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ED CORPORATIVO BERRINI ONE – TORRE 5

RUA ENG. LUIZ CARLOS BERRINI, 150 ITAIM BIBI - SÃO PAULO - SP

MEMORIAL DESCRITIVO
Instalações Hidráulicas e de Combate a Incêndio

00 Emissão inicial – Projeto Executivo FM FM CR 11 NOV 22


REV DESCRIÇÃO POR VER APR DATA

0490.01-HID-PE-0001- Memorial Descritivo – Instalações Hidráulicas e de Combate à


MEM
00
Incêndio
NÚMERO DO DOCUMENTO REV NOME

6026-00 Berrini One Torre-5


NÚMERO DO CONTRATO NOME
ÍNDICE
I CONSIDERAÇÕES INICIAIS 3
1. GENERALIDADES 3
2. DOCUMENTAÇÃO DE PROJETO 3
SISTEMAS HIDRÁULICOS E DE PREVENÇÃO E COMBATE À INCÊNDIO 2
3. SISTEMA DE ÁGUA FRIA - POTÁVEL 2
4. SISTEMA DE ÁGUA FRIA - REUSO 5
5. SISTEMA DE ESGOTO SANITÁRIO 10
6. SISTEMA DE ÁGUAS PLUVIAIS 12
7. SISTEMA DE PREVENÇÃO E COMBATE À INCÊNDIO – EXTINTORES 15
8. SISTEMA DE PREVENÇÃO E COMBATE À INCÊNDIO – HIDRANTES 16
9. SISTEMA DE PREVENÇÃO E COMBATE À INCÊNDIO – SPRINKLERS 18
10. PRESCRIÇÕES GERAIS PARA A EXECUÇÃO DAS INSTALAÇÕES 21
11. CONDIÇÕES GERAIS DE FORNECIMENTO 29
IV TABELA DE APLICAÇÃO DE MATERIAIS 34
12. DESCRIÇÃO GERAL 34
13. NORMA DE DESEMPENHO 38
V ESPECIFICAÇÃO DE MATERIAIS 40
14. GENERALIDADES 40
I ESPECIFICAÇÃO DE EQUIPAMENTOS – BOMBAS DOS SISTEMAS HIDRÁULICOS E
BOMBAS DOS SISTEMAS DE COMBATE A INCÊNDIO 52
15. DESCRIÇÃO GERAL 52
16. CARACTERÍSTICAS GERAIS 52
17. TABELA DE DADOS - COORPORATIVO 53

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I CONSIDERAÇÕES INICIAIS

1. GENERALIDADES
A BN ENGENHARIA irá implantar um edifício corporativo, com área total construída aproximada
de 16.815,95 m², em terreno com área total de 35.279,00 m², localizado à Rua Eng. Luiz Carlos
Berrini, 150 – Itaim Bibi – São Paulo - SP.
O empreendimento será constituído por uma torre Corporativa com 4 níveis de subsolo de
estacionamento e áreas Técnicas, pavimento térreo, 20 pavimentos de corporativo com salas
comerciais, Ático, casa de Máquinas de Elevadores e Cobertura.

2. DOCUMENTAÇÃO DE PROJETO
O projeto é constituído por diversos elementos (desenhos, memoriais descritivos, tabela de
aplicação de materiais e especificações), que deverão, para todos os efeitos, serem analisados
e utilizados em conjunto, com a plena consideração de todos os dados fornecidos.
A relação de documentos que compõem o projeto é apresentada na Lista de Desenhos, que
contém ainda informações sobre a validade e última revisão de cada documento; a Lista de
Desenhos será atualizada pela PROJETAR ENGENHARIA à medida que o projeto sofrer
revisões, emissão ou cancelamento de documentos, etc.; sugerimos que uma cópia da Lista de
Desenhos atualizada seja solicitada a PROJETAR periodicamente, ou sempre que houver
dúvidas sobre a relação de documentos válidos ou sobre qual a versão mais recente dos
documentos.
Os documentos que constituem o projeto deverão, para qualquer efeito, serem analisados e
utilizados em conjunto, com a plena consideração de todos os dados fornecidos.
Este memorial é composto dos seguintes documentos:
❑ Memorial Descritivo dos Sistemas Hidráulicos;
❑ Tabela de Aplicação de Materiais;
❑ Especificação de Materiais;
❑ Especificação de Equipamentos.

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SISTEMAS HIDRÁULICOS E DE PREVENÇÃO E COMBATE À INCÊNDIO

3. SISTEMA DE ÁGUA FRIA - POTÁVEL

3.1 Procedimento
O projeto foi elaborado em estrita obediência à Norma Brasileira abaixo relacionada:
❑ NBR 5626/2020 – Sistemas Prediais de água fria e água quente – Projeto,
execução, operação e manutenção.
❑ NBR 15575/13 – Desempenho das Edificações – Partes 1, 3 e 6.
A fim de garantir a execução adequada das instalações, recomenda-se que o
responsável pelos trabalhos de instalações tenha conhecimento desses procedimentos,
que deverão ser obedecidos também no que se refere aos aspectos construtivos.
As exigências dessa norma deverão aplicar-se também à qualidade dos materiais
empregados e à execução das instalações.

3.2 Reservação Existente


A reservação de Água Fria potável do empreendimento está inclusa no reservatório
inferior da Torre-4 (existente).
Foi considerado um consumo diário de 20,30m³.

3.3 Sistema de Alimentação


O sistema de Alimentação está seguindo o mesmo critério da Torre-4 (Existente), sendo
assim todo pressurizado, com a locação do sistema de pressurização na Casa de
Bombas existente e sua tomada de sucção do barrilete existente de Ø6”, que foi
considerado de acordo com o projeto existente da Torre-4.
O sistema de Pressurização é composto por 1 conjunto de 2 moto-bombas in- line de
acionamento automático e regulável por variador de frequência, com funcionamento
parcial ou total de acordo com o consumo exigido.
Este sistema de alimentação subirá somente com uma coluna em direção aos
hidrômetros de cada pavimento e em consequência seus pontos de consumo.
Para a aquisição deste sistema, temos as seguintes premissas:
❑ Sistema de pressurização com 02 inversores de frequência, uma para cada
bomba;
❑ Tanque de expansão para o conjunto de pressurização, onde indique a
pressão de regulagem do mesmo;
❑ Sensor transmissor de pressão analógico no recalque ligado à IHM do
conjunto para controle da pressão;
❑ Pressostato com contato seco reversível “C / NA / NF” na sucção do
pressurizador, interligado à IHM para desligamento em caso de falta d´água
ou fechamento do registro de sucção.

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Modelo do Sistema de Pressurização
Nota Importante:
Todas as bombas centrífugas utilizadas no empreendimento são classificadas entre os
níveis A e B da Procel, porem devem atender no mínimo nível D, mas sempre dando
prioridade para os níveis superiores.

3.4 Barriletes
O Barrilete é existente e será feito somente o acréscimo da tomada de sucção do sistema
de Pressurização da tubulação de Ø6”.

3.5 Colunas
Todas as colunas são derivadas dos barriletes, tendo todas as tubulações correndo até
o ponto de subida, a partir de onde as colunas deverão ser construídas em alinhamento
perfeitamente vertical, observando-se os desvios previstos no projeto.

3.6 Sub-ramais
Derivados dos ramais, com interposição de registros de gaveta, conforme plantas e vistas
apresentadas no projeto.

3.7 Redutora de pressão por Pavimento


Nos pavimentos onde se faz necessário pela pressão da água exceder os 30,00mc.a,
serão utilizadas válvulas redutoras de pressão de ação direta modelo 42LP da BERMAD
de 1”. Estas podem ser identificadas, com suas respectivas pressões de entrada e saída
na folha do Esquema geral de água fria.
Nas tubulações de entrada nas válvulas redutoras de pressão foi considerado a
velocidade máxima de 2 m/s.
Em todos os pavimentos as válvulas redutoras de Pressão devem ser reguladas
com a pressão de saída de 15,00m.c.a.

3
3.8 Medição Individualizada de água
Toda sala corporativa terá a disponibilidade para fazer sua medição individual de água,
através de hidrômetros com medição remota a serem instalados dentro de shafts
localizados no Hall de cada pavimento.
Todos os medidores deverão ter acesso para manutenção ou inspeção da
concessionária (Sabesp).

3.9 Execução das Instalações


A execução das instalações de água fria deverá ser conduzida em obediência às
recomendações contidas no item 10 - PRESCRIÇÕES GERAIS PARA EXECUÇÃO DAS
INSTALAÇÕES, além do especificado abaixo.
Deverão ser utilizadas para todas as instalações de água fria, tubulações rígidas próprias
para condução de água em temperaturas de até 40º C, conforme as especificações do
projeto.
Os pontos para ligação dos aparelhos, instalações de metais e demais detalhes
construtivos da obra deverão ser instalados nas alturas conforme indicadas em projeto.

3.10 Teste de pressão e Entrega das Instalações


A entrega das tubulações de água fria deverá ser precedida das operações abaixo;
recomenda-se que o engenheiro responsável pela obra seja convidado a assistir aos
testes, e alertado sobre a entrada em carga das tubulações.
Após a conclusão da montagem dos setores da instalação, após o fechamento dos
rasgos nas alvenarias, porém antes do revestimento final das paredes e instalação dos
forros, cada setor deverá ter seus extremos e pontos de saída por meio de plugs ou outro
meio que garanta a perfeita estanqueidade, e submetida à pressão interna de 1,50 x
pressão máxima de trabalho durante o período mínimo de 24 horas, observando-se a
ocorrência de eventuais vazamentos, e eliminando-se suas causas.
Pressão de Máxima de Trabalho 4,00 kg/cm2.

3.11 Limpeza dos reservatórios


O reservatório deverá ser limpo de entulho, poeira e outros detritos, por processo que
não coloque em risco a impermeabilização, e lavado com água limpa; a água de lavagem
deverá ser retirada pela saída de limpeza, mantendo-se as outras saídas fechadas; após
o enchimento do reservatório, e antes da abertura dos registros de saída, deverão ser
adicionadas soluções desinfetantes à água, que deverá permanecer no reservatório pelo
tempo mínimo de 24 horas; essa água deverá ser utilizada posteriormente para limpeza
das tubulações, não devendo ser utilizada para consumo humano.

3.12 Limpeza das tubulações


As tubulações deverão ser lavadas com água e desinfetante armazenada no reservatório
superior, estabelecendo-se o fluxo no seu interior; para isso, permitir-se-á a saída de
água pelas conexões de ligação dos aparelhos, através da retirada dos bujões (plugs),
pelo tempo mínimo de 3 minutos; imediatamente após, os plugs devem ser recolocados,
ou executados a ligação dos aparelhos com os tubos flexíveis próprios; esse
procedimento deverá ser levado a efeito iniciando-se pelos ambientes dos pavimentos
alimentados pelas extremidades das colunas.

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3.13 Teste de pressão
Após a limpeza de todas as tubulações e ligação de todos os aparelhos (água fria e água
quente), a tubulação deverá ser colocada em carga; os registros de gaveta dos diversos
ambientes deverão ser abertos; os registros de controle de todos os aparelhos abertos,
até que permitam a saída de água, e em seguida fechados; essa situação deverá ser
mantida por 48 horas, observando-se a ocorrência de eventuais vazamentos, e
eliminando-se suas causas.

4. SISTEMA DE ÁGUA FRIA - REUSO

4.1 Procedimento
O projeto foi elaborado em estrita obediência à Norma Brasileira abaixo relacionada:
❑ NBR 8160/99 – Sistemas Prediais de Esgoto Sanitário – Projeto e Execução;
❑ NBR 16783/19 – Uso de fontes alternativas de água não potável em edificações.
❑ NBR 15575/13 – Desempenho das Edificações – Partes 1, 3 e 6.
A fim de garantir a execução adequada das instalações, recomenda-se que o
responsável pelos trabalhos de instalações tenha conhecimento desses procedimentos,
que deverão ser obedecidos também no que se refere aos aspectos construtivos.
As exigências dessa norma deverão aplicar-se também à qualidade dos materiais
empregados e à execução das instalações.

4.2 Fonte de Abastecimento


A alimentação do sistema de água de reuso se fará por meio das seguintes fontes:
❑ Reaproveitamento de Águas Cinza - Claras.
A reutilização das Águas Cinza, provenientes dos lavatórios e drenos das evaporadoras
de ar condicionado de todo empreendimento, que será feito por tubulações
independentes do Esgoto Negro. Esta será encaminhada para um sistema de Tratamento
por equipamentos específicos, e posterior alimentação da reserva de reuso existente da
Torre – 4.
❑ Reaproveitamento de Águas Pluviais - Cobertura.
Todo sistema de captação de águas pluviais da Cobertura será encaminhado a um
reservatório Bruto de Águas Pluviais, com volume de 20,00m³, localizado no 1°SS. À
partir deste, as águas passarão por um sistema de Tratamento por equipamentos
específicos, e posterior alimentação da reserva de reuso existente da Torre – 4.

4.3 Utilização
O sistema de água de reuso alimentará todas as descargas dos vasos sanitários do
empreendimento e as torneiras de lavagem. As torneiras do sistema deverão possuir
cadeado e placa indicativa de fonte não potável e imprópria para consumo, restringindo
a utilização somente para as pessoas autorizadas da administração.

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1.11a-Modelo Torneira c/ cadeado

4.4 Reservação Existente


A reservação de Água Fria de Reuso do empreendimento está inclusa no reservatório
inferior da Torre-4 (existente).
Foi considerado um consumo diário de 48,73m³.

4.5 Sistema de Alimentação


O sistema de Alimentação está seguindo o mesmo critério da Torre-4 (Existente), sendo
assim todo pressurizado, com a locação do sistema de pressurização na Casa de
Bombas existente e sua tomada de sucção do barrilete existente de Ø6”, que foi
considerado de acordo com o projeto existente da Torre-4.
O sistema de Pressurização é composto por 1 conjunto de 2 moto-bombas in- line de
acionamento automático e regulável por variador de frequência, com funcionamento
parcial ou total de acordo com o consumo exigido.
Este sistema de alimentação subirá somente com uma coluna em direção aos
hidrômetros de cada pavimento e em consequência seus pontos de consumo.
Para a aquisição deste sistema, temos as seguintes premissas:
❑ Sistema de pressurização com 02 inversores de frequência, uma para cada
bomba;
❑ Tanque de expansão para o conjunto de pressurização, onde indique a
pressão de regulagem do mesmo;
❑ Sensor transmissor de pressão analógico no recalque ligado à IHM do
conjunto para controle da pressão;
❑ Pressostato com contato seco reversível “C / NA / NF” na sucção do
pressurizador, interligado à IHM para desligamento em caso de falta d´água
ou fechamento do registro de sucção.

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Modelo do Sistema de Pressurização
Nota Importante:
Todas as bombas centrífugas utilizadas no empreendimento são classificadas entre os
níveis A e B da Procel, porem devem atender no mínimo nível D, mas sempre dando
prioridade para os níveis superiores.

4.6 Barriletes
O Barrilete é existente e será feito somente o acréscimo da tomada de sucção do sistema
de Pressurização da tubulação de Ø6”.

4.7 Colunas
Todas as colunas são derivadas dos barriletes, tendo todas as tubulações correndo até
o ponto de subida, a partir de onde as colunas deverão ser construídas em alinhamento
perfeitamente vertical, observando-se os desvios previstos no projeto.

4.8 Sub-ramais
Derivados dos ramais, com interposição de registros de gaveta, conforme plantas e vistas
apresentadas no projeto.

4.9 Redutora de pressão por Pavimento


Nos pavimentos onde se faz necessário pela pressão da água exceder os 30,00mc.a,
serão utilizadas válvulas redutoras de pressão de ação direta modelo 42LP da BERMAD
de 1”. Estas podem ser identificadas, com suas respectivas pressões de entrada e saída
na folha do Esquema geral de água fria.
Nas tubulações de entrada nas válvulas redutoras de pressão foi considerado a
velocidade máxima de 2 m/s.
Em todos os pavimentos as válvulas redutoras de Pressão devem ser reguladas
com a pressão de saída de 15,00m.c.a.

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4.10 Medição Individualizada de água
Toda sala corporativa terá a disponibilidade para fazer sua medição individual de água,
através de hidrômetros com medição remota a serem instalados dentro de shafts
localizados no Hall de cada pavimento.
Todos os medidores deverão ter acesso para manutenção ou inspeção da
concessionária (Sabesp).

4.11 Sistema de Tratamento das Águas Cinza


Para o tratamento da água de reuso, será utilizado o sistema de tratamento de Águas
Cinza – tipo compacto.
Referência: Estação de tratamento de Águas Cinza – Compacta – Vazão de 2.000l/h
Fabricante: Alfamec

4.12 Sistema de Tratamento das Águas Pluviais


Foi utilizado o sistema de tratamento que faz a cloração e a pressurização da água
(recalque para o reservatório Existente da Torre-4) e realiza a desinfecção da água do
reservatório periodicamente através de filtragem Ultra Violeta.
Este sistema é do fabricante Megapress, e denomina-se MEGASTAP ALFA.
Especificações:
Modelo: MSALFA 30/8
Vazão: 8,0 m³/h
Potência: 1,0 cv
Filtro Ultra Violeta: 16w
O Equipamento faz a transferência, tratamento e circulação de água automaticamente e
segue para linha de alimentação das torneiras de Jardim pressurizadas.

2.7a-Imagem do Modelo do Sistema de Tratamento

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4.13 Execução das Instalações
A execução das instalações de água fria potável deverá ser conduzida em obediência às
recomendações contidas no item 10 - PRESCRIÇÕES GERAIS PARA EXECUÇÃO DAS
INSTALAÇÕES, além do especificado abaixo.
Deverão ser utilizadas para todas as instalações de água fria, tubulações rígidas próprias
para condução de água em temperaturas de até 40º C, conforme as especificações do
projeto.
Os pontos para ligação dos aparelhos, instalações de metais e demais detalhes
construtivos da obra deverão ser instalados nas alturas conforme indicadas no desenho
ou de acordo com o solicitado pelo fabricante do material adquirido.

4.14 Teste de pressão e Entrega das Instalações


A entrega das tubulações de água fria deverá ser precedida das operações abaixo;
recomenda-se que o engenheiro responsável pela obra seja convidado a assistir aos
testes, e alertado sobre a entrada em carga das tubulações.
Após a conclusão da montagem dos setores da instalação, após o fechamento dos
rasgos nas alvenarias, porém antes do revestimento final das paredes e instalação dos
forros, cada setor deverá ter seus extremos e pontos de saída por meio de plugs ou outro
meio que garanta a perfeita estanqueidade, e submetida à pressão interna de 1,50 x
pressão máxima de trabalho durante o período mínimo de 24 horas, observando-se a
ocorrência de eventuais vazamentos, e eliminando-se suas causas.
Pressão de Máxima de Trabalho 4,00 kg/cm2.

4.15 Limpeza dos reservatórios


O reservatório deverá ser limpo de entulho, poeira e outros detritos, por processo que
não coloque em risco a impermeabilização, e lavado com água limpa; a água de lavagem
deverá ser retirada pela saída de limpeza, mantendo-se as outras saídas fechadas; após
o enchimento do reservatório, e antes da abertura dos registros de saída, deverão ser
adicionadas soluções desinfetantes à água, que deverá permanecer no reservatório pelo
tempo mínimo de 24 horas; essa água deverá ser utilizada posteriormente para limpeza
das tubulações, não devendo ser utilizada para consumo humano.

4.16 Limpeza das tubulações


As tubulações deverão ser lavadas com água e desinfetante armazenada no reservatório
superior, estabelecendo-se o fluxo no seu interior; para isso, permitir-se-á a saída de
água pelas conexões de ligação dos aparelhos, através da retirada dos bujões (plugs),
pelo tempo mínimo de 3 minutos; imediatamente após, os plugs devem ser recolocados,
ou executados a ligação dos aparelhos com os tubos flexíveis próprios; esse
procedimento deverá ser levado a efeito iniciando-se pelos ambientes dos pavimentos
alimentados pelas extremidades das colunas.

4.17 Teste de pressão


Após a limpeza de todas as tubulações e ligação de todos os aparelhos (água fria e água
quente), a tubulação deverá ser colocada em carga; os registros de gaveta dos diversos
ambientes deverão ser abertos; os registros de controle de todos os aparelhos abertos,
até que permitam a saída de água, e em seguida fechados; essa situação deverá ser
mantida por 48 horas, observando-se a ocorrência de eventuais vazamentos, e
eliminando-se suas causas.

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5. SISTEMA DE ESGOTO SANITÁRIO

5.1 Procedimento
O projeto foi elaborado em estrita obediência às Normas Brasileiras abaixo relacionadas:
❑ NBR 8160/99 - Instalações Prediais de Esgotos Sanitários.
❑ NBR 15575/13 – Desempenho das Edificações – Partes 1, 3 e 6.
O sistema de esgoto foi concebido e dimensionado para funcionar com esgoto sanitário;
o lançamento de produtos químicos ou efluentes industriais de qualquer tipo poderá
comprometer o funcionamento do sistema.

5.2 Ramais e Sub-ramais


Correndo sob a laje e acima de forros de gesso ou enchimentos de piso e parede, de
acordo com os detalhes apresentados no projeto, com as declividades e materiais
especificados, devidamente ventilados.

5.3 Ramais e Sub-ramais – Drenos de ar condicionado


Serão projetados pontos de captação do sistema de drenos do sistema de ar
condicionado nos locais onde houver a instalação dos equipamentos de climatização.
Para todos os sub-ramais de drenos de ar condicionado deverá ser prevista a instalação
de um sifão de peças, ou que o mesmo desague em ralo sifonado, antes da interligação
com a rede de esgoto.

5.3.1 Isolamento das Tubulações dos Drenos de ar condicionado


Todas as tubulações dos drenos de ar condicionado deverão ser isoladas por
tubo isolante em polietileno expandido e o conjunto revestido externamente com
fita plástica, para os casos em que a tubulação for embutida em alvenaria.

5.4 Tubos de Queda


Aparentes em shafts do edifício, conforme projeto; devem ser obedecidos os materiais e
medidas discriminadas visando evitar as consequências de esforços hidrodinâmicos
junto aos desvios dos tubos; as colunas serão prolongadas até a cobertura, ou áreas
ajardinadas, de modo a proporcionar a ventilação das colunas.
Em todo pé de coluna haverá inspeção, a jusante ou montante do mesmo, as inspeções
deveram propiciar acesso aos pontos de possíveis obstruções. Será exigido também que
todos os pés de coluna sejam equipados por cotovelos em Ferro Fundido e suportados
por cantoneiras (perfil metálico) soldadas na laje.

5.5 Ventilação
Todas as tubulações serão ventiladas por rede de ventilação independente prolongada
até a cobertura, conforme os detalhes e especificações fornecidos no projeto.

5.6 Coletores e Sub coletores de esgoto sanitário


Suspensos sob laje de vários pavimentos ao longo do edifico, com a instalação de
conexões para inspeção; e suspensos sob as lajes de embasamentos, e enterrados no
piso do Pavimento Térreo, até a disposição final.

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❑ Esgoto negro - Com ponto de interligação com a rede existente coletora de
esgotos.
❑ Esgoto Cinza – Com Deságue junto ao reservatório de água Bruta do Sistema de
Tratamento.
❑ Esgoto de gordura - Com a interposição de caixa gordura e de inspeção no ponto
de interligação antes da rede pública coletora de esgotos.

5.7 Inspeções
Todo coletor, sub coletor ou ramal em geral deverá ter em todo o seu trajeto inspeções
nas tubulações que não ultrapasse a uma distância superior a 15 metros, sejam
tubulações enterradas ou suspensas sob lajes, seja feito por conexões próprias ou por
poços de visita ou inspeção.

5.8 Disposição Final


A disposição final do sistema será na rede existe de Esgoto do empreendimento.

5.9 Execução das Instalações


A execução das instalações de esgoto sanitário deverá ser conduzida em obediência às
recomendações contidas no item 10 - PRESCRIÇÕES GERAIS PARA EXECUÇÃO DAS
INSTALAÇÕES, além do especificado abaixo.

5.9.1 Tubulações
As tubulações utilizadas nas instalações de esgotos e ventilação deverão ser
do tipo e materiais próprios para condução de esgotos e águas pluviais.
Todos os trechos de tubulação deverão ser acessíveis a varas de
desentupimento com comprimento de 15 m; essa situação deve ser garantida
com a instalação de conexões ou caixas para inspeção.
As instalações efetuadas sobre lajes deverão ser completamente envolvidas
por enchimento compacto, que seja efetuado sem a mudança de posição das
tubulações e sem qualquer dano físico a elas.
As declividades mínimas das tubulações internas as edificações, segundo a
sua função e diâmetro, são dadas abaixo:
❑ Esgoto, diâmetros iguais ou inferiores a 75 mm - 2 %;
❑ Esgoto, diâmetros iguais ou superiores a 100 mm - 1 %;
❑ Ventilação - 0,3 %.
❑ Drenos de ar condicionado nos diversos pavimentos– 0,5%
Os desvios das colunas de esgoto deverão ser executados com os materiais
especificados, e garantindo-se que os suportes e as tubulações resistam aos
esforços hidrodinâmicos e de impacto; quando suspensas sob lajes, essas
tubulações deverão ser suportadas nas curvas de montante com cinta dentada
que resista a carga de 200 kgf, tendo, ao longo do trecho horizontal suportes
a cada 1,0 m, ou conforme detalhe específico fornecido no projeto.
Os ramais e sub-ramais suspensos sob as lajes deverão ser construídos
utilizando-se furos deixados na laje durante a concretagem; antes da fixação
das conexões, caixas e ralos na laje, deverão ser verificadas as declividades,
e fixados os suportes, com fitas dentadas de suspensão.

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5.10 Teste e Entrega das Instalações
A entrega das instalações de esgoto sanitário deverá ser precedida das operações
abaixo; recomenda-se que o engenheiro responsável pela obra seja convidado a assistir
aos testes.

5.10.1 Limpeza de caixas


As caixas sifonadas, caixas de inspeção, caixas de gordura, e poços de
captação ou visita deverão ser limpos de entulho, poeira e outros detritos, e
lavados com água limpa; para a limpeza das caixas sifonadas que assim o
permitirem, deverá ser removido o sifão.

5.10.2 Lavagem das tubulações


Todas as tubulações de esgoto deverão ser lavadas antes da instalação dos
aparelhos, estabelecendo-se o fluxo de água em cada entrada, pelo tempo
mínimo de 30 segundos; durante essa operação, deverão ser mantidas abertas
às inspeções localizadas no pé das colunas de esgoto.

5.10.3 Ensaio das instalações com água


Os ensaios das instalações com água deverão ser feitos durante a montagem
das instalações, e antes da instalação dos aparelhos, ensaiando-se, de cada
vez as instalações de 2 pavimentos consecutivos; para isso, a coluna de saída
de esgoto deverá ser tamponada, bem como todas as entradas, exceto a mais
alta; pela entrada mais alta, as tubulações deverão ser preenchidas com água,
mantendo-as cheias durante 15 minutos, sendo toda a tubulação inspecionada
a procura de eventuais vazamentos; sempre que os ramais de esgoto forem
instalados sob as lajes, este ensaio deverá ser feito antes da construção do
forro falso.

5.10.4 Ensaio final com fumaça


O ensaio deverá ser realizado com todos os fechos hídricos da instalação
cheios com água, e demais aberturas tamponadas, exceto as aberturas de
ventilação; por um ponto de saída de esgoto deverá ser introduzida fumaça na
instalação, até que está comece a sair pelas aberturas de ventilação, que
deverão então ser tamponadas; a introdução de fumaça deverá prosseguir até
que a pressão atinja 0,25 kPa; essa pressão deverá ser mantida por um tempo
mínimo de 30 minutos, sendo então as instalações inspecionadas a procura de
vazamentos.

6. SISTEMA DE ÁGUAS PLUVIAIS

6.1 Procedimento
O projeto foi elaborado em estrita obediência à Norma Brasileira abaixo relacionada:
❑ NBR 10844/89 - Instalações Prediais de Águas Pluviais;
❑ NBR 15575/13 – Desempenho das Edificações – Partes 1, 3 e 6.
A fim de garantir a execução adequada das instalações, recomenda-se que o
responsável pelos trabalhos de instalações tenha conhecimento desse procedimento,
que deverá ser obedecido também no que se refere aos aspectos construtivos.

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6.2 Captação
A captação de águas pluviais será feito conforme descrito abaixo:
❑ Lajes impermeabilizadas de cobertura - Sistema de captação por grelhas
hemisféricas;
❑ Terraços ou áreas descobertas internas nos pavimentos - Sistema de captação por
ralos;
❑ Jardineiras nos pavimentos - Ralos simples ou grelhas hemisféricas, sob filtro;
❑ Áreas abertas no pavimento térreo – Ralos, canaletas e caixas com grelha;
❑ Jardins no pavimento térreo - Ralos ou grelhas hemisféricas, sob filtro;

6.3 Critérios para Avaliação das Vazões de Águas Pluviais


As vazões de projeto de cada componente do sistema de águas pluviais serão avaliadas
com base nas intensidades pluviométricas de 191,0 mm/h, obtidos como dados para
chuvas intensas indicados na norma de Águas Pluviais para retorno de 25 anos.

6.4 Condução
As águas coletadas ao longo das coberturas serão conduzidas por colunas e trechos
horizontais de desvios descendo até o 1°SS, onde está localizado o reservatório de
retenção e reaproveitamento.
O restante das captações, serão encaminhadas aos reservatórios de retenção existentes
do empreendimento.

6.5 Reservatórios de Retardo e Reaproveitamento de Águas Pluviais


A fim de reutilizar as águas pluviais para o sistema de reuso, foi previsto um reservatório
de 20,00m³ no 1°SS, que a partir deste, passa pelo sistema de tratamento e segue para
o reservatório existente de reuso da Torre-4, conforme citado no ítem-4.
Seus extravasores saem por gravidade e seguem para deságue junto a bocas de Leão
existentes na Rua Luiz Carlos Berrini.
Para seu esvaziamento após o período de retenção, ambos possuem bombas
submersíveis de recalque, que também se interligam a rede de águas Pluviais.
O comando de funcionamento das bombas será automático e após três horas a partir do
enchimento de 50% dos reservatórios, conforme projeto específico de instalações
elétricas, com sensores de nível, e seleção alternante automática da bomba em uso.
A tubulação de recalque será única, seguindo para deságue na sarjeta.

6.6 Inspeções
Todo coletor, sub coletor ou ramal em geral deverá ter em todo o seu trajeto inspeções
nas tubulações que não ultrapasse a uma distância superior a 15 metros, sejam
tubulações enterradas ou suspensas sob lajes, seja feito por conexões próprias ou por
poços de visita ou inspeção.

6.7 Disposição Final


A disposição final será através de tubulações na rede pública coletora de águas pluviais
localizada no limite frontal do empreendimento.

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6.8 Execução das Instalações
A execução das instalações de águas pluviais deverá ser conduzida em obediência às
recomendações contidas no item 10 - PRESCRIÇÕES GERAIS PARA EXECUÇÃO DAS
INSTALAÇÕES, além do especificado abaixo.

6.8.1 Tubulações
As tubulações utilizadas nas instalações de águas pluviais deverão ser do tipo
e materiais próprios para condução de águas pluviais e esgotos.
A declividade das tubulações será de 0,5 %, exceto onde indicado em contrário;
a mesma declividade deverá ser dada também aos pisos drenados, na direção
da captação mais próxima, caso não exista especificação diferente por parte do
projeto de impermeabilização.
Os filtros de jardineiras e áreas ajardinadas serão constituídos por camada de
brita # 1 de no mínimo 10 cm, coberta por manta geotêxtil; nas emendas de
tecido, deverá haver sobreposição de no mínimo 15 cm; as abas deverão ser
fixadas as paredes laterais da jardineira, de modo a evitar a fuga lateral de
partículas do solo para o interior da camada drenante.
Os desvios das colunas de águas pluviais deverão ser executados com os
materiais especificados, e garantindo-se que os suportes das tubulações
resistam aos esforços hidrodinâmicos; quando suspensas sob lajes, essas
tubulações deverão ser suportadas nas curvas de montante com cinta dentada
que resista a carga de 200 kgf, tendo, ao longo do trecho horizontal suportes a
cada 1,0 m, ou conforme detalhe específico fornecido no projeto.

6.8.2 Entrega das Instalações


A entrega das instalações de águas pluviais deverá ser precedida das
operações abaixo.

6.8.3 Limpeza de caixas, poços de visita ou inspeção


As caixas de inspeção e poços de captação deverão ser limpas de entulho,
poeira e outros detritos, e lavados com água limpa.

6.8.4 As caixas de inspeção e poços de captação deverão ser limpas de entulho,


poeira e outros detritos, e lavados com água limpa. Lavagem das
tubulações
Todas as tubulações de águas pluviais deverão ser lavadas antes da instalação
dos aparelhos, estabelecendo-se o fluxo de água em cada entrada, pelo tempo
mínimo de 30 segundos; durante essa operação, deverão ser mantidas abertas
às inspeções localizadas no pé das colunas de águas pluviais.

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7. SISTEMA DE PREVENÇÃO E COMBATE À INCÊNDIO – EXTINTORES

7.1 Procedimento
O projeto foi elaborado em estrita obediência à norma do Corpo de Bombeiros do Estado
de São Paulo abaixo relacionada:
Decreto 46.076 de 31/08/2001 - Institui o Regulamento de Segurança contra Incêndio
das Edificações e Áreas de Risco para fins da Lei n 684, de 30/09/1975 e estabelece
outras providências.
Instrução Técnica nº 21/2018- Sistema de Proteção por Extintores de Incêndio.
NBR 12693/1993 Sistema de Proteção por Extintores de Incêndio.
A fim de garantir a execução adequada das instalações, recomenda-se que o
responsável pelos trabalhos de instalações tenha conhecimento desse procedimento,
que deverá ser obedecido também no que se refere aos aspectos construtivos.
O projeto dos sistemas de combate a incêndio deverá ser verificado e confirmado por
empresa especializada em segurança contra incêndio, responsável pelos conceitos de
segurança a serem adotados no edifício.

7.2 Descrição Geral


Todos os pavimentos do prédio terão suas áreas técnicas e de uso comuns protegidas
por extintores de incêndio manuais.

7.3 Capacidade extintora


Cada unidade extintora deve proteger no máximo uma área de 250 m2.
Os extintores serão distribuídos de tal forma que o operador não percorra mais que 20
metros.

7.4 Execução das Instalações


A execução das instalações de combate a incêndio deverá ser conduzida em obediência
as recomendações contidas no item 10 - PRESCRIÇÕES GERAIS PARA EXECUÇÃO
DAS INSTALAÇÕES, além do especificado abaixo.
Os extintores deverão ser instalados nas posições e alturas indicadas no projeto, e
deverão ser sinalizados, com a instalação de avisos e indicações próprias, conforme os
detalhes de projeto.
Deverão ser mencionadas claramente na documentação de entrega do condomínio aos
ocupantes as providências necessárias para manutenção dos extintores, conforme
NB 142/93.

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8. SISTEMA DE PREVENÇÃO E COMBATE À INCÊNDIO – HIDRANTES

8.1 Procedimento
O projeto foi elaborado em estrita obediência ao projeto aprovado junto ao Corpo de
Bombeiros do Estado de São Paulo.
Instrução Técnica do CB (IT) e documentos, abaixo relacionados:
❑ Decreto 46.076 de 31/08/2001 Institui o Regulamento de Segurança contra
Incêndio das Edificações e Áreas de Risco para fins da Lei n 684, de 30/09/1975 e
estabelece outras providências;
❑ Instrução Técnica nº 22/2020 - Sistemas de Hidrantes e de Mangotinhos para
Combate a Incêndio.
A fim de garantir a execução adequada das instalações, recomenda-se que o
responsável pelos trabalhos de instalações tenha conhecimento desses
procedimentos, que deverão ser obedecidos também no que se refere aos aspectos
construtivos.

8.2 Reserva de Água para o Sistema de Hidrantes


A reserva de água para combate a incêndio (hidrantes) é existente e está acumulada
nos reservatórios, juntamente com a água de reuso.

8.3 Descrição
A proteção na edificação será constituída por hidrantes simples.
O barrilete do sistema de combate a incêndio será exclusivo, a partir dos reservatórios,
com pressurização através de bomba principal e uma auxiliar o sistema se interliga
através de ramal único com registro de recalque no passeio, junto a uma parede na
entrada do edifício.

8.4 Proteção
A proteção das áreas da edificação foi feita considerando-se o acesso por mangueira
de 30 m e 10m de jato em qualquer ambiente do prédio.

8.5 Sistema de Bombeamento


O sistema de hidrantes será alimentado pelo conjunto de bombas de Sprinkler e
Hidrantes Existente da Torre-4.
O sistema de Hidrantes será todo pressurizado, onde sua pressão não excede os
100,00m.c.a. exigido pela NBR.
Como o sistema de bombeamento está sendo feito a partir do conjunto de bombas
existentes e pressões aproximadas de 197,00m.c.a, será previsto duas zonas de
alimentação, uma a partir de uma válvula redutora de pressão que faz a zona Baixa e
outra tubulação que faz a zona alta.
Todo o sistema está representado com clareza na folha do Esquema Geral de
Sprinklers/ Hidrantes.

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8.6 Execução das Instalações
A execução das instalações de combate a incêndio deverá ser conduzida em
obediência às recomendações contidas no item 10 - PRESCRIÇÕES GERAIS PARA
EXECUÇÃO DAS INSTALAÇÕES, além do especificado abaixo.
Deverão ser utilizadas para todas as instalações de combate a incêndio, tubulações
rígidas próprias para condução de água em temperaturas de até 40º C, conforme as
especificações do projeto.
Todas as tubulações metálicas enterradas deverão ser protegidas por meio de fita
anticorrosiva.
Assim que todas as instalações de combate a incêndio estiverem concluídas e prontas
para funcionar, inclusive sinalização, luz de emergência e interfone, deverá ser
solicitada a inspeção do sistema pelo Corpo de Bombeiros.

8.7 Teste e Entrega das Instalações


A entrega do sistema de hidrantes deverá ser precedida das operações abaixo;
recomenda-se que o engenheiro responsável pela obra seja convidado a assistir aos
testes, e alertado sobre a entrada em carga das tubulações.

8.8 Teste Setorial de Pressão


Após a conclusão da montagem dos setores da instalação, após o fechamento dos
rasgos nas alvenarias, porém antes do revestimento final das paredes e instalação dos
forros, cada setor deverá ter seus extremos e pontos de saída por meio de plugs ou
outro meio que garanta a perfeita estanqueidade, e submetida à pressão interna de
1,50 x pressão de trabalho durante o período mínimo de 24 horas, observando-se a
ocorrência de eventuais vazamentos, e eliminando-se suas causas.

8.9 Limpeza dos Reservatórios


O reservatório d'água para combate a incêndio deverá ser limpo de entulho, poeira e
outros detritos, por processo que não coloque em risco a impermeabilização, e lavado
com água limpa; a água de lavagem deverá ser retirada pela saída de limpeza,
mantendo-se as outras saídas fechadas; após o enchimento dos reservatórios, e antes
da abertura dos registros de saída, deverão ser adicionadas soluções desinfetantes à
água, que deverá permanecer no reservatório pelo tempo mínimo de 24 horas; essa
água deverá ser utilizada posteriormente para limpeza das tubulações, não devendo
ser utilizada para consumo humano.

8.9.1 Limpeza das Tubulações


As tubulações deverão ser lavadas com água e desinfetante armazenada no
reservatório, estabelecendo-se o fluxo no seu interior; para isso, permitir-se-á a
saída de água pelos hidrantes, através da sua abertura, pelo tempo mínimo de
3 minutos; esse procedimento deverá ser levado a efeito iniciando-se pelos
hidrantes mais baixos.

8.9.2 Teste Final de Pressão


Após a limpeza de todos as tubulações, a tubulação deverá ser colocada em
carga, por meio de tanque de pressurização, até uma pressão igual a 1,5
vezes a pressão de serviço; essa situação deverá ser mantida por 1 hora,

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observando-se a ocorrência de eventuais vazamentos, e eliminando-se suas
causas.

8.9.3 Medição de Velocidades


Em cada hidrante deverá ser medida a velocidade de saída do jato d'água,
com o uso de Tubo de Pitot próprio.

9. SISTEMA DE PREVENÇÃO E COMBATE À INCÊNDIO – SPRINKLERS

9.1 Procedimento
O projeto foi elaborado em estrita obediência às normas do Corpo de Bombeiros do
Estado de São Paulo.
Decreto Estadual N°56.819
Instruções Técnicas 14, 23/2021 do CB e documentos, abaixo relacionados:
NBR 10.897/14 Sistemas de proteção contra incêndio por chuveiros automáticos –
Requisitos.
A fim de garantir a execução adequada das instalações, recomenda-se que o
responsável pelos trabalhos de instalações tenha conhecimento desses
procedimentos, que deverão ser obedecidos também no que se refere aos aspectos
construtivos.

9.2 Reserva de Água para o Sistema de Chuveiros Automáticos (sprinklers)


A reserva de água para combate a incêndio (sprinklers) é existente e está acumulada
nos reservatórios, juntamente com a água de reuso.
Temos o Risco Leve para todos os pavimentos e o Risco Ordinário 1 para os
Subsolos de Estacionamento.

9.3 Descrição
O Sistema de Proteção e Combate a Incêndio por sprinklers para o empreendimento
tem como principal objetivo proporcionar nível adequado de segurança aos ocupantes
da edificação, bem como, minimizar as probabilidades de propagação do fogo, diminuir
os danos e facilitar as ações de socorro.
O sistema de chuveiros automáticos para combate a incêndio (sprinklers) foi projetado
e construído segundo as seguintes características:

9.3.1 Risco Leve


São compreendidas as ocupações ou parte de ocupações onde a quantidade
e/ou a combustibilidade do conteúdo (carga de incêndio) são baixos, tendendo
à moderada, e onde é esperada uma taxa de liberação de calor de baixa a
média.
De acordo com a Instrução Técnica N°14 do Estado de São Paulo (Carga de
Incêndio nas edificações e áreas de Risco), Escritórios Administrativos em Geral
se enquadram na divisão D-1 com 300m MJ/m².

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9.3.2 Risco Ordinário 1
São compreendidas as ocupações ou parte de ocupações onde a
combustibilidade do conteúdo é baixa e a quantidade de materiais combustíveis
é moderada. A altura de armazenamento não pode exceder 2,4m. São
esperados incêndios com moderada taxa de liberação de calor.
Portanto os Subsolos de Estacionamento e se enquadram em Ordinário Tipo 1.
Os sprinklers serão instalados internamente à edificação, distribuídos ao longo
de ramais, alimentados através de tubulação principal, controlada por jogo de
válvula de governo e alarme (VGA), instaladas na casa de Bombas de Incêndio.
Na parte interna de todos os Pavimentos, serão instaladas válvulas de controles
setoriais (VCS) uma por andar ou de forma que a máxima área por Válvula não
exceda a 4.800 m² no caso de estacionamentos.
As seguintes áreas e ambientes que conterão equipamentos elétricos, sensíveis
à água ou que, pela natureza dos materiais neles armazenados ou das
atividades neles desenvolvidas, não permitem ou não recomendam a instalação
desse sistema, e não terão sistema de sprinklers instalado:
❑ Sala dos transformadores;
❑ Cabine de Entrada e Medição;
❑ Cabine de Transformação;
❑ Sala do gerador;
❑ Poço dos elevadores;
❑ Sala do DG;
❑ Casa de máquinas-pressurização das escadas
❑ Salas de automação e cabeamento;
Todas as colunas de alimentação das válvulas de controle setorial (VCS) serão
derivadas através da coluna principal proveniente da casa de bombas de
incêndio.
O barrilete exclusivo do sistema de combate a incêndio por chuveiros
automáticos será feito a partir dos reservatórios superiores, com uma bomba
principal e uma auxiliar de pressurização do sistema (jockey).
Todo o sistema será interligado com registros de recalque exclusivo no passeio,
junto ao alinhamento do edifício.

9.4 Sistema de Bombeamento


O sistema de sprinklers será alimentado pelo conjunto de bombas existentes da Torre-
4, localizado no 4°SS.
O sistema de Sprinklers será todo pressurizado, onde sua pressão não exceda os
120,00m.c.a. exigido pela NBR.
Como o sistema de bombeamento está sendo feito a partir do conjunto de bombas
existentes e pressões aproximadas de 197,00m.c.a, será previsto duas zonas de
alimentação, uma a partir de uma válvula redutora de pressão que faz a zona Baixa e
outra tubulação que faz a zona alta.
Todo o sistema está representado com clareza na folha do Esquema Geral de
Sprinklers/ Hidrantes

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9.5 Sistema de Interligação
O sistema de Interligação será feito através do barrilete de Recalque da bomba de
incêndio, onde será seccionado e instalado uma VGA (Válvula de Governo e Alarme),
que será responsável pela alimentação da Torre-5.
Todas estas intervenções e instalações serão feitas na Casa de bombas de Incêndio
Existente.

9.6 Execução das Instalações


A execução das instalações de combate a incêndio deverá ser conduzida em
obediência às recomendações contidas no item 10 - PRESCRIÇÕES GERAIS PARA
EXECUÇÃO DAS INSTALAÇÕES, além do especificado abaixo.
Deverão ser utilizadas para todas as instalações de combate a incêndio, tubulações
rígidas próprias para condução de água em temperaturas de até 40º C, conforme as
especificações do projeto.
Todas as tubulações metálicas enterradas deverão ser protegidas por meio de fita
anticorrosiva.
Assim que todas as instalações de combate a incêndio estiverem concluídas e prontas
para funcionar, inclusive sinalização, luz de emergência e interfone, deverá ser
solicitada a inspeção do sistema pelo Corpo de Bombeiros.

9.6.1 Teste e Entrega das Instalações


A entrega do sistema de chuveiros automáticos deverá ser precedida das
operações abaixo; recomenda-se que o engenheiro responsável pela obra seja
convidado a assistir aos testes, e alertado sobre a entrada em carga das
tubulações.

9.6.2 Teste Setorial de Pressão


Após a conclusão da montagem dos setores da instalação, após o fechamento
dos rasgos nas alvenarias, porém antes do revestimento final das paredes e
instalação dos forros, cada setor deverá ter seus extremos e pontos de saída
por meio de plugs ou outro meio que garanta a perfeita estanqueidade, e
submetida à pressão interna de 1,50 x pressão de trabalho, durante o período
mínimo de 24 horas, observando-se a ocorrência de eventuais vazamentos, e
eliminando-se suas causas.

9.6.3 Limpeza dos Reservatórios


O reservatório d'água para combate a incêndio deverá ser limpo de entulho,
poeira e outros detritos, por processo que não coloque em risco a
impermeabilização, e lavado com água limpa; a água de lavagem deverá ser
retirada pela saída de limpeza, mantendo-se as outras saídas fechadas; após
o enchimento dos reservatórios , e antes da abertura dos registros de saída,
deverá ser adicionada solução desinfetante à água, que deverá permanecer
no reservatório pelo tempo mínimo de 24 horas; essa água deverá ser utilizada
posteriormente para limpeza das tubulações, não devendo ser utilizada para
consumo humano.

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9.6.4 Limpeza das Tubulações
As tubulações deverão ser lavadas com água e desinfetante armazenada no
reservatório, estabelecendo-se o fluxo no seu interior; para isso, permitir-se-á
a saída de água pelos chuveiros automáticos, através da sua abertura, pelo
tempo mínimo de 3 minutos.

9.6.5 Teste Final de Pressão


Após a limpeza de todos as tubulações, a tubulação deverá ser colocada em
carga, por meio de tanque de pressurização, até uma pressão igual a 1,5 vez a
pressão de serviço; essa situação deverá ser mantida por 1 hora, observando-
se a ocorrência de eventuais vazamentos, e eliminando-se suas causas.

10.PRESCRIÇÕES GERAIS PARA A EXECUÇÃO DAS INSTALAÇÕES


As prescrições contidas nos itens abaixo deverão ser rigorosamente obedecidas
seguidas durante a execução, teste e entrega das instalações.

10.1 Tubulações
Não podem ser feitas curvas em tubulações hidráulicas, devendo ser utilizadas,
quando necessárias, as conexões próprias, conforme detalhamento do projeto; essas
conexões deverão ser de padrão comercial e obedecer às especificações do projeto,
apresentando perfeita compatibilidade dimensional com as tubulações.
Cada trecho de tubulação deve ser instalado em linha reta, sem a formação de pontos
altos ou baixos nas tubulações horizontais, e obedecendo rigorosamente os níveis
especificados no projeto.
As tubulações deverão ser sempre cortadas por plano perpendicular ao seu eixo,
retirando-se cuidadosamente todas as rebarbas deixadas nas operações de corte e
abertura de rosca.
As tubulações e suas conexões não poderão ser embutidas em nenhuma peça
estrutural de concreto armado ou de qualquer forma solidarizadas com elementos
estruturais; as passagens deverão ser feitas por furos ou inserts deixados durante a
concretagem, de modo que permita a eventual substituição do trecho de tubulação, e
garantindo que a tubulação não fique solidária com a estrutura.
As tubulações atravessando lajes impermeabilizadas deverão ser instaladas antes da
execução da impermeabilização; a lâmina ou manta impermeável deverá ser dobrada
sobre a tubulação, envolvendo um trecho de tubulação de no mínimo 10 cm, ou
conforme detalhe do projeto de impermeabilização.
Todas as tubulações deverão ter suas extremidades vedadas e protegidas durante a
obra, de modo a evitar a penetração de detritos.

10.2 Tubulações em PVC rígido soldado


A montagem de conexões soldáveis de PVC rígido deverá ser feita com adesivo
próprio e de mesma fabricação dos tubos e conexões, que promova a fusão das peças;
as partes a serem unidas deverão estar limpas, secas, ter as superfícies lixadas com
lixa de pano # 100 e limpas com solução limpadora própria; as tubulações não deverão
ser submetidas à pressão ou esforços mecânicos por 3 horas após a união.

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10.3 Tubulações em Cobre
A montagem de conexões de cobre deverá ser feita com o uso de conexões próprias
para solda capilar, exceto na instalação de registros e conexões para ligação de
aparelhos, onde serão utilizadas conexões com rosca no padrão BSP; a soldagem
deverá ser feita com liga de estanho, própria para tubulações conduzindo água, sendo
as superfícies da ponta do tubo e da conexão limpas de oxido, graxas e outras
impurezas; as superfícies deverão ainda ser limpas com fluxo para solda e estanhadas
antes da união; o resfriamento da união deve ser lento, não sendo permitida a sua
imersão em água.

10.4 Tubulações em PVC rígido com junta elástica


A montagem das tubulações de PVC rígido com junta elástica deverá ser precedida
da limpeza cuidadosa da bolsa e da ponta do tubo; após a colocação do anel de
borracha, o mesmo deverá ser lubrificado com pasta própria; a ponta do tubo deverá
penetrar na bolsa de modo a deixar espaço livre de 5 mm; o comprimento de
penetração da ponta deverá ser controlado por meio de marca feita previamente na
bolsa.

10.5 Tubulações de Polietileno Reticulado (PEX)


A montagem de tubos e conexões de Polietino Reticulado por peróxido-Tipo A, deverá
ser feita com o uso de conexões próprias para Polietino Reticulado, exceto na
instalação de registros e conexões para ligação de aparelhos, onde serão utilizadas
conexões com rosca no padrão BSP.

10.6 Tubulações de Policloreto de Vinila Clorado (CPVC)


A montagem de tubos e conexões de Policloreto de Vinila Clorado, deverá ser feita
com o uso de conexões próprias, conforme dimensões Schedule 80, com adesivo
próprio e de mesma fabricação dos tubos e conexões, que promova a fusão das peças;
as partes a serem unidas deverão estar limpas, secas, ter as superfícies lixadas com
lixa de pano # 100 e limpas com solução limpadora própria; as tubulações não deverão
ser submetidas à pressão ou esforços mecânicos por 3 horas após a união.

10.7 Suportes e Fixação de Tubulações


A instaladora será responsável pelo fornecimento e montagem de todos os suportes
para as tubulações, equipamentos, acessórios componentes das instalações
hidráulicas e de combate a incêndio, sendo responsabilidade da instaladora o
fornecimento de dispositivos de fixação em estrita obediência às posturas, normas e
procedimentos aplicáveis.
Será ainda responsabilidade da instaladora, inclusive nos casos onde houver a
eventual omissão dos projetos quanto aos suportes necessários, o detalhamento,
fornecimento e instalação dos mesmos, de forma compatível com os demais
elementos e sistemas da construção e em obediência às posturas, normas e
procedimentos aplicáveis.
Todos os suportes deverão ser dimensionados para a carga vertical igual ao peso da
tubulação, o peso do fluído nele contido, peso dos acessórios, válvulas, equipamentos,
conexões, etc., aumentado em 50% e com a carga adicional de 30 kg em cada suporte
ou tirante singelo; deverão ainda ser considerados os esforços horizontais,
hidrostáticos e hidrodinâmicos avaliados em cada situação, aumentados em 50%.

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Apenas poderão ser utilizados para os sistemas de combate a incêndio os tipos de
suporte aprovados pelas normas da ABNT
Em todas as fixações deverá ser considerada a necessidade de criação de pontos
rigidamente fixados e/ou de permitir o deslocamento da tubulação, em função da
dilatação térmica prevista; as tubulações não deverão ser suportadas por cintas de
aço flexíveis, ou por outros tipos de suportes não aprovados pela fiscalização.
As tubulações suspensas instaladas na horizontal deverão ser suportadas de modo
que o espaçamento entre suportes não seja maior que aqueles que constam da tabela
abaixo (em metro):

MATERIAL PVC AÇO COBRE FERRO


FUNDIDO
DIÂMETRO
¾” 1,0 2,8 1,4
1” 1,1 3,2 1,6
1 ¼” 1,3 3,6 1,8
1 ½” 1,5 3,8 1,9
2” 1,7 4,5 2,5 2,7
2 ½” 1,9 4,5 2,7 2,8
3” 2,1 4,5 3,0 3,2
4” 2,5 4,5 3,5 3,5
Acima de 4” 2,5 4,5 3,5

Quaisquer apoios ou suspensões não previstas em estruturas metálicas e/ou outros


elementos da construção somente poderão ser executados com a anuência formal dos
projetistas responsáveis e da fiscalização.

10.8 Sustentações e Travamento de Tubulações

10.8.1 Ancoragens de Tubulações Horizontais


A ancoragem tem o objetivo de travar as tubulações, de forma que as mesmas
não se movimentem em virtude de golpes de aríete, que por ventura ocorram,
em função de partidas de bombas, manobras de registros ou alta velocidade de
deslocamento do efluente nas mesmas.
Shafts - A fixação da infraestrutura de instalações hidráulicas em prumadas ou
shafts deve ser realizada após cada mudança de direção, abaixo de Ts, a cada
8 metros (distância entre vigas) ou pelo menos um a cada pavimento.
Barriletes e Garagens - Além dos suportes de sustentação das redes
hidráulicas, deve ser realizada a fixação, travamento ou ancoragem das
instalações hidráulicas após cada mudança de direção ou a cada 8m.
Poderão ser utilizadas uma das seguintes opções de ancoragem:
➢ Cantoneira em L + Grampo U: A cantoneira em L se fixa no piso, na
alvenaria ou na laje e a tubulação é fixa pelo grampo U na outra face da
cantoneira. Acrescenta-se uma luva para envolver a tubulação no ponto
de ancoragem.

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➢ Perfilado + Abraçadeira Bipartida + Espuma Elastomérica: A
abraçadeira bipartida se fixa no perfilado e na alvenaria. Acrescenta-se
uma luva entre a tubulação e a abraçadeira. Pode ser utilizado tanto em
água quente quanto em água frigorígena.
➢ Perfilado + Tirante+ Grampo U: Dois tirantes de 3/8 são ancorados na
laje e são utilizados para fixar o perfilado. A tubulação é ancorada com
grampo U de maneira que a face superior do perfilado se posicione
abaixo do pé da prumada. Acrescenta-se uma luva para envolver a
tubulação no ponto de ancoragem. É importante verificar se o
comprimento do tirante não é muito grande. Nestes casos configura-se
uma sustentação e não ancoragem. Para solucionar esta montagem, é
necessário acrescentar blocos de concreto no entorno dos tirantes muito
compridos (>7cm).
➢ Tirante + Bloco de Concreto + Perfilado L+Grampo U: Reveste-se o
tirante com um bloco de concreto e fixa-se o perfilado em L sobre o topo
do bloco e no tirante. Não deve haver espaço entre o perfilado e o bloco
de concreto. O grampo U será ancorado no lado vertical do perfilado.
➢ Bloco de Concreto +Cantoneira L + Grampo U: Para não se utilizar
somente cantoneira em L para alcançar a tubulação, esta pode ser
fixada sobre um bloco de concreto. O grampo U será ancorado no lado
vertical da cantoneira.

10.8.2 Ancoragens de Pés de Prumadas


Nos pés de prumada, deverão ser utilizadas uma das seguintes opções de
ancoragem:
➢ Cantoneira em L+ Grampo U: A cantoneira em L se fixa na alvenaria
ou na laje e a tubulação é fixa pelo grampo U na outra face da cantoneira.
Acrescenta-se uma luva para envolver a tubulação no ponto de
ancoragem. Caso se utilize o joelho 90° em ferro fundido, não será
necessário o acréscimo da luva para proteger a tubulação da
abraçadeira.

➢ Perfilado + Tirante+ Grampo U: Dois tirantes de 3/8 são ancorados na


laje e são utilizados para fixar o perfilado. A tubulação é ancorada com
grampo U de maneira que a face superior do perfilado se posicione
abaixo do pé da prumada. É importante verificar se o comprimento do
tirante não é muito grande. Acrescenta-se uma luva para envolver a
tubulação no ponto de ancoragem. Caso se utilize o joelho 90° em ferro
fundido, não será necessário o acréscimo da luva para proteger a
tubulação da abraçadeira.
Todos os pés de prumada do sistema de esgoto e de captação de águas pluviais
devem ser travados para suportar o impacto da coluna de água. São
apresentadas as seguintes opções para travamento de pés de coluna:

➢ Joelho Fofo 90° - Utiliza-se uma cantoneira em L que ficará apoiada


sob a aba triangular do joelho. O mesmo é abraçado por um grampo U
revestido por mangueira tipo cristal.
➢ Joelhos Fofo 45° - Cada joelho de ferro fundido está apoiado em uma
cantoneira que, por sua vez, estão sustentadas por tirantes de 3/8”. Os

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joelhos também são abraçados por um grampo U revestido por
mangueira tipo cristal.
➢ Joelho Fofo 45° + Junção Fofo Y - Cada peça de ferro fundido está
apoiada em uma cantoneira que, por sua vez, estão sustentadas por
tirantes de 3/8”. As peças também são abraçadas por um grampo U
revestido por mangueira tipo cristal.
Importante: Deve-se ter atenção especial às tubulações de incêndio que
suportam os maiores esforços mecânicos e hidráulicos e são essenciais à
segurança dos usuários do empreendimento.

10.8.3 Sustentações
Os suportes de sustentação, tem a função de apenas sustentar o peso das
mesmas, porém não podem ser considerados como pontos de travamento ou
ancoragem.
São exemplos de suportes do tipo sustentação (que não podem ser
considerados como ancoragem):
➢ Perfilado + Grampo U + Abraçadeira de Trilho + Tirante: Nesta opção
o grampo U não firma a tubulação no perfilado. A abraçadeira de trilho
pode ser deslocada pela pressão na tubulação.
➢ Bloco de concreto + Massa Fixando Tubulação ao Bloco: Nesta
opção o barrilete ficará todo engessado, sendo que o prédio se
movimenta e as tubulações necessitam trabalhar e ter uma certa
flexibilidade, para não romperem. Esta flexibilidade é garantida pela
utilização de suportes metálicos não muito apertados, que abraçam as
tubulações por intermédio de uma tira de PVC, tira de neoprene ou
mangueira flexível cristal.
➢ Tirante + Abraçadeira Gota: A abraçadeira gota não envolve por
completo a tubulação e não à afixa, mesmo que o tirante tenha
comprimento curto. Percebe-se muitas vezes que a luva de proteção
está deslocada em relação à abraçadeira gota devido aos movimentos
na tubulação.
➢ Fita Perfurada: A fita perfurada “tipo” Walsywa não pode ser considerada
ancoragem pois é muito frágil.

10.9 Vedações e Proteção Passiva

10.9.1 Prumadas – Rotas de Fuga


TODOS OS SHAFTS DE ÁREAS MOLHADAS E ROTAS DE FUGA:
Visando Atendimento às normas NBR 6479 e IT 09:
➢ Shafts de banheiros de salas comerciais corporativas localizados no
núcleo do andar
➢ Shafts de banheiros privativos das salas comerciais de prédios
corporativos
➢ Shafts de hidráulica localizados nos halls, corredores, salões, auditórios
ou qualquer área que seja classificada como DENTRO de rota de fuga,
para todas as edificações (prédios residenciais, comerciais, hotéis,
shoppings, hospitais, escolas, etc).

25
➢ Banheiros de apartamentos
➢ Banheiros de salas comerciais em prédios tipo office
PARA SELAGEM DAS PASSAGENS DE TUBULAÇÕES COMBUSTIVEIS (PVC
E SEMELHANTES) DE 40 A 150mm DE DIÂMETRO DEVE SER PREVISTA A
INSTALAÇÃO DE FITA INTUMESCENTE, SEGUIDA DE APLICAÇÃO DE
SELANTE P/ ELIMINAÇÃO DAS FRESTAS RESTANTES ENTRE OS TUBOS
EAS PAREDES DO FURO, PARA PASSAGENS DE DIAMETRO ACIMA DE
150mm DEVE SER PREVISTO OUTRO TIPO DE SELAGEM A SER
ESPECIFICADO EM SITUAÇÃO PONTUAL.
OBSERÇÃO IMPORTANTE: AS DIMENSÕES DOS FUROS E CONSUMO DE
FITA DEVEM RESPEITAR AS PREVISÕES APRESENTADAS NA TABELA
ABAIXO DE ACORDO COM O DIAMETRO DA TUBULAÇÃO A SER
INSTALADA.
Nestes shafts devem ser aplicadas as seguintes ações:
OPÇÃO A: 50% ESPUMA POLIPROPILENO + FITA INTUMESCENTE + 50%
GROUTE
1 - Instalar em torno de cada prumada espuma retangular de polipropileno ou
pet reciclado, com largura igual à 50% da espessura laje.
2 - Inserir a fita intumescente em torno da tubulação e preencher os outros 50%
da espessura da laje com groute recobrindo a fita.
OBS: A espuma retangular de polipropileno pode ser opcionalmente retirada,
aplicando-se somente a fita intumescente em torno de cada prumada e
realizando o posterior grouteamento. Desta forma a fita deixa as tubulações
inertes às movimentações estruturais e ao mesmo tempo desempenha o papel
de proteção passiva e compartimentação vertical.

OPÇÃO B: LÃ DE ROCHA + FITA INTUMESCENTE + PINTURA ABLATIVA


1 - Instalar em torno de cada prumada no vão do SHAFT proteção passiva (fire
stop), constituída por lã de rocha (com densidade 150 kg/m³ + pintura ablativa
auto-portante) ou espuma de poliuretano PU corta-fogo, todas as opções
resistentes à 2 horas de fogo.
2 - Revestir todas as prumadas de hidráulica, inclusive o ralo, com fita
intumescente, conforme exigência do item 8.3.9 da IT do corpo de bombeiros.
3 - Garantir ao mesmo tempo a vedação e minimização dos esforços estruturais
às prumadas.
4 - Fazer caimento para o ralo de captação existente nos shafts de halls.
OBS: É vedada a utilização de qualquer tipo de massa por cima da lã de rocha,
inclusive a refretaria, por não atenderem aos requisitos de durabilidade,
imunidade a trincas, não serem autoportantes e consequentemente estão em
desacordo com as normas NBR 15.575, NBR 6479 e IT 09.

10.10 Tubulações enterradas


As tubulações enterradas deverão ser envolvidas por camada de areia selecionada
compactada em camadas de no máximo 15 cm; as tubulações enterradas em áreas
sem piso deverão ser protegidas, pelo lado superior, por camada testemunha de
concreto magro com a largura da vala escavada e espessura mínima de 4 cm.

26
10.11 Tubulações embutidas em alvenarias
As tubulações embutidas deverão ser instaladas em rasgos abertos após o
assentamento da alvenaria de todo o ambiente ou deixados durante o assentamento
da alvenaria; a montagem deverá ser feita de modo a evitar a penetração de massa
ou detritos no interior das tubulações; as conexões para ligação dos aparelhos deverão
ser fixadas de modo a facear a superfície acabada da parede, e tampadas com bujões
(plugs); após a montagem, os rasgos deverão ser totalmente preenchidos com massa;
quando a(s) tubulação(ões) ocuparem uma largura superior a 8 cm, o rasgo será
fechado com a colocação de armação de tela galvanizada de fio # 20 AWG e malha
de 2,5 cm.

10.12 Pintura de Tubulações


Todas as tubulações aparentes deverão receber pintura protetora conforme as normas
NBR 6493/1984.
Os acabamentos superficiais das tubulações devem ter espessura mínima de 120
micrometros, sendo pelo menos duas demãos de tinta acrílica apropriada, com
aderência garantida nas superfícies dos tubos, conforme as cores estabelecidas pela
fiscalização para cada tipo de tubulação.
A proteção de tubulações enterradas deve ser feita através de fundo epóxi – fenólico,
espessura total mínima de 125 micrometros e revestimento com fitas plásticas de
polietileno tipo 3M, aplicada em helicoidal, devendo haver uma sobreposição de
metade de largura da fita em cada volta, exceto para as tubulações de ferro dúctil que
sejam fornecidas com pintura protetora de base betuminosa com espessura mínima
de 200 micrômetros.
Não será permitido que a pintura das tubulações seja feita com umidade relativa maior
que 85%, ou com temperaturas inferiores a 15°C.
Deverão ser pintadas faixas de identificação, em esmalte sintético ou tinta a óleo de
boa qualidade, sobre a pintura geral de proteção, para tubulações com diâmetro maior
ou igual a 3”, a cada 8,0 m de comprimento, e junto a válvulas e em qualquer ponto
onde seja importante assegurar a identificação, em obediência ao código de cores
adotado na NBR 6.493/94, e reproduzida abaixo:

INSTALAÇÃO DESCRIÇÃO DA COR NOTAÇÃO MUNSELL


Água Potável Verde-emblema 2.5 G 3/4
Água de reuso Lilas 10P 4/10
Esgoto Marrom escuro 2.5 YR 2/4
Volantes e Válvulas de
Amarelo segurança 5Y 8/12
Incêndio
Águas pluviais Preto N1
Sistema de hidrantes Vermelho segurança 5R4 / 14
Gás Combustível Amarelo Segurança 5Y 8/12

As tubulações de água potável devem ser diferenciadas de forma inconfundível com a


letra “P” em branco sobre a pintura geral de identificação em verde-emblema colocada
tantas vezes quanto necessárias ao longo de seu trajeto, conforme prevê a NBR
6.493/94.

27
A referida norma não especifica uma diferenciação para o sistema de água de reuso,
sugerimos que assim como no sistema de água potável que esta seja diferenciada
com a inscrição da letra “R” ao longo do trajeto.

10.13 Identificação das Tubulações


Além da pintura específica para cada sistema devem ser inseridos nas tubulações com
espaçamentos máximos a cada 10 metros as seguintes identificações:

INSTALAÇÃO TIPO DESCRIÇÃO


Água potável Etiqueta Adesiva Água Potável (P)
Água de reuso Etiqueta Adesiva Água de Reuso (R)
Esgoto Etiqueta Adesiva Esgoto
Águas pluviais Etiqueta Adesiva Águas pluviais
Sistema de hidrantes Etiqueta Adesiva Hidrantes
Gás Combustível Etiqueta Adesiva Gás Combustível

10.14 Identificação de Componentes e Equipamentos


Todos os equipamentos de controle, válvulas de dreno, válvulas de teste e alarme e
válvulas de manobra deverão ser identificados por plaquetas que identifiquem suas
funções e finalidades.
As placas deverão ser em material resistente as intempéries, com gravação
permanente, e serem fixadas com acessórios resistentes a corrosão, para as
instalações de combate a incêndio, os textos deverão ter o tamanho de letra e estilo
recomendados pelas normas aplicáveis.

10.15 Equipamentos
Todos os equipamentos deverão ser instalados em total conformidade com as
instruções dos fabricantes e normas dessas entidades, e ainda, de modo a preservar
integralmente todas as garantias ofertadas pelo fabricante.
As ligações hidráulicas de bombas deverão obedecer aos esquemas apresentados em
projeto, com a interposição de uniões em todas as tubulações, de modo a permitir sua
remoção sem alteração nas tubulações fixas.
As bombas deverão ser instaladas sobre bases próprias de concreto, sobrelevadas do
piso do ambiente o mínimo de 5 cm; os dispositivos de apoio dos equipamentos
deverão ser rigidamente fixados as bases de concreto por meio de chumbadores
próprios.
As bombas previstas no projeto estão devidamente coordenadas com o projeto de
instalações elétricas; caso a especificação fornecida não seja obedecida por qualquer
motivo, os cálculos hidráulicos e elétricos deverão ser obrigatoriamente revistos.

10.16 Entrega, armazenagem e manuseio


A instaladora será responsável pelo recebimento, verificação, armazenagem e
manuseio dos equipamentos, em conformidade com as instruções publicadas do
fabricante relativas à entrega, armazenagem, proteção, instalação de conexões de
tubulações, instalações elétricas, partida do equipamento e materiais a eles
associados.

28
10.17 Operação antes da aceitação
A operação de qualquer equipamento fornecido pode ser feita pela instaladora desde
que esta supervisione sua operação de maneira adequada e se mantenha totalmente
responsável pelo equipamento operado nestas condições.
Independentemente do equipamento, ter ou não sido operado, a instaladora deve
mantê-lo limpo adequadamente, instalar elementos filtrantes limpos, fazer todos os
ajustes necessários e completar todos os itens da lista de verificação, antes da
aceitação final pela fiscalização.

10.18 Tubos Camisa


Na execução do empreendimento, é obrigatório a colocação de camisas passantes
em todos os cruzamentos de tubulações com paredes de alvenaria, drywall e
principalmente em todos os cruzamentos com lajes.

10.19 Furações da Estrutura


Será de responsabilidade da instaladora a marcação das furações na estrutura, antes
da concretagem de cada trecho.
A instaladora receberá projeto de furação da estrutura, contendo a marcação dos furos
a serem previstos em vigas e os furos em laje de grandes dimensões ou que exijam
grande precisão; esse projeto deverá ser considerado orientativo, sendo de
responsabilidade da instaladora a marcação de todos os furos na estrutura antes das
concretagens correspondentes.

11. CONDIÇÕES GERAIS DE FORNECIMENTO


As prescrições contidas nos itens abaixo deverão ser rigorosamente obedecidas
seguidas durante a execução das instalações.

11.1 Desenvolvimento dos Trabalhos


Os trabalhos de instalação deverão ser concatenados de forma que não haja
interferências entre os andamentos dos trabalhos das diversas empreiteiras presentes
na obra; para isso, deve ser obedecido o cronograma estabelecido, e as orientações
da fiscalização no que se refere à ordem dos diversos serviços.
A presença da fiscalização no acompanhamento dos trabalhos de instalação em nada
eximirá a instaladora das responsabilidades assumidas pela execução das
instalações.
A instaladora será considerada responsável pela observância dos projetos fornecidos
e exatidão das dimensões e características técnicas das instalações e atendimento
das normas, códigos e procedimentos aplicáveis, e deverão corrigir, às suas custas,
todos os serviços considerados pela fiscalização executados de forma diferente dos
projetos, não conformes com as normas aplicáveis e/ou mal-acabados.
A instaladora deverá entregar as instalações em perfeitas condições de
funcionamento, inclusive com o fornecimento de todas as peças complementares
(suportes, miudezas em geral, acessórios, etc.), ainda que não mencionadas
explicitamente no projeto.
A instaladora deverá efetuar os pedidos de vistoria e ligação junto aos órgãos públicos
e concessionários, em tempo hábil para que as ligações sejam feitas dentro dos prazos

29
estabelecidos, sendo de sua responsabilidade quaisquer ônus que advierem de
atrasos nas liberações ou ligações dos serviços públicos.

11.2 Materiais
Somente poderão ser empregados na obra materiais novos, que atendam às normas,
especificações e métodos de ensaios da ABNT, ou, na omissão destas, de normas
internacionais.
A fiscalização poderá exigir da instaladora o fornecimento de amostras e atestados de
conformidade dos materiais em ensaios de tipo a serem empregados, correndo por
sua conta os custos das eventuais realizações de ensaios.
A instaladora deverá consultar a fiscalização sobre as implicações de qualquer
mudança proposta, bem como solicitar a este, a análise e aprovação de ensaios
efetuados.

11.3 Fiscalização
A fiscalização designada pelo cliente terá incumbência de fazer cumprir o disposto no
projeto, e documentos dele integrantes, inclusive o presente memorial; será
responsável pela orientação dos testes das instalações, para os quais a instaladora
deverá fornecer todo o pessoal, ferramentas e instrumentação necessária.
A instaladora deverá apresentar a fiscalização ao longo de toda a obra os testes que
forem feitos ao longo do trabalho, estes documentos devem ser assinados pelo
responsável técnico da instaladora, assim como da gerenciadora da obra e construtora
interveniente.
A fiscalização poderá rejeitar a qualquer tempo, qualquer parte da instalação que não
atenda o presente documento, as especificações e requisitos e os serviços que não
atendam as boas normas de engenharia e de construção; também poderão ser
rejeitados os equipamentos ou seus materiais e componentes que apresentarem
defeitos de fabricação ou danos com transporte, detectados durante ou após os testes
de aceitação.

11.4 Projeto
Não deverão ser introduzidas quaisquer modificações no projeto sem a prévia
autorização da fiscalização; o projeto deverá ser integralmente verificado pela
instaladora antes do início dos trabalhos de instalação, com o objetivo de conferir e
confirmar todos os dados fornecidos; a instaladora é considerada responsável pela
conformidade das instalações executadas com as normas, códigos e procedimentos
aplicáveis.
Qualquer omissão ou incompatibilidade do projeto constatada a qualquer tempo pela
instaladora deverá ser comunicada à fiscalização para as providências necessárias;
nesse caso, não caberá qualquer ônus ao cliente em decorrência da eventual
paralisação e/ou atraso dos trabalhos.
Será responsabilidade da instaladora a elaboração de desenhos construtivos de
detalhamento (shop drawings) para situações localizadas ou instalação de
equipamentos específicos, quando se mostrarem necessários em função de
particularidades executivas; esses desenhos deverão ser elaborados em
conformidade com o projeto, e não passarão a integrar o mesmo.
O projeto poderá não apresentar de forma detalhada determinadas exigências e
especificações do serviço de instalação, em especial no que se refere à

30
compatibilização com outros sistemas sendo construídos e/ou novas informações que
surjam durante a execução, sendo responsabilidade da instaladora a verificação e o
detalhamento da instalação em aspectos não detalhados no projeto.
Quaisquer dúvidas em relação aos elementos fornecidos no projeto e/ou sua
interpretação deverão ser dirimidas através de consulta por escrito à fiscalização.
Os projetos de arquitetura, estrutura, civil e demais especialidades deverão ficar a
disposição da instaladora e devem ser consultados a qualquer tempo.
Todos os detalhes e desenhos executivos elaborados pela instaladora e por seus
fornecedores ou empresas sub-contratadas serão considerados de responsabilidade
da instaladora, e deverão ser aprovados pela fiscalização, antes da execução ou
fornecimento.

11.5 Desenhos As Built


A instaladora deverá fornecer ao cliente, depois de completadas as instalações e antes
da entrega final, um jogo de desenhos da instalação conforme executadas (desenhos
as built), emitido às suas expensas, em um jogo de cópias plotadas correspondente a
todas as modificações introduzidas no projeto durante a execução.

11.6 Documentação Técnica


A instaladora deverá entregar a documentação completa de todos os sistemas e
equipamentos fornecidos e/ou instalados, constando no mínimo de:
Documentação técnica fornecida com dos equipamentos, contendo;
❑ Características técnicas
❑ Catálogos ou folhetos
❑ Folhas de dados
❑ Instruções operacionais e de manutenção do fabricante
❑ Certificados de Garantia
❑ Certificados de conformidade
❑ Certificado de qualidade dos materiais, equipamentos e demais componentes
❑ Folhas de ensaio e testes executados no fabricante dos equipamentos
❑ Folha de testes executados em campo
❑ Anotações de responsabilidade técnica junto ao CREA-SP
❑ Manual de operação e manutenção
❑ Diagrama geral dos sistemas
❑ Lista final dos projetos
❑ Frequência recomendada de manutenção preventiva
❑ Procedimento para manutenção corretiva
❑ Programações recomendadas para RETESTAR os sistemas comissionados
❑ Recomendações de frequência de calibragem dos sensores e outros sistemas
❑ Desenhos e memoriais do projeto atualizados AS BUILT conforme 11.5
❑ Formulários de treinamento do pessoal de manutenção
❑ Termos de garantias.

31
11.7 Equipe de Instalação
A construção dos sistemas hidráulicos do edifício deverá ser dirigida por profissional
habilitado, devidamente registrado no CREA - SP, familiarizado com os
procedimentos, materiais utilizados e normas aplicáveis às instalações.
A instaladora deverá manter permanentemente na obra um engenheiro residente, que
responderá pela mesma na ausência de seu engenheiro responsável.
A equipe encarregada da montagem do sistema deverá ter qualificação e familiaridade
com instalações do gênero, permanecendo na obra uma equipe homogênea, e o mais
possível os mesmos elementos durante toda a obra, de forma a suprir rigorosamente
as necessidades que o cronograma estabelecido impuser.
A instaladora deverá dispor e utilizar todas as ferramentas e equipamentos
necessários e adequados a cada tipo de operação, garantindo o perfeito e rápido
desenvolvimento dos trabalhos.

11.8 Treinamento de Pessoal


O pessoal de manutenção que assumirá o empreendimento a partir de sua entrega
deverá receber treinamento apropriado ministrado pelo profissional responsável pela
entrega da obra e fornecedores dos equipamentos.
O treinamento deverá entregar junto à documentação técnica Item 11.6 formulários
preenchidos com as seguintes diretrizes;
❑ Logo da empresa
❑ Data de execução do treinamento
❑ Tempo de duração
❑ Resumo sucinto dos tópicos abordados
❑ Nome e assinatura do instrutor
❑ Nome e assinatura dos treinados.

11.9 Aceitação da Instalação


A aceitação formal da instalação ficará condicionada aos seguintes fatores:
Cumprimento integral do escopo contratual, inclusive no que se refere aos aspectos
administrativos;
Atendimento das condições solicitadas pela administração no que se refere à
aceitação dos serviços efetuados;
Execução dos testes, ensaios e inspeções previstas no escopo contratual;
Fornecimento dos certificados de testes e ensaios realizados no comissionamento;
Fornecimento dos desenhos as built;
Fornecimento da documentação técnica;
Entrega e aceitação dos componentes de reposição especificados;
Aprovação nas vistorias pelos órgãos públicos e ligação dos serviços públicos de
concessionárias.

11.10 Garantia
A instaladora garantirá globalmente as instalações executadas, quanto à qualidade
dos materiais, equipamentos e forma de montagem, devendo alertar a fiscalização

32
quanto aos vícios, defeitos e características indesejáveis constatados nos materiais e
serviços eventualmente excluídos do seu fornecimento, mas que façam parte dos
sistemas executados.
No período de um ano a partir da data de aceitação pelo cliente, a instaladora deverá
substituir por sua conta qualquer material ou equipamento de seu fornecimento que
apresentar defeitos de fabricação ou decorrentes de má instalação; ficam ressalvados
os casos em que os defeitos provenham de mau uso das instalações ou desgaste
natural dos materiais.
As recomendações abaixo deverão ser seguidas durante a execução das instalações.

33
IV TABELA DE APLICAÇÃO DE MATERIAIS

12. DESCRIÇÃO GERAL


A tabela abaixo tem por objetivo apresentar onde devem ser aplicados os materiais nos diversos
setores da instalação, devendo ser utilizada em conjunto com ao caderno de especificação de
materiais.
NOME indicado na coluna ESPECIFICAÇÃO corresponde ao material descrito no caderno de
especificações.

CASOS DE APLICAÇÃO ESPECIFICAÇÃO

Sistema de Água Fria Potável/ Reuso


Ramal de alimentação – entrada de água CPVC/ PVCM
Barrilete de distribuição de água fria CPVC/ PVCM
Colunas de alimentação de água fria do barrilete CPVC/ PVCM
Ramais e sub-ramais de distribuição de água fria, CPVC/ PVCM
aparentes sob laje ou sobre forro.
Colunas de aviso / extravasor CPVC/ PVCM
Ramais e sub-ramais de distribuição de água fria, nos CPVC/ PVCM
ambientes sob a laje (instalações internas so apto)
Barrilete de distribuição de água fria do sistema CPVC/ PVCM
pressurizado
Registros de fechamento em áreas técnicas REGISTRO DE GAVETA
BRUTO
Registros de fechamento em ambientes sociais, REGISTRO DE GAVETA
localizados dentro dos ambientes com diâmetro até COM ACABAMENTO
1.1/2”.
Registros de fechamento em ambientes sociais, REGISTRO DE GAVETA
localizados dentro dos ambientes com diâmetro BRUTO
acima de 1.1/2” (dentro dos forros).
Válvula de Retenção VÁLVULA DE RETENÇÃO
VERTICAL/HORINZONTAL
Manômetros para controle de Pressão MANÔMETRO

Ramais e coluna de Recalque de água PPR – PN12

Ramal de sucção das bombas de recalque de água PPR – PN12


Redutoras de Pressão VÁLVULA REDUTORAS DE
PRESSÃO
Torneira de Bóia TORNEIRA DE BÓIA
Torneiras de lavagem e serviço TORNEIRA DE LAVEGEM E
SERVIÇO

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CASOS DE APLICAÇÃO ESPECIFICAÇÃO
Sistema de Água Fria Potável/ Reuso - Continuação
Filtro Y FILTRO Y
Braçadeiras e acessórios de fixação BRAÇADEIRAS E
ACESSÓRIOS PARA FIXAÇÃO
Proteção para instalações enterradas FITA ANTICORROSIVA
Sistema de Esgoto e Ventilação
Caixas de inspeção CAIXAS DE INSPEÇÃO
Caixas de gordura CAIXAS DE GORDURA
Caixas Sifonadas e Ralos CAIXAS SECAS, CAIXAS
SIFONADAS EM PVC RÍGIDO

Colunas de esgoto provenientes dos sanitários PVC RÍGIDO PARA ESGOTO


Colunas de ventilação PVC RÍGIDO PARA ESGOTO
Ramais e sub-ramais de esgoto PVC RÍGIDO PARA ESGOTO
Ramais e sub-ramais de esgoto aparente sob laje PVC RÍGIDO PARA ESGOTO
Desvios das colunas de esgoto – trecho a jusante da PVC RIGIDO REFORÇADO
conexão de pé de coluna
Ligação de Bacias LIGAÇÃO DE BACIAS
Ramais de dreno de ar condicionado PVC RÍGIDO PARA ESGOTO
Sifões para ligação de lavatórios SIFÃO PARA LAVATÓRIOS
Sifões para ligação de pias SIFÃO PARA DE PIAS

Tubos e conexões enterrados com diâmetro inferior a PVC RÍGIDO PARA ESGOTO
150mm (esgoto de sanitários)
Sistema de Esgoto e Ventilação
Tubos e conexões enterrados com diâmetro de PVC RIGIDO REFORÇADO
150mm (esgoto de sanitários)
Conexões de pé de coluna FERRO FUNDIDO LINHA
PREDIAL – BOLSA X BOLSA

Braçadeiras e acessórios de fixação BRAÇADEIRAS E


ACESSÓRIOS PARA FIXAÇÃO
Válvula de retenção vertical/horizontal VÁLVULA DE RETENÇÃO
VERTICAL/HORIZONTAL
Tubos e conexões enterrados no 2º subsolo com PVC RIGIDO REFORÇADO
diâmetro de até 150mm
Coletor de esgoto aparente sob laje com diâmetro de PVC RIGIDO REFORÇADO
até 150mm
Coletor de esgoto aparente sob laje com diâmetro PVC RÍGIDO LINHA
acima de 150mm COLETORA DE ESGOTO

35
CASOS DE APLICAÇÃO ESPECIFICAÇÃO
Sistema de Esgoto e Ventilação – continuação
Tubos e conexões enterrados no 2º subsolo com PVC RÍGIDO LINHA
diâmetro acima de 150mm COLETORA DE ESGOTO
Sistema de Águas Pluviais
Colunas de águas pluviais PVC RÍGIDO REFORÇADO
Conexões de pé de coluna dos desvios das colunas FERRO FUNDIDO LINHA
provenientes dos terraços PREDIAL
Dispositivo de captação de lajes impermeabilizadas- CAIXA SECA
áreas com trafego de pessoas
Dispositivos de captação nas áreas ajardinadas GRELHAS METÁLICAS
PLANAS PARA BOCAIS DE
CAPTAÇÃO
Tubulações de águas pluviais aparentes e enterradas PVC RÍGIDO REFORÇADO
com diâmetro de até 150 mm.
Grelhas para canaleta GRELHAS PARA CANALETA
Tubulações de águas pluviais aparentes e enterradas PVC RÍGIDO LINHA
com diâmetro superior a 150 mm até 400mm. COLETORA DE ESGOTO
Dispositivos de captação nas coberturas não GRELHAS HEMISFÉRICAS
habitadas
Braçadeiras e acessórios de fixação BRAÇADEIRAS E
ACESSÓRIOS PARA FIXAÇÃO
Combate à Incêndio - Hidrantes
Extintores EXTINTOR
Caixas para hidrantes CAIXA PARA HIDRANTE
Esguichos ESGUICHO DE HIDRANTE
Mangueiras MANGUEIRA DE HIDRANTE
Registros de recalques REGISTRO DE RECALQUE
PARA PASSEIO
Registros angulares REGISTRO ANGULAR
Registros de gaveta REGISTRO DE GAVETA DE
INCÊNDIO
Tubos e conexões aparentes ou embutidos até AÇO CARBONO
2.1/2”
Tubos e conexões aparentes ou embutidos acima AÇO CARBONO
de 21/2”
Tubos e conexões enterradas AÇO CARBONO, PROTEÇÃO
POR FITA ANTICORROSIVA
Válvula de retenção vertical/horizontal VÁLVULA DE RETENÇÃO
VERTICAL / HORIZONTAL

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CASOS DE APLICAÇÃO ESPECIFICAÇÃO
Sistema de Esgoto e Ventilação – continuação
Conexões com diâmetros menores ou iguais que 2” AÇO CARBONO SEM COSTURA
ASTM-A-53
Conexões com diâmetros maiores ou iguais que AÇO CARBONO SEM COSTURA
2.1/2” ASTM-A-53
Válvula de gaveta com diâmetros menores ou VÁLVULA DE GAVETA DE
iguais que 2” INCÊNDIO
Proteção das tubulações enterradas FITA ANTICORROSIVA
Registro de recalque REGISTRO DE RECALQUE
PARA PASSEIO
Visor de Fluxo VISOR DE FLUXO
Pressostato PRESSOTATO
Chave de Fluxo CHAVE DE FLUXO
Manômetro MANÔMETRO

Combate à Incêndio - Sprinklers


Registros de recalques REGISTRO DE RECALQUE
PARA PASSEIO
Registros de gaveta REGISTRO DE GAVETA DE
INCÊNDIO
Bico de sprinklers tipo Pendente com limite de CHUVEIROS AUTOMÁTICOS
temperatura até 77°C – Bulbo cor Vermelha UTILIZAÇÃO GERAL, EXCETO
ONDE INDICADO EM PROJETO
Tubos e conexões aparentes ou embutidos acima AÇO CARBONO SCHEDULE 10
de 3”
(grooved system)
Tubos e conexões aparentes ou embutidos até 6” AÇO CARBONO SCHEDULE 10
(grooved system)
Tubos e conexões aparentes ou embutidos até 3” CPVC – Ref.: Tigre Fire
(Utilização somente Risco Leve – Térreo para
Cima)
Tubos e conexões aparentes ou embutidos até 3” AÇO CARBONO SCHEDULE 10
(Utilização somente Risco Ordinário – Subsolos)
Tubos e conexões enterradas AÇO CARBONO DIN -2440, COM
PROTEÇÃO POR FITA
ANTICORROSIVA
Válvula de retenção vertical/horizontal VÁLVULA DE RETENÇÃO
VERTICAL / HORIZONTAL
Válvula de gaveta com diâmetros menores ou VÁLVULA DE GAVETA DE
iguais que 2” INCÊNDIO

37
CASOS DE APLICAÇÃO ESPECIFICAÇÃO
Combate à Incêndio – Sprinklers - continuação

Proteção das tubulações enterradas FITA ANTICORROSIVA


Válvula de governo VGA VÁLVULA DE GOVERNO E
ALARME
Válvula de Controle Setorial VCS VÁLVULA DE CONTROLE
SETORIAL
Flow Meter MEDIDOR DE VAZÃO
Válvula Ventosa Combinada VÁLVULA VENTOSA
Visor de Fluxo VISOR DE FLUXO
Pressostato PRESSOSTATO
Chave de Fluxo CHAVE DE FLUXO
Manômetro MANOMETRO

Observação Importante: Todos os materiais especificados nos diversos sistemas acima,


são os que estão sendo utilizados no projeto.
Porem a Obra está livre em orçar outros tipos de materiais, utilizando a equivalência,
conforme tabelas inseridas no projeto.
Quanto a decisão de Utilização ou troca de Materiais, deve ser autorizada pela BN
Engenharia.

13. NORMA DE DESEMPENHO


As prescrições contidas nos itens abaixo deverão ser rigorosamente obedecidas
seguidas durante a execução, sendo parte integrante da instaladora garantir o
atendimento a norma de desempenho NBR 15575/13, conforme itens abaixo:.
❑ Atender a todas as normas descritas neste memorial e ainda as referenciadas na
NBR15575/13 – Norma de Desempenho;
❑ Atender a NBR15575/13 Parte 4 – Sistema de Vedações Verticais Internas e
Externas;
❑ Garantir a vida útil das instalações e equipamentos conforme NBR15575/13, onde:
Vida Útil – (VU)

Elementos Componentes da Vida útil de Projeto Prazo de


Instalação Garantia
(anos)

Reservatórios de Água com > 30 anos > 5 anos


Capacidade Superior a 3.000 lts

Tubos, Conexões e Registros > 20 anos > 3 anos

38
Aquecedores de Passagem, Torneiras, > 12 anos > 1 ano
Torneiras de Bóia e Bombas

Pintura, Selantes, Vedações e > 5 anos > 1 ano


Componentes de Juntas

Vedantes de Torneira, Flexíveis, > 1 ano > 1 ano


Sifões e outros elementos de baixo
custo agregado e de fácil troca

Vida Útil de Projeto – (VUP)

Sistema Hidrosanitário > 20 anos

❑ A instaladora ficará responsável de disponibilizar “Manual de Manutenção


Preventiva” englobando planos de inspeção, especificações de materiais e produtos e
processos a serem adotados pelo cliente final, assim como o intervalo de tempo de
manutenção e conservação a ser anexado ao “Manual do Proprietário”.
❑ Garantir que os fixadores ou suportes das tubulações, aparentes ou não, assim
como as próprias tubulações resistam sem entrar em colapso, a cinco vezes o peso
próprio das tubulações cheias d’água para tubulações fixa no teto ou em outros
elementos estruturais, bem como não apresentar deformações que excedam a 0,5% do
vão.
❑ Garantir a existência de dispositivos (passagens) que assegurem a não transmissão
de esforços para a tubulação nos pontos de transição entre elementos como de parede
para piso, de parede para pilar, etc.
Garantir que as tubulações do sistema de esgoto sanitário, gordura e de águas pluviais
não apresentem vazamento quando submetidas a pressão estática de 60 Kpa, durante
15 minutos se ensaiada com água, ou 35 Kpa, durante o mesmo período de tempo,
caso o ensaio seja feito com ar.

39
V ESPECIFICAÇÃO DE MATERIAIS

14. GENERALIDADES
As especificações dos materiais dadas abaixo devem ser obedecidas fielmente na compra dos
materiais e execução das instalações; caso seja necessária a substituição de quaisquer
materiais por outros julgados equivalentes, essa substituição deverá ser precedida pela
autorização expressa da fiscalização a respeito das implicações dessa mudança; a proposição
para substituição dos materiais deverá ser feita mediante consulta aos fabricantes ou
fornecedores das características nominais e formas construtivas dos materiais em questão.
Materiais não listados nas especificações de projeto deverão receber a aprovação da
Construtora antes da sua aplicação na obra, sob pena de ser exigida a sua substituição.
As especificações de equipamentos, centrais e sistemas completos são apresentados nas
"Folhas de Especificação de Equipamentos"
São apresentados fabricantes de cada um dos materiais em ordem alfabética, sendo estes
atendendo aos requisitos da NBR 15575/2013 – Desempenho da Edificações.
Os nomes apresentados em letras MAIÚSCULAS designam a sua referência na tabela de
aplicação de materiais.

1.1 TUBOS E CONEXÕES

1.1.1 Tubos e conexões em PVC


PVC SOLDÁVEL CLASSE 15
Tubo em PVC rígido soldável, marrom, classe 15, com superfícies interna e externa
perfeitamente lisas, para pressão de serviço de 0,75 MPa, conforme NBR 5648/89,
FORTILIT, TIGRE.
Conexões
As conexões e acessórios de tubulação e montagem deverão ser de tipo e material
perfeitamente compatíveis com as tubulações, e, sempre que possível, do mesmo
fabricante e linha das tubulações utilizadas.
Conexões injetadas em PVC rígido soldável para água, com encaixes de ajuste
perfeito para os tubos, pressão de serviço de 0,75 Mpa; as conexões bolsa/rosca
utilizadas para ligação de aparelhos ou mangueiras flexíveis de conexão deverão ser
da cor azul, com embuchamento de rosca em latão, e anel de reforço em aço zincado;
as demais conexões deverão ser marrons, do tipo simples, TIGRE, FORTILIT.
PVC SOLDÁVEL CLASSE 20
Tubo em PVC rígido soldável, marrom, classe 20, com superfícies interna e externa
perfeitamente lisas, para pressão de serviço de 1,00 MPa, conforme NBR 5648/89,
FORTILIT, TIGRE.
Conexões
As conexões e acessórios de tubulação e montagem deverão ser de tipo e material
perfeitamente compatíveis com as tubulações, e, sempre que possível, do mesmo
fabricante e linha das tubulações utilizadas.
Conexões injetadas em PVC rígido soldável para água, com encaixes de ajuste
perfeito para os tubos, pressão de serviço de 1,00 Mpa; as conexões bolsa/rosca
utilizadas para ligação de aparelhos ou mangueiras flexíveis de conexão deverão ser

40
da cor azul, com embuchamento de rosca em latão, e anel de reforço em aço zincado;
as demais conexões deverão ser marrons, do tipo simples, TIGRE, FORTILIT.
PEX-MONOCAMADA
Tubos de polietileno reticulado por peróxido, flexível, tipo A, alta resistência à pressão
e temperatura, 10bar a 95ºC, SDR7,4, com resina plástico totalmente atóxico, alta
resistência aos ataques químicos de substancias ácidas e básicas, evitando corrosão,
baixa porosidade e menor rugosidade, com paredes internas extremamente lisas,
fornecidas em barras perfeitamente retas, para uso com água potável, desenvolvido
de acordo com a norma europeia DIN, PEX DO BRASIL / ASTRA PEX / TIGRE /
BARBI.
Conexões
As conexões e acessórios de tubulação e montagem deverão ser de tipo e material
perfeitamente compatíveis com as tubulações, “SEMPRE” do mesmo fabricante e
linha das tubulações utilizadas
PVC RIGIDO PARA ESGOTO
Tubos e conexões de PVC rígido branco para esgoto, linha soldável/junta elástica,
com superfícies internas e externas perfeitamente lisas, com as espessuras de
parede mínimas especificadas em norma, conforme NBR 5688/77, FORTILIT, TIGRE.
Conexões
As conexões e acessórios de tubulação e montagem deverão ser de tipo e material
perfeitamente compatíveis com as tubulações, e, sempre que possível, do mesmo
fabricante e linha das tubulações utilizadas.
Conexões em PVC rígido branco, junta elástica, da mesma linha que as tubulações,
conforme NBR 5688/77, FORTILIT, TIGRE.
PVC RIGIDO REFORÇADO
Tubos PVC rígido bege reforçado, para esgoto, linha junta elástica, com superfícies
internas e externas perfeitamente lisas, compatível com NBR 5688/77,
com espessura de parede reforçada, excedendo aquelas especificadas em norma,
Sanifort FORTILIT, Serie R TIGRE.
Conexões
As conexões e acessórios de tubulação e montagem deverão ser de tipo e material
perfeitamente compatíveis com as tubulações, e, sempre que possível, do mesmo
fabricante e linha das tubulações utilizadas.
Conexões em PVC rígido bege, espessura de parede excedendo aquelas
especificadas em norma, com reforço laminado em resina sintética nos pontos de
maior tensão, da mesma linha que as tubulações, Sanifort FORTILIT, Série R TIGRE.
PVC RÍGIDO LINHA COLETORA DE ESGOTO
Tubos e conexões de PVC rígido ocre para esgoto, linha junta elástica, com
superfícies internas e externas perfeitamente lisas, com as espessuras de parede
mínimas especificadas em norma, conforme Norma NBR 7362/99, FORTILIT, TIGRE

Conexões
Conexões em PVC rígido ocre, junta elástica, da mesma linha que as tubulações,
conforme NBR 5688/99, FORTILIT, TIGRE.

41
1.1.2 Tubos e Conexões em Poliproleno Copolímero Random 3 (PPR)
Tubos de PPR-PN12 / PPR-PN20, random 3, PRESSÃO NOMINAL PN-12 / PN-20,
Produzido em material plástico totalmente atóxico, alta resistência aos ataques
químicos de substancias ácidas e básicas, evitando corrosão, baixa porosidade e
menor rugosidade, com paredes internas extremamente lisas, fornecidas em barras
perfeitamente retas, para uso com água potável, desenvolvido de acordo com as
normas ABNT; AMANCO/ACQUA SYSTEM/UNIKAP.
Conexões
As conexões e acessórios de tubulação e montagem deverão ser de tipo e material
perfeitamente compatíveis com as tubulações, “SEMPRE” do mesmo fabricante e
linha das tubulações utilizadas.
Conexões fabricadas em bronze niqueladas fundidas ao polipropileno copolímero
random 3; roscas BSP conforme NBR6414/83, com material e superfícies adequadas
a termofusão, conforme ISO15874, AMANCO/ACQUA SYSTEM/UNIKAP.

1.1.3 Tubos e Conexões em Polietileno Reticulado (PEX)


PEX MULTICAMADA GÁS
Tubo formado por 5 camadas: PEX-COPOLÍMERO-ALUMÍNIO-COPOLÍMERO-PEX.
A camada interna de Polietileno Reticulado (PEX) tem espessura superior e atende a
norma ISO 14531 para condução de gás. As demais camadas (Alumínio e PEX
externa), conferem ao conjunto de elevada resistência mecânica, proteção contra
corrosão e maleabilidade. Os tubos atendem as normas ISO 17484 e ISO 18225 de
instalações de gás. O sistema multicamada é aplicável para redes de distribuição
interna de gás natural em instalações residenciais e comerciais, para pressão máxima
de operação de até 4 bar. BARBI / EMMETI
Conexões
As conexões e acessórios de tubulação e montagem deverão ser de tipo e material
perfeitamente compatíveis com as tubulações, “SEMPRE” do mesmo fabricante e
linha das tubulações utilizadas
AS TUBULAÇÕES PEX MULTICAMADA DEVERÃO TRABALHAR EMBUTIDAS
DENTRO DAS EDIFICAÇÕES EM AMBIENTES EXETERNOS, SOMENTE EM
LOCAIS PROTEGIDOS DOS RAIOS U.V. AS TUBULAÇÕES NÃO DEVEM ESTAR
EXPOSTAS DIRETAMENTE A FONTES GERADORAS DE CALOR, SEM A
PROTEÇÃO ADEQUADA.

1.1.4 Tubos e Conexões em Policloreto de Vinila Clorado (CPVC)


CPVC
Tubos de policloreto de vinila clorado são fabricados conforme dimensões Schedule
80 e de um material termoplástico, possui todas as características atribuídas aos
tubos de PVC, além da resistência à condução de líquidos sob pressão a elevadas
temperaturas e a corrosão eletroquímica ou galvânica TIGRE / AMANCO
Conexões
As conexões e acessórios de tubulação e montagem deverão ser de tipo e material
perfeitamente compatíveis com as tubulações, “SEMPRE” do mesmo fabricante e
linha das tubulações utilizadas

42
1.1.5 Tubos e Conexões em Ligas de Cobre
COBRE CLASSE E
Tubos de cobre HIDROLAR, rígidos sem costura, classe E, com superfície interna
opaca, com baixa rugosidade e externa perfeitamente lisa fornecida em barras
perfeitamente reta, para uso com água potável, conforme NBR 13206, NBR 6318/82,
NBR 7417/82, e NBR 7542/82, ELUMA.
Conexões
As conexões e acessórios de tubulação e montagem deverão ser de tipo e material
perfeitamente compatíveis com as tubulações, “SEMPRE” do mesmo fabricante e
linha das tubulações utilizadas.
Conexões em liga de cobre fundido, com bolsas lisas ou roscas usinadas; roscas BSP
conforme NBR6414/83, com material e superfícies adequadas à soldagem capilar e
brasagem capilar, conforme EB 366/77, ELUMA.
COBRE CLASSE A
Tubos de cobre HIDROLAR, rígidos sem costura, classe A, com superfície interna
opaca, com baixa rugosidade e externa perfeitamente lisa fornecida em barras
perfeitamente reta, para uso com água potável, conforme NBR 13206, NBR 6318/82,
NBR 7417/82, e NBR 7542/82, ELUMA.
Conexões
As conexões e acessórios de tubulação e montagem deverão ser de tipo e material
perfeitamente compatíveis com as tubulações, “SEMPRE” do mesmo fabricante e
linha das tubulações utilizadas.
Conexões em liga de cobre fundido, com bolsas lisas ou roscas usinadas; roscas BSP
conforme NBR6414/83, com material e superfícies adequadas à soldagem capilar e
brasagem capilar, conforme EB 366/77, ELUMA.

1.1.6 Tubos e Conexões em Ligas de Ferro


AÇO CARBONO DIN - 2440
Tubo em aço carbono preto, sem costura através de solda longitudinal, serie pesada,
com pontas lisas para solda, livre de rebarbas, com superfícies internas e externas
perfeitamente lisas, conforme DIN 2440, PERSICO PIZZAMIGIO, MANNESMAN.
Conexões
As conexões e acessórios de tubulação e montagem deverão ser de tipo e material
perfeitamente compatíveis com as tubulações, e, sempre que possível, do mesmo
fabricante e linha das tubulações utilizadas.
Conexões sem costura em aço carbono ASTM-A-53, conforme especificações da
norma ASTM A-234 e dimensões padronizadas na norma ANSI B.16.9 com
extremidades chanfradas no padrão da norma, CONFORJA, CIWAL.
FERRO FUNDIDO LINHA PREDIAL
Tubo ferro fundido dúctil, pontas lisas, paredes internas perfeitamente lisas com
revestimento interno de epóxi e pintura anticorrosiva externa, linha PREDIAL.
As conexões e acessórios de tubulação e montagem deverão ser de tipo e material
perfeitamente compatíveis com as tubulações, e, sempre que possível, do mesmo
fabricante e linha das tubulações utilizadas.

43
Conexões tipo bolsa-bolsa tipo pressão, com junta elástica de borracha sintética, com
revestimento interno e externo de epóxi, linha PREDIAL SAINT GOBAIN
FERRO FUNDIDO LINHA SMU
Tubo ferro fundido dúctil, pontas lisas, paredes internas perfeitamente lisas com
revestimento interno de epóxi e pintura anticorrosiva externa, linha SMU.
As conexões e acessórios de tubulação e montagem deverão ser de tipo e material
perfeitamente compatíveis com as tubulações, e do mesmo fabricante e linha das
tubulações utilizadas.
Conexões tipo ponta e ponta, conectadas através de juntas Rapid JRSMU, linha SMU
SAINT GOBAIN.

1.1.7 Acessórios para os Sistemas de Água Fria e Quente


ISOLANTE TÉRMICO
Revestimento em tubos de polietileno expandido de células fechadas, com coeficiente
de absorção de água de 0,4%, conforme DIN 53428, próprias para isolamento
térmico, para o diâmetro exato da tubulação a ser isolada, espessura 5 mm para
tubulações embutidas em alvenarias e 10mm para tubulações aparentes,
ELUMAFLEX.
BRAÇADEIRAS E ACESSÓRIOS PARA FIXAÇÃO
Em chapa de aço decapada e galvanizada a fogo, para o tipo de fixação e dimensões
exatas, do tipo e resistência mecânica adequadas ao tipo de tubulação e posição,
com parafusos de aço bicromatizados, FRIULIM, MARVITEC.
Suspensão de tubulações por sistema de fitas dentadas fixadas em fincapinos
cravado por sistema de tiro, com resistência mecânica equivalente a 5 vezes o peso
a ser suportado em condições normais de uso, ILTI, WALSYWA.
TUBO GUIA
Tubo em PEDB – Polietileno de Baixa Densidade, enrolados em bobinas de 50m e
100m, listrados na cor azul e gravados de ponta a ponta com as duas extremidades
pintadas para garantia de metragem e maior segurança, para pressão de até 75mca,
MAJESTIC.

DIÂMETRO DIÂMETRO EXTERNO DIÂMETRO EXTERNO


EXTERNO
(TUBO CAMISA FLEXÍVEL) (TUBO CAMISA RÍGIDO)
(TUBO PEX)

Ø 16mm 1” ¾”

Ø 20mm 1 ¼” 1”

Ø 25mm 1 ¼” 1 ¼”

Ø 32mm 2” 1 ½”

REGISTRO DE GAVETA BRUTO


Corpo fundido em bronze com baixo teor de zinco, conforme NBR 6314/82 liga 11;
fechamento por cunha fundida em bronze, com usinagem de precisão, castelo

44
removível, haste fixa com vedação por gaxeta de amianto e volante com pintura na
cor amarela isento de rebarbas; para pressões de até 1,4 MPa, conforme MSS-SP-
37 (Manufactures Standardization Society), com bolsas fêmea usinadas no padrão
BSP, conforme NBR 6414/83, DECA, DOCOL.
REGISTRO DE GAVETA COM ACABAMENTO
Corpo fundido em bronze com baixo teor de zinco, conforme NBR 6314/82 liga 11;
fechamento por cunha fundida em bronze, com usinagem de precisão, castelo
removível, haste fixa com vedação por gaxeta de amianto e volante com pintura na
cor amarela isento de rebarbas; para pressões de até 1,4 MPa, conforme MSS-SP-
37 (Manufactures Standardization Society), com bolsas fêmea usinadas no padrão
BSP, conforme NBR 6414/83, completo com canopla, manopla e demais acessórios
para acabamento, conforme EB 369/72 DECA.
TORNEIRA DE BÓIA
Corpo fundido em bronze, fechamento por anel vedante contra sede usinada; haste
móvel de aço inoxidável e bóia em polietileno de alta densidade, DECA.
VÁLVULA DE RETENÇÃO VERTICAL
Corpo fundido em latão ou bronze, com vedação por anel de borracha, cilindro
móvel forjado não removível, para instalação na posição vertical e pressões de até
1,4 MPa, terminais sextavados, com rosca fêmea no padrão BSP conforme NBR
6414/83, DECA, DOCOL, NIAGARA.
VÁLVULA DE RETENÇÃO HORIZONTAL
Corpo e bujão fundidos em bronze, e portinhola em latão, para instalação na
posição horizontal e pressões de até 1,4 MPa, com terminais sextavados, com
rosca fêmea no padrão BSP conforme NBR 6414/83, DECA, DOCOL, NIAGARA.
VÁLVULA CONTROLADORA DE BOMBA
Válvula controladora de bomba, corpo em ferro fundido, tipo “booster”, para controle
da partida e parada do bombeamento de recalque, modelo 740 Q, BERMAD.
REGISTRO DE PRESSÃO COM ACABAMENTO
Corpo fundido em bronze com baixo teor de zinco, conforme NBR 6314/82 liga 11;
fechamento por anel vedante em material sintético contra sede metálica obtida por
usinagem; castelo removível, haste fixa com vedação por gaxeta de amianto, para
pressões de até 1,4 MPa, conforme MSS-SP-37 (Manufactures Standardization
Society), com bolsas macho e fêmea usinadas no padrão BSP conforme NBR
6414/83, completo com canopla, manopla e demais acessórios para acabamento,
conforme EB 369/72, DECA.
VÁLVULA CONTROLADORA DE NÍVEL MAX. E MIN. COM FLUTUADOR
Válvula controladora de nível máximo e mínimo com flutuador modelo 750-66, para
controle automático do nível de água nos reservatórios, corpo em ferro fundido
dúctil, formato em Y, classe 125 libras, BERMAD.
VÁLVULA REDUTORA DE PRESSÃO
Válvula redutora de pressão de ação direta com filtro e manômetro incorporados,
para uso com água até a temperatura de 60º C, pressões de trabalho até 250mca
(entrada) e pressão de saída regulável de 15 a 120mca, com rosca de conexão
padrão BSP, BERMAD.
HIDRÔMETROS

45
Hidrômetro Multijato Magnético com saída de sinal; para aplicação na vertical,
horizontal ou inclinado; temperatura máxima para água fria de 40ºC e para água
quente de 90ºC; LAO INDÚSTRIA.
FILTRO Y
Filtro tipo Y com conexões roscadas e elemento filtrante substituível, em malha de
aço inoxidável com furação 0,8mm, conforme FIG 140, CIWAL, NIAGARA.
TORNEIRAS DE LAVAGEM PARA SERVIÇO e TORNEIRAS DE JARDIM
Torneiras de pressão para uso geral, conforme EB 368/72, bico com rosca 3/4",
fundidas em bronze, com acabamento a ser especificado pelo cliente, rosca de
conexão no padrão BSP conforme NBR 6414/83.
MANÔMETRO
Caixa de aço estampado pintado, escala redonda com diâmetro de 50 mm, fundo
de escala de 1,0 MPa, para montagem em posição vertical, soquete de aço
inoxidável, conexão BSP 1/2", SALCAS, WILLY.
BRAÇADEIRAS E ACESSÓRIOS PARA FIXAÇÃO
Em chapa de aço decapada e galvanizada a fogo, para o tipo de fixação e
dimensões exatas, do tipo e resistência mecânica adequadas ao tipo de tubulação
e posição, com parafusos de aço bicromatizados, FRIULIM, MARVITEC.
Suspensão de tubulações por sistema de fitas dentadas fixadas em fincapinos
cravado por sistema de tiro, com resistência mecânica equivalente a 5 vezes o peso
a ser suportado em condições normais de uso, ILTI, WALSYWA.
FITA ANTICORROSIVA
Fita laminada com camadas de polietileno ou PVC e elastômero anticorrosivo a
base de borracha sintética, com alta resistência química e dielétrica, para aplicação
por primer adesivo próprio, Tubofita ONDALIT, Torofita TORO, Scotchrap 3M.
VENTOSA
Válvula Ventosa de tríplice função, corpo em nylon reforçado ou ferro fundido
nodular com base em latão, com vedação em borracha revestimento epóxi com
flutuador de polipropileno expandido, Bermad.
VÁLVULA ESFERA
Corpo fundido em bronze com baixo teor de zinco, sedes em Teflon, esfera de aço
inoxidável ANSI 304, operação por 1/4 de volta, alavanca de aço pintado ou
revestido de plástico, com roscas de conexão fêmeas no padrão BSP conforme
NBR 6414/83, serie Miser 300, WORCESTER, NIAGARA.
VÁLVULA DE GAVETA
Corpo fundido em bronze com baixo teor de zinco, conforme NBR 6314/82 liga 11;
fechamento por cunha fundida em bronze, com usinagem de precisão, castelo
removível, haste fixa com vedação por gaxeta de amianto e volante com pintura na
cor amarela isento de rebarbas; para pressões de até 1,4 MPa, conforme MSS-SP-
37 (Manufactures Standardization Society), com bolsas fêmea usinadas no padrão
BSP, conforme NBR 6414/83, DECA, DOCOL.
VÁLVULAS BORBOLETA
Válvula borboleta com corpo em ferro fundido nodular, disco em aço inoxidável,
para temperaturas de até 40o C, com acionamento por alavanca com dispositivo de

46
travamento de posição, com flanges de conexão padrão ANSI B16.5, CIWAL,
NIAGARA.
VÁLVULA DE SEGURANÇA
Válvulas de segurança ¾” BSP com dispositivo anti-retorno incorporado, que alivia
excessos de pressão no interior do depósito e dificulta o retorno de água quente
pela rede de água fria, NIAGARA.

1.1.8 Acessórios para Instalação de Esgoto


BRAÇADEIRAS E ACESSÓRIOS PARA FIXAÇÃO
Em chapa de aço decapada e galvanizada a fogo, para o tipo de fixação e
dimensões exatas, do tipo e resistência mecânica adequadas ao tipo de tubulação
e posição, com parafusos de aço bicromatizados, FRIULIM, MARVITEC.
Suspensão de tubulações por sistema de fitas dentadas fixadas em fincapinos
cravado por sistema de tiro, com resistência mecânica equivalente a 5 vezes o peso
a ser suportado em condições normais de uso, ILTI, WALSYWA.
CAIXA SECA EM PVC
Caixa seca cilíndrica no diâmetro de 100 mm, injetada em PVC rígido branco de
alta resistência, com corpo e fundo monolíticos, com saída no diâmetro de 40 mm
para tubos de PVC soldáveis; caixa admitindo prolongamento; grelha cromada,
FORTILIT, TIGRE.
CAIXA SIFONADA PVC DE 7 ENTRADAS
Caixa cilíndrica no diâmetro de 150 mm, injetada em PVC rígido branco de alta
resistência, corpo e fundo monolítico, com 7 entradas soldáveis para esgoto
secundário, diâmetro de 40 mm, e saída sifonada no diâmetro de 75 mm para tubos
de PVC soldáveis/junta elástica; fecho hídrico de no mínimo 50 mm, por sifão
acessível através de bujão de inspeção removível; admitindo prolongamento, com
porta grelha, FORTILIT, TIGRE.
CAIXA SIFONADA PVC DE 3 ENTRADAS
Caixa cilíndrica no diâmetro de 100 mm, injetada em PVC rígido branco de alta
resistência, corpo e fundo monolítico, com 3 entradas soldáveis para esgoto
secundário, diâmetro de 40 mm, e saída sifonada no diâmetro de 50 mm para tubos
de PVC soldáveis/junta elástica; fecho hídrico de no mínimo 50 mm, por sifão
acessível através de bujão de inspeção removível; admitindo prolongamento, grelha
cromada, FORTILIT, TIGRE.
CAIXAS DE INSPEÇÃO
Com fundo de concreto magro e alvenaria de blocos de concreto de 10 cm
impermeabilizada internamente; tampa removível de concreto armado
apresentando vedação perfeita e dimensionada para resistir as cargas de tráfego
revistas no local; deverá ser moldada canaleta semicircular acompanhando o
caminhamento do fluxo em enchimento executado no fundo. A mesma descrição
deve ser utilizada para caixas sifonadas executadas “in loco”.
LIGAÇÃO DE BACIAS
Peca injetada em PVC de alta resistência, com furos para fixação, anel de borracha
substituível para vedação, para ligação com tubulação soldável/ junta elástica no
diâmetro de 100 mm, TIGRE.
SIFÃO PARA LAVATÓRIOS

47
Sifões com altura de periscópio regulável para ligação de lavatório, saída no
diâmetro de 1 1/4" e tubo de saída com comprimento de 30 cm com canopla, fecho
hídrico de no mínimo 50 mm, acabamento cromado, DECA.
SIFÃO PARA PIAS
Sifões com altura de periscópio regulável para ligação de lavatório, saída no
diâmetro de 1 1/2" e tubo de saída com comprimento de 30 cm com canopla, fecho
hídrico de no mínimo 50 mm, acabamento cromado, DECA.
VÁLVULA DE RETENÇÃO VERTICAL
Corpo fundido em latão ou bronze, com vedação por anel de borracha, cilindro
móvel forjado não removível, para instalação na posição vertical e pressões de até
1,4 MPa, terminais sextavados, com rosca fêmea no padrão BSP conforme NBR
6414/83, DECA, DOCOL, NIAGARA.
VÁLVULA DE RETENÇÃO HORIZONTAL
Corpo e bujão fundidos em bronze, e portinhola em latão, para instalação na
posição horizontal e pressões de até 1,4 MPa, com terminais sextavados, com
rosca fêmea no padrão BSP conforme NBR 6414/83, DECA, DOCOL, NIAGARA.
CANALETAS DE POLIETILENO EXPANDIDO
Revestimento em tubos de polietileno expandido de celulas fechadas, com
coeficiente de absorção de água de 0,4%, conforme DIN 53428, próprias para
isolamento térmico, para o diâmetro exato da tubulação a ser isolada, espessura de
10mm para tubulações aparentes, ELUMAFLEX.

1.1.9 Acessórios para Instalações de Águas Pluviais


BRAÇADEIRAS E ACESSÓRIOS PARA FIXAÇÃO
Em chapa de aço decapada e galvanizada a fogo, para o tipo de fixação e
dimensões exatas, do tipo e resistência mecânica adequadas ao tipo de tubulação
e posição, com parafusos de aço bi cromatizados, FRIULIM, MARVITEC.
Suspensão de tubulações por sistema de fitas dentadas fixadas em fincapinos
cravado por sistema de tiro, com resistência mecânica equivalente a 5 vezes o peso
a ser suportado em condições normais de uso, ILTI, WALSYWA.
CAIXAS DE INSPEÇÃO
Executadas no local, conforme detalhes de projeto; as tampas de concreto armado
deverão ser dimensionadas para resistir as cargas de tráfego previstas no local.
GRELHAS METÁLICAS PLANAS PARA BOCAIS DE CAPTAÇÃO
Grelha redonda em latão cromado, com caixilho de ferro fundido cromado,
BARBARA.
GRELHAS HEMISFÉRICAS
Grelhas para ligação a tubulações do diâmetro especificado no projeto, com
aberturas que impeçam a passagem de esferas com diâmetro superior a 10 mm,
em ferro fundido, rebarbadas e com pintura epóxi, ONIPIRANGA.
GRELHA PARA CANALETA
Grelhas construídas de ferro chatas soldado, com resistência adequada ao tipo de
tráfego previsto no local, apoiado sobre cantoneiras chumbadas a aresta da
canaleta, conforme detalhe do projeto de arquitetura; as grelhas deverão ser fixadas
as canaletas por dispositivo que impeça o seu levantamento.

48
1.1.10 Acessórios para Instalações de Combate a Incêndio
EXTINTOR - TIPO ÁGUA PRESSURIZADA
Corpo fabricado em chapa de aço carbono com dupla costura, decapada e
fosfatizada, pintado em esmalte sintético na cor vermelha, sob fundo primer,
montados com tampa em alumínio fundido e dispositivos para fixação e suporte em
paredes; cilindro de gás carbônico para pressurização em aço carbono sem costura,
repuxado a quente, e fixado lateralmente ao cilindro principal; mangueira flexível
com trama de poliester, com bico de longo alcance; testados individualmente à
pressão interna de 2,5 MPa, conforme EB 1002/89, com capacidade de 10 litros,
BUCKA SPIERO, RESMAT.
EXTINTOR - TIPO GÁS CARBÔNICO
Corpo fabricado em chapa de aço carbono sem costura, decapada e fosfatizada,
pintado em esmalte sintético na cor vermelha, sob fundo primer, montados com
válvula de latão forjado, com gatilho de descarga intermitente e dispositivo de
segurança calibrado para 18,0 MPa, com dispositivos para fixação e suporte em
paredes; mangueira flexível para alta pressão, e difusor em PVC rígido
indeformável; testados individualmente à pressão interna de 19,0 MPa, conforme
EB 150/76, com capacidade de 6 kg, BUCKA SPIERO, RESMAT.
EXTINTOR - TIPO PÓ QUÍMICO SECO
Corpo fabricado em chapa de aço carbono com dupla costura, decapada e
fosfatizada, pintado em esmalte sintético na cor vermelha, sob fundo primer,
montados com tampa em alumínio fundido e dispositivos para fixação e suporte em
paredes; cilindro de gás carbônico para pressurização em aço carbono sem costura,
repuxado a quente, e fixado lateralmente ao cilindro principal; mangueira flexível
para alta pressão, com pistola tipo gatilho fixada por anéis sob pressão; testados
individualmente à pressão interna de 2,5 MPa, conforme EB 1002/89, com
capacidade de 6 kg, BUCKA SPIERO, RESMAT.
CAIXA PARA HIDRANTE
Armário para mangueiras em chapa de aço carbono no 14, com suporte para
mangueira, fosfatizada com pintura na cor vermelha, sem porta, para instalação de
sobrepor ou embutir, conforme indicações de projeto, BUCKA SPIERO, RESMAT.
ESGUICHO DE HIDRANTE
Esguicho tipo regulável de ø40mm, fundido em latão com usinagem de
acabamento, com requinte substituível usinado com precisão nos diâmetros
indicados no projeto e entrada storz de diâmetro compatível com a mangueira
utilizada, BUCKA SPIERO, RESMAT.

REGISTRO DE RECALQUE PARA PASSEIO


Registro globo angular reforçado, a 45o, com corpo em bronze e volante de
alumínio, roscas de entrada e saída padrão BSP, conforme NBR 6414/83; saída
com adaptador storz rosca fêmea de bronze fundido e guarnição de borracha
sintética, com tampão na entrada, BUCKA SPIERO, RESMAT.
MANGUEIRA DE HIDRANTE
Mangueiras em borracha sintética com capa externa em poliéster, nos diâmetros e
comprimentos indicados no projeto, equipada com esguicho tipo jato regulável em
uma extremidade, de latão fundido e engate storz na outra extremidade, tipo 2,3,4
ou 5 de ø40mm, BUCKA SPIERO, RESMAT.

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REGISTRO ANGULAR
Registros de hidrantes instalados no interior dos armários angulares reforçados a
45o, com corpo em bronze e volante de alumínio, roscas de entrada e saída padrão
BSP conforme NBR 6414/83; saída com adaptador storz rosca fêmea de bronze
fundido e guarnição de borracha sintética, BUCKA SPIERO, RESMAT.
REGISTRO DE GAVETA DE INCÊNDIO
Válvula de gaveta, de ferro fundido, com flanges, cunha inteiriça, com guias laterais,
haste ascendente externa e jugo, anéis roscados no corpo, reengaxetáveis sob
pressão, dimensões padrão ANSI-B16.10, classe 125, NIAGARA.
VÁLVULA DE RETENÇÃO HORIZONTAL
Corpo e bujão fundidos em bronze, e portinhola em latão, para instalação na
posição horizontal e pressões de até 1,4 MPa, com terminais sextavados, com
roscas fêmeas no padrão BSP conforme NBR 6414/83, NIAGARA.
VÁLVULAS DE RETENÇÃO VERTICAIS
Corpo fundido em latão ou bronze, com vedação por anel de borracha, cilindro
móvel forjado não removível, para instalação na posição vertical e pressões de até
1,4 MPa, terminais sextavados, com roscas fêmeas no padrão BSP conforme NBR
6414/83, NIAGARA.
MANOMETRO
Caixa de aço estampado pintado, escala redonda com diâmetro de 89 mm, fundo
de escala de 1,7 MPa, precisão de ± 2% no terço central da escala e ± 3% nos
restantes dois terços, resistente a pressão de 2,2 Mpa durante 5 segundos sem
prejuízo da precisão e testado a 7,0 Mpa, para montagem em posição vertical,
soquete de aço inoxidável, conexão NPT 1/2" conforme NBR 12.912, SALCAS,
WILLY.
REGISTRO DE RECALQUE PARA PASSEIO
Registro globo angular reforçado, a 45o, com corpo em bronze e volante de
alumínio, roscas de entrada e saída padrão BSP, conforme NBR 6414/83; saída
com adaptador storz rosca fêmea de bronze fundido e guarnição de borracha
sintética, com tampão na entrada, BUCKA SPIERO, RESMAT.
FITA ANTICORROSIVA
Fita laminada com camadas de polietileno ou PVC e elastômero anticorrosivo a
base de borracha sintética, com alta resistência química e dielétrica, para aplicação
por primer adesivo próprio, Tubofita ONDALIT, Torofita TORO, Scotchrap 3M.
VÁLVULA DE GAVETA DE INCÊNDIO
Corpo fundido em bronze com baixo teor de zinco, conforme NBR 6314/82 liga 11;
fechamento por cunha fundida em bronze, com usinagem de precisão, castelo
removível, haste fixa com vedação por gaxeta de amianto e volante com pintura na
cor amarela isento de rebarbas; para pressões de até 1,4 MPa, conforme MSS-SP-
37 (Manufactures Standardization Society), com bolsas fêmea usinadas no padrão
BSP, conforme NBR 6414/83, NIAGARA.

50
1.1.11 Acessórios para Instalações de Gás Combustível
MEDIDOR DE GÁS
Medidores volumétricos de diafragma, com carcaça em alumínio, válvulas de
baquelita e membranas de borracha sintética, com materiais inertes ao gás
combustível GLP, para pressão máxima de trabalho de 245 Kpa, linha industrial,
com saída de sinal para central de medição remota, LAO.
VÁLVULA BORBOLETA – ØS ATÉ 1”
Corpo fundido em bronze com baixo teor de zinco, sedes em Teflon, esfera de aço
inoxidável ANSI 304, operação por 1/4 de volta, acionamento das válvulas pintado
ou encapado na cor amarelo segurança, notação Munsell 5Y 8/12, com roscas de
conexão conforme NBR NM-ISSO 7-1, de acordo com padrão EN331 para válvulas
com até 2” e NBR 14788 para diâmetros maiores, homologadas pela Comgás.
VÁLVULA DE ESFERA – ØS ACIMA DE 1”
Corpo fundido em bronze com baixo teor de zinco, sedes em Teflon, esfera de aço
inoxidável ANSI 304, operação por 1/4 de volta, alavanca de aço pintado ou
revestido de plástico sempre na cor amarela com roscas de conexão conforme NBR
NM-ISSO 7-1, com alavancas na cor “amarelo segurança”, de acordo com padrão
EN331 para válvulas com até 2” e NBR 14788 para diâmetros maiores,
homologadas pela Comgás.
VÁLVULA DE ESFERA PARA GÁS
Válvula tipo esfera, uso para gás, corpo em latão UNI EM 12165 CW617N
niquelado, esfera em latão UNI EM 12165 CW617N cromado, vedação da esfera
em P.T.F.E. puro, vedação da haste anéis de borracha NBR 75SH A (ASTM D
2240), haste em latão UNI EM 12164 CW614N, alavanca em aço plastificado e
zincado ou borboleta em alumínio, porca em aço zincado, rosca ISSO 7/1 (DIN
2999), pressão de trabalho MOP 5.20, temperatura de trabalho de –20 a +60 ºC,
ref. Futurgas, EMMETI
VÁLVULA ANGULAR MACHO/FEMEA PARA GAS (Para fechamento do medidor
individual)
Válvula tipo esfera, uso para gás, corpo em latão UNI EM 12165 CW617N
niquelado, esfera em latão UNI EM 12165 CW617N cromado, vedação da esfera
em P.T.F.E. puro, vedação da haste anéis de borracha NBR 75SH A (ASTM D
2240), haste em latão UNI EM 12164 CW614N, alavanca em aço plastificado e
zincado ou borboleta em alumínio, porca em aço zincado, rosca ISSO 7/1 (DIN
2999), pressão de trabalho MOP 5.20, temperatura de trabalho de –20 a +60 ºC,
ref. Futurgas, EMMETI

FITA ANTICORROSIVA
Fita laminada com camadas de polietileno ou PVC e elastômero anticorrosivo a
base de borracha sintética, com alta resistência química e dielétrica, para aplicação
por primer adesivo próprio, Tubofita ONDALIT, Torofita TORO, Scotchrap 3M.

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I ESPECIFICAÇÃO DE EQUIPAMENTOS – BOMBAS DOS SISTEMAS HIDRÁULICOS E
BOMBAS DOS SISTEMAS DE COMBATE A INCÊNDIO

15. DESCRIÇÃO GERAL


Bombas para recalque de água fria, recalque de água de reuso, poços de recalque de águas
pluviais, poços de recalque de Esgoto e sistema de combate a incêndio.

16. CARACTERÍSTICAS GERAIS


São apresentadas a seguir as características gerais das bombas hidráulicas, e cujos dados de
selecionamento são apresentados no item 3 - TABELA DE DADOS abaixo; nesse item são
ainda apresentadas seleções indicativas de bombas dentro da linha de um fabricante, e que
poderão ser alteradas, desde que respeitando estritamente as características especificadas, e
com a concordância da construtora.

16.1 Bomba Monobloco, Centrifuga Normalizada e Centrifuga Monoestágio


Bomba centrífuga de eixo horizontal, com carcaça da voluta bipartida radialmente,
fundida em ferro, com montagem "back-pull-out", incorporando também o motor elétrico;
rotor fechado radial de sucção simples, chavetado; conexão por bocais com rosca fêmea
no padrão BSP; vedação do eixo por gaxeta.
Motor elétrico monofásico ou trifásico, incorporado ao conjunto, grau de proteção TFVE,
rotação e potência conforme especificações do projeto.

16.2 Bomba Multiestágio


Bomba centrífuga de eixo horizontal, com um ou mais estágios, estágios secionados
verticalmente, tipo multicelular; vedação das carcaças por juntas planas usinadas, e
unidas por meio de tirantes aparafusados; rotor fechado radial de sucção simples,
chavetado; conexão por bocais com rosca fêmea no padrão BSP, ou por flanges em ferro
# 150 com furação ANSI conforme B.16.5; vedação do eixo por gaxeta.
Motor elétrico trifásico, grau de proteção TFVE, rotação e potência conforme
especificações do projeto; o motor e a bomba deverão ser montados com acoplamento
direto em base padrão.

16.3 Bomba Submersa


Conjunto monobloco, montado de forma estanque, com carcaça em alumínio ou ferro
fundido, com vedação hermética e selos mecânicos para vedação das partes girantes;
com alça de transporte e pés de apoio, conexão em rosca BSP; rotor aberto, com sistema
antibloqueio; motor com reserva de potência, e relê térmico de proteção incorporado.
OBSERVAÇÃO:
A descrição das bombas abaixo relacionadas é preliminar apenas para orçamento da
obra.
Os modelos e quantidades podem ser alterados devem ser confirmadas quando da
emissão do projeto executivo.

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17. TABELA DE DADOS - COORPORATIVO
As bombas abaixo listadas são de referência, baseadas em projetos similares, sendo elas
relacionadas apenas para efeito de orçamento, as mesmas serão confirmadas ou revisadas
quando da entrega do projeto executivo.

17.1 Especificação 1 – BRFP-01


Função - Pressurização de Água Fria Potável
Local - Casa de Bombas existente Torre- 4 – 4°Subsolo
Quantidade x Operação - 01 Conjunto
Tipo - Pressurizador
Altura manométrica - 129,00 m.c.a.
Vazão - 8,11 m3/h
Potência - 2,5 kW
Modelo - HYDRO MULTI-E 2 CRE 10-9
Fabricante - Grundfos

17.2 Especificação 2 – BRFR-01


Função - Pressurização de Água Fria de Reuso
Local - Casa de Bombas existente Torre- 4 – 4°Subsolo
Quantidade x Operação - 01 Conjunto
Tipo - Pressurizador
Altura manométrica - 129,00 m.c.a.
Vazão - 6,48 m3/h
Potência - 2,5 kW
Modelo - HYDRO MULTI-E 2 CRE 10-9
Fabricante - Grundfos

17.3 Especificação 3 – BRAP-DES 01- BRAP-DES 02


Função - Recalque de águas pluviais
(Descarte – Aproveitamento – 20,00m³)
Local - 1°Subsolo
Quantidade x Operação - 02, sendo 1 ativa + 1 reserva
Tipo - Submersível
Altura manométrica - 6,00 m.c.a.
Vazão - 7,2 m3/h
Potência - 0,33 CV
Rotação - 3450 rpm
Modelo - UNI - 100 M
Fabricante - ABS SULZER

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17.4 Especificação 4 – ETAC
Função - Estação de Tratamento de Águas Cinza
Local - 4°Subsolo
Quantidade x Operação - 01 Conjunto
Tipo - Compacta
Vazão - 2,0 m3/h
Potência instalada- 0,74 KW
Modelo - ETAC – 2,00m³/h
Fabricante - ALFAMEC

18. TABELA DE DADOS – TORRE – 4 BOMBAS A SEREM SUBSTITUIDAS

18.1 Especificação 1 – BINC-01


Função - Sistema de Combate a Incêndio – SPK/ HID
Local - TORRE – 4 Casa de Bombas de Incêndio –
- 4°Subsolo
Quantidade x Operação - 1 ativa
Tipo - Centrífuga Multiestágio (Elétrica)
Altura manométrica - 200,00 m.c.a.
Vazão - 130,00 m³/h
Potência - 190,00 CV
Fabricante - Grundfos

18.2 Especificação 2 – BINC-02


Função - Sistema de Combate a Incêndio – SPK/ HID
Local - TORRE – 4 Casa de Bombas de Incêndio –
- 4°Subsolo
Quantidade x Operação - 1 Reserva
Tipo - Diesel
Altura manométrica - 200,00 m.c.a.
Vazão - 130,00 m³/h
Potência - 190,00 CV
Fabricante - Cummins

18.3 Especificação 3 – BPRESSINC-01- Jockey


Função - Jockey – SPK/ HID
Local - Casa de Bombas de Incêndio – 4°Subsolo
Quantidade x Operação - 1 ativa
Tipo - Vertical Multiestágio inline
Altura manométrica - 210 m.c.a.
Vazão - 2,00 m³/h
Potência - 5,00 CV
Fabricante - Mark Grundfos

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