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Inspeção de Sistemas de
Medição de Gás natural
Módulo 2
Instrumentação
desafio 2
Inspeção de Sistemas de
Medição de Gás natural
Módulo 2
Instrumentação
desafio 2
Instrumentação
SUMÁRIO
1. Considerações Iniciais
2. Conceito de temperatura
3. Forma de transferência de calor
4. Conceitos básicos de temperatura
5. Escalas de temperatura
6. Conversão de Escalas
7. Tipos de termômetros
7.1 Termômetro à dilatação de sólido
7.2 Termômetro bimetálico
7.3 Termômetro à dilatação de líquido
7.3.1 Termômetro de vidro
7.3.1.1 Tipos de líquidos utilizados
7.3.1.2 Utilização dos termômetros de vidro
7.4 Termômetro de líquido com capilar metálico
8. Tipos de metais utilizados na construção do termômetro
9. Tipos de líquidos de enchimento
10. Tipos de elemento sensor
11. Utilização de termômetro de líquido com capilar metálico
12. Termômetro à dilatação de gás
12.1 Tipos de metais utilizados na construção de termômetro de gás
12.2 Tipos de gás de enchimento
12.3 Tipos de elemento sensor
12.4 Utilização de termômetro à pressão de gás
12.5 Termômetros de resistência
12.6 Bulbos de Resistência de Fio Metálico
13. O sensor Pt 100
14. Sensores de temperatura tipo termopar
15. Efeitos termoelétricos
16. Leis Fundamentais dos Circuitos Termoelétricos
17. Construção de Termopares
CTGÁS | CENTRO DE TECNOLOGIA EM GÁS
1. Considerações Iniciais
Temperatura é, sem dúvida, a variável mais importante nos
processos industriais, e sua medição e controle, embora difíceis,
são vitais para a qualidade do produto e a segurança não só das
máquinas como também do homem. Não é difícil de se chegar
a esta conclusão, basta verificar que todas as características fí-
sico-químicas de qualquer substância alteram-se de forma bem
definida com a temperatura.
2. Conceito de temperatura
Calor sensível
Calor latente
Zero absoluto
A escala Kelvin possui a graduação igual a da Celsius, por- A escala Fahrenheit é, ainda,
utilizada nos Estados Unidos e
tanto: em parte da Europa. Porém, a
tendência é de se usar exclusi-
0 K = -273,15ºC e 0 R = 273,15ºC vamente nos processos indus-
triais de todo o mundo a escala
Celsius. A escala Rankine e a
escala Kelvin, que são as esca-
5. Escalas de temperatura las absolutas, são mais usadas
nos meios científicos, sendo que
atualmente usa-se quase que
Desde o início da termometria, os cientistas, pesquisadores e exclusivamente a escala Kelvin.
fabricantes de termômetro sentiam dificuldades para atribuir va-
Fig.2 - Pontos fixos dos fenômenos de mudança de estado físico conforme a IPTS-68 e ITS-90.
Escala Celsius
t = T – To
Em que:
t = temperatura em ºC
T = temperatura em K
To = 273,15K
Escala Fahrenheit
tf = T’ – T’0
Em que:
tf = temperatura em 0F
T’ = temperatura em 0R
T’0 = 459,67 0R
K = 273,15 + ºC
Observação:
Escalas Rankine
ºR = ºF + 459,67
6. Conversão de Escalas
A figura compara as escalas de temperatura existentes.
7. Tipos de termômetros
Princípio de Funcionamento
L = Lo (1 + α t)
Em que:
t = temperatura da barra.
L = L0.(1 + α.t)
L = 300.(1 + 0,0012)
Em que:
L = comprimento à 100ºC.
Lo = comprimento à 0ºC.
t = 100ºC.
Variação de comprimento:
ΔL = L - Lo
ΔL = 300,36 - 300,00
ΔL = 0,36mm
Construção
Construção
ATENÇÃO
No caso de utilizar o mercúrio
como líquido de enchimento,
o material do bulbo capilar e
sensor não pode ser de cobre
ou liga do mesmo.
Princípio de Funcionamento
DICAS
Os termômetros à pressão de gás baseiam-se na lei de Char- Conforme podemos observar,
les e Gay-Lussac que diz: “A pressão de um gás é proporcional à as variações de pressão são
temperatura, quando se mantém constante o volume do gás”. A linearmente dependentes da
temperatura, sendo o volume
equação que expressa matematicamente esta lei é: constante. Devido a isso, pode-
se obter uma escala pratica-
Em que: mente linear de temperatura,
pois o erro introduzido pelo fato
do gás não ser ideal é despre-
P1; P2; ... ; Pn = pressão absoluta do gás zível.
Construção
Fig. 16 - Propriedades físicas dos gases de enchimento dos termômetros de dilatação a Gás
De -200 °C a O °C
Rt = Ro [1 +AT+BT2+CT3 (T-100)].
De O °C a 630 °C
Rt = Ro [1 +AT+BT2].
Em que:
A, B, C = constantes do material.
expressão:
ß = (Rt - Ro)/Ro . T
Efeito Seebeck
SAIBA MAIS
Esse efeito foi descoberto em 1821 pelo físico alemão T. J. Esse termopar é ainda hoje uti-
Seebeck quando ele observou em suas experiências que em um lizado, em muitos laboratórios,
como padrão de referência.
circuito fechado formado por dois fios de metais diferentes ocorre
uma circulação de corrente enquanto existir uma diferença de
temperatura entre suas junções, e que sua intensidade é pro-
porcional à diferença de temperatura e à natureza dos metais
utilizados. Em 1887, Le Chatelier (físico Francês), utilizou pela
primeira vez na prática essa descoberta ao construir um termo-
par a partir de fios de platina e platina-rhodio a 10% para medir
temperatura.
Efeito Peltier
Efeito Thomson
ATENÇÃO
Fig.29 - Relação do diâmetro da bainha com o diâmetro dos fios dos termopares e espessura da bainha.
Em que:
Fig. 30 – Tabela com alguns valores de diâmetros dos fios (dB), espessura da bainha (eB) em função do
diâmetro externo (D) para termopar com isolação mineral simples.