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 INTRODUÇÃO:

Como já foi visto no início deste módulo, calor é energia térmica


em trânsito entre corpos com temperaturas diferentes. Importante
sempre lembrar, um corpo NÃO possui calor, o corpo possui energia
interna.

Percebe-se que um corpo ao receber calor pode mudar sua


temperatura ou ainda mudar de estado físico. Quando o calor está
relacionado à mudança de temperatura ele é denominado calor sensível, já
quando está relacionado à mudança de estado físico é denominado calor
latente.

CURVA de AQUECIMENTO

LEMBRE - SE

AZEOTRÓPICA: Tebulição constante

EUTÉTICA: Tfusão constante

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 TROCAS de CALOR:

CALOR LATENTE

Associado à mudança de estado físico

Q  m.L

CALOR SENSÍVEL

Associado à mudança de temperatura

Q  C.T  m.c.T

LEMBRE - SE
Calor específico é PROPRIEDADE da
substância ;

Capacidade térmica é CARACTERÍSTICA


do corpo.

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MUDANÇAS de FASE

EVAPORAÇÃO

► T < TEBULIÇÃO
► Ocorre lentamente
► Aumenta com aumento da área
► Aumenta com aumento da temperatura
► Aumenta com diminuição da umidade

EBULIÇÃO

► TEBULIÇÃO CONSTANTE para uma mesma PRESSÃO

► Processo turbulento

CALEFAÇÃO

► T > TEBULIÇÃO

► Ocorre quase instantaneamente

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SISTEMA TERMICAMENTE ISOLADO

Sistema que não troca energia térmica com sua vizinhança.


Nele só há troca de calor entre as partes do sistema.

Q  0  Q  Q Q1 2  QN  0

 CALORÍMETRO:

O calorímetro é um instrumento utilizado na medição de


calor envolvido numa mudança de estado de um
sistema, que pode envolver uma mudança de fase, de
temperatura, de pressão, de volume ou qualquer
outra propriedade associada com trocas de calor.

Equivalente em água de um calorímetro é a massa de água


que, trocando a mesma quantidade de calor que esse corpo,
sofre a mesma variação de temperatura que ele.

CALORÍMETRO IDEAL CALORÍMETRO REAL

► Apresenta isolamento ► Apresenta bom


térmico perfeito; isolamento térmico;

► Tem capacidade térmica ► Tem capacidade térmica


nula. difenrente de zero.

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EXERCÍCIO S D E A PL ICA ÇÃO

AULA 126 – Exemplo 01 (ENEM)

Para que todos os órgãos do corpo humano funcionem em boas condições, é


necessário que a temperatura do corpo fique sempre entre 36 ºC e 37 ºC.
Para manter-se dentro dessa faixa, em dias de muito calor ou durante
intensos exercícios físicos, uma série de mecanismos fisiológicos é acionada.
Pode-se citar como o principal responsável pela manutenção da temperatura
corporal humana o sistema
a) digestório, pois produz enzimas que atuam na quebra de alimentos
calóricos.
b) imunológico, pois suas células agem no sangue, diminuindo a condução
do calor.
c) nervoso, pois promove a sudorese, que permite perda de calor por meio
da evaporação da água.
d) reprodutor, pois secreta hormônios que alteram a temperatura,
principalmente durante a menopausa.
e) endócrino, pois fabrica anticorpos que, por sua vez, atuam na variação do
diâmetro dos vasos periféricos.

AULA 126 – Exemplo 02 ( )

Assinale a opção que representa uma proposta para reduzir o problema do


aquecimento dos grandes centros urbanos.

a) Usar muito vidro nos revestimentos dos prédios.


b) Fazer o calçamento das ruas com pedras ao invés de asfalto.
c) Pintar os telhados das construções com tinta preta.
d) Substituir o metrô pelo ônibus no transporte coletivo.
e) Construir grandes edifícios residenciais ao invés de casas.

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AULA 126 – Exemplo 03 (ENEM)

O ciclo da água é fundamental para a preservação da vida no planeta. As


condições climáticas da Terra permitem que a água sofra mudanças de fase e
a compreensão dessas transformações é fundamental para se entender o
ciclo hidrológico. Numa dessas mudanças, a água ou a umidade da terra
absorve o calor do sol e dos arredores. Quando já foi absorvido calor
suficiente, algumas das moléculas do líquido podem ter energia necessária
para começar a subir para a atmosfera.
Disponível em: <http://www.keroagua.blogspot.com>.
Acesso em: 30 mar. 2009. Adaptado.

A transformação mencionada no texto é a:

a) fusão. b) liquefação.
c) evaporação. d) solidificação. e) condensação.

AULA 126 – Exemplo 04 (PUC SP):

Quando passamos álcool na pele, sentimos que ela esfria naquele local. Isso
se deve ao fato do álcool:

a) ser normalmente mais frio que a pele


b) ser normalmente mais frio que o ar
c) absorver o calor da pele para evaporar-se
d) ser um isolante térmico
e) ter baixa densidade

AULA 127 – Exemplo 01 ( )

Sabe-se que para fundir 3g de gelo, inicialmente à temperatura de 0oC, são


necessárias 240 cal. A partir desta informação é correto afirmar que a
energia necessária para fundir completamente uma massa de 50g,
inicialmente à temperatura de 0oC, é:

a) 12.000 cal b) 10.000 cal


c) 8.000 cal d) 5.000 cal e) 4.000 cal

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AULA 127 – Exemplo 02 (UFPE)

O gráfico representa a variação da T(oC)


temperatura em função do tempo para
um sistema constituído inicialmente de
um cubo de gelo de 1kg a 0oC. 10
Sabendo que o calor latente de fusão
do gelo é 80 cal/g, qual a quantidade
de calor, em calorias, absorvida pelo 0 100 200 t(s)
gelo entre os instantes 0 e 100s?

a) 8 x 105 b) 8 x 104
c) 8 x 103 d) 8 x 102 e) 8 x 101

AULA 127 – Exemplo 03 (VUNESP SP)

A figura mostra os gráficos das temperaturas


em função do tempo de aquecimento, em dois
experimentos separados, de dois sólidos, A e
B, de massas iguais, que se liquefazem
durante o processo. A taxa com que o calor é
transferido no aquecimento é constante e igual
nos dois casos.

Se A e B forem as temperaturas de fusão e LA e LB os calores latentes de


fusão de A e B, respectivamente, então:

a) A > B e LA > LB
b) A > B e LA = LB
c) A > B e LA < LB
d) A < B e LA > LB
e) A < B e LA = LB

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AULA 128 – Exemplo 01 (FUVEST – SP)

Um amolador de facas, ao operar um esmeril, é atingido por fagulhas


incandescentes, mas não se queima. Isso acontece porque as fagulhas:

a) tem calor específico muito grande.


b) tem temperatura muito baixa.
c) tem capacidade térmica muito pequena.
d) estão em mudança de estado.
e) não transportam energia

AULA 128 – Exemplo 02 (FT)®

Em uma bela manhã de verão, com o céu praticamente sem nuvens, ao


caminhar pela praia um banhista percebe que a areia está bem mais quente
que a água do mar. Voltando a caminha pela mesma região da praia esse
banhista percebe que, a noite, a areia está mais fria que a água do mar. A
explicação para esse fenômeno está mais bem relacionada ao fato de

a) ser a densidade da água do mar é menor que a da areia.


b) a movimentação das ondas formadas na água do mar retarda seu
resfriamento a noite.
c) uma corrente de convecção transporta a areia quente para dentro do mar,
aquecendo-o a noite.
d) ao se aquecer a areia dilata mais que a água.
e) a capacidade térmica da areia ser menor que da água.

AULA 128 – Exemplo 03 (UFPR adaptada)

Para aquecer 500 g de certa substância de 20 ºC para 70 ºC, foram


necessárias 4 000 calorias. A capacidade térmica desta substância vale:

a) 8 cal/ ºC b) 80 cal/ ºC
c) 90 cal/ ºC d) 95 cal/ ºC e) 120 cal/ ºC

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AULA 128 – Exemplo 04 ( )

Um corpo de capacidade térmica C= 150 cal/°C está inicialmente á


temperatura de 60°C. Supondo que esse corpo perde uma quantidade de
calor de 1200 cal, qual será a sua temperatura final? (suponha que não haja
mudança de estado de agregação).

a) 68 ºC b) 60 ºC
c) 52 ºC d) 50 ºC e) 27 ºC

AULA 129 – Exemplo 01 (FEI SP)

A mesma quantidade de calor é fornecida a 3 corpos A, B e C de mesmo


material com a mesma temperatura inicial. O corpo A possui a maior massa, o
corpo C, a menor massa e o corpo B, a média das massas de A e C. Com base nos
dados acima podemos afirmar:

a) O corpo A é o mais quente.


b) A temperatura do corpo B é a média das temperaturas dos corpos A e C.
c) O corpo C é o mais quente.
d) O corpo B é o mais quente.
e) O corpo C é o mais frio.

AULA 129 – Exemplo 02 (FATEC SP)

Um bloco de ferro maciço em forma de cubo tem 10cm de aresta e está a


20oC. Recebendo 7,8 kcal sua temperatura passa a ser, em oC:

Dados:

Densidade do ferro: 7,8 g/cm3


Calor específico do ferro: 0,10 cal/goC

a) 15 b) 30
c) 45 d) 60 e) 75

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AULA 129 – Exemplo 03 (UFG GO)

Uma “bala perdida”, disparada com velocidade de 200,0 m/s, penetrou na


parede, ficando nela incrustada. Considere que 50% da energia cinética da
bala foi transformada em calor, ficando nela retida. A variação de
temperatura da bala, em oC, imediatamente ao parar, é:
(Considere: calor específico da bala: 250 J/kg.oC)

a) 10 b) 20
c) 40 d) 80 e) 160

AULA 129 – Exemplo 04 (UFPE)

Calcular a quantidade de calor necessária para fundir 250g de gelo a 0oC e


elevar a temperatura da água resultante até 20,0oC. Dados calor específico
de fusão do gelo = 336 kJ/kg e calor específico sensível da água = 4,18 kJ
/ kg.oC.
a) 1680 kJ b) 32 kJ
c) 105 kJ d) 700 kJ e) 80 kJ

AULA 130 – Exemplo 01 (FUVEST SP)

Dois corpos A e B, inicialmente às temperaturas tA = 90ºC e tB = 20ºC, são


postos em contato e isolados termicamente do meio ambiente. Eles atingem
o equilíbrio térmico à temperatura de 45oC. Nestas condições, podemos
afirmar que o corpo A:

a) cedeu uma quantidade de calor maior que a absorvida por B


b) tem uma capacidade térmica menor que a de B
c) tem calor específico menor que o de B
d) tem massa menor que a de B
e) cedeu metade da quantidade de calor que possuía para B

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AULA 130 – Exemplo 02 (UFPE)

Uma bebida refrescante pode ser obtida pela mistura de chá quente com
água gelada. Qual a temperatura (em oC) de uma mistura preparada a partir
de 100g de chá a 80oC com 400g de água a 5oC? Considere o calor específico do
chá igual ao da água (1,0 cal/g.oC)

a) 20 b) 18
c) 16 d) 14 e) 12

AULA 130 – Exemplo 03 (UFAL)

As massas iguais de dois líquidos A e B apresentam temperaturas


respectivamente iguais a 80 oC e 20 oC e atingem a temperatura de
equilíbrio a 30 oC quando misturadas. Admitindo-se que só haja troca de
calor entre esses líquidos, pode-se afirmar que seus calores específicos CA e
CB guardam a relação:

a) CA = 5 CB b) CA = 3 CB
b) CA = CB / 5 d) CA = CB e) CA = CB/3

AULA 130 – Exemplo 04 (UFPE 2ª fase)

Em um calorímetro de capacidade térmica desprezível, são colocadas 50g de


gelo a 0oC e 40g de água a 80oC. Após o sistema atingir o equilíbrio térmico,
qual a massa total de água, em g, em estado líquido, dentro do calorímetro?

AULA 130 – Exemplo 05 (FATEC SP)

Um calorímetro de capacidade térmica 100cal/°C contém 500g de água a


uma temperatura . Jogam-se dentro desse calorímetro 400g de alumínio a uma
temperatura  + 35. Supondo-se que só haja troca de calor entre o calorímetro, a
água e o alumínio, a temperatura final dessa mistura será:

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Dados:

calor específico da água 1,0 cal/g°C


calor específico do alumínio 0,25 cal/g°C

a)  – 5 b) 
c)  + 5 d)  + 20 e)  + 40

AULA 130 – Exemplo 06 ( )

Considere um bloco constituído de massas iguais de duas substâncias A e B


de calores específicos cA = 0,20 cal/g°C e cB = 0,30 cal/g°C. Sendo a massa
total do bloco igual a 200 g, determine qual o equivalente em água do bloco.

a) 10 b) 20
c) 30 d) 40 e) 50

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P 67 (UFSM RS)

Calor é uma:

a) forma de energia transferida devido à diferença de temperatura.


b) medida da energia interna de um corpo.
c) forma de energia atribuída aos corpos quentes.
d) forma de energia inexistente nos corpos frios.
e) algo diferente das proposições acima.

P 68 (PUC SP)

Assinale a frase correta conceitualmente.

a) “Estou com calor”.


b) “Vou medir a febre dele”.
c) “O dia está quente; estou recebendo muito calor”.
d) “O dia está frio; estou recebendo muito frio”.
e) As alternativas c e d estão corretas.

P 69 (PUC RS) Algumas grandezas físicas são propriedades dos corpos, e


outras são propriedades das substâncias que os constituem. A grandeza física
que é propriedade de um corpo é:

a) o índice de refração. b) o calor específico.


c) a massa específica. d) a capacidade térmica.
e) a resistividade elétrica.

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P 70 (FEI SP)

Um sistema isolado termicamente do meio possui três corpos, um de ferro,


um de alumínio e outro de cobre. Após um certo tempo verifica-se que as
temperaturas do ferro e do alumínio aumentaram.
Podemos concluir que:

a) o corpo de cobre também aumentou a sua temperatura.


b) o corpo de cobre ganhou calor do corpo de alumínio e cedeu calor para o corpo
de ferro.
c) o corpo de cobre cedeu calor para o corpo de alumínio e recebeu calor do corpo
de ferro.
d) o corpo de cobre permanece com a mesma temperatura.
e) o corpo de cobre diminuiu a sua temperatura.

P 71 (Puccamp SP)

Admita que o corpo humano transfira calor para o meio ambiente na razão
de 2,0kcal/min. Se esse calor pudesse ser aproveitado para aquecer água
de 20°C até 100°C, a quantidade de calor transferido em 1,0 hora
aqueceria uma quantidade de água, em kg, igual a:
Adote: Calor específico da água = 1,0 cal/g°C

a) 1,2 b) 1,5
c) 1,8 d) 2,0 e) 2,5

P 72 (UFRS)

A quantidade de calor necessária, em média, para elevar de 1 oC a


temperatura de 1g de uma substância é igual, numericamente, à
grandeza:

a) capacidade térmica. b) equivalente térmico.


c) calor de fusão. d) calor latente. e) calor específico.

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P 73 (FATEC SP)

Um chuveiro elétrico de potência 4,2 x 103W é usado para aquecer 100g de


água por segundo, em regime permanente. O calor específico da água é c =
4.2 J/(goC). Despreze possível perda de calor para o ambiente. Se a
temperatura de entrada da água no chuveiro é de 23oC, sua temperatura de
saída é de:

a) 28oC b) 33oC
c) 38oC d) 41oC e) 45oC

P 74 (PUCCamp SP)

Tem-se 200g de um certo líquido à temperatura de 28oC. Fornecendo-se 980


calorias diretamente a esse líquido, sua temperatura sobe para 35oC. Sabe-se
que esse fenômeno é regido pela expressão Q = m.c.. Pede-se o valor do calor
específico do líquido.

a) 0,7 cal/g.oC b) 0,95 cal/g.oC


c) 1,0 cal/g.oC d) 1,2 cal/g.oC e) 1,35 cal/g.oC

P 75 (FMES)

Tem-se 80g de água em um calorímetro de equivalente em água 20g. A água


e o calorímetro estão em equilíbrio térmico a temperatura T. É colocado
dentro deste calorímetro uma peça de metal de 200g e calor específico
sensível 10 vezes menor que o da água. A peça metálica está inicialmente à
temperatura de 140oC. Ao final das trocas de calor (suposto o sistema
isolado do exterior) a temperatura final dentro do calorímetro é 40oC. O valor
de T é:

a) 10oC b) 15oC
c) 20oC d) 25oC e) 30oC

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P 76 (UFPE 2ª fase)

Considere que uma pequena boca de fogão a gás fornece tipicamente a


potência de 250 cal/s. Supondo que toda a energia térmica fornecida é
transmitida a 200g de água, inicialmente a 30oC, calcule o tempo, em
segundos, necessário para que a água comece a ferver. Considere a
pressão atmosférica de 1 atm.
Dado: cÁGUA = 1,0 cal/g.oC

P 77 (FATEC SP)

Um bloco de 2,0 kg de alumínio (c = 0,20 cal/goC) que está a 20oC é


aquecido por meio de uma fonte térmica de potência constante 7200
cal/min.

Adotando-se 4J aproximadamente para cada caloria e supondo-se que todo


calor fornecido pela fonte seja absorvido pelo bloco, sua temperatura após
2,0 min de aquecimento e a potência da fonte (aproximada) em unidades do
Sistema Internacional são, respectivamente:

a) 56oC e 5 x 102W b) 36oC e 5 x 102W


c) 56oC e 1 x 102W d) 36oC e 2 x 102W e) 38oC e 1 x 102W

P 78 (FUVEST SP)

Um aquecedor de água que utiliza energia solar absorve num dia ensolarado
uma potência de 2000 W. Para aquecer 100L de água, de 15ºC até 40ºC,
nesse aquecedor, desprezando-se as perdas, serão necessários
aproximadamente:

a) 10 min b) 20 min
c) 40 min d) 80 min e) 160 min

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P 79 (UFJF MG)

Um aquecedor dissipa 800W de potência, utilizada totalmente para aquecer


1 kg de água, cuja temperatura inicial é de 20oC. Adotando-se 1 cal = 4,2 J
e o calor específico da água 1 cal / g.oC, o tempo necessário para atingir a
temperatura de 100oC é:

a) 100s b) 200s
c) 42s d) 80s e) 420s

P 80 (F.E. Santos SP)

O gráfico representa a quantidade de


calor absorvida por dois corpos M e N,
de massas iguais, em função da
temperatura. A razão entre os calores
específicos dos corpos M e N é:

a) 0,5 b) 1,0
c) 2,5 d) 2,0 e) 4,0

P 81 (Mackenzie SP)

No rótulo da embalagem de um produto importado, está escrito: “conservar


sob temperaturas de 5oF a 23oF”. Se o ponto de fusão deste produto é –
4oC e o de ebulição é 40oC, conclui-se que, no intervalo da temperatura
recomendado, o produto se encontra:

a) sempre no estado sólido.


b) sempre no estado líquido.
c) sempre no estado gasoso.
d) no estado líquido e no estado gasoso.
e) no estado sólido e no estado líquido.

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P 82 (VUNESP SP)

Após assistir a uma aula sobre calorimetria, uma aluna concluiu que, para
emagrecer sem fazer muito esforço, bastaria tomar água gelada, já que isso
obrigaria seu corpo a ceder calor para a água até que esta atingisse a
temperatura de 36,5oC. Depois, essa água seria eliminada levando consigo
toda essa energia e sem oferecer nenhuma energia para o corpo, já que a
água “não tem caloria”. Considerando que ela beba, num dia, 8 copos de
250 mL de água, a uma temperatura de 6,5oC, a quantidade de calor total
que o corpo cederá à água para elevar a sua temperatura até 36,5oC
equivale, aproximadamente, à energia fornecida por:

a) uma latinha de refrigerante light: 350mL (2,5 kcal).


b) uma caixinha de água-de-coco: 300 mL (60 kcal).
c) três biscoitos do tipo água e sal: 18g (75 kcal)
d) uma garrafa de bebida isotônica: 473 mL (113 kcal).
e) um hambúrger, uma porção de batata frita e um refrigerante de 300 mL
(530 kcal).

Considere o calor específico da água igual a 1 cal / g.oC e sua densidade igual a 1
g / mL.

P 83 (UFPE)

O gráfico mostra a variação de


temperatura, em função do tempo, de
uma certa massa de água que está sendo
aquecida por uma fonte de calor cuja
potência é 35 cal/s. Supondo que todo o
calor gerado pela fonte seja absorvido
pela água, calcule a massa da água, em gramas, que foi aquecida.

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P 84 (Unimar SP)

Conhecendo-se o gráfico de aquecimento


de um corpo de 100g, pede-se calcular o
calor específico do material do corpo.

a) 0,02 cal/goC b) 0,20 cal/goC


c) 0,22 cal/goC d) 2,00 cal/goC
e) 2,20 cal/goC

P 85 (FUVEST SP)

Em uma panela aberta, aquece-se


água, observando-se uma variação
da temperatura da água com o
tempo, como indica o gráfico.
Desprezando-se a evaporação antes
da fervura, em quanto tempo, a
partir do começo da ebulição, toda a
água terá se esgotado?

(Considere que o calor de vaporização da água é cerca de 540 cal/g)

a) 18 min b) 27 min
c) 36 min d) 45 min e) 54 min

P 86 (UFPE 2ª fase)

O gráfico abaixo representa a


temperatura em função do tempo para
1,0kg de um líquido não volátil,
inicialmente a 20oC. A taxa de
aquecimento foi constante e igual a
4600 J / min. Qual o calor
específico desse líquido, em unidades
de 102 J/(kgoC)?

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P 87 (VUNESP SP)

A figura mostra os gráficos das


temperaturas em função do tempo de
aquecimento, em dois experimentos
separados, de dois sólidos, A e B, de
massas iguais, que se liquefazem
durante o processo. A taxa com que o
calor é transferido no aquecimento é
constante e igual nos dois casos.

Se A e B forem as temperaturas de fusão e LA e LB os calores latentes de


fusão de A e B, respectivamente, então:

a) A > B e LA > LB b) A > B e LA = LB


c) A > B e LA < LB d) A < B e LA > LB e) A < B e LA = LB

P 88 (UFPE 2ª fase)

Um corpo de massa m = 0,5 kg,


inicialmente no estado sólido, recebe
calor e sofre variação de temperatura,
conforme indicado na figura. Qual é o
calor latente de fusão, em cal/g, da
substância de que é constituído o
corpo?

P 89 (PUC MG)

Dois corpos, inicialmente a 10ºC, ao absorverem a mesma quantidade de


calor ficam a 40ºC e 80ºC. Colocando-os em contato térmico, a temperatura
final de equilíbrio, em ºC, é:

a) 52 b) 60
c) 70 d) 80 e) 120

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P 90 (UFPE 2ª fase)

Um corpo de massa m = 0,5 kg,


inicialmente no estado sólido, recebe
calor e sofre variação de temperatura,
conforme indicado na figura. Qual é a
razão entre os calores específicos no
estado líquido e no estado sólido, da
substância de que é constituído o corpo?

P 91 (UNIFESP SP)

Sobrefusão é o fenômeno em que um líquido permanece nesse estado a uma


temperatura inferior à de solidificação, para a correspondente pressão. Esse
fenômeno pode ocorrer quando um líquido cede calor lentamente, sem que sofra
agitação. Agitado, parte do líquido solidifica, liberando calor para o restante, até
que o equilíbrio térmico seja atingido à temperatura de solidificação para a
respectiva pressão. Considere uma massa de 100 g de água em sobrefusão a
temperatura de –10ºC e pressão de 1 atm, o calor específico da água de 1
cal/gºC e o calor latente de solidificação da água de –80 cal/g. A massa de água
que sofrerá solidificação se o líquido for agitado será:

a) 8,7 g. b) 10,0 g.
c) 12,5 g. d) 50,0 g. e) 60,3 g.

P 92 (FATEC SP)

Uma xícara com 200g de água quente é esfriada tendo a temperatura


diminuída de 20oC. Considere o calor específico da água igual a 1,0 cal/goC
e o calor latente de fusão do gelo igual a 80 cal/g.

A quantidade de calor perdida por esta água é suficiente para fundir uma
quantidade de gelo fundente, em gramas, igual a:

a) 50 b) 40
c) 32 d) 16 e) 25

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P 93 (FATEC SP)

Um calorímetro de capacidade térmica 100cal/°C contém 500g de água a


uma temperatura . Jogam-se dentro desse calorímetro 400g de alumínio a uma
temperatura  + 35. Supondo-se que só haja troca de calor entre o calorímetro, a
água e o alumínio, a temperatura final dessa mistura será:

Dados:
calor específico da água 1,0 cal/g°C
calor específico do alumínio 0,25 cal/g°C

a)  – 5 b) 
c)  + 5 d)  + 20 e)  + 40

P 94 (FCC SP)

Dois corpos X e Y recebem a mesma quantidade de calor por minuto. Em


5,0 minutos a temperatura do corpo X aumenta 30oC e a temperatura do
corpo Y aumenta 60oC. Não havendo mudança de estado, pode-se afirmar
corretamente que:

a) a massa de Y é o dobro da massa de X.


b) o calor específico de X é o dobro do calor específico de Y.
c) o calor específico de Y é o dobro do calor específico de X.
d) a capacidade térmica de X é o dobro da capacidade de Y.
e) a capacidade térmica de Y é o dobro da capacidade de X.

P 95 (UFAL)

As massas iguais de dois líquidos A e B apresentam temperaturas


respectivamente iguais a 80 oC e 20 oC e atingem a temperatura de
equilíbrio a 30 oC quando misturadas. Admitindo-se que só haja troca de
calor entre esses líquidos, pode-se afirmar que seus calores específicos CA e
CB guardam a relação:

a) CA = 5 CB b) CA = 3 CB
b) CA = CB / 5 d) CA = CB e) CA = CB/3

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P 96 (FUVEST SP)

Em um copo grande, termicamente isolado, contendo água à temperatura


ambiente (25°C), são colocados 2 cubos de gelo a 0°C. A temperatura da
água passa a ser, aproximadamente, de 1°C. Nas mesmas condições se, em
vez de 2, fossem colocados 4 cubos de gelo iguais aos anteriores, ao ser
atingido o equilíbrio, haveria no copo:

a) apenas água acima de 0°C


b) apenas água a 0°C
c) gelo a 0°C e água acima de 0°C
d) gelo e água a 0°C
e) apenas gelo a 0°C

P 97 (AFA SP)

Misturam-se 625g de gelo a 0oC com 1.000g de água a 50oC em um


calorímetro de capacidade térmica desprezível. A temperatura de equilíbrio
da mistura resultante, em oC, será, aproximadamente, igual a:

a) 10 b) 18
c) 27 d) 38 e) zero

Dados: cÁGUA = 1,0 cal/g.oC LFUSÃO = 80 cal / g

P 98 (FATEC SP)

Em um calorímetro, de paredes adiabáticas e capacidade térmica


desprezível, são misturados 100g de gelo a 0oC com 100g de vapor de água
a 100oC. A temperatura final da mistura ao atingir o equilíbrio térmico, em
o
C, vale:

Dados: Calor específico da água = 1,0 cal/goC


Calor latente de fusão do gelo = 80 cal/g
Calor latente de vaporização da água = 540 cal/g

a) 0 b) 20
c) 50 d) 80 e) 100

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P 99 (Mack SP)

Em laboratório de Física dispomos de água de massa específica 1 g/cm3 a


20oC e a 80oC. Para obtermos 3 litros de água a 60oC, devemos misturar:

a) 2,5 litros de água a 20oC com 0,5 litros de água a 80oC.


b) 2,0 litros de água a 20oC com 1,0 litros de água a 80oC.
c) 1,5 litros de água a 20oC com 1,5 litros de água a 80oC.
d) 1,0 litros de água a 20oC com 2,0 litros de água a 80oC.
e) 0,5 litros de água a 20oC com 2,5 litros de água a 80oC.

P 100 (ITA SP)

Numa cavidade de 5 cm3 feita num bloco de


gelo, introduz-se uma esfera homogênea de
cobre de 30g aquecida a 100oC, conforme o
esquema abaixo. Sabendo-se que o calor
latente de fusão do gelo é de 80 cal/g, que
o calor específico do cobre é de 0,096 cal/goC e que a massa específica do
gelo é de 0,92 g/cm3, o volume total da cavidade é igual a:

a) 8,9 cm3 b) 3,9 cm3


c) 39,0 cm3 d) 8,5 cm3 e) 7,4 cm3

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EHC 16. H18 (PUC PR):

Para produzir uma panela de cozinha que esquenta rápida e uniformemente,


o fabricante deve escolher, como matéria-prima, um metal que tenha:

a) baixo calor específico e alta condutividade térmica.


b) alto calor específico e baixa condutividade térmica.
c) alto calor específico e alta condutividade térmica.
d) baixo calor específico e baixa condutividade térmica.
e) a característica desejada não é relacionada ao calor específico e nem à
condutividade térmica.

EHC 17. H21 (PUC SP):

Quando passamos álcool na pele, sentimos que ela esfria naquele local. Isso
se deve ao fato do álcool:

a) ser normalmente mais frio que a pele


b) ser normalmente mais frio que o ar
c) absorver o calor da pele para evaporar-se
d) ser um isolante térmico
e) ter baixa densidade

EHC 18. H21 (FM ABC SP):

Dois corpos sólidos receberam a mesma quantidade de calor e sofreram o mesmo


aumento de temperatura. Podemos concluir que os corpos têm mesma(o)

a) massa b) densidade
c) calor específico d) capacidade térmica e) coeficiente de dilatação

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EHC 19. H21 (PUC SP):

A água do mar junto à praia não acompanha rapidamente a variação de


temperatura que pode ocorrer na atmosfera. Isso acontece porque:

a) o volume da água do mar é muito grande


b) o calor específico da água é grande.
c) o calor latente da água é pequeno.
d) o calor sensível da água é grande.
e) a capacidade térmica da água é pequena.

EHC 20. H17 (FATEC SP):

Na tabela é possível ler os valores do calor específico de cinco substâncias no


estado líquido, e no gráfico é representada a curva de aquecimento de 100g
de uma dessas substâncias.
Temperatura (oC)

substância c ( cal / goC ) 80

Água 1,00
Álcool etílico 0,58
Ácido acético 0,49 5,5
Acetona 0,52
Benzeno 0,43 Calorias
3203,5

A curva de aquecimento representada é a

a) da água b) do álcool etílico


c) do ácido acético d) da acetona e) do benzeno

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EHC 21. H18 (TI):

As fotografias abaixo representam regiões desérticas no Oriente Médio e


África:

Uma característica marcante dos desertos é a severa variação de


temperatura que ocorre ao longo das 24 horas do dia. Em algumas regiões
já foram registradas variações da ordem de 102 oF. Alguns fatores
contribuem para esse aspecto peculiar dessas regiões, dentre eles é correto
destacar:

a) A alta concentração de silicatos nas areias torna o solo mais susceptível a


eletrização e o ar, ficando mais facilmente ionizável, é, em geral, percorrido por
grandes descargas elétricas (relâmpagos) que transportam energia elétrica,
facilmente convertida em energia térmica.
b) A distribuição espacial das areias do deserto (dunas) acarreta correntes de
convecção laterais (horizontais da esquerda para a direita e vice-versa) que
dispersam de forma não uniforme as ondas térmicas responsáveis pela
estabilidade da temperatura.
c) A baixa umidade dessas regiões faz com que a capacidade térmica do ar
próximo a terra seja pequena, fato que favorece o rápido aquecimento durante o
dia (exposição ao Sol) e rápido resfriamento durante a noite.
d) A escassa vegetação determina a proliferação de microorganismos que
durante seu metabolismo atípico dispersam grande quantidade de energia
térmica em regiões próximas a áreas ocupadas por árvores ou arbustos secos.
e) Uma menor pressão na região próxima ao solo propicia uma mistura de gases,
no ar, diferenciada de outras regiões, o que permitiria uma irradiação térmica
privilegiada e, por conseguinte, tais variações de temperatura.

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EHC 22. H18 (ENEM):

Numa área de praia, a brisa marítima é uma conseqüência da diferença no


tempo de aquecimento do solo e da água, apesar de ambos estarem
submetidos às mesmas condições de
irradiação solar. No local (solo) que se
aquece mais rapidamente, o ar fica mais
quente e sobe, deixando uma área de baixa
pressão, provocando o deslocamento do ar
da superfície que está mais fria (mar).

À noite, ocorre um processo inverso ao que


se verifica durante o dia.

Como a água leva mais tempo para


esquentar (de dia), mas também leva mais
tempo para esfriar (à noite), o fenômeno noturno (brisa terrestre) pode ser
explicado da seguinte maneira:

a) O ar que está sobre a água se aquece mais; ao subir, deixa uma área de
baixa pressão, causando um deslocamento de ar do continente para o mar.
b) O ar mais quente desce e se desloca do continente para a água, a qual
não conseguiu reter calor durante o dia.
c) O ar que está sobre o mar se esfria e dissolve-se na água; forma-se,
assim, um centro de baixa pressão, que atrai o ar quente do continente.
d) O ar que está sobre a água se esfria, criando um centro de alta pressão
que atrai massas de ar continental.
e) O ar sobre o solo, mais quente, é deslocado para o mar, equilibrando a
baixa temperatura do ar que está sobre o mar.

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EHC 23. H21 (UFLA MG):

Uma vespa resolve atacar uma colméia de abelhas aparentemente inofensivas.


No entanto, para se defenderem, as abelhas formam uma bola compacta ao redor
do inimigo e são capazes de elevar a temperatura corporal de 35oC para 48oC,
temperatura essa fatal para a vespa. Verificou-se que são necessários 405J para
que a vespa atinja a temperatura de 58oC e que cada abelha é capaz de fornecer
0,81J. Qual o número mínimo de abelhas necessário para matar a vespa?

a) 200 b) 300
c) 500 d) 100 e) 1.000

EHC 24. H21 (TI):

Desde a década de 1980 do século passado que pesquisadores da Universidade


Federal de Pernambuco vem aprofundando estudos na área de aproveitamento
da energia solar. Procura-se desenvolver técnicas e materiais com rendimento
cada vez melhor quanto a coleta e armazenamento da energia. Abaixo algumas
figuras de coletores solares que foram desenvolvidos nos últimos anos:

Com o consumo de energia


aumentando a cada ano e a
escassez de recursos naturais para
novas hidrelétricas (principal fonte
Placa de coleta de geração de energia no Brasil), a
utilização de coletores deve se
(coletor) tornar uma alternativa viável em
Placa de coleta
poucos anos. Suponha que
e armazenamento tivéssemos uma placa de coleta e
armazenamento de área de
absorção (coleta) igual a 1,0 m2 com rendimento de 100%, ao utilizar esse
coletor, no verão nordestino (em Vitória de Santo Antão, por exemplo), onde a razão
entre a energia incidente e a área de incidência é 250 cal / cm2 ( 1 cal  4,0 J ), a
cada dia. Essa única placa coletaria energia suficiente para alimentar uma casa cujo
consumo mensal de energia elétrica é da ordem de:

a) 10 kWh b) 102 kWh


c) 103 kWh d) 104 kWh e) 105 kWh

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GABARITO

EXERCÍCIOS PROPOSTOS:

67 A 68 C 69 D 70 E 71 B 72 E
73 B 74 A 75 C 76 56 77 A 78 D
79 E 80 D 81 A 82 B 83 70 84 B
85 E 86 23 87 C 88 40 89 A 90 03
91 C 92 A 93 C 94 D 95 B 96 D
97 E 98 E 99 D 100 A

GABARITO

EXERCITANDO as HABILIDADES em CASA:

16 A 17 C 18 D 19 B 20 E 21 C
22 A 23 C 24 B

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