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SUBESTAÇÕES ELÉTRICAS

Prof. Romildo Alves dos Prazeres


Vai Começar a Festa!
E aí, pessoal
Será que esta
todos ligados?
disciplina da
choque ?

Estou doidão Tem


para começar! Pipoca ?!
Vamos nessa
prof. Romildo.

Vou fazer uma SE


no terreno de
casa!
UTFPR Campus Curitiba Setor
SISTEMA
ELÉTRICO DE
POTÊNCIA

Geração,
Transmissão e
Distribuição.
SEP – GERAÇÃO, TRANSMISSÃO E DISTRIBUIÇÃO
SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIA
GERAÇÃO

O gerador

Linha de montagem de geradores


Um gerador produz uma tensão que
varia de 6,9 a 20,0kV.
GERAÇÃO

Na estação geradora (Usina Hidrelétrica) a


tensão é elevada a valores muito altos e aplicada
à linha de transmissão. Na outra extremidade da
linha, outros transformadores abaixam a tensão
para valores que podem ser usados para os mais
diversos fins.
GERAÇÃO
Quando a energia elétrica atravessa um condutor,
transforma-se parcialmente em calor. Essa perda é
tanto maior quanto mais elevada for a intensidade
da corrente transportada e maior for a resistência
do fio condutor.
Assim, seria conveniente efetuar a transmissão da
energia elétrica por meio de fios muito grossos, que
apresentam menos resistência.
Porém, não se pode aumentar excessivamente o
diâmetro do condutor, pois isso traria graves
problemas de construção e transporte, além de
encarecer muito a instalação devido as torres.
GERAÇÃO
Assim, prefere-se usar altos valores de tensão, que
vão de 69kV até 750kV.
A energia elétrica produzida nas centrais não é
dotada de tensão tão alta. Nos geradores,
originalmente, essa energia tem uma tensão que
varia de 6,9 a 20,0kV.
Valores mais altos são inadequadas, porque os
geradores deveriam ser construídos com dimensões
enormes. Além disso, os geradores possuem partes
em movimento e não é possível aumentar
arbitrariamente suas dimensões.
GERAÇÃO

A energia elétrica é, pois, produzida pelos


geradores a uma tensão relativamente baixa,
que em seguida é elevada pelos transformadores
elevadores, para fins de transporte.
Ao chegar nas SE dos centros consumidores a
tensão é rebaixada nas tensões de sua
conveniência. Essas elevações e abaixamentos
são feitos por meio de transformadores de força.
GERAÇÃO
Tipos de turbinas
Turbina Pelton
é utilizada em usinas hidroelétricas com duas características: alta
queda, baixa vazão. Instaladas em rios de baixa vazão, obtém-se a
força necessária para geração de energia devido a altura de queda
da água. É o que mais se assemelha às antigas rodas d´água.

Roda Pelton é uma turbina hidráulica, dotada de movimento giratório, construída para
funcionar em desníveis d'água de 350m até mais de 1.000 metros de altura. Atua
como unidade geradora de energia, acoplada a eixos de geradores elétricos”.
GERAÇÃO
Tipos de turbinas
Turbina Francis

“São adequadas para operar entre


quedas de 40 m até 400 m”.

A Usina hidrelétrica de Itaipu assim como a Usina hidrelétrica de Tucuruí, Furnas e


outras no Brasil funcionam com turbinas tipo Francis com cerca de 100 m de queda
d' água, como a figura apresentada acima.
GERAÇÃO
Tipos de turbinas
Turbina Kaplan
“São adequadas para operar entre quedas de 20 m até 50 m. A única
diferença entre as turbinas Kaplan e a Francis é o rotor”.

Este assemelha-se a um propulsor de navio (similar a uma hélice) com duas a seis as pás
móveis. Um sistema de embolo e manivelas montado dentro do cubo do rotor, é
responsável pela variação do ângulo de inclinação das pás.
O óleo é injetado por um sistema de bombeamento localizado fora da turbina, e
conduzido até o rotor por um conjunto de tubulações rotativas que passam por
dentro do eixo.
O acionamento das pás é acoplado ao das palhetas do distribuidor, de modo que para
uma determinada abertura do distribuidor, corresponde um determinado valor de
inclinação das pás do rotor”.
A usina hidroelétrica de Três Marias funciona com turbina Kaplan.
GERAÇÃO
Tipos de turbinas
Turbina Bulbo

“operam em quedas abaixo de 20 m. Foram inventadas inicialmente, na


década de 1960, na França para a usina maremotriz de La Rance e
depois desenvolvidas para outras finalidades” (Wikipedia).
DEFINIÇÃO: SUBESTAÇÃO ELÉTRICA
SUBESTAÇÃO ELÉTRICA

São partes componentes do “Sistema de


Transmissão” (sistema elétrico sem a geração,
distribuição e consumidores finais).
São definidas como sendo um conjunto de
equipamentos destinados a transformar e regular
as tensões geradas ou transformadas, permitir a
operação segura das partes componentes do
sistema, eliminar ou reduzir as faltas e permitir o
estabelecimento de alternativas para o suprimento
(o mais continuo possível) da energia elétrica.
DISTRIBUIÇÃO – CONSUMIDOR FINAL
FUNÇÕES DE UMA SUBESTAÇÃO
Funções básicas de uma subestação:
Transformação: Altera os níveis da tensão de modo a
adequá-lo às conveniências de transmissão,
distribuição e consumo.
Regulação: Regula os níveis de tensão a fim de
mantê-los nos limites aceitáveis e admissíveis.
Chaveamento: Conecta e desconecta os
componentes do sistema de transmissão ou
distribuição, com a finalidade de orientar o fluxo de
energia elétrica isolando as partes em manutenção
e mantendo a continuidade no fornecimento de
energia elétrica.
CLASSIFICAÇÃO DAS SUBESTAÇÕES
Quanto à tensão de operação:

Baixa Tensão “BT” – até 1kV.


Média Tensão “MT” – de 1000 kV até 35 kV.
Alta Tensão “AT” – de 35 kV até 230 kV.
Extra Alta Tensão “EAT” – de 230 kV até 765 kV.
Ultra Alta Tensão “UAT” – acima de 765 kV.
CLASSIFICAÇÃO DAS SUBESTAÇÕES
QUANTO A RELAÇÃO DE NÍVEIS DE ENTRADA E
SAÍDA

Manobra: com mesmo nível de tensão (ABNT).


Quando a subestação de manobra se situa num
nó com três ou mais linhas, é por vezes
denominada “Nodal”.

b) Transformadora: com mudança de nível de


tensão (ABNT).
SUBESTAÇÃO TRANSFORMADORA

Elevadora: Recebe energia na tensão de geração


e a eleva para tensões de transmissão.

Abaixadora: Recebe tensão de transmissão ou


subtransmissão, reduzindo para tensão de
subtransmissão e/ou distribuição
respectivamente.
SUBESTAÇÃO TRANSFORMADORA
Dependendo da localização da subestação ou da forma
como é conectada ao sistema podemos ter:
Interligadora: recebe energia de duas ou mais
fontes objetivando o transporte para grandes
centros consumidores.
Transmissão: Sendo ligada a linhas de
transmissão, é destinada ao transporte de
energia elétrica em blocos, e transmite esta
energia a outras subestações, normalmente sem
derivações, nas tensões de transmissão e/ou
subtransmissão.
SUBESTAÇÃO TRANSFORMADORA

Distribuição: destinada a abaixar a tensão ao


nível de distribuição e/ou subtransmissão de
modo adequado para utilização direta de
consumidores.

Industrial: recebe energia nas tensões de


transmissão ou subtransmissão e transforma
para a tensão mais adequada para a utilização
direta na indústria. Também os sistemas de
controle e proteção dos alimentadores são
adequados à indústria.
QUANTO AO TIPO DE INSTALAÇÃO
Externa - instalada ao tempo.

Interna - instalada dentro de edificações.

Móvel - montada permanentemente sobre um ou


mais veiculo (ABNT).

Abrigada - protegida por um teto (da ação direta


de sol e de chuva).
SUBESTAÇÃO ABRIGADA BRINDADA
SUBESTAÇÃO ABRIGADA BRINDADA
Construídas em locais abrigados, e os
equipamentos são completamente protegidos de
invólucros metálicos individuais e quanto ao meio
isolante, pode ser em óleo ou em gás (SF6). As
mais usadas são as protegidas por SF6.
Vantagens: espaço reduzido, baixa manutenção,
operação segura e disponíveis até 500 kV.
Essas subestações necessita de pessoal técnico
especializado e operações sinalizadas
SUBESTAÇÃO ABRIGADA INDUSTRIAL
SUBESTAÇÃO MÓVEL
SUBESTAÇÃO MÓVEL
QUANTO AO TIPO CONSTRUTIVO DA
SUBESTAÇÃO AO TEMPO

Convencional - com equipamentos


construtivamente independentes um do outro, a
serem interligados por ocasião da instalação.

SEMI ABRIGADA (Cabina Metálica) - com todo


equipamento e suas ligações montadas em
fábrica num único abrigo metálico (ou em certo
número de blocos ajustáveis entre si) pronto para
ser ligada aos circuitos externos.
SUBESTAÇÃO SEMI ABRIGADA
QUANDO À NATUREZA DA CORRENTE ELÉTRICA
De CA - (sem qualquer ressalva) -sem alteração
da frequência e do número de fases.
Conversora de Frequências - destinada a
converter energia de uma determinada
frequência para uma diferente.
Alternadora - destinada a converter energia de
CC para energia CA, sem previsão para conversão
no sentido oposto.
Retificadora - destinada a converter energia CA
para energia CC, sem previsão para conversão no
sentido oposto.
EQUIPAMENTOS DE PÁTIO DA SE
Podem ser classificados dentro de dois grupos:
Equipamentos de manobra: disjuntores,
seccionadoras, religadores, etc.
Equipamentos de transformação: TC´s. TP´s,
Transformadores de Força, Reguladores de
Tensão, Transformadores de Serviços Auxiliares,
reatores de linha (LT de longas distâncias para
compensar seu efeito capacitivo no sistema e
evitar o aparecimento de tensões anormais),
reatores de aterramento, etc...
EQUIPAMENTOS DE MANOBRA
Classificam-se em:
Ativo - disjuntor, visto que pode manobrar em
carga normal ou defeito. Esta manobra poderá
ser comandada pelo operador, a partir da chave
de comando instaladas nos painéis de comando
da subestação ou no próprio disjuntor ou
automaticamente, para defeitos através de relés
de proteção.
Passivo – Seccionadoras, as quais normalmente
não podem ser manobradas em carga.
FIM

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