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SECRETARIA DE ESTADO DE DEFESA CIVIL

CORPO DE BOMBEIROS MILITAR


DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

DIRETORIA GERAL DE SERVIÇOS TÉCNICOS


CEPREVI - 2015

Instrutor: Maj. BM Luciano Assunção


OBJETIVOS:

 IDENTIFICAR E CARACTERIZAR OS SISTEMAS DE


CHUVEIROS AUTOMÁTICOS DO TIPO “SPRINKLER” EXIGIDOS
PELO CBMERJ, BEM COMO DESCREVER OS COMPONENTES E
O FUNCIONAMENTO DESTES SISTEMAS.

 DIMENSIONAR SISTEMAS DE CHUVEIROS AUTOMÁTICOS DE


TUBO MOLHADO, UTILIZANDO OS MÉTODOS TABELADO E
HIDRAULICAMENTE CALCULADO, PREVISTOS NA NBR-10897.
I - CANALIZAÇÃO DE CHUVEIROS AUTOMÁTICOS
1 – CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES:
A rede de chuveiros automáticos constitui um sistema fixo e integrado,
composto de tubulações, subterrâneas e/ou aéreas, onde são dispostos,
regularmente, bicos de “sprinkler” sobre todas as áreas da edificação a serem
protegidas, possibilitando, na ocorrência de um princípio de incêndio, a
aplicação direta e automática de água sobre o local do sinistro. A aspersão da
água é feita, de uma maneira geral, mediante o rompimento do elemento
termossensível do bico, permitindo a passagem da água, com acionamento
simultâneo de um dispositivo de alarme sonoro e/ou visual que identificará o
local do foco do incêndio. Esse sistema deve ser dimensionado considerando o
grau de risco da edificação, de acordo com a norma considerada, de forma que
sejam definidos os parâmetros de vazão e de pressão, bem como os
distanciamentos entre os bicos e os diâmetros da tubulação em cada trecho.
A canalização de chuveiros automáticos é um sistema extremamente eficiente
pois agrega inúmeras vantagens, dentre as quais podemos destacar o fato de
tratar-se de um sistema totalmente automático e a sua ação rápida e restrita
sobre o foco do incêndio.
É necessário ressaltar que, de uma maneira geral, os sistemas de
“sprinklers” são dimensionados e projetados com o intuito de controlar ou conter o
princípio de incêndio (modo controle), retardando sua propagação até a chegada
do Corpo de Bombeiros, e permitir que o escape da edificação seja efetuado de
maneira mais segura.
2 – CLASSIFICAÇÃO DE RISCO DAS ÁREAS DAS EDIFICAÇÕES:
(SEGUNDO O ANEXO “A” DA NBR-10897)

2.1 OCUPAÇÕES DE RISCO LEVE


Compreendem as ocupações ou parte das ocupações onde a quantidade e/ou a
combustibilidade do conteúdo (carga-incêndio) é baixa.
Ex. edificações residenciais, hotéis, escolas e prédios de escritórios.
2.2 OCUPAÇÕES DE RISCO ORDINÁRIO
• GRUPO I: Ocupações ou parte das ocupações onde a combustibilidade do conteúdo é
baixa e a quantidade de materiais combustíveis são moderadas. A altura dos estoques não
excede 2,40m e, em caso de incêndio, a liberação de calor é moderada.
Ex. estacionamentos (mesmo fazendo parte de edificações de risco leve), fabricação de
bebidas não-alcoólicas e fabricação de eletrônicos.
• GRUPO II: Ocupações ou parte das ocupações onde a quantidade e a combustibilidade do
conteúdo variam de moderadas a altas, a altura dos estoques não excede 3,70m e, em caso
de incêndio, a liberação de calor é alta.
Ex. shopping, supermercados, lojas de departamentos e gráficas.
2.3 OCUPAÇÕES DE RISCO EXTRAORDINÁRIO
• GRUPO I: Ocupações ou parte das ocupações onde a quantidade e a combustibilidade do
conteúdo são muito altas, podendo haver a presença de materiais que provocam incêndio de
rápido desenvolvimento e alta taxa de liberação de calor.
Ex. hangares, estofamento de móveis com espumas plásicas e serrarias.
• GRUPO II: Ocupações com moderada ou substancial quantidade de líquidos inflamáveis
e/ou combustíveis.
Ex. processamento de plásticos e áreas de pintura.
NOTAS:
- A norma internacional aceita pelo CBMERJ em substituição à NBR-10897 e à NBR-13792
é a NFPA 13 (National Fire Protection Association- USA) - Installation of Sprinkler Systems;
até o final da década de 90 o CBMERJ também aceitava dimensionamentos efetuados
conforme a norma inglesa FOC (Fire Office Comitte), no entanto, considerando a falta de
revisões desta norma, a DGST não permite a apresentação de projetos novos conforme a
FOC, apenas modificações em projetos anteriormente aprovados.
- A NBR-13792 é utilizada no dimensionamento de áreas de estocagem com alturas
superiores a 3,70m, em edificações que NÃO possuam este fim exclusivo (indústrias,
por exemplo), e em todas as edificações destinadas especificamente ao
armazenamento de materiais (VER ITEM 4.4 DA NBR-10897).
- O dimensionamento das ocupações de risco especial, não previsto na NBR-10897 e na
NBR-13792, deve obedecer às normas da NFPA, dentre as quais podemos destacar as
seguintes normas: NFPA 231 - Indoor general storage; NFPA 231 C - Rack storage of
materials; NFPA 231 D - Storage of rubber tires; NFPA 231 E - Storage of baled
cotton;NFPA 231 F - Storage of roll paper; NFPA 30 - Flammable and combustible liquids
code (depósitos de líquidos combustíveis e inflamáveis).
- É oportuno ressaltar que em uma mesma edificação poderão existir diversas
classificações de risco para as áreas protegidas pela rede de SPK.
Ex. Shopping Center: lojas = Risco Ordinário – Grupo II; estacionamento = Risco
Ordinário – Grupo I; escritórios / salas comerciais = Risco Leve.
3 – TIPOS DE CHUVEIROS AUTOMÁTICOS - QUANTO A ORIENTAÇÃO:

- DIFUSOR;
- AMPOLA;
- OBTURADOR;
- ANEL DE VEDAÇÃO;
- CORPO.

3.1 - CHUVEIRO CONVENCIONAL OU


MODELO ANTIGO
Modelo antigo e em desuso, onde o tipo de
defletor possibilita que, aproximadamente, 40% da
água seja projetada para cima e os outros 60%
para baixo, comprometendo o raio de ação e a
eficiência deste tipo de bico. Este chuveiro
apresenta a característica de poder ser montado
nas posições pendente ou para cima.
3.2 - CHUVEIRO PENDENTE

É aquele em que o defletor possui um formato achatado


ou com leve inclinação para baixo, de tal forma que a água
seja totalmente projetada para baixo, mantendo um
formato hemisférico abaixo do plano do defletor,
possibilitando que a água seja direcionada sobre o foco do
incêndio.

3.3 - CHUVEIRO PARA CIMA (UPRIGHT)

Chuveiro em que o defletor possui alhetas voltadas para


baixo, de tal forma que a água seja totalmente projetada
nessa direção, mantendo um formato hemisférico abaixo
do plano do defletor, possibilitando que a água seja
direcionada sobre o foco do incêndio.
3.4 – DIFERENÇA ENTRE A ASPERÇÃO DE ÁGUA DE UM CHUVEIRO
MODELO ANTIGO E UM CHUVEIRO PADRÃO (Pendente ou Para Cima)
3.5 - CHUVEIRO LATERAL (SIDEWALL)

É aquele em que o defletor possui uma inclinação acentuada ou um anteparo,


objetivando que a maior parte da água seja projetada para frente e para os lados, em
forma de ¼ de esfera, e uma pequena quantidade para trás contra a parede. São
instalados ao longo das paredes de uma sala e junto ao teto, estando seu emprego
limitado à proteção de ambientes relativamente estreitos, cuja largura não exceda ao
alcance máximo que este tipo de chuveiro proporciona. Existem dois tipos de
chuveiros “sidewall”: os verticais e os horizontais, sendo que estes últimos possuem
um alcance maior.

SIDEWALL VERTICAL SIDEWALL HORIZONTAL


4 – TIPOS DE CHUVEIROS AUTOMÁTICOS - QUANTO AO USO:
4.1 - CHUVEIROS DE RESPOSTA PADRÃO (STANDARD RESPONSE - SR)
São utilizados na grande maioria das instalações de canalizações de chuveiros
automáticos, tendo em vista serem adequados para as áreas com classificação de risco
leve, ordinário e em parte das áreas de risco extra-ordinário, que englobam a maior
parte das edificações sujeitas a adoção deste dispositivo. Os diâmetros mais utilizados
são os de 1/2” (15mm) e o de 3/4” (20mm).
Considerando a diversidade de aplicação deste tipo de chuveiro automático, ele é
fabricado por empresas nacionais e possui a marca de conformidade da ABNT.
4.1.1 – DIÂMETROS NOMINAIS E FATORES “K” DOS CHUVEIROS “SR”:

DIÂMETRO ORIFÍCIO DO CHUVEIRO


FATOR “K”
NOMINAL DIÂMETRO
(L/min/bar1/2)
DO CHUVEIRO TIPO (mm) (pol) (gpm/psi1/2)
(mm)

15 (Risco Leve e MÉDIO 12,70 1/2” 80,00 / 5,60


Ordinário)
20 (Risco Extra- GRANDE 13,50 3/4” 115,00 / 8,00
ordinário)
FATOR “K” – Fator de descarga
do bico. Esta incógnita FÓRMULA P/ CÁLCULO DA VAZÃO NOS BICOS
representa uma constante de • Q = K √P Onde: Q - L/min
proporcionalidade entre vazão e
pressão nos bicos e varia 10 P - KPa
conforme o diâmetro do orifício
do bico e seu fabricante.
4.2 – CHUVEIROS DE RESPOSTA RÁPIDA (FAST RESPONSE – FR)
Chuveiros automáticos de Resposta Rápida apresentam maior velocidade de
acionamento e atuação se comparados aos modelos de Resposta Padrão. Tecnicamente,
foi utilizado um elemento termo-sensível do tipo ampola de vidro com um diâmetro 40%
menor que o modelo de ampola utilizado nos sprinklers padrão. Tal fato resulta num tempo
de acionamento da ampola de aproximadamente 3 a 5 vezes menor que o tempo médio de
acionamento do sprinkler padrão. O acionamento mais rápido da ampola faz com que a
água atinja o foco de incêndio num tempo menor, diminuindo a chance de propagação do
fogo.
O uso de chuveiros do tipo Resposta Rápida é obrigatório em instalações de CPVC
(policloreto de vinila clorado), segundo o que prevê a NBR-10897.
4.3 – CHUVEIROS DE ORIFÍCIO GRANDE (EXTRA-LARGE ORIFICE – ELO)
Os sprinklers de orifício grande foram especialmente desenvolvidos para locais de
estocagem, por meio de testes de incêndio em escala natural, e projetados especialmente
para controlar sinistros de grandes proporções, requerendo vazões elevadas para combate
a uma pressão de trabalho relativamente baixa.
Possuem fator K = 166 e de uma forma geral, seu uso é adequado para áreas de
armazenamento com máxima altura de estocagem de 6,10 metros e máxima altura do
telhado de 7,60 metros.
4.4 – CHUVEIROS DE RESPOSTA E SUPRESSÃO RÁPIDAS (EARLY
SUPRESSION AND FAST RESPONSE – ESFR)
Os sprinklers de resposta e supressão rápidas são projetados para combate a incêndios
envolvendo grandes riscos, atuando no estágio inicial do incêndio e pelo modo supressão
com a liberação de grande quantidade de água, sob alta pressão e, consequentemente, em
alta velocidade, extinguindo o fogo por resfriamento e abafamento.
Possuem fator K variando de 200 a 360,5 e são recomendados para edificações com até
12,20 metros de altura, inclinação máxima de telhado de 9,50º e estocagem com até 10,70
metros.
COMPARATIVO ENTRE AS VAZÕES DOS CHUVEIROS “SR”, “ELO” E “ESFR”:
- PRESSÃO ESTIPULADA: - FÓRMULA: Q = K √P Onde: Q - L/min
2,00 Kgf/cm²  20,00mca = 200 Kpa 10 P - KPa

CONSIDERANDO CHUVEIRO DE RESPOSTA PADRÃO (K=80)


→ Q = 80 x √200 ÷ 10 = 113,14 L/min

CONSIDERANDO CHUVEIRO DE ORIFÍCIO GRANDE (K=166)


→ Q = 166 x √200 ÷ 10 = 234,76 L/min

CONSIDERANDO CHUVEIRO DE RESPOSTA E SUPRESSÃO RÁPIDAS (K=360,5)


→ Q = 360,5 x √200 ÷ 10 = 509,83 L/min
ENSAIO PARA AVALIAÇÃO DA ATUAÇÃO DE CHUVEIRO “ESFR”:
4.5 – CHUVEIROS DE COBERTURA ESTENDIDA (EC)
Os sprinklers de cobertura estendida são aqueles que atendem áreas superiores às
protegidas pelos chuveiros de cobertura padrão. Portanto, oferecem economia na
instalação, pois um menor número de bicos é requerido pelo sistema, além de
proporcionarem uma redução da quantidade de tubulação necessária para a proteção da
área coberta pelos mesmos. Designados para risco leve, proporcionam uma cobertura
máxima de até 4,90 x 7,30 metros (35,77m²). Estão disponíveis em dois modelos: cobertura
estendida (EC) e cobertura estendida de resposta rápida (EC-QR), com acabamento
natural, cromado, branco ou polido.

COMPARATIVO ENTRE AS ÁREAS


ATENDIDAS PELOS CHUVEIROS:

-Cobertura Padrão → 4,30 x 4,23m = 18,19 m²

-Cobertura Estendida → 4,90 x 7,30m = 35,77m²

(VER PT-00052/15 – PROC. 12538/15)


4.6 – CHUVEIROS DE TUBO SECO (DRY SPRINKLER)
Os sprinklers modelo “dry” foram desenvolvidos para utilização em áreas onde a água do
interior da tubulação esteja sujeita ao congelamento em razão de baixas temperaturas. O
exemplo mais típico para essa aplicação é em câmaras frias. O sprinkler é dotado de uma
haste prolongada, vedada por um niple de travamento em latã o, que evita a passagem de
água para seu interior. A água só é direcionada da tubulação do sistema para o sprinkler a
partir do rompimento da sua ampola e da consequente liberação no niple de travamento.
4.7 – CHUVEIROS EMBUTIDOS
O chuveiro embutido é desenhado para utilização em ambientes em que a aparência é
fator muito relevante. Escritórios, hospitais (VER MANUAL ANVISA – PG 116), hotéis,
restaurantes e shoppings são apenas alguns dos locais onde este modelo pode ser
utilizado. O bico fica rebaixado no teto e escondido por uma tampa plana de cobertura. A
solda utilizada na fixação da tampa tem características de temperatura ordinária igual a do
sprinkler. Assim sendo, quando há elevação na temperatura do teto, a solda da tampa
protetora derrete soltando-a e permitindo a exposição do sprinkler à temperatura em
elevação.
5 – DEFINIÇÃO DA ÁREA DE COBERTURA POR CHUVEIRO AUTOMÁTICO:

A área de cobertura por


chuveiro será estabelecida
pela multiplicação da dimensão
“S” pela dimensão “L ”, ou seja:

Ab = S x L

Onde:
S – distância entre os bicos ao
longo dos ramais (B) ou o
dobro da distância bico parede
nesta direção (A) (maior valor).
L – distância entre os ramais
(D) ou o dobro da distância bico
parede nesta direção (C) (maior
valor).
6 - ÁREAS DE COBERTURA E DISTANCIAMENTOS MÁXIMOS POR
CHUVEIRO DE COBERTURA PADRÃO (PENDENTE E PARA CIMA):

DISTANCIAMENTOS / ÁREAS DE
CLASSE DE RISCO COBERTURA MÁXIMAS
DA EDIFICAÇÃO
ENTRE RAMAIS ENTRE ÁREA COBERTA
(TAB 11 - NBR10897) E ENTRE CHUVEIROS POR CHUVEIRO
CHUVEIROS E PAREDES

LEVE 4,60 m 2,30 m 20,90 m²

ORDINÁRIO 4,60 m 2,30 m 12,10 m²

EXTRAORDINÁRIO 3,70/4,60 m* 1,85/2,30 m* 9,30/12,10 m²*

OBS: A distância máxima do chuveiro para parede deve ser medida perpendicularmente.
* A variação das dimensões de cobertura dos bicos para o Risco Extraordinário é feita em
função do tipo de método de dimensionamento e da densidade de projeto.
7 - ÁREAS DE COBERTURA E DISTANCIAMENTOS MÁXIMOS POR
CHUVEIRO DE COBERTURA PADRÃO (CHUVEIRO LATERAL):

DISTANCIAMENTOS / ÁREAS DE COBERTURA


CLASSE DE MÁXIMAS
RISCO DA DISTÂNCIA DISTÂNCIA LARGURA ÁREA
EDIFICAÇÃO MÁXIMA AO MÁXIMA DOS MÁXIMA COBERTA
(TAB 12 - NBR- LONGO DA ÚLTIMOS SPK DO POR
PAREDE (a) P/ PAREDE (d ) QUARTO CHUVEIRO
10897)

LEVE 4,30 m 2,15 m 4,30 m 18,20 m²

ORDINÁRIO 3,00 m 1,50 m 3,00 m 9,30 m²


8 – OUTRAS DISTÂNCIAS A SEREM CONSIDERADAS:

• Distância máxima do defletor ao teto (chuveiros pendentes e para cima) = 300mm = 30cm

• Distância mínima do defletor ao teto (chuveiros pendentes e para cima) = 25mm = 2,5cm

• Distância máxima do defletor ao teto (chuveiros laterais) = 150mm = 15cm

• Distância mínima do defletor ao teto (chuveiros laterais) = 100mm = 10cm

• Distância máxima aceita pelo CBMERJ para isenção de SPK em áreas de entreforro = 80cm
9 – ÁREAS DISPENSADAS DA ADOÇÃO DE BICOS DE SPK:

• Banheiros e lavatórios;

• Saunas;

• Subestações;

• Áreas comprovadamente técnicas e com carga incêndio baixa.

OBS: Áreas de centros de processamento de dados (CPD) e outras que contenham


equipamentos eletrônicos não são dispensadas da adoção de chuveiros automáticos por este
motivo. Nestes casos, se for de interesse do proprietário, o CBMERJ avaliará algum outro
sistema automático de combate a incêndio previsto em substituição a este dispositivo
(sistemas de gases inertes - FM200, bateria de CO2,...).
10 – CLASSIFICAÇÃO DAS TEMPERATURAS E CODIFICAÇÃO DAS
CORES DAS AMPOLAS:
Geralmente a escolha da temperatura de acionamento do chuveiro automático é de 20ºC a
30ºC acima da temperatura máxima ambiente. Para cada temperatura de disparo foi
estipulada uma cor para o líquido contido nos bulbos.

TEMPERATURA MÁXIMA TEMPERATURA COR DO LÍQUIDO DA


NO AMBIENTE (ºC) RECOMENDADA DO BICO (ºC) AMPOLA
38 57 Laranja
49 68 Vermelha
60 79 Amarela
74 93 Verde
121 141 Azul
152 182 Roxa
238 260 Preta
10.1 - CORES DAS AMPOLAS DOS BICOS E TEMPERATURAS DE ACIONAMENTO
11 – CHUVEIROS DOTADOS DE SOLDA EUTÉTICA:
Outro elemento termossensível utilizado nos chuveiros automáticos é a solda eutética,
que possui funcionamento similar a ampola e assim como esta, possui cores codificadas
para cada tipo de temperatura de acionamento.
Mecanismo de acionamento dos chuveiros dotados de solda eutética
12 – ESTOQUE DE SPRINKLERS SOBRESSALENTES:
Para qualquer instalação de chuveiros automáticos deverá haver, em lugar
acessível e protegido, uma quantidade de bicos sobressalentes, cujo objetivo é atender a
uma reposição imediata. Tal estoque deverá ser composto, proporcionalmente, dos
diferentes tipos e temperaturas dos bicos utilizados na instalação considerada.

NÚMERO DE NÚMERO DE
BICOS BICOS
INSTALADOS SOBRESSALENTES
ATÉ 300 06

DE 301 ATÉ 12
1.000
ACIMA DE 24
1.000
13 – PROTEÇÃO PARA SPRINKLERS:
Quando os chuveiros automáticos são instalados em locais sujeitos a danos mecânicos,
deverão ser providos de proteção, a qual será construída e montada para que o
desempenho do bico não seja prejudicado.
É admitida a utilização de canopla para arremate do bico instalado na posição pendente,
onde a tubulação fique oculta entre forro falso e laje e/ou telhado, entretanto, esta não deve
prejudicar o desempenho do sprinkler.

chuveiro protegido contra chuveiro institucional


danos mecânicos (adotado em
manicômios/presídios)
14 – PROTEÇÃO PARA BICOS EM NÍVEIS INTERMEDIÁRIOS
Quando existem em uma edificação (geralmente galpões) b, protegendo-o da descarga de
água de outro chuveiro colocado em nível mais alto.
Os suportes do coletor não devem ser fixados no defletor do chuveiro, assim como não
devem obstruir sua descarga.

chuveiro dotado de proteção contra descarga de bicos


instalados em níveis mais elevados
15 – VÁLVULA DE GOVERNO E ALARME (VGA):
Válvulas especiais, cuja função básica é dividir uma rede de chuveiros automáticos em
diferentes zonas de proteção. Sua instalação deverá ser feita em local de fácil acesso,
preferencialmente fora da área protegida. Os diversos componentes de uma VGA estão
demonstrados na figura abaixo.
15.1 – FUNCIONAMENTO DA VGA
Quando um ou mais bicos se abrem, a pressão após a VGA cai, até que a pressão
antes da VGA seja superior, abrindo a sede da válvula, permitindo o fluxo d’água. A água passa
através da VGA, flui também para uma derivação que vai ao gongo de alarme, ao entrar no
gongo, passa pelas pás da turbina hidráulica localizada em seu interior, fazendo com que um
pequeno martelete fique girando e batendo na tampa, denunciando assim, o funcionamento do
sistema através de um alarme sonoro (VER VÍDEO CENTRAL SPRINKLER).
Outro recurso de envio de sinalização é aquele realizado através do pressostato ou
válvula de fluxo instalada, entretanto, este destina-se a emitir sinais a locais remotos que
denunciem o funcionamento da VGA, normalmente na sala da brigada de incêndio ou na portaria.
15.2 – INSPEÇÃO DO REGISTRO DE HASTE ASCENDENTE DA VGA:
15.3 – ÁREA MÁXIMA CONTROLADA POR UMA VGA

ÁREA MÁXIMA
RISCO DE OCUPAÇÃO
(m²)
Leve 4.800

Ordinário 4.800
Extraordinário
2.300
(projetado por tabela)
Extraordinário
3.700
(projetado por cálculo)

Nos casos em que um sistema for utilizado para proteger simultaneamente uma
área de Risco Extraordinário e uma área de Risco Leve ou Ordinário, a área de
Risco Extraordinário não deve exceder a área especificada na tabela e a área total
de cobertura não deve exceder a 4.800 m².
16 – PONTO DE TESTE:
Cada instalação de uma rede de chuveiros automáticos de tubo molhado, deverá ser provida de
uma conexão de ensaio (ponto de teste e dreno), a qual será composta de uma tubulação de
diâmetro nominal nunca inferior a 25mm, e de um bocal com orifício, não corrosivo, de diâmetro
nominal igual ao do chuveiro utilizado na instalação, devendo obedecer as seguintes condições:
• Deve ser situada no ponto mais desfavorável de cada instalação, levando-se em conta que
haverá um ponto de teste para cada VGA do sistema;
• Deve estar situado em local de fácil acesso, onde possa ser verificada a descarga d’água;
• A válvula globo deverá estar posicionada a 2,10 m acima do piso;
• Em edificações de múltiplos pavimentos (prédios comerciais, por exemplo) a adoção de VGA
pode ser substituída por conexão setorial de dreno, ensaio e alarme, a ser instalada junto da
prumada da rede de SPK, conforme a Figura 04 da NBR-10897;
• Devido ao reduzido número de chuveiros automáticos instalados nos pavimentos das
edificações residenciais a adoção de conexão setorial de dreno, ensaio e alarme é dispensada
nas redes de SPK que as atendem.
17 – NOMENCLATURA DAS TUBULAÇÕES DA REDE DE SPRINKLERS
18 – CONFIGURAÇÕES DAS TUBULAÇÕES DA REDE DE SPK:
As configurações da rede de SPK variam em função da arquitetura do local a ser protegido e
economia de custo na instalação.
18.1 – RAMAIS LATERAIS COM ALIMENTAÇÃO LATERAL
18.2 – RAMAIS LATERAIS COM ALIMENTAÇÃO CENTRAL
18.3 – RAMAIS CENTRAIS COM ALIMENTAÇÃO LATERAL
18.4 – RAMAIS CENTRAIS COM ALIMENTAÇÃO CENTRAL
18.5 – ALIMENTAÇÃO EM GRID OU GRELHA
19 – MATERIAIS COMPONENTES DAS TUBULAÇÕES:
• TUBOS DE AÇO
• TUBOS DE COBRE
• TUBOS DE CPVC (cloreto de polivinila clorado)
Os tubos de CPVC foram incluídos na revisão de 2007 da NBR-10897 e passaram a ser
aceitos pelo CBMERJ a partir da expedição do Parecer Técnico da DGST nº 016/2008,
publicado no Boletim da SUBSEDEC/CBMERJ nº 189 de 09/10/2008. O uso de tubulação de
CPVC é restrito às áreas enquadradas no Risco Leve e neste tipo de tubo devem ser
instalados, exclusivamente, chuveiros de resposta rápida (FR).

(VER VÍDEO DO ENSAIO DO CPVC NO IPT/SP)


19.1 – CONSTANTE DE RUGOSIDADE (C):
Esta constante deve ser considerada no cálculo de perda de carga no interior das
tubulações, de acordo com o material adotado. O valor definido, conforme a tabela abaixo, é
inversamente proporcional a rugosidade do material, ou seja, quanto maior a constante “C” de
um determinado tipo de tubo, mais liso é o material e menor a perda de carga em seu interior.

CONSTANTE DE
TIPO DE TUBO
RUGOSIDADE (C)
AÇO 120
COBRE 150
CPVC 150
20 – HIDRANTE DE RECALQUE:
O hidrante de recalque para sistema de chuveiros automáticos deve dispor de duas
entradas de água, com diâmetro de 65 mm cada uma, com adaptador e tampão de
engate rápido do tipo Storz.
21 – CLASSIFICAÇÃO DOS SISTEMAS DE CHUVEIROS AUTOMÁTICOS:

21.1 – SISTEMA DE CHUVEIROS AUTOMÁTICOS DE TUBO MOLHADO


Compreende uma rede de tubulação fixa, permanentemente com água sob pressão, onde os
bicos de sprinkler desempenham os papéis de detectar e combater o fogo. Neste sistema, a
água somente é descarregada pelos bicos que tiverem o elemento termossensível acionado
pelo fogo.

21.2 – SISTEMA DE CHUVEIROS AUTOMÁTICOS DE TUBO SECO


Compreende uma rede de tubulação fixa, permanentemente seca, mantida sob pressão
de ar comprimido ou nitrogênio. Tão logo um ou mais bicos tenham o elemento
termossensível acionado pelo fogo, o ar comprimido ou nitrogênio é liberado, fazendo abrir
automaticamente a válvula de tubo seco instalada na entrada do sistema, a qual permite a
passagem da água para as tubulações. Este sistema normalmente é utilizado em locais
sujeitos a temperaturas de congelamento da água.

(VER VÍDEO CENTRAL SPRINKLER)


15.3 – SISTEMA DE AÇÃO PRÉVIA
Compreende uma rede de tubulação fixa, permanentemente seca, contendo ar que pode
ou não estar sob pressão. Na mesma área protegida pelos bicos de sprinkler são instalados
detectores dos efeitos do fogo, os quais estarão ligados a uma válvula especial (solenóide,
por exemplo) instalada na entrada da rede de chuveiros automáticos. Como o sistema
detecção é muito mais sensível que o elemento termossensível dos bicos de sprinkler, os
detectores atuarão em primeiro lugar, fazendo com que a válvula da entrada da rede seja
aberta, permitindo a entrada da água na rede de chuveiros automáticos. Com o aumento da
temperatura, os elementos termossensíveis dos bicos serão acionados, proporcionando a
aplicação da água na área sinistrada. Ressalta-se, ainda, que a ação prévia do sistema de
detecção faz soar um alarme, antes que se processe a abertura de quaisquer dos chuveiros
automáticos.
(VER VÍDEO CENTRAL SPRINKLER)

15.4 – SISTEMA DILÚVIO


Compreende uma rede de tubulação seca, onde são instalados bicos de sprinkler abertos,
ou seja, sem o elemento termossensível. Na mesma área protegida pelos chuveiros abertos,
é instalado um sistema de detecção dos efeitos do fogo, ligado a uma válvula de dilúvio
instalada na entrada da rede de sprinkler. A atuação de quaisquer dos detectores, motivada
por um princípio de incêndio, ou ainda a ação manual de um controle remoto, provoca a
abertura da válvula de dilúvio; proporcionando a entrada da água, a qual é descarregada
através de todos os chuveiros abertos. Automática e simultaneamente, soa um alarme de
incêndio.
II - EXIGÊNCIA DE CANALIZAÇÃO DE CHUVEIROS
AUTOMÁTICOS:
1 - QUANDO EXIGIR?
•CAPÍTULO IV DO COSCIP - DOS DISPOSITIVOS;
•MODIFICAÇÕES PREVISTAS NO ART. 59 DA RESOLUÇÃO 142/94, NO ART.
6º DA RESOLUÇÃO 166/94, NA RESOLUÇÃO 148/94, NO ART. 11 DA
RESOLUÇÃO 300/06 (contagem de pavimentos) E SEÇÃO I DO CAPÍTULO I DA
RESOLUÇÃO 300/06 (compartimentação horizontal).

2 - ONDE EXIGIR? (áreas de uso comum, áreas privativas,...)


•CAPÍTULO X DO COSCIP - DA INSTALAÇÃO DA REDE DE CHUVEIROS
AUTOMÁTICOS.

3 - COMO EXIGIR? (características e parâmetros das instalações)


•NBR-10897 - PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO POR CHUVEIRO
AUTOMÁTICO;
•MODIFICAÇÕES PREVISTAS NAS SEÇÕES II (RTI) E III (disposições gerais)
DO CAPÍTULO I DA RESOLUÇÃO 300/06.
III - CAPÍTULO X - DA INSTALAÇÃO DA REDE DE
CHUVEIROS AUTOMÁTICOS:
Art. 76 – O projeto e a instalação de chuveiros automáticos do tipo “sprinklers” serão
executados obedecendo às normas da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas).
•VER CAPUT DO ART. 59 DA RESOLUÇÃO 142/94
Art. 77 – O projeto e a instalação de rede de chuveiros automáticos do tipo “sprinklers”,
serão de inteira responsabilidade das respectivas firmas executantes.
Art. 78 – A instalação de rede de chuveiros automáticos do tipo “sprinklers” somente poderá
ser executada depois de aprovado o respectivo projeto pelo Corpo de Bombeiros.
Art. 79 – Os projetos e instalações de rede de chuveiros automáticos do tipo “sprinklers”
somente serão aceitos pelo Corpo de Bombeiros, mediante a apresentação de Certificado
de Responsabilidade emitido pela firma responsável.
•ALÉM DISSO, SERÁ EXIGIDO O CERTIFICADO DE MARCA DE CONFORMIDADE DA ABNT
PARA CADA TIPO DE BICO INSTALADO; EVENTUALMENTE A DGST AUTORIZARÁ, ATRAVÉS
DO LAUDO DE EXIGÊNCIAS, DE UM CERTIFICADO DE DESPACHO COMPLEMENTAR OU DE
UM PARECER TÉCNICO, A ADOÇÃO DE BICOS COM MARCAS DE CONFORMIDADES
INTERNACIONAIS (UL – Underwhite Laboratories, FM – Factory Mutual,...) .
•O OFICIAL VISTORIANTE DEVERÁ VERIFICAR SE OS BICOS INSTALADOS POSSUEM AS
SEGUINTES INFORMAÇÕES GRAVADAS EM SEUS DEFLETORES.
INFORMAÇÕES CONSTANTES
DOS DEFLETORES DOS BICOS:
• Ano de Fabricação;
•Símbolo da ABNT;
•Temperatura;
•Tipo de Bico.
(Pendente ou Para Cima)
“H” “F”
Art. 80 – O Corpo de Bombeiros exigirá a instalação de rede de chuveiros automáticos do
tipo “Sprinklers”, obedecendo aos seguintes requisitos:
I – Em edificação residencial privativa multifamiliar, cuja altura exceda a 30m (trinta metros)
do nível do logradouro público ou da via interior, será exigida a instalação de rede de
chuveiros automáticos do tipo “sprinklers”, com bicos de saídas nas partes de uso comum a
todos os pavimentos, nos subsolos e nas áreas de estacionamento, exceto nas áreas
abertas dos pavimentos de uso comum.
•VER RESOLUÇÃO 148/94, PARA EDIFICAÇÕES RESIDENCIAIS PRIVATIVAS
MULTIFAMILIARES, E ART. 11 DA RESOLUÇÃO 300/06 PARA QUALQUER EDIFICAÇÃO.
II – Em edificação residencial coletiva e transitória, hospitalar ou laboratorial, cuja altura
exceda a 12m (doze metros) do nível do logradouro público ou de via interior, será exigida a
instalação de rede de chuveiros automáticos do tipo “sprinklers”, com bicos de saída em
todos os compartimentos das áreas localizadas acima da altura prevista, bem como em
todas as circulações, subsolos, áreas de estacionamento e em outras dependências que, a
juízo do Corpo de Bombeiros, exijam essa instalação, mesmo abaixo da citada altura.
III – Em edificação mista pública ou escolar, cuja altura exceda a 30m (trinta metros) do nível
do logradouro público ou da via interior, será exigida a instalação de rede de chuveiros
automáticos do tipo “sprinklers”, com bicos de saídas em todas as partes de uso comum e
nas áreas não residenciais, mesmo abaixo da citada altura.
IV – em edificação comercial ou industrial, cuja altura exceda a 30m (trinta metros) do nível
do logradouro público ou da via interior, será exigida a instalação de rede de chuveiros
automáticos do tipo “sprinklers”, com bicos de saídas em todas as partes de uso comum e
nas áreas comerciais, industriais e de estacionamento, mesmo abaixo da citada altura.
V – A critério do Corpo de Bombeiros, em edificação ou galpão industrial, comercial ou de
usos especiais diversos, de acordo com a periculosidade, será exigida a instalação de rede
de chuveiros automáticos do tipo “sprinklers”.
•VER PARÁGRAFO ÚNICO DO ART. 59 DA RESOLUÇÃO 142/94 E ART. 6º DA RESOLUÇÃO
166/94 - GRANDES ESTABELECIMENTOS COMERCIAIS (shopping, supermercado e loja de
departamentos).
•VER SEÇÃO I DO CAPÍTULO I DA RESOLUÇÃO 300/06 (galpões comerciais e industriais com
ATC igual ou superior a 1.500,00 m²).
VI – Em edificação com altura superior a 12m (doze metros) situada em terreno onde não
seja possível o acesso e o estabelecimento de um auto-escada mecânica, será exigida a
instalação de rede de chuveiros automáticos tipo “sprinklers” com bicos de saídas nos locais
determinados nos incisos I, II, III, IV e V deste artigo.
VII – Nos prédios cuja arquitetura, pela forma ou disposição dos pavimentos impeça o
alcance máximo de um auto-escada mecânica, a altura, a partir da qual deverá ser exigida a
instalação de rede de chuveiros automáticos do tipo “sprinklers”, será determinada pelo
Corpo de Bombeiros.
IV - LEGISLAÇÃO COMPLEMENTAR:
• SEÇÃO I DO CAPÍTULO I DA RESOLUÇÃO 300/2006;
(rede de sprinkler nos galpões comerciais e industriais)

• SEÇÃO II DO CAPÍTULO I DA RESOLUÇÃO 300/2006;


(RTI - reserva técnica de incêndio para sprinklers)
- Risco Pequeno* e Médio*: 30 (trinta) minutos de funcionamento. * Risco de Incêndio,
conforme Res.109/93
- Risco Grande*: 60 (sessenta) minutos de funcionamento.

• SEÇÃO III DO CAPÍTULO I DA RESOLUÇÃO 300/2006;


(disposições gerais)

• SEÇÃO VI DO CAPÍTULO III DA RESOLUÇÃO 142/94.


(exigência de “shaft” - prisma vertical para proteção das tubulações de incêndio - para
edificações sujeitas a instalação de canalização de chuveiros automáticos)
V - ERROS FREQUENTEMENTE VERIFICADOS EM VISTORIAS:
• DIÂMETROS DOS TUBOS INCOMPATÍVEIS COM O QUE CONSTA DO PROJETO;
• FALTA DE BICOS RESERVA NA EDIFICAÇÃO;
• DISPOSITIVOS CONSTANTES DAS VGAs NÃO FUNCIONAM, COMO POR
EXEMPLO, OS GONGOS HIDRÁULICOS;
• FALTA DE DRENOS E PONTOS PARA TESTE;
• FALTA DE SINALIZAÇÃO DOS HIDRANTES DE RECALQUE (sistema de hidrantes /
rede de sprinklers);
• FALTA DE CONEXÕES DE ENSAIO PARA AS BOMBAS DE CADA SISTEMA
(quando forem instalados sistemas de pressurização distintos - CP ou RP / SPK);
• SPRINKLERS “PLANTADOS” NAS ÁREAS DE ENTREFORRO (não foram
conectados a qualquer tubulação);
• ÁREAS DE ENTREFORRO DESPROTEGIDAS (não previstas em projeto ou com
espessura/altura superior ao previsto no projeto);
• BICOS SEM A MARCA DE CONFORMIDADE DA ABNT;
• TIPOS DE CHUVEIROS INCOMPATÍVEIS COM O PREVISTO NO PROJETO
APROVADO OU INSTALADOS NA POSIÇÃO INCORRETA;
• OS DISTANCIAMENTOS (entre bicos, entre ramais, entre os bicos e as paredes) E
AS ÁREAS DE OPERAÇÃO POR CHUVEIRO, PREVISTOS EM PROJETO, NÃO
CORRESPONDEM AO INSTALADO NO LOCAL.
CHUVEIRO UP-RIGHT (PARA CIMA) CHUVEIRO MODELO ANTIGO INSTALADO
INSTALADO COMO PENDENTE COMO SIDEWALL (LATERAL)
COMPOSIÇÃO DOS SISTEMAS DE PRESSURIZAÇÃO:
(Exemplos de exigências constantes dos L.E. expedidos pela DGST)
1 – Refinaria em Volta Redonda:
Canalização Fixa: De acordo com o projeto, uma com 100 mm de diâmetro em AC, FG ou
FF, pressurizada por 01 (uma) eletrobomba de 60,0 CV e 01 (uma) motobomba de reserva
de 90,0 CV, que atendam a uma vazão de 2.800 L/min e AMT de 56,0 mca.
2 - São Gonçalo Shopping:
Canalização Fixa: De acordo com o projeto, uma com diâmetro variando de 100mm a
63mm em AC e FG, pressurizada por 02 (duas) eletrobombas de 60 CV, sendo uma de
reserva, comuns ao sistema de SPK, que atendam a uma vazão de 2.000 L/min e AMT de
80,00 mca, e 01 (uma) eletrobomba tipo jockey, com potência de 3CV, que atenda a uma
vazão de 50 L/min e AMT de 100,00 mca. OBS.: Os sistemas de bombas com sucção
negativa possuirão caixa d'água com 100 l , a 2m de altura do eixo da bomba, para escorva
automática da tubulação de sucção, com abastecimento d'água permanente.
3 - SENAC - Avenida Ayrton Sena:
Canalização Fixa: De acordo com o projeto, uma com diâmetro variando de 63 mm (2 1/2")
a 100 mm (4") em AC, FG ou FF, pressurizada por 02 (duas) eletrobombas de 15 CV, sendo
uma de reserva, que atendam a uma vazão de 31 m³/h (516 L/min) e AMT de 60 mca. Será
instalada, ainda, 01 (uma) eletrobomba Jockey, comum à rede de sprinklers, de 7,5 CV que
atenda a uma vazão de 13 m³/h (216 L/min) e AMT de 80 mca (Vide Obs. 3 e 4).
Canalização de Chuveiros Automáticos: De acordo com o projeto, somente o prédio
destinado a auditório possuirá rede de SPK, a qual fora dimensionada segundo a norma
NFPA, com diâmetro variando de 25 mm (1") a 150 mm (6"), com dreno de 63 mm (2 1/2")
em todos os pavimentos, a qual será pressurizada por 02 (duas) eletrobombas de 40 CV,
sendo 01 (uma) de reserva, que atendam a uma vazão de 132 m³/h (2.200 L/min) e AMT de
47 mca; havendo, ainda, 01 (uma) eletrobomba jockey, comum à CP. serão instalados 285
(duzentos e oitenta e cinco) bicos, sendo: Subsolo = 110 (cento e dez), Térreo = 40
(quarenta), Pavimento Superior = 101 (cento e um) e Mezanino = 34 (trinta e quatro) (Vide
Obs. 3 e 4).

Obs. 3 - A CMI ficará localizada no subsolo do prédio destinado ao Restaurante, a qual


conterá os sistemas de pressurização, independentes, da CP e rede de SPK. Estes
sistemas de pressurização serão abastecidos pelo lago suspenso localizado no nível do
pavimento térreo do restaurante e adjacente ao mesmo. Tendo em vista o descrito, as
sucções dos sistemas de pressurização caracterizaram-se como sendo positivas. A RTI fora
determinada considerando-se um tempo de funcionamento de 30 (trinta) minutos para a rede
de SPK, somado ao volume necessário para cobrir as 62 (sessenta e duas) caixas
existentes no complexo.
Obs. 4 - A vazão das eletrobombas destinadas à pressurização da CP fora superior àquela
descrita na legislação vigente, por interesse do próprio requerente.
4 - TRT - Avenida Presidente Antônio Carlos:
Canalização Fixa: De acordo com o projeto, uma com 63 mm de diâmetro em AC, FG ou
FF, pressurizada por um sistema comum a Canalização de Chuveiros Automáticos,
composto por 02 (duas) eletrobombas de 75,00 (setenta e cinco) CV, sendo uma de reserva,
que atendam a uma vazão de 1.974,46 L/min e AMT de 103,04 mca, além de 01 (uma)
eletrobomba jockey de 7,50 (sete e meio) CV, tipo multiestágios, que atenda a uma vazão de
100,00 L/min e AMT de 110,00 mca. OBS.: Os sistemas de bombas com sucção negativa
possuirão caixa d'água com 100 l , a 2m de altura do eixo da bomba, para escorva
automática da tubulação de sucção, com abastecimento d'água permanente.
Canalização de Chuveiros Automáticos: De acordo com o projeto, norma NBR-10897,
diâmetro variando de 25mm a 100mm na coluna, com dreno de 50mm em cada pavimento,
pressurizada pelo sistema comum a CP, serão instalados 3.604 (três mil seiscentos e
quatro) bicos, sendo: 320 (trezentos e vinte) no subsolo, 08 (oito) no jirau do subsolo, 253
(duzentos e cinquenta e três) no térreo, 347 (trezentos e quarenta e sete) na sobreloja, 218
(duzentos e dezoito) no 2º pavimento, 217 (duzentos e dezessete) no 3º pavimento, 203
(duzentos e três) no 4º pavimento, 212 (duzentos e doze) no 5º pavimento, 218 (duzentos e
dezoito) no 6º pavimento, 218 (duzentos e dezoito) no 7º pavimento, 194 (cento e noventa e
quatro) no 8º pavimento, 223 (duzentos e vinte e três) no 9º pavimento, 217 (duzentos e
dezessete) no 10º pavimento, 217 (duzentos e dezessete) no 11º pavimento, 200 (duzentos)
no 12º pavimento, 193 (cento e noventa e três) no 13º pavimento, 132 (cento e trinta e dois)
no 14º pavimento e 14 (quatorze) no 15º pavimento.
FIM

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