Você está na página 1de 67

Machine Translated by Google

DETERMINAÇÃO DA EXATIDÃO E PRECISÃO DO MÉTODO

ANALÍTICO PARA SEPARAÇÃO E QUANTIFICAÇÃO DE

COMPOSTOS AROMÁTICOS SATURADOS, RESINAS E ASFALTENOS

(SARA), EM BRUTOS EXTRA-PESADOS, PESADOS E MÉDIOS


IMPLEMENTADO PELO LABORATÓRIO TEXAS OILTECH SAS

MIGUEL ANGEL FANDIÑO PALACIOS

UNIVERSIDADE FRANCISCO JOSÉ DE CALDA

FACULDADE DE CIÊNCIAS E EDUCAÇÃO

PROJETO CURRICULAR DE GRADUAÇÃO EM QUÍMICA

BOGOTÁ COLÔMBIA

2020
Machine Translated by Google

DETERMINAÇÃO DA EXATIDÃO E PRECISÃO DO MÉTODO

ANALÍTICO PARA SEPARAÇÃO E QUANTIFICAÇÃO DE

COMPOSTOS AROMÁTICOS SATURADOS, RESINAS E ASFALTENOS

(SARA), EM BRUTOS EXTRA-PESADOS, PESADOS E MÉDIOS


IMPLEMENTADO PELO LABORATÓRIO TEXAS OILTECH SAS

MIGUEL ANGEL FANDIÑO PALACIOS

Diretor

LUIS EDUARDO PEÑA PRIETO

PROFESSORA UNIVERSITÁRIA DE DISTRITO

co-diretor

SENHORA RODRIGUEZ SPINOSA

GERENTE DE OPERAÇÕES TEXAS OILTECH

JAIR SILVA HERRERA

COORDENADOR DO LABORATÓRIO TEXAS OILTECH

Trabalho de graduação para optar pelo título de:

Bacharel em Química

UNIVERSIDADE FRANCISCO JOSÉ DE CALDA

FACULDADE DE CIÊNCIAS E EDUCAÇÃO

PROJETO CURRICULAR DE GRADUAÇÃO EM QUÍMICA

BOGOTÁ COLÔMBIA

2020
Machine Translated by Google

CONTEÚDO

1. INTRODUÇÃO ............................................... ..................................... 7

2. ABORDAGEM E JUSTIFICAÇÃO DO PROBLEMA ...................... 9

3. OBJETIVOS ............................................. . .......................................... onze

3.1 OBJETIVO GERAL................................................ .................................... onze

3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS................................................ .................... onze

4. ANTECEDENTES................................................ ....................................................... ..... 12

5. REFERENCIAL TEÓRICO................................................... .................. quinze

O PETROLEO ................................................ ........................................ 15

HISTÓRIA DO PETRÓLEO ............................................. ................................... 16

FORMAÇÃO DO PETRÓLEO ............................................. ................... 17

PETRÓLEO NA COLÔMBIA................................................ .................... 18

IMPORTÂNCIA ENERGÉTICA DO PETRÓLEO ............................................. .. 19

TIPOS DE POÇOS DE PETRÓLEO ............................................. ................... 22

PROCESSOS DE ENCONTRO E EXTRAÇÃO DE BRUTO ................................ 23

DESTILAÇÃO: ................................................. ....................................... 25

FORMULÁRIOS................................................. .................................................. ......... .... 28

TIPOS DE BRUTO ............................................. . .......................................... 30

ANÁLISE SARA (SATURADA, AROMÁTICA, RESINAS E


ASFALTENOS) ........................................ ......................................................... .................... 33

Procedimento de Separação SARA ............................................. ............... ..... 34

VALIDAÇÃO .............................. ........................................................ ....................... 35

Parâmetros de uma validação .......................................... .................. 36

6. MATERIAIS E EQUIPAMENTOS............................................. ......................... 39

Equipes ................................................. .................................................. . 39

Materiais .................................................. ......................................... 39

Reagentes .................................................. ..................................................................... ... 39

7. METODOLOGIA ............................................. ......................................... 40

Tratamento da amostra ............................................. .............................. 40

Interferências .................................................... ....................................... 40


Machine Translated by Google

AMOSTRAS UTILIZADAS................................................ .................................... 42

Padrão................................................. .................................................. ......... 42

Amostras .................................................... ..................................................................... 42

Analistas ............................................................................................... 42

FRACIONAMENTO SARA ............................................. .................... 43

SEPARAÇÃO DA FRAÇÃO DE ASFALTENO. .................................................. .......... 43

Preparação de amostra ................................................ ....................... 43

Calibração do Equipamento ............................................. . ....................... 43

Processo ................................................. ........................................ 43

Cálculo e relatório ......................................................... ....................................... 44

Controle de qualidade ............................................... .................................. 44

ELUIÇÃO DA FRAÇÃO DE MALTENOS; SATURADOS, AROMÁTICOS E RESINAS


(SAR)........................................... ......................................................... ..... Quatro cinco

Ativação das fases adsorventes ............................................. ..... ........ Quatro. Cinco

Embalagem de colunas ......................................................... .................................... Quatro. Cinco

Processo ................................................. ........................................ 47

Eluição de frações .............................................. .................................... 47

Eluição da Fração Saturada ............................................. ...... ............... 48

Eluição da Fração Aromática ............................................. ...... ........ 49

Eluição da Fração Polar (Resina) ............................................. ........ ........ cinquenta

Cálculo e relatório ......................................................... .......................................... 51

8. RESULTADOS...................................................................................... 52

REPETIBILIDADE E REPRODUTIBILIDADE ............................................. 56

9. CONCLUSÕES ............................................. ......................................... 63

REFERÊNCIAS ................................................. .......................................... 64


Machine Translated by Google

LISTAS ESPECIAIS

Tabela 1 Informações sobre produção, consumo e reservas estimadas por


região................................... ......................................................... .............................. ...............
21 Tabela 2. Comparação da densidade medida em g/cm3 e em API, em diferentes
tipos de petróleo ......................................................... .......................................................... ........
30 Tabela 3. Equipamentos utilizados na validação ....................... ......... .........................
39 Tabela 4. Amostra de referência. .................................................. .........................................
42 Tabela 5. Amostras analisadas na Texas Oiltech trabalharam na
validação. .................................................. ......................................................... ......................................
42 Tabela 6. Analistas que participaram da validação .............................. .......... ... 42
Tabela 7. Valores de repetibilidade e reprodutibilidade do método ASTM-D
3279 ....................... ........ .................................................. .........................................
45 Tabela 8 . Resultados obtidos para asfaltenos ....................................... 52 Tabela
9 . Resultados obtidos para saturado ............................................. ....... 53 Tabela 10.
Resultados obtidos para Aromáticos. ........................................ 54 Tabela 11.
Resultados obtidos para Resinas... .................................................. .. 55

Figura 1. Refluxo para separação de asfaltenos ........................................ 44 Imagem


2. Embalagem da coluna com Sílica-gel ........................................ ...... 46 Imagem 3.
Recheio da coluna com argila ........................................ ............ 46 Figura 4.
Montagem de ambas as colunas para a eluição da fração
malteno....................... ........................................................ .............................. 48
Imagem 5 Cor amarelada do solvente, característica da fração
aromática. .................................................. ......................................................... .......
49 Figura 6 Cor escura do solvente, característica da fração resina50 Figura 7
Concentração da fração resina. ..................................... cinquenta

Gráfico 1. Repetibilidade e Reprodutibilidade ............................................. ..... 59


Gráfico 2. Erro relativo .............................. .... ......................... 62 Gráfico 3. Correlação
entre os dados esperados e medidos ... .......................... 63
Machine Translated by Google

ABSTRATO

Foi determinada a exatidão e precisão do método analítico para a separação e


quantificação de compostos saturados, aromáticos, resinosos e asfaltênicos (SARA)
em óleos brutos extrapesados, pesados e médios, tomando-se a densidade API
como critério de classificação para esses óleos brutos.

No presente trabalho, a metodologia de análise que é implementada pelo laboratório


Texas Oiltech para o fracionamento SARA foi apontada e desenvolvida, a fim de
determinar a exatidão e precisão; expresso como erro absoluto e erro relativo para
acurácia, repetibilidade e reprodutibilidade para precisão, parâmetros de análise
necessários para validação laboratorial deste método.

Para determinar esses parâmetros, 45 fracionamentos SARA foram realizados por


três analistas diferentes durante três dias diferentes, da mesma forma que foram
utilizadas três amostras de petróleo bruto; uma como amostra de referência
denominada Ecopetrol Venta Castilla cru médio, com densidade de 15,1° API, outra
denominada Capela Extra Pesado com densidade de 10,0° API e a outra amostra
utilizada foi o petróleo Medium South Blend, com densidade de 28,0° API.

A repetibilidade para este método analítico possui valores entre 0,638 e 0,326%,
dados expressos em desvio padrão, que equivalem a coeficientes de variação entre
1,548 e 3,762% com média de 2,65%. A reprodutibilidade tem valores entre 0,332 e
3,834% como desvio padrão, que equivalem a coeficientes de variação entre 7,25 e
9,75% com média de 8,5%, que correspondem aos valores médios de precisão que
podem ser obtidos com o método. .

Para precisão, foi determinado que o erro relativo para este método
O quantitativo assume valores entre o intervalo de 0,18 e 7,73% e o erro absoluto
entre 0,06 e 0,78%.

PALAVRAS CHAVE

Validação, exatidão, precisão, saturado, aromático, resinas, asfaltenos, cromatografia


líquida, repetibilidade, reprodutibilidade, erro relativo, erro absoluto.
Machine Translated by Google

1. INTRODUÇÃO

A validação é o processo pelo qual os laboratórios que manipulam métodos analíticos


demonstram que os resultados dos métodos utilizados são confiáveis e reprodutíveis. O processo
de validação permite revelar as características funcionais do método e também proporciona um
grau de confiança no mesmo, bem como nos resultados obtidos ao implementá-lo. (Castelanos,
2008)

A validação de método analítico é um procedimento para estabelecer, por meio de documentação


e testes laboratoriais, que um método atende a todos os parâmetros de desempenho (exatidão,
precisão, especificidade, limite de detecção, limite de quantificação, linearidade e faixa de
trabalho). ), que são de grande importância quando avaliar o desempenho do laboratório.

Como mencionado acima, os parâmetros de análise a serem levados em consideração para que
um método possa ser validado são exatidão e precisão, termos que correspondem à determinação
da proximidade ou distância do valor medido do valor esperado e a correlação que existe entre
os dados obtidos para a mesma análise nas mesmas condições, respectivamente. Para a
determinação destes parâmetros é para
reprodutibilidade de vital importância
precisão conhecer
e o erro relativo a
e repetibilidade e
erro absoluto para acurácia.

No laboratório de Texas Oiltech SAS localizado na cidade de Bogotá DC, existem serviços de
amostragem e uma ampla gama de análises físico-químicas de alta tecnologia que vão desde
combustíveis gasosos e líquidos, lubrificantes naturais e sintéticos de todos os tipos com base
no cumprimento das normas locais e padrões internacionais, fornecendo resultados precisos e
imparciais em tempo hábil. Para isso, a validação e também a estimativa da precisão e exatidão
de cada um dos métodos analíticos implementados, contribui para o cumprimento destes serviços.

Um dos métodos analíticos mais utilizados pelos laboratórios para a separação e caracterização
composicional de óleos brutos é o fracionamento em compostos Saturados, Aromáticos, Resina
e Asfaltenos, ou comumente denominado fracionamento SARA. Este método permite a
quantificação de quatro principais e importantes compostos do petróleo bruto para a indústria
petrolífera.

A força deste método está na análise da amostra completa, permitindo a comparação entre
hidrocarbonetos da mesma natureza com base em um padrão consistente. No entanto, existem
alguns
Machine Translated by Google

limitações nesta análise; entre eles, as perdas significativas de compostos


voláteis em amostras com pontos de ebulição iniciais abaixo de 260°C, além
dos tempos de resposta prolongados (Lamus,
Guzmán, Múrcia, Cabanzo e Mejía-Ospino, 2011)

Para o desenvolvimento do método são utilizados dois procedimentos


complementares; um descrito na norma ASTM-D 3279, que abrange o processo
de deflação do petróleo bruto, ou seja, a separação dos componentes
asfaltênicos e mais pesados do petróleo bruto, e o outro procedimento é
descrito na norma ASTM-D 2007, que detalha o tratamento que deve ser
realizado na fração bruta que não possui mais asfaltenos ou também chamada
de fração maltenos, para a eluição dos demais componentes de interesse
(saturados, aromáticos e resinas).

A análise SARA é realizada por cromatografia em coluna líquida, onde a


amostra é eluída por diferentes solventes e fases estacionárias, dependendo
da fração a ser separada. Se utiliza; Sílica Gel para retenção de compostos
saturados, geralmente iso e cicloparafinas, e para retenção de compostos
aromáticos; esta separação entre aromático e saturado será devido ao solvente
ou mistura de solventes que serão utilizados. Outra fase estacionária que é
utilizada é a argila para reter as resinas. Para a separação dos asfaltenos, eles
devem ser previamente precipitados em n-heptano. As colunas comumente
utilizadas para o empacotamento das diferentes fases estacionárias têm 50 cm
de comprimento para as empacotadas com sílica e aproximadamente 30 cm de
comprimento para as empacotadas com argila, para as quais o gasto com
reagentes é bastante alto, pois as colunas nunca devem ser deixadas secar e
os solventes usados não podem ser recuperados.

O laboratório da Texas Oiltech atualmente lida com uma metodologia SARA


para óleos brutos extrapesados, pesados e médios, ou seja, essa metodologia
não abrange todas as faixas API estabelecidas, porém, este método não é um
método padronizado pelo laboratório, portanto, o objetivo deste trabalho é
determinar a exatidão e precisão do método analítico para a separação e
quantificação de compostos Saturados (S), Aromáticos (A), Resina (R) e
Asfaltenos (A) em óleos brutos variando entre uma densidade de 7 , 0 a 30º
API, para que, juntamente com outros parâmetros analisados pelo laboratório,
o método possa ser validado.
Machine Translated by Google

2. FORMULAÇÃO E JUSTIFICAÇÃO DO PROBLEMA

Durante o processo de refino, a caracterização química do petróleo bruto é considerada muito


importante, para monitoramento, seleção de condições operacionais e controle de qualidade nas
etapas envolvidas, bem como na formulação de produtos. O fracionamento SARA é um exemplo
de separação e caracterização dos componentes mais importantes para a indústria petrolífera,
sendo este método capaz de separar o petróleo bruto em quatro componentes principais, com
base nas diferenças de solubilidade e polaridade. As quatro frações SARA são; Saturados (S),
Aromáticos (A), Resinas (R) e Asfaltenos (A).

O laboratório Texas Oiltech SAS possui uma ampla gama de análises de caracterização físico-
química em petróleo bruto, dentre elas está o fracionamento SARA para óleos brutos que não
ultrapassem 30º API, isso é possível através da adesão às normas ASTM D-3279. “Teste Padrão
Método para Insolúveis de n-Heptano” e ASTM-2007 “Método de Ensaio Padrão para Grupos
Característicos em Extensores de Borracha e Óleos de Processamento e Outros Óleos Derivados
de Petróleo pelo Método Cromatográfico de Absorção de Argila-Gel”.

A metodologia de análise para este fracionamento, implementada pela


laboratório não tem suporte estatístico para determinar a precisão e exatidão do método, para
garantir a repetibilidade e reprodutibilidade e
além de referências ou amostras padrão que garantem sua precisão.
Por isso, é de vital importância a determinação desses parâmetros para que, com o auxílio de
outros critérios de análise, o método possa ser validado pelo laboratório.
Machine Translated by Google

3. DEMONSTRAÇÃO DO PROBLEMA.

A questão-problema que orienta este trabalho é:

Qual é a exatidão e precisão para cada uma das frações determinadas por
meio do método analítico implementado no laboratório Texas Oiltech SAS para
o fracionamento de compostos Saturados, Aromáticos, Resina e Asfaltenos
(SARA), em óleos brutos com API inferior a 30º ?
Machine Translated by Google

4. OBJETIVOS

3.1 OBJETIVO GERAL

Determinar a exatidão e precisão do método analítico para a separação e quantificação de


compostos Saturados, Aromáticos, Resina, Asfalteno (SARA), para petróleo bruto extrapesado,
pesado e médio implementado no laboratório Texas Oiltech SAS

3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

• Propor uma metodologia que demonstre a reprodutibilidade de cada uma das frações SARA
eluídas pelo método analítico implementado.
pelo Texas Oiltech Laboratory.

• Use a metodologia de fracionamento SARA usada no laboratório Texas Oiltech para


determinar a repetibilidade do método para cada uma das frações.

• Utilizar a metodologia SARA utilizada pelo laboratório Texas Oiltech para conhecer o erro
relativo de cada uma das frações.

• Use a metodologia de fracionamento SARA utilizada pelo laboratório Texas Oiltech para
determinar o erro absoluto do método para cada uma das frações.
Machine Translated by Google

5. ANTECEDENTES

A nível nacional e internacional existem várias investigações sobre o


fracionamento SARA para petróleo bruto. A diferença entre eles tende a ser: o
solvente a ser utilizado, o tipo de cru a analisar, as variações de tempo,
condições de pressão e temperatura.

Guillermo Centeno e seus colegas, do Instituto Mexicano de Petróleo, realizam


uma investigação na qual apresentam os resultados experimentais do efeito da
pressão e da temperatura na precipitação de asfaltenos do petróleo Maya. Os
experimentos são realizados em reatores, utilizando n-heptano como solvente.
As mudanças na pressão foram entre 15 a 25 kg/cm2 e na temperatura entre
40 a 100°C. Deve-se notar que eles também realizaram o método tradicional do
padrão ASTM D-3279. Por fim, confirmaram que quanto maior o tempo de
refluxo, maior a precipitação de asfaltenos. Além disso, que em temperaturas de
40 a 80°C a concentração de asfaltenos diminui, mas a 100°C aumenta.
Finalmente, em comparação com o método tradicional, resultados semelhantes
são obtidos a 25 kg/cm2 e 60°C em menos tempo (Centeno, Trejo, Ancheyta, &
Carlos, 2004).

Em Buenos Aires, GPA Estudios y Servicios Petroleros SRL apresenta uma


nota técnica sobre diferentes rotas para análise SARA em que o ponto de
partida é a separação de asfaltenos com n-heptano, depois há três rotas
diferentes para análise. A primeira corresponde à cromatografia em coluna
aberta de adsorção de argila-gel descrita na ASTM D 2007-93 e a segunda é a
cromatografia líquida de alta pressão (HPLC) com um detector de índice de
refração. E o terceiro é a Cromatografia em Camada Fina (TLC), este método
não requer separação prévia dos asfaltenos.
O detector utilizado é o FID (GPA).
Entre os últimos estudos consultados está um artigo na revista
Science Direct com título: Determinação de frações SARA de óleos brutos pela
técnica de RMN. Neste artigo, quatro óleos brutos com diferentes graus API
(entre 16,6 e 32,5) foram analisados por espectroscopia de ressonância
magnética nuclear de hidrogênio e carbono. Os petróleos brutos de alto grau
API apresentam altos índices de aromaticidade. Com esta pesquisa, é feita uma
previsão das frações SARA (Kök, A.Varfolomeev, & K.Nurgaliev., 2019).

As metodologias de validação não variam substancialmente entre as técnicas


aplicadas internacionalmente em relação às aplicadas em nível nacional.
Machine Translated by Google

nacional. Isso é demonstrado no trabalho realizado em 2014 por Luisa María


Arias González na Universidade Rafael Landívar intitulado VALIDAÇÃO DE UM
MÉTODO ANALÍTICO PARA A QUANTIFICAÇÃO DE VITAMINA A EM
ALIMENTOS POR CROMATOGRAFIA LÍQUIDA DE ALTA RESOLUÇÃO E SUA
DETERMINAÇÃO EM GOIABA DE MORANGO (Psidium cattleianum sabine) ,
Para a validação da metodologia, o trabalho foi guiado pelos parâmetros
estabelecidos na ISO 17025, que foram: seletividade, linearidade, limite de
detecção, limite de quantificação, alcance, robustez, exatidão, precisão e
incerteza. Seu trabalho foi desenvolvido com dois materiais de referência, um
certificado, Acetato de Retinol, e o segundo uma fórmula infantil, que não é
certificada por nenhuma norma, mas é um alimento controlado por empresas
reconhecidas. Ao final deste trabalho, conclui-se que este método é válido dentro
dos parâmetros estabelecidos pela Norma referenciada (Gonzáles, 2014)

Nacionalmente existem várias investigações. Em Medellín, na Escola de


Engenharia de Antioquia, em 2011, foi realizada uma pesquisa sobre um método
baseado em cromatografia em coluna líquida para quantificar a composição
química de cimentos asfálticos fabricados na Colômbia, submetidos ao meio
ambiente, mediante a determinação das frações SARA. Nesta análise, os
asfaltenos são filtrados a vácuo, ao contrário de outras investigações onde é
realizado por gravidade. Para a separação dos maltenos em saturados,
aromáticos e resinas, foi utilizada alumina como fase estacionária. As fases
móveis foram: n-heptano, tolueno, uma mistura 1:1 de metanol e tolueno e
tricloroetileno. De acordo com sua metodologia: “As frações eluídas foram secas
em rotaevaporador e quantificadas em balança analítica”. A conclusão deste
trabalho quanto ao método desenvolvido e aplicado é apresentar as correlações
entre a composição química dos asfaltos e suas propriedades mecânicas, bem
como seus possíveis usos (Reyes, Daza, & Rondón., 2012).

Na Universidad Industrial de Santander (UIS), localizada em Bucaramanga,


Colômbia, foram realizadas duas investigações em relação à análise SARA e
algumas otimizações, a primeira é UTILIZAÇÃO DE ANÁLISE MULTIVARIADA
NA DETERMINAÇÃO DE SARA DE BRUTOS POR ESPECTROSCOPIA NIR.
Neste artigo, a espectroscopia de infravermelho próximo (NIR) é implementada
para prever a composição SARA de óleos brutos com pontos de ebulição
inferiores a 260°C. Vinte óleos brutos com densidades API entre 18,5 e 49,1
foram analisados. Inicialmente, o petróleo bruto é desasfaltado e os maltenos são passados
por extração soxhlet com clorofórmio como solvente. Posteriormente, é
concentrado em evaporação rotativa e executado em uma coluna cromatográfica
recheada com cobre coloidal, sílica gel e alumina. compostos
Machine Translated by Google

os aromáticos foram separados com uma solução de diclorometano-metanol na proporção de 7:3 e as


resinas com uma solução de tolueno-metanol na proporção de 6:4. Os resultados desta investigação
mostram uma alta repetibilidade e uma boa correlação por cromatografia de absorção em sílica gel. A
metodologia desenvolvida demonstra um uso expandido da análise SARA para óleos brutos leves
(Lamus, Guzman, Murcia, Cabanzo, & Mejía Ospino, 2011).

O segundo artigo da UIS intitula-se APLICAÇÃO DO MÉTODO DE DISPERSÃO DE MATRIZ DE FASE


SÓLIDA AO ISOLAMENTO DE HIDROCARBONETOS DE ROCHAS BETUMINOSAS, neste caso,
SARA é utilizado para a análise de rochas betuminosas. Três técnicas de extração são apresentadas.
Uma análise SARA é realizada em cada extrato para verificar qual método de extração é mais eficaz
em relação à quantidade de matéria orgânica. Neste artigo, o SARA é realizado pelas normas ASTM-
D6560 para a precipitação de asfaltenos e pela norma ASTM-D2007 para a separação de
hidrocarbonetos saturados, aromáticos e resinas. Foi utilizada uma coluna de vidro de 1 cm de diâmetro
empacotada com gel de sílica (25 cm). De acordo com sua metodologia: "Os compostos saturados
foram eluídos com n-hexano (60 mL), os compostos aromáticos com uma mistura de n-hexano:acetato
de etila 20:1 v/v (100 mL) e finalmente, as resinas foram eluídas com acetato de etilo (70 mL). Cada
uma das frações foi evaporada até a secura para determinar a massa” (Stashenko, Martínez, &
Castrillón., 2014).

Na validação e estimativa da exatidão e precisão dos métodos, destaca-se o trabalho desenvolvido por
Johana Carolina Velandia Castellanos, na Pontifícia Universidade Javeriana em 2008, trabalho que
recebe como título; VALIDAÇÃO DO MÉTODO ANALÍTICO PARA QUANTIFICAÇÃO

DE BACITRACINA NO LABORATÓRIO DE CONTROLE DE QUALIDADE DE

A INDÚSTRIA FARMACÊUTICA VETERINÁRIA, juntamente com outros parâmetros analíticos como


linearidade do sistema, linearidade do método, especificidade, seletividade, limite de detecção, limite
de quantificação, acurácia e precisão expressas como repetibilidade e reprodutibilidade foram
determinados para validar o método. Conforme consta em seus resultados, através da metodologia
desenvolvida, foi demonstrado que o método é preciso (Cv < 5%), exato (Bias < 3% e texp < ttab) na
faixa de concentrações estudadas (Castellanos, 2008).
Machine Translated by Google

6. REFERENCIAL TEÓRICO

O PETROLEO

de lat. Petróleo, óleo de rocha.

Em termos de energia, o petróleo é atualmente o mais


importante, pois mais da metade da energia que mantém a população mundial ativa vem desse
recurso não renovável.

Uma definição de seu aspecto físico pode ser: é um líquido viscoso de cor verde, amarela,
marrom ou preta. Outra definição mais desenvolvida, do ponto de vista composicional, é: óleo
é uma mistura de hidrocarbonetos, ou seja, compostos formados por átomos de carbono e
hidrogênio em quantidades não específicas.

O número de átomos de carbono e a maneira como eles estão dispostos dentro das moléculas
de diferentes compostos conferem ao óleo propriedades físicas e químicas diferentes. Assim
temos que hidrocarbonetos compostos de um a quatro átomos de carbono são gasosos,
aqueles contendo de 5 a 20 são líquidos e aqueles com mais de 20 são sólidos à temperatura
ambiente (CHOW, 1995).

É comum ouvir falar do petróleo como cru; Para vários autores são sinônimos, ou seja, falar de
petróleo ou óleo cru significa a mesma coisa, porém, há quem afirme que o óleo cru é um óleo
mais barato, enquanto o óleo requintado ou óleo é um óleo mais refinado. Abaixo estão as
definições do jornal el economistas, um jornal mexicano onde se argumenta que falar sobre
petróleo bruto e petróleo são duas coisas diferentes:

“O petróleo bruto, comumente chamado de ouro negro, pode ser obtido mais facilmente por
perfuração no solo ou no fundo do mar e é composto por uma combinação de hidrocarbonetos
que se forma a partir de restos animais e fósseis, expostos a grandes pressões por milhões de
anos. anos. . Para chegar a um depósito, é necessário cavar ou perfurar a terra e depois sugá-
lo para a superfície. Uma vez extraído, é enviado para refinarias com a finalidade de processá-
lo de diversas formas. Esse hidrocarboneto depende simplesmente da forma em que é
armazenado no reservatório, seja líquido, gasoso ou aprisionado em uma rocha porosa. O óleo
de xisto é extraído de forma semelhante, mas tem uma composição diferente. Este tipo de
petróleo está contido em depósitos rochosos que devem ser perfurados e extraídos de
Machine Translated by Google

forma sólida para a superfície, ao contrário do petróleo bruto que é geralmente


encontrado na forma fluida. Uma vez extraída, a rocha passará por processos
como pirólise, hidrogenação ou dissolução térmica, para remover quimicamente
a matéria orgânica da pedra” (Rebolledo, 2017).

Nesta pesquisa, o petróleo bruto é definido como: qualquer petróleo recém-


extraído. Quando algum processo de refino for realizado, será chamado de óleo
refinado.

Petróleo ou petróleo bruto varia muito em sua composição, que depende do tipo
de depósito de onde vem. Segundo Susana Chow, em média podemos
considerar que contém entre 83 e 86% de carbono e entre 11 e 13% de
hidrogênio (CHOW, 1995).

Um acúmulo de petróleo bruto é chamado de reservatório, é formado por


dobramento ou deslizamento, devido a fenômenos físicos e químicos da crosta
terrestre. Deve-se esclarecer que o óleo não forma lagos, mas adere à superfície
das rochas, mas estando sob pressão, na extração, com auxílio do ar, sai como
um fluido (PDVSA, 2014).

HISTÓRIA DO PETRÓLEO

A história concreta do petróleo não foi encontrada. Mas existem vários dados
sobre o início do petróleo e seus primeiros usos.

O petróleo é conhecido desde a pré-história, não com esse nome claro, como
nos diz a história, alguns usos são mencionados na Bíblia onde se atribui que
falam dele, por exemplo, quando Deus manda Noé construir uma arca; "Faça
uma arca de madeira resinosa e cubra-a com piche por dentro e por fora"; Mais
tarde, na época pré-colombiana, os indígenas também utilizaram o óleo como
impermeabilizante. Os chineses, por sua vez, usavam gás de petróleo para
cozinhar alimentos.

Sua existência também é conhecida na época dos incas, era conhecida como
capa e também era usada como impermeabilizante para canoas e outros barcos.

Além disso, um químico chamado Young decidiu refiná-lo e usá-lo como


combustível para iluminação, o que melhorou a velocidade da iluminação.
Machine Translated by Google

O coronel Edwin Drake foi quem perfurou o primeiro poço de petróleo do mundo em 29 de agosto
de 1859 na Pensilvânia. Embora alguns usos do petróleo já fossem conhecidos na antiguidade,
Drake ficou conhecido como o descobridor do petróleo porque foi a primeira vez que o petróleo
foi extraído em grandes quantidades (CHOW, 1995).

Em 1860 surge o motor de combustão interna com gasolina. Por isso, nos anos seguintes, esse
combustível seria consumido em grande quantidade.
Mais tarde, em 1893, foi inventado o motor diesel, que era mais eficiente.
Sendo um motor melhor, exigia gasolina de melhor qualidade, portanto,
Houve também grandes desenvolvimentos na indústria do petróleo que serão discutidos mais
adiante.

FORMAÇÃO DE ÓLEO

O petróleo se formou há milhões de anos durante um longo processo, no qual matéria orgânica
(animal e vegetal) principalmente de origem marinha era armazenada em bacias de sedimentação
em áreas costeiras. Esses depósitos ficaram cobertos de argila, lama e areia. Ou seja, o ouro
negro se formou na superfície da terra conhecida como Pangea, uma grande placa terrestre na
qual todos os continentes estavam anteriormente reunidos. Quando os microorganismos, animais
e plantas morreram, eles caíram no fundo da água, enquanto grandes camadas de terra, areia,
argila etc. foram depositadas em cima.

Tempos depois, graças à presença de bactérias anaeróbicas, iniciou-se o processo de degradação


dessa matéria orgânica. Somado à falta de oxigênio, as altas temperaturas e pressões, deram
origem à formação
do óleo. Por esta razão, o petróleo é composto por hidrocarbonetos, e pequenas quantidades de
nitrogênio, enxofre e oxigênio, provenientes da referida decomposição (Whitten, Kenneth, 2015).
O processo de decomposição da matéria orgânica leva cerca de 10 a 100 milhões de anos,
portanto,
É definido como um recurso não renovável, pois todos esses processos demoram muito para se
originar novamente.

Uma propriedade do óleo é que ele é miscível, graças a isso forma uma fase orgânica contínua,
embora não forme grandes lagos subterrâneos como se pensa. Nos poros e buracos formados
nas rochas de origem sedimentar, esse fluido é depositado. Em sua natureza líquida, pode fluir
tanto na vertical quanto na horizontal. O óleo pode atingir a superfície, quando não, formar
depósitos (REPSOL YPF, 2002).
Machine Translated by Google

Essa grande mobilidade dificulta a localização exata do ponto de formação do


óleo.

No trabalho da REPSOL, para a comunidade de Madrid diz-se que a mobilidade


do petróleo impede saber exatamente onde se formou. Em seguida, destaca
determinados períodos de tempo organizados em diferentes estratos geológicos
onde ocorreu a formação do petróleo, apresentado textualmente a seguir; “Os
mais frequentes correspondem ao Cenozóico (65-0,01 milhões de anos),
seguido pelo Paleozóico (590-248 milhões de anos), o Mesozóico (248-65
milhões) e o Preconiano (há mais de 500 milhões de anos). anos), embora todos
tenham se originado no decorrer de uma longa história evolutiva, na qual
atuaram fatores petrográficos, sedimentológicos, estruturais, paleontológicos
etc.”. (REPSOL-YPF, 2002).

PETRÓLEO NA COLÔMBIA

No banco de dados web da agência nacional de hidrocarbonetos há uma linha


do tempo com as datas e antecedentes históricos do petróleo em nosso país.
Com base nessas informações, os eventos mais importantes são destacados
abaixo.

Em 1536, o conhecimento da existência de petróleo foi dado por Joan del Junco
e Gómez del Corral, acompanhando os capitães de Gonzalo Jiménez de
Quesada, ao longo do rio Magdalena, que viram "betume saindo do solo" no
sopé da serra (ANH, (Agência Nacional de Hidrocarbonetos), 2018).

Em 1905 foram promulgados os primeiros regulamentos, dos quais não há


informações concretas. Em 1918 e 1921 foi perfurado o primeiro poço que
estabeleceu a produção comercial do campo. Isso aconteceu nas Infantas, local
observado na época colonial. Foi este poço, que no final do dia tinha recolhido
40 barris de crude. Em 1951, após a descoberta de vários campos no Magdalena,
Catatumbo e Valle, nasceu a ECOPETROL (Vasquez, 2012).

A partir desta época, várias políticas foram definidas, mas com o tempo elas
tiveram que ser aperfeiçoadas. As primeiras medidas legais foram chamadas de
concessões, funcionaram muito bem nos primeiros anos, até chegarem as
primeiras crises econômicas (ACP, 2019).

Nos anos seguintes, a Ecopetrol implantou novas plantas na refinaria, localizada


nos campos de Orito, em Putumayo, Campo de Castilla (Meta),
Machine Translated by Google

Chichupa (a Guajira). Por volta de 1973, a Colômbia tornou-se um importador.


Foi descoberto o campo de Caño Limón em Arauca, o que aumentou
significativamente os recursos petrolíferos do país (Ahumada, 2018).

Segundo Ahumada: “Naqueles anos, a Ecopetrol não conseguiu crescer


porque quase tudo o que ganhava era repassado ao Governo, até que em
em 2003 nasceu a Agência Nacional de Hidrocarbonetos, encarregado da
assinatura e administração de contratos e de promover a indústria durante
o forte boom de preços altos” (Ahumada, 2018).

Atualmente, há uma reativação do setor de hidrocarbonetos em 2019. Ainda no


jornal Dinero, a manchete foi encontrada este ano: Colômbia, com um novo
recorde na produção de petróleo, que em resumo fala do fato de que o setor
de petróleo continua “ bem” coisas que geram divisas para o país (Dinero, 2019).

Segundo a ACP, um dos principais problemas com que a indústria petrolífera


teve de lidar foi o confronto com grupos à margem da lei, que praticavam a
prática de despejo de petróleo bruto. Ao longo da história, cerca de 3,7 milhões
de barris, que causaram grandes desastres, além de perdas econômicas de
mais de 2 bilhões de dólares (ACP, 2019).

Outro obstáculo para a indústria são os ambientalistas, que "procuram eliminar


o petróleo", segundo Malcolm Deas, da ACP, que também propõe a realização de
algum tipo de estratégia pedagógica, para mostrar aos colombianos a importância
do uso do petróleo (ACP, 2019).

IMPORTÂNCIA ENERGÉTICA DO PETRÓLEO

No início das civilizações, a energia luminosa era obtida do sol e do fogo. Ou


seja, durante o dia a luz do sol era utilizada para realizar as tarefas diárias, e à
noite, nas pequenas aldeias, eram utilizadas tochas de fogo. Mais tarde, na
idade do bronze, nascem as velas. Pode-se afirmar que, com a chegada da
revolução industrial, começaram as primeiras invenções para fins energéticos,
como as máquinas a vapor. ditas máquinas
foram as primeiras soluções para as crises energéticas da época, pois, naquela
época, a energia fornecida pela roda d'água era muito pequena para a
industrialização (Chaves, 2004).
Machine Translated by Google

No século XIX, a física deu outro avanço para as sociedades modernas, o alternador elétrico,
que alcançava a produção de eletricidade com o movimento da água, do vento e da
combustão de carvão, gás ou petróleo.
Passo que mais tarde trouxe todos os avanços tecnológicos que conhecemos hoje. E,
portanto, o crescimento econômico dos países se evidencia por sua vez com sua
disponibilidade de energia. De acordo com isto, e em termos de petróleo, este é um recurso
energético de grande importância a nível mundial, a par do carvão e do gás natural. Embora
deva ser esclarecido que nem todos os países dependem da energia do petróleo, alguns
utilizam energia nuclear, enquanto outros optam por energias como solar, eólica, hidráulica,
etc. Mas cabe destacar que o petróleo é atualmente a energia primária mais importante do
mundo, pois atende aproximadamente 40% das necessidades energéticas mundiais. Sua
importância chega a tal ponto que tem sido o motor de importantes conflitos políticos e até
bélicos.

O petróleo foi encontrado em todos os continentes do planeta (exceto na Antártida). De


acordo com a Direção Geral de Indústria, Energia e Minas, a distribuição mundial de depósitos
está concentrada da seguinte forma:

• América do Norte, que inclui os Estados Unidos e o Canadá


(17%)

• O da América Central e do Sul, com México, Venezuela, Argentina e


Brasil como principais países produtores (12%)

• Norte da África, com Líbia, Argélia e Egito (5%)

• A do resto da África, com a Nigéria (3%)


• Irã, Iraque e Emirados Árabes Unidos (20%)

• Extremo Oriente, que inclui Indonésia, China e Índia (20%)

• O da Europa do Mar do Norte, com Grã-Bretanha e Noruega como


grandes produtores (6%).

Todos os dados retirados de: (REPSOL YPF, 2002)

No entanto, em outro estudo, a comparação é feita entre a produção


petróleo, reservas e consumo nos principais países, que está representado na tabela a seguir:
Machine Translated by Google

Tabela 1 Informações sobre produção, consumo e reservas estimadas por


região

Produção Consumo Reservas

Região
Milhares de milhões de
Milhares de barris por dia
barris

América do
14.301 23.156 217
Norte

América do Sul e
7.381 6.241 325
Central

Europa 17.314 18.924 141

Médio Oriente 27,69 8.076 795

África 8.804 3.336 132

Ásia e Oceania 8,06 28.301 41

Total 83.576 88.034 1.653

Fonte: US Energy Information Administration (EIA)

Embora seja possível observar o número de barris que são gastos diariamente,
em relação às reservas, alguns países gastam mais do que têm. Outros muito
poucos, como o Oriente Médio, produzem mais do que consomem. Nesses
termos, por isso é muito comum falar de uma possível crise energética, pois o
petróleo é um recurso não renovável, ou seja, uma vez esgotado, não há
possibilidade de recuperá-lo. Por isso, o preço do petróleo também é uma
variável para a economia dos países. Este é um dos produtos mais
comercializados em todo o mundo, e como o atual ciclo de vida é baseado no
uso intensivo do petróleo em diversas indústrias como eletricidade, transporte,
mineração, etc., o petróleo está presente em quase todos os processos de
fabricação do comum bens do nosso modo de vida, entre alguns exemplos
estão o gás natural que usamos para cozinhar, alguns plásticos, matérias-
primas, produtos químicos, materiais de construção, etc.
Machine Translated by Google

TIPOS DE POÇO DE PETRÓLEO

Existem vários tipos de poços de petróleo, os mais comuns são os poços


exploratórios e de produção:

Os poços exploratórios, que consistem na primeira perfuração que é realizada


em um campo para evidenciar a presença de hidrocarbonetos, esse processo é
sempre realizado após um estudo geológico.

Os poços produtores são aqueles que determinam o preço do petróleo bruto em


relação à qualidade e volume encontrado (PDVSA, 2014).

Para a etapa de produção, podem ser utilizados até cinco mecanismos ou


combinações desses processos ou métodos:

1. Empurrão por água: Consiste em utilizar a água que está sob os depósitos
de petróleo na forma de um "pistão de baixo para cima" fazendo com que
o petróleo bruto suba pelas tubulações e recupere até 80% do volume do
depósito.

2. Impulso por tampa de gás: O gás não dissolvido forma uma "tampa" sobre
o reservatório que, devido às propriedades do gás, se expande quando o
petróleo bruto escoa, fazendo-o subir pelas tubulações de extração. Sua
eficiência é de cerca de 60% de recuperação.

3. Acionamento do gás dissolvido: Neste caso o gás não é livre, portanto, à


medida que os fluidos são extraídos, em baixa pressão, o gás se expande
e gera uma força que aciona o óleo. Tem uma eficiência de 25%.

4. Impulso por gravidade: Depende da inclinação das rochas, pois, se for


bastante acentuada, permite que o óleo, por ação da gravidade, se
desloque para o fundo do poço, mas o gás contido migra, e permitir a
movimentação do petróleo bruto para facilitar sua extração.

5. Empuxo devido à expansão do líquido: Em alguns reservatórios não há


água ou gás dissolvido. Assim, o óleo se expande e só é possível extrair
aproximadamente 3% do óleo do reservatório. (PDVSA, 2014)
Machine Translated by Google

Segundo Kraus, existem também outros tipos de poços, menos conhecidos ou utilizados:

ÿ Poços de geopressão e geotérmicos: São poços que produzem água em altíssima pressão
e temperatura, quando um furo é perfurado é o primeiro a sair em modo de vapor quente.

ÿ Poços esgotados ou quase esgotados: São poços com pequena quantidade de


cru. Diariamente produzem menos de dez barris.

ÿ Poços multizona: Ocorre quando a perfuração de um poço revela múltiplas formações.


Neste caso, extrações separadas são realizadas.

ÿ Poços de injeção: São poços que bombeiam ar, água e gás para os reservatórios, portanto,
mantêm a pressão estável ou movimentam o petróleo bruto.

ÿ Poços de serviço: São utilizados principalmente em plataformas marítimas.


(Kraus, 2012)

PROCESSOS DE ENCONTRO E EXTRAÇÃO DE BRUTO

O primeiro passo é procurar petróleo. Na indústria do petróleo, esta etapa é conhecida como
exploração de petróleo. Nesta etapa, várias metodologias de alta tecnologia são utilizadas para
determinar novas jazidas de petróleo. Você também pode saber a quantidade e as condições
em que o petróleo bruto é encontrado. Algumas das tecnologias mencionadas são:

ÿ Levantamentos magnetométricos: São medições da variação do campo magnético


terrestre, o instrumento de medição utilizado é o magnetômetro.

ÿ Levantamentos fotogramétricos aéreos: São registros fotográficos feitos com câmeras


especiais de aviões. Com estes é possível determinar formações geológicas nas quais
possam existir depósitos de petróleo.
Machine Translated by Google

ÿ Levantamentos gravimétricos: São medidas obtidas com um


gravímetro que identifica variações na gravidade.

ÿ Levantamentos sísmicos: fornecem informações sobre as ondas


choque e características do subsolo.

ÿ Levantamentos radiográficos: As ondas de rádio são usadas para


determinar as características do subsolo.

ÿ Levantamentos estratigráficos: É uma análise de testemunhos extraídos de rochas


do subsolo, ou seja, é retirada uma fração do solo (chamada testemunho).
Dependendo da composição do solo e de certas características, é possível
determinar a presença de petróleo bruto.

Uma vez encontrado o poço de petróleo, é necessário extrair o hidrocarboneto do


reservatório, esta etapa é a produção. Nesta fase, cada uma das frações de petróleo bruto
é separada, processada e armazenada.

Essa extração é realizada em três etapas básicas e essenciais, a primeira é verificar a


existência de depósitos em determinada região, esta fase é realizada por cientistas
especialistas: geólogos, que são responsáveis por analisar diversos parâmetros como; o
estado do solo, composição do solo, terreno ao redor do poço, etc. Esta análise é reforçada
com fotografias aéreas e de satélite que permitem um estudo mais aprofundado do terreno.
Posteriormente, eles realizam um processo (segunda etapa) conhecido como poço
exploratório, é uma perfuração que permite realizar um levantamento para determinar; a
presença de hidrocarbonetos, tamanho do poço, propriedades do reservatório, tipo de
extração a ser realizada, etc. Com todas essas informações, geólogos e engenheiros
fazem uma previsão do projeto. O terceiro passo é verificar a rentabilidade, ou seja,
calcular o valor do volume recuperável de hidrocarbonetos, para não perder dinheiro.

Por fim, é realizada a extração, que deve ser feita com cautela.
tendo em conta as grandes pressões que são libertadas. Uma vez aberto o poço, é
instalada uma bomba para extrair o petróleo bruto (PDVSA, 2014).

Alguns fatos curiosos sobre a extração de petróleo bruto são: “a maior parte do petróleo
encontra-se entre 900 e 5.000 m de profundidade, as perfurações podem chegar a 8.000
m, de modo que todos os equipamentos de perfuração atingem um peso superior a 350
toneladas –350.000 kg . O diâmetro do poço é de cerca de 45 cm que, no fundo, se estreita
até o
Machine Translated by Google

15cm Quando o depósito está no fundo do mar, as torres são instaladas em plataformas, conhecidas
em inglês como off shore –longe da costa–, que são como pequenas ilhas onde os trabalhadores
dispõem de serviços sanitários, áreas de lazer, circuitos fechados de televisão, etc., e que são
fornecidos por navios especiais ou helicópteros” (REPSOL YPF, 2002)

DESTILAÇÃO:

Principalmente, deve ser feita a diferenciação entre refinamento e destilação. Refino, definido pela
Coleção de Cadernos de Soberania Petrolífera da PDVSA: “é o processo de conversão do petróleo
bruto em produtos intermediários e finais de uso direto, por meio de um conjunto de operações físicas
e químicas unitárias”. Enquanto a destilação é uma daquelas chamadas operações químicas unitárias
de refino de petróleo e consiste na separação dos componentes de uma mistura de hidrocarbonetos,
por aquecimento e condensação dos vapores formados (PDVSA, 2013). Em conclusão, um depende
do outro. Portanto, pode-se dizer que a base da refinaria é a destilação, portanto, é comum ver
grandes torres de destilação em campos de petróleo.

Entre os processos físicos e químicos realizados nas refinarias, encontramos:

• Destilação atmosférica
• Destilação a vácuo

• Craqueo térmico
• Craqueo catalítico fluidizado
• Alquilação
• Isomerización

• Eles coqueariam
• Recuperação de vapor

Esses processos ajudam a eliminar impurezas ou estabilizar determinadas moléculas para obter os
produtos desejados (PDVSA, 2013).

Para enfatizar ainda mais a destilação, são estabelecidas as diferenças entre a destilação atmosférica
e a destilação a vácuo. A primeira é a separação das frações de petróleo bruto em uma torre de
destilação, que separa os produtos de acordo com seu ponto de ebulição. Os produtos mais comuns
desta destilação são: gases, gasolina pesada, gasolina leve, querosene, entre outros.
Machine Translated by Google

Por sua vez, a destilação a vácuo realiza separações em pontos de ebulição próximos à
decomposição térmica (340°C a 400°C). Quando a pressão é reduzida, as frações podem ser
extraídas sem carbonizá-las. Os produtos mais comuns desta destilação são: Óleos lubrificantes,
asfalto diesel, entre outros (PDVSA, 2013).

A destilação atmosférica é realizada da seguinte forma:

Primeiramente, o óleo cru é aquecido em uma fornalha para convertê-lo em vapor, que passa
por torres onde é gerado um gradiente de temperatura de 100°C (no topo da coluna) a 370°C
(no topo da coluna). . parte inferior da coluna). Ou seja, à medida que o vapor sobe, a
temperatura diminui, portanto, os vapores esfriam e condensam em determinadas temperaturas,
em uma determinada faixa de temperatura são dispostas bandejas por onde o petróleo
condensado descerá e se separará dos demais componentes. Os produtos que não podem ser
destilados caem no fundo e são obtidos através de outros processos mencionados acima. Em
geral, os resíduos dessa destilação passam por uma segunda destilação, mas desta vez sob
vácuo (PDVSA, 2013).

Principais produtos da destilação atmosférica

Os principais produtos da destilação atmosférica de acordo com sua rampa de temperatura são:

ÿ Gases: Principalmente alcanos de baixo peso molecular: metano, etano, propano, butano.
Os dois últimos também são chamados de GLP (gases liquefeitos de petróleo). GLP
são gases comprimidos que à temperatura normal estão em estado gasoso sob
pressão.

ÿ Éter de petróleo: é uma fração do petróleo bruto que é destilada entre 20°C e 60°C
graças à sua alta volatilidade. Contém principalmente pentanos e hexanos.

ÿ Gasolina e nafta: são misturas de hidrocarbonetos com entre 4 e 12 átomos de carbono,


com ponto de ebulição entre 30°C e 200°C.
São os principais combustíveis. Eles também são usados em várias indústrias de
plásticos e produtos químicos.
Machine Translated by Google

ÿ Querosene: É uma fração que é destilada entre 150°C e 300°C aproximadamente,


também é muito utilizado como combustível.

ÿ Gasóleos: São compostos formados por aproximadamente 15 a 18 átomos de


carbono, são combustíveis para motores diesel. É extraído a aproximadamente
300°C

ÿ Óleos combustíveis: São as frações mais pesadas do petróleo bruto, portanto, são
usado como combustível para grandes instalações.

ÿ Asfaltenos: Caracterizam-se por serem frações pesadas de petróleo, comumente


utilizadas em revestimentos rodoviários e como óleos lubrificantes de motores.
(REPSOL-YPF, 2002)

Além do exposto, podemos citar também:

ÿ Lubrificantes: São óleos lubrificantes estáveis ao calor e à oxidação. ÿ Parafinas:


São ceras de petróleo, sólidas à temperatura ambiente.
Machine Translated by Google

FORMULÁRIOS

indústria petroquímica

Para Chow, petroquímica: “inclui a produção de todos aqueles produtos químicos derivados
de hidrocarbonetos de petróleo e gás natural. O termo geralmente não inclui combustíveis de
hidrocarbonetos, lubrificantes, ceras ou asfaltos” (CHOW, 1995).

São todos aqueles produtos que não possuem propriedades energéticas em si (etileno,
propileno, butadieno, etc.) Por exemplo, os plásticos são produtos petroquímicos do processo
de polimerização de hidrocarbonetos.

Entre os produtos petroquímicos também encontramos:

• Detergentes
• Sabonetes
• Fertilizantes
• Herbicidas
• Bases para perfumes
• Borracha sintética
• Produtos farmacêuticos
(REPSOL YPF, 2002)

Usos por setores

De acordo com essas frações obtidas, os usos do petróleo variam, a seguir, um pequeno
resumo é feito por setores do uso do petróleo.
e depois por frações.

ÿ Setor de Transportes:

É o setor de uso do petróleo mais conhecido, desde uma motocicleta, até grandes aviões e
navios, que utilizam derivados de petróleo como combustível. "Globalmente 25% do petróleo
é destinado à demanda por gasolina." Esses derivados atuam transformando energia térmica
em movimento.
Machine Translated by Google

ÿ Setor doméstico:

O GLP é o mais distribuído no setor doméstico, popularmente conhecido como “pipeta de


gás”, utilizado em cozinhas ou sistemas de aquecimento.

ÿ Setor Industrial

Vários derivados de petróleo podem ser utilizados como matéria-prima em algumas indústrias.
Também como combustível para indústrias muito grandes
como cerâmica ou cimento.

Usos por frações

ÿ A nafta, dependendo de sua qualidade, pode ser utilizada como


combustível de carro

ÿ O querosene é utilizado para iluminação, aquecimento e em outras ocasiões, como


inseticida.

ÿ O gasóleo é utilizado em motores diesel.

ÿ O óleo combustível, é um resíduo não destilado, é utilizado como combustível para


fornos e caldeiras.

Os óleos servem como lubrificantes.

A vaselina é usada em produtos cosméticos.

O asfalto é usado como pavimentação de estradas ou revestimento de paredes.

ÿ Vários solventes como benzeno, tolueno, xileno, naftaleno, etc. são extraídos do
alcatrão.
Machine Translated by Google

TIPOS DE BRUTO

Como mencionado acima, o petróleo bruto é uma mistura de hidrocarbonetos


(hidrocarbonetos de cadeia linear: alcanos, alcenos e alcinos, naftenos e aromáticos) e
compostos de oxigênio, nitrogênio e enxofre.

Com relação às suas características físicas e químicas, podem ser pesados ou leves. Sua
cor varia entre preto, vermelho ou amarelo muito escuro. Quanto ao cheiro, possui odores
fortes e azedos, semelhantes ao da gasolina (Mancilla, 2014).

• Caracterização de acordo com sua densidade

O petróleo é classificado de acordo com sua densidade, medida em graus API (American
Petroleum Institute), segundo a qual é estabelecida a qualidade do petróleo bruto. As APIs
são determinadas com uma fórmula:

° 141,5
= ÿ 131,5

Onde está a gravidade específica do petróleo bruto a 60°F (Mancilla, 2014)

Em seguida, os dados são retirados de uma tabela comparativa em termos de graus API.

Tabela 2. Comparação da densidade medida em g/cm3 e em API, em diferentes tipos de


petróleo bruto

Densidade Densidade
Cru
(g/cm3 ) em graus API
extra pesado >1,0 < 10
Pesado 1,00 – 0,92 10 - 22,3
Médio 0,92 - 0,87 22,3 - 31,1

Leve 0,87-0,83 31,1 - 39,0

Superligero < 0,83 >39


Machine Translated by Google

• Caracterização por composição

Os brutos também podem ser classificados de acordo com sua composição, podendo ser:
parafínicos, naftênicos, aromáticos ou mistos (Kraus, 2012). Essa classificação é realizada por
meio de uma série de análises que serão descritas posteriormente.

As frações de um petróleo bruto podem ser caracterizadas por seu caráter dominante a partir
das propriedades físicas globais em três tipos: parafínico, naftênico e aromático, do ponto de
vista puramente molecular. Ou seja, de acordo com o número de carbonos que correspondem a
qualquer uma das classificações anteriores, o petróleo bruto ou sua fração é caracterizado de
acordo com a porcentagem de átomos (parafínicos, naftênicos ou aromáticos) que apresenta.

Esta caracterização está intimamente relacionada com algumas propriedades físicas (Roussel e
Boulet, 2004).

Deve-se esclarecer que o petróleo é composto principalmente por hidrocarbonetos, mas também
possui outros elementos, como:

• Compostos de enxofre: O enxofre faz parte do gás natural e do petróleo bruto, encontra-se
na forma de sulfureto de hidrogénio, tióis, mercaptos, sulfuretos, etc. Os mais comuns
são os metil mercaptanos e os etil mercaptanos, estes com odores característicos, que
nos alertam para evitar vazamentos.

• Compostos de oxigênio: O oxigênio está presente na forma de fenóis, cetonas e ácidos


carboxílicos.

• Compostos nitrogenados: É muito comum nas frações leves do petróleo bruto na forma de
componentes básicos do petróleo bruto, mas nas frações pesadas, não fazem parte da
composição básica do petróleo bruto.

• Metais: É comum encontrar pequenos vestígios de metais como cobre, ferro, níquel,
arsênico, etc.

• Dióxido de carbono: pode vir da decomposição de outros


compostos de petróleo bruto.

• Elementos radioativos: É comum encontrar vestígios de radioatividade

muito baixo em óleos brutos. (Kraus, 2012)


Machine Translated by Google

Dependendo da quantidade dos compostos acima, eles podem ser classificados por
predominância como segue:

ÿ Parafina bruta
ÿ Crus naftênicos
ÿ Crus Azedos
ÿ Crus Particulares ÿ Crus
Mistos

• Caracterização por ndM

É possível caracterizar um produto bruto de acordo com seu índice de refração em relação à
sua densidade e seu peso molecular (Método ndM). O índice de refração é um dos testes mais
precisos, porém, é condicionado de acordo com a cor da amostra, em nível industrial é utilizado
o padrão ASTM D1218-12 (Roussel e Boulet, 2004).

Outros fatores que determinam a caracterização de um petróleo bruto são:

• Ponto de ebulição: Os componentes brutos podem ser analisados a partir do ponto de


ebulição, em uma coluna de destilação (ASTM D86 – 18).

• Ponto de congelamento ou ponto de fluidez: Indica a temperatura mais baixa que permite
seu uso. É avaliado principalmente para determinar o transporte para locais de baixas
temperaturas, varia entre 15,5 °C e -45 °C
(ASTM D97-17ª).

• Ponto de fulgor: Corresponde à temperatura mínima na qual os vapores de um produto


de destilação se inflamam em contato com uma chama.

• Poder Calórico: Varia entre 8.500 e 11.350 calorias/grama. Enquanto em BTU (British
End Unit) por libra, o intervalo é 15.350 e 22.000 (Mancilla, 2014).
Machine Translated by Google

• Resíduo carbonáceo: Determina a quantidade de resíduo após a evaporação. Pode ser


determinado por três métodos: ASTM D 189, ASTM D 524 e ASTM D453.

• Viscosidade: É definida de acordo com a quantidade de compostos presentes e sua


predominância. Também pode ser visto como a resistência à fluidez de um petróleo bruto
(ASTM D445)

Volatilidade: É a capacidade de um líquido passar para o estado gasoso.


No petróleo bruto é determinado pelo RVP (Reid Vapor Pressure), este método é usado
para demonstrar a pressão que uma amostra pode suportar em um recipiente fechado
(ASTM D323).

• Índice de refração: Este índice é uma propriedade física que é usada com outras propriedades
para caracterizar um petróleo bruto (ASTM D 1218)

ANÁLISE SARA (SATURADA, AROMÁTICA, RESINAS E


asfaltenos)

É um tipo de separação dos componentes de um petróleo bruto em quatro espécies químicas


fundamentais com base em suas diferenças de solubilidade e polaridade.
Normalmente, é realizado em frações pesadas. Essa análise é de grande ajuda, pois conhecer a
composição química de um petróleo bruto facilita o seu uso. Da mesma forma, diferentes métodos
podem ser desenvolvidos para qualquer processo para aumentar a eficiência e minimizar possíveis
problemas nos processos industriais (Roussel e Boulet, 2004).

As quatro frações são:

• Ácidos Graxos Saturados ou Saturados: São chamados de parafinas, correspondem


a cadeias lineares de hidrocarbonetos ramificados, variando de C18 a C60.

• Compostos aromáticos: São hidrocarbonetos que possuem pelo menos um anel


benzênico.

• Resinas: São hidrocarbonetos aromáticos com heteroátomos, especialmente nitrogênio,


oxigênio e enxofre.
Machine Translated by Google

• Asfaltenos: São as estruturas mais complexas do petróleo bruto. São


insolúveis em n-heptano, mas solúveis em tolueno. Eles têm o maior
número de heteroátomos no petróleo bruto, portanto, suas estruturas
são muito complexas.

Procedimento para separação SARA

A separação SARA é realizada em várias etapas e de diferentes maneiras,


dependendo do uso. Nesse caso, é feita a descrição dessa separação na indústria
do petróleo.

O procedimento se inicia com a separação dos asfaltenos com base na norma


ASTM D3279, na qual o n-heptano é utilizado como solvente. Este método pode
ser realizado para petróleo, combustíveis derivados, biogás, lubrificantes, entre
outros. Dependendo da quantidade da mistura, deve ser adicionado heptano.
Essa mistura é levada ao refluxo por 1 hora, depois é deixada em repouso por
uma hora e é filtrada por gravidade, os asfaltenos são precipitados, enquanto o
filtrado corresponde aos maltenos, para separar completamente os asfaltenos,
são feitas lavagens com água quente tolueno, que é posteriormente evaporado
para obter apenas asfaltenos. Esses asfaltenos são pesados e, de acordo com a
norma, o cálculo da porcentagem de asfaltenos é realizado de acordo com a
seguinte fórmula:

= 100 ( ÿ )

Onde:

M: é a massa de asfaltenos em gramas

G: é a massa da porção a ser analisada em gramas

Para relatar esta informação, deve-se afirmar que é o teor de asfaltenos


insolúvel em heptano (ASTM D6560, 2018).

Como mencionado anteriormente, uma vez que os asfaltenos foram separados, o


restante da mistura é chamado de maltenos, que é formado por saturados,
aromáticos e resinas. Para esta separação, os fundamentos da norma ASTM
D2007 são tomados como base. Neste caso, a amostra é diluída com solvente
heptano e separada por cromatografia líquida. Eu sei
Machine Translated by Google

carregar uma coluna de vidro contendo argila na parte superior e sílica gel na parte inferior. O n-
heptano é então carregado na coluna dupla até que uma quantidade definida de efluente seja
coletada. Uma mistura de diclorometano-metanol é então carregada na seção de argila para
dessorção e um volume aproximado de 80 mL é coletado. Os solventes são completamente
removidos das frações recuperadas. Os resíduos são pesados e saturados e resinas são
calculados. Os aromáticos podem ser calculados por diferença ou medidos após a evaporação
do solvente usado para dessorção da coluna de gel (ASTM D2007, 2016).

VALIDAÇÃO

Um processo de validação é basicamente definido como um requisito analítico para confirmar a


viabilidade de um método. Pode ser interpretado como o desempenho de um método. Termos
como: validação primária e validação secundária são frequentemente utilizados em alguns
setores, esta última correspondendo ao processo de verificação (Eurachem, 2014).

De acordo com a norma ISO 9000, a validação é definida como: “Confirmação, através do
fornecimento de evidência objetiva, de que os requisitos para um uso ou aplicação específica
foram atendidos”.

Evidência objetiva é entendida em um processo de validação como o resultado de um teste que


demonstre ou apóie sua veracidade, seja na realização de cálculos alternativos ou na revisão de
documentos. Esses testes podem ser reais ou simulados dependendo do tipo de validação e do
setor em que é realizado (ISO 9000, 2015).

Especificamente, do ponto de vista analítico, a validação é mostrar evidências documentais de


que um procedimento analítico obterá resultados precisos e exatos (AEFI, 2001).

De acordo com a política de qualidade da empresa Texas Oil Tech Laboratories (empresa onde
este trabalho é realizado), validação é: “a confirmação, através do exame e fornecimento de
evidências objetivas, de que os requisitos particulares para um uso específico são atendidos”.
previsão específica” (TEXAS OILTECH LABORATORIES COLOMBIA LTDA, 2019).
Machine Translated by Google

Parâmetros de uma validação

Existem vários parâmetros para validar um método analítico. Primeiramente, identifica-se sua
natureza, se é um método qualitativo ou quantitativo. No primeiro caso, são estabelecidos três
parâmetros:

• Limite de detecção

• Especificidade ou seletividade
• Precisão (em repetibilidade e/ou reprodutibilidade)

Enquanto nos métodos quantitativos é necessário levar em conta

• Limite de detecção

• Especificidade ou seletividade
• Precisão (na repetibilidade e/ou reprodutibilidade no laboratório)
• Linearidade e faixa de trabalho
• Precisão (na repetibilidade e/ou reprodutibilidade no laboratório)
• Recuperación
• Incerteza de medição
• Estabilidade

Neste projeto, é realizada uma validação de uma análise quantitativa, portanto,


procedemos à definição de cada um dos parâmetros a ter em conta para a respetiva validação. Para
tanto, são tomadas as definições de Giraldo e do UNODC (UNODC, 2010) e (Giraldo, 1999).

Precisão: Estatisticamente está relacionado ao desvio padrão, pois é a medida do grau de


concordância entre os resultados das análises realizadas em uma amostra. É expresso em
porcentagem (%).

Precisão: Refere-se à proximidade entre uma medida e um valor real, portanto, um valor padrão ou
de referência deve estar disponível para falar de precisão. É expresso em porcentagem (%).

Limite de detecção: Indica o menor valor de concentração do analito que pode ser detectado com
este método, não sendo necessário que possa ser quantificado.
Machine Translated by Google

Linearidade: A linearidade de um método refere-se à proporcionalidade entre a concentração


do analito e sua resposta, ou seja, se a quantidade de amostra for alta, o resultado dessa
análise deve ser significativo conforme indicado pela metodologia.

Especificidade ou seletividade: Esses termos estão relacionados ao grau de interferência


que outras substâncias podem causar. Ou seja, mede a capacidade do método de quantificar
ou identificar analitos na presença de outras substâncias.

Recuperação: Matematicamente pode ser expresso como:

= ( ÿ ) 100

Onde ÿ . É expresso em
percentual (%) que deve estar entre 60% e 80%.

Incerteza de medição: Em metrologia é definida como o parâmetro associado ao resultado de


uma medição que apresenta um nível de confiança.
A Texas Oil Tech o define como: “Parâmetro não negativo associado a um resultado de
medição que caracteriza a dispersão de valores que poderiam ser razoavelmente atribuídos
ao mensurando”.

Estabilidade: Na validação de um método, deve-se garantir que os analitos permaneçam


estáveis durante toda a análise, para isso devem ser especificadas as condições de
armazenamento, temperatura, etc.

Dois outros conceitos importantes em termos de validação são repetibilidade e reprodutibilidade.

A repetibilidade refere-se a testes realizados em condições tão constantes quanto possível e


em um curto intervalo de tempo (resultados de testes independentes obtidos com o mesmo
método, com a mesma amostra, no mesmo laboratório, com o mesmo equipamento e realizados
pelo mesmo operador) . Enquanto a reprodutibilidade se refere a testes realizados em
condições de reprodutibilidade (com o mesmo método em
Machine Translated by Google

amostras idênticas, mas em laboratórios diferentes, com operadores diferentes e usando


equipamentos diferentes).

No manual de qualidade do Texas Oil Tech Laboratories, encontra-se o termo repetibilidade da


medição, explicado da seguinte forma: “proximidade entre as indicações ou valores obtidos em
medições repetidas do mesmo objeto, ou de objetos semelhantes, sob condições especificadas,
[Vocabulário Internacional de Metrologia-VIM”] (TEXAS OILTECH LABORATORIES COLOMBIA
LTDA, 2019).

No mesmo documento, são mencionados alguns exemplos em que se discute a repetibilidade da


medição, tais como:

o mesmo procedimento de medição. o mesmo


analista
O mesmo instrumento de medição usado no mesmo
condições.
ÿ Mesmo lugar ÿ
Repetição dentro de um curto período de tempo
Machine Translated by Google

7. MATERIAIS E EQUIPAMENTOS
Equipes

Tabela 3. Equipamentos utilizados na validação.

Código Equipamento Marca


EQL-108 Balança analítica Sartorius CP124S
EQL-149 Balança analítica Sartório AC 210S

Materiais

• Coluna cromatográfica de vidro com 1 cm de diâmetro e 50 cm de comprimento.


Comprimento da embalagem do gel de sílica
• Coluna Cromatográfica de Vidro de 1 cm de diâmetro e 30 cm de comprimento para
embalagem de Argila. • Cápsulas de porcelana de 250 mL • Balões volumétricos de
250 mL

• Copos com capacidade de 100 mL • Funis


de filtro
• Funis de separação com haste moída para amarração com
colunas de vidro
• Papel Filtro Whatman Nº 42 • Mufla
para ativação das fases adsorventes • Forno para secagem
de material e frações pesadas. • Dessecador

reagentes

• Hexano e/ou Heptano •


Diclorometano
• Metanol •
Clay Absorbente Florex AA-LVM (30-60 mesh), 250-600 ÿm por Floridin Company, Quincy,
Flórida EUA o Microsorb LVM.
• Sílica Gel, malla 100-200 mesh, 75-150 ÿm
Machine Translated by Google

8. METODOLOGIA

Tratamento de amostra
Para o correto desenvolvimento da metodologia de análise, o tratamento dado às diferentes
amostras utilizadas, deve-se levar em consideração a densidade API do petróleo bruto, ou seja,
o manuseio das amostras é diferente para cada caso. A Figura 1 descreve como deve ser o
tratamento para cada caso.

interferência

É preciso levar em consideração diversos parâmetros de análise que interferem no correto


desenvolvimento da metodologia SARA, entre eles estão

ÿ Se a amostra contiver água, esta deve ser eliminada previamente com uma desidratação,
cujo procedimento dependerá do teor de água e da forma em que se encontra na
amostra (livre ou emulsionada), pois isso desativa as fases adsorventes, saturando a
argila, permitindo que as resinas passem para a coluna aromática, além disso, a água
desativa a coluna de Sílica, permitindo que aromáticos de baixo peso molecular, como
os monoaromáticos, permaneçam na fração saturada.

ÿ Material particulado: Material insolúvel nos solventes utilizados no laboratório, facilitam o


entupimento das colunas, deixando a amostra retida em seu interior.

ÿ Parafinas: amostras com alto teor de parafina produzem entupimento das colunas,
impedindo a eluição correta.

ÿ As condições gerais que devem ser levadas em consideração para o desenvolvimento


desta metodologia são principalmente as de uma área que contenha bons níveis de
extração de vapor, acessórios adequados para suportar a montagem do material de
vidro. Também deve haver cabines de extração com fluxo de extração suficiente para
facilitar a evaporação do solvente. O pessoal técnico que realiza esta análise deve
usar proteção pessoal suficiente (máscara facial completa, luvas resistentes a solventes
e jaleco).
Machine Translated by Google

Ilustração 1 Esquema de tratamento de amostra dependendo da densidade API.


Machine Translated by Google

AMOSTRAS USADAS

Padrão
Para a validação do método, o padrão listado na Tabela 4 (amostra de referência)
foi analisado por três semanas consecutivas , os testes foram realizados por
diferentes analistas:
Tabela 4. Amostra de referência.

IDOL o Valor esperado


MULHERES Padrão
Lote %m/m*
Saturados: 25,1
Amostra de referência
E1 CRUDE ECOPETROL Aromáticos:33,9
2075-01
VENTA CASTILLA 15.1° API Resinas: 12,8
Asfáltenos:10,1
*Porcentagem que expressa a massa total do composto de interesse, em relação
a 100 gramas da amostra utilizada.
amostras

Foram utilizadas as amostras listadas na Tabela 5, que foram previamente divididas


no número de porções necessárias para a realização de testes replicados por três
semanas por diferentes analistas, sempre partindo da mesma amostra:

Tabela 5. Amostras analisadas na Texas Oiltech trabalharam na validação.

MULHERES
Tipo de amostra Nº ID TOL
M1 Crudo Mediano Sul Mistura 28° API 2080-01
M2 Cru Extra Pesado Capela 10° API 2146-01

Analistas

Os analistas que realizaram os testes correspondem aos listados na Tabela 6:

Tabela 6. Analistas que participaram da validação.

MULHERES
Nome e sobrenome
A1 Miguel Angel Fandino
A2 Ingrid Johana Rodrigues
A3 Yuli Alejandra Rivera
Machine Translated by Google

FRACIONAMENTO SARA

SEPARAÇÃO DA FRAÇÃO DE ASFALTENOS

Preparação de amostra

A amostra deve estar com menos de 1% de água. Aqueça a amostra a uma temperatura
adequada (não superior a 100°C acima do ponto de amolecimento), misture a amostra antes de
retirar uma porção representativa para teste e evite que a amostra toque nas laterais do balão
quando pesada.

calibração de equipamentos

Calibração do forno necessária a 100 ± 10°C

Conforme descrito no padrão ASTM-D 3279, a amostra é dispersa em n


Heptano e filtrado através de filtro de fibra de vidro, para posteriormente quantificar o material
insolúvel retido no filtro:

Processo

• Em um frasco de fundo chato de 250 mL, pese 0,5 a 1 grama de amostra.


• Adicionar n-heptano na proporção de 100 mL por grama de
amostra.
• Para a amostra com solvente colocar um agitador magnético e iniciar
aquecimento no sistema com refluxo.
• Deixar em refluxo por 15 a 20 min para asfaltos de pavimentação, gasóleos e óleos
pesados; para asfaltos em pó um refluxo de 25 a 30 min (Ver imagem 1)
Machine Translated by Google

Imagem 1. Refluxo para separação de asfaltenos

Para saber mais sobre o procedimento de separação das frações de asfaltenos,


você pode consultar a norma ASTM-D 3279, neste documento alguns itens são
reservados pelas apólices de seguro da empresa.

Cálculo e relatório
Calcule a porcentagem em massa de insolúveis de n-heptano (NHI):

% NHI = (A/B) x 100

Onde;
A = massa total de insolúveis

B = massa total da amostra

Para porcentagens de insolúveis menores que 1,0, reporte aquelas mais próximas
de 0,01%; para percentagens de insolúveis de 1,0 ou superior, reporte as mais
próximas de 0,1%.

Controle de qualidade

Este procedimento tem como referência a repetibilidade, reprodutibilidade,


relatada pelo método de teste ASTM 3279.
Machine Translated by Google

Tabela 7. Valores de repetibilidade e reprodutibilidade do método ASTM-D 3279

Faixa aceita de dois


Desvio padrão
resultados

um único operador 0,53% CRIANÇA 1,51% CRIANÇA

Multilaboratório 0,93% CRIANÇA 2,78% CRIANÇA

ELUIÇÃO DA FRAÇÃO DE MALTENOS; SATURADA, AROMÁTICA E


RESINAS (SAR)

Ativação de fases adsorventes

A Argila deve ser ativada em mufla a 200°C por 16 horas, ao final deste tempo deve-se deixar
esfriar e armazenar em dessecador por uma hora. Ao usá-lo, deve-se adicionar 25% m/m de água
tipo II com condutividade menor que 1 microsimens, isso deve ser feito na amostra fria e deve ser
agitada vigorosamente até perceber o aquecimento.

O Sílica Gel deve ser ativado em mufla a 200°C por 24 horas. Ao final deste período de tempo,
deve-se deixar esfriar e guardar em dessecador até o momento do uso.

embalagem de coluna

ÿ Ambas as colunas devem ser tapadas com aproximadamente 1 cm de lã de vidro ou, se for o
caso, com algodão na parte inferior de cada uma, isto para retenção dos absorventes.

ÿ Carregue a coluna inferior com Sílica Gel (umedecida com n-Heptano) até uma altura de 22
cm (ÿ34 cm3 ) se continuar com o enchimento. (Veja a imagem 2)
Machine Translated by Google

Imagem 2. Embalagem da coluna com Sílica-gel

ÿ A coluna superior é recheada com argila absorvente até um


altura de 25 cm (ÿ34 cm3) .

Imagem 3. Embalagem da coluna com argila

ÿ Deve-se garantir que não haja vazamento de solvente que faça com que a
coluna seque antes da eluição da amostra.
Machine Translated by Google

Processo

Após a separação da fração de asfaltenos, a fração de maltenos deve ser concentrada para realizar
o balanço de massa dessas duas, o percentual de recuperação de ambas as frações deve ser
superior a 80%, caso isso não ocorra, é aconselhável repetir novo teste.

Após concentrar a fração de maltenos, adiciona-se 10 mL de n-heptano para eluir a fração na


coluna, a montagem de ambas as colunas deve ser semelhante à da imagem 4.

Eluição de fração

Para a eluição das três frações, o seguinte material limpo e vazio deve ser pesado e devidamente
rotulado e registrado:

ÿ Um béquer de 100 mL para a fração saturada ÿ Um béquer de 150


mL para a fração aromática ÿ Um frasco de 150 mL para a resina ou
fração polar

No processo de eluição de cada fração, deve-se manter sempre um nível de líquido acima do leito
adsorvente, garantindo que a coluna não seque.
Machine Translated by Google

Figura 4. Montagem das duas colunas para eluição da fração malteno .

Ajuste os fluxos da coluna para que aproximadamente 1 mL por minuto seja coletado.

Eluição da Fração Saturada

Quando a amostra é injetada na coluna superior, deve-se abrir a torneira da coluna inferior e coletar
aproximadamente 80 mL no béquer. Esse volume garante que a fração de saturados já tenha sido
totalmente eluída, desde que o béquer de saturados esteja na posição coleta, o solvente que passa
por ambas as colunas é o n-heptano, este é adicionado quando todos os

maltenos foi injetada na coluna superior.


Machine Translated by Google

Quando a fração é completamente eluída, o solvente é eliminado colocando o béquer em uma


manta com aquecimento suave, e quando o solvente não é percebido e um peso constante é obtido

Eluição da Fração Aromática

Após a eluição dos compostos saturados, separam-se as 2 colunas (argila e Sílica-Gel) e retira-se a
coluna inferior para eluir os compostos aromáticos.

O solvente de eluição para a fração aromática é uma mistura de Diclorometano/Metanol, a fração


deve ser coletada em um béquer diferente do utilizado na fração saturada, deve ser previamente
pesada.

Assim como a fração saturada, a coleta dessa fração no béquer de 80 mL garante a eluição de toda
a fração na coluna, a coleta dessa fração deve ser até que não seja percebida uma coloração
amarelada característica dos compostos aromáticos. na imagem 4.

Imagem 5 Cor amarelada do solvente, característica da fração aromática.

O solvente é eliminado à temperatura ambiente dentro da quarta cabine até que não haja resíduo
no vidro, após o que se completa a secagem na estufa até obter um peso constante.
Machine Translated by Google

Eluição da Fração Polar (Resina)

Quando as duas colunas são separadas, a fração de resina é retida pela argila,
então sua eluição ocorre na coluna superior, a mistura solvente Diclorometano/
Metanol é adicionada por toda a coluna e a fração é recebida em um balão
volumétrico de 250 mL, o adição do solvente é dada até que a gota no fundo da
coluna fique incolor.

Imagem 6 Cor escura do solvente, característica da fração resina


Ao final da eluição da fração, esta deve ser concentrada em evaporador rotativo
até obter peso constante, conforme evidenciado na imagem 6.

Imagem 7 Concentração da fração resina.


Machine Translated by Google

Cálculo e relatório

Calcule a porcentagem em massa de cada uma das frações (%F) levando em


consideração:

%F = ((CD) /E) *F

Onde;

C = Peso inicial do recipiente de coleta de frações

D = Peso final do recipiente de coleta de frações

E = Peso em gramas de Maltene carregado na coluna


F = % m/m Malteno

Ao final de cada um desses cálculos, também é informada a % total de amostra


recuperada da coluna, que corresponde à soma de cada uma das frações dividida
pelo peso da amostra carregada na coluna e multiplicada por 100.
Machine Translated by Google

9. RESULTADOS
Os resultados obtidos no laboratório Texas Olitech estão organizados em
tabelas conforme apropriado para cada fração:
Tabela 8 . Resultados obtidos para asfaltenos

Resultado da medição Asfaltenos, % m/m


Analista: A1 A2 A3

Amostra: Amostras Padrão Amostras Padrão Amostras Padrão

Velejar E1 M1 M2 E1 M1 M2 E1 M1 M2
Esperado 7,163 7,29 - - 7.163 - - 7.163 - -

8,51 4,76 8,26 8,98 4,66 10,12 9,74 4,92 8,26


4,92 8,5 10,1 3,62 8,91 8,66 4,54 7,69
Data:
10,03 4,66 8,91 4,4 9,23 4,4 9,72 10,1 4,4 8,42
11/05/2019
9,31 8,1 4,66 10,06 3,62 8,5 10,28 4,66 8,5
8,95 10,12 4,4 8,3 4,66 8,5 8,84 4,92 8,5
7,21 9,72 3,88 10,1 4,4 8,18 10,1 4,09 8,91
8,66 7,65 4,66 10,42 4,84 8,26 9,02 4,66 9,72
Data:
8,44 9,72 4,4 9,99 4,66 8,3 9,02 4,4 8,7
06/11/2019
9,02 9,72 4,4 8, 9,6 4,92 8,5 9,38 4,66 8,26
10,1 46 7,61 3,88 7,94 10,1 4,92 8,5
8,98 4,66 8,5 10,03 7,14 4,66 9,72 10,1 4,79 8,5
4,4 8,1 10,46
10,12
4,92
10, 9,74 4,92 8,1 9,02 4,92 8,26
Data:
1 9,74 4,66 8,3 4, 9,02 4,66 8,06
11/07/2019
4,14 8,5 9,31 4 8,91 9,38 4,56 8,91
10,46 4,66 9,72 8,66 4,66 8,5 10,1 4,92 8,5
CONTRASTE DE DADOS RESULTADOS ESTATÍSTICOS
E1 M1 M2 E1 M1 M2

N° datos 45 45 63
G para
rejeição 2,87 2,87 2,87 Média 9,32 4,55 8,72
Dev. Padrão 0,88 0,33 0,67
Coef. Variação, % 9,42 7,25 7,71
2,48 2,82 1,58 de erro, % - -
baixo g 7,73
Erro absoluto 0,78
- -
sr, 0,885 0,326 0,664
repetibilidade mg/L
CVr,
% 9,5 7,17 7,61
G alto 1,3 1,11 2,09
SR, 0,896 0,332 0,676
reprodutibilidade CVR,
% 9,61 7,29 7,75
Machine Translated by Google

Tabela 9. Resultados obtidos para saturado

Resultado da medição Saturado, % m/m


Analista: A1 A2 A3
Amostra: Amostras Padrão Padrão Amostras padrão Amostras

Velejar E1 M1 M2 E1 M1 M2 E1 M1 M2
Esperado 25,1 - - 25,1 - - 25,1 - -

24,6 39,34 9,83 21,51 23,26 36,38 8,6 30,61 41,21 10,3
37,46 9,37 20,98 41,83 26,58 38,95 8,74 25,71 37,03 9,26
Data:
10,71 22,41 39,34 9,83 27,05 37,52 8,63 22,95 38,94 7,23
11/05/2019
29,39 43,96 9,24 22, 27,31 39,85 8,71 25,01 37,15 6,79
32 40,83 11,71 24,92 28,05 40,54 8,63 20,62 37,03 9,26
41,21 10,3 40,96 9,24 26,94 37,21 8,8 27,17 37,03 9,26
23,62 39,34 9,83 39,34 24,49 40,52 8,63 28,05 39,34 9,83
Encontro:
26 9,83 22,32 25,61 38,15 8,54 26,58 39,34 9,83
11/06/2019
37,84 9,46 26,58 36 29,39 37,13 9,53 22,75 41,21 10,3
26 ,95 8,74 23,14 39,77 9,94 26,58 42,96 11,24
24,05 39,55 8,64 23,33 29,39 39,63 9,91 24,19 40,27 10,07
40,38 8,6 26,58 39,52 29,39 37,99 9,5 22,15 38,21 9,55
Data:
8,63 25,59 37,03 9,26 26,58 38,13 9,53
11/07/2019
25,71 36,38 8,85 25,71 36,38 8,85
24,49 40,66 10,16 24,98 42,92 10,73
CONTRASTE DE DADOS RESULTADOS ESTATÍSTICOS
E1 M1 M2 E1 M1 M2
N° datos 45 45 63
G para Média
rejeição 2,87 2,87 2,87 25,35 39,17 9,39
Dev. Coef 2,42 1,89 0,91
padrão. Variação, % 9,56 4,83 9,68
de erro, % 0,98 - -
baixo g 1,95 1,47 2,86
Erro absoluto 0,25 - -
sr, 2.312 1.851 0.904
repetibilidade mg/L
CVr,
% 9,12 4,73 9,63
G alto 2,17 2,53 2,55
SR, 2.472 1,91 0,911
reprodutibilidade CVR,
% 9,75 4,88 9,71
Machine Translated by Google

Tabela 10. Resultados obtidos para Aromáticos.

Resultado da medição Aromáticos, % m/m


Analista: A1 A2 A3
Amostra: Amostras Padrão Padrão Amostras padrão Amostras

Velejar E1 M1 M2 E1 M1 M2 E1 M1 M2

Esperado 33,9 - - 33,9 - - 33,9 - -

34,73 18,51 37,66 35,89 33,07 20,33 38,65 33,15 17,14 19,67 43,03
18,51 42,46 30,72 41,34 17,69 35,38 33,66 17,83 18,73 39,12
Data:
44,82 35,89 34,73 16,46 43,64 42,46 33,07 20,33 17,69 48,9
11/05/2019
32,67 39, 69 18,51 44,82 30,86 41,08 35,89 19,67 39,9 16,46 46,95
35,34 16,46 42,46 36,38 17,07 34,69 18,73 41, 0831,25 18,51 36,97
41,52 30,35 30,5 21,49 41,08 37,69 17,14 46,95
17,83 46,95
Data:
34,69 17,48 44,82 39,69 34,73 22,48 43,03 30,69 19,67 20,33 39,51
06/11/2019
17,27 39,81 30,35 34,73 20,33
36,95 38,95 34,56 19,67 21,46 36,5
31,86 33,4 21,46 35,52 35,55 42,06 34,73 17,26 39,9 18,73 36,08
30, 86 20,89 44,82 32,77 33,07 17,19 39,81 30,86 21,3 35,91
19,67 36,05
Data:
30,5 21,46 42,46 30,49 36,69 18,73 36,95 30,5 20,6 35,91
11/07/2019
18,51 36,34 31,09 37,89 17,69 23,41 44,82 30,35 22,48 20,33 36,5
42,46 36,38 44,82 34,73 17,01 36,4
CONTRASTE DE DADOS RESULTADOS ESTATÍSTICOS
E1 M1 M2 E1 M1 M2
N° datos 45 45 63
G para Média
rejeição 2,87 2,87 2,87 33,84 19,12 40,72
Dev. Padrão 2,83 1,81 3,71
Coef. Variação, % 8,36 9,49 9,12
de erro, % - -
baixo g 1,23 1,46 1,44 0,18
Erro absoluto 0,06
- -
sr 2,703 1.785 3.762
repetibilidade mg/L
CVr,
% 7,99 9,34 9,24
G alto 2,65 2,37 2,21
SR 2.886 1.828 3.834
reprodutibilidade CVR,
% 8,53 9,57 9,42
Machine Translated by Google

Tabela 11. Resultados obtidos para Resinas

Resultado da medição Resinas, % m/m


Analista: A1 A2 A3
Amostra: Amostras Padrão Padrão Amostras padrão Amostras

Velejar E1 M1 M2 E1 M1 M2 E1 M1 M2
Esperado 12,8 - - 12,8 - - 12,8 - -

12,18 7,78 18,83 13,55 6,29 17,72 11,9 7,24


15,68
13,26 7,41 19,34 13,11 7,49 17,91 13,55 6,9 16,88
Data:
11,38 7,04 18,32 12,23 7,9 18,57 11,38 7,91 18,32
11/05/2019
13,55 6,45 16,08 14,33 7,69 19,04 14 8,28 20,25
14,18 7,9 18,32 11, 9 13,71 7,9 18,14 14,31 6,9 15,95
6,57 15,86
7,49
13,55
19,01 13,11 7,49 18,83 13,93 7,49 20,25
11,74 6,29 14,83 12,74 6,57 19,34 14,05 8,28 20,25
Encontro:
14,06 7,73 16,68 13,11 7,49 18,32 13,49 6,52 17,64
11/06/2019
13,67 7,9 14,83 13,93 13,25 6,48 17,91 13,12 8,28 17,72
6,57 15 ,38 14,31 13,74 7,77 19,34 12,75 8,28 16,88
7,49 15,75 13,3 7,9 14,09 7,55 17,18 12,56 7,21 15,75
15,57 11,43 6,57 13,42 7,69 15,94 13,85 7,24 19,34
Data:
18,32 11,89
19,34
7,49 12,74 6,31 15,32 14,31 6,9 18,32
11/07/2019
11,68 6,57 19,34 13,55 6,43 15,68
14,31 7,49 18,32 6,36 18,32
11,6
CONTRASTE DE DADOS RESULTADOS ESTATÍSTICOS
E1 M1 M2 E1 M1 M2
N° datos 45 45 63
G para Média
2,87 2,87 2,87 13,15 7,28 17,66
rejeição
Dev. Coef 0,93 0,62 1,57
padrão. Variação, % 7,05 8,59 8,89
de erro, % de erro 2,74 - -
baixo g 1,91 1,58 1,81
absoluto 0,35 - -
sr, 0,938 0,638 1,548
repetibilidade mg/L
CVr,
% 7,13 8,76 8,76
G alto 1,27 1,6 1,65
SR 0,953 0,656 1,58
reprodutibilidade CVR,
% 7,25 9,01 8,94
Machine Translated by Google

PRECISÃO.

CONTRASTE DE DADOS ESTATÍSTICOS

Nos resultados de testes repetidos, os testes de significância são utilizados para decidir se a
diferença entre vários resultados de um processo de medição da mesma amostra pode ser
atribuída a erros aleatórios ou se é devido a outros fatores do experimento que geram erros
sistemáticos.
Para verificar que em uma série de dados os valores extremos (mínimo e máximo) não diferem
dos demais devido a erros sistemáticos ou grosseiros, mas apenas devido aos erros aleatórios
típicos de qualquer processo de medição, aplica-se o teste de Grubbs, que se baseia nas
seguintes hipóteses:

• Hipótese nula H0: todas as medidas são provenientes da mesma população.


É a hipótese a ser testada através do contraste e é chamada nula para indicar que não
há diferença entre o valor contrastado e o restante dos valores da série, exceto a
diferença devido a variações aleatórias do método de teste. É testado se Gcomputed
< Gcritical e o valor suspeito for aceito.

• Hipótese alternativa H1: o valor comparado não pertence à mesma população de dados
e é um dado anômalo que deve ser rejeitado para realizar os sucessivos cálculos
estatísticos. É a hipótese que deve ser aceita se a hipótese nula for rejeitada. É testado
se Gcomputed > Gcritical e o valor suspeito for rejeitado.

Nos contrastes aplicados neste estudo, a hipótese nula é rejeitada quando a probabilidade de
a diferença se dever a erros não aleatórios é superior a 5% (P=0,05).

Para a série de dados obtidos nos testes, não foram identificados dados anômalos por meio
desse contraste, o que mostra que não há diferenças estatisticamente significativas entre os
analistas ou nas condições de execução de cada teste em particular.

PRECISÃO GERAL

O desvio padrão dos resultados totais varia entre 0,33 e 3,71%, como pode ser observado no
gráfico 1, no qual se observa que há uma tendência mínima de o desvio padrão aumentar à
medida que o valor medido
Machine Translated by Google

aumenta, de modo que a inclinação da linha ali interpolada, com valor de 5,3483, pode ser
considerada como fator de proporcionalidade e expressão global da precisão do método.

Gráfico 1. Desvio padrão em função do valor medido

Desvio padrão

45
40
35
30
25
20
15 y = 5.3483x + 1.9451
R² = 1
10
5
0
0 1 2 3 4 5 6 7 8
%milímetros

Como pode ser visto no gráfico 2, o coeficiente de variação tende a aumentar quando o valor medido
aumenta, variando entre 4,83 e 9,56% com média de 7,19%, que são valores baixos típicos dos
métodos de análise. o fato de não haver valores rejeitados, são evidências de que os analistas
obtêm resultados comparáveis entre si e que nenhum deles contribui com viés apreciável nas
medidas, o que demonstra a adequada precisão obtida com o método.

Gráfico 2. Coeficiente de variação

Coeficiente de variação

45
40
35
30
25
20
15
10
5
0
0 5 10 15 20 25 30
%milímetros
Machine Translated by Google

REPETIBILIDADE E REPRODUTIBILIDADE

A precisão de repetibilidade e reprodutibilidade é calculada conforme indicado na norma NTC


3529-2:1999, tomando como variáveis a reprodutibilidade por dia de análise e/ou por analista,
conforme segue:

Para cada grupo de dados do mesmo analista no mesmo dia, a média e a variância da repetibilidade
( sr2 , numeral 7.4.5.1 do padrão NTC

3529-2):

2
ÿ p 2
ÿ ÿ p ÿ 2
ÿÿÿÿÿÿÿ1 n 1ÿ Onde s é a variância de cada grupo de dados: ÿ
ÿ

ÿ ÿ

sr ÿÿ
ÿÿÿÿ
dentro e ÿ eu ÿ eu

ÿ 1 eu
ÿ ÿ eu
ÿ
1
n
2 ÿ 2ÿ
eu
_ ÿ ÿ ÿ ÿ xxn
ÿ

ÿ
eu
ÿ
ÿ

ÿ
ÿ 1ÿ
ÿ 1 eu
ÿ
ÿ

A variância entre os diferentes testes do analista é calculada ( s2 ,


eu
numeral

7.4.5.2 do padrão NTC 3529-2):

ÿ p 2ÿ
2 2 2 s d2 ÿ ÿ
ÿp 1ÿ
Onde ÿ ÿ ÿ nxx iii
ÿ

ÿ ÿÿ

ÿ 1 eu
ÿ ÿ

A variação de reprodutibilidade ( sR2 , numeral 7.4.5.5 da norma

NTC 3529-2) como:


222
sÿsÿs
Rr eu

Calcular os desvios padrão de repetibilidade ( s r) e de

reprodutibilidade ( s R) como:
2 2
sr ÿ sr ; sR ÿ sR

Nos resultados obtidos tanto para repetibilidade quanto para reprodutibilidade nos testes realizados,
nenhum dado é excluído, pois, por se tratar de um método não padronizado pelo laboratório, o
limite para cada um dos parâmetros estudados que é tratado entre um dado e outro é de 10%.
Para cada uma das amostras tratadas em conjunto com o padrão, a repetibilidade e reprodutibilidade
do método foram determinadas para cada uma das frações incluídas na análise SARA.
Machine Translated by Google

Deve-se levar em consideração que os diferentes valores de precisão nos testes


variam dependendo da densidade API do petróleo bruto e, para fins mais
práticos, é determinada uma faixa de repetibilidade e reprodutibilidade para
Saturados, Asfaltenos, Resinas e Aromáticos.

ASFALTENOS.

Conforme mostrado nas duas últimas linhas da tabela 8 para as amostras e


padrão processado, a Repetibilidade possui valores entre 0,326 e 0,885%, dados
expressos em desvio padrão, que equivalem a coeficientes de variação entre
7,17 e 9,5% com média de 8,33%.
A reprodutibilidade tem valores entre 0,332 e 0,896% como desvio padrão, que
equivalem a coeficientes de variação entre 7,29 e 9,61% com média de 8,45%,
que correspondem aos valores médios de precisão que podem ser obtidos com
o método a nos asfalto. Como pode ser visto no gráfico 3, a repetibilidade e a
reprodutibilidade em ambos os casos tendem a ser distribuídas aleatoriamente
sem uma variação padrão à medida que o valor medido flutua, de modo que a
inclinação das linhas interpoladas ali pode ser considerada, com valores para a
repetibilidade de 0,10399 e 0,10526 para reprodutibilidade como fatores de
proporcionalidade e expressões gerais
de repetibilidade e reprodutibilidade com base nos valores medidos.

Gráfico 3. Repetibilidade e Reprodutibilidade para Asfaltenos

1
Repetibilidade e reprodutibilidade

0,9

0,8

0,7

0,6
y = 0,10526x - 0,15803
0,5
R² = 0,92315
0,4
repetibilidade
0,3 reprodutibilidade
y = 0,10399x - 0,15789
0,2 R² = 0,91915 Linear (Repetibilidade)

Linear (reprodutibilidade)
0,1

0
0 1 2 3 4 6 7 8 9 10
5 %m/m
Machine Translated by Google

Tanto para óleos brutos extrapesados, pesados e médios, a repetibilidade e


reprodutibilidade para esta fração de asfaltenos por meio da análise SARA é
semelhante; tendo a reprodutibilidade o alcance um pouco maior.
Para a determinação da reprodutibilidade e repetibilidade para os demais
compostos determinados no fracionamento SARA, ou seja, para os compostos
Saturados, Aromáticos e Resina, os parâmetros a serem levados em
consideração foram os mesmos previamente estabelecidos para os Asfaltenos. UMA
Os gráficos obtidos para cada um deles são apresentados a seguir.
Gráfico 4. Repetibilidade e Reprodutibilidade para Saturado.

3
Repetibilidade e reprodutibilidade

2,5
y = 0,03518x + 0,89793
R² = 0,43985
2

1,5

1
repetibilidade

reprodutibilidade
0,5 y = 0,03325x + 0,86987
R² = 0,47652 Linear (Repetibilidade)

Linear (reprodutibilidade)
0
0 5 10 20 25 30 35 40 45
15 % m/m

Gráfico 4. Repetibilidade e Reprodutibilidade para Aromáticos

Repetibilidade e reprodutibilidade
4,5

4
y = 0,08953x + 0,05423
3,5 R² = 0,96967

3 y = 0,08690x + 0,03647
R² = 0,93973
2,5

1,5
repetibilidade
1
reprodutibilidade

0,5 Linear (Repetibilidade)

Linear (reprodutibilidade)
0
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45

%milímetros
Machine Translated by Google

Gráfico 5. Repetibilidade e Reprodutibilidade para Resinas

Repetibilidade e reprodutibilidade
1,8

1,6
y = 0,08709x - 0,04283
1,4 R² = 0,92476

1,2 y = 0,08585x - 0,04880


R² = 0,92936
1

0,8

0,6
repetibilidade
0,4
reprodutibilidade

0,2 Linear (Repetibilidade)

Linear (reprodutibilidade)
0
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20
%milímetros

Nos gráficos 3, 4, 5 e 6 onde se observam tanto a reprodutibilidade quanto a


repetibilidade para cada um dos brutos nas diferentes frações eluídas pela
análise SARA, deve-se considerar que; Dentro dos três tipos de petróleo bruto,
a maior precisão que pode ser obtida para a fração asfaltenos por meio do
teste SARA é para o petróleo bruto tipo médio, pois, levando em consideração
a tabela número 8 e o gráfico número 3, os valores para esta fração
e para este tipo de petróleo são os mais baixos possíveis. A repetibilidade e
reprodutibilidade para componentes saturados em óleos brutos extrapesados e
pesados é menor em comparação com óleos brutos médios, isso pode ser visto
na tabela número 9 e gráfico 4. Para componentes de caráter
aromático o tipo de cru que obteve maior precisão e correlação nos testes foi o
cru médio obtendo o menor valor de desvio possível
em seus dados. E por último, para Resinas, o tipo de petróleo bruto com maior
precisão possível no fracionamento SARA é médio.
Do exposto, pode-se concluir que o petróleo bruto médio é o mais
óptima e para a qual obterá melhores resultados se pretender fraccionar isto
em compostos Saturados, Aromáticos, Resina e Asfaltada utilizando a
metodologia SARA implementada pelo laboratório Texas Oiltech SAS.
Deve-se considerar também que a fração de asfaltenos dentro do tipo de óleo
cru médio é a fração com a maior precisão possível em relação às demais.
Machine Translated by Google

PRECISÃO

O erro relativo dos resultados da análise da amostra de referência está entre o intervalo de 0,18
e 7,73% com média de 3,9%, esse erro é baixo, típico dos métodos de análise físico-química e
mostra que o método de análise não apresenta vieses ou erros sistemáticos apreciáveis desde
que o erro relativo esteja dentro do intervalo estabelecido pelo critério de aceitação (inferior a
10%).

Gráfica 6. Error relativo

erro relativo
10

8 y = -0,249x + 7,8222
R² = 0,7839
6

0
0 5 10 15 20 25 30 35 40
-2
%milímetros

O erro absoluto (diferença entre o valor medido e o valor esperado) tem um valor médio de 0,36%,
o que, devido à sua baixa ordem de grandeza, demonstra a aptidão do laboratório para executar
o método com segurança.

O Gráfico 7 mostra a correlação obtida entre o valor esperado da amostra de referência e seu
respectivo valor médio obtido nos testes. A referida relação tem uma inclinação de 1,0685, o que
significa que o valor medido em geral não tende a diferir em mais de 6,85% do valor esperado;
Isso mostra que o método de medição não possui viés apreciável e que os erros podem ser
considerados típicos dos erros aleatórios do processo de análise, uma vez que o erro está dentro
do intervalo estabelecido pelo critério de aceitação de ter um erro relativo menor que 10, %. .
Machine Translated by Google

Gráfico 7. Correlação entre dados esperados e medidos

Correlação entre os valores esperados e medidos.


40

35
y = 1,0685x - 2,0719
30 R² = 0,9972
25

20

15

10

0
0 5 10 15 20 25 30 35 40

Valor medido %m/m

10. CONCLUSÕES

10.1. Através da metodologia implementada, os limites permitidos e a


A formulação estatística de cada um dos parâmetros de análise determinou que o , com

erro relativo dos resultados na análise da amostra de referência é de 7,73% para


Asfaltenos, 0,98% para Saturados, 0,18% para Aromáticos e 2,74% para Resinas, este
erro é baixo, típico dos métodos de análise físico-química, e mostra que o método de
análise não apresenta vieses apreciáveis ou erros sistemáticos, uma vez que o erro
relativo está dentro do intervalo estabelecido pelo critério de aceitação. Por sua vez, o
erro absoluto (diferença entre o valor medido e o valor esperado) foi determinado com
valor médio de 0,78% para Asfaltenos, 0,25% para Saturados, 0,06% para Aromáticos e
0,35% para Resinas, que devido à sua baixa ordem de magnitude mostram a aptidão do
laboratório para executar o método com segurança.

10.2. A repetibilidade tem valores para asfaltenos entre 0,326 e 0,885% dados expressos em
desvio padrão, que equivalem a coeficientes de variação entre 7,17 e 9,50% com média
de 8,33%.
Para Saturado, a repetibilidade assume valores entre 0,904% e 2,312% dados expressos
em desvio padrão, que equivalem a coeficientes de variação entre 4,73 e 9,63% com
média de 7,18%.
Para compostos aromáticos a repetibilidade está entre
Machine Translated by Google

1,785 e 2,7%, esses dados equivalem a um valor de coeficiente de


variação que varia entre 7,99 e 9,34% com média de 8,6%. Por fim, a
repetibilidade para as Resinas é dada entre a faixa de 0,638 e 1,548%,
que, expressa em coeficientes de variação, assume o valor entre a faixa
de 7,13 e 8,76%. Em relação ao exposto, a fração com maior repetibilidade
é a fração asfalteno, tendo
o intervalo menos amplo e obter um desvio são seus dados menos. Esta
repetibilidade é vista mais pronunciada em petróleo médio.
10.3. A reprodutibilidade para Asfaltenos tem valores entre 0,332 e 0,896%, que
equivalem a coeficientes de variação entre 7,29 e 9,61% com média de
8,45%, para Saturados assume valores entre 0,911 e 2,472% que,
expressos em coeficientes de variação, assume valores entre 4,88 e 9,75%
com média de 7,315%. Para a determinação da reprodutibilidade em
Aromáticos, os valores a serem levados em consideração variam entre o
intervalo de 1,828 e 3,834%, que, expressos em coeficientes de variação,
equivalem a 8,53 e 9,57% com média de 9,05%. Para finalizar a
reprodutibilidade em Resinas, são necessários valores entre 0,656 e
1,580% que correspondem a coeficientes de variação entre 7,25 e 9,01%
com média de 8,13% que correspondem aos valores médios de precisão
que podem ser obtidos com o método . Ao exposto, pode-se acrescentar
que a fração com maior reprodutibilidade em relação aos ensaios realizados
é a fração asfalteno, possuindo a menor faixa possível para este parâmetro.

REFERÊNCIAS
ACP. (junho de 2019). Associação Colombiana de Petróleo. Obtenido de Petróleo
y gas: un repaso por 100 años de historia: https://acp.com.co/web2017/es/
edicion-no-23/1077-petroleo-y-gas-un repaso-por-100-anos -de história

EAFI. (2001). Validação de métodos analíticos. Espanha.

Fumado, O. (2018). Os 2.000 barris que transformaram a vida e a de eltiempo.com:


Economia obtida https://www.eltiempo.com/
País.
economia/sectors/como-fue-el-inicio-de-la-industria-petrolera-en-
colombia-213738

ANH, (Agência Nacional de Hidrocarbonetos). (2018). http:// www.anh.gov.co.


Recuperado de Hidrocarbonetos:
Agência http://www.anh.gov.co/portalregionalizacion/
Nacional
Paginas/Historia-del-petroleo-en-Colombia.aspx
Machine Translated by Google

ASTM. (sf). astm.org. https:// Obtido de astm internacional:


www.astm.org/Standards/D86-SP.htm

ASTM D2007. (01 de outubro de 2016). Método de ensaio padrão para grupos característicos
em extensores de borracha e óleos de processamento e outros óleos derivados de
petróleo pelo método cromatográfico de absorção de argila-gel1. Método de Ensaio
Padrão para Grupos Característicos em Extensores de Borracha e Óleos de
Processamento e Outros Óleos Derivados do Petróleo pelo Método Cromatográfico de
Absorção Argila-Gel1.
Estados Unidos: ASTM International,.

ASTM D6560. (03 de 2018). Método de Ensaio Padrão para Determinação de Asfaltenos
(Insolúveis em Heptano) em Petróleo Bruto e Produtos Petrolíferos1,2. Método de
Ensaio Padrão para Determinação de Asfaltenos (Insolúveis em Heptano) em Petróleo
Bruto e Produtos Petrolíferos1,2.
Estados Unidos: ASTM.

Centeno, G., Trejo, F., Ancheyta, J., & Carlos, A. (2004). Precipitação de asfaltenos do petróleo
bruto Maya em sistema pressurizado. Sociedade Química, 179-188.

Chaves, J. (2004). Desenvolvimento tecnológico na primeira revolução. Norba, revista de


história.

CHOW, S. (1995). Biblioteca digital ILCE. Obtido em http://bibliotecadigital.ilce.edu.mx/sites/


ciencia/volumen1/ciencia2/39/ht
ml/sec_7.html

Dinheiro. (18/02/2019). Money. com. Obtido de


https://www.dinero.com/economia/articulo/cuanto-petroleo-produce colombia/
267235

Eurachem. (2014). A adequação ao propósito de métodos analíticos Um guia de laboratório


para validação de métodos e tópicos relacionados. Guia Eurachem: A adequação ao
propósito de métodos analíticos – um guia de laboratório para validação de métodos e
tópicos relacionados, (2ª ed. 2014). ISBN 978-91-
87461-59-0. Disponível em www.eurachem.org.

Giraldo, G. (1999). Validação de métodos analíticos laboratoriais. Revista do Departamento de


Ciências Biblioteca Digital Universidade Nacional da Colômbia .

GPA. (sf). Óleo Produção. Recuperado do


de http://www.oilproduction.net/cms3/files/nota_gpa_77.pdf

ISO 9000. (2015). Sistemas de gestão da qualidade - Fundamentos e


vocabulário. Obtido do Justiça Vermelha: a
Machine Translated by Google

https://justicialarioja.gob.ar/planificacion/pagina/Norma%20ISO%2090
00_2015%20Vocabulary%20Fundamentos.pdf

Kök, MV, A.Varfolomeev, M., & K.Nurgaliev., D. (2019). Determinação de frações SARA de
óleos brutos pela técnica de RMN. Ciência Direta, 1-6.

Kraus, R. (2012). Capítulo 75 Petróleo: exploração e perfuração. In: Enciclopédia da OIT.


Obtido da Petroleum: prospecção e perfuração: https://www.insst.es/documents/
94886/161971/Cap%C3%ADtulo+75.+

Petr%C3%B3leo+prospecci%C3%B3n+y+perforaci%C3%B3n

Lamus, C., Guzman, A., Murcia, B., Cabanzo, R., & Mejía-Ospino, E. (2011).
Uso de Análise Multivariada na Determinação SARA de Petróleos Brutos por
Espectroscopia NIR. Revista Colombiana de Física, 635-642.

Mancilla, R. (2014). UT virtual. Obtido em COMPONENTES DO GÁS DE PETRÓLEO: http://


S A
www.utsvirtual.edu.co/sitio/blogsuts/quimicahidro/files/2014/10/M

ODULO-2.pdf

PDVSA. (2013). PDVSA. Obtido dos Cadernos de Soberania do Petróleo:


http://www.pdvsa.com/images/pdf/cuadernos/Refinacion.pdf

PDVSA. (2014). pdvsa. com. Obtido dos Cadernos de Soberania do Petróleo:


http://www.pdvsa.com/images/pdf/cuadernos/Produccion.pdf

Rebolledo, RA (09 de janeiro de 2017). Qual é a diferença entre xisto bruto?


a A ECONOMISTA,
www.eleconomista.com.mx/empresas/Cual-es-la-diferencia entre-el-crudo-y-el-
pág. e https://
esquisto-20170109-0085.html.

REPSOL YPF, D.g. (2002). PETRÓLEO (O caminho da energia).


Madri: Domínio ELSE. SA

Reyes, F., Daza, C., & Rondon., H. (2012). DETERMINAÇÃO DO


FRAÇÕES SARA DE ASFALTOS COLOMBIANOS ENVELHECIDOS AO MEIO
AMBIENTE USANDO CROMATOGRAFIA LÍQUIDA DE COLUNAS. Revista EIA.
Escola de Engenharia de Antioquia, Medellín (Colômbia), 47-56.

Roussel e Boulet, J.-CR (2004). Caracterização do petróleo bruto e produtos petrolíferos. Em


J. Wauquier, Petroleum Refining: Crude Oil, Petroleum Products, Manufacturing
Schemes (pp. 39-54). Paris: Diaz de Santos.

Stashenko, E., Martínez, J. R., & Castrillón., J. (2014). APLICACIÓN DEL MÉTODO DE
DISPERSIÓN DE MATRIZ EN FASE SÓLIDA AL
Machine Translated by Google

ISOLAMENTO DE HIDROCARBONETOS DAS ROCHAS BETUMINOSAS.


Boletim de Geologia Vol. 36, nº 1, janeiro-junho de 2014, (pp. 29-35).
Bucaramanga-Colômbia.

LABORATÓRIOS TEXAS OILTECH COLOMBIA LTDA. (04 de janeiro de 2019). GUIA PARA
A GARANTIA DA VALIDADE DOS RESULTADOS. GUIA PARA A GARANTIA DA
VALIDADE DOS RESULTADOS. Bogotá.

UNODC. (2010). Diretrizes para validação de métodos analíticos e calibração de equipamentos


utilizados para análise de drogas ilícitas em materiais apreendidos e espécimes
biológicos. Viena: https://www.unodc.org/documents/scientific/Validation_Manual_STNA

R41_Ebook_S.pdf.

Vásquez, H. (2012). UNIVERSIDADE EAFIT. Obtido da REVISTA EAFIT:


UNIVERSIDADE
http://publicaciones.eafit.edu.co/index.php/revista-universidad eafit/article/
view/1418

Vázquez Bravo, B. (janeiro de 2009). catarina.udlap.mx. Obtido a partir da Variação das


propriedades físicas e hidráulicas de um solo restaurado por meio de tensoativos:
processo e com
http://catarina.udlap.mx/u_dl_a/tales/documentos/leip/gomez_s_mi/cap
do lavado

itulo4.pdf

Whitten, Kenneth. (2015). QUÍMICA GERAL. México: McGraw Hill.

Você também pode gostar