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Procedimento Crítico Código:

PCR-COMP-016
Data da Implantação:
Amortecimento, Prevenção, Controle e 27/12/2022
Fechamento de Poço Nº da Revisão:
05
Elaborador: TIAGO DIAS DA SILVA

Homologador: JOSE MARCONY DE ARAUJO MOITA

01. OBJETIVO

Este procedimento tem por finalidade estabelecer critérios para amortecimento,


prevenção contra erupção e controle de poços. Fornece informações para
prevenção e controle de erupção, atendendo as condições de SSMS.

3
02
Este procedimento se aplica à PetroReconcavo S.A., suas subsidiárias e

7/2
empresas contratadas.

2. ÁREAS ENVOLVIDAS 8/0


a1
Gerencia de Produção, Gerência de Reservatório e Gerência de Sonda.
lad
tro

3. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIAS E COMPLEMENTARES


on

MGE-GES-001 - Manual do Sistema de Gestão de Segurança, Saúde, Meio


Ambiente e Sustentabilidade;
oC

• MGE-GES-002 - Glossário SSMS;


• NR 06 - Norma Regulamentadora: Equipamento de Segurança Individual;

• NR 15 - Norma Regulamentadora: Atividades e Operações Insalubres;


pia

• NR 18 - Norma Regulamentadora: Condições e Meio Ambiente de Trabalho


na Indústria da Construção;

• NR 21 - Norma Regulamentadora: Trabalhos a Céu Aberto.

4. DEFINIÇÕES

Blow Out - Nome dado quando há fluxo descontrolado de fluido da formação


para o meio ambiente.

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Blowout Preventer (BOP) - Dispositivo de segurança que permite fechamento


do poço em caso de Kicks ou Blowout e, alternativamente, permite a circulações
direta e/ou reversa.
By Pass - Passagem ou caminho alternativo para o fluxo numa tubulação ou

3
numa ferramenta específica.

02
Cabeçal do Poço - Conjunto de equipamentos de superfície do poço.

7/2
Carretel de Produção - Equipamento com pressão de trabalho e diâmetro
compatível com o BOP possuindo extremidade do tipo flange ou “hub/clamp” e

8/0
dotado de saídas laterais para conexão com as linhas de “kill” e “choke” conforme
a1
especificação API.
Circulação Direta - É o tipo de circulação efetuada bombeando-se o fluido
lad

diretamente pela coluna e obtendo-se o retorno do fluido pelo anular. Sua


tro

vantagem é que a contra-pressão transmitida à formação é menor do que na


circulação reversa, evitando-se assim uma maior perda de fluido para a
on

formação.
oC

Circulação Reversa - É o tipo de circulação que é o inverso da circulação direta,


ou seja, bombeia-se fluido pelo anular obtendo-se o retorno pela coluna.

Choke Ajustável – Também conhecida como Bean, é uma válvula de abertura


regulável, com fechamento por um dispositivo tipo “agulha” que restringindo o
pia

fluxo, também gera o ajuste das pressões durante as operações de controle de


poço.
Choke Manifold - Nome dado a um sistema composto por conjunto de válvulas
e estranguladores que permite o controle individual ou coletivo de fluxo de fluidos
do poço. Ele tem uma entrada a montante e várias saídas a jusante, que
permitem direcionar o fluxo do retorno para separador atmosférico ou
diretamente para o queimador, em casos de gás não associado a liquido (óleo
ou água).

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Detector de Gás –Equipamento utilizado para constatar presença de gases,


medindo o percentual de concentração destes num determinado ambiente. Pode
ser fixo ou portátil, mono gás ou multi gás.
Dispositivo de Segurança de Subsuperfície - Descrição genérica para os

3
vários tipos e modelos de válvulas de segurança de subsuperfície que são

02
montadas nas diversas colunas de produção de poços.

7/2
Equipamentos do Sistema de Controle de Poço (ESCP) - Conjunto de
equipamentos utilizados em sondas para detecção e controle de volumes de

8/0
fluidos, tais como: BOP, “choke manifold”, linhas, separador atmosférico e etc.
a1
Estação de Fluidos: Instalação física responsável pela fabricação,
recondicionamento e fornecimento de fluidos para manter o controle e
lad

operacionalidade dos trabalhos nos poços.


tro

Ferramenta Coletora de Detritos ou Ferramenta de Remoção de Detritos


(FRD) - É um tipo de ferramenta de limpeza de fundo de poço descida na coluna
on

de trabalho, que remove os detritos de fundo de poço por circulação reversa,


oC

normalmente provocada pelo diferencial de pressão hidrostática entre a válvula


by-pass da ferramenta vs nível fluido do poço.

Fluido de Amortecimento: Fluidos com propriedades específicas utilizados


nos serviços em poços para manter o controle de pressão, favorecer serviços
pia

internos ou fornecer a limpeza destes poços.


Flow Line - Linha de retorno de fluido do poço para os tanques.


Kick - É o fluxo indesejado de fluido da formação para o poço que ocorre durante
as intervenções nos poços.
Kill Line – Linha, confeccionada por tubos ou mangueiras, utilizada para ataque
ou de amortecimento do poço, que permite bombeio de fluidos do tanque para o
interior do poço.
Mangueira de Aço Flexível - Tipo de mangueira, flexível, especificada conforme
API SPEC 16C, utilizada para operações especiais de bombeio ou escoamento
de fluidos, resistente a abrasão e corrosão.

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Manifold - Conjunto de válvulas e estranguladores que permite, orienta e


controla as condições de fluxo na superfície.
Overbalance - É a situação onde, por efeito de fluidos, temos pressão no fundo
maior do que a pressão da formação.

3
Packer - Também conhecido como obturador, e uma barreira mecânica, inserida

02
em uma coluna de trabalho, produção ou injeção, utilizado em poços par permitir

7/2
o isolamento hidráulico da coluna com o anular do poço ou entres zonas do
mesmo poço.

8/0
Parâmetros de Controle e Monitoramento - Os parâmetros de controle do
a1
sistema de circulação e amortecimento de poço são monitorados e registrados
em Sistema Eletrônico no trailer e acompanhado pelo Supervisor da sonda.
lad

Plug ou Tampão de Coluna - Ferramenta mecânica e recuperável instalada no


tro

interior de tubos de produção ou injeção de poços com o objetivo de interromper


temporariamente o fluxo de fluidos pelo interior da coluna instalada no poço.
on

Pressão da Formação ou de Poros (Pp) - É a pressão dos fluidos contidos nos


oC

poros da rocha em uma dada formação.


Procedimento de Circulação - definição do passo-a-passo e cuidados usado

para circular fluido no poço com a finalidade de substituir, homogeneizar ou


amortecer o poço, bem como limpar os sedimentos decantados, com o objetivo
pia

de cumprir uma das etapas do programa de intervenção ou colocar o poço em


condições de segurança para que se possa, neste, executar qualquer atividade.


Queimador - é um equipamento colocado na extremidade da linha de surgência,
que tem por finalidade o descarte do óleo e gás produzidos pelo poço através da
queima, de modo a garantir a segurança operacional e evitar a poluição do meio
ambiente.
Separador - é um equipamento que permite a separação das fases líquida e
gasosa do fluido produzido pelo poço.
Sistema de Circulação - Consiste em um conjunto de equipamentos e
acessórios (tanques, linhas, bombas, tubulações e etc), por onde circulam os

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fluidos durante as operações de circulação e amortecimento de poços terrestres.


Incluir neste sistema o manifold, separador atmosférico e queimador.
Slip Lock - Tipo de trava de movimento axial ou tipo de ancoragem utilizada em
algumas ferramentas utilizadas em operações com arame ou a cabo que

3
assentam em superfícies interiores de tubos de produção, injeção ou

02
revestimento de produção de poços de petróleo.

7/2
Squeeze – Operação ou ação de compressão de cimento em intervalos
canhoneados ou anulares dos revestimentos.

8/0
Sonolog – Genericamente chamado o aparelho utilizado para detectar o nível
a1
de fluido do poço através da propagação do som.
Standing Valve - Válvula de Retenção para a retenção do fluxo de fluido no
lad

sentido da coluna para formação, porém possibilita o fluxo da formação para o


tro

interior da coluna.
TSR - Tubing Seal Receptacle ( Receptáculo ou Junta Selante de Separação
on

e Expansão). Componente da coluna de produção ou injeção conectado


oC

imediatamente acima do packer para absorver os movimentos de expansão ou


retração devido aos efeitos de temperatura ou pressões resultantes das

operações no poço.
Tubing Stripper – Ferramenta que permite que a coluna de tubos seja
pia

movimentada (através de uma vedação de borracha), ao mesmo tempo em que


retém a pressão interna do poço ou anular.


Underbalance - Condição na qual a pressão de poros da formação é superior à
pressão hidrostática do fluido no poço na mesma profundidade vertical.
Unidade de Flexitubo (UNF) - É um tipo de Unidade de Intervenção para
operações em poços que consiste de uma tubulação flexível contínua
acondicionada num carretel que permite circular ou bombear fluido pela
tubulação, descer, assentar ou retirar ferramentas de dentro do poço ou do
interior da coluna.

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Válvula do Kelly (Kelly Cock) - Válvula de segurança de coluna ou de superfície


conectada ao “Kelly ” ou “Power Swivel ”.

5. ABREVIATURAS

3
02
• BCP - Bomba de Cavidade Progressiva

7/2
• BCS - Bomba de Centrifuga Submersa
• BOP – Blow Out Preventer


BPV - Back Pressure Valve
CP – Cabeça de produção do poço
8/0
a1
• DSSS: Dispositivo de Segurança de Subsuperfície
lad

• ESCP - Equipamentos do Sistema de Controle de Poço


tro

• FRD - Ferramenta Coletora ou de Remoção de Detritos


• FC - Fluido de Completação.
on

• GL - Gas Lift
oC

• Gph - Gradiente de Pressão Hidrostática.


• H2S - Gás Sulfídrico.

• LGE – Liquido Gerador de Espuma


• OP - Operador de Produção
pia

• Pp – Pressão da Formação ou Pressão de Poros:


• PI - Indicador de pressão;
• RGO - Razão Gás/Óleo
• RGL - Razão Gás/Líquido
• SPT – Sonda de Produção Terrestre
• TSR: Tubing Seal Receptacle (Receptáculo ou Junta Selante de Separação
e Expansão
• UNF: Unidade de Flexitubo.

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6. RESPONSABILIDADES

6.1 Gerência e Coordenação de Sonda

Avaliar e aprovar este procedimento; Garantir a conformidade da estrutura de


procedimento com o padrão da Companhia; Garantir a qualidade intrínseca do

3
02
conteúdo deste procedimento; Garantir que os usuários envolvidos, próprios ou
contratados, sejam treinados neste procedimento; Inserir no planejamento e

7/2
garantir a verificação de conformidade do procedimento (VCP) com as equipes;
Revisar este procedimento quando necessário; Controlar e manter cópias deste

8/0
procedimento em área acessível; Garantir que as atribuições aqui definidas
sejam cumpridas.
a1
6.2 Supervisor de Sonda
lad

Divulgar, fazer cumprir e fiscalizar a adoção do procedimento descrito neste


tro

documento; Manter os trabalhadores informados sobre os riscos a que estão


expostos, instruindo-os quanto aos procedimentos e medidas de controle contra
on

os riscos; Registrar, conforme padrão da Companhia os desvios/melhorias


relacionados à execução deste Procedimento; Garantir a efetividade das ações
oC

de bloqueio/isolamento, devendo assegurar que o bloqueio seja feito de acordo


com as melhores práticas de segurança e que nenhum funcionário trabalhe além

da proteção dos cadeados e etiquetas; Ter definido, para cada serviço, o


responsável pelo equipamento, sistema, ou local onde deve ser realizado o
trabalho de bloqueio/isolamento; Este profissional, previamente definido, deve
pia

ser treinado e qualificado, de forma a colocar o primeiro cadeado e a primeira


etiqueta, após certificar-se que o equipamento atende às condições de

segurança necessárias para a intervenção; Realizar, periodicamente,


verificações nos ambientes e condições de trabalho visando à identificação de
situações que venham a trazer riscos para a segurança e saúde dos
trabalhadores, no que se refere as atividades deste procedimento; Libera a
Permissão de Trabalho (PT) para os serviços, quando necessárias.

6.3 Todos os Executantes Envolvidos nas Atividades

Cumprir, na integra, este procedimento; Parar a atividade e buscar orientação


sempre que houver alguma dúvida; Nunca executar qualquer atividade sem ter
a certeza de estar adoptando o procedimento correto e seguro para execução

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da mesma.; Cuidar de sua segurança e saúde, bem como das outras pessoas
que possam ser afetadas por suas ações ou omissões no desenvolvimento de
tarefas no trabalho; Comunicar, de imediato, ao responsável pela execução do
serviço, as situações que considerar de risco para sua segurança e saúde, bem
como de quaisquer outras pessoas;

3
02
7. PROCEDIMENTOS

7/2
7.1 Recursos Necessários

8/0
Fardamento RF; Equipamentos de Proteção Individual e Coletivo (capacete com
jugular; óculos de proteção; proteção respiratória; proteção auditiva; botas com
a1
biqueira de aço; luvas de vaqueta ou PVC; trava-queda retrátil; cinto de
lad

segurança tipo paraquedista); Sistema de respiração autônomo; Grade de


proteção para ante-poço; Carro-de-mão; Enxada e Pá; Detector de gás; Detector
tro

portátil de H2S; Detector de tensão indutivo; Multiplicador de torque (evitar uso


de marreta); Balança densimétrica (para medir densidade do fluido); bomba
on

hidráulica com capacidade para seis mil (6.000) psi.


oC

7.2 Cálculo do peso do fluido de amortecimento ou de circulação

O cálculo do peso do fluido desejado para amortecer ou circular um determinado


poço é dado por uma das fórmulas abaixo, a depender do sistema de medidas
que forem fornecidos os dados:
pia

Pe (lb/gal) = [P (psi) + Pest (Kgf/cm2) * 14,22] / [0,17 * h (m)]


Onde:
Pe - Peso específico do fluido de amortecimento (lb/gal);
P - Over-balance desejado (psi);
Pest - Pressão estática do reservatório (kgf/cm2)
H - Profundidade vertical do reservatório (m)

Ou

624 (P(Kgf/cm2) +Pest(Kgf/cm2))


Pe(lb/pé3) = ---------------------
H(m)

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Onde:
Pe - Peso específico do fluido de amortecimento (Ib/pé ³);
P - Over balance Kgf/cm²;
Pest - Pressão estática da formação (Kgf/cm²);
H - Profundidade vertical do reservatório (m).

3
Para tanto, o over balance a ser adotado depende do tipo de poço a ser feita a

02
intervenção, recomendando-se o uso dos valores fornecidos na tabela abaixo.

7/2
Over balance mínimo (DP), a ser adotado, em função do tipo do poço:
Diferencial de Diferencial de Tipo de poço/intervenção

8/0
Pressão (DP) Pressão (DP)
20 Kgf/cm² ~300 psi Poços de gás e poços exploratórios
15 Kgf/cm² ~250 psi Poços de óleo surgentes
a1
10 Kgf/cm² ~150 psi Para os demais poços
lad

7.3 Providências Que Antecedem à Operação


tro

Conhecer (conferir com fórmula acima) o peso do fluido adequado para se


trabalhar com segurança no poço. Verificar se o peso do fluido de amortecimento
on

ou de circulação definido no programa de intervenção do poço é compatível com


os critérios definidos neste procedimento.
oC

Verificar as informações do programa de intervenção, que devem conter todos


dados e informações necessárias à operação, tais como:

a) Tipo de fluido a ser recuperado, para se definir o alinhamento do fluxo de


retorno e metodologia para controle e monitoramento do fluido:
pia

• Para circulação de fluido sem gás e sólidos: Poço alinhado pelo chock
manifold e separador para homogeneização dos fluidos existentes no

poço.
• Para circulação de fluido sem gás e com sólidos: Instalar tubing stripper
no conjunto ESCP, alinhar o poço para tanque de contenção sem passar
pelo separador para total limpeza do fundo de poço.
• Para circulação de fluido com gás e com sólidos: Nesses casos de
circulação com presença de sólidos e gás, se eleva a coluna para uma
homogeneização do fluido e amortecimento do poço.
• Para retorno de gás sem sólidos: Acender a chama piloto do queimador,
em seguida alinhar o poço pelo manifold e separador atmosférico e
regular o fluxo pelo chocke ajustável.
• Para retorno de gás com sólidos: Ajustar o chocke para controle de fluxo.

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b) Fazer conhecer, em função da informação detalhada acima, o procedimento


de contingência em caso de problemas operacionais, como entupimentos de
linhas e apagar da chama piloto do queimador, como detalhado abaixo:
• Fechar o poço, efetuar manutenção das desobstruções das linhas, testar
e, em seguida efetuar monitoramento com detector de gás portátil.
• Acender a chama piloto e retornar as operações de circulação e

3
amortecimento de poço.

02
Nota1: Atentar para monitoramento de gases na área de instalação do
queimador antes de acender a chama piloto e manter a chama acesa

7/2
durante toda operação de circulação e amortecimento do poço.

8/0
Verificar os demais dados necessários à esta operação, tais como:
• Profundidade de circulação ou de amortecimento;
• Tipo de fluido deixado no anular;
a1
• Tipo e densidade do fluido de circulação ou amortecimento a ser utilizado;
• Existência ou não de peixe no poço;
lad

• Intervalos com canhoneados abertos e/ou fechados;


• Pressão estática da formação e pressão de teste de squeeze (se houver);
tro

• Fluidos da formação esperados e vazões de gás e líquido, RGO, BSW e


RGL;
on

• Condições mecânicas do poço;


• Composição da coluna existente no poço;
oC

• Histórico de absorção de fluidos;


• Informar o ambiente do poço onde será realizado o amortecimento e se

existe a necessidade de equipamentos específicos ou complementares;

Verificar, de posse destes dados, a compatibilidade dos itens e das condições


pia

existentes na sonda, tais como:


• Camisa e o pistão da bomba e a calibração da válvula de segurança são

compatíveis com as pressões esperadas na superfície;


• Pressão de trabalho das mangueiras de aço flexível e de aço rígidas,
válvulas, choke manifold e manômetros são iguais ou superiores à
pressão de trabalho do cabeçal do poço;
Nota1: Utilizar sempre um choke na linha de retorno após a válvula de
saída do poço.
Nota2: Todas as linhas de ataque “Kill Line” e de retorno “Choke Line” da
cabeça do poço, devem ser montadas com conexões tipo flange, união
asa ou clamp hub a mangueiras de aço flexível. As demais, que interligam
outros equipamentos podem ser de aço rígidas ou até mesmo tipo
chicksan com conexão tipo ASA.
• Todas as conexões móveis (uniões, hub’s, etc.), devem ser protegidas
contra chicoteamento através de eslingas certificadas.

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Outros cuidados, prévios, a serem observados e medidas de segurança a serem


adotadas:
• A despressurização da linha de produção nos poços de gás, e a
despressurização das linhas de produção ou injeção de gás e do
revestimento nos poços de gás lift deve ser feita com alinhamento do fluxo
para o choke manifold e, deste para o separador atmosférico da sonda.

3
Manter a chama piloto do queimador acesa.

02
• Quando possível, circular o poço para a estação coletora de produção
durante o amortecimento, para evitar acúmulo de gás na locação.

7/2
• A ligação de retorno para a estação coletora de produção só deve ser feita
com anuência do Operador de Produção responsável pelo poço ou pelo

8/0
Operador da Estação de recebimento, em horário definido, com a devida
antecedência, entre a sonda e a estação.
• Imediatamente antes do início da operação, o Supervisor da Sonda deve
a1
entrar em contato com o Operador de Campo ou o Operador de Estação
responsável pela estação que irá confirmar, ou não, a liberação da linha.
lad

• Desligar os motores que não forem imprescindíveis à operação.


• Os tanques da sonda devem ser limpos antes de receber o fluido. Os
tro

tanques da sonda não devem conter fluido diferente do que será utilizado.
Efetuar limpeza do filtro da sucção da bomba;
on

• Verificar se o Sistema de Circulação foi montado com linhas passando e


interligando o choke manifold ao separador atmosférico e tanques de
oC

fluidos da sonda, de maneira a possibilitar a circulação reversa ou direta,


bem como descartar o retorno de fluidos para qualquer um dos tanques,
ou, gás para o queimador.

Nota1: Caso não esteja queimando gás atentar para tamponar a saída da
linha de ventilação do separador.
pia

• Verificar se as vazões de retorno (gás e líquido) estão dentro do limite de


operação do separador atmosférico da SPT (1,2bbl/min.).
• Testar a Bomba de Fluido da sonda verificando seu funcionamento,

estado do by-pass, sucção, fluid end, sistema de engaxetamento e estado


da válvula de segurança.
• Interditar e sinalizar as áreas das linhas que serão pressurizadas. Verificar
o funcionamento dos manômetros e o estado dos filtros.
• Verificar se o volume de fluido disponível nos tanques é suficiente para a
execução da operação que se deseja.
Nota1: O recomendável é dispor na superfície, além do poço cheio,
cinquenta por cento (50%) do volume do poço mais volumes mortos
disponível nos tanques e cinquenta por cento (50%) do volume em
material para preparo de fluido.
Nota2: Caso os tanques de fluido disponíveis na sonda não sejam
suficientes, solicitar tanque extra.

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• Verificar se a quantidade de químicos na locação é suficiente para


preparar o tipo e peso de fluido definido no programa da intervenção.
Nota1: Caso não se tenha a quantidade necessária para prepara o fluido
desejado, solicitar o complemento e tê-lo na locação antes de iniciado os
trabalhos. Recomendável dispor do volume excedente.
• Em áreas onde o fluido da intervenção é fornecido pela estação de fluidos

3
ou empresas especializadas em fluidos, não é necessário dispor de

02
material para fabricação de fluido na sonda.
Nota1: Verificar o peso específico de cada carregamento de fluido que

7/2
chegar à locação (exceto petróleo), comparando-os com o desejável;
• Antes de iniciar a circulação, verificar se o jogo de válvulas do sistema

8/0
está correto, alinhando tanto a sucção quanto o retorno de fluidos para os
tanques corretos. Utilizar sempre um bean de retorno, imediatamente,
após a válvula de saída do poço;
a1
• Verificar a existência de balança adequada para medir e controlar peso
específico dos fluidos. Aferir a balança densimétrica pelo peso específico
lad

da água doce;
• Dispor de EPIs, kits de análise e detector portátil de H2S nos poços com
tro

possibilidades de ocorrência deste tipo de gás e testar a funcionalidade


dos mesmos.
on

• Dispor de detectores portáteis multigás para monitoramento das áreas


críticas, tais como, plataforma de trabalho, tanques de fluido, bomba de
oC

fluido, dentre outros que podem ter acúmulo de gás e possam formar um
ambiente explosivo.
• Verificar se o sistema de iluminação da sonda dispõe de proteção anti-

explosiva, nos pontos críticos da operação, tais como: choke manifold,


separador atmosférico, próximo ao guincho, ao BOP, aos tanques de
pia

fluido e outros (iluminância mínima de 100 LUX/cada).


• Verificar o sistema para contenção de efluentes líquidos e resíduos
sólidos.

• Atentar para solicitar à Coordenação de Sondas ou Engenharia de


Produção o sonolog para acompanhamento do nível do fluido no poço em
poços de gás ou alta RGL onde não se consegue circular.
• Fazer reuniões técnicas e de segurança com todo o pessoal envolvido
antes da execução das operações.

7.4 Processo para Circulação e Amortecimento do Poço

A circulação para amortecimento do poço se torna necessário quando a pressão


da formação for superior a pressão hidrostática exercida pelo fluido contido na
coluna ou no anular do poço. Neste padrão, será tratada exclusivamente
amortecimento em intervenções com sonda.

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Em poços produtores com capacidade de produção por elevação natural


(surgência) é necessário fazer o amortecimento do poço por circulação do fluido
de amortecimento;

Sua execução tanto pode ser feita direta (preferencialmente) como reversa.

3
02
Recomenda-se adotar para o over balance os valores respectivos de cada
Unidade Operacional, definidos nas tabelas constantes acima.

7/2
Coletar com antecedência, amostras de óleo do poço em que se vai intervir, ou

8/0
poço de correlação, e encaminhá-la, devidamente etiquetada (poço, intervalo,
zona, data e local de amostragem) para o laboratório designado para a
realização do teste de emulsão, quando solicitado no programa da intervenção.
a1
Verificar com antecedência, a programação sobre o tipo de fluido a ser utilizado,
verificar produtos e quantidade de produtos definidos no ANEXO C e
lad

providenciar pedido dos mesmos junto à Coordenação de Sondas.


tro

Nos poços que apresentem perdas de circulação, ou seja, que necessitem de


diluição do fluido existente ou deslocamento de tampões de perda, as
on

providências devem ser solicitadas junto ao Químico ou Técnico de Fluidos.


oC

Nos casos com mais de um intervalo aberto em contato com o interior do poço e
com nível de fluido abaixo da superfície, controlar o nível do fluido através de
medição acústica com forma de garantir o over balance para o intervalo que

requer maior peso de fluido.

Dispor do detector multigás portátil para monitoramento das áreas críticas, tais
pia

como, plataforma de trabalho, tanques de fluido, bomba de fluido, dentre outros


que podem ter acúmulo de gás e possam formar um ambiente explosivo.

Sempre que houver alterações no fluido de completação, efetuar a limpeza dos


tanques antes do recebimento do novo fluido, procedente da estação.

Quando estiver circulando gás para o queimador, manter chama piloto acesa.
Solicitar previamente a capina da área próxima ao queimador.

Quando houver previsão de operação com arame ou cabo, verificar se empresas


de Operações com Arame ou Cabo, equipamentos, ferramentas e
procedimentos operacionais estão disponíveis e dimensionados às
características do poço e coluna onde será realizada a operação.

Monitorar, com detector de gás, a concentração de gás na área durante toda a


operação.
13/72
Procedimento Crítico Código:
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Data da Implantação:
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Fechamento de Poço Nº da Revisão:
05
Elaborador: TIAGO DIAS DA SILVA

Homologador: JOSE MARCONY DE ARAUJO MOITA

Interromper a operação e fechar o poço imediatamente, monitorando a pressão,


caso sejam atingidos valores próximos à faixa de explosividade e, quando
detectado presença de H2S.
Nota1: Só reiniciar a operação após a dissipação e controle do gás,
conforme regulamento POP-COMP-014 – Intervenções com Sondas em

3
Poços com Incidência de H2S.

02
Verificar, no programa da intervenção, o histórico de operações anteriores no

7/2
poço, na zona trabalhada, pressão estática, pressão de fratura da formação,
peso específico do fluido de completação utilizado na última intervenção,

8/0
problemas com perda de circulação, inclusive se o poço em questão sofre
influências de poços circunvizinhos integrantes de projetos de injeção de água,
injeção de gás ou de injeção de vapor;
a1
Nos poços onde o combate a perda é recomendado, executar as intervenções
lad

com nível de fluido na superfície.


tro

Nos poços onde não se consegue trabalhar com o nível de fluido na superfície,
manter o overbalance recomendado através do controle do nível de fluido no
on

poço.
oC

Em poços terrestres com intervalos revestidos reconhecidamente depletados


cujas pressões das formações em comunicação hidráulica com o poço sejam
comprovadamente insuficientes para ocasionar a produção por elevação natural

do poço (surgência), não é obrigatório fazer a circulação para amortecimento do


poço.
pia

O amortecimento do poço sem realização da circulação e manutenção do fluido


no nível estático deve ser aprovado pelo Setor de Engenharia de Reservatório.

Deve ser bombeado para o poço o volume de fluido de amortecimento igual ou


superior ao volume de fluido existente no anular do poço.
Nota1: Não circular poço com gás (livre ou incorporado ao óleo) durante
tempestade com descargas elétricas.
Nota2: Monitorar a explosividade e o teor de H2S na cabeça do poço
durante as manobras da coluna.
Nota3: Se for detectado gás, só prosseguir a operação quando o gás tiver
sido dissipado e a medição indicar concentração abaixo do limite de
explosividade. O resultado do monitoramento deve ser registrado no BDO.
Nota4: Se for detectado H2S, só prosseguir a operação após verificar que a
sonda dispõe dos equipamentos de proteção individual adequados ao teor
de H2S encontrado (referenciar padrão com limites de H2S). Só reiniciar a
operação após a dissipação e controle do gás, conforme regulamento POP-
14/72
Procedimento Crítico Código:
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Homologador: JOSE MARCONY DE ARAUJO MOITA

COMP-014– Intervenções com Sondas em Poços com Incidência de H2S.


O resultado do monitoramento deve ser registrado no BDO.

a) Circulação para amortecimento ou remoção de gás do poço.

Cuidados:

3
02
Durante a circulação, controlar o fluxo de retorno para o separador de forma a
manter o selo hidráulico do vaso. Efetuar o controle no choke manifold de forma

7/2
a manter a pressão no fundo do poço constante (conforme práticas do Well
Control), e/ou vazão de líquido (no retorno) medida no tanque não superior a

8/0
1,2bbl/min.
Nota1: Durante as operações de circulação e amortecimento do poço o
controle do fluxo através da operação da válvula bean, no choque
a1
manyfold, é de responsabilidade do Operador da Sonda. Caso este esteja
impossibilitado de executar a atividade, por necessidade de operação do
lad

Guincho Principal, o Supervisor da Sonda deverá executar a atividade ou


designar outro Colaborador da equipe, que possua a habilidade para
tro

execução da tarefa, acompanhando o mesmo durante o processo.


on

A operação da Bomba de Lama durante as atividades de circulação e


amortecimento ficam a cargo do Torrista da equipe.
oC

Durante a circulação, monitorar o nível dos tanques de retorno de fluido para


evitar transbordamento.

Quando estiver circulando gás para o queimador, manter chama piloto acesa
(procedimento de instalação e operação do queimador em SPT). Solicitar
pia

previamente a capina da área próxima ao queimador.


Sempre que houver definição de alterações no fluido de completação, efetuar a


limpeza dos tanques antes do recebimento do novo fluido, procedente da
estação.

Caso haja mais de um intervalo canhoneado, utilizar a pressão estática e


profundidade do intervalo que apresentar maior gradiente de pressão (pressão
estática/profundidade), deslocando, se necessário, tampão de combate à perda
de circulação sobre o intervalo de menor gradiente de pressão;

Sempre que possível, utilizar a água de injeção do campo com desemulsificante.

Sequência Operacional:

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Testar a linha de ataque com pressão superior em mil (1000) psi à pressão
máxima de injeção;

Bombear fluido até atingir a pressão máxima de injeção, registrando o volume


injetado e pressão de bombeio;

3
Caso não se consiga bombear o volume de fluido previsto, limitado a pressão

02
máxima, fechar o poço e aguardar a dissipação da pressão e segregação de gás;

7/2
Descarregar o poço através do bean (para o queimador, sempre que necessário)
até que haja retorno de fluido de amortecimento;

8/0
Repetir o procedimento até que o poço esteja amortecido;
a1
O volume total injetado deve ser no mínimo igual a:
• Volume da coluna somado ao volume de revestimento até o topo do
lad

canhoneio, caso haja packer assentado;


• Volume da coluna somado ao volume do anular e, ainda, somado ao
tro

volume do revestimento até o topo do canhoneio, caso não haja packer


assentado;
on

• Volume do revestimento até o topo do canhoneio, caso não haja coluna


no poço.
oC

b) Amortecimento ou remoção de gás do poço por recalque.


Limitar a pressão máxima na superfície em função das características dos


equipamentos instalados no poço e da formação produtora, tais como:
• Pressão de propagação de fratura da formação produtora;
pia

• Pressão de trabalho dos equipamentos de superfície;


• Resistência à pressão interna do revestimento de produção;

• Resistência à pressão interna e colapso da coluna.

Considerar para a definição da pressão de recalque, também os seguintes


fatores:
• Diferenciais de pressão hidrostática;
• Ataque por anular, coluna ou revestimento;
• Pontos fracos no revestimento (squeeze, colar de estágio, etc).

Atentar para o fato de que o amortecimento por recalque, por si só, não garante
a desgaseificação total do poço, assim sendo, deve haver planejamento e
preparação prévia das movimentações de equipamentos de superfície e
manobras necessárias, para efetuar circulação reversa com a extremidade da

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coluna posicionada na base dos canhoneados, concluindo assim o


amortecimento do poço.

c) Circulação para Homogeneização do Fluido do Poço

O fluido de um poço pode estar desbalanceado (fluidos de pesos diferentes) ou

3
contaminado pelos fluidos produzidos da formação (óleo, gás, etc.), fazendo com

02
que haja necessidade de uma circulação para homogeneização do mesmo.

7/2
Alinhar o fluxo de retorno de fluido do poço para o choke manifold e separador
atmosférico.

Manter acesa a chama piloto do queimador.


8/0
a1
No caso de contaminação de óleo ou gás proveniente da formação, utilizar uma
restrição no retorno dando uma contra-pressão na formação entre duzentos
lad

(200) e trezentos (300) psi.


tro

Verificar se o “overbalance” proporcionado pelo fluido é suficiente para


amortecer o poço.
on

Utilizar tanques diferentes para a sucção e retorno de fluido.


oC

Circular reverso de uma e meia (1,5) a duas (02) vezes o volume do poço com
vazão limitada a capacidade de operação do separador atmosférico.

Antes de encerrar a circulação verificar se o peso do fluido no tanque de sucção


é idêntico ao peso do fluido no retorno.
pia

Nota1. No caso de poços rasos estes valores devem ser bem próximos e,
em poços profundos (>2000 m), deve-se avaliar o efeito da temperatura,

principalmente quando utilizar fluidos à base de cloreto de cálcio e


brometo de cálcio.

Ao final da circulação para homogeneização não deverá haver hidrocarboneto


no poço (óleo ou gás).

d) Circulação para Substituição do Fluido Existente no Poço

Ocorre basicamente três situações para troca de fluido do poço:


• Substituição da lama de perfuração por Fluido de Completação;
• Substituição do fluido do poço por um mais pesado;
• Substituição do fluido do poço por um mais leve.

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Homologador: JOSE MARCONY DE ARAUJO MOITA

d1) Substituição da lama de perfuração por fluido de completação:

Neste caso, a circulação tanto pode ser feita direta como reversa, pois o poço
ainda não está canhoneado.

No caso de descida da coluna de trabalho no poço para efetuar condicionamento

3
do poço ou limpeza com broca e raspador é recomendada a circulação direta,

02
para se evitar entupimento nos jatos da broca, apesar de se saber que a
circulação reversa é bem mais eficiente na limpeza.

7/2
Descer coluna com broca/raspador até o fundo do poço. Efetuar circulação

8/0
direta, utilizando água industrial ou agua de injeção como fluido, em alta vazão
(mín. 3,0 bpm) até a completa limpeza da lama existente no poço (retorno de
água limpa).
a1
Caso não se consiga uma limpeza efetiva, circular com a maior vazão possível
lad

uma solução lavadora a base de detergente (Volume Mínimo = Cap. Anular * 500
m), até a completa limpeza do poço.
tro

Nota1: Deve-se observar qual o tipo de fluido de perfuração que está no


poço para se determinar o colchão espaçador a ser usado à frente da
on

solução lavadora.
oC

Bombear água industrial ou agua de injeção para a retirada da solução lavadora


até o retorno de água limpa, com a maior vazão possível.

Após a limpeza do poço, deslocar o FC, com um volume de uma e meia (1,5)
vezes o volume do poço.
Nota1: Considerar para o cálculo do peso do fluido de completação um over
pia

balance de acordo com o estabelecido, seguindo programa do poço, com


orientações da Coordenação da Sonda, Químico de Fluido ou Técnico de

Fluido.

d2) Substituição do fluido do poço por outro fluido mais pesado:

Este tipo de circulação deve sempre que possível ser da forma direta para evitar
uma contaminação maior do fluido pesado com o fluido leve do poço, devido a
uma menor área de contato na coluna. No anular do poço, o fluido mais pesado
estará por baixo do fluido mais leve, evitando assim a migração do mesmo por
diferença de densidade.

Alinhar o fluxo de retorno de fluido do poço para o choke manifold e separador


atmosférico.

Manter acesa a chama piloto do queimador.


18/72
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Homologador: JOSE MARCONY DE ARAUJO MOITA

Verificar a compatibilidade entre o fluido do poço e o fluido a ser utilizado.

Acompanhar o retorno para identificar pelo peso específico, o momento em que


se deu a troca total do fluido.

3
Após efetuado a troca, homogeneizar todo o sistema (tanque de sucção e poço),

02
e verificar se os pesos específicos dos fluidos estão iguais e dar a
homogeneização como conclusiva.

7/2
d3) Substituição do fluido do poço por outro fluido mais leve:

8/0
Este tipo de circulação deve sempre que possível ser reversa, porque assim se
evita uma contaminação do fluido mais leve no anular, devido à migração do
a1
mesmo por diferença de densidade (fluido mais leve por cima).
lad

Alinhar o fluxo de retorno de fluido do poço para o choke manifold e separador


atmosférico.
tro

Manter acesa a chama piloto do queimador.


on

Caso o poço esteja canhoneado é recomendável se optar pela circulação direta,


oC

porque assim a contra-pressão na formação será menor evitando uma maior


perda de fluido e por consequência o dano a formação, mesmo sabendo-se que
haverá uma maior contaminação do fluido leve.

Verificar sempre a compatibilidade entre os fluidos, pois, em caso de


incompatibilidade, deve-se utilizar um colchão espaçador (água industrial limpa
pia

ou de injeção, por exemplo). Verificar, também, se o over balance proporcionado


pelo novo fluido em questão será suficiente para manter a segurança adequada

do poço.

Acompanhar o retorno para identificar pelo peso específico, o momento em que


se deu a troca total do fluido.

Após efetuado a troca, homogeneizar todo o sistema (tanque de sucção e poço),


e checar se os pesos específicos dos fluidos estão iguais e dar a
homogeneização como conclusiva.

e) Circulação Para Limpeza de Detritos no Fundo do Poço com Coluna de


Tubos e SPT

Esta circulação só deverá ser realizada após homogeneização e remoção dos


hidrocarbonetos (óleo, gás) existente no poço.
19/72
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f) Circulação Para Eliminação de H2S do Fluido do Poço

Verificar se todos os ESCP da sonda estão especificados e certificados para


trabalhos em presença de H2S, de acordo com a norma NACE MR-0175.

3
Realizar teste hidrostático e de estanqueidade nos ESCP, de acordo com

02
procedimento específico.

7/2
Monitorar com medidor portátil de H2S/explosímetro as áreas possíveis de
emanação de gás durante toda a circulação. Usar máscara contra gases tóxicos.

8/0
Alinhar o fluxo de retorno do poço para o choke manifold, separador atmosférico
e queimador.
a1
Nota1: Certificar-se da correta posição dos ventos em relação ao
queimador, onde os ventos não soprem na direção da sonda, nem desta
lad

para o queimador.
Nota2: Antes de alinhar poço para o queimador fazer medição de gás nas
tro

proximidades do queimador e acender a chama piloto.


on

Toda a equipe de operação deverá portar ou ter disponível, em área pré-definida,


próxima à área de trabalho em que estiver atuando, máscara de fuga com filtros
oC

compatíveis para gases tóxicos.


Nota1: Realizar simulados, com uso de máscara autônoma, de forma
regular, de acordo com cronograma estabelecido pelo setor de SSMS,

disponibilizando estas máscaras no simulado.

A entrada da locação deverá ser demarcada e proibida a entrada de pessoas


pia

não envolvidas com as operações.


Preparar o tanque de retorno, o tanque de descarga de líquido do separador


atmosférico, com quarenta (40) bbl de solução preparada com sequestrante de
de H2S de acordo com plano elaborado pelo Téc. Químico ou Engenheiro de
Reservatório ou de Produção, visando neutralizar o fluido a ser retornado do
poço.

A extremidade da linha de saída de líquido do separador atmosférico deverá


estar emersa na solução “neutralizadora” de H2S.

Manter acesa a chama piloto do queimador durante toda a circulação.

Para realização das medições de nível de fluido no tanque, usar máscara


autônoma.

20/72
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g) Método de segregação

Um poço de gás sem coluna poderá ser amortecido utilizando-se o processo de


segregação.

Este método requer tempo e paciência, e é utilizado quando não se pode fazer

3
bombeio continuo ou quando não se dispõe do flexitubo.

02
Após verificar o KICK e fechar o poço, proceder da seguinte maneira:

7/2
Fechar o poço e anotar a pressão na cabeça.

8/0
Deixar a pressão na cabeça crescer mais cento e cinquenta (150) psi. Desde
que a pressão na cabeça do poço esteja estabilizada.
a1
Anotar o volume de fluido ganho no tanque, que representa o volume de gás que
lad

entrou no poço.
tro

Calcular a pressão exercida por um (01) barril de fluido de completação existente


no poço (capacidade hidrostática).
on
oC

pia

Primeira etapa:

Deixar a pressão na cabeça crescer mais cento e cinquenta (150) psi.

Com a pressão constante, drenar o volume de fluido equivalente a cinquenta (50)


psi de pressão hidrostática.

21/72
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Fechar a válvula e deixar a pressão na cabeça crescer mais cinquenta (50) psi.

Drenar o volume de fluido equivalente a cinquenta (50) psi de pressão


hidrostática, mantendo a pressão constante.

Repetir esse procedimento até o gás chegar à superfície.

3
02
Processo de chegada do gás na superfície:

7/2
Durante a migração – você espera a pressão do manômetro subir e a mesma
não sobe.

8/0
Durante a drenagem – o manômetro fica vibrando, deve-se fechar logo o poço.
a1
Segunda etapa:
lad

Determinar a massa específica do novo fluido a ser injetado no poço.


tro
on
oC

Onde:

Pressão na cabeça é a pressão lida no manômetro após o gás ter chegado à


superfície.

Hgás é a altura da coluna de gás existente no poço, e é calculada da seguinte


pia

forma:

Onde:

VDt = volume total drenado, e corresponde ao volume de fluido ganho no tanque


desde o início do KICK até o final da primeira etapa.

Crev = a capacidade volumétrica do revestimento do poço.

Determinar a capacidade hidrostática do novo fluido de completação.

22/72
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Homologador: JOSE MARCONY DE ARAUJO MOITA

Determinar o volume de fluido correspondente a cinquenta (50) psi de pressão


hidrostática do novo fluido.

Injetar no poço o volume de fluido equivalente a cinquenta (50) psi de pressão


hidrostática, calculado no item anterior, aguarda de quinze (15) a vinte (20) min
para ocorrer a segregação do gás. Nesse momento a pressão na cabeça vai

3
subir até estabilizar.

02
Abrir o "bean", direcionar o fluxo para o queimador e drenar a pressão da cabeça

7/2
até a mesma reduzir em cinquenta (50) psi.
Nota1: Deve-se abater cinquenta (50) psi da pressão registrada na cabeça

8/0
do poço no final da primeira etapa.

Injetar no poço o volume de fluido equivalente a cinquenta (50) psi de pressão


a1
hidrostática, aguardar de quinze (15) a vinte (20) min a migração do gás.
lad

Abrir o bean e drenar cinquenta (50) psi de pressão.


tro

O controle dessa pressão é feito da seguinte forma:


on

No início temos a pressão registrada na cabeça no final da primeira etapa.


oC

pia

Vai fazendo esse procedimento até a pressão na drenagem (tabela) cair para

zero, no manômetro instalado na cabeça a pressão vai ser diferente de zero.

Abrir o bean lentamente até descarregar toda a pressão da cabeça.

Abrir a gaveta cega do BOP e descer a coluna o mais rápido possível.

h) Providências Gerais e Preliminares para Operações de Circulação e


Amortecimento de Poços Terrestres

Informar o ambiente do poço onde será realizado o amortecimento e se existe a


necessidade de equipamentos específicos.

Calibrar a balança densimétrica pelo peso específico da água doce (8,33 lb/gal).

23/72
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Elaborador: TIAGO DIAS DA SILVA

Homologador: JOSE MARCONY DE ARAUJO MOITA

Verificar se a camisa/pistão da bomba, e a calibração da válvula de segurança


são compatíveis com as pressões esperadas na superfície.

Solicitar a despressurização da linha de produção nos poços de


produtores/injetores, e a despressurização das linhas de produção injeção de

3
gás e do revestimento nos poços de gás lift.

02
Instalar bean em uma saída lateral da Árvore de Natal e na cabeça de produção,

7/2
quando necessário, afim de não danificar as válvulas destes equipamentos na
passagem dos fluidos durante a operação.

8/0
Instalar queimadores, obedecendo-se as normas de segurança, atentando,
sobretudo para distâncias e ventos predominantes.
a1
Ancorar todas as linhas de descarga do poço, das bombas e dos queimadores,
lad

inclusive a linha de retorno do queimador.


tro

Calcular a pressão hidrostática do fluido na profundidade do canhoneio da zona


de maior gradiente de pressão.
on

Durante a operação usar manômetros calibrados.


oC

Tomar os devidos cuidados para despressurizar o anular, como: verificar


existência de check valve, duas válvulas, checar a pressão do anular antes de

descarregá-lo, etc.
Nota1: Em casos de poços com ante poço aterrado solicitar sua escavação
antes da entrada da SPT. Caso isto não ocorra, a intervenção não deve ser
pia

iniciada. Isto não se aplica nos casos onde o ESCP esteja acima do ante
poço.

Verificar se o peso específico de cada carregamento de fluido recebido da


Estação de Fluidos na locação está de acordo com o solicitado no pedido, que
consequentemente deve ser o mesmo estabelecido no programa do poço
(exceto petróleo).

Efetuar limpeza do filtro da sucção da bomba.

As carretas que transportam o fluido devem estar limpas.

Verificar se o separador atmosférico da SPT tem capacidade suficiente para


processar o volume de fluido previsto no retorno do poço (notar que este volume
pode ser ajustado de acordo com a vazão de bombeio e no choke manifold).

24/72
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Realizar a reunião de pré-tarefa.

Completar o poço em função do nível dinâmico do mesmo, durante a retirada e


descida das colunas.
Nota1: Antes da retirada da coluna existente no poço, realizar Teste de
Absorção, de acordo com o ANEXO A, deste padrão, para verificação da

3
intensidade em caso de poços de gás ou surgente.

02
Nota2: Completar, no mínimo, com o volume do aço da coluna retirada ou
descida.

7/2
Observar se os equipamentos de superfície (bomba, BOP, válvulas, linhas, etc)

8/0
a serem usados, estão compatíveis com as pressões esperadas durante um
possível amortecimento.
Nota1: Esses equipamentos deverão ser testados com mil (1000) psi, no
a1
mínimo, acima da pressão estática do reservatório (poços de gás) ou
pressão esperada na superfície (poços de óleo).
lad

Nota2. Deve-se certificar que as linhas de ataque e retorno estejam sem


vazamentos, caso contrário corrigir antes de iniciar o amortecimento.
tro

Circular o volume do poço, conforme orientação do programa, a fim de eliminar


on

algum gás produzido pela formação.


Nota1: Sempre que possível deverá ser feito a circulação com retorno para
oC

estação coletora.
Nota2: Por medida de segurança circular sempre abaixo dos intervalos uma
vez e meias (1,5) o volume do poço para uma homogeneização mais

segura.

Manter na plataforma de trabalho uma kelly valve de segurança testada na


pia

posição aberta com dispositivo que facilita a instalação da válvula na coluna e


com pressão de trabalho igual ou superior a pressão estática do reservatório,

com nipple de rosca igual ao da coluna em uso na ocasião, não desprezando o


Diâmetro Interno (ID) da coluna.

Não interromper as manobras para executar qualquer outra atividade. Caso seja
necessário a interrupção, reduzi-la a um tempo mínimo, mantendo o poço em
segurança (fechar o BOP e colocar a válvula de segurança).

Quando não conseguir circulação no amortecimento por qualquer motivo


comunicar o ocorrido de imediato à Coordenação de Sonda.

Instalar um ou mais queimadores, no caso de poços produtores de gás, de


injeção de gás ou quando for executar teste de formação, dentro das normas de
segurança vigentes, atentando, sobretudo para as distâncias e ventos
predominantes. Deixar a tocha pronta em condições de uso.
25/72
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Homologador: JOSE MARCONY DE ARAUJO MOITA

Nota1: O queimador deve ser instalado a uma distância mínima de trinta


(30) metros do centro do poço.

Durante a manobra de retirada de coluna, quando ocorrer o pistoneio mecânico,


completar o poço pela coluna e redobrar os cuidados.
Nota1: O Torrista da equipe é o responsável é o responsável pela

3
completação e acompanhamento do volume do poço durante as manobras

02
de coluna.

7/2
Manter o nível de fluido do poço conforme orientação da engenharia de
reservatório, durante e após o canhoneio, observando, informando e registrando

8/0
o volume que por ventura venha a absorver.

As circulações deverão ser feitas com restrição no retorno, isto é, por meio de
a1
válvula de agulha ("bean"), realizando monitoramento com multi detector de gás.
Nota1: Esta recomendação não se aplica a poços que absorvem fluidos.
lad

Ter na sonda um "inside BOP" compatível com a coluna em operação.


tro

Lembrar que, em caso de reação do poço sem coluna, devem ser imediatamente
on

fechadas as gavetas cegas, em seguida estabelecer uma segunda "barreira",


através de um nipple com luva na extremidade inferior de acordo com os
oC

diâmetros das gavetas do BOP e válvula no topo, fechando-se as gavetas


vazadas contra esse Nipple logo acima da luva.

Caso se constate que o poço absorve fluido, manter na área um estoque mínimo
de fluido capaz de compensar as perdas para a formação.
pia

Todos os motores (sonda e equipamentos auxiliares) deverão ter descarga anti


fagulhas.

Verificar o limite de explosividade em toda a locação e na área em torno do


queimador antes de atear fogo ao mesmo, sempre que se fizer necessário,
utilizando equipamento multi detector de gás.

Todas as linhas (recalque, queimador) deverão ser rigorosamente ancoradas.

Não utilizar linhas de borrachas em queimadores.

i) Cuidados Quando em Circulação

Quando poço começar a circular, anotar o volume do tanque e o volume utilizado


para completar o mesmo.

26/72
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Homologador: JOSE MARCONY DE ARAUJO MOITA

Verificar na circulação se o volume do tanque permanece constante.

Monitorar concentração de gás na locação, utilizando multi detector de gás.

7.5 Controle de "Kick" e "Blow Out":

3
02
Para a prevenção desses eventos será programado um procedimento de
realização simulados de Kick com equipe de turno a cada sete (07) dias.

7/2
8/0
7.6 Procedimento para Fechamento do Poço.

São conhecidos dois métodos de fechamento de poço, o método SOFT e o


a1
método HARD. O procedimento de fechamento adotado deve ser o rápido (hard).
lad

Este método permite um fechamento mais rápido evitando um aumento de


pressão devido ao ingresso de mais gás.
tro

Para a utilização deste método o estrangulador (choke) ajustável e a válvula de


on

saída da choke line devem ser mantidas fechadas durante as diversas operações
(Corte de cimento, manobrando, perfilando, canhoneando, etc.), permanecendo
oC

abertas apenas as válvulas da “linha verde”.

As Figuras abaixo ilustram os métodos de fechamento de fechamento de poço


identificando suas diferenças.


pia

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Procedimento Crítico Código:
PCR-COMP-016
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Fechamento de Poço Nº da Revisão:
05
Elaborador: TIAGO DIAS DA SILVA

Homologador: JOSE MARCONY DE ARAUJO MOITA

3
02
7/2
8/0
a1
lad

Detectado o Kick, de acordo com o ANEXO B, o sondador para a manobra,


aciona sinal de alerta (buzina) e posicionar a conexão superior do primeiro tubo
da coluna próximo a cunha. Atentar para que nenhuma conexão (tool joint ou
tro

luva) fique posicionado diante das gavetas vazadas (usar como referência o
desenho da cabeça do poço), e efetua a sequência de fechamento conforme as
on

situações destacadas:
oC

a) Cortando Cimento, BPP Ou Circulando


Acionar a buzina de emergência;

Parar a mesa rotativa ou Power Swivel.


pia

Elevar a haste quadrada ou o Power Swivel de forma a posicionar o conector


(tool joint) ou luva acima da mesa rotativa (atentar para que nenhum conector ou

luva fique posicionado diante das gavetas vazadas).

Parar a bomba.

Fechar o BOP anular ou o BOP de gaveta vazada.


Nota1: Após o fechamento do BOP gaveta, proceder com o travamento
manual das gavetas.

O Operador de sonda aciona a cunha de sustentação da coluna junto ao topo do


bell nipple;

Ler e registrar, após a estabilização das pressões, a pressão no tubo bengala e


no revestimento.

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Aplicar método do Sondador para circulação do kick ou recalque para a formação


em poços revestidos (bullheading).

b) Manobrando Coluna de Tubos

3
02
Acionar a buzina de emergência;

7/2
Posicionar o conector superior (tool joint) ou luva próximo à mesa de modo a
facilitar a conexão da válvula de coluna e acunhar;

8/0
O Operador de Sonda aciona a cunha de sustentação da coluna junto ao topo
do bell nipple;
a1
O Operador de Sonda abre a válvula gaveta da choke line mais afastada do
lad

cabeça de produção através do painel remoto da unidade hidráulica;


Nota1: Caso a sonda não possua a válvula HCR, o sondador designa um
tro

plataformista para abrir a válvula manual da choke line mais afastada do


cabeçal.
on

Os plataformistas instalam a válvula de segurança de coluna na coluna de


oC

produção na posição aberta;

Um plataformista fecha a válvula de segurança de coluna;


O Operador de Sonda retira ou desabilita a cunha de sustentação da coluna;


pia

O sondador fecha o BOP anular através do sistema hidráulico do painel do


sondador.

Nota1: Caso a sonda não disponha de BOP anular, fechar o BOP de


gavetas vazadas e, em seguida, designa dois plataformistas para travarem
manualmente as gavetas através dos volantes com extensões;

O Operador de Sonda aciona a cunha de sustentação da coluna;

Os plataformistas conectam a mangueira do tubo bengala junto a válvula de


segurança de coluna;

Um plataformista abre a válvula de segurança de coluna;

Ler e registrar o crescimento das pressões no anular (SICP) e coluna (SITP) até
atingir a estabilização do crescimento das pressões. Em seguida, registra o
volume de fluido ganho no tanque de retorno.
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Aplicar preferencialmente o método do sondador para circulação do kick ou


utilizar outro método adequado a situação (método volumétrico, bullheading,
stripping, etc.);
Nota1: Para as intervenções em poços equipados com BCS e sem BOP
anular, após a detecção do kick no fundo do poço, o cabo deve ser cortado

3
e fixado a coluna, acrescido mais um tubo a coluna e realizar o fechamento

02
do poço conforme procedimento acima.

7/2
c) Manobrando Comandos, Ferramentas de Teste de Formação ou Pescaria

Acionar a buzina de emergência;


8/0
a1
Parar a manobra, conectar um tubo de trabalho com diâmetro compatível com a
gaveta vazada e posicionar sua conexão superior próximo ao piso da plataforma;
lad

O Operador de Sonda aciona a cunha de sustentação da coluna junto ao topo


tro

do bell nipple;
on

O Operador de Sonda abre a válvula gaveta da choke line mais afastada do


cabeça de produção através do painel remoto da unidade hidráulica;
oC

Caso a sonda não possua a válvula HCR: Operador de Sonda designa um


plataformista para abrir a válvula manual da choke line mais afastada da cabeça

de produção do poço;

Os plataformistas instalam a válvula de segurança de coluna na posição aberta


pia

no tubo de trabalho;

Um plataformista fecha a válvula de segurança de coluna;


O Operador de Sonda retira ou desabilita a cunha de sustentação da coluna;

O Operador de Sonda fecha o BOP anular através do sistema hidráulico do


painel do sondador;

Caso a sonda não disponha de BOP anular: fechar o BOP de gavetas vazadas
e, em seguida, designar dois plataformistas para travarem manualmente as
gavetas através dos volantes com extensões;

O Operador de Sonda aciona a cunha de sustentação da coluna;

Os plataformistas instalam a mangueira do tubo bengala junto a válvula de


segurança de coluna;
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Um plataformista abre a válvula de segurança de coluna;

Ler e registrar o crescimento das pressões no anular (SICP) e coluna (SITP) ate
atingir a estabilização do crescimento das pressões. Em seguida, registra o
volume de fluido ganho no tanque de retorno.

3
02
Aplicar preferencialmente o método do sondador para circulação do kick ou
utilizar outro método adequado a situação (método volumétrico, bullheading,

7/2
stripping, etc.);

d) Sem Coluna no Poço


8/0
a1
Acionar a buzina de emergência;
lad

Fechar a gaveta cega ou cisalhante, através do sistema hidráulico do painel do


sondador, em seguida, travar o BOP através do sistema manual próprio
tro

(volantes);
on

Abrir a válvula hidráulica de controle remoto (HCR) ou válvula manual da linha


de choque;
oC

Observar a pressão máxima permissível (para não comprometer qualquer ponto


frágil no revestimento) no manômetro do choke manifold e sangrar a pressão

quando necessário;

Ler e registrar, após a estabilização das pressões, a pressão no revestimento


pia

(SICP);

Seguir os procedimentos de controle de erupções (caso o kick seja de gás utilizar


o método volumétrico);

Se a condição do poço permitir, prepara-se um "nipple" com donat numa


extremidade e uma válvula na outra e instala este nipple no poço, fechando
contra ele a gaveta vazada do BOP, com diâmetro correspondente ao do nipple.

A partir deste nipple prolongam-se as instalações de superfície com objetivo de


recalcar o poço.

Em poços revestidos pode-se recalcar para a formação na máxima vazão


possível.

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e) Perfilando ou Canhoneando

Acionar a buzina de emergência;

Fechar o preventor de cabo;

3
Abrir válvula hidráulica de controle remoto (HCR) ou válvula manual da linha de

02
choque;
Nota1: Observar a pressão máxima permissível, para não comprometer

7/2
qualquer ponto frágil no revestimento, no manômetro do choke manifold e
sangrar a pressão através do separador atmosférico e queimador quando

8/0
necessário;

Seguir os procedimentos de controle de erupção mais adequados.


a1
lad

f) Realizando Manobra com Coluna de Hastes de Bombeio


tro

Acionar a buzina de emergência;


on

Parar a manobra com a coluna de hastes de bombeio;


oC

Fechar o BOP de hastes e a válvula lateral;

Conectar uma linha na saída lateral da cabeça de produção interligando esta ao


choke manifold;

Instalar um manômetro na válvula lateral do Tê de fluxo abaixo do BOP de


pia

hastes;

Abrir a válvula lateral da cabeça de produção;

Ler e registrar o crescimento das pressões no anular (SICP) e coluna (SITP) até
atingir a estabilização do crescimento das pressões. Em seguida, registrar o
volume de fluido ganho no tanque de retorno;
Conectar a mangueira do tubo bengala na saída lateral do Te de fluxo abaixo do
BOP de hastes;

Caso a válvula de pé não esteja assentada na sede da bomba de fundo, aplicar


método do sondador para circulação do kick ou outro método mais adequado
para a situação (método volumétrico ou bullheading);
Nota1: Caso a válvula de pé esteja assentada na sede da bomba de fundo,
amortecer o poço através do método bullheading pelo anular;

32/72
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Realizar flow check para confirmar o amortecimento do poço.

g) Realizando Operação a Cabo ou Arame

Acionar a buzina de emergência;

3
02
Parar a descida da ferramenta;
Nota1: Se possível, recolher as ferramentas para o riser de modo que elas

7/2
fiquem posicionadas acima da gaveta cega;

8/0
O Operador de Sonda abre a válvula gaveta da choke line mais afastada do
cabeçal através do painel remoto da unidade hidráulica;
Nota1: Caso a sonda não possua a válvula HCR, o sondador designa um
a1
plataformista para abrir a válvula manual da choke line mais afastada do
cabeçal;
lad

Fechar o BOP da companhia de serviço;


tro

Ler e registrar o crescimento da pressão na cabeça do poço. Em seguida,


on

registrar o volume de fluido ganho no tanque de retorno.


oC

Aplicar método volumétrico ou bullheading para amortecer o poço;

Realizar flow check para confirmar se o poço esta amortecido.


h) Realizando Operação de Pistoneio


pia

Acionar a buzina de emergência;


Parar a operação de pistoneio e pressurizar o stuffing box da câmara de


pistoneio;
Nota1: Se possível, recolher a ferramenta de pistoneio para a câmara de
pistoneio e pressurizar o stuffing box.

Abrir a válvula gaveta da choke line mais afastada da cabeça de produção do


através do painel remoto da unidade hidráulica;

Caso a sonda não possua a válvula HCR: o Operador de Sonda designa um


plataformista para abrir a válvula manual da choke line mais afastada do cabeça
de produção do poço.

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Fechamento de Poço Nº da Revisão:
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Caso consiga recolher a ferramenta de pistoneio para a câmara, fechar as


válvulas mestra e lateral da arvore de pistoneio;

Instalar o manômetro na válvula lateral oposta do Tê de fluxo da arvore de


pistoneio;

3
Ler e registrar o crescimento das pressões no anular (SICP) e coluna (SITP) até

02
atingir a estabilização do crescimento das pressões, em seguida, registrar o
volume de fluido ganho no tanque de retorno.

7/2
Aplicar método do sondador para circulação do kick ou outro método mais

8/0
adequado para a situação (método volumétrico, bullheading, etc.)

Outros pontos a destacar no procedimento de fechamento de poço:


a1
1) Coluna sem Parker com extremidade no fundo do poço, logo que seja
lad

detectado o “kick” deve-se:


tro

Posicionar a coluna na cunha a uma altura que facilite a instalação da válvula de


segurança (kelly valve) ou inside BOP.
on

Instalar e enroscar a válvula de segurança de superfície de pressão adequada,


oC

completamente aberta na luva superior da coluna.


Nota1: Nunca deixar conexão com curva no topo da válvula de segurança.

Atentar sempre para o diâmetro interno da coluna existente no poço em relação


à válvula de segurança.
pia

Fechar a válvula de segurança e a gaveta vazada do BOP.


Verificar as pressões acumuladas na coluna, no anular e também se houve


ganho de fluido no tanque.

Registrar no Boletim Diário de Operação.

Notificar à Coordenação de Sondas.

Conhecendo as pressões, conectar as linhas para circular o poço com fluido


adequado. Conectar a linha de retorno manifold com choque ajustável.

Verificar a pressão na cabeça, verificar se o fluido está compatível, pressurizar


a bomba com pressão superior à pressão registrada na cabeça, e abrir a válvula
para circulação reversa.

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2) Coluna com packer e extremidade no fundo do poço, logo que seja


detectada a possibilidade de "kick" deve-se:
Tomar as providências para fechamento do poço

Amortecer o poço por circulação reversa com restrição no bean.

3
Caso não consiga amortecer o poço, assentar o packer acima dos intervalos

02
canhoneados e recalcar o volume correspondente ao da coluna e do espaço do
revestimento entre o packer e os canhoneados.

7/2
Observar o comportamento do poço. Se tudo estiver normal, desassentar o

8/0
packer e circular reverso.

Aprofundar coluna colocando a extremidade dez (10) metros abaixo do último


a1
canhoneado e circular reverso.
lad

Caso não consiga amortecer o poço, recomenda-se descer o AMERADA para


verificar a pressão da formação para redimensionamento do fluido.
tro

3) Parte da coluna de tubos no poço, logo que seja detectada a


on

possibilidade de "kick" deve-se:


oC

Posicionar a coluna na cunha a uma altura que facilite a instalação da válvula de


segurança (kelly valve) e inside BOP.

Instalar e enroscar a válvula de segurança de superfície (de pressão adequada),


completamente aberta na luva superior da coluna.
Nota1: Nunca deixar conexão com curva no topo da válvula de segurança.
pia

Nota2: Atentar sempre para o diâmetro interno da coluna existente no poço


em relação a válvula de segurança.

Fechar a válvula de segurança e a gaveta vazada do BOP. Em caso de haver


poucos tubos no poço, atracar coluna ao BOP ou na cabeça de produção.

Verificar as pressões acumuladas na tubulação, no anular e também se houve


ganho de fluido no tanque.

Informar à Coordenação de Sondas.

Circular reverso com uma contrapressão e observa-se a queda ou não da


pressão na cabeça.

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Fechamento de Poço Nº da Revisão:
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Caso a operação apresente resultado positivo, ou seja, a pressão tenha caído


para zero, aprofunda-se de dez (10) em dez (10) tubos e repete-se o processo
de circulação, até a coluna atingir o fundo do poço.

Caso a operação não apresente resultado positivo, retirar o inside BOP e instalar
a válvula de segurança com a coluna fechada, comprime-se pelo anular um

3
volume no máximo igual a uma e meia (1,5) vezes o volume do poço, a depender

02
das pressões registradas no anular e coluna. Quando a pressão após o recalque
atingir o valor zero, prosseguir a descida da coluna até o fundo do poço,

7/2
circulando após um certo lote de tubos (10 a 20 tubos).

8/0
Outra maneira, segura para descer a coluna de tubos numa situação igual à
indicada neste item, é a utilização da válvula "inside BOP", atentar para que a
coluna não esteja equipada com standing valve.
a1
Utiliza-se também o Tubing Stripper quando o peso da coluna for maior que a
lad

contrapressão exercida no tubo. Quando a coluna atingir o fundo do poço circula-


se uma e meia (1,5) vezes o volume do poço, checando o peso do fluido que
tro

está entrando e saindo do poço para se ter certeza que o poço está controlado
e que a manobra pode ser reiniciada sem perigo.
on

4) Se as condições na superfície são seguras


oC

Se houver nos equipamentos de superfície uma situação segura, proceda da


seguinte maneira:

Instalar a maior quantidade possível de queimadores, todos com válvula de fluxo


(bean);
pia

Descarregar a pressão até a menor leitura estabilizada;


Bombear no poço o volume correspondente ao revestimento, aumentando a


vazão a proporção que diminui o valor da pressão de bombeio, naturalmente
respeitando os limites dos equipamentos;

Abrir o poço, aguardar alguns minutos e, se não houver indícios de reação, abrir
o BOP e descer a coluna o mais rápido possível;

Caso haja indícios de reação do poço, pressurizar o mesmo com cerca de


trezentos (300) psi, fechar todas as válvulas, aguardar por trinta (30) minutos
para que haja segregação (separação de gás e fluido), abrir o poço lentamente
e descarregar somente gás.
Nota1: Não permitir retorno de fluido.
Nota1: Preencher o espaço que ficou vazio para liberação do gás.

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Fechamento de Poço Nº da Revisão:
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Repetir estas operações até que seja liberado todo gás e o poço esteja
totalmente amortecido.

5) Utilização do tubing stripper

Com a gaveta cega do BOP fechada, por motivo de segurança, instala-se o

3
tubing stripper que possibilita a descida da coluna com o completo vedamento

02
entre a sua borracha e a própria tubulação.

7/2
Na extremidade da coluna, coloca-se um (01) seating nipple com uma standing
valve invertida, ou inside bop, que impede o fluxo de fluido do poço para a

8/0
superfície através da coluna.

Quando a coluna atingir o fundo do poço circula-se uma e meia (1,5) vezes o
a1
volume do poço, checando o peso do fluido que está entrando e saindo do poço
para se ter certeza que o poço está controlado e que a manobra pode ser
lad

reiniciada sem perigo.


tro

Durante a manobra deixar o anular aberto para o tanque de lama.


on

6) Se as condições na superfície, permitirem a instalação da unidade de


flexitubo
oC

Esse método utiliza praticamente os mesmos procedimentos de amortecimento


com coluna livre. As diferenças estão exatamente na vazão de bombeio que está

limitada, em face de perda de carga em função do seu diâmetro menor, e na


velocidade de bombeio que não poderá ser aumentada pela mesma razão.
pia

A partir do momento em que começa a penetrar fluido no anular, há uma


tendência de aumento de pressão.

Para reduzir o efeito das perdas de carga, utiliza-se um redutor de fricção


associado ao fluido de amortecimento.

7.7 Atividades Críticas no Amortecimento

a) Amortecimento de poço equipado para Gás Lift sem uso de tampão anti-
perda e sem retirada de packer

A sequência descrita abaixo se restringirá aos casos de poços equipados para


gas lift com composição mínima do poço-tipo formada, além dos mandris GL e
válvulas GL, por uma junta de expansão e separação tipo conector/divisor de
coluna (on-off) ou junta TSR acima do packer com um nipple de assentamento
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em sua cauda, onde a coluna necessite ser liberada no conector/divisor de


coluna (on-off) ou junta TSR.

Providenciar Equipe de Operações com Arame para alojar uma standing-valve


(sem garras) no nipple de assentamento da extremidade da coluna (a standing-
valve impede o contato do fluido de amortecimento com a formação).

3
02
A coluna é desconectada no conector/divisor de coluna, e, deste ponto para
cima, trabalha-se livremente sem interferência com a formação. Ao final dos

7/2
trabalhos faz-se a reconexão da coluna de produção (no on-off ou no TSR) e o
poço estará em condições de produzir. A sequência operacional deve ser

8/0
executada conforme abaixo:

Posicionar e instalar os equipamentos de operações com arame.


a1
Gabaritar ou desparafinar coluna até o nipple de assentamento da standing-
lad

valve, utilizando faca adequada ao diâmetro da coluna.


tro

Após a retirada da faca, drenar a pressão do anular (utilizar procedimento


específico com de Operações com Arame).
on

Alojar standing-valve no nipple de assentamento ou utilizar standing valve já


oC

assentada previamente no respectivo nipple, fazendo parte da coluna de


produção.

Testar vedação da mesma com mil (1000) psi por dez (10) min, utilizando gás do
sistema, fluido de completação ou óleo diesel.
pia

IPO-Modelos Funções Vazão Max Descarga


A vazão máxima de reversa será obtida através do somatório das vazões limites
de cada VGL existente no poço.
Nota1: Caso existam VGLs com valores diferentes de vazão limite de
descarga, considerar a de menor valor e utilizar para todas as válvulas.

Pescar a válvula do mandril de gas lift inferior.

Amortecer o poço através de circulação direta, utilizando fluido de completação


conforme o programa, com poço alinhado para o choke manifold e separador
atmosférico da sonda. Regular o fluxo de maneira que permita uma pressão a
jusante menor que trezentos (300) psi até que o fluido de retorno tenha o mesmo
peso específico do fluido injetado.

38/72
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Fechamento de Poço Nº da Revisão:
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Circular cerca de uma e meia (1,5) vezes o volume do poço com retorno alinhado
para o choke manifold e separador atmosférico, homogeneizando o fluido de
completação nos tanques da sonda, a uma vazão preferencial de três (03) a
cinco (05) bpm limitando-se a pressão de bombeio a máxima pressão admissível
do sistema, observando se o fluido de completação encontra-se limpo e
verificando o seu peso específico.

3
02
Parar a circulação e observar o comportamento do poço por cerca de trinta (30)
minutos.

7/2
Nota1: Caso necessário, repetir as operações indicadas no parágrafo
anterior até amortecimento.

8/0
Observar se há diminuição do volume de fluido de completação do sistema (para
comprovar a estanqueidade da standing-valve).
a1
Registrar os volumes de fluidos de completação perdidos para o oleoduto,
lad

superfície ou poço, durante o amortecimento.


tro

b) Amortecimento de poço equipado para Gás Lift sem uso de tampão anti-
perda e com retirada do packer
on

Posicionar e instalar os equipamentos de operações com arame, de acordo com


oC

a orientação da equipe responsável.

Gabaritar ou desparafinar coluna até o nipple de assentamento da standing-


valve, utilizando faca adequada ao diâmetro da coluna.

Após a retirada da faca, drenar a pressão do anular.


pia

Alojar standing-valve no nipple de assentamento, ou utilizar standing valve já


assentada previamente no respectivo nipple, fazendo parte da coluna de


produção. Testar vedação da mesma com mil (1000) psi por dez (10) min.,
utilizando: gás do sistema, fluido de completação ou óleo diesel.

Com a pressão da coluna maior que a pressão do anular, sacar a válvula do


mandril de gás lift mais profundo.

Amortecer o poço com circulação direta, utilizando fluido de completação


conforme o programa, com retorno alinhado para o oleoduto ou choke manifold
e separador atmosférico da sonda. Regular o fluxo (choke ajustável) de maneira
que permita uma pressão a jusante não maior do que oitenta por cento (80%) da
pressão de fechamento do poço, até que o fluido injetado e o retorno tenham o
mesmo peso específico.

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Fechamento de Poço Nº da Revisão:
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A circulação reversa em um poço equipado com válvulas de gas lift, é menos


eficiente que a circulação direta. A razão disto é que a pressão hidrostática no
anular atua no sentido de abrir as válvulas de gas lift mais superiores e com isto,
a circulação por um dos mandris superiores contribui para aumentar a
contaminação do fluido de completação. Isto, além da perda de fluido decorrente,
aumenta bastante o tempo de circulação.

3
02
Em contrapartida, na circulação direta, as válvulas de retenção dos mandris de
gas lift impedem o fluxo no sentido coluna/anular, o que garante uma melhor

7/2
eficiência.

8/0
Homogeneizar o fluido do poço, circulando no mínimo, cerca de uma e meia (1,5)
vezes o volume do poço com uma vazão de três (03) a cinco (05) bpm, com
retorno alinhado para o choke manifold e separador atmosférico.
a1
Nota1: Observar se o fluido de completação encontra-se limpo e verificar o
seu peso específico.
lad

Nota2: Observar se há diminuição do volume de fluido de completação do


sistema (para comprovar a estanqueidade da standing-valve).
tro

Registrar os volumes perdidos para a formação e superfície.


on

Parar a circulação e observar o comportamento do poço por cerca de trinta (30)


oC

min.

Caso necessário, repetir as operações indicadas no parágrafo anterior até o


completo amortecimento.

Fechar a DSSS (se houver) e instalar a BPV no suspensor de coluna.


pia

Nota1: Se o suspensor de coluna existente na cabeça do poço não tiver


perfil apropriado para assentamento de BPV, solicitar a Empresa de

Operações com Arame, a instalação de um plug de coluna, tipo slip lock,


no tubo de produção imediatamente abaixo do suspensor de produção.
Nota2: A instalação de BPV ou plug de coluna citadas acima poderão ser
dispensadas em casos específicos (poços com zonas de baixo gradiente
de pressão estática, alto BSW, Baixa RGL, poços com colunas duoline e
sem suspensor tipo BP), desde que respaldados por análise de risco
aprovada pelo Gerente de Sonda ou de Produção responsável pela
execução do programa do poço.

Substituir a árvore de natal pelo conjunto ESCP, retirar BPV ou plug de coluna e
desassentar o packer de produção.

Verificar perda de fluido para a formação.

40/72
Procedimento Crítico Código:
PCR-COMP-016
Data da Implantação:
Amortecimento, Prevenção, Controle e 27/12/2022
Fechamento de Poço Nº da Revisão:
05
Elaborador: TIAGO DIAS DA SILVA

Homologador: JOSE MARCONY DE ARAUJO MOITA

Não havendo perda de fluido para formação, circular reverso uma e meia (1,5)
vezes o volume da coluna de produção do poço, preferencialmente posicionando
a extremidade da coluna abaixo da base dos canhoneados.

Caso haja perda de fluido para formação superior a quatro (04) bbl/hora e não
havendo condições de utilizar fluido de completação com menor peso específico,

3
aguardar uma (01) hora e verificar o nível de fluido no poço utilizando sonolog.

02
Retirar a coluna com packer, completando o poço com fluido, continuamente por

7/2
gravidade, a uma vazão que mantenha o controle do poço.

8/0
A manobra de coluna em poços com o nível de fluido abaixo da superfície só é
admitida em casos de poços comprovadamente não surgentes e de baixa RGO.
a1
Efetuar registro com sonolog a cada uma (01) hora para se ter controle do nível
estático do poço. Pode-se trabalhar com o nível de fluido do poço abaixo da
lad

superfície, portanto, para isto, é de suma importância que a equipe envolvida na


operação tenha um controle rigoroso do nível de fluido de completação no poço.
tro

É um dos objetivos deste procedimento, evitar o uso do tampão anti-perda nos


on

intervalos produtores, o que geralmente, além do tempo de sonda requerido,


exige grande trabalho para a remoção do dano induzido.
oC

c) Amortecimento de poço equipado para Gás Lift com uso de tampão anti-
perda

Drenar as pressões da coluna e anular, verificando a posição da descarga para


evitar ignição dos gases liberados.
pia

Injetar, por circulação direta, no intervalo canhoneado, fluido de completação


com peso específico definido no programa do poço, um volume de uma e meia


(1,5) vezes a capacidade da coluna. Observar o comportamento do poço,
registrando a perda de fluido para a formação ou vazamento para o anular
através das válvulas de gás-lift.
Nota1: Se necessário, repetir.

Combater a perda, deslocando os tampões adequados às condições do poço,


definidos pela Coordenação de Sondas ou Engenharia de Produção, junto ao
Técnico de Fluido ou Químico de Fluidos responsável pelo respectivo
dimensionamento. Instalar equipamentos de operações com arame e sacar a
válvula do mandril mais profundo.

Completar o espaço anular entre a coluna de produção e o revestimento com


fluido de completação.
41/72
Procedimento Crítico Código:
PCR-COMP-016
Data da Implantação:
Amortecimento, Prevenção, Controle e 27/12/2022
Fechamento de Poço Nº da Revisão:
05
Elaborador: TIAGO DIAS DA SILVA

Homologador: JOSE MARCONY DE ARAUJO MOITA

Circular reverso para homogeneizar o fluido do poço com vazão em torno de um


e meio (1,5) a dois (02) bpm, até completo amortecimento. O retorno para o
tanque deve passar previamente pelo choke manifold e separador atmosférico.

Manter acesa a chama piloto do queimador para garantir a queima, se houver,

3
dos gases dissociados pelo separador atmosférico.

02
Observar o comportamento do poço durante trinta (30) minutos. Caso

7/2
necessário, repetir o amortecimento.

8/0
Fazer acompanhamento da perda de fluido para a formação durante o
amortecimento.
a1
Se após a circulação, a perda de fluido para a formação for igual ou menor que
quatro (04) bph (bbl/hora), considerar a perda debelada.
lad

Fechar a DSSS (se houver) e instalar BPV no suspensor, quando aplicável.


tro

Retirar a árvore de natal e instalar conjunto ESCP.


on

Desassentar o packer (conforme procedimento específico do fabricante) e


oC

observar comportamento do poço.

Se após o desassentamento do packer (e antes da retirada da coluna), houver


aumento considerável da perda de fluido para a formação, alojar a válvula no


mandril de gas lift mais profundo (verificar a estanqueidade da coluna), sacar a
standing valve e repetir o tampão anti-perda.
pia

Nessa situação as concentrações dos produtos utilizados nos tampões devem


ser adequadas às tentativas anteriores, de acordo com as instruções da


Coordenação de Sonda, Técnico de Fluido ou Químico de Fluidos.

Retirar a coluna de produção com acessórios, mantendo o poço com o nível de


fluido na superfície.

Observar e registrar a perda e, se houver aumento considerável da mesma (e


caso haja necessidade de várias manobras posteriores), descer coluna livre e
repetir a operação de debelar a perda.

d) Amortecimento de poço de gás não associado, usando válvula de fundo


e válvula de circulação reversa

Fechar válvula de fundo, isolando a formação.


42/72
Procedimento Crítico Código:
PCR-COMP-016
Data da Implantação:
Amortecimento, Prevenção, Controle e 27/12/2022
Fechamento de Poço Nº da Revisão:
05
Elaborador: TIAGO DIAS DA SILVA

Homologador: JOSE MARCONY DE ARAUJO MOITA

Alinhar o poço diretamente do choke manifold para o queimador (sem passar


pelo separador atmosférico), mantendo previamente acesa a chama piloto do
referido queimador.

Ciclar a válvula de circulação para a posição de reversa.

3
02
Amortecer o poço, circulando reverso fluido de amortecimento, mantendo contra-
pressão na coluna de quinhentos (500) psi até expulsar todo o gás e

7/2
homogeneizar o fluido da coluna. Circular, no mínimo, uma e meia (1,5) vezes o
volume da coluna.

8/0
Nota1: Verificar, com a Coordenação de Sondas ou Engenharia de
Produção, qual a pressão máxima que poderá ser usada nesta circulação,
limitando a vazão máxima à pressão máxima permitida.
a1
Fechar válvula de circulação e abrir válvula de fundo, mantendo-a travada
lad

aberta.
tro

Se a cauda da coluna for curta, menor que dez (10) m, recalcar uma e meia (1,5)
vezes o volume do gás abaixo da válvula de reversa para a formação, usando
on

vazão mínima de cinco (05) bpm.


oC

Caso não seja possível recalcar para a formação, devido baixa injetividade ou
se a cauda for longa, maior que dez (10) m, pular este item e seguir diretamente
para o item abaixo.

Desassentar o packer e circular reverso, removendo todo o gás do anular da


cauda mais o gás do interior da coluna abaixo da válvula de fundo. Circular, no
pia

mínimo, uma e meia (1,5) vezes o volume da coluna mais o volume do espaço
anular da cauda.

Aguardar uma (01) hora, verificando a estabilidade do poço e reiniciar circulação


de mais uma e meia (1,5) vezes o volume de coluna.
Nota1: Caso nenhuma das opções de amortecimento anteriormente
descritas seja possível de efetuar, então se pode fazer o amortecimento
por segregação gravitacional.

Depois disso, circular direto com o BOP fechado e o retorno do fluido pela choke
line, passando pelo choke manifold e separador atmosférico.

Manter acesa a chama piloto do queimador.

7.8 Amortecimento de Poços Bombeados Mecanicamente


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Procedimento Crítico Código:
PCR-COMP-016
Data da Implantação:
Amortecimento, Prevenção, Controle e 27/12/2022
Fechamento de Poço Nº da Revisão:
05
Elaborador: TIAGO DIAS DA SILVA

Homologador: JOSE MARCONY DE ARAUJO MOITA

Solicitar previamente a retirada de cabeça de unidade de bombeio ou


afastamento da mesma.

Monitorar pressões e descarregar o gás do anular e coluna.

3
Completar o poço com o fluido específico para a operação e circular reverso.

02
Instalar plataforma de trabalho.

7/2
Instalar BOP de hastes e chave hidráulica de hastes.

Pescar válvula de pé.


8/0
a1
Retirar coluna de hastes, por unidade.
lad

Instalar BOP hidráulico.


tro

Remover parafina, se necessário, e gabaritar toda a coluna do poço até o topo


da bomba, caso a coluna seja reutilizada.
on

Retirar coluna de tubos com bomba, completando o poço com o fluido, conforme
oC

solicitação do programa do poço.

Caso o poço absorva muito, completá-lo durante manobra, com o volume do aço

retirado.

Caso a válvula de pé não seja pescada, retirar a coluna com auxílio do pistoneio
pia

ou baú.
Nota1: Antes da retirada da coluna com auxílio do pistoneio ou baú tentar

descer com pescador rígido.

O volume necessário para a circulação reversa é de uma e meia (1,5) vezes o


volume do poço.

Caso não haja condições de circulação reversa, pela existência de parafina nos
tubos, iniciar a manobra retirando por unidade até que seja permitida a
circulação.

Caso o fluido indicado no programa de amortecimento esteja incompatível com


a pressão estática da formação e o poço esteja absorvendo, parar a circulação,
fechar o poço, verificar as pressões do anular e da coluna e informar de imediato
ao Supervisor de Sondas, para obter a sequência da programação e avaliação
da necessidade de redimensionamento do fluido.
44/72
Procedimento Crítico Código:
PCR-COMP-016
Data da Implantação:
Amortecimento, Prevenção, Controle e 27/12/2022
Fechamento de Poço Nº da Revisão:
05
Elaborador: TIAGO DIAS DA SILVA

Homologador: JOSE MARCONY DE ARAUJO MOITA

Se após a diminuição do peso do fluido a circulação continuar sem retorno, fazer


verificação do nível dinâmico ou teste de absorção. Em seguida completar o poço
conforme necessidade.

3
7.9 Amortecimentos de Poços BCP

02
Solicitar previamente o desligamento do motor elétrico antes de iniciar a

7/2
operação.

8/0
Monitorar pressões e descarregar gás do anular e coluna.

Completar o poço com fluido específico para a operação e circular reverso.


a1
Soltar o freio do cabeçote (freio anti-rotacional).
lad

Nota1: Caso tenha dificuldade em circular reversa, descamisar rotor do


estator e voltar a circular o poço, quando possível. Não esquecendo a
tro

verificação da liberação do freio anti-rotacional.


on

Retirar cabeça de acionamento e colocar no skid apropriado.


oC

Instalar plataforma de trabalho

Instalar BOP de haste.


Nota1: Nunca usar o BOP de haste como stripper.

Instalar chave hidráulica de haste.


pia

Checar pino limitador do estator com a coluna de haste.


Retirar coluna de haste, com rotor, conforme o programa.

Desequipar poço após retirada de haste e equipar poço para manobra de tubo.
Nota1: Caso a coluna seja reaproveitada. Remover parafina e gabaritar
toda a coluna do poço até o topo do estator.

Retirar coluna de tubos com estator, completando poço com fluido, conforme
solicitação do programa do poço.
Nota1: Caso o poço absorva muito, completar sempre durante a manobra,
com o volume do aço retirado.

O volume necessário para a circulação reversa é de uma e meia (1,5) vezes o


volume do poço.
45/72
Procedimento Crítico Código:
PCR-COMP-016
Data da Implantação:
Amortecimento, Prevenção, Controle e 27/12/2022
Fechamento de Poço Nº da Revisão:
05
Elaborador: TIAGO DIAS DA SILVA

Homologador: JOSE MARCONY DE ARAUJO MOITA

Nota1: Caso não haja condições de circulação reversa, pela existência de


parafina nos tubos, iniciar a manobra retirando por unidade até que seja
permitida a circulação.

Nota2: Caso o fluido indicado no programa de amortecimento esteja


incompatível com a pressão estática da formação e o poço esteja

3
absorvendo, parar a circulação, fechar o poço, verificar as pressões do

02
anular e da coluna e informar de imediato ao fiscal da sonda indicado pela
contratante e em seguida ao nosso supervisor de operações, para obter a

7/2
sequência da programação e avaliação da necessidade de
redimensionamento do fluido.

8/0
Se após a diminuição do peso do fluido a circulação continuar sem retorno, fazer
verificação do nível dinâmico ou teste de absorção. Em seguida completar o poço
a1
conforme necessidade.
lad

7.10 Amortecimento de Poços Bombeados Eletricamente


tro

Solicitar previamente o desligamento do cabo elétrico do poço.


on

Monitorar pressões e descarregar o gás do anular e coluna.


oC

Completar o poço e circular reverso com baixa pressão.

Substituir a cabeça de produção por uma do tipo T-16, caso seja necessário.

Instalar BOP.
pia

Remover parafina e gabaritar toda a coluna, caso a coluna seja reutilizada.


Pescar standing valve, caso exista.

Retirar Coluna, recuperando o cabo elétrico existente no poço.


Nota1: De preferência utiliza-se água produzida do campo como fluido para
amortecimento, de acordo com o programa fornecido pela contratante, para
possibilitar a retirada da coluna com "banho de água".

7.11 Amortecimento de Poços De Gás Lift Simples

Solicitar a contratante para pescar stand valve ou a válvula do último mandril,


colocando a informação no programa.
Monitorar pressões e descarregar o gás da coluna e do anular.

46/72
Procedimento Crítico Código:
PCR-COMP-016
Data da Implantação:
Amortecimento, Prevenção, Controle e 27/12/2022
Fechamento de Poço Nº da Revisão:
05
Elaborador: TIAGO DIAS DA SILVA

Homologador: JOSE MARCONY DE ARAUJO MOITA

Nota1: Sempre que possível solicitar previamente a contratante


descarregamento do gás existente no poço.

Completar o anular e circular reverso.

Retirar a árvore de natal e instalar BOP. Gabaritar toda a coluna com a faca de

3
wireline, caso haja o reaproveitamento da coluna descrita na programação do

02
poço fornecido pela contratante.

7/2
Abrir junta do packer.

8/0
Circular reverso.

Desassentar packer. Aprofundar a coluna posicionando a sua extremidade


a1
abaixo da base dos canhoneados e circular reverso para total amortecimento e
homogeneização dos fluidos, sempre que possível.
lad

Retirar coluna de gas lift conforme programa.


tro

7.12 Amortecimento de Poços de Gás Lift Duplo


on

Solicitar a contratante para pescar stand valve ou a válvula do último mandril,


oC

colocando a informação no programa Monitorar pressões e descarregar o gás


das colunas e do anular.
Nota1: Sempre que possível solicitar previamente a contratante

descarregamento do gás existente no poço.

Completar o poço. Circular reverso com retorno pela coluna curta (superior)
pia

mantendo coluna longa fechada (inferior).


Circular reverso pela coluna longa, mantendo Coluna curta fechada.

Retirar árvore de natal e instalar BOP com gaveta excêntrica (coluna curta).

Desencaixar o snap latch e circular reverso, para garantir a total limpeza sobre
o packer K2.

Caso seja reaproveitado a mesma coluna. Gabaritar a coluna curta.

Encaixar e desencaixar o Snap latch no K2 por várias vezes, com a finalidade de


facilitar posterior desassentamento do packer K2.

Retirar coluna curta.

47/72
Procedimento Crítico Código:
PCR-COMP-016
Data da Implantação:
Amortecimento, Prevenção, Controle e 27/12/2022
Fechamento de Poço Nº da Revisão:
05
Elaborador: TIAGO DIAS DA SILVA

Homologador: JOSE MARCONY DE ARAUJO MOITA

Substituir a gaveta do BOP excêntrica por concêntrica.

Caso seja reaproveitada. Gabaritar a coluna longa.

Desassentar packer e retirar coluna longa.

3
02
7.13 Amortecimento de Poços Surgentes de Óleo

7/2
Monitorar e Descarregar o poço para o tanque da SPT ou estação coletora, para
reduzir a pressão de surgência.

8/0
Calcular o volume do tubo e do espaço entre o packer e a base do canhoneio.
Nota1: O cálculo dos volumes deve ser o mais exato possível, afim de não
a1
injetar fluido de amortecimento na formação.
lad

Certificar-se que os equipamentos de bombeio estão testados e sem


vazamentos.
tro

Encher o espaço anular com fluido de amortecimento.


on

Não interromper o bombeio, durante o recalque do volume calculado.


oC

Observar o comportamento do poço após amortecimento.


Retirar a Arvore de natal, instalar o BOP, com todos os seus parafusos e testar
a gaveta cega.
pia

Certificar-se que a gaveta vazada é compatível com a coluna a ser retirada do


poço.

Conectar um nipple com rosca compatível com o suspensor e com a válvula de


segurança. O diâmetro interno da válvula de segurança nunca deve ser inferior
ao da coluna existente no poço.

Elevar a coluna para abrir a junta de circulação do packer.

Fechar à gaveta vazada de diâmetro adequado a coluna usada, e circular o


volume do poço.

Desassentar packer, posicionar a extremidade da coluna abaixo da base dos


canhoneados e circular reverso para total amortecimento.

48/72
Procedimento Crítico Código:
PCR-COMP-016
Data da Implantação:
Amortecimento, Prevenção, Controle e 27/12/2022
Fechamento de Poço Nº da Revisão:
05
Elaborador: TIAGO DIAS DA SILVA

Homologador: JOSE MARCONY DE ARAUJO MOITA

Gabaritar a coluna (caso haja necessidade de reaproveitamento) e retirar


conforme programa.

7.14 Amortecimento de Poços Surgentes de Gás

3
Verificar a pressão indicada no manômetro da árvore de natal e anotar.

02
Preparar o queimador, conforme as normas de segurança, e queimar gás até

7/2
redução ou estabilização da pressão, para que o poço possa ser amortecido.

8/0
Completar o espaço anular anotando o volume.

Pressurizar a linha de ataque até a válvula da Árvore de Natal, com uma pressão
a1
capaz de vencer aquela anotada anteriormente, certificando que não existe
vazamento no equipamento de bombeio.
lad

Abrir lentamente a válvula da Árvore de Natal que está ligada à linha de ataque,
tro

fechar o bean do queimador e recalcar o fluido, aumentando-se a vazão da


bomba.
on

Nota1: Esta operação não deve ser interrompida, para se evitar que o gás
migre para cima, trazendo na volta o fluido injetado e provocando a
oC

formação de bolsas de gás na coluna.

Após o deslocamento do volume de amortecimento, parar a bomba de lama,


abrir a válvula de descarga e verificar se há alguma reação do poço.


Nota1: Caso haja reação do poço, o mesmo deve ser mantido fechado
tempo suficiente, para que haja uma segregação do gás.
pia

Após se descarregar o gás, durante a reação do poço, completar a coluna com


fluido, e repetir esta operação, quantas vezes forem necessárias, no mínimo uma
vez e meia o volume da coluna até que o poço esteja completamente amortecido.

Com o poço amortecido, retirar a Árvore de Natal, instalar o BOP (com todos
seus parafusos), e testar a gaveta cega.

Certificar- se que a gaveta vazada é compatível com a coluna a ser retirada do


poço.

Conectar um nipple com rosca compatível com o suspensor e com a válvula de


segurança.
Nota1: O diâmetro interno da válvula de segurança nunca deve ser inferior
ao da coluna existente no poço.

49/72
Procedimento Crítico Código:
PCR-COMP-016
Data da Implantação:
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Fechamento de Poço Nº da Revisão:
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Elaborador: TIAGO DIAS DA SILVA

Homologador: JOSE MARCONY DE ARAUJO MOITA

Instalar a válvula e o bean acima do nipple, soltar os parafusos prisioneiros do


Donat, e elevar a coluna para abertura da junta de circulação do Packer.

Circular reverso uma e meia (1,5) vezes o volume do poço, para se eliminar o
gás, mantendo-se uma contrapressão na superfície através de um bean.

3
Após a instalação de todo equipamento de segurança, aprofundar a coluna e

02
circular reverso, abaixo dos canhoneados, para o total amortecimento do poço.
Nota1: Manter durante toda a operação a Kelly Cock e o inside BOP na

7/2
plataforma.

8/0
Observações adicionais - poços surgentes:

Caso se tenha um adapter BO-2, abaixo da Árvore de Natal com Hanger


a1
Coupling, após o amortecimento pela coluna, suspender a Árvore de Natal, para
possibilitar a abertura da junta de circulação do Packer.
lad

A partir deste procedimento, efetuar a circulação reversa, eliminando-se com


tro

esta manobra qualquer bolsão do gás dentro do poço.


on

Em poços profundos, que exijam uma pressão alta de amortecimento, poderá se


recorrer ao canhoneio dentro da coluna de produção, logo acima do Packer.
oC

Recorre-se ao "tubing punch", que é muito útil. Este procedimento só será


efetuado de acordo com a solicitação do programa adicional do poço ou por

ordem direta da Supervisão de Sondas.


pia

7.15 Recomendações de Segurança


Inspecionar equipamentos (linhas, conexões, cabos, etc);

Monitorar com medidor de H2S e Explosímetro portátil, as áreas possíveis de


emanação de gás durante toda a circulação.

Usar máscara contra gases tóxicos.

Alinhar o fluxo de retorno do poço para o choke manifold, separador atmosférico


e queimador.

Certificar-se da correta posição dos ventos em relação ao queimador, onde os


ventos não soprem na direção da sonda, nem desta para o queimador.

50/72
Procedimento Crítico Código:
PCR-COMP-016
Data da Implantação:
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Fechamento de Poço Nº da Revisão:
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Elaborador: TIAGO DIAS DA SILVA

Homologador: JOSE MARCONY DE ARAUJO MOITA

Antes de alinhar poço para o queimador fazer medição de gás nas proximidades
do queimador e acender a chama piloto.

A entrada da locação deverá ser demarcada e proibida a entrada de pessoas


não envolvidas com as operações.

3
Disponibilizar e realizar simulado com uso de máscara autônoma, sempre que

02
possível, para garantir que todas as pessoas conhecem o seu uso.

7/2
Manter acesa a chama piloto do queimador durante toda a circulação.

8/0
Para realização das medições de nível de fluido no tanque, usar máscara.

Utilizar os detectores portáteis e fixos de gases sempre durante o


a1
amortecimento, monitorando a explosividade, presença de H2S e
Hidrocarbonetos nos tanques, separador, plataforma e bomba de lama, dentre
lad

outros que podem ter acúmulo de gás e possam formar um ambiente explosivo.
tro

Monitorar a explosividade e o teor de H2S na cabeça do poço durante as


manobras da coluna, utilizando detectores;
on

Monitorar pressões durante a realização das atividades.


oC

Uso de equipamentos de proteção individual necessários para realização das


atividades.

Jamais utilizar roupas sintéticas por baixo do macacão.


pia

Utilização de equipamentos para conter possíveis vazamentos ou


derramamentos.

Instalação de queimador de gases.

Não improvisar ferramentas para executar as tarefas;

Não se posicionar sob cargas suspensas;

Atender as advertências das placas de sinalização de segurança instaladas nos


poços;
Posicionar viatura em rota de fuga;

Somente operar o equipamento com o protetor de correias instalado;

51/72
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Data da Implantação:
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Fechamento de Poço Nº da Revisão:
05
Elaborador: TIAGO DIAS DA SILVA

Homologador: JOSE MARCONY DE ARAUJO MOITA

Todas as operações deverão ser executadas por profissionais treinados em


procedimentos específicos referentes ao POP-COMP-005, Amortecimento,
Prevenção, Controle e Fechamento de Poço;

Instalar grade de proteção no ante poço;

3
Usar constantemente o detector de H2S;

02
Posicionar-se de forma que o vento não direcione os gases contra o executante

7/2
durante a despressurização do poço;

8/0
Sempre que necessário solicitar a limpeza do local e recolher os resíduos
gerados de forma seletiva;
a1
Qualquer desvio em relação ao resultado esperado da operação, deverá ser
informado, registrado, analisado, investigado e documentado, de modo a
lad

assegurar a minimização de seus efeitos e/ou evitar sua repetição através de


ações de bloqueio a serem adotadas, de acordo com o T10 do SG-SSMS;
tro

É proibida a realização de quaisquer trabalhos ou se posicionar próximo das


on

manivelas ou no raio de ação de partes móveis, enquanto elas não tiverem sido
acorrentadas ou bloqueadas para evitar o movimento;
oC

Não se posicionar no raio de ação das partes móveis da unidade de bombeio,


caso a mesma precise ser acionada durante operação;

Realizar a verificação das condições de segurança da atividade;


pia

Realizar o isolamento da área de operação com uso de cones de sinalização


e/ou fita zebrada e/ou corrente plástica;

Deve ser analisado, quando não puder ser evitada, a simultaneidade de serviços
diferentes executados num mesmo local e/ou equipamentos.

Não é permitido deixar ou jogar qualquer produto ou material no meio ambiente


(tubos, hastes, pedras, etc.). Lavar as peças no recipiente adequado;

Antes e após qualquer intervenção realizada em poços ou estações, comunicar


ao responsável pela área;

O uso da marreta somente será liberado após esgotadas todas as possibilidades


de executar a operação sem o uso da mesma e mediante cumprimento de todas
as recomendações propostas em procedimento POP-COMP-009, Uso de
Marreta.
52/72
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Elaborador: TIAGO DIAS DA SILVA

Homologador: JOSE MARCONY DE ARAUJO MOITA

8. TRATAMENTOS DE ANOMALIAS

Anomalias deverão ser informadas, registradas, analisadas, investigadas e


documentadas, de modo a assegurar a minimização de seus efeitos e/ou evitar

3
02
sua repetição através de ações de bloqueio a serem adotadas, de acordo com o
T10 do SG-SSMS.

7/2
8/0
9. REGISTROS

Não se aplica.
a1
10. ANEXOS
lad

ANEXO A – Teste de Absorção


tro

ANEXO B - Causas e Indícios de Kick


on

ANEXO C – Definição, Cuidados e Preparo de Fluido


oC

ANEXO D – Ferramenta de Cálculo Para Teste de Absorção



pia

11. HISTÓRICO DAS REVISÕES


Revisã
Data de Emissão Identificação das Alterações
o
00 20/12/2012 Emissão Original
01 10/12/2019 Revisão Geral
02 22/04/2020 Revisão dos itens 7 e 10
03 26/03/2021 Revisão do item 11 – Histórico de Revisões
04 21/09/2021 Revisão Geral
05 27/12/2022 Revisão Geral

53/72
Procedimento Crítico Código:
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Fechamento de Poço Nº da Revisão:
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Elaborador: TIAGO DIAS DA SILVA

Homologador: JOSE MARCONY DE ARAUJO MOITA

3
02
7/2
8/0
a1
lad
tro
on
oC

ANEXO A – Teste de Absorção

O objetivo desta metodologia é estabelecer a frequência e o volume de


pia

abastecimento de forma a se manter o overbalance requerido para manutenção


do controle do poço.

Nos poços onde não se consegue trabalhar com o nível de fluido na superfície
ou ainda, nos casos com mais de um intervalo aberto em contato com o interior
do poço e com nível de fluido abaixo da superfície, ainda assim, deve-se manter
o overbalance recomendado.

Como o nível de fluido não consegue ficar visível, na superfície, este controle
tem que ser conseguido através do controle do nível de fluido no interior do poço.
O controle do nível do fluido deve ser feito através de medição acústica com
forma de garantir o over balance para o intervalo que requer maior peso de fluido.
Este overbalance é a salvaguarda para evitar a reação do poço através de
golfadas ou até mesmo influxos.

54/72
Procedimento Crítico Código:
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05
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Homologador: JOSE MARCONY DE ARAUJO MOITA

METODOLOGIA

A metodologia proposta é baseada no decaimento exponencial do overbalance


quando não existe o abastecimento do nível do poço, conforme apresentado na
equação abaixo.

3
02
7/2
Onde:

8/0
Povf = overbalance final no tempo t2 (psi);
Povi = overbalance inicial no tempo t1 (psi);
a1
ρ = peso específico do fluido existente no poço e injetado na formação (lb/gal);
� = capacidade (bbl/m);
lad

li = índice de injetividade (bbl/dia)/psi;


tf - ti = intervalo de tempo entre o overbalance final e o overbalance inicial.
tro

Na equação referida, o índice de injetividade é assumido constante entre os


intervalos de tempo tf e ti.
on

A aplicação desta equação é realizada assumindo que o overbalance final é igual


oC

ao overbalance mínimo definido pelo programa da intervenção.


Em função do período de tempo definido para abastecimento do poço, utiliza-se
a equação para obter o overbalance inicial necessário para que se obtenha um

overbalance superior ao mínimo até o momento de bastecer o poço novamente.


pia

Desenho esquemático da situação do poço entre abastecimentos.


55/72
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PCR-COMP-016
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A partir do overbalance inicial determina-se o volume necessário para


abastecimento do poço a cada intervalo de tempo dado por tf - ti.

APLICAÇÃO NA FASE DE OPERAÇÃO (EXECUÇÃO)

3
A metodologia apresentada pode ser utilizada para definir a frequência e o

02
volume de abastecimento a partir de informações do (s) intervalo (s) que
absorvem fluido durante a intervenção.

7/2
A frequência e o volume de abastecimento definidos no programa da intervenção

8/0
devem ser adotados como parâmetros iniciais até que seja possível realizar
medições no poço para ajustar a frequência e o volume do abastecimento.
a1
As medições em cada poço devem ser realizadas o mais cedo possível após o
início da intervenção. O momento de realização das medições está associado
lad

as características do poço e dos recursos disponíveis para medição do nível.


tro

As medições realizadas no poço durante a intervenção têm três objetivos:


• Estimar a o nível estático do poço;
on

• Determinar o índice de injetividade do poço;


• Verificar e garantir a manutenção do overbalance requerido durante a
oC

intervenção.

Medições no Poço

As medições no poço são realizadas no decorrer da operação e dependem dos


recursos disponíveis, do tipo de operação em execução e das condições do
pia

poço.

a) Medições com sondador acústico (sonolog)

Existindo a disponibilidade de uso do sondador acústico (sonolog) as medições


podem ser realizadas de forma mais rápida e com menor interferência com as
demais atividades realizadas durante a intervenção.

a1) Medição do nível estático ou nível de equilíbrio dinâmico do fluido poço

No caso de poços com intervalos que possuam a mesma pressão do


reservatório, esta medição indica uma estimativa do nível estático do poço; no
caso de múltiplos intervalos com diferentes pressões, esta medição indica o nível
de equilíbrio dinâmico entre os iversos intervalos. Recomenda-se realizar a
medição nas seguintes etapas:

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• Realizar a despressurização do poço de acordo com as recomendações


do padrão específico;
• Aguardar quinze (15) minutos após a despressurização e efetuar
medições consecutivas do nível do fluido do anular, espaçadas a cada ½
hora.
• Quando o nível estiver estabilizado após duas (02) medições

3
consecutivas, assumir este valor como o nível estático ou nível de

02
equilíbrio dinâmico do fluido no poço.

7/2
a2) Medição do Nível Dinâmico Para Estimativa do Índice de Injetividade.

8/0
Para estimativa do índice de injetividade do poço é necessário que se faça pelo
menos duas (02) medições do nível dinâmico do poço após abastecimento com
a1
fluido de completação.
lad

Esta etapa deve ser realizada após a determinação do nível estático do poço ou
do nível de equilíbrio dinâmico do poço. Recomenda-se realizar as medições nas
tro

seguintes etapas:
• Bombear o volume de fluido de completação igual ao volume de
on

hidrocarboneto existente no anular e estimado através do nível medido


em a);
oC

• Realizar medida do nível imediatamente após o bombeio do fluido;


• Realizar medição do nível com no mínimo uma (01) hora após o bombeio
do fluido.

A partir das medições dos níveis realizadas após o bombeio e do nível estimado
pia

no item a), calcular o overbalance correspondente ao nível inicial (imediatamente


após o bombeio Povf e ao nível final Povi, medição após uma hora do bombeio).

Estimar o índice de injetividade do poço a partir da equação:

Onde:

li = índice de injetividade (bbl/dia)/psi;


C = capacidade relacionada ao abaixamento do fluido no poço entre as medições
de nível (bbl/m);
ρ = peso específico do fluido de completação (lb/gal);
Δt = intervalo de tempo decorrido entre a medição do nível inicial e nível final (h).

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Povbi = overbalance correspondente ao nível de fluido obtido na medição


imediatamente após o bombeio (psi);
Povbf = overbalance correspondente ao nível de fluido obtido na medição quando
decorrido o intervalo de tempo Δt, após a medição inicial (psi);

a3) Medição do Nível do Fluido Para Verificação do Underbalance Mínimo

3
02
Esta medição é realizada para confirmar que a frequência e o volume de
abastecimento aplicado ao longo da intervenção estão garantindo o overbalance

7/2
mínimo recomendado pelo programa da intervenção.

8/0
Esta medição deve ser realizada antes de abastecer o poço e o nível medido
deve indicar um overbalance igual ou superior ao overbalance mínimo. A
frequência desta medição deve ser ajustada em função da estabilização do nível
a1
do poço.
lad

Em poço com medições que indiquem a estabilização do nível do poço com a


estratégia de abastecimento utilizada, a frequência das medições antes do
tro

abastecimento pode reduzida. Recomenda-se a frequência mínima de uma (01)


medida por dia com registro no BDO.
on

Em poços com medições que indiquem variações no nível do poço antes do


oC

abastecimento, realizar medição e revisar a estratégia a cada abastecimento até


que se consiga estabilizar o nível do poço.

b) Medições Com Equipamento de Pistoneio

A medição de nível com equipamento de pistoneio (swab) apresenta limitações


pia

em função das características dos poços além de gerar tempo adicional para
montagem e desmontagem do equipamento. Desta forma, a medição com

equipamento de pistoneio é recomendada apenas quando não houver


disponibilidade do medidor acústico ou outro método disponível.

A medição de nível com equipamento de pistoneio é possível de ser realizada


apenas quando pelo menos uma das seguintes condições é atendida:
• Existe comunicação hidráulica plena (sem restrição) entre o fluido no
interior da coluna e o fluido no espaço anular A (anular entre a coluna de
produção e o revestimento de produção) e entre o espaço anular e os
intervalos abertos do poço;
• Existe comunicação hidráulica plena (sem restrição) entre o fluido no
interior da coluna e os intervalos abertos do poço;
• Ausência de obstrução total ou parcial da coluna de forma a evitar
medição incorreta do nível.

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Preferencialmente, a medição com equipamento de pistoneio deve ser realizada


paralelamente a outras operações realizadas pela sonda de forma a minimizar o
tempo adicional gerado pela medição.

b1) Medição do Nível Estático ou Nível de Equilíbrio Dinâmico do Fluido do Poço

3
02
No caso de poços com intervalos que possuam a mesma pressão do
reservatório, esta medição indica uma estimativa do nível estático do poço; no

7/2
caso de múltiplos intervalos com diferentes pressões, esta medição indica o nível
de equilíbrio dinâmico entre os diversos intervalos.

8/0
Em poços bombeados (bombeio mecânico ou bombeio por cavidades
progressivas) esta medição só poderá ocorrer após a retirada da coluna de
a1
hastes.
lad

Recomenda-se realizar a medição nas seguintes etapas:


• Realizar a despressurização do poço de acordo com as recomendações
tro

do padrão específico;
• Bombear o volume de fluido de completação igual ao volume de
on

hidrocarboneto existente no anular e estimado através das informações


no programa da intervenção;
oC

• Após confirmação do amortecimento do poço, instalar o BOP de hastes


retirar a coluna de hastes;
• Montar o equipamento de pistoneio e realizar duas (02) medições

consecutivas do nível do fluido na coluna, com intervalo de quinze (15)


minutos, caso o valor esteja estabilizado, assumir este valor como o nível
estático ou nível de equilíbrio dinâmico do fluido no poço.
pia

Em poço surgente, poço de gás lift ou poço equipado com bombeio centrífugo
submerso (BCS) com comunicação hidráulica plena da coluna com a formação

(ausência de instalação de tampões ou standing valve na coluna), a


determinação do nível estático pode ser realizada após a despressurização do
poço nas seguintes etapas:
• Realizar a despressurização do poço de acordo com as recomendações
do padrão específico;
• Montar o equipamento de pistoneio e realizar duas (02) medições
consecutivas do nível do fluido na coluna, com intervalo de ½ hora, caso
o valor esteja estabilizado, assumir este valor como o nível estático ou
nível de equilíbrio dinâmico do fluido no poço.

b2) Medição do Nível Dinâmico Para Estimativa do Índice de Injetividade.

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Para estimativa do índice de injetividade do poço é necessário que se faça pelo


menos duas (02) medições do nível dinâmico do poço após abastecimento com
fluido de completação.

Esta etapa deve ser realizada após a determinação do nível estático do poço ou
do nível de equilíbrio dinâmico do poço. Recomenda-se realizar as medições nas

3
seguintes etapas:

02
• Bombear o fluido de completação com volume suficiente para preencher
o espaço vazio dentro da coluna no poço (volume de coluna acima do

7/2
nível estimado em b1).
• Realizar medida do nível, quinze (15) minutos após o bombeio do fluido;

8/0
• Realizar medição do nível com no mínimo uma (01) hora após a medição
realizada no item b.
a1
A partir das medições dos níveis realizadas após o bombeio e do nível estimado
no item b1), calcular o overbalance correspondente ao nível inicial, quinze (15)
lad

minutos após o bombeio Povbi e ao nível final Povbf, medição após decorrido o
intervalo de tempo Δt da medição anterior.
tro

Estimar o índice de injetividade do poço a partir da equação:


on
oC

Onde:

li = índice de injetividade (bbl/dia)/psi;


pia

C = capacidade relacionada ao abaixamento do fluido no poço entre as medições


de nível (bbl/m);
ρ = peso específico do fluido de completação (lb/gal);

Δt = intervalo de tempo decorrido entre a medição do nível inicial e nível final (h).
Povbi = overbalance correspondente ao nível de fluido obtido na medição
imediatamente após o bombeio (psi);
Povbf = overbalance correspondente ao nível de fluido obtido na medição quando
decorrido o intervalo de tempo Δt, após a medição inicial (psi);

b3) Medição do Nível do Fluido Para Verificação do Underbalance Mínimo

Esta medição é realizada para confirmar que a frequência e o volume de


abastecimento aplicado ao longo da intervenção estão garantindo o overbalance
mínimo recomendado pelo programa da intervenção.

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Esta medição deve ser realizada antes de abastecer o poço e com a coluna pelo
menos cem (100) metros abaixo do nível de fluido esperado para obtenção do
overbalance mínimo.

O nível medido deve indicar um overbalance igual ou superior ao overbalance


mínimo.

3
02
A frequência desta medição deve ser ajustada em função da estabilização do
nível do poço e da disponibilidade da coluna dentro do poço.

7/2
Em poço com medições que indiquem a estabilização do nível do poço com a

8/0
estratégia de abastecimento utilizada, a frequência das medições antes do
abastecimento pode reduzida. Recomenda-se a frequência mínima de 1 uma
medida por dia ou a cada descida de coluna com registro no BDO.
a1
c) Medições utilizando o volume de fluido para preencher o poço.
lad

As medições baseadas no volume de fluido utilizado paras preencher o poço são


realizadas apenas quando é possível completar ou circular o poço através do
tro

bombeio do fluido de completação com vazão maior do que a vazão de perda


para formação.
on

Recomenda-se que esta opção seja utilizada apenas na impossibilidade de


oC

utilização do medidor acústico ou do equipamento de pistoneio, uma vez que


esta alternativa conduz a um maior volume de fluido absorvido pela formação.

c1) Medição do Nível Estático ou Nível de Equilíbrio Dinâmico do Fluido do Poço

No caso de poços com intervalos que possuam a mesma pressão do


pia

reservatório, esta medição indica uma estimativa do nível estático do poço; no


caso de múltiplos intervalos com diferentes pressões, esta medição indica o nível

de equilíbrio dinâmico entre os diversos intervalos.

Recomenda-se realizar a medição nas seguintes etapas:


• Realizar a despressurização do poço de acordo com as recomendações
do padrão específico;
• Estimar o volume de fluido de completação necessário para completar o
anular do poço e bombear com uma vazão maior do que a vazão de perda
para formação;
• Estimar o nível estático do poço com base no volume necessário para
completar o anular e comparar com nível estático previsto no programa
da intervenção.

61/72
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Adotar como estimativa do nível estático ou do nível de equilíbrio dinâmico do


poço o valor correspondente a maior pressão equivalente na profundidade média
das zonas abertas.

c2) Medição do Nível Dinâmico Para Estimativa do Índice de Injetividade.

3
Para estimativa do índice de injetividade do poço é necessário que se faça pelo

02
menos duas (02) medições do nível dinâmico do poço após abastecimento com
fluido de completação.

7/2
A primeira medição é dada pelo cálculo do overbalance com o volume de fluido

8/0
utilizado para completar o anular obtido em c1), Povbi. As demais medições são
obtidas na seguinte sequência:
• Aguardar uma hora e completar o volume do anular;
a1
• Utilizando o volume que foi necessário para completar o poço estimar o
nível e o overbalance após uma hora de absorção de fluido final, Povbf.
lad

Estimar o índice de injetividade do poço a partir da equação:


tro
on
oC

Onde:

li = índice de injetividade (bbl/dia)/psi;


C = capacidade relacionada ao abaixamento do fluido no poço entre as medições


de nível (bbl/m);
pia

ρ = peso específico do fluido de completação (lb/gal);


Δt = intervalo de tempo decorrido entre a medição do nível inicial e nível final (h).
Povbi = overbalance correspondente ao nível de fluido obtido na medição

imediatamente após o bombeio (psi);


Povbf = overbalance correspondente ao nível de fluido obtido na medição quando
decorrido o intervalo de tempo Δt, após a medição inicial (psi);

Repetir a realização de:


• Aguardar uma hora e completar o volume do anular;
• Utilizando o volume que foi necessário para completar o poço estimar o
nível e o overbalance após uma hora de absorção de fluido final, Povbf,
estimando um novo valor para o índice de injetividade;

Realizar a média aritmética dos dois índices calculados e adotar como índice de
injetividade para intervenção.

62/72
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c3) Medição do Nível do Fluido Para Verificação do Underbalance Mínimo

Esta medição é realizada para confirmar que a frequência e o volume de


abastecimento aplicado ao longo da intervenção estão garantindo o overbalance
mínimo recomendado pelo programa da intervenção.

3
Esta medição deve ser realizada no momento de abastecer o poço. Neste caso,

02
faz-se o abastecimento do poço com o volume necessário para completar o
poço; este volume deve indicar que havia um overbalance igual ou superior ao

7/2
overbalance mínimo antes do abastecimento do poço. A frequência desta
medição deve ser ajustada em função da estabilização do nível do poço.

8/0
Em poço com medições que indiquem a estabilização do nível do poço com a
estratégia de abastecimento utilizada, a frequência das medições antes do
a1
abastecimento pode reduzida. Recomenda-se a frequência mínima de uma (01)
medida por dia com registro no BDO.
lad

Em poços com medições que indiquem variações no nível do poço antes do


tro

abastecimento, realizar medição e revisar a estratégia a cada abastecimento até


que se consiga estabilizar o nível do poço.
on

Abastecimentos Durante a Intervenção


oC

O volume do abastecimento durante a intervenção é dado pelo volume de fluido


necessário para obtenção do overbalance mínimo ao final do período entre

abastecimentos.

A sequência de cálculo é a seguinte:


pia

• Determina-se o overbalance mínimo de acordo com a especificação do


programa da intervenção.

• Determina-se o período de abastecimento em função do método de


medição disponível e das características do poço e da intervenção. A
escolha do período de abastecimento deve levar em conta a necessidade
de verificação (através de medição) do nível do poço e também minimizar
o tempo gasto com esta verificação.
• Considerando o overbalance mínimo e o período de abastecimento
determinados, calcular o overbalance inicial, dado pela equação abaixo:

Onde:

63/72
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Povf = overbalance minimo (psi);


Povi = overbalance inicial (psi);
ρ = peso específico do fluido injetado na formação (lb/gal);
� = capacidade (bbl/m);
li = índice de injetividade (bbl/dia)/psi;
Δt = período de tempo entre abastecimento.

3
02
• Calcular o volume do abastecimento inicial como sendo o volume
necessário para uma coluna de hidrostática de fluido de completação que

7/2
forneça uma pressão hidrostática igual a Povi:
• Calcular o volume de abastecimento subsequente (a cada intervalo de

8/0
tempo Δt ) como sendo o volume necessário para uma coluna hidrostática
de fluido de completação que forneça uma pressão hidrostática igual a
Povi Povi - Povf.
a1
Exemplo de Cálculo.
lad

Determinar o volume de fluido de abastecimento acima do nível estático de um


tro

poço vertical para garantir overbalance mínimo de cinquenta (50) psi com tempo
de abastecimento de um (01)hora.
on

Dados necessários:
oC

Peso do fluido = 8,4 lb/gal;


Índice de injetividade = 0,5 (bbl/dia) /psi;

Capacidade do poço = 0,125 bbl/m.


pia

Abastecimento inicial = 5,6 bbl

Abastecimento a cada uma (01) hora = 1,2 bbl

Planilha de Cálculo.

Os cálculos para o overbalance inicial, abastecimento inicial e abastecimento durante a


intervenção estão automatizados na Tabela abaixo (clicar duas vezes para habilitar os
cálculos).

64/72
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3
02
7/2
8/0
a1
lad
tro
on
oC

pia

ANEXO B - Causas e Indícios de Kick

65/72
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a) Aumento da pressão da formação:

Pode acontecer durante a perfuração, que a pressão da formação aumente, em


função da geologia da área onde o poço está sendo perfurado.

Na completação essa pressão já é conhecida. O que pode ocorrer é um aumento

3
da pressão, causado por algum poço de injeção ou perfuração de poço próximo,

02
desde que ocorra alguma comunicação entre as zonas.

7/2
b) Redução da pressão hidrostática:

8/0
Isso pode ocorrer nas seguintes situações:

Durante a perda de circulação total o nível de fluido do poço (H) cai, diminuindo
a1
consequentemente a pressão hidrostática do fluido. Quando isso ocorre e o nível
de fluido no poço diminui seguido de uma recuperação desse nível é porque o
lad

poço começa a produzir, nessa situação você está sem altura de fluido suficiente
e, também, com o peso do fluido menor que o colocado anteriormente, devido à
tro

contaminação com o fluido da formação.


on

Não completar o poço devidamente durante as manobras.


oC

Peso específico do fluido insuficiente. Caso o fluido seja contaminado, de alguma


forma, por algum fluido mais leve, um kick poderá acontecer.

c Pistoneio:

Dois tipos de pistoneio podem ocorrer durante a manobra da coluna:


pia

Pistoneio mecânico:

Durante a retirada da coluna com broca, raspador, packer ou outra ferramenta,


pode ocorrer o pistoneio (remoção do fluido) devido ao enceramento da broca
ou outra parte da coluna, reduzindo-se assim a hidrostática no interior da coluna,
devido a redução da altura de fluido na mesma.

Pistoneio hidráulico:

Quando a coluna vai sendo retirada do poço, o fluido tende a acompanhar a


ascensão dos tubos criando uma espécie de perda de carga ascendente, que
reduz a pressão hidrostática no poço.

d Fluxo intencional:

66/72
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Teste de formação/produção para avaliação da zona, nesse caso se ocorrer o


KICK durante o teste o fluxo será pelo anular e sua causa será vazamento no
packer ou coluna de teste.

Canhoneio, se o peso do fluido for insuficiente para conter a pressão da


formação.

3
02
Pistoneio para colocar o poço em surgência.

7/2
Indícios de Kick na Completação:

8/0
a) Durante a manobra:

Poço aceitando menos fluido do que o volume de aço retirado.


a1
Poço devolvendo mais fluido do que o volume de aço descido.
lad

Nota1 : Para facilitar este controle torna-se necessário a confecção de trip-


tank para avaliação do volume de fluido.
tro

b) Durante a circulação:
on

Aumento do fluxo de fluido na linha de descarga.


oC

Aumento do volume de fluido nos tanques.


Fluxo com as bombas desligadas.

Redução na pressão de circulação, e aumento de vazão de circulação.


pia

Perda de densidade do fluido por contaminação de um fluido mais leve (óleo ou


gás).

Alterações nas propriedades do fluido de completação.

Aumento de pressão na superfície (válvula de controle) quando efetuando


circulação reversa.

Durante perda de circulação.

Recuperação do nível de fluído de completação no poço após a sua diminuição.

ANEXO C – Definição, Cuidados e Preparo de Fluido

67/72
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Após definir o peso de fluido necessário e se existe a necessidade de fluido com


função obturante, o fluido deve ser escolhido com base na seguinte tabela:

Fluido Peso (ppg) Função obturante


1 KCl 8.37 – 9.69 Não

3
2 NH4Cl 8.35 – 8.90 Não

02
3 CaCl2 8.40 – 12 Não

7/2
4 NaCl 8.40 – 10 Não
5 CaCl2 + NaCl 10.10 – 11.10 Não

8/0
6 CaCO3 8.60 – 14
a1 Sim

A quantidade de cada material e suas propriedades estão descritos em Anexo.


lad

Processo de Mistura:
tro

Para os fluidos de um (1) a cinco (5), realizar a mistura mantendo pH entre seis
(06) e oito (08). Para o fluido seis (6), manter pH da água entre cinco (05) e sete
on

(07), adicionar a goma xantana e hidratar completamente, em média cinco (05)


minutos. Adicionar a calcita gradativamente observando o pH próximo de oito
oC

(08), este valor é obtido naturalmente devido a composição do produto.


Nota1: Na adição da goma xantana poderá não ser possível visualizar o
incremento da viscosidade, pois só será perceptível no momento que

adiciona a calcita devido ao aumento do pH natural do sistema.


pia

Salmoura KCl:
Gravidade Peso Água
KCl (kg) % KCl

específica (ppg) (bbl)


1.005 8.37 2 1 1
1.001 8.43 3 0,99 2
1.024 8.53 6 0,98 4
1.037 8.64 10 0,97 6
1.050 8.75 13 0,97 8
1.063 8.86 17 0,96 10
1.077 8.97 20 0,95 12
1.091 9.09 24 0,94 14
1.104 9.20 28 0,93 16
1.119 9.32 32 0,92 18
1.133 9.44 36 0,91 20
1.147 9.56 40 0,90 22
1.162 9.69 44 0,88 24
*Valores referentes para cada barril de fluido.

68/72
Procedimento Crítico Código:
PCR-COMP-016
Data da Implantação:
Amortecimento, Prevenção, Controle e 27/12/2022
Fechamento de Poço Nº da Revisão:
05
Elaborador: TIAGO DIAS DA SILVA

Homologador: JOSE MARCONY DE ARAUJO MOITA

Salmoura NH4Cl:
Gravidade Peso NH4Cl Água
% NH4Cl
específica (ppg) (kg) (bbl)
1.001 8.35 2 0,99 1
1.004 8.38 3 0,98 2

3
1.011 8.43 6 0,97 4

02
1.017 8.48 10 0,95 6
1.023 8.53 13 0,94 8

7/2
1.029 8.58 16 0,93 10
1.034 8.63 20 0,91 12

8/0
1.040 8.67 23 0,90 14
1.046 8.72 27 0,88 16
1.051 8.77 30 0,86 18
a1
1.057 8.81 34 0,85 20
1.062 8.86 37 0,83 22
lad

1.067 8.90 41 0,81 24


*Valores referentes para cada barril de fluido.
tro

Salmoura CaCl2 peladow:


on

Gravidade Peso CaCl2 Água


% CaCl2
oC

específica (ppg) (kg) (bbl)


1.007 8.40 1 1,00 1
1.030 8.60 6 0,99 3

1.055 8.80 11 0,99 7


1.079 9.00 16 0,98 9
1.103 9.20 21 0,97 11
pia

1.127 9.40 26 0,96 14


1.151 9.60 32 0,95 16
1.175 9.80 37 0,94 19

1.199 10.00 43 0,93 21


1.223 10.20 48 0,92 23
1.247 10.40 54 0,91 26
1.271 10.60 59 0,90 28
1.295 10.80 64 0,89 30
1.319 11.00 70 0,88 32
1.343 11.20 76 0,86 34
1.367 11.40 82 0,85 36
1.391 11.60 87 0,84 38
1.415 11.80 93 0,83 40
1.439 12.00 100 0,81 42
*Valores referentes para cada barril de fluido.

Salmoura CaCl2 dowflake:

69/72
Procedimento Crítico Código:
PCR-COMP-016
Data da Implantação:
Amortecimento, Prevenção, Controle e 27/12/2022
Fechamento de Poço Nº da Revisão:
05
Elaborador: TIAGO DIAS DA SILVA

Homologador: JOSE MARCONY DE ARAUJO MOITA

Gravidade Peso CaCl2 Água


% CaCl2
específica (ppg) (kg) (bbl)
1.007 8.40 2 1,00 1
1.030 8.60 7 0,98 3
1.055 8.80 14 0,97 7
1.079 9.00 20 0,95 9

3
1.103 9.20 26 0,93 11

02
1.127 9.40 33 0,91 14
1.151 9.60 39 0,90 16

7/2
1.175 9.80 45 0,88 19
1.199 10.00 53 0,85 21
1.223 10.20 59 0,83 23

8/0
1.247 10.40 66 0,82 26
1.271 10.60 73 0,80 28
a1
1.295 10.80 79 0,78 30
1.319 11.00 86 0,75 32
1.343 11.20 93 0,73 34
lad

1.367 11.40 101 0,71 36


1.391 11.60 108 0,69 38
tro

1.415 11.80 115 0,66 40


1.439 12.00 124 0,63 42
on

*Valores referentes para cada barril de fluido.


oC

Salmoura NaCl:
Gravidade Peso NaCl Água
% NaCl
específica (ppg) (kg) (bbl)

1.007 8.40 1 1,00 1


1.019 8.50 4 0,99 3
1.031 8.60 7 0,99 4
pia

1.043 8.70 10 0,98 6


1.055 8.80 13 0,98 7

1.067 8.90 16 0,97 9


1.079 9.00 19 0,96 11
1.091 9.10 21 0,95 12
1.103 9.20 24 0,95 16
1.115 9.30 28 0,94 15
1.127 9.40 31 0,93 17
1.139 9.50 34 0,93 18
1.151 9.60 37 0,92 20
1.163 9.70 40 0,91 21
1.175 9.80 43 0,90 23
1.187 9.90 46 0,90 24
1.199 10.00 49 0,89 26
*Valores referentes para cada barril de fluido.

70/72
Procedimento Crítico Código:
PCR-COMP-016
Data da Implantação:
Amortecimento, Prevenção, Controle e 27/12/2022
Fechamento de Poço Nº da Revisão:
05
Elaborador: TIAGO DIAS DA SILVA

Homologador: JOSE MARCONY DE ARAUJO MOITA

Salmoura CaCl2 (peladow) + NaCl:


Gravidade Peso CaCl2 NaCl Água
específica (ppg) (kg) (kg) (bbl)
1.211 10.10 13 40 0,88
1.223 10.20 24 32 0,88
1.235 10.30 33 24 0,88

3
1.247 10.40 40 19 0,88

02
1.259 10.50 47 15 0,87
1.271 10.60 53 11 0,87

7/2
1.283 10.70 57 9 0,87
1.295 10.80 61 7 0,86

8/0
1.307 10.90 65 6 0,86
1.319 11.00 68 5 0,86
1.331 11.10 72 4 0,86
a1
*Valores referentes para cada barril de fluido.
lad

Salmoura CaCl2 (dowflake) + NaCl:


tro

Gravidade Peso CaCl2 NaCl Água


específica (ppg) (kg) (kg) (bbl)
on

1.211 10.10 16 40 0,85


1.223 10.20 29 32 0,84
oC

1.235 10.30 40 24 0,82


1.247 10.40 50 19 0,80
1.259 10.50 58 15 0,78

1.271 10.60 65 11 0,78


1.283 10.70 70 9 0,77
1.295 10.80 76 7 0,75
pia

1.307 10.90 81 6 0,75


1.319 11.00 84 5 0,74

1.331 11.10 89 4 0,73


*Valores referentes para cada barril de fluido.

Fluido CaCO3 (calcita):


Gravidade Peso CaCO3 Viscosidade Viscosidad
específica (ppg) (kg/bbl) (s) e (cp)
1.01 8.60 6.7 38 14,7
1.08 9.00 8.6 40 15,2
1.36 11.30 19.1 45 26,4
1.47 12.30 95.3 49 34,6
1.66 13.80 152.4 65 59
1.69 14.00 228.6 65 58,7
*Valores referentes para cada barril de água.

71/72
Procedimento Crítico Código:
PCR-COMP-016
Data da Implantação:
Amortecimento, Prevenção, Controle e 27/12/2022
Fechamento de Poço Nº da Revisão:
05
Elaborador: TIAGO DIAS DA SILVA

Homologador: JOSE MARCONY DE ARAUJO MOITA

Utilizar Goma Xantana, como agente de suspensão, na concentração


de 0,46 kg/bbl (2,4 lb/100 gal).

Nota1: Para poços de produtores de gás ou petróleo, os equipamentos de


superfície deverão ter classe de pressão igual ou superior a pressão

3
estática de reservatório. Estes equipamentos devem ser testados seguindo

02
a API-STD-53. No que tange à pressão de trabalho, deverá obedecer ao
seguinte critério:

7/2
WP PE
ONDE: WP = Pressão de trabalho do equipamento de superfície.
PE = Pressão estática da formação
8/0
a1
OBS: A pressão de teste dos equipamentos de superfície, deve atender
as especificações da classe de pressão do equipamento que são
lad

especificadas pelo fabricante.


tro

Manter na plataforma de trabalho uma kelly valve de segurança testada na


on

posição aberta com dispositivo que facilita a instalação da válvula na coluna e


com pressão de trabalho igual ou superior a pressão estática de reservatório,
oC

com nipple de rosca igual ao da coluna em uso na ocasião, não desprezando o


Diâmetro Interno (ID) da coluna.

pia

72/72

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