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Introdução
Nas instalações elétricas as cargas retiram da rede energia comutação dos bancos de capacitores e filtragem dos harmônicos.
elétrica (ativa) como fonte de alimentação (ex. computadores De facto, após uma primeira parte descritiva, a oferta da ABB é
pessoais, impressoras, equipamentos de diagnóstico, etc.) ou a ilustrada em termos de dispositivos de correcção do factor de
convertem em outra forma de energia (ex. lâmpadas elétricas ou potência, concebidos não apenas como condensadores adequados,
fogões). ou em saída mecânica (por exemplo, motores elétricos). mas também como aqueles dispositivos capazes de efectuar a
Para conseguir isso, muitas vezes é necessário que a carga troque comutação e protecção das baterias de condensadores. Além
com a rede (com consumo líquido nulo) a energia reativa, disso, algumas soluções são fornecidas para a filtragem passiva e
principalmente do tipo indutiva. Esta energia, mesmo que não seja ativa dos harmônicos de corrente gerados pela distorção de
imediatamente convertida em outras formas, contribui para cargas não lineares.
aumentar a potência total que flui na rede elétrica, desde os
geradores, ao longo dos condutores, até os usuários. Para Para integrar este documento técnico existem também seis anexos
amenizar esse efeito negativo, é realizada a correção do fator de fornecendo:
potência das usinas elétricas. •tabelas para rápida escolha e coordenação de disjuntores e
A correção do fator de potência obtida através da utilização de contatores para manobra e proteção de bancos de capacitores
bancos de condensadores para gerar localmente a energia reativa de determinada potência; •indicações sobre como
necessária à transferência de potência elétrica útil, permite uma a potência reativa gerada no
melhor e mais racional gestão técnico-económica das centrais. variações nas tensões de alimentação e considerações
necessárias para evitar a injeção de energia reativa na rede;
Além disso, a atual disseminação de usuários de corrente contínua,
como circuitos eletrônicos e acionamentos elétricos, envolve a •considerações sobre correção e filtragem do fator de potência
geração de harmônicos de corrente que são injetados na rede, sob condições distorcidas de estado estacionário para apontar
com a conseqüente poluição e distorção das formas de onda em como a correção canônica do fator de potência implica uma
outras cargas conectadas. Portanto, a utilização de filtros redução do valor dos harmônicos presentes na rede;
harmônicos, tanto do tipo passivo quanto do tipo ativo, contribui
para melhorar a qualidade geral de energia da rede, realizando •descrições das características de tensão e corrente
também a correção do fator de potência na frequência da rede, durante a ligação e descarga de bancos de capacitores;
quando tais filtros estão adequadamente dimensionados.
•considerações sobre correção do fator de potência em usinas
fotovoltaicas;
Este artigo técnico tem como objetivo analisar esses problemas •observações sobre a contribuição dos harmônicos para o
sem entrar em detalhes técnicos, mas, partindo da definição de avaliação da corrente no condutor neutro de sistemas trifásicos.
correção do fator de potência, da análise das vantagens técnico-
econômicas e descrevendo as formas e modalidades para
se conseguir a correção do fator de potência, deseja
orientar para a escolha conveniente dos
dispositivos para o
1
•a componente ativa IR, em fase com a tensão de alimentação,
está diretamente relacionada com a saída (e portanto com a
parte da energia elétrica convertida em energia de diferentes
tipos: energia mecânica, energia luminosa, energia térmica…);
Carregar
- Soldagem a arco
Lâmpadas fluorescentes
-compensado
-descompensado
Conversores CA-CC
Unidades CC
cosÿ
fator de potência
0,1÷0,15
0,7÷0,85
0,35÷0,6
0,7÷0,8
0,4÷0,6
0,75÷0,9
0,9
0,4÷0,6
0,6÷0,95
0,4÷0,75
Gen
indutiva, a corrente total I está atrasada em relação ao componente
ativo IR.
Carga resistiva
0,95÷0,97
cosÿ = =
Contudo, a melhoria do factor de potência é uma solução que
EU S
permite vantagens técnicas e económicas; de facto, gerir uma
instalação com baixo custo implica um aumento de custos para a
entidade fornecedora de energia, que consequentemente aplica
uma estrutura tarifária que penaliza a retirada de energia com
baixos factores de potência.
As medidas legislativas em vigor nos diferentes países permitem
às autoridades nacionais fornecedoras de energia criar um
sistema tarifário mais ou menos detalhado; sem entrar em
detalhes, tal sistema está estruturado de forma que a energia
reativa absorvida que exceder aquela correspondente a um cosÿ
igual a 0,9 deve ser paga de acordo com valores definidos
dependendo do nível de tensão da alimentação (baixa, média ou
alta) e no fator de potência.
De acordo com o regime tarifário aplicado, o consumidor pode
determinar o valor do seu próprio encargo adicional e, portanto,
avaliar a poupança nas penalidades a pagar em comparação com
o custo de uma instalação para correção do fator de potência.
P 300 · 103
EU = = = 465A
2
onde:
•P é a potência ativa;
2.1 Melhor aproveitamento de máquinas elétricas 2.2 Melhor aproveitamento das linhas elétricas
Tabela 2.1
Potência do
transformador
[kVA]
0,5 0,6
Potência do transformador
0,7
[kW]
cosÿ
0,8 0,9 1
A correção do fator de potência permite obter vantagens também
no dimensionamento de cabos. Na verdade, como dito
anteriormente, para uma mesma potência de saída, ao aumentar
o fator de potência a corrente diminui. Esta redução de corrente
pode permitir a escolha de condutores com menor área de seção
transversal.
EU
0,7
= Pn
3 · A · cosÿ1
=
3 · 400 · 0,7
= 350,5A
Van 200
250
315
400
630
800
1000
1250
63
100
125
160
32
50
63
80
100
125
158
200
315
400
500
625
38
60
75
96
120
150
189
240
378
480
600
750
44
70
88
112
140
175
221
280
441
560
700
50
80
100
128
160
200
252
320
504
640
800
875 1000 1125 1250
EU
0,9
= Pn
3 · A · cosÿ2
=
Com este valor de corrente, o cabo pode ter uma área de seção
transversal de 70 mm2 .
170
3 · 400 · 0,9
o
= 272,6A
XLPE/EPR PVC
S [mm2 ] EU
0 [A]
25 141 114
35 176 143
50 216 174
70 279 225
95 342 275
120 400 321
150 464 372
185 533 427
240 634 507
300 736 587
400 868 689
500 998 789
630 1151 905
As perdas de potência de um condutor elétrico dependem da A queda da tensão linha a linha em uma linha trifásica pode ser
resistência do próprio condutor e do quadrado da corrente que expressa da seguinte forma:
flui através dele; visto que, com o mesmo valor de potência
ativa transmitida, quanto maior o cosÿ, menor a corrente, segue- P
se que quando o fator de potência aumenta, as perdas no DU = 3 · EU
[2.4]
onde:
•
p1 são as perdas antes da correção do fator de potência;
• cosÿ1 é o fator de potência antes da correção do fator
de potência;
• cosÿ2 é o fator de potência após a correção do fator de potência.
Tabela 2.3
cosÿ1
0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 0,95
- -
de cosÿ1 a 0,9 80,2 69,1 55,6 39,5 20,9 ÿp%
de cosÿ1 a 0,95 82,3 72,3 60,1 45,7 29,1 10,2 -
tgÿ =
P
P
ÿ 0,5 cosÿ ÿ 0,89 [3.1]
além dos propósitos deste Documento de Aplicação Técnica.
Exemplo
Uma empresa absorve energia ativa e reativa conforme tabela
3.1:
Tabela 3.1
Mês
janeiro
fevereiro
março
abril
Poderia
Junho
Julho
Agosto
Setembro
Outubro
energia ativa
[kWh]
7221
8664
5306
8312
5.000
9896
10800
9170
5339
7560
energia reativa
[quarh]
6119
5802
3858
6375
3948
8966
10001
8910
4558
6119
média
mensal pf
0,76
0,83
0,81
0,79
0,78
0,74
0,73
0,72
0,76
0,78
novembro 9700 8870 0,74
onde:
pago;
CEQ = (EQ - 0,5 · Ep) · c
Total
março de 5306
Abril 8312
Maio 5000
[kWh]
Janeiro de 7221
Fevereiro 8664
PF
6778
93746
0,76
0,83
0,81
0,79
0,78
funcionamento
160
160
160
160
160
5879
79405
Mês
ativo
energia
por mês
média de
horas de
potência
ativa P
[kW]
45,1
54,2
33.2
52,0
31.3
0,76
-
Qc=Pÿ(tanÿ-0,4841 )
16.4
10,0
8.1
14,7
9,5
CQc = CQ · cc [3.3] Junho de 9896 0,74 160 61,9 26.1
onde: Julho 10800 0,73 agosto 160 67,5 29,8
•alternadores síncronos;
O considerável desenvolvimento da eletrônica de potência
•compensadores síncronos (SC);
está incentivando a substituição de compensadores
•compensadores estáticos de var (SVC); síncronos por sistemas estáticos para o controle da potência
•bancos de capacitores estáticos. reativa, como por exemplo TSC (capacitores comutados por
tiristores) e TCR (reatores controlados por tiristores). Trata-
4.1 Alternadores síncronos se de uma versão electrónica dos sistemas de compensação
de potência reactiva baseados em componentes
Os alternadores síncronos são as principais máquinas electromecânicos nos quais, no entanto, a comutação dos
utilizadas para a geração de energia elétrica. Destinam-se a diversos condensadores não é efectuada através da abertura
fornecer energia elétrica às cargas finais através de sistemas e fecho de contactores adequados, mas sim através do
de transmissão e distribuição. Além disso, sem entrar em controlo efectuado por pares de tiristores antiparalelos.
detalhes técnicos, ao atuar na excitação dos alternadores, é Figura 4.3
possível variar o valor da tensão gerada e consequentemente
Diagrama básico de um TCR Diagrama básico de um TSC
regular as injeções de potência reativa na rede, de modo que
os perfis de tensão do sistema pode ser melhorado e as
perdas devido ao efeito joule ao longo das linhas podem ser
P P
reduzidas.
X EU
EM
O TSC permite um controle passo a passo da potência reativa
fornecida por grupos de capacitores, enquanto com o TCR é
E EM possível um controle contínuo da potência reativa consumida
pelos indutores.
EU
E EM
Do ponto de vista das aplicações, estes dispositivos são
utilizados sobretudo em redes de alta e muito alta tensão.
EU
Xs : reatância do estator
Figura 4.4
placa
campo elétrico
placa
nominais de potência, tensão e frequência do capacitor;
Meio dielétrico
onde:
•C é a capacitância;
Ec =
1
2
· C · U2
-
- -
+++++++++++++ - +
+ -
+
+ +
- -
- + + -
- + + - + +
------------- + + - + + -
+ +
- +
+ -
+ - -
-
- -
5.1 Correção do fator de potência distribuída Ao utilizar o diagrama 3, o banco de compensação é conectado
somente após a partida do motor e desconectado antecipadamente
A correção do fator de potência distribuída é obtida conectando- em relação ao desligamento da alimentação do motor.
se um banco de capacitores adequadamente dimensionado
diretamente aos terminais da carga que demanda potência reativa.
Com este tipo de correção do fator de potência a rede do lado da
A instalação é simples e barata; capacitor e carga podem usar os alimentação da carga trabalha com alto fator de potência; por
mesmos dispositivos de proteção contra sobrecorrentes e são outro lado, esta solução resulta economicamente onerosa.
conectados e desconectados si-
Figura 5.1
Iniciante Iniciante
Iniciante
M C M C M C
5
Consiste em melhorar localmente o fator de potência de grupos de
cargas com características de funcionamento semelhantes, através da
instalação de um banco de capacitores dedicado.
Indicando por:
•P a potência ativa instalada
7
e o factor de potência a obter (cosÿ2 ), é possível calcular a
potência reactiva da bateria de condensadores necessária para
S1
P
S2
1º trimestre
2º trimestre
kvar por kW instalado) a potência do banco de capacitores
necessária para obter um fator de potência definido.
Num sistema trifásico, o banco de condensadores constituído
por três condensadores de mesma capacitância pode ser
ligado em triângulo ou em estrela. Ao selecionar a modalidade
de conexão, é necessário levar em consideração que na
conexão delta, cada capacitância está sujeita à tensão linha-
fase de alimentação, mas, no mesmo nível de potência reativa
gerada, tem um valor igual a 1/3 do valor que terá em caso de
ligação em estrela:
QcY = Qcÿ CI = 3 · Cÿ
Tabela 7.1
0,583 0,714
0,549 0,679
0,515 0,646
0,483 0,613
0,85
0,581
0,419 0,549
0,388 0,519
0,358 0,488
0,90
0,849
0,815
0,781
0,748
0,716
0,685
0,654
0,624
0,91
0,878
0,843
0,810
0,777
0,745
0,714
0,683
0,652
0,907
0,873
0,839
0,807
0,775
0,743
0,712
0,682
[7.1]
0,938
0,904
0,870
0,837
0,805
0,774
0,743
0,713
1
Fator K (kvar/kW)
0,92 0,93
cosÿ final
0,94
0,970
0,936
0,903
0,870
0,838
0,806
0,775
0,745
0,95
1.005
0,970
0,937
0,904
0,872
0,840
0,810
0,779
0,96
1.042
1.007
0,974
0,941
0,909
0,877
0,847
0,816
0,97
1.083
1.048
1,01 5 1,062
0,982
0,950
0,919
0,888
0,857
0,98
1.130
1.096
1.030
0,998
0,966
0,935
0,905
0,99
1.191
1.157
1.123
1.090
1.058
1.027
0,996
0,966
1
1.333
1.299
1.265
1.233
1.201
1.169
1.138
1.108
0,68 0,328 0,459 0,594 0,623 0,652 0,683 0,715 0,750 0,787 0,828 0,875 0,936 1.078
0,69 0,299 0,429 0,565 0,593 0,623 0,654 0,686 0,720 0,757 0,798 0,846 0,907 1.049
0,70 0,270 0,400 0,536 0,565 0,594 0,625 0,657 0,692 0,729 0,770 0,817 0,878 1.020
0,71 0,242 0,372 0,508 0,536 0,566 0,597 0,629 0,663 0,700 0,741 0,789 0,849 0,992
0,72 0,214 0,344 0,480 0,508 0,538 0,569 0,601 0,635 0,672 0,713 0,761 0,821 0,964
0,73 0,186 0,316 0,452 0,481 0,510 0,541 0,573 0,608 0,645 0,686 0,733 0,794 0,936
0,74 0,159 0,289 0,425 0,453 0,483 0,514 0,546 0,580 0,617 0,658 0,706 0,766 0,909
0,75 0,132 0,262 0,398 0,426 0,456 0,487 0,519 0,553 0,590 0,631 0,679 0,739 0,882
0,76 0,105 0,235 0,371 0,400 0,429 0,460 0,492 0,526 0,563 0,605 0,652 0,713 0,855
0,77 0,079 0,209 0,344 0,373 0,403 0,433 0,466 0,500 0,537 0,578 0,626 0,686 0,829
0,78 0,052 0,183 0,318 0,347 0,376 0,407 0,439 0,474 0,511 0,552 0,599 0,660 0,802
0,79 0,026 0,156 0,292 0,320 0,350 0,381 0,413 0,447 0,484 0,525 0,573 0,634 0,776
0,80 0,130 0,266 0,294 0,324 0,355 0,387 0,421 0,458 0,499 0,547 0,608 0,750
0,81 0,104 0,240 0,268 0,298 0,329 0,361 0,395 0,432 0,473 0,521 0,581 0,724
0,82 0,078 0,214 0,242 0,272 0,303 0,335 0,369 0,406 0,447 0,495 0,556 0,698
0,83 0,052 0,188 0,216 0,246 0,277 0,309 0,343 0,380 0,421 0,469 0,530 0,672
0,84 0,026 0,162 0,190 0,220 0,251 0,283 0,317 0,354 0,395 0,443 0,503 0,646
0,85 0,135 0,164 0,194 0,225 0,257 0,291 0,328 0,369 0,417 0,477 0,620
0,86 0,109 0,138 0,167 0,198 0,230 0,265 0,302 0,343 0,390 0,451 0,593
0,87 0,082 0,111 0,141 0,172 0,204 0,238 0,275 0,316 0,364 0,424 0,567
0,88 0,055 0,084 0,114 0,145 0,177 0,211 0,248 0,289 0,337 0,397 0,540
0,89 0,028 0,057 0,086 0,117 0,149 0,184 0,221 0,262 0,309 0,370 0,512
0,90 0,029 0,058 0,089 0,121 0,156 0,193 0,234 0,281 0,342 0,484
Exemplo
Numa planta com potência ativa igual a 300 kW em 400 V e cosÿ
7.1 Correção do fator de potência trifásico
motores
= 0,75, queremos aumentar o fator de potência até 0,90. Na
tabela 7.1, na intersecção entre a linha “cosÿ inicial” 0,75 com a
coluna “cosÿ final” 0,9, obtém-se um valor de 0,398 para o A correção do fator de potência de motores assíncronos não
coeficiente K. pode ser avaliada com grande precisão porque o fator de
potência é altamente influenciado pelas condições de carga.
De facto, assumindo um motor de 11 kW com 6 pólos, da tabela
Portanto é necessário um banco de capacitores com potência Qc
igual a: e do diagrama abaixo, o factor de potência obtido em condições
normais resulta ser cosÿn = 0,77, enquanto o rendimento nominal
Qc = K P = 0,398 300 = 119,4 kvar é ÿn ÿ 0,86.
Tabela 7.2
Figura 7.1: nomógrafo para cálculo do poder de correção 2.2 3 0,85 0,79 0,75 0,75
3 4 0,86 0,80 0,75 0,75
4 5.5 0,86 0,82 0,76 0,76
porque
1 5.5 7,5 0,87 0,85 0,76 0,76
0,40 7,5 10 0,88 0,85 0,76 0,76
11 15 0,88 0,85 0,77 0,80
1,5 20 0,88 0,85 0,80 0,80
K 18,5 25 0,88 0,85 0,82 0,81
2.3 22 30 0,88 0,85 0,83 0,82
2.2 30 40 0,88 0,86 0,84 0,83
0,45 2.1 45 60 0,89 0,87 0,86 0,84
2,0
porque 55 75 0,89 0,88 0,87 0,85
1,9 2
1,00 75 100 0,89 0,88 0,88 0,86
1,8
90 125 0,89 0,88 0,88 0,86
1.7
0,50 1.6 cosÿn
0,99
1,5
1.4
Eficiência em função do poder
1.3
0,55 1.2 0,95 0,90
1.1
1,0 0,85
0,9 0,90
0,60 0,8
0,80
0,7
0,6 0,85
0,5
0,75
0,65
0,4 0,80
0,3 0,70
0,70 0,2 Eficiência 1 2.5 5 10 25 50
0,1 0,75
Potência nominal do motor
0
2 pólos
0,75
0,70 4-6 pólos
Q = K P.S. 8 pólos
c
0,80
2 Como mostra a figura, traçando um segmento de reta desde o valor do cosÿ inicial até
o valor a ser obtido, a intersecção da reta com a escala graduada intermediária, dá-se o cosÿ= cosÿn · 0,67 = 0,52
valor de K que, multiplicado pela potência ativa P de a carga, define a potência reativa
necessária Qc . ÿ= ÿn · 0,9 = 0,77
0,95
0,90
0,85
0,80
0,75
0,70
7
Carga do motor (% da potência nominal) Pn%
20 30 40 50 60 70 80 90 100
enquanto a potência reativa Qc necessária para corrigir o fator
de potência e obter cosÿ= 0,9 com K=1,15 derivado do
nomógrafo acima é:
Coeficiente
0,65
0,60
0,55
0,50
do custo nominalÿ
da eficiência nominal
Cál
Portanto a potência ativa absorvida Pa pela rede é dada por:
Bem =
Pn
o
= 0,4 · Pn
0,77
= 5,68 kW
tensões consideravelmente superiores às da rede [IEC
60831-1].
Considerando que sem carga a corrente absorvida I0 [A] é
puramente reativa (senÿ = 1), a potência reativa de
compensação deve ser:
Qc = 0,9 · Q0 = 0,9 ·
3 · Um · I0
1000
Pn Controle de qualidade
Antes do PFC Depois do PFC
n [A] cosÿ2 EU
2 [A]
Pn Controle de qualidade
Antes do PFC Depois do PFC
n [A] cosÿ2 EU
2 [A]
Exemplo
Para motor assíncrono trifásico, 110 kW (400 V - 50 Hz -
4 pólos), o valor sugerido de correção do fator de potência
gelo 30 restantes.
7
Os transformadores são máquinas elétricas de importância
primária; devido a motivos de instalação, eles geralmente estão
em serviço constante.
Em particular, nas instalações eléctricas constituídas por diferentes
subestações de transformação e alimentação é aconselhável que
a correcção do factor de potência seja efectuada tendo em conta
a potência reactiva do transformador para que seja garantido um
factor de potência médio igual a 0,9 no lado MT.
eu
0
% = 1,8%
Reino Unido % = 4%
Pcu = 8,9 kW
Pfe = 1,2 kW
Cál
Derivando das características da placa de identificação do
transformador, a porcentagem de corrente sem carga i0 %, a
porcentagem de tensão de curto-circuito uk %, as perdas de ferro
Pfe e as perdas de cobre Pcu [kW], a potência de compensação
necessária resulta ser sobre:
A Tabela 7.4 apresenta a potência reativa do banco de nível de carga. Em particular, a potência de compensação
capacitores Qc [kvar] a ser conectado ao enrolamento reativa deve variar seguindo uma lei quadrática em relação
ao coeficiente de carga do transformador.
secundário de um transformador ABB de acordo com os diferentes
Transformador Qc [kvar]
[kVA] Unido % [%] % [%] Pfe [kW] [kW] 0 0,25 0,5 0,75 1
7
fator de carga igual a 0,5, a potência de compensação necessária é
de 17 kvar. O controlador cosÿ em aplicações de baixa tensão deve
ser ajustado levando em consideração também esta potência além
da potência reativa requerida pela carga.
Se, por hipótese, a carga trabalha com fator de potência igual a 0,8, a
potência ativa P absorvida pelo motor deve ser:
Levando em consideração também a potência reativa necessária ao
transformador, a potência total a ser entregue pela unidade de
correção do fator de potência passa a ser:
Qc = Qr + Qt = 68 + 17 = 85 kvar
Cál
P = S · cosÿ = 315 · 0,8 = 252 kW
Figura 8.1
em
100%
Distorção dos harmônicos únicos
H 2 2 2
23% • E 23 11
THD% = 100 = 100 + = 25,5%
h=2 U1 100 100
11%
50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 550 600 650 700 750 800 850 900 950 1000
8.3.1 Sobrecargas
A presença de harmônicos na rede elétrica pode ser causa de mau
funcionamento do equipamento, como no caso de sobrecarga do
condutor neutro, de aumento de perdas nos transformadores, de
distúrbios no torque de motores, etc.
Har
semicondutores transportam a corrente apenas durante uma fração de
todo o período, originando curvas descontínuas com a conseqüente
introdução de vários harmônicos.
Figura 8.2
= 3 n w C Un [8.1]
n
conselhos para as aplicações gerais de capacitores e filtros harmônicos
onde:
em redes CA afetadas pela presença de tensões e correntes harmônicas .
• In é a corrente correspondente ao enésimo harmônico;
Em particular, esta Norma ilustra o problema da ressonância em série
•n é a ordem dos harmônicos;
e em paralelo e dá alguns exemplos explicativos.
• ÿ é a pulsação do harmônico fundamental;
•C é a capacitância;
• Un é a tensão linha a linha correspondente ao enésimo
harmônico.
[8.2]
3
2 Cargas temporais variáveis, como por exemplo os dispositivos de controle através de trens de onda ou de fase, Soma algébrica válida também com os valores rms, pois as componentes harmônicas da
introduzem não apenas harmônicos que são múltiplos do harmônico fundamental, mas também inter-harmônicos. corrente estão todas em fase entre si e com a fundamental.
[8.4]
Figura 8.4
[8.5]
Xtot
XC
Se um circuito ressonante série for alimentado por uma tensão
aicnâdepmi
[8.6]
onde:
4 • f1 é a frequência fundamental;
• XC1 é a reatância capacitiva do capacitor na frequência fundamental;
linhas.
8
No caso de ausência de harmônicos e assumindo que a frequência
de ressonância seja suficientemente diferente da frequência
fundamental do sistema de alimentação, não há sobrecorrentes nas
Har
barramentos de alimentação pode causar uma corrente alta.
Figura 8.5
Rede U
Exemplo
Supondo que no circuito ressonante em série da Figura 8.3 o
harmônico mais baixo com amplitude notável seja o quinto, da
relação anterior resulta:
[8.7]
Seu
onde:
• XC1 é a reatância capacitiva do capacitor em
a frequência fundamental;
• XL1 é a reatância em série com o capacitor em
a frequência fundamental. Harmônico Filtro
gerador
Se o harmônico mais baixo com amplitude notável fosse o terceiro,
resultaria:
Portanto este filtro, denominado filtro passivo, consiste em um
[8.7] capacitor conectado em série com um indutor de modo que a
frequência de ressonância seja totalmente igual à frequência do
Dimensionando desta forma a indutância, a interação da indutância harmônico a ser eliminado.
da rede com a impedância (indutiva) da ligação indutor-capacitor Os filtros passivos, que são definidos caso a caso, de acordo com
não pode criar mais condições de ressonância, nas frequências uma determinada harmônica a ser filtrada, são econômicos e fáceis
dos harmônicos de tensão e corrente presentes na rede. de serem conectados e colocados em funcionamento.
Em vez disso, os filtros ativos podem eliminar automaticamente O filtro ativo tem a vantagem de filtrar simultaneamente
os harmônicos de corrente presentes em uma rede em uma dezenas de harmônicos e não envolve custos de projeto para
ampla faixa de frequências. Explorando a tecnologia eletrônica dimensionamento.
de potência, podem injetar um sistema de harmônicos capaz
de neutralizar os presentes na rede.
+
Agir
Ativo
filtro
[9.4]
[9.2]
Co
de capacitores (100 vezes a corrente nominal do banco);
caso o valor de pico ultrapasse esse valor máximo ou deva
ser reduzido para garantir o bom funcionamento dos
dispositivos de manobra, será necessária a utilização de
indutâncias limitadoras em série com o banco de capacitores3 .
No caso de conexão de um banco quando um ou mais
bancos já estão energizados, é necessário fornecer em
série com cada um deles algumas indutâncias de limitação,
pois agora o valor da corrente de pico é muito maior devido
à transferência repentina de potência do banco/ já está em
serviço para o banco que está sendo conectado. As
relações dadas pelas Normas acima mencionadas para o
As sobrecorrentes que podem ser encontradas no momento cálculo dos valores de pico são respectivamente:
•conexão quando um banco já está conectado
[9.5]
a partir do qual, substituindo Q pela potência reativa do banco de capacitores Qc durante a ligação, a
•conexão quando n bancos já estão conectados:
[9.6]
[9.7]
[9.8]
sobretensão causada pelo próprio banco pode ser obtida por [9.1].
isso resulta: de
2 Válido desde que a rede a montante seja predominantemente indutiva. Na verdade, desde:
As indutâncias limitantes utilizadas são geralmente em ar
sem núcleo magnético e os valores mais utilizados são: 50,
100 ou 150 ÿH.
3 Pelo contrário, não há problemas quando um capacitor para correção do fator de potência é ligado
junto com a carga que deve compensar, como por exemplo um motor, uma vez que a corrente do
capacitor é compensada pela componente indutiva da corrente absorvida pelo o motor.
3
ÿ 10 · Icmax
Além disso, a capacidade de fechamento e interrupção do disjuntor deverá •para relés eletrônicos, colocando em OFF a proteção instantânea contra
ser adequada ao nível de curto-circuito da instalação.
curto-circuito (I3 = OFF).
onde:
• Qc é a potência reativa; • Un
é a tensão nominal linha-fase;
• Icn é a corrente nominal.
9.2.3 Escolha do capacitor O A partir dos dados da placa de identificação é possível obter os
capacitor fornece a potência reativa necessária para parâmetros característicos do capacitor:
Un ; • frequência
9
aumentar o fator de potência até o valor desejado.
As características de um capacitor, informadas em sua placa de
identificação,
[9.11]
Circuito monofásico
Tabela 9.1
Corrente nominal
Reatância
Capacitância
C=
Icn =
Xc =
1
=
Controle de qualidade
Vn
w.C
1
Qc
w . Xc 2 . ÿ . f. Vn 2
onde: •
Tabela 9.2
Corrente nominal
(linha)
Circuito trifásico Em um
circuito trifásico, os capacitores podem ser conectados em estrela
ou delta; a tabela a seguir apresenta os valores de potência e
corrente nominal de acordo com a modalidade de conexão.
Corrente nos
bancos de capacitores
Poder
E
E
3
C
C
e
Icn = w . C.
Icn = 3. c . C. a
E
3
Ic = Icn
Ic = w . C. Un
Qc = 3 . Icn . Un = w . C. U2
Qc = 3 . Icn . Un = 3 . c . C. U2
n
Ao instalar um capacitor é necessário verificar se no momento em tempo, a carga residual nas placas do capacitor, uma vez
desconectado da rede. É uma boa regra fornecer resistências de
que ele é desligado ele pode descarregar para evitar a presença,
em seus terminais, de uma tensão perigosa para pessoas e coisas. descarga para todos os capacitores com potência superior a 0,5
kvar, para qualquer tensão de alimentação.
necessários, principalmente quando os capacitores estão unidade capacitiva e/ ou banco deve ser fornecido com um meio
permanentemente conectados aos terminais dos enrolamentos do para descarregar cada unidade em 3 min para 75 V ou menos, a
motor funcionando como resistências de descarga. Quando um partir de uma tensão de pico 2
inicial igual à tensão nominal Un .'
Chama-se a atenção para o fato de que em alguns países são
dispositivo de descarga for fornecido, ele deverá reduzir a tensão
nos terminais do capacitor do valor de pico da tensão nominal para necessários tempos de descarga e tensões menores.
um valor de 50 V ou menos no tempo de 1 minuto a partir do
momento em que o capacitor for desligado. Às vezes, um dispositivo A resistência de descarga numa unidade monofásica ou numa fase
de descarga pode ser especificado, não por razões de segurança, de uma unidade polifásica é dada por:
mas para evitar sobrecarga elétrica no capacitor: isso pode ocorrer
quando um capacitor desconectado ainda carregado é reconectado [9.12]
através de outro capacitor de polaridade diferente.
C
R
R
1
1
3
Co
4 No momento da energização, a tensão residual não deve exceder 10% da tensão nominal
C
C
R
R
1
R
1
e k=1
RC
C
de C
R
10 Oferta ABB
10.1 Disjuntores (I1 =0,7..1xIn ) e limiar magnético (I3 =5..10xIn );
•Disjuntores Tmax T2, T4, T5, T6 equipados com
relés eletrônicos tipo PR221DS;
A ABB oferece os seguintes tipos de disjuntores em caixa
moldada e abertos para proteção contra sobrecargas e •Disjuntores Tmax T4, T5, T6 equipados com
desconexão dos bancos de capacitores. relés eletrônicos tipo PR222DS/P, PR222DS/PD e
PR223DS;
10.1.1 Disjuntores em caixa moldada Tmax T •Disjuntores Tmax T7 equipados com relés eletrônicos
Disjuntores trifásicos em caixa moldada Tmax Série T em tipo PR231/P, PR232/P, PR331/P e PR332/P.
conformidade com a Norma. IEC 60947-2, equipados com
disparadores termomagnéticos ou eletrônicos, com faixa de
aplicação de 1,6 A a 1600 A e capacidades de interrupção
de 10 kA a 200 kA @ 400 V.
Os disjuntores em caixa moldada disponíveis são:
•Disjuntores Tmax T1, T2, T3, T4 equipados com
disparadores termomagnéticos tipo TMD com limiar
térmico ajustável (I1=0,7..1xIn) e limiar magnético fixo (I3
=10xIn );
•Disjuntores Tmax T4, T5, T6 equipados com relés
termomagnéticos tipo TMA com ajuste térmico
Correntes nominais disponíveis para disjuntores em caixa moldada com as diferentes tipologias de disparadores eletrônicos
Em um] 10 25 63 100 160 250 320 400 630 800 1000 1250 1600
T2 n n n n n
T4 n n n n
PR221DS
T5 n n n
T6 n n n
PR222DS/P T4 n n n n
PR222DS/PD T5 n n n
PR223DS T6 n n n
PR231/P
PR232/P
T7 n n n n n n
PR331/P
PR332/P
Características dos disjuntores em caixa moldada Tmax T para proteção de bancos de capacitores
T1 T2 T3
Corrente nominal ininterrupta Iu [A] 160 160 250
Tensão nominal de serviço [V] 690 690 690
Ue Tensão nominal suportável de impulso [kV]
Uimp Tensão nominal de [EM] 8.800 8.800 8.800
isolamento Ui Tensão de teste em frequência industrial por 1min. [EM] 3.000 3.000 3.000
Capacidade nominal máxima de interrupção de curto- B C N B C N S H eu N S
circuito Icu 220-230V [kA] 25 40 50 25 40 65 85 100 120 50 85
50-60Hz 380-400-415V 50-60Hz [kA] 16 25 36 16 25 36 50 70 85 36 50
440 V 50-60 Hz [kA] 10 15 22 10 15 30 45 55 75 25 40
500 V 50-60 Hz [kA] 8 10 15 8 10 25 30 36 50 20 30
690 V 50-60 Hz [kA] 3 4 6 3 4 6 7 8 10 5 8
Categoria de utilização (IEC 60947-2) A A A
Comportamento de isolamento n n n
Lançamentos: termomagnético
T ajustável, M fixo T DTM n n n
ajustável, M ajustável (5..10 x In) TMA - - -
eletrônico
PR221DS - n -
PR222DS - - -
PR223DS - - -
PR231/P - - -
PR232/P - - -
PR331/P - - -
PR332/P - - -
- - -
Intercambiabilidade
Versões F FP FP
(1) Icw = 5kA - (2) Icw = 7,6kA (630A) - 10kA (800A) - (3) Somente para T7 800/1000/1250A - (4) Icw = 20kA (tipo S,H,L) - 15kA (tipo V)
Em
[A]
1,6 2
T1 160
DTM
T2 160
DTM
n
n
T3 250
DTM
10
Correntes nominais disponíveis para disjuntores Tmax T com duas tipologias de relés termomagnéticos
DTM
T4 250-320
TMA
T5 400-630
TMA
T6 630-800
TMA
2,5 n
3,2
4
5
6,3
8
10
n
n
n
n
n
n
Oferta
12,5 n
16 n n
20 n n n
25 n n
32 n n n
40 n n
50 n n n
63 n n n
80 n n n n
100 n n n n
125 n n n n
160 n n n n
200 n n
250 n n
320 n
400 n
500 n
630 n
800 n
T4 T5 T6 T7
250/320 400/630 630/800/1000 800/1000/1250/1600
690 690 690 690
8
8 1000 8 1000 8 1000 1000
3500 3500 3500 3500
N S H eu EM N S H eu EM N S H eu S H eu V(3)
70 85 100 200 200 120 70 85 100 200 200 70 85 100 200 85 100 200 200
36 50 70 200 36 50 70 120 200 36 50 70 100 50 70 120 150
30 40 65 100 180 30 40 65 100 180 30 45 50 80 50 65 100 130
25 30 50 85 150 25 30 50 85 150 25 35 50 65 50 50 85 100
20 25 40 70 80 20 25 40 70 80 20 22 25 30 30 42 50 60
A B(4)
B (400A)(1) - A (630A) B (630A-800A)(2) - A (1000A)
n n n n
- - -
n (até 50A) n
-
(até 250A) n (até 500A) n (até 800A)
n n n -
n n n -
n n n -
- - - n
- - - n
- - - n
- - - n
n n n n
PQP PQP AA AA
10.1.2Nova linha de disjuntores em caixa •Disjuntores XT2 160 e XT4 250 equipados com
moldada SACE Tmax XT disparadores termomagnéticos tipo TMA (para In ÿ 40A)
Além disso, a ABB oferece a nova linha de disjuntores em com limite térmico ajustável (I1 = 0,7..1 x In ) e limite
caixa moldada SACE Tmax XT até 250A. magnético I3 ajustável na faixa 8..10 x In para 40A, 6..10
Para a proteção da seção CA das instalações fotovoltaicas x In para 50A e 5..10 x In para In ÿ 63A, ou com
estão disponíveis os seguintes disjuntores: disparadores eletrônicos Ekip também com neutro
•Disjuntores XT1 160 e XT3 250 equipados com aumentado em 160%.
disparadores termomagnéticos tipo TMD com limite
térmico ajustável (I1 = 0,7..1 x In ) e limite magnético fixo
(I3 = 10 x In );
Características dos disjuntores em caixa moldada SACE Tmax XT para proteção de bancos de capacitores
XT1 XT2 XT3 XT4
Tamanho [A] 160 160 250 160/250
[V] (SOU)
curto-circuito, Icu B C N S H N S H eu EM N S N S H eu EM
(CA) 240 V 50-60 Hz [ka] 25 40 65 85 100 65 85 100 150 200 50 85 65 85 100 150 200
Comportamento de isolamento n n n n
Unidades de disparo: termomagnéticas
Correntes nominais disponíveis para disjuntores em caixa moldada SACE Tmax XT com unidade de disparo eletrônico Ekip
Correntes nominais disponíveis para disjuntores em caixa moldada SACE Tmax XT com tipologias de disparadores magnéticos
1 n
1,6 n
2 n n
2,5 n
3,2 n
4 n n
5 n
6,3 n
8 n
8,5 n
10 n n
12,5 n n n
16 n n n
20 n n n n n
25 n n n n
32 n n n n n
40 n n n
50 n n n
52 n n
63 n n n n
80 n n n n n n
100 n n n n n n n
125 n n n n n n
160 n n n n n n
200 n n n n
225
250 n n
Correntes nominais disponíveis para os disjuntores com as diversas tipologias de relés eletrônicos
Em um] 400 630 800 1000 1250 1600 2000 2500 3200 4000 5.000 6300
E1 n n n n n n
PR121/P E2 n n n n n n n
PR122/P E3 n n n n n n n n n n
PR123/P E4 n n n n n n n n
E6 n n n n n n n n n n
PR331/P n n n n n n
PR332/P X1 n n n n n n
PR333/P n n n n n n
10.2 Contatores
Figura 10.1
potência do banco de capacitores:
• Contatores UA..RA 3 polos com corrente de pico ilimitada;
• Contatores UA 3 polos com corrente de pico menor ou igual
a 100 vezes o valor eficaz da corrente nominal;
Oferta A1PP
R
Bem
demanda de carga
variação rápida. Podem produzir potência reativa de até 400 demanda de carga
saída do Dynacomp
kvar por unidade, com tensão nominal de até 690 V.
APC Dinacomp
Fãs
Contatores
Fusíveis
Controlador RVC
Dynaswitches
Capacitores CLMD33S
Reatores
Capacitores
(tipo CLMD)
Ampla faixa de tensão de rede, faixa de potência flexível, design Estes elementos, encapsulados em uma caixa plástica hermética,
modular, escolha de reatores de dessintonização, etc. são algumas são tratados a vácuo para melhorar suas características elétricas e
das características que tornam o Dynacomp a solução ideal para cada um deles é dotado de um sistema de proteção que garante a
todas as aplicações que necessitam de uma comutação rápida e desconexão segura e seletiva do circuito no final da vida útil.
suave de potência reativa.
Os capacitores CLMD consistem em vários elementos enrolados Finalmente, estes elementos são colocados numa caixa de chapa
e feitos de um dielétrico de filme de polipropileno metalizado. Eles de aço preenchida com material inerte e ignífugo e ligados de modo
são equipados com resistores de descarga (< 50 V em 1 minuto) e a que a potência necessária (monofásica ou trifásica) seja entregue
podem ser usados sem a necessidade de resistores de descarga nos valores de tensão/frequência estabelecidos.
adicionais.
Oferecem as seguintes vantagens: Design tipo seco, para que não
haja riscos de vazamentos e poluição ao meio ambiente. O filme
de polipropileno metalizado garante capacidade de resistência a
altas tensões e excelente capacidade de lidar com correntes de
pico, propriedades excepcionais de autocura, baixas perdas e alta
estabilidade de capacitância.
Conexão de fio
Gabinete para serviços pesados
Filme de polipropileno
Orientado biaxialmente
Vermiculita
dielétrico de polipropileno
Encapsulamento termofixo
Estojo de plástico
Elo fusível
Figura 10.2
Apenas fundamental
TC
Alimentador
Carregar
PQF
Harmônicos
apenas
Figura 10.3
= +
Ordem harmônica
Os filtros PQF podem ser divididos em: Resultado típico de uma aplicação com PQFI
•Filtros PQFI – Filtros ativos para cargas industriais pesadas. Corrente harmônica sem PQFI
35
Filtros ativos para redes trifásicas com ou sem neutro para filtragem
de harmônicos de seqüência diferente de zero e compensação de 30
odno%
udf
10
Esses filtros possuem as seguintes características técnicas principais:
5
- Corrente nominal: 0
THD H05 H10 H15 H20 H25
208 V ÿ U ÿ 480 V 480 V ÿ U ÿ 690 V Ordem harmônica
250A 180A*
Corrente harmônica com PQFI
450A 320A* 35
30
* Se a tensão do sistema for superior a 600 V, a corrente nominal das unidades PQFI poderá
25
ser reduzida automaticamente, dependendo das condições de carga do ambiente.
temperaturas superiores a 30°C.
20
15
- Harmônicos filtráveis: 20 harmônicos selecionáveis a partir do 2º
odno%
udf
10
até a 50ª ordem.
- Potência reativa: fator de potência de deslocamento alvo programável 5
Eletrônica de potência
• Conversor PWM com seco
capacitores DC de filme
•Tecnologia IGBT
Gerente PQF
•Interface de usuário versátil
•Não sobrecarregável
• Potência programável
correção de fator
•Tarefa programável
prioridades
Disjuntor e auxiliares
100
80
Corrente harmônica sem PQFM
40
odno%
udf
- Corrente nominal:
20
208 V ÿ U ÿ 480 V 480 V ÿ U ÿ 690 V
70A 100A* 0
1 35 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31
100A - Ordem harmônica
* Se a tensão do sistema for superior a 600 V, a corrente nominal das unidades PQFM poderá 80
ser reduzida automaticamente dependendo das condições de carga para temperaturas
ambientes superiores a 30°C.
60
40
- Harmônicos filtráveis: 20 harmônicos selecionáveis a partir do 2º
odno%
udf
Contator e fusíveis
Gerente PQF
•Interface de usuário versátil
•Não sobrecarregável
• Potência programável
correção de fator
Eletrônica de potência
• Conversor PWM com capacitores DC de
filme seco
•Tecnologia IGBT
•Filtros PQFK – Filtros ativos para cargas comerciais Resultado típico de uma aplicação com PQFK
incluindo harmônicos de seqüência zero no neutro. Filtros Corrente harmônica sem PQFK
ativos para redes trifásicas com fio neutro para filtragem 100
- Corrente nominal: 20
odno%
udf
0
1 35 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31
208 V ÿ U ÿ 415 V Ordem harmônica
60
20
odno%
udf
Contator e fusíveis
Gerenciador PQF
•Interface de usuário versátil
Eletrônica de potência
•Conversor PWM com
capacitores
DC •Tecnologia IGBT
100
80
Corrente harmônica sem PQFS
IL1 = 34A
IL2 = 17 A
IL3 = 19A
entre fases, bem como entre fases e neutro.
40
EM = 44 A
odno%
udf
20
- Corrente nominal:
80 IL2 = 20 A
70A 70A
IL3 = 20 A
80A 80A
60 EM = 4 A
90A 90A
100A 100A 40
odno%
udf
- Harmônicos filtráveis: 20
- Conexão de 3 fios: 20 harmônicos selecionáveis
2ª a 50ª ordem; 0
1 35 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31
- Conexão de 4 fios: 15 harmônicos selecionáveis Ordem harmônica
2ª a 50ª ordem.
Gerente PQF
•Interface de usuário versátil
Eletrônica de potência
•Conversor PWM com capacitores DC
•Tecnologia IGBT
Anexo A
Tabelas de seleção de disjuntores e contatores contator são selecionados de acordo com a corrente máxima que
pode ser absorvida pelo banco de capacitores
As tabelas a seguir mostram a coordenação entre os disjuntores em (Icmax), em atendimento às prescrições da Std. CEI 60831-1 A1.
caixa moldada Tmax T, SACE Tmax XT e os contatores ABB para
comutação e proteção de bancos de capacitores. Considera-se uma É necessário instalar indutâncias limitantes para reduzir a corrente de
corrente de curto-circuito presumida de 50 kA para tensões até 500 V partida.
e de 10 kA para tensão de 690 V e uma coordenação tipo 2.
1 Lembramos que na coordenação tipo 2 a soldagem dos contatos do contator é permitida
desde que possam ser facilmente separados (por exemplo, com uma chave de fenda) sem
As correntes nominais do disjuntor e do qualquer deformação significativa.
Tabela A.1
Disjuntor-contator de coordenação tipo 2 para comutação de bancos de capacitores em 400 V, 50 kA
Qc [kvar] EU
[A] EU
[A] Tmáx do MCCB Em [A] Contator
cn cmáx
10 14 21 XTS160 DM 25 25 A30
15 22 31 XT2S160 TMA 40 40 A/AF50
20 29 41 XT2S160 TMA 50 50 A/AF50
30 43 62 XT2S160 TMA 80 80 A/AF63
40 58 83 XT2S160 TMA 100 100 A/AF63
50 72 103 XT2S160 TMA 125 125 A/AF95
60 87 124 XT2S160 TMA 160 160 A/AF95
70 101 144 XT2S160 TMA 160 160 A/AF110
80 115 165 XT3S250TMD 200 200 A/AF145
90 130 186 XT3S250TMD 200 200 A/AF145
110 159 217 XT3S250TMD 250 250 A/AF185
130 188 256 T4S320 PR221LS/I Entrada=320 320 A/AF210
150 217 296 T4S320 PR221LS/I Entrada=320 320 A/AF260
180 260 355 T5S400 PR221LS/I Entrada=400 400 AF400
200 289 394 T5S400 PR221LS/I Entrada=400 400 AF400
250 361 493 T6S630 PR221LS/I Entrada=630 630 AF580
280 404 552 T6S630 PR221LS/I Entrada=630 630 AF580
300 433 591 T6S630 PR221LS/I Entrada=630 630 AF750
350 505 690 T6S800 PR221LS/I Entrada=800 800 AF750
400 577 788 T6S800 PR221LS/I Entrada=800 800 AF750
500 722 985 T7S1000 PR232LSI Entrada=1000 1000 AF1650
Tabela A.2
Disjuntor-contator de coordenação tipo 2 para comutação de bancos de capacitores em 440 V, 50 kA
Qc [kvar] EU
[A] EU
[A] Tmáx do MCCB Em [A] Contator
cn cmáx
Tabela A.3
Disjuntor-contator de coordenação tipo 2 para comutação de bancos de capacitores em 500 V, 50 kA
Qc [kvar]
10
EU
cn
[A]
12
EU
cmáx
17
[A] Tmáx do MCCB
XT2H160TMD20
Anexo Em [A]
20
Contator
A/AF50
15
20
30
40
50
17
23
35
46
58
25
33
50
66
83
XT2H160TMD 32
XT2H160 TMA 40
XT2H160 TMA 63
XT2H160 TMA 80
XT2H160 TMA 100
A 32
40
63
80
100
A/AF50
A/AF50
A/AF63
A/AF75
A/AF95
60 69 99 XT2H160 TMA 125 125 A/AF95
70 81 116 XT2H160 TMA 125 125 A/AF95
80 92 132 XT2H160 TMA 160 160 A/AF110
90 104 149 XT2H160 TMA 160 160 A/AF145
110 127 173 XT4H250 EkipLS/I Entrada=250 250 A/AF145
130 150 205 XT4H250 EkipLS/I Entrada=250 250 A/AF185
150 173 236 XT4H250 EkipLS/I Entrada=250 250 A/AF210
180 208 284 T4H320 PR221LS/I Entrada=320 320 A/AF260
200 231 315 T5H400 PR221LS/I Entrada=400 400 A/AF300
250 289 394 T5H400 PR221LS/I Entrada=400 400 AF400
280 323 441 T6H630 PR221LS/I Entrada=630 630 AF460
300 346 473 T6H630 PR221LS/I Entrada=630 630 AF460
350 404 552 T6H630 PR221LS/I Entrada=630 630 AF580
400 462 630 T6H800 PR221LS/I Entrada=800 800 AF750
500 577 788 T6H800 PR221LS/I Entrada=800 800 AF1350
600 693 946 T7H1000 PR232LSI Entrada=1000 1000 AF1650
Tabela A.4
Disjuntor-contator de coordenação tipo 2 para comutação de bancos de capacitores em 690 V, 10 kA
Qc [kvar] EU
[A] EU
[A] Tmáx do MCCB Em [A] Contator
cn cmáx
Na tabela a seguir referente à comutação e proteção de devem ser limitadas e, portanto, devem ser realizadas pelo
capacitores por meio de disjuntores abertos, são utilizados próprio disjuntor aberto.
os seguintes símbolos:
• Nmech número de operações mecânicas; Além disso, não é estabelecido um valor preciso para a
corrente de curto-circuito presumida e consequentemente,
• frequência mecânica de operações mecânicas [op/h];
para cada valor de potência nominal do banco, são
• Nel número de operações elétricas com referência a consideradas as diferentes capacidades de interrupção de cada disjuntor.
tensão de 440 V;
• frequência fel de operações elétricas [op/h]. Também neste caso, se a corrente de partida for excessiva,
será necessária a instalação de indutâncias limitadoras.
Neste caso, devido ao grande tamanho do banco de
capacitores, a comutação através de contator não é levada
em consideração; pelo contrário, considera-se a comutação
direta por meio de disjuntor porque o número de operações
Tabela A.5
f
CQ [kvar]
EU EU
Anexo B
Para tanto, o fator de potência é fixado em 0,9 quando a
Potência reativa em variações de tensão
Para variar a potência reativa gerada uma vez fixada a tensão, Quando a tensão ultrapassa em 10% o valor nominal e com
é necessário variar os valores da reatância capacitiva Xc e a capacitância aumentada em 24%, no caso de ligação delta,
portanto das capacitâncias dos capacitores inseridos. Pelo a potência reativa resulta igual a:
contrário, uma vez fixada a capacitância do banco de
condensadores, a potência reativa varia de acordo com o
[B.6]
quadrado da tensão. Com efeito, realizando o dimensionamento
de forma a obter uma potência reativa pré-estabelecida Qc1
a um valor de tensão Un1, a um valor Un2 a potência reativa
Para não injetar potência reativa na rede, a seguinte condição
varia obedecendo à seguinte relação1 :
deve ser satisfeita:
[B.2] [B.7]
que é válido independentemente do tipo de conexão do banco Substituindo P pela expressão [B.5] e introduzindo [B.6],
de capacitores. Em vez disso, para manter constante a obtém-se:
potência reativa gerada quando a tensão varia, seria
necessário alterar a capacitância dos capacitores de acordo [B.8]
com a seguinte relação:
[B.11]
2
cosÿ = 0,9 tgÿ = 0,49
explicitando a reatância capacitiva invariante e igualando as duas equações, obtém-se
[B.2]. = 3 · w · 1,24 · C1 · (0,9 · Vn ) 2
= Qc
3 Qc _90%
Anexo C
Filtragem e correção do fator de potência em Passando das grandezas gerais às grandezas eléctricas alternadas
estado estacionário distorcido (valor médio zero ) como a tensão e a corrente, estas, em estado
[C.1]
[C.3]
[C.4]
1 O ângulo jk representa o deslocamento da k-ésima harmônica de corrente em relação à k-
ésima harmônica de tensão.
[C.9]
Figura C.1
P A
D
a partir da qual a potência aparente A com a definição usual:
N
[C.12] [C.15]
que é definido como “não ativo” porque é dado pela diferença Se não houvesse distorção das formas de onda de tensão e
entre os quadrados da potência aparente total S e da potência corrente, os fatores que aparecem nas duas equações acima
ativa P: coincidiriam; pelo contrário, na presença de harmônicos, eles
diferem e é válida a seguinte relação:
[C.14]
[C.17]
2
De acordo com a abordagem de Budeanu, a potência ativa e reativa consumida por uma em que o fator de distorção cos y leva em consideração a
carga na presença de distorção harmônica é a soma das potências no k-ésimo harmônico e
apenas os produtos da tensão e corrente do mesmo harmônico estão presentes, não presença do poder de distorção e é definido como:
“combinados ”produtos de diferentes harmônicos.
3 As potências aparentes S e A são diferentes pois, por definição, a primeira leva em conta [C.18]
também os produtos “combinados” dos valores eficazes de tensão e corrente de diferentes €
harmônicos.
C.4 Filtros LC funcionando como capacitores um diminui à medida que a ordem harmônica aumenta e além
Leve em consideração um ramo de um filtro série passivo LC disso, para frequências mais altas, o banco de compensação
ressonante em uma frequência estabelecida e represente apresenta-se à rede como um todo como uma indutância,
graficamente, conforme mostrado abaixo, a reatância capacitiva eliminando assim a possibilidade de ressonância paralela com a
e indutiva em função da frequência. indutância da rede.
Exemplo de aplicação
X XI
Suponha que um retificador estático Graetz trifásico totalmente
Xc
controlado deva ser alimentado por uma rede de 50 Hz com
potência de curto-circuito suficientemente alta para permitir
desconsiderar a distorção do conjunto de três tensões causada
pela corrente distorcida injetada no rede pelo retificador.
franco
Figura C.2
Eu ia
IL1
f L1
IL2
L3
RAGERRAC
a frequência de ressonância4 o capacitivo
[C.19]
4 A frequência de ressonância é aquele valor de frequência definido para o qual as reatâncias O efeito do ângulo de controle de fase ÿ no lado CA está causando um deslocamento de fase ÿ
indutiva e capacitiva coincidem (ver Capítulo 8). Em uma fórmula: entre tensão e corrente, o que implica absorção de potência reativa Q. Em particular, a relação
a = j é válida.
e as potências reativas absorvidas pelo retificador (assumidas Desenvolvendo em série de Fourier a forma de onda distorcida
sem perdas), calculadas conforme [C.10], são iguais a8 :
[C.21]
Anexo
da corrente no lado CA, conforme [C.20], obtêm-se os
seguintes valores para as amplitudes harmônicas ( foram
consideradas as harmônicas até o 25º ) :
[C.22]
Tabela C.1
k
C EU
k
[A] Eu k/I1 %
1 202 100
onde:
5 40 20
[C.23]
17 12 6
19 11 5
Como a potência aparente total vista da rede de alimentação
é: 23 9 4
25 8 4
[C.24]
uma potência de distorção devido à forma de onda de corrente distorcida Portanto, na rede a montante, em caso de ausência de filtros
está presente: de harmônicos, fluiria uma corrente com valor rms total igual
à raiz quadrada da soma dos quadrados dos valores rms dos
[C.25]
harmônicos dados na Tabela anterior:
a partir da qual uma primeira corrente harmônica: e uma distorção harmônica total igual a:
8 Como não existem harmônicos de ordem superior na tensão, todas as adendas na soma
são iguais a zero para k>1. Além disso, como o ângulo de deslocamento ÿ e o ângulo de O objetivo é obter um fator de deslocamento de fase total
controle de fase ÿ (no instante em que os tiristores são obrigados a operar) coincidem, pode-
se notar como a absorção de potência reativa do retificador aumenta com o aumento do
igual a cosf '= 0,9 e para isso assume-se dimensionar e
ângulo de controle de fase. inserir em paralelo alguns filtros LC para o 5º-7º-
9
cosj = 0,8 j = 36,9° sinj = 0,6
€
11º e 13º harmônicos conforme mostrado na figura a seguir. que é cerca de 12% inferior ao valor inicial de I1 , ao qual
correspondem os valores atuais dos harmônicos não filtrados:
Figura C.3
Eu ia
EU
EU EU
Tabela C.3
CARREGAR
E13 I11 i7 I5
k EU
[A] Eu sei/eu'1 %
k
17 10 6
L13 L11 L7 L5 19 9 5
C13 C11 C7 C5 23 8 4
25 7 4
€
aparente total S ':
Procedendo por tentativas e ajustando alguns valores de
indutância para os harmônicos a serem filtrados, são obtidos€ os
seguintes valores de capacitância causando ressonância série: €
O fator de distorção passa de 0,96 para:
Tabela C.2
Anexo D
Tensões e correntes na comutação e descarga de
capacitores
[D.7]
EM Você [D.9]
do qual:
R [D.10]
com: e portanto:
[D.1] [D.11]
[D.12]
Você
[D.15]
Com essa corrente nominal, um cabo de 16 mm2 instalado em cuja solução dá:
uma bandeja e com resistência total por fase igual a 15 mÿ [D.16]
é escolhido. Como consequência, a constante de tempo ÿ do
circuito RC é de 15 ÿs, enquanto o ângulo de deslocamento de que, na pior das hipóteses, se torna:
fase entre a corrente e a tensão resulta:
[D.17]
20
Escolhendo um resistor com o mesmo valor do indicado, já que
]Ak[
Anexo E
Correção do fator de potência em usinas fotovoltaicas
[E.5]
VP REDE [E.6]
P,P
[E.7]
CARGAS
e conseqüentemente o banco de capacitores deverá fornecer
toda a potência reativa exigida pelas cargas.
[E.1]
[E.2]
do qual:
[E.3]
onde:
[E.4]
Anexo F
Levar em consideração a presença nas correntes trifásicas
Harmônicos em sistemas trifásicos com
apenas do 3º harmônico, além do fundamental, com valor dado
neutro
pela Norma
F.1 Introdução IEC 60947-2 Anexo F opção b):
Em sistemas trifásicos com neutro é possível ter aplicações de
• = 0,6 · I1
EU
3
instalação que impliquem no condutor neutro a circulação de uma
corrente com valor rms superior ao valor das correntes de fase. O valor rms da corrente de fase em função dos resultados do 1º
harmônico será:
[F.1]
Daí a necessidade de dimensionar o neutro com seção transversal
maior que a das fases e ter um ajuste diferente para a proteção
No condutor neutro flui uma corrente que é igual à soma algébrica
de sobrecorrente das fases e do neutro nos disjuntores tetrapolares.
dos valores rms dos três 3º
componentes harmônicos em fase entre eles:
3
Figura F.1
E2 EU
L2
[F.5]
EU
E3 L3
[F.6]
EU
N
CARREGAR CARREGAR CARREGAR
Como pode ser observado, no neutro pode fluir uma corrente até
duas vezes maior que a corrente de fase, com a conseqüente
repercussão no tamanho da seção transversal do condutor e nos
ajustes das proteções contra sobrecarga. A relação entre a
corrente no neutro e na fase aumentaria se também estivessem
presentes harmônicos múltiplos do 3º . Em vez disso, a suposição
de que outros harmônicos não múltiplos do 3º estão ausentes
representa uma situação pejorativa: sua presença reduziria a
relação anteriormente dada, uma vez que tais harmônicos não
fluiriam através do neutro sendo conjuntos simétricos equilibrados.
Figura F.2
Anexo F:
Anexo
com os seguintes valores dados pela Norma IEC 60947-2
• = 0,55 · I1
EU
5
E1 EU
• = 0,07 · I1
L1 EU
E2 EU
L3
[F.11]
EU [F.12]
N
CARREGAR CARREGAR
[F.13]
A princípio, leve em consideração a presença do 3º Como pode ser notado comparando a fórmula [F.13] com
harmônico apenas além do fundamental. Comparado com [F.10], também neste caso a presença de harmônicos não
o caso anterior, agora a corrente que flui no neutro é a raiz múltiplos do 3º reduz a relação entre a corrente de neutro e
quadrada da soma do quadrado da componente fundamental a corrente de fase.
mais o quadrado da soma dos dois 3º harmônicos, ou seja :
[F.7]
[F.8]
[F.9]
[F.10]
Glossário
Valor I rms da corrente total
EU
R
componente de corrente em fase com a tensão
EU
Poder de distorção D
EU
EU
cmáx
corrente máxima consumida pelo capacitor
f frequência de ressonância
R
QT2 QT8
Subestações transformadoras de MT/BT: teoria e exemplos Correção do fator de potência e filtragem de harmônicas em
de cálculo de curto-circuito usinas elétricas
QT3 QT9
Sistemas de distribuição e proteção contra contato indireto e Comunicação de barramento com disjuntores ABB
falha à terra
QT4 QT10
Disjuntores ABB dentro de quadros de distribuição de BT Usinas fotovoltaicas
QT5 QT11
Disjuntores ABB para aplicações de corrente Diretrizes para a construção de um conjunto de manobra e
contínua controle de baixa tensão em conformidade com as normas IEC
61439 Parte 1 e Parte 2
QT6
Equipamento de manobra e controle de baixa tensão à prova de arco
montagens
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