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CURSO DE FLUIDOS DE PERFURAÇÃO, COMPLETAÇÃO E ESTIMULAÇÃO DE POÇOS DE PETRÓLEO

FUNDAMENTOS DA ENGENHARIA DE POÇOS

FUNDAMENTOS DE
PERFURAÇÃO DE POÇOS

Prof. Rodrigo Santiago


rcsantiago.ufrn@gmail.com
NOÇÕES BÁSICAS SOBRE PERFURAÇÃO DE POÇOS DE PETRÓLEO

INTRODUÇÃO
 Objetivo

 Construção do acesso (Trajetória)


NOÇÕES BÁSICAS SOBRE PERFURAÇÃO DE POÇOS DE PETRÓLEO

INTRODUÇÃO
 Perfuração Rotativa

 Sistema de circulação
NOÇÕES BÁSICAS SOBRE PERFURAÇÃO DE POÇOS DE PETRÓLEO

Perfuração Rotativa - Broca Tricônica Funcionando - YouTube

INTRODUÇÃO
RC insertos mechanics Funcionamento Broca Tricônica - YouTube
NOÇÕES BÁSICAS SOBRE PERFURAÇÃO DE POÇOS DE PETRÓLEO

 Fluido de Perfuração

→ Fluido de perfuração (“LAMA”) é uma mistura líquida


ou gasosa utilizada para auxiliar a produção e remoção de
cascalhos gerados no processo de perfuração de poços.

FLUIDO DE PERFURAÇÃO
Jatos de fluido que resfriam e limpam a broca.
NOÇÕES BÁSICAS SOBRE PERFURAÇÃO DE POÇOS DE PETRÓLEO

 FUNÇÕES

FLUIDO DE PERFURAÇÃO
NOÇÕES BÁSICAS SOBRE PERFURAÇÃO DE POÇOS DE PETRÓLEO

 Fluido de Perfuração

→ Exercer uma pressão


hidrostática de forma a

FLUIDO DE PERFURAÇÃO
controlar as pressões das
formações.

P=ρ.g.h

CONTROLE DE POÇO!!!
NOÇÕES BÁSICAS SOBRE PERFURAÇÃO DE POÇOS DE PETRÓLEO

 Controle de Poço

Kicks e Blowouts

FLUIDO DE PERFURAÇÃO
PRESSÃO DE POROS

Fluido de perfuração
PRESSÃO DE POROS OU PRESSÃO DA
FORMAÇÃO É A PRESSÃO DOS FLUIDOS
CONTIDOS NOS POROS DA FORMAÇÃO

CLASSIFICAÇÃO:
Gf < 1,42 - PRESSÃO ANORMALMENTE BAIXA
1,42 < Gf < 1,53 - PRESSÃO NORMAL
Gf > 1,53 - PRESSÃO ANORMALMENTE ALTA
Gf – psi/m
NOÇÕES BÁSICAS SOBRE PERFURAÇÃO DE POÇOS DE PETRÓLEO

 Controle de Poço Coalho


Gradientes de pressão (ppg)
8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19
1000

Poros
1500
Fratura

FLUIDO DE PERFURAÇÃO
Geostática
2000

2500

3000

3500
Prof. (m)

4000

4500

5000

5500

6000
Janela Operacional
6500

7000
NOÇÕES BÁSICAS SOBRE PERFURAÇÃO DE POÇOS DE PETRÓLEO

Perfurar
Revestir
Cimentar

ETAPAS DE UM POÇO
Poço típico antes da descida de revestimento

➢ Perfurar um poço com segurança:


➢ Sem causar instabilidades nas rochas cortadas (colapso, fraturamento)
➢ Sem permitir influxo de fluidos da formação (água, óleo, gás)
NOÇÕES BÁSICAS SOBRE PERFURAÇÃO DE POÇOS DE PETRÓLEO

FASES DA VIDA DE UM POÇO

FASES DA VIDA DE UM POÇO


NOÇÕES BÁSICAS SOBRE PERFURAÇÃO DE POÇOS DE PETRÓLEO

PLANEJAMENTO DE PERFURAÇÃO DE POÇO

PLANEJAMENTO DE PERFURAÇÃO
GEOLOGIA RESERVATÓRIOS

ENGENHARIA DE POÇOS

Objetivo Interesse dos Equipe de


Trajetória Geólogos Perfuração
Geológico

Atravessar
Exequibilidade da
determinadas
perfuração
formações
NOÇÕES BÁSICAS SOBRE PERFURAÇÃO DE POÇOS DE PETRÓLEO

CLASSIFICAÇÃO DE POÇOS

➢ Finalidade;

CLASSIFICAÇÃO DE POÇOS
➢ Geometria da Trajetória;

➢ Localização;

➢ Profundidade.
NOÇÕES BÁSICAS SOBRE PERFURAÇÃO DE POÇOS DE PETRÓLEO

CLASSIFICAÇÃO DE POÇOS

➢ Finalidade

CLASSIFICAÇÃO DE POÇOS
EXPLORATÓRIOS

EXPLOTATÓRIOS

ESPECIAIS
NOÇÕES BÁSICAS SOBRE PERFURAÇÃO DE POÇOS DE PETRÓLEO

CLASSIFICAÇÃO DE POÇOS

➢ Geometria da Trajetória

CLASSIFICAÇÃO DE POÇOS
VERTICAIS

DIRECIONAIS

MULTILATERAIS
NOÇÕES BÁSICAS SOBRE PERFURAÇÃO DE POÇOS DE PETRÓLEO

CLASSIFICAÇÃO DE POÇOS

➢ Localização

CLASSIFICAÇÃO DE POÇOS
TERRESTRES (ON-SHORE) MARÍTIMOS (OFF-SHORE)
NOÇÕES BÁSICAS SOBRE PERFURAÇÃO DE POÇOS DE PETRÓLEO

CLASSIFICAÇÃO DE POÇOS

➢ Profundidade

CLASSIFICAÇÃO DE POÇOS
RASOS Até 1.500 m

MÉDIOS 1.500 m – 2.500 m

PROFUNDOS Acima 2.500 m


NOÇÕES BÁSICAS SOBRE PERFURAÇÃO DE POÇOS DE PETRÓLEO

CODIFICAÇÃO DE POÇOS

➢ Normatização – Portaria ANP nº 75/2000, retificada em 2002.

CLASSIFICAÇÃO DE POÇOS
NOÇÕES BÁSICAS SOBRE PERFURAÇÃO DE POÇOS DE PETRÓLEO

TIPOS DE SONDAS

Sondas terrestres
1. Convencional;
2. Automática;
3. Helitransportada: Regiões de difícil acesso.

TIPOS DE SONDAS
Sondas Marítimas
• Plataforma Modulada;
• Plataforma Auto-Elevatória (PA);
• Plataforma Semi-Submersível (SS);
• Navio Sonda (NS);

Obs.: A diferença entre uma sonda terrestre e uma sonda marítima é basicamente a logística.
NOÇÕES BÁSICAS SOBRE PERFURAÇÃO DE POÇOS DE PETRÓLEO

TIPOS DE SONDAS

TERRESTRES

Logística

DTM – Desmontagem, transporte e Montagem

TIPOS DE SONDAS
NOÇÕES BÁSICAS SOBRE PERFURAÇÃO DE POÇOS DE PETRÓLEO

TIPOS DE SONDAS

MARÍTIMAS

TIPOS DE SONDAS
NOÇÕES BÁSICAS SOBRE PERFURAÇÃO DE POÇOS DE PETRÓLEO

TIPOS DE SONDAS
NOÇÕES BÁSICAS SOBRE PERFURAÇÃO DE POÇOS DE PETRÓLEO

TIPOS DE SONDAS
NOÇÕES BÁSICAS SOBRE PERFURAÇÃO DE POÇOS DE PETRÓLEO

TIPOS DE SONDAS
NOÇÕES BÁSICAS SOBRE PERFURAÇÃO DE POÇOS DE PETRÓLEO

TIPOS DE SONDAS
(422) Heave Compensation - YouTube
Sondas em Caminhões
Organograma Funcional – Sonda de Perfuração

Químico/Eng. Fiscal (Company


Geólogo
Fluidos Man)

Encarregado
(Tool Puscher)

Técnico
Sondador
Manutenção

Assistente de
Torrista
Sondador

Plataformista

Auxiliar de
Plataformista
Organograma Funcional – Sonda de Perfuração

Operadoras Operadoras

Químico/Eng. Fiscal (Company


Geólogo
Fluidos Man)

Encarregado (Tool
Puscher)
EMBARQUES
Escalas:
7X7
14 X 14
21 X 21
28 X 28
7 X 14
14 X 21

Regime de Trabalho:
12h x 12h
NOÇÕES BÁSICAS SOBRE PERFURAÇÃO DE POÇOS DE PETRÓLEO

EQUIPAMENTOS DAS SONDAS DE PERFURAÇÃO

Sustentação de Cargas;

EQUIPAMENTOS DE SONDA
Geração e Transmissão de Energia;

Movimentação de Carga;

Rotação;

Circulação;

Segurança do Poço;

Monitoração;

Subsuperfície (Coluna de Perfuração).


NOÇÕES BÁSICAS SOBRE PERFURAÇÃO DE POÇOS DE PETRÓLEO

SUSTENTAÇÃO DE CARGAS

EQUIPAMENTOS DE SONDA
NOÇÕES BÁSICAS SOBRE PERFURAÇÃO DE POÇOS DE PETRÓLEO

GERAÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA

➢ Fontes de Energia:

EQUIPAMENTOS DE SONDA
➢ Motores Diesel;
➢ Turbinas a Gás;
➢ Redes Públicas.
NOÇÕES BÁSICAS SOBRE PERFURAÇÃO DE POÇOS DE PETRÓLEO

MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS

EQUIPAMENTOS DE SONDA
NOÇÕES BÁSICAS SOBRE PERFURAÇÃO DE POÇOS DE PETRÓLEO

ROTAÇÃO

EQUIPAMENTOS DE SONDA
KELLY

Swivel

Mesa Bucha do Kelly


Rotativa
(422) Plataforma de Perfuração - YouTube
NOÇÕES BÁSICAS SOBRE PERFURAÇÃO DE POÇOS DE PETRÓLEO

ROTAÇÃO
Top Drive

EQUIPAMENTOS DE SONDA
(422) 1 2 Kelly and top drive - YouTube
NOÇÕES BÁSICAS SOBRE PERFURAÇÃO DE POÇOS DE PETRÓLEO

ROTAÇÃO
Motor de Fundo

EQUIPAMENTOS DE SONDA
NOÇÕES BÁSICAS SOBRE PERFURAÇÃO DE POÇOS DE PETRÓLEO

CIRCULAÇÃO
Bombas de Lama - Triplex Tanque de Lama

EQUIPAMENTOS DE SONDA
NOÇÕES BÁSICAS SOBRE PERFURAÇÃO DE POÇOS DE PETRÓLEO

CIRCULAÇÃO
Tanque de Lama

EQUIPAMENTOS DE SONDA
• Nível – Régua / Instrumentação
• Indícios de Kick / Perda de circulação
• Manobras – Volume de deslocamento
• Transferências de Fluidos)
NOÇÕES BÁSICAS SOBRE PERFURAÇÃO DE POÇOS DE PETRÓLEO

CIRCULAÇÃO
Tanque de Lama

EQUIPAMENTOS DE SONDA
• Medida de Densidade/Peso do fluido na entrada e saída do poço
• Testes laboratoriais
• Tratamento dos fluidos / passagem de materiais / torrista
• Transferências de Fluidos
• Trocas de fluidos
PRODUTOS QUÍMICOS

• Controle de Estoque
• Logística
• Tratamentos
• Relatórios BDP (Boletim Diário de Perfuração)

Líquidos

Sólidos
Camisa

Pistão

Capacidade

Ciclos / STROKES
Destinação/Descarte
dos Cascalhos
FBA x FNA

Mud Cleaner
Hidrociclone
Dessiltador
Centrífugas
Desareiador Secador de Cascalho
Mud Logging
Mud Logging

Medidores de parâmetros de perfuração;


Registro do fluido de perfuração;
Comunicação entre Sondador, Torrista, Químico de Fluidos;
Controle de Poço durante a perfuração;
Simulados de Kicks;
Controle de níveis dos tanques;
Análises de gases (detecção de H2S); entre outros.
(422) Peneira de lama - perfuração de petróleo. - YouTube

(422) Você conhece as peneiras vibratórias para a separação dos


cascalhos do fluido de perfuração? - YouTube

(422) Sonda de Perfuração de Petróleo. Amostra de Calha - YouTube


Camisa

Pistão

Capacidade

Ciclos / STROKES
• Uma bomba triplex é composta por 03 cilindros: O comprimento do curso (L, stroke)
é dado em in, o diâmetro da camisa (D, liner) é dado em in, a eficiência da bomba
(Ep) é dada em (%). A quantidade de strokes por minuto, SPM, é estabelecida.

Para 1 stroke temos:

• qp = 3* π * (D² /4) * L *(Ep/100)


• qp = 3* π * (D² /4) * L *(Ep/100) * (in3) * (m3/in3) (1/39,373) * 6,29
• qp = 3* π * (D² /4) * L *(Ep/100) * (m3) * (1/39,373) * 6,29 (bbl/m3)
• qp = 3* π * (D² /4) * L *(Ep/100) * (m3) * (1/39,373) * 6,29 (bbl/m3)
• qp = D² * L * Ep * (3* π * 6,29) / (4*100*39,373) bbl
→ qp (bbl/stroke) = (D² * L * Ep) / 411.765,7

Este é o volume definido como a CAPACIDADE DA BOMBA, em bbl/stroke, ou seja,


cada vez que a bomba completar um ciclo, os três pistões terão injetado o volume de
um cilindro na linha, por isso, o número “3” aparece multiplicando o vol de um
cilindro na dedução acima.
Vazão da Bomba, bbl/min

• A vazão da bomba, em bbl/min, é calculada


multiplicando-se a capacidade que tem a bomba, em
cada stroke, qp, pelo número total de strokes
estabelecido para operação, SPM.

Qbbl/min = qp * sspm
onde:
– Qbbl/min é a vazão da bomba
– qp á capacidade da bomba
– Sspm á taxa da bomba
Velocidades no poço
• A velocidade no anular e na coluna é calculada
dividindo-se a vazão do fluido (bbl/min) pela
capacidade do anular ou da coluna (bbl/m).

va = Qbbl/min / can

vcol = Qbbl/min / ccol


Surface-to-bit travel time, min
&
Bottoms-up time, min

• O tempo para o fluido atingir a broca, desde a superfície, é


dado por.

Tsurf-to-bit = Vcol-bbl / Qbbl/min

• O tempo que o fluido leva para retornar da broca à superfície


pelo anular do poço é dado por.

Tbottoms-up = Van-bbl / Qbbl/min


Surface-to-bit Pump Strokes
&
Bottoms-Up Pump Strokes
• A quantidade total de strokes para posicionar um fluido dentro
da coluna é dada por:

Stksur-to-bit = Vcol-bbl / qp – bbl/stroke

• A quantidade total de strokes para que o fluido retorne pelo


anular até superfície é dada por:

Stkbtms-up = Van / qp - bbl/stroke


BU – Bottom Up Volume de interior de coluna:
134,27 bbl
STB – Surface to the Bit
Volume do anular PA:
562,7 bbl

Taxa de bombeio = 250 SPM


Poço
Revestido Tanques Ativos Circulação:
DP Três tanques de 6 X 3,2 X 3
OD: 9 5/8 “ (C-L-H), em [m]

1bbl = 159L
1m³ = 6,29bbl

Linhas de Superfície: 3 bbl


Poço Aberto
HW Bomba:
Broca: 8 ¾ “
Camisa = 7,5 in
Pistão = 5 in
DC Ep = 97%
ATIVIDADE:

- Qual o Volume de Fluido na Superfície?

- Qual a capacidade da bomba triplex?

- Qual a vazão de bombeio utilizada?

- Qual tempo de circulação STB e BU?

- Quantos Strokes para bombear os volumes STB e o BU?

- Qual o tempo de amostragem, nessas condições, para coletar amostra de calha


da profundidade onde se encontra a broca?

- Quantos STK para realizar o condicionamento do poço?


Poço
1 Revestido
7
DP OD: 9 5/8 “

Poço Aberto
5 2
HW
Broca: 8 ¾ “

4 3 DC
NOÇÕES BÁSICAS SOBRE PERFURAÇÃO DE POÇOS DE PETRÓLEO

SEGURANÇA DE POÇO

(422) Shear BOP U - Cameron - Béziers


- YouTube

EQUIPAMENTOS DE SONDA
Controle de Kick
Evitar Blowout

BOP – BLOW OUT PREVENTER


NOÇÕES BÁSICAS SOBRE PERFURAÇÃO DE POÇOS DE PETRÓLEO

SEGURANÇA DE POÇO

EQUIPAMENTOS DE SONDA
Choke Manifold
Linhas:
Kill
Choke

Pressões de fechamento:

SICP – Shut-in Case Pressure

SIDPP – Shut-in Drill Pipe Pressure

Determinação do Kick:

Água, Óleo ou Gás.

Método de Controle de Poço


NOÇÕES BÁSICAS SOBRE PERFURAÇÃO DE POÇOS DE PETRÓLEO

MONITORAÇÃO

EQUIPAMENTOS DE SONDA
Painel do Sondador
NOÇÕES BÁSICAS SOBRE PERFURAÇÃO DE POÇOS DE PETRÓLEO

MONITORAÇÃO

EQUIPAMENTOS DE SONDA
Painel do Sondador
NOÇÕES BÁSICAS SOBRE PERFURAÇÃO DE POÇOS DE PETRÓLEO

SUBSUPERFÍCIE – COLUNA DE PERFURAÇÃO

Tubos Perfuração (DP)


Principais Funções:

EQUIPAMENTOS DE SONDA
• Aplicar peso sobre a broca;
Tubos Pesados (DPHW)
• Transmitir rotação a broca;
Estabilizador
• Conduzir o fluido de perfuração;
• Manter o poço calibrado;
Estabilizador
• Controlar inclinação e direção
Comandos (DC)

Estabilizador
Broca
NOÇÕES BÁSICAS SOBRE PERFURAÇÃO DE POÇOS DE PETRÓLEO

SUBSUPERFÍCIE – COLUNA DE PERFURAÇÃO

Tubos Perfuração (DP)

EQUIPAMENTOS DE SONDA
Principais Esforços
Dimensionamento

Tubos Pesados (DPHW)


• Tração
Estabilizador
• Compressão
• Torque
Estabilizador
• Arraste
• Vibrações Comandos (DC)

Estabilizador
Broca
TUBOS DE PERFURAÇÃO – DRILL PIPE

Tool joint Principais Funções


Conexão caixa
▪ Permitir circular o fluido de perfuração;
▪ Transmitir rotação a broca.

Especificações
▪ Diâmetro nominal;
▪ Peso nominal;
▪ Grau do aço;
▪ Comprimento;
Tool joint
▪ Tipo de conexão.
Conexão pino
COMANDOS DE PERFURAÇÃO – DRILL COLLAR

Principais Funções
▪ Fornecer peso sobre a broca;
Conexão caixa
▪ Dar maior estabilidade a coluna.

Especificações
▪ Diâmetros externo e interno;
▪ Peso nominal;
▪ Comprimento;
▪ Tipo de conexão.

Características
▪ Parede espessa;
▪ Conexão usinada no próprio tubo;
Conexão pino
▪ Pode ser liso ou espiralado.
TUBOS PESADOS – HEAVY WEIGHT

Principais Funções
Tool joint
▪ Fazer transição gradual entre DC’s e DP’s;
Conexão caixa
▪ Fornecer peso a coluna.

Vantagens
▪ Facilidade de manuseio em relação aos comandos;
▪ Redução do torque e arraste (drag);
▪ Menor risco de prisão

Especificações
▪ Diâmetro nominal;
Tool joint
▪ Peso nominal;
Conexão pino
▪ Comprimento;
▪ Tipo de conexão.
DIMENSIONAMENTO DA COLUNA DE PERFURAÇÃO

Peso da coluna no poço:


Pc = (PDC x hDC + PHW x hHW + PDP x hDP) x Ff
hDP
Unidades: Ff = 1 – (PL / 65,5)
Peso da tubulação: lb/pé
Comprimento: m
Peso total: T
hHW

Peso máximo sobre a broca:

hDC PSB = (PDC x hDC + PHW x hHW) x Ff x Fs

Fs = 0,80
DIMENSIONAMENTO DA COLUNA DE PERFURAÇÃO

Baseado nos dados do poço ao lado, responda:


DP´S 5” - 19,5 lb/pe 1 – Qual o peso total da coluna no poço?
2 – Qual o peso disponível sobre a broca?

Ff = 1 – 10,2/65,5 = 0,84
18 HW 5” - 49 lb/pe

12 DC 6 3/4 - 101 lb/pe

Prof. Poço = 2.500 m


Peso Lama = 10,2 lb/gal
Comp. DC, HW e DP = 9,5 m

Pcol-poço = 79 ton
DIMENSIONAMENTO DA COLUNA DE PERFURAÇÃO

Baseado nos dados do poço ao lado, responda:


DP´S 5” - 19,5 lb/pe 1 – Qual o peso total da coluna no poço?
2 – Qual o peso disponível sobre a broca?

Ff = 1 – 10,2/65,5 = 0,84
18 HW 5” - 49 lb/pe

12 DC 6 3/4 - 101 lb/pe

PSB = 19,9 ton


Prof. Poço = 2.500 m
Peso Lama = 10,2 lb/gal
Comp. DC, HW e DP = 9,5 m
ATIVIDADE:

- Caso a coluna estivesse presa próxima à broca por uma prisão por diferencial
de pressão, e a engenharia indicasse a desconexão da coluna na altura de dois
DC’s, qual seria a posição da linha neutra, em metros, e qual o peso total da
coluna que seria retirada do poço?
NOÇÕES BÁSICAS SOBRE PERFURAÇÃO DE POÇOS DE PETRÓLEO

SUBSUPERFÍCIE – COLUNA DE PERFURAÇÃO

EQUIPAMENTOS DE SONDA
NOÇÕES BÁSICAS SOBRE PERFURAÇÃO DE POÇOS DE PETRÓLEO

SUBSUPERFÍCIE – COLUNA DE PERFURAÇÃO

EQUIPAMENTOS DE SONDA
NOÇÕES BÁSICAS SOBRE PERFURAÇÃO DE POÇOS DE PETRÓLEO

SUBSUPERFÍCIE – COLUNA DE PERFURAÇÃO

EQUIPAMENTOS DE SONDA
NOÇÕES BÁSICAS SOBRE PERFURAÇÃO DE POÇOS DE PETRÓLEO

SUBSUPERFÍCIE – COLUNA DE PERFURAÇÃO

EQUIPAMENTOS DE SONDA
NOÇÕES BÁSICAS SOBRE PERFURAÇÃO DE POÇOS DE PETRÓLEO

SUBSUPERFÍCIE – COLUNA DE PERFURAÇÃO

➢ Sistema de Subsuperfície (Coluna de Perfuração)

EQUIPAMENTOS DE SONDA
➢ Acessórios da Coluna de Perfuração:
➢ Substitutos (de içamento, de broca e de cruzamento);

- Içamento - movimentação de comandos

- broca - conectar a broca

- Cruzamento - permitir conexão de tubos de diferentes roscas e diâmetros

➢ Estabilizadores;

➢ Escareadores;

➢ Alargadores;

➢ Amortecedores de vibração.
NOÇÕES BÁSICAS SOBRE PERFURAÇÃO DE POÇOS DE PETRÓLEO

SUBSUPERFÍCIE – COLUNA DE PERFURAÇÃO

EQUIPAMENTOS DE SONDA
Alargador

Substitutos:
Cruzamento; Estabilizadores
Içamento;
Broca.

Escariador
Bottom Hole Assembly

Mud Pulse Telemetry


EQUIPAMENTOS DA SONDA DE PERFURAÇÃO

➢ Sistema de Subsuperfície (Coluna de Perfuração)

➢ Ferramentas de manuseio da coluna:


➢ Chaves flutuantes – fornrecer torque necessário ao aperto e desaperto das uniões cônicas da coluna;
➢ Cunhas – Equipamentos que mantêm a coluna de perfuração totalmente suspensa na mesa rotativa. São
usadas durante as conexões dos tubos de perfuração e comandos
➢ Colar de Segurança – evita a queda da coluna no poço em caso de deslizamento pelas cunhas. É
colocado próximo ao topo da coluna de comandos quando suspensa pela sua cunha.

Chave Cunha para Cunha para


Flutuante Tubos de Comandos Colar de
Perfuração Segurança
EQUIPAMENTOS DA SONDA DE PERFURAÇÃO

➢ Sistema de Subsuperfície (Coluna de Perfuração)

Coluna de Perfuração
Operações Rotineiras - Conexão

Na perfuração convencional o poço é perfurado de tubo em tubo,


aproximadamente, (9 metros) já na perfuração com top-drive a perfuração é feita
de seção em seção (27 metros)
(422) manobra com tubos de perfuração - YouTube
• Conexão
Apoio da Coluna
• Conexão
Operações Rotineiras - Manobra

A manobra é a operação de retira e de


descida da coluna. Só a retirada ou a
descida da coluna é chamada de meia
manobra, já quando a retirada e a
descida são parciais (até determinada
profundidade) é conhecida como
manobra curta.
• Retirada da Coluna
Operações Rotineiras - Manobra
• Descida da Coluna
Operações Rotineiras - Manobra
• Descida da Coluna
Operações Rotineiras - Manobra
NOÇÕES BÁSICAS SOBRE PERFURAÇÃO DE POÇOS DE PETRÓLEO

PRINCIPAIS OPERAÇOES DE PERFURAÇÃO

OPERAÇÕES DE PERFURAÇÃO
• PERFURAÇÃO;
• CIRCULAÇÃO;
• MANOBRAS;
• DESCIDA DE REVESTIMENTO;
• CIMENTAÇÃO DO REVESTIMENTO;
• TESTEMUNHAGEM;
• PERFILAGEM;
• PESCARIA;
NOÇÕES BÁSICAS SOBRE PERFURAÇÃO DE POÇOS DE PETRÓLEO

REVESTIMENTO

OPERAÇÕES DE PERFURAÇÃO
NOÇÕES BÁSICAS SOBRE PERFURAÇÃO DE POÇOS DE PETRÓLEO

CIMENTAÇÃO

OPERAÇÕES DE PERFURAÇÃO
CIMENTAÇÃO PRIMÁRIA
Funções:

➢ Isolamento das formações;


➢ Aderência mecânica entre revestimento/formação;
➢ Proteção do revestimento contra corrosão.

CIMENTAÇÃO SECUNDÁRIA
Funções:

➢ Tamponamentos;
➢ Recimentação;
➢ Compressão de cimento (Squeeze).
Vídeo:
Esquema de Cimentação Primária
INFORMAÇÕES NECESSÁRIAS

- PROSPECTO DO POÇO

- POÇOS DE CORRELAÇÃO
PROSPECTO DE POÇO

LIT FOR PRO


CAMPO LOCAÇÃO POÇO MUNICÍPIO
MATO GRANDE BPOT-08 3-MT-4-RN NATAL
JAN
COORDENADAS
370
UTM – ALVO GEOGRÁFICAS UTM-BASE
X=9320.682,53 LAT. 05 08’ 55’’ DIRECIONAL
AÇU Y=704.620,77 LONG. 37 16’ 10’’
811
SONDA COTA MESA ROTATIVA RAIO PROF. ALVO PROF.FINAL
ALTIMÉTRICA TOLERÂNCIA
ALG
996
UF -02 120 m 126 m 50 m -1900 - 2960 m

PEN

2056

EMB EMB
PROJETO DE POÇO

- DADOS GERAIS DO PROJETO


- ESQUEMA DO POÇO
- ROTEIRO DE PERFURAÇÃO
- PROGRAMA DE BROCA
- PREVISÃO DE TEMPO
- PREVISÃO DE CUSTO
- PROJETO DE FLUIDO DE PERFURAÇÃO
- PROJETO DE REVESTIMENTO E CIMENTAÇÃO
- PROJETO DE ABANDONO
DADOS DO POÇO

POÇO MUNICÍPIO SONDA

3-MT-4-RN NATAL 3-MT-4-RN


COTA ALTIMÉTRICA MESA ROTATIVA PROFUNDIDADE

120 m 126 m 3080 m


COORDENADAS
UTM – ALVO GEOGRÁFICAS UTM-BASE
X=9320.682,53 LAT. 05 08’ 55’’
DIRECIONAL
Y=704.620,77 LONG. 37 16’ 10’’

OBJETIVO PRINCIPAL: FORMAÇÃO PENDÊNCIAS


OBJETIVO SECUNTÁRIO: FORMAÇÃO ALAGAMAR
AUTOR DO PROJETO:
ESQUEMA DO POÇO

Litologia Coluna de Revestimento

JAN
Pressão de Poros
Peso da lama
370
20” @ 370 m Pressão de Fratura
AÇU

811

13 3/8” @ 820 m
ALG

996

PEN

9 5/8” @ 1500 m

3030

EMB 7” @ 3080 m
3085
ROTEIRO DE PERFURAÇÃO

FASE I ( 26" ) : 0 a 370 m

- Perfurar até o final da fase utilizando a seguinte composição de fundo : BR;


STB ; 1 DC 9 ½” ; STB; SHOCK SUB 8” ; XO ; 6 DCs 7 ¾” ; XO ; 6 DCs 6 ¾”;
HWs 5".

- Realizar registro de inclinação a cada troca de broca

- Descer e cimentar o revestimento de 20”, conforme o programa de


revestimento e cimentação anexo.

- Instalar cabeça de revestimento PC-29L, 21 1/4" x 2.000 psi.

- Montar e testar o ESCP.

- Testar gavetas com 300 e 1.500 psi e anular com 300 e 1.500 psi.

- Descer coluna com broca de 17 1/2", sem estabilização até o topo do


cimento e testar o revestimento com 500 psi. Cortar cimento sapata e lavar
poço aberto. Retirar a coluna para descer estabilizada
PROGRAMA DE BROCA

Diâmetro Tipo Intervalo GPM PSI Jatos

26 1.1.1 0 - 375 800 900 3 x 20

17 ½ 1.1.1 375 - 825 650 1200 3 x 18

121/4 1.1.7 825 - 1505 550 2000 3 x 14

8 1/2 1.1.7 1505 - 2300 320 1500 3 x 11

8 1/2 4.3.7 2300 - 3030 320 1900 3 x 11

8 1/2 5.3.7 3030 - 3085 320 2000 3 x 12


PREVISÃO DO TEMPO

DTM Fase I Fase II Fase III Fase IV TC Total


10 5 6 8 14 8 51

ACOMPANHAMENTO 3-MT-4-RNS
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28 30 32 34 36 38 40 42 44 46 48 50 52 54 56 58 60
0
DTM FASE I
200
400
600 FASE II

800
1000
FASE III
1200
1400
1600

1800
2000
FASE IV
2200
2400
2600

2800
3000 FASE V

3200
3400
PREVISÃO DE CUSTO

DTM Fase I Fase II Fase III Fase IV Total

MATERIAL 85.000 150.000 225.000 295.000 755.000

Broca 40.000 30.000 20.000 45.000 135.000

Produtos de Fluido 15.000 40.000 95.000 100.000 250.000

Revest. e Acessórios 30.000 80.000 110.000 150.000 370.000

DTM Fase I Fase II Fase III Fase IV Total

SERVIÇO 320.000 210.000 250.000 432.000 930.000 2.142.000

Cimentação 10.000 10.000 12.000 20.000 52.000

Perfilagem 100.000 350.000 450.000

Taxa Diária 320.000 200.000 240.000 320.000 560.000 1.640.000

DTM Fase I Fase II Fase III Fase IV Total

LOGISTICA 180.000 40.000 40.000 50.000 50.000 360.000

DTM Fase I Fase II Fase III Fase IV Total

TOTAL 500.000 335.000 440.000 707.000 1.275.000 3.257.000


REVESTIMENTO E CIMENTAÇÃO

REVESTIMENTO INTERVALO OD PESO GRAU ROSCA

FASE I 0 - 370 20 133 LB/PE X-56 S-60-MT

FASE II 0 - 820 13 3/8 61 LB/PE J-55 BUTTRES

FASE III 0 - 1000 9 5/8 47 LB/PE K-55 BUTTRES

FASE III 1000 - 1500 9 5/8 47 LB/PE P-110 BUTTRES

FASE IV 1550 - 3080 7 29 LB/PE P-110 VAM TOP

CIMENTAÇÃO INTERVALO EXCESSO PESO BPH OBS

FASE I 0 - 150 20% 11,8 LB/GAL 4%

150 - 370 20% 15,6 LB/GAL -

FASE II 270 - 820 20% 15,6 LB/GAL -

FASE III 720 - 1500 10% 15,6 LB/GAL -

FASE IV 1400 - 3080 10% 15,8 LB/GAL -


PROJETO DE ABANDONO

60 m

TAMPÕES DE ABANDONO
REVEST.
- SUPERFÍCIE
- SAPATA
- ZONA PERMEÁVEL
30 m
SAPATA
30 m TESTES: 7 TON OU 1.000 PSI

POÇO ABERTO

ZONA 30 m
PERMEÁVEL
30 m
CONFIGURAÇÃO DE POÇO

20”

17 1/2”
13 3/8”

12 1/4”

9 5/8”

8 1/2”

7”
NOÇÕES BÁSICAS SOBRE PERFURAÇÃO DE POÇOS DE PETRÓLEO

Litologia Coluna de Revestimento

JAN
Pressão de Poros
Peso da lama
370
20” @ 370 m Pressão de Fratura
AÇU

ESQUEMA DE UM POÇO
811

13 3/8” @ 820 m
ALG

996

INTRODUÇÃO
PEN

9 5/8” @ 1500 m

3030

EMB 7” @ 3080 m
3085
(422) Sistema de Perfuração com Cabos-Guia - YouTube
SURVEY (Estação)
(424) ShockForce™ Drilling Jar - YouTube
FUNDAMENTOS SOBRE PRESSÕES

PRESSÃO HIDROSTÁTICA;
PRESSÃO DE POROS OU PRESÃO DA FORMAÇÃO;
PRESSÃO DE FRATURA;
PRESSÃO DE ABSORÇÃO;
PRESSÃO DE CIRCULAÇÃO.
PRESSÃO HIDROSTÁTICA
PRESSÃO HIDROSTÁTICA
PRESSÃO HIDROSTÁTICA
PRESSÃO HIDROSTÁTICA

∆ Pressão → Pan - Pin


PRESSÃO HIDROSTÁTICA
PRESSÃO DE POROS
PRESSÃO DE ABSORÇÃO E DE FRATURA
PRESSÃO DE ABSORÇÃO

Bombeamento de fluido a baixa vazão, BOP fechado.

ρeq-abs = ρL + Pabs / 0,17 x Hsap


PRESSÃO DE POROS X PRESSÃO DE FRATURA
MASSA ESPECÍFICA EQUIVALENTE

ρeq = P / 0,17 x H
PRESSÃO DE CIRCULAÇÃO
PRESSÃO DE CIRCULAÇÃO
PRESSÃO DE FUNDO DE POÇO - BHP

BHP
Bottom Hole Pressure

ECD
Equivalent Circulation
Density

BHP = Ph + ∆an
BHP = 4665 + 120 psi psi
BHP = 4785
ρeq = ECD
ECD = BHP / 0,17 x H
ECD = 4785 / 0,17 x 2800
ECD = 10,05 lb/gal
OUTRAS OPERAÇÕES
PRISÃO DE COLUNA
PRISÃO DE COLUNA
PRISÃO DE COLUNA
ENCERAMENTO DE BROCA
PESCARIA
EXEMPLOS DE EQUIPAMENTOS DE PESCARIA
Obrigado pela atenção!
Material de suporte de apresentação baseado em arquivos pessoais, arquivos
de colegas de trabalho, adaptações de livros, arquivos abertos da internet e
exemplos práticos.

O conhecimento aprofundado do conteúdo apresentado é recomendado


através der referências bibliográficas robustas, com conteúdos apresentados
de forma mais específica.

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