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PRÁTICAS DE EXECUÇÃO DE INSTALAÇÕES PREDIAIS

Módulo:

PRÁTICAS DE EXECUÇÃO DE INSTALAÇÕES


HIDRÁULICAS

Professor: Marcelus Isaac Lemos Gomes, Msc


Turma: CAPREPEIGYN5
Coordenação: Flavio Augusto Settimi Sohler, PhD., DSc.
PLANEJAMENTO

PROFESSOR MARCELUS ISAAC LEMOS GOMES:

 GRADUAÇÃO EM ENGENHEIRO CIVIL – UFG (1999)

 ENGENHEIRO CIVIL / SERVIDOR –UFG (2004)

 ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO E GERENCIAMENTO DE OBRAS – UFG (2007)

 MESTRE EM ENGENHARIA HIDRÁULICA E SANEAMENTO AMBIENTAL – UFG (2011)

 PROFESSOR DE GRADUAÇÃO ENGENHARIA CIVIL – PUC Goiás (2012)

 PROFESSOR DE PÓS GRADUAÇÃO – (2012)

 PROJETISTA E CONSULTOR DE INSTALAÇÕES PREDIAIS HIDRO SANITÁRIAS,


SISTEMA DE COMBATE E PREVENÇÃO A INCÊNDIO E DRENAGEM URBANA
Pesquisa sobre a turma

Nome:

Formação:
PLANEJAMENTO

SEXTA FEIRA sábado • DOMINGO


1) Noite 2) Manhã:
• Água Fria • 4) Manhã:
• Termos e definições
segundo a norma • Água Quente • Patologias nas
Instalações hidráulicas
 Intervalo: 21:00-21:20  Intervalos: 10:00-10:20 • Avaliação
12:00-14:00

3) Tarde:  Intervalo: 10:00-10:30


• Água Fria
• Água Quente

 Intervalo: 15:40-16:00
CONTEXTUALIZAÇÃO
Sistemas prediais de água fria e água quente
(SPAFAQ) — Projeto, execução, operação e
manutenção - ABNT NBR 5626:2020
1) Norma:
 Especifica requisitos para projeto, execução, operação e manutenção de
sistemas prediais de água fria e água quente (SPAFAQ).

 Abrange somente sistemas de água potável. Os requisitos estabelecidos


tratam fundamentalmente do respeito aos princípios de bom
desempenho dos sistemas, uso racional de água e energia, bem como de
garantir a preservação da potabilidade da água.

 Aplicável ao sistema predial que possibilita o uso da água potável fria e


quente em qualquer tipo de edifício, residencial ou não.
2) Referências normativas:
 ABNT NBR 5674, Manutenção de edificações – Requisitos para o sistema
de gestão de manutenção

 ABNT NBR 6493, Emprego de cores para identificação de tubulações

 ABNT NBR 10152, Acústica – Níveis de pressão sonora em ambientes


internos a edificações

 ABNT NBR 14037, Diretrizes para elaboração de manuais de uso,


operação e manutenção das edificações – Requisitos para elaboração e
apresentação dos conteúdos
2) Referências normativas:

 ABNT NBR 15575-6, Edificações habitacionais – Desempenho – Parte 6:


Requisitos para os sistemas hidrossanitários

 ABNT NBR 15932, Qualificação de pessoas no processo construtivo de


edificações – Perfil profissional do instalador hidráulico predial

 ABNT NBR 16280, Reforma em edificações – Sistema de gestão de


reformas – Requisitos

 ABNT NBR 16792, Conservação de água em edificações – Requisitos,


procedimentos e diretrizes
2) Referências normativas:

 ABNT NBR 16824, Sistemas de distribuição de água em edificações –


Prevenção de legionelose – Princípios gerais e orientações
3) Termos e definições:
 Água fria: água potável à temperatura do ambiente

 Água potável: água que atende ao padrão de potabilidade determinado por


legislação vigente

 Água quente: água potável com temperatura superior à temperatura do


ambiente, aquecida por meio artificial, como por sistemas de aquecimento

 Alimentador predial : tubulação que liga a fonte de abastecimento a um


reservatório de água ou à rede de distribuição predial
3) Termos e definições:
 Aparelho sanitário: componente destinado ao uso da água ou ao recebimento de
dejetos líquidos e sólidos (na maioria das vezes pertencente ao sistema predial
de esgoto sanitário)

 Aquecedor: equipamento ou sistema destinado a aquecer água

 Aquecimento central coletivo: fornecimento de água quente a partir de


aquecedor remoto, instalado a montante de pontos de utilização pertencentes a
mais de uma economia ou unidade

 Aquecimento central privado: fornecimento de água quente a partir de


aquecedor remoto, instalado a montante de pontos de utilização pertencentes a
uma mesma economia ou unidade
3) Termos e definições:
 pressão estática: carga de pressão ou carga piezométrica (energia de pressão por
unidade de peso de água) atuante em determinada seção de tubulação sob
carga, porém sem escoamento, considerada em sua linha de eixo

 pressão manométrica: valor de pressão estática ou dinâmica indicada em


manômetro

 profissional capacitado: pessoa que, sob orientação de profissional habilitado e


trabalhando sob a sua responsabilidade, está apta a realizar montagens e
manutenções e acompanhar ensaios de SPAFAQ, de acordo com projetos e
normas
3) Termos e definições:
 profissional habilitado: pessoa devidamente graduada e com registro no
respectivo órgão de classe, com atribuição de elaborar e assumir
responsabilidade técnica sobre projetos, instalações, ensaios e outras atividades
em que são exigidas qualificação e competência técnica específicas

 Ramal: tubulação derivada da coluna de distribuição ou diretamente de barrilete,


destinada a alimentar sub-ramais

 ramal predial: tubulação compreendida entre a rede pública de abastecimento


de água e a extremidade a montante do alimentador predial ou da rede predial
de distribuição
3) Termos e definições:
 vazão de projeto: valor de vazão de referência para o dimensionamento do
sistema

 vazão máxima: maior valor admissível de vazão, na saída de um aparelho ou


componente

 vazão mínima: menor valor admissível de vazão, na saída de um aparelho


sanitário ou componente

 vida útil do projeto (VUP): período estimado de tempo para o qual um sistema é
projetado a fim de atender aos requisitos de desempenho estabelecidos em
normas e nos seus projetos, considerando o atendimento aos requisitos das
normas aplicáveis, o estágio do conhecimento no momento do projeto e
supondo o atendimento da periodicidade e correta execução dos processos de
manutenção especificados no respectivo manual de uso, operação e manutenção
4) Documentação dos sistemas prediais de água fria e
água quente
 Documentação do projeto

A documentação do projeto deve contemplar os seguintes elementos:

 a) premissas de cálculo;

 b) critério(s)/método(s) de dimensionamento;

 c) memorial descritivo;

 d) volume(s) de armazenamento;

 e) pressão(ões) de trabalho;
4) Documentação dos sistemas prediais de água fria e
água quente
 Documentação do projeto

 f) simultaneidade de uso e vazões de projeto dos pontos de utilização;

 g) fonte(s) de abastecimento de água;

 h) previsão de dispositivos de segurança;

 i) desenhos, detalhes e diagrama vertical, necessários para compreensão;

 j) especificação para operação e controle de componentes elétricos;

 k) especificação e características técnicas de componentes e aparelhos sanitários;

 l) vida útil do projeto e manutenções necessárias para atingi-la (escopo e


4) Documentação dos sistemas prediais de água fria e
água quente
 Documentação do projeto

 l) vida útil do projeto e manutenções necessárias para atingi-la (escopo e


periodicidade).
5) Requisitos sobre materiais e componentes

 os materiais e componentes em contato com a água não podem afetar a sua


potabilidade;

 o desempenho dos materiais e componentes não pode ser comprometido pelas


características da água potável, bem como pela ação do meio onde se acham
inseridos;

 os materiais e componentes devem apresentar desempenho adequado às


solicitações a que ficam submetidos quando em uso.
Anexo F (informativo) - Procedimento de limpeza do
reservatório
 Interromper o abastecimento de água para o reservatório.

 Bloquear a saída do reservatório ou barrilete quando for atingido o nível mínimo


operacional, de modo a evitar a descida de sujidades e resíduos para a rede de
distribuição predial.

 Escoar a água do reservatório, inclusive a água da reserva técnica de incêndio,


caso exista, até que o nível de fundo do reservatório seja atingido.

 Esfregar as paredes do reservatório para remover mecanicamente as sujidades e


eventual biofilme. Não utilizar sabão, detergente e produtos químicos
semelhantes.
Anexo F (informativo) - Procedimento de limpeza do
reservatório
 Remover a água da pré-limpeza, retirando todo líquido e sujidades do
reservatório. Esta água não pode ser esgotada pelo sistema de distribuição
predial, para evitar a contaminação deste.

 Manter a saída do reservatório ou do barrilete bloqueada e reabastecer


novamente o reservatório com água potável.

 Adicionar solução de substância que proporcione uma concentração de cloro


livre de 1,0 mg/L.

 Agitar a solução para homogeneizar a mistura.

 Umedecer as paredes e teto do reservatório com a solução. Repetir a operação


três vezes, em intervalos de 30 min.
Anexo F (informativo) - Procedimento de limpeza do
reservatório
 Esvaziar o reservatório.

 Abrir o registro de bloqueio da alimentação do reservatório, permitindo o


abastecimento de água.

 Enxaguar as paredes laterais da caixa com a água que está abastecendo o


reservatório.

 Escoar o restante da água do reservatório.

 Limpar a parte interna da(s) tampa(s) do reservatório.


Anexo F (informativo) - Procedimento de limpeza do
reservatório
 Abrir o registro do sistema de distribuição.

 Coletar amostras da água para constatação da sua potabilidade.

 Caso necessário, o procedimento deve ser repetido.


6) Projeto
 Requisitos sobre projetos

 Preservar a potabilidade da água potável;

 Assegurar o fornecimento de água de forma contínua, em quantidade adequada


e com pressões e vazões compatíveis com o funcionamento previsto dos
aparelhos sanitários, peças de utilização e demais componentes e em
temperaturas adequadas ao uso;

 Considerar acesso para verificação e manutenção;

 Prover setorização adequada do sistema de distribuição;

 Evitar níveis de ruído inadequados à ocupação dos ambientes;


6) Projeto
 Requisitos sobre projetos

 Proporcionar aos usuários peças de utilização adequadamente localizadas, de


fácil operação;

 Minimizar a ocorrência de patologias;

 Considerar a manutenibilidade;

 Proporcionar o equilíbrio de pressões da água fria e da água quente a montante


de misturadores convencionais, quando empregados.
6) Projeto (*)
 Abastecimento, reservação e distribuição de água

 Para a determinação do modelo ou capacidade do hidrômetro ou contador de


água é um instrumento de medição volumétrica de água, são necessários os
seguintes parâmetros:

 População da edificação (Pop): pode ser determinada através da NORMA


TÉCNICA 11 - Saídas de Emergência no site do Corpo de Bombeiros Militar do
Estado de Goiás (CBM - GO), no anexo A;

 Consumo per capita de água (q)

 Consumo diário da edificação (CD)  CD=Pop.x q


6) Projeto (*)
 Abastecimento, reservação e distribuição de água

 Exemplo  Consumo diário, hidrômetro e alimentador predial.


Consumo Diário
Estimativa de população fixa
População fixa 42,00
(pessoas)
Estimativa de população flutuante
População flutuante 1,00
(pessoas)
Consumo predial diário da população
Con. Pred. Diário (fixo) 150,00
fixa (Litros/dia)
Consumo predial diário da população
Con. Pred. Diário (flutuante) 50,00
flutuante (Litros/dia)
Consumo Diário (CD) 6350,00 Consumo diário - CD (Litros/dia)

HIDROMETRO
Consumo Diário (CD) 6,35 Consumo diário (m³/dia)
Dias de mês 30,00 Dias
Consumo Médio Mensal 190,50 m³/mês

ALIMENTADOR PREDIAL (Hid até RI)


Período de Funcionamento 24,00 h
Consumo Diário (CD) 6,35 m³/dia
Velocidade adotada (V) 1,00 m/s (0,6 até 1,0)
Diâmetro Calculado 9,67 mm
Diâmetro Adotado 20,00 mm
6) Projeto
 Abastecimento, reservação e distribuição de água

 Reservatórios

 deve ser opaco ou dotado de meios de proteção contra a incidência de luz.

 deve permitir a constatação visual e o reparo de vazamentos, e impossibilitar a


contaminação da água potável por qualquer agente externo.

 deve ser um recipiente estanque, com tampa ou abertura com porta de acesso
opaca, firmemente presa na sua posição quando fechada.

 Qualquer abertura na parede do reservatório que se comunica direta ou


indiretamente com o meio externo deve ser protegida de forma a impedir o
ingresso ao seu interior de líquidos, poeiras, insetos e outros animais.
6) Projeto
 Abastecimento, reservação e
distribuição de água

 Reservatórios

 Sugestão de meio de proteção da extremidade


de tubulação de extravasão e de aviso de
extravasão com tela - ABNT NBR 5626:2020.
6) Projeto
 distribuição de água
6) Projeto
 Sistemas de recalque e de pressurização

 Os sistemas de recalque e de pressurização não podem provocar ruídos nem


propagar vibrações aos elementos das edificações em níveis que ultrapassem os
especificados na ABNT NBR 10152. Deve ser previsto meio adequado para
atenuar ou evitar a transmissão das vibrações da saída de bomba hidráulica para
a tubulação de recalque e consequente ruído dela proveniente.

 O sistema de pressurização deve ser montado de forma a garantir a continuidade


do abastecimento. Deve ser previsto um desvio (by-pass) com válvula de
retenção e sem válvulas de bloqueio, de forma que o abastecimento por
gravidade seja automático na falha ou parada da bomba para manutenção.

 O sistema de pressurização deve contar com dispositivo(s) capaz(es) de admitir ar


na tubulação quando de seu esvaziamento, de expulsar o ar nas operações de
enchimento e de expulsar bolhas que se formem durante a sua operação normal.
6) Projeto (*)
 Sistemas de recalque

 Na determinação do modelo da bomba a ser utilizada é necessário o cálculo


altura manométrica total da tubulação, que é a energia que o sistema requer para
transportar o fluido do reservatório de sucção para o reservatório superior. Para
isso foi necessário primeiramente calcular as perdas de carga real, equivalente da
tubulação e desnível, conforme equação a seguir:

Hm=Hs+Ds+Hr+Dr+(V^2)/(2g)
Onde:
Dr = Desnível do Recalque
Ds = Desnível da Sucção
Hm = Altura Manométrica Total
Hs = Perda de carga na Sucção
Hr = Perda de carga no Recalque
V = Velocidade
g = Gravidade
6) Projeto (*) 03/09/2021
 Sistemas de recalque

 Exemplo  Determinação do modelo da bomba de recalque.

SISTEMA DE RECALQUE:
Coluna Descrição Trechos Comprimento Perda de Carga Desnivel Pressão
Vazão Diâmetro (mm) Veloc.
Equivalente Unit. Total
Real Total
( lts/s ) Com. Int. ( m/s ) Qt. ADF* Qt. C90 Qt. RG Qt. Te Qt. J90 Qt. VRP Equiv. Total (m/m) (m) (m) m.c.a.
Sucção RI - CMB 6,01 85 75 1,36 4,25 1,0 3,7 1,0 1,5 2,0 0,9 1,0 8,0 1,0 3,9 0,0 14,5 18,90 23,2 0,0248 0,58 56,30 56,88
REC Recalque CMB - RS 6,01 85 75 1,36 67,78 1,0 3,7 6,0 1,5 2,0 0,9 2,0 8,0 0,0 3,9 1,0 14,5 45,00 112,8 0,0248 2,80 59,68
6) Projeto
 Sistema de distribuição

 Quando o tipo de abastecimento do sistema de distribuição for direto, devem ser


tomadas precauções para que os seus componentes não fiquem submetidos a
pressões superiores à pressão de serviço.

 Os SPAFAQ devem ser concebidos de modo que as intervenções de manutenção


sejam facilitadas. Para possibilitar a manutenção de qualquer parte do sistema
de distribuição deve ser prevista setorização, mediante a previsão de registros de
fechamento ou de dispositivos de idêntica finalidade, particularmente:

a) no barrilete, posicionado no trecho que alimenta o próprio barrilete; no caso de


abastecimento indireto, posicionado em cada trecho que liga o barrilete ao
reservatório;
6) Projeto
 Velocidades

 As tubulações devem ser dimensionadas de modo a limitar a velocidade de


escoamento a valores que evitem a geração e propagação de ruídos em níveis
que excedam os valores descritos na ABNT NBR 10152.

 Pressões mínima e máxima no sistema de distribuição

 pressão dinâmica mínima da água atuante nos pontos de utilização deve ser
aquela necessária para assegurar a vazão de projeto.

 A pressão dinâmica requerida para o adequado funcionamento da peça de


utilização ou do correspondente aparelho sanitário operando com vazão de
projeto pode ser obtida junto ao respectivo fabricante ou responsável pela
colocação do produto no mercado nacional, ou à especificação técnica do
componente.
6) Projeto
 Pressões mínima e máxima no sistema de distribuição

 Alternativamente, pode ser obtido o fator de vazão da peça de utilização ou do


aparelho sanitário, se este for constante para a faixa operacional de vazões
prevista, atendendo à relação:

onde
Q é a vazão de projeto da peça de utilização ou aparelho sanitário, expressa em
litros por segundo (L/s);
K é o fator de vazão do aparelho sanitário, expresso em (L.s-1.kPa-0,5);
P Em qualquer caso, a pressão dinâmica da água no ponto de utilização não pode ser
inferior a 10 kPa (1 mca).
Em qualquer caso, a pressão dinâmica da água no ponto de utilização não pode ser
inferior a 10 kPa(1 mca).
6) Projeto (*)
 Sistema de distribuição

Exemplo  Os SPAFAQ devem ser


concebidos de modo que as
intervenções de manutenção sejam
facilitadas. Para possibilitar a
manutenção de qualquer parte do
sistema de distribuição deve ser
prevista setorização, mediante a
previsão de registros de fechamento
ou de dispositivos de idêntica
finalidade, particularmente:
VÁLVULA REDUTORA DE
PRESSÃO
VÁLVULA REDUTORA DE PRESSÃO – TIPOS

1. As válvulas redutoras de pressão de ação direta reduzem a pressão


da água antes de um determinado ponto do sistema (ponto de instalação)
para um valor desejado após ele. Independentemente da vazão, portanto, a
pressão após a válvula será constante conforme regulado.

2. Válvula redutora de pressão proporcional não apresenta os


sistemas de molas ou parafusos de regulagem. Ela se mantém fechada
quando não há consumo, permitindo que a pressão depois do ponto de
instalação não fique maior que a permitida por norma. “Perda varia
conforme o fluxo de água.”
7) Execução

 Ensaios de verificação da estanqueidade do sistema - Ensaio


de estanqueidade de reservatório

 O reservatório deve ser preenchido com água até o nível máximo permitido pelo
mecanismo de controle de nível.

 Durante o ensaio, deve-se observar se ocorrem vazamentos no reservatório e em


suas conexões ou escoamento pelo extravasor.

 O reservatório é considerado estanque caso não sejam detectados vazamentos


ou extravasamentos durante um período mínimo de 72 h.
SISTEMA PREDIAL DE ÁGUA QUENTE
NBR 5626/2020
SISTEMA DE AQUECIMENTO
SOLAR
SISTEMA PEX – NBR
15939/2011
EFEITOS DA DILATAÇÃO TÉRMICA NA
TUBULAÇÃO, COMO EVITAR?
PODE SECCIONAR UMA PEÇA
ESTRUTURAL PARA PASSAGEM DE
TUBULAÇÕES?
NBR 6118/2014- PROJETOS DE
ESTRUTURA DE CONCRETO ARMADO
7) ABNT NBR 6118/2014

 Furos que atravessam vigas na direção de sua largura

 Em qualquer caso, a distância mínima de um furo à face mais próxima da viga


deve ser no mínimo igual a 5 cm e duas vezes o cobrimento previsto para essa
face. A seção remanescente nessa região, tendo sido descontada a área ocupada
pelo furo, deve ser capaz de resistir aos esforços previstos no cálculo, além de
permitir uma boa concretagem. Devem ser respeitadas, simultaneamente, para
dispensa da verificação, as seguintes condições:

a) furos em zona de tração e a uma distância da face do apoio de no mínimo 2 h,


onde h é a altura da viga;
b) dimensão do furo de no máximo 12 cm e h/3;
c) distância entre faces de furos, em um mesmo tramo, de no mínimo 2 h;
d) cobrimentos suficientes e não seccionamento das armaduras.
7) ABNT NBR 6118/2014

 Furos que atravessam as vigas na direção da altura

 As aberturas em vigas, contidas no seu plano principal, como furos para


passagem de tubulação vertical nas edificações (ver Figura 21.5), não podem ter
diâmetros superiores a 1/3 da largura dessas vigas nas regiões desses furos. Deve
ser verificada a redução da capacidade portante ao cisalhamento e à flexão na
região da abertura.

 A distância mínima de um furo à face mais próxima da viga deve ser no mínimo
igual a 5 cm e duas vezes o cobrimento previsto nessa face. A seção
remanescente nessa região, tendo sido descontada a área ocupada pelo furo,
deve ser capaz de resistir aos esforços previstos no cálculo, além de permitir uma
boa concretagem.
7) ABNT NBR 6118/2014

 Furos que atravessam as vigas na direção da altura

 No caso de ser necessário um conjunto de furos, estes devem ser alinhados e a


distância entre suas faces deve ser de no mínimo 5 cm, ou o diâmetro do furo e
cada intervalo deve conter pelo menos um estribo.

 No caso de elementos estruturais submetidos à torção, esses limites devem ser


ajustados de forma a permitir um funcionamento adequado.
PATOLOGIAS NOS SISTEMAS
HIDRÁULICOS
8) Patologias nos sistemas hidráulicos
 Pouca importância (fica oculto / embutido);

 Obras sem projetos de instalações hidráulicas;

 Busca por máximo de economia;

 Uso de materiais de qualidade inferior;

 Especificações inadequadas;

 Execução com improvisações diversas;

 Ausência de qualificação na mão-de-obra.


8) Patologias nos sistemas hidráulicos
 Pouca importância (fica oculto / embutido);

 Obras sem projetos de instalações hidráulicas;

 Busca por máximo de economia;

 Uso de materiais de qualidade inferior;

 Especificações inadequadas;

 Execução com improvisações diversas;

 Ausência de qualificação na mão-de-obra.


8) Patologias nos sistemas hidráulicos

 Tubo de PVC marrom ou branco exposto à radiação ultravioleta e


variações térmicas, que concorrem para redução do tempo de vida útil.

 A água potável disponibilizada pela rede urbana em certas localidades


pode apresentar sais minerais dissolvidos que se mostram agressivos a
certos materiais de tubulações, concorrendo para a redução da vida útil.

 Este é o caso da elevada concentração de carbonatos e de bicarbonatos


de cálcio e magnésio, e também quando ocorrem cloretos, oxigênio e
cloro ativo livre, presentes em pequenas concentrações.
8) Patologias nos sistemas hidráulicos

 Esses componentes se mostram agressivos, com o passar do tempo, por


exemplo, para tubos de aço carbono galvanizado.

 Dois tubos deste material, de uma mesma marca e mesmo lote de


fabricação, poderão ter durabilidades diferentes ao conduzirem água
com naturezas salinas diferenciadas.

 Por exemplo: Dado estatístico – Estudo realizado – Constatou-se que: 18


anos de vida útil na região da serra fluminense e apenas 8 anos em
Curitiba e região metropolitana.
8) Patologias nos sistemas hidráulicos

 Um fator que acelera acentuadamente a degradação de tubos de aço


carbono galvanizado e conexões de ferro maleável galvanizado é o
chamado “par galvânico” ou “pilha galvânica”.

 Quando estes materiais são colocados em contato direto com outro tubo
metálico de natureza eletroquímica muito diversa em presença de água
(como o cobre, por exemplo), surge uma fraca corrente elétrica de baixa
voltagem na região de contato desses metais diferentes, como ocorre
com uma pilha ou bateria elétrica.

 Esse processo origina reações químicas de degradação do metal menos


nobre, causando corrosão prematura e acelerada na tubulação
galvanizada.
8) Patologias nos sistemas hidráulicos

 Um recurso para evitar a corrosão galvânica em tubos metálicos é


interpor uma camada isolante de material não condutor entre os metais
diferentes.

 É o caso de uma tira de borracha flexível colocada no apoio de um tubo


de cobre em suporte de aço carbono galvanizado.
9) Operação, uso e manutenção

 Os procedimentos de manutenção do SPAFAQ devem ser elaborados com


base no projeto, nos desenhos cadastrais conforme construído (as built),
nos registros de execução e nas especificações dos fabricantes dos
componentes.

 O planejamento da manutenção e a elaboração dos procedimentos


correspondentes devem ser realizados em conformidade com a ABNT
NBR 5674.

“Ela estabelece requisitos para a gestão do sistema de manutenção de


edificações, de modo a evitar a queda de desempenho devido à depreciação
de seus sistemas, equipamento e componentes. Um dos procedimentos
indicados é o planejamento anual das atividades de manutenção. “
9) Anexos

 Anexo A - ensaio para verificação da proteção contra refluxo.

 Anexo B - proteção contra corrosão ou degradação.

 Anexo C – ruídos e vibrações.

 Anexo D - recomendações para o uso eficiente de energia nos sistemas


prediais de água fria e quente.

 Anexo E - novos materiais, componentes ou tecnologias.

 Anexo F – procedimento de limpeza e desinfecção do sistema de água fria


e quente.
Estudo de caso: condomínio recém
construído-2019
NORMA DE DESEMPENHO
NBR 15.575-2013 PARTE 6
CONTROLE DE RUÍDO NA TUBULAÇÃO
DE ÁGUA
“O único e exclusivo problema de perder uma oportunidade, é
ter que conviver com a crueldade de não ter uma segunda
chance. Então, não perca, fale, faça e seja feliz hoje pois,
amanhã poderá ser tarde demais.” Silvia Russo

Obrigado pela atenção!!! Muito obrigado!!!

Professor: Marcelus Isaac Lemos Gomes, Msc


E-mail: marcelus@ufg.br
Fone: (62) 98275-1600

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