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MAIO 1997 NBR 9060

Bacia sanitária - Verificação do
funcionamento
ABNT-Associação
Brasileira de
Normas Técnicas

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Rio de Janeiro
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NORMATÉCNICA
Método de ensaio
Origem: Projeto NBR 9060/1994
CB-02 - Comitê Brasileiro de Construção Civil
CE-02:009.19 - Comissão de Estudo de Aparelhos Sanitários de Material
Cerâmico
NBR 9060 - Water closets - Performance verification - Method of test
Descriptor: Water closets
Copyright © 1997, Esta Norma substitui a NBR 9060/1985
ABNT–Associação Brasileira Válida a partir de 30.06.1997
de Normas Técnicas
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Impresso no Brasil
Palavras-chave: Aparelho sanitário. Bacia sanitária. Material 9 páginas
Todos os direitos reservados cerâmico

SUMÁRIO 2 Documentos complementares

1 Objetivo
2 Documentos complementares Na aplicação desta Norma é necessário consultar:
3 Definições
4 Aparelhagem NBR 6452 - Aparelhos sanitários de material cerâmico
5 Execução do ensaio - Especificação
6 Resultados
ANEXO - Procedimento para determinação do tempo de NBR 11852 - Caixa de descarga - Especificação
absorção de água de papel higiênico
NBR 12096 - Caixa de descarga - Verificação de de-
sempenho - Método de ensaio
1 Objetivo
NBR 12904 - Válvula de descarga - Especificação
Esta Norma prescreve o método para a verificação do
funcionamento de bacias sanitárias fabricadas em ma- NBR 12905 - Válvula de descarga - Verificação de
terial cerâmico. O ensaio consiste em verificar o compor- desempenho - Método de ensaio
tamento de uma bacia sanitária quanto aos seguintes
requisitos de funcionamento: 3 Definições

a) remoção de sólidos (papel e esfera); Os termos técnicos utilizados nesta Norma estão definidos
nas NBR 6452, NBR 11852 e NBR 12904.
b) lavagem de parede;
4 Aparelhagem
c) troca de água; 4.1 Bancada de ensaio

d) reposição do fecho hídrico; 4.1.1 A bancada deve permitir a instalação da bacia sani-
tária a ser ensaiada do aparelho de descarga que será
e) respingos de água; usado para promover o funcionamento da bacia (este apa-
relho pode ser uma válvula ou uma caixa de descarga,
inclusive caixa acoplada ou integrada à própria bacia) e
f) transporte de sólidos;
de mais alguns dispositivos, instrumentos de medida e
outros aparelhos necessários para a execução do ensaio.
g) resistência do fecho hídrico à retropressão. A Figura 1 mostra basicamente como deve ser tal bancada.
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2 NBR 9060/1997

Figura 1-a)

Figura 1-b)

Figura 1 - Esquemas ilustrativos da bancada de ensaio

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NBR 9060/1997 3

4.1.2 A alimentação de água para o aparelho de descarga 4.3.3 Ramal de descarga

utilizado deve ser feita com água de abastecimento
público e em condições adequadas, de acordo com as
exigências estabelecidas em 5.1.
4.1.3 A água usada no ensaio deve ser reconduzida ao
sistema de alimentação, a menos nos ensaios prescritos
em 5.3 e 5.4, onde a água usada deve ser conduzida ao
sistema de esgoto. As características da água recirculada
devem ser controladas de modo a evitar contaminação.
Tubulação de diâmetro nominal DN 100 com 18 m de
comprimento e 1% de declividade. A tubulação deve ser
formada com tubos fabricados em PVC rígido transpa-
rente, unidos por junta de anel elástico, e deve ser co-
nectada à bacia sanitária através de joelho de 90°. Alter-
nativamente, pode ser utilizado tubo fabricado em vidro.
4.3.4 Dispositivo pressurizador

4.1.4 A bancada deve permitir que na saída da bacia sa-
nitária ensaiada seja instalado um recipiente volumétrico
(ver 4.4.1) e que no caso dos ensaios prescritos em 5.2 e
5.7 também seja instalado um dispositivo para captação
dos sólidos utilizados.
Dispositivo capaz de aplicar e medir pressão pneumática
em um intervalo da ordem de 1,5 kPa (150 mmH2O), com
resolução de 0,01 kPa (1 mmH2O). O dispositivo deve ser
construído de modo a permitir a sua conexão à saída da
bacia sanitária de forma estanque.

4.1.5 A bancada deve permitir que na saída da bacia sa- 4.4 Instrumentos de medida
nitária ensaiada seja instalado um ramal de descarga
(ver 4.3.3) para execução do ensaio prescrito em 5.7. 4.4.1 Recipiente volumétrico

Recipiente com capacidade mínima de 20 L e resolução

4.1.6 A bancada deve permitir que na saída da bacia
sanitária ensaiada seja instalado um dispositivo
pressurizador (ver 4.3.4) para execução do ensaio pres-
crito em 5.8.
4.2 Materiais para carga de ensaio
4.2.1 Papel
Papel higiênico do tipo comum, de rolo, de (100 ± 5) mm
de largura, com tempo de absorção de água igual a
(5 ± 2) s. O procedimento para medição do tempo de
absorção encontra-se no Anexo.
4.2.2 Esfera
Esfera de 19 mm de diâmetro, fabricada em polipropileno
ou outro material plástico que não absorve nem reage
com a água. A massa específica média das esferas deve
ficar entre 0,85 g/cm3 e 0,90 g/cm3. No ensaio são usadas
100 esferas que no total devem apresentar massa entre
0,31 kg e 0,33 kg.
de 0,1 L.
4.4.2 Cronômetro
Cronômetro com resolução de 0,1 s.
4.4.3 Soluções de referência
Conjunto de sete soluções de azul-de-metileno com dife-
rentes concentrações para serem usadas como referência
no ensaio de troca de água (ver 5.4). As soluções devem
ser obtidas a partir da solução referida em 4.2.3, pre-
parando-se, inicialmente, uma nova solução de con-
centração 0,75 g/L, diluindo-se 25 mL da solução inicial
em 975 mL de água. Em seguida, esta nova solução deve
ser diluída em sete diferentes concentrações, conforme
indicado na Tabela 1. As soluções de referência devem
ser colocadas em sete tubos de ensaio de 50 mL, en-
chidos até alturas iguais e identificados com os respectivos
fatores de diluição. Os sete tubos assim preparados e
mais um igual e vazio devem ser dispostos em estante de
cor branca apropriada para execução da comparação de
concentrações citada em 5.4 (ver Figura 2).

4.2.3 Solução de azul-de-metileno Tabela 1 - Soluções de referência de azul-de-metileno

Fator de diluição Volume de água Volume de solução

Solução preparada com azul-de-metileno técnico e água
de azul-de-metileno
na concentração de 30 g/L.
de concentração
0,75 g/L
4.3 Outros materiais e dispositivos
FD VA (mL) VS (mL)

4.3.1 Caneta 10 1000 111,1

20 1000 52,6
Caneta de ponta porosa contendo tinta solúvel em água
50 1000 20,4
e cor contrastante com a superfície cerâmica onde será
aplicada. 100 1000 10,1
200 1000 5,0
4.3.2 Placa transparente 500 1000 2,0
1000 1000 1,0
Placa fabricada em acrílico transparente, com dimensões VA
suficientes para cobrir totalmente a argola da bacia Nota: Vs =
sanitária. FD - 1
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Figura 2 - Esquema ilustrativo da estante com as soluções de referência

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NBR 9060/1997
5 Execução do ensaio
5.1 Preparação
5.1.1 Instalação da bacia sanitária
O plano sobre o qual vai ser instalada a bacia deve estar
nivelado.
5.1.2 Instalação do aparelho de descarga
5.1.2.1 O aparelho de descarga a ser usado pode ser a
própria caixa de descarga acoplada ou integrada. No
caso de bacia sanitária do tipo independente, o aparelho
pode ser tanto uma caixa de descarga como uma válvula
de descarga, desde que apresente vazão de regime na
faixa de 1,5 L/s a 2,2 L/s, quando medida conforme a
NBR 12096 ou NBR 12905, respectivamente.
5.1.2.2 O aparelho de descarga usado deve ser regulado
conforme instruções do fabricante.
5.1.3 Volume de descarga/útil
5.1.3.1 O volume de água usado nos ensaios para verifi-
cação do funcionamento da bacia sanitária deve ser re-
gulado conforme informações do fabricante da bacia. A
medição do volume útil da caixa de descarga deve ser
feita conforme a NBR 12096 e a medição do volume de
descarga da válvula de descarga deve ser feita conforme
a NBR 12905.
5.1.3.2 Para definir o valor do volume de água usada em
cada descarga durante os ensaios, fazer três medições
deste volume e adotar o valor da média aritmética resul-
tante como valor de referência. Em cada um dos ensaios
serão feitas medições do volume e calculada a média
correspondente. Para serem considerados válidos os en-
saios, o valor médio do volume não deve ser mais que
5% diferente do valor de referência.
5.2 Remoção de sólidos
5.2.1 Papel
5.2.1.1 Cortar sete tiras do papel higiênico referido em
4.2.1, tendo cada uma delas o comprimento de 87 cm.
5.2.1.2 Preparar a carga de ensaio amassando cada uma
das tiras de modo a formar sete bolas de papel de aproxi-
madamente 3 cm de diâmetro.
5.2.1.3 Verificar se o fecho hídrico da bacia sanitária está
completo.
5.2.1.4 Com o fecho hídrico completo, colocar a carga de
ensaio no poço da bacia e acionar o aparelho de descarga
imediatamente.
5.2.1.5 Medir no recipiente volumétrico o volume de água
descarregado.
5.2.1.6 Contar e anotar o número de bolas de papel que
foram removidas da bacia (saíram gargalo afora).
1)
Para possibilitar a boa aderência da tinta, deve-se limpar o local da superfície da bacia sanitária onde ela é aplicada com limpador
doméstico à base de amoníaco e água e, em seguida, secar o mesmo local com papel-toalha.
5
5.2.1.7 Repetir este procedimento até obter cinco resul-
tados.
5.2.2 Esfera
5.2.2.1 Verificar se o fecho hídrico da bacia sanitária está
completo.
5.2.2.2 Com o fecho hídrico completo, colocar as 100 es-
feras referidas em 4.2.2 no poço da bacia e acionar o
aparelho de descarga.
5.2.2.3 Medir no recipiente volumétrico o volume de água
descarregado.
5.2.2.4 Contar e anotar o número de esferas que foram re-
movidas da bacia (saíram gargalo afora).
5.2.2.5 Repetir este procedimento até obter cinco resul-
tados.
5.3 Lavagem de parede
5.3.1 Verificar se o fecho hídrico da bacia sanitária está
completo.
5.3.2 Com o fecho hídrico completo, traçar1) com a caneta
referida em 4.3.1, ao longo de todo perímetro da superfície
da bacia, uma linha que fique distanciada cerca de
25 mm abaixo dos pontos de saída de água da argola.
5.3.3 Acionar o aparelho de descarga.
5.3.4 Medir no recipiente volumétrico o volume de água
descarregado.
5.3.5 Medir e anotar os valores dos comprimentos dos
segmentos da linha traçada que permaneceram na
superfície da bacia sanitária sem terem sido removidos
pela descarga.
5.3.6 Repetir este procedimento até obter três resultados.
5.4 Troca de água
5.4.1 Medir com aproximação de 0,01 L o volume de água
que recebe o poço da bacia sanitária quando o seu fecho
hídrico está completo.
5.4.2 Preparar a carga de ensaio tomando um volume da
solução de azul-de-metileno referida em 4.2.3 igual a
1/40 do volume de água do poço da bacia.
5.4.3 Deixar o poço com aproximadamente metade do
seu volume de água e lançar suavemente a carga de
ensaio.
5.4.4 Completar o fecho hídrico com água e acionar a
descarga.
5.4.5 Medir o volume de água descarregado no recipiente
volumétrico.
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6 NBR 9060/1997

5.4.6 Com um tubo de ensaio, recolher uma amostra da 5.6.5 Medindo com aproximação de 1 mm, identificar os
solução no poço da bacia, de modo que a altura da so- respingos de água formados sob a placa com diâmetro
lução dentro do tubo de ensaio seja igual àquela veri- (ou outra dimensão preponderante) igual ou maior a
ficada nos tubos de ensaio das soluções de referência. 3 mm.

5.4.7 Comparar a solução recolhida com as de refe-
rência, olhando nos tubos de ensaio no sentido vertical
de cima para baixo.
5.4.8 Anotar o fator de diluição da solução de referência
que mais se aproxima da solução recolhida.
5.4.9 Repetir este procedimento até obter três resultados.
5.5 Reposição do fecho hídrico
5.5.1 Com o fecho hídrico completo, medir a sua altura
com aproximação de 1 mm.
5.5.2 Acionar o aparelho de descarga.
5.5.3 Medir o volume de água descarregado no recipiente
volumétrico.
5.5.4 Após o nível da água no poço se estabilizar, medir
novamente a altura do fecho hídrico, com aproximação
de 1 mm.
5.5.5 Repetir este procedimento até obter três resultados.
5.6 Respingos de água2)
5.6.1 Verificar se o fecho hídrico da bacia sanitária está
completo.
5.6.2 Cobrir a bacia sanitária com a placa transparente
referida em 4.3.2, apoiando a placa sobre quatro calços
de 10 mm de altura posicionados sobre a argola da bacia.
5.6.3 Com o fecho hídrico completo, acionar o aparelho
de descarga.
5.6.4 Medir no recipiente volumétrico o volume de água
descarregado.
Tabela 2 - Exemplo de apuração de resultados do ensaio de transporte de sólidos
Distância transportada
Quantidade de
esferas transportadas
Faixa Média da faixa (m)
5.6.6 Contar e anotar o número de respingos identificados.
5.6.7 Repetir este procedimento até obter cinco resultados.
5.7 Transporte de sólidos
5.7.1 Instalar na saída da bacia sanitária o ramal de des-
carga referido em 4.3.3 e colocar na sua extremidade
final o recipiente volumétrico referido em 4.4.1.
5.7.2 Delimitar ao longo da tubulação do ramal de descarga
seis diferentes faixas que classifiquem a distância com
que cada esfera lançada na bacia foi transportada. Cada
faixa deve medir 3,0 m a contar do trecho vertical do ramal
de descarga assim deve haver uma faixa de 0 a 3,0 m,
outra de 3,0 m a 6,0 m, outra de 6,0 m a 9,0 m, outra de
9,0 m a 12,0 m, outra de 12,0 m a 15,0 m e uma outra de
15,0 m a 18,0 m.
5.7.3 Verificar se o fecho hídrico da bacia sanitária está
completo.
5.7.4 Com o fecho hídrico completo, colocar as 100 esferas
referidas em 4.2.2 no poço da bacia e acionar a descarga.
5.7.5 Medir no recipiente volumétrico o volume de água
descarregado.
5.7.6 Anotar a posição em que cada esfera ficou depois
da descarga e a quantidade de esferas para cada posição.
Para as esferas que ficaram na bacia (poço ou sifão),
atribuir o valor zero como distância transportada. Para as
esferas que foram removidas do ramal de descarga,
atribuir o valor 18,0 m como distância transportada. Para
as esferas que ficaram no ramal de descarga, atribuir
como distância transportada o valor médio da faixa em
que ficaram posicionados, ou seja, 1,5 m para a faixa 0 a
3 m; 4,5 m para a faixa 3 m a 6 m; 7,5 m para a faixa 6 m a
9 m; 10,5 m para a faixa 9 m a 12 m; 13,5 m para a faixa
12 m a 15 m; 16,5 m para a faixa 15 m a 18 m (observar o
exemplo indicado na Tabela 2).
Distância transportada
ponderada por faixa (m)

Na bacia 0 5 0
0a3m 1,5 14 21
3ma6m 4,5 8 36
6ma9m 7,5 5 37,5
9 m a 12 m 10,5 2 21
12 m a 15 m 13,5 5 67,5
15 m a 18 m 16,5 9 148,5
Fora 18 52 936
Distância total ponderada 1267,5
Distância média transportada por esfera 12,7
(distância total ponderada) ÷ 100
2)
Para facilitar a medição do resultado, este ensaio pode ser feito junto com o de troca de água de 5.4.
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5.7.7 Calcular a distância total ponderada com que as
esferas foram transportadas, somando os produtos da
quantidade de esferas de cada posição pela respectiva
distância transportada (ver 5.7.6).
5.7.8 Calcular a distância média transportada por esfera,
dividindo a distância total ponderada calculada em 5.7.7
pelo número de esferas usadas no ensaio (100).
5.7.9 Repetir este procedimento até obter três resultados.
5.8 Resistência do fecho hídrico à retropressão
5.8.1 Instalar na saída da bacia sanitária o dispositivo
pressurizador referido em 4.3.4.
5.8.2 Verificar se o fecho hídrico da bacia sanitária está
completo.
5.8.3 Com o fecho hídrico completo, acionar o dispositivo
pressurizador de modo a submeter o fecho hídrico a uma
retropressão lentamente crescente.
5.8.4 Quando o ar sair pela superfície da água do poço,
medir e anotar o correspondente valor da pressão
aplicada.
5.8.5 Repetir este procedimento até obter três resultados.
6 Resultados
6.1 Identificação da bacia sanitária ensaiada
Para identificação da bacia ensaiada, informar marca
e/ou nome do fabricante, modelo e data de fabricação, e
aparelho de descarga utilizado.
6.2 Condições de ensaio
6.2.1 Vazão de regime do aparelho de descarga
No caso de bacia sanitária independente, informar o valor
da vazão de regime (em L/s) do aparelho de descarga
utilizado.
6.2.2 Volume de descarga
Informar o valor do volume de descarga (em L) com que
foram realizados os ensaios.
7
6.3 Remoção de papel
Informar o número de bolas de papel higiênico que foram
removidas da bacia em cada uma das cinco medições,
bem como a média aritmética desses valores.
6.4 Remoção de esferas
Informar o número de esferas de material plástico que
foram removidas da bacia em cada uma das cinco me-
dições, bem como a média aritmética desses valores.
6.5 Lavagem de parede
Informar o comprimento (em mm) do maior segmento
remanescente e a soma dos comprimentos de todos os
segmentos também remanescentes em cada uma das
três medições, bem como as médias aritméticas desses
valores.
6.6 Troca de água
Informar o fator de diluição (FD) obtido em cada uma das
três medições, bem como destacar o menor valor entre
eles.
6.7 Reposição do fecho hídrico
Primeiramente informar o valor da altura (em mm) do fecho
hídrico completo da bacia ensaiada. Depois informar a
altura do fecho hídrico resultante em cada uma das três
medições, destacando se em alguma delas deixou de
ocorrer reposição total.
6.8 Respingos de água
Informar o número de respingos identificados em cada
uma das cinco medições, bem como a média aritmética
desses valores.
6.9 Transporte de sólidos
Informar a distância média transportada (em m) por esfera
no ramal de descarga em cada uma das três medições,
bem como a média aritmética desses valores.
6.10 Resistência do fecho hídrico à retropressão
Informar o valor da retropressão (em kPa) determinada
em cada uma das três medições, bem como a média
aritmética desses valores.
/ANEXO
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8 NBR 9060/1997
ANEXO - Procedimento para determinação do tempo de absorção de água de papel higiênico
A.1 Objetivo
Estabelecer o método para determinação do tempo que
o papel higiênico demora até submergir na água, quando
submetido a padronizadas condições.
A.2 Aparelhagem
A.2.1 Cesto metálico
Cesto na forma cilíndrica indicada na Figura 3, feito com
fio de liga de cobre (fio para telefonia) de aproxima-
damente 0,6 mm de diâmetro. As dimensões externas do
cesto são 50 mm de diâmetro e 100 mm de altura. A
massa do cesto deve estar entre 3,0 g e 3,2 g.
A.2.2 Balança
Balança com resolução de 0,1 g.
A.2.3 Recipiente com água
Proveta ou segmento de tubo tampado em uma das
extremidades, com diâmetro interno da ordem de
100 mm e capacidade de cerca de 2 L.
A.2.4 Cronômetro
Cronômetro com resolução de 0,1 s.
A.3 Execução
A.3.1 Cortar (5,0 ± 0,1) g de papel higiênico em tiras de
cerca de 35 cm de comprimento.
A.3.2 Deixar as tiras sobrepostas (empilhadas), depois
enrolar e colocá-las no interior do cesto metálico,
cuidando para que a superfície externa do papel enrolado
se posicione junto ao próprio cesto metálico, acompa-
nhando seu perímetro.
A.3.3 Aproximar o cesto com papel junto à superfície da
água no recipiente mencionado em A.2.3 e, em seguida
e ao mesmo tempo, soltar o cesto e disparar o cronômetro.
A.3.4 Assim que o papel higiênico estiver totalmente
submerso na água, parar o cronômetro, medindo e
anotando o tempo gasto.
A.3.5 Repetir este procedimento até obter três resultados.
A.4 Resultados
A.4.1 O papel higiênico ensaiado deve ser identificado
pela sua marca e, nos casos em que se aplicar, por outros
dados complementares.
A.4.2 O tempo de absorção determinado (em s) é a média
aritmética dos três valores medidos, expresso com no
mínimo dois algarismos significativos.
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NBR 9060/1997 9

Unid.: mm

Figura 3 - Cesto metálico