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ENGENHARIA DE PETRÓLEO
FLUIDO DE
COMPLETAÇÃO
OUTUBRO-2012
1 INTRODUÇÃO
Grande parte da literatura de engenharia de petróleo ensina que uma boa completação é
aquela onde são observados os seguintes aspectos: de segurança, técnico/operacional e
econômico.
Localização do poço (mar ou terra);
Tipo de poço (pioneiro, extensão, desenvolvimento);
Finalidade (produção, injeção);
Fluidos produzidos (gás seco, óleo, óleo e água, etc);
Volumes e vazões de produção esperados;
Número de zonas produtoras atravessadas pelo poço;
Possível mecanismo de produção do reservatório;
Necessidade de estimulação (aumento da produtividade);
Possibilidade de restauração futura do poço;
Tipo de elevação dos fluidos (natural ou artificial);
Necessidade de recuperação secundária.
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através do uso de aditivos químicos com a finalidade de evitar a hidratação ou
movimentação dos argilominerais nos poros das rochas.
Todo fluido de completação que tiver contato com a formação deve ter preventor de
emulsão e inibidor de inchamento de argila. Fluidos que terão contato com superfícies
metálicas devem apresentar em sua formulação sequestrador de oxigênio ou inibidor de
corrosão.
Nessa apostila será abordada com maior ênfase os tipos, propriedades e testes do fluido
de completação, produtos, equipamentos e serviços e as boas práticas para fabricação,
manuseio e de operações com fluido de completação.
1. FLUIDO DE COMPLETAÇÃO
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É utilizado durante a completação de um poço, durante operações de workover,
ou em aplicações como, packer fluid e kill fluids. Os principais requisisto do
fluido de completação são as seguintes:
Como o próprio nome indica, são fluidos que foram usados na perfuração da
zona de interesse, após a remoção de sólidos em suspensão e um controle mais
rígido do filtrado e da massa específica. Tem uma grande vantagem pela
disponibilidade, necessitando apenas de pequenos ajustes, assim sendo os mais
econômicos. Porém, podem causar grandes danos à formação devido à presença
de sólidos insolúveis.
Soluções Salinas
As soluções salinas são isentas de sólidos, uma vez que o sal adicionado será
totalmente dissolvido. O controle da densidade é facilitado, pois para aumentá-la
adiciona-se sal e para baixá-la adiciona-se água. Impurezas vindas da água de
mistura ou do próprio sal usado podem ser facilmente removidas por filtração, o
que torna estas soluções “fluidos limpos”.
Soluções Poliméricas
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Quando se necessita de um fluido de completação, com controle da filtração, são
normalmente empregadas soluções poliméricas, já que as soluções salinas, não
atendem a este requisito. Essas soluções tende a não danificar a formação e são
muito eficazes na limpeza do poço.
Vantagens Desvantagens
Não é corrosivo Inflamável.
Apresenta elevada estabilidade térmica. Baixo poder de carreamento.
Apresenta baixo teor de sólidos. Custo elevado quando necessários um
aumento da reologia do fluido para
melhorar a sustentação de sólidos.
Menor overbalance.
Grande disponibilidade, principalmente
para poços em terra.
Packer Fluid
O packer fluid não deve ser corrosivo, ou então deve permitir um controle de
corrosão. Deve ser livre de sólidos ou ter condições de manter os sólidos em
suspensão por longos períodos em condições estáticas.
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A solubilidade de sais em água normalmente aumenta com o aumento de
temperatura e diminui nas temperaturas mais baixas. Abaixo de um certo
valor de temperatura, o sal começa a formar cristais sólidos. Este valor de
temperatura nomeia-se temperatura de cristalização verdadeira ou TCT, que
nada mais é que a temperatura à qual um sólido irá formar e precipitar para
fora da solução. Deve-se conhecer o TCT de uma solução salina para que se
possa evitar o fluido cristalizado durante as operações de completação..
2.2 TURBIDEZ
2.3 HIDRÔMETRO
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Corresponde a um instrumento para medir a densidade de um líquido. É
constituído por um tubo de vidro fechado calibrado ao longo de seu caule e
soprado pra dentro de uma ampola, que tem a massa ponderada.
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A Tabela abaixo mostra a viscosidade medida para alguns sais de acordo
com a densidades dos mesmo:
Salt Seconds/Quart
10.0 ppg NaCl 28
12.6 ppg NaBr 27
11.6 ppg CaCl2 34
13.7 ppg CaCl2/CaBr2 39
14.2 ppg CaCl2/CaBr2 43
14.2 ppg CaBr2 31
15.1 ppg CaCl2/CaBr2 52
16.0 ppg CaCl2/CaBr2/ZnBr2 45
17.0 ppg CaCl2/CaBr2/ZnBr2 43
18.0 ppg CaCl2/CaBr2/ZnBr2 39
19.2 ppg CaCl2/ZnBr2 41
2.5 PH
Salt Typical pH
11.6 ppg CaCl2 6.5 to 7.5
14.2 ppg CaBr2 6.5 to 7.5
15.0 ppg CaCl2/CaBr2 6.0 to 7.0
16.0 ppg CaCl2/CaBr2/ZnBr2 4.5 to 5.0
17.0 ppg CaCl2/CaBr2/ZnBr2 3.5 to 4.0
18.0 ppg CaCl2/CaBr2/ZnBr2 2.5 to 3.0
19.0 ppg CaCl2/CaBr2/ZnBr2 1.5 to 2.0
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19.2 ppg CaCl2/ZnBr2 Menor 1.5
3. PRODUTOS
Salmoura
Sequestrante de Oxigênio
Emulsificante
Bactericida
Inibidor de Corrosão
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Além disso é preciso ter como contingência na sonda os produtos para perda de
circulação ( na maioria das vezes calcários em diversas granulometrias) e
Polímeros para tampões de limpeza ( A goma xantana é o polímero mais usado).
ANTES DEPOIS
# Remoção do Reboco
4. FILTRAÇÃO
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limpeza para que no momento de operá-la nenhum filtro seja danificado. Os
tipos de filtração são os seguintes:
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A maioria dos fluidos de perfuração são incompatíveis com os fluidos de
completação, portanto no deslocamento entre eles , são bombeados tampões
viscosos e espaçadores para também ajudar na limpeza do poço e para que o
fluido de completação, o qual tem uma aparência bem limpa não se misture com
o fluido de perfuração, afinal o fluido de completação ficará dentro do poço.
Também é nesse momento que muitas empresas bombeiam os seus fluidos ou
usam os seus produtos específicos juntos com esses tampões, todos com a
finalidade de manter o poço limpo e seguro, para e seguida coloca-lo para
produzir.
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6. PRÁTICAS DE UM ENGENHEIRO DE FLUIDO DE COMPLETAÇÃO
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7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
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