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COOPERATIVA DOS PROFISSIONAIS DE ENGENHARIA

EM INTEGRIDADE DE EQUIPAMENTOS LTDA.

Curso: Inspeção de Equipamentos e Instalações


Petrobrás / UN-Rio

NOÇÕES DE
DESENHO TÉCNICO

Instrutor: Carlos Alberto Scott


Eng. Mecânico

Ano: 2004

Estrada do Engenho D’Água, 1210 - Jacarepaguá - Rio de Janeiro - CEP 22765-240 – PABX: (21) 2427-6646 e-mail: integra@integra.org.br 0
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ÍNDICE
NOÇÕES DE DESENHO TÉCNICO 02
Sistema de Representação por vistas nos planos de projeção 02
Métodos de projeções ortogonais 02
Rebatimento dos planos 02
Representação em vista 02
No primeiro diedro 02
Posição relativa das vistas 1o e 3o diedros 04
Representações utilizadas em desenho técnico. 05
Cortes 07
Tipos de corte 07
Seções 10
Tubulações industriais - Desenhos 11
Tipos de desenhos de tubulações 11
Identificação das tubulações, equipamentos e instrumentos. 11
Fluxogramas 12
Fluxogramas de processo 12
Fluxogramas de engenharia ou de detalhamento ou mecânico 13
Plantas de locação (Plot-Plan) 16
Plantas e tubulação 22
Desenhos isométricos 37
Outros documentos / Desenhos do projeto de tubulação 57
Detalhes
Fabricação
Listas
Folhas de Dados 60
Livro de Dados – “Data Book” 62
BIBLIOGRAFIA 63
ANEXO I 64
ANEXO II 70

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NOÇÕES DE DESENHO TÉCNICO

1.0 – Sistemas de representação por vistas nos planos de projeção


Método das projeções ortogonais
Norma brasileira – NBR 10067/1995 – ABNT

1.1 – Lembrando método de projeções ortogonais


Divisão de espaço em 4 diedros

1.1.1 – Rebatimento dos planos e o 3º plano de projeção (Plano de Perfil)

1.1.2 – Sistema de representação por meio de vistas ortográficas

1.1.2.1 – Representação no 1º diedro


Iremos desenvolver nosso estudo considerando sempre o 1º diedro
como referência, de acordo com as normas brasileiras.
Se planificarmos o triedro formado pelos três planos principais de
projeção do 1º diedro (Plano Vertical (PV), Plano Horizontal (PH) e Plano de
Perfil (PP)) e eliminaremos também a indicação dos planos sua interseção,
obterá as três vistas principais, a saber:

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1 – Vista de frente, principal, frontal ou elevação;


2 – Vista lateral, esquerda ou de perfil;
3 – Vista superior ou plana.
Mencionaremos aqui apenas as três principais. Porém dependendo de
necessidades poderemos representar a peça por até seis vistas e ainda por
outras denominadas decepcias, ou ainda no caso de peças muito simples, ou
em função de simetria de forma poderemos representar com apenas uma ou
duas vistas conforme o caso.

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1.1.2.2 – Posição relativa das vistas ortográficas


Diferença entre os sistemas europeus e brasileiros (1º diedro) e
americano (3º diedro).

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No 1º diedro: ABNT – Sistema Europeu


6 1 – Vista de frente (Elevação)
2 – Vista Lateral esquerda ou Perfil
3 – Vista Superior ou Planta
5 1 2 4 4 – Vista Posterior
5 – Vista Lateral Direita
6 – Vista Inferior
3

No 3º diedro – Sistema Americano

3 1 – Vista de frente
2 – Vista Lateral Direita
3 – Vista Superior
4 – Vista Posterior
4 5 1 2
5 – Vista Lateral Esquerda
6 – Vista Inferior

1.1.2.3 – Linhas, cortes e algumas representações utilizadas em um Desenho


Técnico.

1.1.2.3.1 – Linhas Utilizadas em Desenho Técnico


De acordo coma as normas técnicas aplicáveis deverão ser
utilizados dois diferentes tipos de linhas no que se refere à espessura, com
configurações específicas de acordo com cada situação.
As diversas utilizações estão exemplificadas na tabela e nos
desenhos a seguir.

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Fig.

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1.1.2.3.2 – Cortes
Corte é um recurso utilizado em desenho técnico, nas mais diversas áreas, para melhor
representar detalhes internos, os quais, não podem ser explicitados, com clareza, pelas vistas
ortográficas. O processo em geral, consta do corte da peça em estudo, por um plano imaginário
(Plano Secante), da qual removemos a parte da peça anterior ao plano secante utilizado, deixando
assim visível os detalhes da região seccionada (interior da peça).

Tipos de cortes
a) Corte pleno ou corte total
De acordo com o próprio nome o elemento é costado em toda a
sua extensão. Pode ser:
a.1 – Longitudinal: Quando aplicado na direção da maior
dimensão da peça.

a.2 – Transversal: Quando aplicado na direção do eixo menor da


peça.

b) Meio corte
Este tipo é aplicado especificamente em peças simétricas,
mostrando metade da peça em corte (parte interna) e a outra
metade em sua representação normal. (Ver figura 07- corte AA)

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Outros tipos de corte exitem e são aplicados de acordo com a


necessidade, mas fogem ao escopo deste curso.

OBESERVAÇÕES IMPORTANTES:

I – Omissão e indicação do corte:


Por convenção de norma de desenho técnico alguns elementos
mecânicos tais como: pino, rebites, chavetas, eixos, parafusos, esferas,
nervuras, não são representados hachurados, nos cortes e seções, quando
atingidos longitudivelmente pela linha de corte. (Vide Fig.08)

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II – O hachurado dos cortes de vê ser feito com linhas finas, paralelas


e eqüidistantes, inclinadas a 45º com eixo da seção.

III – Se a área a ser hachurada devido ao corte for consideravelmente


grande podemos simplificar o hachurado, fazendo apenas o contorno interno
da vista. (Ver figura abaixo)

1.1.2.3.3 – Seções
Seção é a representação, tão somente, da interseção do plano
secante com o objeto seccionado.
É diferente, portanto de um corte, já que neste representa-se
toda a parte visível da peça posterior, á interseção com o plano de corte.
Podem ser desenhadas sobre a vista ou fora da mesma. (Ver
fig.09)

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2.0 – Tubulações industriais – desenhos.

2.1 – Tipos de desenho de tubulações:


Em um projeto de tubulações industriais, em geral fazem parte os seguintes
desenhos:
1 – Fluxogramas (Flow-Sheets);
2 – Plantas de tubulação
3 – Desenhos Isométricos
4 – Desenhos de detalhes de projeto, de fabricação, desenhos de suportes, folhas de
dados, etc.

Porém, cabe ressaltar, que apesar da ordem de emissão / elaboração dos citados
documentos ser, em geral, a acima mencione, que entre emissão dos fluxogramas e a etapa
de elaboração preliminar das plantas de tubulação, em casos de projetos em áreas virgens, ou
em empreendimentos onde ainda não existam tais documentos, faz-se necessária e
indispensável à elaboração das plantas de locação geral (Plot Plan), dos quais também
trataremos.

2.2 – Identificação das tubulações, equipamentos e instrumentos.


Em todo projeto industrial são de boa normas adotar-se uma identificação para todas
as tubulações, vasos, equipamentos e instrumentos. Essa identificação, que caracteriza cada
um desses elementos individualmente (como que cada um desses elementos tivessem um
nome, uma identidade única) traz grandes vantagens não só na fase de projeto (desde o
básico) bem como nas fases de construção e montagem, operação e manutenção futura.
As tubulações costumam ser identificadas por uma numeração composta que
definem diversas características das mesmas tais como: diâmetro nominal do tubo, indicação
de acordo com os códigos nominais do tubo, indicação de acordo com os códigos do tipo ou
classe de fluído na linha, número de ordem da linha e indicação da especificação de material
da tubulação em questão.
Exemplo: linha nº 10”–O-343-B
Onde: 10” – diâmetro nominal do tubo
O – classe do produto (hidrocarboneto)
343 – número ordem da linha
B – sigla da especificação de material

A numeração das tubulações segue dentro das instalações, normalmente séries


numéricas diferentes de acordo com a área e classe de fluído, tais como: todas as tubulações
de hidrocarbonetos são precedidas da letra “O”, as de água de refrigeração por uma outra
letra (R, por exemplo), as de vapor por outra (V, por exemplo) e assim sucessivamente.
Essas siglas são escolhidas normalmente de acordo com a experiência de cada
projetista, de acordo a natureza da instalação ou ainda de acordo com normas internas do
cliente (ver N-1522C – identificação de tubulações industriais).
Assim como, a especificação de material da linha, também é normalmente
padronizada pelas empresas projetistas e se enquadram, de acordo, com as condições de
projeto e produto que serão transportados, bem como podem seguir as especificações do
cliente caso exista no caso PB-N-76E. A numeração seqüencial, além do já mencionado
normalmente inicia-se definindo a área onde a tubulação está localizada.
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Exemplo: área 01 – inicia-se por 100, área 02 – inicia-se por 200, etc.

Ao mudar de diâmetro, de finalidade ou de especificação de material deverá também


mudar de nome, isto é, de identificação.
Da mesma forma que as tubulações, os equipamentos são identificados, isto é,
nomeados adotando-se para cada tipo de equipamento, uma série numérica diferente,
procedida de uma ou duas iniciais indicativas, de acordo com uma codificação pré-
estabelecida, por exemplo: na área 01:
• Bombas podem ser B-101, B-102, B-103, etc.,
• Vasos V-101, V-102, etc;

Para equipamentos da área 02 teríamos:


• As bombas: B-201, B-202, etc.,
• Os trocadores de calor: E-201, E-202, etc.,
• E assim por diante para as demais áreas e classe de vasos e equipamentos.

Quando existem equipamentos iguais entre si executando o mesmo serviço


normalmente todos possuem o mesmo número, distintos um do outro por uma letra. Por
exemplo: E-204A, E-204B, E-204C, seriam três trocadores de calor executando o mesmo
serviço. Esta ocorrência é freqüentemente nos equipamentos que operam em paralelo ou
quando são reserva um dos outros. No caso da Petrobrás a norma N-1521E- “identificação
de equipamentos industrias” é a que dá as indicações padronizadas pela empresa.
Assim como, as tubulações e equipamentos podem também citar a identificação dos
instrumentos e válvulas de controle que como os outros seguem a mesma sistemática de
numeração diferenciada por área. Quanto às siglas, seguem as normas do ISA
(Intrumentation Society of America).

Ver norma

Em todos os desenhos, folhas de dados, lista de materiais, especificações e demais


documentos em que figurem quaisquer tubulações, equipamentos e ou instrumentos devem
sempre ser desiguinados pela sua identificação completa.

2.3 – Fluxogramas
São desenhos esquemáticos, sem escala, que indicam toda rede de determinada área e
os diversos instrumentos e equipamentos dos quais a rede está ligada. Tem a finalidade de mostrar o
funcionamento de um sistema, não se aplicam a nenhum serviço de pré-fabricação, construção ou
montagem. Em geral são elaborados dois tipos de fluxogramas:

2.3.1 – Fluxogramas de processo:


Deve, obrigatoriamente apresentar o seguinte:
• Todos os vasos (Tq’s, torres, vaso, reatores, etc.) indicando
características básicas, tipo, dimensões principais, pressão e
temperatura de operação, número de bandejas, etc.
• Todos os equipamentos importantes (bombas, compressores, ejetores,
filtros, permutadores, etc.) com características básicas, tipo, vazão,
temperatura, pressão, carga térmica, etc.
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• Tubulações principais com indicação fluído e sentido de fluxo.


• Principais válvulas de bloqueio, regulagem, controle, segurança e
alívio (indicadores por sua convenções).
• Todos os instrumentos indicados por suas convenções – Normas PB
de referência N-O58C – “Símbolos gráficos para fluxogramas de
processo e engenharia”.

2.3.2 – Fluxogramas de engenharia ou de detalhamento ou mecânico:


É o documento básico ou de referência para que se possa desenvolver
todos os demais documentos do projeto de tubulação. (Ver figura 10)

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Nesses documentos devem conter:


• Todos os equipamentos com suas características básicas, isto é, as que
interessam ao processo, e identificados, tanto estáticos como
dinâmicos, inclusive, aqueles com dimensões menores, mas, com
alguma função no processo, tais como, filtros (inclusive os de linha),
purgadores, placas de orifício, etc.; devem ser apresentados um a um,
por meio de suas identificações e ou de convenção de desenho.
Devem ser apresentados inclusive os equipamentos iguais, reservas ou
não;
• Todas as exigências de serviço tais como: distâncias exigidas entre
equipamentos com limitações máximas e mínimas. Equipamentos que
devem ficar em elevações diferentes e a diferença de elevação
requerida;
• Todas as tubulações, totalmente identificadas com indicação do
sentido de fluxo, com as condições e ou exigências especificas de
serviço ou de construção (caimento, ausência de pontos altos ou
baixos, traçado retilíneo, etc.);
• Todos os instrumentos, por meio de seus símbolos usuais
padronizados indicados tipo, totalmente identificado, com indicação
dos arranjos respectivos para: válvulas de controle, flanges de orifício,
etc. As linhas dos sistemas para ar de instrumento, para acionamento
de válvulas de controle com suas respectiva ligações.

2.3.2.1 – Detalhes de execução e traçado.


Apesar de ser um desenho sem escala que não será utilizado para
qualquer efeito de pré-fabricação e ou montagem, deve ser elaborado
seguindo-se uma certa ordem racional na disposição dos vasos, equipamentos
diversos e tubulações, que será independente da localização real que os
mesmos terão na instalação.
a) Todas as tubulações devem ser trocadas no papel por meio de
linhas horizontais ou verticais. Em certos casos as linhas mais
importantes podem ser apresentadas em traços mais fortes para
destacar.
b) As linhas horizontais devem ser contínuas e as verticais devem ser
interrompidas ao cruzarem com uma horizontal.
c) As setas indicativas de sentido de fluxo devem ser posicionadas
sempre nas mudanças de direção e junto às derivações.
d) Vasos, tanques, torres e demais equipamentos de processo devem
aparecer desenhados na parte central do papel buscando posiciona-
los, respeitando sempre que possível, sua localização relativa
considerando o fluxo.
e) Bombas, compressores e outros equipamentos rotativos devem ser
posicionados na parte inferior do desenho.
f) Fluxogramas de sistemas muito complexos podem ter que ser
desenhados em mais de um desenho (folha ou prancha) e para tal
devem ser seguidos alguns critérios tais como, linhas que passam

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de um desenho para outro devem esta na mesma posição relativa


em ambas às folhas para facilitar a identificação (leitura).
É praxe também para sistemas complexos em determinada área
separar-se os fluxogramas pela importância das linhas, isto é, um
desenho constando às tubulações de processo principais, outro
com as tubulações auxiliares, outro com as tubulações de serviço,
etc.
g) Nas interligações de tubulações desenhadas em fluxos diferentes
devemos adotar procedimento apropriado para indicar tais pontos.
Tubulações que saem de um fluxo para outro devem ser
ressaltadas nesses pontos. (Vide Fig.010)
h) Cada fluxograma deve conter no máximo de 10 a 15 equipamentos
principais, como boa pratica de execução para esses documentos.
É comum que nos fluxos conste uma tabela com as informações
principais de processo dos equipamentos presentes nos mesmos.
(Vide Fig.010)

2.4 – Plantas de locação (Plot-Plan)


Esses desenhos como o nome mesmo diz são feitos em planta, em escala e visão
apresentar a distribuição geral das diversas edificações e equipamentos em umas instalações
industriais e ou em uma área abrangida por uma rede de tubulações.
Estes documentos normalmente serão elaborados logo após a emissão dos
fluxogramas de processo, isto é, a segunda etapa na emissão de desenhos em um projeto de
tubulação industrial.
Este documento é de suma importância que sua elaboração deve ser desenvolvida e
supervisionada por pessoas de larga experiência no tipo de instalação que esta sendo
projetada, pois, o funcionamento, facilidades operacionais (inclusive manutenção futura)
enfim, o custo tanto do empreendimento como os futuros custo operacionais são
influenciados diretamente por este projeto que ora se desenvolve.
Esses desenhos também servirão como referência para ao desenvolvimento das
plantas de tubulação.
E nesta fase que se determinam às faixas de passagem das tubulações, se fixam
elevações de vasos TQ e equipamentos, elevações de tubulações horizontais, etc.

2.4.1 – Detalhes de execução e composição.


Como esses documentos devem abranger toda a instalação com clareza, em
geral são desenvolvidos em dois tipos, para que realmente se obtenha essa clareza e
nível detalhe apropriado a esses documentos. Exceção a essa regra, só em instalações
muito pequenas, quando é possível apresentar toda a instalação, com qualidade, em
um único desenho.
Sendo assim, em geral teremos:
• Plantas de locação geral (apresentando toda área da instalação)
(General Plot-Plan); (Ver Fig.011)

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• Plantas de locação de unidade (Unit Plot-Plan). (Ver Fig.012)

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a) Em estações muito grandes ou áreas muito extensas a Pl Ploc


Geral pode ser desenhada em várias folhas, adequando assim a
uma escala apropriada.
b) Os desenhos de Loc Geral, bem como os de Loc de Unidades
devem formar um mosaico contínuo, limitando-se entre si,
cobrindo assim toda a área.
c) Todos esses desenhos devem ser numerados, seguindo uma
determinada regra ou norma pré-estabelecida pela projetista, e
normalmente esta numeração servirá de base (referência) para
numeração de todos os demais documentos que constituem o
projeto de tubulações.
d) É por ocasião da elaboração da Pl de Loc Geral que a projetista
estabelecerá um sistema de coordenadores baseado nas duas
direções ortogonal básicas (Norte-Sul e Leste-Oeste) Que
abrangerá toda a área e servirá para definir a localização de
tudo que existe ou virá a existir na área.
e) As direções ortogonais básicas só por grande coincidência
serão idênticas as direções (Norte/Sul, Leste/Oeste)
geográficas. Como já dissemos é estabelecida pela projetista
da forma que melhor lhe convir, porém serão invetáveis ao
longo de todo o projeto.
f) Neste mesmo desenho estará certamente locada a origem das
coordenadas, bem como a indicação do Norte de projeto e sua
defasagem em relação ao norte verdadeiro.
g) É durante a elaboração destes documentos que deve ser
estabelecida uma referência para todas as cotas de nível-nível
de referência – “elevação zero” - todos os outros níveis
existentes na instalação serão a ele referenciados
h) Devem mostrar ainda:
• Limites terreno ou área abrangida pelo desenho;
• Todas as ruas, avenidas, estradas, ferrovias, áreas
pavimentadas, áreas para construção futura, áreas para
construção provisória:
• Cerras, rios, diques, valas, drenagem, morros, lagos:
• Vasos e equipamentos grandes(TQ’s, torres de
refrigeração, esferas):
• Números dos desenhos que limitam.
i) Nos deslocamentos de unidades:
• Todos os equipamentos mesmo reservam;
• Todos edifícios e outras construções
• Estruturas, escadas, plataformas, colunas de
sustentação de tubulações elevadas;
• Muretas de contentação;
• Áreas reservadas para manutenção e desmontagem de
equipamento.
• Coordenadas e cotas de Loc de todos os equipamentos

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Para as unidades de processamento, além da planta de locação, costumam ser


feitos desenhos de elevação (Vide Fig.013 e 014) para facilitar o estudo da
disposição geral das edificações.e equipamentos.

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2.5-Plantas de tubulação
Esses desenhos são feitos em escala, contendo todas as tubulações de uma
determinada área, representadas por suas projeções ortogonais sobre o plano horizontal, quando
vistas de cima. As figuras 15,16,17 e 18 são ilustrações, de desenhos em planta, das tubulações
relativas ao fluxograma de detalhamento apresentado na figura 10, bem como, detalham todas as
tubulações existentes na área delimitada pela Planta de Locação da Fig.12.

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2.5.1-Detalhes de execução e composição


As plantas de tubulação devem ser elaboradas de forma a conter todas as
informações necessárias e suficientes de detalhamento, que possibilitem a qualquer
pessoa qualificada obter as mesmas, todo e qualquer informação pertinente ao
projeto de tubulação relativas a: características de montagem das tubulações,
informações para elaboração de desenhos que facilitem a interpretação/ leitura
(isométricos) ou para efeito de pré-fabricação, levantamento de materiais,
identificação de todo e qualquer detalhe de encaminhamento, elevações,
afastamentos, suportação acidentes, acessórios, pontos de drenagem, pontos de
ventilação, trechos verticais, todas as válvulas com duas posições relatórias de
hastes, etc.
Além das plantas terem que seguir rigorosamente a escala indicada no
desenho este deverá ser totalmente cotado, possibilitando obter-se qualquer
informação dimensional necessária sem recorrermos a utilização da escala do
desenho.
As diversas plantas de tubulação que compõem o projeto deve limitar-se entre
si, formando um mosaico contínuo que cobrirá toda a área abrangida pelas
tubulações existentes na instalação.
Além dessas características gerais uma planta de tubulação deve apresentar
ainda:

a) Indicação clara e destacada do “Norte de Projeto”; bem como nos


limites do desenho de cada folha possuir a indicação das
coordenadas de projeto relativas e os números das plantas de
tubulação limítrofes com a mesma para possibilitar e facilitar a
identificação da continuidade do projeto.
b) Áreas que possuam tubulações em diversas elevações lançadas
umas sobre as outras devem ser detalhadas por plantas de
tubulação que considerem faixas de elevações diferentes
possibilitando assim maior clareza de leitura e de elaboração
evitando interferências. Cada planta deverá, nesses casos, indicar
claramente a taxa de elevação das tubulações que nela estão sendo
apresentadas.
c) Mostrar todos os tubos com seus acessórios e válvulas por meio de
convenções, normalizadas (no caso PB-N-0059D) sempre que
possível desenhado em escala. Os tipos até 12” são representador
por um traço único na posição de linha de centro. Os de maior
diâmetro são apresentados por meio de linha dupla em escala
visando dar uma melhor visualização entre os tubos. – Fig.019 e
20.
d) Todas as tubulações devem ser identificadas por completo (nº da
linha), tem como ter a indicação do sentido de fluxo.
e) Devem apresentar a elevação de todos os tubos, que em geral são
dadas referindo-se ao fundo dos tubos, a maior que seja indicado
em contrário, às distâncias entre as linhas de centro dos tubos
paralelos e todas as cotas dos pontos de mudança de direção.

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f) Locar todos os suportes de tubulações, com sua identificação


convencional do tipo e numeração com suas elevações, colunas de
estruturas de sustentação de tubos elevados identificados por sua
numeração. (Vide exemplos Fig.015, 016 etc.)
g) Todos os vasos e equipamentos, apresentando seu conforto e
identificados (numeração e nomenclatura padronizada), indicação
de linha de centro e bocais onde são conectadas as tubulações por
meio de suas elevações e cotados.
h) Plataforma, escadas e estruturas de acesso por operação,
posicionadas com dimensões em escala, elevações cotadas e
identificadas.
i) Todos os instrumentos identificados (numeração) e identificação
convencional (ver norma Petrobrás aplicável) e fig.16. Os arranjos
típicos para válvulas de controle (estações de controle) são
indicadas apenas por um retângulo trazendo o número (TAG) da
válvula de acordo com as siglas do ISA e normas do projeto
aplicáveis.

A figura 21 detalha um pequeno trecho de uma planta de tubulações para mostrar o


emprego das diversas convenções adotadas no desenvolvimento desses desenhos. Além do
acima mencionado devem constar ainda nas plantas de tubulação as linhas principais de
referência com suas coordenadas, a saber:
• Limites de área;
• Limites de desenhos;
• Linha de centro (L) de Ruas, acessos, avenidas etc, contorno das ruas e
avenidas, valas de drenagem, diques, edifícios, etc.

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2.5.2 – Geral
Em toda planta de tubulação deve constar num espaços reservados e dentro
do título notas gerais observações que informem dados importantes de referência para quem
trabalha com esse desenho do tipo:
• Nº dos “Desenhos de Referência” que realmente serviram como referência
para elevação deste documento.
Exemplo: PLOT-PLAN, Fluxograma de engenharias demais plantas da
mesma área e em outras elevações caso existam, detalhes típicos, lista de
suportes desta planta por tipo, elevação de referência etc.
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2.5.3 – Representações de tubulações

2.5.3.1 – Trechos verticais e horizontais (ortogonais) em “Planta e vistas”.

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2.5.3.2 – Trechos fora das direções ortogonais

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2.5.4 – Atividades sobre traçado de plantas e vistas

I – Assinale a representação correta, considerando cada grupo apresentado.

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II – Associe a coluna da esquerda com a da direita.

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III – Assinale a representação que julgar correta, considerando cada grupo


apresentado.

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2.6 – Desenhos Isométricos de Tubulação


Os isométricos de tubulação são desenhos feitos, como diz o nome, em perspectiva
isométrica, sem escala, porém, por critério, procura-se manter uma certa proporcionalidade entre os
comprimentos de tubos desenhados e suas verdadeiras grandezas. São confeccionados, em geral,
um desenho para cada linha, ou grupos de linhas próximas de mesma especificação; nunca devemos
desenhar em um mesmo isométrico, tubulações de espécies diferentes.
Esses desenhos são feitos geralmente em folhas apropriadas, já padronizadas pelas
projetistas normalmente, folhas estas, que já apresentam no seu fundo, em traços suaves, uma malha
de linhas nas direções de 30º e 150º com a horizontal, bem como, as linhas verticais que servirão de
referência, facilitaram e darão melhor qualidade ao traçado.
Tubulações muito longas podem ter que ser desenhadas em mais de uma folha de
isométrico e para tal deve-se garantir o sequênciamento desses desenhos de forma clara por ocasião
da elaboração dos diversos isométricos que detalharão toda tubulação em questão.
Para que se tenha uma melhor visualização e entendimento do que é a representação
isométrica de tubulações a figura 22 apresenta o mesmo conjunto de tubulações desenhado em
planta em elevação ou projeção vertical e em isométrico.

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2.6.1 – Detalhes de execução


a) Nos desenhos isométricos tubos verticais são representados por traços
verticais e os tubos horizontais projetados segundo as direções ortogonais,
são representados seguindo as direções de referências do traçado isométrico,
isto é, a 30º a 150º com a direção horizontal. As tubulações e ou trechos, que
não acompanham nenhuma das três direções ortogonais, devem se traçados
com inclinações diferentes a 30º devendo ser indicado no desenho do ângulo
real formado pelo tubo com uma das três direções ortogonais básicas;
b) Todo isométrico deve apresentar claramente a indicação da orientação
norte de projeto que servirá de referência para execução e localização das
tubulações;
c) Os desenhos isométricos são elaborados tomando-se como base e
referência às respectivas plantas de tubulação, inclusive, a numeração desses
desenhos, deve ser feita de forma a manter determinada vinculação à
numeração das plantas, nas quais, encentram-se essas linhas. Esse
procedimento facilitará ao consultar o isométrico saber em que planta
encontra-se a linha e ao consultarmos uma planta sabermos a que série
numérica pertence os Isométricos das mesmas.
d) Todos os tubos são representados por traço único, independentemente
de seu diâmetro, que representarão os seus eixos ou linhas de centro (L).
e) Os isométricos devem ser totalmente cotados de forma a garantir que
se obtenha dos mesmos todas as dimensões necessárias a pré-fabricação e
montagem das tubulações. Desta forma devem estar presentes: dimensões dos
trechos retos de tubos, ângulos, raios de curvatura, elevações de todos os
trechos de tubos, que salvo indicação em contrario, será sempre relativa a
posição da Linha de Centro dos mesmos, localização de todos os bocais de
vasos e equipamentos, posição das hastes e volantes de todas as válvulas.
f) Devem aparecer obrigatoriamente, por meio das convenções e
simbologias adotadas pelo projeto, todas as válvulas e acessórios de
tubulação, tais como: flanges, curvas, joelhos, tes, figuras “8”, flanges de
orifício, pontos de drenagem (drenos), pontos de ventilação (vents),
purgadores ou das estações de purga para condensado de linhas de vapor, com
a indicação tipo do detalhe típico, se for o caso, filtros, inclusive os
temporários, tomados para instrumentos e ou amostras etc. Além disso,
devem ser indicadas e caracterizadas por meio da simbologia apropriada
todas as uniões (soldadas, rosqueadas, flangeadas, de encaixe para solda, etc.)
entre tubos e ou entre tubos e acessórios.
g) Vasos, bombas, compressores e demais equipamentos são indicados
por meio de sua linha de centro explicitada e locada, bem como, devem
aparecer todos os bocais destes mesmos vasos e equipamentos que se liguem
a qualquer tubulação.
h) As estações de controle com suas respectivas válvulas de controle,
tubulações de contorno (by-pass), válvulas de bloqueio e regulagem devem
ser apresentados peça a peça.Conforme pode ser visto na Fig.025
i) Todas as linhas devem levar a sua indicação completa tal qual a das
plantas, com a indicação do sentido de fluxo, preferencialmente próximo as
mudanças de direção e ou derivações.
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j) Toda linha que desenhada em mais de uma folha de isométrico deverá


ser representada como interrompida, com a indicação do número do
isométrico no qual a mesma continua. Da mesma forma todos os pontos onde
uma tubulação passa de uma área para outra deve ser indicado o limite das
áreas correspondentes.
k) Em cada folha de isométrico, em geral, são listadas as linhas
representadas no mesmo, e para cada linha é informado ainda algumas
características à saber: temperatura e pressão de projeto, se isolada o tipo de
isolamento e a pressão de teste hidrostático.

Notas:
• Em geral não se desenham isométricos de tubulações com grandes
trechos retos e fora de áreas de processamento.
• Não se fazem isométricos de tubulações enterradas.

As figuras 23,24 e 25 a seguir ilustram grande parte dos conceitos e


detalhes acima mencionados.
A fig. 23 apresenta o isométrico relativo a uma das tubulações da
planta da fig. 15, já nas figuras 24 e 25 são representadas linhas da planta da
fig. 16.

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2.6.2 – Simbologias utilizada / traçado


As figuras 25, 26 e 27 apresentam simbologias, detalhes de traçado e
representações utilizadas na confecção de desenhos isométricos.

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2.6.2.1 – Representações Básicas dos Tubos


Nas figuras que se seguem apresentamos exemplos de algumas
representações de trechos de tubulações conforme já citadas
anteriormente.
a)

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Algumas representações de tubos fora das direções ortogonais.


A seguir são apresentados exemplos de representação em
isométrico de trechos de tubulações que fogem ou não seguem as
direções ortogonais.

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Atenção deve-se ter também para cotagem quando as


tubulações estão forra das direções ortogonais.

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Exemplo de representação de hastes de válvulas.

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2.6.3- Aplicações – exercícios


1. Faça a representação em desenhos isométricos dos
trechos de tubulação representados nas respectivas
plantas que se seguem.

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2. Preencha as lacunas com a denominação e tipo de


ligação dos acessórios indicados na representação
isométrica abaixo.

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3. Dadas as linhas em representação isométrica abaixo,


faça a representação em planta da linha 2”-V-302.

4. Faça a representação isométrica das linhas 3”-1003C2 e


3-1004”C2 indicadas nas plantas e elevação abaixo.

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2.7 – Outros documentos – desenhos de um projeto de tubulação

2.7.1 – O projeto de tubulação completo, inclui além dos desenhos já mencionados


outros, tais como:
• Desenhos de detalhes típicos;
• Desenhos de fabricação;
• Desenhos de tubulações subterrâneas;
• Desenhos de suportes;
• Listas de suporte;
• Listas de purgadores;
• Listas de material (tubulação, isolamento térmico);
• Índice de isométricos.

Dentre os desenhos de detalhes típicos podemos citar os seguintes:


• Instalação de válvulas de controle;
• Instalação de purgadores de valor;
• Drenos e vent’s (respiros);
• Curvas de gomos;
• Derivações de tubos soldados e respectivos reforços;
• Sistema de aquecimento de tubulações;
• Detalhes típicos para tomadas de instrumentos;
• Detalhes típicos para tomadas de amostra.

No anexo II apresentaremos alguns desses detalhes típicos com respectiva indicação.


Quanto aos desenhos de fabricação estamos nos referindo a desenhos para pré-
fabricação de trechos de tubulação também conhecidos como “desenhos de detalhamento de
spool’s”.Estes documentos são elaborados em geral pelas empresas responsáveis pelos serviços de
montagem da tubulação e são utilizadas para pré-fabricar parte dos trechos de tubulações que serão
montados posteriormente na área. Essa pré-fabricação é feita em oficinas montadas nos canteiros de
obra com o objetivo de melhorar a qualidade dos serviços, diminuir o número de ligações soldadas
(juntas) feitas no campo. Esses desenhos são elaborados de forma a diminuir para o executante
(encanador) em detalhe as dimensões de todos sos trechos de tubos que compões determinado spool
(peça) bem como todos os acessórios/ conexões que farão parte da mesma. (Vide Fig.029)

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Os “desenhos de detalhamento de spool’s” são feitos com base nos isométricos de


tubulação constantes do projeto.

• Os desenhos de suporte podem ser dois tipos, a saber:


a) Desenho padrão;
b) Desenho de suporte especial.

Desenho de “suporte padrão” , como próprio nome indica, retrata por tipo de suporte,
os seus detalhes construtivos. Esses suportes são aplicados ao longo das tubulações inúmeras
vezes variando apenas o diâmetro do tubo que será suportado. (ver fig.30)

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Já os suportes especiais são suportes que serão aplicados para casos específicos,
dentro da instalação, onde não se conseguiu enquadra a aplicação de um dos suportes
padronizados. (padrões).

2.7.2 – Folha de dados de tubulação ou lista de linhas


Dentre as diversas listas já citadas que fazem parte de um projeto de
tubulação uma que cabe desataque, função de sua utilidade e importância, tanto para
quem projeta como para quem monta e também para consultas futuras é a “folha de
dados” de tubulação também chamada de “lista de linhas”.
Essas listas são em geral elaboradas por fluxogramas, podem conter várias
folhas e o conjunto das listas deve indicar todas as linhas detalhadas no projeto.
As folhas de dados de tubulação, em geral, trazem as seguintes informações:
a) Número de ordem da linha;
b) Tipo e fluído;
c) Especificação de material da tubulação (sigla que consta do
nome completo da tubulação);
d) Diâmetro nominal da tubulação;
e) Extremidades, início e fim (De-Para);
f) Temperatura e pressão (de projeto e de operação);
g) Necessidade ou não de isolamento térmico (tipo de
isolamento);
h) Pressão de teste hidrostático;
i) Indicação de necessidade ou não de aquecimento.

A figura 31mostra um exemplo de folha de dados de tubulação.

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2.7.3 – Livro de dados – “Data Book”


Este documento apesar de não ser específico do projeto de tubulação é
elaborado pela executante do projeto e deve conter todos os documentos que fazem parte do
mesmo. Normalmente são separados por tópicos, partes ou capítulos dos quais a tubulação é
um deles.
Esse documento, quando falamos projeto, devemos entender como todas as
fases, desde a fase de projeto básico até a pré-operação e entrega das instalações.
Face ao exposto da para perceber que neste documento, que será composto
por diversos volumes, função da dimensão do projeto, estará toda a história do
empreendimento compreendido nesse lapso de tempo. É de importância fundamental e
insubstituível em se tratando de garantir a rastreabilidade de todo o processo, isto é, desde a
sua concepção (projeto básico) até a entrada definitiva em operação.

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Bibliografia

Livros e Publicações

1 – Telles P. C. Silva – Tubulações Industriais, 4a Ed., LTC – R. J. /1976.

2 – Telles P. C. Silva / Barros G. P. Darcy – Tabelas e Gráficos p/ projetos de tubulações, 2a Ed.


Interciência – R. J./1978.

3 – Estephanio, Carlos – Dês. Técnico – Uma Linguagem Básica, 2a Ed. – Independente –R. J. /
1994.

4 – Pro-tec – Escola – Projetista de Maquinas – 4a Ed., Gráfica Escola Pro-tec – S. P. / 1970.

5 – FBTS / CEFET R. J. – Apostila de Des. Técnico – Curso de Formação de Inspetores de


Equipamentos – R. J. / 2004.

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Anexo I – Símbolos e convenções em desenhos de fluxogramas.

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Anexo II – Exemplos de desenhos de detalhes típicos.

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