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Subestação Elétrica – Aula nº 3 1

Religador automático - “RA”


O religador automático é um disjuntor simples acoplado a um sistema de
religamento automático que pode ser eletrônico ou hidráulico. Os religadores
automáticos são utilizados nas saídas dos alimentadores de 13,8 kV e 34,5 kV
da rede de distribuição das subestações, por permitir que os defeitos transitórios
sejam eliminados sem a necessidade de deslocamento de pessoal de
manutenção para percorrer o alimentador em falta.

Religadores automáticos nas saídas dos alimentadores de 13,8 kV.

Como o religador possui um relé de religamento (geralmente ajustado para


três religamentos de 3 segundos), num curto-circuito rápido, por exemplo,
ocasionado por um galho de árvore que venha a cair sobre os cabos de um
alimentador num dia de chuva com vento, e cair de cima dos cabos nesse
período de ajuste dos três religamentos, evita que o alimentador seja desligado
e a equipe de manutenção seja chamada, privando com isso que os
consumidores fiquem sem energia elétrica por um período de tempo maior.

Símbolo Denominação

Religador automático.

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Religador automático instalado na saída de 13,8 kV.

Seccionadores automáticos
Não fazem parte diretamente dos equipamentos existentes dentro da área
da subestação, mas através do número de operações do religador automático
eles isolam uma parte do alimentador ou ramal de distribuição a ele ligado. É um
equipamento basicamente construído de um elemento sensor de sobrecorrente
e de um mecanismo para contagem de desligamentos do equipamento de
retaguarda (religador automático), além de contatos e de dispositivos para
travamento na posição “aberto”.

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Quando ocorre uma sobrecorrente no circuito passando através do


seccionador, cujo valor seja maior ou igual à corrente de acionamento, o
equipamento é armado e preparado para a contagem. A contagem se inicia
quando a corrente que circula por ele é interrompida pelo equipamento de
retaguarda ou cai abaixo de determinado valor. Depois que ocorre um certo
número dessas ocorrências que correspondem ao ajuste do equipamento, ele
abre os contatos e permanece travado na posição “aberto” e com isso, isola o
trecho com falha.
São equipamentos projetados para operar em conjunto com os
religadores, porém são pré-regulados para operar com um número a menos de
interrupções que o religador, pois indiferentemente do religador o seccionador
automático não interrompe a corrente de falta. O seccionador está instalado no
alimentador de distribuição que sai da subestação e cada vez que o religador
automático interrompe uma corrente de falta, o seccionador conta a interrupção,
e após um pré-determinado número de interrupções abre seus contatos antes
da abertura definitiva do religador.
Permanece ligado 55% dos consumidores após operação dos
seccionadores.

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Para Raios

É um dispositivo destinado a proteger os circuitos e os equipamentos a eles


ligados de descargas atmosféricas, as quais ocasionam sobretensão na linha
podendo danificar os equipamentos, caso não estejam protegidos.
Devido a estas características, os para-raios são colocados às entradas e
saídas de linhas de transmissão e redes de distribuição que chegam ou saem
das subestações, como também na entrada e saída dos transformadores de
força.
Simbologia:

Para-raios para subestação. Indicar entre parênteses a quantidade.

Para-raios instalados num barramento flexível de 230 kV

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Chave de aterramento
É um equipamento colocado na saída de uma linha de transmissão da
subestação, cuja finalidade é interligar as fases dessa linha à terra para que haja
proteção quando for desligada, contra a tensão que aparece devido a eletrização
por fricção causada pelo vento, além do efeito capacitivo da linha.
Pode ser:
1. Chave de aterramento intertravada com uma outra chave que pode ser
do disjuntor;
2. Chave de aterramento rápido: A chave de aterramento rápido utilizada
em subestações que não requeiram maiores níveis de continuidade de
serviço, pois a sua operação implica num desligamento completo do
sistema elétrico a partir do disjuntor. Essa chave provoca um curto circuito
proposital na linha de transmissão a ela ligada, fazendo com que a proteção
da subestação venha a desligá-la.

Símbolo Denominação

Chave de Aterramento
intertravada com a chave do
disjuntor.

Chave de Aterramento Rápido.

Na chave de aterramento intertravada com a seccionadora do disjuntor,

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quando a chave abre essa alavanca gira verticalmente até a seccionadora


colocando toda a fase da linha, na saída, para a terra evitando, por segurança,
que a seccionadora seja fechada causando acidente a que estiver em contato
com a linha em uma manutenção.

Chave fusível
Chave fusível em subestações é um equipamento destinado à proteção
contra sobre correntes em circuitos primários de distribuição, numa SE são
utilizadas nas entradas primária dos transformadores de serviços auxiliares,
assim como, na entrada e saída de cabos subterrâneos de 13,8 kV dentro do
pátio da SE. Ela possui um elemento fusível que tem como função básica,
interromper o circuito primário quando ocorrer a fusão do elo fusível devido à
sobre correntes. Quanto ao seu funcionamento, se baseia na extinção do arco
elétrico formado dentro do cartucho ou braço, devido abertura do circuito após a
fusão do elo-fusível. O arco irá queimar o tubo menor e/ou parede do cartucho
produzindo gases de carbônico, nitrogênio, etc., que irão extingui-lo. Com a
expansão destes gases no interior do cartucho, dá origem a uma intensa
diferença de pressão interna, que irá expulsar os gases pela parte inferior, dando
origem a um empuxo para cima, desconectando o contato superior do cartucho
com a chave, fazendo girar para baixo través de uma junta articulada usando o
efeito gravitacional. Após essa operação, o cartucho da chave fica pendurado
indicando que a chave está aberta, de onde vem a afirmação que a chave fusível
é indicadora e são fabricadas em diversos modelos para diferentes níveis de
tensão e corrente.

Símbolo Denominação

Chave Fusível de Distribuição

Nesse tipo de chave, o posicionamento da instalação deve ser sempre a


parte de fixação (sustentação) do cartucho para o lado da carga, abrindo-se para

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a fonte.

Muflas terminais de Alta Tensão


É um dispositivo destinado a restabelecer as condições de isolação da
extremidade de um condutor isolado quando este é conectado a um condutor
nu. Há uma grande variedade de muflas, porém as mais conhecidas são as
muflas constituídas de um corpo de porcelana vitrificada com enchimento de
composto elastômero e fornecidas com o kit que contém todos os materiais
necessários à sua execução. Esse tipo de muflas pode ser singelo ou trifásico.
O primeiro destina-se às terminações dos cabos unipolares (muflas terminais
singelos), enquanto o segundo tipo é utilizado em cabos tripolares (muflas
terminais trifásicos). Podem ser utilizadas tanto ao tempo quanto em instalações
abrigadas. Atualmente, as terminações constituídas de material termo contrátil
têm sido utilizadas com muito sucesso, em substituição às tradicionais, porém,
eficientes muflas de corpo de porcelana. A simplicidade da emenda e a
facilidade de sua execução, além da compatibilidade de preço fazem das
terminações termo contráteis um produto altamente competitivo.

Símbolo Denominação

Muflas Terminais de Alta Tensão

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Muflas terminais de um barramento de 13,8 kV

Cabo subterrâneo
É um cabo composto, entre outros elementos de um condutor, um
isolamento e uma blindagem eletrostática metálica. O condutor e a blindagem
constituem superfícies condutoras, enquanto isolação é o meio dielétrico do
campo elétrico gerado. É utilizado na saída do terciário do transformador de
aterramento, e na interligação entre os setores de alta, média e/ou baixa tensão.

Símbolo Denominação

Cabo Subterrâneo.

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Muflas nos cabos subterrâneos na saída do secundário do transformador de força 13,8 kV

Cabo subterrâneo colocado no solo da subestação

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Transformador de força
São dispositivos empregados tanto no sistema de distribuição e
transmissão de energia elétrica das concessionárias, como no atendimento a
cargas industriais. Destinam-se à transformação de tensão de corrente sem que
se altere a potência.
Tipos de Transformadores:
- Transformador de força de dois enrolamentos.
- Transformador de força de três enrolamentos.
- Transformador regulador de tensão.
- Altotransformador.

Transformador de força de dois enrolamentos.

Transformador de força de três enrolamento. 230 / 69 / 13,8 kV

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Símbolo Denominação
Transformador de força de dois
enrolamentos, ligado em estrela
(H) e triângulo (X), com comutação
sobre carga.

Transformador de força de dois


enrolamentos, ligado em estrela
(H) e triângulo (X).

Transformador de força de três


enrolamentos, ligado em estrela
(H), triângulo (X) e estrela (Y), com
comutação sobre carga.

Autotransformador regulador de
tensão com terciário (Y).

Comutação (TAPS) sobre carga no transformador


É realizada no enrolamento primário. Quando a tensão do primário é
menor do que a sua tensão nominal, são retiradas as espiras do seu
enrolamento, e se for maior são adicionadas espiras. O comutador altera a
relação de espiras de um transformador, pela modificação das derivações de um
mesmo enrolamento (NBR 5458/81). O tape pode ser variado manual ou
automaticamente, dependendo do modelo do transformador.
Comutador de derivações em carga
No caso de variação automática a tensão num dos terminais é comparada
a uma referência e o erro é utilizado para gerar um sinal que corrige a posição
do tape.

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Comutador de derivação em carga


As manobras são realizadas automaticamente com o transformador
energizado e a plena carga. São largamente e praticamente indispensáveis nos
grandes sistemas elétricos, sendo essencial para o controle de tensão e fluxo de
potência.
Principais partes de um comutador:

Chave comutadora e seletor de derivações combinadas numa chave seletora.

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Dois transformadores: cada um com 50% de carga da subestação.


Uma subestação possui sempre dois transformadores, sendo que cada um
alimenta 50 % da carga da subestação e no caso de uma manutenção de um
transformador o outro alimenta toda a carga da subestação.

Reator trifásico de aterramento


É um dispositivo utilizado na tensão 13,8 kV ligado em triângulo, com a
função de conseguir um neutro artificial, para detectar quando o cabo vier a
encostar no solo, fazendo atuar os dispositivos de proteção. Ele é constituído
de apenas um enrolamento ligado em zigue-zague com o neutro aterrado. Ele é
conectado ao terciário do transformador quando este é ligado em triângulo.

Símbolo Denominação

Esquema de ligação do reator


trifásico.
(Reator trifásico de aterramento
ligado em zig-zag com neutro
acessível).

Reator trifásico de aterramento com


chaves seccionadoras na entrada e
no neutro.

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Dois transformadores de aterramento, ligados na saída do barramento.

É um dispositivo utilizado na tensão 13,8 kV ligado em triângulo,


com a função de conseguir um neutro artificial, para detectar quando o
cabo vier a encostar no solo, fazendo atuar os dispositivos de proteção.
Ele é constituído de apenas um enrolamento ligado em zigue-zague com
o neutro aterrado. Ele é conectado ao terciário do transformador ligado
em triângulo.

Alerta: A utilização deste equipamento é indispensável à proteção das redes


13,8 kV que são ligadas em triângulo, pois se o cabo da rede cair ao solo, o
mesmo irá permanecer energizado e uma falta à terra não seria detectada
colocando em riscos a vida humana.

Transformador de corrente - “TC”


Os transformadores para instrumentos são usados para medição de

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grandezas básicas, como: tensão, corrente, frequência, fator de potência,


potência ativa e reativa, etc. Estas medidas são feitas através da redução dos
valores primários das correntes e tensões, uma vez que medidas diretas em
circuitos de alta tensão ou alta corrente implicariam em:

a) Riscos para os operadores que estiverem nas proximidades dos


instrumentos.
b) Imprecisão dos instrumentos devido às forças eletrostáticas.
c) Difícil isolação dos instrumentos de medida de proteção.

Transformador de corrente de barra, ligado no barramento de 230 kV.

Quanto à ligação, os TC´s são sempre monofásicos e dispõem, em geral,


de dois terminais primários ligados ao circuito cuja corrente desejamos utilizar.
O TC é instalado em série com a linha, ligando-se cada um dos seus terminais
primários a uma das extremidades do trecho seccionado.

Alerta:
Precauções na utilização dos transformadores de corrente:
Ao contrário dos transformadores comuns, o TC, por ser ligado em série com a linha,
não sofre efeitos prejudiciais ao serem curto-circuitados seus terminais secundários.
A corrente secundária, dependendo apenas da corrente primária e da relação de
transformação, não será influenciada por essa ligação, que equivale à aplicação de
uma carga de impedância nula no secundário. Por outro lado, a abertura do circuito
secundário (que equivale a uma carga de impedância infinita) acarreta graves
consequências. Não havendo amperes-espiras secundários para compensar os
amperes-espiras primários, toda a corrente primária age como corrente de
magnetização do núcleo. Nessas condições, a densidade de fluxo no núcleo pode
atingir valores que excedem o nível de saturação. Surge, então, entre os terminais
secundários uma tensão de valor elevado, que pode danificar o transformador e pôr
em perigo o operador. Por essa razão, os transformadores de corrente nunca devem
ser ligados com o secundário aberto.

O secundário é previsto para uma corrente normalizada de 5 amperes,


quando no primário circular a corrente nominal do transformador. Essa relação,
em geral, é um número inteiro que pode ser especificado em valores concretos,
por exemplo, 600/5A. Na representação do TC, as correntes primárias nominais

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e as correntes secundárias nominais devem ser indicadas em amperes, e devem


ser escritas em ordem crescente com o hífen separando as correntes nominais
de enrolamentos diferentes. Por exemplo: 100–5A, 100-200-5A (caso de um
transformador com vários enrolamentos primários empregados individualmente).
Os transformadores de corrente podem ser construídos de diferentes
formas e para diferentes usos e em subestações utilizamos:

TC tipo barra – É aquele cujo enrolamento primário é constituído por uma barra
fixada através do núcleo do transformador.

Símbolo Denominação

Transformador de corrente de barra


cuja relação é 600-5A. Colocamos
entre parênteses a quantidade de
TC´s.

TC tipo bucha: é aquele cujas características são semelhantes ao TC do tipo


barra, porém sua instalação é feita na bucha dos equipamentos
(transformadores, disjuntores) que funcionam como enrolamento primário.

Símbolo Denominação

TC´s instalados nas buchas do


primário (H) e secundário (X) do
transformador.
Coloca-se entre parênteses a
quantidade de TC´s.

TC´s instalados nas buchas de


entrada e saída do disjuntor.

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Os TC´s de bucha são construídos para serem instalados imersos dentro


de disjuntores ou transformadores, usando o condutor que vem da bucha
primária desse equipamento como seu primário, e a bobina do seu secundário
fica em torno desse condutor utilizando-se do seu campo magnético. As demais
finalidades são idênticas ao TC instalado na barra.

Os transformadores de corrente nunca devem ser ligados com o secundário


aberto.

Transformador de potencial – “TP”

É um transformador para instrumento onde o enrolamento primário é ligado


em derivação com o circuito elétrico e o enrolamento secundário se destina a
alimentar bobinas de equipamentos de controle, medição e proteção. Os TP´s
são projetados para terem tensão secundária nominal padronizada em 115V,
sendo a tensão primária nominal estabelecida de acordo com a tensão entre
fases em que o TP será ligado. Eles são empregados para alimentar
instrumentos de alta impedância (voltímetros, bobinas de potencial de
wattímetros, bobinas de potencial de medidores de energia, relés de tensão,
etc.), a corrente secundária é muito pequena e, por isso, se diz que são
transformadores de potencial que funcionam quase a vazio.

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TP´s instalados num barramento de 230 kV.

Símbolo Denominação

Transformador de Potencial de dois


enrolamentos cuja relação de
transformação é 230000 V para 115
V.

Transformador de potencial com


três enrolamentos com uma saída
para sincronismo / medição e a
outra para a proteção.

Transformador de potencial com


chave fusível e relação de
transformação 13800-115V. A
proteção com chave fusível é usada
na tensão 13,8 kV.

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Subestação Elétrica – Aula nº 3 19

TP´s com três enrolamentos com uma saída para sincronismo e


medição e outra para proteção.

Carrier
Algumas subestações mais antigas utilizam-se do sistema de ondas
portadoras de rádio frequência (RF), o "Carrier". Este sistema utiliza-se de um
condutor (fase) da linha de transmissão, sendo indispensável linha própria.

Comunicação por meio de Carrier instalado numa linha de 230 kV.

Uma corrente de rádio frequência - "RF" é injetada na LT não se misturando


com a corrente da AT, por terem tensões e frequências diferentes. A tensão e a
frequência do Carrier dependem de uma série de fatores, mas, em geral, são
inferiores a 10V e da ordem de 100 kHz. Para separar a corrente de "RF" da
corrente de baixa frequência (60 Hz) da AT, lança-se das propriedades dos
capacitores e das bobinas (sistema ressonante), que é calculado para bloquear

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a corrente de alta frequência. Uma bobina de baixa indutância não oferecerá


reatância considerável a uma corrente de 60 Hz, já em corrente de alta
frequência (100kHz) a reatância torna-se tão elevada que impede a passagem
da corrente, veja a fórmula:

XL = 2fl.
Para os capacitores, a propriedade é ao contrário pois:
1
XC 
2 f c
E quanto maior a frequência menor será a reatância capacitiva. No sistema
ressonante, a bobina instalada em paralelo com o capacitor provoca a
reatância indutiva sendo denominada de bobina de bloqueio. A associação
destes vários elementos permite representar o "Carrier".

Símbolo Denominação

Divisor de tensão-capacitivo.

Sistema ressonante.

Conjunto de comunicação Carrier.

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