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PETROBRASIUP/ECT AB
2009
ÍNDICE
-
Anexo I Viscosidade e Densidade de produtos de Petróleo ""''''''''''''''''''''''''' AI-1
AnexoII - GráficosComparativosdosDiversosTipos de Orificio AII-l
Anexo lU - RequisitosMínimosde MediçãoconformeANP/INMETRO AIII-l
Anexo IV - Exercícios ""'"'' '''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''' AIV-1
2
INTRODUÇÃO
1. HISTÓRICO:
2. MEDIDORES DE VAZÃOATUAIS:
.. tipo orificio
rotâmetro
.
.. pitot
deslocamento positivo
turbina
. magnético
.
.
.
vórtice
dispersão térmica
coriolis
. ultrasom
Nota: Sempre que aplicável utilizaremos nesta apostila a abordagem do livro Manual
de kfedição de Vazão através de Placas de Orificio, Bocais e Ventllris. Eng. Nelson
kfartins, Editora lnterciência em co-edição com a Petrobras, 1998. Farem~s
referência a esse livro abreviadamente por: MMV.
r A
P.J }..1"
J2 P.
2 J.1"2
2
-+~+g' H J =-+-+g' H2
Pl 2 P2 2
6. PRINCÍPIO DA SEMELHANÇA:
.
protÓtipoe modelo apresentam:
SEMELHANÇA GEOMÉ1R1CA: quando as dimensc.1eshomÓlogas são
proporcionais. e as direções de entrada do fl\LXO
são iguais.
. SEMELHANÇA CINEMÁTICA: quando além de semelhança
geométrica ás velocidades homÓlogas são proporcionais, e as trajetÓrias
das Partículas do fluido são geometricamente semelhantes.
. SEMELHANÇA DINÂMICA: quando além de semelhança geométrica
as f()rçashomólogas são proporcionais.
Re = FillucÜ1.
= /t,,[.a = p.L3 .(L/T2 ) - p.V.L (adimensional)
FW;L'OSQ r.A Jl.~'IL).L2-p
. Sistemas em que as forças dominantes são Inércia e Gravidade. A razão
entre essas forças é denominada número de Froude, NF .
Tr2
A/.a -~
(adimensional)
Np=JvJ.g-L.g
. Se protótipo e modelo:
. tiverem semelliança geométrica, e
. mesmo número Re, e
. !()rem significati\iaSsÓas torças de inércia e viscosas
~
I P2AZ
r
!,
I !
~::"lz""
i
I
Y2
(a)
I
I
!
I 1
y\
-::"l\-
PZA2
r-
I
Ul
(b) )'2
l
Teorema de Bemoulli
F~p
J.jp
F'."
Princípio. da Semelhança
6
. q=k.~N>
1904: Weymouth realiza testes com placas de oritlcio para GN. Publica um
artigo no .A..C;;ME
em 1912 e licencia a Foxboro para manutà:turaros medidores.
Adota tomadas a I polegada a montante e 1polegada a jusante da placa de
orifício.
. 1927: é publicada a versão preliminar da AGA #1.
-~ + -~2 = ---=:..
P, +---=-
V.,2
(Lei da conservação de Energia)
PJ 2 P2 2
q1ld= I 11:.D2
~1-(D2/DJ4 X 4 2 xJ2'PI'(~ -pJ
Onde:
..
. C}Jl!t:
vazão mássica teórica
P: pressão
V: velocidade média
. p : massa específica do fhúdo
.
.. D: diâmetro
índice 1: retere-se à seção do tubo
índice 2: refere-se à seção onde encontra-se o oritlcio.
O efeito da viscosidade é ditlcil de ser tratado por meios teóricos. Recorre-se então ao
Princípio da Semelhança. Determina-se em ensaios de laboratório um tàtor de correção
da vazão mássica" válido para sistemas geométricamente e dinânúcamente
semelhautes, chamado Coeficiente de Descarga, C, e definido como:
c= q",.
q"'t
7
ond~:
qm = vazão mássica mOOidano ensaio
qmt = vazão mássica teóriat
Quando o tluido é compressív~L ~mpre qu~a sua pressão tl)r reduzida oCOIremuma
~x-pansão~ cons~qü~nt~redução d~ sua massa espooífica, p. Quando tal tIuido passa
por uma restrição essa redução d~ p no orifício, reduz a vazão qm. Esse ~teito é l~vado
~m conta na ~quação d~ vazão por um futor d~ coIreção também d~t~nninado ~m
~nsaios d~ laboratório, chamado Fator d~ Expansão, 8-
Para líquidos (>= 1,0000.
1 tr.D2
qlll.=CxcxFlIx l
.1-(D2/DJ 4 X 4 2 XJ2'Pl'(.r. -P2)
Onde:
. C}!u:
vazão 1Th"1ssica
.
.. C: coeficiente de descarga
(>:tàtor de ~x-pansão
Fh : tàtor de correção devido a furos de dreno e respiro
. Dl: diâmetro interno da tubulação
.
.. ~: diâmetro do orificio
PI: massa específica do t1uido~a montante do orificio
PI: pressãona tomadaa montantedo orifício
. P2: pressão na tomada a jusante do orificio
D"
P = -=:.. (relação de diâmetros)
DI
,j - j[.D2
."1. - 1. (área do orifício)
4
7-1
Elemento primário
~~~~tUU~I;~~~=~~.
"o/uu
Linhas de
-.c ,-""., , , , , '1 conexão
Medidor de
pressão diferencial
1'1 ,
I ~
.lP
I
, ~;;~; uc-
I permanente
I
I
,
,,
,
i
l
P,
u I
~ P
1 ~. P
2
I
82 (A)
S1 (A,)
,
1. APLICAÇÃO: os medidores tipo orificio aqui tratados são aplicáveis a:
. . tipos:
com entrada cônica
. tipos:
.
.
. placa de orificio excêntrico
placa de orificio segmental
aplicáveis a líquidos sujos, com sólidos em suspensão
. incerteza maior que placas ite orificÍo concêntrico.
9
5. BOCAIS:
. tipos:
. Bocal ISA 1932
.. Bocal ASME de raio ~ongo-
. sólidas).
de iàbricação mais dificil que placas de orifício
6. VENTURIS:
. ..
tipos:
Venturi clássico com convergente fundido
7. BOCAIS-VENTIJRIS:
.
.
.
tipos:
Bocal-Ventnri L~A
aliam as caracteristicasdos bocaise dos venturis
8. DISPOSITIVOS PROPRIETÁRIOS:
30a45°
Trn/
I
!FLUXO) d
II
1
FaceA Face B
--H-E I --I dh
-,
I
e
i' ° 8'
I
o 2d
I
L
'--- Alternativapara
. tomadasde canto
Fig. 6.5. Placa de orifício de entrada cõnica
o
o
,f
Detalhe do bordo
o
de entrada
'A
d 1.5d
I FlUXO)
~l B
H
~/'
-- --
-, ,
/'
E / ,
/ ,
/ \
t'E~ II
I \
\
-,- +
Fig. 6.4. Placa de orifício de entrada em quarto de círculo I
I
h
o
1- I
I I
I
I I
I I
I I
I I
I I
I I
I I
t
I
-- D JI
I
d - --
L '
I
I
I ~
-I
I
I
I
\O
N
I
I I
I I
1 D ]
-liH Remover o -
I FLUXO>
c
+
F
o d c o d
Flg. 6.9. Bocal ASME de baixa relação
,li
I 11 Detalhe da Saída
+ 11r- -j t-H do Bocal Segundo
ASME MFC-3M
(D-<I)/2
oO
-Í
~ d>2I3D
~r D/2
- --
O.6d
1 --4-
E§ -450
{F/2
d < 2/3 O
~ Alternativapara tomadas de canto
\O
W
I
+ B
L = O.75d
=
T O.25d
=
F O.25d
H = 38 mm ~3rf
o &- d -
» !D o m
o ~-
~ AII.m.""
L
l- Lt -I ~.~~ '-C
J:.
,
Fig. 6.12. Perfil do Venturi clássico
9-5
Pointer
Flow
'7,
3. NORMAS TÉCNICAS:
1. LIMITAÇÔES:
D?: 50nun
0,10 :5J3:50,75
d> 1l,41mn
~?: 4000
rugosidade Últemado tubo: cf Tabela 3.1 e 3.2 do MJvfV
2. COEFICIENTE DE DESCARGA:
6 0.7
A=e~.pr
B= Irl
1-/34
13
106
para Re < 3500
E = 30,0-6500. ( Re )
M, ==x[(~- ~}o]
2.Lz
lvfz=l-P
A simbologia é a seguinte:
~ =~.{1+~7895{ ~ fJ
~ «> = (0,5600 - 0,2550 -P + 1,9316 -p8 ) para (3>O,175
ôC",
C = '0,7000-
\: 1,0550-p) para f3~O,175
6 0,75
3. FATOR DE EXPANSÃO:
As equações para e desenvolvidas por Buckingham e adotadas no MMV são as
mostradas nos itens que seguem.
Nota: alS05167-2:2003, ite11l2.5.3.2.2,adota novas equações para e.
6P
e =] -(0.41+0~35P') K'[>,
AP para T < 0.25
1 1
ôe
- = :1:4-.õP
e ~
AP
= 1-(0,333 para - <O 25
&
.
+ L!45.(P2 +0.7. p5 + 12. pu)) K'P.
.õP
I P.I .
15
Ô6 =:t8 LV>
6 ~
4. FATOR DE CORREÇÃO Ffi: para placa de orifício de canto vivo esse futor é dado
por
F. =l+~l-P' {~ r
onde:
]-a- P2 .M'
l1eü ==l+a. p2
w = q.. -'8ti1
PI . 1/
onde:
0.90
0.85
1 I i J I . I I I I I! I II
K1'"13= 0.751(
; \ I I I I 1I
0.80
0.75 1 ,Il'-.i\ 11 I . i! 1
I l
u 0.70 H =0.50"1X-
13
I I II I
I
I
i r-..
I I
r--
1
0.65
0.60
r--r- .... I,
. '.
I
0.55 l p =0.5 i I I I
0.50 I T 1
1E + 03 1E + 04 1E + 05 1E + 06
Reo
0.90
0.65
0.80
0.75
u 0.70
0.65
0.60
0.55 . , . I ,
i ! : : .!
0.50 ' I ! I . I
1 E + 03 1E + 04 1E + 05 1E + 06
Re"
0.60 \ I!>=07511 ! I1 I i I I
-,I II
I
I I, I
0.75
0.70 T I
u 113=0,501 I
0.65
0.60
-n 13 =0.25
;
i
r
l' , ""'i--
I I" I ,
1E + 03 1E + 04 1E + 05 1E + 06
Re"
Fig. 3.3. Coeficiente 'de descarga, equação de Rg, radius taps, D = 100 mm
15-2
1.10
!.
" I li = 0.70 I
1.00 "=1 \ \ \
u
0.90
"'r---....
"".....:
r.....
- I
' \
I
I
0.80 dJI =0.50 '
",--J.. I I i
I \ \ \ \
0.70
I = 0.251 I
I I I III
0.60 I I I I I I ,I "" ,
1E + 03 1E+04 1E + 05 1E + 06
Re"
q = .JõP (Eq. A)
Veja em página adiante o gráfico 'Vazão x Delta P' dado pela Eq. A. Note
que próximo a origem pequenos eITOSem APresultam em grandes eITOSem
vazão, caracteristica esta que pode ser quantilicada por:
Rangeabilidades típicas:
[Cq ]"liLt" ,/
Rangeabilidade
/[Cq]n
1:3 3
1:4 4 J
1,00
0,90
0,80 I
0,70
I
o 0,60 II
i
I
~
>
0,50 I,
I
0,40
0,30 i
0,20 I
I
0,10
!
0,00
O 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9
!
Delta P 1 I
1,00
0,90
0,80
0,70
'*
.g 0,60
. ~ 0,50
I g 0,40
w 0,30
0,20
0,10
0,00
O 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9
Vazão
0.70
0.60
0.50
ê
<11
0.40
C I
~
<11 0.30
~
0.20
0.10
0.00
O 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200
Differenlial pressure readng (Inches HAa)
. Dlfferential
Pressure1 . Dmerentlal
Pressure2 ~ DllferenlialPressul8 3
Note: 'lbe prec:iaion of lhe cIiffcmJtial preIaR devX:e used iD dús cumplc js :1:0.25pm:cm of fuIl_1c.
qm= f(C,6,P,D,p,N»
6 = f(P,K,N>,lD
..
Nwn projeto típico são dados:
vazão normal: 'lm
fluido: p, J1,.K
. condições de operação: temperatura e pressão
. tubulação: D
.ôP
. (alterar D. se necessário).
.. detalhes de instalação: tubulação, instrumentos
.
. cálculo de f3
cálculo de âP
18
3. CÁLCULOS DE f3 EM>:
s = qm
A.J2~P~ I
4qm
Reo= 1"[O !l1
a = f( r3)
E = f( r3)
Fh = f( r3)
Não
dm = d (1 + À.(tm- t)]
18-2
q2
k1 = m
2P1(a.a f1,)2
~P =k1 ~;2
~ = f(ôP)
Não
t.p
ó.PR=
(1/1Ri
18-3
1
K = é: Fh a V 2 ~p P,
~r34
qm= K Cco
4qm I
R~=I Tq.tO
qm = K Cj
Não
Sim
19
1. VAZÃO VOLUMÉTRICA:
q" = q",
Pr
z.d2
a=- d=dlll-(1+Â-M)
4
3. MASSA ESPECÍFICA
A-f.P
P= Ro-T
ft.,f.P
P=Z.Ro-T
. métodos de cálculo de Z: . .
..
.Lee-Kesler: acrescenta a dependência de Z com (I),fator acêntrico
Red1ich-Kwollg:adequado para 0,95 < Z < 1,0
20
AI
G=-
28,96247
4. VISCOSIDADE
. pressão
efeito da temperatura: equações paro estiman)u inteIpolar
.. pressão .'
não é necessário grande exatidão, pois Re é elevado
equações para estUnar ou interpolar
21
5. EXPOENTE ISOENTRÓPICO
. sensibilidade de '1111
a 1Cnão é muito grande, e aumenta com o amnento de
. APIP]
em geral é satisfutório nas aplicações práticas supor que o gas se comporta
como gas perfeito. ou como gas ideal
K=-=cp Cp
c" cp -(Ro 1M)
c = A+BT+CT2 +DT3
p lvi
Nota: veja detallies dos métodos dê cálculo das Variáveis Envolvidas na Medição no
Capo4 do MMV.