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xx/Setl/2013
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CIDADE JARDIM
COMÉRCIO MAAYAN
AV. VICE PRESIDENTE JOSÉ DE ALENCAR N.1.350
JACAREPAGUÁ
RIO DE JANEIRO

CADERNO DE OBRIGAÇÕES
DO LOCADOR E DOS
LOCATÁRIOS

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Prezado LOCATÁRIO,

Esta PASTA TÉCNICA visa orientar, esclarecer e dar subsídios para a instalação de sua
LOJA/SALA, garantindo a qualidade, eficiência e prazos pretendidos por RJZ CYRELA E
CARVALHO HOSKEN para o Empreendimento CIDADE JARDIM – COMÉRCIO
MAAYAN, sito Na Av. Vice-Presidente Jo´se de Alencar n. 1350– Jacarepaguá – Rio de
Janeiro.

As disposições apresentadas a seguir são exigências básicas para a elaboração dos projetos e
execução das obras de sua LOJA/SALA.

O absoluto conhecimento desta pasta técnica, assim como a responsabilidade pelo não
cumprimento dessas disposições é de total responsabilidade do locatário, do responsável
técnico e de seus prepostos (arquitetos, projetistas, instaladores, etc.).

São definidos como Empreendedor : RJZ CYRELA E CARVAHO HOSKEN S/A,


Administradora : METHA CONSULTORIA DE SISTEMAS LTDA. e FISCALIZADORA :
<xxxx>.

Colocamo-nos à sua inteira disposição para esclarecer suas dúvidas e de seus prepostos.

Atenciosamente,

RJZ CYRELA E CARVALHO HOSKEN S/A.

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ÍNDICE

Disposições Preliminares 4
PROJETOS
1. Elaboração de Projetos 5
1A. Profissionais Projetistas 5
1B. Projetos Solicitados 5
1C. Forma de apresentação dos Projetos 5
1D. Prazo para apresentação dos Projetos 6
1E. Disposições básicas (projetos) 6
2. Projeto de arquitetura 6
2A. Documentos Iniciais 6
2B. Normas básicas para elaboração do projeto 6
2C. Fachadas 8
2D. Letreiro da Fachada 9
3. Projeto estrutural 9
4. Instalação elétrica 10
4A. Condições de recebimento da loja 10
4B. Normas para projeto de instalações elétricas 10
5. Instalação telefônica 13
6. Instalação hidráulica 14
6A. Instalação de água 14
6B. Instalação de esgoto 15
6C. Instalação de gás 15
7. Combate e prevenção a incêndio 16
8. Normas para Projeto e Instalação dos Sistemas de Ar Condicionado e Ventilação Mecânica 18
8A. Introdução 18
8B. Normas e códigos 18
8C. Limite de Fornecimento 19
8D. Apresentação de Projetos 19
8E. Descrição Geral dos Sistemas 19
8E.1. Sistema de ar condicionado 19
8E.1.1. Descrição do Sistema 19
8E.1.2. Condições de Projeto 20
8E.2. Suprimento de ar exterior para lojas 20
8E.3. Exaustão de sanitários, depósitos e etc. 23
9. Obra 23
9A. Condições gerais para execução de obras dos lojistas 23
9B. Condições para início e execução da obra 24
9C. Responsabilidades 25
9D. Fiscalização 26
9E. Disposições básicas para a execução da obra 27
9F. Canteiro de obras 28
9G. Tapumes 29
9H. Trânsito de Materiais e Equipamentos (entrada e saída) 29
9I. Segurança do trabalho 30
9J. Liberação da loja para inauguração 31
9L. Considerações finais 32

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DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Estas instruções foram elaboradas com o propósito de padronizar o relacionamento entre os


LOCATÁRIOS ou seus prepostos, legalmente habilitados, e a ADMINISTRADORA.

Os LOCATÁRIOS, ao aceitarem o contrato com o EMPREENDEDOR, obrigam-se a cumprir


integralmente as presentes instruções, permitindo ampla e total fiscalização quanto ao cumprimento
destas.

É de total responsabilidade do LOCATÁRIO a observância do conteúdo estabelecido nestas


instruções.

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1- ELABORAÇÃO DE PROJETO

1A –PROFISSIONAIS PROJETISTAS

Os profissionais a serem contratados pelo LOCATÁRIO deverão ser tecnicamente capazes e


idôneos, especializados em projetos de instalações comerciais e estarem legalmente habilitados.

Será exigido a ART (Anotação de Responsabilidade Técnica – CREA) ou RRT ( Registro de


Responsabilidade Técnica - CAU) dos profissionais contratados, quando da apresentação dos
projetos ao EMPREENDIMENTO.

1B - PROJETOS SOLICITADOS

Os LOCATÁRIOS deverão apresentar os seguintes projetos, OBRIGATORIAMENTE:


 ARQUITETURA DA LOJA/SALA;
 ESTRUTURA METÁLICA (Estruturas Auxiliares, quando houver);
 INSTALAÇÃO ELÉTRICA;
 INSTALAÇÃO HIDRÁULICA e ESGOTO (quando houver);
 INSTALAÇÕES DE GÁS (quando houver);
 COMBATE e PREVENÇÃO CONTRA INCÊNDIO;
 AR CONDICIONADO e EXAUSTÃO MECÂNICA (quando houver);

Todos os projetos deverão estar acompanhados de MEMORIAL DESCRITIVO, com as


especificações detalhadas de materiais utilizados, memórias de cálculo, quadros de carga e
demanda, e detalhes executivos específicos que se fizerem necessários.

1C - FORMA DE APRESENTAÇÃO DOS PROJETOS

Todos os projetos deverão ser apresentados em 3 (três) vias, a título de prévia consulta, contendo as
seguintes plantas e documentos:

 Encaminhamento dos projetos;


 Plantas Baixas (Loja/Sala e Jirau);
 Dois Cortes, sendo um longitudinal e outro transversal;
 Elevações das paredes (laterais, fundos e outras quando houver);
 Fachada(s);
 Memoriais Descritivos em formato A4.

OBS: Os desenhos deverão ser apresentados em escala possibilitando o perfeito entendimento do


mesmo.

As cópias deverão estar dobradas em formatos A4, padrão ABNT, indicando com clareza no
carimbo a Razão Social, Nome Fantasia e N.º DA LOJA/SALA, Referência do Projeto, Título e N.º
do Desenho, escala, data e Responsável pelo Projeto.

Os Memoriais Descritivos deverão estar identificados igualmente na primeira página e estar


encadernados ou grampeados.

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As Plantas e Memoriais Descritivos deverão conter assinatura do Profissional Responsável e o
“de acordo” do LOCATÁRIO.

1D - PRAZO PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETOS

Os projetos relacionados deverão ser entregues, à ADMINISTRADORA após o recebimento da


PASTA TÉCNICA, com cópia das RRT’s/ART’s (conforme o projeto) e seu comprovante de
pagamento dos RESPONSÁVEIS PELOS PROJETOS.

A FISCALIZADORA terá até 10 (dez) dias úteis para análise dos projetos, podendo ainda, solicitar
informações ou detalhes complementares que julgar necessário. Este prazo poderá ser prolongado
por igual período, a seu critério.

1E - DISPOSIÇÕES BÁSICAS (PROJETOS)

Na Planta Específica de cada LOJA/SALA, que segue em anexo a esta PASTA TÉCNICA,
encontram-se as informações:
 planta baixa com medidas de projeto “em osso” (sem acabamentos), que deverão ser
conferidos no local;
 corte esquemático;
 carga elétrica prevista, em KW;
 pontos de entrada de instalações, tais como: elétrica, telefone, água, esgoto, gás;
 local para instalação de equipamento para condensação do sistema de ar condicionado.

OBS.: 1) As indicações da Planta Específica são orientativas, podendo variar de acordo com os
projetos executivos em andamento e com as normas municipais, prevalecendo o executado
na obra (excetuando a demarcação da área técnica que são fixas).
2) O detalhe dos divisores da loja/sala constam da planta específica.
3) As lojas/salas serão entregues com o piso em osso, ou seja, na laje.
4) As paredes divisórias das lojas serão de alvenaria em bloco de concreto sem revestimento
e as salas em Dry Wall.
5) Estarão indicadas em projeto, as passagens entre as lojas para o encaminhamento das
tubulações necessárias aos equipamentos de exaustão mecânica.

Ocasionalmente poderá haver dutos ou tubulações do EMPREENDIMENTO no interior da


LOJA/SALA, sendo que nestes casos em hipótese alguma poderão ser removidos ou realocados.

As lojas serão delimitadas por esquadrias e vidro. As salas com portas e janelas em esquadria de
alumínio.

2 - PROJETO DE ARQUITETURA

2A – DOCUMENTOS INICIAIS

O Projeto de Arquitetura deverá mostrar as soluções previstas para o piso, paredes, teto e mobiliário,
contendo:
 Plantas Baixas;
 Layout da loja;
 Planta de Forro, Cortes e Vistas (mostrando o tipo de suportação);

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 Fachada;
 ART (Anotação de Responsabilidade Técnica – CREA) ou RRT (Registro de
Responsabilidade Técnica – CAU) do Autor do Projeto (INDISPENSÁVEL) devidamente
quitada;
 Cronograma estimativo de serviços da obra (obrigatório);
 Memorial Descritivo de acabamentos.

2B – NORMAS BÁSICAS PARA ELABORAÇÃO DO PROJETO

O LOCATÁRIO e os seus contratados poderão definir com toda a liberdade criativa o partido
arquitetônico, layout da loja e seleção de materiais de acabamento, uma vez respeitados as normas
desta PASTA TÉCNICA, Termos Contratuais e Legislação em Vigor nos Órgãos Públicos do
Município do Rio de Janeiro.

Os projetos complementares (estrutura do jirau, elétrica, hidráulica, gás, ar condicionado, incêndio e


outras) também deverão obedecer às normas desta PASTA TÉCNICA, da ABNT e legislação em
vigor (Órgãos Públicos e Concessionárias do Município do Rio de Janeiro).

Os projetos deverão ser apresentados com o nível técnico adequado ao padrão do


EMPREENDIMENTO, permitindo fácil análise por parte da EQUIPE TÉCNICA DO
EMPREENDIMENTO.

Os materiais e acabamentos deverão ser compatíveis e estar em harmonia com os padrões da OBRA
e os objetivos comerciais da loja.

O jirau, entregue em alvenaria, conforme projeto de cada loja não poderá ser modificado pois segue
as normas de edificações do Município do Rio de Janeiro.

As paredes das lojas têm a função apenas de vedação, não podendo ser utilizadas como suporte
para qualquer tipo de fixação, nem mesmo na estrutura do prédio.

O nível do piso acabado da loja deverá estar no mesmo nível do piso da calçada.

Caso haja elevação do piso da loja, este somente será permitido com um recuo mínimo de 2,00m do
alinhamento da loja com a calçada.

As escadas poderão ser modificadas mas obedecendo dimensões de espelho e piso que proporcionem
conforto e segurança (norma 63  2h + p  64).

Os forros quando atirantados não poderão transmitir à estrutura metálica esforços superiores
à 20kgf/m².

Não serão admitidos materiais combustíveis acima do forro.

Deverão ser previstos alçapões, quando houver instalações acima do forro sem outra forma de
acesso.

Não será permitido o enchimento dos rebaixos de piso na área de alimentação com entulhos. Os
projetos deverão considerar a execução de um piso elevado, que também deverá receber manta
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impermeabilizante (classe 2, com 3 mm de espessura, inclusive até a altura de 40 cm nas paredes),
evitando a passagem de água para o subsolo, quando houver instalação hidro-sanitária na loja.

No caso do locatário utilizar instalações de água e esgoto, deverá ser indicado o processo de
impermeabilização da interligação das instalações de esgoto e do piso, caso venha a ser criada
uma área molhada.

Os balcões das lojas DE ALIMENTAÇÃO terão como limite máximo o alinhamento da loja com o
mall, inclusive a projeção do balcão.

As lojas/salas devem ser obrigatoriamente ser fechadas com portas de enrolar ou vidro de segurança
(laminado ou temperado).

No caso das portas de enrolar nas lojas/salas, devendo as mesmas ser vazadas, permitindo a
visualização de seu interior.

2C - FACHADAS

Todas as fachadas deverão respeitar o projeto entregue e não poderá ser modificada pois compõe um
conjunto arquitetônico do empreendimento.

Quando modificação deverá ser apresentada antecipadamente para apreciação do


EMPREENDEDOR que poderá ou não autorizar qualquer modificação.

O projeto de fachada deverá mostrar o letreiro, devendo o mesmo conter apenas o nome da loja, não
sendo admitidas propagandas.

Aplicações em “silkscreen”, ou pintura direta sobre o vidro das vitrines podem ser feitas a partir da
altura de 50 cm acima do piso do mall. Essas aplicações devem ser feitas na face interna do vidro.

2D - LETREIRO DA FACHADA

Os letreiros de identificação da loja devem estar contidos dentro dos limites da fachada, e não
poderão ser executados em bandeira.

O projeto do letreiro deverá ser apresentado em separado, com planta, corte e vista, detalhes
construtivos e especificação de materiais.

O projeto deverá ser aprovado pelo Órgão Municipal competente do Município do Rio de
Janeiro.

Não serão permitidos luminosos com filetes de neon expostos, mas somente protegidos.

Não serão permitidos o uso de letreiros luminosos ou vitrines com iluminação intermitente.

Nas lojas do 1º piso, os letreiros externos estão especificados na planta anexa.

As medidas dos letreiros são XXXX e será entregue em caixa de alumínio conforme planta em
anexo.
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No 2º. Piso os letreiros deverão ser aplicados nos vidros/vitrines das salas.

3 - PROJETO ESTRUTUTAL

As lojas que apresentarem estruturas especiais, deverão apresentar um Projeto Estrutural, contendo:
 Plantas e cortes da estrutura;
 Detalhes de fixação e apoio sobre a laje de piso;
 Memorial de cálculo e indicação de cargas;
 Anotação/Registro de Responsabilidade Técnica – CREA/CAU) do autor do projeto,
devidamente paga.

A carga total máxima admissível para o jirau é de 250 Kgf/m², incluindo peso próprio, pisos,
divisórias, revestimentos, móveis, equipamentos, sobrecarga útil e etc.

A carga máxima distribuída no piso da loja do 1º.piso é de 750 Kgf/m² e 350 Kgf/ m² das
salas do 2º. piso.

Não serão permitidos apoios nas paredes da loja e nos pilares da estrutura principal do
EMPREENDIMENTO.

O jirau estará protegido com guarda corpo conforme planta em anexo.

As escadas de acesso ao jirau deverão estar de acordo com as normas de projeto do Código de Obras
do Município do Rio de Janeiro quanto à largura, piso, espelho e possuir corrimão (63  2h + p 
64) se forem modificadas.

Não será admitida escada marinheiro para acesso ao jirau.

4 - INSTALAÇÃO ELÉTRICA

4A - CONDIÇÕES DE RECEBIMENTO DA LOJA/SALA

O LOJISTA deverá considerar a carga prevista (KW) de sua LOJA/SALA, indicada na planta
específica.

A carga total instalada não deverá exceder os valores previstos para cada LOJA/SALA. Caso
aconteça, deverá ser solicitado a ADMINISTRADORA por escrito o aumento de carga cabendo à
ADMINISTRADORA autorizar. O ônus do aumento de carga ficará por conta do LOCATÁRIO.

O fornecimento de energia elétrica será individual, em baixa tensão (380V/220V) trifásico


(3F+N+T), com freqüência de 60 Hz.

O alimentador geral de energia será entregue conforme detalhe na planta anexa. O LOCATÁRIO
deverá providenciar o prolongamento desse alimentador até o seu quadro terminal de distribuição.

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Os medidores de energia (individuais) serão fornecidos pela concessionária LIGHT Serviços de
Eletricidade S.A. e estarão localizados em área comum, por motivos de adequação e fácil
leitura.

4B – NORMAS PARA PROJETO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

As instalações elétricas deverão obedecer às normas NBR 549 (NB-3, VER. 1880).

Cada LOJA deverá apresentar ao EMPREENDIMENTO o seu projeto elétrico, contendo:

Planta de piso e forro, com indicação de todas as tubulações, circuitos e fiações, com pontos
de iluminação, pontos de força e posicionamento do quadro;
Quadro de Cargas Instaladas, distribuição dos circuitos e Cálculo da demanda;
Memorial de Cálculo descritivo com as especificações técnicas dos componentes e
materiais;
 Anotação/Registro de Responsabilidade Técnica – CREA/CAU) do Autor do projeto.

O prolongamento do alimentador geral de energia, a ser instalado pelo LOCATÁRIO, deverá ser
tubulado até o quadro da LOJA, sendo que a emenda será em caixa, através de conectores
apropriados.

O Fator de Potência Mínimo deverá ser 0,92.

Cada LOJA tem um Quadro de Distribuição independente de onde sairam os pontos de energia.

E um Quadro de Instalações especiais para telefone e interfone.

Se modificados os quadros deverão ser chapa de aço #16 com porta metálica e ventilada,
provida de trinco sem chave.
Os barramentos e componentes deverão ser instalados pelo locatários em cobre eletrolítico
para a potência solicitada, contendo:

 Interruptor diferencial residual (IDR) junto ao disjuntor geral do quadro elétrico.


 Deverão ser previstos supressores de surto em todos os quadros elétricos em atendimento à
NR-9.
 Disjuntor geral, trifásico, com protetor de corrente, térmico e instantâneo, tipo PKZM, da
Siemens, Klockner Moeller, Terazaki ou similar, adequado à demanda elétrica e coordenado
com a proteção do centro de medição, com capacidade mínima de 9 KA.
Só serão aceitos disjuntores (monofásicos e trifásicos) que se seguirem a Norma Européia.
 Circuitos parciais, com uso de disjuntores.
 Barramentos independentes com parafuso de ligação, de neutro (isolado do quadro) e terra.
 Plaquetas de identificação das áreas atendidas pelos disjuntores.
 As fiações dentro dos quadros deverão identificadas por anilha.

Os fornecedores de quadros recomendados são: Siemens, Hager e Klockner Moeller, Riel, Precisão
Costa Simões, Imeco e Energilétrica.

Outros modelos de quadro deverão ser aprovados pelo EMPREENDEDOR.

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Não será permitido o uso de chaves tipo faca ou fusíveis tipo rolha ou cartucho.

Os cabos alimentadores da loja/sala deverão ser do tipo AFUMEX 0,6/1 KV (Ficap, Pirelli ou
similar), atendendo as normas NBR-6880, NBR-6245 e NBR-6818. As bitolas de cada cabo deverão
ser iguais as entregues pelo EMPRENDIMENTO no fundo da loja.

Os condutores no interior das lojas e salas atenderão os circuitos de iluminação, tomadas e pontos de
força (ar condicionado, exaustão, iluminação de emergência, equipamentos e outros) deverão ser
independentes e também do tipo AFUMEX 750V. A iluminação de vitrines e fachadas também
deverá ser alimentada através de circuito independente.

Os eletrodutos quando aparentes, deverão ser em PVC rígido com conduletes de alumínio
fundido, com diâmetro mínimo de ¾”, quando o mesmo estiver embutido em parede auxiliar
ou no piso, poderão ser em PVC flexível (Tigre ou Amanco).

Em hipótese alguma serão admitidos circuitos em fios aparentes ou tipo DUPLAST, mais
comumente conhecido como “PLASTCHUMBO”, sendo vedado o uso de mangueiras, eletrodutos
corrugados ou de polietileno.

Os perfilados e eletrocalhas deverão ser metálicos, galvanizados eletroliticamente, com tampas e


fixação adequadas.

Todas as deflexões e terminações deverão ser feitas por caixas de passagem:

- Chapas estampadas esmaltadas # 18, quando embutidas;


- Alumínio fundido tipo condulete, quando aparentes;

Todas as estruturas metálicas, dutos de ar condicionado, caixas de passagem/ligação, de


interruptores/tomadas, painéis e aparelhos de iluminação deverão ser conectadas ao condutor
de proteção (Terra).

Todos os condutores deverão ter isolamento AFUMEX, para 750V, composto de fios de cobre
flexíveis (têmpera mole), cuja seção mínima deverá ser de 2,5 mm².

 - Fase “R” __________________________Vermelho


 - Fase “S” __________________________ Branco
 - Fase “T” __________________________ Preto
 - Neutro “N”________________________ Azul claro
 - Terra _____________________________ Verde
 - Retorno (interruptores) _______________ Amarelo

O fio Neutro nunca poderá ser conectado ao fio Terra.

Será admitida para ligação de luminárias, rabichos com tomada, tipo PB – 750V, de no mínimo 3 x
1,5 mm² (Ficap, Pirelli ou similar). Isto só será admissível para o caso de uma única luminária,
sendo vedado o uso para agrupamento de luminárias.

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Deverão ser instalados obrigatoriamente sistemas autônomos de Iluminação de Emergência junto à
caixa registradora e na entrada da loja. Nas LOJAS de alimentação uma das unidades deverá estar
junto ao acesso técnico (circulação de serviço).
Estes sistemas deverão ter acionamento automático, alimentação em 220 V – 60 HZ, no mínimo 2
(duas) lâmpadas de quartz-iodo de 60W/12V, bateria incorporada e carregador. O sistema de
Iluminação de Emergência deverá ter autonomia mínima de 2,5 horas de funcionamento ininterrupto.
As LOJAS/SALAS com área superior a 90m² deverão instalar também, sistemas automáticos de
Iluminação de Emergência no jirau.

Todas as emendas deverão ser feitas em caixa de passagem, com fita isolante plástica Pirelli, 3M ou
similar.
Todas as tomadas deverão estar aterradas, e ter 2P+T polarizadas, de 10 ou 20 Amperes.

As LOJAS/SALAS que necessitarem de aterramento específico para equipamentos eletrônicos,


deverão solicitar interligação ao sistema do EMPREENDIMENTO. O ônus desta interligação será
de responsabilidade do LOCATÁRIO.

As luminárias não poderão ser de material combustível e deverão ser aterradas eletricamente.

Os reatores das lâmpadas fluorescentes deverão possuir alto fator de potência (mínimo 0,95).

Nenhum componente das instalações elétricas, tais como luminárias, soquetes, tomadas e
interruptores poderá ser fixado sobre material combustível. Se necessário o material deverá ser
revestido com chapa isolante anti-chama.

Os transformadores e reatores das luminárias deverão ser instalados sobre placas (incombustíveis) de
fibrocimento ou material cerâmico.

Nas instalações para gás neon os transformadores deverão estar em local arejado, protegidos
por tela metálica, aterrados e com capacitor para correção do fator de potência ≥ 0,95.

5 - INSTALAÇÃO TELEFÔNICA

O projeto de instalação telefônica deverá conter:


Planta indicando todas as tubulações, com os pontos de telefonia;
Memorial Descritivo com as especificações técnicas dos componentes e materiais;
Anotação/Registro de Responsabilidade Técnica – CREA/CAU do autor do projeto;
Obedecer normas da ANATEL.

Toda a instalação telefônica externa será atendida pela concessionária. As linhas de telefone para uso
de cada LOJA serão ligadas através de tubulação, terminando em caixa ou quadro próprio
(fornecido pelo LOCATÁRIO), a partir do qual toda tubulação de telefone no interior da mesma
deverá ser executada pelo LOCATÁRIO em estrita obediência as normas da ANATEL e da
Concessionária.

As lojas receberão cabeamento telefônico que possibilitará ao lojista a instalação de até cinco
linhas.
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Em nenhum caso serão permitidas fiações aparentes. Os eletrodutos, perfilados e calhas aparentes
serão metálicos, galvanizados eletroliticamente, em chapa no. 18.

Os eletrodutos embutidos no piso, poderão ser de PVC rígido.

As tubulações sem fiação deverão levar guias de arame de aço galvanizado # 18.

Nenhuma tubulação poderá ser embutida nas paredes originais da loja.

6 - INSTALAÇÃO HIDRÁULICA

6A - INSTALAÇÃO DE ÁGUA POTÁVEL

O projeto de Instalação de Água deverá conter:

Planta com os pontos de utilização de água fria e água quente com indicação
das tubulações, registros gaveta e pressão;
projeto contemplará ainda quadro com indicação das alturas e diâmetros dos pontos e
especificação dos tubos, conexões e registros;
ART (Anotação de Responsabilidade Técnica - CREA) do Autor do projeto.

Deverá obedecer as normas da ABNT NBR 5626/82 (NB-82), NBR 7188/82 (NB-128) e as posturas
municipais vigentes (CEDAE).

O ponto de água será executado/ disponibilizado somente após aprovação deste projeto.

O LOCATÁRIO deverá ligar sua rede a partir do ponto existente para este fim, no limite da loja.

O consumo interno de água de cada LOJA será medido através de medição particular, individual,
administrado pela ADMINISTRADORA.

A rede deverá ser calculada para permitir uma velocidade d’água não superior a 2,0 m/s e uma vazão
compatível com a bitola do pnto existente no limite da loja.

As tubulações deverão ser aparentes, em PVC soldável da TIGRE ou AMANCO, embutidos desde
que em paredes extras construídas pelo LOCATÁRIO.

Nenhuma tubulação poderá ser embutida nas paredes originais da loja.

Os aquecedores deverão ser elétricos ou gás, nas lojas com instalação de gás conforme detalhe da
planta anexa, ter válvulas de segurança de pressão e dupla proteção através de dois termostatos de
controle, e somente poderão ser instalados após consulta à CEG.

As tubulações e conexões para água quente serão do tipo AQUATERM proveniente de aquecedores
elétricos ou a gás.

Os aquecedores elétricos deverão ser instalados com válvulas de segurança contra o


superaquecimento.

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Os aquecedores para água quente à gás deverão obedecer os padrões da CEG com as ventilações
exigidas e chaminés dimensionadas pelo padrão da concessionária.

Todas as tubulações deverão ser testadas antes de ligadas a rede geral a uma pressão de 6Kg/cm²
durante 24 horas.

6B - INSTALAÇÃO DE ESGOTO

O projeto de Instalação de Esgoto deverá conter:

Planta com os pontos de utilização com indicação das bitolas das tubulações, ralos
sifonados, ralos, etc.;
projeto seguirá o padrão de desenho da CEDAE, esgoto primário, secundário e gordura;
Memorial de Cálculo descritivo com as especificações técnicas dos componentes e
materiais;
Anotação/Registro de Responsabilidade Técnica – CREA/CAU do Autor do projeto.

Deverá obedecer as normas da ABNT NBR 81160/83 (NB-18) e as posturas municipais vigentes
(CEDAE).

Nas lojas com área superior a 90m as instalações de esgoto primário deverão ser devidamente
ventiladas através de tubos com saída a ser definida em conjunto com o EMPREENDIMENTO.

O LOCATÁRIO deverá especificar o tipo de dejetos, quantidade e temperatura a ser lançado na


rede.

Não será permitido o despejo de materiais incompatíveis com o coletor principal, seja por sua
composição química ou física.

As tubulações de esgoto deverão ser de PVC, conforme norma 8160, da TIGRE ou AMANCO.

Não serão permitidas curvas forçadas na tubulação de esgoto. Recomenda-se o uso de curvas longas
e com ângulo máximo de 45º.

As caixas de gordura deverão ser providas de tela metálica, para evitar a passagem de detritos,
devendo as mesmas obedecer aos padrões e dimensões previstos nas Normas da ABNT.

Todas as pias deverão ser esgotadas para as tubulações de gordura.

Nas LOJAS de alimentação, o despejo para o esgoto deverá passar obrigatoriamente por caixa de
gordura geral, não se admitindo ralos de piso de cozinha que não estejam conectados a mesma.

Não será permitido o despejo de qualquer outro tipo de esgoto no dreno, somente água de
condensação proveniente dos aparelhos de ar condicionado.

As instalações deverão ser executadas no piso da loja e extravasadas através de coletor único.

6C - INSTALAÇÃO DE GÁS

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O locatário deverá considerar como limite de fornecimento, a potência em Kcal prevista no projeto
existente já aprovado junto à CEG.

A bitola do ponto de espera deixado no fundo da loja está dimensionado para esta potência.

Caso a carga exceda a potência prevista, o locatário deverá solicitar à ADMINISTRADORA, por
escrito, o aumento desejado, cabendo à ADMINISTRADORA autorizar. O ônus do aumento de
potência ficará por conta do locatário.

O locatário deverá apresentar o projeto de gás contendo :

 Planta baixa com a indicação dos pontos de utilização inteiramente de acordo com os
padrões do projeto, dimensionamentos, especificações e padrões da CEG;
 Anotação/REgistro de Responsabilidade Técnica – CREA/CAU) do autor do Projeto.

7 - COMBATE E PREVENÇÃO A INCÊNDIO

O tipo de proteção que deverá ser obedecido pelas lojas existentes no EMPREENDIMENTO foi
baseado nas seguintes normas e regulamentos:
Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro;
NFPA 13 - “Standart for the Installation of Sprinkler Systems”;
SUSEP;
Tarifa de Seguro Incêndio do Brasil - Publicação nº 18 do IRB - 20a. edição;
Classificação de acordo c/a TSIB, tese: Rubrica: 018-12; Risco Predominante: B;
Conforme NFPA 13 classificam-se as instalações do EMPREENDIMENTO de acordo
com o risco comum (ordinário) - grupo II.

O projeto de Prevenção e Combate à Incêndio deverá ser apresentado conforme as normas do Corpo
de Bombeiros, e deverá conter:
Planta e cortes devidamente cotados, extintores e rede de hidrantes;
Especificação dos materiais e legenda específica (em memorial ou planta);
Perspectiva isométrica esquemática;
Legenda e Memória de Cálculo;
ART (Anotação de Responsabilidade Técnica - CREA) do Autor do projeto.

O projeto e execução, internos de cada LOJA/SALA, é de responsabilidade do LOCATÁRIO e


deverá ser elaborado de acordo com a NFPA 13, onde a edificação enquadrou-se no risco Ordinário
II e submetido à aprovação pelo EMPREENDIMENTO antes da sua execução, e posteriormente
ao CMBRJ.

As lojas deverão providenciar suas proteções através da utilização ou emprego de extintores.

O EMPREENDIMENTO garantirá a pressão e a vazão necessárias ao funcionamento de todo


sistema de hidrantes.

Todos as UNIDADES do EMPREENDIMENTO deverão possuir no mínimo dois extintores,


sendo um de água pressurizada (AP-9L), a cada 75 m² de piso, e outro de pó químico seco (PQS-
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Validação:
4kg), localizado preferencialmente junto ao quadro de força ou a quantidade determinada pelo
departamento de engenharia de análise de projetos do CBMERJ

Os extintores deverão ter a marca de conformidade ABNT/INMETRO e constar nos projetos, sendo
localizados em local de fácil acesso e devidamente sinalizados conforme as normas do Corpo de
Bombeiros.

Nas LOJAS com as indicações de entrada de hidrantes, (casos especiais), o sistema de hidrante
próprio será interligado a rede de abastecimento de hidrante do EMPREENDIMENTO.

Para tanto, nestas UNIDADES, está previsto um ponto de interligação no limite da loja, onde a rede
interna, a ser executada pelo LOCATÁRIO, deverá ser conectada.

O projeto existente de combate a incêndio por sistema de hidrantes foi elaborado de acordo com a
norma do Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro, enquadrando-se a edificação no “risco
classe B”como um todo.

Os sistemas de exaustão e coifas deverão ser providos de sistemas de extinção de incêndio a base de
CO². A apresentação de projeto específico é indispensável.

O sistema deverá ser basicamente provido de:

Bicos de injeção de CO² em dutos e no filtro eletrostático;


Cilindro de CO²;
Distribuição de CO² através de tubos de aço galvanizado;

Botoeira para acionamento manual do sistema, localizada junto à coifa, além do disparo automático
através de sensor de fogo.

8 - NORMAS PARA PROJETO E INSTALAÇÃO DOS SISTEMAS DE AR


CONDICIONADO E VENTILAÇÃO MECANICA.

DESCRIÇÃO GERAL DOS SISTEMAS, EQUIPAMENTO E MATERIAIS.

8A - INTRODUÇÃO

Este documento visa determinar as condições técnicas básicas para projeto, fornecimento e
instalação dos Sistemas de Ar Condicionado e Exaustão/Ventilação Mecânica quando necessários.

8B - NORMAS E CÓDIGOS

Deverão ser observadas as Normas e Códigos de Obras aplicáveis ao serviço em pauta, sendo que as
prescrições da ABNT serão consideradas como elementos base para quaisquer serviços ou
fornecimento de materiais e equipamentos. Deverão também ser observadas as indicações
constantes neste memorial.

Na falta de normas específicas da ABNT as recomendações da ASHRAE, ARI, AMCA, SMACNA,


ABC e ADC serão consideradas como padrões de referência.

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Validação:

O LOCATÁRIO deverá providenciar todas as licenças e aprovação de projetos e instalações em


qualquer órgão que se fizerem necessárias.

Todos os equipamentos fornecidos e instalados devem estar de acordo com os regulamentos locais,
inclusive com os de proteção contra incêndio (especialmente isolamentos térmicos, que deverão ser
do tipo não combustível ou auto-extinguível).

Todos os equipamentos e materiais a serem utilizados deverão ainda estar de acordo com a presente
especificação.

8C – LIMITE DE FORNECIMENTO

O LOCATÁRIO receberá da ADMINISTRADORA conforme detalhe da planta anexa, indicando


as locações de instalações das máquinas.

Em todas as unidades haverá dreno e duto seco até o telhado para passagem dos tubos para ar
condicionado e exaustão necessários conforme planta em anexo.

8D – APRESENTAÇÃO DE PROJETOS

O LOCATÁRIO deverá apresentar todos os projetos do(s) sistema(s) que atendem a loja (ar
condicionado, exaustão, etc.), acompanhados de formulários padronizados, devidamente
preenchidos.

O número de vias dos documentos apresentados (formulário, desenhos, etc.), deverá estar de acordo
com as determinações da ADMINISTRADORA / EMPREENDEDOR.

Deverão constar dos projetos, todas as informações necessárias à compreensão e análise dos
mesmos, devendo estar claramente citado, todos os equipamentos e materiais a serem utilizados,
com indicação de modelo e fabricante.

O projeto de execução deverá levar em conta:


- a carga térmica prevista para a loja;
- a vazão de ar exterior para renovação de ar prevista.

8E - DESCRIÇÃO GERAL DOS SISTEMAS

8E.1. - Sistema de ar condicionado

8E.1.1 – Descrição do Sistema.

- Condicionadores de Ar.

O condicionamento de ar das lojas deverá ser realizado através de unidades condicionadoras, com
expansão direta e condensação a ar, do tipo: Split System; Self-Contained a Ar ou Splitão de alta
Capacidade. As mesmas deverão ser fornecidas e instaladas pelos LOCATÁRIOS.

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Revisão 1.0
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Validação:
Os condicionadores deverão ser de fabricantes renomados no mercado nacional (Carrier, Trane,
Hitachi, York ou Tropical).

Toda distribuição de ar deverá ser realizada através de dutos fabricados em chapa de aço
galvanizado, de acordo com os processos constritivos da ABNT.

Todos os elementos de difusão deverão ser providos de registros para garantir o balanceamento das
vazões de ar nos ambientes.

O projeto do sistema de ar condicionado deverá indicar claramente todos os equipamentos e


materiais a serem utilizados, contendo ainda:

- encaminhamento e dimensionamento da tubulação de cobre.


- encaminhamento e dimensão do duto de tomada de ar exterior.
- dimensões das áreas de retorno de ar.
- espaço para retirada de filtros e acesso para manutenção do condicionador de ar.

Todo fornecimento e instalação ficarão a cargo do locatário (condicionadores de ar; dutos; elementos
de distribuição de ar; isolamento térmico; etc.).

8E.1.2 – Condições de Projeto

- Condições externas:

Temperatura de bulbo seco................................... 35.0º C


Temperatura de bulbo úmido................................ 26.7º C

- Condições internas:

Temperaturas de bulbo seco................................... 23.0º C + 1º C


Umidade relativa ................................................... 50.0 % + 5%

8E.2 – EXAUSTÃO MECÂNICA E FILTROS

8E.2.1 - REDES DE DUTOS DE EXAUSTÃO DE COIFAS

8E.2.1.1 - Construção

Possuir dutos construídos no mínimo em chapas de aço carbono preta ou aço inoxidável,
ambos com, no mínimo, bitola de 16 (espessura de 1,37 mm), sendo sua execução
totalmente soldada, tanto nas juntas longitudinais como transversais de união entre diferentes
seções (não deverão ser utilizados flanges) e sem veias direcionais internas.

De forma a possibilitar a sua limpeza interna, deverá ser instalada uma porta de visita de
60x30 cm a cada 150 cm de comprimento de duto, sendo esta porta de visita flangeada e
aparafusada com parafusos de latão do tipo “borboleta” (ver desenhos de detalhes típicos).

Os dutos verticais deverão possuir dreno de gordura no ponto inferior.

8E.2.1.2 - Isolamento Térmico.


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Validação:

Todos os dutos deverão ser termicamente isolados em toda a sua extensão (inclusive quando
instalados no interior de poços), com duas (2) camadas de:

· Mantas de fibra cerâmica superpostas de 38 mm de espessura cada camada, revestidas


externamente com filme de alumínio, fornecido já aderido à manta, ou proteção em
chapa de aço galvanizada bitola 26 (fabricante de referência Morganite, modelo kaowool
com densidade de 128 Kg/m3 ou equivalente Cer-Wool da Premier).

· Painéis rígidos de lã de rocha basáltica superpostos de 38 mm de espessura cada


camada, com proteção em chapa de aço galvanizada bitola 26 (fabricante de referência
Rockfibras do Brasil, modelo Thermax-Pem com densidade de 144 Kg/m3).
Os dutos instalados no interior de poços ou ao tempo, deverão possuir proteção externa do
isolamento térmico através de chapas de aço galvanizada bitola 26, de forma a não danificar
o isolamento na fase de instalação do duto e ao longo da operação do sistema.

8E.2.1.3 - Suportação.

Será através de tirantes executados em cantoneiras, sendo o tipo e dimensões definidos em


função da largura do duto e de sua distância em relação ao ponto de fixação. Não será aceito
o uso de fitas metálica perfuradas para apoio dos dutos.

Também não é permitida a fixação do duto ao tirante por meio de parafusos ou outro
elemento que provoque a perfuração do duto, devendo este ser apoiado no tirante. Esta
medida visa manter a integridade do duto.

Os tirantes deverão ser fixados na laje ou vigas, com espaçamento máximo de 1,5 metros.

8E.2.1.4 - Interligação Com os Equipamentos.

A interligação entre equipamentos (junções entre duto + ventilador e duto + filtro eletrostático)
deverá ser realizada através de conexão flexível em material incombustível apropriado para
resistir elevadas temperaturas e estanque a líquidos.

O material empregado deve proporcionar uma resistência ao fogo de acordo com a ABNT
NBR 14518.

As lonas flexíveis deverão ser de fabricação Engesel Equipamentos de Segurança Ltda.,


modelo FM40, fabricadas em tecido em vidro de massa anti-chama, impermeável, anti-ácido
anti-chama.

8E.2.2 - FILTROS ELETROSTÁTICOS.

Os filtros eletrostáticos deverão ser de fabricação TEPCO-FAPP.


Os filtros deverão atender o indicado na presente instrução e o indicado na norma brasileira
ABNT-NBR-14518.

Deverão ser montados em gabinetes metálicos construídos em chapas e perfis de aço


carbono, tratados por decapagem química, fosfatização a frio e pintura epoxi contra corrosão.
O gabinete deverá possuir base para apoio, um dreno para limpeza de gordura de no mínimo
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Validação:
1" de diâmetro em sua parte inferior.

Os filtros deverão possuir precipitador eletrostático do tipo Penney, com ionizador e placa
coletora operando em separado e com voltagens distintas e deverão alcançar no teste
gravimétrico, uma eficiência de 94% para partícula de 0.03 micra.

Os filtros deverão possuir um estágio de filtragem do tipo eletrostático e dois estágios


compostos de filtros do tipo metálico, montados na seguinte seqüência:
· um estágio do tipo metálico (pré-filtro);
· um estágio do tipo eletrostático;
· um estágio do tipo metálico (pós-filtro).

Basicamente, deverão conter os seguintes elementos:

8E.2.2.1 - Eliminador de Névoa.

Construído em aço galvanizado, apropriado para reter as partículas grosseiras, tanto sólidas
quanto líquidas.

8E.2.2.2 - Pré-filtro Mecânico.

Construído com armação em chapa galvanizada, placa em metal expandido e meio filtrante
de alta eficiência em tela galvanizada.

8E.2.2.3 - Ionizador.

Construído em metal de liga especial, com adequado espaçamento e tensão para permitir a
correta carga elétrica das partículas.

8E.2.2.4 - Placa Coletora.

Construída em liga de alumínio especial, para garantir a perfeita aderência do material


particulado, bem como ser de fácil limpeza.

8E.2.2.5 - Pós-filtro Mecânico.

Dotado de armação em chapa galvanizada, placa em metal expandido e meio filtrante de alta
eficiência em telas galvanizadas.

8E.2.2.6 - Fonte de Alta Tensão.

Construída para suportar sem nenhum dano, o curto-circuito ou centelhamento contínuo na


saída, sendo os componentes tipo "estado sólido", dimensionados para as condições de
trabalho previstas com tolerância a sobrecarga.

8E.2.2.7 - Painel de Sinalização, Proteção e Controle.

Deverá ser fornecido pelos fabricante um painel de comando, controle, proteção e


sinalização, construído de acordo com as normas da ABNT.

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Validação:
Deverá conter todos os acessórios necessários ao sistema de proteção e controle, além de
um sistema de segurança para abertura das portas dos filtros. Este sistema incluirá todas as
portas ou painéis de acesso ao interior da unidade, garantindo em caso de abertura de
qualquer uma das portas ou painéis, que toda a unidade seja automaticamente
desenergizada.

Deverá ainda conter os dispositivos necessários a realizar o desligamento da unidade, caso


ocorra obstrução do filtro (contato entre as malhas de filtragem), por falta de manutenção.

No mínimo os seguintes acessórios de comando e proteção deverão estar contidos no painel:


· fusíveis;
· lâmpadas piloto indicadoras de operação;
· lâmpada para sinalizar defeitos ocorridos na alta tensão;
· lâmpada para sinalizar a saturação dos elementos eletrostáticos.

8E.3 – Exaustão de Depósitos, e Etc.

Deverão ser previstos sistemas de exaustão para as áreas de: depósitos, etc.
Os sistemas deverão ser totalmente independentes para cada LOJA e possuir basicamente:

- Ventilador centrífugo para exaustão.


- Tomada para o ar exterior

Todo fornecimento e instalação ficarão a cargo do LOCATÁRIO (ventilador, grelhas, filtros,


dutos, isolamento térmico, etc.).

9 – OBRA

9A - CONDIÇÕES GERAIS PARA EXECUÇÃO DE OBRAS DOS LOCATÁRIOS

Cabe aos LOCATÁRIOS, às suas expensas e sob a sua exclusiva e total responsabilidade, depois de
expressamente autorizados pela ADMINISTRADORA executar as obras de acabamento interno das
lojas/salas e de suas fachadas, bem como as instalações de força, telefone, som, água, esgoto, ar
condicionado, hidrantes (caso necessário) e outras que se fizerem necessárias às suas instalações
comerciais.

As obras deverão ser executadas em conformidade com os projetos e especificações submetidos à


FISCALIZADORA e por ela “Liberado para Execução”.

Os LOCATÁRIOS deverão conferir as medidas de seus LOJAS/SALAS antes do início da


execução das obras.

As medidas e áreas divergentes em até 5% serão havidas como definitivas;

As lojas salvo nos casos específicos previstos em contrato, serão entregues “no osso”, ou seja, com o
piso, pilares e teto em concreto estrutural, paredes em simples alvenaria de bloco de concreto sem
revestimento, e pontos de instalações prediais no limite da loja. As salas com piso, divisórias em dry
wall, banheiros acabados e instalações elétricas.

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Validação:
As obras nas lojas/salas somente terão início após os projetos exigidos pela ADMINISTRADORA /
EMPREENDEDOR serem aprovados.

Nesta ocasião, o LOCATÁRIO, ou seu proposto, deverá vistoriar a loja/sala junto com a
FISCALIZADORA e obter o “TERMO DE RECEBIMENTO DA LOJA”, anexo.

O recebimento da loja/sala pelo LOCATÁRIO, implicará na aceitação definitiva, por ele,


LOCATÁRIO, das metragens que lhe foram atribuídas nos respectivos contratos de locação.

A partir do momento em que as lojas/salas estiverem à disposição dos LOCATÁRIOS para início
de suas obras de instalação e decoração, as despesas que essas mesmas obras vierem a acarretar,
ainda que por estimativa, notadamente no que concerne ao consumo de água, energia, retirada de
entulho, segurança e administração, serão reembolsadas à obra pelo LOCATÁRIO.

Os LOCATÁRIOS deverão iniciar as obras de suas LOJAS/SALAS a partir da aprovação de seus


projetos.

Alertamos aos LOCATÁRIOS que as lajes de piso das lojas/salas não se encontram
impermeabilizadas. Apenas as áreas de banheiros nas salas.

Deverá ser previsto um quadro provisório com disjuntor geral tripolar de 30 A e circuitos
parciais protegidos utilizando cabos PP, disjuntores para iluminação e ligação de
equipamentos de obra. O uso de equipamentos na obra que ultrapassar esta carga deverá ser
motivo de solicitação prévia à FISCALIZADORA, devendo o locatário obedecer as orientações
que lhe forem fornecidas.

O horário de trabalho permitido para as obras será acordado junto ao LOCATÁRIO quando do
recebimento da loja/sala.

Caberão aos LOCATÁRIOS as providências necessárias para a Aprovação de Projetos junto aos
Órgãos Públicos, a obtenção dos Alvarás de Localização, de tal sorte que, antes da data prevista para
a inauguração, inexistam quaisquer obstáculos ao pleno funcionamento das lojas/salas.

As lojas de Alimentação, Farmácias, Óticas e LOJAS Especiais, deverão providenciar a aprovação


dos projetos junto a Fiscalização Sanitária (Alvará de Utilização) do Município do Rio de Janeiro.
Não será permitida a fixação, pintura ou instalação de qualquer item que venha a diferir dos
elementos ou padronizações previstos para o tapume de obra desta PASTA TÉCNICA.

9B - CONDIÇÕES PARA INÍCIO E EXECUÇÃO DAS OBRAS

O LOCATÁRIO deverá estar absolutamente em dia com os pagamentos aos quais estiver sujeito,
em função dos contratos assinados com o EMPREENDEDOR.

O LOCATÁRIO deverá ter obtido para início de OBRA o termo de “LIBERADO PARA
EXECUÇÃO”, de seus projetos de Arquitetura, Estrutura junto à
Administradora/Fiscalizadora, e terá o prazo máximo de 10 (dez) dias corridos para
apresentação dos demais projetos.

A não observância deste item poderá ocasionar sanções ao LOCATÁRIO.

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Revisão 1.0
xx/Setl/2013
Validação:
O termo de “LIBERADO PARA EXECUÇÃO”, fornecido pela FISCALIZADORA, não garante a
aprovação dos projetos junto aos Órgãos Públicos do Município do Rio de Janeiro, e vice-versa.

Para retirar junto a FISCALIZADORA “Autorização para o início de Obra”, o LOCATÁRIO


deverá entregar:
 os dados (nome, endereço e telefone) da pessoa responsável pela loja que manterá o
relacionamento com a ADMINISTARDORA/FISCALIZADORA;
 os dados (nome, CREA, endereço e telefone) do(s) Responsável(eis) Técnico(s) pela Execução
da Obra – (RPO), legalmente habilitado(s).

O locatário deverá fornecer a FISCALIZADORA uma listagem com todos os nomes de seus
funcionários, contratados e empreiteiros, a fim de serem fornecidos crachás de identificação
(quantidade a ser liberada pela ADMINISTRAÇÃO). Aquele funcionário que não estiver usando
crachá poderá ser retirado da obra.

Os LOCATÁRIOS deverão manter no interior da loja/sala extintor(es) de incêndio exigidos pela


FISCALIZADORA.

Os LOCATÁRIOS deverão manter no interior das lojas/salas, durante toda a execução das obras,
cópias das licenças, documentos, e projetos liberados para a execução pela FISCALIZADORA, sob
pena de ter suas obras paralisadas.

9C - RESPONSABILIDADES

Cada LOCATÁRIO é o único responsável pela execução das obras e instalações de sua
LOJA/SALA.

Todas as obras concernentes à implantação das lojas/salas, tais como: decoração, fachada, elementos
de vedação, instalações elétricas, hidro-sanitárias, de ar condicionado e quaisquer outras, úteis ou
necessárias ao seu funcionamento, serão executadas a expensas dos LOCATÁRIOS, e sob inteira
responsabilidade dos mesmos, tudo em conformidade com os projetos específicos, previamente
liberados para execução pela FISCALIZADORA aprovados nos órgãos competentes do Município
do Rio de Janeiro.

O LOCATÁRIO é responsável pelas despesas relativas ao período das obras, bem como por
quaisquer fornecimentos e/ou serviços feitos pela ADMINISTRADORA, previstos ou não nesta
PASTA TÉCNICA.

Posterior à inauguração da loja/sala, serão apresentadas as despesas relativas ao período de execução


das obras junto à ADMINISTRADORA, com pagamento a ser efetuado no prazo de 5 (cinco) dias
após a data da apresentação.

Os LOCATÁRIOS são responsáveis por quaisquer danos causados por seus empregados e
contratados, bem como por qualquer transgressão a determinações legais, assumindo integral
responsabilidade por eventuais infrações.

Os LOCATÁRIOS obrigam-se a reembolsar ao EMPREENDEDOR por qualquer dano causado às


partes comuns e terceiros.

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Revisão 1.0
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Validação:
Caberá ao LOCATÁRIO a obtenção do “Alvará de Localização” de sua LOJA/SALA, bem como
anterior aprovação do projeto na Prefeitura e o “HABITE – SE” individual da loja no Município do
Rio de Janeiro.

É responsabilidade única do LOCATÁRIO o pagamento de todos os impostos, taxas e


emolumentos, inclusive multas relativas à sua obra, taxas de ligação das concessionárias, como
também as taxas referentes à aprovação dos projetos junto aos órgãos competentes no Município do
Rio de Janeiro.

É também responsabilidade do LOCATÁRIO recolher os encargos sociais e trabalhistas de mão de


obra que vier a contratar no Município do Rio de Janeiro, bem como enviar mensalmente à
ADMINISTRADORA cópia autenticada das guias quitadas até 30 (trinta) dias após sua
inauguração, o que, caso não aconteça, implicará em sanções punitivas a loja. Esse controle se dará
pela ADMINISTRAÇÃO.

O LOCATÁRIO é responsável por seus prepostos e empregados devendo retirar qualquer indivíduo
considerado inconveniente pela ADMINISTRADORA/FISCALIZADORA no prazo de 24 horas
após receber a notificação por escrito, sob pena de ter proibida a entrada dos demais funcionários ao
referida loja/sala.

O LOCATÁRIO deverá fornecer à fiscalização, uma relação de funcionários, empreiteiros,


subempreiteiros para controle interno, bem como uma relação de ferramentas, equipamentos e
andaimes pertencentes à obra da loja/sala, tanto na entrada como na retirada destes, deverá ser
apresentado documento comprobatório. Esse controle deverá ser feito, pela segurança que estará
orientada a ser rígida com esse procedimento a fim de evitar problemas ou prejuízos tanto para o
LOCATÁRIO quanto para a ADMINISTRADORA/FISCALIZADORA.

Todos os materiais aplicados na instalação dos lojistas deverão estar absolutamente de acordo com
as especificações aprovadas pela FISCALIZADORA. Qualquer material rejeitado pela fiscalização
deverá ser retirado do canteiro em até 24 horas após o recebimento da notificação por escrito, sob
pena de embargo da respectiva obra.

Os LOCATÁRIOS serão os únicos responsáveis por qualquer irregularidade que por ventura
venha a ocorrer na emissão de notas fiscais que acompanharem os materiais destinados as
obras das lojas/salas.

9D - FISCALIZAÇÃO

A FISCALIZADORA manterá uma equipe de profissionais de Arquitetura e Engenharia,


devidamente identificados, para fiscalizar a execução das obras das lojas/salas.

Essa equipe cuidará para que sejam cumpridos os projetos liberados para execução, pelos
LOCATÁRIOS, seus empregados, contratados, empreiteiros e subempreiteiros, objetivando
preservar os resultados pretendidos pelo EMPREENDEDOR quanto à qualidade e segurança do
prédio.

Qualquer membro credenciado do EMPREENDEDOR / ADMINISTRADORA /


FISCALIZADORA terá livre acesso a qualquer LOJA/SALA em obras, a qualquer tempo, para

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Validação:
verificar o andamento e a qualidade dos serviços, a fiel execução dos projetos e a qualidade dos
materiais empregados.

A ADMINISTRADORA/FISCALIZADORA poderá suspender qualquer trabalho no qual se


evidencie risco de acidentes, não cumprimento dos projetos liberados para execução, não
atendimento às posturas municipais, ou especificações em desacordo com as normas e instruções
desta PASTA TÉCNICA. Nestes casos as obras serão paralisadas, até a normalização dos itens
acima descritos.

A fiscalização do EMPREENDEDOR / ADMINISTRADORA / FISCALIZADORA não exclui a


responsabilidade dos LOCATÁRIOS pelo uso de materiais ou técnicas inadequadas na execução de
suas obras, não implicando em qualquer responsabilidade do EMPREENDEDOR quanto à
qualidade dos serviços e obras.

A falta de objeção, por parte do EMPREENDEDOR / ADMINISTRADORA /


FISCALIZADORA a qualquer alteração feita, não significa aprovação desta, podendo ser exigida
sua retificação a qualquer tempo.

É facultado ao EMPREENDEDOR / ADMINISTRADORA / FISCALIZADORA exigir a


substituição de prepostos, empreiteiros ou empregados do LOCATÁRIO, que considerar
tecnicamente inadequado ou incompatível com as normas estabelecidas nessa PASTA TÉCNICA,
sem que esta substituição implique em qualquer responsabilidade do LOCADOR no que diz
respeito ao custo e o prazo de execução das obras da loja/sala.

A suspensão dos trabalhos não exime os LOCATÁRIOS das obrigações e penalidades, previstas em
contrato, referentes a prazos e multas.

9E - DISPOSIÇÕES BÁSICAS PARA A EXECUÇÃO DA OBRA

Recomendamos que o “Responsável Técnico pela Execução das Obras” tome conhecimento
pleno desta PASTA TÉCNICA, mantendo-a como permanente guia de consulta e orientação.

As paredes divisórias entre as lojas/salas têm função apenas de vedação, não podendo ser usadas
como suporte para qualquer tipo de fixação. Deverá haver previsão de estrutura auxiliar quando for o
caso, principalmente na fachada.
O emboço de revestimento das paredes das lojas deverá ser executado com massa pronta, tipo
Qualimassa ou em gesso.

Não poderão ser embutidos nas paredes, de forma alguma tubulações, caixas de passagem ou
qualquer outro elemento.

Será admitido o uso de abraçadeiras e buchas de nylon S8 para fixação de eletrodutos, caixas de
passagem, tubos de hidráulica e outros elementos das instalações prediais.

Não será permitido o uso de eletroduto flexível corrugado de PVC.

Nas lojas/salas com piso elevado não será permitido o enchimento com entulho ou qualquer outro
material orgânico que possa se decompor.

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Validação:
Não será permitido soldar ou fixar qualquer elemento no roda-teto, roda-piso e divisores de
lojas.

O LOCATÁRIO deverá solicitar que suas instalações de água, esgoto e outras mencionadas nesta
PASTA TÉCNICA sejam devidamente testadas.

Os testes serão efetuados pelo LOCATÁRIO, na presença da FISCALIZADORA, na conclusão


destes serviços, durante a execução das obras, mediante requerimento por escrito do LOCATÁRIO.

 Tubulações de cobre gelada do ar condicionado: será testada antes do isolamento com uma
pressão de 1,5 a pressão de trabalho, por um período de 24 horas;
Tubulações de Gás: serão testadas com uma pressão de 1Kg/cm2, por um período de 24 horas;
 Tubulação de água fria/quente : serão testadas hidraulicamente, antes de ligadas a rede geral,
com uma pressão de 6 Kg/cm², por um período de 24 horas;
 Rede de esgoto: manter a rede com carga estática de água durante 24 horas;
Os materiais e equipamentos utilizados na obra deverão ser novos, comprovadamente de 1ª
qualidade, obedecendo às especificações dos projetos e da ABNT.

9F - CANTEIRO DE OBRAS

O canteiro de obra será no interior de cada loja/sala será seu espaço físico e a área delimitada para
instalação de condensador de ar e exaustão, na área técnica sobre o telhado, conforme planta anexa.

Não será permitido o uso da área externa como área de trabalho, depósito de materiais e
equipamentos ou local para despejo de lixo e entulho.

As instruções para recebimento e transporte de materiais bem como a retirada de entulho e lixo, são
motivo de normas específicas apresentadas na seção MATERIAIS e EQUIPAMENTOS (Entrada,
Saída e Entulho) dessa PASTA TÉCNICA.

Qualquer material encontrado nas partes comuns será considerado abandonado e sujeito a remoção.

Não será permitido acúmulo de material de LOCATÁRIO na área das docas de serviço.

Sempre que, a critério exclusivo da FISCALIZADORA for julgado indispensável manipular algum
material fora do espaço da loja/sala, o mesmo designará local e horário para o serviço.
Ferramentas, Equipamentos, e quaisquer materiais utilizados por cada LOCATÁRIO, deverão ser
mantidos dentro do próprio local da loja/sala, sendo a respectiva guarda de sua exclusiva
responsabilidade.

A área da loja/sala funcionará como canteiro e vestiário de seus empregados, não se admitindo, no
seu interior, qualquer espécie de alojamento ou dormitório. O banheiro para uso dos empregados
será disponibilizado pela OBRA.

Não será permitido em nenhuma hipótese, cozinhar ou esquentar comida no interior das lojas/salas e
áreas comuns do empreendimento.

Será motivo de expresso conhecimento e autorização por FISCALIZADORA :

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Revisão 1.0
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Validação:
 transporte e depósito de equipamentos ou materiais que ultrapassem a carga útil ou acidental
de 300 Kg/m²;
 uso de equipamentos que provoquem vibrações prejudiciais à estrutura e instalação do
prédio, ou provoquem danos aos LOCATÁRIOS vizinhos.
 A utilização de maquinário que venha a ultrapassar a capacidade das cargas elétricas
previstas (Trifásico 15 AMP – 380V / 60Hz).

9G –TAPUMES RETIRAR ITEM TODO.

O tapume será construído pelo EMPREENDEDOR, no alinhamento do mall, com porta, tranca e
visor. O LOCATÁRIO deverá solicitar sua montagem.

No tapume deverão constar as seguintes informações básicas:


 Número da loja/sala;
 Nome fantasia do LOCATÁRIO;
 Razão Social;
 Nome, CREA, Endereço e Telefone do(s) Responsável(eis) Técnico(s) legalmente habilitado(s)
pela execução da obra (RPO’s);
 Nome da empresa responsável pela execução da obra.

Será de total responsabilidade do LOCATÁRIO o deslocamento (desmontagem e montagem) de


tapumes, para permitir trabalhos eventuais do EMPREENDIMENTO.

9G – TRÂNSITO DE MATERIAIS e EQUIPAMENTO (Entrada e Saída)

A entrada de material e equipamento para os locais dos serviços dar-se-á pelas portarias a serem
definidas pela FISCALIZADORA e que serão indicadas na ocasião de entrega da loja/sala para
execução das obras.

O controle de entrada e circulação dos materiais e equipamentos será realizado pela


FISCALIZADORA, e obedecerá aos seguintes critérios abaixo:

As notas fiscais de quaisquer mercadorias destinadas as lojas/salas deverão conter, no mínimo, as


informações abaixo assinaladas, não cabendo a FISCALIZADORA / ADMINISTRADORA /
EMPREENDEDOR qualquer responsabilidade por erro na emissão da nota fiscal:

 Razão social, Endereço, CNPJ, Inscrição Municipal, Local de entrega;


 Relação dos materiais, com descrição, unidade e quantidade;
 Nome fantasia da loja/sala;
 Número da loja/sala.

Os equipamentos utilizados pelo pessoal de obras deverão vir acompanhados de Notas de Simples
Remessa ou, na falta dessa, relacionados quanto ao tipo, quantidade e nº de série, em papel timbrado
da Empresa (em duas vias) com a assinatura do responsável, indicando o número e o Nome Fantasia
da LOJA/SALA.

Não será permitida a entrega de qualquer material cuja nota fiscal tenha sido emitida em nome do
FISCALIZADORA/ADMINISTRADORA/EMPREENDEDOR.
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Validação:

O LOCATÁRIO será o único responsável pelo recebimento, transporte e guarda dos materiais e
equipamentos chegados, não sendo permitida a descarga sem a presença do seu preposto ou
responsável devidamente autorizado.

Os funcionários da FISCALIZADORA/ADMINISTRADORA estão proibidos de receber e


transportar qualquer material ou equipamento destinado das lojas/salas, bem como prestar serviços
particulares de qualquer natureza às mesmas.

O trabalho de carga e descarga de materiais e equipamentos das obras das lojas/salas, bem como seu
transporte dentro do prédio, deverão ser feitos rigorosamente dentro dos horários e locais
previamente determinados pelo FISCALIZADORA/ADMINISTRADORA a serem indicados na
ocasião da liberação da loja/sala.

Os veículos de entregas deverão permanecer no local indicado pela FISCALIZADORA durante o


período estritamente necessário para as descargas, não se permitindo o seu estacionamento.

Não serão permitidos a entrada no home e o transporte de materiais soltos ou a granel, tais como:
areia, pedra, saibro, terra de emboço, gesso e outros devendo os mesmos estar adequadamente
ensacados.

Todos os materiais, máquinas e equipamentos que não possam ser conduzidos manualmente deverão
ser transportados em carrinhos adequados, não se admitindo em hipótese nenhuma, arrasto sobre o
piso nas áreas comuns.

Quaisquer danos causados às partes comuns do EMPREENDIMENTO, no transportes de materiais


e equipamentos, serão corrigidos pelo FISCALIZADORA / ADMINISTRADORA /
EMPREENDEDOR e seu custo será repassado ao LOCATÁRIO.

O recolhimento de entulho, sucata de obra e lixo, sempre ensacados, das lojas/salas assim como sua
retirada será de responsabilidade exclusiva dos lojistas não se permitindo descarga em qualquer parte
da obra.

O horário de saída de entulho da loja/sala deverá ser previamente acordado com o responsável
designado pela FISCALIZADORA.

9I- SEGURANÇA DO TRABALHO

Para evitarmos acidentes de Trabalho na construção das lojas/salas, todos os LOCATÁRIOS


deverão cumprir e fazer cumprir, através de seus prepostos, empreiteiros e operários, todas as
normas, leis, portarias e regulamentos, relativos à Segurança e medicina do Trabalho, conforme
legislação disposta na CLT.

É obrigação de todos os LOCATÁRIOS fornecer todos os Equipamentos de Proteção Individual –


EPI, necessários à construção das lojas/salas, conforme relação abaixo:

 Capacete;
 Óculos de Segurança;
 Protetor auricular e/ou Abafador de ruído;

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Validação:
 Máscara contra poeiras;
 Luvas de raspa de couro e de látex;
 Botinas de couro;
 Botas de borracha;
 Cintos de segurança.

Esse fornecimento de EPI será de uso obrigatório para os funcionários, empreiteiros, operários,
visitantes que trabalhem ou circulem na obra do LOCATÁRIO, cabendo-lhe a responsabilidade do
uso desses equipamentos de Segurança.

Será obrigatório a colocação e manutenção dos extintores de incêndio de CO² e AP (mínimo 1 de


cada), em local visível e de fácil acesso, nas quantidades e tipos de acordo com a exigência da Lei.

Comunicamos a todos os LOCATÁRIOS e responsáveis pela utilização de ferramentas do tipo:


SERRAS MANUAIS, SOLDAS, MAÇARICOS, PISTOLAS PARA FIXAÇÃO DE PINOS A
PÓLVORA e outros equipamentos, que o seu manuseio seja feito somente por profissionais
devidamente habilitados para, dessa forma, tentarmos evitar futuros acidentes.

Fica terminantemente proibido, o uso de “ESTUFAS” e “FOGAREIROS” no interior das lojas/salas.

Alertamos a todos dos LOCATÁRIOS, para o grande risco de incêndio durante a obra de
instalações das lojas/salas, causadas por negligência e imprudência, tais como sobrecarga nos
circuitos elétricos, curto-circuito em material combustível, vapores de cola, faíscas de lixamento,
maçaricos, pontas de cigarros e outros.

É proibido aos empreiteiros e funcionários das lojas, circularem na obra descalços, usando tamancos,
chinelos, sandálias ou seminus, sendo vetado também à entrada ou execução de qualquer pessoa,
nessas condições.

Ocorrendo um acidente de trabalho, é dever do LOCATÁRIO, informar imediatamente o ocorrido,


a FISCALIZADORA, sendo que as providências cabíveis correrão por conta do LOCATÁRIO
RESPONSÁVEL.

Os LOCATÁRIOS deverão cumprir as leis e portarias ministeriais, que regulam a Segurança e


Medicina do Trabalho.

Todos os avisos e informações de perigo, de segurança, arrumação e limpeza, deverão ser


obrigatoriamente acatadas pelos LOCATÁRIOS, sob pena de punição da loja/sala.

Deverá ser exercida pelos LOCATÓRIOS a mais rigorosa observação do cumprimento de


todos esses itens citados, fiscalizando todas as normas de Segurança, visto que os mesmos serão
responsáveis pelos sinistros que venham ocorrer em suas lojas ou no canteiro, relacionados
com seus funcionários e empreiteiros.

Sempre que necessário o FISCALIZADORA determinará NORMAS DE SEGURANÇA mais


extensivas, que deverão ser acatadas e respeitadas imediatamente pelos LOCATÁRIOS.

9J – LIBERAÇÃO DA LOJA/SALA PARA INAUGURAÇÃO

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Validação:
Quando da inauguração, o LOCATÁRIO, deverá solicitar à FISCALIZADORA, a vistoria final
das obras de sua LOJA/SALA.

A vistoria somente será realizada com a conclusão de todos os serviços, equipamentos instalados,
taxas pagas e os testes previstos para as instalações prediais efetuados e aprovados.

9L - CONSIDERAÇÕES FINAIS

A PASTA TÉCNICA e seu conjunto de instruções como apresentados, tem como objetivo orientar
e esclarecer a execução dos projetos e obras para as lojas, sem, contudo, esgotar a matéria, podendo
a qualquer tempo ser completada e/ou modificada.

Prevalecerão, em relação a estas instruções, aquelas que, eventualmente, constarem de forma


diversas dos Contratos específicos com os respectivos LOCATÁRIOS.

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