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SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL

DEPARTAMENTO REGIONAL DE MATO GROSSO


UNIDADE DE ENSINO - SINOP

AIRES PREILIPPER
ALESSANDRA BARBOSA
CLAIR RODRIGUES
JACKSON ALVES
JEFFERSON TREUHERZ

TRANSFORMADORES:
Princípios e Necessidades
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Sinop-MT
2010
AIRES PREILIPPER
ALESSANDRA BARBOSA
CLAIR RODRIGUES
JACKSON ALVES
JEFFERSON TREUHERZ

TRANSFORMADORES:
Princípios e Necessidades

Projeto Integrador apresentado ao Serviço


Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI
– MT unidade de Sinop, como avaliação
parcial da disciplina eletrotécnico do curso
Técnico em Eletrotécnico.

Orientador (a): Prof.ª Graziela


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Sinop-MT
2010
SUMÁRIO

INTRODUÇÃO.........................................................................................................................6
1 NECESSIDADE DA TRANSFORMAÇÃO DAS CORRENTES ALTERNADAS 7
1.1 TRANSFORMADOR ABAIXADOR E ELEVADOR............................................7
1.2 PRINCIPIO DO FUNCIONAMENTO DO TRANSFORMADOR.....................8
1.3 PRINCIPIO DE CONSTRUÇÃO DO TRANSFORMADOR TRIFÁSICO.......8
1.4 TIPOS DE ENROLAMENTOS............................................................................9
1.5 RESFRIAMENTO DOS TRANFORMADORES................................................9
1.6 RENDIMENTO DO TRANSFORMADOR.......................................................10
BIBLIOGRAFIA......................................................................................................11
INTRODUÇÃO

O transformador é um dispositivo que permite rebaixar ou elevar os valores de


tensão ou corrente CA de um circuito. São compostos basicamente de bobinado primário,
bobinado secundário e núcleo de ferro silicioso laminado.
O princípio de funcionamento baseia-se no fato de que uma tensão elétrica alternada
cria um campo magnético variável no bobinado primário. Este campo induz no bobinado
secundário uma tensão induzida proporcional a este campo. Os bobinados primários e
secundários não possuem ligação elétrica entre si.
Um transformador para funcionar adequadamente necessita da variação do campo
magnético, portanto só funcionam em circuitos de CA. O núcleo laminado permite um melhor
acoplamento magnético com pequenas perdas por aquecimento.
1 NECESSIDADE DA TRANSFORMAÇÃO DAS CORRENTES ALTERNADAS

As exigências técnicas e econômicas impõem a construção de grandes usinas elétricas,


em geral situadas muito longe dos centros de aproveitamento, pois devem utilizar a energia
hidráulica dos lagos e rios das montanhas. Surge assim a necessidade do transporte da energia
elétrica por meio das linhas de comprimento notável.
Por motivos econômicos e de construção, as seções dos condutores destas linhas
devem ser mantidas dentro de determinados limites, o que torna necessária a limitação da
intensidade das correntes nas mesmas. assim sendo, as linhas deverão ser construídas para
funcionar com, uma tensão elevada, que em certos casos atinge a centenas de milhares de
volts.
Estas realizações são possíveis em virtude da corrente alternada poder ser
transformada facilmente de alta para baixa tensão e vice-versa, por meio de uma máquina
estática, de construção simples e rendimento elevado, que é o transformador.
Os geradores instalados nas usinas geram a energia elétrica com a tensão de
aproximadamente 6000 volts. Para efetuar-se o transporte desta energia, eleva-se a tensão a
um valor necessário para utilização.
Podem então ser escolhidas as três tensões, isto é, de geração, de transporte e de
distribuição, com plena liberdade, dando-se a cada uma o valor que se apresenta mais
conveniente.
Naturalmente, nestas transformações o valor da intensidade de corrente sofrerá a
transformação inversa à de tensão, pois o produto das mesmas, isto é, a potência elétrica, deve
ficar inalterada.

1.1 TRANSFORMADOR ABAIXADOR E ELEVADOR

Os transformadores abaixadores são aqueles que reduzem a tensão de entrada em


relação à de saída. Ou seja, recebem certo valor de tensão no primário e transformam para um
valor maior no secundário.
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Este tipo de transformador é utilizado na maioria das fontes de alimentação dos


aparelhos eletroeletrônicos, pois recebem a tensão da rede domiciliar e transformam em
valores menores para alimentar os componentes eletrônicos. A relação de transformação
destes transformadores é da forma: 50:1; 100:1; etc.
Os transformadores de elevação são aqueles que aumentam o valor da tensão de
entrada em reação à de saída. Ou seja, recebem certo valor de tensão no primário e
transformam para um valor menor no secundário.
Este tipo de transformador é muito utilizado no circuito horizontal dos televisores,
normalmente denominados de flyback. A relação de transformação destes transformadores é
da forma: 1:50; 1:100; 1:1000; etc.

1.2 PRINCIPIO DO FUNCIONAMENTO DO TRANSFORMADOR

O funcionamento do transformador baseia-se nos fenômenos de Mútua indução entre


dois circuitos eletricamente isolados, mas magneticamente ligados.
Para poder facilmente entender o princípio do funcionamento do transformador, é
necessário analisa um transformador ideal, no qual sejam nulas as resistências elétricas dos
enrolamentos, as perdas no ferro e as dispersões magnéticas.
Considera-se antes o funcionamento a vazio e depois com carga: o primeiro caso
verifica-se quando se aplica ao enrolamento primário uma tensão v 1 deixando o enrolamento
secundário aberto; o segundo caso verifica-se quando o enrolamento secundário é
efetivamente utilizado para alimentar um determinado circuito.

1.3 PRINCIPIO DE CONSTRUÇÃO DO TRANSFORMADOR TRIFÁSICO

Para a transformação dos sistemas trifásicos podem-se empregar três transformadores


monofásicos distintos e iguais entre si. Os três enrolamentos primários destes transformadores
serão alimentados pela linha trifásica primaria através de agrupamento em estrela ou
triangulo. Dos três enrolamentos secundários que são também agrupados em estrela ou
triangulo, sai à linha trifásica secundaria. Em qualquer dos casos a relação de transformação é
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considerada como a relação entre a tensão de linha primaria V1 e a tensão de linha secundaria
V2.
O emprego de transformadores monofásicos para sistemas trifásicos é limitado a casos
especiais. Comumente, pela transformação dos sistemas trifásicos, empregam-se
transformadores trifásicos, os quais são obtidos da reunião sobre o mesmo núcleo trifásico dos
três transformadores monofásicos antes considerados.

1.4 TIPOS DE ENROLAMENTOS

Qualquer que seja o tipo de construção do transformador, os dois enrolamentos de alta


tensão (A.T.) e baixa tensão (B. T.) da mesma fase são em geral colocados sobre a mesma
coluna. nos transformadores monofásicos de colunas, é possível dispor o enrolamento de A.T.
sobre uma coluna e o enrolamento B. T. sobre outra. Este critério, porem, não é aplicado pelo
fato de dar origem a disposições magnéticas notáveis, pois uma grande parte do fluxo gerado
pelo enrolamento primário se fecha no ar sem chegar a conectar-se com o secundário. Nos
transformadores industriais há varias maneiras de se disporem as bobinas a fim de diminuir a
dispersão magnética. Conforme a posição relativa em que são dispostas as bobinas A. T. e B.
T., obtem-se os dois tipos de enrolamentos que são de bobinas concêntricas ou tubulares e de
bobinas alternadas ou de discos.

1.5 RESFRIAMENTO DOS TRANFORMADORES

A imobilidade das partes componentes dos transformadores prejudica a dispersão de


calor, que resulta das perdas no cobre e no ferro.
Esta imobilidade, porém, permite o emprego de um meio refrigerante liquido que é
mais eficaz que o ar, o que é feito imergindo-se todo o transformador em uma caixa cheia de
um líquido apropriado.
O líquido mais conveniente e universalmente empregado é o óleo mineral. O qual,
além de apresentar uma elevada capacidade térmica e um excelente coeficiente de transmissão
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do calor, é também um ótimo isolante, que apresenta uma rigidez dielétrica quase cinco vezes
maior que o ar.
Um transformador imerso no óleo requer, portanto, uma superfície de resfriamento
menor do que a que seria necessária, se o meio refrigerante fosse o ar. O poder isolante de
óleo permite reduzir consideravelmente o volume do transformador.
Par que o óleo possa cumprir sua tarefa de isolante deve ser isento de umidade e deve
poder penetrar facilmente entre as bobinas a fim de impregnar os separadores.

1.6 RENDIMENTO DO TRANSFORMADOR

O rendimento de um transformador é definido como a relação entre a potencia elétrica


W2 fornecida pelo secundário e a potência elétrica W1 correspondente absorvida pelo
primário.

W2 W WF
µ= = F =
W1 Wa WF + W j + W f

Istoé, indicando-se a potência absorvida como sendo a potência fornecida mais a


potência perdida (efeito joule e perdas no ferro).
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BIBLIOGRAFIA

MARTIGNONI, Alfonso. Transformadores, oito ed. São Paulo: Globo, 1991.

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