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MEMORIAL DESCRITIVO DOS SISTEMAS DE VÁLVULA DE PRÉ-AÇÃO - PRJ

1. OBJETIVO
Este Memorial Descritivo (MD) tem por objetivo complementar o Projeto Executivo de Combate a
Incêndio, procurando elucidar com maiores detalhes, os dispositivos preventivos fixos e móveis
projetados, de acordo com o que preceituam as Normas vigentes, para os sistemas de pré-ação que
protegerá a edificação denominada PRJ, sito na Rua Von Martius, nº 22 - Rio de Janeiro/RJ.
Este Memorial Descritivo foi elaborado em conformidade com o Decreto Nº 42/2018 – Código de
Segurança Contra Incêndio e Pânico (COSCIP), suas normas complementares, bem como, as normas
ABNT NBR-10897:2020– Proteção contra incêndio por sistema de chuveiros automáticos e na ausência
de indicações normativas detalhadas será utilizada a norma NFPA-13/2022 – Standard for the
Installation of Sprinkler Systems.
2. LEGISLAÇÃO E NORMAS PERTINENTES
- Decreto Estadual 42/2018;
- Notas Técnicas aprovadas por diferentes Portarias do CBMERJ;
- NBR 10897:2020 da ABNT – Proteção contra incêndio por sistema de chuveiros automáticos;
- NBR 17240 – Sistemas de detecção e alarme de incêndio – Projeto, instalação, comissionamento e
manutenção de sistemas de detecção e alarme de incêndio;
- NFPA 20/2022 - Standard for the Installation of Stationary Pumps for Fire Protection;
- NFPA 13/2022 – Standard for the Installation of Sprinkler Systems; e,
- NFPA 72/2022 - National Fire Alarm and Signaling Code;
- NFPA 140/2018 - Standard on Motion Picture and Television Production Studio Soundstages, Approved
Production Facilities, and Production Locations
3. ÁREAS AFETADAS
3.1. Do sistema de pressurização existente
O conjunto de edificações e dotado de um sistema de pressurização com capacidade de vazão de 2660
Lpm e 107 mca, este sistema é responsável por atender aos sistemas de hidrantes de todas as
edificações e aos sistemas de sprinklers que atendem aos estúdios de gravação localizados nos prédios
da EMISSORA, e PRJ e ainda ao prédio LQ303 na totalidade.
3.2. Prédio PRJ
O sistema de sprinklers do prédio PRJ foi projetado para operar em modo de pré-ação com uma VGA
própria fabricado pela Reliable aparentemente compatível com Model DDX Double Interlock Preaction
System – Type F, de 4”.
A válvula encontra-se inativa, sem sistema de ar comprimido e, aparentemente, desligada do sistema
de SDAI, com operação apenas no modo manual.
Dado o estado do equipamento não é possível afirmar que seus apetrechos estejam em condições de
uso, sendo necessário uma verificação por empresa especializada na instalação de VGA em modo pré-
ação.

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Desta forma será necessário contratar a manutenção do sistema e instalação dos equipamentos
faltantes, dentre eles:
Quadro de controle do sistema de pré-ação, bem como configuração do SDAI.
Compressor de ar
Dispositivo de manutenção de ar comprimido, que no caso da Válvula Reliable DDX deve ser
adotado A Reliable Model B (Automatic Pressure Maintenance Device).
Cabe ressaltar que todas as especificações relativas ao quadro de controle (SDAI) atendem a quaisquer
sistemas de pré-ação, desde a configuração, manejo e aplicabilidade operacional. Desta forma caso seja
opção seguir com o equipamento existente, as especificações de SDAI serão as mesmas.
4. Sistemas de pré-ação - exigências normativas
Por definição o Sistema de Ação Prévia é “...Sistema que utiliza chuveiros automáticos em tubulação
seca, que pode ou não estar sob pressão, conjugado a um sistema suplementar de detecção instalado
na mesma área dos chuveiros automáticos...” (NFPA 13/2019, NBR 10897/2014).
4.1. Compatibilidade dos sistemas pneumático, elétrico e hidráulico
Todos os componentes de sistemas pneumáticos, hidráulicos ou elétricos devem ser compatíveis.
Quando utilizar sistemas elétricos para acionamento dos sistemas de pré-ação e sistemas de dilúvio,
deve-se ter cuidado ao selecionar a válvula solenoide. Essa válvula deve ser compatível com o sistema
de detecção de incêndio, incluindo seu painel de controle e a válvula de pré-ação ou de dilúvio.
Geralmente envolve a listagem com o fabricante da válvula de pré-ação e o fabricante do sistema de
detecção de incêndio. Informações relativas à compatibilidade do solenoide estão incluídas nas
instruções de instalação do dispositivo de liberação (painel).
Pequenos sistemas de pré-ação e dilúvio, com ou sem painéis de controle e detecção elétricos
separados foram instalados antes da introdução dos requisitos do sistema de detecção do NFPA 72.
Atuação baseada em pneumáticos usando dispositivos acionados por calor (HADs), detecção de tipo de
linha pneumática e os sprinklers piloto são exemplos de detectores e dispositivos de controle não
baseados em eletricidade. A NFPA 13 reconhece o uso e a instalação desses tipos de sistemas e fornece
orientações para a produção de uma combinação confiável de sistema de detecção e supressão.
A operação manual remota de sistemas combinados de tubulação seca e de pré-ação é necessária
devido à dimensão de comprimento muitas vezes muito longa de tais sistemas e ao longo tempo de
percurso para alcançar as válvulas de controle. Essa operação manual remota acelera o preenchimento
com água na rede de sprinklers.
A válvula de controle automático de água deve ser fornecida com acionamento manuais, hidráulicos,
pneumáticos ou mecânicos para operação independente dos dispositivos de detecção e de sprinklers.
Manômetros – Os manômetros devem ter fundo de escala de no mínimo o dobro da pressão do sistema
no ponto em que forem instalados e devem ser instalados de modo a poderem ser removidos, nos
seguintes locais:
a) a montante e a jusante da válvula de ação prévia;
b) na linha de abastecimento de ar para as válvulas de ação prévia.
4.2. Dispositivos para fins de aparato e testes do SDAI
Quando os dispositivos de detecção instalados nos circuitos estão localizados onde não é acessível para
testes, um dispositivo de detecção adicional deve ser instalado em cada circuito para fins de teste em

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um local acessível e deve ser conectado ao circuito em um ponto que irá garantir um bom teste do
circuito. (NFPA-13).
Aparelhos de teste capazes de produzir o calor ou o impulso necessário para acionar qualquer
dispositivo de detecção deve ser utilizado nos testes em cada instalação.
Serão utilizados detectores de fumaça e de calor no sistema de detecção. Opcionalmente podem ser
utilizados outros tipos de detectores para ativação do sistema de ação prévia desde que sejam sempre
adotados laços duplos para o acionamento da pré-ação.
O sistema de sprinklers e alarme devem ser assistidos permanentemente.
Os testes em alarmes de vazão de água no sistema de ação prévia devem ser feitos pela conexão de “by-
pass”.
A operação automática da válvula de ação prévia deve ser ensaiada de acordo com o manual do
fabricante. Operações de controle remoto e manual, quando presentes, também devem ser ensaiadas.
A válvula de pré-ação e a tubulação devem ser protegidas contra danos mecânicos, o local deve ser de
fácil acesso, ventilado e ser provido de iluminação ambiente e de emergência.
O sistema de ação prévia deve respeitar os requerimentos prescritos na seção 8 da NFPA 13:2022.
5. Equipamentos do sistemas de pré-ação
5.1. Válvula de pré-ação RELIABLE model DDX Préaction System Type F – Descrição geral
Foi selecionada uma Válvula de Controle Automático de Água de Intertravamento Duplo de Pré-ação
Elétrica/Pneumática do fabricante TYCO, modelo DV-5a, descrito na folha de dados TFP1461.
O Sistema de Pré-Ação de Intertravamento Duplo Reliable DDX Tipo F foi projetado para áreas
sensíveis à água que exigem a máxima proteção contra o fluxo inadvertido de água na tubulação do
sistema de sprinklers. Uma área refrigerada é um exemplo desse tipo de ambiente sensível à água.
O pacote de acabamento de intertravamento duplo Tipo F inclui uma válvula solenoide normalmente
fechada (175 psi (12,1 bar) ou 300 psi (20,7 bar) nominal) e o Atuador Piloto Seco Modelo LP disposto
em série como dispositivos de liberação. O sistema de spronklers pode ser pressurizado com ar ou
nitrogênio que mantém fechado o Atuador de Linha Piloto Seco Modelo LP. Dois eventos devem
coexistir para o sistema entrar em operação: (a) a válvula solenoide normalmente fechada deve ser
energizada aberta por um painel de controle de liberação listado quando um dispositivo de detecção
de incêndio ou estação de tração manual é operado, e (b) o Atuador Piloto Seco Modelo LP deve abrir
devido à perda da pressão pneumática do sistema.
Caso a tubulação do sistema seja rompida ou uma bico de sprinkler seja aberto acidentalmente, o
Atuador de Linha Piloto Seco Modelo LP será aberto e um alarme de baixa pressão de ar do sistema
soará. A válvula de dilúvio modelo DDX, no entanto, não será liberada para escoar a água, uma vez que
o sistema de detecção não foi ativado.
Por outro lado, no caso de um alarme falso do sistema de detecção, a Válvula de Dilúvio Modelo DDX
não liberará água desde que a pressão do ar no sistema seja mantida e o Atuador Piloto Seco Modelo
LP não tenha aberto. A exigência de operação do detector e perda de pressão do sistema antes que o
sistema de pré-ação de intertravamento duplo modelo DDX Tipo F libere água garante a máxima
proteção contra o fluxo inadvertido de água. Os sistemas de pré-ação de intertravamento duplo tipo F
são usados principalmente para proteger áreas refrigeradas onde a liberação acidental de água pode
resultar em tubulações congeladas, bloqueio de gelo e/ou danos substanciais à propriedade.
No coração do confiável sistema de pré-ação de intertravamento duplo tipo F está a válvula de dilúvio
modelo DDX. Esta válvula de dilúvio é um tipo de fecho de travamento diferencial operado
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hidraulicamente. A manutenção do sistema é simplificada, uma vez que a válvula de dilúvio pode ser
redefinida externamente sem remover a placa de cobertura. Esse recurso oferece uma vantagem
significativa no tempo de restauração do sistema. A válvula de dilúvio modelo DDX tem uma câmara
intermediária e, portanto, não requer uma válvula de retenção de ar em linha. Posteriormente, a
válvula de dilúvio requer apenas uma única conexão de dreno.
5.2. Compressor de ar
Não é requerido compressor com pulmão (reservatório), porém é necessário que a válvula de saída seja
regulável para desarmar seu funcionamento quando atingir a pressão recomendada para o sistema.
O compressor de ar deverá atender a recomendação mínima do fabricante conforme tabela abaixo
Volume Compressor
Diâmetro
[litros] [HP]
PRJ 4" (DN 100) 1633,10 3/4
A pressão de ar no sistema deverá ser de acordo com a recomendação do fabricante da válvula, caso
este não especifique, dar preferência aos seguintes fabricantes de compressores de baixa pressão (até 4
bar):
Foram considerados 4 equipamentos para suprimento de ar comprimido para as válvulas
- Fabricante Schulz – modelo CSD 5/AD – 0,8 kW / 60 Hz (1,07 HP);
- Fabricante Reliable – modelo QRM2 – 0,75 kW / 60 Hz (1,00 HP);
- Fabricante Atlas Copco – modelo AH 10 E 6 silent – 0,75 kW / 60 Hz (1,00 HP); e,
- Fabricante GMEG-MOTOMIL – modelo CMI-5,0AD – 1,0 kW / 60 Hz (1,34 HP).
5.3. Alarme mecânico
Será adotado o alarme mecânico Reliable já disponível no sistema.
5.4. Sistema de Detecção
O sistema de pré-ação de intertravamento duplo com acabamento de atuação elétrica/pneumática
fornece a operação elétrica da válvula de pré-ação por um sistema de detecção que consiste em
dispositivos elétricos, como termostatos sensíveis ao calor, detectores de fumaça e / ou estações de
tração manual elétricas. As informações sobre os vários tipos de válvulas solenoide.
O Painel de Liberação de Válvula de Dilúvio (unidade de controle automático) com bateria reserva,
dispositivos de detecção de incêndio, estações de tração manuais e dispositivos de sinalização que são
utilizados com o Sistema de Pré-ação de Intertravamento Duplo com Atuação Elétrica/Pneumática deve
ser listado UL, listado ULC, listado C-UL ou aprovado FM, conforme aplicável.
5.5. Sistema de Alarme
A monitoração e controle do sistema de pré-ação requer uma central própria, tendo um vistas a
criticidade do sistema como um todo, esta central é responsável por informar desvios no funcionamento
da válvula de pré-ação e por acionar os dispositivos necessários para seu funcionamento.
5.6. Equipamento selecionado
Descrição da central especificada:
- Fabricante: Vigilant VS1 com 02 baterias 12V x 7 A/h.
- Acessórios: 05(cinco) módulos endereçáveis de supervisão de entrada Vigilant mod. GSA-CT1 e 03(três)
módulos endereçáveis de entrada e saída Vigilant mod. GSA-IO.
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O funcionamento do sistema é tratado no item 5.
Considerando que o SDAI do complexo é atendido por empresa de manutenção, conhecedora de toda a
instalação, é recomendável que esta mesma empresa seja responsável por toda instalação e
programação do SDAI do complexo, inclusive infra-estrutura.
A configuração do SDAI das válvulas de pré-ação será a cargo da empresa contratada para instalação do
sistema.
5.6.1. Recursos normativos exigidos para central SDAI
5.6.1.1. Quando aos aspectos construtivos
- construção em estrutura rígida e grau de proteção de acordo com o ambiente de instalação;
- construção adequada à manutenção sem remoção do local de instalação;
- acesso aos instrumentos, controles e bornes de ligação, preferencialmente pela face frontal;
- face frontal protegida contra operações acidentais ou dolosas, impedindo a operação de pessoal não
autorizado aos instrumentos e controles, permitindo, contudo, a leitura dos principais sinais visuais;
- existência de compartimento adequado para alojar as baterias seladas;
- dimensões compatíveis com a quantidade de circuitos de detecção, alarme e comando;
- existência de borne para aterramento com cabo de bitola calculada para o sistema, sendo a mínima
permitida de 2,5 mm2;
- todas as ligações entre a central e os componentes externos devem ser executadas através de bornes
devidamente identificados;
5.6.1.2. Quanto aos recursos de conexão
- permitir a conexão de avisadores, indicadores externos e comandos necessários, alimentados pela
própria fonte ou por uma fonte secundária;
- permitir a conexão de diferentes tipos de indicação sonora ou visual;
- permitir a conexão de dispositivos de comando supervisionados pelo painel;
- permitir a conexão de dispositivos de supervisão.
5.6.1.3. Quanto a indicação de controle e falha geral
- indicação visual individual de incêndio para cada circuito de detecção, no caso de sistemas
convencionais, e para cada evento, no caso de outros sistemas de detecção e alarme;
- indicação sonora e visual geral de incêndio;
- indicação visual individual de falha para cada circuito de detecção, circuitos de sinalização e alarme e
circuitos de comando;
- indicação sonora e visual de falha geral;
- indicação sonora e visual de fuga a terra;
- dispositivo de inibição do indicador sonoro da central, que possibilite a atuação automática de
qualquer nova informação de incêndio ou falha, permitindo sucessivas inibições;
- sinalização de interrupção na alimentação da rede elétrica Vca, baterias ou fonte de emergência, e
entre a fonte de alimentação e o módulo eletrônico principal da central;
- a partir de 10 indicadores (LED ou lâmpadas), deve ser previsto um tipo de ensaio dos indicadores
luminosos e dos sinalizadores acústicos;
- permitir a inibição dos indicadores sonoros externos, após o reconhecimento do evento de alarme;
- desligamento de um ou mais circuitos de detecção por meios adequados, sinalizando tal evento;
- instalação de dispositivos manuais destinados ao acionamento sequencial, parcial ou total, dos
avisadores e ativação dos circuitos de comando necessários, em casos de emergência.
5.6.1.4. Quanto a alimentação elétrica

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- possuir sempre uma fonte de alimentação principal e uma de emergência, com capacidades iguais e
tensão nominal de 24 Vcc. As fontes de alimentação devem ser supervisionadas e dimensionadas para o
consumo máximo do sistema;
- possuir fonte de alimentação principal com capacidade para atender simultaneamente ao circuito de
maior consumo do sistema em alarme de fogo, com todos os indicadores, avisadores e comandos
acionados, durante pelo menos 15 min, com a bateria ou fonte de emergência desconectada;
- possuir fonte de emergência ou bateria com capacidade suficiente para operar o sistema de detecção e
alarme em condições normais (sem alarmes), por um período mínimo de 24 h e, depois do fim deste
período, as baterias devem possuir capacidade de operar todos os avisadores de alarme usados para o
abandono ou localização de emergência por 5 min.;
- aceitar duas ou mais fontes de alimentação, que em conjunto constituem a fonte principal e suprem as
necessidades do sistema;
- possuir equipamento para recarga das baterias e limitador automático de corrente, para não ser
danificado quando conectado a baterias completamente descarregadas;
- possuir equipamento de recarga das baterias dimensionado para atingir 80 % da carga nominal do
sistema, em no máximo 18 h;
- possuir fusíveis e disjuntores de proteção da fonte de alimentação principal ou de emergência
dimensionados para atuarem entre 150 % e 250 % da máxima corrente em alarme.
5.6.1.5. Quanto ao princípio de funcionamento
- indicações de incêndio devem ter prioridade sobre as demais indicações;
- indicações visuais de incêndio dos diferentes circuitos de detecção devem ser memorizadas
individualmente. O reset do alarme memorizado deve ser manual;
- deve ser possível silenciar manualmente a indicação sonora dos eventos, de modo que, na ocorrência
de novo alarme de incêndio ou falha, a indicação sonora seja ativada novamente;
- as cores das indicações devem ser: vermelha para alarme de incêndio, amarela para falha e verde para
funcionamento normal;
- todos os circuitos de detecção, alarme e comando devem ser supervisionados contra interrupção de
linha e estar sinalizada como falha;
- todos os circuitos de detecção devem ser protegidos contra curto-circuito, sinalizando a ocorrência;
- os circuitos de alarme e comando devem ser protegidos contra rompimento e curto-circuito,
sinalizando a ocorrência;
- tempo de resposta para a sinalização de um alarme de incêndio na central deve ser no máximo 30 s e,
para falha, no máximo 200 s;
- as indicações visuais de incêndio ou falha não podem ser canceladas ou inibidas, sem antes normalizar
ou reparar o elemento que gerou a ocorrência;
- a central deve ter pelo menos um contato reversor, destinado ao comando de equipamentos
auxiliares;
- deve permitir a instalação de recursos adicionais para monitoração de equipamentos no seu interior.
5.6.2. Recursos específicos para central SDAI
5.6.2.1. Recursos que deverão ser monitorados na operação da válvula de pré-ação
- Sinal de detecção direta ou indiretamente (quando pela central da edificação)
- Pressostato de ar
- Acionamento da válvula de pré-ação
- Inundação da rede

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- Caso seja adquirida a válvula borboleta com interface para monitoramento, esta deverá ser
contemplada no hardware da central SDAI.
5.6.2.2. Recursos que deverão ser acionados na operação da válvula de pré-ação
- Comando de acionamento do compressor quando da queda da pressão da rede.
- Comando de acionamento da válvula solenoide quando do acionamento pelo SDAI principal e queda
da pressão da rede.
- Disparo de informação ao SDAI do prédio quando o sistema entrar em modo alerta ou acionamento.
5.7. Dos serviços a prestados pelo FORNECEDOR no prédio PRJ
Deverá ser contratada empresa especializada no ramo de instalações contra incêndio e pânico com
experiência comprovada na instalação do equipamento ora instalado, uma vez que não é possível
atestar as condições de conservação do mesmo sem que tenha sido realizados teste pela própria
operação da empresa, exceto no que tange à estanqueidade do sistema de sprinklers como um todo.
É fato que o custo da manutenção será inferior ao custo de uma nova instalação, o que deve ser
avaliado, uma vez que a ativação da válvula existente pode representar uma economia de tempo e
numerário bem importante.
6. Condições gerais para prestação dos serviços
6.1. Generalidades
As condições gerais e as especiais desta especificação são consideradas como parte integrante das
especificações globais do Sistema e são obrigações contratuais do FORNECEDOR.
O objetivo desta seção é definir os encargos e obrigações a que deve estar submetida ao FORNECEDOR.
O FORNECEDOR deverá prever todos os materiais e serviços necessários, inclusive obras civis, de modo a
entregar um sistema, em condições de funcionamento. Para tanto, deverão incluir toda a supervisão,
materiais, mão-de-obra, equipamentos e treinamento para concluir a implantação do sistema.
Todos os equipamentos que forem especificados no singular terão sentido amplo, e o FORNECEDOR
deverá prever e instalar o número de equipamentos indicados nas plantas e nas especificações, de
acordo com o requerido, de modo a prover um subsistema completo. As quantidades indicadas nos
projetos deverão ser ratificadas ou retificadas pelo FORNECEDOR através de levantamento em plantas,
e no local.
6.2. Escopo
O objetivo desta especificação é definir o sistema em sua forma acabada, testada e pronta para a
operação. A não ser que claramente indicado em contrário nesta especificação, toda vez que a palavra
"fornecer" ou “instalar” é utilizada, ela significa "fornecer e instalar equipamentos completos e em
perfeitas condições, prontos para uso".
Pequenos detalhes ou equipamentos que não são usualmente especificados ou mostrados em desenho,
mas que serão necessários para que os módulos trabalhem e operem de maneira satisfatória, deverão
ser incluídos no fornecimento e instalados como se tivessem sido especificados, fazendo parte,
portanto, do contrato de fornecimento e instalação.
Da mesma forma, todas as complementações de tubulação de até 2m e alterações necessárias à
implantação do Sistema, fazem parte do escopo do FORNECEDOR.
6.3. Habilitação legal, regulamentos
O FORNECEDOR deverá:
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• Providenciar todas as licenças necessárias, todas as taxas devidas ao governo ou órgãos de
fiscalização, tais como taxas de venda sobre materiais e serviços e quaisquer outros custos, incluindo o
licenciamento para o seu próprio trabalho e pessoal sob sua supervisão;

• Incluir as consultas às concessionárias de serviços públicos (telecomunicações, energia, água,


saneamento, etc.), empresas de seguros, etc., eventualmente necessárias ao desenvolvimento de seus
trabalhos;

• Preparar um arquivo geral, contendo todos os desenhos e documentos relativos à obra;

• Providenciar a aprovação necessária para o projeto junto aos órgãos governamentais que tenham
jurisdição sobre o tipo de trabalho em execução; obter todos os certificados de inspeção da obra ou dos
serviços prestados, de modo que ao encerramento do trabalho, o mesmo esteja em condições de
funcionamento, não só do ponto de vista técnico, mas também do ponto de vista legal, incluindo as
aprovações de projetos e execuções dos serviços de acordo com as disposições dos órgãos de
fiscalização municipal, estadual, federal ou de quaisquer outras naturezas;

• O FORNECEDOR deverá ser legalmente credenciado junto ao Corpo de Bombeiros Militar do Rio de
Janeiro na categoria de empresa instaladora, com seu registro regular e válido.
Todos os equipamentos fornecidos e instalados devem estar de acordo com os regulamentos locais de
proteção contra incêndio, devendo também ser obtidas todas as licenças nesta área que se fizerem
necessárias.

6.4. Condições Para Execução Da Obra


O FORNECEDOR deverá apresentar um plano de trabalho detalhando a logística e operação antes de iniciar
a obra, apresentando um cronograma físico / financeiro.
Todos os materiais fornecidos devem ser verificados quanto a sua conformidade e qualidade antes da
montagem ou instalação. Materiais que não estejam dentro as especificações técnicas do projeto estarão
sujeitas a substituição.
Os “restos de obra” deverão ser retirados para descarte às custas do fornecedor e devem ter a destinação
adequada conforme legislação vigente e melhores práticas de conservação do meio ambiente.
A execução das Instalações deve seguir o mais fielmente possível os desenhos e detalhes do Projeto. No
entanto, a CONTRATANTE se reserva o direito de efetuar modificações do Projeto, visando resolver os
problemas resultantes da compatibilização dos serviços a executar, sem ônus para a CONTRATANTE.
Assim, o FORNECEDOR é responsável pela coordenação da execução dos serviços contratados com os dos
outros SUBEMPREITEIROS. Deste modo, ao se encontrarem eventuais interferências ou
incompatibilidades, as mesmas devem ser comunicadas à CONTRATANTE e
Os caimentos das canalizações deverão obedecer às indicações contidas em plantas para cada caso e
quando estas não existirem, obedecerão às normas técnicas em vigor, não cabendo a prática de normas
usuais.
6.5. Testes e condições de recepção e aceitação dos serviços
6.5.1. Geral
O FORNECEDOR realizará os testes na presença da CONTRATANTE ou seu representante todas as
instalações de acordo com o roteiro a ser submetido para aprovação.

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Todos os testes deverão ser marcados e executados em tempo hábil, de modo a não prejudicar o bom
andamento das atividades na edificação em intervenção. Correrá por conta do fornecedor o ônus
decorrente da remoção de forros, quebra de alvenarias e desligamento das instalações para a execução
dos testes pendentes.
A CONTRATANTE deverá ser avisada da realização dos testes, com um prazo mínimo de 72 horas, para
que possa testemunhar a sua realização.
Em todos os testes envolvendo medições deverá ser preenchida planilha de resultados, datada e assinada
pelo executante dos mesmos e visado pela CONTRATANTE ou seu representante. Nos demais casos
deverão ser emitidos relatórios.
As instalações somente serão recebidas pela CONTRATANTE depois de totalmente testadas e aprovadas
pela mesma, e com os certificados de aprovação das Repartições Estaduais e Concessionárias.
6.5.2. Roteiro de testes
O roteiro de testes a efetuar deverá ser submetido pelo FORNECEDOR ao CONTRATANTE para aprovação.
Na elaboração do ROTEIRO DE TESTES, deverão ser levados em consideração que serão efetuados pelo
menos os seguintes testes:
. Inspeção visual de todo o sistema.
. Operação mecânica de todas as válvulas e registros.
. Verificação de ruídos e vibrações nas instalações e estabilidade das fixações de tubulações e
equipamentos.
. Testes de funcionalidade de todo o sistema

7. Considerações Finais
Se durante a realização dos TESTES forem constatadas tubulações ou equipamentos defeituosos, os
mesmos devem ser consertados ou, se assim for exigido, substituídos sem ônus adicionais para a
CONTRATANTE. Os testes serão repetidos até que se prove que as instalações se encontram funcionando
de modo satisfatório.
Todos os danos ao prédio, provocados pela realização dos testes deverão ser reparados sem ônus
adicionais para a CONTRATANTE.

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LISTA DE MATERIAIS E ESPECIFICAÇÕES

Notas preliminares
1 - Tipo de conexão: G - Grooved, F - Flange, R - Rosca
2 - Todas as quantidades e especificações deverão ser verificadas pelos proponentes no local, caso sejam notadas divergências estas deverão ser apresentadas e à
COONTRATANTE para aprovação.
3 - Os acoplamentos (groove) e suportes não foram contabilizados pois caberá a cada proponente indicar as quantidades, tipos, medidas, classe de trabalho e outras
características para aprovação pela CONTRATANTE.
4 - Não serão admitidos apetrechos com classe de trabalho inferior a alicável ao local de instalação.
5 - Os adesivos para sinalização do fluxo de água para incêndio deverão ser aprovados previamente pela CONTRATANTE.
6 - As informações de fornecedores e respectivos modelos são indicativas, podento ser oferecidos modelos de outros fabricantes, desde que atendam as especificações
contidas nos documetis licitatórios e aprovados pela CONTRATANTE.
7 - Na proposta deverão ser listados todos os materiais a serem aplicados na obra, com respectivas características.
8 - Materiais que não estejam nesta relação e que não foram cotados serão de responsabilidade do proponente, não cabendo aditivo contratual.

Definições de projeto
VPA
TIPO DE MODELO PRESSÃO DE PRJ
DESCRIÇÃO DIMENSÃO Unid. FABRICANTE Certificação
CONEXÃO ESPECIFICAÇÃO TRABALHO
WCB classe 300 - Haste
Válvula de gaveta 4" Pç. F/F Niagara 300 psi UL/FM 1
ascendente
Mangueira pneumática 1/2" com conectores de 1/2" NPT c/ 2m
conj. 1
(unidade)
Compressor de ar 1hp :
Schulz - CSD 5/AD -1 hp
Motomil - CMI-5,0AD Pç. 1
Atlas Copco - AH 10 E 6
Reliable - QRM2
Central Vigilant VS1 c/ 2 baterias 12V x 7 A/h Pç. Vigilant 1
Módulos endereçáveis Vigilant mod. GSA-CT1 Pç. Vigilant 5
Módulos de I/O Vigilant mod. GSA-IO Pç. Vigilant 3
Reliable Model B (Automatic Pressure Maintenance Device) Conj. 1

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