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1. FINALIDADE
b) chave fusível;
e) religadores;
f) seccionalizadores;
g) regulador de tensão;
h) capacitor;
i) transformador.
2. ÂMBITO DE APLICAÇÃO
3. ASPECTOS LEGAIS
Não há.
4. CONCEITOS BÁSICOS
4.1. Baipasse
Derivação de contorno.
4.2. Bloqueio
4.3. Chifre
Tipo de proteção elétrica destinada a afastar arcos voltáicos e uniformizar o potencial elétrico.
Contato ou arco acidental entre partes sob potenciais diferentes, e/ou de uma ou mais dessas
partes para a terra, num sistema ou equipamento elétrico energizado.
4.8. Jusante
No sentido da carga.
5. PROCEDIMENTOS GERAIS
Deve-se operar a chave de faca com precisão, rapidez e firmeza, observando a correta
seqüência de abertura e fechamento, conforme o Manual do Eletricista: Operação de
Equipamentos Elétricos do Sistema de Distribuição.
A abertura dos contatos se dá para baixo, o que possibilita o arco alcançar as ferragens.
A chave de faca pode ser fechada em qualquer situação de carga, com pequena possibilidade
de arco elétrico.
Haverá, entretanto, sempre o risco de que os contatos não se encaixem perfeitamente, e nesta
situação, o alimentador deverá ser desligado para retornar a chave na posição aberta, ou
quando possível, fazer uso do Loadbuster ou Cutarc.
5.3.1.1. Cartucho
Parte móvel e removível de uma chave fusível destinado a receber um elo fusível. O
cartucho é constituído basicamente de contato superior, inferior e tubo.
a) elemento fusível - parte de um elo fusível que funde ou rompe determinando o início
da operação da chave fusível;
b) tubinho do elo fusível - peça cilíndrica de material isolante que envolve o elemento
fusível;
c) botão - é a parte superior do elo fusível, que serve de superfície de contato para dar
continuidade ao circuito. Neste botão está gravada a capacidade do elo;
d) rabicho;
e) arruela.
Os elos fusíveis são identificados pela sua corrente nominal e classificados pela Associação
Brasileira de Normas Técnicas - ABNT, de acordo com a relação de rapidez em elos tipos
K, T e H, respectivamente, rápidos, lentos e de alto surto.
Parte fixa de uma chave fusível provida, com suporte de fixação de isolador e terminais para
conexão a um circuito exterior e destinada a fixar o cartucho com elo fusível.
5.3.1.4. Argola
5.3.1.6. Gancho
A operação da chave fusível deve ser executada com precisão, rapidez e firmeza, observando-
se a correta seqüência de abertura e fechamento conforme o Manual do Eletricista: Operação
de Equipamentos Elétricos do Sistema de Distribuição.
As chaves fusíveis desprovidas de gancho para encaixe do dispositivo de abertura sob carga
podem ser abertas com carga desde que os seguintes valores de corrente sejam respeitados:
A chave fusível pode ser fechada em qualquer situação de carga, existindo no entanto, a
possibilidade de arco elétrico em função das suas características construtivas.
A chave a óleo é um equipamento de seccionamento para a operação manual trifásica sob carga.
Seus contatos principais estão imersos em óleo o que lhe assegura uma eficaz interrupção do
arco elétrico durante as operações de abertura.
5.4.1.1. Tanque
Conjunto formado pela manivela, braço e alavanca, que permite a operação manual da
chave.
Peça que permite travar o mecanismo de operação nas posições aberta ou fechada. Possui
um orifício na extremidade para colocar cadeado para fins de segurança.
Estas chaves podem ser operadas sob carga até os valores nominais de correntes para as quais
foram projetadas.
a) chaves que não são próprias para abertura em carga (secas), que é equipada com "chifres"
para proteção dos contatos. Corrente nominal de 400A;
b) chaves que são próprias para abertura em carga, e que são equipadas com dispositivo
especial para abertura sob carga (um por fase) e corrente nominal de 630A.
A abertura de seus contatos se dá para cima o que impossibilita o arco de alcançar a cruzeta. O
arco tende a seguir o caminho imposto pelos chifres da chave.
Por razões de segurança, não operar este tipo de chave sob carga.
5.6. Religadores
Para os religadores KF, quando estiver na posição inferior, indica que a proteção de terra
está bloqueada, já para os religadores do tipo RV, na posição inferior, indica que a proteção
de terra está em operação. Deve ser operada com vara de manobra.
A proteção de fase dos religadores KF e RV é feita através de uma bobina série. Sua função
é sentir as correntes de fase acima de um determinado valor (duas vezes a corrente nominal)
e abrir, automaticamente, o religador. O ajuste de proteção de fase é efetuado através da
troca de bobinas série (uma por fase).
A bobina de fechamento é ligada entre as fases do lado fonte (source - marcado na tampa do
religador) e através de um êmbolo executa a operação de fechamento dos contatos do
religador quando houver tensão no lado fonte do equipamento.
a) A - rápida;
b) B ou C - retardadas.
É o tempo gasto para o religador fechar os contatos, após a operação de abertura. Para os
tipos KF e RV é em torno de 1,5 segundos.
É o tempo que o mecanismo de contagem do número de operações gasta para retornar a sua
condição inicial. Para o KF é de 1,5 minutos por operação de abertura executada, á
temperatura de 25°C. No RV esse tempo é desprezável. Quando a seqüência de operações
no KF não é completa (falta transitória) e ocorrer uma segunda falta antes de decorrido o
tempo de rearme do religador, este efetuara um menor número de operações que a seqüência
pré-ajustada.
Por razões de segurança, o religamento automático deve ser bloqueado quando o religador
for utilizado para localizar falha na linha ou quando for realizado algum trabalho em linha
viva no trecho protegido pelo mesmo.
O dispositivo de proteção do disparo para terra deve ser bloqueado quando na colocação em
operação do religador, ou poderá ser bloqueado no chaveamento monofásico (desde que
qualquer falha a jusante possa sensibilizar a proteção de retaguarda).
O religador pode ser usado para operações não automatizadas de abertura e fechamento de
circuitos sob carga, com o uso da vara de manobra.
Caso haja uma operação de abertura do religador, este permanecerá aberto pois a bobina será
incapaz de executar o fechamento (fica sem tensão), seja ele manual ou automático.
5.7. Seccionalizadores
Durante uma falta na sua zona de proteção, ele contará, automaticamente, o número de
desligamentos do equipamento instalado no lado fonte e isolará a zona defeituosa do resto do
sistema, no momento em que o dispositivo de retaguarda estiver aberto.
No caso de equipamentos com bobina série (GN3), é o valor mínimo da corrente de fase
para a qual a bobina se sensibiliza, sendo igual a 1,6 vezes o seu valor nominal.
Os seccionalizadores podem ser usados para interromper corrente de carga, até os valores
máximos estabelecidos pelo fabricante: 440A para GN3 e GN3E.
É importante ressaltar que estes equipamentos não podem interromper correntes de falta mas
podem fechar correntes de curto-circuito até 900A (GN3E), conforme o fabricante. Porém,
os fabricantes não estabelecem o número de fechamentos, seguidos ou não, que o
seccionalizador pode suportar (não tem contador de operações).
5.8.1.2. Manobras
5.9. Capacitor
Quando um banco de capacitores é ligado ou desligado da rede, surge uma tensão transitória
no circuito, que é somada a tensão nominal do mesmo. A tensão na chave poderá alcançar um
valor igual a duas vezes da tensão nominal do circuito, meio ciclo após a abertura. Se a chave
suportar essa tensão, a tensão do capacitor será drenada até desaparecer através das
resistências de descargas montadas internamente. Caso contrário, um arco poderá saltar entre
seus contatos reenergizando o capacitor. Essa reenergização do capacitor poderá causar
sobretensões transitórias elevadas no circuito.
a) distância mínima entre bancos - quando dois bancos instalados num mesmo circuito, a
prática tem demostrado que deve-se manter uma distância mínima um do outro, para
evitar a queima dos fusíveis de um dos bancos, por ocasião do aparecimento da
corrente de "inrusch", devido a energização do outro banco. Uma distância de
referência seria de 400m;
b) correntes harmônicas - apesar dos capacitores não serem fontes de harmônicas, quando
ligados em estrela aterrada, oferecem, através da terra, um caminho de pequena
impedância Û terra para essas correntes, podendo causar interferência em sistemas de
comunicação e proteção;
c) bancos com fases abertas - quando uma ou duas chaves fusíveis de proteção do banco
são abertas, devido a defeitos das unidades que o compõem, as chaves restantes
deverão ser operadas, a fim de se isolar o banco da rede, evitando-se possíveis
conseqüências, como: desbalanceamento de tensão e corrente da rede, tensões
elevadas que poderão danificar as umidades capacitoras adjacentes, que não foram
atingidas pelo defeito.
Para colocar ou retirar de operação o banco fixo de capacitores deverão ser seguidos os
procedimentos constantes do Manual do Eletricista: Operação de Equipamentos Elétricos do
Sistema de Distribuição.
OBS.: Por questão de segurança pessoal e da rede, os bancos não devem ser fechados com a
rede energizada.
Recomenda-se que seja aguardado tempo superior a 5 minutos para a descarga, e só após
terem sido os terminais do capacitor ligados entre si e Û terra, pode-se tocar partes vivas do
mesmo.
Os transformadores monofásicos possuem, do lado de alta tensão, uma bucha primária e podem
possuir, também uma bucha menor ou simplesmente um conector para aterramento, e do lado
da baixa tensão, três buchas sendo duas secundárias e uma para aterramento (neutro).
Os transformadores bifásicos possuem, do lado da alta tensão, duas buchas primárias, e do lado
da baixa tensão, três buchas, sendo duas secundárias e uma para o aterramento (neutro).
Os transformadores trifásicos possuem três buchas primárias e quatro buchas secundárias, sendo
uma para o aterramento (neutro).
6. DISPOSIÇÕES FINAIS
Não há.
7. ANEXOS
Não há.