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Modulo 2

FÍSICA

1
M2.3 – Termodinâmica
OBJETIVOS
Neste capítulo pretende-se que os estudantes adquiram
conhecimentos sobre os seguintes temas:
- Noções gerais; temperatura; calorimetria; transmissão de
calor; transformações termodinâmicas, gás ideal e
equação de estado; diagrama de Clapeyron; trabalho
produzido pela expansão de um gás; leis da
termodinâmica; adiabáticas de um gás; ciclo de Carnot;
ciclo motor; refrigeradores e bombas térmicas.

2
Termodinâmica
A termodinâmica é o ramo da física que se dedica ao estudo das
relações entre o calor e as restantes formas de energia.
Analisa, por conseguinte, os efeitos das mudanças de
temperatura, pressão, densidade, massa e volume nos sistemas a
nível macroscópico.

Fig. 1 – Fonte de energia.

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Termodinâmica
Sistema termodinâmica e vizinhança

Sistema termodinâmico é tudo o que se encontra numa dada


região do espaço, sendo ela limitada pela fronteira. O espaço
exterior ao sistema é chamado vizinhança.
Um sistema pode ser aberto, fechado ou isolado.

Fig. 2 – Tipos de sistemas.

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Termodinâmica
Variáveis de estado de um sistema termodinâmico

As quantidades com as quais podemos caracterizar um sistema


termodinâmico designam-se por variáveis de estado.
Normalmente as variáveis de estado não são quantidades
independentes entre si, ou seja, a mudança de uma variável,
implica a alteração de uma outra ou mais variáveis.
A relação matemática entre as variáveis de estado designa-se
por equação de estado, a qual permite prever o comportamento
do sistema face à alteração de uma ou mais variáveis de estado.

Em que X representa o conjunto das n propriedades


independentes de um sistema termodinâmico e Y qualquer
propriedade não independente.

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Termodinâmica
Equilíbrio termodinâmico

Verifica-se equilíbrio termodinâmico entre dois sistemas ou entre


um sistema e a vizinhança se o seu estado, no decurso do tempo,
não se altera enquanto o sistema não for submetido a interações,
ou seja, quando existe, em simultâneo:
- Equilíbrio térmico – quando a temperatura não se altera;
- Equilíbrio mecânico – quando o sistema não se expande nem
se contrai (não há variações na pressão);
- Equilíbrio químico – quando não há alterações do sistema e
das suas concentrações;

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Temperatura
Temperatura é uma medida estatística do nível de agitação entre
moléculas, relacionado com o deslocamento da energia
cinética de um átomo ou molécula. Em física, a temperatura está
relacionada com a energia interna de um sistema
termodinâmico.
- O Calor é a energia transferida de um corpo para o outro
quando existe diferença de temperatura;
- À medida que um corpo recebe energia térmica, aumenta o
estado de movimento de suas moléculas, aumentando
portanto a sua temperatura;
- Para medir a temperatura utiliza-se um instrumento chamado
termómetro.

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Temperatura
Ponto fixo

Chama-se ponto fixo à


temperatura de um estado
termodinâmico de equilíbrio
convenientemente escolhido.
O diagrama de fases é uma
representação gráfica das
condições de pressão e
temperatura de uma substância
nos estados líquidos, sólido e
gasoso.
Fig. 3 – Ponto triplo da água.

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Temperatura
Escalas de temperatura

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Temperatura
Conversão de escalas de temperatura

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Calorimetria
Calor e trabalho não são formas de energia mas sim processos de
transferência de energia de um sistema para a vizinhança e vice-
versa.
Caloria é a energia que é necessária transferir para 1g de água
pura a fim da sua temperatura subir de 14,5 para 15,5 °C.

Fig. 4 – Representação do efeito de uma caloria.

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Calorimetria
Calor específico

A quantidade de calor absorvida, ou cedida, por um corpo


depende da massa do corpo, da diferença de temperatura
experimentada e da natureza da substância.
A natureza da substância está relacionada com o seu calor
específico, c, que é a “quantidade de calor absorvida (ou cedida)
por unidade de massa da substância por cada grau centesimal
de variação da temperatura”.

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Calorimetria
O calor específico é uma grandeza caraterística de cada substância.

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Calorimetria
Capacidade calorífica ou térmica

É a quantidade de calor absorvida (ou cedida) pelo corpo em


cada grau de variação da temperatura.

Enquanto que o calor específico é caraterística da substância, a


capacidade calorífica diz respeito a um corpo especificado com
uma determinada massa.

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Calorimetria
Calor latente de transformação

O calor latente de transformação, L, é a energia (ou quantidade


de calor) utilizada na mudança de estado por grama de
substância.

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Calorimetria
Calor latente de transformação

Para a água, por exemplo:


A substância recebe 80
calorias por cada grama
de matéria para mudar
do estado sólido para
líquido.

A substância cede 540


calorias por cada grama
de matéria para mudar
do estado gasoso para
líquido.

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Calorimetria
Calor latente de transformação

Para outras substâncias:

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Transmissão de calor
Transmissão de calor

A transmissão de calor pode ocorrer por condução, convecção ou


radiação e o calor propaga-se sempre espontaneamente dos
corpos de temperatura mais alta para os corpos de temperatura
mais baixa.

Fig. 5 – Formas de transmissão de calor.


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Transmissão de calor
Condução térmica

Na condução, a transmissão é feita molécula a molécula sem que


haja transporte das mesmas.
As moléculas da parte aquecida passam a vibrar com maior
energia cinética que se transmite às moléculas vizinhas.

Fig. 6 – Condução de calor.


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Transmissão de calor
Condutibilidade através de metais

Lei de Fourier
“O fluxo de calor, por condução
em regime estacionário através
de um material homogéneo, é
diretamente proporcional à área
da secção transversal e à
diferença de temperaturas entre
os extremos, e inversamente
proporcional à espessura
atravessada.”

Fig. 7 – Condução através de um metal.

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Transmissão de calor
A lei de Fourier pode ser representada pela seguinte equação:

K é o coeficiente de condutibilidade térmica e dependa da


Natureza do material [cal s-1 cm-1 °C-1];
Ф é o fluxo de calor definido como sendo a quantidade de calor
através da área A, por intervalo de tempo considerado;
e é a espessura.

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Transmissão de calor
Se K fosse infinito o material seria considerado um condutor
ideal. Exemplos de bons condutores (com elevado K) são
materiais como a cortiça, o feltro e o amianto.

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Transmissão de calor
Convecção

Na convecção, a transferência de
calor é feita molécula a molécula,
simultaneamente com transporte
de matéria.
- Este tipo de transferência de
calor só ocorre em fluidos
(gases e líquidos).
- As moléculas da parte inferior,
quando aquecidas, diminuem
Fig. 8 – Convecção de calor.
de densidade e sobem e assim
consecutivamente.

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Transmissão de calor
Radiação

Na radiação, a transferência de calor processa-se pelo transporte


de energia. A energia radiante propaga-se por meio de ondas
eletromagnéticas. Exemplo: o calor do sol que chega à Terra.
Os corpos transparentes ao calor radiante são denominados
diatérmicos e os opacos são atérmicos. O calor do Sol chega à
Terra por radiação, visto que no espaço existe vácuo, não há
matéria pelo que o calor não se poderia transmitir por condução
ou convecção.

Fig. 9 – Transferência de calor por radiação.


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Transmissão de calor
Considerando a superfície de um corpo sobre o qual está a incidir
energia radiante, parte é absorvida pelo corpo, parte é refletida e
outra parte transmitida.
Pelo princípio da conservação da
energia:

Fig. 10 – Transferência de calor por


radiação.

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Transmissão de calor
Poder absorvedor, ou Poder transmissor, ou
absorvidade: transmissividade:

O que resulta:
Poder refletor, ou refletividade:

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Transformações termodinâmicas
Transformação termodinâmica é uma variação de qualquer das
propriedades de um sistema em equilíbrio termodinâmico por
alteração das condições exteriores. Uma transformação
termodinâmica ocorre quando se tenta atingir o equilíbrio
térmico entre sistemas.
- Reversível – quando todos os estados por que passa o sistema
podem ser considerados de equilíbrio e correspondem a
variações muito pequenas (processo muito lento) a
transformação pode ser considerada reversível.
- Irreversível – as transformações reais são sempre irreversíveis
mas quando se conseguem variações muito pequenas podem
considerar-se, por aproximação, reversíveis.

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Transformações termodinâmicas
Transformações térmodinâmicas

Tipos de transformações reversíveis:


- Isotérmicas – temperatura constante;
- Isocóricas – volume constante;
- Isobáricas – pressão constante;
- Adiabáticas - calor constante.

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Transformações termodinâmicas
Isotérmicas de um gás ideal

Lei de Boyle-Mariotte
Os volumes de uma dada massa
de gás, quando se mantém
constante a temperatura, são
inversamente proporcionais à
pressões correspondentes.

Fig. 11 – Isotérmica de um gás.

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Transformações termodinâmicas
Desvio dos gases reais

Fig. 12 – Isotérmica de gases reais em comparação com o gás ideal.

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Transformações termodinâmicas
Isobáricas de um gás ideal.

1ª lei de Charles e Gay-Lussac


O volume da massa de gás,
quando a pressão se mantém
constante, é proporcional à sua
temperatura absoluta.

Fig. 13 – Isobárica de um gás a diferentes


pressões.

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Transformações termodinâmicas
Constante de expansão

A constante de expansão (α) caracteriza, os diferentes elementos


que nos rodeiam quanto à sua capacidade de expansão
volumétrica.

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Transformações termodinâmicas
Isocóricas de um gás ideal.

2ª lei de Charles e Gay-Lussac


A pressão da massa de gás,
quando o volume se mantém
constante, é inversamente
proporcional à sua temperatura
absoluta.

Fig. 13 – Isocórica de um gás a diferentes


volumes.

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Transformações termodinâmicas
Constante de tensão

O Coeficiente de tensão caracteriza os diferentes elementos que


nos rodeiam quanto à sua capacidade de aplicação de pressão por
variação de temperatura.
Como as variações de pressão são constantes, para um
determinado material, esta especificação irá caracterizar o seu
manuseamento.

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Gás ideal e equação de estado
A equação de estado do sistema Combinando assim as leis
de gás ideal possibilita descrever empíricas anteriores
o comportamento do gás com obtêm-se a equação de
base no conhecimento da sua estado:
pressão, volume ou
temperatura.
Chama-se gás ideal ao gás cujo
comportamento obedece às 3
leis enunciadas e cujo calor
específico é invariável, a volume
constante, para quaisquer
valores de pressão e
temperatura.

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Gás ideal e equação de estado
Gás ideal

Não existem ligações das moléculas do gás. A única força


exercida numa molécula do gás é a devida à colisão com outra.
A colisão entre moléculas é feita instantaneamente, o que
permite afirmar que elas se movem com velocidade constante.
As moléculas são muito pequenas em relação ao espaço que o
gás ocupa pelo que se pode desprezar o volume das mesmas.

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Gás ideal e equação de estado
Constante universal dos gases

A constante universal dos gases é uma constante física que


relaciona entre si funções de estado termodinâmicas,
estabelecendo essencialmente uma relação entre energia,
temperatura e quantidade de matéria.

P0 = 1 atm
V0= 22,4 L
T0 = 273,15 K

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Diagrama de Clapeyron e curvas P-V
(S) É uma porção da superfície
caraterística de um gás
perfeito;
As linhas a tracejado são
transformações isotérmicas –
linhas adiabáticas;
As linhas a cheio são
transformações adiabáticas –
linhas isotérmicas.

Fig. 14 – Diagrama de Clapeyron.

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Diagrama de Clapeyron e curvas P-V

Fig. 15 – Curvas pressão em função do volume (a) isotérmica (b) isobárica


(c) isocórica.

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Trabalho produzido pela exp. de um gás
O trabalho, W, pode ser
calculado por:

Fig. 16 – Trabalho de expansão de um


gás.

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Trabalho produzido pela exp. de um gás

Fig. 17 – Pressão em função do volume


na expansão de um gás.

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Leis da termodinâmica
Energia interna: Energia interna de um sistema (U) é a soma das
energias cinética e potencial das partículas que constituem um
gás.

Entropia: Entropia (S) é a medida Entalpia: A entalpia (H) é


do grau de desordem de um uma grandeza física que
sistema. É uma grandeza física mede a máxima energia em
que está relacionada com a um sistema termodinâmico
Segunda Lei da Termodinâmica e em forma de calor.
que tende a aumentar
naturalmente no Universo.

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Leis da termodinâmica
Lei Zero

“Se três sistemas apresentam-se isolados de qualquer outro


universo externo, e, dois sistemas consecutivos estiverem em
equilíbrio térmico com o terceiro, então os dois sistemas
consecutivos estarão em equilíbrio térmico entre si.”

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Leis da termodinâmica
1ª Lei da termodinâmica – princípio da conservação da energia

Quando fornecemos a um sistema certa quantidade de energia Q,


esta energia pode ser usada de duas maneiras:
1. Uma parte da energia pode ser usada para o sistema realizar
um trabalho (W), expandindo-se ou contraindo-se;
2. A outra parte pode ser absorvida pelo sistema, virando
energia interna, ou seja, essa outra parte de energia é igual à
variação de energia (ΔU) do sistema.
“O calor fornecido a um sistema é igual à
variação da energia interna do sistema mais a
soma do trabalho realizado por esse sistema.”
“A variação da energia interna do sistema
isolado é sempre igual”
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Leis da termodinâmica
2ª Lei da termodinâmica – lei da entropia ou lei das máquinas
térmicas
A segunda lei da termodinâmica implica que a variação da
entropia do universo após algum processo será sempre maior ou
igual a zero.

“O calor é transferido de forma espontânea do corpo de maior


temperatura para o de menor temperatura.”
“Todo processo tem perdas porque seu rendimento é sempre
inferior a 100%.”

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Leis da termodinâmica
3ª Lei da termodinâmica

“A terceira lei da termodinâmica foi desenvolvida por Walther


Nernst e diz que, quando um sistema se aproxima da
temperatura do zero absoluto, todos os processos cessam, e
a entropia tem um valor mínimo.”

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Adiabática de um gás
Lei de Laplac e Poisson

Uma transformação diz-se adiabática quando não existe troca de


calor (energia térmica) entre o sistema e o meio envolvente.
Ainda assim, podemos admitir que exista variação da energia
interna, e que a variação dessa energia é convertida em trabalho.
Este processo pode ser expresso por:

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Adiabática de um gás
Lei de Laplac e Poisson

Definição do cálculo adiabático ou Lei de Laplace Poisson:

Calor específico a pressão constante


Calor específico a volume constante

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Ciclo de Carnot
A transformação que gera o melhor aproveitamento do calor é a
isotérmica, pois nesta transformação todo o calor absorvido pelo
gás é convertido em trabalho. Funcionando entre duas
transformações isotérmicas e duas adiabáticas alternadamente,
permite menor perda de energia (calor) para o meio externo
(fonte fria).

Fig. 18 – Ciclo de Carnot.

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Ciclo de Carnot
O rendimento da máquina de Carnot é o máximo que
uma máquina térmica trabalhando entre a temperatura da fonte
quente, Tq, e da fonte fria, Tf, pode ter (mas nunca chega a ser
100%). O rendimento da máquina em percentagem é igual a:

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Ciclo de Carnot
Ciclo termodinâmico:
- a-b: Processo isotérmico
reversível, no qual o calor é
transferido;
- b-c: processo adiabático
reversível, no qual a
temperatura do fluido de
trabalho diminui;
- c-d: Processo isotérmico
reversível, cujo calor é
Fig. 19 – Diagrama do Ciclo de
transferido;
Carnot.
- d-a: Processo adiabático
reversível, em que a
temperatura do fluido de
trabalho vai aumentando.
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Ciclo motor
O ciclo de Otto é um ciclo termodinâmico idealizado que descreve
o funcionamento de um típico motor de pistão de ignição com
faísca. É o ciclo termodinâmico mais comum em motores de
automóveis.
O ciclo de Otto é uma descrição do que acontece com uma massa
de gás submetida a mudanças de pressão, temperatura, volume,
adição de calor e remoção de calor.

Fig. 19 – Ciclo Otto.


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Ciclo motor
Ciclo termodinâmico e mecânico de Otto:
- 0-1: transformação isobárica - uma massa de ar entra no
conjunto pistão / cilindro a pressão constante;
- 1-2 é uma compressão adiabática (isentrópica) da carga gerada
pela compressão do êmbolo;
- 2-3 transformação isocórica - é uma transferência de calor de
volume constante para o gás de trabalho de uma fonte externa
enquanto o pistão está no ponto morto superior. Este processo
destina-se a representar a ignição da mistura combustível-ar e
a subsequente queima rápida;

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Ciclo motor
Ciclo termodinâmico e mecânico de Otto (continuação):
- 3-4 é uma expansão adiabática (isentrópica) devido ao escape
dos gases da combustão;
- 4-1 transformação isocórica por perda de calor e pressão;
Processo 1-0, a massa de ar é liberada para a atmosfera a
pressão constante.

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Ciclo motor

Fig. 20 –Representação do funcionamento do motor de


combustão interna.

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Ciclo diesel
O motor Diesel ou motor de ignição por compressão é um motor
de combustão interna inventado pelo engenheiro Rudolf Diesel,
em que a combustão se faz pelo aumento da temperatura
provocado pela compressão do ar. O motor Diesel destaca-se
ainda hoje pela economia de combustível.

As principais diferenças entre o motor a gasolina e


diesel são:
- A transformação B-C é isobárica porque num
motor diesel não há ignição com recurso a fonte
elétrica;
- A combustão resulta da compressão do ar e
injeção, diretamente sobre o ar, de combustível.

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Ciclo diesel
Ciclo termodinâmico:
- A-B: Compressão isentrópica;
- B-C: Fornecimento de calor a
pressão constante (isobárico);
- C-D: Expansão isentrópica;
- D-A: Cedência de calor a
volume constante.

Fig. 21 – Ciclo diesel.

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Refrigeradores e bombas térmicas
Bomba de calor é um dispositivo que tem por finalidade
transferir calor de uma fonte fria para uma fonte quente. O
refrigerador, pelo contrário, tem como função a remoção de calor
de um dado sistema.

Fig. 22 – Bomba de calor.

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Refrigeradores e bombas térmicas
Ciclo de calor de uma turbina

Neste ciclo, entre 1 a 2 dá-se um


aumento da pressão, de forma
adiabática e a entropia (S)
constante.
De 2 a 3 dá-se uma
transformação isobárica, de 3 a 4
compressão adiabática e a
entropia constante e de 4 a 1 dá-
se a saída do calor, a volume
constante.

Fig. 23 – Diagrama de pressão-volume.

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Refrigeradores e bombas térmicas
Funcionamento do refrigerador:
- O fluido que passa no condensador no estado gasoso a alta
pressão e temperatura;
- Com a sua circulação, transfere calor para o meio em contacto
com o circuito passando para o estado líquido a alta pressão e
temperatura;
- De seguida passa pela válvula de expansão, diminuindo a sua
pressão e temperatura;

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Refrigeradores e bombas térmicas
Funcionamento do refrigerador (continuação):
- De seguida passa pela válvula de expansão, diminuindo a sua
pressão e temperatura;
- Ao passar no circuito de evaporação, o liquido aumenta de
temperatura e passa para o estado gasoso ainda que a baixa
pressão e temperatura. Isto resulta numa diminuição da
temperatura do meio externo ao circuito.
- O vapor passa no compressor, alcançando elevados valores de
temperatura e pressão.
O funcionamento da bomba de calor é idêntico.

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Questões ?
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