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ELABORADO POR:
Silveira Victorino
SISTEMAS DE UNIDADE IMPORTANTES PARA A DICIPLINA
UNIDADES DE DISTANCIA
1 km = 1000 m
1 ft = 0,3048 m
1 ft (pé) = 12 in (polegadas)
1 in = 0,0254 m
1 kg = 1000 g
1 lb = 0,454 kg
1 slug = 14,59 kg
1 tonelada = 1000 kg
1 libra = 4,448 N
1 kN = 1000 N
1 libra força = 0,454 kgf
1 kgf = 9,81 N
1 dyn (Dina) = 10-5 N
1 atm = 1,013x105 Pa = 1,013 bar = 1,033 kgf/cm2
1 mmHg = 133 Pa
1 PSI = 6895 Pa
UNIDADES DE VOLUME
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CONCEITO DE PRESSÃO
P= ρ∙ g ∙h
ou
Para treinar:
COMPLETACÃO DE POÇOS
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A completação de poços consiste no conjunto de serviços efetuados no
poço desde o momento em que a broca atinge a base da zona de
produção. Este é um conceito operacional da atividade, note que a
cimentação do revestimento de produção, ou seja o que entra em contato
com a zona produtora é, por esta definição, uma atividade de
completação. Por outro lado a melhor definição seria:
Tipos de completacão
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metros do solo). No mar e em águas mais rasas, também é possível trazer
a cabeça do poço para a superfície, efectuando-se a completação dita
convencional, ou seca. Neste caso a cabeça do poço se apoia numa
plataforma fixa que, por sua vez, é apoiada no fundo do mar. Mesmo em
águas rasas, a cabeça do poço pode ficar no fundo do mar, completando-
se com árvore de natal molhada (ANM). Em águas mais profundas, onde
é inviável trazer até a superfície, a cabeça do poço fica no fundo do mar,
instalando-se ANM.
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poço, sendo posteriormente cimentado o espaço anular entre os
tubos de revestimento e a parede do poço. Finalmente, o
revestimento é canhoneado defronte dos intervalos de interesse,
mediante a utilização de cargas explosivas (jatos), colocando assim
o reservatório produtor em comunicação com o interior do poço.
As principais vantagens da completação a poço revestido estão na
seletividade da produção (ou injeção de fluidos) em diversos
intervalos de interesse e na maior facilidade das operações de
restauração ou estimulação. O diâmetro único do revestimento em
todo poço também evita alguns problemas operacionais. A
principal desvantagem é o custo adicional do revestimento e do
canhoneio, além da possibilidade de danos a formação que a
operação de cimentação pode causar.
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econômicas porque permitem diminuir o número de poços
necessários para produzir um determinado campo. As principais
vantagens das completações múltiplas são:
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V. Instalação da coluna de produção
VI. Colocação do poço em produção
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tampões mecânicos porventura existentes no interior do poço, bem como
restos da cimentação. O raspador é uma ferramenta com lâminas retráteis,
que desce raspando a parte interna do revestimento de produção,
retirando o que foi deixado pela broca. Após o condicionamento do
revestimento de produção , sua estanqueidade é testada sob pressão e
feitas as devidas correções, se houver vazamentos.
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origem (ou destino) dos fluidos produzidos (ou injetados). O
prosseguimento das operações no poço sem as observação deste requisito
pode gerar diversos problemas: produção de fluidos indesejáveis devido a
proximidade dos contatos óleo/água ou gás/óleo, testes de avaliação das
formações incorretos, prejuízo no controle dos reservatórios e operações
de estimulação mal sucedidas, com possibilidade até mesmo de perda do
poço.
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A atenuação produzida pela aderência do cimento ao revestimento
depende da resistência a compressão do cimento, do diâmetro e espessura
do revestimento, e da percentagem da circunferência cimentada. O perfil
VDL (densidade variável) registra a onda detectada pelo receptor que está
a cinco pés e apresenta-a, qualitativamente, durante um período de 1 ms
(200 a 1200 µs): os picos positivos da onda aparecem em escuro, e os
negativos, em claro; a cor cinza corresponde a amplitude zero.
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cimentada, tanto no revestimento quanto na formação.
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O uso de pulsos ultrassônicos na avaliação da cimentação foi investigado
nos anos 70, e os primeiros resultados de campo foram apresentados em
1981.
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transdutor, que gira a 7,5 rps, cobrindo todo perímetro do revestimento, e
emite 18 pulsos ultrassônicos por revolução. O principio de
funcionamento da ferramenta é similar ao das ferramentas de CEL
descritas anteriormente.
IV. Canhoneio
As cargas moldadas são descidas no poço dentro dos canhões, que são
cilindros de aço com furos nos quais se alojam as cargas. Estando o
canhão posicionado em frente do intervalo desejado, um mecanismo de
disparo é acionado para detonar as cargas. Os canhões podem ser
descidos dentro do revestimento, através de um cabo, enroscados na
própria coluna de tubos ou a cabo, através da coluna de produção.
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Os canhões convencionais e TCP (Tubing conveyed perforating) têm
diâmetro maior do que os que podem ser descidos no poço através da
coluna de produção, e por isso permitem o uso de cargas maiores, com
maior poder de penetração. Uma série de parâmetros relacionados com a
geometria de canhoneio tem influência no índice de produtividade do
poço, tais como densidade de jatos (perfurações/unidade de
comprimento), penetração dos jatos, defasagem entre os jatos (0o, 90o,
120o e 180o), folga entre canhão e o revestimento, além do diâmetro do
orifício perfurado.
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Uma coluna de produção pode ter uma cauda permanente que permite,
numa futura intervenção, retirar apenas a parte superior e manter isolados
os intervalos canhoneados. A cauda permanente consiste de ferramentas
instaladas abaixo do TSR (Tubing Seal Receptacle), ou junta telescópica.
O projeto de uma coluna de produção é função de uma série de fatores,
tais como:
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hidrostática do fluido existente na coluna de produção.
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pistoneio consiste na retirada gradativa do fluido do poço, através de um
pistão descido a cabo.
Tubos de produção
a) Roscas redondas
EU (External Upset)
NU (Non-Upset)
b) Rosca quadrada (Buttress)
c) Roscas proprietárias (Premium)
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Roscas NU (Non Upset)
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Roscas Buttress
Roscas Premium
Nota:
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modelos adequados a aplicações de diferentes níveis de solicitação
química e mecânica.
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Hidro-trip
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Nipples (perfis) de assentamento
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Camisa deslizante (sliding sleeve)
Possui uma camisa interna que pode ser aberta ou fechada, quando
necessário, através operações com cabo. A área de fluxo normalmente é
equivalente a seção da coluna de produção e destina-se a promover a
comunicação anular-coluna ou coluna-anular. As camisas deslizantes
podem ser utilizadas em completações seletivas, possibilitando colocar
em produção ou isolar zonas(s) empacotada(s) por dois packers.
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Check valve (válvula de pé)
Packer de produção
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utilizado. Os modelos de assentamento mecânico são assentados por
rotação da coluna, seguida de aplicação de peso ou tração, dependendo do
mecanismo de assentamento (compreensão ou tração). Os packers
hidrostáticos(figura 6.19) são assentados por pressurização da coluna e o
desassentamento é realizado tracionando-se a coluna.
Unidade Selante
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Trava: é uma unidade que é travada na rosca do packer permanente
através de garra, que é conectada com a liberação u8 dispositivo anti-
rotacional que permita seu giro para liberação.
Batente: este tipo de unidade selante não trava, pois não possui rosca.
Para retirá-la basta tracionar a coluna.
Junta telescópica
Mandril de gas-lift
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com cabo. Assim os mandris mantêm um diâmetro interno igual ao dos
tubos de produção.
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A válvula de segurança de subsuperfície é uma componente da coluna de
produção que fica posicionado normalmente a cerca de 30 m do fundo do
mar e tem a função de fechar o poço em casos de emergência. Como fica
instalada dentro do poço, não pode ser danificada por fogo ou colisão, o
que garante sua operacionalidade em caso de emergência, quando
efetivamente é necessária. A DHSV contém uma mola que tende a fechá-
la, sendo mantida na posição aberta através de uma linha de controle
conectada a superfície, permanentemente pressurizada. Havendo
despressurização dessa linha a válvula se fecha.
Equipamentos de superfície
I. Cabeça de produção
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Normalmente as ANCs estão equipadas com duas válvulas mestras (uma
inferior, manual, e uma superior, com acionamento hidráulico), duas
laterais (uma com acionamento pneumático e outra manual) e uma
válvula de pistoneio (manual).
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um conjunto de linhas de fluxo e um sistema de controle interligado a um
painel localizado na plataforma de produção.
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Válvulas da ANM:
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b) Diver Assisted (DA)
c) Diverless (DL)
São ANMs destinadas a poços de até 400 metros de lamina d’água. Todas
as conexões e/ou acoplamentos são feitos através de ferramentas ou
conectores hidráulicos, inclusive linhas de fluxo e controle.
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assisted. Aquelas que se encontram instaladas em maiores profundidades
continuam sem modificações.
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A grande vantagem deste sistema se refere á existência de um berço na
base adaptadora de produção, onde o mandril das linhas de fluxo vai se
apoiar. Caso seja necessária a retirada da ANM, durante uma intervenção,
as linhas de fluxo e controle permanecerão intocadas, tornando a
reconexão automática, quando do retorno da ANM á sua posição.
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necessita de uma coordenação simultânea com descida da ANM ou da
BAP.
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finalização das completações se dará de forma bastante rápida
antecipando a produção.
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Avaliação das Formações
a) Vazão de líquidos;
b) Vazão de gás;
c) BSW;
d) “CUT” de água;
e) RGO;
f) RGL;
g) Pressão estática;
h) Índice de Produtividade ou injetividade.
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f) RGO (Razão gás-óleo) é a razão entre a vazão de gás e a vazão de
óleo.
Qstd
g
BSW =
Qstd
O
o Registrador de pressão;
o Registrador de temperatura;
o Packer de operação;
o Amostradores;
o Válvula de fechamento;
o Válvulas de circulação.
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Com o poço colocado em fluxo são medidas as vazões de líquido e de gás
na superfície (separador de teste). Isso permite definir RGL, RGO e
BSW. Paralelamente, são registrados os valores de pressão no fundo
(Pwf); Para cada Pwf, teremos uma vazão diferente na superfície e é
possível provocar a variação na vazão através do uso de choke na
superfície.
O fato de fechar-se o poço na superfície faz com que a pressão lida nos
registradores de fundo seja influenciada significativamente pela
compressibilidade dos fluidos produzidos dentro do poço, gerando o
efeito conhecido como estocagem.
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Quanto maior for o volume do poço, maior também será o efeito da
estocagem (esta na verdade é uma das razões de se utilizar o fechamento
no fundo nos TFR’s, diminuindo o volume da câmara de estocagem).
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EXERCÍCIOS – COMPLETAÇAO DE POÇOS
id = 2.441 in
od = 2.875 in
w = 6.5 lbf/ft
E = 30 x 106 psi
Solução:
Onde:
A 0.01258 ft 2
L 4921 .3 ft
T 1.03 ft
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Questão 2: Analise os casos abaixo.
a) Qual é a pressã o hidrostá tica exercida pelo fluido de completaçã o nos dois
casos apresentados?
b) Qual das situaçõ es nã o configura uma operaçã o segura?
c) A operaçã o “A” poderia ser executada com fluido de completaçã o de peso
igual a 11 lb/gal?
d) Qual deveria ser o peso mínimo do fluido de completaçã o para garantir
um canhoneio “overbalance” na operaçã o “B”?
Dados:
1 ft = 0.3048m
1kgf/cm2 = 14.22 PSI
P H =0,17 ∙ ρ∙ H (com pressã o em PSI, peso em lb/gal e H em metro)
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ABERTURA E FECHAMENTO DAS VALVULAS DA ARVORE DE NATAL
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Produçã o normal sem injeçã o de gá s pelo anular:
– Devem ser abertas as vá lvulas M1 e W1, mantendo fechada as demais.
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O que é cabeça de produçã o? Que tipo de acesso ao poço ela proporciona?
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