 TMA 40 40 A/AF50
40 33 48 XT2N160 TMA 50 50 A/AF63
50 42 60 XT2N160 TMA 63 63 A/AF63
60 50 72 XT2N160 TMA 80 80 A/AF75
70 59 84 XT2N160 TMA 100 100 A/AF95
80 67 96 XT2N160 TMA 100 100 A/AF95
90 75 108 XT2N160 TMA 125 125 A/AF110
110 92 126 XT2N160 TMA 160 160 A/AF145
130 109 148 XT2N160 TMA 160 160 A/AF185
150 126 171 XT4N250 EkipLS/I Entrada=250 250 A/AF210
180 151 206 XT4N250 EkipLS/I Entrada=250 250 A/AF260
200 167 228 XT4N250 EkipLS/I Entrada=250 250 A/AF260
250 209 286 T4N320 PR221LS/I Entrada=320 320 AF400
280 234 320 T5N400 PR221LS/I Entrada=400 400 AF400
300 251 343 T5N400 PR221LS/I Entrada=400 400 AF400
350 293 400 T6N630 PR221LS/I Entrada=630 630 AF460
400 335 457 T6N630 PR221LS/I Entrada=630 630 AF580
500 418 571 T6N630 PR221LS/I Entrada=630 630 AF750
600 502 685 T6N800 PR221LS/I Entrada=800 800 AF1350
700 586 800 T7S1000 PR232LSI Entrada=1000 1000 AF1650
800 669 914 T7S1000 PR232LSI Entrada=1000 1000 AF1650

Correção do fator de potência e filtragem de harmônicas em usinas elétricas 45


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Documentos de aplicação técnica

Na tabela a seguir referente à comutação e proteção de devem ser limitadas e, portanto, devem ser realizadas pelo
capacitores por meio de disjuntores abertos, são utilizados próprio disjuntor aberto.
os seguintes símbolos:
• Nmech número de operações mecânicas; Além disso, não é estabelecido um valor preciso para a
corrente de curto-circuito presumida e consequentemente,
• frequência mecânica de operações mecânicas [op/h];
para cada valor de potência nominal do banco, são
• Nel número de operações elétricas com referência a consideradas as diferentes capacidades de interrupção de cada disjuntor.
tensão de 440 V;
• frequência fel de operações elétricas [op/h]. Também neste caso, se a corrente de partida for excessiva,
será necessária a instalação de indutâncias limitadoras.
Neste caso, devido ao grande tamanho do banco de
capacitores, a comutação através de contator não é levada
em consideração; pelo contrário, considera-se a comutação
direta por meio de disjuntor porque o número de operações

Tabela A.5

f
CQ [kvar]
EU EU

CBn cn Nmech mecha No acima

Disjuntor [A] [A] 400V 440 V 500V 690V [acima/ [acima/h]

X1 bilhões 630 421 291 320 364 502 12.500 h] 60 6.000 30


X1 bilhões 800 533 369 406 461 637 12.500 60 6.000 30
X1 bilhões 1000 666 461 507 576 795 12.500 60 4000 30
X1 bilhões 1250 834 578 636 722 997 12.500 60 4000 30
X1 bilhões 1600 1067 739 813 924 1275 12.500 60 3.000 30
E1 BN 800 533 369 406 461 637 25.000 60 10.000 30
E1 BN 1000 666 461 507 576 795 25.000 60 10.000 30
E1 BN 1250 834 578 636 722 997 25.000 60 10.000 30
E1 BN 1600 1067 739 813 924 1275 25.000 60 10.000 30
E2 BNS 800 533 369 406 461 637 25.000 60 15.000 30
E2 BNS 1000 666 461 507 576 795 25.000 60 15.000 30
E2 BNS 1250 834 578 636 722 997 25.000 60 15.000 30
E2 BNS 1600 1067 739 813 924 1275 25.000 60 12.000 30
E2 BNS 2000 1334 924 1017 1155 1594 25.000 60 10.000 30
E3 NSHV 800 533 369 406 461 637 20.000 60 12.000 20
E3 NSHV 1000 666 461 507 576 795 20.000 60 12.000 20
E3 NSHV 1250 834 578 636 722 997 20.000 60 12.000 20
E3 NSHV 1600 1067 739 813 924 1275 20.000 60 10.000 20
E3 NSHV 2000 1334 924 1017 1155 1594 20.000 60 9.000 20
E3 NSHV 2500 1667 1155 1270 1444 1992 20.000 60 8.000 20
E3 NSHV 3200 2134 1478 1626 1848 2550 20.000 60 6.000 20
E4 SHV 3200 2134 1478 1626 1848 2550 15.000 60 7.000 10
E6 alta tensão 3200 2134 1478 1626 1848 2550 12.000 60 5.000 10

46 Correção do fator de potência e filtragem de harmônicas em usinas elétricas


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Anexo B
Para tanto, o fator de potência é fixado em 0,9 quando a
Potência reativa em variações de tensão

A potência reativa fornecida por um banco trifásico de


capacitores conectados em delta ou estrela é dada
Anexo
tensão é 90% da tensão nominal e a potência ativa P
consumida pela carga, que permanece constante, é expressa
em função da potência reativa da carga Q e da compensação
respectivamente por: 3:
potência reativa Qc
[B.1]
[B.5]

Para variar a potência reativa gerada uma vez fixada a tensão, Quando a tensão ultrapassa em 10% o valor nominal e com
é necessário variar os valores da reatância capacitiva Xc e a capacitância aumentada em 24%, no caso de ligação delta,
portanto das capacitâncias dos capacitores inseridos. Pelo a potência reativa resulta igual a:
contrário, uma vez fixada a capacitância do banco de
condensadores, a potência reativa varia de acordo com o
[B.6]
quadrado da tensão. Com efeito, realizando o dimensionamento
de forma a obter uma potência reativa pré-estabelecida Qc1
a um valor de tensão Un1, a um valor Un2 a potência reativa
Para não injetar potência reativa na rede, a seguinte condição
varia obedecendo à seguinte relação1 :
deve ser satisfeita:

[B.2] [B.7]

que é válido independentemente do tipo de conexão do banco Substituindo P pela expressão [B.5] e introduzindo [B.6],
de capacitores. Em vez disso, para manter constante a obtém-se:
potência reativa gerada quando a tensão varia, seria
necessário alterar a capacitância dos capacitores de acordo [B.8]
com a seguinte relação:

Como o denominador é positivo devido ao dimensionamento,


[B.3]
a razão será positiva se o numerador for positivo, ou seja:

Assumindo uma variação da tensão de alimentação dentro [B.9]

da faixa de ±10% do valor nominal, se o fator de potência


tiver que ser igual a 0,9 mesmo no valor mínimo da tensão, é Portanto, inicialmente deve-se calcular o valor de Qc para
necessário dimensionar o banco de capacitores (na mesma realizar a correção do fator de potência na tensão nominal;
potência reativa). exigido pela carga) com capacitância igual então a capacitância C1 relevante é determinada e multiplicada
a cerca de 124% daquela considerada na tensão nominal. por 1,24 para obter o valor efetivo se a compensação reativa
Na verdade, da fórmula anterior: for desejada no valor mínimo de variação de tensão; por fim,
através da desigualdade [B.9], é necessário verificar que caso
[B.4]
haja um aumento de 10% na tensão de alimentação, nenhuma
potência reativa é injetada na rede.

No caso de compensação reativa, como é habitual, a 100%


Porém, com este valor de capacitância, é necessário verificar da tensão nominal em vez de 90% a relação [B.6] passa a
que se a tensão for aumentada em 10% em relação ao valor ser:
nominal, a potência reativa gerada2 não deverá exceder a
[B.10]
potência requerida pela carga.

e consequentemente, para não injetar potência reativa na


rede, [B.9] passa a ser:

[B.11]

2
cosÿ = 0,9 tgÿ = 0,49
explicitando a reatância capacitiva invariante e igualando as duas equações, obtém-se
[B.2]. = 3 · w · 1,24 · C1 · (0,9 · Vn ) 2
= Qc
3 Qc _90%

Correção do fator de potência e filtragem de harmônicas em usinas elétricas 47


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Documentos de aplicação técnica

Anexo C
Filtragem e correção do fator de potência em Passando das grandezas gerais às grandezas eléctricas alternadas

estado estacionário distorcido (valor médio zero ) como a tensão e a corrente, estas, em estado

estacionário distorcido, podem ser expressas nas séries harmónicas


C.1 Introdução
com frequências múltiplas da fundamental obedecendo às seguintes
As atuais aplicações de engenharia de instalações implicam
relações1 :
frequentemente a presença de cargas não lineares gerando harmônicos
de corrente e, portanto, pode ser necessário realizar a correção do [C.5]
fator de potência em estado estacionário não senoidal.
Quando a presença de harmônicos atingir um nível não mais aceitável
e consequentemente for prevista a adoção de filtros LC para
compensar um ou mais deles, poderá ser explorada a aptidão
simultânea de tais filtros para a correção do fator de potência na cujos valores rms de fase são definidos como a raiz quadrada da soma
frequência fundamental: se devidamente dimensionados, podem do quadrado dos valores rms dos harmônicos individuais:
fornecer toda a potência reativa necessária, evitando assim a
instalação de bancos de capacitores dedicados. A seguir são
analisadas e desenvolvidas tais condições de operação e o respectivo
dimensionamento dos filtros, também através de um exemplo de [C.6]
aplicação; para tanto, é feita uma introdução preliminar a algumas
fórmulas e definições de grandezas úteis para a análise em questão.

Para obter informações sobre o conteúdo harmônico das formas de


onda de tensão e corrente e tomar medidas se tais valores forem
altos, o THD de Distorção Harmônica Total é definido:
C.2 Análise de quantidades em estado estacionário
distorcido
Uma quantidade periódica, geralmente contínua e limitada pode ser
desenvolvida numa série de Fourier de acordo com a seguinte relação:
THD para atual [C.7]

[C.1]

THD para tensão [C.8]

onde o primeiro termo do membro direito representa o valor médio da


função no período T, ou seja:
Se THDi < 10% e THDv < 5%, a relação harmônica é considerada
baixa e tal que nenhuma medida deve ser tomada, enquanto, no caso
[C.2] contrário, deve ser usada a utilização de um ou mais filtros para os
harmônicos de maior amplitude. previstos, para que os valores das
taxas de distorção harmônica possam ser trazidos de volta a limites
aceitáveis.

enquanto os coeficientes an e bn da série são calculados por:

[C.3]

O desenvolvimento na série de Fourier também pode ser expresso em


termos de cossenos apenas da seguinte forma (no domínio do tempo):

[C.4]
1 O ângulo jk representa o deslocamento da k-ésima harmônica de corrente em relação à k-
ésima harmônica de tensão.

48 Correção do fator de potência e filtragem de harmônicas em usinas elétricas


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Para explicar este conceito é possível dar a interpretação


C.3 Potências em estado estacionário distorcido
Sob condições de estado estacionário distorcidas, é possível
uma extensão da definição de potências em estado
estacionário senoidal. Na verdade, a potência aparente total
Anexo
gráfica da Figura C.1, que é uma extensão tridimensional do
triângulo bidimensional da potência em estado estacionário
senoidal. Como pode ser notado, P, Q e D representam os
S, índice da tensão térmica de um componente elétrico num
sistema trifásico, é definida da seguinte forma:
C
vértices de um paralelepípedo cuja diagonal principal é S, A é
a diagonal da face que tem suas arestas em P e Q, e N é a
diagonal da face cujas arestas são Q. e D.

[C.9]
Figura C.1
P A

Dada a presença de harmônicos de tensão e corrente


somados ao harmônico fundamental, as expressões para a
potência ativa P e a potência reativa Q tornam-se2 :
S
[C.10]
P

D
a partir da qual a potência aparente A com a definição usual:
N

Ao longo da linha de alimentação de uma carga que opera


[C.11]
com uma potência ativa P em estado estacionário distorcido,
a corrente definida em [C.6] flui com uma tensão definida na
mesma fórmula; como consequência, o fator de deslocamento
Esta potência difere da potência aparente total definida em de fase total cosf entre a potência ativa P e a potência
[C.9]; em particular, a seguinte relação é válida: aparente total S vista da rede é, por definição:

[C.12] [C.15]

Na correção do fator de potência, faz-se referência a esse


fator de deslocamento fixando como valor alvo 0,9; assim,
em que o termo D (definido como potência de distorção) leva
com o mesmo valor de potência ativa consumida pela carga,
em consideração a distorção das formas de onda de tensão
e corrente3. a potência aparente total (e consequentemente a corrente
que flui) vista pela rede diminui. O fator de deslocamento
A soma dos quadrados da potência reativa Q e do poder de
total representa uma extensão do estado estacionário
distorção D dá o quadrado da potência não ativa N:
distorcido do fator de potência usual cosf do estado
estacionário senoidal, o que, também neste caso, resulta:
[C.13]
[C.16]

que é definido como “não ativo” porque é dado pela diferença Se não houvesse distorção das formas de onda de tensão e
entre os quadrados da potência aparente total S e da potência corrente, os fatores que aparecem nas duas equações acima
ativa P: coincidiriam; pelo contrário, na presença de harmônicos, eles
diferem e é válida a seguinte relação:
[C.14]

[C.17]

2
De acordo com a abordagem de Budeanu, a potência ativa e reativa consumida por uma em que o fator de distorção cos y leva em consideração a
carga na presença de distorção harmônica é a soma das potências no k-ésimo harmônico e
apenas os produtos da tensão e corrente do mesmo harmônico estão presentes, não presença do poder de distorção e é definido como:
“combinados ”produtos de diferentes harmônicos.

3 As potências aparentes S e A são diferentes pois, por definição, a primeira leva em conta [C.18]
também os produtos “combinados” dos valores eficazes de tensão e corrente de diferentes €
harmônicos.

Correção do fator de potência e filtragem de harmônicos em usinas elétricas 49


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Documentos de aplicação técnica

C.4 Filtros LC funcionando como capacitores um diminui à medida que a ordem harmônica aumenta e além
Leve em consideração um ramo de um filtro série passivo LC disso, para frequências mais altas, o banco de compensação
ressonante em uma frequência estabelecida e represente apresenta-se à rede como um todo como uma indutância,
graficamente, conforme mostrado abaixo, a reatância capacitiva eliminando assim a possibilidade de ressonância paralela com a
e indutiva em função da frequência. indutância da rede.

Exemplo de aplicação
X XI
Suponha que um retificador estático Graetz trifásico totalmente
Xc
controlado deva ser alimentado por uma rede de 50 Hz com
potência de curto-circuito suficientemente alta para permitir
desconsiderar a distorção do conjunto de três tensões causada
pela corrente distorcida injetada no rede pelo retificador.

franco

Figura C.2

Eu ia

IL1
f L1
IL2

Conforme mostrado no gráfico, é possível observar que abaixo L2 CEO


IL3

L3

RAGERRAC
a frequência de ressonância4 o capacitivo

prevalece a reatância e consequentemente também a potência


reativa gerada prevalece sobre a consumida, ou seja:

[C.19]

A corrente em cada fase da linha (assumindo um alto valor de


Portanto, ao utilizar filtros passivos para filtragem de harmônicos
indutância no lado CC) tem uma forma de onda retangular com
em frequências de ressonância, obtém-se a correção do fator de
frequência harmônica fundamental igual à da tensão senoidal. O
potência em frequências mais baixas e este efeito deve ser levado
em consideração no dimensionamento dos bancos de capacitores desenvolvimento em série de Fourier de tal forma de onda fornece
dos próprios filtros. Ou seja, ao dimensionar filtros LC é possível apenas harmônicos6
escolher simultaneamente tais valores de indutância e de ordem k = 6n ± 1 (n = 0,1,2…), cuja amplitude teórica é
capacitância, de forma que a soma da potência reativa gerada no inversamente proporcional ao harmônico de ordem k7
harmônico fundamental por todos os filtros instalados corresponda , aquilo é:
à potência reativa necessária para fazer o total O fator de [C.20]
deslocamento visto da rede a montante atinge o valor de 0,9.
onde I1 é a amplitude do harmônico fundamental (no caso em
exame igual a 50 Hz). Como, pela hipótese inicial, a forma de
onda da tensão não está sujeita a distorção, o seu desenvolvimento
Em frequências superiores à de ressonância, o efeito indutivo em série é reduzido apenas ao harmônico fundamental e,
prevalece, mas a amplitude dos harmônicos presentes na forma consequentemente, ao harmônico ativo.
de onda de corrente distorcida, em aplicações comuns de
engenharia de plantas, diminui à medida que a frequência 5 Isso significa que, conforme mostrado na figura, as válvulas de silício são todas tiristores, que
podem ser operadas com atraso (ângulo de controle de fase ÿ); desta forma é possível alterar o
aumenta; conseqüentemente, a potência reativa consumida pelo valor da tensão retificada Vd e os valores de potência P de acordo com as seguintes relações:
filtro em um valor de frequência superior à ressonância Vd = Vdo · P = Pdo · coisa
cosa onde Vdo e Pdo são respectivamente o valor médio da tensão retificada e da potência no
lado CC sem controle de fase (a = 0).

4 A frequência de ressonância é aquele valor de frequência definido para o qual as reatâncias O efeito do ângulo de controle de fase ÿ no lado CA está causando um deslocamento de fase ÿ
indutiva e capacitiva coincidem (ver Capítulo 8). Em uma fórmula: entre tensão e corrente, o que implica absorção de potência reativa Q. Em particular, a relação
a = j é válida.

6 Depende da tipologia da ponte retificadora (monofásica, trifásica, hexafásica, etc.) e do tipo


Se a indutância e a capacitância estiverem em série, a impedância total tenderá a zero e de controle (sem controle, semicontrole ou híbrido, controle total).
conseqüentemente ocorrerá um curto-circuito para o harmônico de corrente com a mesma
frequência que a frequência de ressonância. Analogamente, se a indutância e a capacitância
estiverem em paralelo, a impedância total tenderá teoricamente ao infinito com uma conseqüente 7 Na verdade, a comutação não instantânea e um ângulo de controle de fase diferente de 0°
sobretensão nas extremidades. reduzem a amplitude dos harmônicos em relação ao valor teórico.

50 Correção do fator de potência e filtragem de harmônicas em usinas elétricas


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e as potências reativas absorvidas pelo retificador (assumidas Desenvolvendo em série de Fourier a forma de onda distorcida
sem perdas), calculadas conforme [C.10], são iguais a8 :

[C.21]
Anexo
da corrente no lado CA, conforme [C.20], obtêm-se os
seguintes valores para as amplitudes harmônicas ( foram
consideradas as harmônicas até o 25º ) :

[C.22]
Tabela C.1

k
C EU

k
[A] Eu k/I1 %

1 202 100
onde:
5 40 20

Vdo é o valor da tensão no lado CC; 7 29 14


EUé o valor atual no lado CC.
d
11 18 9
A potência aparente que corresponde a essas potências é:
13 15 8

[C.23]
17 12 6

19 11 5
Como a potência aparente total vista da rede de alimentação
é: 23 9 4

25 8 4
[C.24]

uma potência de distorção devido à forma de onda de corrente distorcida Portanto, na rede a montante, em caso de ausência de filtros
está presente: de harmônicos, fluiria uma corrente com valor rms total igual
à raiz quadrada da soma dos quadrados dos valores rms dos
[C.25]
harmônicos dados na Tabela anterior:

Supondo que a ponte retificadora tenha potência nominal


Pdo, entregue no lado CC, igual a 140 kW, quando alimentada
por uma rede com tensão nominal não distorcida e supondo
que a chaveamento seja instantâneo e o ângulo de controle
de fase ÿ seja tal que cosj = cosa = 0,8, são obtidos os
seguintes valores para as potências do lado CA: com uma potência aparente total:

a partir da qual uma primeira corrente harmônica: e uma distorção harmônica total igual a:

e consequentemente uma potência reativa e aparente9 :

Como consequência, haveria um fator de distorção

e, visto da rede a montante, um fator de


deslocamento de fase cosf = cosj · cosy = = 0,8 · 0,96 = 0,77.

8 Como não existem harmônicos de ordem superior na tensão, todas as adendas na soma
são iguais a zero para k>1. Além disso, como o ângulo de deslocamento ÿ e o ângulo de O objetivo é obter um fator de deslocamento de fase total
controle de fase ÿ (no instante em que os tiristores são obrigados a operar) coincidem, pode-
se notar como a absorção de potência reativa do retificador aumenta com o aumento do
igual a cosf '= 0,9 e para isso assume-se dimensionar e
ângulo de controle de fase. inserir em paralelo alguns filtros LC para o 5º-7º-
9
cosj = 0,8 j = 36,9° sinj = 0,6

Correção do fator de potência e filtragem de harmônicas em usinas elétricas 51


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11º e 13º harmônicos conforme mostrado na figura a seguir. que é cerca de 12% inferior ao valor inicial de I1 , ao qual
correspondem os valores atuais dos harmônicos não filtrados:
Figura C.3
Eu ia

EU

EU EU

Tabela C.3
CARREGAR

E13 I11 i7 I5
k EU
[A] Eu sei/eu'1 %
k
17 10 6

L13 L11 L7 L5 19 9 5

C13 C11 C7 C5 23 8 4

25 7 4

Portanto o valor final de cosf ' deve exceder 0,9.


Como pode ser observado ao comparar os valores absolutos
Supondo que este valor seja definido em 0,91, a compensação dos valores rms nas Tabelas C.1 e C.3, a correção do fator
de potência reativa obtida é igual a: de potência em 50 Hz determina uma redução no valor rms

do primeiro harmônico de corrente, o que afeta a redução
dos harmônicos não filtrados (já que ).
a partir da qual a potência reativa final Q ' depois do fator de potência Isto também envolve uma redução adicional na corrente total vista
correção:
da rede a montante, tornando-se igual a
' = 178 A (16% menor que a corrente inicial total I) com potência
EU


aparente total S ':
Procedendo por tentativas e ajustando alguns valores de
indutância para os harmônicos a serem filtrados, são obtidos€ os
seguintes valores de capacitância causando ressonância série: €
O fator de distorção passa de 0,96 para:

Tabela C.2

k f [Hz] Lk [mH] Ck [ÿF]


e o fator de deslocamento total resulta:
5 250 1 406
7 350 2 103
11 550 1 84
13 650 1 6
Assim a meta designada foi alcançada; caso contrário, o valor
definido de cosj deveria ter sido aumentado e o procedimento
A potência reativa a 50 Hz fornecida, por exemplo, pelo filtro LC
anterior deveria ter sido repetido.
ressonante no 5º harmônico é calculada da seguinte forma:
A taxa de distorção harmônica total diminui para THD'= 9,9%
(inferior aos 10% desejados).

Para concluir, graças a este exemplo, foi possível perceber como


em estado estacionário distorcido, se as indutâncias e as
capacitâncias dos filtros passivos forem adequadamente
dimensionadas, é possível obter mais dois efeitos além da
filtragem harmônica para a qual os filtros são usados:
Analogamente, são calculadas as contribuições dos demais
•correção do fator de potência comum a 50 Hz, já que no
harmônicos. A soma das potências reativas de compensação a
na frequência fundamental o efeito capacitivo prevalece sobre
50 Hz é muito próxima da pré-definida (com os valores de
o efeito indutivo e conseqüentemente a potência reativa gerada
indutância e capacitância dados na Tabela C.2); considerando o
sobre a absorvida;
valor da potência aparente A ' (com o
mesmo valor de potência ativa absorvida P): • reduzindo, através da correção do fator de potência, o
valor rms do harmônico fundamental da corrente,
€ conseqüentemente também os valores rms dos harmônicos
o valor rms da primeira corrente harmônica torna-se igual a: não filtrados diminuem; portanto, obtém-se uma redução
adicional da corrente total que flui através da rede e do THD
total, o que significa uma redução na distorção da forma de
onda da própria corrente.

52 Correção do fator de potência e filtragem de harmônicas em usinas elétricas


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Anexo D
Tensões e correntes na comutação e descarga de
capacitores

D.1 Comutação de bancos de capacitores


Anexo
da primeira equação daquelas em [D.5] obtém-se a tensão do
capacitor em estado estacionário:

[D.7]

Levando em consideração o circuito equivalente monofásico em


Para a voltagem vc II resulta2 :
série de uma capacitância e a resistência da fiação conforme
[D.8]
mostrado no diagrama a seguir:
Figura D.1
eu

impondo como condições iniciais tensão nula no capacitor para


t=0:

EM Você [D.9]

do qual:

R [D.10]

com: e portanto:

[D.1] [D.11]

a seguinte equação é válida:


Analogamente, também para a corrente, temos a soma dos
[D.2] componentes de estado estacionário e transitório:

[D.12]

Com a tensão do capacitor Vc como quantidade desconhecida e


A componente de estado estacionário é dada por [D.6], enquanto
com isso resulta: a componente transitória resulta da derivação de [D.8] em relação
ao tempo, ou seja:
[D.13]
[D.3]

A solução da equação diferencial linear de primeira ordem é a


soma de duas componentes: a solução de estado estacionário ÿ
(integral particular) e uma componente unidirecional com função
você
[D.14]
do qual:
exponencial amortecida vc ÿÿ (integral geral), ou
seja:
[D.4]
A componente unidirecional torna-se igual a 0 quando:
do qual:
[D.5]

isto é, quando o ângulo de inserção da tensão é complementar ao


ângulo de deslocamento de fase entre a tensão e a corrente em
condições de estado estacionário. Neste caso não há picos de
corrente e sobretensões de manobra. Pelo contrário, se:
Como em estado estacionário a corrente que flui através do
circuito é a seguinte1 :
[D.6]

deve haver o valor máximo da componente unidirecional com o


1 pico máximo de corrente e a maior sobretensão.

2 Define-se ÿ a constante de tempo do sistema em consideração igual a ÿ = RC

Correção do fator de potência e filtragem de harmônicos em usinas elétricas 53


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Exemplo D.2 Descarga de capacitores


Suponhamos que desejamos comutar um banco trifásico de 50 Considere um banco de capacitores carregado com tensão inicial
kvar de capacitores conectados em estrela alimentado por uma Vc0 e conectado a um resistor de descarga R conforme mostrado
rede com potência infinita em 400 V @ 50 Hz e por um cabo no diagrama a seguir:
tripolar de PVC de 10 m de comprimento. A capacitância por
Figura D.2 eu

fase resulta igual a:

Você

O valor eficaz da corrente nominal absorvida em estado


R
estacionário é:
Na ausência de tensão aplicada, é possível escrever, em função
da tensão do capacitor:

[D.15]

Com essa corrente nominal, um cabo de 16 mm2 instalado em cuja solução dá:
uma bandeja e com resistência total por fase igual a 15 mÿ [D.16]
é escolhido. Como consequência, a constante de tempo ÿ do
circuito RC é de 15 ÿs, enquanto o ângulo de deslocamento de que, na pior das hipóteses, se torna:
fase entre a corrente e a tensão resulta:
[D.17]

Além disso, sabendo que , os resultados atuais


isso é:
[D.18]
Substituindo I (erro desprezível) em [D.13] pelos valores de
resistência, capacitância e In , resulta que o pico máximo da Inserindo em [D.17], atendendo às prescrições da Norma IEC
corrente de partida (assumindo y = -j) é cerca de 22 kA, ou seja,
60831-1, t=180 s e vc =75 V e resolvendo em relação a R, o
300 vezes a corrente nominal do banco, conforme mostrado no valor máximo da resistência de descarga é determinado conforme
diagrama a seguir. Na prática de engenharia de instalações, a indicado em a fórmula [9.12] do Capítulo 9.
impedância da rede a montante contribui para limitar este pico.
No entanto, caso seja demasiado elevado para o equipamento
Exemplo
eléctrico actual, deverão ser colocadas indutâncias limitantes Suponhamos que queremos dimensionar os resistores de
adicionais, conforme sugerido no Capítulo 9. descarga do banco de capacitores do exemplo anterior.
Partindo de [D.17] e substituindo os valores em consideração
resulta (com o coeficiente k = 1):

Pico máximo da corrente de partida do banco de capacitores


25
isto)

20
Escolhendo um resistor com o mesmo valor do indicado, já que
]Ak[

em 3 min o resistor dissipa em calor a energia eletrostática


15 armazenada por cada capacitor, a potência máxima desenvolvida
resulta ser:
10

0 Como pode ser notado, apesar do valor da resistência da ordem


-0,005 0 0,005 0,01 0,015 0,02 0,025 0,03 0,035 0,04
de centenas de kÿ, a potência máxima dissipada em calor é
-5
inferior a 1W, pois o valor máximo da corrente de descarga é
[EM]
cerca de:

A consequência é uma pequena seção transversal dos cabos


de conexão e fenômenos térmicos limitados.

54 Correção do fator de potência e filtragem de harmônicas em usinas elétricas


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Anexo E
Correção do fator de potência em usinas fotovoltaicas

Uma central fotovoltaica normalmente fornece apenas potência


activa, pelo que é necessário extrair da rede a potência reactiva
Anexo
Se não houver planta fotovoltaica (PPV = 0):

[E.5]

necessária para as cargas da central utilizadora.


é por isso que o controlador do fator de potência é ajustado em 0,9
Se uma central fotovoltaica for adicionada a uma instalação como normalmente prescrito.
elétrica já existente, a potência reativa consumida pela rede
permanece a mesma, enquanto a potência ativa diminui na Na presença de uma central fotovoltaica é gerada potência
quantidade fornecida pelo gerador fotovoltaico, conforme ativa e o regulador do fator de potência deve ser regulado para
mostrado na figura a seguir: um valor superior a 0,9. Na verdade, por exemplo, se a potência
gerada for metade da potência consumida pelas cargas (PPV
Figuras E.1
= 0,5 · P ), resulta:
PPV PN , QN

VP REDE [E.6]

Controle de qualidade No caso limite, quando a central fotovoltaica fornece toda a


P = VPP + PN
Q = Qc + QN
potência ativa requerida pelas cargas (PPV=P), o controlador
do fator de potência deve ser ajustado em um valor igual a:

P,P
[E.7]

CARGAS
e conseqüentemente o banco de capacitores deverá fornecer
toda a potência reativa exigida pelas cargas.

Do ponto de vista da rede, o conjunto da instalação eléctrica


(gerador fotovoltaico e central utilizadora) deverá ter, para não
incorrer em penalizações, um factor de potência médio igual a
0,9 do qual resulta:

[E.1]

Tendo em conta as indicações dadas na figura, a fórmula


anterior pode ser reescrita como:

[E.2]

do qual:
[E.3]

onde:

[E.4]

Correção do fator de potência e filtragem de harmônicas em usinas elétricas 55


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Anexo F
Levar em consideração a presença nas correntes trifásicas
Harmônicos em sistemas trifásicos com
apenas do 3º harmônico, além do fundamental, com valor dado
neutro
pela Norma
F.1 Introdução IEC 60947-2 Anexo F opção b):
Em sistemas trifásicos com neutro é possível ter aplicações de
• = 0,6 · I1
EU

3
instalação que impliquem no condutor neutro a circulação de uma
corrente com valor rms superior ao valor das correntes de fase. O valor rms da corrente de fase em função dos resultados do 1º
harmônico será:
[F.1]
Daí a necessidade de dimensionar o neutro com seção transversal
maior que a das fases e ter um ajuste diferente para a proteção
No condutor neutro flui uma corrente que é igual à soma algébrica
de sobrecorrente das fases e do neutro nos disjuntores tetrapolares.
dos valores rms dos três 3º
componentes harmônicos em fase entre eles:

Como consequência, a utilização dos filtros harmônicos e das [F.2]

técnicas de correção de potência descritas anteriormente


contribuem também para uma redução na quantidade de corrente do qual, expressando a corrente de neutro em função da corrente
de neutro, cuja relação com a corrente de fase deverá ser de fase, resulta:
analisada sob as diferentes condições de poluição harmônica nos
[F.3]
seguintes casos.

Considerando que, assumindo como valor de 3º harmônico


aquele fornecido na Norma IEC 60947-2 Anexo F opção a):
F.2 Sistema de alimentação trifásico simétrico e três cargas
monofásicas balanceadas, mas não lineares
• = 0,88 · I1
EU

3
Figura F.1

E1 EU os relacionamentos anteriores tornam-se:


L1
[F.4]

E2 EU

L2

[F.5]
EU

E3 L3

[F.6]
EU

N
CARREGAR CARREGAR CARREGAR
Como pode ser observado, no neutro pode fluir uma corrente até
duas vezes maior que a corrente de fase, com a conseqüente
repercussão no tamanho da seção transversal do condutor e nos
ajustes das proteções contra sobrecarga. A relação entre a
corrente no neutro e na fase aumentaria se também estivessem
presentes harmônicos múltiplos do 3º . Em vez disso, a suposição
de que outros harmônicos não múltiplos do 3º estão ausentes
representa uma situação pejorativa: sua presença reduziria a
relação anteriormente dada, uma vez que tais harmônicos não
fluiriam através do neutro sendo conjuntos simétricos equilibrados.

56 Correção do fator de potência e filtragem de harmônicas em usinas elétricas


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Se também estiverem presentes o 5º e o 7º harmônicos,


F.3 Sistema de alimentação trifásico simétrico e duas cargas
monofásicas balanceadas, mas não lineares

Figura F.2
Anexo F:
Anexo
com os seguintes valores dados pela Norma IEC 60947-2

• = 0,55 · I1
EU

5
E1 EU
• = 0,07 · I1
L1 EU

E2 EU

L2 a relação entre a corrente de neutro e a corrente de fase


torna-se:
=0
E3
EU

L3
[F.11]

EU [F.12]
N
CARREGAR CARREGAR

[F.13]

A princípio, leve em consideração a presença do 3º Como pode ser notado comparando a fórmula [F.13] com
harmônico apenas além do fundamental. Comparado com [F.10], também neste caso a presença de harmônicos não
o caso anterior, agora a corrente que flui no neutro é a raiz múltiplos do 3º reduz a relação entre a corrente de neutro e
quadrada da soma do quadrado da componente fundamental a corrente de fase.
mais o quadrado da soma dos dois 3º harmônicos, ou seja :

[F.7]

Neste caso particular, a componente fundamental da corrente


de neutro é a soma vetorial das componentes fundamentais
das correntes de fase; como estes últimos são iguais em
módulo e deslocados em fase em 120°, a soma dá, como
valor rms resultante, o mesmo valor da componente
fundamental da fase.

Assumindo pela hipótese I3 = 0,88 · I1 (que pode ser


verificada nos retificadores monofásicos), resulta:

[F.8]

[F.9]

[F.10]

Correção do fator de potência e filtragem de harmônicas em usinas elétricas 57


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Documentos de aplicação técnica

Glossário
Valor I rms da corrente total

EU

R
componente de corrente em fase com a tensão

EU

componente de corrente em quadratura com a tensão


q

EU valor rms do primeiro harmônico de corrente


1

EU valor eficaz do k-ésimo harmônico de corrente


k

Valor U rms da tensão linha a linha

Valor V rms da tensão total da fase

Valor eficaz V1 do primeiro harmônico de tensão

Valor Vk rms do k-ésimo harmônico de tensão

P potência ativa absorvida pela carga

Q potência reativa absorvida pela carga

Potência reativa total Q1 antes da correção do fator de potência

Potência reativa total do Q2 após correção do fator de potência

Uma potência aparente absorvida pela carga

Poder de distorção D

N potência não ativa

S potência aparente total

Potência aparente total S1 antes da correção do fator de potência

Potência aparente total S2 após correção do fator de potência

Potência reativa Qc do banco de capacitores

EU

corrente nominal do capacitor


cn

EU

cmáx
corrente máxima consumida pelo capacitor

cosÿ fator de potência

fator de distorção cosÿ

fator de deslocamento de fase cosÿ

fator de potência cosÿ1 antes da compensação de potência reativa

fator de potência cosÿ2 após potência reativa

Fator de distorção harmônica total THD

f frequência de ressonância
R

Potência ativa PPV fornecida por um gerador fotovoltaico

Potência ativa PN fornecida pela rede

Potência reativa QN fornecida pela rede

58 Correção do fator de potência e filtragem de harmônicas em usinas elétricas


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Documentos de aplicação técnica


QT1 QT7
Seletividade de baixa tensão com disjuntores ABB Motores assíncronos trifásicos
Generalidades e propostas da ABB para a coordenação de
dispositivos de proteção

QT2 QT8
Subestações transformadoras de MT/BT: teoria e exemplos Correção do fator de potência e filtragem de harmônicas em
de cálculo de curto-circuito usinas elétricas

QT3 QT9
Sistemas de distribuição e proteção contra contato indireto e Comunicação de barramento com disjuntores ABB
falha à terra

QT4 QT10
Disjuntores ABB dentro de quadros de distribuição de BT Usinas fotovoltaicas

QT5 QT11
Disjuntores ABB para aplicações de corrente Diretrizes para a construção de um conjunto de manobra e
contínua controle de baixa tensão em conformidade com as normas IEC
61439 Parte 1 e Parte 2

QT6
Equipamento de manobra e controle de baixa tensão à prova de arco
montagens
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