Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Gabarito
01. b 13. b 25. d
02. a 14. a 26. d
03. b 15. a 27. a
04. b 16. e 28. a
05. b 17. e 29. c
06. 02 18. a 30. e
07. b 19. c 31. c
08. c 20. a 32. a
09. b 21. b 33. a
10. d 22. e 34. a
11. b 23. d 35. b
12. b 24. d
CALORIMETRIA
As sensações de frio e quente que experimentamos em Observação: Algumas unidades de calor utilizadas e suas
nosso cotidiano estão relacionadas às trocas de energia entre relações:
nosso corpo e o meio ambiente. A sensação de quente está 1 cal = 4,186 J
associada ao ganho de energia e a de frio, com a perda de 1 Btu = 1,055 J
energia pelo nosso corpo. Isso acontece porque, quando co- 1 Cal = 1 kcal = 1.000 cal
locamos dois corpos quaisquer em contato, a energia térmica
flui naturalmente de algo que está mais quente para algo que A “caloria” (Cal) utilizada pelos médicos e nutricionistas é,
está mais frio. na realidade, a quilocaloria (kcal), também chamada de grande
As trocas de calor entre dois ou mais corpos, num sistema caloria. A unidade Btu continua sendo usada na engenharia,
isolado, obedecem ao princípio da conservação de energia, ou principalmente no ramo da refrigeração, por exemplo, nos
seja, a quantidade de calor (energia) cedida por uns é igual a aparelhos de ar condicionado.
quantidade de calor (energia) absorvida pelos outros. E essas
trocas de energia têm suas consequências. Por exemplo, quan-
do um corpo ganha ou perde energia, ele pode sofrer mudança
de temperatura e/ou uma mudança no seu estado físico.
FÍSICA
8
CURSO TOTALCLASS
UNICO
Calor latente é a quantidade de calor cedido ou absorvido converter-se em energia potencial, o que não eleva a tempe-
por um corpo e acarreta, exclusivamente, uma mudança no ratura. Geralmente há uma combinação dos dois mecanismos.
estado físico do corpo. Um grama de água requer 1 caloria de energia para que
sua temperatura se eleve em 1 grau Celsius. Apenas cerca de
um oitavo dessa energia é gasta para elevar a temperatura de
Quantidade de calor sensível um grama de ferro na mesma quantidade de graus. A água
absorve mais calor do que o ferro para uma mesma variação
No estudo do calor sensível necessário para produzir uma
de sua temperatura. Dizemos, então, que a água possui uma
variação de temperatura num corpo de massa m, observamos
capacidade térmica específica – mais conhecida simplesmen-
que a quantidade de calor (Q):
te como calor específico – maior do que a do ferro.
• é diretamente proporcional à massa m do corpo, para
uma mesma variação de temperatura; O calor específico de qualquer substância é definido como
• é diretamente proporcional à variação de temperatura, a quantidade de calor requerida para alterar a temperatura
mantendo-se a massa m do corpo; de uma unidade de massa da substância em 1 grau.
• depende do tipo de material: uma mesma quantidade
de calor, fornecida a dois corpos de mesma massa,
mas constituídos de materiais diferentes, provoca
variações de temperaturas diferentes.
Q = m . c . DT
Expondo os recipientes à mesma chama de gás, durante 05. Um corpo de massa 200g é aquecido por uma fonte de
o mesmo intervalo de tempo (3 minutos, por exemplo), veri- potência constante e igual a 200 calorias por minuto. O grá-
ficaremos que o bloco de ferro atinge uma temperatura em fico mostra como varia, no tempo, a temperatura do corpo.
que será quase impossível apanhá-lo diretamente com a mão.
Entretanto, se o litro de água receber a mesma quantidade de
calor, teremos água morna.
Isso significa dizer que se dois corpos de mesma massa,
mas de materiais diferentes, recebem a mesma quantidade de
calor, eles sofrem variação de temperaturas diferentes, ou seja,
têm comportamentos térmicos diferentes.
Portanto, quando dois corpos recebem a mesma quanti-
dade de calor, mais apresentam variações de temperaturas Determine a capacidade térmica do corpo e o calor espe-
diferentes, dizemos que eles possuem capacidades térmicas cífico da substância que o constitui.
diferentes.
Assim, a capacidade térmica (C) de um corpo é definida
pela relação entre a quantidade de calor trocada (cedido ou Princípio geral das trocas de calor
recebido) e a correspondente variação de temperatura:
Quando dois ou mais corpos em diferentes temperaturas
Q
C= são colocados num calorímetro termicamente isolado do meio
∆T externo, eles trocam calor entre si até ser atingido o equilíbrio
Como a quantidade de calor sensível é dada por Q = m.c.DT térmico. É lógico que os módulos das quantidades de calor de-
vem ser iguais, embora de sinais opostos. Baseado no princípio
Q da conservação de energia: se o corpo inicialmente mais quente
(1) e a capacidade térmica é dada por C = (2), substituindo perde 1000 calorias durante o processo, o corpo inicialmente
a expressão (1) na expressão (2): ∆T
mais frio recebe 1000 calorias no mesmo intervalo de tempo.
m ⋅ c ⋅ ∆T Portanto: Q1 = 1000 cal e Q2 = – 1000 cal.
C= ∴ C = m∆c
∆T
Em vista do exposto, podemos escrever para as duas
A capacidade térmica de um corpo é dada pelo produto de quantidades de calor trocadas:
sua massa pelo calor específico da substância que constitui Q1 = -Q2 ou Q1 + Q2 = 0
o corpo. No sistema usual de calorimetria, a unidade para a
capacidade térmica é cal/ºC. Quando dois ou mais corpos trocam calor entre si até ser
atingido o equilíbrio térmico, é nulo o somatório das quanti-
Observações: A capacidade térmica (C) é uma propriedade dades de calor trocadas.
de um corpo, e o calor específico (c) é uma propriedade da
substância que constitui o corpo. Dois corpos são termicamente Observações:
equivalentes quando, ao trocar (ceder ou receber) a mesma
• Não havendo mudança de fase em nenhum dos
quantidade de calor, sofrem a mesma variação de temperatura.
corpos, a quantidade de calor formada é dada pela
Em outras palavras, dois corpos são termicamente equivalen-
expressão do calor sensível: Q = m . c . DT
tes quando possuem a mesma capacidade térmica.
• Na mudança de fase, a quantidade de calor trocada é
dada por: Q = m . L.
• O calorímetro dito ideal, contudo, não existe.
Exercícios de Fixação • Na prática, um bom calorímetro deve ter uma capaci-
dade térmica desprezível em comparação às capaci-
dades térmicas dos corpos em seu interior.
01. O que possui maior calor específico: a água ou areia?
Justifique.
02. Por que um pedaço de melancia se mantém frio por perío- Exercícios de Fixação
dos de tempo mais longos do que sanduíches, depois que
ambos são retirados de uma geladeira de piquenique, em 01. Um pedaço de ferro de massa 500g a 110 ºC, é colocado
um dia quente? em contato com 200g de água que está à temperatura ini-
cial de 10 ºC. Admitindo que ocorra troca de calor apenas
03. Uma tachinha de ferro e um grande parafuso também de entre a água e o ferro, determine a temperatura final de
ferro são retirados de um forno quente. Eles estão verme- equilíbrio. Dados: calor específico do ferro = 0,1 cal/gºC,
lhos, de tão quentes, e se encontram à mesma temperatura. calor específico da água = 1,0 cal/gºC.
Quando forem mergulhados em recipientes idênticos, com
água nas mesmas temperaturas, qual deles elevará mais 02. Analise as afirmações abaixo e assinale V para as ver-
a temperatura da água? dadeiras e F para as falsas. Depois, reescreva as falsas
corrigindo o que for necessário.
04. O Nordeste do Canadá e grande parte da Europa recebem
praticamente a mesma quantidade de luz solar por unidade (01) Calor específico é a medida da capacidade que um
de área. Por que, então, a Europa geralmente tem invernos corpo apresenta de ganhar ou perder calor para uma
menos rigorosos? dada variação de temperatura.
(02) Equivalente em água de um corpo é a massa da água
cuja capacidade térmica é igual a capacidade térmica
do corpo.
FÍSICA
10
CURSO TOTALCLASS
UNICO
(03) A variedade alotrópica tem influência no calor específico. Lsolidificação = – 80 cal/g.
(04) Dois termômetros, um Celsius correto e um Fahrenheit
inexato são colocados dentro de um líquido. Se o Cel- Ainda para água temos:
sius acusar 30,3 ºC e o Fahrenheit 86 ºF, o erro absoluto Lvaporização = – Lcondensação = 540 cal/g
em graus Celsius cometido na avaliação será 0,3.
O calor latente L é expresso para 1g da substância; então,
03. (UFBA) Considerem-se dois corpos, A e B, de massa iguais, se precisarmos calcular a quantidade de calor Q a ser trocada
com temperaturas iniciais qA e qB, sendo qA > qB, e com por um corpo de massa m para que esse corpo sofra mudança
calores específicos CA e CB diferentes entre si e constantes de fase, podemos fazer:
no intervalo de temperatura considerado. Colocados em
um calorímetro ideal, A e B, após certo tempo, atingem MASSA CALOR A SER TROCADO
o equilíbrio térmico. Nessas condições, é correto afirmar: 1 g ___________ L
m ___________ Q
(01) A energia cedida por A é a mesma recebida por B.
(02) No corpo de maior capacidade térmica ocorre a maior Dessa regra de três, simples e direta, obtemos:
variação de temperatura. q=m.L
(04) O aumento da temperatura de B é numericamente
igual ao decréscimo da temperatura de A. Nessa expressão, temos: m a massa que sofre mudança de
C θ + CBθB fase, em g (grama); L, o calor latente da mudança de fase, em
(08) A temperatura de equilíbrio é igual a A A
CA + CB cal/g; e Q a quantidade de calor latente a ser trocada, em cal.
(16) Em relação ao centro de massa, a energia cinética
média das moléculas de B é maior do que a de A.
Exercícios de Fixação
Mudanças de fase
A matéria em nosso meio ambiente existe em quatro fases 01. Determine a quantidade de calor que deve ser fornecida a
(ou estados físicos) comuns. O gelo, por exemplo, é a fase sóli- 100g de gelo, inicialmente a –30 ºC, para transformá-lo em
da de H2O. Se você adiciona-lhe energia, você estará causando 100g de água a 50 ºC. Dados: calor específico do gelo = 0,5
um aumento da agitação molecular na estrutura molecular rí- cal/gºC; calor específico da água = 1 cal/gºC; calor latente
gida, que acaba se rompendo para formar água (a fase líquida de fusão do gelo = 80 cal/g. Trace a curva de aquecimento.
do H2O). Se adicionar mais energia ainda, a fase líquida muda
para a fase gasosa. E adicionando-lhe mais energia ainda, as 02. Num grande bloco de gelo em fusão, faz-se uma cavidade
moléculas se romperão em íons e elétrons, resultando na fase onde são colocados 100g de um metal de calor específico
de plasma. A fase da matéria depende de sua temperatura e 0,15 cal/gºC, a 120 ºC. Sendo de 80 cal/g o calor latente
da pressão que é exercida sobre ela. Mudanças de fase quase da fusão do gelo, qual a massa de água que se forma na
sempre requerem uma transferência de energia. cavidade até o equilíbrio térmico?
Pode acontecer de uma substância estar recebendo calor 03. Um bloco de gelo com 200g, a 0 ºC, é colocado no interior
e manter sua temperatura constante? de um calorímetro ideal que contém 400g de água a 30
ºC. Sendo o calor específico da água 1 cal/gºC e o calor
latente de fusão do gelo igual a 80 cal/g, determine:
LEITURA II
a) 20 c) 45
A EXPERIÊNCIA DE JOULE
b) 25 d) 60 Para chegar ao equivalente mecânico do calor, James Pres-
cott Joule realizou uma série de experiências. A mais conhecida
consistia de uma série de pás girantes fixadas em torno de um
eixo vertical, colocadas em uma cuba termicamente isolada do
Leitura complementar ... exterior, imersas em água.
LEITURA I
ALIMENTOS E ENERGIA
A manutenção da vida, por incluir inúmeras atividades,
consome muita energia, fornecida pelos alimentos. A quantidade
de energia necessária varia de uma espécie animal para outra e
conforme a atividade exercida. Diferentes atividades envolvem
diferentes consumos de energia. Um adulto de vida sedentária
consome cerca de 2.200 kcal/ dia, enquanto um trabalhador, em
atividade física intensa, pode necessitar de 6.000 a 8.000 kcal/
dia. Do total calórico da dieta humana, cerca de 50% provém dos
carboidratos, 30 a 35% das gorduras e 15 a 20% das proteínas.
Caso a oferta calórica seja inferior a necessidade, o orga-
nismo utiliza as reservas de glicogênio e de gordura; se essas
reservas chegarem próximo do final, as proteínas passam a ser
usadas como fonte de energia, levando a consumo da massa O dispositivo utilizado por Joule está ilustrado, esque-
muscular e dos constituintes celulares. A desnutrição calórico- maticamente, na figura ao lado. O movimento de rotação das
-proteica em que predomina a deficiência calórica e conhecida pás é obtido com o auxílio de um molinete, o qual é acionado
como marasmo e pode levar a morte por inanição, isto é, por pela queda de dois blocos. A velocidade de rotação do eixo
falência energética do organismo. vertical permanece praticamente constante, devido a grande
resistência da água ao movimento das pás. Sendo assim, a
energia cinética dos blocos também praticamente não varia
durante a queda, mas a energia potencial deles é totalmente
transformada em energia térmica; em consequência, a água
se aquece. Utilizando-se um termômetro de precisão, mede-se
a variação de temperatura sofrida pelo líquido.
Desse modo, sendo conhecido o peso P de cada bloco e
a altura de queda H, é possível determinar a energia potencial
E dos blocos à altura H:
E = 2P . H
Sendo m a massa de água, c seu calor específico e Dq a
variação de temperatura, a quantidade de calor Q absorvida
pela água no processo será dada por:
“Se a miséria de nossos pobres não é causada por leis da natureza, mas por nossas institui-
ções, grande é o nosso pecado” Charles Darwin.
Q = m . c . Dq
A tabela abaixo apresenta alguns valores médios referen- Comparando as duas quantidades, é possível estabelecer a
tes à energia utilizada pelo corpo humano na realização de relação entre a unidade da energia mecânica (joule) e a unidade
algumas atividades. da quantidade de calor (caloria):
1 cal = 4,1868 J
FÍSICA
12
CURSO TOTALCLASS
UNICO
Originalmente, os pesos utilizados por Joule tinham 4 libras 05. (Osec-SP) Suponha que a temperatura do corpo de uma
cada um, caíam de uma altura de 12 jardas e a velocidade pessoa seja igual a 37 °C. Quando essa pessoa bebe
de queda era de 1 pé por segundo. A operação foi repetida um copo de água, a energia que essa água absorve, em
dezesseis vezes e a temperatura da água foi determinada calorias, é igual a:
com o auxílio de um termômetro sensível, capaz de detectar
diferenças de temperatura de 1 centésimo de grau Fahrenheit. a) 6,0 . 102 d) 6,0 . 103
Todas essas unidades são do sistema inglês. b) 6,0 e) 7,4 . 103
O valor do equivalente mecânico do calor (como então c) 7,4
foi chamado) encontrado por Joule foi, em unidades de hoje, (Calor específico da água = 1,0 cal/g . °C; gelada 200 g; 7 °C.)
4,15 joules para 1 caloria — um valor bem aceitável para as
condições em que os experimentos foram realizados. O valor 06. (F. Santo Andre-SP) Um corpo de massa igual a 100 g, cujo
exato dessa equivalência foi obtido posteriormente, fruto de calor específico é 0,70 cal/g . °C, recebe uma quantidade de
experiências mais cuidadosamente conduzidas. calor Q e sofre um aumento de temperatura igual a 20°C.
O valor de Q, em calorias, é, no mínimo, igual a:
do fundo do mar ou sob a camada de solo congelada dos 15. (UEFS-BA-2014) Considere dois blocos metálicos, um de
polos. A considerável reserva de gelo combustível no planeta chumbo e outro de alumínio, cada um com massa igual a
pode se tornar uma promissora fonte de energia alternativa 200,0 g, colocados num béquer com água, e o conjunto
ao petróleo. Considerando que a combustão completa de em equilíbrio com a temperatura ambiente de 20 oC.
certa massa de gelo combustível libera uma quantidade de Introduzindo-se um termômetro no béquer, que se encontra
energia igual a E = 7,2 MJ, é correto afirmar que essa energia ao nível do mar, o sistema é levado ao fogo e, depois de
é capaz de manter aceso um painel de LEDs de potência algum tempo, a temperatura da água para de subir.
P = 2 kW por um intervalo de tempo igual a Admitindo-se que o calor específico do chumbo e o do
alumínio, considerados constantes na faixa de tempera-
a) 1 minuto. c) 1 hora. tura, são, respectivamente, 0,03 cal/g. oC e 0,21 cal/g. oC,
b) 144 s. d) 1 dia. é CORRETO afirmar que a razão entre a quantidade de
11. (Guanambi 2016.1) Todas as atividades do corpo humano calor absorvido pelo bloco de alumínio e a quantidade de
envolvem trocas de energia e, mesmo estando em repouso, calor absorvida pelo bloco de chumbo é igual a
continua-se gastando energia a uma taxa de cerca de 0,1kW a) 3. d) 7.
para a manutenção de suas principais funções. Desprezando- b) 4. e) 8.
-se a perda da energia para o meio ambiente, considerando-se c) 5.
1cal igual a 4,0J e sabendo-se que o calor específico da água é
igual a 1,0cal/g.oC, pode-se afirmar que a temperatura final, em 16. (Mackenzie-SP) Um calorímetro ideal de capacidade térmi-
o
C, de um sistema constituído com massa de água de 2,0kg, ca desprezível contém 300 g de óleo (c = 0,5 cal/g × ºC).
a 20oC, quando aquecida com a energia equivalente àquela Colocando no interior desse calorímetro 600 g de água
gasta por uma pessoa que permanece deitada por 0,5h é igual a (C = 1 cal/g . ºC) a 80 ºC, a temperatura de equilíbrio
térmico da mistura passa a ser 75 °C. A temperatura inicial
01) 36,3 04) 42,5 do óleo era:
02) 39,4 05) 46,8
03) 40,6 a) 55 °C d) 70 ºC
b) 60 °C e) 75 ºC
12. (UEFS-BA-2015) Uma amostra de 1,0 kg de chumbo é c) 65 °C
aquecida a 80 oC e depositada em um calorímetro contendo
400,0 g de água, inicialmente a 20 oC. 17. (FAMERP 2015) O conceito de energia é de fundamental
Considerando-se a capacidade calorífica do recipiente igual a importância na física do corpo humano. Todas as suas
20 cal/oC e os calores específicos do chumbo e da água iguais, atividades, incluindo o pensamento, envolvem trocas de
respectivamente, a 0,03 cal/goC e 1,0 cal/goC, conclui-se que energia. Mesmo em repouso, o corpo humano continua
a temperatura final de equilíbrio do sistema, em oC, é igual a gastando energia, com uma potência da ordem de 102 W,
na manutenção do funcionamento de seus órgãos, tecidos
a) 36. d) 24. e células. Cerca de 25% dessa energia é usada pelo es-
b) 32. e) 20. queleto e pelo coração, 20% pelo cérebro, 10% pelos rins
c) 28. e 27% pelo fígado e pelo baço.
13. (UESB-BA-2015) Um calorímetro de capacidade calorífica (Emico Okuno et al. Física para ciências biológicas e biomédicas. Adaptado.)
50,0 cal/oC contém 1,0 kg de água a 303 K e 50,011 de gelo a
273 K. Considerando-se o calor latente de fusão do gelo igual De acordo com os dados do texto, durante o repouso, a
a 80 cal/g e o calor específico da água igual a 1,0 cal/goC, a quantidade de energia, em joules, utilizada pelo cérebro
temperatura final de equilíbrio do sistema, em oC, é igual a em um período de 8,0 horas é, aproximadamente,
14. Albert Einstein 2017) Sabe-se que um líquido possui calor 18. (FAMERP 2016) Para realizar um experimento no litoral,
específico igual a 0,58 cal/g. oC. Com o intuito de descobrir um cientista precisa de 8 litros de água a 80 oC. Como não
o valor de seu calor latente de vaporização, foi realizado um dispõe de um termômetro, decide misturar uma porção de
experimento onde o líquido foi aquecido por meio de uma fonte água a 0 oC com outra a 100 oC. Ele obtém água a 0 oC a
de potência uniforme, até sua total vaporização, obtendo-se partir de uma mistura, em equilíbrio térmico, de água líquida
o gráfico abaixo. O valor obtido para o calor latente de vapo- com gelo fundente, e água a 100 oC, a partir de água em
rização do líquido, em cal/g, está mais próximo de: ebulição. Considerando que haja troca de calor apenas
entre as duas porções de água, os volumes, em litros, de
água a 0 oC e de água a 100 oC que o cientista deve misturar
para obter água a 80 oC são iguais, respectivamente, a
FÍSICA
14
CURSO TOTALCLASS
UNICO
a) 7,5 d) 3,0
b) 6,0 e) 1,5
c) 4,5
a) 200 g
b) 300 g
c) 400 g
d) 500 g
e) 600 g
27. Considerando que o calor específico da água é igual a a) 20.000 cal d) 19.000 cal
1,0cal/goC e que a massa de água teve sua temperatura b) 16.000 cal e) 2.000 cal
aumentada para 40oC ao ser exposta por 2 min a essa fonte, c) 4.000 cal
então é correto afirmar que o valor de M, em kg, é igual a
32. (FUVEST 2018 – 1ª fase) Furacões são sistemas físicos que
01) 0,7 04) 0,4 liberam uma enorme quantidade de energia por meio de di-
02) 0,6 05) 0,3 ferentes tipos de processos, sendo um deles a condensação
03) 0,5 do vapor em água. De acordo com o Laboratório Oceano-
28. Usando essa fonte para fundir 225,0g de gelo no ponto gráfico e Meteorológico do Atlântico, um furacão produz, em
de fusão e sabendo que o calor latente de fusão do gelo média, 1,5 cm de chuva por dia em uma região plana de
é igual a 80,0cal/g, é correto afirmar que essa quantidade 660 km de raio. Nesse caso, a quantidade de energia por
de gelo estará totalmente fundida após um tempo de, em unidade de tempo envolvida no processo de condensação
min, igual a do vapor em água da chuva é, aproximadamente,
a) 0 ºC d) 20 ºC
b) 10 ºC e) 50 ºC
c) 16 ºC
FÍSICA
16
CURSO TOTALCLASS
UNICO
37. (U. Católica de Salvador-BA) Uma pessoa deseja tomar térmica do mercúrio permite que o sistema atinja, rapi-
um copo de água fresca. Para isso coloca, em um copo damente, o equilíbrio térmico.
contendo 100 g de água a 36 ºC, duas pedras de gelo a 5) O alto valor da resistividade elétrica do mercúrio, em
0 ºC com 20 g cada uma. (Dado: Calor latente de fusão condições normais de temperatura e pressão, faz atingir
do gelo = 80 cal/g.) Desprezando a capacidade térmica rapidamente o equilíbrio térmico, quando em contato
do copo e sabendo que o sistema absorve 1.000 cal do com um corpo aquecido.
ambiente, a temperatura de equilíbrio, em ºC, é igual a:
41. (Fatec-SP) Um bloco de gelo é atirado contra uma parede.
a) 0 Ao se chocar, funde-se completamente. Supondo-se que
b) 3,0 não houve variação de temperatura e admitindo-se que
c) 10 toda a energia cinética foi transformada em calor totalmente
d) 14 absorvido pelo gelo, adotando-se para o calor latente de
e) 18 fusão do gelo L = 3,2 × 105 J/kg, a velocidade no instante
38. (Mackenzie-SP) No conden- do impacto é:
sador da figura, passa pela
serpentina vapor de água a a) 800 m/s d) 80 m/s
100 ºC e, pela luva, água entra b) 400 m/s e) 1 m/s
à temperatura de 20 ºC e sai a c) 200 m/s
50 ºC à razão de 15 g/s.
O calor específico da água líqui-
da é 1 cal/g . ºC e o calor latente Gabarito
de vaporização da água é 540
cal/g. A massa de água líquida
que podemos obter no máximo 01. b
através da condensação do vapor em 1 min é: 02. c
03. d
a) 50 g d) 20 g
04. c
b) 40 g e) 10 g
05. d
c) 30 g
06. a
07. 03
39. (F. F. C. l. Belo Horizonte-MG) Um vaso adiabático contém
08. c
500 g de água a 30 ºC. Introduzindo no vaso 300 g de gelo
09. c
a 0 ºC e 5,0 g de vapor de água a 100 ºC (dados: Lf = 80
10. c
cal/g; Lv = 540 cal/g; cágua = 1 cal/g × ºC), pode-se concluir
11. 04
que a temperatura de equilíbrio vale:
12. d
a) 100 ºC d) 50 ºC 13. c
b) 65 ºC e) 30 ºC 14. b
c) 0 ºC 15. d
16. a
40. (BAHIANA DE MEDICINA-2015) 17. a
18. a
19. b
20. e
21. d
22. d
23. b
24. a
25. d
Disponível em: <http://fisicacienciasetecnologia.blogspot.com.br/2012/04/termometro.html.> 26. a
Acesso em: 15 abr. 2015.
27. 02
28. 03
A figura representa um termômetro de mercúrio que con-
29. e
siste, basicamente, em um tubo capilar de vidro, fechado
30 a
a vácuo, e um bulbo, contendo mercúrio.
31. d
Com base nos conhecimentos de Física, é correto afirmar:
32. b
33. b
1) O tubo capilar de vidro funciona como uma lente diver-
34. d
gente que facilita a leitura da temperatura marcada.
35. c
2) O alto valor do calor específico do mercúrio facilita a
36. b
redução significativa da temperatura do corpo com que
37. c
se põe em contato.
38. a
3) O mercúrio, com alto valor do coeficiente de dilatação
39. c
volumétrica, responde com a dilatação mínima, quando
40. 4
submetido a uma pequena variação de temperatura.
41. a
4) O termômetro de mercúrio apresenta alta precisão na
leitura, porque o alto valor do coeficiente da condução