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Controle e Automação Industrial

Transdutores: Sensores e Atuadores

Prof. Dr. Carlos Alberto Silveira da Luz

1 Professor Carlos Alberto Silveira da Luz 28/04/2010


I t d ã
Introdução

` A tecnologia de sensores diz respeito a duas atividades que


retroage à civilização dos antigos egípcios: medição e
processamento de d informação.
i f ã No N antigo
i E i
Egito só
ó foi
f i
possível organizar a agricultura e a necessária irrigação das
terras quando as pessoas desenvolveram a habilidade de
terras,
medir áreas das terras e o volume das águas. Mais tarde os
egípcios
gp desenvolveram a habilidade de pprocessar os
números produzidos pela medição, isto é, a matemática que
trouxe a tona novas dimensões para a forma de explorar os
números.

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CONCEITOS BÁSICOS

` Transdutor é um dispositivo que converte uma forma de


energia ou quantidade física em outra;
` Os transdutores dividem-se em dois subconjuntos, sensores
fornecem informações de entradas em nosso sistema a
partir do mundo externo e atuadores que executam ações
de saída para o mundo externo;

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TRANSDUTORES
` Transdutores analógicos: são sã transdutores
transd t res nos
n s quais
ais oss
sinais de entrada e saída são funções contínuas do tempo. As
amplitudes dos sinais podem assumir quaisquer valores
dentro das limitações físicas do sistema;
` Transdutores a dados amostrados: são transdutores nos
quais os sinais e saída ocorrem apenas em instantes discretos
de tempo, normalmente periódicos. As amplitudes do sinal
são não-quantizáveis.

4 Professor Carlos Alberto Silveira da Luz


TRANSDUTORES
` Transdutores digitais: são aqueles nos quais os sinais de
entrada e saída são discretos e a amplitude dos mesmos são
qquantificáveis, ou seja,
j p podem assumir apenas
p certos valores
discretos;

` Transdutores analógico-digital: são transdutores nos


qquais o sinal de entrada é uma função
ç contínua do tempo p eo
sinal de saída é um sinal quantizável que pode assumir apenas
certos valores discretos.

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TRANSDUTORES
` Transdutores digital
digital-analógico:
analógico: são aqueles nos quais o
sinal de entrada é um sinal quantizado e o sinal de saída é
uma função contínua do tempo.
p

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QUANTIZAÇÃO
` A inclusão de um computador digital em um sistema
analógico produz sinais de forma digital (normalmente como
números binários).)
` O sistema então toma a forma de uma combinação digital-
analógica.
g A conversão de um sinal analógico
g para um sinal
p
digital é uma aproximação, porque o sinal analógico pode
assumir um número infinito de valores ao passo que a
variedade de diferentes números que podem resultar de um
conjuntos finitos de dígitos é limitada.

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QUANTIZAÇÃO
y=Q(x)

hi

0
x

Fig. 1: Curva mostrando quantização

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QUANTIZAÇÃO
` A gama de amplitudes de entrada é dividida em um número
finitos de entradas disjuntas hi (não necessariamente iguais).
` Todas as amplitudes caindo dentro de um determinado
intervalo são equacionadas a um valor único dentro do
intervalo.
` Este valor único é uma aproximação digital para as amplitudes
do sinal de entrada analógico.
g

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QUANTIZAÇÃO

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SENSORES
` são dispositivos usados para detectar,
detectar medir ou gravar
fenômenos físicos tais como calor, radiação, movimento, etc, e
que responde transmitindo informação, iniciando mudanças
ou operando controles.
` São dispositivos que mudam seu comportamento sob a ação
de uma grandeza física, podendo fornecer diretamente ou
indiretamente um sinal qque indica esta ggrandeza.

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SENSORES
` Quando operam diretamente, convertendo uma forma de
energia em outra, são chamados transdutores. Os de operação
indireta alteram suas p propriedades,
p como a resistência, a
capacitância ou a indutância, sob ação de uma grandeza, de
forma mais ou menos proporcional.
` O sinal de um sensor pode ser usado para detectar e
corrigir desvios em sistemas de controle (SC), e nos
instrumentos de medição, que freqüentemente estão
associados aos SC de malha aberta (não automáticos),
orientando
d o usuário.
á

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SENSORES
` Os tipos mais comuns de sensores são:
` Ótico
` Indutivo
` Capacitivo
` Ul
Ultrasom
` Temperatura resistivo
` Célula de carga

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Ótico
Óti
` Os sensores ópticos podem ser divididos em dois tipos, ativos
e os passivos. Dentro dos ativos, podemos caracterizar três
ggrupos
p pprincipais,
p de acordo com o seu funcionamento:
` • Sistema por Barreira (ópticas alinhadas);
` • Sistema por Difusão;
` • Sistema por Reflexão.

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Óti ativo
Ótico ti Infravermelho
I f lh
` Um sensor é dito ativo quando este possui um emissor, por
onde é emitida uma onda infravermelha, esta invisível a visão
humana, e p por um receptor
p que detecta esta onda. Sua
q
utilização é recomendada tanto para ambientes internos como
para ambiente externos, pois possuem uma faixa de operação
considerável (podem detectar objetos a mais de 100 metros
de distância).

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Óti ativo
Ótico ti Infravermelho
I f lh
` Sistema de barreira
` o elemento transmissor de irradiação infravermelha é alinhado
frontalmente a um receptor infravermelho, a uma distância pré
pré-
determinada para cada tipo de sensor. Se ocorrer alguma
interrupção
pç desta irradiação,
ç ocorrerá um chaveamento
eletrônico, pois não haverá sinal recebido pelo receptor. Um
esquema de um sensor por barreira é mostrado na figura a
seguir

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Óti ativo
Ótico ti Infravermelho
I f lh

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Óti ativo
Ótico ti Infravermelho
I f lh
` Sistema de difusão e reflexão
` caracterizam-se pelos emissores e receptores estarem
dispostos lado a lado em um mesmo conjunto óptico.
` No sistema por difusão, os raios infravermelhos emitidos
pelo emissor, incidem diretamente sobre um objeto, o qual
retorna um feixe de luz em direção ao receptor. De acordo
com o tempo p de resposta,
p , determina-se a distância na q
qual o
objeto está disposto e então ocorre um chaveamento
eletrônico correspondente.

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Óti ativo
Ótico ti Infravermelho
I f lh
` Sistema de difusão

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Óti ativo
Ótico ti Infravermelho
I f lh
` Sistema de difusão e reflexão
` No sistema por reflexão, os raios infravermelhos são
emitidos em direção a um espelho prismático. Neste caso, o
chaveamento ocorrerá quando se retirar o espelho ou quando
interromper-se
p a barreira dos raios infravermelhos entre o
sensor e o espelho com um objeto ou corpo de qualquer
natureza, fazendo com que o receptor não receba mais um
sinal.

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Óti ativo
Ótico ti Infravermelho
I f lh
` Sistema por reflexão

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Ótico
Óti
` Aplicações:
` Medir:
` a concentração de glicose em solução aquosa;
` umidade do ar em câmaras climáticas, em indústrias, salas de
processos e até mesmo em museus e exposições
p p ç de arte;
` detectar vapores de compostos orgânicos voláteis, por exemplo
álcool e gasolina.

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Ótico
Óti
` Aplicações:

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I d ti
Indutivo
` Os sensores indutivos são componentes eletrônicos capazes
de detectar a aproximação de um objeto sem a necessidade
de contato físico entre sensor e o acionador, sendo assim,
aumentando a vida útil do sensor por não possuir peças
móveis sujeitas a desgastes mecânicos.
` São capazes de operar em condições severas de trabalho,
como a presença de lubrificantes, óleos, imersos na água, etc.

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I d ti
Indutivo
` A sua principal aplicação é a detecção de objetos metálicos,
pois o campo emitido é eletromagnético.
` O sensor consiste de uma bobina em um núcleo de ferrite, um
oscilador, um detector de nível de sinais de disparo e um
circuito de saída.

25 Professor Carlos Alberto Silveira da Luz


I d ti
Indutivo
` O sensor indutivo trabalha ppelo pprincípio p da indução
ç
eletromagnética. Funciona de maneira similar aos enrolamentos
primários e secundários de um transformador. O sensor tem um
oscilador e uma bobina; juntos produzem um campo magnético
fraco. Quando um objeto entre no campo, pequenas correntes são
induzidas na superfície do objeto.
objeto Por causa da interferência com o
campo magnético, energia é extraída do circuito oscilador do
sensor,, diminuindo a amplitude
p da oscilação
ç e causando uma qqueda
de tensão (voltagem). O circuito de detecção do sensor percebe a
queda de tensão do circuito do oscilador e responde mudando o
estado do sensor.

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I d ti
Indutivo

27 Professor Carlos Alberto Silveira da Luz


I d ti
Indutivo

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I d ti
Indutivo

` Detalhe de um carro de corrida. Sensores indutivos são utilizados para medir a


velocidade da roda com exatidão (RPM).

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C
Capacitivo
iti

` Aplicando uma diferença de potencial em objetos condutivos causa o


armazenamento de cargas positivas e negativas.
negativas Isto cria um campo
elétrico no espaço entre os objetos.

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C
Capacitivo
iti

` A corrente elétrica é função


ç da capacitância
p e a capacitância
p é
determinada pela área e proximidade dos objetos condutores.

31 Professor Carlos Alberto Silveira da Luz


C
Capacitivo
iti

` A capacitância é diretamente proporcional a área superficial dos


objetos
b e da
d constante dielétrica
d lé d materiall entre eles
do l e
inversamente proporcional a distância entre os objetos.

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C
Capacitivo
iti
` Geram um campo p eletrostático e detectam mudanças ç causadas
neste campo quando um alvo se aproxima da face ativa.
` As ppartes internas do sensor consistem em uma pponta capacitiva,
p
um oscilador, um retificador de sinal, um circuito de filtragem e um
circuito de saída.

33 Professor Carlos Alberto Silveira da Luz


C
Capacitivo
iti
` Na ausência de um alvo,, o oscilador está inativo.
` A capacitância do circuito com a ponta de compensação é
determinada ppelo tamanho do alvo, sua constante dielétrica e
distância até a ponta.
` Quanto maior o tamanho e a constante dielétrica de um alvo, mais
este aumenta a capacitância. Quanto menor a distância entre a
ponta e o alvo, maior a capacitância.
` O sensores discretos
Os d capacitivos podem
d d
detectar objetos
b
metálicos e não-metálicos, como madeira, papel, vidro, líquidos, etc.
` htt //
http://www.burgoseletronica.net/sensorcapacitivoanimado.htm
b l t i t/ iti i d ht

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Ultrassom
Ult
` Este instrumento tem a função de detectar ou medir a posição
de determinado objeto através da emissão de pulsos de
ultrassom.
` A superfície plana do alvo reflete o ultrassom, que retorna ao
sensor como um eco. A variável medida é o tempo p de trajeto
j
(de ida e volta) do ultrassom entre a face do sensor e a
superfície do objeto, cujo resultado é utilizado no cálculo da
distância (levando-se ainda em conta que a velocidade de
propagação do ultrassom no ar é praticamente constante).

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Ultrassom
Ult
` Uma alta freqüência sonora não audível ao ouvido humano é
emitida pelo sensor, esse sinal reflete no objeto a ser medido
voltando ppara o sensor. O tempo p em qque esse sinal demora
para sair e voltar nos dá a distância do sensor ao objeto,
sabendo qque a velocidade do som é 340 metros em 1
segundo.
` Se o sinal não retorna em um determinado tempo p qquer dizer
que o objeto está muito distante, ou simplesmente a onda
sonora não conseguiu
g refletir, o qque acarreta na limitação
ç do
sistema, que não reconhece objetos muito pequenos ou fora
do raio de ação dos sensores.
36 Professor Carlos Alberto Silveira da Luz
Ultrassom
Ult

40 kHz
kH - frequência
f ê i ultrassônica
lt ô i

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Ultrassom
Ult

` Aplicações:
A li õ
` Detecção de ppresença ou ausência de objetos
j em
esteiras
` Medição
ç da altura de objetos
j
` Medição da distância em empilhadeiras
` Monitoramento de continuidade
` Aviso de aproximação.

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Ultrassom
Ult

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T
Temperatura
t resistivo
i ti

` Os termômetros de resistência são sensores de temperatura que


operam baseados no princípio da variação da resistência elétrica de
um metal,
t l em função
f ã da d temperatura,
t t sendo
d fabricados
f b i d com fios fi de
d
alta pureza de platina, níquel ou de cobre.
` Suas principais características são a alta estabilidade mecânica e
térmica, resistência à contaminação, relação de Resistência x
Temperatura
p ppraticamente linear,, o desvio com o uso e
envelhecimento desprezíveis, além do alto sinal elétrico de saída.

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T
Temperatura
t resistivo
i ti

` O sensor de resistência de platina é o modelo de laboratório e o


padrão mundial para medidas de temperatura na faixa de -270ºC a
962ºC Para
962ºC. P a utilização
tili ã industrial
i d t i l é um sensor de d inigualável
i i lá l
precisão, estabilidade e sensibilidade.
` A termoresistência de platina é a mais utilizada na indústria devido
a sua grande precisão e estabilidade. Conhecida como PT-100 ou
RTD,, a termoresistência de pplatina qque apresenta
p uma resistência
ôhmica de 100 ohmn à 0ºC. Sua faixa de trabalho vai de -200 a
650ºC, porém, a ITS-90 padronizou seu uso até aproximadamente
962ºC.
962ºC

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T
Temperatura
t resistivo
i ti
` O pprincípio
p de operação
p ç é medir a resistência de um elemento de
platina. O tipo mais comum (PT100) tem uma resistência de 100
ohms a 0 °C e 138.4 ohms a 100 °C.

42 Professor Carlos Alberto Silveira da Luz


T
Temperatura
t resistivo
i ti

` This linearisation is done automatically, in software, when using Pico


signal conditioners. The linearisation equation is:
` Rt = R0 * (1 + A** t + B*t2
* + C*(t-100)*
* * t3)
` Where:
` Rt is the resistance at temperature t, R0 is the resistance at 0 °C,
and
A= 3.9083
3 9083 EE-33
B = -5.775 E-7
C = -4.183 E -12 ((below 0 °C),), or
C = 0 (above 0 °C)

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T
Temperatura
t resistivo
i ti

` For a PT100 sensor, a 1 °C temperature change will cause a 0.384


ohm change in resistance, so even a small error in measurement of
th resistance
the it (f
(for example,
l th
the resistance
it off th
the wires
i lleading
di tot
the sensor) can cause a large error in the measurement of the
temperature.

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Cél l de
Célula d carga
` Uma célula de carga
g consiste de um condutor,, no formato de lâmina
plana, disposto em um padrão de ziguezague sobre um material não
condutor. Quando tracionado sua resistência aumenta. Quando
comprimido sua resistência diminui. São montados na direção paralela
ao esforço.

45 Professor Carlos Alberto Silveira da Luz


Cél l de
Célula d carga
` O princípio de funcionamento das células de carga baseia-se na variação da
resistência
ê ô
ôhmica de um sensor denominado extensômetro
ô ou strain gage, quando
submetido a uma deformação. Utiliza-se comumente em células de carga quatro
extensômetros ligados entre si segundo a ponte de Wheatstone e o
d b l
desbalanceamento d mesma, em virtude
da i d dad deformação
d f ã dos
d extensômetros,
ô é
proporcional à força que a provoca. É através da medição deste desbalanceamento
que se obtém o valor da força aplicada.

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Cél l de
Célula d carga
` Compensação da temperatura,
temperatura a qual influencia a resistência.
resistência

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Cél l de
Célula d carga

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Cél l de
Célula d carga

` http://www.rdpe.com/ex/hiw-sglc.htm.

49 Professor Carlos Alberto Silveira da Luz


Cél l de
Célula d carga
` Um exemplo típico de variação da voltagem na ponte de wheatstone, em medição
de esforços utilizando um extensômetro é 15 mV/V para cada 453,6 kg (1.000
libras). Seja compressão ou tração. A ponte será desbalanceada em 15 mV para cada
volt na voltagem
g de excitação.
ç

50 Professor Carlos Alberto Silveira da Luz


CARACTERÍSTICAS DOS
SENSORES
` Linearidade: É o grau de proporcionalidade entre o sinal
gerado e a grandeza física. Quanto maior, mais fiel é a resposta
do sensor ao estímulo. Os sensores mais usados são os mais
lineares, conferindo mais precisão ao SC. Os sensores não
lineares são usados em faixas limitadas, em que os desvios são
aceitáveis, ou com adaptadores especiais, que corrigem o sinal.
` Faixa de atuação: É o intervalo de valores da grandeza em
que pode ser usado o sensor, sem destruição ou imprecisão.

51 Professor Carlos Alberto Silveira da Luz


SENSORES
` Detectores: são dispositivos usados para sentir a presença de
alguma coisa tal como calor, radiação ou outro fenômeno
físico.
` Sinal: geralmente é qualquer quantidade que pode ser
representada
p como uma função
ç do tempo. p Mais estritamente,
funções do tempo tais como excitação e resposta, também
denominadas entrada e saídas, são chamadas sinais na teoria de
sistemas

52 Professor Carlos Alberto Silveira da Luz


SINAIS
` Sinais de tempo contínuo: são sinais nos quais o tempo é
uma variável contínua.
` Sinais de tempo discreto: são sinais nos quais o tempo é
uma variável discreta, normalmente assumindo valores
p
periódicos.
` Sinais analógicos: são sinais cuja amplitude não é restrita,
ppodendo assumir q quaisquer
q valores.
` Sinais digitais: são sinais cuja amplitude é restrita a uma
classe de valores.

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CONVERSORES
` Um computador digital só aceita sinais digitais, geralmente
codificados na forma binária. Portanto para utilizar o
computador
p digital
g é necessário mudar o formato dos sinais de
analógico para digital. Isto é feito através de conversores de
sinais. Temos os conversores analógico-para-digital denotado
simbolicamente por conversores A/D, e os conversores digital-
para-analógico, representados por D/A utilizados para fazer a
conversãoã de
d volta,
l isto
i é de
é, d digital
di i l para analógico.
ló i

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SERVOMECANISMOS

` São sistemas de controle com realimentação nos quais as


saídas são posições mecânicas, velocidades ou acelerações.
Portanto servomecanismo e sistema de controle de posição
((velocidade ou aceleração)
ç ) são sinônimos.

55 Professor Carlos Alberto Silveira da Luz


ATUADORES E VÁLVULAS

` Componentes de um sistema de automação industrial


` Utilizados para executar movimentos mecânicos (atuadores) e
controlar mecanicamente o fluxo de fluidos em equipamentos
(válvulas).

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ATUADORES
` São máquinas capazes de fornecer energia mecânica a um
sistema de automação.

` Princípio de funcionamento de atuadores não elétricos


` Utilizam fluidos sob pressão para produzir energia mecânica.
mecânica
` Geralmente, os fluidos utilizados são o ÓLEO e o AR.
` Quando é utilizado o óleo, denominamos o princípio de “hidráulico”.
hidráulico .
Quando o ar, de “pneumático”.

57 Professor Carlos Alberto Silveira da Luz


ATUADORES
LEI DE PASCAL: “A A pressão aplicada a um fluido confinado é
transmitida em todas as direções agindo com uma força normal
de mesma intensidade para áreas iguais.”
iguais.

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ATUADORES

59 Professor Carlos Alberto Silveira da Luz


ATUADORES
` Classificação
ç dos atuadores não elétricos
` A classificação dos atuadores industriais não‐elétricos pode ser feita
g
segundo o tipo
p de fluido utilizado nos dispositivos
p ou segundo
g o
tipo de movimento que realizam.
` Quanto ao fluido utilizado:
` → atuadores hidráulicos.
` → atuadores pneumáticos.
` Quanto ao movimento que realizam:
` → atuadores lineares.
` → atuadores
d rotativos
i angulares.
l
` → atuadores rotativos contínuos (motores pneumáticos ou hidráulicos).

60 Professor Carlos Alberto Silveira da Luz


At d
Atuadores Li
Lineares
` São conhecidos como Cilindros ou Pistões. São como seringas farmacêuticas
funcionando ao contrário. Se injetarmos um fluido pela ponta, o êmbolo vai se
deslocar segundo um movimento linear. Neste caso, estamos transformando
energia
g de p
pressão em energia
g mecânica.

61 Professor Carlos Alberto Silveira da Luz


At d
Atuadores Li
Lineares

Cilindro de ação dupla

62 Professor Carlos Alberto Silveira da Luz


At d
Atuadores Li
Lineares

Para que o cilindro seja expandido,


a válvula V1 tem que estar aberta Para recolher o cilindro, deve
(bobina recebe corrente) e a válvula ocorrer o contrário: válvula V2
V2 tem que estar fechada (não aberta e válvula V1 fechada.
circula
i l correntet pela
l bobina).
b bi )
63 Professor Carlos Alberto Silveira da Luz
At d
Atuadores Li
Lineares

64 Professor Carlos Alberto Silveira da Luz


At d
Atuadores R
Rotativos
t ti
` Os atuadores rotativos angulares
g são também conhecidos como
cilindros rotativos.
` Esses atuadores ppodem ser ainda de dois tipos:
p de Cremalheira e de
Aleta Rotativa.
` Os atuadores rotativos angulares de Cremalheira são a união de um
cilindro pneumático, cujo pistão é usinado como uma cremalheira, a
um sistema mecânico com engrenagem, que gira um eixo.
` Já os atuadores
d rotativos angulares
l d Aleta
de Al f
fazem girar, dentro
d d
de
uma câmara, uma pá com aletas, impulsionada pelo fluido sob
pressão Acoplada a esta pá fica o eixo que transmite o movimento.
pressão.Acoplada movimento

65 Professor Carlos Alberto Silveira da Luz


Atuadores Rotativos
Bomba de Engrenagem

66 Professor Carlos Alberto Silveira da Luz


Atuadores Rotativos
Bomba de Engrenagem

67 Professor Carlos Alberto Silveira da Luz


Atuadores Rotativos
Bomba de Palheta

68 Professor Carlos Alberto Silveira da Luz


Atuadores Rotativos
Bomba de Palheta

69 Professor Carlos Alberto Silveira da Luz


At d
Atuadores Elét
Elétricos
i
` Motores elétricos
` Um MOTOR ELÉTRICO é um componente que converte energia
elétrica em energia
g mecânica. É, pportanto, um atuador elétrico,
geralmente do tipo rotativo, pois a energia mecânica é utilizada
através de um eixo do motor.
` Os motores elétricos baseiam‐se em dois princípios físicos:
` 1. um condutor percorrido por uma corrente elétrica gera um
campo magnético
é ao seu redor.
d
` 2. campos magnéticos de mesma polaridade se repelem e campos
magnéticos
éti de
d polaridade
l id d diferente
dif t se atraem.
t

70 Professor Carlos Alberto Silveira da Luz


At d
Atuadores Elét
Elétricos
i
` Motores elétricos
` O funcionamento do motor elétrico parte de uma estratégia de
movimentar algumas
g de suas ppartes de acordo com o campo p
magnético (variável) gerado por uma corrente elétrica percorrendo
partes condutoras.
` ELEMENTOS DE CONSTRUÇÃO Ã DE UM MOTOR ELÉTRICO É
` → Estator ‐ pelo nome, podemos deduzir que se trata de uma parte
f
fixa. N
Nesta parte dod motor normalmentel existem campos
magnéticos fixos, criados por ímãs permanentes ou eletroímã.

71 Professor Carlos Alberto Silveira da Luz


At d
Atuadores Elét
Elétricos
i
` Motores elétricos
` → Rotor ‐ é uma parte móvel do motor, ligada ao eixo de
transmissão de movimento. Nesta pparte do motor normalmente
existem bobinas, percorridas por correntes elétricas que geram
campos magnéticos. Em função da polaridade, os campos magnéticos
submetem
b o rotor a forças
f d atração
de ã e repulsão,
l ã Produzindo
P d i d o
movimento giratório do rotor.
` → Coletor ou comutador ‐ esta parte do motor liga as bobinas à
rede elétrica, de modo que o rotor se movimenta sem
curtos‐circuitos
cu tos c cu tos nos
os fios
os ligados
ga os à rede elétrica.
t ca.

72 Professor Carlos Alberto Silveira da Luz


At d
Atuadores Elét
Elétricos
i
` Motores elétricos
` → Bobinas ‐ são enrolamentos de condutores percorridos por
corrente elétrica. Devido ao fluxo de elétrons, os enrolamentos
ficam submetidos a um campo magnético que interage com o campo
magnético do estator, gerando o movimento desejado.
` → Escovas – são contatos do comutador.

73 Professor Carlos Alberto Silveira da Luz


At d
Atuadores Elét
Elétricos
i
` Motores elétricos

74 Professor Carlos Alberto Silveira da Luz


At d
Atuadores Elét
Elétricos
i
` Motores elétricos de corrente contínua

75 Professor Carlos Alberto Silveira da Luz


At d
Atuadores Elét
Elétricos
i
` Motores elétricos de corrente alternada

76 Professor Carlos Alberto Silveira da Luz


At d
Atuadores Elét
Elétricos
i
` Motores elétricos de induçãoç de anel
` São motores de corrente alternada sem escovas.

77 Professor Carlos Alberto Silveira da Luz


At d
Atuadores Elét
Elétricos
i
` Motores elétricos trifásico
` O estator do motor trifásico possui três enrolamentos, distantes 120° um do
outro. São preparados para receber as tensões do sistema trifásico. Quando as
t õ elétricas
tensões lét i d trifásico,
do t ifá i atrasadas
t d entre
t si,i são
ã aplicadas
li d àsà três
t ê fases
f d
do
estator, forma‐se um magnetismo que vai mudando de posição e gira conforme o
tempo vai passando. Esse magnetismo giratório induz correntes no rotor. A partir
daí, o magnetismo força o rotor, sustentado por mancais que acompanham seu
movimento. Nos fios do rotor bobinado podem‐se ligar resistências externas que
permitem controlar a corrente no rotor. Altas correntes significam altas
velocidades. Os motores trifásicos são utilizados em aplicações que requerem
acionamento de cargas pesadas, como guindastes, pontes rolantes e equipamentos
transportadores.
p Podem ser ligados
g em tensões elétricas de 220 V,, 380 V,, 440 V e
760 V.

78 Professor Carlos Alberto Silveira da Luz


At d
Atuadores Elét
Elétricos
i
` Motores elétricos de passo
p
` É uma mistura entre um motor de corrente contínua e um solenóide. Motores de
passo não usam escovas.

79 Professor Carlos Alberto Silveira da Luz


Vál l
Válvulas
` São dispositivos
p qque desempenham
p o ppapel
p de chaves,, disjuntores
j e
interruptores no circuito hidráulico ou pneumático. As válvulas
permitem controlar a direção do fluxo de fluido, sua pressão e
também a vazão.
` Válvulas Acionadas eletricamente:
` Entre os diversos tipos de válvulas
á existentes, as de controle elétrico,
é
também conhecidas pelo nome de SOLENÓIDES, vem ganhando cada vez
mais espaço em todo tipo de aplicação, por vários motivos:
` • tornam os circuito elétricos e pneumáticos mais simples;
` • não apresentam
p desgaste
g mecânico das ppeças;
ç ;
` • podem ser controladas por computadores, facilitando o processo de
automação e controle das mesmas.

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Vál l
Válvulas

Quando a corrente circula através da bobina (1), é criado um campo


magnético que,
que por sua vez,
vez puxa o núcleo (2) para baixo.
baixo A válvula é aberta
e o ar circula da conexão "P" para o cilindro, passando pela conexão "A". Se
não houver circulação de corrente, o núcleo é empurrado para cima pela
mola (3) e a válvula é fechada.
fechada
81 Professor Carlos Alberto Silveira da Luz

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