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Sumário
Apresentação da aula...................................................................3
Tópico 1: Calor..............................................................................4
Tópico 2: Avaliação da Exposição Ocupacional ao Calor........8
Tópico 3: Medidas de Controle.................................................18
Conclusão...................................................................................20
Referências.................................................................................21
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Apresentação da aula
Caro(a) aluno(a),
Objetivos da aula
3
Tópico 1: Calor
Objetivo(s)
Compreender a definição de calor.
Apresentar quais os mecanismos de propagação do
calor.
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de átomo a átomo sucessivamente, na convecção a
propagação do calor se dá através do movimento do fluido
envolvendo transporte de matéria.
M±C±R–E=S
Sendo,
M – Calor produzido pelo metabolismo;
C – Calor ganho ou perdido por condução/convecção
R – Calor ganho ou perdido por radiação;
E – Calor perdido por evaporação;
Q – Calor acumulado no organismo.
Observe que,
Se Q > 0, haverá acúmulo de calor (sobrecarga térmica);
se Q < 0, haverá perda de calor (hipotermia);
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se Q = 0, o organismo encontrar-se-á em equilíbrio.
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que devem ser considerados ao se realizar a quantificação da
sobrecarga térmica:
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produzido pelo metabolismo, constituindo, portanto, parte
do calor total ganho pelo organismo.
Objetivo(s)
Aprender a realizar a avaliação qualitativa do calor.
Conhecer os limites de tolerâncias apresentados no
anexo 3 da NR-15.
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fosco (Figura 1.a). A esfera é envolvida naturalmente por
ar. O Tg é usado para medir temperatura proveniente do
calor radiante, o globo preto absorve a radiação e aquece o
ar quente contido no interior da esfera.
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Existem duas fórmulas para o calculo do IBUTG, uma para
ambientes internos ou externos sem carga solar e outra para
ambientes externos com carga solar.
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Regime de trabalho intermitente com períodos de descanso
no próprio local;
Regime de trabalho intermitente com descanso em outro
local.
Quadro 1 – Limites de tolerância para regime de trabalho intermitente com descanso no próprio
local de trabalho – ref. [2]
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IBUTG de quando trabalha. Se houver alteração do IBUTG, por
alteração da posição física do trabalhador o quadro I não se
aplica.
RESOLUÇÃO
Para regime de trabalho intermitente com descanso no próprio
local de trabalhos:
- IBUTG = (0,7 * 27) + (0,3 * 35) = 18,9 + 10,5 = 29,4ºC
- Tipo de atividade: Moderada
- Ciclo de trabalho: Contínuo
- Limites de tolerância: Pelas condições ambientais e pelo
Quadro nº 1, o regime recomendado é 30 minutos de
trabalho e 30 minutos de descanso.
CONCLUSÃO
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O ciclo de trabalho não está adequado para o tipo de atividade e
condições térmicas do ambiente analisado, logo o trabalho é
insalubre.
Mt * Tt Md * Td
M
60
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Sendo,
Mt – taxa de metabolismo no local de trabalho;
Tt – soma dos tempos, em minutos, em que se permanece no
local de trabalho;
Md – taxa de metabolismo no local de descanso;
Td – soma dos tempos, em minutos, em que se permanece no
local de descanso.
IBUTGt * Tt IBUTGd * Td
IBUTG
60
Sendo,
IBUTGt = valor do IBUTG no local de trabalho;
IBUTGd = valor do IBUTG no local de descanso;
Tt e Td = como anteriormente definidos (os tempos Tt e Td devem
ser tomados no período mais desfavorável do ciclo de trabalho,
sendo Tt + Td = 60 minutos corridos).
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Quadro 3 – Limite de tolerância para exposição ao calor, em regime de trabalho intermitente com período de
descanso em outro local (local de descanso) – ref. [2].
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termicamente mais ameno, com o trabalhador exercendo
atividade leve (o monitoramento).
No local de trabalho
Tg = 52ºC; Tbn = 21ºC; M = 440 kcal/h;
No local de descanso:
Tg = 23ºC; Tbn = 16ºC, M = 150 kcal/h;
RESOLUÇÃO
Para regime de trabalho intermitente com período de descanso
em outro local (local de descanso).
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A partir dos cálculos dos IBUTGt e IBUTGd e depois de definido o
ciclo trabalho/descanso, calcula-se o IBUTG médio:
(30,3 * 24) (18,1 * 36)
IBUTG 23,0º C
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Para verificar se o valor do IBUTG encontrado está dentro do
limite de tolerância, é necessário conhecer a taxa metabólica
média, para poder conhecer o valor máximo de IBUTG permitido.
CONCLUSÃO
Como o IBUTG calculado foi menor do que IBUTG máximo, a
atividade é salubre.
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estabelecidos no anexo 3 da NR-15, e como já apresentados
anteriormente.
Objetivo(s)
Apresentar as medidas de controle para o calor.
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Exames Médicos – permitem selecionar um grupo
adequado de profissionais que reúnam condições para
executar tarefas sob calor intenso e promover um contínuo
acompanhamento dos mesmos, a fim de identificar
possíveis estados patológicos em estágios iniciais.
Recomenda-se a realização de exames médicos pré-
admissionais e exames periódicos.
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Vale ressaltar que, as medidas de controle para o calor também
devem ser verificadas regularmente para ver se as medidas
implementadas foram e/ou são eficazes. E lembre-se, fazer a
consulta dos trabalhadores sobre a implementação das medidas
contribui para garantir o empenho dos trabalhadores nos
procedimentos de segurança e de saúde.
Conclusão
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Referências
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