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MONITORAÇÃO DA
CORROSÃO
Ano: 2004
Estrada do Engenho D’Água, 1210 - Jacarepaguá - Rio de Janeiro - CEP 22765-240 – PABX: (21) 2427-6646 e-mail: integra@integra.org.br 0
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EM INTEGRIDADE DE EQUIPAMENTOS LTDA.
ÍNDICE
CUPOM DE CORROSÃO 02
Introdução 02
Processamento de cupons 04
Tratamento geral de cupons 05
Interpretação dos dados do cupom 08
SONDAS DE CORROSÃO 12
Objetivo 12
Sondas de Resistência Elétrica 14
Sondas ER 15
Sondas LPR 25
Sondas LPR Flush 27
Sondas Galvânicas 28
Sumário 31
BILBIOGRAFIA 32
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CUPOM DE CORROSÃO
(perda-de-massa e cupons especiais)
INTRODUÇÃO
Este curso deve dar a você os conhecimentos sobre:
• Uso de cupons em geral;
• Onde instalar os cupons;
• Processamento dos cupons;
• Tratamento geral dos cupons;
• Análise de cupons;
• Interpretação dos dados do cupom;
• Onde você pode achar outras informações sobre cupons.
Objetivo Principal:
• Tratamento e análise dos cupons perda-de-massa;
• Além disso, a analise de cupons especiais será comentada.
Cupons perda-de-massa
Os dois tipos de cupons de perda-de-massa mais utilizados são:
• Cupons disco (disc);
• Cupons chapa (strip).
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Tempo de Exposição:
Tempo de Exposição Curto: 15 – 45 dias.
Um tempo de exposição curto fornecerá respostas mais rápidas, mas pode indicar taxas de
corrosão mais altas do que um tempo de exposição mais longo.
Pode ser vantajoso quando avaliando a eficiência de inibidor.
Tempo de exposição Longo: 60 – 90 dias.
Condições agravantes, tais como a atividade de bactérias, pode exigir tempo para que se
desenvolva no cupom (incubação).
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Tempos de exposição mais logo são freqüentemente exigidos para detectar e definir o ataque
por pites.
(Dica: suportes para múltiplos cupons podem ser usados de modo que tanto o tempo de
exposição curto e longo podem ser avaliado).
Porque o tempo de exposição afeta os resultados do teste, períodos de exposição devem ser
tanto coerentes quanto práticos. Uma tolerância de +/- 7% é satisfatória.
PROCESSAMENTO DE CUPONS
Preparação:
Selecione um método de preparação que não altere as propriedades metalúrgicas do metal do
cupom. Operações com lixamento devem ser controladas para evitar a alta temperatura na superfície
do metal que poderia mudar a microestrutura do metal do cupom. Então grave ou estampe um
numero de série permanente no cupom, de preferência em uma região que não será usada para
avaliação.
Como são feitos?
As maiorias dos cupons são fornecidas pesadas, marcadas e preservadas de acordo
com NACE Standard RP0775-99.
Alguns fornecedores usam corte a água para fabricar os cupons. Pode-se enviar ao
fabricante do cupom pedaços de seções de tubos dos quais queremos a confecção dos
cupons.
Acabamento superficial:
Em condições ideais, o acabamento superficial dos cupons deveriam ser similar ao
acabamento do metal que se está estudando; i.e., a parede do tubo ou do vaso. Desde que isto seja
impraticável, outros acabamentos superficiais são aplicados. Nenhum acabamento superficial
específico é absolutamente essencial, mas uniformidade é muito importante quando dados de
diferentes conjuntos de cupons estão sendo comparados. Cupons podem ser preparados:
9 Jateamento de areia.
• Lixamento regular com lixa de papel 120;
• Jateamento de microesfera de vidro (grau 4).
IMPORTANTE!
Todos os abrasivos devem estar livres de partículas metálicas.
Como evitar?
Geralmente usa-se jateamento com microesfera de vidro ou areia.
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9 Seque, meça e pese os cupons com precisão de 0.1 mg. Registre o peso, número de série, e
dimensões. Estes dados devem ser arquivados;
9 Os pacotes individuais de armazenamento de cupons devem ser armazenados em um
recipiente fechado contendo sílica gel (indicadora). Cupons podem ser embrulhados em
papel ou colocados em envelopes impregnados com inibidores de corrosão voláteis.
Instalação:
Use luvas plásticas.
Cupons tipo chapa devem ser instalados com a parte menor (espessura) voltada para o fluxo,
isto é, com a face lateral (largura) paralela ao fluxo.
Cupons tipo disco devem ser usados quando a linha requer operações com pig.
Retirada do cupom:
Após remover o cupom o seguinte deve ser anotado:
9 Número de série do cupom;
9 Data e hora da retirada;
9 Observações visuais (o aspecto do cupom);
9 Descrição de depósitos (se for o caso);
• Qualquer coisa encontrada, p.ex., areia, água;
• Fotografar o cupom se for possível.
9 Outros comentários relevantes.
Se não há depósitos, uma limpeza leve com papel de seda ou pano macio e limpo deve ser
feita para remover umidade antes de empacotar o cupom para transporte. O produto de corrosão e
depósito necessário para análise não deve ser removido agora. Empacote o cupom removido no
envelope do cupom que está para ser instalado. Observe! É importante marcar o envelope com as
referências reais (tag, sistema) para identificação posterior do cupom.
Análise do cupom:
Antes de limpar os cupons – faça o seguinte:
Verifique que o envelope esteja marcado com o número de tag e sistema. Se não –
isto deve ser feito pela pessoa que executou o serviço de recuperação do cupom.
Tire uma foto do cupom – com camada depositada se for o caso.
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Comentário:
O procedimento NACE RP0775-00 recomenda que a fotografia seja feita antes da
limpeza do cupom (além disso, a foto deve ser feita após a limpeza) imediatamente a
retirada do cupom. Devido a circunstâncias práticas isto pode não ser possível de ser feito;
assim a foto deve ser feita quando o cupom chegar ao laboratório.
Antes de limpar.
Se uma foto do cupom não vai ser feita antes da limpeza – faça o seguinte:
Quando for o caso, remova o depósito com uma ferramenta macia que não danifique o
cupom (p.ex. espátula de plástico). Se o depósito for enviado para análise coloque-o dentro de um
envelope devidamente identificado (tag, sistema,...) e envie-o ao laboratório.
Pesagem:
9 Observe! Sempre ligue a balança pelo menos 1 hora antes de efetuar a pesagem do cupom
(isto é necessário para obter leituras mais confiáveis);
9 Também, siga os procedimentos de autocalibração da balança antes de iniciar a pesagem;
9 Pese o cupom e anote o resultado com uma precisão de 0,1 diretamente no envelope, ou em
um formulário apropriado com referencia ao número de série do cupom.
Perda de massa:
Além da perda de massa do cupom causada pela corrosão, uma eventual perda de massa
causada pelo método deve ser considerada limpeza do cupom. Isto significa que um teste com um
cupom novo deve ser feito antes de iniciar a limpeza normal dos cupons que foram expostos.
Uma eventual perda de massa causada pela limpeza deve ser anotada e adicionada a perda
de metal dos cupons que foram expostos. A perda de metal causada pelo método de limpeza deve
ser informada no relatório do cupom, para garantir que toda informação utilizada para o cálculo da
taxa de corrosão seja apresentada.
Um teste de limpeza deve ser feito antes de cada lote de cupons serem limpos. Isto porque
diferentes pessoas executando a limpeza podem influenciar a perda de metal total.
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Observe!
Somente limpe o cupom até que ele esteja limpo. Limpeza adicional pode conduzir a uma
perda de metal não desejada. Posteriormente, é importante limpar todos os cupons do lote da mesma
forma, e também das outras vezes. Isto por causa da comparação dos resultados.
Tempo de exposição:
O número de dias que o cupom ficou instalado, i.e., os dias em que o cupom ficou exposto
ao meio corrosivo.
Fotografia:
Uma foto do cupom deve ser feita tão logo seja possível após a limpeza – de preferência no
mesmo dia. Isto para evitar a descoloração do cupom. Se o cupom começa a descolorar antes que a
foto seja feita, você deve limpar o cupom novamente na solução de Clark antes de fazer a foto.
Lembre que a foto deve ser feita antes de enviar o cupom para qualquer tipo de análise em um
laboratório (se for o caso).
Se a taxa de pte é maior do que a taxa de corrosão uniforme, a taxa de pite é considerada a
taxa mais crítica.
Os cupons são enviados ao laboratório para a medir o pite mais profundo. A taxa de
corrosão é calculada com base no pite mais profundo para cada cupom. Um microscópio ótico é
normalmente utilizado para medir a profundidade de pite.
Adicionalmente a medida da profundidade de pite, a quantidade de pites por área (p.ex. cm²)
deve ser reportada.
Monitoramento contínuo:
O monitoramento contínuo é importante para conseguir registrar as mudanças na
corrosividade do sistema o quanto antes. Isto garantirá ações necessárias para reduzir a
corrosividade e a possibilidade de danos.
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Exemplo 1:
Um cupom intrusivo instalado na parte interna do diâmetro de um tubo apresenta uma taxa
de corrosão mais alta que a corrosão real na parede interna do tubo.
Explicação possível:
O bom senso nos diz que um cupom intrusivo, penetrando o fluído fica mais vulnerável a
fatores mecânicos que podem influenciar a perda de metal total do cupom.
Exemplo 2:
Um cupom com um tempo de exposição curto apresenta uma taxa de corrosão maior do que
a taxa esperada para um sistema, sem qualquer explicação “razoável”.
Explicação possível:
Um cupom novo tem uma superfície limpa sem qualquer proteção depósito / filmes óxidos.
A parede interna do tubo freqüentemente possue tais camadas de proteção. Portanto o cupom pode
corroer rápido no começo antes que ele forme a mesma camada protetora que a parede interna do
tubo.
Tempo de incubação:
Em alguns sistemas as taxas de corrosão podem aumentar com um tempo de exposição mais
longo.
Explicação possível:
Corrosão por pite algumas vezes somente começa após um período de incubação.
Corrosão sob camada raramente torna-se severa antes que uma camada seja estabelecida no
cupom. A camada demanda tempo para se estabelecer.
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Observe!
Os valores tabelados são guias de classificação apenas. Use o bom senso.
Lembre que a espessura de parede e o tempo de vida de projeto decidirão se a corrosão é
severa ou não.
Cupons Especiais
9 Bio cupons
• Cupons de Incrustação
• Cupons com solda
Bio cupons:
Bio cupons são utilizados para monitorar a atividade bacteriana em um sistema. Atividade
bacteriana pode influenciar reações químicas e eletroquímicas.
Bactérias redutoras de sulfato (BRS) são conhecidas como os microorganismos mais
comuns e o microorganismo que pode causar corrosão.
BRS podem somente proliferar em um ambiente anaeróbico. Temperatura e qualidade do
material também pode influenciar a atividade bacteriana.
Bio cupons são principalmente instalados em sistemas de água.
Bio cupons após a recuperação devem imediatamente ser armazenados em um recipiente
selado com o fluido do processo. Os bio cupons devem ser analisados dentro de no máximo 24
horas.
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Cupons de solda:
Cupons de solda são feitos especialmente para monitoramento de soldas.
Os cupons são geralmente feitos de uma parte da solda do tubo a ser monitorado.
A seção transversal da solda é tirada contendo:
• Ambos os materiais de base (ambos os lados da solda);
• A zona afetada pelo calor (HAZ);
• O núcleo da solda – metal de adição.
Inspeção visual é muito importante na análise dos cupons de solda. Além disso a perda de
massa é medida para calcular a taxa de corrosão.
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SONDAS DE CORROSÃO
OBJETIVO
Após este curso você deverá ter os seguintes conhecimentos:
• Conhecimento sobre o principio de medição para os diferentes tipos de sondas;
• Conhecimento sobre a seleção de sondas;
• Conhecimento sobre onde instalar os diferentes tipos de sondas;
• Conhecimento sobre o ponto de interesse quando analisando os dados das sondas;
• Conhecimento sobre onde encontrar mais informações sobre as sondas de corrosão.
Sondas?
”Sondas” (Probes) são termos comuns utilizados para dispositivos utilizados para fornecer
informações sobre as mudanças nos dados de processo e os seus efeitos na perda de metal causados
pela corrosão e / ou erosão.
Eletroquímica:
Sondas LPR;
Sondas galvânicas.
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Sonda Flush
Elementos intrusivos
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Espiral
helicoidal
Strip
Flush Alta
Tubular Sensibilidade
(HSER)
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SONDAS ER
Resistência elétrica como princípio de medição:
ER: Electrical Resistance.
Sondas ER medem a taxa de corrosão com base no aumento da resistência elétrica de um
elemento metálico exposto a um meio corrosivo, durante um período de exposição. O aumento na
resistência elétrica é ocasionado pela redução da área da seção transversal do elemento exposto
(condutor elétrico) devido à corrosão. O aumento na resistência elétrica é proporcional à corrosão
acumulada para o período de exposição.
R = resistência elétrica
ρ = resistividade do metal usado como condutor elétrico
L = comprimento do condutor elétrico
A = seção transversal do condutor elétrico (largura x espessura)
Tempo
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Sensibilidade:
“A sensibilidade” diz o quanto rápido pode-se medir uma pequena mudança na área da seção
transversal do elemento da sonda; quanto rápido pode-se medir em resistência elétrica.
“Sensibilidade” somente faz sentido em ligação com o seguinte:
- O instrumento de monitoramento a ser usado;
- O intervalo de medição;
- Ruído e a possibilidade de remover ruído.
A sensibilidade também varia com o tipo de sonda.
Instrumento de Monitoramento:
O instrumento de monitoramento somente estará apto a detectar as mudanças na resistência
elétrica para um dado valor. Por exemplo, um instrumento pode estar apto somente a medir uma
resistência elétrica de 1 µΩ. Isto decide que valor de resistência elétrica nós estamos aptos a medir
com uma sonda real, porque a sonda por si só tem uma sensibilidade ilimitada.
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Intervalo de Medição:
O intervalo de medição e sensibilidade têm uma relação próxima. Um intervalo de medição
curto permite que a taxa de corrosão seja calculada mais rápido. A compensação para quando uma
sonda de elemento espesso estiver sendo usada, e conseqüentemente sensibilidade limitada, pode
ser feita efetuando medidas com intervalos curtos.
Ruído:
”Ruído” é a região onde o instrumento de monitoramento não é capaz de separar as
mudanças na resistência. Esta região de ruído varia com o tipo de sonda.
Perda de Metal
Região de ruído
Tempo
Fundamento:
Um elemento metálico com determinada largura, comprimento e espessura.
Largura (W)
Comprimento (L)
Espessura (T)
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Sonda 2:
Para a sonda 2 nós usamos a mesma espessura que a da sonda 1, mas metade da largura e o
dobro do comprimento. Isto resulta em uma resistência elétrica de 4mΩ. Neste caso, o ruído será 4x
menor do que na sonda 1: 1µΩ /4mΩ = 0.25 ‰. Nesse caso, o ruído foi reduzido tantas vezes
quanto a resistência do elemento foi aumentada. Portanto o ruído é uma parte menor das medidas do
que para a sonda 1. Então, nós podemos medir uma mudança menor na resistência da sonda 2 do
que para a sonda 1. Nós obtivemos uma sonda com maior sensibilidade.
Sonda 3:
Na sonda 3 a espessura ainda é a mesma que na sonda 1, mas a largura é um quarto e o
comprimento 4x maior. Isto resulta em uma resistência elétrica de 16mΩ. Nesse caso o ruído será
16x menor do que para a sonda 1: 1µΩ/16mΩ = 0.0625 ‰.
Nós obtivemos uma sonda com melhor sensibilidade do que para as sondas 1 e 2, sendo
possível medir variações ainda menores na resistência elétrica do elemento.
Examplo
EXEMPLO 1 1:
L 2L 4L
R1 = ∫ ; R2 = ∫ ; R3 = ∫
4WT 2WT WT
R1 1
R1 1 =
= R3 16
R3 16
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Sonda 2:
Nós mantemos a mesma largura e comprimento, mas a espessura é o dobro. Assim, a
espessura do elemento torna-se 2mm e a resistência 0,5mΩ.
O intervalo de ruído do instrumento de medida que nós estamos usando é 1µΩ.
Sonda 2: 1 µΩ é 2 ‰ da resistência 2 ‰ x 2mm espessura do elemento 4 µm ruído.
Exemplo 2:
T = 1mm T = 2mm
R = 1mΩ R = 0.5mΩ
Ruído = 1µm Ruído = 4 µm
Sonda 1 Sonda 2
2xT
Filtragem:
Uma grande quantidade de ruído pode ser removida por filtragem dos dados medidos
utilizando um programa (software) de tratamento dos dados medidos. E desse modo, uma melhor
sensibilidade pode ser alcançada. De qualquer modo, isto requer intervalos de medidas curtos.
Tipo de sonda:
Referência é feita aos exemplos mostrados com diferentes larguras, comprimento e
espessura dos elementos de medição.
Tipo de sonda influencia diretamente na sensibilidade.
Tempo de vida:
Ou vida útil, é, de modo geral, a metade da espessura. Sondas com espessura maior terão um
tempo de vida maior que sondas de menor espessura considerando o mesmo meio corrosivo.
Conclusão:
Melhor sensibilidade é alcançada pelo aumento na razão entre o comprimento e a largura, e
reduzindo-se a espessura do elemento.
(Este princípio é utilizado nas sondas de alta sensibilidade – High Sensitive ER probe).
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Espiral:
O elemento espiral fornece um elemento longo.
Nesse caso, a razão comprimento/lagura é otimizada. O comprimento do elemento é muito
longo comparado com a largura. Assim, nós podemos aumentar a espessura do elemento sem
reduzir muito a sensibilidade.
Disponível com espessuras de elemento de 1, 2 ou 4 mm.
A sonda espiral tem uma vida útil consideravelmente mais longa do que outras sondas ER e
deverá ser usada quando taxas de corrosão muito altas são esperadas.
O desenho (design) flush permite operações com pig na linha.
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Boa sensibilidade.
Para ser usada a
taxas de corrosão
baixa / média.
Strip:
A sonda Strip dá uma boa sensibilidade utilizando um elemento relativamente fino e um
comprimento otimizado montado na área frontal da sonda.
Espessura de elemento de 0,25 mm e 0,5 mm.
A sonda strip tem uma vida útil consideravelmente mais curta do que a sonda espiral e
deverá ser usada quando taxas de corrosão baixa / média forem esperadas.
O desenho (design) flush permite operações com pig na linha.
Muito boa
sensibilidade.
Ideal para teste
de inibidores.
Para condições
severas. Uma
alternativa a Repro A
quando as operações
com pig não se
aplicam.
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Helicoidal:
O comprimento do elemento permite um elemento relativamente espesso com sensibilidade
aceitável.
Esta é uma sonda robusta, ideal para condições severas onde ela ainda tem uma vida útil
aceitável.
Espessura do elemento 0,5 mm ou 1,0 mm.
O elemento intrusivo não permite operações com pig na linha.
Boa sensibilidade.
Rápida compensação
para mudanças de
temperatura.
Sonda tubular:
O desenho dá boa sensibilidade (razão comprimento/largura).
O elemento de referencia fica localizado dentro do elemento de medição o que resulta em
uma boa estabilidade de temperatura.
Espessura do elemento 0,25mm (T10) ou 0,51 mm (T20).
O elemento intrusivo não permite operações com pig na linha.
A espessura do elemento e a vida útil é uma boa base para limitar o range de sondas
possíveis para uma situação real.
A vida útil para uma sonda ER é definida como 50% da espessura do elemento.
Exemplo:
Nós devemos especificar uma sonda para uma linha de 35 mm de espessura. O tempo de
vida projetado para a linha é de 20 anos. A sobre-espessura de corrosão é de 5mm. O que fazemos
para decidir pela correta espessura do elemento da sonda?
Primeiro nós precisamos saber quanto o tubo pode corroer dentro do limite da sobre-
espessura de corrosão, desde que a corrosão seja uniforme. Isto é 5mm/20anos = 0,25 mm/ano. 1
ano de tempo de vida para a sonda é admissível.
Isto significa que nós podemos escolher um elemento de espessura de 0,5mm. 50% de
0,5mm é 0,25mm, que é o tempo de vida definido para uma sonda de espessura de elemento 0,5mm.
Além disso, a possibilidade de o elemento corroer completamente antes da sonda poder ser trocada
é limitada.
Digamos que nesse caso, haja rápidas mudança na temperatura e a operação com pig não se
aplica.
Então uma Tubular T20 (com elemento 0.51mm) talvez fosse uma boa escolha, porque este
tipo de sonda compensa melhor a mudança de temperatura do que a sonda Repro B.
Uma sonda helicoidal poderia ser uma alternativa à Tubular T20, mas devido à compensação de
temperatura mais lenta, ela não é tão boa quanto a Tubular T20. A helicoidal seria a escolha correta
para condições mais severas.
A strip teria sido a escolha correta se operações com pig fossem aplicáveis.
Neste caso – o que aconteceria se nós escolhêssemos uma sonda com elemento de 0.25mm
espessura?
O tempo de vida para tal sonda é 0,25/2 = 0,125mm, e a sonda tem, por definição, um tempo de
vida de meio ano. A sonda possivelmente será completamente corroída antes que seja possível
trocá-la – e é claro – o chefe não vai ficar satisfeito.
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Conclusão:
Use o range de sondas ER, encontre o tipo ideal e recomende este tipo com um argumento
que faça sentido.
Taxa corrosão A base para a tabela é um tempo de vida máximo de 1 ano e este
tempo de vida é definido como 50% da espessura do elemento
mm/ano.
2
0.254
” Corrosão severa”
0.125
” corrosão moderada”
0.025
” corrosão baixa”
A tabela é entendida como um guia e uma ajuda para tornar mais fácil decidir o correto tipo
de sonda. Além disso – usar o bom senso.
Exemplo 2:
Nós temos o mesmo tubo que no primeiro exemplo com as mesmas exigências para tempo de
vida de projeto e sobre-espessura de corrosão, mas nesse caso permite-se um tempo de vida para a
sonda de 6 meses. O que isso significa e que escolha nós temos?
1. Nós podemos usar uma sonda com elemento mais fino.
2. Nós podemos usar um outro tipo de sonda.
Examinemos isso:
Anteriormente nós calculamos a corrosão anual de 0,25mm. Com um tempo de vida admissível
de 1 ano, uma sonda com elemento de 0,5mm foi escolhida. Com o novo critério de aceitação,
tempo de vida de ½ ano, nós agora podemos escolher uma sonda com um elemento de espessura de
0,25mm. Esta sonda terá um tempo de vida de 0,125mm, que é o mesmo que uma corrosão
esperada para um período de 6 meses.
De qualquer modo – nós não podemos selecionar um outro tipo de sonda. Teoricamente a sonda
ER de alta sensibilidade poderia ser uma alternativa, mas com um elemento de espessura de 0,1mm,
este tipo de sonda seria corroído completamente dentro de 6 meses. O tempo de vida para a sonda
de alta sensibilidade é 0,05mm (50% da espessura inicial do elemento de 0,1mm).
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Tenha cautela!
Digamos que você esteja usando a tabela e recomende a sonda HSER com elemento de
0,1mm quando você deveria ter escolhido a espiral com elemento de 4mm – então você teria
cometido um grande engano!
A sonda HSER teria um tempo de vida 40 vezes mais curta do que a sonda Repro A sob as
mesmas condições.
SONDAS LPR
Flush 2-elementos
Flush 3-elementos
Intrusiva 3-elementos
Intrusiva 2-elementos
Exemplo:
Um sistema de processamento tem por um logo período de tempo mostrado uma taxa de
corrosão baixa (0,1 mm/ano). Subitamente, o processo sofre um desvio, resultando em um aumento
drástico na corrosividade, e a taxa de corrosão está agora próximo dos 4mm/ano. Uma sonda LPR,
conectada ao sistema de monitoramento on-line, com uma freqüência de aquisição de 10 minutos,
irá detectar esta mudança dramática dentro de 10 minutos ou menos.
Uma sonda ER, ainda que de alta sensibilidade normalmente levaria dias para detectar tais
mudanças.
Entretanto, as sondas ER de Alta Sensibilidade (HSER) podem freqüentemente serem
satisfatórias, na medida em que uns poucos dias no aumento da corrosão, pode não ser crítico de
algum modo.
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2 eletrodos 3 eletrodos
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SONDAS GALVÂNICAS
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R = ρ x L/A
Onde ρ é a resistividade elétrica do metal usado como elemento sensor. A resistividade varia
com a mudança na temperatura. Isto significa que a resistência elétrica também mudará
(aumentando com o aumento na temperatura).
A sonda ER é construída com um elemento de referência embutido e protegida (contra o
meio corrosivo) dentro do corpo da sonda. Flutuações na temperatura do fluido, ou ainda flutuações
na velocidade de fluxo, causarão a temperatura do elemento sensor mudar mais rápido do que a
temperatura do elemento de referência. Isto causará uma confusão, fazendo que os instrumentos
detectem um aumento na resistência, interpretado como um aumento na perda de metal.
Uma redução rápida na temperatura do fluido pode igualmente ser interpretado como um
aumento na espessura do elemento sensor, i.e. como um crescimento na espessura da parede.
Tais variações na temperatura podem então criar instabilidade nas leituras.
Variações fortes nas leituras com o tempo, podem então ser indicativas de flutuações.
Sondas ER tubular compensam rapidamente as mudaças na temperatura uma vez que o
referencia encontra-se instalado dentro do próprio elemento tubular, minimizando a diferença de
temperatura entre o elemento de referência e o meio.
Temperatura é o fator influente mais importante nas medidas das sondas ER. Outros podem
ser:
• Depósitos no elemento da sonda:
Está o elemento de medição coberto por um depósito, ”protegendo-o” do processo corrosivo? È
recomendado que a sonda seja limpa a determinados intervalos para remover os depósitos na
superfície.
Depósitos podem também ser eletricamente condutor, e assim aumentar a condutividade no
elemento de medição, e então prover informações errôneas.
• Posição da sonda:
Está a sonda instalada em uma posição onde ela reflete de modo mais realístico a corrosão no
duto? Em um duto horizontal, a fase água, e desse modo a corrosão ocorrem na seção inferio do
duto. Sondas instaladas no topo do duto podem em tais casos falhar na detecção da corrosão.
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Lembre, a sonda galvânica não dá informações sobre a taxa de corrosão. Ela deve ser usada
como alarme para indicar um forte aumento no nível de oxigênio, com conseqüente aumento no
processo corrosivo.
A sonda galvânica é sensível a formação de filmes na superfície dos eletrodos.
Condição Normal
Tempo
Condição Normal
SUMÁRIO
Existem dois princípios principais para as sondas:
• Aquelas que funcionam com base no principio das medidas Eletroquímicas.
• Aquelas que funcionam com base no princípio da Resistência Elétrica.
SONDAS ER:
É importante escolher o tipo de sonda com base no princípio apropriado para a aplicação.
Em particular o uso de sondas ER é recomendado para as diferentes aplicações.
Uma sonda ER funcionará, não importa que meio ela está instalada – ela não requer um
fluido eletricamente condutor, ela trabalha em gás, atmosfera, etc...
Flutuações freqüentes e rápidas na temperatura têm efeito nas leituras e necessitam ser
considerada na análise e interpretação dos dados.
SONDAS LPR:
Uma sonda LPR mede a corrosividade instantânea do meio no qual ela está instalada. Em
princípio isto pode somente ser alcançado com sondas que utilizam o princípio eletroquímico
(LPR).
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Sondas LPR dependem da presença de um eletrólito. Se o produto na linha não contém água,
a sonda LPR não pode ser usada.
O uso e vantagem de uma sonda LPR requer freqüentes leituras e analise dos dados.
SONDAS GALVANICAS:
Detecta rápido as alterações no nível de oxigênio do produto fluindo.
Se há um problema potencial de formação de filmes, as sondas galvânicas requerem limpeza
a intervalos regulares, assim como para as sondas LPR, para evitar a formação de pontes.
Não confunda: a sonda galvânica não dá informação sobre a taxa de corrosão.
BIBLIOGRAFIA:
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