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TRANSPETRO Código: PE-3TP-00226-A

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INSPEÇÃO DE SISTEMAS DE PROTEÇÃO CATÓDICA DE DUTOS


Status: Ativo

Órgão aprovador: TP/DSERV/ETI/TII/INTEG Data de Aprovação: 30/11/2018


Assinatura: Joao Hipolito de Lima
Órgão gestor: TP/DSERV/ETI/TII/INTEG/ENG
Oliver
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Não Controlada
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SUMÁRIO

1. OBJETIVO

2. APLICAÇÃO E ABRANGÊNCIA

3. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA E COMPLEMENTARES

4. DEFINIÇÕES

5. AUTORIDADE E RESPONSABILIDADE

6. DESCRIÇÃO

6.1. CONDIÇÕES GERAIS

6.2. ESTRUTURA MÍNIMA PARA EXECUÇÃO DA INSPEÇÃO

6.3. CRITÉRIOS DE PROTEÇÃO CATÓDICA

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6.4. REQUISITOS PARA EXECUÇÃO DA INSPEÇÃO

6.5. PLANO DE INSPEÇÃO DE ROTINA

6.6. DIRETRIZES PARA INSPEÇÃO DE ROTINA

6.7. REGISTRO DA INSPEÇÃO DE ROTINA

6.8. INSPEÇÃO ESPECÍFICA

6.9. AÇÕES PREVENTIVAS E CORRETIVAS

6.10. PLANPID

6.11. AVALIAÇÃO DE RISCO DOS DUTOS DA TRANSPETRO

7. REGISTROS

8. ANEXOS

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1. OBJETIVO

Estabelecer diretrizes para realização de inspeções de rotina e específica em


Sistemas de Proteção Catódica (SPC) de dutos terrestres enterrados, bem como de
trechos submarinos ou de interligação com monoboias, protegidos por instalações
de SPC terrestres.

2. APLICAÇÃO E ABRANGÊNCIA

Este padrão deve ser aplicado em dutos operados e/ou com a manutenção sob a
responsabilidade da TRANSPETRO.

3. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA E COMPLEMENTARES

3.1. Documentos de referência

PETROBRAS N-2098 - Inspeção de Dutos Terrestres em Operação;

PP-2TP-00075 - Gerenciamento das Atividades para Integridade Estrutural de


Dutos.

3.2. Documentos complementares

PETROBRAS N-1487 - Inspeção Externa - Duto Submarino;

PETROBRAS N-2298 - Proteção Catódica de Dutos Terrestres;

PG-0TP-00014 - Gestão das Atividades de Inspeção de Equipamentos Estáticos e


Instalações;

PG-0TP-00081 - Gestão Integrada de Documentos Técnicos de Engenharia da


TRANSPETRO;

PP-2TP-00077 - Metodologia para Avaliação de Risco em Dutos;

PE-3TP-00025 - Inspeção em Falhas de Revestimento Anticorrosivo Externo de


Dutos Terrestres;

PE-3TP-00026 - Classificação e Mitigação de Falhas de Revestimento


Anticorrosivo de Dutos Terrestres;

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PE-3TP-00032 - Gerenciamento do Controle da Aparelhagem e Consumíveis de
Inspeção;

PE-3TP-00218 - Elaboração, Emissão e Revisão de Documentos Técnicos de


Engenharia;

PE-3TP-00231 - GIS TRANSPETRO - Diretrizes para Atualização Dados;

PE-3TP-00243 - Inspeção de Sistemas de Proteção Catódica de Terminais e


Unidades de Processo;

PE-5TP-01452 - Cadastramento de Documentos Técnicos de Engenharia no


GEDTRANS;

Norma Regulamentadora Nº 10 (NR-10) - Segurança em Instalações e Serviços em


Eletricidade;

ABNT NBR 16563-1 - Mitigação de Efeitos de Interferências Elétricas em Sistemas


Dutoviários - Parte 1: Sistemas de Corrente Alternada;

ABNT NBR ISO 15589-1 - Indústria do Petróleo e Gás Natural - Proteção Catódica
para Sistemas de Transporte de Dutos - Parte 1: Dutos Terrestres;

EN 14505 - Cathodic Protection of Complex Structures;

NACE TM-0497 - Measurement Technique Related to Criteria for Cathodic


Protection on Underground or Submerged Metallic Piping System.

4. DEFINIÇÕES
Abaixo seguem definições e abreviaturas complementares àquelas citadas na
ABNT NBR ISO 15589-1.

4.1. BRS

Bactéria redutora de sulfato.

4.2. Correntes de Interferências Dinâmicas

Correntes elétricas contínuas ou alternadas dispersas no eletrólito, de


origem telúrica, de fuga de sistemas de tração ferroviários ou metroviários,
de sistemas de energia elétrica ou de outros sistemas de proteção catódica,
que podem causar corrosão na estrutura.

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4.3. Dispositivo de Monitoração Remota - DMR

Dispositivo de monitoração remota dos parâmetros de proteção catódica,


tais como: potencial de estrutura-eletrólito, tensão e corrente de saída de
retificadores, tensão de alimentação dos equipamentos elétricos, sinal de
abertura de porta, corrente drenada etc.

4.4. Dispositivo de Proteção de Junta Isolante - DPJI

Dispositivo de proteção de junta isolante elétrica do tipo convencional ou


monobloco, contra transientes de tensão originários de descargas
atmosféricas ou induções decorrentes de curtos-circuitos em sistemas de
energia elétrica.

4.5. Drenagem Elétrica Automática

Equipamento com alimentação c.a. constituído por um diodo e uma chave


eletrônica cuja função é retornar a corrente de interferência, via conexão
direta à fonte de origem.

4.6. Drenagem Elétrica Simples

Equipamento sem alimentação c.a., constituído por um diodo cuja função é


retornar a corrente de interferência, via conexão direta à fonte de origem.

4.7. Drenagem Galvânica

Equipamento sem alimentação c.a., constituído por um diodo cuja função é


retornar a corrente de interferência via leito de anodo.

4.8. Dutos Aquecidos

Dutos cuja temperatura do fluido transportado seja superior a 40 °C.

4.9. Inspeção de Rotina

Inspeção realizada periodicamente para avaliar os níveis de potencial


estrutura-eletrólito de proteção catódica nos quais os dutos estão
submetidos, bem como verificar as condições operacionais dos
componentes básicos abaixo listados de um SPC de dutos terrestres:

a) Retificadores manuais ou automáticos e refrigerados a ar ou a óleo e os


seus respectivos ramais de alimentação elétrica, medidores de consumo
de energia e abrigos;

b) Drenagens elétricas simples ou automáticas e os seus respectivos ramais


de alimentação elétrica, medidores de consumo de energia e abrigos;

c) Drenagens galvânicas;

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d) Leitos de anodos galvânicos e inertes;

e) Pontos de teste eletroquímico;

f) Juntas isolantes e respectivos dispositivos de proteção;

g) Dispositivos de monitoração remota.

4.9. Inspeção Específica

Inspeção complementar às inspeções de rotina, relacionadas ao sistema de


proteção anticorrosivo externo (revestimento e proteção catódica) do duto e
executada por técnicas especiais apresentadas no item 6.5 deste
PE-3TP-00226.

4.10. Junta Isolante Tipo Convencional

Acessório isolante elétrico instalado em par de flanges, entre dois trechos


de duto, para prover descontinuidade elétrica entre estes trechos.

4.11. Junta Isolante Tipo Monobloco

Acessório isolante elétrico pré-fabricado, instalado entre dois trechos de


duto, para prover descontinuidade elétrica entre estes trechos.

4.12. Registro Contínuo de Potencial Estrutura-Eletrólito

Medição realizada continuamente em determinado ponto, por tempo


definido, usando-se um voltímetro-registrador.

4.13. Superproteção Catódica

Potenciais “OFF” excessivamente negativos (mais negativos que -1,20 Vcc,


em relação ao eletrodo de Cu/CuSO4), causados pela entrada de correntes
de alta densidade junto a uma falha do revestimento da estrutura.

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5. AUTORIDADE E RESPONSABILIDADE

Tabela 1 – Autoridade e responsabilidade.


Atividade Autoridade Responsabilidade

Elaborar e revisar programas Gerência Setorial Profissional de planejamento


de inspeção. de Inspeção ou Técnico de inspeção.

Técnico qualificado em
sistemas de proteção
Gerência Setorial
Executar Inspeção. catódica e, quando aplicável,
de Inspeção
qualificado com curso em
NR-10.

Elaborar relatório de Gerência Setorial Técnico de inspeção ou


inspeção. de Inspeção Engenheiro.

Gerência Setorial
Aprovar relatório de inspeção. Engenheiro
de Inspeção

Gerência Setorial Técnico de inspeção ou


Arquivar relatório de inspeção.
de Inspeção Engenheiro.

6. DESCRIÇÃO

6.1. CONDIÇÕES GERAIS

6.1.1. Este Padrão de Execução foi elaborado com base nas normas ABNT NBR
ISO 15589-1 e PETROBRAS N-2298 e visa detalhar os procedimentos de
execução das inspeções em questão. Parágrafos dessas duas normas não
mencionados neste PE-3TP-00226 são considerados inteiramente
aplicáveis.

6.1.2. Este PE-3TP-00226 foi elaborado, também, em atendimento aos requisitos


de gerenciamento das atividades para integridade estrutural de dutos em
operação, estabelecidos no Padrão de Processo da TRANSPETRO
PP-2TP-00075 ( ), quanto ao risco de corrosão externa.

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6.1.3. Documentação de Projeto

Para cada SPC, devem estar disponíveis os documentos do projeto básico


e de detalhamento, bem como as informações do histórico da operação,
inspeção e manutenção.

Caso não existam tais documentos de projeto, deve ser elaborada uma
documentação que retrate a situação existente do SPC, contemplando, pelo
menos, um desenho (mesmo que esquemático) contendo:

a) Dutos, com identificação, diâmetro e tipo de revestimento;

b) Retificadores, com suas características nominais de entrada e saída;

c) Caixas de distribuição do positivo e do negativo dos retificadores;

d) Anodos inertes ou galvânicos, com identificação, tipo e dimensões, além


das interligações aos respectivos retificadores, caixas de distribuição e
estruturas que protegem;

e) Drenagens elétricas ou galvânicas, com identificação e tipo;

f) Interligações elétricas com terceiros;

g) Pontos de teste, com identificação e tipo;

h) Eletrodos de referência permanente, com tipo;

i) Pontos de alimentação elétrica de retificadores.

6.1.4. Ações Preliminares

De forma a melhor padronizar a sistemática de inspeção e ter um maior


controle das instalações de proteção catódica, deve ser realizado o
seguinte:

a) Gerar mapa digitalizado georreferenciado de acesso a todos os


retificadores, leitos galvânicos, drenagens e pontos de teste que não
possam ser localizados com endereço;

b) Considerar ocorrência de vandalismo na faixa de dutos durante a


elaboração do plano de inspeção do SPC;

c) Caso os dutos compartilhem a faixa de tubulações de terceiros, devem


ser consultados os usuários e os procedimentos de acompanhamento
dos respectivos SPC.

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6.1.5. Monitoração Remota

Os equipamentos retificadores, drenagens elétricas e drenagens galvânicas


monitorados remotamente, devem ter aquisitados os seguintes sinais
mínimos:

# Sinais digitais:

a) Tensão de alimentação (equipamentos elétricos);

# Sinais analógicos:

b) Tensão de saída (retificadores);

c) Corrente de saída* (retificadores) ou drenada** (drenagens);

d) Tensão tubo-trilho (drenagens)**;

e) Indicação do horímetro (retificadores e drenagens).

Nota: (*) Sinais que devem ser alarmados por exceção.


(**) Alarme por exceção por ocasião da inversão da corrente drenada
(diodo em curto) ou tensão tubo(+)-trilho(-) superior a tensão de
polarização do diodo (e.g. 0,7 V) e corrente elétrica drenada igual
a zero (diodo aberto).

6.2. ESTRUTURA MÍNIMA PARA EXECUÇÃO DA INSPEÇÃO

6.2.1. Qualificação de Pessoal

a) Os técnicos responsáveis pelas inspeções de rotina ou específica devem


possuir treinamento em proteção catódica de dutos terrestres, promovido
pela TRANSPETRO ou PETROBRAS ou entidade reconhecida.

b) Serviços em equipamentos elétricos com tensão alternada igual ou


superior a 50 Vca ou tensão contínua superior a 120 Vcc devem ser
executados por profissional qualificado, com curso em NR-10.

6.2.2. Instrumentos e Acessórios

Os instrumentos e acessórios listados a seguir devem ser dimensionados


de maneira a atender a periodicidade das inspeções estabelecidas nos itens
6.6.4 e 6.6.5 deste PE-3TP-00226, assim como as peculiaridades de cada
local.

a) Multímetro digital para tensão alternada e contínua, com resistência


interna não inferior a 10 MΩ/V, com escala em volts e milivolts;

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b) Registrador de potencial, com resistência interna não inferior a 10 MΩ/V,
com escala em volts e milivolts, no caso de dutos sujeitos a correntes de
interferências dinâmicas c.c.;

c) Eletrodo de referência de Cu/CuSO4 portátil;

d) Amperímetro-alicate para corrente alternada e contínua, com escala, em


ampères e em miliampères.

6.2.3. Calibração

a) Os instrumentos de medição devem ser calibrados conforme o


PE-3TP-00032 ( ).

b) Anualmente, os eletrodos de referência portáteis de uso no campo


devem ser calibrados em laboratórios credenciados, ou conforme o item
A3 da norma NACE TM-0497, ou conforme o procedimento do Anexo A
deste PE-3TP-00226.

Nota: o eletrodo de referência padrão (master reference electrode)


utilizado no procedimento da norma NACE TM-0497 deve ser
calibrado em laboratório credenciado, com periodicidade máxima
de dois anos, ou, alternativamente, ser substituído por um novo.

6.3. CRITÉRIOS DE PROTEÇÃO CATÓDICA

6.3.1. Potencial estrutura-eletrólito ou cupom-eletrólito polarizado “OFF” igual


ou mais negativo que -0,85 Vcc em relação ao eletrodo de Cu/CuSO4.

Nota: o valor indicado como critério deve ser convertido de acordo com o
eletrodo de referência aplicado. Por exemplo, -0,85 Vcc em relação ao
eletrodo de Cu/CuSO4 é equivalente a -0,80 Vcc em relação ao
eletrodo de Ag/AgCl, o qual normalmente é utilizado para medições
em água do mar.

6.3.2. Em dutos aquecidos ou em dutos cujo solo contenha BRS, potencial


estrutura-eletrólito ou cupom-eletrólito polarizado “OFF” igual ou mais
negativo que -0,95 Vcc em relação ao eletrodo de Cu/CuSO4.

6.3.3. Nos locais onde a queda ôhmica no solo é de difícil avaliação e não é
possível realizar medição através do cupom, o critério de proteção deve ser
o de potencial estrutura-eletrólito polarizado “ON” médio, igual ou mais
negativo que os valores descritos nos itens 6.3.1 e 6.3.2 deste
PE-3TP-00226.

6.3.4. Alternativamente, nos locais não atendidos pelos critérios indicados nos
itens 6.3.1, 6.3.2 e 6.3.3 deste PE-3TP-00226, podem ser adotados os
seguintes critérios, os quais devem ser aplicados na ordem conforme
indicado abaixo.

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6.3.4.1. Em dutos não aquecidos, cujo solo não contenha BRS e a resistividade do
solo seja de 10.000 Ω.cm a 100.000 Ω.cm, potencial estrutura-eletrólito ou
cupom-eletrólito polarizado “OFF” igual ou mais negativo que -0,75 Vcc em
relação ao eletrodo de Cu/CuSO4.

6.3.4.2. Em dutos não aquecidos, cujo solo não contenha BRS e a resistividade do
solo seja superior a 100.000 Ω.cm, potencial estrutura-eletrólito ou
cupom-eletrólito polarizado “OFF” igual ou mais negativo que -0,65 Vcc em
relação ao eletrodo de Cu/CuSO4.

6.3.4.3. Nos pontos sob influência de malha de aterramento elétrico, pelo menos um
dos seguintes critérios, derivados daqueles contidos na norma EN 14505,
podem ser aplicados:

a) Polarização de, pelo menos, -0,3 Vcc na estrutura ou no cupom, calculada


como a diferença entre o potencial polarizado "OFF" e o potencial natural.
Tal medida visa verificar se a estrutura recebe quantidade de corrente
suficiente à sua proteção.

b) Despolarização de, pelo menos, +0,1 Vcc no cupom, após desconexão de


até 1h da estrutura, a qual está ligada ao SPC. Tal medida visa verificar
se a estrutura está polarizada. Após a medição, o cupom deve ser
reconectado ao SPC.

c) Densidade de corrente de, pelo menos, 0,2 mA/m² no cupom de dutos


com revestimento em 3LPE e 0,8 mA/m² no cupom de demais dutos,
calculada em função da corrente medida e da área nua do cupom, desde
que o sentido da corrente convencional seja do solo para o cupom.

6.3.4.4. Avaliação pelo critério de 100 mVcc, apresentado no item 6.3.1 da ABNT
NBR ISO 15589-1, ressaltando que este critério só deve ser adotado em
levantamentos do tipo passo a passo e em dutos não sujeitos a correntes
de interferência dinâmicas c.c.

6.3.4.5. Avaliação do cupom, verificando a ausência de corrosão, desde que o


cupom sob análise esteja instalado há, pelo menos, um ano.

6.3.4.6. Avaliação do duto através de análise conjunta dos resultados de inspeção


do SPC, inspeção do revestimento, inspeções com pig e inspeções diretas.

6.3.5. Recomenda-se que o potencial polarizado “OFF” da estrutura-eletrólito ou


cupom-eletrólito, não seja mais negativo do que -1,20 Vcc em relação ao
eletrodo de Cu/CuSO4, ou seja, recomenda-se que não haja superproteção
catódica em um duto, de forma a se evitar o descolamento e/ou
empolamento do revestimento do mesmo.

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6.4. REQUISITOS PARA EXECUÇÃO DA INSPEÇÃO

6.4.1. Medições de Potencial Estrutura-Eletrólito

6.4.1.1. Devem ser realizadas após uma polarização de, pelo menos, duas
semanas, contabilizada a partir da energização/ajuste do SPC. No caso de
dutos novos, deve ser considerado também o tempo mínimo de três meses
de enterramento do duto.

6.4.1.2. Deve ser utilizado um eletrodo de referência de Cu/CuSO4 ou zinco para


medições no solo ou Ag/AgCl ou zinco para medições na água do mar.

6.4.1.3. O eletrodo portátil deve ser conectado ao terminal negativo do voltímetro e


posicionado ao nível do solo e sobre a geratriz superior de cada duto da
faixa, devendo-se manter como referência o mais próximo possível da
posição de medições anteriores. No caso do solo estar seco, umedecê-lo
para melhorar o contato elétrico com o eletrodo.

6.4.1.4. O potencial estrutura-eletrólito instantâneo “ON” c.c. deve ser medido com
multímetros tradicionais.

6.4.1.5. O potencial instantâneo “ON” c.c deve ser medido em cada tubo-camisa e
em ambos os lados das juntas isolantes, visando avaliar o isolamento
elétrico com o duto.

6.4.1.6. O potencial estrutura-eletrólito instantâneo “ON” c.a. deve ser medido com
multímetros tradicionais, visando a verificação de regiões sujeitas a
correntes de interferência c.a. Em regiões de aproximação de linhas de
transmissão, subestações ou termelétricas, é recomendável a realização do
registro contínuo do potencial c.a.

6.4.1.7. Todos os registros contínuos de potencial “ON” devem ser realizados em


dias e horários típicos de movimentação do sistema ferroviário/metroviário.
Se possível, abranger os horários de maior tráfego das composições
ferroviárias ou metroviárias.

6.4.1.8. As medições de potencial tubo-solo “ON/OFF” devem ser realizadas de


acordo com o que segue:

a) Todos os retificadores e leitos galvânicos que possuam, direta ou


indiretamente, influência sobre o local em medição devem ser ligados e
desligados simultaneamente, utilizando-se chaves interruptoras de
corrente sincronizáveis, atuando no terminal positivo ou negativo de cada
equipamento e leito galvânico;

b) O chaveamento deve ser realizado com o ciclo “liga-desliga” dos


retificadores e leitos galvânicos de, no máximo, 12 segundos “ON” por 3
segundos “OFF”;

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c) As medições devem comprovadas através de registro gráfico contínuo de
até 5 min de duração;

d) Os retificadores e leitos galvânicos devem permanecer ligados, sem as


interrupções, durante o período em que as medições não estiverem
sendo realizadas;

e) Durante o serviço, quando ocorrer qualquer indicação de anormalidade


no SPC como, por exemplo, a saída de operação de um ou mais
retificadores ou leitos galvânicos, deve ser identificada a causa do
problema e executada a sua solução, de forma a não haver prejuízo para
a qualidade das medições.

f) Alternativamente aos itens 6.4.1.8.a, b e c deste PE-3TP-00226, pode ser


utilizada a técnica de medição por análise de onda (“Wave Form
Analizer”), associada a chaves eletrônicas não sincronizadas conectadas
aos retificadores, que fornece os potenciais “ON” e “OFF” por meio de
leitura com medidor apropriado nos pontos de teste, sendo que ao utilizar
esta técnica, deve ser considerada a limitação da quantidade de
retificadores a serem lidos. Recomenda-se que a técnica seja aplicada
em uma região com até seis retificadores;

g) Outra alternativa ao item 6.4.1.8.a deste PE-3TP-00226, é a medição dos


potenciais “ON” e “OFF” utilizando cupons, conforme item A.2.5 do Anexo
A da ABNT NBR ISO 15589-1 e item 8.2 da PETROBRAS N-2298.

6.4.1.9. O item A.2 do Anexo A da ABNT NBR ISO 15589-1 apresenta a forma e
observações para a realização de medições de potencial estrutura-eletrólito
“ON”, “OFF”, natural (despolarizado) e utilizando cupons. Nas medições
utilizando cupom deve ser observado o exposto no item 8.2 da
PETROBRAS N-2298.

6.4.1.10. Quando for observado potencial fora dos critérios estabelecidos neste
PE-3TP-00226, deve ser pesquisada a causa da anomalia, visando
proceder as correções necessárias a manter ou adequar a condição de
proteção catódica dos dutos.

6.4.2. Medições de Corrente de Saída

Nas medições de corrente de saída dos retificadores, drenagens elétricas


ou drenagens galvânicas em que seja utilizado o “shunt” existente, deve ser
adotada a seguinte regra:

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Onde:

∆V = queda de tensão medida nos terminais do “shunt”, em mV;

IN = corrente nominal do “shunt”, em A;

VN = queda de tensão nominal do “shunt”, em mV.

6.5. PLANO DE INSPEÇÃO DE ROTINA

6.5.1. Um plano de inspeção de rotina deve ser implementado com o objetivo


manter o SPC dentro dos critérios de proteção estabelecidos neste
PE-3TP-00226, possibilitando a tomada de decisões em tempo hábil que
evitem a corrosão externa do duto. O plano tem como objetivo:

a) Inspecionar as instalações do SPC;

b) Detectar pontos de deficiência de potencial de proteção catódica;

c) Registrar as não conformidades encontradas;

d) Recomendar ações corretivas.

6.5.2. Alteração da Periodicidade das Inspeções

Cabe ao profissional responsável pela integridade do duto alterar a


periodicidade das inspeções de rotina estabelecidas neste PE-3TP-00226,
em função da classificação de risco do duto no tema “CORROSÃO
EXTERNA”, conforme o PP-2TP-00077 ( ) e/ou do histórico do SPC dos
últimos três anos.

6.6. DIRETRIZES PARA INSPEÇÃO DE ROTINA

6.6.1. O Anexo C da ABNT NBR ISO 15589-1 apresenta um esquema típico


recomendado para a detecção de falhas em SPC por corrente impressa.
Especial cuidado deve ser tomado para evitar-se a inversão da conexão dos
cabos elétricos aos terminais de saída do retificador, ressaltando que o
positivo deve ser conectado aos anodos e o negativo, na estrutura a
proteger.

6.6.2. Recomenda-se a inspeção dos retificadores, drenagens elétricas,


drenagens galvânicas, juntas isolantes, DPJI, para raios dos ramais de
alimentação elétrica e DMR após chuvas com grande incidência de raios na
região dos mesmos.

6.6.3. A periodicidade da inspeção de rotina deve ser conforme a Tabela 2.

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Tabela 2 – Periodicidade de inspeção de rotina.
PERIODICIDADE
ITEM DE INSPEÇÃO
Semanal Quinzenal Mensal Trimestral Anual Bienal Trienal
1. Potencial Estrutura-Eletrólito
(ver nota no final desta Tabela)
Ver item Ver item
Dutos sem interferência c.c.
6.6.4.1.a 6.6.4.1.b
Ver item
Dutos com interferência c.c.
6.6.4.2
2. Retificadores
Ver item Ver item Ver item
Monitorados remotamente 6.6.5.1.e 6.6.5.1.c 6.6.5.1.d
Não monitorados remotamente e Ver item Ver item Ver item Ver item
ligados a dutos sem interferência 6.6.5.1.b 6.6.5.1.e 6.6.5.1.c 6.6.5.1.d
c.c.
Não monitorados remotamente e Ver item Ver item Ver item Ver item
ligados a dutos com interferência 6.6.5.1.a 6.6.5.1.e 6.6.5.1.c 6.6.5.1.d
c.c.
3. Drenagens Elétricas
Ver item Ver item
Monitoradas remotamente
6.6.5.2.b 6.6.5.2.c
Ver item Ver item Ver item
Não monitoradas remotamente
6.6.5.2.a 6.6.5.2.b 6.6.5.2.c
4. Drenagens Galvânicas
Ver item Ver item
Monitoradas remotamente
6.6.5.3.b 6.6.5.3.c
Ver item Ver item
Não monitoradas remotamente
6.6.5.3.a 6.6.5.3.c
Ver item Ver item
5. Leitos de Anodos Galvânicos
6.6.5.4.a 6.6.5.4.b
Ver item
6. Leitos de Anodos Inertes
6.6.5.5
Ver item
7. Pontos de Teste
6.6.5.6
Ver item
8. Juntas Isolantes e DPJI
6.6.5.7
9. Dispositivo de Monitoração Ver item
Remota (DMR) 6.6.5.8

Nota: no caso de dutos sujeitos a correntes de interferência c.a. ou de trechos


submarinos ou de interligação com monobóias, ver itens 6.6.4.3 e 6.6.4.4,
respectivamente, deste PE-3TP-00226.

6.6.4. Levantamento de Potenciais Estrutura-Eletrólito

6.6.4.1. Dutos Não Sujeitos a Correntes de Interferências Dinâmicas

a) Inspeção Anual

- Deve ser realizado um levantamento de potencial estrutura-eletrólito


“ON” c.c. e c.a. em cada ponto de teste, conforme item 6.4.1 deste
PE-3TP-00226.

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- Deve ser realizado um levantamento de potencial cupom-eletrólito
“ON/OFF” em cada ponto de teste, conforme item 6.4.1 deste
PE-3TP-00226.

b) Inspeção Trienal

Deve ser realizado um levantamento de potencial estrutura-eletrólito “ON/


OFF” em cada ponto de teste, conforme item 6.4.1 deste PE-3TP-00226.

Nota: medições adicionais podem ser realizadas de forma a satisfazer os


critérios alternativos indicados no item 6.3.4 deste PE-3TP-00226.

6.6.4.2. Dutos Sujeitos a Correntes de Interferências Dinâmicas

Anualmente, deve ser realizado um levantamento da intensidade e extensão


das interferências por meio de consulta aos relatórios de inspeção prévios e
da medição do potencial cupom-eletrólito "ON/OFF", conforme item
6.4.1.8.g deste PE-3TP-00226. Também deve ser realizado registro
contínuo de potencial estrutura-eletrólito “ON” c.c. em cada ponto de teste,
observando-se o item 6.4.1.7 deste PE-3TP-00226 e conforme os critérios
da Tabela 3.

Tabela 3 – Critérios para realização de registros contínuos.


Variação do Potencial Estrutura-eletrólito
Tempo de Registro
(Ver Nota 1)
Por 1 hora Entre 50 mVcc e 400 mVcc
Por 4 horas Maior que 400 mVcc e menor ou igual 1000 mVcc
Por 24 horas Maior que 1000 mVcc

Notas:

1. A variação do potencial deve ser medida entre o valor máximo e


mínimo de um mesmo registro.

2. Os registros de potencial estrutura-eletrólito “ON” por, no mínimo, 24


horas, devem ser realizados, pelo menos, uma vez ao longo na vida
operacional do duto, em cada ponto de teste, retificador, drenagem
elétrica e drenagem galvânica.

3. Nas drenagens elétricas e galvânicas, executar, também,


simultaneamente aos registros de potencial estrutura-eletrólito “ON”,
registros contínuos da corrente drenada e do potencial tubo (+)/trilho
(-).

4. O profissional de proteção catódica pode aumentar o tempo de


registro e/ou diminuir o período entre as inspeções caso encontre
variações significativas no levantamento.

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5. Dutos com variação de potenciais inferiores a 50 mVcc podem ser
tratados como não sujeitos a correntes de interferência (item 6.6.4.1
deste PE-3TP-00226).

6. Recomenda-se que seja realizado um registro do potencial


estrutura-eletrólito "ON" c.a. em conjunto com o registro de potencial
estrutura-eletrólito "ON" c.c. Caso contrário, o potencial
estrutura-eletrólito instantâneo "ON" c.a. deve ser medido em cada
ponto de teste e retificador.

6.6.4.3. Dutos Sujeitos a Correntes de Interferências c.a.

Caso o potencial estrutura-eletrólito instantâneo “ON” c.a. seja superior a 15


Vca em determinado ponto de teste do duto, recomenda-se que seja medida
a corrente c.a. no cupom para o cálculo da densidade de corrente c.a. Se a
densidade de corrente c.a. calculada for superior a 30 A/m², aplicar o
procedimento de avaliação termodinâmica da probabilidade de ocorrência
da corrosão c.a., detalhado na ABNT NBR 16563-1.

6.6.4.4. Trechos submarinos de dutos terrestres ou de dutos de interligação com


monobóias

A inspeção deve ser anual, nos extremos da tubulação, e bienal, ao longo


do duto, conforme a norma PETROBRAS N-1487.

6.6.5. Componentes do Sistema de Proteção Catódica

6.6.5.1. Retificadores

a) Semanalmente, nos retificadores sem monitoração remota, de dutos


sujeitos a correntes de interferências dinâmicas c.c., devem ser
realizadas as anotações/inspeções/medições dos itens abaixo listados:

- Data e horário da inspeção;

- Local e identificação do retificador;

- Tensão de entrada, medida através do instrumento do painel ou do


instrumento portátil;

- Tensão e corrente de saída, medida através do instrumento do painel


ou do instrumento portátil;

- Na ausência de corrente de saída e presença de tensão de saída,


verificar o estado dos disjuntores, fusíveis e supressores de
transientes;

- Na falta da tensão de entrada, realizar uma verificação no ramal de


alimentação, observando o estado das conexões, o funcionamento
do medidor de energia e o estado do disjuntor;
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- Funcionamento e indicação do horímetro.

Nota 1: cabe ao técnico ou engenheiro de inspeção indicar os


equipamentos onde a leitura da tensão de entrada, da tensão
de saída e da corrente de saída deve ser realizada somente
através do equipamento portátil (multímetro ou amperímetro).

Nota 2: a medida através do instrumento do painel somente pode ser


realizada para o caso em que este esteja calibrado. Caso
contrário, a medida deve ser realizada através do instrumento
portátil calibrado.

b) Quinzenalmente, nos retificadores sem monitoração remota, de dutos


não sujeitos a correntes de interferências dinâmicas c.c., devem ser
realizadas as anotações/inspeções/medições citadas no item 6.6.5.1.a
deste PE-3TP-00226.

c) Trimestralmente, devem ser realizadas as


anotações/inspeções/medições citadas no item 6.6.5.1.a deste
PE-3TP-00226 e mais:

- Tensão de entrada, medida através de instrumento portátil;

- Tensão e corrente de saída, medidas através dos instrumentos


portáteis;

- Funcionamento dos voltímetros e amperímetros (comparação com


instrumentos portáteis);

- Potencial estrutura-eletrólito com o retificador ligado e desligado;

- Anotação dos ajustes dos “taps” grosso e fino;

- Resistência do circuito externo ao retificador, calculada como a razão


entre a tensão e a corrente de saída do equipamento. A tensão de
saída deve ser calculada como a diferença entre a tensão de
operação e a tensão do retificador desligado. Este valor deve ser
comparado com os anteriores, visando verificar o desempenho do
leito e, caso necessário, realizar a inspeção prevista no item 6.6.5.5
deste PE-3TP-00226. No caso de retificador automático, coloca-lo na
condição "manual" para a realização deste serviço.

d) Anualmente, devem ser realizadas as anotações/inspeções/medições


citadas no item 6.6.5.1.a e 6.6.5.1.c deste PE-3TP-00226 e mais:

- Características: tipo (manual ou automático), refrigeração (a ar ou a


óleo), fabricante, número de série, mês/ano de fabricação,
o
alimentação elétrica (tensão, frequência e n de fases), tensão e
corrente de saída nominais;

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- Estado dos disjuntores, fusíveis e supressores de transientes;

- Estado geral de conservação (pintura, limpeza interna e externa,


corrosão e aterramento da carcaça do equipamento);

- Estado da fiação e componentes internos;

- Estado da fixação do retificador, relativo ao poste de aço (e seu


prumo);

- Estado das braçadeiras, porcas e parafusos;

- Funcionamento das portas;

- Estado físico dos contatos elétricos (incluindo-se o terminal de


aterramento da carcaça do equipamento), reapertando parafusos e
conexões, onde necessário;

- Nos retificadores refrigerados a óleo, recolher amostras de óleo para


análise de rigidez dielétrica (tensão mínima de 1,5 kV, 60Hz, durante,
pelo menos, 1 minuto), e verificação da conformidade do teor de
umidade e contaminantes em relação à especificação do fabricante
do óleo refrigerante;

- Medir o potencial “ON” do duto com o eletrodo permanente e um


portátil, considerando uma tolerância de até 100 mV para a diferença
de potencial "ON". Alternativamente pode-se medir a diferença de
potencial imediatamente após o desligamento do retificador. Neste
caso, a tolerância deve ser de 10 mV.

- Estado da galvanização e/ou pintura da estrutura metálica e


eventuais pontos de corrosão do abrigo;

- Estado das paredes e teto de concreto ou alvenaria e pintura do


abrigo;

- Funcionamento da porta do abrigo;

- Estado físico e condições de fixação das telhas, incluindo os grampos


do abrigo;

- Nivelamento do piso no interior do abrigo, espessura e estado da


brita ou cimentado;

- Condições físicas e de limpeza da caixa de passagem, incluindo a


tampa metálica e entrada e saída de eletrodutos e cabos elétricos;

- Estado geral de corrosão do equipamento, eletrodutos, poste de


fixação e caixa de interligação;

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- Estado geral do abrigo;

- Aterramento elétrico:

# Verificar se está conectado ao neutro da concessionária;

# Estado físico das cordoalhas das partes móveis do abrigo;

# Poço onde estão localizadas as hastes, incluindo a tampa e


conexões elétricas;

# Medir a resistência.

- Estado físico do medidor de energia e respectivas conexões;

- Medição da tensão de entrada e saída do medidor de energia.

e) Índice de Disponibilidade Operacional (IDO)

Mensalmente, deve ser calculado o IDO de cada retificador,


considerando as horas de operação efetivas da corrente de saída em
relação ao tempo decorrido entre inspeções. A meta a ser adotada para
disponibilidade deve ser um valor mínimo de 90%, admitindo uma
tolerância para até 80%.

Nota 1: nos retificadores não monitorados remotamente, o IDO deve


ser levantado a partir dos dados das inspeções
semanais/quinzenais.

Nota 2: nos retificadores monitorados remotamente, o IDO pode ser


obtido/calculado a partir dos dados do sistema de
monitoramento remoto. Recomenda-se avaliar os parâmetros
de tensão de alimentação, tensão de saída, corrente de saída
e potencial estrutura-eletrólito para confirmação do IDO
apurado.

6.6.5.2. Drenagens Elétricas

a) Semanalmente, nas drenagens sem monitoração remota, devem ser


realizadas as anotações/inspeções/medições citadas dos itens abaixo
listados:

- Data e horário da inspeção;

- Local e identificação da drenagem;

- Tensão de entrada, medida através do instrumento do painel ou do


instrumento portátil;

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- Corrente drenada, medida através do instrumento do painel ou do
instrumento portátil;

- Potencial estrutura-eletrólito e tubo (+)/trilho, medido através do


instrumento do painel ou do instrumento portátil;

- Condições do diodo: verificar estado físico e funcionamento (em


condições normais, quando há indicação de corrente, a tensão de
condução não é superior a 1,0 V, assim como, quando há indicação de
tensão com polaridade invertida, a corrente deve se situar em torno de
zero.).

Nota 1: cabe ao técnico ou engenheiro de inspeção indicar os


equipamentos onde a leitura da tensão de entrada, da tensão
de saída e da corrente de saída deve ser realizada somente
através do equipamento portátil (multímetro ou amperímetro).

Nota 2: a medida através do instrumento do painel somente pode ser


realizada para o caso em que este esteja calibrado. Caso
contrário, a medida deve ser realizada através do instrumento
portátil calibrado.

b) Trimestralmente, devem ser realizadas as


anotações/inspeções/medições citadas no item 6.6.5.2.a deste
PE-3TP-00226 e mais:

- Tensão de entrada, medida através do instrumento portátil;

- Corrente drenada, medida através do instrumento portátil;

- Potencial estrutura-eletrólito e tubo (+)/trilho (-), medido através do


instrumento portátil;

- Funcionamento dos voltímetros e amperímetro (comparação com


instrumento portátil);

c) Anualmente, devem ser realizadas as anotações/inspeções/medições


citadas nos itens 6.6.5.2.a e 6.6.5.2.b deste PE-3TP-00226 e mais:

- Características: tipo, fabricante, número de série, mês/ano de


o
fabricação, alimentação elétrica (tensão, frequência e n de fases) e
corrente nominal;

- Características do diodo;

- Estado dos disjuntores, fusíveis e supressores de transientes;

- Estado geral de conservação (pintura, limpeza interna e externa,


corrosão e aterramento da carcaça do equipamento);

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- Estado da fiação e componentes internos;

- Estado da fixação do equipamento, relativo ao poste de aço (e seu


prumo);

- Estado das braçadeiras, porcas e parafusos;

- Funcionamento das portas;

- Estado físico dos contatos elétricos (incluindo-se o terminal de


aterramento da carcaça do equipamento);

- Medir o potencial “ON” do duto com o eletrodo permanente e um


portátil, considerando uma tolerância de até 100 mV para a diferença
de potencial "ON". Alternativamente pode-se medir a diferença de
potencial imediatamente após o desligamento do retificador. Neste
caso, a tolerância deve ser de 10 mV.

- Estado da galvanização e/ou pintura da estrutura metálica e eventuais


pontos de corrosão do abrigo;

- Estado das paredes e teto de concreto ou alvenaria e pintura do


abrigo;

- Funcionamento da porta do abrigo;

- Estado físico e condições de fixação das telhas, incluindo os grampos


do abrigo;

- Nivelamento do piso no interior do abrigo, espessura e estado da brita


ou cimentado;

- Condições físicas e de limpeza da caixa de passagem, incluindo a


tampa metálica e entrada e saída de eletrodutos e cabos elétricos;

- Estado geral de corrosão do equipamento, eletrodutos, poste de


fixação e caixa de interligação;

- Estado geral do abrigo;

- Estado da conexão elétrica com o trilho ou “bond” de impedância;

- Aterramento elétrico:

# Verificar se está conectado ao neutro da concessionária;

# Estado físico das cordoalhas das partes móveis do abrigo;

# Poço onde estão localizadas as hastes, incluindo a tampa e


conexões elétricas;

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# Medir a resistência.

- Estado físico do medidor de energia e respectivas conexões;

- Medição da tensão de entrada e saída do medidor de energia.

6.6.5.3. Drenagens Galvânicas

a) Semanalmente, nas drenagens sem monitoração remota, devem ser


realizadas as anotações/inspeções/medições dos itens abaixo listados:

- Data e horário da inspeção;

- Local e identificação da drenagem;

- Condições da caixa de interligação duto/anodos e respectivas


conexões elétricas;

- Corrente drenada;

- Potencial estrutura-eletrólito;

- Condições do diodo: verificar estado físico e funcionamento (em


condições normais, quando há indicação de corrente, a tensão de
condução não é superior a 1,0 V, assim como, quando há indicação de
tensão com polaridade invertida, a corrente deve se situar em torno de
zero.).

b) Trimestralmente, nas drenagens com monitoração remota, devem ser


realizadas as anotações/inspeções/medições citadas no item 6.6.5.3.a
deste PE-3TP-00226.

c) Anualmente, devem ser realizadas as anotações/inspeções/medições


citadas no item 6.6.5.3.a deste PE-3TP-00226 e mais:

- Verificar se todos os anodos estão eletricamente ativos, conforme o


Item A.2 do Anexo A da PETROBRAS N-2298, quando aplicável;

- Características do diodo;

- Eletrodo de referência de Cu/CuSO4 permanente:

# Medir o potencial “ON” do duto com o eletrodo permanente e um


portátil, comparando os valores;

# Medição, com um eletrodo portátil, do potencial “ON” do duto nos


locais monitorados, visando compará-los com o sinal recebido
remotamente.

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6.6.5.4. Leitos de Anodos Galvânicos

a) Anualmente, devem ser realizadas as anotações/inspeções/medições


dos itens abaixo listados:

- Data e horário da inspeção;

- Local e identificação do leito galvânico;

- Deve ser medida a corrente drenada pelo leito galvânico. Este valor
deve ser comparado com os anteriores, visando verificar o
desempenho do leito e, caso uma anormalidade seja detectada,
realizar uma inspeção detalhada do leito, utilizando o equipamento de
atenuação de corrente ou outra técnica específica.

b) Bienalmente, devem ser realizadas as anotações/inspeções/medições


dos itens citadas no item 6.6.5.4.a deste PE-3TP-00226 e mais:

- Condições físicas e de fixação dos marcos de concreto e placa de


identificação da faixa do leito;

- Condições do terreno (indícios de erosão, desbarrancamento,


assoreamento, cabos expostos etc.) na faixa de instalação do leito,
desde os dutos até o último anodo;

- Existência de edificações e plantações não permitidas na faixa do leito


de anodos;

- Quando existir caixa de passagem junto ao anodo, deve-se realizar a


inspeção do leito através da medição da corrente drenada por cada
anodo, com o auxílio do amperímetro alicate.

6.6.5.5. Leitos de Anodos Inertes

Bienalmente, devem ser realizadas as anotações/inspeções/medições dos


itens abaixo listados:

- Data e horário da inspeção;

- Local e identificação do retificador;

- Condições físicas e de fixação dos marcos de concreto e placa de


identificação da faixa do leito;

- Condições do terreno (indícios de erosão, desbarrancamento,


assoreamento, cabos expostos etc.) na faixa de instalação do leito,
desde os dutos até o último anodo;

- Existência de edificações e plantações não permitidas na faixa do leito


de anodos;

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- Análise da variação da resistência do leito de anodos inertes, a partir
dos resultados indicados no item 6.6.5.1.c (último subitem). Caso uma
anormalidade seja detectada, realizar uma inspeção detalhada do
leito, utilizando o equipamento de atenuação de corrente ou outra
técnica específica;

- Quando existir caixa de passagem junto ao anodo, deve-se realizar a


inspeção do leito através da medição da corrente drenada por cada
anodo, com o auxílio do amperímetro alicate.

6.6.5.6. Pontos de Teste

Anualmente, devem ser realizadas as anotações/inspeções/medições dos


itens abaixo listados:

a) Data e horário da inspeção;

b) Local e identificação do ponto de teste;

c) Tipo:

- Simples, em tubo-camisa ou em junta isolante;

- Aéreo ou enterrado;

- Em caixa de alumínio, moirão de concreto etc.;

d) Estado físico da caixa, placa de “celeron”, terminais de medição, cabos


elétricos e identificação dos mesmos;

e) Medição do potencial estrutura-eletrólito "ON”, inclusive em ambos os


lados das juntas isolantes e tubos-camisas, visando-se verificar se há
curto-circuito, cabo rompido (desinterligando-o dos demais cabos dentro
do ponto de teste), danos na instalação ou oxidação dos bornes terminais
e parafusos;

f) Verificação do funcionamento do eletrodo de Cu/CuSO4 permanente,


cupom de proteção catódica e outros acessórios, quando aplicável;

g) Estado da limpeza geral;

h) Conexões com outras estruturas enterradas, quando aplicável, através da


medição do fluxo e sentido da corrente.

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6.6.5.7. Juntas Isolantes e DPJI

Anualmente, devem ser realizadas as anotações/inspeções/medições dos


itens abaixo listados:

a) Data e horário da inspeção;

b) Local e tipo da junta (convencional ou monobloco);

c) Funcionamento dos anodos de zinco, quando aplicável, medindo os seus


potenciais em relação ao solo;

d) Estado do supressor de transientes (DPJI);

e) Medição dos potenciais tubo-solo “ON” em ambos os lados da junta


isolante, com os anodos de zinco desconectados, quando existentes,
verificando se a diferença entre o lado protegido e o isolado é superior a
100 mVcc, conforme item A.3.2 do Anexo A da ABNT NBR ISO 15589-1;

Nota: Adicionalmente, pode ser realizado um teste de verificação da


eficiência da junta isolante, conforme item A.3 do Anexo A da
ABNT NBR ISO 15589-1.

f) Aspecto físico (amassamentos, mordeduras, chamuscamento, trincas,


rachaduras e falta de material nas regiões preenchidas com produto
isolante);

g) Estado da pintura.

6.6.5.8. DMR (Dispositivo de Monitoração Remota)

Trimestralmente, devem ser realizadas as anotações/inspeções/medições


dos itens abaixo listados:

a) Data e horário da inspeção;

b) Local e identificação do DMR;

c) Verificação do estado do eletrodo, transdutor e cabos elétricos;

d) Medição, com um eletrodo portátil, do potencial tubo-solo nos locais


monitorados, visando compará-los com o sinal recebido remotamente;

e) Medição dos sinais listados no item 6.1.5 deste PE-3TP-00226 com um


instrumento portátil, visando compará-los com o sinal recebido
remotamente, e simular os alarmes previstos.

Nota: o erro tolerável para os sinais analógicos é de 10%.

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6.7. REGISTRO DA INSPEÇÃO DE ROTINA

6.7.1. Folha de Registro de Medição

Recomenda-se que os resultados de cada inspeção sejam lançados em


planilhas eletrônicas padronizadas, conforme Anexo C, arquivadas de forma
organizada, a fim de permitir a elaboração de um histórico do SPC e um
perfeito rastreamento de informações. Se os resultados não forem lançados
em planilhas eletrônicas, mas somente em papel, estes devem ser
digitalizados e armazenados em pdf. Cada folha de registro de medição
deve conter, pelo menos, o que segue:

- Identificação da faixa;

- Responsável e data da execução da inspeção;

- Os resultados das inspeções listadas nos itens 6.6.4 e 6.6.5 deste


PE-3TP-00226, observando-se os seguintes detalhes, quanto ao
levantamento de potencial estrutura-eletrólito:

# No caso de dutos não sujeitos a correntes de interferências


dinâmicas c.c., a planilha deve conter, pelo menos, uma tabela e um
gráfico com os valores levantados, associados à quilometragem da
faixa, observando-se que na linha de cada retificador, deve ser
informada a sua tensão e corrente de saída;

# No caso de dutos sujeitos a correntes de interferências dinâmicas


c.c., a planilha deve conter, pelo menos, uma tabela com os valores
máximo, mínimo e predominante, associados à quilometragem da
faixa. Observar o que segue:

Nos locais em que houver instalação de cupom: informar o


potencial cupom-solo "ON/OFF";

Na linha de cada retificador: informar sua tensão e corrente de


saída e se está operando na condição manual ou automática;

Na linha de cada drenagem: informar os valores máximo, mínimo


e predominante da respectiva corrente drenada e do potencial
tubo (+)/trilho (-).
Nota: todas as anormalidades relevantes ao bom funcionamento do SPC
devem ser imediatamente registradas e reportadas ao órgão
responsável pela solução do problema.

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6.7.2. Relatório Anual de Inspeção do SPC

Anualmente, deve ser emitido um Relatório de Inspeção de Rotina


conforme o Anexo A (formulário formato A4 da PETROBRAS N-381) e a
Tabela 2 deste PE-3TP-00243, contendo todas as folhas de registro de
medição geradas durante aquele período. Deve ser observado o que segue:

a) O levantamento de potencial estrutura-eletrólito deve ser apresentado em


forma de uma tabela, um desenho ou croqui e um gráfico com os valores
levantados, associados aos pontos medidos, observando-se que, no uso
de uma tabela, deve ser inserida uma linha para cada retificador, na qual
deve ser informada a sua tensão e corrente de saída.

b) O Relatório deve ser numerado conforme a PETROBRAS N-1710 e


cadastrado no GEDTRANS (Sistema Integrado de Gerenciamento da
Documentação Técnica de Engenharia da TRANSPETRO) conforme
PE-5TP-01452 ( ).

Nota 1: deve ser observado o período em que seja realizada a inspeção


bienal e trienal dos itens 6.6.4.1, 6.6.5.4 e 6.6.5.5 deste
PE-3TP-00226, de forma que a mesma seja incorporada no
Relatório.

Nota 2: abir SST_CID ( ) para cadastro do Relatório no GEDTRANS,


enviando os arquivos conforme segue:

a) 01 (um) arquivo em formato zip (compactado) contendo: o


Relatório de Inspeção, conforme o Anexo A, no formato docx; e
os arquivos gerados como "Anexos do Relatório" (folhas de
registro de medição em xls ou xlsx, se forem planilhas
eletrônicas, ou em pdf, se forem digitalizadas).

b) 01 (um) arquivo em formato pdf, contendo o Relatório de


Inspeção e respectivos anexos, agrupados em 01 (um) único
arquivo eletrônico. Ou seja, o arquivo pdf deve conter todo o
conteúdo do arquivo zip citado acima.

6.8. INSPEÇÃO ESPECÍFICA

6.8.1. Plano de Inspeção Específica

Um plano de inspeção específica deve ser implementado com o objetivo de


realizar um levantamento detalhado das condições do SPC e do
revestimento, registrar as não conformidades e recomendar ações
corretivas. Observar o seguinte:

a) O plano deve ser elaborado por duto, contemplando, pelo menos, as


seguintes informações:

- Identificação do duto e respectiva faixa;


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- Diâmetro, extensão e tipo de revestimento;

- Se está ou não sujeito a correntes de interferências dinâmicas c.c. e


c.a.;

- Justificativa para realização.

b) Deve ser aplicado ao longo de todo o duto ou em trecho específico,


utilizando uma ou mais das técnicas de inspeção listadas abaixo, as
quais são descritas no PE-3TP-00026 ( ):

- Método Atenuação de Corrente - AC (“Current Attenuation Survey”);

- Método ACVG (“Alternating Current Voltage Gradiente Survey”);

- Método DCVG (“Direct Current Voltage Gradiente Survey”);

- Método Passo a Passo - PP (“CIPS - Close Interval Potential Survey”).

c) O critério mínimo para realização deve ser conforme PETROBRAS


N-2298. Critérios adicionais podem ser aplicados como, por exemplo,
histórico de falhas em dutos com o mesmo tipo de revestimento,
ocorrência de obras com escavações na faixa, duto sujeito a correntes de
interferências dinâmicas, redução da área de atuação do retificador,
observada com a elevação do potencial eletroquímico em trecho do duto
distante ao ponto de injeção de corrente, suscetibilidade de ocorrência de
trincamento por corrosão sob tensão (SCC) etc.

6.8.2. Diretrizes para Classificação e Mitigação das Falhas de Revestimento


Anticorrosivo de Duto Terrestre

As diretrizes e a forma de apresentação dos resultados (relatório)


encontram-se no PE-3TP-00026 ( ).

6.8.3 Diretrizes para Inspeção em Falhas de Revestimento Anticorrosivo de


Dutos Terrestres

As diretrizes e a forma de apresentação dos resultados (relatório)


encontram-se no PE-3TP-00025 ( ).

6.9. AÇÕES PREVENTIVAS E CORRETIVAS

6.9.1. Geral

6.9.1.1. Um programa de manutenção preventiva e corretiva deve ser empregado


para assegurar que os componentes do SPC e o revestimento permaneçam
eficazes durante a vida do duto. Ações preventivas e corretivas devem ser
tomadas onde as inspeções de rotina e específica indicarem que a proteção
não está dentro dos critérios estabelecidos.
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6.9.1.2. As ações corretivas devem ser implementadas o mais breve possível e
avaliadas, periodicamente, quanto a sua eficácia, dentro do plano de
inspeção periódica.

6.9.1.3. Os elementos críticos do SPC são as drenagens, uma vez que a saída de
operação desses equipamentos pode induzir uma taxa de corrosão
significativa nos dutos.

6.9.2. Inspeção de Rotina

6.9.2.1. Quando for observado potencial fora dos critérios estabelecidos neste
PE-3TP-00226, deve ser pesquisada a causa da anomalia, visando
proceder às correções necessárias a manter ou adequar à condição de
proteção catódica dos dutos. Esta adequação inclui o reajuste ou reforço do
sistema de forma local, com instalação de leitos de anodos (contínuos ou
não), ou de forma ampla com instalação de novos conjuntos retificadores e
leitos de anodos inertes ou galvânicos.

6.9.2.2. Os retificadores inoperantes devem ser reparados e colocados novamente


em operação. Os retificadores e drenagens elétricas ou galvânicas
danificados, instalados em locais sujeitos a correntes de interferência,
devem ser imediatamente reparados.

6.9.2.3. O controle das correntes de interferência deve ser feito estudando toda a
região afetada, consultando mapas com as malhas de dutos e fontes
interferentes. Nos locais em que sejam obtidos picos de valores positivos
nos registros contínuos de potencial estrutura-eletrólito “ON” por 24 horas, é
recomendável a instalação de cupom de proteção catódica para avaliação
do potencial "OFF". Ao constatar os pontos de retorno das correntes de
interferência, a instalação de retificadores e/ou drenagens elétricas ou
galvânicas nos locais adequados deve ser considerada.

Nota: o reparo das falhas no revestimento em regiões de entrada e saída


da corrente de interferência pode reduzir tais interferências.

6.9.3. Inspeção Específica

6.9.3.1. As ações corretivas encontram-se no PE-3TP-00026 ( ).

6.9.3.2. Um plano de reabilitação do sistema de proteção anticorrosiva deve ser


elaborado com base no PE-3TP-00025 ( ), ressaltando que a forma de
reparo do revestimento deve levar em consideração o revestimento
existente, a temperatura de operação do duto, tipo de solo e preparação de
superfície.

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6.9.4. Manutenção de Equipamentos do SPC

6.9.4.1. Para manutenção de equipamentos de proteção catódica devem ser


emitidas no SAP, Recomendações de Inspeção (RI), via IN (Relatório de
Inspeção) do equipamento Duto, conforme PG-0TP-00014 ( ).

Nota: itens de conservação que não afetam a integridade e não impeçam


as leituras, inspeções e manutenções descritas neste
PE-3TP-00226 não devem ser objeto de RI, conforme item 6.6.4.c
(Itens de Preservação) do PG-0TP-00014 ( ).

6.9.4.2. O prazo para as ações corretivas em retificadores, leitos de anodos e


drenagens deve ser estabelecido de acordo com a criticidade local,
conforme item 6.6.1 do PG-0TP-00014 ( ). Neste caso, ações mitigadoras
devem ser avaliadas.

Nota: o prazo de atendimento da RI deve ser estabelecido considerando o


nível das correntes de interferência.

6.10. PLANPID

Mensalmente, a PLANPID (Planilha de Acompanhamento das Ações do


Padrão para Gerenciamento de Integridade de Dutos) deve ser preenchida
com os seguintes dados:

a) Do SPC:

- Quantidade de pontos de teste com potencial estrutura-eletrólito que


não esteja de acordo com critério de proteção estabelecido no item 6.3
deste PE-3TP-00226.

- Menor IDO (ver item 6.6.5.1.e deste PE-3TP-00226) daquele mês,


dentre os retificadores do duto.

b) Do revestimento do duto:

- Realização das inspeções específicas, de acordo com as seguintes


opções:

# Não aplicável;

# Concluídas;

# Concluída pelo menos uma técnica aplicável;

# Nenhuma técnica aplicável foi concluída.

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- Situação das ações corretivas nas falhas classificadas como “A”,
informando o que segue:

# Quantidade de falhas a serem mitigadas;

# Quantidade de falhas efetivamente mitigadas.

6.11. AVALIAÇÃO DE RISCO DOS DUTOS DA TRANSPETRO

As informações abaixo listadas devem ser utilizadas para o estabelecimento


do risco de falha do duto no tema “CORROSÃO EXTERNA”, conforme o
PP-2TP-00077 ( ):

a) Tipo de revestimento:

- Coal-tar;

- Polietileno;

- FBE;

- Revestimento térmico de espuma de poliuretano e com pintura


anticorrosiva da parede do duto;

- Revestimento térmico de espuma de poliuretano, sem pintura


anticorrosiva da parede do duto e com histórico de corrosão externa.

b) Espessura nominal da parede do duto (mm);

c) Resultado do levantamento de potencial estrutura-eletrólito, conforme


este PE-3TP-00226;

d) Classificação das falhas de revestimento, conforme o PE-3TP-00026 ( );

e) Nível de interferência conforme a Tabela 3 deste PE-3TP-00226.

Nota: os dados do sistema de proteção catódica devem ser avaliados


para o trecho de km desenvolvido do duto em análise. Para isso,
pode ser necessária a conversão a partir do km de faixa de cada
componente.

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7. REGISTROS

Identificação Armazenamento Nível de Proteção Proteção Recuperação

Relatório de Inspeção GEDTRANS NP1 Chave e senha Código N-1710


(NO)
Relatório de Inspeção GEDTRANS NP1 Chave e senha Código N-1710
(NES)
Relatório de Inspeção GEDTRANS NP1 Chave e senha Código N-1710
(NEM)
Relatório de Inspeção GEDTRANS NP1 Chave e senha Código N-1710
(SE)
Relatório de Inspeção GEDTRANS NP1 Chave e senha Código N-1710
(SPL)
Relatório de Inspeção GEDTRANS NP1 Chave e senha Código N-1710
(SPP)
Relatório de Inspeção GEDTRANS NP1 Chave e senha Código N-1710
(SUL)

8. ANEXOS

PE-3TP-00226-A - Anexo A - Modelo de Relatório de Inspeção Anual de SPC.docx

PE-3TP-00226-A - Anexo B - Calibração de Eletrodo de Referência.pdf

PE-3TP-00226-A - Anexo C - Modelo de FRM.zip

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PE-3TP-00226-A- Cópia Não-Controlada
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SUMÁRIO DE REVISÕES
0 28/12/2017 [04/07/2018 13:37:37] - O administrador SINPEP, Marcos
Augusto Bento da Silva Soares - PrestServ, executou a ação
"Substituir Gestor" a qual alterou o órgão gestor do padrão de
TP/DSERV/ETI/TII/INTEG/ENG para
TP/DSERV/ETI/TII/INTEG/CF.

Emissão Original
REV. Data DESCRIÇÃO E/OU ITENS ATINGIDOS
A 29/11/2018 [25/02/2019 13:56:16] - O administrador SINPEP, Marcos Pieri
Ferreira - PrestServ, executou a ação "Substituir Gestor" a qual
alterou o órgão gestor do padrão de
TP/DSERV/ETI/TII/INTEG/CF para
TP/DSERV/ETI/TII/INTEG/ENG.

Atualização dos documentos de referência (item 3), inclusão do


item 4.8 (definição de dutos aquecidos), inclusão da atividade de
arquivamento do relatório no item 5, detalhamento do item
6.1.3 (documentação de projeto), correção do texto da Nota do
item 6.1.5, exclusão da obrigatoriedade de certificado e
detalhamento da pauta do treinamento no item 6.2.1.a, inclusão
de critérios de proteção catódica no item 6.3, organização do
texto no item 6.4.1, inclusão da medição de potencial c.a. e
potencial no cupom no item 6.6.4.1.a, inclusão da medição de
potencial c.a. no item 6.6.4.2, exclusão da medição de potencial
nos retificadores indicada nos itens 6.6.4.1.a e b, exclusão da
medição de potencial nos retificadores e drenagens indicada no
item 6.6.4.2, redefinição da metodologia para avaliação da
corrosão c.a. em dutos no item 6.6.4.3, inclusão da tolerância
para a calibração do eletrodo de referência permanente nos
itens 6.6.5.1.d e 6.6.5.2.c, inclusão da possibilidade de obtenção
do IDO do retificador através do sistema de monitoração remota
no item 6.6.5.1.e, inclusão da tolerância para erro nos sinais
monitorados remotamente no item 6.6.5.8, inclusão do item
6.7.1 com menção à folha de registro de medição (FRM),
exclusão do prazo mínimo para realização das ações corretivas
no item 6.9.4.2, ajuste do texto do item 6.10.a para
consideração dos diversos critérios de proteção catódica na
PlanPID, atualização dos Anexos A e B, inclusão do Anexo C com
os modelos de planilhas eletrônicas para registro das inspeções.

LISTA DE DISTRIBUIÇÃO

ELETRÔNICA

TP/DDT/COICM/TPO/TPD/TGAS, TP/DDT/COICM/TPO/TPD/TOLEO, TP/DDT/DTNNESE/NEM/DTBA/MNDT,


TP/DDT/DTNNESE/NEM/DTBA/MNF, TP/DDT/DTNNESE/NEM/MDEUS/MN, TP/DDT/DTNNESE/NEM/SIE,
TP/DDT/DTNNESE/NEM/SIE/INSP, TP/DDT/DTNNESE/NES/CE/MNDF, TP/DDT/DTNNESE/NES/PPR/MNDF,
TP/DDT/DTNNESE/NES/SIE, TP/DDT/DTNNESE/NES/SIE/INSP, TP/DDT/DTNNESE/NES/SUAPE/MN,
TP/DDT/DTNNESE/NORTE/DTBS/MNDT, TP/DDT/DTNNESE/NORTE/DTBS/MNF,
TP/DDT/DTNNESE/NORTE/DTN/MNDT, TP/DDT/DTNNESE/NORTE/SIE, TP/DDT/DTNNESE/NORTE/SIE/INSP,
TP/DDT/DTNNESE/SE/ANGRA/MN, TP/DDT/DTNNESE/SE/BG/MN, TP/DDT/DTNNESE/SE/DTES/MNDT,
TP/DDT/DTNNESE/SE/DTES/MNF, TP/DDT/DTNNESE/SE/SIE, TP/DDT/DTNNESE/SE/SIE/INSP,
TP/DDT/DTSSPCO/SPL/SIE, TP/DDT/DTSSPCO/SPL/SIE/INSP, TP/DDT/DTSSPCO/SPL/TSC/MNSAN,
TP/DDT/DTSSPCO/SPL/TSSE/MN, TP/DDT/DTSSPCO/SPP/CO/MNDF, TP/DDT/DTSSPCO/SPP/SIE,
TP/DDT/DTSSPCO/SPP/SIE/INSP, TP/DDT/DTSSPCO/SUL/DTS/MNF, TP/DDT/DTSSPCO/SUL/RS/MN,
TP/DDT/DTSSPCO/SUL/SIE, TP/DDT/DTSSPCO/SUL/SIE/INSP, TP/DSERV/ETI/TII/INTEG,
TP/DSERV/ETI/TII/INTEG/ENG, TP/DSERV/ETI/TII/INTEG/CT

Deve-se dar prioridade à consulta a padrões através do SINPEP, evitando a sua impressão

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IMPRESSA

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